Relatório de Atividades 2007

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relatório De Atividades 2007

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relatório

De

Atividades

2007

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Brincar com criança não é perder tempo, é

ganhá-lo; se é triste ver meninos sem

escola, mais triste ainda é vê-los, sentados

enfileirados, em salas sem ar, com

exercícios estéreis, sem valor para a

formação do homem.

Drummond

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RESUMO

Este documento tem a finalidade de apresentar, detalhadamente, as

atividades realizadas no ano de 2007 pelo Grupo de Estudos sobre Jogos

Matemáticos. De início será descrito o surgimento da iniciativa da

organização do grupo. Em seguida será apresentada a proposta, ressaltando

os objetivos principais. Logo após, será descrito o desenvolvimento das

atividades, apresentando a organização do grupo, relatando todo processo

de pesquisa e as apresentações desenvolvidas. Além disso, será realizada

uma avaliação coletiva e individual do desempenho dos alunos participantes

do grupo e, por fim, serão apresentados os resultados da aplicação da

iniciativa da utilização de jogos matemáticos no sistema de ensino.

Palavras-chave: Jogos Matemáticos, Modificação no Ensino, Formação de

Educadores.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

UM POUCO DE HISTÓRIA 2

PROPOSTA 4

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 4

ORGANIZAÇÃO DO GRUPO 4

PRIMEIRA PARTE DAS ATIVIDADES 5

SEGUNDA PARTE DAS ATIVIDADES 7

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO 12

RESULTADOS 16

PERSPECTIVAS FUTURAS 17

APÊNDICE 18

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INTRODUÇÃO

A atividade lúdica é, essencialmente, um grande laboratório em que

ocorrem experiências inteligentes e reflexivas, propiciando a aquisição de

conhecimento. Assim, ocorre a preocupação de complementar o processo

educativo dos futuros educadores, ou seja, deseja-se fazer com que os

alunos do curso de Licenciatura em Matemática da Unesp de Ilha Solteira,

desde o inicio do curso, tenham contato com as ferramentas pedagógicas

alternativas, para que possam tornar-se profissionais capazes de fazer do

ensino de matemática uma atividade prazerosa.

A formação lúdica possibilita ao educador conhecer-se como pessoa,

saber de suas possibilidades, desbloquear resistências e ter uma visão clara

sobre a importância do jogo para a vida da criança, do jovem e do adulto.

Este tipo de formação é inexistente nos currículos oficiais dos cursos de

formação do educador, entretanto, algumas experiências mostram sua

validade; e não são poucos os educadores que têm afirmado ser a ludicidade

a alavanca da educação para o terceiro milênio.

Porém, vale ressaltar que a utilização dos jogos não é uma novidade

no processo educacional ou, pelo menos, não deveria ser tratada como tal. A

literatura mostra que na antiguidade essa ferramenta já era utilizada. Carlos

Magno (cerca de 742 - 814) criou um centro de ensino em seu palácio,

entregando sua direção ao filósofo e pedagogo Alcuíno, o homem mais

erudito de seu tempo. Em Alcuíno encontram-se diálogos repletos de

enigmas, brincadeiras e piadas, pois, sua norma pedagógica era: deve-se

ensinar divertindo. Além disso, na chamada Primeira Idade Média, os

mestres dirigiam-se a seus alunos de modo informal e lúdico (aliás, um dos

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sentidos derivados de ludus é escola; fenômeno paralelo ao da derivação de

escola de scholé, lazer).

Muitos são os registros da contribuição da atividade lúdica, mais

especificamente, os jogos. Porém, ainda hoje, é pouco comum encontrar

escolas que fazem uso desse recurso, mesmo estando em destaque nos

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Segundo os PCN, não existe um

caminho único e melhor para o ensino da Matemática, veja o trecho a

seguir:

''Finalmente, um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que

eles provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante

que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e

avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular

que se deseja desenvolver''. (p.48-49)

Assim, de forma a modificar essa realidade, objetiva-se a utilização

dos jogos matemáticos como ferramenta facilitadora de aprendizagem;

considerando que, conhecer as diversas possibilidades de trabalho em sala

de aula é fundamental para que o professor construa sua prática. Portanto,

esta é uma proposta que atinge tanto o educando, quanto o futuro

educador.

UM POUCO DE HISTÓRIA Em 2006, ocorreu a primeira proposta de estudo sobre jogos

matemáticos. Foi organizado um grupo para tal pesquisa, composto por

alunos do primeiro ano do curso de matemática. Foram estudados alguns

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jogos que o LEM (Laboratório de Ensino de Matemática) dispunha; tais

como, Torre de Hanói, Quadrado Mágico e Tangram. Porém, tal pesquisa foi

realizada de forma bastante superficial, pois, os alunos ainda apresentavam

dificuldades nos conceitos matemáticos envolvidos. O resultado dessa

pesquisa inicial foi apresentado na Oficina “Jogos Matemáticos”, apresentada

na V Semana da Matemática desta instituição. Porém, em 2006 a atividade

de pesquisa sobre os jogos parou por aí.

Em 2007, essa proposta foi retomada quando as disciplinas Álgebra

Elementar (Resolução UNESP nº 06/2005 – Currículo 2 – MAT 0984 - 1o

semestre) e Fundamentos de Matemática Elementar (Resolução UNESP no

06/2005 – Currículo 2 – MAT 0739 - 2o semestre), reformuladas de modo a

cumprir a exigência do MEC de introduzir aulas teórico-práticas em algumas

disciplinas, fez uso dos jogos matemáticos para evidenciar a aplicação da

teoria estudada.

A princípio, a prática aplicada nas disciplinas só tinha o propósito de

cumprir os preceitos determinados pelo MEC. Porém, um convite realizado

pela coordenação do curso de Licenciatura Plena em Matemática em

oferecer, em um evento promovido pelo próprio departamento, uma oficina

que abordasse o tema “jogos matemáticos”, levou à formação do “Grupo de

Estudo sobre Jogos Matemáticos”. Desta vez o trabalho foi se deu de forma

bem elaborada, uma vez que os alunos já apresentavam maior domínio das

teorias envolvidas, pelo fato de terem sido tratadas nas disciplinas.

Assim, o detalhamento e o resultado das atividades realizadas pelo

grupo serão apresentados no que segue.

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PROPOSTA O trabalho objetivou a abordagem apurada dos jogos matemáticos

como alternativa à metodologia tradicional do ensino de matemática, ou

seja, além de propor ao grupo a pesquisa sobre a funcionalidade de cada

jogo; propôs-se também, a abordagem de toda a fundamentação teórica e

pedagógica envolvida.

Logo, além de melhorar a qualidade de ensino de matemática das

escolas de ensino fundamental através da utilização dos jogos, o trabalho do

grupo proporcionaria ao estudante universitário a experiência prática com a

atividade na qual está sendo formado para desenvolver.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Com já mencionado anteriormente, o trabalho teve início com a

formação do grupo, cujos alunos foram selecionados professora responsável

pelas disciplinas citadas acima (professora Mara). O critério adotado foi

escolher alunos que haviam tido experiência da prática de ensino, durante o

desenvolvimento das disciplinas, e que teriam se destacado nas atividades

de prática de ensino, ou seja, que apresentaram bom desempenho e maior

habilidade de expressão, colocação e didática.

ORGANIZAÇÃO DO GRUPO

O “Grupo de Estudos sobre Jogos Matemáticos” foi composto por doze

alunos, do curso de Licenciatura em Matemática (ingressantes em 2007),

sendo estes:

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• Aline Jardim da Silva

• Deleon Monteiro de Alvarenga

• Edcarlos Lopes Ferreira dos Santos

• Geison Fernando Medeiros Queiroz

• Guilherme José Jianoto

• Gustavo Carvalho Molina

• Jonatas Estevan Soares da Silva

• Josiane de Carvalho Rezende

• Raphael Meira Lima

• Silvio Riva Junior

• Tiago Henrique Pereira da Silva

• Vinicius Arthur dos Santos Guissi

E esteve sob coordenação da professora Dalva Maria de Oliveira

Villarreal, e supervisão das professoras Alessandra Bonato Altran e Mara

Lúcia Martins Lopes.

Em relação aos alunos escolhidos, vale ressaltar que, Edcarlos,

Guilherme, Gustavo, Jonatas e Tiago faziam parte do projeto “Assistência no

Laboratório de Ensino da Matemática – LEM” e, recebiam bolsa de apoio

acadêmico e extensão cumprindo um total de 10 horas semanais. Os demais

alunos não recebiam nenhum auxílio financeiro.

PRIMEIRA PARTE DAS ATIVIDADES

A primeira etapa do trabalho foi composta pela realização do

levantamento dos jogos que haviam no LEM e a seleção dos quais seriam

abordados, já que a primeira proposta era a apresentação do referido

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evento. Foram selecionados quatro jogos matemáticos, Quadrado Mágico,

Kakuro, Sudoku e Cubo Soma.

Assim, houve a necessidade de dividir o grupo de forma a abordar os

quatro temas. Logo, cada subgrupo foi composto por três alunos. Para tal

subdivisão, considerou-se o fato de que a relação entre os alunos não

poderia afetar, de certa forma, o seu desenvolvimento dentro do grupo.

Apesar de cada grupo ter ficado responsável por apenas um jogo, exigiu-se

que os mesmos, através dos demais, tomassem conhecimentos dos outros

jogos, ou seja, de qualquer forma todos os alunos deveriam conhecer os

quatro jogos.

Logo, adotando o princípio a divisão por afinidade, já observada dentro

de sala de aula, os subgrupos foram compostos da seguinte forma:

• Sudoku – Deleon, Silvio e Vinicius;

• Kakuro – Aline, Edcarlos e Jonatas;

• Cubo Soma – Geison, Guilherme e Gustavo;

• Quadrado Mágico – Josiane, Raphael e Tiago.

O grupo, no geral, se mostrou com muita iniciativa e vontade, porém,

tanta energia teria que ser centrada para que isso não se tornasse algo vago

e passageiro.

A primeira tarefa proposta ao grupo foi realizar o levantamento

bibliográfico sobre a teoria envolvida e o estudo do método de resolução de

cada jogo. Foi apontada dificuldade em encontrar material para tanto. Os

alunos utilizaram os livros da biblioteca do campus e a internet.

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Durante esse processo surgiu idéia de levar o grupo ao atendimento

direto aos alunos do ensino fundamental. Para tanto, foi necessário fazer

com que cada grupo tivesse condições de confeccionar os jogos, pois,

através do material concreto as apresentações ocorreriam de forma

prazerosa. Assim, os alunos desenvolveram uma pesquisa que os levou a

estarem aptos à confecção de cada jogo. Durante esse processo de

experimentação, foram utilizados os materiais que o LEM dispunha.

Nessa fase, houve uma interação maior do grupo como um todo;

foram realizadas várias reuniões em que, os alunos expunham o resultado

do seu trabalho de pesquisa ao passo que iam acontecendo. Nessas reuniões

foram apresentadas várias sugestões, houve discussão sobre vários

conceitos, inclusive os já estudados nas disciplinas do curso, e ainda, foram

propostos novos desafios. Logo, com todo esse trabalho os alunos estavam

em condições de realizar apresentações em eventos e de atender às escolas

de ensino fundamental.

SEGUNDA PARTE DAS ATIVIDADES

Terminada a fase de preparação, os alunos estavam prontos para

“irem a campo”. A primeira apresentação formal do trabalho com jogos se

deu através da Oficina “Atividades Matemáticas envolvendo Jogos”, na VI

Semana da Matemática, evento do próprio campus; logo em seguida foi

realizada outra apresentação no evento “Venha nos Conhecer”, também do

campus; depois, na “Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino

Fundamental Prof. Nelson Duarte Rocha”, na cidade de Selvíria – MS; e, por

último, no colégio “Anglo” da cidade de Ilha Solteira.

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A descrição detalhada de cada uma das quatro atividades

desenvolvidas será feita no que segue.

VI Semana da Matemática

(20 e 21 de setembro de 2007 - Feis/Unesp)

Como dito anteriormente, essa foi à primeira apresentação realizada e,

conseqüentemente, a atividade que mais deu trabalho. Devido o tipo de

evento foi necessário formalizar melhor a teoria matemática e a aplicação

pedagógica dos jogos, pois, o público alvo eram alunos da própria

universidade e professores do ensino fundamental e médio.

Para essa atividade foi necessária a confecção de vários materiais,

pois, não era apenas uma apresentação informativa, mas sim, participativa,

em que, abordaram-se os quatro jogos citados. Cada grupo apresentou o

tema no qual foi designado, apesar de poucos, houve interação com os

participantes, que desenvolveram as atividades propostas; incluiu-se ainda,

a apresentação de duas adivinhações matemáticas.

Os alunos encontraram dificuldades para desenvolver a atividade.

Como era esperado, esbarraram no preconceito, pois, a idéia de aprendizado

voltado ao ensino, ainda não é uma das mais bem aceitas dentro de um

ambiente cujo contexto é voltado simplesmente à aprendizagem do

conteúdo, apesar de o curso ser Licenciatura.

Muitos fatores interferiram de forma direta na atividade. Dentre eles,

demora na compra do material didático a ser utilizado em cada jogo,

liberado, um dia antes da apresentação, fazendo com que os alunos

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trabalhassem exaustivamente para deixar tudo pronto até a data prevista; a

desmotivação por parte dos profissionais e, principalmente, a desvalorização

por parte dos alunos do curso de matemática, pois, as inscrições

apresentaram número bastante reduzido, talvez pela desinformação sobre o

objetivo real de tal atividade; e também, pelo fato do evento não ter sido

divulgado nas escolas da região, como havia sido informado ao grupo.

A falta de tempo para desenvolver a atividade com mais calma e

paciência e a desvalorização da atividade fez com que os alunos passassem

por uma experiência na qual iria fazer com que eles tivessem apenas duas

alternativas: desistir do grupo de estudos ou continuar e motivar as pessoas

mostrando a importância deste trabalho.

Apesar de tantas dificuldades encontradas os alunos desenvolveram

um trabalho primoroso. A força de vontade e a garra de tentar motivar as

pessoas a enxergarem a importância de tal atividade fizeram com que eles

se superassem. A oficina foi apenas a primeira porta a ser aberta para

atividade de jogos

Venha nos Conhecer

(28 e 29 de setembro de 2007 - Feis/Unesp)

Tal evento tem a finalidade de apresentar à comunidade um pouco do

que cada profissão pode agregar, facilitando assim, a escolha por parte dos

vestibulandos. Pelo fato deste evento ter uma característica expositiva, fez-

se necessário a apresentação de uma variedade maior de jogos, levando os

integrantes do grupo a conhecer a metodologia de cada jogo. Contou-se com

a disponibilização de dois “stands” para o curso de Matemática; neles foram

expostos vários jogos do LEM. Dessa forma, os alunos explicavam sobre os

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jogos à medida que grupos de visitantes passavam pelo “stand”. O evento

realizou-se em dois dias e contou com a visitação de alunos das escolas da

região e da comunidade acadêmica em geral.

As dificuldades apresentadas pelo grupo foram relativas ao

desconhecimento de alguns dos jogos que seriam expostos, uma vez que o

grupo vinha trabalhando com apenas um quatro jogos. Porém, todos se

dispuseram a estudar sobre os demais jogos para poder apresentá-los.

Essa apresentação abriu portas para o grupo de estudos, muitos foram

os interessados em conhecer tal atividade. Foi durante a realização deste

trabalho que os alunos tiveram um grande reconhecimento e, a partir daí, o

grupo recebeu o convite do colégio Anglo de Ilha Solteira para demonstração

dos jogos matemáticos em suas dependências.

Escola Municipal Prof. Nelson Duarte Rocha

(14 de novembro de 2007 - Selvíria/MS)

O convite feito pela escola “Prof. Nelson Duarte Rocha”, para surpresa

de todos, foi intermediado por uma professora de Língua Portuguesa, que

mostrou grande comprometimento com seu ambiente de trabalho. Durante a

visita, foi possível perceber que o estabelecimento, como toda escola, possui

pontos favoráveis e desfavoráveis que devem ser estudados e colocados em

questão para o aprimoramento e melhoria do ensino.

Um fator positivo que pôde ser analisado é o fato de as salas de aula,

apenas uma para cada ano, apresentarem um número reduzido de alunos,

no máximo de 30 alunos por sala, o suficiente para que o aprendizado seja

feito de forma adequada. Em contrapartida, o grau de dificuldade

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apresentado pelos alunos é extremamente alto, principalmente em

matemática, fato observado inclusive pela própria coordenadora pedagógica

da escola.

A apresentação foi realizada de forma muito parecida à da semana da

matemática, também foram abordados os jogos Cubo Soma, Kakuro,

Sudoku e Quadrado Mágico, porém, adaptados aos alunos de cada série, no

caso quarto e sexto ano.

Para essa atividade, a única preocupação dos integrantes foi “encarar”

a sala de aula, pois, era a primeira experiência que os mesmos teriam como

professores, logo a insegurança era grande, porém, se saíram muito bem

agradando os alunos, e a coordenação da escola.

Devido a grande aceitação e contentamento apresentado por parte dos

estudantes e responsáveis pela escola, a coordenadora pedagógica propôs

novas visitas à escola.

Colégio Anglo - ISA

(19 de novembro de 2007 - Ilha Solteira/SP)

Como dito acima, após tomar conhecimento do trabalho desenvolvido

pelo grupo, o colégio Anglo – ISA fez um convite para participação em uma

atividade expositiva que envolvia pais e alunos. A atividade foi desenvolvida

através da exposição dos jogos do LEM, da mesma forma que ocorreu no

“Venha nos Conhecer”, porém, dispostos em uma sala de aula. A atividade

contou com a visitação de pais, alunos e funcionários do próprio colégio.

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O grupo apontou dificuldade para expor o conteúdo teórico envolvido

em cada jogo, como a atividade tinha caráter expositivo, os alunos visitantes

se preocupavam mais em manipular os jogos e não na teoria envolvida.

Alguns pais, mesmo sabendo a importância dessa atividade, ainda

mostravam receio em encarar os jogos matemáticos como “coisa séria” e

não apenas como uma brincadeira.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO Como dito anteriormente, os alunos participantes do grupo eram

alunos do primeiro ano do curso de Licenciatura em Matemática, devido esse

fato, levou-se em consideração a falta de preparo teórico, experiência e

comprometimento, característicos de sua condição de aluno ingressante.

A proposta de subdividir os grupos foi bem aceita, porém, a

contribuição de alguns alunos foi maior que a de outros dentro dos

subgrupos. Além disso, alguns alunos apresentaram falta de

comprometimento com o compromisso assumido, faltando às reuniões

propostas pela coordenação e, em algumas apresentações, sem justificativa

pertinente.

Vale salientar que os fatos citados acima, são comuns quando se

considera alunos em fase de aprendizado e adaptação com as atividades

acadêmicas, assim, a interferência da coordenação foi fundamental para o

bom desenvolvimento das atividades.

No geral, todos se comportaram muito bem, atenderam às

expectativas. Por ser um primeiro contato com a atividade de pesquisa e de

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docência, apresentaram certa insegurança, que foi sendo minimizada ao

passo que as apresentações vinham ocorrendo. Vale ressaltar, que o modo

com o qual os alunos colocaram os jogos na tentativa de seduzir os alunos,

de forma a introduzir a teoria matemática envolvida, foi surpreendente

Assim, foi notório o amadurecimento e crescimento individual que essa

atividade provocou nesses alunos.

No que segue, será realizada uma avaliação de cada aluno integrante

do grupo, apenas para que fique registrada e justificada sua participação

efetiva durante o período de atividade.

Aline Jardim da Silva: A aluna sempre se mostrou muito empenhada no

desenvolvimento da proposta, auxiliou em toda a pesquisa de seu grupo,

propondo formas alternativas na confecção do material que seu grupo

usaria. Bastante desenvolta, e participativa, se saiu muito bem durante o

período de atividade e foi uma das maiores contribuições do grupo,

participando de todas as atividades e reuniões.

Deleon Monteiro Alvarenga: Foi bastante participativo, muito responsável

quanto suas obrigações dentro do grupo, porém, no início, apresentou um

pouco de timidez, que foi superada à medida que as atividades vinham

acontecendo. Participou de todas as atividades e sempre esteve presente

nas reuniões.

Edcarlos Lopes Ferreira dos Santos: É um aluno bastante tímido. Durante

grande parte das atividades, mostrou-se sempre muito reservado. No

processo de pesquisa e confecção do material colaborou intensamente, mas,

nas apresentações externas, e durante as reuniões, permaneceu retraído, se

negando a faze-las, caracterizando muita insegurança para falar em público.

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Certamente que, ao passo que as apresentações vinham ocorrendo, esses

fatores iam sendo minimizados.

Geison Fernando Medeiros Queiroz: Mostrou-se muito desenvolto desde o

início, muito inteligente, porém, bastante “preguiçoso”, quase não prestou

auxílio ao grupo, faltou a várias reuniões e em uma apresentação (terceira

atividade), justificando motivos pessoais; e ainda, não colaborou muito com

seu grupo na confecção dos materiais. Também apresentou um grande

amadurecimento em todo processo.

Guilherme José Jianoto: Este aluno apresentou-se muito retraído, sua

timidez o prejudicou um pouco no início, mas, ao passar do tempo essa

condição foi sendo modificada. Participou ativamente de todas as atividades,

tem grande habilidade para confeccionar material concreto, fez praticamente

todos os cubos para o jogo Cubo Soma. Apresentou uma melhoria

significativa, quanto a sua timidez, ao passo que as apresentações vinham

sendo feitas.

Gustavo Carvalho Molina: Foi bastante participativo, desenvolto,

apresentando uma capacidade de expressão excelente. Contribuiu com as

atividades do grupo e, praticamente, foi o único falou em público durante a

apresentação do Cubo Soma, subgrupo ao qual pertencia.

Jonatas Estevan Soares da Silva: Este aluno mostrou-se bastante

empenhado durante todo o processo, colaborando ativamente com seu

grupo e com o grupo em geral, também, sempre disposto a auxiliar a

coordenação. Participou de todas as atividades com muita responsabilidade.

Bastante desenvolto, teve desempenho muito bom nas apresentações, foi o

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aluno que mais se sobressaiu com sua criatividade, inteligência e audácia.

Mostrou grande interesse nas atividades relacionadas ao ensino.

Josiane de Carvalho Rezende: De início a aluna apresentou muito

empenhada e com muita facilidade na teoria envolvida. Bastante didática,

tem boa dicção e colocação das palavras, porém, mostrou uma característica

bastante preocupante, o individualismo, apresentou dificuldade trabalhar em

grupo. Ao seu modo, participou na fase de pesquisa e confecção do material,

porém, faltou em várias reuniões, e em uma atividade (Venha nos

Conhecer), justificando suas faltas à sua maior dedicação ao curso. Decidiu

se desligar do grupo, porém, não o fez pessoalmente, apenas enviou recado

por outro aluno. Entretanto, do mesmo modo que decidiu se desligar,

decidiu retornar, participando das atividades finais.

Silvio Riva Junior: A princípio apresentou-se muito comprometido com a

proposta, porém, esteve ausente a algumas reuniões. Participou ativamente

de seu grupo, e ainda, prestou auxílio a outro grupo. Nas apresentações

externas mostrou-se um pouco inseguro, mas, foi superando a insegurança

com o passar do tempo. É um aluno que tem uma criatividade incrível, mas

é preciso trabalhar a insegurança, para que isso não afete seu crescimento.

Raphael Meira Lima: O aluno mostrou-se bastante desenvolto, porém, com

certa timidez; foi participativo nas reuniões, mas não compareceu a algumas

delas. Não auxiliou muito seu grupo na confecção do material e faltou a uma

das apresentações (Selvíria). Apresentou a coordenação justificativa de estar

com problemas de saúde e familiares, apontou a vontade de se desligar do

grupo, o que não ocorreu.

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Tiago Henrique Pereira da Silva: Esse aluno sempre se mostrou interessado

e esforçado. Participou das atividades do grupo. De início, apresentou

grande dificuldade em se expressar e organizar suas idéias, mas, essa

dificuldade foi diminuída com o desenvolvimento das atividades propostas.

Vinícius Arthur dos Santos Guissi: O aluno sempre esteve bastante

interessado, apresentou algumas sugestões e mostrou grande interesse em

atividades relativas ao ensino. Desenvolveu muito bem suas atividades, foi

desenvolto nas apresentações realizadas. Foi um aluno que se sobressaiu

bastante. No início faltou em algumas reuniões, por motivos particulares,

depois participou ativamente das atividades.

RESULTADOS Ao final de, praticamente, seis meses de trabalho, pode-se dizer que o

resultado foi maravilhoso, superando as expectativas. Este foi um grupo que

começou sem nenhuma perspectiva, mas com esperanças que pudessem

mudar a opinião preconceituosa sobre a prática de ensino.

Nesse pouco tempo foi possível perceber a grandiosa contribuição que

o projeto trouxe a comunidade como um todo. Os alunos integrantes do

grupo tiveram um amadurecimento significativo com a atividade na qual

desenvolveram; adquiriram a habilidade da pesquisa, do trabalho em grupo,

da organização do tempo, do comprometimento, e mais, o “choque” com a

realidade fez com que eles pudessem “sentir na pele” o que realmente é a

profissão que escolheram, e o que podem fazer para melhorar a situação

precária na qual se encontra o ensino público.

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Essa atividade foi o passo inicial para a modificação na estrutura

educacional, visando o ensino de qualidade em todos os níveis; na

universidade, permitindo aos alunos a oportunidade de conhecer de perto a

profissão que escolheram, contribuindo assim para sua formação; nas

escolas de ensino fundamental e médio, modificando a realidade do ensino,

principalmente de matemática, tornando-o mais atrativo através da

utilização jogos matemáticos como ferramentas educacionais alternativas; e

consequentemente, modificando a comunidade como um todo.

PERSPECTIVAS FUTURAS Para o ano de 2008 a proposta é dar continuidade ao trabalho, pois,

ainda há muita contribuição a ser dada. Como as atividades nas escolas

agradaram bastante, o grupo recebeu o convite de mais três escolas para a

apresentação do trabalho com jogos.

Sendo assim, em 2008 objetiva-se realizar o atendimento a esses

convites, de forma a continuar contribuindo com sistema ensino; absorver

os alunos do curso de matemática, ingressantes em 2008, dando

oportunidade, aos mesmos, de colaborarem com sua própria formação; e

ainda, oficializar tal iniciativa submetendo projeto de pesquisa a várias

agências de fomento (Capes, Cnpq Fapesp, etc.).

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APÊNDICE

• Considerações finais - Mensagem das supervisoras.

• Atestados de apresentação das atividades.

• Registro das apresentações realizadas.

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VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA

Ou, você aí! Isso, você mesmo! Não adianta se fazer de desentendido,

é com você mesmo que estou falando! E aí, gostou do que acabou de ler? Se

sua curiosidade o trouxe até aqui, com certeza você poderá contribuir com

essa iniciativa, e muito!

Um dia estive aí, no seu lugar, um simples expectador! E o que eu

ganhei com isso? Nada, absolutamente nada! Só comecei a ganhar algo

quando passei para o lado de cá. E, tudo isso que você leu, pode parecer

muito pouco, porém, é uma grande vitória!

Quando foi feita a proposta de formar um grupo para trabalhar com

jogos matemáticos, confesso que pensei em não aceitar. Esse tipo de coisa

dá muito trabalho... Porém, se não o fizesse nunca saberia se iria dar certo,

a única certeza que tinha é que errado não daria. Assim, aceitei. Decidi

pensar que a causa era nobre; afinal, se uma vírgula muda todo um texto,

imagine o que essa atividade iria causar.

Não foi nada fácil, também ninguém disse que seria. Deparei-me com

um grupo que não conhecia, eram alunos da Mara, não meus. Como a

supervisão era dupla, Mara e eu, explorar o potencial de cada um não foi

difícil. O difícil era aceitar o preconceito que ainda existe em relação à

prática de ensino (e, num curso de Licenciatura), e mais difícil ainda, era

lutar e fazer com que os próprios alunos lutassem contra isso. Fizemos! E

olha, eles foram muito guerreiros.

Outro fator que dificultou bastante foi supervisionar o grupo sem

dispor de autonomia, isso porque, minha condição de professor substituto, e

Page 25: Relatório de Atividades 2007

a da Mara de professor voluntário, não nos permite responder oficialmente

por nada; claro que era a Dalva que fazia isso, porém, nem sempre em

tempo hábil, estava sempre viajando para trabalhar na reitoria. Então, o

atraso atrapalhou bastante o desenvolvimento do grupo. Porém, não abalou

o sucesso que foi o trabalho.

Foi possível perceber que no grupo havia alunos verdadeiramente

interessados na prática pedagógica. A visita à escola de Selvíria foi uma

experiência ímpar, fiquei muito satisfeita com o desempenho dos alunos;

realmente, fizeram bonito. Fizeram tanto sucesso que a coordenadora

pedagógica da escola propôs novas visitas. Isso só confirma que a iniciativa

“vale a pena”. Colaborar com o desenvolvimento dos alunos nas escolas, é

também, colaborar com o desenvolvimento dos próprios alunos do grupo.

A preocupação em fazer com que as atividades do grupo fossem

propostas de forma a não atrapalhar o desempenho dos alunos nas

disciplinas regulares do curso, foi constante. Afinal, a atividade teria que

complementar e não prejudicar o aprendizado dos alunos. Porém, um fato

que, realmente, me deixou bastante triste, foi saber que os próprios colegas

de sala, por não valorizarem a atividade desenvolvida por eles ou, por

“ciúme” mesmo, tentaram prejudicá-los aproveitando de sua ausência,

justificada por motivo da participação da atividade no Anglo. Contudo, como

a professora responsável pela disciplina era a Mara, e ela não só conhecia

como também fazia parte da atividade, não se sujeitou à tentativa de

manipulação da turma; sofreu conseqüências por isso, mas se manteve

firme contra tal injustiça. Afinal, a atividade envolvendo jogos é de grande

relevância e os alunos têm o mérito da vitória, isso ninguém pode tirar

deles.

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É uma pena que nenhum superior tenha tomado alguma atitude a

respeito do caso, o que deixou os alunos desacreditados quanto ao valor do

seu trabalho. Só espero que esse tipo de coisa não se repita. Aproveito para

deixar registrado meus parabéns ao grupo, e ainda, dizer a cada um, que as

pedras são colocadas no meio do caminho para tornar o desafio mais

excitante, porém, elas não impedem a caminhada; assim, se o

reconhecimento for o final de nossa caminhada, vocês podem ter certeza de

que contornaremos qualquer pedra para alcançá-lo.

Ah! Você ainda está aí? Viu só como, mesmo em solo seco, dá para ser

um “plantador de sementes”? Como eu disse, não é nada fácil, porém, é

maravilhoso acompanhar o crescimento da árvore e contemplar os frutos

que ela dá.

“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.”

(Augusto Cury)

Contamos nossa experiência, mostramos nossa vitória. Agora, convido

você a deixar de ser expectador e se tornar um vitorioso, pois, você pode

fazer a diferença.

Alessandra

Page 27: Relatório de Atividades 2007

Bem, nunca fui boa com a colocação de palavras, mas a Prof.ª

Alessandra pediu para que eu escrevesse algumas palavras sobre as

experiências que vivenciamos com o grupo de jogos.

Para mim, tudo deu inicio quando foi atribuída a disciplina de álgebra

elementar no qual teria que ministrar a prática de ensino. Quase fiquei

doida, nunca tive nenhum tipo de contato com a prática de ensino em

questão. Em pouco tempo a Prof.ª Alessandra me fez o convite de

trabalharmos juntas em uma oficina durante a Semana da Matemática cujo

tema abordasse jogos matemáticos. A idéia era formar um grupo de

pesquisa de jogos matemáticos. Então viria a grande pergunta, o porquê

trabalhar com jogos? Os jogos matemáticos ou como diriam os jogos lúdicos

são jogos estruturados que permite a quem aplica e a quem usa:

- Aprendizado rápido e assertivo;

- Aumento na capacidade de adquirir conhecimento formal e informal;

- Consciência crítica;

- Assumir responsabilidade;

- Tomar decisão;

- Motivação interna e externa;

- Comunicação, criatividade e auto-estima;

- Pensamento estratégico e sistêmico;

- Encontrar respostas dentro de si.

Os jogos são instrumentos lúdicos de aprendizagem que de forma

agradável e eficaz proporcionam velocidade no processo de mudança de

comportamento e aquisição de novos conhecimentos. Aprender jogando é a

maneira mais prazerosa, segura e atualizada de ensinar.

Page 28: Relatório de Atividades 2007

De experiências vividas anteriormente, a Alessandra e eu, pensamos

em fazer algo diferente. Como já estava convivendo com os alunos

ingressantes do curso de Matemática fiquei responsável por escolher alguns

alunos para compor o grupo. Foi difícil escolher dentre os alunos da sala,

pois cada um tem muito que acrescentar ao projeto, mas pensamos em

trabalhar com um grupo composto por doze alunos. O grupo oficialmente já

de cara teria cinco alunos que são os que faziam parte do projeto

“Assistência no Laboratório de Ensino de Matemática – LEM” e por

receberem bolsa tinham que fazer parte do projeto de jogos. Portanto, os

sete alunos restantes foram escolhidos por terem se destacado mais dentro

das atividades didáticas da prática de ensino na disciplina de álgebra

elementar. Quero ressaltar que qualquer aluno da sala poderia ter sido

escolhido, pois todos se mostraram esforçados e interessados dentro desta

nova área que é a prática de ensino.

Quando começamos a separar os grupos e os jogos que iríamos

abordar já nos deparamos com os problemas. A vontade deles era muita,

mas tudo que é muito não é bom, pois era de forma desorganizada.

Queríamos colocar eles para trabalhar e gastar toda aquela energia, mas

estávamos de mãos atadas. Precisávamos comprar material e nem poder

para fazer o pedido de compra não tínhamos. E o tempo foi passando e tudo

estava enrolado, por fim, o descaso total.

Posso dizer que os alunos que fazem parte do grupo têm muita

personalidade, pois eles poderiam ter dito não, mesmo sabendo que iriam

trabalhar demais e na correria, mesmo assim disseram “sim”. A atividade

desenvolvida durante a Semana da Matemática foi o marco que fez com que

os alunos comprassem a briga de tentar mostrar para as pessoas que

podemos aprender matemática brincando. Encontramos muitas dificuldades,

Page 29: Relatório de Atividades 2007

mas na vida é assim que funciona, só aprendemos a sobreviver e a vencer

quando tudo é mais difícil, só assim o prazer da vitória tem mais sabor.

Pessoalmente, pude presenciar com muita satisfação o crescimento de

cada aluno que faz parte do grupo de jogos. O amadurecimento individual

frente a cada situação imposta pelo trabalho desenvolvido foi presenciado

pela Prof.ª Alessandra e por mim.

Uma sensação que gostaria de dividir com as pessoas foi à experiência

vivida na escola “Nelson Duarte Rocha” em Selvíria. Achei que tinha visto

tudo na vida, mas o melhor estaria por vir. Quando o grupo começou a se

apresentar uma maneira alternativa de aprender matemática brincando para

aquelas crianças eu pude ver dentro dos olhinhos delas a vontade de

aprender. É uma sensação nunca sentida... Para mim, foi a melhor

experiência da minha vida... E com certeza esse foi “ápice” que queríamos

chegar... Não sei quanto aos membros do grupo, mas achei que foi o gás

que eles precisavam para continuar tendo esperanças em mostrar o seu

trabalho de tal forma que seja aceito por profissionais e alunos do curso de

Matemática.

“... Se nós vivêssemos sem a Matemática, isso fazia com

que fossemos regularmente enganados pelos outros...”

Nuno Miguel de Sousa Barreira

11ºA Escola Sec. Figueiró dos Vinhos 1997

Um grupo composto por doze alunos, sendo que sete deles não

possuem uma bolsa que incentivasse o trabalho, ou seja, a maioria dos

Page 30: Relatório de Atividades 2007

alunos estava ali desenvolvendo uma idéia que acreditavam e com certeza

isto foi o maior motivo dos alunos continuarem no grupo de jogos.

No decorrer do ano de 2007 os alunos conquistaram um espaço onde

puderam mostrar um pouco da matemática não da forma corriqueira, mas

sim de uma forma criativa e que eles viram que os frutos colhidos são mais

saborosos.

Para o ano de 2008 temos muitos planos que espero em Deus que se

concretizem e tenho certeza que se depender deles estão aí com muita

vontade de continuar o trabalho.

Para nós, a Prof.ª Alessandra e eu, fica a imensa satisfação e o prazer

de fazer parte deste projeto e aprender muito, pois sei que, “o melhor

professor é aquele que aprende com seus alunos”.

"A questão primordial não é o que sabemos, mas como

sabemos"

Aristóteles

Mara