Semiologia respiration final
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Propedêutica das Doenças Pulmonares
Dra Madhumati Varma
Internista
HCN
Sistema Respiratória
Anatomia Torax Anterior
Anatomia Torax posterior
Topografia pulmão
Propedêutica das Doenças Pulmonares
AVALIAÇÃO CLÍNICA- História Clínica (Anamnese)- Exame Físico
EXAMES COMPLEMENTARES- Laboratório Clínico
- Imagem- Provas de Função
Pulmonar - Estudos Endoscópicos - Patologia Pulmonar
Avaliação
AnamneseExame físico
Inspeção (estática e dinâmica)Palpação Percussão Ausculta
Anamnese
Verifique o prontuário e prepare materiais antes da entrevista
Estabeleça contato visual imediatoAjuste o tempo e conteúdo da entrevista
às necessidades do pcteEvite perguntas direcionadasEncerre a entrevista perguntando se há
algo que o pcte queira discutir ou acrescentar
Anamnese
Identificação Idade
Crianças: asma, sd. membr. hialina, fibrose cística
Adultos: DPOC, carcinoma brônquico: pico dos 40-60 anos
SexoDPOC, CA atinge + homens → tabagismo
Raça Negros: Sarcoidose, tbBrancos: Colagenose
Anamnese
QP Palavras do paciente Identificar os sintomas pulmonares TEMPO DE DOENÇA
- Aguda (< 3 semanas) - Subaguda (3 semanas a 3 meses) - Crônica (> 3 meses)
HDA Curta, clara e concisa Estabelecer padrão cronológico
Avaliação ClínicaHistória Clínica (Anamnese)
REVISÃO DE SISTEMAS- Cefaléia- Sintomas nasais- Sintomas esofágicos- Sintomas cardiológicos- Sintomas de aspiração pulmonar- Edema
Avaliação ClínicaHistória Clínica (Anamnese)
HISTÓRIA PREGRESSA- Doenças pulmonares prévias- Doenças pulmonares na infância- Doenças das vias aéreas
superiores - Doenças gastrintestinais- Doenças
cardiovasculares - Colagenoses - Doenças neurológicas
Avaliação ClínicaHistória Clínica (Anamnese)
HISTÓRIA MEDICAMENTOSA- Cardiologia:
Beta-bloqueadoresInibidores da ECAAmiodarona
- Urologia:Nitrofurantoína
- Oncologia:Quimioterapia e Radioterapia- Neurologia:
Carbamazepina
Anamnese
ProcedênciaÁreas endêmicas
Profissão SilicoseAntecedentes familiares asma, rinite alérgica, fibrose cística
História EpidemiológicaVisita a cavernas, regiões endêmica, limpeza
de fossas, pós enchente
Anamnese
Antecedentes pessoaisAgressões pulmonares prévias:
sarampo / coqueluche / tb = bronquiectasiasPassado alérgico: rinite / asma Uso de drogas imunosupressoras: Corticóide = infecções por ag. Oportunistas
Hábitos vida tabagismo = asma / DPOC / carcinoma
brônquicoAlcoolismo = Pn. aspirativa
Sintomas pulmonares comuns
DispnéiaDor torácicaTosseExpectoraçãoHemoptiseTiragemCianose
Dispnéia
Aumento do estímulo respiratórioHipoxemia, acidose, febre, exercício,
ansiedade
Aumento do trabalho respiratório↓ calibre das vias aéreas: asma,
secreção
Alterações na complacência:
pneumonia, edema pulmonar,
deformidades torácicas
Dor torácica
PleuríticaLocaliza-se lateral ou posteriormentePiora na inspiração profundaDoenças pulmonares
Não pleuríticaRegião medial do tórax, com irradiação para
ombro ou dorso Independe dos movimentos respiratóriosAngina ou refluxo gastroesofágico
Tosse
Fases:Neural
Receptores quím. térm. mec.→ aferências ao centro bulbar → eferências à mm. resp. e glote
Inspiratória↑ volumes pulmonares
CompressivaFechamento da glote
Explosiva Abertura da glote, alto fluxo turbulento
expiratório
Tosse
Características: Eficaz ou ineficaz
Seca, irritativa ou úmida
Produtiva ou improdutiva
Aguda ou crônica
Noturna
Expectoração
Deve-se avaliar:QuantidadeAspecto da secreção
PurulentoMucóide
ViscosidadeFluídicaViscosa
Cor e odor
Hemoptise
Estrias de sangue na secreçãoMaciçaNão maciça
Sugere:Embolia pulmonarCoagulopatiaCATB
Tiragem
Depressão dos espaços intercostais,regiões supra esternal e supra claviculares na fase inspiratória
Indica dificuldade na expansão pulmonar
Obstrução brônquica ou traqueal, edema, fibrose pulmonar.
Cornagem
Ou estridor
Respiração ruidosa, audível a certa distância
Obstrução das vias aéreas superiores, traquéia ou laringe
Cianose
Ocorre quando há acima de 5g/dl de hemoglobina reduzida no sangue arterial
Cianose centralSangue arterial com pouca
oxihemoglobinaMucosa bucal
Cianose periféricaMá perfusão periféricaExtremidade digital
SINTOMAS CONSTITUCIONAIS- Febre- Emagrecimento (apetite)
Exame físico
Inspeção Estática Dinâmica
Palpação Percussão Ausculta pulmonar
Avaliação ClínicaExame Físico
DADOS VITAIS- Pulso e frequência cardíaca- Pressão arterial- Temperatura- Frequência respiratória- Oximetria de pulso- Pico de fluxo expiratório
Avaliação ClínicaExame Físico
DADOS GERAIS- Padrão respiratório
Taquipnéia polipneicaTaquipnéia hiperpneica
BradipnéiaApnéiaIrregular
- Tempo expiratório prolongado- Cianose central e periférica- Nível de consciência (agitação a
coma) - Nutrição (IMC)
Avaliação ClínicaExame Físico
EXAME GERAL- Hipocratismo digital- Baqueteamento digital- Linfonodomegalia cervical- Hiperfonese de P2- Estado congestivo- Sinais de atopia
Pele – Dupla prega palpebral Rinoscopia – Prega nasal
Inspeção torácica
Estática: Presença deformidades, assimetria, alterações
osteo mio articulares Abaulamento da caixa torácica ,Uso de
musculatura acessória ,Tiragem, Respiração paradoxal,Lesões cutâneas
Pele e suas alterações Cicatrizes: toracotomia, drenagem torácica,
mastectomia Presença de edema Atrofias musculares
Inspeção estática
Forma do tórax:Tonel Carinado, em quilha ou peito de
pomboEscavado ou de sapateiroCônico ou em sinoCifoescoliótico
Tipos de tórax
Normal, tonel, cifótico, escavado, carinado
Tipos de tórax
Inspeção torácica
Dinâmica
Expansibilidade torácicaSimétrica
Ritmo regular
Relação ins:ex de 1:2
Volume corrente
Utilização da musculatura acessória
Inspeção torácica
Padrões respiratórios:
Apical, costal, misto, diafragmático
Respiração paradoxal Insuf. ventilatória, fadiga/paralisia diafragma
Respiração de Cheyne StokesLesão SNC ou dçs metabólicas
Respiração de Biot
Respiração apnêustica ou Kussmaul
Inspeção torácica
Freqüência respiratória
Freqüência normal: 16 a 20 ipm
Bradipnéia: menos de 10 ipm
Taquipnéia: mais de 20 ipm
Apnéia: parada da respiração
Tórax (limites)
FACE ANTERIOR Linhas: 1. Linha Clavicular 2. Linha que passa na terceira costela 3. Linha que passa na sexta costela 4. Rebordo costal 5. Linha medioesternal Regiões: 1. Supraclavicular 2. Infraclavicular 3. Mamária 4. Hipocôndrio
Tórax (posterior)
Linhas: 1. Escapuloespinhal 2. Infraescapular 3. 12° costela 4. Bordo interno da escápula 5. Linha vertebral Regiões: 1. Supraescapular 2. Escapular 3. Interescapulovertebral 4. Infraescapular ou Bases
Tórax (lateral)
Linhas: 1. axilar anterior 2. axilar posterior 3. 6° costela 4, Rebordo costalRegiões: 1. axilar superior 2. axilar inferior
Exame físico tórax
Inspeção do tórax – divisão anatômica:Tórax anterior – duas linhas verticais (linha
esternal/hemiclaviculares).Duas linhas horizontais (junção manúbrio
esternal/ inicio apêndice xifóide – sexta articulação condroesternal.
Região axilar – três linhas verticais (anterior, média, posterior – respeitando as pregas axilares anterior/posterior.
Exame físico tóraxTórax anterior
(6 regiões)
6.Esternal1. Supra esternal2. Infra clavicular3. Hemiclavicular4. Mamária5. Inframamária Tórax Lateral
(2 regiões)
8.Axilar 7. Infraaxilar
Tórax posterior(4 regiões)
12.Supra escapular9. Escapular10. Interescalpulovertebral11. Infraescapular
Exame Físico: Palpação
Verificar partes moles e arcabouço ósseo
Pontos dolorosos
Arcos costais
Força da musculatura respiratória
Incursão diafragmática
Expansibilidade torácica
Palpação do tórax
Exames das partes moles cervicotorácica, presença de contraturas (mm. Esternocleidomastoídeo/escaleno) atrofias mm., enfisema subcutâneo, flutuação e gânglios.
Sensibilidade torácica (pesquisa fratura costela) pesquisar se a dor é palpatória ou não.
Elasticidade torácica – uma das mãos nas costas e outra na face anterior tórax, procurando aproximar as duas e observar a resistência.
Palpação do tórax
Expansão torácica: expansibilidade lobo superior, médio e inferior.
Frêmitos:Frêmito tóraco vocal (aumentado Sd.
condensação/cavidades).Frêmito brônquico (secreções brônquicos).Frêmito pleural (atrito pleural).
Frêmito toracovocal - FTV
Sencação da voz
Solicitar que pcte diga 33
Fundamento: som se transmite melhor
no sólido do que no arParênquima consolidado = FTV ↑
DPOC = FTV ↓
FTV > Htx D e bases pulmonares
Frêmitos anterior
Frêmitos posterior
Expansibilidade torácica
Expansibilidade torácica
Percussão
Aplicação da técnica. A mão que mão que percute deve ser a percute deve ser a
mais hábil, mais hábil, realizando o realizando o
movimento de movimento de flexo-extensão do flexo-extensão do
punhopunho
Percussão
Percussão
Percussão Tórax
Claro MaciçoHipersonoro
Percussão
O som altera-se de acordo com a relação
entre a quantidade de ar e tecido
Excesso de ar: som timpânico: ressoante
e de maior duração
DPOC, pneumotórax
Pouco ar: som maciço: curto e seco
Pneumonia, atelectasia, derrame pleural
Incursão diafragmática
Ausculta pulmonar
Localização dos pulmões com relação à caixa torácica
Ausculta pulmonar
Aquele que se inicia na ausculta do aparelho respiratório deve, necessariamente, se submeter a um treinamento exaustivo, ouvindo inúmeras vezes um pulmão normal.
sons pulmonares normais: murmúrio vesicular ruído laringotraqueal (sopro glótico).
Ruídos adventícios (origem na árvore brônquica alveolares ou espaço pleural).
Ausculta Pulmonar
Ruídos fisiológicos:
Murmúrio vesicular
Ruído traqueal
Ruídos adventícios:
ContínuosRonco, sibilo, estridor
DescontínuosEstertores crepitantes e bolhosos
Ruídos fisiológicos
Murmúrio vesicular (MV)Passagem do ar pelas vias pulmonares
periféricas
Predominam na inspiração
MV ↓ : ventilação pulmonar ↓ ou barreira à transmissão do som (derrame pleural)
Ruído traquealPassagem do ar pelas vias aéreas
superiores
Ronco
Som grave
Predomínio na inspiração
Presença de muco nas vias aéreas de
grosso calibre
Sibilo
Som agudo, semelhante ao assobio ou chiado
Predomínio na expiração, mas pode ocorrer na inspiração
Obstrução das vias aéreas distais (pequeno calibre)Ex: Asma
Estridor
Ou cornagem
Som de grande intensidade
Audível sem auxílio do estetoscópio
Obstrução das vias aéreas superiores
Ex: edema de glote
Estertores Crepitantes
Som semelhante ao atrito de uma
mecha de cabelo
Audível no final da inspiração
Produzido pela reabertura súbita e
sucessiva das pequenas vias aéreas
Sugere presença de exsudato e
transudato intra alveolar
Estertores bolhosos
Som semelhante ao de bolhas
estourando
Audíveis na inspiração
Presença de secreção na luz
brônquica
Atrito Pleural
Som decorrente do atrito entre as
duas pleuras
Semelhante a um rangido
Audível na ins e na expiração
Ocorre em inflamações, traumas e
neoplasias de pleura
Ausculta pulmonar anterior
Ausculta pulmonar posterior
Ausculta pulmonar
Exames ComplementaresLaboratório Clínico
HEMOGRAMAInfecçãoAtopia (eosinofilia)Anemia
ATIVIDADE INFLAMATÓRIAVHSPCRα-1-glicoproteína
Marcadores reumatológicos (FR e FAN) ATOPIA
IgE total Eosinófilos no escarro / secreção nasal
Exames ComplementaresLaboratório Clínico
Bacteriologia (Gram – Ziehl – Fungos) Cultura (Aeróbio – Anaeróbio – BAAR –
Fungos) Material
- Escarro- Lavado bronco-alveolar- Líquido pleural- Punção percutânea transtorácica
Aspergilosis
Exames ComplementaresImagem
Radiografia simples de tórax- Póstero-anterior- Perfil- Apicograma- Decúbito lateral (raios
horizontais)Tomografia computadorizada de tóraxUltrassom de tórax
- Doenças da parede torácica
Exames ComplementaresProvas de Função Pulmonar
EspirometriaGasometria arterialOutros
- Volumes pulmonares- Difusão pulmonar- Teste de caminhada de 6 minutos- Testes de broncoprovocação
- Pressões respiratórias máximas - Ergoespirometria
Exames ComplementaresEstudos Endoscópicos
Nasofaringolaringoscopia- Doença de via aérea superior- Gotejamento nasal posterior- Laringite posterior (RGE)
Fibrobroncoscopia- Diagnóstico(direto – LBA –
Biópsia)- Tratamento (aspiração – hemoptise)
Mediastinoscopia
Exames ComplementaresPatologia Pulmonar
Punção-biópsia pleural- Citologia oncótica- Biópsia pleural (agulha de Cope)
Fibrobroncoscopia- Lavado bronco-alveolar- Biópsia brônquica- Biópsia transbrônquica
Mediastinoscopia Vídeo-toracoscopia Biópsia cirúrgica a céu aberto
SÍNDROMES PULMONARES
E PLEURAIS
SÍNDROMES PULMONARES
SÍNDROME DE CONDENSAÇÃOSÍNDROME CAVITÁRIASÍNDROME ATELECTÁSICA
SÍNDROMES PLEURAIS
SÍNDROME DE DERRAME PLEURALSÍNDROME DE PNEUMOTÓRAXSÍNDROME DE PAQUIPLEURIS
CONDENSAÇÃO
INSPEÇÃO ESTÁTICA– SEM ABAULAMENTOS OU RETRAÇÕES
INSPEÇÃO DINÂMICA – DIMINUIÇÃO DA ESPANSÃO
PALPAÇÃO- DIMINUIÇÃO DA EXPANSIBILIDADE FTV – AUMENTADO PERCUSSÃO- MACICEZ OU SUBMACICEZ AUSCULTA- ESTERTORES CREPITANTES E/OU
SUB. BRONCOFONIA AUMENTADA, PECTORILÓQUIA
E SOPRO TUBÁRICO
CAVIDADE
INSPEÇÃO ESTÁTICA – SEM ABAULAMENTOS OU RETRAÇÕES
INSPEÇÃO DINÂMICA – DIMINUIÇÃO DA EXPANSÃO
PALPAÇÃO – DIMINUIÇÃO DA EXPANSIBILIDADE FTV - AUMENTADO PERCUSSÃO – TIMPANISMO OU SUBMACICEZ AUSCULTA – ESTERTORES CREPITANTES OU
SUB. SOPRO CAVERNOSO OU ANFÓRICO E PECTORILÓQUIA
ATELECTASIA
INSPEÇÃO ESTÁTICA - RETRAÇÃO INSPEÇÃO DINÂMICA – DIMINUIÇÃO DA
EXPANSÃO E TIRAGEM PALPAÇÃO – EXPANSIBILIDADE
DIMINUIDA OU ABOLID, FTV – ABOLIDO PERCUSSÃO – MACICEZ ( NAS
CRÔNICAS ) SUBMACICEZ ( NAS
AGUDAS ) AUSCULTA- MV ABOLIDO, BRONCOFONIA
DIMINUIDA
DERRAME PLEURAL
INSPEÇÃO ESTÁTICA–ABAULAMENTO INSPEÇÃO DINÂMICA – DIMINUIÇÃO DA
EXPANSIBILIDADE E SINAL DE LEMOS TORRES PALPAÇÃO – DIMINUIÇÃO DA EXPANSIBILIDADE FTV – ABOLIDO PERCUSSÃO – MACICEZ , ESCODISMO E SINAL
DE SIGNORELLI AUSCULTA – MV ABOLIDO, SOPRO PLEURÍTICO ESTUDO DA VOZ - EGOFONIA
PNEUMOTÓRAX
INSPEÇÃO ESTÁTICA - ABAULAMENTO INSPEÇÃO DINÂMICA – DIMINUIÇÃO DA
EXPANSÃO PALPAÇÃO – DIMINUIÇÃO DA EXPANSIBILIDADE FTV – ABOLIDO PERCUSSÃO – TIMPANISMO SUBMACICEZ NOS
HIPERTENSIVOS AUSCULTA – MV ABOLIDO ÀS VEZES SOPRO ANFÓRICO
PAQUIPLEURIS
INSPEÇÃO ESTÁTICA– RETRAÇÃO INSPEÇÃO DINÂMICA – DIMINUIÇÃO DA
EXPANSÃO PALPAÇÃO – DIMINUIÇÃO DA
EXPANSIBILIDADE E FTV = DIMINUIDO PERCUSSÃO – MACICEZ OU SUBMACICEZ AUSCULTA – DIMINUIÇÃO OU AUSÊNCIA
DO MV
FRÊMITOS
FRÊMITO CARDÍACOFRÊMITO TÓRACO-VOCALFRÊMITO NAS FÍSTULAR
ARTERIOVENOSASFRÊMITO BRONQUICOFRÊMITO PLEURAL
FIM obrigado