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Apresentação
Este livro é um compilado de contos produzidos pelos alunos dos oitavos anos
da Escola São José. Faz parte de uma atividade, da matéria Produção de Textos e
Literatura, para a Jornada Literária de 2018. Como inovação, tivemos a preferência para
o formato de livro digital, visto que, na atualidade, já é uma realidade como hábito de
leitura de jovens e adultos. Concomitantemente, optamos por tal formato, por não haver
necessidade, nem custos, da impressão em papel.
Os contos são de diversas temáticas, pois os alunos tiveram a liberdade para
expressar o que queriam, dentro do gênero escolhido. Sempre frisei que o professor de
língua portuguesa é um sortudo porque é através da leitura dos textos produzidos pelos
alunos, que ele tem acesso aos pensamentos e anseios, talvez só ali expressados.
Dessa maneira, convido a todos a lerem essas histórias divertidas e misteriosas,
para quem sabe assim, até se surpreender com a narrativa de um autor conhecido.
Renato da Rosa.
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Não abra a porta
Ana Carolina Leite 8E
-Alicia, você sabe muito bem que já conversamos sobre isso.
E realmente já tinham conversando sobre isso, desde que ela tinha onze, muito mais
vezes do que conseguia contar e com certeza bem mais do que podia se lembrar também.
Mesmo assim, Alicia não conseguia conter as palavras, toda vez escapavam rebeldes
entre os lábios da menina, para imediatamente serem prontamente cortadas pelo senhor
Fetheliare.
Charles Fetheliare era um homem bom, ou pelo menos se portava como tal.
Tudo que sempre desejara fora ter uma pacata vida com sua esposa e formar uma família
enquanto cuidava dos negócios de sua pequena empresa de restauração, então nada
poderia ter o deixado, mas feliz do que saber que seria pai, um lindo menininho que no
futuro herdaria sua empresa e o deixaria orgulhoso. Entretanto, o que não imaginava é
que teria também uma garotinha, "um feliz imprevisto" foram suas únicas palavras ao
saber da notícia, e realmente "imprevisto" era uma ótima maneira de descrever Alicia na
maior parte do tempo. Diferente do encantador e admirável Thomas, a garota não tinha
lá muito apego a normas ou regras, fazia coisas "descorteses" e "não esperadas de uma
dama", sempre sendo repreendida pela mãe.
Contudo, não eram os vestidos que se recusava a usar ou os atrasos que
irritavam Charles, eram as perguntas, o tempo inteiro as mais inimagináveis perguntas,
sem qualquer tipo de filtro e nas piores horas possíveis, Charles fazia o máximo para não
perder a calma e embora a maioria fossem apenas coisas bobas eram como pequenas
pedrinhas no sapato toda vez que tentava andar um mínimo passo. Daquela vez,
entretanto, era uma verdadeira cordilheira, não só nos sapatos e sim por todo o corpo.
Alicia encarava o pai com o mais puro sentimento de súplica, sabia que a
resposta seria em todas as outras vezes, sabia como colocaria a mão no seu ombro direito
e apertaria de leve enquanto acariciava sua bochecha, conseguia prever até mesmo o
momento em que soltaria um longo suspiro e como seus olhinhos azuis, os mesmos que
os dela, se comprimiriam com apreço, logo seu discurso começaria, "Eu já te expliquei
várias vezes que não pode mais passar daquele corredor, você sabe muito bem o porquê".
Alicia não sabia. Não sabia de muitas coisas, mas o porquê de não poder entrar
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naquele quarto era com certeza a maior delas. Passava noites em claro, os olhos pregados
e a cabeça trabalhando para tentar por um fim naquele mistério, o que poderia ter de tão
ruim atrás daquela porta? E se era tão horrível, como sabia que já estivera lá quando
criança?
As memórias dos campos de girassóis eram quase tão, se não até mais, vívidas
do que sua própria realidade, o cheiro de lavanda impregnava seu ser quando estava
entediada e a entorpecia, levava a mente para lugares distantes jamais antes pensadas, era
como abrir uma porta para o mais belo dos paraísos.
Porta. Abrir uma porta. Era essa a sensação que parecia segui-lá, a impressão
uma porta fechada, trancada a sete, todas feitas de ouro. Talvez fosse isso que deveria
fazer, acabar com aquela barreira, passar pela abertura dos seus sonhos.
Marcava-se meia-noite nos ponteiros de toda a casa dos Fetheliare, Alicia
tentava abafar os próprios pensamentos contra o travesseiro, mas as badaladas do relógio
invadiram sua mente, sufocando a tentativa de escutar a voz racional, seu corpo agora
agia por conta própria e os pés guiavam o caminho que conheciam de cor, corriam quase
como num flutuar em misto de urgência extrema e o mais inofensivo hábito. E foi ao
tocar na maçaneta de bronze depois de sete anos que mais lhe pareciam setenta que Alicia
finalmente conseguiu entender como aquilo fazia falta, uma onda de paz percorreu por
todo o seu corpo, quando expirou profundamente sentiu nos pulmões um alívio, já era
não era como se fosse o mesmo ar, respirar pela primeira vez, sentir o frio do bronze nos
dedos pela primeira vez, ouvir o vento que ecoava nos corredores pela primeira vez.
Viver pela primeira.
Mesmo que tentasse abrir a porta algo dentro dela a impedia de realmente fazer,
e se não fosse como ela se lembrava? E se tudo tivesse sido apenas uma invenção de sua
cabeça, uma forma de escapar da realidade vazia que se habituou? E se nunca mais
quisesse entrar ali de novo? E se nunca mais quisesse sair dalí de novo? Então só pode
contentar-se em olhar para e belíssima porta de marfim com algumas rachaduras e
devanear as mãos parassem de tremer.
Então, a porta se abriu. A garota nem mesmo teve tempo de ponderar o que fazer
antes mesmo de poder pensar seus pés já estavam enfiados na terra quentinha que se
lembrava de ter se sujado tanto, tocar naquele solo foi como ser um flor e criar raízes pela
primeira vez, sentir a energia fluindo enquanto o som a banhava, a luz acariciava sua pele
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enquanto a brisa de primavera balançava os cabelos, tudo parecia o muito novo, mesmo
que fosse exatamente igual há 7 anos atrás.
À medida que andava pelos campos seu medo ia se dissipando, o receio era
barrado pela nostalgia e o inevitável sorriso se tornará impossível de conter. Admirava as
árvores de raízes grossas e folhas coloridas que antes tinham troncos tão grandes perfeitos
para se cair e o pequeno laguinho de água cristalina que já tinha sido um oceano inteiro
de correntes selvagem. Mas ainda sim algo não parecia certo.
Com o passar do tempo o encanto desaparecia, levando pelo vento com cinzas
do quem um dia já tinha incêndio, era maravilhoso e talvez até melhor que se lembrava,
porém a sensação de que algo faltava não saia de sua mente. Assolava seus pensamentos
enquanto o brilho dos olhos desbotava e as fantasias desvaneciam, as memórias
continuam, a felicidade que tinha vivido não foi uma ilusão, mas estar ali de volta era. E
assim a porta foi fechada mais uma vez.
A tristeza marejava os olhos, porém não o bastante para lágrimas, era uma
despedida muito maior da vontade de voltar do que o lugar para onde voltou, este agora
não a afetava mais do que as próprias lembranças já tinham feito. E foi com carinho que
ela girou a maçaneta áspera trancando sem chave de uma vez por todas o que seria pra
sempre um lugar importante, do seu passado. E agora conseguia finalmente conseguia ler
os dizeres empoeirados no alto da porta, embora soubesse que nunca mais faria.
"Uma realidade só sua para onde sempre poderá voltar, a casa de cura que a
auxilia na verdadeira batalha. Nada será como antes, mas sempre estará aqui.Bem vinda a
Infância."
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Um simples brinquedo
Lizandra 8ºB
Laura estava com medo, mas sua amiga Julia insistiu que fossem ao brinquedo.
Porém não era um simples brinquedo de parque de diversões. Ele era grande e dava
voltas, parecia que iria voar.
De qualquer forma Laura entrou no brinquedo. Mas ela não esperava que o que
pensava realmente acontecesse, o brinquedo quebrou. Assustada ela foi atrás de sua
amiga:
– Julia, onde você está?
– Eu estou aqui!
–Não consigo te ver.
–Estou perto dos entulhos!
–Julia, Julia me responde!
Estava caos, Laura não conseguia ver nada. Muito preocupada começou a gritar
o nome da amiga, quando ouviu algo:
–Aqui, estou aqui.
Laura foi assustada começa a olhar para os lados, quando viu Julia. Chegou
perto da amiga, e sua primeira reação foi um abraço. Depois avistam a saída, e finalmente
Laura acorda de seu pior pesadelo. Logo depois deste louco e assustador pesadelo,Laura
foi correndo contar o que tinha sonhado e a Lizandra falou:
–Laura, não foi um sonho . Você ficou em coma por quatro dias.
–Tá , mas onde está a Julia?
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–Está na cama ao lado da sua.
A Laura virou a cabeça e viu sua amiga, Julia estava machucada e desacordada.
Laura depois de ver sua amiga olhou para o teto e viu somente uma forte luz branca, e
acordou novamente. Desta vez certificou se estava realmente acordada.
Dias depois Laura foi para a escola onde contou seu enorme sonho para suas
amiga, mas foi cortada pela Julia:
–Gente!Gente! Vamos no parque que abriu semana passada? Abriu um novo brinquedo.
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Um Menino de busão no espaço
Bruno Rochedo 8º E
Um belo dia em um planeta no meio do espaço na ilha chamada Tatooine, um
menino tem uma ideia de conhecer outros locais do espaço fazendo uma viagem de
busão, mas não tem os equipamentos certos para construir um que consiga ir tão longe.
Mas aí ele se dá por conta que sua ilha é um grande depósito de sucatas e ele se dá bem
porque nela tem um monte de equipamentos e coisas interessantes que podem servir
para o seu projeto.
O menino chamado Onurb estava começando seu projeto e vasculhando a sucata
quando achou um robô quebrado nos entulhos. Ele logo pensou que poderia consertar e
usar o robô como ajudante. Enquanto Onurb trabalhava para consertar o robô, começou
a pensar que o nome gravado embaixo do pé dele era muito familiar. Ele não tirava isso
da cabeça e achava que ele já tinha ouvido falar, mas não lembrava quando ao certo.
Muitas dias se passaram e Onurb continuava o trabalho e o nome do robô que ele
viu embaixo do pé Redneb Bend era cada vez mais familiar e foi quando ele repetiu esse
nome em voz alta: - Redneb Tun Tan! Como mágica o robô que estava quase todo
montado começou a se mexer e quase caiu de onde estava e deu um susto no Onurb. O
robô todo atrapalhado foi se acalmando e tentando acalmar o menino e disse: - Me
chame só de Tun Tan.
Como o menino Onurb tinha planejado o robô ficou pronto e começou a ajudar
ele. Enquanto eles trabalhavam muito e muito encontrando peças para o busão que
queriam montar eles conversavam e acabaram descobrindo porque o nome do robô era
tão familiar. O robô tinha sido um presente de seu avô, mas um dia a ilha tinha sido
atacada por habitantes de outro planeta e mataram todos que viram pela frente e também
destruíram tudo até o robô. O menino tinha ficado sozinho até agora.
Onurb e Tun Tan estavam cada dia mais amigos, mais do que antes e tinham
dias legais fazendo o busão. Quando ele finalmente ficou pronto eles fizeram o que o
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Onurb tanto sonhava eles seguiram para o espaço para conhecer novos mundos e fazer
muitos amigos.
Serênia e sua inteligência!
Matheus Henrique Cicconet 8°B
Serênia vai fazer 23 anos hoje, irá voar no foguete Mart-20315 direto para
Marte, onde procurará os bens necessários para vida nesse planeta. Formada em
astronomia em Oxford, Serênia era a melhor aluna da turma, por isso recebeu a
oportunidadede viajar para outro planeta, a viajem duraria 6 meses e mais uma bolsa de
estudos na NASA, onde provavelmente irá trabalhar.
[ Hora do lançamento ]...
O comandante pergunta para ela:
- Tudo certo menina? – com um meio sutil complementa – Se não estiver só dizer
apertando esse botão no painel a sua esquerda.
Serênia, calmamente responde:
- Esperei toda minha vida para esse momento – muito alegremente aperta o botão de
preparo - Pode começar o lançamento!
O comandante começa o lançamento! Antes de perceber Serênia já estava
próxima de sair da atmosfera da Terra.
[ Chegando em Marte ]...
Ela começa a conversar com o comandante, avisando que, se por acaso ela
encontrasse alguma forma de vida no planeta „‟vermelho‟‟ era para avisar. Ficou 3
meses rondando o planeta, mas não havia encontrado nada, quando ela fala com a base
da NASA:
- NASA, não encontrei nada na superfície! Acho que já posso voltar!
[ Na Terra ]...
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Mesmo Serênia não encontrando nada, foi uma felicidade só, todos
comemorando a volta da grande mulher que viajou para o planeta vermelho!
“Essa foi a história do passado de uma garota, hoje ela tem 78 anos, está no
grande hall de entrada da NASA como a primeira mulher a viajar no espaço!”
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Um fim de semana chuvoso
Renata Motta 8ºD
Em uma manhã de sexta-feira, o trio Raul, Ângelo e Pedro estavam prontos para
irem pro acampamento Wenchester, pretendiam ir em um dia de sol, mas como haviam
agendado passar o fim de semana, foram com chuva mesmo.
Pedro era o mais durão, Ângelo era um palito de tão magro e o Raul era o
mongolão e o bolinha da turma. Marcaram de se encontrar na casa do Raul 9h e 30min
em ponto, quando Ângelo e Pedro chegam lá, Raul estava só de cueca na sala sem ter
noção do horário, Pedro começou a apressar o Raul, enquanto Ângelo aproveitou para
tirar uma soneca no sofá da casa do Raul.
Prontos, saíram de lá, com mochilas, barracas, e muitos guarda-chuvas, porque
não parava de chover nunca.
Pedro então fala:
-Pôh cara! Não sei usar essa coisa aqui não!
Ângelo responde:
-Te vira aí meu!
Raul do nada fala:
-Olha os pássaros lá mano
Pedro e Ângelo quase acabam tendo um surto de tanto rirem
-Mais aleatório, não tem! Disse Ângelo.
Pedro ri mais ainda, até que Raul começa a rir juntos.
Bom depois de muitos risos, enfim chegam lá. O acampamento estava
completamente vazio. Chegaram pela noite, Ângelo e Pedro resolveram montar as
barracas enquanto Raul bebia litros de água.
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Ângelo fala:
-Raul... Vem ajudar cara
Raul, super cansado, responde:
-Não meu, tô quase morrendo aqui.
Pedro então fala:
-Tá difícil, acho que por essa noite o jeito vai ser dormir encima das barracas.
Depois de muitas tentativas, finalmente as barracas estão montadas, Raul super feliz
corre em direção à sua. No dia seguinte Pedro saiu cedinho para buscar algumas
madeiras para fazer uma fogueira e preparar algo para comer, e deixar algumas para a
noite. O fim de semana foi chegando ao final, com o Raul atrapalhando, Ângelo
moscando e o Pedro mandando em tudo.
Quando chegou domingo, Raul já estava bem animado. Levantou-se cedo arrumou suas
coisas e ficou esperando os outros acordarem.
Até que Pedro sai da barraca.
-E aí Pedro, se vamo então?
Pedro responde, rindo que nem louco:
-Que isso Raul, vamos aproveitar o último dia.
Raul bem triste fala:
-Já to até com saudade da mãe meu
Risadas e risadas.
-Ui, saudade da mamãe. -Mais risadas...
Raul então largou suas coisas, e foi sentar-se em uma pedra.
-Já que parou a chuva, vamos tomar um banho de cachoeira lá?
Pedro chama o Ângelo, e vão os três para a cachoeira.
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Passaram a manhã na cachoeira do acampamento Wenchester, fizeram alguns
pedaços de carne assada na fogueira e voltaram para lá.
A tarde foi se indo, Ângelo fala:
-Vamos lá antes que escureça!
Então, os três foram juntos, arrumaram as coisas, desmontaram as barracas e
foram, com mochilas, barracas e os guarda-chuvas... Até que encontram uma camionete
laranja, que era o Heitor com seu avô. Raul grita bem alto:
-Ôhh Heitor nos dá uma carona aí
Heitor pede pro seu avô parar a camionete e manda eles subirem. Os guris
subiram na caçamba da camionete do vô do Heitor, e foram em direção à cidade.
Quando chegam lá, começam a falar que foi o melhor fim de semana de suas
vidas. E antes do Raul descer da camionete, ele fala:
-Chegam aqui em casa amanhã, pra nós jogar um FIFA.
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A menina na praça
Certo dia, quando caminhava pela praça de sua cidade, o menino viu uma
menina sentada no banco com uma flor na mão, ela parecia estar triste, mas ele não
perguntou nada, afinal não a conhecia. Todos os dias em que ele passava ali via a
menina, cada dia segurando uma flor diferente.
Um dia notou que havia algo diferente na menina, ela estava ao lado de um
menino, e ele segurava uma rosa na mão. Muito curioso com a situação, o menino
sentou na sombra de uma árvore e ficou observando, viu que eles se amavam muito. Ele
sentava na sombra da árvore todos os dias.
Até que um dia, um senhor muito bravo apareceu e levou a menina para longe,
fazendo o menino, chamado Pedro, chorar. Pedro ao ver a presença do menino embaixo
da árvore parou para conversar.
-Eu percebi a um tempo que nos observava. - falou Pedro que ainda chorava- Eu
conheci a Camila há muito tempo, e eu ia à janela dela e a recitava poesias, até que o pai
dela nunca mais me deixou passar perto da casa dela. Então, passamos a nos encontrar
aqui. Agora teremos que nos encontrar em outro lugar!
-Vocês poderiam trocar cartas de amor!
-Mas como poderia levar as cartas até ela?
-Eu poderia ajudar a levar as cartas, seria o seu correio particular.
Então, com isso, Pedro e Camila pararam de ir à praça todos os dias, e o menino
que via os dois todos os dias, passou a entregar suas cartas de amor.
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O Menino Robô
Leonardo Krüger dos Santos 8ºD
Era uma vez um menino robô que tinha pais humanos. Desde que ele lembrava-
se que tinha aqueles pais, desconfiava que era adotado. Pensava isso porque, primeiro,
era impossível um robô ter pais humanos e, segundo, um robô tinha um criador, não
pais. Pelo menos era isso que ele pensava.
- Que bobagem, filho! Nós somos e sempre seremos os seus pais! Tire essa ideia
boba da cabeça! – Dizia sua mãe.
Um dia, para descobrir esse mistério que o rondava, foi até o escritório do seu
“pai”. Remexendo numas pilhas de papéis e anotações importantes, descobriu que seu
pai era uma espécie de cientista. Uns 5 minutos depois, encontrou um papel que parecia
que tinha um esboço seu. Lendo, percebeu que eles não eram seus pais, mas sim seus
criadores.
“Será” – Pensou por um momento, mas os criadores podem ser considerados
pais, não?
Saiu contente do escritório, por descobrir esse mistério, e abraçou fortemente
seus pais, que estavam sentados no sofá fofinho assistindo a um filme romântico.
- Que animação toda é essa?
- Eu te amo, pai.
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Perdida no Espaço
Gabriel Funari. 8ºC
Escuto barulhos estrondosos, sinto meu corpo tremendo, o ar a minha volta
ficando rarefeito, e apago. Acordo em meio de destroços de uma base espacial, em
frente à lua, uma bela visão, porém em uma situação terrível, não sei o que causou a
destruição da base, mas esse era um dos menores problemas que eu tinha naquela
situação. Estou com frio, sem rumo, destinada a morrer sem ar, sem ao menos poder me
despedir de meus pais, pensando nas coisas da minha vida que eu podia ter feito melhor,
não sinto mais, mas pontas dos meus dedos.
Cada vez fica mais difícil de respirar, se ao menos eu conseguisse entrar em
orbita lunar, estava ficando tudo escuro, escuto um barulho, meu despertador toca, era
tudo um sonho? Minha mãe entra no meu quarto, rapidamente do um abraço nela, pois
aquele sonho foi uma das piores experiências que eu já tive.
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Calafrios
Inês. 8º A
Era tarde da noite, Cecília estava deitada na cama ouvindo o barulho da porta do
banheiro batendo. No início achou que não era nada, mas os barulhos foram ficando
cada vez mais altos e ruídos também podiam ser ouvidos, logo ela começou a ficar
preocupada.
Pensou por alguns instantes em levantar-se da cama e ver o que realmente eram
aqueles estranhos barulhos, hesitou por um momento e pensou melhor. Não havia razão
para todo aquele medo por algo tão bobo. Seria mais eficaz se Cecília tentasse dormir e
esquecer o problema.
De repente os ruídos cessaram e os barulhos se alastraram pelas demais portas da
casa, o medo e o pânico tomaram conta de seu corpo, perecia que algo de muito
estranho estava acontecendo naquela noite. Alguns minutos se passaram e vozes podiam
ser ouvidas suavemente no quarto de Cecília, falavam muito, pareciam querer dizer algo
a ela.
Ela tomou coragem e levantou-se rapidamente da cama, estava um pouco
enjoada, andou até o banheiro e não notou nada de estranho a não ser a janela aberta.
Estranhou, sempre a deixava fechada por causa do vento frio que entrava na calada da
noite, retornou para o quanto o mais depressa possível e pensando o porquê daquela
janela estar aberta.
Em seguida que se deitou ouviu a campainha tocar, achou estranho alguém estar
em sua casa tarde da noite. Descendo as escadas em direção a porta de entrada refletiu
se era prudente atender alguém naquela hora, afinal já passavam das três horas da
madrugada.
Parada em frente a porta tomou coragem para abri-la, sentiu o vento frio em seu
rosto, mas não havia nenhuma pessoa a sua frente, imaginou ser algo de sua
imaginação. Enquanto subia as escadas em direção ao seu quarto começou a ouvir
novamente o som das portas batendo e rangendo, sentiu seu corpo ficando cada vez
mais leve e fraco era a morte que havia chegado para buscá-la.
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Redenção pela sobrevivência
Manuela Lima 8°D
Um evento chamado Clube da luta, que envolve apenas alienígenas, acontece
hoje, mas para que o evento aconteça os alienígenas são capturados ilegalmente.
Nesta noite, os dois sobreviventes de Marte, Jonzz e Megan, vão lutar para
sobreviver.
- Eles vão lutar pelo privilégio de ser o último marciano verde - diz a dona do Clube da
luta.
A luta começa, mas Jonzz não quer lutar com Megan.
-Eu não vou lutar com você - discute Jonzz.
- Nós não temos escolha - afirma Megan.
- Nossas escolhas, é só o que temos.
Megan acerta um soco em Jonzz, ele faz de tudo para impedi-la de lutar contra
ele, mas ela não aceita. A luta continua cada vez mais perigosa e dolorosa, mas Megan
não acredita que possa viver em paz com outro marciano.
Jonzz não aguenta mais, quando Megan vai dar o golpe final ele fala:
-Agora será uma assassina, não há vergonha em sobreviver, você luta porque acha que
merece isso por sobreviver.
Megan levanta Jonzz pede desculpa e exclama:
- Eu não vou matá-lo.
- Eu te perdoo Megan.
Neste momento, a polícia chega e prende a dona do clube, e Jonzz fala:
- Somos mais do que sobreviventes, somos guerreiros.
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Humano metálico
Eduarda - 8ºB
O ano era 2079, em Tóquio. Aquele período da história estava sendo marcado pela
tecnologia em alto nível de desenvolvimento, principalmente no Japão. Muitos avanços
foram conquistados em algumas décadas e já havia protótipos de carros voadores, sendo
que os cientistas estavam pensando em fazer o mesmo com as casas. Mas havia uma
invenção tão extraordinária quanto: os andróides.
Os andróides eram robôs que simulavam humanos, tanto em aparência quando em
inteligência. Um corpo moldado como o do homem e o acesso a um banco de dados
irrestringível eram suas principais características, que ameaçavam o domínio humano
do planeta. Máquinas que eram capazes de realizar o impossível sem um pingo de
cansaço ou qualquer limite. Por esta questão, ao mesmo tempo em que existiam
fanáticos por robôs, existiam aqueles contra a invenção por medo.
Eles eram geralmente utilizados em empresas ou indústrias e eram colocados para
trabalhar. Uma característica própria facilitava isso: a ausência de sentimentalismo.
Uma coisa – talvez a única – que os andróides não tinham e que talvez os levassem a
perfeição era isso. Embora que em alguns casos fosse a qualidade ideal, como no
ambiente de trabalho.
Mas Lucy era diferente. Apesar de sua bela aparência realista com longos fios de cabelo
castanhos e um corpo esbelto, ela tinha um defeito. Ela tinha sentimentos. Assim como
qualquer pessoa, ela se sentia feliz triste e com raiva. Podia dar um sorriso sincero.
Podia chorar de tristeza. Podia gritar de raiva. Podia fazer tudo.
Mas tem algo que ela nunca poderia ser. Não importa o que tenha, faça, saiba ou
sinta, Lucy jamais poderia ser considerada humana.
Isto que era considerado impossível também era seu sonho. Sentada em frente ao
radiante sol que se punha, ela sorria. De fato, sempre esteve sorrindo. Mesmo que
passasse por situações indesejadas com pessoas contra ou ignorantes diante a sua
espécie, tinha uma esperança inabalável que dominava seu corpo e não a deixava cair.
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Enquanto os raios de sol aqueciam sua pele, mantinha os lábios levemente esticados.
Uma leve brisa agradável batia em sua pele sintética enquanto pensava.
Mesmo que não pudesse ser reconhecida como humana, ela se sentia como uma.
Sentia seu coração, que mesmo que artificial, batia de acordo com suas emoções. Sabia
o equivalente a uma biblioteca inteira, mas pensava com o coração. Já havia se
acostumado com seu corpo de metal, que era satisfatório, pois podia correr e pular o
quanto quisesse.
Tinha convicção de que poderia ser tudo o que desejasse. Só bastava acreditar.
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O único pedido
Era uma vez um lindo casal, que se casaram e foram felizes para sem... Será?
Henrique e Eva se uniram ao matrimônio por amor e foram morar na área rural do
município de seus pais. Mas isso foi há seis anos, em 1930.
Agora estamos em 1936, e a história não é mais a mesma. Henrique passa dias
trabalhando e Eva fica com senhoras da sociedade às tardes. Eles só se encontram a
noite, mas não conversam muito.
Certa vez, no crepúsculo, quando Henrique já estava em casa, bate à porta uma senhora,
que pelo que parecia, tinha aproximadamente 70 anos. Quando Eva abre para a mulher,
ela fala:
-Olá! Você é Eva?
-Boa tarde! Sim, sou eu. Por quê?
-Sou Maxram, ou, se você preferir, sua fada madrinha. Fui chamada pelo meu chefe
para vir aqui propor-lhe uma coisa.
-Hã? A senhora? Mas... Magia não existe e... Você não é um pouco velha para isso?
-Magia só não existe se você acreditar que não. E em relação à pergunta, sim, já sou
velha, e meu último trabalho antes de me aposentar é aqui, com você.
-Que legal- Disse Eva- Qual proposta que você estava falando?
-É o seguinte: Você tem direito a fazer um pedido. Pode ser sobre qualquer coisa:
Dinheiro, comida, roupas, amor... Mas só tem uma condição.
-Eva!- ouviu-se um grito de dentro de casa- Vem jantar!
-Só um minuto Henrique! Já vou!- Ela abaixou o tom de voz ao se dirigir a Maxram-
Qual é a condição?
-Então... Assim: Você pode pedir o que quiser, mas ninguém pode saber. Nem mesmo
Henrique. Ele não saberá o que você pediu e se adaptará à sua vida depois, como se
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nada tivesse mudado. Darei-te sete dias para pensar o que você quer, e quando souber, é
só usar isso- falou a fada madrinha, entregando um sininho, um segundo antes de
desaparecer.
E assim passaram-se os dias. Eva pensou em muitas coisas que poderia pedir, como
uma casa enorme, muito dinheiro, muitas roupas... E quando soube tocou o instrumento
que a fada lhe dera. Em poucos segundos, Maxram estava ali:
-E então? Decidiu o que vai pedir?
-Sim. Eu pensei muito e cheguei a uma conclusão- Eva parou um instante e olhou para
dentro, para ver Henrique. Ele estava sentado no sofá lendo algo, e Eva se lembrou que
há três dias ele dissera que procuraria passar mais tempo em casa para ficar mais com
Eva-... Eu cheguei à conclusão que eu não preciso de nada. Tenho uma casa boa, mesmo
que pequena, sempre temos comida, e em relação a Henrique, não temos nos aberto
muito, mas nada que uma boa conversa não resolva. Então não vou pedir nada, mas
obrigada por me fazer enxergar tudo isso!
-De nada querida! Adeus então.
Adeus, e obrigada de novo.
E assim Eva voltou para casa, para fazer seu “feliz para sempre”, ao lado de uma pessoa
que ela ama.
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A Rapunzel do futuro
Ana Carolina Quevedo 8°D
Era uma vez.... Não, era uma vez não! Que coisa mais brega!
Era dia 28/05, um dia escuro onde chuva fraca caia sobre o campo, e em uma torre alta
estava Rapunzel, uma garota de 16 anos, com cabelos muito longos, nunca cortados,
loiros, seus olhos verdes realçavam seu rosto.
Rapunzel estava distraída quando de repente...
- Rapunzel... Jogue seus cabelos! – gritou uma voz cantarolante.
- Já vou! – gritou Rapunzel – minha mãe chegou “miga”, vou ter que desligar. Depois
a gente conversa, beijo. – desligou o celular.
Rapunzel foi até a janela da torre e jogou seus cabelos para mãe subir.
- Oi mãe! Como foi o trabalho? – perguntou Rapunzel.
- Bom, mas fiquei toda encharcada! Na cidade chove mais do que aqui! – respondeu a
mãe tirando o casaco e pendurando no porta casacos.
Rapunzel morava com sua mãe em um campo que ficava a 4 Km da cidade. Seu pai
morrera quando ela tinha 6 anos de idade. Naquele dia ele caiu da janela e seu corpo não
foi mais encontrado, desde então, a mãe de Rapunzel passa a maior parte do tempo em
função do trabalho, sai às 5:30 e volta apenas às 19 h.
- Passei no *tia Nita* e trouxe janta para a gente. Bota a mesa e depois a gente assiste
um pouco de série. – disse a mãe.
- Ok. – respondeu Rapunzel, correndo para pegar os pratos.
A casa de Rapunzel era bem moderna, na sala tinha uma tevê em um raque lindo com
um toque de marrom escuro que dava um ambiente legal à sala. Um sofá enorme que
cabia no mínimo, umas 5 pessoas com uma mesinha de centro logo a frente. A cima da
mesinha, um lustre lindo, todo enfeitado com vidros e cristais e mais atrás possuíam
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uma mesa de jantar de madeira, cheia de flores a volta, o que deixava o ar mais
romântico.
Não existia hora melhor para assistir série, comida, chuva e cobertor, combinações
perfeitas.... Até que...
- Rapunzel! Desce lá embaixo e vê se não deixei nenhuma sacola lá, não estou
achando o suco! – gritou a mãe de Rapunzel, lá da cozinha
- Aff mãe, serio? Ahh!
Rapunzel foi até a janela e como sempre, não alcançava o gancho onde ela pendurava
seus cabelos quando tinha que descer. Ela estava com tanta preguiça de trazer uma
cadeira para subir que resolveu se pendurar na janela para jogar o cabelo no gancho.
Quando olha para o lado, vê que tem uma aranha subindo em sua mão, daquelas
enormes...
*restaurante que tinha na cidade
- AAA, socorro, MÃEE – gritou Rapunzel, que sem perceber, soltaou a mão que
estava apoiando na janela. Logo em seguida, perdendo o equilíbrio e caindo com tudo.
Enquanto caia, e via com grande rapidez o chão se aproximando, milhares de
memorias passaram em sua mente, e a única coisa que conseguiu pensar foi: “Papai”.
Quando pechou ao chão algo muito estranho aconteceu, em vez de sentir que bateu em
algo ela se sentiu leve, muito leve, como se estivesse parada, flutuando no ar. Então,
tudo ficou escuro, como que quando fechamos os olhos já estando no escuro. Mas
espera, não é “como”, ela realmente estava com os olhos fechados!
Quando ela se deu conta disso, Rapunzel abriu desesperadamente os olhos. Logo após
abrir os olhos, a leveza sumiu e ela escutou:
- Rapunzel, joga logo teus cabelos, to esperando a um baita tempo!
Rapunzel olhou para baixo (que era de onde vinha a voz) e lá embaixo estava um
homem.
Eis o que aconteceu: quando Rapunzel chegou no chão, na verdade ela chegou à um
portal, e o mesmo havia acontecido com seu pai. Aquele lá embaixo era seu pai, só que
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cada vez que uma pessoa passa pelo portal, a cabeça de todos muda, botando falsas
memorias em suas mentes.
- Quem é você? – gritou Rapunzel.
- Para de te fazer guria! Sou eu, seu pai! Quem mais seria? – gritou o homem já um
pouco irritado.
Então Rapunzel pensou:
“Será que eu não morri? E vim me juntar ao meu pai que morreu a 10 anos? Mas
espera, ele falou como se eu já estivesse aqui antes...”
- Pai!
- Que foi? – gritou o homem inquieto.
- Há quanto tempo eu cheguei aqui? – perguntou Rapunzel aos gritos.
- “Pera” aí filha, deixa eu subir e depois a gente conversa! – gritou o pai já começando
a se preocupar.
Como pedido pelo pai, Rapunzel jogou os cabelos para que ele pudesse subir.
Enquanto ele subia, Rapunzel reparou no que havia a sua volta.
Ela estava no alto de uma torre, o que não era nenhuma novidade, mas quando olhou
para a sala se surpreendeu demais, pois o que viu não podia nem ser considerado como
uma sala de estar. No lugar da tevê estava o quadro de uma mulher, muito parecida com
Rapunzel, apesar dos cabelos serem bem diferentes: curtos (no ombro) e pretos.
Em vez do lustre lindo que tinha em sua antiga sala, tinha um lustre daqueles antigos,
de madeira e com velas. Um tapete de pele de urso, um tremendo vazio no lugar onde
deveria ser o sofá.
Mas o mais surpreendente, a mesa era a mesma...
- Então, filha, do que você estava falando mesmo? – o pai pergunta, tirando Rapunzel
do tranze
- Ahn? Ah sim, desculpa, tava distraída! Mas então.... Eu estava perguntando, há
quanto tempo eu cheguei aqui? Tipo, eu sempre morei aqui? – perguntou Rapunzel
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- Claro que você sempre morou aqui! Tu ta bem?
- To sim... Quem é aquela mulher no quadro?
- Ué filha, é a sua mãe, quantas vezes eu já lhe disse isso! Tem certeza que está bem?
– perguntou novamente o pai, começando a ficar preocupado.
- Mas então, cadê a mamãe? – perguntou Rapunzel ignorando a pergunta do pai.
- Ela morreu assim que você nasceu...Filha, eu to começando a ficar preocupado,
poderia me dizer sua data de nascimento? Você ta esquecendo muitas coisas...
- 30/04/2002
- Como assim 2002 filha, tu ta louca? Em que ano nós estamos?
- 2018...
- Dá onde isso guria? Quer que eu te leve no doutor Luigi Galvani? Nós estamos no
ano de 1732, você nasceu em 1716! – respondeu o pai apavorado, pensando o que
poderia ter acontecido à filha – Vai dormir, tu não parece bem.
Rapunzel passou a noite em claro, tentando entender o que aconteceu com sua vida
(ou com sua morte).
Quando seu pai a chamou para tomar café, ela estava exausta, mal ouviu seu pai falar:
- Estou saindo pro trabalho filha, beijos... Não se preocupa que eu uso a escada de
emergência, descansa ok?
- Uhum.
Rapunzel estava tão cansada que mal o pai fechou a porta e ela já estava dormindo sobre
a mesa, que ainda não entendera o porque de ser a mesma de sua antiga sala.
Rapunzel acordou com uma voz cantarolante gritando:
- Rapunzel... Jogue seus cabelos!
- Já vou mãe – gritou Rapunzel – Espera... Mãe?
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Rapunzel correu até a janela e lá embaixo estava sua mãe. Só então percebeu que sua
casa havia voltado ao normal, correu direto para o celular, esquecendo-se de sua mãe e
foi olhar a data...
29/05/2018, o dia, talvez, mais feliz e confuso da vida de Rapunzel, o dia que mudaria
sua vida.
- Rapunzel! Eu e tua mãe tamo esperando a um baita tempo, o que tu ta fazendo? –
gritou uma voz muito parecida com a do pai da Rapunzel...
Rapunzel, mesmo achando estranho, deixou os pais subirem por seus cabelos.
“Meu Deus, não estou acostumada a aguentar duas pessoas”. Pensou Rapunzel.
Quando eles terminaram de subir, o pai de Rapunzel disse que precisava conversar com
ela a sós.
Os dois vão ao quarto de Rapunzel, e ela pergunta:
- O que aconteceu pai?
- Você sabe sobre o portal né? – perguntou o pai.
- Que? – Rapunzel ficou em dúvida, será que ele se lembrava?
- Você não estava aqui esta noite né?
- Exato! Então você se lembra! – exclamou Rapunzel.
- Sim, lembro de todos os últimos 10 anos que passei longe de você! – o pai responde
com o olhar distante.
- Como você chegou aqui? – perguntou Rapunzel confusa
- Assim que você veio para cá, eu me lembrei de tudo, então pensei, se você passou, o
portal ainda deve estar aberto... E eu não tinha nada a perder, você já havia ido embora,
então, sem pensar duas vezes, me joguei da janela, e..... Aqui estou eu! – falou o pai de
Rapunzel, tão rápido que quase se engasgou com as palavras.
- Agora tudo pode voltar ao normal? – perguntou Rapunzel quase chorando.
- Sim.
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E, com lagrimas nos olhos pai e filha se abraçam.
O Vício
Bernardo era um menino que só ficava na frente da televisão, sua mãe sempre falava
que ele iria perder os momentos bons da vida, mas ele nunca ouvia. Sua mãe ficava cada
vez mais preocupada pois ele nãop estudava, não comia direito, não tinha amigos e só
saía da frente daquela coisa pra ir no banheiro.
Até que um dia para a felicidade de Dona Juana seu filho saiu da frente daquela
máquina para viver.
Mas semanas depois ele descobriu com seus colegas o computador.Sua mãe tentava
falar com ele mas era quase sempre assim:
--Meu filho, você não vai sair da frente desse computador!?
--Sai daqui mãe! Eu tô falando com meus amigos!
A Juana não entendia como ele tinha amigos se ele quase não saía daquele quarto, e
como ele estava conversando com eles se não tinha ninguém ali, mas ela não tentava
entender porque seu filho não iria nem tentar lhe explicar e se tentasse iria perder a
paciência e iria acabar numa briga. Mas até que um dia ele saiu da frente daquela coisa.
Mas na verdade ele descobriu o celular que agora pelo menos ele saia para os lugares
mas não conversava com quase ninguém, apenas com as pessoas misteriosas que ele
conhecia pelo celular. Bernardo passava a tarde vendo vídeos,conversando com aquela
coisa e jogando.
Até que num dia ele foi procurar a sua mãe, mas ele não a encontrava em lugar
nenhum, sue pai estava em casa, ele quase não via seu pai, mas agora ele estava ali
nasua frente
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Paranoia
Arthur Mota – 8D
Lá está ele novamente, no canto do quarto, seus cabelos são escuros, longos,
seus olhos, profundos, boca tenebrosamente sorridente. As gotas de chuva do lado de
fora podem ser ouvidas, o céu está escuro, já e tarde e Pedro, o dono da casa, olha
fixamente para o homem que olha fixamente para o homem que olha de canto dos olhos.
Para ele, aquilo e normal, mas não aguenta mais, pega uma faca que estava escondida na
gaveta mais alta de sua cômoda. A lamina desliza nos pulsos do homem e as gotas de
sangue se entrelaçam com as gotas de chuva.
O misterioso homem se aproxima, o chão de madeira range com seus passos
curtos, até que lentamente começa a lamber o sangue cor de vinho tinto do braço da
vítima. Pedro fica paralisado, não sabe o que fazer. Quando o homem se afasta, Pedro,
ainda surpreso com a situação, resolve tomar seus medicamentos, e dormir, seus pulsos
ainda estão cortados, mas por algum motivo não sente nenhuma dor, então dorme
imediatamente.
A noite se passa, pássaros voam pelos céus, a casa de Pedro? Cercada de
policiais e repórteres, no canal 11 um homem fala sobre um caso da noite passada:
- Um homem foi encontrado morto em seu quarto, com 5 facadas no peito, mas apenas
no peito, sem sinais de machucados propositais.
Assassinato? Ninguém sabe. Porém, foi confirmado, por amigos da vítima, que
ele era esquizofrênico, e sofria de ilusões, via um homem com cabelos pretos, longos
olhos profundos e com um sorriso tenebroso
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A história da Princesa Topanga
Jade Shehadeh Messina 8°E
Era uma vez um reino chamado Toa, e nele existia uma Princesa lindíssima
chamada Topanga. Sua mãe, chamada de Alya, era uma bela e boa rainha, mas ela
faleceu muito cedo devido complicações no parto da bebê. A boa e bela rainha disse ao
rei:
-Chame a nossa filha de Topanga, pois quando eu era pequena, minha mãe
contava muitas histórias, onde a personagem principal, uma mulher forte, linda e
independente, era chamada de Topanga.
Quando a princesinha completou sete anos de idade seu pai, o rei Erik, disse
para sua filha:
-Eu estou noivo; e irei me casar com a rainha Katharina, de Mônaco.
A pequena ficou muito feliz pelo seu pai.
Então, eles se casaram em poucos dias; pois ele acreditava que Topanga
precisava de uma nova "mãe", para ajudar a sua filha com os "problemas femininos".
Essa rainha era bonita por fora, mas era maldosa e impetuosa por dentro. Ela conversava
com um lago falante mágico. Katharina tinha muita inveja da princesa, principalmente
por causa de seus cabelos castanhos com fios loiros. Todos os dias no final da tarde ela ia
conversar com o lago e sempre dizia:
-Não poder existe alguém mais bela do que eu; sem fazer nenhum esforço, não
precisando colocar diversos produtos em seu rosto e cabelo. Como assim? - a rainha má
falava indignada-.
A princesa foi crescendo com graça e beleza, ela era muito inteligente, tinha
sede de saber, adorava ler sobre diversos assuntos, falava vários idiomas, sabia cantar,
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dançar e lutar; ela era independente, como sua mãe sonhava que ela fosse. A sua madrasta
sentia cada vez mais inveja.
Um dia, Noah, o príncipe da Áustria, que tinha olhos castanhos brilhantes,
cabelos marrons, que davam inveja em qualquer um; se perde com seu cavalo branco na
floresta, acaba indo para o reino de Toa. Noah e Topanga se apaixonam perdidamente,
mas não podem ficar juntos, pois eles ao nascerem foram prometidos a outras pessoas,
Topanga ao príncipe do reino de Artena, e Noah para a princesa da Inglaterra.
Então, os dois loucamente apaixonados um pelo o outro, decidem fugir juntos;
mas o rei e a rainha de Toa acabam descobrindo e os achando; a Rainha Má manda o
caçador Cosmos, seu amante, matar os dois.
Cosmos encontra o jovem casal, que estava em um reino escondido chamado
Palestrina. Noah e Cosmos começam a lutar com suas espadas de prata, o príncipe acaba
ficando gravemente ferido. Topanga começa a lutar com o caçador, e consegue matá-lo,
depois ela se aproxima do amor de sua vida , não consegue fazer nada naquela hora; ela
só conseguia chorar e dizer que amava muito o seu amado, pois a tristeza tinha tomado
seu coração. Então, ela descobre que suas lágrimas tinham o poder da cura, que eram
num poder de família, herdado da sua bisavó materna. Os dois continuam fugindo e se
casam em uma pequena igreja e tiveram dois filhos: um menino e um menina.
Katharina e Erik depois de três anos de procura do jovem casal, morrem pois
uma crise de tuberculose chega ao reino de Toa. O príncipe e a princesa, que agora eram
rei e rainha de Toa, esperam a crise passar , voltam com seus filhos e ficam felizes para
sempre.
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Incêndio
Estela 8ºD
Era mais um dia normal na cidade de Santo André, os alunos da escola municipal já
estavam nas suas salas e as professoras e professores dando suas devidas aulas, enquanto
isso, as crianças corriam e brincavam pelo pátio , todos estavam muito felizes e alegres.
Já eram 14:40 e a professora Lúcia tinha acabado de entregar as provas para o 7ºb, era
prova de matemática e todos estavam nervosos e ansiosos para saberem suas notas . João
e Eliza foram os únicos que conseguiram gabaritar a prova:
-Uhuu! Boa João, sua nota foi maravilhosa! Disse Cláudia, orgulhosa do colega.
Quando o relógio marcou 15:30, alguns alunos começaram a sentir um forte cheiro de
queimado vindo da sala de informática. O diretor Celso foi correndo ver o que havia
acontecido, e se surpreendeu ao descobrir que era um curto circuito e o fogo se espalhava
rapinante pelos corredores da escola:
-Fogo! Gritou o diretor Celso, desesperado.
Todos ali presentes entraram em pânico, professora Lídia desceu as escadas correndo
para buscar as crianças que no pátio brincam naquele momento e levá-los para o lado de
fora. Enquanto Lídia, já do lado de fora da escola, ligava para os bombeiro, o resto do
colégio corria para tentar escapar do fogo.
A escola era muito grande e o fogo se espalhava rapidamente pelos antigos
corredores de madeira, até que o helicóptero dos bombeiros chegou para resgatar os
alunos que estavam presos no último andar da escola. Por sorte ninguém ficou
gravemente ferido, mas a escola iria ficar sem uso até os dando causados pelo incêndio
serem reparados.
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Os alunos e professores que presenciaram aquele triste momento jamais irão esquecer
da correria, dos gritos e do desespero que viveram naquela tarde. Daqui para frente a
cidade de Santo André nunca mais será a mesma.
Perdidos na floresta
Gustavo Gonzalez de Oliveira. 8ªB
Estávamos voltando para o acampamento, tínhamos acabado recolher a lenha, e
então ouvimos gritos, saímos correndo para ver o que era. Era do acampamento, as
barracas quebradas e sujas de sangue. Ouvimos algo que vinha do outro lado.
Tínhamos ouvido uma lenda sobre essa floresta em que lá existia um tipo de
monstro nela, ninguém nunca voltou dela, todo mundo que entrava não saia mais, pelo
menos foi o que ouvi falarem.
Corremos atrás dos gritos e nos debatemos em uma casa abandonada, vimos a
cortina se mexer, perguntamos se havia alguém lá dentro, mas ninguém respondeu.
Entramos na casa e lá achamos uma espécie de diário, enquanto eu estava procurando
algo para sairmos da floresta. Então, ele gritou meu nome e fui direto lá embaixo, e,
assim, encontramos o diário de um experimento de um cientista famoso de muito tempo
atrás, que por engano fez esse assistente morrer.
Mas não foi bem assim que estava no verdadeiro diário, que dizia que, em seu
experimento colocou um elemento químico a mais por engano. Assim, resolveu testar em
seu assistente. Ao entrar na floresta, ele se tornou um lobo (monstro) terrível com dentes
medonhos e então o que vamos fazer? CORRA, CORRA!!! E NÃO VOLTE MAIS
AQUI, ELE ESTÁ VINDO!!!
Era o que dizia o diário. Ouvimos um barulho se aproximando, corremos e
fugimos pela porta dos fundos. Andamos, andamos e nada. Estávamos andando em
círculos.
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Kevin foi atrás de mim para ter o pretexto de não ser atacado. A luz de Kevin
estava apagando...
Olhei para trás, KEVIN ONDE VOCÊ ESTÁ?
Continuei andando perdido e com medo onde Kevin está! Onde eu estou?
Eu parei ouvi um grito é o Kevin? Não posso ajudá-lo!!! Se não serei o próximo!
Continuei correndo, mas para onde ir? O que fazer?
Reportagem:
Últimas notícias!!! Achamos corpos mortos em barracas, e mais dois ainda estão
desaparecidos no meio da floresta!
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Vão Estrelado
Luís Eduardo- 8° D
Perdida no espaço, Katepiva refletia sobre tudo - sobre livros que havia lido,
sobre a vida que tinha e da qual muito reclamava. Com tudo isso em mente, triste e
sozinha, decidiu descansar.
Após horas, acordou assustada ao ouvir barulhos estranhos. Olhava para todos os
lados. Apesar de intrigada, decidiu voltar a descansar e lembrar-se das histórias que sua
mãe contava antes de dormir. Fechando os olhos, o inesperado aconteceu, um meteoro
passara por baixo da menina, enquanto flutuava naquele espaço sem gravidade. Surpresa
e sem noção do perigo, Katepiva levantou sua cabeça e falou:
- O que eu tenho a perder...
Com seu pensamento, montou no meteoro e viajou galáxia afora.
Durante a viagem, Katepiva lembrou-se de sua vida na terra:
- Eu tinha comida na mesa, amor, amigos, e em um piscar de olhos eu perdi tudo...
Arrependendo-se de todas as vezes que reclamou de sua vida, e que brigou com
seus pais. Dominada pelo arrependimento e pela saudade, Katepiva se emocionou e
começou a chorar. Ainda montada no meteoro, lágrimas escorriam pelo seu rosto e
ficavam avulsas no espaço. Não sabia se um dia seria fundado outro planeta, já que a
Terra tinha sido dizimada. Não sabia se um dia encontraria um amor verdadeiro para
acolhê-la, no enorme vão estrelado...
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Eu e o espaço
Laura Heck- 8ºB
O chefe da expedição do Mars-28 chegou e me perguntou se eu estava pronta,
respondi que era o meu trabalho estar pronta ou não isso era o que eu tinha escolhido. Ele
deu um sorriso sem graça e eu continuei olhando para frente, focada pensando em quase
tudo, mas também em nada. Confesso que já tinha me relacionado com ele algumas
vezes.
Nós íamos para Marte para fazer uma expedição de busca, não sabia o que íamos
encontrar, mas depois descobri que seria eu mesma.
A nossa viagem foi bem tranquila só alguns probleminhas que todas as viagens têm,
nada que não pudéssemos resolver. Na chegada preparamos nossa base, pegamos os
equipamentos e começamos a procurar por todo lugar qualquer coisa inusitada. Isso
nunca tinha sido feito por humanos só por sondas. Era a primeira ida a marte de humanos.
No meio do dia 48 veio uma tempestade de areia e eu me perdi de meus companheiros.
Consegui achar o caminho de casa só no dia seguinte quando já iriam embora, mas
consegui, confesso que fiquei meio apavorada.
No espaço era necessário sair da nave para apertar um botão, eu me voluntariei e todos
recusaram a minha oferta, mas como eu insisti me deixaram ir. Quando sai, depois de
apertar o botão a corda que me ligava ao foguete rompeu e eu não consegui mais voltar,
teria de ficar esperando, algum milagre...
Na nave, se passaram dois dias, e eles tinham acabado de construir um mini foguete
para me trazer de volta. Jogaram e ele chegou a mim em 2 horas, mais ou menos. Segurei
bem firme e voltei para meu trajeto. O resto da viagem não fiz nada, pois estavam com
medo que desse algo errado novamente.
Quando cheguei expliquei toda a situação e me fizeram alguns exames para ver se
estava tudo bem. Estava tudo normal, mas descobriram que eu estava com câncer e que
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só tinha mais uma semana de vida e que a doença estava em estágio terminal e por causa
da gravidade não tinham vestígios claros, não teria mais nada a fazer.
Até que me disseram isso não tinha pensado em tudo o que fiz durante a vida, não
tinha pensado em como era o meu trabalho e como tudo no espaço era maravilhoso.
Fiz um último pedido então, só pedi uma coisa, disse assim:
-Eu gostaria de morrer no ESPAÇO.
Meu chefe e meus companheiros se assustaram, mas compreenderam e aceitaram
minha decisão. Despedi-me de quem amava, me despedi da Terra e me despedi de mim.
Entrei na nave e em meus últimos momentos pensei:
-Eu e o espaço, juntos para sempre. (E sorri)
Isso foi a história do meu fim, mas só me encontrei no momento em que parti. Sinto-
me bem melhor agora...
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Onde tudo é feito e nada realizado
Felipe Ortiz de Tunes Ramos 8°E
Ronaldo, perdido no espaço por pegar a sua nave e não escutar os seus pais que
sempre diziam que não era para sair de perto deles.
Saindo da rota 57, não conhecia o lugar e viu algo magnífico; um buraco negro.
Ele sabia de uma teoria que dentro do buraco negro o tempo não passava do lado de
fora, mas ele não se contentou com a grandiosidade e chegou perto, cada vez mais perto
e...
O buraco, com todo o seu poder, puxou o Ronaldo para dentro, e ele ficou pensando no
que sua mãe sempre dizia com um beijo de boa noite, para todo o sempre, o infinito.
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A árvore diferente
Eduarda Monks-8c
Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar
algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu do
seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E ao final do dia, o seu carro
não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa. Durante o
caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro
convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam
se deslocando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e
gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro se transformou. Os traços tensos do
seu rosto transformaram-se em um bonito sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a
sua esposa.Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:
- Por que você tocou na planta antes de entrar em casa?
- Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no
meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa.
Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os
pego no dia seguinte. Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles
não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.
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No flagra
Maria Eduarda- 8E
Calíope tinha acabado de chegar na cidade do namorado de sua mãe junto com
seus 5 irmãos. O padrasto foi buscar eles no aeroporto e os deixar ela no centro da
pequena cidade para ir se enturmando.
Chegando no centro, vou de cara um cinema e resolveu ir bisbilhotar.
Do nada chegou um rapaz e disse:
-“Tinha uma pedra no meio do caminho”
E ela:
-Ãn?
-A sua camiseta, está escrito errado. O certo é “Tinha uma pedra no meio do caminho”
Ela olhou para o menino, ele era bem bonito e, depois olhou para a camiseta dele e
disse:
-Não, a sua que está errada, o certo é “No meio do caminho tinha uma pedra”
-Enfim, qual o seu nome?
-Calíope. Sei que é um nome estranho, mas minha mãe ama muito Mitologia Grega
-Não é estranho, só diferente…
-Tá, é o seu?
-O meu o que?
-O seu nome
-Ah, é João
Depois dessa conversa, eles resolveram assistir um filme. Ela sentiu uma atração
por ele, afinal, ele era muito bonito, mas eles haviam acabado de se conhecer então não
havia sentido eles se beijarem.
Chegando em sua nova casa, a observou por alguns segundos. Ela estava
maravilhada, era uma casa muito grande, com piscina e tudo mais. Entrou e
cumprimentou todos (além dos 5 irmãos e da mãe, o novo padrasto é e os 3 irmãos
postiços, mas faltava um, Guto, o mais velho), e foi escolher sei seu quarto. Depois
disso, tomou banho e foi jantar. Estava jantando quando ouviu o barulho da porta de
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abrindo e por ela entrou…JOÃO? Isso mesmo, era João, o guri que ela tinha conhecido
naquela tarde! Quando o viu se apavorou e o mesmo aconteceu com ele.
Depois do jantar, eles foram conversar. João, irritado, começou a conversa:
-O que você está fazendo aqui Calíope?
-Ué, minha mãe é a namorada do seu pai, ainda não percebeu?!
-Meu Deus, como você não me disse isso?
-Como eu ia saber que você era o João Augusto? Minha mãe sempre se referiu a ti como
Hugo…
-Só meus amigos me chama de João..
-E como VOCÊ não percebeu que era eu? Quantas “Calíopes” tu conhece?
-Nenhuma, mas eu não liguei ué
-Tá bem, amanhã conversamos sobre isso, estou cansada da viagem
-OK
Depois desse dia, mesmo sendo quase irmãos e morando debaixo do mesmo
teto, eles começaram a se aproximar e foram se apaixonando.
Um dia, eles combinaram de ir ao cinema quando estivesse fechado, é como
João era filho do dono de quase tudo na cidadezinha, conseguiu acesso a uma sala vazia
e eles viram seu filme favorito “De Volta Para O Futuro”. É claro que, como jovens
apaixonados, rolou uma uns beijos até que… o pai de João entra pela porta é e os vê
juntos.
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A menina perdida no espaço!
Luana Lemes Beduhn- 8º C
Júlia uma menina com problemas, assustada e sem saber o que sentir e com
medo de conversar com sua mãe, medo de sua reação decide ir conversar com uma
psicóloga para entender o que está sentindo. Júlia vai à psicóloga e conversa com ela
sobre o que estava sentindo:
-Olá, meu nome é Júlia, eu tenho 15 anos, e to com problemas, amorosos, de autoestima
e com os estudos. É uma fase complicada, eu não sei o que fazer, e quem confiar. Sinto-
me sozinha mesmo quando estou rodeada de pessoas e tenho medo de me magoar e
acabo me afastando das pessoas que gosto. Sinto-me como se estive em um planeta
isolado, ou até mesmo, como se ela estivesse perdida no espaço, sem saber como vou
voltar para o meu planeta, e para minha vida, a que eu tinha antes de tudo isso
acontecer. O que eu tenho por que eu me sinto assim? Eu não entendo, eu tinha uma
vida ótima antes de tudo isso acontecer.
-Você está com depressão, é uma depressão leve, e tem tratamento muitas pessoas
conseguem melhorar só precisa confiar em você mesma e nunca desistir. A depressão
não vem em uma hora certa, ás vezes pode estar feliz em um minuto e no outro não. -
Responde a psicóloga.
A psicóloga sugeriu escrever um diário falando de seus sentimentos e o que
estava acontecendo em sua vida. Júlia escreveu o diário, de tempos em tempos ela via
que tava começando a se sentir melhor, tava tirando um pouco dos sentimentos ruins de
si mesma. Júlia começou a ver vídeos de pessoas que já tinham passado pelo o que ela
tava passando, depois de ver os vídeos, os comentários de melhoras e como as pessoas
estavam melhorando. Júlia decide criar um canal no Youtube e falar o que está sentindo
e vivendo.
Alguns meses depois, Júlia já se sentia bem, sentia como se tivesse se livrado
daqueles sentimentos ruins que elas sentia, mas percebeu que não era a mesma menina
de antes e que estava mais forte. O que ela sentia mudou e se sentiu em melhor e
decidiu fazer um rascunho de seu diário, para depois virar um livro para compartilhar
com as pessoas o que ela sentia e como ela melhorou. Com a ajuda seus pais, da
psicóloga, amigos e as pessoas que nem conhecia mas que a ajudaram falando sua
história para todos. Depois de viver tudo o que viveu ela queria auudar as pessoas,
mesmo que fossem desconhecidos.