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RELATORIO DE ATIVIDADES (Relatório de Gestão)
Ano de 2017
ÍNDICE
1. Introdução 1
2. A Acreditação Prévia de Novos Ciclos de Estudos 1
3. O Ciclo Regular de Acreditações 5
4. A reavaliação das acreditações – Alinhamento com o ciclo regular 6
5. O Follow-Up das Acreditações Condicionais 6
6. A Certificação dos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade 7
7. Ações de Preparação/Aperfeiçoamento dos Membros das CAEs 8
8. A Participação dos Estudantes na Acreditação 8
9. A Avaliação Institucional 9
10. Preparação do segundo ciclo regular das acreditações 9
11. A Garantia Interna da Qualidade na A3ES 10
12. Publicações 11
13. Nota Final 11
Anexo I – Publicações e projetos 13
Anexo II – Conselho Científico 23
1
RELATORIO DE ATIVIDADES (Relatório de Gestão)
Ano de 2017
1. Introdução
A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) iniciou, em 2017,
um exercício de avaliação institucional de todo o sistema. No termo destas
atividades será possível proceder a um balanço dos resultados obtidos pelo sistema
de avaliação/acreditação e definir, com maior rigor, o caminho a prosseguir no
futuro, sendo de procurar uma maior e melhor interligação entre a avaliação do
ensino superior e a avaliação da investigação.
No âmbito dos processos de internacionalização foram publicados dois livros na
editora Springer: um livro sobre Regional Upgrading in Southern Europe. Spatial
disparities and human capital e outro sobre Challenges and options: the academic
profession in Europe. Teve, ainda, lugar a realização de uma Conferência
internacional sob o título Economic Development in Southern European Regions:
Policies and Higher Education. Esteve em preparação a edição de um novo livro a
publicar na Palgrave MacMillan com o título The visible hand of the internal market in
higher education: Tensions between European competence and national
sovereignty.
Foi completada a elaboração dos guiões de “Program Review” de Macau, sendo
posteriormente recebido um convite das autoridades de Macau para que a Agência
proceda a uma primeira experiência de avaliação de cursos na Universidade de
Macau. Foi efetuada a visita inserida no processo de acreditação de um ciclo de
estudos oferecido por uma instituição portuguesa em Angola.
A Agência terminou o planeamento da nova fase de avaliação/acreditação a iniciar
em 2018, a qual incluirá um sistema simplificado para as instituições que se
salientaram pela sua qualidade no primeiro ciclo de avaliações. Foi decidido
proceder a uma renovação da plataforma eletrónica da Agência por forma a integrar
as alterações dos processos de avaliação/acreditação.
Foi dada continuidade a atividade de divulgação de análises sectoriais do sistema de
ensino superior, tendo sido publicados mais 8 relatórios síntese.
Os resultados dos trabalhos de investigação e as colaborações em projetos de
investigação envolvendo elementos da A3ES são publicados em anexo.
2. A ACREDITACAO PREVIA DE NOVOS CICLOS DE ESTUDOS
No processo de apresentação dos pedidos de acreditação de novos ciclos de
estudos para o ano letivo 2017/2018 foram submetidos 184 novos pedidos (ver
Tabela 1), o que representa uma diminuição de 4% em relação ao período anterior e
é mesmo o valor mais baixo desde que se iniciou este processo, em 2009 (Gráfico
2
1). Na nova área das Terapêuticas Não Convencionais (Acupuntura, Fitoterapia,
Naturopatia, Quiroprática e Osteopatia) foram recebidos apenas 5 pedidos.
Tabela 1 – Evolucao do numero de pedidos de acreditacao previa
ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVOS CICLOS DE ESTUDOS NCE 2017 NCE 2016
Apresentações preliminares de NCE 208 214
Pedidos de acreditação prévia de NCE 184 191
Ensino Universitário 118 108
Ensino universitário público 76 68
Associação entre instituições 7 7
Ensino universitário privado 42 40
Associação entre instituições 0 0
Associações I.Univ. públicas e privadas 0 0
Ensino Politécnico 66 84
Ensino politécnico público 43 50
Associações entre instituições 3 2
Ensino politécnico privado 23 30
Associações entre instituições 0 2
Associação I. Univ. e Pol. públicas 0 1
Associação I. Univ. e Pol. privadas 0 3
Associação I. U. públicas e P. privadas 0 0
Associação I. U. privadas e P. públicas 0 0
Pedidos ciclos de estudos de Licenciado 55 59
Ensino universitário público 13 7
Ensino Universitário privado 10 14
Ensino politécnico público 14 18
Ensino politécnico privado 18 20
Associação I. publico e privado 0 0
Pedidos de ciclos de estudos de Mestrado 93 93
Ensino universitário público 43 33
Ensino Universitário privado 16 14
Ensino politécnico público 29 32
Ensino politécnico privado 5 11
Associação U. e P. privado 0 2
Associação U. e P. público 0 1
Associação universitário público e privado 0 0
Associação U. público e P. privado 0 0
Associação U. privado e P. público 0 0
Pedidos de Mestrados Integrados 9 4
Ensino universitário público 4 2
Ensino Universitário privado 5 2
Pedidos de Doutoramento 27 36
Ensino universitário público 16 26
Ensino universitário privado 11 10
Associação universitário público e privado 0 0
Os Gráficos 1 e 2 permitem ver a evolução do número de pedidos de acreditação
prévia por tipo de instituição e por tipo de ciclo de estudos, respetivamente.
3
Gráfico 1 – Evolução do número de pedidos de novos ciclos de estudos por tipo de
instituição
Gráfico 2 – Evolução do número de pedidos de novos ciclos de estudos por tipo de
ciclo de estudos
Os pedidos de acreditação prévia de novos ciclos de estudos a iniciar no ano lectivo
2017/18, em número de 188, foram analisados com os seguintes resultados (Tabela
2):
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Evolução do n.º de pedidos por tipo de instituição
Univ. Públ. Univ. Priv. Assoc. IES Polit. Públ. Polit. Priv.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Evolução do n.º de pedidos por tipo de ciclo de estudos
Lic. Mest. Mest. Int. Dout.
4
Tabela 2 – Resultados da acreditacao de novos ciclos de estudos para funcionamento em 2017/18
Processos submetidos:
Com decisão do CA: 188
Favorável: 101
Favorável com condições: 20
Desfavorável: 67
Decisões contrárias às CAEs: 13 A favor da IES: 6
Em desfavor da IES: 7
Recursos: 10
Ensino Universitário:
Com decisão do CA: 105
Favorável: 64
Favorável com condições: 7
Desfavorável: 34
Decisões contrárias às CAEs: 11 A favor da IES: 6
Em desfavor da IES: 5
Ensino Politécnico:
Com decisão do CA: 83
Favorável: 37
Favorável com condições: 13
Desfavorável: 33
Decisões contrárias às CAEs: 2 A favor da IES: 0
Em desfavor da IES: 2
O Gráfico 3 mostra a evolução dos resultados dos pedidos de acreditação prévia.
Gráfico 3 - Evolução dos resultados dos pedidos de acreditação prévia
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Evolução dos resultados dos pedidos de acreditação prévia
Acred. Acred. Com Não acred.
5
3. O CICLO REGULAR DE ACREDITAÇÕES
O primeiro ciclo regular de avaliação/acreditação de ciclos de estudos, abrangendo
todos os ciclos de estudos que obtiveram acreditação preliminar, iniciado em
2011/2012, ficou concluído em 2017, a menos de um número residual de visitas para
efetuar e de relatórios de avaliação externa por concluir.
Foi decidido proceder a uma acreditação dos programas de doutoramento
financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) que não foram
acreditados pela A3ES, como acordado com a Secretaria de Estado da Ciência.
Esta decisão foi tomada na sequência do não cumprimento integral dos termos do
acordo por parte da FCT e da posição do Conselho de Reitores das Universidades
Portuguesas de considerar que o referido acordo tinha sido um erro.
A percepção de impacto deste primeiro ciclo de avaliação é a de que teve um efeito
positivo sobre o sistema. Por um lado, permitiu eliminar os casos mais graves de
falta de qualidade e colmatar a maioria dos problemas identificados nos casos de
acreditação condicional, incentivando, simultaneamente, as instituições a
desenvolverem e certificarem os seus sistemas internos de garantia da qualidade e
a descontinuar os ciclos de estudo que elas próprias entenderam não reunir
condições para acreditação. Por outro lado, as normas relativas à qualificação do
corpo docente permitiram a sua melhoria, visível num aumento progressivo da
percentagem de docentes doutorados e com publicações significativas a nível
internacional.
Gráfico 4 – Evolução dos resultados das acreditações dos ciclos de estudos em funcionamento.
A evolução dos resultados das acreditações dos ciclos de estudos em
funcionamento ao longo do primeiro ciclo regular é ilustrada no gráfico seguinte. Em
2009/2010, ano em que foram avaliados os ciclos de estudos que na análise inicial
efetuada apresentavam um corpo docente mais débil, o número de decisões
favoráveis foi menor, havendo um número significativo de decisões desfavoráveis
(26% de não acreditação). Desde então, nota-se uma estabilização das decisões
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
2009/2010 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016
Evolução dos resultados das acreditações de ciclos de estudos em funcionamento
Acred. Acred. Com Não Acred.
6
desfavoráveis à volta dos 5%, o que demonstra o esforço que tem sido feito nos
últimos anos pelas instituições de ensino superior no cumprimento dos requisitos
legais de acreditação.
4. A REVALIDAÇÃO DAS ACREDITAÇÕES – ALINHAMENTO COM O CICLO
REGULAR DE ACREDITAÇÃO
Nos termos do Regulamento n.º 392/2013 da A3ES, que aprova o regime dos
procedimentos de avaliação e de acreditação das instituições de ensino superior e
dos seus ciclos de estudos, “a instituição de ensino superior interessada que
pretenda manter em funcionamento os ciclos de estudos acreditados requer a
renovação da acreditação até ao termo do ano letivo anterior àquele em que se
verifique a caducidade da anterior acreditação”.
Por razões de operacionalidade do processo de avaliação/acreditação, importa
assegurar que, no caso de “novos” ciclos de estudos que foram objeto de
acreditação prévia, ou de ciclos de estudos que tenham sido avaliados/acreditados
fora do ciclo regular, o ano de avaliação para efeitos de renovação da acreditação
seja, tanto quanto possível, alinhado com o ano de avaliação da respetiva área de
formação no ciclo regular de avaliação/ acreditação. Para o efeito foi adotado um
procedimento próprio (Deliberação nº 158/2015 do Conselho de Administração) que
define os mecanismos e prazos para os pedidos de renovação da acreditação.
Em 2017 estiveram sujeitos ao procedimento de Pedido Especial de Renovação da
Acreditação (processo PERA 2016/2017) 122 ciclos de estudos que foram
acreditados como novos ciclos de estudos em 2011 (NCE 2010), perfazendo assim
em 2017 o período normal de validade da acreditação de seis anos. Trata-se de um
processo de avaliação/acreditação sem visita, com vista a uma prorrogação da
acreditação (entre dois e quatro anos) até ao ano em que a área de formação em
que o ciclo de estudos se insere seja abrangida pelo ciclo normal de
avaliação/acreditação. Os respetivos guiões de autoavaliação foram submetidos na
plataforma em finais de dezembro de 2016.
5. O FOLLOW-UP DAS ACREDITAÇÕES CONDICIONAIS
Em caso de acreditação condicional de um ciclo de estudos a instituição de ensino
superior é solicitada a apresentar um relatório de follow-up em que evidencie o
cumprimento das condições fixadas no ato de acreditação. De acordo com os
procedimentos em curso, a Agência alerta individualmente as instituições, com cerca
de dois meses de antecedência, para a necessidade de submissão dos relatórios de
follow-up até ao final do mês que antecede o termo do período de acreditação.
Em 2017 foram apreciados 282 processos de follow-up (51 novos ciclos de estudos
e 231 ciclos de estudos em funcionamento) com os seguintes resultados: 206 ciclos
de estudos acreditados sem condições (por terem sido cumpridas as condições
fixadas); 55 ciclos de estudos com prorrogação da acreditação condicional (na
quase totalidade dos casos por estarem definidos, na decisão de acreditação, dois
7
prazos distintos para cumprimento das condições estabelecidas); 17 ciclos de
estudos em que a acreditação foi cancelada (descontinuados pela instituição ou com
decisão de acreditação negativa por não estarem cumpridas as condições fixadas).
6. A CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS INTERNOS DE GARANTIA DA QUALIDADE
Na sequência de um exercício experimental de aplicação do processo de auditoria,
realizado em 2012, o processo de auditoria ficou aberto a todas as instituições de
ensino superior interessadas, que são convidadas a manifestar, em novembro de
cada ano, o seu interesse em participar no exercício de auditoria do ano seguinte.
Em novembro de 2016 foi dirigido novo convite às instituições de ensino superior
interessadas para participação no processo de auditoria a decorrer em 2017. Seis
instituições manifestaram interesse em participar e foram todas selecionadas por
cumprirem o requisito de disporem de um manual da qualidade, ou documento
equivalente, formalmente aprovado e com um mínimo de um ano de aplicação
efetiva. Com vista a apoiar as instituições participantes organizou-se um Workshop
destinado a clarificar os procedimentos associados ao processo, que teve lugar na
Sede da Agência no dia 1 de fevereiro de 2017.
Uma instituição desistiu, entretanto, do processo e as restantes cinco submeteram
os respetivos relatórios de autoavaliação até 31 de março de 2017. As auditorias,
que envolveram visita a cada uma das instituições, decorreram entre finais de junho
e dezembro, encontrando-se presentemente concluídos.
Complementarmente manteve-se a disponibilidade da Agência para colaborar em
iniciativas das instituições de ensino superior destinadas a mobilizar as comunidades
académicas para uma participação ativa nas questões da garantia e promoção da
qualidade, tendo-se realizado três Seminários a convite das instituições.
Em novembro de 2017 foi aberto novo período para declaração de interesse de
participação no processo de auditoria, tendo sido recebidas quatro candidaturas, que
foram aceites por cumprirem os pré-requisitos necessários. A tabela seguinte ilustra
o número de processos submetidos a auditoria em cada um dos exercícios
efetuados e os respetivos resultados.
Tabela 3 – Certificação de sistemas internos de garantia da qualidade
2012
Experimental 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Candidaturas 14 4 9 7 6 6 4
Candidaturas aceites 5 4 6 7 5 6 4
Processos submetidos 5 2 5 4 0 5
Certificação por 6 anos 3 1 1 3
Certificação condicional 2 2 4 1 2
Não certificação 2
8
7. AÇÕES DE PREPARAÇÃO/APERFEIÇOAMENTO DOS MEMBROS DAS CAE
Tendo em vista a sua melhor preparação para as tarefas da avaliação/acreditação,
designadamente no que se refere ao conhecimento do quadro normativo aplicável,
da conduta e dos procedimentos a adotar, e do funcionamento da plataforma
eletrónica através da qual se desenvolvem os processos de avaliação/acreditação, a
Agência organizou, em 2017, duas ações de preparação/aperfeiçoamento
destinados aos membros das Comissões de Avaliação Externa constituídas no
âmbito da Avaliação Institucional. Essas ações tiveram lugar em Lisboa e no Porto,
nos dias 12 e 15 de setembro, respetivamente.
8. A PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NA ACREDITAÇÃO
Na sequência do exercício experimental de participação de estudantes nas
Comissões de Avaliação Externa, realizado em 2011/12, a Agência passou a repetir,
anualmente, um concurso de recrutamento. Após a seleção das candidaturas que se
inserem nas áreas de formação a avaliar no ano em causa os estudantes são
convidados a participar numa ação de formação de um dia e a apresentarem um
trabalho de cerca de dez páginas sobre um dos temas tratados na sessão. A
evolução do número de candidaturas apresentadas, candidaturas aceites,
participação nas sessões, apresentação de trabalho e aceitação para inclusão na
bolsa de estudantes-avaliadores é apresentada na tabela seguinte.
2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 Total
Candidatos 222(1) 174 676(2) 441 661 2.174
Aceites para formação 58 148 409 292 350 1.257
Presenças na formação
39 93 212 162 187 693
Trabalhos entregues 25 60 200 127 127 539
Aceites 18 48 174 113 114 467
(1) Neste concurso não houve especificação prévia de áreas, por não estarem ainda definidas.
(2) Em 2013/2014 foi efetuada uma reabertura do concurso, por insuficiência de candidatos no 1º prazo de
candidatura.
Em setembro de 2016 não foi efetuada a habitual abertura de processo de
recrutamento para seleção de estudantes a integrar as CAE no ano seguinte pelo
facto de, no ano de 2016/17, não haver submissão de relatórios de autoavaliação de
ciclos de estudos em funcionamento. Decorre, presentemente, um novo concurso de
recrutamento, com vista a garantir a presença de um estudante em todas as visitas
de avaliação a efetuar em 2018.
9
As Comissões de Auditoria dos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade
integraram sempre um estudante.
9. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
No cumprimento do determinado na Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto, a A3ES
lançou em 2017 o processo de avaliação e acreditação institucional a nível de todo o
sistema, incluindo o estado de desenvolvimento dos sistemas internos de garantia
da qualidade e a contribuição para o emprego científico. A avaliação institucional,
que deverá distinguir, de forma clara, entre as missões das instituições de carácter
universitário e as instituições de carácter politécnico, permitirá, em particular,
verificar se as instituições cumprem as condições de funcionamento (por exemplo, a
existência de doutoramentos em universidades e institutos universitários) definidas
na Lei 62/2007, de 10 de setembro (RJIES – Regime Jurídico das Instituições de
Ensino Superior) e se estão mantidos os pressupostos para o reconhecimento do
interesse público (na sequência do estudo promovido pela DGES). Os resultados da
Avaliação Institucional contribuirão, ainda, para a definição dos ciclos de estudos
que serão objecto de um tratamento de acreditação mais flexível.
Em 2017 foi dado início a 38 processos de acreditação institucional, tendo-se
realizado 28 visitas a instituições de ensino superior.
10. A PREPARAÇÃO DO SEGUNDO CICLO REGULAR DE ACREDITAÇÕES
A lei 38/2007, de 16 de agosto, que aprovou o regime jurídico da avaliação do
ensino superior, determina que a avaliação de qualidade será obrigatória e periódica
(Artigo 7.º) e, no número 9º do Artigo 19.º afirma-se, de novo, que a avaliação
externa da qualidade dos estabelecimentos de ensino superior e dos seus ciclos de
estudos deve ser realizada periodicamente. No entanto, não existe na legislação
nenhum dispositivo que permita isentar, quer as instituições, quer os seus ciclos de
estudos, do processo de acreditação pelo que os guiões de autoavaliação devem
ser preenchidos em todos os casos.
Porém, o número 5 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 369/2007, de 5 de novembro,
que cria a Agência e aprova os seus estatutos, determina que “As normas atinentes
ao procedimento de acreditação e a sua relação com o procedimento de avaliação
são aprovadas pelo conselho de administração da Agência”, o que permite a
flexibilização dos processos de acreditação quando tal se justificar.
Como previsto, a A3ES ira implementar um sistema intermédio em que, nas
situações de qualidade comprovada, se utilizara um método de amostragem em vez
de uma avaliação exaustiva dos cursos. O novo sistema de avaliação/acreditação
será baseado nos princípios do “quality enhancement” e aplicará uma metodologia
mais flexível nos casos em que se verifique uma conjugação de fatores:
1. Um bom histórico de acreditação no 1.º ciclo de acreditações.
2. Níveis de qualificação do pessoal docente superiores ao mínimo legal (ou à
média nacional, quando tal se justifique).
10
3. Bom nível de investigação, certificado pela avaliação dos centros de
investigação próprios (pelo menos Muito Bom).
4. Existência de um sistema interno de garantia da qualidade devidamente
certificado pela Agência.
Nos casos em que se verifiquem aquelas quatro condições, será aplicado um
sistema mais simplificado e flexível, baseado em amostragens. Ou seja, uma
percentagem dos ciclos de estudos nestas condições serão acreditados pelo
Conselho de Administração com base numa análise documental, sendo os restantes
objeto de uma acreditação nos moldes tradicionais.
Com a conclusão do primeiro ciclo regular de avaliação/acreditação de ciclos de
estudos foi, também, necessário preparar o lançamento do 2º ciclo, a desenvolver
entre 2017/18 e 2022/23. Manter-se-á a organização das avaliações por área de
formação, ao longo de cinco anos, por forma a incluir numa só visita a cada
instituição todos os ciclos de estudos de uma determinada área, de modo a reduzir
os custos da operação, sendo o sexto ano do ciclo reservado para a avaliação
institucional.
Foi assim necessário proceder, em 2017, à revisão dos guiões de autoavaliação e
de avaliação externa, adaptando-os à nova realidade do ensino superior em
Portugal. Na realidade, é de salientar que todos os ciclos de estudos em
funcionamento a avaliar no segundo ciclo regular passaram já por um processo de
acreditação efetuado pela Agência, pelo que se tratará, efetivamente, de uma
renovação da acreditação de ciclos de estudos que as instituições queiram manter
na sua oferta formativa. Esta circunstância permitiu uma simplificação muito
significativa do respetivo guião de autoavaliação (Guião ACEF 2017-2022) e do
correspondente guião de avaliação externa (Guião AACEF 2017-2022), os quais se
passam a aplicar indistintamente aos processos ACEF e PERA. Estes novos guiões
incluem orientações mais detalhadas para facilitar o seu preenchimento. No entanto,
é previsível que os guiões venham a ter de ser alterados se a prevista alteração de
legislação ocorrer.
Tendo em atenção que em cada ano do novo ciclo regular passam a confluir ciclos
de estudos provenientes de diversos processos anteriores de acreditação (NCE,
ACEF e PERA), foi efetuada a correspondente programação e as instituições foram
antecipadamente notificadas dos casos concretos de ciclos de estudos a submeter a
avaliação em 2017/18.
11. A GARANTIA INTERNA DA QUALIDADE NA A3ES
A garantia da qualidade no desempenho das suas funções é assumida pela Agência
como um valor essencial para assegurar a credibilidade da sua atuação e a
confiança nela depositada pelas partes interessadas, nomeadamente instituições de
ensino superior, estudantes, poder político e sociedade em geral.
No âmbito dessa preocupação, foram tomadas, em 2017, as seguintes iniciativas
relativas à definição da política para a qualidade e à correspondente implementação
de procedimentos de garantia interna da qualidade:
11
Obtenção de feedback externo, quer através de contacto direto com as
diferentes partes interessadas, quer pela recolha sistemática de comentários
e sugestões das instituições de ensino superior e dos membros das
Comissões de Avaliação Externa através da aplicação de inquéritos (em
2017 foi lançado um inquérito relativo aos processos ACEF 2014/15 e ACEF
2015/16).
Auscultação do Conselho Consultivo, nos termos previstos nos Estatutos da
Agência;
Auscultação do Conselho Científico, de composição internacional;
Obtenção de feedback interno formal e informal, designadamente a partir de
inquérito;
Tratamento da informação recolhida e adoção de medidas de melhoria
quando necessário;
Realização de sessões de formação destinadas a membros das Comissões
de Avaliação Externa.
Está ainda previsto que em 2018 haverá uma nova avaliação internacional da
Agência pela ENQA e renovação da sua inscrição, quer na ENQA, que no EQAR.
12. PUBLICAÇÕES
A Agência continuou a sua política de participação em atividades de investigação, a
qual constitui uma das características que a distinguem da grande maioria de
agências a nível Europeu e mesmo mundial. O resultado desta atividade expressa
em publicações de artigos e livros e participação em congressos e projetos de
investigação é apresentado no Anexo I a este relatório.
Foram também publicados diversos relatórios síntese sobre as áreas de ensino e
formação oferecidas pelo sistema de Ensino Superior de Portugal. Em 2017 foram
publicados os seguintes relatórios:
Biologia e Bioquímica
Ciências Veterinárias
Terapia e Reabilitação
Nutrição
Secretariado e Trabalho Administrativo
Línguas e Literaturas Estrangeiras
Design
Agricultura, Silvicultura e Pescas
13. NOTA FINAL
A Agência tem prosseguido o trabalho que se comprometeu a realizar, de acordo
com a legislação, as recomendações dos seus Conselhos (Curadores, Consultivo e
Científico) e os resultados das inúmeras reuniões que são mantidas com os
representantes de todas as instituições. No entanto, continuam a verificar-se duas
situações que dificultam o trabalho da Agência:
12
1) A inexistência de legislação que permita a avaliação/acreditação do ensino a
distância, o que impossibilita qualquer ação da A3ES e que criou um vazio
legal na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de
agosto, que altera e republica o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março. De
acordo com o artigo 59º desse decreto-lei, os cursos acreditados pela A3ES
só podem ser ministrados a distância se isso constar expressamente do ato
de acreditação, o que não é possível nas atuais circunstâncias.
2) O conceito de “especialista” utilizado no ensino politécnico e mais tarde
alargado ao ensino universitário. O especialista deveria ser, tipicamente, um
profissional de grande reputação que está ativo no terreno e que pode
transmitir os seus conhecimentos aos alunos. O especialista deveria ser
alguém com um contrato como docente convidado, uma vez que deve
permanecer ativo na profissão. Além disso, as regras para a atribuição do
título de especialista carecem de aperfeiçoamento.
No entanto, verifica-se que o MCTES tem em vista a publicação, em 2018, de
legislação que permitirá corrigir alguns destes problemas, sendo de salientar a
eliminação do conceito de “especialista” do ensino universitario.
A Agência reconhece a necessidade de reformular a sua plataforma electrónica para
a tornar mais operacional e de fácil utilização. Esta alteração está a ocorrer em
simultâneo com a preparação dos novos guiões para a avaliação/acreditação de
ciclos de estudos, a qual terá em conta a experiência adquirida no primeiro ciclo de
avaliações, bem como o desejo de simplificar o sistema.
A Agência deverá estreitar a cooperação com a Fundação para a Ciência e a
Tecnologia, nomeadamente no caso de se concretizar a alteração prevista da
legislação que determina uma ligação mais direta entre a capacidade para oferecer
doutoramentos e a existência de centros de investigação com boas avaliações.
A Agência terá, provavelmente, que adaptar os guiões à diferente natureza dos
ensinos universitário e politécnico e ao diferente tipo de ciclos de estudos
(licenciatura, mestrado e doutoramento), se as alterações legislativas propostas
tiverem concretização.
Alberto M.S.C. Amaral Jacinto Jorge Carvalhal João Duarte Silva Sérgio Machado dos Santos José Sarsfield Cabral Teresa Duarte Armando Pires
13
Anexo I
Publicações e projetos
ARTIGOS EM REVISTAS INTERNACIONAIS
Sin, C. Tavares, O., Amaral, A., (2017). The impact of programme accreditation
on Portuguese higher education provision, Assessment & Evaluation in Higher
Education, 42 (6), 860-871.
Sin, C., Tavares, O., Amaral, A. (2017). Taking stock of changes in quality
assurance in Portuguese higher education between 2007 and 2015, Debats -
Revista de cultura, poder i societad, DOI10.28939/iam.debats-en.2017-12
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Patrocínio, T. (2017). From Portugal to Europe. A micro-level Sociology of
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1665-8906. (aceite para publicação)
Gomes, R. M., Lopes, J. T., Cerdeira, L., Vaz, H., Ganga, R., Silva, J. P., Silva, S.,
Peixoto, P., Machado, M. L., Brites, R., Patrocínio, T. & Cabrito, B. (2017).
L'emigration portugaise qualifiée dans le contexte européen. Hommes &
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Education. In Encyclopedia of International Higher Education Systems and
Institutions. Dordrecht: Springer. DOI: 10.1007/978-94-017-9553-1_432-1
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Emerging University – A Transformational Perspective. In M. L. Machado-Taylor,
V. M. Soares & U. Teichler (Eds.), Challenges and options: the academic
profession in Europe (pp. 49-66). Springer.
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Springer.
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15
Peixoto, P., Machado Gomes, R., Teixeira Lopes, J., Vaz, H., Cerdeira, L., Brites,
R., Cabrito, B., Ganga, R., Machado-Taylor, M. L., Magalhães, D., Silva, S. &
Patrocínio, T. (2017). MobiGrants: new agents of brain drain in Portuguese higher
education. In C. Giousmpasoglou, E. Marinakou & V. Paliktzoglou (Eds.), Brain
Drain in Higher Education: The Case of the Southern European Countries and
Ireland. Hauppauge: Nova Science Publishers.
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Human Capital. In M. Fonseca, & U. Fratesi (Eds), Regional Upgrading in
Southern Europe. Spatial Disparities and Human Capital (pp. 19-54). Cham:
Springer.
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assurance: a partnership? In S. Dent, L. Lane and T. Strike (Eds.), Collaboration,
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Teixeira, P. and Amaral, A. (2017) Private and For-Profit Higher Education in
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ARTIGOS EM REVISTAS NACIONAIS
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de qualidade no sistema de ensino superior em Portugal: o caso da formação
inicial de professores do ensino pré-escolar, básico e secundário. in Correia, Luís
Grosso; Leão, Ruth; Poças, Sara (ed.) (2017). O Tempo dos Professores. Porto:
CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas / Faculdade de Psicologia
e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. (Pag.975-1000). Link para
ebook:https://www.fpce.up.pt/otempodosprofessores/O_Tempo_dos_Professores
_monografia_LGC_RL_SP_CIIE_2017.pdf
Lopes, J. T., Silva, J. P., Ganga, R., Gomes, R. M., Magalhães, D., Vaz, H.,
Cerdeira, L., Silva, S., Peixoto, P., Machado, M. L., Brites, R., Patrocínio, T. &
Cabrito, B. G. (2017). A decisão de emigrar: um estudo a partir da perspetiva da
pluralidade disposicional. Sociologia, Problemas e Práticas, 81, 37-56.
16
LIVROS INTERNACIONAIS
Machado-Taylor, M.; Soares, V.M., Teichler, U., & Machado-Taylor, M. (Eds.)
(2017). Challenges and options: the academic profession in Europe. Springer.
Fonseca, Madalena; Fratesi, Ugo (Eds) (2017): Regional Upgrading in Southern
Europe: Human Capital and Regional Disparities. Advances in Spatial Science
978-3-319-49817-1. Heidelberg: Springer.
LIVROS NACIONAIS
Cerdeira, L., Cabrito, B., Patrocínio, T., Machado-Taylor, M. L., Brites, R. &
Curado, A. P. (2017). Custos dos Estudantes do Ensino Superior Português.
CESTES 2. Para a compreensão da condição social e económica dos estudantes
do ensino superior. Lisboa: EDUCA. ISBN: 978-989-8272-30-0.
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10.21125/iceri.2017.0830 Part of ISBN: 9788469769577
https://library.iated.org/view/TAVARES2017BAR
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Advances HEAd 17, 21-23 June, Valencia, Spain, DOI:
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http://ocs.editorial.upv.es/index.php/HEAD/HEAD17/paper/view/5175
Tavares, O., Sin, C., Videira, P. (2017) Actors and factors behind the development
of internal quality assurance systems, 9th annual International Conference on
Education and New Learning Technologies EDULEARN17, 3-5 july, Barcelona,
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Marques, C.; Santos, G.; Justino, E.; Machado-Taylor, M.L. (2017).
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Paper for presentation at 24th APDR - Intellectual Capital and Regional
Development: New landscapes and challenges for space planning. Congress,
17
University of Beira Interior, Covilhã, Portugal, July 6-7, PROOCEDDINGS ISBN
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desafios da Acessibilidade e da Democratização. LASA2017. XXXV International
Congress of Latin American Studies Association, 29 de abril-1 de maio de 2017,
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https://lasa.international.pitt.edu/auth/prot/congresspapers/Past/lasa2017/files/488
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APRESENTAÇÕES EM CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS
O. Tavares, C. Sin, S. Cardoso e P. Videira (2017). with the virtual communication
“Barriers to adults’ continuing education”, 10th annual International Conference of
Education, Research and Innovation (ICERI17), Seville, Spain, 16 -18 November,
2017, https://iated.org/concrete3/view_abstract.php?paper_id=60533
Cristina Sin e Sonia Cardoso (2017). with the communication “Cross-Border
Higher Education: Tensions between Trade Liberalization Proposals and Quality
Assurance”, World Education Day-2017 (WED-2017), Dalian, China, 27-29
September 2017
Cristina Sin, Dominik Antonowicz and Jannecke Wiers-Jenssen (2017). with the
poster “Internationalising peripheries in Europe: Attracting International Students
to Norway, Poland and Portugal”, 39th EAIR Forum, Porto, Portugal, on 3-6
September 2017, under the theme “Under pressure? Higher education institutions
coping with multiple challenges”.
Cardoso, S., Rosa, M.J., and Videira, P. (2017). Academics’ participation in quality
assurance: does it reflect ownership? EAIR 39th Annual Forum “Under pressure?
Higher education institutions coping with multiple challenges”, Porto, 4-6
September 2017.
Manatos, M.J., Cardoso, S., Rosa, M.J., and Carvalho, T. (2017). Is quality
assurance 'threatening' academic professionalism? The perceptions of
Portuguese academics. EAIR 39th Annual Forum “Under pressure? Higher
education institutions coping with multiple challenges”, Porto, 4-6 September
2017.
Cardoso, S. and Veiga, A. (2017). Doctoral programmes quality assessment.
UKCGE Annual Conference 2017 - Postgraduate Education in the European
Context. Porto, FPCE, 6-7 July 2017. Communication by invitation
Machado-Taylor, M.L.; Deem, Rosemary (2017). The Gender Politics of Women
Academics in the UK and Portugal. 2017 EAIR Porto Forum “Under Pressure?
Higher Education Institutions Coping with Multiple Challenges” University of Porto,
Portugal, 3 - 6 September 2017
18
Deem, Rosemary and Machado-Taylor, M.L. (2017). The Gender Politics of
European Universities: Women Academics in the UK and Portugal’. Paper for
presentation at Conference of Higher Education Researchers - CHER 30th Annual
Conference, University of Jyvaskyla, Finland, August 2017
Santos, G.; Justino, E.; Marques, C.; Machado-Taylor, M.L. (2017). The influence
of services quality on student satisfaction: contributions to the construction of an
explanatory model of university social responsibility. Conference of Higher
Education Researchers, University of Jyvaskyla, Finland, August 2017
Leitão, J.; Machado-Taylor, M.L.; (2017). ‘Corporate Social Responsibility and
The Participation of Women in Economic Growth’. Paper for presentation at
COINs17 -7th International Conference on Collaborative Innovation Networks
RESILIENCE THROUGH COINs September 14th -17th 2017 Detroit, Michigan,
USA
Gomes, Rui Machado; Peixoto, Paulo; Lopes, João Teixeira; Vaz, Henrique;
However, Brites, Rui; Cabrito, Belmiro; Ganga, Rafaela; Machado-Taylor, Maria
de Lourdes; Silva, Sílvia (2017) From academic mobility to the long-term
emigration: lessons from Portugal. Paper for presentation at ESA - 13th
Conference of the European Sociological Association. Atenas, Greece 29-08 to 1-
09, 2017
Bakthavatchaalam, V. P., Miles, M., Horodnic, I. A. & Machado-Taylor, M. L.
(2017). Research Productivity of Higher Educational Systems in Transition: A
Study of Engineering Institutions in Coimbatore, India. Mission Responsible:
Future of Education and Youth Work, 30 November to 2 de December de 2017,
Athens, Greece.
Fonseca, M. e Friães, R. ( 2017). A formação de professores do ensino pré-
escolar, basico e secundario no ensino superior em Portugal: do Processo de
Bolonha a atualidade. Congresso internacional O Tempo dos Professores,
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto,
de 28 a 30 de setembro de 2017.
Madalena, F. (2017). Participação no Workshop anual de verão, da ECA. Paris (HCERES), 22 e 23 de junho de 2017 (Madalena Fonseca).
Tavares, O. e Carsodo, S. (2017). Participação no ENQA SEMINAR 2017 –
Quality Assurance in the European Context, Brussels, Belgium, 15-16 June 2017.
Tavares, O. e Amaral, A. (2017). Participação no CIQG (CHEA International
Quality Group) Annual Meeting, February 1-2, Washington DC, USA, under the
theme “Quality and Quality Assurance in a Changing World”.
Tavares, O. e Amaral, A. (2017). Participação na CHEA (Council for Higher
Education Accreditation) Annual Conference, January 30 – February 1,
Washington DC, USA under the theme “Quality Assurance and Accreditation:
Moving Into the Future”.
19
CONFERENCIAS E SEMINARIOS DE DIVULGACAO EM PORTUGAL
Sérgio Santos (2017). ECA 1st Regional Thematic Seminar in Lisbon – Institutional
Accreditation in Europe, com a comunicação “A3ES Institutional Assessment
Process – A brief overview”, 31 de janeiro, Lisboa.
Sérgio Santos (2017). Workshop de preparação do processo de auditoria de
sistemas internos de garantia da qualidade ASIGQ 2017, A3ES, Lisboa, 1 de
fevereiro. Apresentações: Sistematização dos critérios de análise e Pontos
críticos no processo de auditoria – A experiência dos exercícios anteriores.
Sérgio Santos (2017). Universidade do Algarve, Seminário preparatório do
processo de aplicação do modelo de auditoria, 8 de março. Apresentação:
Auditoria de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade – Enquadramento,
princípios, desafios.
Sérgio Santos (2017). Universidade Portucalense, Seminário preparatório do
processo de aplicação do modelo de auditoria, 15 de março. Apresentação:
Auditoria de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade – Enquadramento,
princípios, desafios.
Sérgio Santos (2017). Instituto Politécnico de Setúbal, Seminário preparatório do
processo de aplicação do modelo de auditoria, 21 de março. Apresentação:
Auditoria de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade – Enquadramento,
princípios, desafios.
Sérgio Santos (2017). Seminário Internacional O Ensino Superior – Desafios e
Futuro, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto,
3 de julho. Apresentação: Desafios da Garantia da Qualidade nas Instituições de
Ensino Superior.
Sérgio Santos (2017). Encontro IPQ/CS11/GT2 Autoavaliação das Instituições de
Ensino Superior, Partilha de Boas Práticas, Universidade de Aveiro, 11 de
outubro. Comunicação: Referenciais para os sistemas internos de garantia da
qualidade nas instituições de ensino superior.
Sérgio Santos (2017). II Congresso Internacional Desafios da Qualidade em
Instituições de Ensino – novos referenciais para a avaliação das organizações
educativas, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 19 de outubro.
Apresentação: Avaliação Institucional para as Instituições de Ensino Superior.
Sérgio Santos (2017). Universidade de Évora, Seminário de sensibilização A
eficácia dos sistemas internos de garantia da qualidade – O papel da
autoavaliação na garantia da qualidade do ensino, Departamento de Gestão, 21
de novembro.
20
Cardoso, S. and Sin, C. (2017). Uma reflexão crítica sobre a internacionalização
nas instituições Portuguesas de ensino superior, Seminario de ‘Educação para
um Mundo Global: Desafios e oportunidades em instituições Portuguesas de
ensino superior’, Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de
Aveiro, 19 e 20 de Outubro de 2017.
Cerdeira, L., Cabrito, B., Brites, R., Patrocínio, T., Machado, L. & Curado, A. P.
(2017). Perfil e os Custos dos Estudantes do Ensino Superior Português em
2015/2016. Seminário “Quem São os Estudantes e Quanto Custa Estudar No
Ensino Superior Português – 2015/2016?”, 30 de maio de 2017, Instituto de
Educação, Universidade de Lisboa, Lisboa. http://www.ie.ulisboa.pt/events/quem-
sao-os-estudantes-e-quanto-custa-estudar-no-ensino-superior-portugues
Cerdeira, L., Cabrito, B. & Machado, L. (2017). O perfil e os custos dos
estudantes do Ensino Superior Português em 2015/2016 e comparação com os
estudantes da UTAD. Seminário “Quem São os Estudantes e Quanto Custa
Estudar No Ensino Superior Português – 2015/2016?”, 26 de outubro de 2017,
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.
http://www.utad.pt/vPT/Area2/agenda/Paginas/2017/eventos_outubro/projetoCES
TES.aspx?datestart=2017-10-21&lst=1
Cabrito, B., Cerdeira, L., Patrocínio, T., Machado-Taylor, M. L., Brites, R. &
Curado, A. P. (2017). Origem socioeconómica dos estudantes do ensino superior
em Portugal 1995-2015. AFIRSE 2017, 2-4 de fevereiro de 2017, Instituto de
Educação, Universidade de Lisboa, Lisboa. http://afirse.ie.ul.pt/coloquios/xxiv-
coloquio-2017/
Fonseca, M. (2017). Workshop sobre o processo ASIGQ na Universidade do
Porto. Porto, reitoria da Universidade, janeiro 2017.
Fonseca, M. (2017). Participação com comunicação e moderação de sessão no II
Congresso Internacional da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra,
subordinado ao tema: Desafios da qualidade em instituições de ensino: novos
referenciais para a avaliação das organizações educativas. Coimbra, 19 e 20 de
outubro.
PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO
Projeto ERASMUS +, KA2: A A3ES integra a comissão de acompanhamento do
projeto europeu CALOHEE. “Advisory Board and the Quality Assurance Board of
the Project Measuring and Comparing Achievements of Learning Outcomes in
Higher Education in Europe (CALOHEE)”, em representação da ECA. Terceira
reunião, Bruxelas, 3 de fevereiro de 2017.
Projeto ERASMUS +, KA2: MEHR: Modernisation, Education and Human Rights.
Continuação dos trabalhos. Workshop e Conferência Internacional em Estocolmo,
setembro 2017.
21
Projeto ERASMUS +, KA3: Database of External Quality Assurance Results
(DEQAR).
WHEM – Women in Higher Education Management. The Women in Higher
Education Management (WHEM) Network was formed in late 2006 and held its
first meeting at CIPES in Porto in May 2007. The following countries are
committed to conduct national studies: Australia, Finland, Ireland, New Zealand,
Portugal, South Africa, Sweden, Turkey and United Kingdom.
C:\WomenManagers\Women in Higher Education Management Network (WHEM),
Arts, Monash University.mht
International Comparison of University Systems, CRUP – Conselho de Reitores
das Universidades Portuguesas & CRUE- Conselho de Reitores das
Universidades Espanholas
CESTES 2 – Custos dos Estudantes do Ensino Superior Português, financiado
pela Fundação Calouste Gulbenkian
Projeto Estratégico CIPES 757/2013 – Compreender de que forma o ensino
superior está a responder aos múltiplos desafios globais e qual o modo de
interação entre iniciativas nacionais e respostas institucionais.
Projeto ACESSO, SUCESSO E INSUCESSO: PER…cursos estudantis no Ensino
Superior Público, financiado pela A3ES (Agency for assessment and accreditation
of higher education).
Estudo internacional study sobre a Internationalisação do corpo académico.
Estudo internacional: The Academic Profession in the Knowledge-Based Society
(APIKS) (Portuguese team: CIPES and University of Aveiro). Sonia
Estudo: Doctoral training in the Portuguese higher education.
Higher education indicators. Estudo financiado pela Fundação Belmiro de
Azevedo (EDULOG).
OUTRAS ATIVIDADES
Madalena Fonseca (2017). Organização do Seminário sobre a Acreditação
Institucional na Europa. 1st Regional Thematic Seminar. European Consortium for
Accreditation ECA. Institutional Accreditations in Europe. 31st January 2017.
Casos apresentados: NVAO, ZEVA e A3ES. Organização A3ES.
Madalena Fonseca e Alberto Amaral (2017). Organização da Conferência Trends
of Higher Education and Research in Southern European Countries, Conferência
Anual EDULOG, 25 e 26 de Maio, Porto.
Maria de Lurdes Machado (2017). Conferência FORGES – Moçambique, Maputo,
29, 30 de novembro e 1 de dezembro de 2017 subordinada ao tema “O papel do
22
Ensino Superior para o Desenvolvimento dos Países de Língua Portuguesa”.
Membro da Comissão Organizadora e membro da Comissão Científica. UML)
Madalena Fonseca (2017). Colaboração com a DGEEC, Direção Geral de
Estatísticas de Educação e Ciência para recolha de estatísticas e participação em
estudos ao nível europeu, da EURYDICE e EUROSTAT.
Madalena Fonseca (2017). Colaboração com a DGES, Direção Geral do Ensino
Superior na preparação do relatório de Portugal para o “Bologna Implementation
Report” no âmbito do BFUG e da preparação da reunião ministerial de 2018.
Madalena Fonseca (2017). Participação na Comissão de Acreditações
Internacionais da Agência alemã ZEVA, como membro estrangeiro (Kommission
für Internationale Angelegenheiten der ZEvA (KIA). (Madalena Fonseca).
Sónia Cardoso (2017). Seminario de ‘Educação para um Mundo Global: Desafios
e oportunidades em instituições Portuguesas de ensino superior’, Departamento
de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro, 19 e 20 de Outubro.
Madalena Fonseca (2017). Participação na reunião do Grupo 5+5 (10 países do
Mediterrâneo) para o Ensino Superior, a convite da Agência Francesa HCERES.
“Dialogue 5+5 on research Innovation and Higher Education. Séminaire sur le
thème de l’assurance qualité”. Apresentação “QA in Higher Education: The
Portuguese System”. Paris (HCERES), 10 de fevereiro.
Madalena Fonseca (2017). Participação numa ação de PLA on Fine-tuning
recognition processes: challenges, strategies, tools, do projeto europeu “GEAR -
Greece Exploring Advanced Recognition in higher education“ em Atenas, Grécia,
a convite da Directorate General for Higher Education, Hellenic Ministry of
Education, Research & Religious Affairs. Apresentação do caso português no
painel Best Practices on Recognition: Some examples from the EHEA.
Madalena Fonseca (2017). Participação no Curso de Verão organizado pela
Agência de Espanha, ANECA, na Universidad Internacional Menéndez Pelayo
(UIMP) en Santander, a convite do Diretor. Sessão de Formação subordinada ao
tema “Retóricas sobre la independencia de las agencias de calidad: el modelo de
agencias públicas nacionales. Santander, 11 e 12 de setembro.
23
Anexo II
Relatório do Conselho Científico
I – RELATÓRIO
Seventh Report of the Scientific Council to A3ES Based on the Council’s meeting on 12 June 2017
1 Introduction and Aim of the Report
The Scientific Council of A=ES was created in 466A in response to the wish of the
Portuguese Legislature to emphasise the Agency’s internationalisation and to spur A3ES’s
continual improvement of its procedures. The Council visits the Agency annually to debate
A3ES’s progress; the conclusions and suggestions of which discussion constitute the
Council’s annual report. Due to several reasons within A3ES, the 46!L meeting of the
Scientific Council was postponed until June 2017. For instance, the memberships of the
Board of Trustees as well as of the Executive Board of A3ES were changed in 2016.
The Agency’s Activity Report 2016 provided the main input to our Council’s meeting,
together with a paper on a 2003 pilot medical accreditation project as well as the outline for
the A3ES institutional assessment process currently being implemented. Discussions with the
Agency’s president, prof. Alberto Amaral, and executive member of the management board,
prof. João Duarte Silva completed the Council’s picture.
2 Achievements and Acknowledgements
A3ES has almost completed its first round of programme evaluations for accreditation; this
constitutes an extraordinary amount of work, which has led to a sizeable reduction of the offer
of study programmes in the country. A3ES staff appear to believe the overall process has
been successful in part because many institutions voluntarily closed programmes rather than
submit them for accreditation review. Also, the yearly number of requests for new program
accreditations has diminished since the initiation of the process, which suggests development
of more rigorous norms for program development and review at the institutional level, and
also suggests the number of necessary future program accreditations and reaccreditations for
A3ES may diminish somewhat from previous years. The Council finds the transition towards
institutional-level accreditation promising as a signal of increasing trust in the maturity of
institutional quality assurance.
The A3ES 2016 Report stressed the value of its efforts, in association with Cipes, to conduct
studies and provide conferences for its constituents on academic quality assurance policies
and related issues. As noted in previous reports of the Scientific Council, A3ES’ strengths in
research and analysis are distinctive among EU and other national quality assurance agencies
and provide a comparative advantage for Portugal’s system of higher education. The internal
quality assurance of A3ES was noted positively in the Council meeting.
2.1 Follow-up of previous Scientific Council reports
In its 2015 report, the Scientific Council made several recommendations, of which we
highlight two here. First, some suggestions were given for increasing the public functioning
of A3ES’s reports (as had been stressed in the external review of A3ES). Our Council notes
24
with pleasure that since then, A3ES published more than 25 short, factual brochures setting
out sectoral analyses of major area of knowledge, e.g. Sociology and other studies,
Management and administration, or different types of engineering. The aim and target group
of this series of thematic studies are, however, not very clear. The brochures do not seem
oriented towards informing prospective students about the diverse programmes’ strengths and
weaknesses, nor about programmes’ pros and cons in the eyes of current students.
Second, in the 2015 report our Council turned its attention to accreditation of the emerging
academic programmes in non-conventional Medicine. The A3ES 2016 Activity Report
includes the results of this process among all other prior accreditations of new study
programmes. A3ES apparently succeeded in including these programmes in its normal course
of evaluation, although having so many completely new programmes with little previous
foundation in the higher education system may account for the growth of negative
accreditation decisions of A3ES in 2016.
3 Current Challenges
3.1 Institution-level accreditation
Since several years, A3ES is preparing to define its next round of accreditation. As the higher
education law prescribed, in the second round the focus should be on institutional
accreditation, including an assessment of institutional internal quality assurance, which up to
this point had been reviewed only on a voluntary basis.
Within A3ES there seems to be some ambivalence over the effectiveness of the institutional
level assessment and mandatory program accreditations are sometimes perceived as more
forceful to achieve real quality enhancement. Research on required external subject-level
assessments and accreditations in the Nordic countries and Germany indeed suggests they
have encouraged greater faculty attention to improving program instruction in academic
programmes (Dill and Beerkens 2010). But over time programme reviews have proven
expensive, wearying to program faculty, and appear to result in diminishing returns and
decreasing faculty support (Dill and Beerkens 2010; Ganseur and Pistor, in press;
Westerheijden 1990. Furthermore, recent comparative research on the academic profession
indicates an emphasis on external efforts at quality assessment is often associated at the
institutional level with an increase in hierarchical management and the diminishment of
collegial efforts and actions traditionally employed to ensure academic standards (Teichler,
Arimoto, and Cummings, 201). In the Changing Academic Profession global survey, for
example, Portugal is among the three countries whose academics reported they were less
influential (Dias, et al, 2013). With regard to academic quality only 28% of Portugal’s
university faculty responding to the CAP survey agreed their institution had a supportive
attitude towards teaching and 44% considered the teaching support staff at their institution as
poor or very poor.
Recent studies (Paradeise and Thoenig, 2013, 2014) of leading universities in the EU and the
US have clarified the internal processes by which contemporary universities attain and assure
standards of academic excellence. Academic quality was primarily sustained through the
social interactions that occur within and between academic subunits and among academic
staff at the host university. These collegial processes play a major role in building shared
identities, developing valuable common knowledge in research and instruction among
academic staff members, as well as generating and communicating essential academic norms
and values through socialization and internal regulation. In sum, the evaluation and influence
of respected faculty peers appears to be a more powerful incentive for real academic
improvements in academic quality than are government edicts, market forces, or
administrative policies. All of which suggests that external efforts to improve teaching and
student learning in higher education need to be more focused on enhancing and strengthening
25
institutionally-based efforts at academic quality assurance. This reality is increasingly
reflected in current international and European policies (Hopbach, 2014). Consistent with the
traditional values of academic research, the most effective means for assuring and continually
improving instruction and student learning is systematic, evidence based analysis and
continual review by academic peers.
Among external quality evaluations, the Scottish Enhancement-Led Institutional Review
(ELIR)1 might provide a good practice example to focus on effectiveness for improving
academic quality. It addresses the issue of imbalances in the way in which institutions
experience quality assurance by emphasising ways of enabling improvements in practice as
well as checking that systems are in place.
The Auditing Internal Quality Assurance Systems – Guidelines For Self-Assessment which
were submitted to us appear to address relevant internal quality assurance issues, primarily at
the university level. However, the key issue for evaluating institutional internal academic
quality assurance processes is whether there is evidence of these processes’ ability to motivate
and support collective action by the faculty responsible for each academic program in
assuring and improving academic standards in instruction, student learning, grading and
marking, as well as in the assessment of student learning outcomes. It is noteworthy that, just
like the UK’s institutional quality audit does, the German process of ‘system accreditation’
focuses primarily on the institutional methods for assuring the quality of each academic
program. Next to some earlier studies (e.g., Grendel & Rosenbusch, 2010), the thorough case
study (Ganseur and Pistor, in press) describing the University of Duisburg-Essen’s
development of its internal quality assurance system in preparation for this accreditation
review provides valuable insights into the types of issues and evidence that will be needed to
successfully accredit such internal processes. In addition, the externalmacademic audits
implemented in Hong Kong and the US (Massy, Graham, and Short, 2007; Massy, 2010)
provide useful guidelines for the design of such an evaluation process. Both examples suggest
such reviews need to a]end not only to institutional policies, but by direct investigation of a
sample of academic programs, also need to seek evidence of the impacts and influence the
institutional quality assurance processes have had on faculty behaviour with regard assuring
and improving program level instruction, student learning, academic marking/grading, and
student assessment. To be successful such external evaluations will also require reviewers
who possess relevant academic knowledge, experience, and appropriate training to permit
them to effectively assess the validity and reliability of the processes and measures they are
examining.
Many institutions in Europe have adopted or been required to adopt student satisfaction
surveys as a primary means of evaluating academic instruction. Recent research, e.g. in the
US and France, on standardized student surveys (Stark and Freishtat, 2014; Boring, Ottoboni
and Stark, 2016) suggests that the results of these surveys are biased by discriminatory
evaluations of women and minorities, positively associated with the award of inflated student
grades, and not related to direct evidence of student learning. Student comments on their
learning experiences in a course in which they are enrolled can be of genuine value in
improving university instruction. But student observations will be more useful if collected by
course instructors with relevant qualitative methods and tools (see for example the problems
experienced with mandated student satisfaction surveys at the University of Duisberg-Essen,
and the new types of student evaluations developed by that University in Ganseuer and Pistor,
in press). To better monitor and improve university instruction, direct assessments of teaching
behaviour appear to be more effective, such as classroom observations by academic peers as
well as systematic university appraisals of instructor teaching materials (Stark and Freishtat,
2014). However, these types of evaluations are much less commonly employed globally than
1 http://www.qaa.ac.uk/reviews-and-reports/how-we-review-higher-education/enhancement-led-
institutional-review.
26
student satisfaction surveys (Cummings, 2009). This example also lends support for the
assertion above regarding the need for external reviewers of internal quality assurance
processes to possess the scientific knowledge and experience enabling them to evaluate the
validity and reliability of institutional quality assurance systems and practices. In sum, when
designed well, student satisfaction surveys can be helpful for drawing attention to problems
with courses, for inspiring critical reflection, and offering basic feedback to the instructor, but
they are not a very valid measurement of quality of teaching and if used as such, may have
perverse effects.
In addition to this point about student satisfaction surveys and the evaluation of instruction,
similar concerns can be raised about the need to improve institutional policies and practices
regarding grading and marking, assessment of learning outcomes, institutional support for
learning and instruction, and academically related institutional resource allocation policies,
(see for example the experiences of the University of Duisberg-Essen, Ganseuer and Pistor, in
press). There is a significant debate in the USA among national quality assurance and
accrediting agencies as to whether and to what extent they should be engaged in institutional
and faculty development (cf. National Academy of Sciences, 2017). But as European and
Portuguese policies continue to emphasize deregulation and corporatization in higher
education, academic institutions will necessarily need to develop new evidence based
strategic processes for managing their own academic affairs as well as for assuring and
continually improving academic instruction, student learning, and research. As these changes
evolve, A3ES could play a vital role by offering publications, including best institutional
practice identified in their accreditation reviews, as well as conferences focused on
institutional academic needs and concerns.
3.2 Accreditation of medical education
The other main issue confronting A3ES presently is accreditation of medical studies. Our
Council endorses the Agency’s intention to take not only the academic side of medical
teaching into account, but also the clinical teaching in the so-called teaching hospitals.
We were provided with a report from a pilot study undertaken in Portugal for the
accreditation of clinical teaching facilities in medical education from 2003-2004. Given
contemporary demands for increased medical education in many countries, European
regulation in the area, the high risks associated with errors in the medical profession, as well
as the high costs associated with such programmes, the need to assure effective accreditation
in this field is understandable. A3ES may therefore find useful the recent report by the US
National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine (2016) on Accreditation in the
Health Professions, which attempted to address global issues in this field. Given the
complexities involved with accrediting medical education, we would support A3ES’s
involvement if not direct responsibility for such an effort. The outlined pilot project appeared
to provide a well-designed process for this type of accreditation as well as a potentially useful
model for the ongoing accreditation of medical education by A3ES.
4 Recommendations
The published Guidelines for an Institutional Accreditation Self-Report shared with our
Council appear generally sound. There was some discussion of utilizing data and relevant
assessments from the Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) as part of this
institutional accrediting process. There have been criticisms of, and some reported negative
impacts from, the heavy reliance in EU countries on publications and research citations to
assess and financially support academic research (see, for example, Feller, 2009). Among the
most respected, valid, and reliable information on the scientific impact of research by subject
field for universities are the independent rankings produced by the Centre for Science and
27
Technology Studies at Leiden University (http://www.leidenranking.com/). This type of
information might also be considered by A3ES as a supplemental indicator of research quality
for Portuguese university accreditations.
To reduce the burden of accreditation once the turn to institution-level approaches will have
been made, A3ES aims to apply a ‘lighter touch’ procedure, evaluating only a sample instead
of programme accreditations for all study programmes in a higher education institution
wherever possible. The indications to decide in which higher education institutions this
sampling possibility exists, include the institution’s previous accreditation record and a
scrutiny of input factors such as staff numbers and qualifications, as well as research
productivity. Our Council suggests that the maturity of the institution’s internal quality
assurance arrangements (‘capability maturity’ scales, e.g. Massy, 2010) might be given a
more prominent role in this decision.
From the A3ES 2016 Activity Report, our Council learned that evaluators, including student
members of external evaluation panels, are given one-day trainings (sections 7 and c). While
agreeing that the legal framework, the conduct and procedures to be adopted, and the
functioning of the electronic platform are important preconditions for external evaluators, we
would like to see in those trainings more emphasis on the practical, professional conductmof
evaluators during the process, especially during site visits (e.g. interview techniques).
As noted in our 2016 Council Report, and as reflected in the activities and publications listed
in the A3ES Activity Plan for 46!L, many of the studies, publications, and conferences focus
on national and international policy issues, which address different concerns and issues of
quality assurance from those being addressed by Portugal’s higher education institutions. As
far as our Council can see, and as we already hinted above (page 5), future studies and
conferences by A3ES might fruitfully support higher education institutions in addressing their
challenges, such as turning institutional accreditation reports and recommendations into
educational quality enhancement.
Further to the remarks we made about the thematic study brochures (page 4) our Council
would draw A3ES’s attention to extending the Agency’s communication strategy both in print
and on its website to stimulate public engagement rather than one-way information provision.
5 Scientific Council Developments In the past year, the composition of the Scientific Council has changed. Prof. Dr. Guy Neave
stepped down after having chaired the meetings since the inception of the Scientific Council.
The year before, Dr. Mary Henkel, another Council member since its beginning, also had
retired. The Council owes much to their insights and contributions.
At the 2017 meeting, the Council welcomed two new members, Dr. Maarja Beerkens
(assistant professor at the Institute of Public Administration at Leiden University, the
Netherlands) and Professor Murray Saunders (co-director of the Centre for Higher Education
Research and Evaluation and Professor of Evaluation in Education and Work, Lancaster
University, United Kingdom).
The Scientific Council Dr. Maarja Beerkens Prof.Dr. Murray Saunders
Prof.em. Dr. David Dill Dr. Bj.rn Stensaker (by correspondence)
Prof. Dr. Roberto Moscati Dr. Don F. Westerheijden
28
References
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performance indicators: Quality assessment in British and Dutch higher education (pp. 183-207).
Utrecht: Lemma.
29
RESPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
We are grateful for the report of the Scientific Council which gives an important
contribution to the preparation of the future activities of A3ES. However we do not
fully agree with all the comments and recommendations.
The report proposes a narrow utilitarian approach to the research related activities
of A3ES: “many of the studies, publications, and conferences focus on national and
international policy issues, which address different concerns and issues of quality
assurance from those being addressed by Portugal’s higher education institutions”.
We do not agree with this recommendation. A3ES aims to be in permanent contact
with new developments in the area of quality assurance of higher education to
ensure that it remains in the frontier of knowledge in the area, the organisation of
conferences and seminars being one of the tools used to ensure the permanent
updating of the Agency.
The published papers in international journals address a number of themes such as
Internal QA systems: their strengths and weaknesses and their impact on teaching
and learning; employability; labour market competences; student mobility; academic
inbreeding. These themes are an obvious concern for both the Agency and higher
education institutions. Some of these activities are the result of projects initiated by
ENQA and ECA and A3ES does not consider convenient to discontinue them, as
collaboration with relevant European organizations is within the remit of the Agency.
The Conference on Cross-Border Education and the Seminar on European Policy
Implementation and Higher Education aimed at better understanding the
mechanisms of the European Services Directive and the role of the European Court
of Justice in shaping higher education policies not only in Europe, but also in
member states. These conferences allowed A3ES to prepare a report for the
Portuguese government, which was used to counter the pressures of the European
Commission for changes in the Portuguese legislation on franchising of higher
education acivities. Apparently our arguments were considered convincing by the
Commission. The Agency has the legal obligation to advise the government in
matters related to quality assurance, to prepare reports and recommendations to
the government, and to ensure the integration of Portugal in the European quality
assurance system. Other conferences analysed the problems of human capital in
Southern Europe and the training of experts.
The Agency has also collaborated with or promoted 17 Conferences and
dissemination seminars, most of them to emphasise the implementation of internal
QA systems: Lisbon (quality of internationalisation; accreditation of doctoral
30
programmes; the alignment with ESG2015; learning outcomes; internal quality
assurance systems - IQAS; training of experts; criteria for certification of IQAS;
objectives of IQAS; revision of IQAS criteria for alignment with ESG 2015), Porto
(audits of IQAS; objectives of IQAS), Coimbra (QA in higher education; QA of long
distance education – eL; QA systems in higher education), Braga (organisation and
development of Portuguese higher education), Estoril (audits of IQAS).
The inclusion of non-conventional medicines in the accreditation system was not an
option for A3ES. The Parliament passed legislation allowing the offer of higher
education programmes in this area and, as no programme can be initiated without
previous accreditation, the Agency had to include them in its activities. This was only
possible with the help of foreign experts and collaboration with Macao (where A3ES
is helping with the development of its QA system). It also illustrates a particular
Portuguese problem: when a new market niche becomes available there is an
immediate rush to take advantage of this opportunity, even if many institutions do
not have the necessary resources.
The maturity of the institutional quality assurance systems has been included in the
criteria for a light touch approach – only institutions with A3ES certified IQA systems
will be considered. The certification takes into account the level of development of
the system – very advanced; substantial; partial or insufficient.
Some problems of the last evaluation of research units by the Portuguese
Foundation for Science and Technology have been recognised, namely the excessive
use of bibliometrics and this included the results of a report specially prepared by
Leiden University for this evaluation. In no circumstances will A3ES use the rankings
produced by this evaluation. A new evaluation of the research units is underway and
hopefully will eliminate the shortcomings of the previous exercise.
At last, we have the problem of the elaboration of evaluation/accreditation reports
which has been a concern of the Agency over the last few years, namely after the
publication of ESG015 and the new standard 2.5: In general, reports should be
structured to cover description, analysis (including relevant evidence), conclusions,
commendations, and recommendations. There should be sufficient preliminary
explanation to enable a lay reader to understand the purposes of the review, its
form, and the criteria used in making decisions. Key findings, conclusions and
recommendations should be easily locatable by readers.
There are many stakeholders to whom the reports could be addressed: academics,
students, employers, parents, government and the general public. We agree with
one of the findings of the EQUIP project (Innovative Quality Assurance & Practice): It
is unrealistic to expect external QA to answer all questions that might arise regarding
31
the quality of a programme or institution, or for the reports to fulfil the information
expectations of all stakeholders (including the public). Trying to achieve this would
ultimately make the reports unreadable for everyone.
There are also indications that students in general will not use the QA final reports.
Form a report by ESU (2013): As can be seen, not only are the websites of
programmes and higher education institutions the most used but also considered to
be the most important sources of information. All other sources of information are
far behind in importance: the third most important source of information is
“recommendation from other students” with the mean of 0.37. The only other source
of information with a positive mean is university rankings. The least important
sources of information are websites of public authorities and quality assurance
agencies.
This can be corroborated by one of us who has participated in institutional reviews
of Dutch universities: he has never interviewed a student who declared to have read
the evaluation reports. And David Dill (1997) considers that even when reliable
information exists and is available, it may happen that many potential students do
not know how to access it, or how to interpret it in order to make the best choice.
This is designated as the problem of the ‘immature consumer’ and is one rationale
for the implementation of quasi-markets instead of consumer-oriented markets.
This raises the question of identifying the most important stakeholders to be
addressed by the reports. We consider that the main objective of QA is enhancing
the quality of education programmes, for which the most relevant stakeholders are
the members of the teaching staff. Consequently, the reports should address this
very specific clientele using adequate language, even if very technical. A more or less
detailed summary of the main findings and conclusions could be provided using a
more accessible language and this would be addressed to students and lay readers.
In any case, attempts at making reports uniform across Europe must be avoided.
These changes will be considered by the Agency in the next round of accreditations.
Meanwhile, we have decided to produce brochures containing what is considered to
be relevant information about study programmes. Information includes institutions
offering the programme, trends in enrolments and graduations, minimum entrance
qualifications to enrol in the programme, employment data. We do not provide
rankings or information about the relative quality of programmes. It is already bad
enough that some press tries to publish rankings. It would be disastrous to offer an
official ranking or official information about the relative quality of programmes.
32
At last we do not consider feasible or desirable the idea of direct assessments of
teaching behaviour, such as classroom observations by peers or members of review
teams.
In the next accreditation round we will consider collecting examples of good practice
that will be discussed in seminars with relevant members of institutions. We will also
consider integrating in the final evaluation reports a summary of the main findings
and recommendations written in clear and non-technical language, addressing the
needs of lay readers. At last, we are instructing the review teams to pay special
attention to the integrity and transparency of institutional information, which is
apparently one of the main information sources used by students to choose a
programme and/or institution. We do not intend to change our research policy.
References
EQUIP project (Innovative Quality Assurance Policy & Practice) (2017) Draft final
report.
European Students’ Union (ESU), (2013), Quest for Quality for Students: survey on
students’ perspectives (Brussels, ESU).
Dill, D.D. (1997) Higher Education Markets and Public Policy, Higher Education Policy,
10 (3/4): 167-185.
Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education
Area (ESG), 2015.
33
Resposta do Conselho Científico
Dear Alberto,
Thank you very much for your detailed and thoughtful reaction to our Scientific Council report. We apologise for some misunderstandings on our side that may have led to some comments and recommendations in our report not being right on target. Evidently, we sorely miss the insight of Guy Neave, who could fill in background knowledge about many issues being discussed in the Scientific Council.
Maybe we could discuss a procedure for A3ES to review our Council's draft report for errors of fact or understanding before we finally submit it, from next year onwards?
Best regards, also on behalf of the other members of the Scientific Council,
—Don ___________________________________________________________ Don F. Westerheijden
Center for Higher Education Policy Studies (CHEPS)
Faculty of Behavioural, Management & Social Sciences | University of Twente Enschede, the Netherlands | P.O. Box 217, NL-7500 AE Enschede
Office Ra 5115 | Tel & Mobile +31 6 1090 5247
W www.utwente.nl/cheps