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O homem, segundo Rousseau, ao se desenvolver e estabelecer a propriedade comea a degradar seu estado de natureza, que seria pacfico, pois os homens se contentavam em satisfazer suas necessidades bsicas como comer, procriar, etc.

Assim, uma coisa que antes era um luxo, se tornou, com o progresso, uma necessidade sem a qual no se pode viver. Isso continua at o ponto em que as necessidades se desenvolvam tanto que se tornam impossveis de serem satisfeitas por todos os homens. Estes, insaciveis, acabam virando escravos delas, o que faz com que aquela liberdade natural, que era o direito ilimitado a tudo o que o se tenta e que se pode atingir (Rousseau, 2007, p. 38), impraticvel.

Para recuperarem seu bem mais valioso, a liberdade, necessrio ento que os homens pactuem entre si, alienando todos seus direitos comunidade inteira, fazendo com que se ganhe o equivalente ao que se d, mais a fora para conservar o que se tem (Rousseau, 2007, p. 34).

Agora, portanto, dispe-se da liberdade civil, isto , de poder dispor de sua propriedade, e mais, sob as leis criadas por si prprio.

Para Rousseau esse o nico meio legtimo de se firmar o pacto social, pois de outra forma seria como conciliar a autoridade absoluta e a obedincia sem limites (Rousseau, 2007, p. 29). Isto , ao pactuar consigo mesmo e com os demais, o indivduo se torna sdito e soberano ao mesmo tempo, ou seja, no esta perdendo nada, apenas ganhando. Este seria o nico pacto racional, e por isso tambm o nico vlido.

Concluindo, portanto, a nica forma de passar da liberdade natural, que tende a se tornar uma forma de escravido, para a liberdade civil, atravs do pacto social legtimo, baseado na razo.Bibliografia: Rousseau, Jean-Jacques. O contrato social. - 1. ed.- Porto Alegre, RS:L&PM,2010.