Sebrae Pe Geor T2 2007 Leite
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PROJETO SEBRAE
Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano
(GEOR)
Março de 2008
Sumário
1. Apresentação .................................................................................................................... 03
2. Metodologia .................................................................................................................... 04
2.1. Plano amostral .................................................................................................................... 04
2.2. Hipóteses Levantadas ............................................................................................................. 05
2.3. Etapas da Pesquisa .............................................................................................................. 05
3. Análise dos Dados .............................................................................................................. 06
3.1 Análise dos Resultados Intermediários e Finalísticos Objetivados pelo SEBRAE
.................. 06
3.1.1. Resultado 01 (Finalístico) ....................................................................................... 06
3.1.2. Resultado 02 (Finalístico) ....................................................................................... 07
3.1.3. Resultado 03 (Intermediário) ....................................................................................... 07
3.1.4. Resultado 04 (Intermediário) ....................................................................................... 08
3.1.5. Resultado 05 (Intermediário) ....................................................................................... 09
3.2 Perfil do Entrevistado ............................................................................................................ 10
4. Conclusão ......................................................................................................................... 14
1. Apresentação
A principal finalidade deste relatório é descrever as informações básicas necessárias
para avaliação e análise do projeto “Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no
Agreste Pernambucano – GEOR”. Este projeto foi concebido pelo SEBRAE com o
objetivo geral de melhorar a qualidade e aumentar o volume de negócios do setor
leiteiro do Agreste de Pernambuco, tanto na produção quanto no beneficiamento do
leite.
O SEBRAE-PE dividiu o projeto em resultados, que foram descritos no decorrer do
relatório. Para cada resultado foi construído um indicador capaz de mediar a situação
das empresas que fazem parte tanto do projeto quanto do grupo de controle. Estes
indicadores foram mensurados e comparados, sem perder de vista os focos
estratégicos a serem atacados durante a execução do trabalho:
Melhorar a qualidade do leite e seus derivados.
Aumentar a participação dos produtos lácteos das empresas da região atendidas pelo Projeto, no mercado consumidor formal.
Fortalecer a cultura da cooperação dos produtores, visando a melhoria dos índices de produtividade.
Aumentar a produtividade de litros de leite por animal.
A Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos analisa os resultados
intermediários T2 (referente ao ano de 2006 e o 1º semestre de 2007) procurando
confrontar, na medida do possível, com os resultados obtidos na fase inicial T0
(referente ao ano de 2004) e T1 (referente ao ano de 2005).
As informações contidas neste relatório são expressas de forma simples, visando
facilitar a compreensão dos dados analisados. O resultado final é apresentado em
forma de gráficos e quadros.
2. Metodologia da Pesquisa
2.1. Plano Amostral
O público alvo, de onde foram sorteadas as empresas vinculadas ao projeto, é
constituído de 275 Produtores de Leite e 25 empresas de laticínios, organizados em
Sindicatos Rurais, Cooperativas e Associações do Setor, localizados na região do
Agreste.
A amostra1 é composta por 97 empresários colhidos dentre os segmentos acima
mencionados (32 do grupo de controle e 65 vinculados ao projeto), sorteados de forma
aleatória. A estratificação da amostra por município foi realizada a partir de plano
amostral probabilístico proporcional ao tamanho dos estratos (PPT), podendo ser
visualizada a seguir (Quadro A):
Quadro A Estratificação da amostra por tipo município
Município Grupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Águas Belas 12 6 18Arcoverde 0 3 3Bom Conselho 2 2 4Buíque 1 4 5Capoeiras 4 16 20Garanhuns 0 7 7Itaiba 1 2 3Pedra 3 6 9Pesqueira 3 11 14Tupanatinga 1 2 3Venturosa 5 6 11Total 32 65 97
No ano de 2005 foram realizadas 97 entrevistas. Nesta pesquisa, que avalia o ano de
2006 e 1º semestre de 2007, 88 dos 97 entrevistados participaram da consulta.
Podemos verificar a quantidade de entrevistas não realizadas no Quadro B a seguir:
Quadro B
Quantidade de questionários não respondidos e seus respectivos motivos.
1 Amostra retirada do plano amostral contido no relatório concebido pela empresa Datamétrica no ano de 2005.
EmpresasParticipante do
ProjetoGrupo de Controle
Total
Não produz mais leite 1 - 1Endereço não encontrado 1 - 1Mudou de ramo de Atividade 1 - 1Não produziu nada em 2006/2007 1 - 1Proprietário não foi localizado 2 2 4Recusou-se a responder a pesquisa - 1 1Total 6 3 9
Para verificar informações mais detalhadas com relação ao motivo da não-reposta
consulte o Quadro 10 em anexo.
2.2. Hipóteses Levantadas:
Se a evolução deverá ser no geral, positiva.
Se o desempenho médio das empresas apoiadas pelo SEBRAE será
significativamente melhor do que o daquelas que fazem parte do grupo de controle.
2.3. Etapas da Pesquisa
Determinação do espaço amostral, delimitação da amostra e sua respectiva
estratificação;
Elaboração do questionário com base na identificação das variáveis relevantes à
pesquisa;
Aplicação dos questionários;
Lançamento, tabulação, análise estatística (no programa estatístico SPSS) e
elaboração do relatório;
Elaboração da Apresentação do Relatório.
3. Análise dos Dados
3.1. Análise dos Resultados Intermediários e Finalísticos Objetivados pelo
SEBRAE
3.1.1. Resultado 01 (Finalístico) – Aumento o faturamento em 20% das indústrias de
laticínio participantes do projeto, sendo 5% em 2005, 10% em 2006 e 5% em
2007.
No Gráfico 1 podemos notar que o faturamento médio diário das industrias de laticínios
participantes do projeto apresentou queda no ano de 2006 (R$ 4.908,13) em relação
ao ano de 2005 (R$ 14.161,70) totalizando um decréscimo de aproximadamente 65%.
Gráfico 1 – Faturamento médio diário das indústrias de laticínio participantes do projeto (em R$).
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.2 Resultado 02 (Finalístico) – Aumentar em 15% o faturamento dos produtores de
leite, sendo 5% em 2005, 5% em 2006 e 5% em 2007, em relação à média dos
três últimos anos.
O faturamento médio semanal, tanto das propriedades do grupo de controle quanto os
das propriedades vinculadas ao projeto, apresentou crescimento maior do que
esperado para este indicador (T1) superando a meta estipulada de 15% até 2007
(Gráfico 2).
Gráfico 2 – Faturamento médio semanal dos produtores de leite (em R$).
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.3 Resultado 03 (Intermediário) – Aumentar em 30% o volume de leite resfriado na
fazenda, sendo 10% em 2005, 10% em 2006 e 10% em 2007.
A média semanal de leite resfriado na fazenda das propriedades participantes do
projeto decresceu aproximadamente 14%, passando de 4.705 litros em 2005 para
4.034 litros em 2006. Já o grupo de controle apresentou queda de aproximadamente
39%, passando de 3.798 litros em 2005 para 2.306 litros em 2006 (Gráfico 3).
Gráfico 3 – Volume médio semanal de leite resfriado na fazenda (em litro).
.Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.4 Resultado 04 (Intermediário) – Aumentar em 15% a produtividade de leite por
vaca, senda 5% em 2005, 5% em 2006 e 5% em 2007, em relação à média dos
últimos 5 anos.
Conforme mostra o Gráfico 4, a produção de média diária de leite, por vaca, cresceu
10,54% (T2) entre os proprietários do grupo de controle. Já entre os participantes do
projeto a média chegou a atingir 12,47 litros, 5,71% menor que a do ano de 2005
(13,48 litros).
Gráfico 4 – Produção média diária de leite por vaca – (em litro).
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.5 Resultado 05 (Intermediário) – Ter 5 empresas mudando do SIE para o SIF,
sendo 02 em 2005, 02 em 2006 e 01 em 2007 e 15 empresas obtendo o SIE,
sendo 5 em 2005, 05 em 2006 e 05 em 2007.
No ano de 2006, 100% das empresas vinculadas projeto (amostra de 12 empresas)
afirmaram já possuir o SIE (Sistema de Inspeção Estadual). Expandindo este valor para
o público alvo estimamos o total de 25 empresas que utilizam esse tipo de inspeção.
Apenas 2 empresas, que representa aproximadamente 1% do público alvo, afirmaram
possuir o SIF (Sistema de Inspeção Federal). Tais informações podem ser visualizadas
no Quadro 1 a seguir.
Quadro 1 – Estimativa da quantidade de empresas participantes de projeto que possuem o SIE e SIF2.
3.2 Perfil dos Entrevistados
2 SIE – Sistema de Inspeção Estadual e SIF – Sistema de Inspeção Federal.
Tipo de Registro 2004 2005 2006SIE 21 21 25SIF - - 2
Quadro 2 – Empresas segundo algumas variáveis socioeconômicas, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
Variáveis SocioeconômicasTipo de Empresa
Grupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Sex
o
Masculino 91,7% 90,9% 91,1%
Feminino 8,3% 9,1% 8,9%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Esc
olar
ida
de
Ensino Fundamental 70,8% 49,1% 55,7%
Ensino Médio 20,8% 38,2% 32,9%
Ensino Superior 8,3% 10,9% 10,1%
Pós-Graduação - - -
Não respondeu - 1,8% 1,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Ativ
idad
e E
xerc
ida
Ant
erio
rmen
te
Empregado de micro e pequena empresa 4,2% 3,6% 3,8%
Empregado de média ou grande empresa de outra atividade 4,2% 5,5% 5,1%
Empregado de micro ou pequena empresa do setor - 1,8% 1,3%
empregado de média ou grande empresa do setor - - -
Funcionário público 12,5% 3,6% 6,3%
Empresário em outra localidade - - -
Atuou em setor rural 29,2% 50,9% 44,3%
Não exerce outra atividade 45,8% 20,0% 27,8%
Outra Atividades * 4,2% 10,9% 8,9%
Não respondeu - 3,6% 2,5%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Anexo do Quadro 2
* Outras Atividades Grupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Comerciante - 3,6% 2,5%Militar - 1,8% 1,3%Vendedor Autônomo - 1,8% 1,3%Veterinário - 3,7% 2,5%Não informou qual 4,2% - 1,3%Total 4,2% 10,9% 8,9%
Quadro 3 - Empresas empresa segundo tempo de atuação no ramo, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
Classe de tempoGrupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Até 10 anos 37,5% 32,7% 34,2%De 11 a 20 anos 16,7% 29,1% 25,3%De 21 a 30 anos 25,0% 18,2% 20,3%De 31 a 40 anos 4,2% 10,9% 8,9%Acima de 40 anos 16,7% 9,1% 11,4%Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 4 – Empresas segundo grau de satisfação com os serviços oferecidos pelo SEBARE-PE, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
.
OpiniãoAno de 2006 1º Semestre de 2007
Grupo de Controle
Participante do Projeto
TotalGrupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Ótimo 12,5% 27,3% 22,8% 12,5% 27,3% 22,8%Bom 29,2% 45,5% 40,5% 29,2% 43,6% 39,2%Regular 12,5% 10,9% 11,4% 12,5% 10,9% 11,4%Ruim 16,7% 3,6% 7,6% 16,7% 5,5% 8,9%Péssimo 12,5% 5,5% 7,6% 12,5% 5,5% 7,6%Não respondeu 16,7% 7,3% 10,1% 16,7% 7,3% 10,1%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 5 - Empresas segundo quantidade de funcionários com ou sem carteira assinada, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
ClasseAno de 2006 1º Semestre de 2007
Grupo de Controle
Participante do Projeto
TotalGrupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Nenhum 16,7% 20,0% 19,0% 16,7% 21,8% 20,3%De 1 a 5 58,3% 58,2% 58,2% 54,2% 56,4% 55,7%De 6 a 10 20,8% 18,2% 19,0% 25,0% 18,2% 20,3%De 11 a 15 4,2% 1,8% 2,5% - 1,8% 1,3%Acima de 15 - 1,8% 1,3% 4,2% 1,8% 2,5%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 6 – Empresas segundo quantidade de empregados e os cargos que ocupam, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
Quantidade de EmpregadosAno de 2006 1º Semestre de 2007
Grupo de Controle
Participante do Projeto
TotalGrupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Menor Aprendiz
Nenhum 87,5% 96,4% 93,7% 91,7% 96,4% 94,9%
Um 4,2% 3,6% 3,8% 4,2% 3,6% 3,8%
Dois 8,3% - 2,5% 4,2% - 1,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Estagiário
Nenhum 91,7% 89,1% 89,9% 100,0% 89,1% 92,4%
Um 4,2% 5,5% 5,1% - 5,5% 3,8%
Dois - 1,8% 1,3% - - -
Três 4,2% 1,8% 2,5% - 1,8% 1,3%
Acima de três - 1,8% 1,3% - 3,6% 2,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Em fase de experiência
Nenhum 66,7% 94,5% 86,1% 79,2% 89,1% 86,1%
Um 16,7% - 5,1% 12,5% 5,5% 7,6%
Dois 12,5% 1,8% 5,1% 4,2% 1,8% 2,5%
Três 4,2% 1,8% 2,5% 4,2% 3,6% 3,8%
Acima de três - 1,8% 1,3% - - -
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Tem função de chefe
Nenhum 50,0% 49,1% 49,4% 41,7% 49,1% 46,8%
Um 45,8% 47,3% 46,8% 54,2% 47,3% 49,4%
Dois - 3,6% 2,5% - 3,6% 2,5%
Três 4,2% - 1,3% 4,2% - 1,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Vendedores
Nenhum 79,2% 70,9% 73,4% 79,2% 70,9% 73,4%
Um 16,7% 25,5% 22,8% 16,7% 25,5% 22,8%
Dois - 1,8% 1,3% - 1,8% 1,3%
Três 4,2% - 1,3% 4,2% - 1,3%
Acima de três - 1,8% 1,3% - 1,8% 1,3%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 7 – Empresas segundo opção pelo Super Simples, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
OpiniãoAno de 2006 1º Semestre de 2007
Grupo de Controle
Participante do Projeto
TotalGrupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Sim 4,2% 10,9% 8,9% 4,2% 10,9% 8,9%Não 91,7% 87,3% 88,6% 87,5% 87,3% 87,3%Não respondeu 4,2% 1,8% 2,5% 8,3% 1,8% 3,8%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008
Quadro 8 - Empresas segundo participação em entidades associativas, Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano – GEOR.
ClasseAno de 2006
Grupo de Controle
Participante do Projeto
Total
Sindicato 8,3% 10,9% 10,1%Cooperativa 16,7% 30,9% 26,6%Outras Associações 16,7% 30,9% 26,6%
Não participa de Associações 58,3% 27,3% 36,7%Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Anexo do Quadro 8
* Outras Associações Grupo de Controle
Participante do Projeto
Total
AASCR1 - 3,6% 2,5%ACA2 - 1,8% 1,3%ACPLAB3 - 1,8% 1,3%AGROLEITE 4,2% 5,5% 5,1%ASMOSA - 1,8% 1,2%Assentamentos de Família - 1,8% 1,2%Associação dos Moradores de Sitio Mimoso 12,5% 1,8% 5,1%Associação dos produtores de Águas Belas e Região - 3,6% 2,6%Associação dos Produtores do Vale do Rio Uma - 7,3% 5,1%Sítio Mochila - Assoc. - 1,8% 1,2%Total 16,7% 30,8% 26,6%
1. Associação dos Agricultores do Sítio Cafundo e Região; 2. Associação dos Comercial e Empresarial de Arcoverde; 3. Associação dos Criadores e Produtores de Leite de Águas Belas.
4. Conclusão
O projeto “Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Agreste Pernambucano –
GEOR”, idealizado pelo SEBRAE, está fundamentado nas hipóteses levantadas no
início do trabalho que visa verificar se evolução deverá ser, no geral, positiva e se o
desempenho médio das empresas apoiadas pelo SEBRAE-PE será significativamente
melhor do que o daquelas que fazem parte do grupo de controle. Com base nessas
hipóteses concluímos que (2006 em relação a 2005):
Tanto as empresas vinculadas ao projeto, quanto às do grupo de controle
apresentaram queda no valor da média de faturamento diário das indústrias de
laticínios;
As empresas produtoras de leite (controle e projeto) aumentaram
significativamente o seu faturamento médio semanal.
Embora o volume médio semanal de leite resfriado, por fazenda vinculada ao
projeto, tenha diminuído, o indicador (T2) estimado para o público alvo fechou
com crescimento significativo.
Enquanto as propriedades participantes do projeto apresentaram decrescimento
no volume médio diário (em litro) produzidos por cada vaca, às vinculadas ao
grupo de controle apresentaram crescimento significativo;
A partir das informações obtidas na pesquisa estimamos que 25 empresas
utilizam o SIE ( Sistema de inspeção Estadual) e apenas 2 empresas utilizam o
SIF (Sistema de Inspeção Federal).