Panorama da Infraestrutura Logística no Brasil Prioridades no Estado da Bahia
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Setembro/2011
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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-‐UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine
(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI -‐ Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 30 de setembro de 2011
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-‐mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
SUMÁRIO
Pág.
1. Energia Elétrica 4
2. Petróleo e Gás 7
3. Acompanhamento das Concessões Rodoviárias na Bahia 11
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 63,9% de sua capacidade máxima em agosto de 2011, valor 14,8% menor do que o registrado em julho. Este valor é superior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando o volume alcançou 53,9%. O nível observado em agosto está em valor confortável para o período seco na região Nordeste. 1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2011) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-‐se que o nível acumulado em agosto de 2011 alcançou 70,5% do volume máximo, 26% acima do registrado em igual mês do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-‐se 39,5% acima da curva de risco calculada pelo ONS, o que indica um nível relativamente confortável dos reservatórios.
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0
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Volume ÚPl de Sobradinho (2010-‐2011) (em % do volume máximo)
2010 2011
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco -‐ Região Nordeste (2010 -‐ 2011) (em % do volume máximo)
2010 2011 Risco 2011
4
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica em julho de 2011 apresentou alta de 3,7% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, totaliza crescimento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2010.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Quanto ao consumo da indústria nacional, julho praticamente estável em relação ao verificado em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, o consumo industrial está acima do registrado no ano anterior em 2,3%. De acordo com a EPE, pela primeira vez no ano o consumo de energia nas indústrias das regiões Sul e Sudeste caiu, com variação -‐1,7% e -‐0,4%, respectivamente. Tal movimento se deu em conformidade com a evolução da produção física nessas regiões e indica um movimento de desaceleração industrial.
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Consumo de Energia Elétrica -‐ Brasil (2010-‐2011) (em GWh)
2010 2011
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Consumo Industrial de Energia Elétrica -‐ Brasil (2010 -‐ 2011) (em GWh)
2010 2011
5
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na região Nordeste em julho apresentou alta de 1,3% em relação ao verificado em igual mês do ano anterior. Nos primeiros sete meses do ano, o consumo total na região está praticamente igual ao verificado no mesmo período do ano anterior. A Bahia se destacou no mês com crescimento acima da média do consumo residencial, com taxa de 6,5%.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou recuo de 2,2% em julho de 2011 na comparação com igual mês do ano anterior. Em relação ao acumulado do ano, a queda registrada alcança 3,7% na comparação intertemporal. De acordo com a EPE, o fechamento da Novelis (alumínio) e a interrupção do fornecimento de energia para o Pólo Petroquímico de Camaçari fevereiro na Bahia (que representa cerca de 33% do consumo industrial regional), a parada temporária de 20 dias da planta alagoana da Braskem (petroquímica) e a redução da produção, para ajuste de estoque, da Coteminas (têxtil) na Paraíba, explicam o resultado do acumulado do ano.
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Consumo de Energia Elétrica -‐ Nordeste (2010-‐2011) (em GWh)
2010 2011
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Jan
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Consumo Industrial de Energia Elétrica -‐ Nordeste (2010-‐2011) (em GWh)
2010 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-‐2011)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-‐se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 23/09/2011, a média dos preços no ano alcançou US$ 107,4/barril, o maior
valor da série.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2011 calculada com dados até o dia 23/09/2011
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
17,5 27,6 23,1 24,4 28,1 36,1
50,6 61,1
69,1
94,5
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77,5
107,4
US$/barril
Preço Médio do Petróleo -‐ Cesta OPEP (1999 -‐ 2011)
41,5 41,4 45,8
50,2 57,0
68,4 64,6
71,4 67,2
72,7 76,4 74,0 76,0 73,0 77,2
82,3 74,5 73,0 72,5 74,2 74,6
79,9 82,8 88,6
92,8 100,3
109,8 118,1
109,9 109,0 111,6
106,3 109,2
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US$/barril
Preço Médio Mensal do Petróleo -‐ Cesta OPEP
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2005-‐2011)
Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de contínuo crescimento no período 2003-‐2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Nos últimos meses apresentam uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de 2011 com US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do recente agravamento da crise, a cotação do petróleo WTI recuou, alcançando US$ 86,92/barril em 20/09/2011.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2010-‐2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo alcançou em julho de 2011 o volume de 64,4 milhões de barris, equivalentes a 2,08 milhões de barris/dia, valor 1,0% superior ao de igual mês de 2010. A produção de petróleo da Bahia representou apenas 2,1% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 43,4 mil barris/dia.
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US$/barril
Preço Spot do Petróleo WTI (2005 -‐ 2011)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan
Fev
Mar
Abr
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Jun
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Ago
Set
Out
Nov
Dez
Produção Nacional de Petróleo (2010-‐2011) (em mil barris de petróleo)
2010 2011
8
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
2.5 Produção Nacional de Gás Natural (2010-‐2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em julho de 2011, a produção nacional de gás natural alcançou 2,07 milhões de m3 (média de 66,9 milhões m3/dia), registrando alta de 7,2% na comparação com igual mês de 2010. No acumulado do ano registra alta de 6,3% na comparação com igual período de 2010. A produção de gás natural no Brasil seguiu uma trajetória de forte crescimento, incentivada pelo Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás) da Petrobras, cujo objetivo foi reduzir a dependência de importações, sobretudo do gás da Bolívia.
2.6 Produção Baiana de Gás Natural (2010-‐2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O volume produzido na Bahia em julho de 2011 alcançou 213 milhões de m3 (ou 7,5 milhões de m3/dia), com queda de cerca de 20% em comparação com igual mês de 2010. Embora apresente queda nos primeiros sete meses deste ano (-‐21,9%), a produção de gás natural na Bahia aumentou muito com a entrada em operação do campo de Manati no início de 2007, que adicionou de 4 a 6 milhões m3/dia, em dezembro de 2009 alcançou o maior valor da série da ANP em dezembro de 2009,
1.400
1.600
1.800
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2.200 Jan
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Abr
Mai
Jun
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Ago
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Out
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Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2010-‐2011) (em milhões m3)
2010 2011
150 180 210 240 270
300
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Abr
Mai
Jun
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Produção Baiana de Gás Natural (2010-‐2011) (em milhões m3)
2010 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
com adição de 6,3 milhões m3/dia. A produção baiana respondeu por 11,2% da produção nacional de gás natural em julho de 2011.
2.7 Importação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em julho deste ano, a importação de petróleo apresentou forte queda de 56,5% em comparação com igual mês de 2010. Nos primeiros sete meses a queda chega a 8,4% em relação a igual período de 2010. A tendência, no longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos novos campos, como os das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-‐sal. Em 2010, por exemplo, o Brasil importou 123,6 milhões de barris de petróleo, contra 142 milhões de barris em 2009.
2.8 Exportação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Jan
Fev
Ma r
Abr
Mai
Jun
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Dez
Importação Nacional de Petróleo (2010-‐2011) (em mil barris de petróleo)
2010 2011
0
10.000
20.000
30.000
40.000
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Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2010-‐2011) (em mil barris de petróleo)
2010 2011
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
Em julho de 2011, o Brasil exportou 19,9 milhões de barris, registrando forte alta de 88,6% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No médio prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do incremento na produção nacional de óleo pesado. Em 2010, o Brasil exportou 230,5 milhões de barris, contra 191,9 milhões de barris em 2009. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos marítimos), sendo no momento pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, esse percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para processar 165 mil barris/dia.
3. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA
1. BR 116/BR 324 -‐ 680 km – investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num prazo
de concessão de 25 anos. A cobrança do pedágio nas 5 praças de pedágio da BR-‐116 foi
iniciada em 07/12/2010 e em 28/12/2010 na praça de pedágio de Amélia Rodrigues (BR
324). A última praça de pedágio, Simões Filho (BR 324), teve as operações autorizadas
pela Resolução Nº 3.697/11, da ANTT, de 20 de julho de 2011. De acordo com o
consórcio ViaBahia, os investimentos realizados até maio de 2011 somam o montante de
aproximadamente R$ 250 milhões, cumprindo assim a etapa contratual dos Trabalhos
Iniciais, cujas obras focaram a restauração do pavimento, proteção e segurança, obras-‐
de-‐arte especiais, drenagem/obras-‐de-‐arte correntes, terraplenos e estruturas de
contenção, canteiro central e faixa de domínio, sistemas elétricos e de iluminação.
O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ingressou com uma ação civil pública
contra a Concessionária Viabahia e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
pois, em sua avaliação, embora a ANTT tenha aprovado os trabalhos iniciais e autorizado
a cobrança do pedágio, irregularidades evidenciadas em perícia técnica demonstraram o
não cumprimento do contrato pela concessionária. Irregularidades tais como:
imperfeições no pavimento, buracos no acostamento e na rodovia, canais de drenagem
obstruídos com lixo, passarelas sem coberturas e meio fio deteriorado. Segundo o
MPF/BA esses problemas deveriam ter sido sanados com a realização de trabalhos
iniciais, antes da cobrança do pedágio. A ação foi ajuizada na Justiça Federal em Feira de
Santana no dia 7 de julho.
Finalizada a fase de Trabalhos Iniciais, inicia-‐se a etapa de Recuperação, cujas obras e
serviços têm por objetivo o restabelecimento das características originais existentes nos
diversos elementos do sistema rodoviário. Os trabalhos desta fase deverão estender-‐se
até o 5º ano do prazo da concessão (2014). Embora a ANTT e o Consórcio ViaBahia
considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-‐Feira da BR 324 esteja
adequada ao fluxo de veículos, verificam-‐se grandes congestionamentos em feriados
prolongados. No feriado de São João, por exemplo, o tempo médio gasto de viagem na
ida e na volta superou 4 horas, quando normalmente é feito em 1 hora e meia. Pelo
contrato de concessão, o trecho entre Salvador e Feira da BR 324 (108 km) só terá faixas
adicionais quando alcançar uma média diária de 70 mil veículos, sendo que atualmente a 11
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
média seria de cerca 40 mil veículos/dia. No entanto, a ANTT ressalta que é possível
haver alteração no contrato com inclusão de novas obras/ampliações, desde que se
restabeleça o equilíbrio econômico-‐financeiro do contrato, o que implicaria aumento do
pedágio cobrado.
2. (CIA-Aeroporto). A Concessionária Bahia Norte (consórcio Invepar-Odebrecht) declarou investimentos da ordem de adsdas realizados até setembro de 2011, entre a etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, já concluída, e o início da etapa de Recuperação, cujos trabalhos deverão se estender até o 5º ano do prazo da concessão (2015).
Obras Obrigatórias previstas em Contrato:
Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) -‐ Contrato de Concessão Edital nº 001/2008.
Passarelas BR-‐324 e BR-‐116: 41 passarelas
Melhorias BR 324 e BR 116:
- Implantação de Vias Laterais: 10,0 km.
- Implantação Acesso: 34 unidades.
- Interseção Tipo Trevo: 32 unidades.
- Duplicação: 83,7 km (BR-‐116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu).
- Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim.
- Recuperação da Ponte Cândido Sales.
- Iluminação: 10 km na BR-‐324 e 65 km na BR-‐116.
12
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
Duplicações Condicionadas:
BR-‐324
- VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente.
- VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente.
BR-‐116
- VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente.
7 praças de pedágio
2 BR-‐324 -‐ (tarifa básica = R$ 1,60)
5 BR-‐116 -‐ (tarifa básica = R$ 2,80)
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
2. Sistema BA 093 -‐ 125 km – investimento previsto da ordem de R$ 1,7 bilhão, num prazo
de concessão de 25 anos. Será realizada a cobrança em 5 praças de pedágio, sendo duas
na BA-‐093, em Mata de São João e Simões Filho, uma na BA-‐524 (Canal de Tráfego), em
Candeias, outra na BA-‐535 (Parafuso), em Camaçari, e a última em Salvador, na BA-‐526,
(CIA-‐Aeroporto). A Concessionária Bahia Norte (consórcio Invepar-‐Odebrecht) declarou
investimentos da ordem de R$ 191 milhões realizados até setembro de 2011, entre a
etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, já concluída, e o início da etapa de Recuperação,
cujos trabalhos deverão se estender até o 5º ano do prazo da concessão (2015).
14
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | SETEMBRO 2011
3. Sistema Estrada do Coco / Linha Verde BA-‐099 -‐ 217 Km de concessão segmentados da
seguinte forma (fonte: Agerba).
- da rodovia BA-‐099, desde a ponte sobre o Rio Joanes até o acesso à Praia do Forte, com
extensão de 46,30 km (a ser duplicado);
- da rodovia BA-‐099, desde o acesso à Praia do Forte até a Divisa BA/SE, com extensão de
136,20 km (somente conservação);
- acessos à Praia de Arembepe (1,39 km), à Praia do Forte (2,72 km), a Porto Sauípe (4,56
km), a Subaúma (8,00 km), a Palame (8,00 km), e a Sítio do Conde (10,0 km), com
extensão total de 34,67 km (somente conservação).
1. Contrato de Concessão assinado em 21/02/2000 entre o Derba e a CLN –
Concessionária Litoral Norte, válido pelo prazo de 25 anos.
2. Termo de Transferência do Contrato de Concessão com cláusula de subrogação Nº
01/04 – Derba assinado em 13/01/2004, transferindo o contrato em sua totalidade
para a AGERBA.
3. Termo Aditivo de Re-‐Ratificação ao Contrato de Concessão, assinado em
27/04/2005 entre AGERBA e CLN, com reajuste no contrato original:
- Novo prazo de concessão: 35 anos (até março de 2035).
4. Status das obras previstas:
- Concluído trecho da ponte sobre o Rio Joanes até a entrada de Guarajuba.
- 4ª etapa: Trecho de Guarajuba até a ponte sobre o rio Pojuca. Obras de
duplicação em andamento correspondente a execução de 2,14 Km do trecho
inacabado.
- 5ª e 6ª etapa: Construção da ponte sobre o rio Pojuca e do trecho da citada
ponte até a entrada da Praia do Forte.
- Pendente definição do cronograma de obras. 15