Seminario Temático II - UEMA - Imperatriz

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Seminário Temático II

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Apresentação sobre a Economia de Imperatriz/MA Pós Belém-Brasília. Trabalho apresentado na cadeira de Seminário Temático II no Cesi/UEMA, sob a orientação do Professor Siney.

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APRESENTAÇÃO DO TEMA ESPECIFICAÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLOGIA DIVULGAÇÃO

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APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DIFICULDADES ENFRENTADAS APRESENTAÇÃO EM SALA

DIVULGAÇÃO OBJETIVA CONCLUSÕES MOMENTO PARA DEBATE

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TEMA-TÍTULO: A economia de Imperatriz do Pós Belém-Brasília

JUSTIFICATIVA: Importância Econômica de Imperatriz para a Região Sul do Maranhão e Região Tocantina

OBJETIVOS: Buscar entender de que forma a construção da Belém-Brasília afetou o desenvolvimento da cidade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Livro de Adalberto Franklin, alguns Blogs e Artigos da Internet, Fotos e Vídeos que documentam a construção da Rodovia

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METODOLOGIA: Análise de textos específicos e complementares. Debates em grupo. Pesquisas de temas paralelos

DIVULGAÇÃO Panfleto:

Entregues em mãos Blog: http://seminariotema.blogspot.com/ Apresentação: http://www.slideshare.net/fmgirao/seminario-tematico-

iiuemasiney

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Magda Castro ([email protected])

Felipe Girão ([email protected])

Renata Lobato ([email protected])

Maria Soares ([email protected])

Jéssica Moraes ([email protected])

Thays Andressa ([email protected])

Edlayne Alves ([email protected])

Maurício Cantanhede ([email protected])

Iara Régila ([email protected])

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ACOMPANHEM COM A GENTE!

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Como era a ligação de Imperatriz com o restante do Brasil antes da Belém-Brasília?

Como se deu a construção da Belém-Brasília? Ano de início e fim, motivos que levaram a sua

construção, processo político, processo prático da construção

Quais as influências direta da Belém-Brasília para Imperatriz?

Quais as influências indiretas? Quais os pontos positivos e os pontos negativos

da construção? Foi a Belém-Brasília o principal combustível da

ebulição econômica de Imperatriz?

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Em 1952 Imperatriz completava 100 anos, sendo a única cidade da região que não possuía estradas e aonde não se chegara ainda um único caminhão.

Todo o transporte da economia local se dava basicamente pela “estrada líquida” que era o Rio Tocantins.

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A comunicação mais efetiva se dava com Belém, para onde iam toda a produção regional e de onde viam os produtos industrializados e para onde iam os estudantes que queriam prosseguir nos estudos.

Após a construção da estrada que dava ligação a Grajaú, Imperatriz compra seu primeiro caminhão.

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O que levou Imperatriz para novos patamares de desenvolvimento econômico foi a possibilidade de ligação com outras cidades do Nordeste, principalmente a cidade de Recife, de onde era possível comprar produtos a preços bem menores do que os de Belém.

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Construção mata a dentro da rodovia

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HISTÓRIARodovia que liga Belém, capital do Pará, a Brasília

capital do Brasil, com 2.070 Km de extensão, inaugurada em 1960. Atravessa o leste do Pará, o sudoeste do Maranhão, Goiás quase todo, de norte a sul, e o sudoeste do Distrito Federal. A rodovia Belém-Brasília tem oficialmente o nome de rodovia Bernardo Sayão e é formada por um conjunto de trechos de outras seis rodovias. O trecho que passa por Imperatriz é parte da BR-010 ele se inicia em santa Maria do Pará (PA) e vai até Estreito.

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FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA SUA REALIZAÇÃO

FRENTES DE TRABALHO

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A EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA DE IMPERATRIZA cidade recebia diariamente dezenas de pessoas, de diversos pontos do país, na quase totalidade nordestino. Muitos chegavam com a família. A cidade não possuía casas nem sequer alojamentos para abrigá-los Alguns se acomodavam debaixo das mangueiras existente na Rua 15 de Novembro.

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PONTE PRESIDENTE JUSELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA OU PONTE DO ESTREITO

A grande obra de arte era a ponte sobre o rio Tocantins, em Estreito, que deveria ter o maior vão livre central em viga reta de concreto dentre todas as já construídas no mundo; um largo de 140 metros entre cada pilastra.

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A TRÁGICA MORTE DE BERNADO SAYÃOUma tragédia ocorreu na fase final de

aberturada estrada em território paraense na área denominada “Ligação” trecho assumido pela base de Imperatriz, o engenheiro Bernardo Sayão, comandante de toda essa epopéia foi atingido gravemente por uma árvore.

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Bernardo Sayão observa as obras

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A INAUGURAÇÃO

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VÍDEO SOBRE A ESTRADACOLUNA NORTE

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As atividades econômicas e o comércio de Imperatriz, desenvolveu-se apoiado na agricultura especialmente a do arroz.

Com a invasão de migrantes, cearenses, piauienses, paraibanos e demais; os mesmos foram ocupando os babaçuais ,expulsando os índios e cultivando a terra com varias culturas, entre elas: o milho, arroz, feijão e mandioca.Formando então excedentes cada vez maiores, o que favoreceu com que comerciantes imperatrizenses passarem a investirem em maquinas de beneficiamento.

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O censo do IBGE de 1960, acusou que o município havia recebido mais de 4.247 migrantes , em um período de cinco anos. A arrecadação do município que de 1952 era de 421 mil cruzeiros, pulava para 794 mil em 1953.

A partir de 1960, Imperatriz começa a consolidar –se como novo pólo econômico regional, pela nova força de produção advinda da Nova fronteira que passou a ser chamada “estrada do arroz”.

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Extração da Madeira em 1950 50 léguas de riqueza, “ainda não tocada pela

mão do home, existe em Imperatriz, por cerca de 50 léguas...”

Prefeito de São Luís, Simplício Moreira

Visão do sertanejo sobre a mata Respeito Proteção Retirar apenas o necessário para cerca, casa,

curral, pontes e fabricação de utensílios

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Extração da Madeira em 1974 A perspectiva de enriquecimento com essa

atividade atrai milhares de pessoas para Imperatriz

Principalmente Sul e Sudeste A partir do asfaltamento da Belém-Brasília

A busca pela madeira é comparada a corrida do ouro e de diamante

O Ciclo da Madeira toma o lugar do Ciclo da Agricultura e forma caminha para Ciclo do Gado

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“Enquanto o desmatamento avançava, reduzia-se o espaço da pequena

agricultura e abriam-se áreas para a plantação de capim e criação de gado. Um ciclo começava a se sobrepor ao

outro.”

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Em 1970 63% das pessoas trabalhavam com agricultura, silvicultura, extrativismo e a pesca

Em 1971 a Cemar começa a instalar centrais elétricas em Imperatriz

De 1970 até 1980 a população de Imperatriz cresceu de 80.827 para 220.469. Em grande parte impulsionada pelo Ciclo da Madeira

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“Da paisagem da cidade passam a fazer parte indissociável as cargas de arroz e

o caminhão madereiro.”

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CIDA Financiado pela Sudam e o Banco da Amazônia Às margens do Tocantins 50 mil hectares Gerou diversas controvérsias, grilagem e

conseqüente falência Estrada de 70km ligando o “Entroncamento da

Cida” Se tornou povoado e em seguida a Cidade de

Cidelândia

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Problemas enfrentados pelo Ciclo da Madeira O natural A infra-estrutura

Na década de 70 haviam mais de 300 estabelecimentos industriais e de serviço ligados a madeira

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Exportação de madeira na década de 80

Porém, dados da Receita do Estado das cidades de Imperatriz, Açailândia e Itinga dão conta de que em 1979 foi exportado 156.275 m3 de madeira beneficiada

ANO QUANTIDADE

1976 187.251 m3

1977 108.305 m3

1978 126.861 m3

1979 51.530 m3

1980 21.690 m3

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O País ficou marcado pela grande quantidade de ouro encontrado durante os séc. XVII E XVIII

Acreditava-se que não haveria mais nenhuma grande jazida de ouro

No entanto em 1980 surgiu Serra Pelada localizada no Estado do Pará

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Essa área foi invadida por milhares de pessoas, cerca de 150.000 homens

Além de ser a cidade com maior porte comercial e por estar a apenas 350 quilômetros do garimpo, Imperatriz detinha o maior número de habitantes trabalhando em Serra Pelada

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Imperatriz em 1975 – época de efervescência de Serra Pelada

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Imperatriz na década de 70 – algumas ruas e avenidas

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Abastecendo Serra Pelada com pessoas, gêneros alimentícios, máquinas, implementos e mesmo financiamento de serviços, Imperatriz teve, de uma hora pra outra suas atividades voltadas para o garimpo e garimpagem

Se Imperatriz muito perdeu com a com a evasão de sua mão de obra, da agricultura e atividades urbanas(Comércio e Construção), foi favorecida com o fornecimento de boa parte da infra-estrutura e gêneros alimentícios necessários ao garimpo

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O governo Federal interveio na administração do garimpo, ficando seu funcionamento subordinado ao Serviço Nacional de Inteligência(SNI) e ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)

Casos de enriquecimento eram propagados pela mídia (Bamburrados)

O garimpo tornou-se uma atividade de risco devido as condições precárias de trabalho, calor intenso, proliferação de doenças, monóxido de ferro no ar dentre outros

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Trabalhadores em Serra Pelada

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Trabalhadores em Serra Pelada

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Entre 1986 e 1992 deu-se o fechamento do garimpo

O garimpo teve um trágico fim por falta de apoio do governo

A CVRD recebeu uma indenização de 59 milhões do governo, pois a empresa tinha direitos sobre as jazidas de ouro

A produção foi totalizada em 43 toneladas de ouro Paládio, registrado pela Caixa Econômica, responsável pela compra de toda a produção extraída

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Uma operação articulada pelo senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está por trás do projeto de retomada da exploração de ouro no lendário garimpo de Serra Pelada, município de Curionópolis

A Vale submeteu a proposta a seu conselho de administração, que concordou em atender ao pedido de Brasília e, em fevereiro de 2007, assinou um "termo de anuência" repassando à cooperativa dos garimpeiros o direito de explorar a mina principal

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Com aval do governo, a exploração será feita pela Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, empresa criada a partir de um contrato entre a desconhecida Colossus Minerals , com sede em Toronto no Canadá, e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que reúne cerca de 40 mil garimpeiros e detém os direitos sobre a mina.

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Como podemos observar, Imperatriz sempre ficou em segundo plano para os governos estaduais, nascendo paraense, foi explorada pelas províncias do Pará e antigo Goiás

Diversos fatores contribuíram para o crescimento de Imperatriz dentre eles a implementação de navegação aérea. Mas como principal fator tendo sido a construção da rodovia Bernardo Sayão (Belém-Brasilia)

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Como toda cidade de crescimento acelerado Imperatriz enfrenta diversos problemas, como o crescimento urbano irregular, violência, infra estrutura e surgimentos de periferias e favelas.

Imperatriz é o maior centro de abastecimento regional e de prestação de serviço, influenciando fortemente a economia do nosso estado e do Pará.