Relatório de Estágio II
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1
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
Deocélia da Rosa Albanus
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM COMPUTAÇÃO II
Santa Cruz do Sul
2012
2
Deocélia da Rosa Albanus
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM COMPUTAÇÃO II
Relatório de estágio apresentado à Disciplina
de Estágio Supervisionado em Computação II
do curso Licenciatura em Computação da
Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC.
Orientador: Prof. João Carlos Furtado
Santa Cruz do Sul
2012
3
RESUMO
O presente relatório tem como propósito expor atividades desenvolvidas na
disciplina de Estágio Supervisionado em Computação II que se baseiam em
observar a prática de educandos do Ensino Médio em laboratório de
informática e, traçar comparativo com a teoria estudada, especialmente, sobre
Gandin e Habermas. A observação ocorreu na Escola Estadual de Ensino
Médio Nossa Senhora do Rosário, localizada no município de Santa Cruz do
Sul/RS, com as turmas do 1º Ano. Obteve-se grande importância com o
conhecimento da Escola e de alguns integrantes de sua Equipe Diretiva, para o
desenvolvimento de todas as atividades na instituição de ensino. Ressaltando
ainda a compreensão da Proposta Político-Pedagógica da Escola e Regimento
Escolar que foram colocados à disposição.
Palavras chave: Escola, Gandin, Habermas e informática
4
LISTA DE TABELA
Tabela 1 – CRONOGRAMA DE OBSERVAÇÃO DAS AULAS EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ............................................................................................................. 20
5
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: alunos em laboratório de informática .......................................... 21
Figura 2: alunos em laboratório de informática .......................................... 21
Figura 3: alunos em laboratório de informática .......................................... 22
Figura 4: disposição dos computadores e projetor multimídia ................... 23
Figura 5: alunos em laboratório de informática .......................................... 23
Figura 6: trabalho de aluno no Editor de Textos Word............................... 24
Figura 7: trabalho de aluno no Excel ......................................................... 25
Figura 8: alunos em laboratório de informática .......................................... 25
Figura 9: trabalho de aluno no Excel ......................................................... 26
Figura 10: alunos em laboratório de informática ........................................ 27
Figura 11: trabalho de alunos no Excel...................................................... 27
Figura 12: alunos em laboratório de informática ........................................ 28
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7
2 VIDA ESCOLAR E LEGISLAÇÃO ................................................................... 9
2.1 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – PNE ............................................. 13 2.2 Diagnóstico da Turma 101 ......................................................................... 15 2.3 Diagnóstico da Turma 102 e 103 ............................................................... 16
3 ESTADO DA ARTE: TEORIAS DE APRENDIZAGEM, INFORMÁTICA EDUCATIVA E CONTEXTO SOCIAL............................................................... 17
4 PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO .................................................................. 19 4.1 Objetivo Geral ............................................................................................ 19 4.1.1 Objetivos Específicos .............................................................................. 19 4.2 Metodologia ................................................................................................ 20 4.3 Cronograma ............................................................................................... 20 4.4 Relato da Aula 1 e 2 ................................................................................... 20 4.4 Relato da Aula 3 e 4 ................................................................................... 22 4.4 Relato da Aula 5 e 6 ................................................................................... 24 4.4 Relato da Aula 7 e 8 ................................................................................... 26 5 CONCLUSÃO ................................................................................................ 29 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 30
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1 INTRODUÇÃO
Conforme o REGIMENTO ESCOLAR (2011), “a Escola atende
educando/as surdos/as, nas quais o/a professor/a da Educação Especial utilize
métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos
especializados, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme cada
nível escolar, para que o/a aluno/a tenha acesso ao currículo da base nacional
comum e a parte diversificada, tendo a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS,
como língua de comunicação e aprendizagem”. Ao completar seus 20 anos de
existência em dezembro de 2011, a Escola diversifica e proporciona:
No Ensino Médio, os/as alunos/as surdos/as são incluídos em turmas regulares de ouvintes contando com o apoio de Intérpretes de LIBRAS da Sala de Recursos Multifuncional. Visando dar acessibilidade aos surdos através da Língua, a escola incluiu LIBRAS como Componente Curricular para turmas de ouvintes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, proporcionando assim, progressivamente um ambiente bilíngue, onde alunos surdos e ouvintes possam se comunicar. (NOSSA PROPOSTA, 2012)
O que a Escola vem trabalhando com seus educandos, em relação à
Educação dos Surdos, está bem explícito e de acordo com SANTANA (2007),
as propostas de trabalho direcionadas à surdez têm se preocupado,
basicamente, com as abordagens específicas educacionais para os surdos,
com a defesa da “cultura surda” e com a análise dos aspectos formais da
linguagem.
Sendo assim, com a utilização da informática foi possível constatar que
existe uma transformação não somente na vida dos educandos, como também
de grupos e da sociedade em geral. As observações das aulas do Estágio
Supervisionado em Computação II foram comparadas e analisadas com as
teorias propostas estudadas. O capítulo “Introdução” que inicia o relatório faz
uma breve síntese sobre a instituição de ensino. Na segunda parte - Vida
Escolar e Legislação, ao qual esta se inicia com a Filosofia da Escola conforme
o Regimento Escolar, e Missão, Visão e Valores da mesma. Trazendo também
a metodologia de ensino, que é citada através da Proposta Político-Pedagógica
da Escola e Regimento Escolar. Ainda neste capítulo constam os Artigos 35 e
8
36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Em seguida,
apresenta-se o terceiro capítulo - Estado da Arte: Teorias de aprendizagem,
informática educativa e contexto social; neste consta a estrutura do laboratório
de informática, quantidade de educandos e inclusão da Educação dos Surdos
no laboratório. Logo após, consta a seção quatro - Planejamento do Estágio, ao
qual compreende o objetivo geral e os específicos, trazendo ainda a
metodologia de trabalho e cronograma das aulas que foram observadas em
laboratório de informática, inclusive os relatos das aulas, seguido da conclusão
e referências.
9
2 VIDA ESCOLAR E LEGISLAÇÃO
Como Filosofia segundo o REGIMENTO ESCOLAR (2011), a escola
propõe uma educação transformadora, crítica, construtiva e comprometida com
a conquista da cidadania, busca também acessibilidade aos educandos surdos,
e, integrando-se na comunidade de forma a contribuir na construção do
conhecimento voltado à conscientização e atuação coletiva, necessárias à
formação de uma sociedade justa e solidária. Os surdos são pessoas que
fazem parte da sociedade escolar, uma minoria lingüística que tem o direito de
participar das experiências de aprendizagem com a mediação da Língua de
Sinais, sua língua natural, que também tem o direito de aprender a língua
oficial do país. Essa situação configura a necessidade da educação bilíngüe
para surdos, que hoje é possível na Escola.
Os sujeitos capazes de linguagem e ação podem se orientar apenas desde o horizonte de seus mundos da vida respectivos para os mundos interiores. No há referencias mundanas pura e simplesmente livres de contextos. (HABERMAS,2002,p. 45-46)
Que tem por Missão oportunizar uma educação de qualidade em que a
comunidade escolar seja comprometida com o desenvolvimento do potencial
sócio-afetivo, cognitivo e psicomotor de cada educando, respeitando suas
diferenças e contribuindo para que sejam capazes de interagir de forma
construtiva na sociedade e no mundo do trabalho. A Visão da Escola é ser uma
instituição reconhecida por sua proposta de ensino e pelo comprometimento da
comunidade escolar, sendo também referência na Educação de Surdos na
Região do Vale do Rio Pardo. Os Valores da Escola são:
Busca por qualificação;
Respeito à individualidade;
Cooperação e comprometimento;
Diálogo e transparência;
Organização e representatividade;
Ética;
Humildade;
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Intervenção Solidária;
Sustentabilidade.
Conforme o REGIMENTO ESCOLAR (2011) “existe na Escola um
Atendimento Educacional Especializado, que é a Sala de Recursos
Multifuncional (Tipo 1), ou seja, é o serviço pedagógico que atende educandos
com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas áreas de: Deficiência
Mental, Deficiência Auditiva, Deficiências Múltiplas e Transtornos Globais do
Desenvolvimento”. Complementa o Atendimento Educacional da Escola,
realizado nas classes regulares, em local dotado de equipamentos e recursos
pedagógicos adequados às NEE destes educandos. Pode ser realizado
individualmente ou em pequenos grupos, para educandos que apresentem
NEE semelhantes, em horário diferente daquele em que frequentam a classe
comum. Ainda sobre o Regimento:
Os especialistas e educadores desta sala, são responsáveis pela elaboração de flexibilizações e adaptações curriculares que considerem os conteúdos, metodologias de ensino, recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados aos desenvolvimentos destes educandos/as. São eles que, juntamente com o orientador educacional, assessoram o/a professor/a da turma neste processo. O/a orientador/a educacional, juntamente com o/a professor/a da turma, e a supervisão educacional acompanham o trabalho realizado pelos/as especialistas, através de uma relação dialógica permanente que garanta êxito na aprendizagem. (REGIMENTO ESCOLAR, 2011,p.8-9)
Tendo como base a Proposta Político-Pedagógica da Escola (PPP,
2005) “a aprendizagem não acontece apenas no espaço da sala de aula.
Momentos de excursões, pesquisas de campo, palestras, filmes, músicas,
teatros, poesias...expandem o trabalho pedagógico para além da sala de aula e
do livro didático”. O item 2.13 do Regimento Escolar confere-se ao Laboratório
de Informática da Escola:
Tem por finalidade auxiliar no processo de construção do conhecimento, contribuindo também para a inclusão digital e o aperfeiçoamento do domínio de tecnologias da informática e afins. Está sob responsabilidade de profissional com conhecimento na área de informática. (REGIMENTO ESCOLAR, 2011,p.9)
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Referente à metodologia de ensino, engloba-se os objetivos da Proposta
Político-Pedagógica da Escola e de seu Regimento Escolar:
A partir de um diagnóstico da realidade pedagógica, a metodologia organizar-se-á na definição de temas significativos e contextualizados nas temáticas que contemplem as diferentes áreas do conhecimento na construção de um processo pedagógico essencialmente dialético e dialógico. Para que essa metodologia funcione, fazem-se necessárias as reuniões dos professores, quer por área do conhecimento, quer no coletivo da escola. Esta visão permite dizer que a educação é parte de um todo e caracteriza-se na visão macro-interdisciplinar e interacionista de produção do conhecimento, estruturando-se a aprendizagem de forma global, onde os saberes são construídos a partir da ação – reflexão – ação. (REGIMENTO ESCOLAR, 2011,p.11)
Ainda segundo o Regimento:
No Ensino Médio a ação pedagógica pressupõe a integração das disciplinas através do exercício coerente e responsável dos princípios da identidade, autonomia, interdisciplinaridade e contextualização adotadas como estruturadores dos currículos desse nível de ensino. (REGIMENTO ESCOLAR, 2011,p.11)
Segundo a LDB, ela decreta e regulariza o sistema brasileiro de
educação baseando-se nos princípios presentes na Constituição.
Primeiramente foi citada na Constituição do ano de 1934 e criada em 1961.
Logo foi novamente seguida por uma versão no ano de 1971, onde vigora até a
promulgação da mais recente no ano de 1996.
LDB, Lei de nº 9.394, sancionada em 20 de dezembro de 1996, onde, no
Artigo 21 - visto que neste é estabelecido que a educação básica compõe-se
de: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, - e, foi neste artigo
que se menciona e se inicia sobre o ensino médio na Lei.
O artigo descrito anteriormente compete ao Capítulo I que se trata: Da
Composição dos Níveis Escolares e que consta no Título V que este se trata:
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino. Explicitamente, o ensino
médio está na Lei conforme a Seção IV, que compete ao Capítulo II que se
trata: Da Educação Básica. Os Artigos 35 e 36, citados abaixo, referem-se ao
ensino médio:
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Art. 35º. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina.
Art. 36º. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I
deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do
significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como
instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da
cidadania;
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes;
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter
optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
§ 1º. Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários
ao exercício da cidadania.
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§ 2º. O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá
prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.
§ 3º. Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao
prosseguimento de estudos.
§ 4º. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a
habilitação profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios
estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições
especializadas em educação profissional.
Para Ghiraldelli:
O início do processo ensino-aprendizagem, segundo a postura pós-moderna, se dá pela apresentação direta de problemas e situações problemáticas, ou mesmo situações curiosas e difíceis. (GHIRALDELLI, 2002,p.55)
Regras acima descritas disciplinam de tal forma o ensino médio em sua
modalidade de ensino regular. A Lei foi sancionada pelo presidente Fernando
Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de
dezembro de 1996, Lei de nº 9.394/96 é a atual Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional em vigor. Com esta, surgiram mudanças em relação às leis
anteriores.
Em diversos sistemas educativos, a evolução para a formação no estabelecimento já começou. Pode-se até mesmo temer um efeito de moda e uma nova forma: após ter oferecido exclusivamente cursos fora dos estabelecimentos, a formação contínua parece, em certos sistemas, tentada a mover-se completamente dentro do estabelecimento. Esses movimentos de balança são excessivos, várias modalidades podem e devem existir. (PERRENOUD,2000,p.164)
2.1 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – PNE
O projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE) para
vigorar de 2011 a 2020 foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15
de dezembro de 2010. Este novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20
metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. São formas da
sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. Abaixo estão
relacionadas a meta e as estratégicas referentes ao Ensino Médio:
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Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a
população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no
ensino médio para 85%, nesta faixa etária.
Estratégias:
3.1) Institucionalizar programa nacional de diversificação curricular do
ensino médio a fim de incentivar abordagens interdisciplinares estruturadas
pela relação entre teoria e prática, discriminando-se conteúdos obrigatórios e
conteúdos eletivos articulados em dimensões temáticas tais como ciência,
trabalho, tecnologia, cultura e esporte, apoiado por meio de ações de aquisição
de equipamentos e laboratórios, produção de material didático específico e
formação continuada de professores.
3.2) Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino
fundamental por meio do acompanhamento individualizado do estudante com
rendimento escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço
no turno complementar, estudos de recuperação e progressão parcial, de forma
a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade.
3.3) Utilizar exame nacional do ensino médio como critério de acesso à
educação superior, fundamentado em matriz de referência do conteúdo
curricular do ensino médio e em técnicas estatísticas e psicométricas que
permitam a comparabilidade dos resultados do exame.
3.4) Fomentar a expansão das matrículas de ensino médio integrado à
educação profissional, observando-se as peculiaridades das populações do
campo, dos povos indígenas e das comunidades quilombolas.
3.5) Fomentar a expansão da oferta de matrículas gratuitas de educação
profissional técnica de nível médio por parte das entidades privadas de
formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante ao
ensino médio público.
3.6) Estimular a expansão do estágio para estudantes da educação
profissional técnica de nível médio e do ensino médio regular, preservando-se
seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do estudante, visando
ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional, à
contextualização curricular e ao desenvolvimento do estudante para a vida
cidadã e para o trabalho.
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3.7) Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da
permanência na escola por parte dos beneficiários de programas de
assistência social e transferência de renda, identificando motivos de ausência e
baixa freqüência e garantir, em regime de colaboração, a freqüência e o apoio
à aprendizagem.
3.8) Promover a busca ativa da população de 15 a 17 anos fora da
escola, em parceria com as áreas da assistência social e da saúde.
3.9) Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por
preconceito e discriminação à orientação sexual ou à identidade de gênero,
criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão.
3.10) Fomentar programas de educação de jovens e adultos para a
população urbana e do campo na faixa etária de 15 a 17 anos, com
qualificação social e profissional para jovens que estejam fora da escola e com
defasagem idade-série.
3.11) Universalizar o acesso à rede mundial de computadores em banda
larga de alta velocidade e aumentar a relação computadores/estudante nas
escolas da rede pública de educação básica, promovendo a utilização
pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação nas escolas da
rede pública de ensino médio.
3.12) Redimensionar a oferta de ensino médio nos turnos diurno e
noturno, bem como a distribuição territorial das escolas de ensino médio, de
forma a atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades
específicas dos estudantes.
2.2 Diagnóstico da Turma 101
A turma é heterogênea e em geral interessada, alguns educandos
demonstraram-se muito inquietos, desobedientes e eufóricos, embora a maioria
da turma mostrasse estar disposta a efetuar o exercício proposto. A professora
estimula o aprendizado de seus alunos. Dos vinte e seis educandos em sala de
aula, em torno de dez deles causam desordem, visto que este fato é bem
complicado de ser resolvido pela professora, que tem que coordenar todos e
ainda auxiliar na execução das tarefas sozinha. Esta turma tem um educando
com deficiência física que merece uma atenção maior por parte da professora,
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pois além dessa deficiência tem também um grau de dificuldade no
aprendizado.
2.3 Diagnóstico da Turma 102 e 103
As turmas são heterogêneas e, também em geral interessados. Como
têm aulas de informática juntas, alguns educandos demonstraram-se muito
mais inquietos, desobedientes e eufóricos do que a turma 101. A maioria dos
educandos demonstrou interesse em efetuar o exercício proposto. A professora
estimula o aprendizado de seus alunos. Dos vinte e oito educandos em sala de
aula, em torno de quinze causam desordem, visto que este fato é bem
complicado de ser resolvido pela professora, que tem que coordenar todos e
ainda auxiliar na execução das tarefas. Esta turma tem cinco educandos com
deficiência auditiva que contam com a presença de uma intérprete e merecem
uma atenção maior por parte da professora, pois a intérprete apenas transfere
o que escuta da professora, ela não entende de informática, precisa perguntar
para a professora como se faz e informar aos Surdos, para que daí sim
executem a tarefa.
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3 ESTADO DA ARTE: TEORIAS DE APRENDIZAGEM, INFORMÁTICA
EDUCATIVA E CONTEXTO SOCIAL
No laboratório de informática existe um total de doze computadores,
todos com o sistema operacional Windows. A periodicidade das turmas no
laboratório é bem frequente, sendo que a maioria do ensino médio. Os
educandos não têm livre acesso às máquinas devido ao fato de não ter
ninguém pra ficar com eles.
A Escola possui hoje 523 educandos no seu total, desses 64 são surdos.
No ensino médio eles são incluídos e, no ensino fundamental possuem uma
classe especial. Existem também aqueles surdos com algum outro tipo de
necessidade educacional especial, educandos com deficiência física ou motora
e educandos com deficiência intelectual/mental. Todos incluídos inclusive no
laboratório de informática. Conforme Gadotti:
A escola não é só um lugar para estudar, mas para se encontrar, conversar, confrontar-se com o outro, discutir, fazer política. Deve gerar insatisfação com o já dito, o já sabido, o já estabelecido. Só é harmoniosa a escola autoritária. A escola não é só um espaço físico. É, acima de tudo, um modo de ser, de ver. Ela se define pelas relações sociais que desenvolve. (GADOTTI,2007,p. 12)
Uma Escola que trabalha a Educação Inclusiva, especialmente a
Educação dos Surdos, buscando o melhor para a educação, para a inclusão de
pessoas com necessidades educacionais especiais, para a interação e
integração com todos os seus educandos. A disciplina de LIBRAS - Língua
Brasileira de Sinais foi incluída no currículo dos educandos. As únicas turmas
da Escola que não possuem essa disciplina são a 8ª série e o 3º ano do ensino
médio. Por muito tempo a Escola atende educandos com necessidades
educacionais especiais, e em especial educandos com deficiência auditiva há 3
anos, quando foi criada a Sala de Recursos da Escola. Essa atende também
alunos de outras escolas; conta com sete intérpretes: três pela manhã, uma a
tarde e três intérpretes à noite.
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Seja qual for à área de conhecimento, inclusive a computação, um texto
estará sempre presente no ambiente educacional, seja ele concretizado de
maneira oral, escrita, ou sinalizada. A primeira conversa entre o professor e
seus alunos, a ordem para fazerem alguma atividade, ou então, diversas
situações do cotidiano em sala de aula constituem textos significativos,
estruturados na língua portuguesa. Segundo Aranha:
O aluno surdo poderá ter dificuldade de compreensão desses textos, o que aponta para a necessidade de se utilizar a língua de sinais, ou outros códigos visuais. A não utilização desses códigos poderá levá-lo à indiferença, ao isolamento, à agressividade ou ao erro. É assim que se constrói, muitas vezes, a gradativa exclusão do aluno surdo, marginalizado por um fracasso que não é dele, mas sim do contexto que está sendo incapaz de lhe possibilitar o aprendizado significativo da língua oficial de seu País. ARANHA (2000).
Isso não significa que o professor de informática seja obrigado a ter
domínio da Língua de Sinais, embora, no mínimo talvez ele deva ter o
conhecimento básico, para que se acontecer alguma situação em sala de aula,
com alunos Surdos, ele pelo menos tenha uma base de conhecimento sobre o
assunto e daí sim possa obter mais planejamento sobre o mesmo. Ainda
conforme Aranha:
O professor de uma classe poderá ter de trabalhar com um plano de ensino básico para a classe, e versões um pouco modificadas desse plano de ensino, destinadas a atender a necessidades especiais de um ou outro aluno, conforme orientação da equipe de apoio – da qual ele, professor, também faz parte. ARANHA (2000).
Visto que, ocorreram casos em uma das turmas observadas, em que
alunos com necessidades educacionais especiais deveriam ter um plano de
ensino diferenciado adequado a sua necessidade. Não o bastante, a inclusão
desses alunos também está em desacordo desde o auxílio da intérprete dos
alunos Surdos, até a posição de alunos com deficiência física. De forma que a
disposição da cadeira não o favorecia em nada relacionado ao projetor
multimídia, por exemplo.
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4 PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO
Primeiramente o planejamento de estágio inicia-se através de uma
conversação com integrantes da Equipe Diretiva da Escola, a fim de definir
pontos significativos e relevantes e, ainda questionamentos importantes na
fase inicial do estágio. Assim como para o nível de conhecimento da Escola e
da turma observada, cópias do Regimento Escolar e do Projeto Político-
Pedagógico foram obtidas via e-mail para análise, avaliação e estudo.
Posteriormente ao diálogo, para formalizar o estágio obrigatório, será realizado
a entrega do plano de atividades do estágio para a direção da Escola,
constando todas as informações necessárias, agendadas sobre as horas/aulas
que serão observadas. Inclusive um contato verbal com a professora da turma.
Para concluir, acontecerá a observação das aulas da turma estipulada,
analisando-a através da metodologia de trabalho, dos recursos utilizados e dos
métodos das avaliações e a elaboração de Relatório de Estágio.
4.1 Objetivo Geral
Ampliar o conhecimento em relação à proposta de trabalho de
informática educativa realizada no ensino médio, realizando comparação entre
a teoria estudada e as aulas observadas.
4.1.1 Objetivos Específicos
Analisar a metodologia empregada pela professora do 1º ano do ensino
médio durante as aulas em laboratório de informática.
Observar o uso de editores de texto e da utilização da Internet através
de jogos educacionais, direcionados para o raciocínio-lógico da criança.
Elaborar registro observando as aulas em laboratório de informática
comparando as atividades dos alunos.
Comparar estas ações com a teoria estudada.
20
4.2 Metodologia
A metodologia de trabalho deste projeto sintetiza-se na observação de 8
horas/aulas, em laboratório de informática com turma do 1º Ano do Ensino
Médio, que será analisada e examinada de uma maneira crítica/pedagógica,
confrontada com as teorias estudadas. Acontecerá um diálogo de
aproximadamente 2 horas com a comunidade escolar, principalmente com a
responsável das turmas de ensino observadas, conforme apresenta a Tabela 1.
4.3 Cronograma
Tabela 1 – CRONOGRAMA DE OBSERVAÇÃO DAS AULAS EM
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
AULA TURMA DATA PERÍODO HORÁRIO
1 e 2 102 e 103
1º Ano Ensino Médio
18-04-2012 2 13h15m às
15h15m
3 e 4 101 - 1º Ano Ensino Médio
18-04-2012 2 15h25m às
17h25m
5 e 6 102 e 103
1º Ano Ensino Médio
25-04-2012 2 13h15m às
15h15m
7 e 8 101 - 1º Ano Ensino Médio
25-04-2012 2 15h25m às
17h25m Fonte: Registro da autora, 2012
4.4 Relato da Aula 1 e 2
Turma: 102 e 103 - 1º Ano do Ensino Médio
Professora: Eliane
Data: 18-04-2012
Períodos: 2 e 3
Conteúdo/Tema: Digitação e Formatação texto no Editor de Textos MS Word
Antes do horário da aula a professora preparou o laboratório de
informática ligando o projetor multimídia ao seu computador. Demonstrando
assim seu planejamento de aula. Aconteceu de faltar energia no momento em
que estava iniciando a ligação dos equipamentos e, comentou: Semana
passada aconteceu o mesmo, e dispensou os alunos, pois não tem mais “Plano
21
B”, considera que precisa de material de trabalho. Disse ainda que antigamente
fazia isso, agora não mais.
Figura 1: alunos em laboratório de informática
Quando chega o intervalo das aulas, além do sinal sonoro, como a
Escola trabalha com a Educação dos Surdos, em cima da porta de cada sala
da Escola existe uma lâmpada amarela, que ao mesmo tempo em que toca o
sinal sonoro para intervalo, a luz acende por alguns segundos.
Figura 2: alunos em laboratório de informática
22
Em aula, três alunas Surdas não conseguiram abrir o editor de textos em
seus computadores pessoais, por este motivo a professora liberou para que
pudessem digitar em casa, em aula elas somente copiavam em seus cadernos
a formatação do texto.
Uma educação técnico-científica de bom nível não é incompatível com a produção de alta tecnologia e com a inserção do jovem em uma sociedade em permanente transformação, mas exige elevado investimento; o desenvolvimento de um currículo amplo e articulado de caráter geral; exige professores qualificados e bem pagos, espaço físico adequado, com biblioteca, laboratórios, computadores, quadras esportivas e outros recursos. (KUENZER, 2010)
A professora não gosta de “aula tradicional”, na maneira em que o
educador mostra e os alunos executam. Considera que tem que haver
interação.
Figura 3: alunos em laboratório de informática
Para hoje a professora havia preparado três exercícios, alguns alunos
não conseguiram concluir o primeiro. Outros terminaram e enviaram por e-mail
para a professora. Devido alguns colegas não possuírem e-mail, contaram com
a ajuda dos próprios colegas para fazerem a criação de seu e-mail pessoal.
4.4 Relato da Aula 3 e 4
Turma: 101 - 1º Ano do Ensino Médio
Professora: Eliane
Data: 18-04-2012
23
Períodos: 4 e 5
Conteúdo/Tema: Digitação e Formatação texto no Editor de Textos MS Word
A professora faz crítica em relação à disposição dos computadores
devido ao projetor multimídia, nem todos os educandos conseguem enxergar e,
assim precisam se virar ou até sair de seu lugar para ler o solicitado.
Figura 4: disposição dos computadores e projetor multimídia
No início da aula a professora explicou aos educandos como salvar o
arquivo e onde salvar. Alguns já haviam iniciado a digitação e não prestaram
atenção, não sabendo depois como salvar e solicitando ajuda da professora.
Figura 5: alunos em laboratório de informática
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Quando a primeira aluna terminou a digitação, a professora solicitou a
atenção de todos e explicou então a formatação do texto, conforme estava
sendo mostrado no projetor multimídia. Para a aluna com necessidade
educacional especial – deficiência física, não estava visível e, mesmo assim a
professora não entregou ou ao menos explicou para ela como deveria
prosseguir.
Figura 6: trabalho de aluno no Editor de Textos Word
Conforme a autora Kuenzer:
passa a ser fundamental a realização de um rigoroso diagnóstico que permita identificar as necessidades educativas, contemplando as especificidades locais e regionais, a diversidade sociocultural, o corpo de docentes e especialistas em educação, a estrutura física e material, a disponibilidade de bibliotecas e laboratórios, as peculiaridades da organização social do trabalho, as diferentes faixas etárias a serem atendidas, entre outros dados.(KUENZER, 2010)
4.4 Relato da Aula 5 e 6
Turma: 102 e 103 do 1º Ano do Ensino Médio
Professora: Eliane
Data: 25-04-2012
Períodos: 2 e 3
Conteúdo/Tema: Criar uma Cruzadinha Editor de Planilhas Eletrônicas - Excel
sobre a disciplina de Biologia
A professora está desanimada devido a tudo ter mudado da semana
passada para esta. Tudo o que ela preparou para o trimestre para as turmas
não poderá mais seguir. Agora, trabalhando a interdisciplinaridade ela terá que
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trabalhar o conteúdo de outras professoras em suas aulas. Incluindo pesquisas
do seminário que acontece na Escola.
Figura 7: trabalho de aluno no Excel
No seu mesmo método da aula anterior, a professora inicia a sua
preparação para a aula desde o momento em que entra no laboratório e o
prepara, ajustando o projetor multimídia, porém desta vez não liga as
máquinas, para que os alunos prestem mais atenção nela no início da aula e
ouçam suas instruções, não ficando assim tão eufóricos e ganhando tempo de
se acalmaram para a aula.
Figura 8: alunos em laboratório de informática
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Após conversar com os alunos, separa o material da professora de
Biologia – Geane e repassa aos alunos para trabalhar em laboratório de
informática. A professora questiona que a professora de Biologia deixou até a
página para os alunos localizarem o conteúdo no livro, tudo “muito mastigado”,
menciona. Pensa que os alunos é quem deveriam procurar, não é pesquisa?
Ou então acha que ela que não está enquadrada no contexto da Escola.
Figura 9: trabalho de aluno no Excel
A professora criou uma pasta em todos os computadores, para que os
alunos salvem seus arquivos nela, no início da aula explicou como fazer isso.
Devido à aula anterior ter que ficar investigando qual trabalho era de quem e
onde estava, pois cada um salvou com nome diferente, em lugares diferentes.
Comentou que foi uma “novela” localizar todos os trabalhos da aula anterior.
Comenta ainda para com os alunos que, as aulas são chatas – são! Diz que
não é fácil para ela mudar o plano de aula, para trabalhar com os projetos dos
alunos de outra disciplina.
4.4 Relato da Aula 7 e 8
Turma: 101 - 1º Ano do Ensino Médio
Professora: Eliane
Data: 25-04-2012
Períodos: 4 e 5
Conteúdo/Tema: Criar uma Cruzadinha Editor de Planilhas Eletrônicas - Excel
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sobre a disciplina de Biologia
Havia computadores sobrando, pois os alunos sentam em duplas ou
trios, a professora então, solicitou para que ocupassem todos, que não
precisavam ficar sempre juntos. Solicitou silêncio que todos prestassem
atenção nela, inclusive quem estava usando seu computador pessoal. Fez uma
análise nos computadores e notou que não salvaram corretamente. Explicou
novamente e informou que quem não o fizer de maneira correta, ficará sem
nota, pois ela não irá procurar.
Figura 10: alunos em laboratório de informática
Os alunos demonstraram bastante interesse em aprender, porém nota-
se que são mais lentos no aprendizado do que a turma anterior. A professora
sentou-se com a aluna com deficiência física entregando a ela um texto menor,
porém essa se saiu muito bem.
Figura 11: trabalho de alunos no Excel
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Os alunos solicitaram bastante auxílio, alguns não conseguiram enviar
seus trabalhos via internet – e-mail, como a professora solicitou, então alguns
salvaram no pendrive da professora e outros ficaram de enviar de casa.
Figura 12: alunos em laboratório de informática
A professora só iniciou as aulas após total silêncio, e disse que assim
como os alunos, ela também preferia deixar que eles só jogassem nas aulas,
mas explicou que não é assim que as coisas funcionam. Passou várias dicas
de utilização do Excel, muitos não prestaram atenção, e solicitaram ajuda após
iniciar o exercício. Explicou que nesta nova aula – trabalhando em conjunto
com a Biologia, serão avaliados pelas duas disciplinas.
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5 CONCLUSÃO
As aulas que foram observadas em laboratório de informática fizeram
que os conhecimentos teórico-práticos foram ampliados, com a experiência da
professora e também com a interação dos alunos em laboratório. Para
GADOTTI (2007) “Paulo Freire considera necessária a politicidade do processo
pedagógico uma vez que os problemas educacionais não são apenas técnicos
nem apenas pedagógicos: são também políticos e econômicos”. A expectativa
que se tinha das aulas diversificadas e que utilizassem métodos, técnicas,
procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados, foram de
extrema importância para o crescimento profissional. A professora realmente
prepara sua aula, para melhor atender seu educando e sempre com materiais a
mais, melhor que sobre material do que falte exercícios/tarefas.
Proporcionando assim, logo um conhecimento maior no conjunto do objeto de
trabalho.
O laboratório de informática tem como finalidade auxiliar no processo de
construção do conhecimento, e foram observadas situações que envolvam este
aspecto. O papel do educador é estimular a aprendizagem que o educando já
traz consigo a interagir com outros desafios e a dar-lhes significado, ampliando
sua rede de conhecimento por meio das habilidades operatórias. No ensino
médio essas habilidades, segundo ANTUNES (2001) são: “reproduzir,
especificar, ajuizar, discriminar, revisar, solucionar problemas complexos e,
sobretudo pesquisar”. As habilidades operatórias que o autor menciona, foram
verificadas e ocorrem na Escola em turmas do ensino médio.
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Trabalhando Habilidades: construindo idéias. São Paulo: Scipione, 2001. ARANHA, Maria Salete F. Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Adaptações Curriculares de Pequeno Porte.
Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000449.pdf Acesso em: 13 jul. 2012. ARANHA, Maria Salete F. Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Adaptações Curriculares de Grande Porte. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000448.pdf Acesso em: 13 jul. 2012. BRASIL. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. MEC -
Portal Ministério da Educação e Cultura. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em 01 abr. 2012. CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Competências e Habilidades: da proposta à prática. 4ª Ed. São Paulo: Loyola, 2005. E.E.E.M. NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. Proposta Político-Pedagógica.
Santa Cruz do Sul, 2005. E.E.E.M. NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. Regimento Escolar. Santa Cruz
do Sul, 2011. E.E.E.M. NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. Nossa Proposta. Santa Cruz do Sul. Disponível em: www.escolarosario.org. Acesso em: 05 abr. 2012. GADOTTI, Moacir. A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar. São Paulo: Publisher Brasil, 2007.
GANDIN, Adriana Beatriz. Metodologia de Projetos na Sala de Aula: relato de uma experiência. 7ª Ed. São Paulo: Loyola, 2006.
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GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002. HABERMAS, Jürgen. Agir Comunicativo e Razão Destranscendentalizada.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. KUENZER, Acacia Z. O Ensino Médio no Plano Nacional de Educação 2011-2020: Superando A Década Perdida? Campinas, 2010. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – PNE Disponível em: http://portal.mec.gov.br Acesso em: 20 jun 2012.
PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem: aspectos e implicações neurolingüísticas. São Paulo: Plexus, 2007. UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, Normas para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1ª edição revisada e ampliada, 2011. Disponível em: http://www.unisc.br/portal/upload/com_editora_livro/ebook_normas1ed.pdf Acesso em: 10 mai 2012.