Rio+20, economia verde

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Minha apresentação sobre a Conferência RIO+20, economia verde e economia do compartilhamento.

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Por que ainda se falar de meio ambiente?

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Impactos globais das mudanças climáticas

risco de extinção de aproximadamente 20% a 30% das espécies vegetais

o Produto Interno Bruto Mundial (PIB) poderá sofrer, até o final do século, uma redução "muito grave", situada entre 5% e 20 %. Com isso, a conta global da destruição do meio ambiente no período caso redução da emissão de Gases de Efeito Estufa não for efetiva. É avaliada em cerca de 15 trilhões de reais;

As conseqüências do aquecimento global irão condenar os 40% mais pobres da população mundial – cerca de 2,6 bilhões de pessoas – a um futuro de oportunidades diminutas

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Estudo: Economia da Mudança do Clima no Brasil: Custos e Oportunidades

Perdas econômicas para o país como um todo nos próximos 40 anos poderão estar próximas de 2,3% (R$ 3,6 trilhões) do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, em decorrência dos impactos da mudança do clima, se nada for feito em termos de adaptação ou de mitigação.

Na agricultura, o estudo projeta perdas de R$ 7,5 bilhões em 2020, evoluindo anualmente até chegar a R$ 10,7 bilhões em 2050.

Haveria uma perda média anual para o cidadão brasileiro em 2050 entre R$ 534 (ou US$ 291) e R$ 1.603 (ou US$ 874).

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Impactos em Minas Gerais Cenário no Estado poderá ser de

aridização com características de menos chuvas e temperaturas mais elevadas.

Minas Gerais poderá ter uma redução do PIB variando, dependendo dos cenários, entre 0,5% a 1,7% em 2035 e 1,0% a 2,7% em 2050;

Aumento de focos de incêndio; redução da área agricola do Estado, especialmente nas culturas de cana de açúcar, soja e café; acentuação de eventos extremos (mais chuvas em determinados lugares e menos em outros);

Alteração no regime de chuvas, o que obrigaria um redimensionamento de barragens de indústria e mineração.

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Breve histórico das grandes Conferências da ONU e acontecimentos ligados à temática ambiental

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1972: Clube de Roma e “Os limites do Crescimento”

grupo de composto por cientistas, industriais e políticos constituído em 1968 com objetivo de discutir temas relacionados a política, economia internacional, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Contratação de estudo ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) com o objetivo de analisar problemas cruciais para o futuro desenvolvimento da humanidade

1972: estudo intitulado “Os Limites do crescimento“ Modelo computacional – batizado de “World3”:

12 cenários que refletiam a seguinte constatação: as tendências de crescimento da população global e da atividade econômica não eram sustentáveis e levariam a um esgotamento dos limites físicos dos recursos do planeta.

Argumentava a favor da diminuição significativa das atividades produtivas em todo o mundo, com ênfase no corte da produção industrial.

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1972: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano

Realizada de 5 a 16 de junho de 1972. Marco na questão ambiental. Contou com a presença de:

114 países; 250 ONGs; apenas 2 Chefes de Estado.

Chamou a atenção das nações para a gravidade da degradação da natureza.

Foi marcada pelo confronto entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

A Declaração aprovada buscou introduzir na agenda política internacional a dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e do uso dos recursos naturais.

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Matéria de capa “Jornal do Brasil” de 06/06/1972

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Teve participação ativa nos encontros preparatórios. Encabeçou a reação dos países em desenvolvimento contra metas

e limitações propostas pelos países desenvolvidos.

Participação brasileira em Estocolmo

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1987: Nosso Futuro comum

"Relatório Brundtland“Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento da ONU (presidida pela primeira-ministra da Noruega, Gro Brundtland)Sintetiza a visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado;Ressalta a incompatibilidade entre os padrões de produção e consumo vigentes nos países industrializados e buscado pelos países em desenvolvimento com o o uso racional dos recursos naturais e a capacidade de suporte dos ecossistemas. Primeiro (ou principal) documento que tratou do conceito de "desenvolvimento sustentável".

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1992: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

maior evento realizado no âmbito das Nações Unidas até então;

Também conhecida como Eco 92 ou Rio 92. 1988: Resolução da AG da ONU prevendo a

realização; 1989: convocação da Conferência, a ser

realizada no Rio de Janeiro, por convite do Brasil.

Contou com a presença de representantes de 172 países e 108 chefes de Estado, 10.000 jornalistas e representantes de 1.400 ONGs

consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável, proposto pelo Relatório “Nosso Futuro Comum”;

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1992: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

No contexto das decisões da Rio 92, estabeleceu-se:◦ Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento◦ Agenda 21◦ Princípios para a Administração

Sustentável das Florestas◦ Convenção da Biodiversidade◦ Convenção sobre Mudança do Clima

Dois anos depois, foi assinada a Convenção das Nações Unidas sobre Combate à Desertificação.

Um dos maiores momentos de discussão sobre a relação do homem com a natureza.

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2002: Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável

Rio +10 (Joanesburgo, na África do Sul) analisar os resultados alcançados e indicar o

caminho a ser seguido para implementação dos compromissos.

Presença de mais de 100 Chefes de Estado Reafirmou metas relativas à erradicação da

pobreza, à promoção da saúde, à expansão dos serviços de água e saneamento, à defesa da biodiversidade e à destinação de resíduos tóxicos e não-tóxicos.

A agenda de debates incluiu energias renováveis e responsabilidade ambiental das empresas, bem como a necessidade de que todos os atores sociais somem esforços na promoção do desenvolvimento sustentável.

Para muitos, o encontro foi decepcionante, por ter sido mais uma continuidade do debate filosófico e político, do que uma discussão de ações e resultados decorrentes da Rio 92.

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“Towards a Green Economy: Pathways to Sustainable Development and Poverty Eradication”

Um dos documentos base para subsidiar as discussões da Rio+20;

O estudo afirma que é possível garantir um futuro sustentável para o planeta através de investimentos no valor de 1,3 trilhão de dólares por ano – ou 2% da riqueza gerada pela economia global – em dez setores-chave, significando um estímulo à expansão econômica, com ênfase em fontes renováveis de energia. Trata-se de uma tentativa de uma mudança de paradigma em prol de uma economia verde.

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RIO+20

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Nome, data e convocação Nome oficial: Conferência das Nações

Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD)

24/12/2009 - 68ª Reunião Plenária da Assembleia Geral da ONU - Resolução 64/236 de 24/12/2009 - ecisão de realização e principais objetivos e justificativas

Data: 20 a 22 de junho de 2012 (20º aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), (Rio 92) , e o 10º aniversário da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSSD), ocorrida em Johanesburgo em 2002 (Rio +10)

Última estimativa de presença é de 135 Chefes de Estado (ONU – março de 2012)

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Objetivo

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Temas

Economia verde (Green Economy) no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza

Quadro institucional para o desenvolvimento sustentável

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Processo preparatório

Discutidos os temas principais da

Conferência, resolvidas pendências processuais,

eleição da Mesa;

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Eventos oficiais

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Eventos paralelos 8 a 12 de junho: Encontro de jovens ‘Youth Blast’ 11 e 12 de junho: TEDxRio+20 11 a 15 de junho: Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável 13 a 22 de junho: Rio Conventions Pavilion 13 a 22 de junho: Global Town Hall (Encontro Global dos Municípios na Rio+20) 15 a 18 de junho: Fórum de Sustentabilidade Empresarial da Rio+20 – Inovação e Colaboração para

o Futuro que Queremos 15 a 23 de junho: Cúpula dos Povos para a Justiça Social e Ambiental 17 a 19 de junho: Congresso Mundial sobre Justiça, Governança e Direito para a Sustentabilidade

Ambiental 17 a 19 de junho: Cúpula Parlamentar Mundial de Legisladores 18 de junho: Eventos Especiais sobre Cidades Sustentáveis 19 de junho: Rio+Social 19 a 21 de junho: Fórum de Líderes Mulheres – Igualdade de Gênero, Empoderamento da Mulher

e Desenvolvimento Sustentável 21 de junho: Evento Especial sobre a Iniciativa do Secretário-Geral da ONU de Energia Sustentável

para Todos 21 de junho: Evento Especial sobre o Relatório do Painel do Secretário-Geral da ONU sobre

Sustentabilidade Global

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Zero Draft

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Economia Verde

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Green Economy CoalitionDRAFT – Princípios de uma economia verde

Uma economia flexível e abrangente, que fornece uma melhor qualidade de vida para todos dentro dos limites ecológicos do planeta

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Reforma institucional

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Posição do Brasil na Rio+20

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Conselhos...

Abandonar os conceitos e práticas de uma economia tradicional;

Resgate do passado incorporando o futuro: economia solidária e consumo colaborativo;

Abraçar um olhar visionário sobre as relações entre o social, o econômico e o ambiental...

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