Semiologia I - Aula 3 - Somatoscopia e Somatometria · Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I...

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08/02/2009 1 Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 3 – Somatocopia e Somatometria Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 2 e 3 Somatoscopia A somatoscopia é definida pela visão do que está por fora; Também pode ser denominada de Ectoscopia; Etapas: Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 1. Estado Geral 2. Marcha 3. Pele e mucosas 4. Fácies 5. Fala 6. Peso e Altura 7. Biotipo 8. Atitude 9. Sinais Vitais 10. Movimentos involuntários

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    Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I

    Aula 3 – Somatocopia e Somatometria

    Prof. Ricardo Mattos

    UNIG, 2009.1

    Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 2 e 3

    Somatoscopia

    • A somatoscopia é definida pela visão do que está porfora;

    • Também pode ser denominada de Ectoscopia;

    • Etapas:

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    1. Estado Geral

    2. Marcha

    3. Pele e mucosas

    4. Fácies

    5. Fala

    6. Peso e Altura

    7. Biotipo

    8. Atitude

    9. Sinais Vitais

    10. Movimentos involuntários

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    Estado Geral

    • A impressão geral do estado de saúde do paciente.

    • Levamos em consideração: estado de nutrição, condições de higiene e grau de consciência.

    • É interpretada subjetivamente pelo profissional que leva em consideração sua experiência clínica e classifica o paciente em 3 estados:

    - Bom Estado Geral (BEG) - Regular Estado Geral (REG) - Mau Estado Geral (MEG)

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    Níveis de Consciência

    • Alerta / Lucidez: paciente responde plenamente atodas as solicitações.

    • Letargia: aspecto sonolento, responde as solicitações evolta a dormir.

    • Obnubilação: responde de forma lenta e confusa.Redução no interesse pelo ambiente.

    • Torpor: é acordado somente por estímulos dolorosos.Respostas verbais muitas vezes inexistentes.

    • Coma: sem resposta ou de pequena intensidade aestímulos.

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    Biotipos

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    Longilíneo

    Brevilíneo

    Normolíneo

    Ângulo de CharpyÂngulo formado pela abertura das últimas costelas

    BiopitipoNormolíneo

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    • Ângulo de Charpy igual a 90°;

    • Equilíbrio entre tronco e membros;

    • Desenvolvimento harmônico damusculatura e panículo adiposo;

    • Não se observam tendências mórbidasespeciais.

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    BiopitipoBrevilíneo

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    • Ângulo de Charpy maior que 90°;• Membros curtos;

    • Tórax alargado;

    • Pescoço curto e grosso;

    • Panículo adiposo desenvolvido;

    • Estatura pouco elevada;

    • Predisposição a obesidade,hipertensão arterial, doençasreumáticas e articulares.

    BiopitipoLongilíneo

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    • Ângulo de Charpy menor que 90°;• Predomínio dos membros sobre o

    Tórax ;

    • Tórax afilado e chato;

    • Pescoço longo e delgado;

    • Musculatura e panículo adiposoescassos;

    • Predispostos ao “nervosismo”, doençasdo aparelho digestivo, estados anêmicos.

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    Atitude

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    • Posição adotada pelo doente, seja do ponto de vistaestático (postura) ou dinâmico (marcha)

    Atitude Típica

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    • O paciente assumequalquer posição sem quehaja desconforto

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    Atitude Atípica

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    • Posicionamento que clienteassume, a fim de amenizaro sofrimento produzidopor um determinadoestado ou moléstia,podendo ser consciente ounão.

    Atitude AtípicaAntálgica

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    • Diversas Variações;

    • Colocação das mãos no localonde dói. Ex: Cefaléias, IAM,herniação discal, etc.

    • Decúbito dorsal com perna(s)fletida(s). Ex: Pelviperitonite,apendicite, etc.

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    Atitude AtípicaOrtopneica

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    • Pacientes permanecem reclinados, ou sentados;

    • Sugerem doenças com graveinsuficiência cardíaca Congestiva edo aparelho respiratório (derramespleurais intensos ebroncoespasmos)

    Atitude AtípicaGenupeitoral

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    • Sugerem patologias gastrintestinais, de ordem abdominal(e.g. Abdome Agudo) ou em alguns casos de pericardite.

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    Atitude AtípicaContraturais

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    • Opistótono: Alto grau de contratura, com o corpoassemelhando-se a um arco.

    • Gatilho: atitude assumida nos doentes com irritaçãomeníngea. Contratura dos músculos da nuca, troncoligeiramente arqueado e pernas fletidas.

    Somatometria

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    • A somatometria destina-se amensuração do corpo do paciente;

    • Dentre suas fases estão, a mensuraçãodo:1. Peso;2. Altura;3. Circunferência do Quadril;4. Circunferência da Cintura.

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    SomatometriaBalança Infantil

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    Prato da Balança

    Cursor Maior

    Cursor Menor

    CalibradorTravaAgulha do braçoFiel

    SomatometriaBalança Infantil

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    Calibrador

    Cursor Maior

    Cursor Menor

    PlataformaTravaAgulha do braçoFiel

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    SomatometriaAntropômetros

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    SomatometriaÍndice de Massa Corporal

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    IMC = Peso (Kg) ÷Altura² (m)

    IMC(Adulto)

    Diagnóstico Nutricional

    < 18,5 Kg/m²≥ 18,5 e < 25 Kg/m²≥ 25 e < 30 Kg/m²≥ 30 Kg/m²

    Baixo PesoEutróficoSobrepesoObesidade

    Brasil, 2005

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    SomatometriaCircunferência da Cintura

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    Brasil, 2005

    • Esta técnica destina-se para,juntamente a Circunferência doQuadril, determinar o risco deDoenças Cardiovasculares.

    • O indivíduo deverá estar ereto, comos pés afastados cerca de 25 – 30 cm;

    • Mensurar a menor curvatura entreos arcos costais e o quadril(*Cintura);

    SomatometriaCircunferência do Quadril

    Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael

    Brasil, 2005

    • Nesta avaliação, o indivíduo deveráestar ereto, porém com os pésunidos;

    • Mensurar o maior diâmetro daregião do quadril sem exercercompressão na pele.

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    SomatometriaRelação Cintura-Quadril (RCQ)

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    Brasil, 2005

    RCQ = C ÷ Q

    RCQRisco de

    Doenças Cardiovasculares

    RCQ > 1

    RCQ< 0,85

    Homens

    Mulheres

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    Próxima Aula. Sinais Vitais.

    Fiquem com Deus!