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QUINTA-FEIRA.05.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31721 Hospital de Guimarães garante investimento de 12,5 milhões até 2019 DR DM REGIÃO P.09 Câmara de Barcelos atribui mais de 5 milhões às Juntas REGIÃO P.12 igreja viva | Santa Cecília de Ocua, a paróquia n.º 552 da Arquidiocese de Braga EMPRESA FRANCESA VAI CRIAR 300 EMPREGOS EM BRAGA DR HOJE a P.07 região P.10 FESTA DAS CAMÉLIAS DE CELORICO JÁ TEM DATA PARA 2019 Via-sacra de 14 cruzes une Santuário e Mosteiro de S. Torcato Ú LTIMA Nanotecnologia exige gestor de relações entre investigadores e empresas REGIÃO P.11 Companhia de Teatro de Braga pede demissão do secretário de Estado da Cultura BRAGA P.03

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QUINTA-FEIRA.05.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31721

Hospitalde Guimarãesgaranteinvestimentode 12,5 milhõesaté 2019

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Câmarade Barcelosatribui mais de 5 milhõesàs Juntas

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igreja viva | Santa Cecília de Ocua, a paróquia n.º 552 da Arquidiocese de Braga

EMPRESA FRANCESA VAI CRIAR 300 EMPREGOS EM BRAGA

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FESTA DAS CAMÉLIASDE CELORICOJÁ TEM DATAPARA 2019

Via-sacra de 14 cruzesune Santuárioe Mosteiro de S. Torcato

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Nanotecnologiaexige gestorde relações entre investigadorese empresas

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Companhiade Teatro de Bragapede demissãodo secretáriode Estado da Cultura

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

O sistema de governo municipal português tem uma grave incongruência que importa cor-rigir. Diz a Constituição – e diz a lei – que é presidente da câmara municipal o primeiro candidato da lista mais votada para a câma-ra municipal.

Ao dizer isto, a lei, para ser congruente, deveria garan-tir ao presidente eleito condições para governar o muni-cípio juntamente com a sua equipa de vereadores, mas não garante.

Uma vez que vigora, no nosso país, um sistema elei-toral proporcional (método d’Hondt), pode acontecer – e acontece – que, por vezes, o presidente da câmara está em minoria dentro do órgão colegial.

Veja-se este exemplo: numa câmara de nove membros, a lista do presidente tem quatro vereadores, uma lista da oposição obteve outros quatro, e ainda uma outra lista ob-teve um vereador.

Quando assim sucede, basta o vereador da lista que tem menos votos entender-se com a lista que obteve quatro vereadores, mas que não foi a mais votada, para manie-tar o presidente.

Numa situação destas, o presidente preside, mas não governa e a oposição não preside, nem governa. Está cria-do um impasse.

Como se poderá ultrapassar isto? Teoricamente, há duas formas: uma, as oposições unem-se e elegem um outro presidente (é o que é permitido em Espanha); outra, fa-zem-se novas eleições. A primeira solução não é possível, pois a Constituição não a permite. A segunda solução não está prevista na lei.

Neste quadro, a solução legalmente possível, no nos-so país, é muito original: provocam-se eleições para a câ-mara municipal, renunciando o presidente da câmara e todos – sublinhe-se, todos – os membros efetivos e su-plentes da lista do presidente. Assim, não havendo presi-dente da câmara, nem quem o substitua na lista, há que fazer eleições para eleger, de novo, a câmara municipal e o seu presidente.

Entretanto, até à realização de novas eleições, a reali-zar em período curto, funciona uma comissão adminis-trativa nomeada pelo Governo, de acordo com os resul-tados das últimas eleições.

É bom de ver que esta é uma solução de recurso e que a lei tem de ser corrigida, de forma a não provocar estes impasses.

Vejamos duas possibilidades: uma, será dar à lista mais votada o número de vereadores necessários para formar maioria; outra, será adotar o sistema espanhol e permitir que as oposições se unam para apoiar maioritariamente um novo presidente.

De qualquer modo será necessário modificar a Consti-tuição. A Constituição e a lei não devem provocar impas-ses, mas antes evitá-los.

1. O Missal Romano, na sua edição de 2002, chama ao 2.º Domingo da Páscoa, que é o próximo, o «domingo da divina misericórdia».

A decisão de dedicar o segundo domin-

go da Páscoa à Misericórdia Divina foi anunciada por João Paulo II em 30 de abril de 2000, durante uma ho-milia para a canonização da irmã polaca Maria Faus-tina Kowalska. «É importante, disse, que captemos in-tegralmente a mensagem que nos vem da palavra de Deus, neste segundo Domingo de Páscoa, que dora-vante, em toda a Igreja, se chamará "Domingo da Mi-sericórdia Divina"».

Em 23 de maio de 2000 a Congregação para o Cul-to Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou o seguinte Decreto: «Por todo o mundo, o segundo Do-mingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cris-tãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a huma-nidade irá experimentar nos anos que virão».

2. No dia 3 de agosto de 2002 João Paulo II, com

um decreto da Penitenciaria Apostólica, estabeleceu que o domingo dedicado à Misericórdia Divina «seja enriquecido com Indulgência Plenária», para que os fiéis «possam receber mais largamente o dom da con-solação do Espírito Santo e assim alimentar uma cres-cente caridade para com Deus e para com próximo, e depois de terem obtido o perdão de Deus, sejam leva-dos a perdoar prontamente os irmãos».

A indulgência é concedida aos fiéis que, no Dia da

Misericórdia Divina, em qualquer igreja ou oratório, com o espírito separado de todo o afeto ao pecado, mesmo venial, participem nas práticas de piedade que se realizam em honra da Misericórdia Divina, ou que, pelo menos, rezem diante do Santíssimo Sacramen-to (exposto ou no tabernáculo) o Pai-nosso, o Credo e uma invocação a Jesus Misericordioso (como por exemplo, «Jesus misericordioso, eu confio em Vós!»).

As condições para alcançar a indulgência plenária são as habituais: confissão sacramental, comunhão eu-carística e oração segundo a intenção do Papa.

Domingo da Divina Misericórdia 3. Podemos atribuir ao Domingo da Divi-

na Misericórdia uma dupla finalidade: a de confiarmos na misericórdia de Deus e a de nós mesmos sermos misericordiosos uns pa-ra com os outros.

«Sede misericordiosos, assim como Deus

é misericordioso, e como Ele manifestouhumanamente a Sua misericórdia no SeuFilho Jesus Cristo. Por conseguinte, disse João Paulo II em 17 de abril de 1988, estai sempre disponíveis a acolher quem erroue perdoai de coração a quem vos ofendeu,assim como Deus Pai vos perdoa e vosacolhe».

4. A misericórdia tem sido também um

dos temas do magistério do Papa Francisco, o apóstolo da cultura do encontro. Propôs a celebração do Jubileu Extraordinário da Mi-sericórdia, no termo do qual, em 20 de no-vembro de 2016, publicou a carta apostólica «Misericordia et Misera».

«O rosto de Deus, tinha lembrado em 17 de março de 2013, é o de um Pai misericordio-so, que tem sempre paciência».

«Um pouco de misericórdia, afirmoutambém, torna o mundo menos frio e mais justo».

«Deus, disse no mesmo dia, é o Pai amoro-so que nos perdoa sempre, que tem um co-ração de misericórdia para todos nós. E tam-bém nós aprendamos a ser misericordiosos com todos».

5. Num mundo marcado por gestos de vin-

gança e de violência é imperioso que nós, os cristãos, não vejamos no outro um inimigo mas um irmão. Que vençamos a inimizade com a força do amor. Que cultivemos uma mentalidade e uma prática de não violência, preferindo ao uso da força o caminho do diá-logo e a afirmação dos valores. Que sejamos abertos para com os necessitados, os pobres, os marginalizados.

Ser misericordioso é saber perdoar e o per-

dão é indispensável para uma sadia vida em comunidade. A começar pela mais pequena das comunidades que é o casal.

«O mundo dos homens só poderá tornar--se ‘cada vez mais humano’ quando intro-duzirmos em todas as relações recíprocas, que plasmam a sua fisionomia moral, o mo-mento do perdão, tão essencial no Evange-lho», escreveu João Paulo II em «Deus, Rico em Misericórdia».

Silva Araújo

SERENAMENTE O sistemade governo municip al: incongruência

António Cândido de [email protected]

Num mundo marcado por gestos de vingança e de violência é imperioso que nós, os cristãos, não vejamos no outro um inimigo mas um irmão.

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Companhia de Teatro de Braga pediu demissãodo secretário de Estado da Cultura

Carla Esteves

Odiretor da Compa-nhia de Teatro de Braga (CTB) pediu, ontem, a demissão

do secretário de Estado da Cultura e prometeu conti-nuar a lutar para obter, da parte do Estado, o finan-ciamento de que a com-panhia necessita para de-senvolver a sua atividade ao longo do quadriénio 2018-2021. Rui Madeira acusa o Governo de que-rer acabar com as com-panhias de teatro, trans-formando-as em projetos "low cost" e em «fazedo-res de projetos pontuais, com tudo o que isso tem de contrário ao cresci-mento dos projetos sus-tentados das cidades».

O responsável fala-va durante uma confe-rência de imprensa, no Theatro Circo, convoca-da para apresentar a sua posição pública relativa-mente aos resultados pro-visórios dos concursos ao Programa de Apoio Sus-tentado da Direção-Geral das Artes para o período 2018-2021, que têm sus-citado protestos de com-panias e criadores a nível nacional.

Durante a sua interven-ção Rui Madeira esclare-ceu que a CTB solicitou ao Estado 1,558 milhões de euros em apoios, mas ape-nas recebeu 1,150 milhões, valor claramente insufi-ciente para o desenvolvi-mento da sua atividade.

Solidarizando-se com as estruturas históricas que não obtiveram qual-quer apoio por parte do Estado, o diretor da CTB, negou que as companhias de teatro concordem com

este processo de atribui-ção de verbas.

«Não há nada de ver-dade no que o secretário de Estado diz. O setor não está de acordo com este modelo. Nunca esteve e as companhias concor-reram porque estavam com a corda na gargan-ta», afirmou o diretor da CTB, denunciando que «esta estratégia política apenas contribuiu para conduzir à queda de es-truturas que funcionavam de forma já debilitada».

«Eu espero que o secre-tário de Estado se demi-ta, que haja mais dinhei-ro que os dois milhões de euros e que se resolva isto rapidamente», afir-mou Rui Madeira, sin-tetizando assim as suas expetativas.

Além do pedido de de-

orçamento terá de ser re-feito», argumentando que a CTB tem de ser enten-dida como «uma peque-na empresa, que paga im-postos, ficando a dever à Segurança Social e ao Fis-co, e muito deste dinhei-ro será restituído ao Esta-do, logo à partida».

Entretanto, ontem, os deputados da Comissão de Cultura, Comunica-ção, Juventude e Despor-to aprovaram, no Parla-mento, por unanimidade, uma audição do ministro da Cultura, e da diretora--geral das Artes, Paula Va-randa, sobre os apoios às artes. As audições vêm as-sim dar resposta a dois re-querimentos com caráter de urgência, um do PCP e outro do Bloco de Es-querda, pedindo a pre-sença de ambos.

missão do secretário de Estado da Cultura, Mi-guel Honrado, o diretor da CTB não poupou ain-da adjetivos negativos à atuação do ministro da Cultura, Luís Filipe Cas-tro Mendes, afirmando que aquele responsável político «diz coisas de cir-cunstância» e «não é uma figura relevante no con-texto do Governo, apesar de isso não ser culpa de-le, mas do primeiro-mi-nistro, que olha a Cultu-ra desta maneira».

Postos de trabalho em causaNo que respeita às impli-cações que a deficiente atribuição de verbas te-rá no funcionamento da CTB, Rui Madeira não ne-gou que «há postos de tra-balho em causa» e que «o

Rui Madeira revelou, ontem, em conferência de imprensa, a sua indignação perante os resultados do Programa de Apoio

Pormenores

A CTB pediu ao Estado 1558 milhões de euros em apoios,tendo-lhe sido atribuídos 1150 milhões. No ano passado a CTB recebeu mais 80 mil euros.

Rui Madeira exigiu que a distribuição das verbas seja «clara, equitativa, transparente,e correspondaà realidade».

Braga A CTB é uma companhia de teatro com 38 anos, que emprega 22 pessoas.

Rui Madeira acusao Estado de confundir companhiascom projetos pontuais.

A Junta de Freguesia de S. Victor promove, às 15h00, o I Chá Dançante, uma iniciativa gratuita e destinadaa maiores de 65 anos.

Hoje

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Companhia de Teatro da Ucrânia apresenta espetáculono Theatro Circo

espetáculo O Tea-tro Musical e Dramá-tico de Kherson, da Ucrânia, apresenta hoje, às 21h30, na sa-la principal do Thea-tro Circo, a peça "Avó Prícia ou no início e no fim dos tem-pos". A apresenta-ção é sobre uma fa-mília estranha que mora numa aldeia isolada a trinta qui-lómetros da central atómica de eletrici-dade de Chernobil, retratando assim, o quotidiano das famí-lias que foram afe-tadas pela tragédia.

O espetáculo foi, ontem apresentado, após a conferência, pelo diretor-geral e diretor artístico dos artistas nacionais da Ucrânia, Knyha Oleksandr.

O responsável elo-giou ainda o traba-lho desenvolvido pe-la CTB, companhia graças à qual «a Ucrâ-nia sabe mais sobre a cultura e sobre o tea-tro português».

Além do Theatro Circo, o Teatro Mu-sical e Dramático de Kershon apresenta-rá também o referido espetáculo no próxi-mo sábado, dia 7, às 21h30, no Teatro Gil Vicente, em Barcelos.

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

IPDJ apoia associações juveniscom 470 mil euros

Alexandre gonzaga

O Instituto Português do Desporto e Ju-ventude (IPDJ) assi-nou ontem, em Bra-

ga, diversos protocolos de apoio a associações juve-nis no valor aproximado de 470 mil euros. A verba visa apoiar o desenvolvi-mento das atividades das agremiações juvenis, res-petivas federações e or-ganizações equiparadas, e também as associações de estudantes e as suas federações.

O Programa de Apoio Juvenil (PAJ) e o Progra-ma de Apoio Estudantil (PAE) preveem uma aju-da total de 450 mil euros a duas associações acadé-micas e a 84 agremiações juvenis. Por seu turno, o Formar+ apoia 25 ativida-des de 11 associações no valor de 18,5 mil euros.

No evento, que de-correu na sede do IPDJ, o diretor-geral da Direção Regional do Norte do ins-tituto avisou que deverá acontecer uma provável alteração à Lei do associa-tivismo juvenil 23/2006.

«O projeto de lei bai-xará à Assembleia da Re-pública após anos de dis-cussão e polémicas», re-cordou Vítor Dias, que apelou ao «bom senso» do legislador. «Queremos que os jovens participem e se envolvam nas atividades. Por isso, é necessário criar condições não só para os jovens das zonas urbanas,

mas também para os jo-vens do interior», apela o responsável, que vislum-bra vantagens e desvan-tagens no projeto de lei.

Entre os pontos posi-tivos destacam-se a di-minuição do número de jovens obrigatório para constituição das associa-

Protocolos assinados ontem em Braga

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BREVEs

PENA SUSPENSA PARA PROFESSORDE XADREZ QUE ABUSOUDE ALUNA MENOR EM BRAGA

Sentença O Tribunal Judicial de Braga conde-nou ontem a quatro anos e meio de prisão, com pena suspensa, um professor de xadrez por ale-gado abuso sexual de uma aluna de 10 anos. Para a suspensão da pena, o arguido, de 38 anos, te-rá de pagar à vítima uma indemnização de dez mil euros por danos não patrimoniais e subme-ter-se a um regime de prova.

O tribunal deu como provado que os abusos decorreram ao longo de cerca de um ano e fo-ram consumados sobretudo na casa de banho do clube de xadrez onde dava explicações e na própria residência do arguido.

O arguido foi condenado por um crime de abuso sexual de criança agravado.

Durante o julgamento, negou os abusos, ale-gando que a menor o terá acusado como «vingan-ça por um ralhete» que lhe deu numa das aulas.

Disse que mantinha sempre «grande proxi-midade» com todos os alunos e não apenas com aquela menina.

Alegou ainda que levou a aluna a sua casa ape-nas e só para ali deixar roupa que tinha ido bus-car à lavandaria.

Depoimento que o tribunal considerou não merecer «qualquer credibilidade».

Para o tribunal, o arguido «rodeou-se de to-das as cautelas» para não ser «apanhado», mas o testemunho da vítima revelou-se «fundamen-tal» para dar os factos como provados.

O tribunal considerou que o arguido prati-cou «atos sexuais de relevo» com a menor, mas, «não obstante a gravidade dos factos», e tendo em conta a ausência de antecedentes criminais, decidiu suspender a pena.

No período de suspensão, o arguido fica obri-gado a adotar «comportamentos sexuais com normatividade jurídica».

Redação/Lusa

COMO "ENVELHECER SEM FICAR VELHO"

Palestra "Envelhecer sem ficar velho; pro-postas para uma vida feliz" é o nome da pales-tra que acontece hoje, a partir das 21h00, no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Sil-va, em Braga.

Ricardo Pocinho, assessor nas questões do envelhecimento na ARS do Centro é o pales-trante convidado.

Evento lotou o auditório do IPDJ em Braga

DM

ções, bem como a dimi-nuição de eventuais cus-tos. Por outro lado, a idade do presidente da nova as-sociação não poderá ex-ceder os 30 anos.

As associações que se candidatarem pela pri-meira vez receberão um valor mínimo «se se justi-

ficar», lembra Vítor Dias, salientando que generica-mente se trata de uma «ja-nela de oportunidades».

Novo programaO programa Formar+, cuja portaria foi publicada a 20 de dezembro do ano passado, previu o apoio no valor de 18,5 mil eu-ros a 25 atividades de 11 associações.

Trata-se de um pro-grama de apoio formati-vo com o foco em jovens, entidades e profissionais com intervenção na área da juventude.

Em relação ao PAJ, Ví-tor Dias lembrou que «em termos globais o valor to-tal atribuído é ligeiramen-te superior ao do ano pas-sado» e que «a prioridade este ano é com as zonas afetadas pelos incêndios em 2017».Vítor Dias apresentou projeto de nova lei

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Porto quer projeto de mobilidadeque poderá ser extensível a BragaA criação de um modelo de mobilidade intermodal válido para várias cidades foi apresentada ontem no FICiS como um dos grandes desafios do futuro.O projeto já está a ser pensado pela autoridade de transportes do Porto e poderá ser alargado aos cidadãos do concelho de Braga, numa lógica de "roaming" da mobilidade.

JOaquim martins fernandes

A ideia foi defendida ontem pelo espe-cialista em mobili-dade João Marrana,

no Fórum Internacional das Comunidades Inte-ligentes e Sustentáveis (FICIS). «Creio que num futuro de curto a médio prazo, a tendência passa pela integração das mais diversas formas de mobi-lidade num único serviço, para que os transportes públicos sejam uma ver-dadeira alternativa ao au-tomóvel particular», disse o administrador delegado dos Transportes Intermo-dais do Porto (TIP).

O especialista, que fala-va sobre a evolução da in-termodalidade para a inte-roperabilidade, defendeu que será inevitável que se crie uma solução inspira-da no "roaming" das tele-comunicações e que per-mite que «as pessoas que viajam frequentemente de Braga para o Porto ou do Porto para Braga possam aceder aos vários meios de transporte da cidade para onde se deslocam,

com o mesmo título de transporte que usam pa-ra se deslocarem na cida-de onde residem».

O administrador dos TIP não exclui que o mo-delo que preconiza para um futuro próximo seja alargado a outras cidades ou que, no limite, tenha mesmo uma abrangên-cia nacional.

O modelo de mobili-dade do futuro defendido por João Marrana é assen-te nas novas tecnologias. O clássico "passe" é subs-tituído por uma aplicação no telemóvel individual, que estará indexada a uma conta de viagens pós-pa-gas, mas à qual o utente pode aceder a qualquer momento, para consul-

Fórum internacional das comunidades inteligentes e sustentáveis chega ao fim no museu de arqueologia d. diogo de sousa

Especialistas em mobilidade dos municípios do Porto e de Cascais apresentaram no FICIS visões de futuro para as cidades

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tar todas as viagens efe-tuadas e o custo associa-do a cada uma. O saldo será debitado no final de cada mês, mas depois de o próprio sistema de bi-lhética fazer o cruzamen-to de todas as variantes de tarifário, para «calcu-lar o saldo final das des-locações, em função das opções mais baratas que

são disponibilizadas aos utentes».

O modelo proposto pe-lo administrador delega-do dos Transportes Inter-modais do Porto inclui todos os tipos de trans-portes públicos terres-tres, o aluguer de bicicle-tas e de viaturas públicas e o parqueamento da via-tura particular.

 

Pormenores

Cerveira é um dos municípios convidados para a quarta edição do FICIS, que regista a participação de mais de 20 especialistas em "cidades inteligentes" e 10 presidentes de câmaras municipais, para debate e apresentação de soluções projetadas para transformar as cidades portuguesas em "cidades inteligentes". O autarca cerveirense Fernando Nogueira apresenta hoje exemplos de boas práticas na gestão do seu município. As autarquias de Caminha e de Monção também estão hoje no Fórum, no âmbito do debate de encerramento sobre as potencialidades conjuntas que o rio Minho proporciona.

O FICIS, que encerra hoje, vai dedicar a reflexão da manhã ao contributo da regeneração urbana para as cidade do futuro.

Câmara de Cascais aposta na ofertade transportes totalmente gratuitos A Câmara Municipal de Cascais abandonou o con-sórcio que gere a rede de transportes da Área Me-tropolitana de Lisboa por não se rever na reduzi-da oferta de serviços nem no «custo elevado» que é cobrado a quem compra os títulos de viagem.

A revelação foi feita ontem no Fórum Interna-cional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis por Rui Rei, que é o presidente da "Cascais Próxi-ma", a empresa municipal que a autarquia presidida por Carlos Carreiras criou para oferecer aos muní-cipes «melhores serviços, com mais qualidade, em melhores condições e a um custo mais baixo» que os que eram praticados quando o concelho estava na rede da Área Metropolitana.

O MobiCascais é um dos projetos mais emble-máticos que têm sido desenvolvidos no concelho. Conjuga o parqueamento gratuito do automóvel com o uso preferencial do comboio e/ou do auto-carro e inclui o aluguer de bicicletas. Os menores de 12 anos não pagam nada no pacote de autocarros e os munícipes com mais de 65 anos têm descon-tos, pagando 14,50 euros por um pacote que custa de 20 euros. O preço total dos passes combinados permite reduções até 26 por cento.

«Este projeto de mobilidade combinada resultou da ousadia que o presidente da Câmara Municipal de Cascais teve para romper com interesses insta-lados», sublinhou Rui Rei, dando conta que, atual-mente, a grande aposta do município «é fazer com que os transportes públicos sejam tendencialmen-te gratuitos para todos os munícipes».

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

UMinho cria Rede de Investigação em Direito Lusófono

Está dado o primei-ro passo para criar a primeira Rede de Investigação em Di-

reito Lusófono. O memorando de en-

tendimento foi assinado há dias por 13 entidades de sete países, na Escola de Direito da Universi-dade do Minho (EDUM), em Braga.

A Rede quer colocar os juristas da CPLP em con-tacto permanente e criar oportunidades de pesqui-sa em comum, ao disse-minar estudos jurídicos produzidos nos países lu-sófonos, estimular a ela-boração de estudos jus--comparatistas com base nos vários ordenamentos jurídicos e incentivar o intercâmbio de investi-gadores, em particular os mais jovens, entre outros aspetos.

O documento foi ru-bricado por responsáveis do Ministério da Justiça, Administração Pública e dos Direitos Humanos de S. Tomé e Príncipe, do Superior Tribunal Mili-tar do Brasil, do Supre-mo Tribunal de Justiça de

Cabo Verde, da Procura-doria-Geral da Repúbli-ca de Angola, do Institu-to Superior de Ciências Policiais e Criminais de Angola, da Universida-de Nacional de Timor Lorosae, da Universida-de Eduardo Mondlane, das universidades de Bra-sília, Federal do Rio de Janeiro, Fortaleza, São Paulo e Santa Cruz do

Sul (todas do Brasil) e da EDUM.

«Pretendemos fomen-tar as relações plurilate-rais em vez das bilaterais e fortalecer uma verdadei-ra comunidade de juris-tas de língua portuguesa, para que seja uma língua de ciência a nível inter-nacional», disse a presi-dente da EDUM, Clara Calheiros.

O protocolo fechou o “5.º Congresso Interna-cional Direito na Luso-fonia”, que juntou 200 participantes de língua portuguesa.

A Rede está aberta a outras entidades interes-sadas.

Em breve haverá uma reunião dos parceiros pa-ra avançar com os próxi-mos procedimentos.

Memorando foi assinado por 13 entidades

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sábado, na universidade do minho

Movimento debate sustentabilidadee alterações climáticas

Aconferência ZDAY 2018 decorre no sá-bado, no auditório B2 da Universidade

do Minho, irá tratar os te-mas da sustentabilidade e das alterações climáticas.

O evento é organiza-do pelo Movimento Zei-tgeist Braga e é aberto ao público.

Para o movimen-to o debate destes as-suntos «são da maior importância».

«Para estes temas tão importantes e interessan-tes, iremos contar com a presença de peritos na área de instituições como a Universidade do Minho, Comissão Europeia, Câ-mara Municipal de Braga e de várias organizações ambientais como Quer-cus, Coletivo Clima, Cli-máximo e ZERO», expli-ca a organização.

A primeira parte do de-bate será focada na dis-

cussão da relação de in-terdependência entre o ambiente e as atividade humanos, no significa-do de sustentabilidade à luz de uma visão cientí-fica, na ética ambiental e na atividade cívica local para promover o desen-volvimento sustentável.

Numa segunda fase a iniciativa vai debruçar--se sobre o tema das ta-xas de carbono e sobre a Estratégia Municipal de

Adaptação às Alterações Climáticas de Braga.

O objetivo do Movi-mento Zeitgeist é promo-ver a consciencialização do público para os pro-blemas que afetam a so-ciedade e as suas causas.

O grupo quer atingir uma massa crítica capaz de promover uma mu-dança estrutural profun-da na sociedade, a fim de se atingir um desenvolvi-mento sustentável.

rede quer colocar juristas em contacto permanente BREVEs

EXPOSIÇÃO "NADA DE NADA" NA GALERIA DE ARTE DE S. JOÃO

pintura No sábado, às 18h00, é inaugurada na Galeria de Arte de S. João uma exposição de pintura contemporânea com o nome "Na-da de nada".

O trabalho apresentado é do artista Mário Ro-cha, que estará presente na inauguração.

A exposição pode ser visitada de 7 de abril a 7 de maio e tem entrada livre.

A Galeria de Arte de S. João está aberta das 9h30 às 19h00.

"À DESCOBERTA DE BRAGA" COM SESSÃO DE HISTÓRIA

atividade No âmbito das comemorações do centenário do Museu D. Diogo de Sousa, a ati-vidade "À Descoberta de Braga" dedica uma ses-são de história sobre a salvaguarda da memória e espólio de Bracara Augusta.

Partindo da experiência do arqueólogo res-ponsável pelo lançamento do Campo Arqueo-lógico de Bracara Augusta em 1976 e pela re-vitalização do Museu em 1980, será oferecida uma perspetiva fundamental para a perceção do percurso histórico desta instituição cultural.

BRAGA RECEBE CAMPANHA SOBRE CANCRO COLORRETAL

doença A campanha "Conhece os sintomas do cancro do intestino?" realiza-se em três Farmá-cias Holon e disponibiliza rastreios gratuitos de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF), durante o mês de abril.

O rastreio tem em consideração os seguin-tes critérios de inclusão: idade compreendida entre os 50 e os 74 anos, se não realizou PSOF no último ano ou colonoscopia nos últimos 5 anos, sem sintomas relevantes, sem ligações he-reditárias de primeiro grau a doentes de can-cro colorretal, sem história pessoal anterior de cancro e sem diagnóstico prévio de pólipos co-lorretais ou doença inflamatórias do intestino (doença de Crohn ou colite ulcerosa).

EMPRESA DE PISCINAS DE BRAGA REPRESENTADA NA NAUTICAMPO

feira A RP Industries, uma empresa de Braga especializada no desenvolvimento, produção econstrução de piscinas, irá marcar presença na feira europeia do setor da navegação de recreio, desporto, aventura, caravanismo e piscinas.

O Salão Internacional Nauticampo 2018 rea-liza-se em Lisboa, de 4 a 8 de abril.

Este é considerado o maior evento de ativida-des náuticas, lazer ao ar livre, desporto e aventura em Portugal e um dos mais antigos da Europa.

É também um espaço de interatividade, ex-perimentação e debate de ideias.

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Multinacional investe 1,5 milhõese vai criar 300 empregos em Braga

JOaquim martins fernandes

A Webhelp, empresa líder mundial na externalização de serviços de apoio

ao cliente, vai abrir, ainda este mês, instalações na cidade de Braga. A Web-help, que se propõe con-cretizar um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, está no mercado a recrutar profissionais para a nova operação.

O objetivo é contra-tar 300 profissionais até ao final do próximo ano, revelou o diretor da Webhelp Braga. A mul-tinacional francesa am-biciona terminar o ano de 2018 com 150 postos de trabalho criados, ini-

ciando com uma equipa de 80 pessoas.

 Para a abertura do es-critório de Braga, a We-bhelp Portugal contou com o apoio da Agên-cia para a Dinamização Económica de Braga (In-vestBraga) e da Câmara Municipal de Braga. «A Webhelp Portugal fica contente por abrir este seu novo centro de pro-dução em Braga. O aco-lhimento que recebemos do presidente da Câma-ra e da sua equipa tem si-do fantástico. Este apoio permitiu-nos estabelecer-mo-nos com grande fa-cilidade», disse o respon-sável da empresa em Por-tugal. Benoist Voidie acres-centou que «a InvestBraga

foi também uma grande ajuda e continua a sê-lo».

«Ficamos orgulhosos

Empresa francesa arranca com 80 trabalhadores e pretende chegar aos 150 até ao final do ano

DR dinâmica, propondo-nos

à criação de 300 postos de trabalho em apenas dois anos. Tudo em li-nha com o nosso pla-no de desenvolvimento para Portugal, onde te-mos grandes ambições», explicou.

 Também a Invest-Braga já se congratu-lou com o facto da We-bhelp ter escolhido a cidade de Braga para abrir a sua nova opera-ção. «Este investimento da Webhelp é mais uma prova de como Braga é uma cidade de exce-lência, com múltiplas valências e fatores de atratividade para cap-tar o interesse de em-presas multinacionais»,

Empresa quer contratar 300 profissionais até final de 2019

de poder participar no desenvolvimento econó-mico de uma cidade tão

referiu Carlos Oliveira. O presidente da Invest-

Braga acrescentou que a capital minhota «é um dos concelhos com me-lhor qualidade de vida», com uma população jo-vem e uma cultura de inovação. «Temos talento e mão de obra qualificada e uma série de infraestru-turas de conhecimento, que são essenciais para as empresas consegui-rem desenvolver os seus projetos», vincou . 

A Webhelp conta já com cerca de 1000 cola-boradores em Portugal, tendo iniciado diversos processos de recruta-mento para as vagas exis-tentes para a loja a abrir em Braga.

Piso abateu e abriu crateracom cinco metros

Na Rua Luís António Correia

Uma “cratera”, com cinco metros de pro-fundidade e com dois metros de diâ-

metro, surgiu numa ar-téria da cidade de Braga ontem à tarde. A situação ocorreu na rua Luís An-tónio Correia, que liga o Laboratório Internacio-nal de Nanotecnologia à avenida D. João II, na zo-na de Lamaçães.

Segundo algumas pes-soas, o piso começou a aba-ter até ficar um buraco ex-posto. «Não tinha nada por baixo, estava completamen-te oco», referiu Fernando Silva, morador no local.

De imediato foram alertadas as autoridades, que juntamente com a Proteção Civil da Câma-ra de Braga procederam ao corte daquela artéria, muito movimentada por servir uma zona de densi-

dade habitacional elevada.No interior do buraco

era perfeitamente visí-vel uma conduta de águas pluviais , encontrando-se o piso sem sustentação.

O coordenador do ga-binete de Proteção Civil da Câmara de Braga, Vi-tor Araújo, indicou que a ocorrência «não provo-

cou danos humanos ou em viaturas» e que o mau tempo poderá ter estado na origem da situação.

«A via vai ficar com uma faixa de rodagem cortada», disse fonte da proteção civil.

A GNR do Sameiro to-mou conta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

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Abatimento do piso não provocou danos humanos

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

BREVEs

PROJETO T3TRIS INAUGURA EXPOSIÇÃO NA GALERIA SETRA

Fotografia O Projeto T3tris, promovido pe-lo Centro Cultural e Social de Santo Adrião e fi-nanciado pelo Programa Escolhas, inaugura hoje, às 15h30, na Galeria de Arte Setra, na Rua de São João, em Braga, uma exposição fotográfica, que dá a conhecer o seu trabalho ao nível da inclu-são social das comunidades ciganas e imigrantes.

Desde 2010, o Projeto T3tris, financiado pelo Programa Escolhas, intervém em quatro bairros sociais de Braga.

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO ASSINALA DIA MUNDIAL DO AUTISMO

13 de abril A AIA – Apoio e Inclusão ao Autis-ta assinala o Dia Mundial para a Conscienciali-zação com uma ação de informação e sensibili-zação que decorrerá no próximo dia 13 de abril, às 21h00, no Espaço Multiusos da Junta de Fre-guesia de São Vicente.

A palestra inclui as intervenções "A atuação da AIA", por Eduardo Ribeiro e "As perturbações do Espectro Autista", por Paula Carvalho.

GTI PROPORCIONA FORMAÇÃO TECNOLÓGICA SEM CUSTOS

CISCO A GTI inicia amanhã a primeira edição do “Ciclo Formativo: CCNA – Cisco Certified Ne-twork Associate”, que decorrerá nas suas instala-ções em Gualtar. A iniciativa decorrerá todas as sextas-feiras, das 18h30 às 22h30 e sábados das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h30.

Trata-se de uma formação gratuita direcionada para profissionais das tecnologias de Informação.

Inscrições e mais informações em www.gti.pt.

SÁBADOS H(Á) CIÊNCIA REVELA "UMA ILHA CHAMADA TERRA"

GNRation "Uma ilha chamada Terra" é o te-ma da próxima sessão do "Sábados H(á) Ciên-cia", que se realiza no dia 14 de abril, a partir das 15h00, no GNRation.

A atividade será dedicado à formação do nosso planeta e à evolução da vida até aos dias de ho-je. Através da experimentação os participantes irão perceber melhor o surgir da vida e a evolu-ção do Homem.

A sessão é dirigida a crianças entre os seis e os 12 anos que devem fazer-se acompanhar por um adulto. As inscrições decorrem até 12 de abril, devendo ser realizadas presencialmente noGNRation. O custo da atividade é de 15 euros pa-ra o conjunto de adulto + criança ou de 20 eu-ros, no caso de levar duas crianças.

O programa "Sábados H(á) Ciência" é promo-vido pelo Município de Braga em colaboração com a Fundação Bracara Augusta e com "O La-boratório da Li".

"Conversas sobre Imagens de Braga" comemoram hoje 50 edições

No Museu Nogueira da Silva

A iniciativa "Conver-sas sobre imagens de Braga” assina-la hoje, às 18h00, a

sua 50.ª sessão no Museu Nogueira da Silva, no cen-tro de Braga. O historia-dor de arte Eduardo Pires de Oliveira e o engenheiro António José Mendes vão ter desta vez a companhia do bibliotecário Henrique Barreto Nunes para fala-rem sobre o espólio e a história da ASPA – Asso-ciação para a Defesa, Estu-do e Divulgação do Patri-mónio Natural e Cultural, que faz 40 anos. A entra-da é livre.

As sessões decorrem desde dezembro de 2012, na primeira quinta-fei-ra de cada mês, e atraem dezenas de pessoas, co-mo colecionadores, es-tudantes e até turistas. Os assuntos sucedem-se: a Sé Catedral, o paço arquie-piscopal, a Avenida Cen-tral, as ruas, o interior das casas, os seminários, os arquivos de fotógrafos como Arcelino e Manoel Carneiro, o desportos… Os suportes mais usados são os postais e as fotos,

de Oliveira, dando tam-bém visibilidade ao Mu-seu anfitrião.

O historiador lançou a iniciativa após um ami-go o ter desafiado a da-tar diversas imagens de Braga e, em paralelo, ter conhecido António José Mendes, talvez o maior colecionador daqueles registos.

«A imagem urbana, so-bretudo de locais que fo-

Elétrico no Largo dos Penedos em 1962

mas também surgem de-senhos, pinturas, gravuras entre outros. Os interes-sados podem levar docu-mentos e temas.

«Queremos contribuir para o conhecimento da evolução da cidade e do valor patrimonial des-tes suportes visuais, sem-pre numa perspetiva lú-dica, informal, agradável e de promoção da cultu-ra», explica Eduardo Pires

ram alterados ou desa-pareceram, é objeto de grande admiração pelas pessoas. Na Internet tem gerado um debate aceso, mas aí há muitas imagens sem rigor em termos his-tóricos, artísticos e técni-cos. É também por isso que as nossas conversas geram empatia e há bra-sileiros que saem absolu-tamente maravilhados», sustenta.

DM

Hospital de Braga promove ação para aferir saúde da voz

No próximo dia 16 de abril

O Serviço de Otorrino-laringologia do Hos-pital de Braga reali-za, no próximo dia

16 de abril, uma ação de deteção precoce para afe-rir a saúde da voz. A ini-ciativa destina-se a assina-lar o Dia Mundial da Voz.

Já sentiu alterações na voz ou tosse persistente, ou ainda, rouquidão, difi-culdade em colocar a voz ou alterações no timbre?

Estes são alguns dos sinais de alerta que deve ter em consideração para procu-rar ajuda de um profissio-nal, e que justificam, por si só, uma visita ao Hos-pital de Braga na próxima segunda-feira, 16 de abril.

A iniciativa pretende sensibilizar a população, prevenir as doenças das cordas vocais e promo-ver o diagnóstico pre-coce de lesões que afe-

tam a qualidade da voz, o nosso principal meio de comunicação.

Marcação telefónicaA ação de deteção preco-ce à voz será feito em con-sultório médico através da realização de uma larin-goscopia, exame que ava-lia de forma precisa a la-ringe, cordas vocais e seu funcionamento.

A iniciativa destina-se

a todos aqueles que apre-sentam sintomas de alte-ração da sua qualidade vocal, como rouquidão, irritação, dor ou ardor na garganta ou afonia, entre outros.

A participação é su-jeita a marcação atra-vés do contacto telefóni-co 253027381, disponível nos dias úteis de 4 a 12 de abril, das 8h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

to percorreu, carregando a cruz, do Pretório até ao Calvário, ao longo de 14 estações, que representam cenas da Paixão de Cristo. 

Através do exercício, os cristãos aceitam o convite de Jesus a segui-Lo, con-templando-O no caminho que Ele fez por nós até à morte na Cruz. Jesus é o inocente que recebe e as-sume em si uma culpa que não tem: foi condenado in-justamente. Mas o sofri-mento não vale por si, va-le enquanto expressão de

Região O adro do imponente Santuário de S. Torcato passa, agora, a exibir um conjunto de seis cruzes.

amanhã

A próxima aposta da Irmandade de S. Torcato vai exibir-se na Romaria Grande, no próximo mês de julho. Trata-se de uma antiga tradição que será recriada e reanimada, com a colocação de dois grandes fornos no terreiro para servir bola de sardinhas e outras iguarias aos romeiros.

Santuário e Mosteiro de S. Torcatounidos por via-sacra de 14 cruzesO Santuário e o Mosteiro de S. Torcato, em Guimarães, passaram a estar unidos por uma via-sacra composta por 14 cruzes. Trata-se da mais recente intervenção da Irmandade de S. Torcato, que deseja valorizar o período pascal e o património religioso.

Rui de Lemos

A Via Sacra de S. Tor-cato tem uma ca-raterística muito especial: «une o

Mosteiro ao Santuário de S. Torcato», destaca o juiz da Irmandade, Paulo Novais. Este foi, de resto, o principal objetivo da in-tervenção, recentemente concluída, que contem-plou a colocação de 11 no-vas cruzes, que se junta-ram às três já existentes, no espaço envolvente dos templos religiosos.

Aquela foi a forma en-contrada pela Irmandade de S. Torcato «para cum-prir o desejo de ligação entre os dois templos re-ligiosos, o antigo Mosteiro e o Santuário, reforçando também muito a soleni-dade e o brilho das ativi-dades religiosas no tem-po da Páscoa», suportou Paulo Novais. Recorde-se que a Via-Sacra encerra um exercício de medita-ção e oração, consistindo em percorrer mentalmen-te o trajeto que Jesus Cris-

Via-Sacra valoriza património religioso da vila de S. Torcato

DM

amor. E o de Jesus é a ex-pressão máxima do amor com que Deus nos ama, até ao extremo (cf. Jo 13,1).

Naquele contexto, a Irmandade de S. Torca-

to deseja acrescentar uma segunda fase àquela in-tervenção, que consisti-rá na colocação de duas esculturas no interior do Santuário, uma alusiva à

Ressurreição e outra ao Pentecostes. «Vamos ini-ciar, agora, a construção de um Cristo Ressuscitado e um quadro do Pentecos-tes, que ficará em frente

Cabeceiras de Basto celebra amanhão Dia Mundial da Atividade Física. A iniciativa decorre a partir das 14h00, no Pavilhão Desportivo de Refojos.

ao altar, sendo nosso de-sejo culminar este projeto até final deste ano», apon-tou Manuel Carvalho, res-ponsável pela coordena-ção da obra.

O adro do imponente Santuário de S. Torcato pas-sa, agora, a exibir um con-junto de seis cruzes, que ladeiam o templo religio-so, emprestando-lhe uma nova significância. As no-vas cruzes foram feitas por um artesão local, tendo a intervenção tido o acom-panhamento do arquiteto Miguel Frazão e o apoio de um leque de benfeito-res. Todas as bases são ilu-minadas e o conjunto exibiu já todo o brilho na sema-na anterior à Páscoa, com o envolvimento dos escu-teiros, mas o próximo ano promete ser mais festivo.

«No próximo ano, de-sejamos que o período Pascal em S. Torcato te-nha um brilho muito es-pecial. Vamos trabalhar conjuntamente com todas as entidades religiosas, os escuteiros e outros agen-tes locais para elaborar um conjunto de celebrações da Páscoa que possam orgu-lhar a vila e atrair a aten-ção de toda a população», apontou Paulo Novais. O mesmo responsável acres-centa que a instituição está empenhada na permanen-te valorização do patri-mónio religioso que tem à sua guarda, tendo tam-bém recentemente con-cluído a melhoria da rua envolvente, uniformizan-do o conjunto com recur-so a calçada portuguesa, e efetuando uma rampa de acesso para portadores de deficiência ou mobilida-de condicionada.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

Em Celorico de Basto, a Festa Internacio-nal das Camélias já tem data para 2019.

O terceiro fim de sema-na de março torna-se data oficial do certame.

Depois de um inten-so mês dedicado às ca-mélias, o Município de Celorico d e Basto já lan-çou a data para o certame em 2019. Será no fim de semana de 15, 16 e 17 de março, que grande par-te das atividades irá de-correr, sendo esperadas, tal como aconteceu este ano, milhares de pessoas oriundas de todo o país e do estrangeiro.

«A data está lançada pa-ra a próxima edição da Festa Internacional das Camélias, será certamen-te um grande fim de se-mana que, tal como tem vindo a acontecer, atrai-rá milhares de pessoas ao concelho para ver de per-to as atividades promovi-das para valorização deste

CERTAME

Celorico de Basto agendou Festa das Camélias para os dias 15, 16 e 17 de março de 2019

DM

Festa das Camélias de Celorico de Basto já tem data marcada para o próximo ano

BREVE

"The CityZens" apresentam novo álbum na Casa das Artes

FAMALICÃO Os “The Ci-tyZens” voltaram a estú-dio e o resultado pode ser ouvido em “We are the CityZens”, o segundo ál-bum de originais da ban-da rock famalicense.

O sucessor de “Medici-ne for Open Minds”, cujo primeiro single – “Sleep-walker” – já se faz ouvir

nas rádios portuguesas, é composto por nove temas e vai ser apresentado ao vivo este sábado, dia 7 de abril, num concerto mar-cado para o café-concerto da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

Produzido por Paulo Miranda, o novo álbum é um disco rock, sem virar costas a outros estilos que fazem parte do quotidia-no da banda, fundada em 2013 e composta por Jor-ge Humberto (guitarra e voz), Luís Ribeiro (baixo) e Rui Ferreira (bateria).

Depois de um primeiro EP homónimo com três temas que foram acolhi-dos de forma positiva jun-to do público e das rádios, em 2015 os "The CityZens" apresentaram o primei-ro álbum – “Medicine for Open Minds” - um disco que passeia por universos folk rock psicadélico, soul rock e blues rock.

O concerto deste sába-do na Casa das Artes está marcado para as 23h30. Os bilhetes têm o custo de 3 euros, reduzindo pa-ra metade para estudan-tes e portadores do Car-tão Quadrilátero Cultural.

AMBIENTE

Guimarães é o único representante de Portugal em desafio mundial sobre biodiversidade

Guimarães é a única ci-dade portuguesa no desafio mundial “Ci-ty Nature Challenge”,

que acontece de 27 a 30 deste mês. Os habitantes de 65 cidades de todo o mundo são convidados a encontrar e a fotografar a biodiversidade exis-tente.

Observar e enviar fo-tos de plantas, animais e fungos, usando a apli-cação móvel criada pe-lo Laboratório da Paisa-gem, Biodiversity GO! é o desafio para os vimara-nenses, de 27 a 30 deste mês, no âmbito do "City

Nature Challenge", que junta 65 cidades em todo o mundo, sendo Guima-rães a única representan-te de Portugal.

Ao longo de quatro dias, estudantes portugue-ses e estrangeiros, seniores de instituições particula-res de solidariedade social, escuteiros e comunidade em geral estão convida-dos a participar nas di-versas iniciativas.

O grande momento es-tá marcado para o dia 28, sábado, no Parque da Ci-dade de Guimarães, com a realização do Bioblitz Guimarães 2018. Todos

os vimaranenses, aspi-rantes a cientistas ou sim-ples fãs da natureza e da ciência, estão convoca-dos para fotografar toda a biodiversidade.

A participação consis-te na procura de fauna e flora, que pode ser qual-quer planta, animal, fun-go ou qualquer outra evi-dência de vida. Depois da descoberta, registar uma fotografia, com máqui-na fotográfica ou com o telemóvel, efetuando o ‘upload’ da descoberta pa-ra a aplicação Biodiversity GO!, que está disponível gratuitamente nas lojas

Android e IOS.«A participação de

Guimarães no "City Na-ture Challenge" é mais um exemplo de prote-ção e promoção da bio-diversidade que Guima-rães pretende realçar e que decorre da estratégia de promoção de biodi-versidade encetada e pre-sente na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia», supor-tam os responsáveis mu-nicipais.

A organização da par-ticipação de Guimarães no City Nature Challen-ge 2018 tem a chancela do

Laboratório da Paisagem e do Município de Guima-rães, ao qual se juntam di-versas outras organizações como a STOL – Scien-ce Through our Lives, a Universidade do Minho, o Curtir Ciência – Centro de Ciência Viva de Gui-marães, a AVE – Associa-ção Vimaranense para a Ecologia, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Banco Local de Voluntariado de Guima-rães, a Erasmus Student Network Minho e a Jun-ta de Núcleo de Guima-rães do Corpo Nacional de Escutas.

património natural que se tem vindo a tornar uma referência deste território, disse o presidente da Câ-mara de Celorico de Bas-to, Joaquim Mota e Silva.

O autarca acrescentou que se trata de um patri-mónio natural «que con-

tribui largamente para combater a sazonalidade turística uma vez que, du-rante o inverno, os nos-sos jardins de camélias estão verdadeiramente ornamentados e floridos sendo um forte atrativo turístico». Joaquim Mo-

ta e Silva concluiu dizen-do que «a festa está mar-cada para uma época de transição entre estações e será por certo um gran-de atrativo para os apai-xonados desta flor, pelas atividades promovidas, pela inovação, pelo colo-

rido das ruas, pela anima-ção cultural, e por muitas outras boas razões, estou certo de que ficará assen-te na agenda de muitos, a data deste certame».

Este ano, a XV Festa In-ternacional das Camélias contou com a maior ex-posição/concurso de ca-mélias com 53 exposito-res, a grande maioria de Espanha e pela primei-ra vez, com uma comiti-va vinda diretamente do Rio Grande do Sul, Brasil. Variadíssimos espécimes de camélias estiveram em exposição para deslumbre dos visitantes que passa-ram pelo certame. Nesta edição foi novidade a ba-talha das flores que irá re-petir-se para o ano, sem-pre com o intuito de fazer mais e melhor. «O nosso objetivo é incrementar as atividades criadas e nun-ca perder o espírito ino-vador, fazer sempre mais e com melhor qualidade», concluiu o autarca.

DR

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Norte de portugal prepara-se para o mundo

Nanotecnologia exige gestor de relações entre investigadores e empresas

pecialista em marketing, é necessário circunscre-ver bem os termos "in-vestigação" – produção de conhecimento – e "ino-vação", que é a criação de valor com base em novas soluções.

«O marketing é neces-sário na medida em que realiza esta abordagem no mercado», afiança o professor universitário, que lembra que «as em-presas querem soluções e não conhecimento».

As empresas preten-dem soluções que forne-çam produtos de qualida-de a baixo custo e cujos tempos de resposta sejam curtos, ou seja, trata-se de «transformar o conheci-mento em soluções».

Valorizar conhecimentoCarlos Brito lançou então três aspetos fundamentais para valorizar o conheci-mento produzidos pelas universidades junto das empresas. Proteger a pro-priedade intelectual, atra-vés de patentes e registos de autoria; criar projetos conjuntos com a indús-tria, promovendo a apli-cabilidade da investiga-ção; e o desenvolvimento de spin-offs, para ajustar

Carlos Brito realçou o papel do marketing no setor da nanotecnologia

alexandre gonzaga

Conhecimento e solu-ções. Dois conceitos que entram muitas vezes em choque

quando se trata do diá-logo entre as universi-dades e as empresas. Pa-ra entender e superar esta difícil dinâmica cultural e criar pontes entre am-bos os atores do mercado, o CeNTI (Centre for Na-notechnology and Smart Materials) e o INL (Inter-national Iberian Nano-technology Laboratory) promoveram ontem, no Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (CITEVE), Fa-malicão, uma conferên-cia sobre "O Marketing na afirmação dos novos Descobrimentos do Sé-culo XXI".

O evento reuniu inves-tigadores, empresários, especialistas em marke-ting e representantes de diversas entidades públi-cas e privadas com o obje-tivo de afirmar a nanotec-nologia "made in" Norte de Portugal no mundo.

E o maior desafio en-contra-se precisamente em transformar o conhe-cimento dos investigado-res desta área em soluções rápidas que satisfaçam as empresas, numa tensão permanente entre a pro-dução de conhecimento e os timings empresariais.

«No espaço ibero-ame-ricano somos os que mais investimos em ciência. Portugal possui 9,8 in-vestigadores por cada mil habitantes. Além disso, os setores que mais dinhei-ro investiram em investi-gação e desenvolvimento em 2016 foram as em-presas – 48 por cento – e o ensino superior – 46 por cento», revela Carlos Brito, pró-reitor da Uni-versidade do Porto para a área do empreendedo-rismo e inovação.

De acordo com o es-

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o timing da investigação às necessidades urgentes da empresa.

«É necessário colocar as universidades a pensar mais rápido e as empresas a pensar estrategicamen-te», desafia o marketeer. Por isso, defende a exis-tência de um gestor de relação que esbata pos-síveis tensões e seja ca-paz de «transformar as tecnologias desenvolvi-das em modelos de ne-gócio viáveis».

Promover a nanotecnologiaA propósito do desafio lançado ontem no auditó-rio do CITEVE, refira-se que os promotores desta iniciativa têm em curso o Projeto Nanotech@Nor-tePT, que visa promover a nanotecnologia no te-cido industrial do Norte de Portugal.

«Foca-se na transfe-rência de conhecimento científico e tecnológico e no aumento da coope-ração e do investimento das empresas», explicam os responsáveis num pan-fleto que foi distribuído as todos os participantes do evento.

O projeto visa promo-ver e reforçar o Norte de

Portugal como marca de referência fornecedora de

conhecimento e tecnolo-gia no mercado externo.

De acordo com o CeN-TI e o INL, os interve-nientes do projeto atua-rão através da criação de redes de especialistas, roa-dmap tecnológico e port-fólio de casos de sucesso para a divulgação da na-notecnologia junto das empresas, fomentando o interesse no investimento nesta área através de de-monstrações em locais de alto destaque nacional e internacional acessíveis ao público e à indústria.

Premiarprojetos industriaisEncontra-se aberto até 11 de maio a inscrição gra-tuita no concurso Nano-

tech Awards, que procura reconhecer e dar visibili-dade aos melhores pro-jetos industriais relacio-nados com a implemen-tação e uso de nanotec-nologia na região Norte de Portugal.

As empresas interes-sadas deverão submeter o formulário disponível no site do projeto Nano-tech@NortePT em http://nanotechnorte.pt. A di-vulgação dos vencedo-res acontece no dia 29 de maio deste ano.

O concurso premia-rá as três melhores pro-postas relacionadas com a incorporação de nano-tecnologia em produtos, processos ou serviços de setores.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

Câmara de Barcelos atribui mais de 5 milhões às Juntas

A Câmara Munici-pal de Barcelos vai atribuir, este ano, 5.123.804 de euros

às freguesias do conce-lho, através do protocolo de delegação de compe-tências que lhes permi-te receber o equivalente a 200% da verba do Fun-do de Financiamento das Freguesias, anunciou on-tem a autarquia.

O protocolo foi assi-nado segunda-feira pelos presidentes das Juntas de freguesia e pelo presiden-te da Câmara Municipal, Miguel Costa Gomes, que garantiu a transferência

Projeto de Viana é finalistaem boas práticas de participação

O Município de Via-na do Castelo con-ta com um projeto entre as cinco me-

lhores práticas de parti-cipação cidadã em Por-tugal. O “Momentos i”, desenvolvido pela autar-quia vianense, faz parte das candidaturas fina-listas ao Prémio de Boas Práticas de Participação 2017, que se destina aos membros da Rede de Autarquias Participati-vas, enquanto incentivo à implementação, disse-minação e valorização de práticas inovadoras de democracia participati-va ao nível local. 

De acordo com a edili-dade, foram rececionadas dezanove práticas candi-datas, tendo as mesmas si-do analisadas por um júri independente constituí-do por quatro entidades: Secretária de Estado Ad-junta da Modernização Administrativa, Obser-vatório Internacional da Democracia Participati-va, Associação In Loco e

Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coim-bra.

Segue-se agora uma nova fase, a votação públi-ca, que decorre até 22 de abril, com as cinco práti-cas finalistas. A votação te-rá lugar no site www.por-tugalparticipa.pt e cada

uma das pontuações, entre votação do júri e votação pública, terá um peso de 50% na pontuação final. 

Os “Momentos i” tra-duzem-se num conjun-to de ações (momentos) destinadas aos imigran-tes, em que o principal objetivo é promover o

seu acolhimento e inte-gração na comunidade lo-cal, independentemente da condição de imigran-te (estrangeiros reforma-dos, estudantes, refugia-dos, pessoas à procura de melhores condições de vi-da, beneficiários de pro-teção subsidiária).

"Momentos i" 2017

DR

BREVE

CRIADA CONTA SOLIDÁRIA PARA VOLTAR A DAR VOZ A RÁDIO DE ARCOS DE VALDEVEZ

comunicação A rádio Valdevez, em Arcos de Valdevez, vai criar uma conta solidária para reunir donativos que permitam reconstruir o centro emissor «totalmente destruído» por um raio, disse à Lusa o vice-presidente daquela es-tação emissora. «Vamos abrir uma conta solidá-ria para recolher donativos que nos permitam reconstruir o centro emissor, totalmente des-truído por uma trovoada.

Temos recebido manifestações de apoio de todo o país e, sobretudo, dos nossos emigran-tes que se encontram espalhados pelo mundo», afirmou José Rocha.

O responsável adiantou que em Bordéus, Fran-ça, a comunidade emigrante, natural daquele concelho do Alto Minho, «já está a mobilizar-se para realizar festas de angariação de fundos».

«A rádio é muito importante para os nossos emigrantes», frisou José Rocha, adiantando que a «direção da emissora irá solicitar o apoio da Câmara Municipal».

O raio «destruiu por completo» o centro emis-sor instalado no Alto de Padroso.

«Tenho 49 anos e 33 de rádio e nunca vi coi-sa assim», disse, estimando em cerca de «20 a 25 mil euros» o montante necessário à constru-ção daquele equipamento.

A rádio local está, desde 31 de março, a emi-tir apenas através da internet e por tempo indeterminado.

«Não podemos avançar com uma data para retomarmos a emissão regular porque a recons-trução do centro emissor está muito dependen-te das condições climatéricas que se venham a fazer sentir nos próximos tempos», especifi-cou José Rocha .

Viana do Castelo conta com 1114 imigrantes de 66 nacionalidades

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ATRAVÉS DO PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

das verbas referentes ao primeiro trimestre den-tro em breve.

No final da sessão de assinatura, o presidente da Câmara sublinhou a importância do protoco-lo que permite «uma in-tervenção mais eficiente ao nível das necessidades objetivas da população».

Miguel Costa Gomes apelou ainda aos presi-dentes de Junta para o «cumprimento escrupu-loso do protocolo, como a elaboração dos relató-rios de gestão trimestral e anual da aplicação des-tes fundos».

Com esta medida, o Município de Barcelos afirma-se como «um dos que mais verbas atribui às freguesias, e em condi-ções iguais, uma vez que as mesmas estão indexa-das às transferências do Orçamento de Estado pa-ra as freguesias».

Para a avaliação do cum-primento deste protoco-lo, as Juntas obrigam-se apresentar um relatório de execução, relativamente a cada um dos trimestres. A apresentação do documen-to constitui condição ne-cessária para o prossegui-mento das transferências.Câmara Municipal e Juntas de Freguesia assinaram "protocolo dos 200%"

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

com visita guiada à Capela de Santa Luzia PARa promoção das atividades do concelho

Cerveira assinalaDia Internacionaldos Monumentos e Sítios

Câmara de Arcosassina protocoloscom várias associações

O Município de Vila Nova de Cerveira celebra a 18 de abril o Dia Internacional

dos Monumentos e Sí-tios, propondo uma visi-ta guiada a um pequeno templo rural que escon-de uma profunda rique-za patrimonial. A apela de Santa Luzia de Cam-pos abre portas, pela pri-meira vez, após trabalhos de conservação realizados, no ano passado.

O monumento foi classificado como Imó-vel de Interesse Público em 1982, e a história con-funde-se com a afirmação da nacionalidade.

Com necessidade de inscrição em https://goo.gl/forms/ 8kCiw9LJTLu-Pmw7i1, o roteiro para a manhã de 18 de abril tem como ponto de encontro a Loja Interativa de Turis-mo de Vila Nova de Cer-veira, às 10h00, seguindo de autocarro até à cape-la. A visita – exterior e in-terior – pela história do templo tem uma dura-ção prevista de cerca de uma hora.

Adquirida pela Fábri-

A Câmara Municipal de Arcos de Valde-vez acaba de ce-lebrar vários pro-

tocolos com diversas associação do concelho.

Naquele âmbito, vai apoiar a aquisição de via-turas de nove lugares para transporte de passageiros, com o Centro Recreati-vo e Cultural de Távora Santa Maria e a Associa-ção Social e Recreativa Juventude de Vilafonche,

no valor total de mais de 70 mil euros, melhoran-do assim as condições de mobilidade e de serviço à comunidade por parte destas entidades.

De igual modo, cele-brou um protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Arcos de Valdevez (AHBVAV), com o objeti-vo de comparticipar nos encargos com a «aquisição de um autotanque com

de 1138, que constitui um dos exemplos mais preco-ces da afirmação de Afon-so Henriques como rei.

De sublinhar que, em 2017, a intervenção de conservação na Capela incidiu essencialmente na reabilitação da cobertura, após a elaboração de um diagnóstico das necessi-dades em parceria com a Direção Regional da Cul-tura do Norte (DRCN). Atendendo ao avançado estado de degradação dos frescos procedeu-se não só à proteção, mas tam-bém à consolidação das pinturas nos murais do interior.

Contudo, pela classi-ficação como imóvel de interesse público desde 1982, a Câmara Munici-pal pretende executar um projeto mais ambicioso, através de uma candidatu-ra denominada “Conser-vação e Valorização da Ca-pela de Santa Luzia” que abrange o restauro das pinturas murais, a esta-bilização das paredes da capela e a beneficiação do adro e dos caminhos de acesso.

capacidade de cerca de 12.000 litros».

Com estes apoios «a Câmara Municipal pre-tende contribuir para que a comunidade tenha aces-so a diversos serviços atra-vés das associações e das instituições que espalham dinamismo, atividade e são parceiros por exce-lência na promoção do desenvolvimento de Ar-cos de Valdevez», refere a edilidade em comunicado.

Inscriçõespara

a visita guiadajá estãoabertas

Capela de Santa Luzia de Campos

Autarquia vai apoiar bombeiros voluntários na aquisição de autotanque

ca da Igreja Paroquial de Campos, a Capela de San-ta Luzia estará ligada a um desconhecido mos-teiro que, eventualmente, se instalou naquele local numa época muito recua-da. Datado pelo menos do século XII, o seu en-quadramento rural, algo isolado do conjunto po-pulacional, associado ao facto de ser erigida sob uma nascente de água e inserida no meio de cam-pos agrícolas alagadiços, acentua os problemas de degradação.

Considerado um im-portante exemplar da arquitetura e da arte das épocas românica e góti-ca a nível nacional, mere-cem destaque os frescos que se conservam no in-terior e a inscrição, datada

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caminho da natureza

Caminha promove percurso pedestre

A Câmara Munici-pal de Caminha vai promover o percur-so pedestre «Cami-

nho da Natureza», inserido no Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa, com passagem Ca-minha, Seixas e Lanhelas. Esta ação vai decorrer do-mingo, dia 8 de abril, e insere-se na candidatu-ra da valorização dos Ca-minhos de Santiago que o Município está a desen-volver. A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória.

Com concentração

marcada para as 9h00, na Torre do Relógio em Caminha, o percurso "Ca-minho da Natureza" é de aproximadamente 8 km, apresenta um grau de di-ficuldade acessível e di-rige-se a maiores de 12 anos de idade.

Os interessados deve-rão efetuar a respetiva ins-crição até amanhã, dia 6 de abril, através do email: [email protected]. O Município assegura o transporte de regresso a Caminha. Este percurso inclui degustação de pro-dutos regionais.

A atividade "Caminho da Natureza" tem início em Caminha, com pas-sagem em Seixas e La-nhelas. Durante o traje-to, os caminheiros vão passar por alguns ícones do património histórico e natural do concelho de Caminha.

Esta ação visa a promo-ção, interpretação e va-lorização do legado pa-trimonial do Caminho de Santiago ao qual es-tá intimamente ligada a riqueza dos recursos na-turais e culturais de inte-resse turístico.

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14 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

Papa pede compromisso àqueles que vão à missa

Atenção aos pobres

O Papa Francisco subli-nhou ontem, no Va-ticano, a importân-cia da ligação entre

a participação na Missa e o empenho com os po-bres, por parte dos católi-cos, apelando a um com-promisso de «testemunho cristão» no mundo e de luta contra o pecado.

«Participar na eucaris-tia compromete em rela-ção aos pobres, educan-do-nos a passar da carne de Cristo à carne dos ir-mãos, nos quais Ele espe-ra para ser reconhecido, servido, honrado e ama-do», disse, o sumo pontí-fice perante milhares de pessoas reunidas na Pra-ça de S. Pedro para a au-diência pública semanal.

Francisco sublinhou

Papa lembra que ir à missa é mais que cumpir um preceito

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que a missa é, mais do que o cumprimento de um «preceito», uma ocasião privilegiada para os que nela participam possam

«viver mais como cris-tãos», saindo da celebra-ção para «ir em Paz» e le-var a bênção de Deus às atividades do seu dia a dia.

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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oFoi a criação a primeira a fazer ecoar o triunfo da Vida sobre todas as realidades que procuraram silenciar e amordaçar a alegria do Evangelho. Foi a pedra do sepulcro a primeira a saltar e a entoar um cântico de louvor e entusiasmo, de júbilo e esperança no qual todos somos convidados a participar. PAPA RANCISCO

DEHONIANOS DESAFIADOS A «FAZER PERGUNTAS DIFÍCEIS» PARA «REPENSAR A MISSÃO»

Vida Consagrada A Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonia-nos) foi desafiada a «fazer perguntas difíceis» no primeiro dia da sua assembleia nacional que es-tá a ‘Repensar a Missão’, até amanhã, no Semi-nário de Alfragide, Lisboa.

«A pergunta mais difícil de todas, e por isso, vai direta ao tema da resistência à mudança é to-mando consciência, fazendo um balanço objetivo do trabalho de uma congregação, em que medi-da é que se tem coragem de pôr em questão que lá porque se tem feito as coisas e tem funciona-do é motivo suficiente para se continuar no mes-mo registo, com o mesmo tipo de ação», referiu Carlos Liz, em declarações à Agência ECCLESIA.

O especialista em estudos de mercado e opi-nião foi convidado para refletir sobre "Resistên-cia à mudança" e afirmou que o tempo atual é «de grandes perguntas» e são «muito corajosas as instituições, as pessoas, que se atrevem a fa-zer perguntas difíceis». Ajudar os Dehonianos a olhar para a frente «de forma aberta, certa», foi o propósito de Carlos Liz para quem a resistên-cia à mudança pode ser visto como «fidelidade», ou seja, «continuação» nas coisas que sempre se fizeram mas, ao mesmo tempo, existe a «intui-ção e pressentimento» que isso não chega por-que «há desafios novos e outro perguntativo».

«Cada vez que saio da Missa, devo sair melhor do que quando entrei», precisou.

«Os cristãos não vão à Missa para cumprir um preceito semanal e de-pois esquecer-se, não. Os cristãos vão à Missa pa-ra participar na Paixão e Ressurreição do Senhor e depois viver mais como cristãos: abre-se o com-promisso do testemunho cristão», reafirmou.

O Papa defendeu ainda que os católicos devem ser «homens e mulheres eu-carísticos», fazendos seus os pensamentos, senti-mentos e escolhas de Je-sus. «Isto é a santidade», reforçou Francisco, real-çando que a Eucaristia «se-para do pecado».

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Força Aérea atribuiu a D. Manuel Lindaa medalha de mérito aeronáutico

O chefe de Estado--Maior da Força Aérea Portuguesa distinguiu ontem

D. Manuel Linda com a medalha de mérito aero-náutico de primeira clas-se e destacou o «humanis-mo» que caraterizou a sua

missão como bispo das Forças Armadas e de Se-gurança. Em declarações à Agência ECCLESIA, no final da cerimónia nas ins-talações do EMFA em Al-fragide, o general Manuel Teixeira Rolo salientou «as palavras estimulantes e de

Prelado vai assumir no dia 15 de abril uma nova missão, como bispo da Diocese do Porto

força» que D. Manuel Lin-da sempre conseguiu dei-xar aos militares e a forma como se afirmou como «mensageiro» dos valores que estes homens e mu-lheres são continuamen-te chamados «a cultivar».

D. Manuel Linda vai as-

sumir no dia 15 de abril uma nova missão, como bispo da Diocese do Porto, depois de cerca de quatro anos à frente do Ordina-riato Castrense, as comuni-dades católicas das Forças Armadas e de Segurança.

Na hora de se dirigir

a todos os membros da Força Aérea, o bispo de 61 anos destacou os tantos homens e mulheres, «mui-tos deles de forma quase anónima» que «tanto con-tribuem» para o serviço do país e do povo português.

Tanto «ao nível da de-

fesa da nação» como, por exemplo, em atividades de «buscas e salvamen-tos», «transportes de ór-gãos» e mesmo «transpor-tes de recém-nascidos», como aconteceu na últi-ma semana, nos Açores, assinalou o bispo.

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Espaço AbertoA RECUPERAÇÃO DOS VERDADEIROS VALORES HUMANOS (312)

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

ARTUR GONÇALVES FERNANDES

O país que ainda somos

O turismo religioso terá o devido reconhecimentopor parte do poder político?

Ainda a respirar o per-fume celestial das ce-rimónias da Sema-na Santa em Braga,

veio-nos à mente a relevân-cia que o turismo religio-so tem, não só no aprofun-damento da fé dos crentes, mas também no fomen-to da economia das regiões de incidência e dos respeti-vos países. Ele contém, co-mo sabemos, uma especifi-cidade profunda que é a fé das pessoas crentes e a bus-

ca da espiritualidade. Está, pois, ligado ao calendário de eventos religiosos que acontecem em locais pró-prios, aonde acorrem, pe-riodicamente, grandes flu-xos de peregrinos, movidos pelas suas crenças pessoais ou coletivas. No entanto, muitos peregrinos e viajan-tes são também atraídos por motivos de curiosidade ar-tística ou de encanto pela beleza do valioso patrimó-nio que aí se encontra. Mui-tos dos edifícios existentes nos locais onde estão inse-ridos também são utiliza-dos para eventos culturais, concentrações, encontros, espetáculos, festas e outras atividades sobre temáticas variadas. Também há mui-tos grupos que os usam co-mo locais de descanso ou de

férias. Este fenómeno reli-gioso contribuiu, ao longo dos tempos, para a edifica-ção de templos ou de mo-numentos, da construção de infraestruturas, de aglome-rados populacionais, de lo-jas e de centros comerciais, da restauração e hotelaria e de muitas outras estru-turas exigidas pelo desen-volvimento destes eventos.

Todo este contexto con-tribuiu e cada vez mais con-tribui para um crescimento relevante da economia, tan-to local como nacional. Tra-ta-se de um fenómeno turís-tico que provoca um grande impacto no PIB ou no ren-dimento do país. De refe-rir ainda que, para além das grandes movimentações de massas populares em datas fixas, acorrem a esses luga-

res todos os dias grupos or-ganizados, vindos de diver-sas regiões e de vários países, originando um movimento constante de pessoas.

Todas estas deslocações de peregrinos e de outros vi-sitantes implicam enormes gastos e aplicações de gran-des quantidades de dinhei-ro, quer nos locais de pere-grinação, quer nos meios de deslocação, bem como du-rante o trajeto percorrido. Estas chorudas quantias de dinheiro exigem a criação, muito diversificada, de mi-lhares e milhares de postos de trabalho que, deste mo-do, estão garantidos na sua expressiva sustentabilidade.

Neste cenário, facilmen-te se conclui que os cofres do Estado estão a ser abas-tecidos constantemente por

muitos milhares de euros em impostos, diretos e in-diretos, que engordam, con-tinua e garantidamente, as receitas do Estado. Que se-ria do PIB, se não fossem estas permanentes e colos-sais receitas? É, pois, muito estranha a postura anticle-rical, primária e cínica, de muitos políticos que só se sentem bem a vilipendiar a religiosidade de muitos con-tribuintes. E o mais grave é que tais políticos também usufruem desse chorudo bolo vindo dos crentes e que é composto pelos referidos impostos (e não só!). Onde está a sua coerência? Defen-dem os postos de trabalho, a sua criação e sustentabilida-de, mas são ferozes e sarcás-ticos críticos de muitas ati-vidades que os asseguram, como é o caso do turismo religioso. São paladinos da democracia plural e toleran-

te, mas aproveitam todas as oportunidades para as suas farpas mordazes e satíricas a tudo o que cheire a reli-gião, a fé e a crenças.

Que seria da grande par-te do património arquitetó-nico, cultural, monumental, artístico, museológico e de outras manifestações de ca-riz religioso, se não fossem as ofertas, os contributos e a ação dos milhões de cren-tes que nos antecederam ao longo dos séculos? Acresce ainda que muito desse lega-do, desde que passou para as mãos do Estado, encontra--se num estado de degrada-ção confrangedor. Sejamos justos e coerentes.

Para certos indivíduos custa muito a convivência sadia, tolerante e plural en-tre as pessoas crentes e não crentes. A verdadeira demo-cracia implica um respeito mútuo entre todos.

Todas as coisas foram já di-tas; mas, como ninguém escu-ta, é preciso voltar a repeti-las constantemente.

André Gide

Li algures que os pen-samentos devem en-trar na nossa alma co-mo a luz nos nossos

olhos, com prazer e sem es-forço; e as metáforas devem ser como o vidro, que cobre os objectos, sem os deixar-mos de ver.

Habituados a ver as coi-sas por meios de comunica-ção virtuais, somos, por ve-zes, levados a pensar no que vemos sem ver o que pen-samos, mormente quando

se escondem verdades, em que não devemos pensar, porque estas nos esmagam e podem tirar o sonho qui-mérico ou utópico, para sen-tirmos a crueldade do opaco e do real. A nossa dignidade consiste no pensamento, co-mo disse Pascal, e este de-ve ser diáfano, meridiano e transparente.

Tenho lido muitas coi-sas, medito em silêncio, por vezes, calo ou interrompo a minha meditação para abs-trair do que me preocupa, pois me deixa sem respos-ta, embora o sinta há mui-to tempo de forma doloro-sa e cruel. Através do nosso modo de pensar, ver, sentir e de agir é que nos elevamos, nos rebaixamos ou rebaixa-mos os outros.

Quem lê ou vê certa co-municação social, fica es-pantado com o desaforo, fal-ta de respeito pelos leitores, ou ouvintes, pelo modo co-mo se tratam, fazendo deles crianças ou infantilizando, em artimanhas como certos líderes de partidos em linhas, fogos e jogos cruzados ilu-dindo os seus clientes. É toda uma panóplia pandémica de ideias e objectivos marcados por irrealismo, toupeiras tra-tando-nos de imbecis. Será esta a melhor estratégia para convencer os menos adver-tidos, incautos, mesmo edul-corando as grandes tragédias que nos têm atingido, com fogos, secas e cheias, des-truindo recursos e as pou-cas luzes ao fundo de túnel no meio do lodaçal e êxitos

que alcançámos?Tudo se torna muito gra-

ve quando parte de respon-sáveis, que, atentos aos de-safios constantes, deveriam precaver futuras tragédias, que, em tempos de mais contenção nos fariam mais fortes na economia para en-frentar novas crises. Pode-mos dizer que estivemos sempre em crise.

Quando os ventos se tor-nam mais favoráveis, logo aparecem abutres ou novas aves de rapina a tentar co-mer a flor, que nunca pode-rá frutificar. Não são as crises tempos de oportunidade, de crescimento, desde que bem controladas numa economia de formiga sem os cantos da cigarra? Mas isto não dá dividendos políticos, nem permite angariar eleitores. Por isso interessa desviar as atenções, ou adiar sucessi-vamente os problemas sem

soluções adequadas, e fica--se nos cantos de sereia e co-res de rosa… Os portugueses esforçam-se a trabalhar e de cada vez mais pobres.

Há dias o Presidente da República, Marcelo foi con-tundente: “Tenho vergonha de existirem tantas desigual-dades e termos ainda tanta pobreza no País”. Uma seta ou lança no coração dos res-ponsáveis e um repto a toda a nossa nomenklatura políti-ca, que não pode ficar indi-ferente, num tempo em que a nossa economia melho-rou e se esvai: fraudes im-punes, bancos a injectar-se ainda, onde se esbanjaram acima de 17 mil milhões de euros, mais de 60% vendi-dos a estrangeiros; vendeu--se a EDP, e novas injeções, e o défice astronómico é con-tabilizado a rigor; pagamos os mais altos impostos; alie-nam-se-se ou hipotecam-

-se propriedades a estran-geiros; preparam-se jovens nas 23 universidades, e ve-rifica-se que muitos estão dispostos a emigrar… etc., enquanto uma imobiliária especulativa sobe rendas e preços de imóveis nos cen-tros, e outros ficam delapi-dados em aldeias desertifi-cadas, a desmoronar, sem capacidade nem interesse de se reabilitar ou vender.

A par disto, existe uma emigração, sobretudo na Europa a atravessar tremen-das dificuldades, ou de corda ao pescoço, para pagar en-cargos de bancos relativos a compra de imóveis abando-nados, alguns também víti-mas de roubos e incêndios. Isto deveria fazer-nos pen-sar e incomodar os políticos e a todos. Mas esta é a outra face da pobreza, consequên-cia de cornucópia e de tanta irresponsabilidade.

ROSAS DE ASSIS

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

MOREIRENSETendo em conta o inte-resse do jogo de segunda--feira, frente ao Boavista, o Moreirense oferece dois bilhetes a cada sócio que tenha as quotas em dia.

GUIMARÃESRampa da Penha disputa-se no próximo fi m de semana com mais de meia centena de pilotos inscritos.DESPORTO

BASQUETEBOLSUB-16

DE BRAGALUTAM

PELA SUBIDA

Otécnico do Sporting de Braga, Abel Fer-reira, que já sabe que vai poder sentar-se

no banco de suplentes na partida com o Feiren-se, aprazada para sábado (18h15), no Estádio Mar-colino de Castro, em San-ta Maria da Feira, em vir-tude de ter sido expulso na partida com o Spor-ting, prepara a entrada em cena da equipa em nova "final".

E, à partida, o treinador

dos guerreiros do Minho, que somaram sete vitórias nas últimas partidas na I Liga, deverá fazer apenas uma mudança no onze: Je-fferson, impedido de jo-gar contra o Sporting por estar emprestado pela tur-ma lisboeta, volta à titula-ridade, por troca com Se-queira que, pese embora tenha feito boa exibição na vitória sobre os leões, regressa ao banco de su-plentes no duelo com os fogaceiros.

sequeira, apesar da boa exibição com leões, regressa ao banco

Jefferson volta ao onze arsenalista

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Jefferson deve voltar à titularidade

josé costa lima

Assegurado matema-ticamente o quarto lugar no campeo-nato e o conse-

quente acesso à Liga Eu-ropa, faltam agora seis testes para o Sporting de Braga fechar o campeona-to da I Liga com a melhor nota possível. E há, nes-ta série de duelos, alguns objetivos que a equipa de Abel Ferreira espera con-cretizar. Primeiramente, o assalto ao pódio só pode-rá ser uma realidade se os arsenalistas continuarem a exercer pressão sobre o Sporting, leões que têm um ponto de vantagem e estão no terceiro lugar, uma posição à frente dos minhotos.

E isso até pode acon-tecer, ainda que à condi-ção, se o Sporting de Bra-ga empatar (tem vantagem no confronto direto com o Sporting) ou vencer em Santa Maria da Feira (sá-

registo de jogos no estádio marcolino de castro é favorável ao sporting de braga

Na época passada, o Sporting de Braga venceu em Santa Maria da Feira pela margem mínima

bado, às 18h15). O Estádio Marcolino

de Castro, casa do aflito Feirense, que segue em posição de descida na I Liga, costuma ser um ter-reno propício à felicidade do Sporting de Braga. A jogar na Feira, o saldo dos minhotos costuma ser po-sitivo, como prova o histó-rico entre as duas equipas: em quatro jogos no prin-cipal campeonato do fute-bol português, o Sporting de Braga venceu três, en-quanto o Feirense apenas por uma vez conseguiu derrotar os arsenalistas.

Em 1977/78, no primei-ro confronto entre ambos na I Divisão, o Sporting de Braga venceu por 1-0; mais tarde, em 1989/90, o Feirense triunfou por 3-1. Já a vitória mais folgada do Sporting de Braga na Feira foi conquistada em 2011/12, com um 4-1 a fa-vor dos visitantes. Final-mente, na época passa-da, um golo de Cartabia

bastou para os guerreiros somarem os três pontos.

Treino ainda sem Raul Silva Abel Ferreira continua a

preparar a deslocação ao terreno do Feirense sem o seu central mais con-cretizador. Raul Silva so-freu uma lesão no adutor e recupera da mazela atra-

vés de um programa es-pecífico de gestão de es-forço. O central está, por isso, em dúvida, num on-ze que apenas deve regis-tar a entrada de Jefferson.

Hoje há novo treino, à porta fechada, o penúlti-mo de uma semana que pode culminar com a oi-tava vitória consecutiva do Braga no campeonato.

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pacote com viagem incluída por 12 euros

Bilhetes para sábadoà venda por 10 euros O Sporting de Braga anunciou ontem o preço dos bilhetes para o Feirense-Braga de sábado (18h15). Os ingressos têm um custo unitário de 10 euros e estão à venda nos locais habituais (lo-jas Liberdade Street Fashion e BragaParque, e bi-lheteiras do Estádio Municipal). Os interessados podem igualmente adquirir o pacote viagem e bilhete por mais dois euros (sócios) ou cinco eu-ros (não sócios). 0s autocarros partem das bilhe-teiras do Estádio Municipal às 15h45 de sábado.

O Feirense também apelou à presença mas-siva dos seus adeptos, de forma a ter uma casa cheia no próximo sábado. Os sócios do clube fogaceiro têm entrada gratuita e podem levar um acompanhante.

Uma Feira que geralmente dá lucro

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Há lodo no cais

Desde 1901 que o prémio Nobel da literatura é concedido. Bernard Shaw ganhou-o em 1925. Já ninguém se lembrava disso até alguém bichanar ao ouvido de António Salvador a célebre tira-

da do porco. Confesso que temi o pior quando ouvi o presidente bracarense referir Shaw, o homem que disse um dia que se devia desenvolver um químico para matar os seres humanos inadequados. Mas Sal-vador estava calmo, a despeito das ofensas que so-freu, e ficou-se apenas pela referência aos suínos e de como não nos devemos envolver com eles pa-ra não chafurdarmos na lama. Esteve bem e provou que também há prémio Nobel na construção civil, área que Bruno de Carvalho parece não respeitar.

Jesus, tal como eu previra, não ressuscitou na Pás-coa, ao invés, arranjou mais uns pregos para a sua cruz.

E se Jesus tem uma cruz, Abel caminha a passos largos para um pedestal. Está a um ponto do tercei-ro lugar e o futebol da equipa encanta. Não se po-dia pedir muito mais esta época apesar dos naturais anseios dos adeptos. Foram obviamente cometidos erros que nos afastaram de competições que so-nhávamos ganhar, mas foram esses mesmos erros que indicaram o caminho a seguir a Abel e são eles a prova da ambição que a equipa bracarense e o seu treinador têm.

Raul Silva é o rosto dessa ambição e um caso sério na equipa minhota tendo-se tornado no mais mortí-fero central da primeira liga. Não só defende como ninguém como marca golos como muitos ponta de lança não marcam. Sábado marcou um golo precio-so que não só permitiu ganhar o jogo como serviu de desagravo para todos os adeptos do Sporting de Braga. A emoção de Raul no festejo do golo é o es-pelho da satisfação de provar em campo a qualida-de de uma equipa e a honra de uma cidade.

O FC Porto perdeu em Belém e deixou o Benfi-ca líder. Sérgio Conceição queixou-se da sorte, as-sumiu para si o ónus da derrota mas, mais uma vez, sentiu-se que parece faltar qualquer coisa ao treina-dor portista. Segundo desaire seguido fora de portas e uma equipa a acusar demasiada pressão.

O Benfica, devagar, devagarinho, apesar dos es-cândalos, das toupeiras, dos vouchers e afins, não acusa a pressão em campo e segue impávido e sere-no na luta pelo título e pelo penta, assumindo a li-derança isolado pela primeira vez esta temporada.

Para a história, esta época futebolística arrisca-se a ser aquela em que se jogou tanto em campo como fora dele e em que os protagonistas foram mais os presidentes dos clubes, os diretores de comunicação e os comentadores desportivos que semana após se-mana, ente gritos, insultos e suspeições deram um triste espetáculo que acabou por arrastar o futebol para um lodaçal impensável.

Joga-se mais com as palavras do que com a bo-la. Esgrimem-se mais argumentos do que bom fu-tebol. Temos de parar e refletir. Afinal, como dizia José Saramago, não se pode trabalhar no esgoto sem cheirar a esgoto. E qualquer dia estamos mesmo to-dos a cheirar.

OPINIÃO | ANA PEREIRA

Jogo com o Boavista, na segunda-feira

Moreirense oferecedois bilhetes a cada sócio

JOse eduardo

O jogo com o Boavista, a disputar na próxi-ma segunda-feira, é de grande impor-

tância para o Moreiren-se, que luta pela fuga aos últimos lugares da tabe-la classificativa da I Liga.

Por isso mesmo, a Di-reção do clube de Morei-

ra de Cónegos tenta sen-sibilizar os seus adeptos para marcarem presen-ça no mesmo, ajudando a equipa a chegar à vitória.

Nesse sentido, decidiu oferecer dois bilhetes de acompanhante a cada um dos seus associados que tenham as quotas em dia.

Para o público, há bi-lhetes a 10, 15 e 20 euros.

Recorde-se que o Mo-reirense, que vem de uma derrota quase “inexplicá-vel” em Portimão, onde esteve a vencer por 3-0 e perdeu por 4-3, tem ain-da muitas baixas para a receção aos boavisteiros, uma vez que Dramé foi suspenso por dois jogos pelo Conselho de Disci-plina da FPF, enquanto o defesa-central Moha-med Abarhoun e o médio Boubacar foram suspen-sos por um jogo.

Com apenas seis jor-nadas para disputar, o Moreirense divide a 16.ª posição com o Aves, com 25 pontos cada um, mais dois que o Feirense, pe-núltimo classificado, e que no sábado recebe o Sporting de Braga.

Depois da receção, na segunda-feira, ao Boavis-ta, o Moreirense visita o Marítimo, recebe o Rio Ave, visita o Guimarães, recebe o Aves e fecha na Luz, frente ao Benfica.

O encontro disputa--se segunda-feira, a par-tir das 20h00, no Está-dio Joaquim de Almeida Freitas.

Os bilhetes podem ser levantados na secretaria do clube, entre as 9 e as 19h00, no sábado, en-tre as 9 e as 16h00 e na segunda-feira, entre as 9h00 e a hora do jogo.

Moreirense quer apoio para a receção ao Boavista

Futebol: sub-14

FC Famalicão venceu torneio

O FC Famalicão foi o vencedor, em sub-13, da 3.ª edição do Torneio Cidade de Famali-cão em futebol. Ao longo

de dois dias, sexta-feira e sábado, foram cerca de 350 os jogadores de 13 equipas do concelho de Fa-malicão que mediram forças no Complexo Desportivo Municipal.

A equipa de sub-13 do FC Fa-malicão venceu os três jogos da fase de grupos e depois foi elimi-nando adversários até à final, on-de encontrou a Evolution Soccer Academy, a quem venceu por 5-0.

No jogo de atribuição do ter-ceiro lugar o Louro venceu a Di-dáxis por 3-1.

O torneio sub-11 foi adiado pa-ra data oportuna devido ao mau tempo que se fez sentir na região. Equipa sub-13 do FC Famalicão que venceu o torneio

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

acordo entre sc braga e via verde

"Boleias" para economizar nos jogos foraA empresa Via Verde, através do serviço “Bo-leias”, e o Sporting de Braga celebram uma par-ceria para a criação de um grupo para os adeptos organizarem boleias, partilhando os custos das suas viagens quando vão apoiar as suas equipas nas deslocações fora. O registo na plataforma é gratuito e a adesão ao grupo também.

«O Sporting de Braga tem vindo ao longo dos anos a promover as melhores práticas ambien-tais, convidando através desta parceria a que também os seus sócios possam contribuir para comportamentos mais ecológicos. Por entender-mos que o futebol e o desporto são momentos de partilha, acreditamos que este é um incenti-vo importante para que as deslocações dos nos-sos adeptos sejam cada vez mais cómodas e eco-nómicas», resumiu António Salvador.

SC Braga: Karaté

Tânia Matos de pratano Open de AmesterdãoA atleta Tânia Matos do Kara-té do SCBraga//AWIKP alcan-çou no passado domingo a me-dalha de pra-ta no Open de Amesterdão, na categoria de kumite sénior -55kg.

A atleta bra-carense ganhou as primeiras eli-minatórias fren-te a atletas da Dinamarca por 5-1 e 2-1, cedendo na final fren-te à francesa por 3-0.

josé costa lima

A estreia de Zé Nu-no na sua segunda passagem pelo GD Prado não correu

como o técnico obvia-mente desejaria. A preci-sar de pontos para vincar a sua posição na classi-ficação e afastar o cená-rio de descida, a equipa saiu derrotada na deslo-

cação que fez ao terreno do Sporting de Cabrei-ros (3-0) e segue em posi-ção delicada no campeo-nato do Pró-Nacional da AF Braga.

«Vim para o GD Pra-do convicto que podia fazer algo de positivo. Is-so passa por mim, mas fundamentalmente pe-los jogadores. Em con-junto, temos de mudar

ciar e tentar melhorar ou-tras coisas que estão me-nos bem», juntou.

O GD Prado é nesta al-tura 13.º classificado, com 28 pontos. O Santa Eulá-lia, que está em 15.º e se-gue em zona de despro-moção, soma 26 pontos.

«Quem não quiser ter pressão não joga. Ela exis-te e os jogadores sabem disso. A realidade é esta: temos um jogo para jogar em casa na próxima jor-nada e temos de jogar pa-ra ganhar. Não temos de pensar negativo, temos de pensar em ganhar! Que-remos ganhar o jogo pa-ra manter, no mínimo, a nossa posição.

Os outros seis jogos são para pensar depois do duelo com o Porto d'Ave», avisou Zé Nuno, esperan-do ver uma equipa escla-recida no ataque. «O GD Prado tem de fazer golos. Temos de melhor a nossa eficácia ofensiva, pois ne-nhuma equipa ganha sem marcar».

pró-nacional: zé nuno pede união para garantir permanência do gd prado

«Mudar pensamento derrotista»esta sequência negativa de resultados e o pensa-mento derrotista. Temos de olhar para o jogo com a perspetiva de o ganhar e não ficar à espera que o adversário perca», realçou o treinador, reconhecendo alguns problemas de or-dem mental no balneário.

«Encontrei uma equi-pa naturalmente afetada pela sequência de maus resultados. Está em baixo e triste devido à situação que está a passar. Falta-lhe a alegria e espontaneida-de. Temos de melhorar esse aspeto para depois a parte mais táctica e téc-nica possam ser melho-res também», ressalvou o sucessor de Roger Bastos, deixando uma garantia.

«O que me proponho é com estes jogadores ten-tar perceber a melhor for-ma de chegar ao objeti-vo. Vi o GD Prado jogar três vezes, muito espaça-das no tempo, e assisti a muitas coisas positivas. É isso que vou tentar poten-

técnico vai conciliar trabalho no gd prado com o de comentador de rádio

Uma adrenalina que fazia falta

Comentador de fute-bol há vários anos, o antigo lateral do Sporting de Braga

iniciou a presente época longe dos relvados. O con-vite para regressar ao ati-vo no banco de suplentes aconteceu através de um emblema pelo qual já ti-nha passado (2009/10).

«Sentia alguma sauda-de e falta desta adrenalina. Esperei pelo momento. Agora, se o convite sur-gisse de um clube onde nunca estivesse estado, provavelmente não teria aceite», testemunhou Zé Nuno, técnico que a par-tir de agora vai conciliar o trabalho nas quatro li-nhas com o de comenta-

dor desportivo.«O que faço em rádio

dá-me muito prazer, mas o campo é onde vivi 20 anos...», lembrou o treina-dor de 48 anos, que pre-para a receção ao Porto

d'Ave (domingo, 16h00). «Esta paragem para a

Taça AF Braga deu-me a possibilidade de ter mais conhecimento e sensibili-dade do que é a pessoa e o homem nas reações a cer-

tas situações que, em jogo, não conseguimos avaliar. É um trabalho que esta-mos a fazer. Agora vamos ver se vou fazer as opções certas ou não para o jogo», rematou.

Zé Nuno, técnico do GD Prado

FC Amares está na 12.ª posição, com 27 pontos em 27 jornadas

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Liga dos Campeões

Liverpool e Barcelonaàs portas das meias-finais

O Liverpool venceu ontem em casa o Manchester Ci-ty, por 3-0, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, e aproximou-se de um regresso às meias-finais 10 anos depois. Os ‘reds’ decidiram a partida na primeira parte, com golos de Mohamed Sa-lah (12 minutos), Chamberlain (21) e Sadio Mané (31).A jogar em casa, o Barcelona venceu a Roma, por 4-1, e está igualmente com os dois pés nas meias-finais. Os dois primeiros golos dos catalães foram marcados por jogadores da Roma, De Rossi (38 minutos) e Kostas Ma-nolas (55), antes de Piqué (59) e Luis Suárez (87) confir-marem o triunfo e Dzeko (80) reduzir para os romanos.

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Guimarães acolhe, no fim de semana, a 40.ª edição da Ram-pa da Penha. A Mon-

tanha da Penha vai ser o palco da primeira prova pontuável para o Cam-peonato de Portugal de Montanha/2018, com o selo da FPAK (Federação Portuguesa de Automo-bilismo e Karting). No sá-bado, as subidas de trei-no têm início pelas 14h00 e prolongam-se até às 18h00, enquanto no do-mingo as provas come-çam pelas 10h00 e têm hora prevista de conclu-são pelas 14h00.

A Rampa da Penha tem como inscritos os princi-

pais pilotos do Campeo-nato de Portugal de Mon-tanha, num total de 53 pilotos, embora as mon-tadas sejam alteradas em alguns casos. A 40.ª edição da prova soma à disputa da primeira jornada do Campeonato de Portu-gal de Montanha, na sua prova inaugural, a afina-ção pela melhor compe-tição, conquistando al-guns dos carros que até agora se exibiam nos ra-lis, além de uma concen-tração de carros clássicos desportivos.

A exemplo dos anos anteriores, a edição des-te ano da mítica compe-tição, que se iniciou em

«A Penha é um espaço com as melhores condi-ções para proporcionar um excelente espetácu-lo automobilístico, cheio de emoções. Oferece um conjunto de atrativos para que a presente edição da Rampa volte a constituir um sucesso», refere a or-ganização da prova.

«As emoções do auto-mobilismo na Penha vol-tarão a estar ao rubro, so-mando à competição uma mão cheia de subidas e também um vasto leque de pilotos espanhóis. São dois dias de intensa adre-nalina que prometem fa-zer vibrar os amantes da modalidade e o imenso público que adere à inicia-tiva, num colorido ímpar e imperdível», acrescenta.

mais de meia centena de pilotos inscritos na mítica prova vimaranense

Rampa da Penha na estrada no próximo fim de semana

1929, sendo a mais anti-ga de Portugal, resulta da parceria da Demoporto – Clube de Desportos Mo-torizados do Porto e da Irmandade de Nossa Se-nhora do Carmo da Pe-nha, com o apoio insti-tucional da Câmara de Guimarães.

A adrenalina do regres-so da competição é vivida por um elevado número de participantes, que se cifra acima das cinco de-zenas de pilotos inscritos na prova de Guimarães. Pela Montanha da Penha vão ainda passar as fabu-losas barquetas, os Junos, para além de muitas ou-tras máquinas e pilotos.

Guimarães recebe mais uma edição da prova de montanha

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Organização promete muita «adrenalina» nos dois dias de corrida

sociedade columbófila de braga

Prova do Sadocom 1106 pombosA sexta corrida oficial da Sociedade Columbófila de Braga disputou-se no passado sábado e registou a participação de 1106 pombos, de 51 concorrentes.

Os pombos foram soltos às 8h30, em Santa Margarida do Sado, que fica a cerca de 380 km de Braga. O pombo da equipa de César Augus-to Silva venceu a prova ao fim de cerca de 4h30 de voo, tendo sido constatado às 13h04m27s fa-zendo uma média de 1.396.2326 m/m (83km/h).No próximo fim de semana realiza-se a 7.ª prova, com solta prevista em San Clement ( Espanha).

O pombo vencedor

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

luís Filipe silva

(em albufeira, algarve)

A equipa de sub-16 fe-minina da Associa-ção de Basquetebol de Braga foi a única

que cumpriu o objetivo e mantém firme o propósi-to de lutar pela subida à I Divisão, na festa do bas-quetebol, que está a de-correr no Algarve.

O dia de ontem foi bastante produtivo pa-

ra a equipa comandada por Ricardo Nascimento. Depois de um jogo para cumprir calendário fren-te a AB Bragança, confor-me o espelha o marcador (119-6), o final de tarde foi bem mais exigente frente à seleção da AB Vila Real, que as bracarenses vence-ram por 45-44.

A partida foi bastante intensa e jogada a ritmo aluncinante. O triunfo de Braga só foi carimbado

Festa do basquetebol: Sub-16 femininos da AB Braga venceram os dois jogos de ontem

Triunfo arrancado a ferros sobre Vila Real mantém rota da subida

nos segundos finais com a jovem Raquel Dantas a convertes dois lances li-vres que decidiram o en-contro e o consequente triunfo no grupo F para AB Braga, deixando para trás Vila Real e Bragança.

Seguem-se Açorese Castelo BrancoHoje, a seleção da AB Bra-ga cumpre a fase intermé-dia, defrontando Castelo Branco e Açores.

Ricardo Nascimento: «Ficar entreos nove primeiros»O técnico Ricardo Nas-cimento, no final do en-contro frente a Vila Real, traçou a meta de terminar este evento entre os nove primeiros.

«Acho que dá, mas de-pende delas. Estão foca-das numa ou noutra le-são que aconteceu mas que acho que dá para re-cuperar e com as vitórias

recuperam-se mais de-pressa», disse.

A passagem à fase in-termédia como vencedor do grupo «era o objetivo» que tinham traçado, pelo menos desde há dois anos.

Agora conseguimos. Ti-vemos alguma sorte mas também deixámo-nos le-var por emoções e outros fatores que não estavam previstos mas fazem par-te do crescimento delas».

Seleção sub-16 da Associação de Braga

Masculinos perdem dois jogoS

Sub-14 femininosfalham subidaO dia acabou por não ser tão positivo para a equi-pa de sub-14 feminina que falhou o objetivo de subida. Apesar de ter vencido Viseu (76-28), a equipa bracarense acabaria por perder diante de Leiria (43-39), o que hipotecou as aspirações.

Neste jogo a equipa de arbitragem mostrou no final da partida um cartão branco ao públi-co afeto a Braga e Leiria, pelo entusiasmo mos-trado no apoio às equipas e o fair-play como o fizeram num jogo muito emotivo até final.

Em masculinos, a equipa da AB Braga perdeu os dois jogos. Primeiro frente Santarém (56-34), e depois diante de Lisboa (94-22).

Os bracarenses jogam hoje tudo pela manu-tenção frente à Madeira.

Raquel Dantas e Sofia Dantas representam sub-16 da AB Braga

Gémeas até na paixão pelo basquetebol

São irmãs gémeas e quem olha para elas dificilmente as dis-tingue. Raquel e So-

fia Dantas estão em Albu-feira em representação da seleção de sub-16 da As-sociação de Basquetebol de Braga e são facilmente confundidas mesmo en-tre os colegas e treinado-res. «Acontece frequen-temente porque somos

mesmo iguais», atira Ra-quel que está na Festa do Basquetebol Juvenil pela quarta vez, assim como a sua irmã. Só que esta é a primeira vez em repre-sentação da AB Braga. E é simples de perceber. Ra-quel e Sofia são naturais dos Arcos de Valdevez e iniciaram a prática da mo-dalidade no Basquete Clu-be Limiense, em Ponte de

Lima, por influência da ir-mã mais velha. Assim, nas três edições anteriores re-presentaram as seleções da AB Viana. Nesta tem-porada, com a mudança para o Sporting de Bra-ga, passaram a competir pela AB Braga nesta Fes-ta do Basquetebol Juvenil

«Aprendemos muitas coisas, dado que o nível competitivo é muito bom.

Fazemos muitos amigos e há jogos competitivos», frisou Raquel Dantas.

Para Sofia Dantas es-te evento é um marco muito importante para quem pratica basquete-bol. «Dá para fazermos novos amigos e melhorar-mos muito a nossa técni-ca, porque defrontamos jogadoras muito boas e dá para evoluir». As gémeas Raquel e Sofia Dantas

Seleção sub-14 feminina

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

luís Filipe silva

(em albufeira, algarve)

A seleção sub-16 mas-culina da Associa-ção de Basquete-bol de Braga esteve

ontem bem perto de selar desde logo a permanên-cia na I Divisão na Festa do Basquetebol Juvenil, mas acabou por cair no prolongamento frente à AB Madeira, vice-cam-peã na edição do ano pas-sado, por 55-49, após re-curso a prolongamento. No final dos 32 minutos regulamentares registava--se uma igualdade (47-47).

Para os sub-16, o dia começou com uma pesa-da derrota frente ao Porto (92-36), e o técnico Orlan-do Simão guardou todos

os trunfos para a partida mais acessível em termos teóricos. E a estratégia es-teve bem perto de resultar

A partida foi emotiva em todos os aspetos. A seleção de Braga esteve sempre bem dentro da partida e mesmo quando os madeirenses pareciam disparar no marcador, os jogadores de Braga soube-ram sempre reagir. Nos 10 segundos finais, Madeira vencia por 47-45, até que o jovem Mauro, alcançou o cesto que igualou a par-tida e forçou ao prolonga-mento. Aí, os madeirenses foram mais fortes e logra-ram o triunfo.

As duas derrotas não retiram aos sub-16 a ro-ta da permanência, e tu-do será jogado hoje.

Sub-16 masculinos adiaram para hoje as contas da permanência com derrotas diante de Porto e Madeira

AB Braga só caiu no prolongamentofrente ao vice-campeão

Orlando Simão:«Fomos competitivos»Orlando Simão estava sa-tisfeito com a exibição da equipa mas insatisfei-to com o resultado. «Fo-mos muito competitivos, frente a uma seleção que no ano passado teve uma prestação muito melhor do que aquilo que era es-perado. Sabíamos que tí-nhamos dois desafios hoje [ontem] e que teríamos de saber onde apostar. Con-tra o Porto dificilmente teríamos vantagem e sou-bemos gerir bem a parti-da tendo em conta o jogo com a Madeira. O que fa-lhou? Por vezes são deta-lhes, mas não podemos esquecer que a Madeira tem uma equipa muito

boa e soube estar no jo-go», começou por referir.

Para o treinador, «hou-ve momentos em que a equipa poderia ter dis-parado um bocadinho» no marcador mas não o conseguiu. «Isso pode ter custado alguma instabili-dade no nosso lado, mas os índices motivacionais da nossa parte foram sem-pre os melhores e a equipa sentiu que poderia fazer aqui algo de muito posi-tivo. Obrigamos a Madei-ra ao prolongamento e aí sim, numa questão de de-talhes, não conseguimos. Fizemos um bom jogo e vamos continuar com o que vem a seguir. Vamos encontrar equipas que também têm pretensões a ficar na I Divisão» disse.

Seleção sub-16 masculina da Associação de Basquetebol de Braga

Sub-16 masculinos1.ª Divisão (Grupo A)AB Braga-AB Porto .........................................36-92AB Madeira-AB Braga ............................ 55-49 (a.p.)

ClassificaçãoAB Porto, 4; AB Madeira, 3; AB Braga ...............2

Grupo F (2.ª Divisão)AB Guarda-AB Viana Castelo .......................29-83AB Leiria-AB Viana Castelo ..........................51-58

ClassificaçãoAB Leiria, 4; AB Viana Castelo, 3; AB Guarda...2

Sub-16 femininoGrupo D (2.ª Divisão)AB Viseu-AB Viana Castelo ........................... 19-63AB Viana Castelo-AB Castelo Branco ........32-47

ClassificaçãoAB Castelo Branco, 4; AB Viana, 3; AB Viseu....2

Grupo F (2.ª Divisão)AB Bragança-AB Braga ..................................6-119AB Braga-AB Vila Real ...................................45-44

ClassificaçãoAB Braga, 4; AB Vila Real, 3; AB Bragança ....... 2

Sub-14 masculinosGrupo B (1.ª Divisão)AB Braga-AB Santarém .................................34-56AB Lisboa-AB Braga .......................................94-22

ClassificaçãoAB Lisboa 4; AB Santarém 3; AB Braga............. 2

Grupo D (2.ª Divisão)AB Viseu-AB Viana Castelo ...........................33-32AB Viana Castelo-AB Bragança ...................73-18

ClassificaçãoAB Viseu 4; AB Viana Castelo 3; AB Bragança...2

Sub-14 femininoGrupo D (2.ª Divisão)AB Braga-AB Viseu .........................................76-28AB Leiria-AB Braga .........................................43-39

ClassificaçãoAB Leiria 4; AB Braga 3; AB Viseu ..................... 2

Grupo E (2.ª Divisão)AB Bragança-AB Viana Castelo ................... 12-84AB Viana Castelo-AB Vila Real ....................51-34

ClassificaçãoAB Viana Castelo 4; AB Vila Real 3; AB Bragança..2

Femininos

Sub-14 de Viana na rota da subida

Em relação a Viana do Castelo, a equipa de sub-14 é a única que está na corrida pela subida de divisão.

A formação vianense venceu Bragança, por 84-12 e Vila Real (51-34) e hoje continua na luta pela pro-moção à I Divisão, defrontando a seleção da casa, às 13h00.

Nos outros escalões, os vianenses terminaram em segundo lugar, o que desde logo inviabiliza a preten-são de promoção.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

Dias 28 e 29 de abril

Viana recebe nacional de duplo mini-trampolim

A mesa que apresentou o evento

O Centro Cultural de Viana do Castelo acolhe, nos dias 28 e 29 de abril, o cam-

peonato nacional de du-plo mini-trampolim e tumbling, que terá a par-ticipação recorde de 651 ginastas que representam 60 clubes de todo o país.

O presidente da Câ-mara de Viana do Cas-telo, José Maria Costa, destaca o evento como uma grande festa da gi-nástica e como exemplo da capacidade organiza-tiva por parte da cidade. José Maria Costa refe-re ainda a promoção de Viana como cidade ami-ga do desporto e acredita que a prova nacional se-rá um estímulo para os atletas locais.

O autarca desafiou os empresários a investirem no concelho, indicando que, com a continuidade de eventos desportivos, começa a ser preocupante a falta de alojamento, fri-sando que Viana do Cas-

telo já não tem época bai-xa, já que as unidades ho-teleiras estão permanen-temente cheias.

João Paulo Rocha, pre-sidente da Federação de Ginástica de Portugal, in-dicou que esta será a ter-

ceira vez que Viana do Castelo é palco de um evento de trampolim à escala nacional, referin-

do que os eventos passa-dos foram um estrondo-so êxito.

Também Isabel Fal-

cão, diretora técnica da Federação de Ginástica, assumiu que a prova em Viana será o campeonato mais participado de sem-pre no que toca a tram-polins, pelo que o evento promete encher a cidade de ginastas, treinadores e familiares dos atletas.

O Centro Cultural vai receber os atletas entre as 9h30 e as 19h00, ao longo do fim de sema-na. Rui Silva, presiden-te da Escola Desportiva de Viana, explicou que o campeonato inclui atle-tas desde iniciados a se-niores, passando pelas elites, o que vai permi-tir aos vianenses ver ao vivo os melhores ginas-tas portugueses da área.

Em 2015, o município acolheu, pela primeira vez, o campeonato na-cional de duplo mini--trampolim e tumbling e, em 2016, a cidade orga-nizou o campeonato na-cional de trampolim in-dividual e sincronizado.

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal (+ mundo automóvel); 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Grande entrevista; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15 (Debate quinzenal); 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 Homme Less; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande área; 00h00 24 Horas

06h00 Edição manhã; 09h45 Terra emergente; 10h00 Jornal das 10; 10h50 The next big idea; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal sín-tese; 13h25 100% Moda Portugal; 13h35 The next big idea; 13h45 Jornal das 2; 14h30 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 23h00 Quadratura do círculo; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 11h55 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h30 Prova dos 9; 23h15 Mais bas� dores; 00h00 25ª Hora

08h45 Torneio Intern. de Futebol Infan� l: fi nal; 10h20 NBA: Toronto Raptors x Boston Cel� cs; 12h30 Taça Libertadores da América: Penarol x Atl. Tucuman; 14h20 Liga Italiana: AC Milan x Inter; 16h10 Liga dos Campeões: Sevilha x B. Muni-que, Juventus x Real Madrid, Barcelona x Roma e Liverpool x Man. City; 20h05 Liga Europa: Arsenal x CSKA Moscovo (direto); 23h10 Liga Europa: At. Madrid x Spor� ng; 23h40 Combate Nacional: Odivelas Box Cup; 01h00 NBA: Cleveland Cavaliers x Washington Wizards (direto)

07h10 Bundesliga: Schalke 04 x Friburgo; 09h05 Premier League: Netbusters; 09h40 Liga Italiana: AC Milan x Inter; 11h40 Liga dos Campeões: Barcelona x Roma e Liverpool x Man. City; 15h40 Liga Francesa: Rennes x Mónaco; 17h30 Liga Italiana: Benevento x Hellas Verona; 19h30 Magazine Liga Europa; 20h05 Liga Europa: Leipzig x Marselha (direto); 22h00 Liga Europa: Arsenal x CSKA Moscovo, Lazio x Salzburgo e Leipzig x Marselha

05h15 Batalha no pacífi co; 07h30 Um desastre de fi lme; 09h00 Men� ras e ilusões; 10h30 Ela é demais para mim; 12h15 Magic Mike; 14h05 Confronto de � tãs; 16h00 Happy Feet; 17h55 Scooby Doo 2: monstros à solta; 19h30 Cowboys & Aliens; 21h30 LOL; 23h10 O a� rador; 01h20 Transiberiano; 03h20 Negócio para adultos

05h45 Inves� gação criminal; 07h15 Relatório minoritário; 09h30 Castle; 11h45 Mentes criminosas; 13h15 Inves� gação criminal; 15h35 Nómada; 17h35 Inves� gação criminal; 18h20 Mentes criminosas; 19h40 Chicago fi re; 20h35 The blacklist; 21h25 The brave; 22h15 Inves� gação criminal; 23h15 The brave; 00h05 Os salteadores da arca perdida; 02h10 The brave; 03h00 Castle

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h20 O sábio 14h45 Agora nós 17h30 Portugal em direto 18h50 Fatura da sorte 19h10 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Linha da frente: "La Lys, batalha centenária" 21h35 Brainstorm 22h30 5 para a meia-noite 00h10 The Daily Show: global edition

07h00 Zig zag 10h32 Desalinhado/Bob's burgers 10h55 Euronews 11h30 A história dos filhos dos hippies que nunca se contou! 12h32 Biosfera 13h05 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: vacinas 15h05 A fé dos homens 15h35 Uma nova vida 16h30 Magnífica Itália 17h00 Zig zag 21h05 Bob's burgers 21h30 Jornal 2 22h15 Crónicas, uma história familiar 23h15 As Constituições 00h15 O berço da máfia de Chicago

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h10 Jornal da noite 20h05 Liga Europa: Atl. Madrid x Sporting (direto) 22h10 Paixão 23h00 Espelho de água 00h00 O outro lado do paraíso 01h00 Investigação criminal

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h15 Secret story 15h00 A tarde é sua 15h35 Espírito indomável 16h15 A tarde é sua 19h15 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 23h00 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h25 Autores

DOCUMENTÁRIO HOMME LESS

MARK É UM FOTÓGRAFO DE MODA QUE TRABALHA EM NOVA YORK, MAS TERMINADO O SEU DIA DE TRABALHO VOLTA PARA A SUA REALIDADE, MAIS UM SEM�ABRIGORTP3, 20h00

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Contentor, Mário Rocha; 03h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 AAUM, 40 anos de História(s), Elsa Moura; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 21h45* – 21h45**

Sala 3 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 21h55**

Sala 4 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessão: 13h20

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA (M/12)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 2 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – O PRINCIPEZINHO – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 1 – BULLET HEAD: O ÚLTIMO GOLPE (M/16)Sessões: 14h00 – 16h20 – 21h50 – 00h25

Sala 1 – OPERAÇÃO ENTEBBE (M/14)Sessão: 19h00

Sala 2 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessão: 11h50**

Sala 2 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 14h20 – 17h30 – 21h00 – 00h15

Sala 3 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA (M/12)Sessões: 13h00 (3D) – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h20

Sala 4 – A AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 13h50 – 17h00 – 20h50 – 00h10

Sala 5 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h45 – 21h40 – 00h30

Sala 6 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 11h00** – 13h30 – 16h10 – 18h35

Sala 6 – BRAVEN (M/16)Sessões: 21h20 – 23h50

Sala 7 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 13h20 – 16h25 – 20h40 – 00h00

Sala 8 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessões: 11h10** – 13h40 – 16h15 – 18h30

Sala 8 – GRINGO (M/14)Sessões: 21h15 – 00h05

Sala 9 – O PRINCIPEZINHO – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 9 – MADAME (M/12)Sessões: 14h10 – 16h30 – 18h50 – 21h10 – 23h40

*Sábado e domingo **Quinta-feira a domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – MADAME – 2D (M/12)Sessões: 15h30 – 17h30 – 19h30 – 21h30 – 23h30*

Sala 2 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h30 – 17h40 – 19h50 (VO)

Sala 2 – LADY BIRD – 2D (M/14)Sessões: 22h00 – 00h15*

Sala 3 – BULLET HEAD: O ÚLTIMO GOLPE – 2D (M/16)Sessões: 15h50 – 17h50 – 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 3 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h50

Sala 4 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h05*

Sala 5 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 13h30 – 15h30 – 17h30

Sala 5 – BRAVEN – 2D (M/16)Sessões: 19h30 – 21h00 – 00h10*

Sala 6 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 (3D) – 21h40 – 00h00*

Sala 7 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h20 – 16h20

Sala 7 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 18h20 – 21h10 – 23h55*

Sala 8 – RÉPLICA VIOLENTA – 2D (M/16)Sessões: 13h40 – 15h40 – 17h40 – 19h40 – 21h50 – 00h00*

Sala 9 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h10 – 16h30

Sala 9 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 18h50

Sala 9 – A AGENTE VERMELHA – 2D (M/16)Sessão: 21h20

Sala 9 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessão: 00h10*

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h15*

Sala 11 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 16h40

Sala 11 – OPERAÇÃO ENTEBBE – 2D (M/6)Sessões: 14h20 – 19h00

Sala 11 – GRINGO –2D (M/14)Sessões: 21h20 – 23h40*

Sala 12 – ENCONTRO SILENCIOSO – 2D (M/12)Sessões: 16h00 – 17h50 – 19h40 – 21h40 – 23h30*

Sala 12 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h10

*Sessões da meia noite até dia 7/04 (sábado)

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 05.04.18www.diariodominho.pt

QUINTA�FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOABranco – Ofício próprio. Te Deum. Missa própria, Glória, sequência facultativa, pf. pascal. LeiturasAct 3, 11-26; Sal 8, 2ab e 5. 6-7. 8-9 Lc 24, 35-48

[Do Evangelho:] «Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo».

Horizontais: 1- Abrir a boca com sono. 2- Chuvada; Nome de letra. 3- Agachados. 4- Fraude; Forma do verbo acenar.5- Amálgama de estanho e mercúrio que se aplica no vidro para formar superfícies refletoras (espelhos); Manifesta-ção violenta de irritação extrema; Duas de hoje. 6- flor da nogueira; Ação. 7- Ilegítimos. 8- Variedade de alface; Único. 9- Nome de peixe; Variedade de milho graúdo. 10- Elegância no vestir.

Ver� cais: 1- Confusão. 2- Indivíduo pouco esperto (pop.); Suf. de relação. 3- Especialista dos ouvidos. 4- Parte inicial, alar-gada, do intestino grosso; Gravação de temas musicais apre-sentada geralmente num único disco. 5- Autoestima; Língua de um povo ou de uma nação. 6- Serpente muito venenosa sul-americana. 7- Suf. aumentativo, por vezes depreciativo; Mónaco (abrev.). 8- Malha resistente para formar balizas; Forma do verbo atuar. 9- Falta de variedade. 10- Cobiçosos.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Monologia. 2- Manípulo. 3- Anil; Zebra. 4- Náxio; Gios. 5- IP; Cupão. 6- Pulôver; Ar.7- Ulo; Iniala. 8- Larídeos. 9- Prol; Cão. 10- Rua; Safões. Ver� cais: 1- Manipular. 2- Manápula. 3- Ónix; Lorpa. 4- Nílico; Ir. 5- Op; Ouvidos. 6- Luz; Penela. 7- Olegário. 8- Góbio; Asco. 9- RO; al; AE. 10- Alastrados.

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

6 7 5 48 9 2 4 3

1 9 64 3 6 73 2 5 1 86 1 3

7 5 16 4 1 8 9

1 8 6 3

DIFICULDADE: DIFÍCIL

8 5 77 6 1

3 22 6 3

7 4 99 5 4 8

1 53 5 9

8 4 7

SUDOKU

O marido ao despedir-se da esposa: – Querida, enquanto eu es� ver em viagem, como queres que te mande no� cias? Por telefone, telegrama ou fax? – De preferência, por transferência bancária.

QUEM FALA ASSIM…«Nada de grande se faz sem sonho». Ernest Renan

VEJA SE SABE…O circuito “Portugal a Correr”, que decorre em dez localidades do país durante este ano, arranca em que concelho do Alto Minho, no dia 15 de abril?

FARMÁCIAS

BRAGA: Beatriz – Rua Dr. Fran-cisco Duarte, n.º 195

AMARES: Mercado

BARCELOS: Avenida

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: São Miguel

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Albarelos

GUIMARÃES: Pereira

PÓVOA DE LANHOSO: S. José

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Nogueira

VILA VERDE:Santa Casa da Misericórdia

VIANA DO CASTELO: S. Vicente

ARCOS DE VALDEVEZ: Sta. Bárbara

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Misericórdia

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA

R: Monção.

HUMOR1 8 5 6 4 3 2 7 94 9 2 5 7 1 3 8 67 3 6 8 9 2 4 1 53 7 1 4 5 6 9 2 86 5 9 2 3 8 1 4 72 4 8 9 1 7 5 6 35 6 7 3 2 4 8 9 18 2 3 1 6 9 7 5 49 1 4 7 8 5 6 3 2

* Solução do número anterior3 5 7 4 6 1 2 8 98 2 4 7 3 9 6 1 59 6 1 5 8 2 3 4 72 4 3 1 7 6 5 9 87 1 6 8 9 5 4 3 25 8 9 3 2 4 7 6 16 7 2 9 4 8 1 5 34 9 5 2 1 3 8 7 61 3 8 6 5 7 9 2 4

* Solução do número anterior

PALAVRAS CRUZADAS

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

Com o apoio da Porto Editora

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05.04.18 / QUINTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

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PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Emídio Gomes da SilvaSua família cumpre o dever de participar a todas as pessoas de suas rela-

ções e amizade o falecimento do Sr. EMÍDIO GOMES DA SILVA, natural de Alcobaça, residente na rua Padre Cruz, n.º 30, freguesia de Maximinos – Braga.

As cerimónias de despedida realizam-se hoje, quinta-feira, na capela da igreja paroquial de Maximinos, com início às 16h00, fi ndas as quais irá a cremar no crematório de Paranhos – Porto.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença.

Braga, 5 de abril de 2018A FAMÍLIA

AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

MISSA DE 30.º DIA DE FALECIMENTODE

Diana Marisa Azevedo AraújoA família comunica a todas as pessoas de suas relações e ami-

zade que hoje, quinta-feira, dia 5 de abril, às 19h30, na capela do Senhor do Bom Sucesso, em Real, será celebrada missa de 30.º dia em sufrágio da alma da saudosa falecida.

Desde já agradece a todos quantos se dignem participar neste ato religioso.

A FAMÍLIA

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Rosa MariaFontaínhas Carneiro

Sua mãe, marido, fi lho e restante família participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de1.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida hoje, dia 5, às 18h00, na igreja de S. Vicente.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Manuel TorresAlves Pontes

Sua esposa, fi lhos, genro, netos e demais família participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 1.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido hoje, quinta-feira, dia 5, às 18h30, na igreja de S. Lázaro.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

EDITAL N.º ED/106/2018ALTERAÇÃO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 6/2008

DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador da Área do Planeamento, Ordenamento e Urbanismo, da Câmara Municipal de Braga;

FAZ SABER QUE, nos termos do art.° 78.° do D.L. n.º 555/99 de 16 de dezembro, al-terado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e por meu des-pacho de 2018/01/16, praticado no uso de competências subdelegadas por despacho do Sr. Presidente da Câmara de 2017/11/06, são alteradas as prescrições do ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 6/2008, emitido em nome de SOLOFACE-SOCIEDADE DE INVES-TIMENTOS IMOBILIÁRIOS, LDA, NIF 504 788 760, respeitante ao prédio sito no Lugar de Fonte Cova ou S. Sebastião, freguesia de Parada de Tibães (atualmente designada por União das Freguesias de Merelim São Paio, Panoias e Parada de Tibães), neste concelho, alterações essas que respeitam o PDM e constam do seguinte:

Mantém-se a área total a lotear bem como as áreas totais de implantação, constru-ção e volume total de construção;

A presente alteração refere-se ao Lote E1 e consiste na alteração do número de fogos previstos, passando o referido lote a ser constituído por 4 fogos, mantendo-se os restantes requisitos do alvará em vigor.

Número total de fogos: 11.Não há alteração às obras de urbanização.Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que vão

ser afi xados nos lugares de estilo, publicitado no site do Município e publicado num jornal de âmbito local.

Braga e Paços do Município, 29/03/2018

O Vereador,Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)

GABINETE DE APOIO AOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

MISSA DE 8.º MÊS DE FALECIMENTODE

Fernanda FilomenaAntunes Fernandes Ramôa

Sua família participa a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que será celebrada missa de 8.º mês de falecimento em sufrágio da saudosa falecida hoje, quinta-feira, dia 5, às 18h30, na igreja de S. Lázaro.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

ALBERTO RIBEIRO & DIAS, LDA.Soutelo – Vila Verde

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Manuel Ferreira RibeiroA empresa Alberto Ribeiro & Dias, Lda. cumpre o doloroso dever de

participar aos seus clientes, fornecedores e amigos o falecimento de seu ente querido, Sr. MANUEL FERREIRA RIBEIRO, de 84 anos de idade, natural de Soutelo – Vila Verde, pai do sócio-gerente Sr. Alberto Ribeiro.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja de Soutelo.

O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 5 de abril, pelas 10h00, nesta mesma igreja, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Desde já agradece a todos quantos se dignem com a sua presença participar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Funerária da Loureira – Vila Verde – Tel.: 937 652 415 / 253 311 485

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Vários projetos de requalificação e desenvolvimento dotam o Hospital de melhores condições para o atendimento aos cidadãos e para os seus profissionais.

O Hospital da Senhora da Oliveira, em Gui-marães tem um plano de investimentos na

ordem dos 12,5 milhões de euros para o triénio 2017-19, foi ontem anunciado.

Segundo José Luís Costa, diretor do Gabinete de Co-municação daquela unida-de de saúde, para a concre-tização deste plano, além dos fundos próprios, boa parte do investimento é realizado com recurso a fundos comunitários, do Programa Portugal 2020, com fundos da Fundação EDP e ainda com fundos solidários da comunida-de da região, «que através de particulares e empre-sas, tem contribuído de forma significativa para a sustentabilidade e desen-volvimento do Hospital».

«Este plano de investi-mentos sucede ao anterior, concluído em 2016, de 4 milhões de euros», acres-centa a mesma fonte

As áreas de investimen-to concentram-se na Re-qualificação e Ampliação de Espaços, na Aquisição

Hospital de Guimarães garanteinvestimento de 12,5 milhões

DR

Derrocada de muro corta via em Vieira do Minho

SANGUINHEDO – A derrocada de um mu-ro, ontem de madru-gada no concelho de Vieira do Minho, pro-vocou o corte de uma via municipal. A situa-ção deu-se na freguesia de Sanguinhedo, jun-to à capela de Santo António. A ocorrência não provocou vítimas, mas os estragos são ele-vados face à derroca-da de mais de 10 me-tros de altura do muro

de suporte situado no adro da capela segun-do foi possível apurar, a situação estava sinali-zada e já há algum tem-po que o muro apre-sentava fissuras, tendo levado mesmo a que a Confraria de Santo An-tónio de Sanguinhedo tomasse medidas de se-gurança em conjunto com a Proteção Civil do Município de Viei-ra do Minho.

Nuno Cerqueira

19 167 8

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Inquérito DM online

CÉU POUCO NUBLADO.VENTO FRACO DE SUDESTE/SUDOESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

As companhias de teatrodevem ser subsidiadas pelo Estado?

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de Equipamentos, na Me-lhoria Contínua e no au-mento da Qualificação dos seus Colaboradores e Pro-fissionais e ainda na Mo-dernização dos Sistemas de Informação.

No que se refere à Re-qualificação e Ampliação de Espaços, o Hospital de Guimarães iniciará no cur-to prazo a obra do Servi-ço de Urgência Médico-Ci-rúrgico (3,3 milhões), dará continuidade ao seu proje-to de Eficiência Energética (3,6 milhões) e concluirá a UDIC – Unidade de Diag-nóstico e Intervenção Car-diovascular (740 mil eu-ros). Com estes projetos o Hospital pretende requali-ficar espaços, tornando-os mais inteligentes e acessí-veis, aumentar a eficiên-cia energética, bem como criar novas áreas para tra-tamento de doentes.

No que se refere à con-cretização da UDIC, «o Hospital passará a tratar diretamente mais cerca de 1200 doentes por ano que, até ao momento, são trans-feridos para outras unida-des de saúde».

Quanto a Aquisição de Equipamentos, «o Hos-pital investirá numa Pla-taforma de Atendimento Multicanal (320 mil euros), em equipamentos médi-cos de última geração pa-ra a UDIC (1,2 milhões) e para o Serviço de Imagio-logia (780 mil euros).

«O Hospital adotará, desta forma, uma tipo-logia de atendimento de balcão único para os cida-dãos com a referida pla-taforma», refere fonte do Hospital Senhora da Oli-veira, acrescentando que «os objetivos são tornar mais humanizado o con-

tacto com o Hospital, tor-nar os processos de aten-dimento mais simples e céleres, concentrar os atos administrativos num só local, facilitando assim o percurso dos cidadãos e evitando múltiplas deslo-cações. Equipará ainda a UDIC e já dotou, com no-vos e modernos equipa-mentos, o seu Serviço de Imagiologia.

Na Melhoria Contínua e na Qualificação dos seus Colaboradores e Profissio-nais, o Hospital irá imple-mentar um plano de me-lhoria da performance de serviços-piloto, com um investimento de cerca de 830 mil €, tendo em vis-ta a maximização da qua-lidade do serviço prestado, o bem-estar e satisfação dos cidadãos, bem como a motivação e satisfação dos seus profissionais. O Hospital irá também in-vestir cerca de 72 mil eu-ros em formação, tendo em vista o desenvolvimen-to das competências técni-cas, relacionais e organiza-cionais dos seus recursos humanos.

O Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães vai investir cerca de 1,1 milhões na modernização dos sistemas de informação.

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QUINTA-FEIRA • 5 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31721 de 5 de Abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.

p. 3-5

Santa Cecília de OcuaA paróquia n.º 552 da Arquidiocese de Braga

reportagem

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2 INTERNACIONAL IGREJA VIVA

ACNUR precisa de 51 milhões para ajudar congoleses na angola

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) está a pedir 51 milhões de euros para apoiar o governo de Angola na assistência humanitária aos refugiados congoleses que procuraram abrigo na província de Lunda Norte, para fugir à violência na região de Kassai, no Congo. Neste momento, Angola acolhe mais de 35 mil congoleses. O novo pedido de ajuda para os refugiados faz parte de um apelo regional de 407 milhões de euros para dar resposta à crise congolesa.

Peditório da Cáritas angariou mais de 180 mil euros

A Cáritas Portuguesa esteve nas ruas no início do mês de Março e os resultados são positivos. O peditório público anual recolheu 181.487 euros nos quatro dias da Semana Nacional Cáritas deste ano. O presidente da instituição, Eugénio Fonseca, explica que a verba angariada se destina “ao apoio social a pessoas e famílias em situação de pobreza prestado pelas Cáritas diocesanas”. “Agradecemos a todos os portugueses que, mais uma vez, responderam positivamente ao apelo da Cáritas”, afirmou Eugénio Fonseca.

Participar na Eucaristia "compromete em relação aos pobres"

Na Audiência Geral desta semana, o Papa Francisco realçou a ligação entre a participação na Missa e o empenho com os pobres. “Participar na Eucaristia compromete em relação aos pobres, educando-nos a passar da carne de Cristo à carne dos irmãos, nos quais Ele espera para ser reconhecido, servido, honrado e amado”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro. Francisco sublinhou ainda a Missa como uma ocasião privilegiada para os que nela participam possam “viver mais como cristãos”.

Vatican Media ACNUR

PAPA FRANCISCO@pontifex_pt

1 de Abril de 2018Hoje repetimos aquela maravilhosa proclamação: “O Senhor verdadeiramente ressuscitou, como havia previsto”. Feliz Páscoa para todos!

4 de Abril de 2018A única arma invencível é a caridade, porque tem o poder de desarmar as forças do mal.

D. JORGE ORTIGA@djorgeortiga

4 de Abril de 2018Jesus doou-se a nós até ao ínfimo pedaço de si. Não é isso o que acontece quando comungamos o seu corpo e bebemos o seu sangue!?

dr

Até já, Filipa!

Flávia BarbosaDACS

cinco dias por semana. Há quem diga que é difícil – impossível? – ser amigo de colegas de trabalho. Quem profere essas palavras não conhece, de certeza, a Filipa.Não foi difícil gostar dela. Simpática, sempre de sorriso aberto, paciente, modesta, muito serena. Criativa, nunca lhe faltavam sugestões para temas a explorar. Humilde, acreditava em aprender todos os dias: não havia

outros adjectivos fizeram com que rapidamente nos tornássemos amigas muito para além do trabalho.A Filipa foi uma lufada de ar fresco para mim e para todo o DACS. Em alturas de maior pressão ou desgaste sabíamos que ela estava lá, sempre calma. Quando a nossa tendência era ver o copo meio vazio, ela mostrava-nos que estava meio cheio. Onde houvesse caos, ela encontrava sempre um lado positivo. A minha colega e amiga abraça agora um novo desafio profissional. Vou ter saudades das nossas conversas, dos risos, das confidências e do trabalho tantas vezes a quatro mãos. Mas, acima de tudo, estou e estamos felizes por ela.Não é fácil escrever este texto. As retrospectivas e balanços são sempre difíceis: parece que muito mais haveria a dizer, as palavras tornam- -se insuficientes. Hoje é, sobretudo, dia de agradecer. Pela presença da Filipa, pelo seu trabalho e pelas marcas que no DACS deixou. Não há tinta ou chuva que as apague, são indeléveis. Vamos sentir a sua falta, mas, acima de tudo, vamos sempre sentir-nos agradecidos pela oportunidade que tivemos em trabalhar com ela. É, provavelmente, a palavra que melhor descreve aquilo que sentimos de momento: gratidão. Obrigada e até já, Filipa!

e isso transparece na maneira como escreve. Habituou-nos a uma leitura fluída, que se devora rapidamente. Mesmo em temáticas mais sérias ou graves, as suas palavras nunca pesaram as páginas. Pelo contrário: durante estes anos pudemos deleitar--nos com textos despretensiosos, simples e leves. Os seus artigos vão fazer-nos falta: ao DACS, ao Igreja Viva e aos leitores.

A Filipa Correia juntou-se ao DACS em 2015. Trabalhámos juntas quase três anos. Foram oito horas por dia,

pergunta que guardasse apenas nos seus pensamentos se isso significasse fazer um bom trabalho. Estes e muitos

Um amigo é fruto de uma escolha.É uma opção de amor.É a descoberta da alma irmã.É a consciência clara e permanente de algo sublime que não está na natureza das coisas perecíveis.É um tesouro sem preço, um gostar sem distância, de alguém presente em nosso caminho, nas horas de dúvida, de alegria, demais para ser perdido, importante para ser esquecido.

Antoine de Saint-Exupéry

Uma nova etapa começa hoje para todos nós: o Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (DACS) dá as boas-vindas ao João Pedro Quesado, o mais recente elemento da equipa. Acreditamos nos bons tempos que aí vêm e neste trabalho conjunto que prevemos frutífero. Bem-vindo, João!O Igreja Viva de hoje conta com o último contributo da Filipa Correia. É o último de uma série que se pauta pelo rigor e profissionalismo. A Filipa acredita nas virtudes do jornalismo

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3Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018 REPORTAGEMIGREJA VIVA

A Arquidiocese de Braga vai muito além de Portugal. Apadrinhou a paróquia de Santa Cecília de Ocua, na província de Cabo Delgado, em Moçambique, no âmbito de um acordo de cooperação com a diocese de Pemba. Nesta paróquia n.º 552 da Arquidiocese estão o leigo António e o padre Paulino, missionários que adoptaram a aldeia de Mahipa como sua casa ao longo de um ano. Apesar das dificuldades, prevalece a “linguagem do amor”, diz o Pe. Paulino. Para António, a experiência tem sido sinónimo de um “crescimento gigante”.

“Salama!”. Bem-vindos a Mahipa

O dia em Mahipa começa bem cedo, com os primeiros raios de sol. Pelas 4h30/5h, já é hora de “mata-bicho” – nome dado pelos locais ao pequeno-almoço. Depois de um pedaço de mandioca ou uma papa à base de farinha e açúcar aconchegar o estômago, estão prontos para a dureza da machamba – terreno onde cultivam. Carregados de ferramentas, cestos e baldes, que àquela hora ainda

vão leves, seguem caminho pela terra vermelha, descalços ou em chinelos, rumo ao trabalho de mais um dia. De todos os dias, de Segunda a Segunda. As crianças de colo acompanham as mães, penduradas às costas, seguras pela capulana.Após a jornada de trabalho, aguarda--os um caminho ingrato de regresso, debaixo de um sol ainda mais forte e com os cestos e baldes já cheios. São as mulheres que os carregam, à cabeça, com uma destreza a que a necessidade obrigou. Nem os filhos empoleirados lhes perturbam o equilíbrio. Entre conversas e risadas, iludem a dureza do percurso. Desengane-se quem da alegria lhes adivinhar uma vida fácil. Por detrás dos sorrisos, a crueza de um dia-a-dia pautado pelo trabalho e submissão.Ao final do dia, pelas 18h, prepara-se o jantar. Uma rotina em função da luz solar. Apenas 3,3% das casas da província de Cabo Delgado possuem electricidade (dados de 2007, do Instituto Nacional de Estatística). Por entre as casas de bambu, madeira e matope – terra barrenta composta por argila, água e ramos –, encontram--se pequenas fogueiras, prestes a tratarem do jantar. Adija Alfredo está de volta das panelas. O marido ainda não chegou, está no mercado a tentar vender os produtos da machamba. Cultivam amendoim, mandioca seca e moringa. Hoje, o jantar vai ser chima,

uma mistura de farinha com água. Tal como ontem e, provavelmente, amanhã. As crianças estão pela rua. Enquanto houver luz, é hora de brincadeira. Percorrendo o caminho enlameado, duas casas abaixo está Blaite Valente. Debruçado sobre os bambus, procura consertar o que as últimas chuvadas destruíram. “O teto é de bambu, e quando chove estraga”, lamenta. Quando chegar o tempo seco vai aumentar a casa “pelo menos seis metros”. A mulher ainda não chegou, foi buscar água ao poço para cozinhar o jantar. Blaite é camponês, semeia milho e algodão, que depois vende no mercado. Quer que os filhos, um menino de sete anos e uma menina com quatro anos, estudem mais do que ele, que apenas fez a 6.ª classe. Tem esperança que os estudos lhes proporcionem uma profissão melhor e que depois consigam ajudar os pais. A mulher já chegou. Sorri, não fala português. Para o ano, a filha vai para a escola. Aí terá o primeiro contacto com a língua oficial do país.Próximo da casa de Blaite, vivem o Pe. Paulino e o leigo António, missionários da Arquidiocese de Braga. Chegados a Mahipa há oito meses, ficam pelo menos um ano para dar continuidade ao trabalho iniciado pela equipa missionária anterior. “Salama!”, o tradicional cumprimento em língua emakhwa, é o nome do projecto que integram e que António resume: “O

«Salama!» consiste numa cooperação missionária, principalmente na parte pastoral, de evangelização. Também prestamos apoio noutras áreas, como a nutrição materno-infantil, o transporte de alguns doentes para o hospital, o apoio escolar a estudantes da escola secundária, a doação de bens de primeira necessidade a famílias mais carenciadas e a produção de uniformes escolares para algumas meninas”.Fruto do trabalho da equipa anterior, conseguiram reabrir o posto de saúde, outrora abandonado. Agora, reabilitadas as instalações, a população tem acesso a consultas de enfermagem na aldeia. A reorganização das machambas também tem garantido melhores produções e maior rendimento à população. Na mira está a reabertura da “escolinha”, para as crianças em idade pré-escolar. Surgem algumas questões. A melhor forma de garantir a continuidade dos projectos que vão surgindo é a preocupação principal.As carências são transversais a todas as áreas, com a pobreza sempre à espreita. É essa a grande diferença que o Pe. Paulino destaca comparativamente a Portugal. “Os nossos pobres não são tão pobres como os pobres daqui. Ao mesmo tempo, têm a capacidade de com tão pouco, com tanta pobreza, conseguirem ser ou parecerem felizes”, diz. Contactar com

Santa Cecília de OcuaA paróquia n.º 552 da Arquidiocese de Braga

Filipa CorreiaTexto e fotos

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4 REPORTAGEM IGREJA VIVA

uma realidade que só tinha visto na televisão, ver os sorrisos e a simpatia das crianças que “se calhar naquele dia passaram fome” são aspectos que o têm marcado.

Inculturar: “O primeiro e o grande desafio”

Na aldeia todos sabem onde fica a casa dos missionários. As solicitações são constantes. Batem à porta. “O mano António está?”, ouve-se assim que a porta abre. É a mamã Catarina, com a filha à pendura, embrulhada na capulana. Vem buscar leite em pó para a Margarida – nome que escolheu em homenagem à missionária da equipa anterior. António consulta a calendarização do programa de aleitamento materno. Cada beneficiário tem uma ficha individual onde alguns dados, como o peso do bebé, vão sendo actualizados. Dos seis filhos de Catarina, Margarida é a mais nova. Tem nove meses e está há cinco no programa de aleitamento. Após uma avaliação pelo enfermeiro do Posto de Saúde, concluíram que o leite da mãe não era suficiente para as necessidades da criança. “Agora ela está gorda, bonita e saudável, por causa do leite. Aumentou muitos quilos, pesa 6.300kg”, conta a mãe, enquanto ri. Para além das situações de desnutrição, explica António, há muitas crianças orfãs acolhidas pelo programa.Atendida a mamã Catarina, batem à porta novamente. Vêm pedir explicações sobre uma matéria da escola. António procura sempre incentivar os alunos a prosseguirem com os estudos. Lamenta que o Ensino Superior não esteja ao alcance de todos. Alberto, com quem muitas vezes conversa no alpendre da casa, sonha vir a ser enfermeiro no Posto de Saúde da aldeia. “Ficamos sempre com um aperto no coração por querermos ajudar mas não conseguirmos. Licenciar-se em Enfermagem implica pagar propinas, deslocação, alojamento, alimentação, fica muito dispendioso. Só os funcionários públicos, que trabalham, é que conseguem pagar a universidade, ou quem tem mais umas posses, filhos de portugueses, de estrangeiros, malta de fora”, desabafa.

Apesar do sentimento de impotência, António ajuda naquilo que pode. Designer de profissão, deixou o emprego para dedicar um ano da sua vida à missão. E não se arrepende. Foi em prol de um sonho que “tinha desde há muito”.Na rua, conhece todos por quem passa. “Aqui toda a gente se cumprimenta, mesmo que não conheçam vêm ter contigo, dão-se a conhecer, e isso

é uma alegria para nós. Viver no mundo ocidental dá-nos coisas mais desenvolvidas, mas as pessoas mal se conhecem, mal falam”, conta. Mas apesar do balanço positivo da missão, as diferenças culturais são aspectos com os quais ainda está a aprender a lidar. “A parte cultural surpreendeu-me um bocadinho principalmente por causa da situação da mulher. A mulher aqui ainda está muito presa aos costumes antigos, e nós todos os dias batalhamos, também com a ajuda da comissão da mulher e de algumas mamãs mais formadas aqui nas aldeias, para que a mulher fique mais independente. Porque a mulher aqui, infelizmente, não vai à escola, não fala português, o marido é que resolve tudo”, explica.Para o padre Paulino, a solução passa, sobretudo, pela inculturação. “O trabalho missionário e, no fundo, da presença do Evangelho, nunca pode ser desviado da realidade, tem que ser sempre inculturado, e esse é talvez o primeiro e o grande desafio”, revela. Dá o exemplo dos “ritos iniciáticos”, que assinalam a transição dos adolescentes para a vida adulta e que foram sofrendo alguns “desvios”, resultando, muitas vezes, em gravidezes precoces. Essas tradições, recorda, já tiveram um acompanhamento próximo da parte da Igreja Católica. Acredita que a solução não passa por impor ou restringir, mas antes por acolher a cultura da comunidade e acompanhar, orientar: “Dar a dignidade que a fé e a nossa presença evangélica a partir de Jesus Cristo podem trazer a esse rito”. “Então aí nós estamos a inculturar”, remata.

Uma igreja Movida a lEIGOS

A Igreja paroquial está cheia. É Domingo. Situada em Mahipa, a igreja sede de Santa Cecília de Ocua é ponto de encontro das várias comunidades, ou pelo menos das mais próximas. As músicas ritmadas, as palmas, e até algum gingar de anca, fazem parte da celebração. As crianças participam, cantam e dançam ao longo das quase três horas de eucaristia. É o Pe. Paulino a celebrar, com a ajuda de um membro da comunidade, que vai traduzindo para a língua materna. O contacto diário com os paroquianos já lhe permite dizer algumas palavras em emakhwa. Valeram-lhe ainda as gravações de áudio do padre Jorge, da equipa missionária anterior, que o ajudaram a familiarizar-se com a língua. Mas acima de tudo, diz, “há uma linguagem que é universal, aqui e em todo o lado, que é a linguagem do amor”.Antes da chegada do Pe. Paulino, a celebração da Palavra era assegurada por leigos, os “animadores da Palavra”.

zonas, onde cabem várias comunidades. Na paróquia de Santa Cecília de Ocua existem 17 zonas e 96 comunidades.A comunidade mais distante da sede da paróquia situa-se a 60km, traduzidos em três horas de carro, e umas quantas mais de bicicleta ou a pé.Na impossibilidade de chegar a todas as comunidades, são os “zonais”, ou responsáveis de zona, que fazem a ponte

Na diocese de Pemba, são poucas as igrejas que contam com a presença de um padre. A maioria das comunidades vê o pároco apenas uma vez por ano, ou até menos. Numa província onde convivem cristãos, muçulmanos, hinduístas e outras religiões africanas, os leigos católicos, que representam cerca de 30% da população, têm mantido vivas as tradições da Igreja. Cada paróquia está dividida em diferentes

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5REPORTAGEMIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

muitas solicitações, mas vou procurar estratégias para não deixar que o activismo supere aquilo que é o trabalho pastoral”, partilha.O estilo de vida simples e desprendido é algo que também quer manter, com as naturais adaptações impostas pelo contexto. “Os bens materiais muitas vezes impedem-nos de ver o outro e vão-nos atafulhando a vida e o próprio coração”, justifica.Após oito meses de missão, António não tem dúvidas: “Esta experiência fez-me crescer de uma maneira gigante”. E garante que todos os dias aprende algo de novo. “Nós aqui só vimos fortificar o que eles já têm, dar um pouquinho de nada. Quem recebe mais somos nós, porque vamos sair daqui com outro modo de ver as coisas, com outros ensinamentos”, acrescenta.

Comparando a Igreja de Braga com a de Pemba, o Pe. Paulino conclui: “Parece que andamos ao contrário”. “Aqui já estão estabelecidas as celebrações da Palavra e agora procuramos que a eucaristia chegue a mais cristãos. Lá na nossa diocese há cada vez mais dificuldade em garantir a celebração da eucaristia, mas é perfeitamente possível ao Domingo haver celebração da Palavra dinamizada pelos ministérios que já existem”, explica.Fala também sobre o “activismo” a que o dia-a-dia enquanto pároco na Arquidiocese de Braga obriga. Em Pemba, tem aprendido a ser mais paciente, a parar mais para rezar e estar com as pessoas. No final da missão, vai tentar levar consigo essa dedicação ao encontro pessoal. “Tenho consciência que ao chegar lá me vou deixar absorver pelo activismo, porque efectivamente é necessário responder a

com o padre. São leigos dedicados, numa Igreja dita ministerial, onde a fé não esmoreceu com a ausência do padre. “Cada comunidade tem os seus leigos que desempenham as funções ministeriais. O trabalho pastoral na paróquia de Santa Cecília de Ocua depende essencialmente destes leigos que são os coordenadores, juntamente com a equipa missionária, e que vão fazendo a aproximação do terreno”, explica o Pe. Paulino.Em comunidades que sobreviveram tantos anos sem a presença do padre, acrescenta, o trabalho a desenvolver passa, sobretudo, por “caminhar com as pessoas e capacitar na formação e no cumprimento da missão para a qual as pessoas foram escolhidas”.Entre os meses de Novembro e Dezembro, os missionários visitaram as 17 zonas da paróquia. O Pe. Paulino perde-se no número de sacramentos celebrados, mas recorda os baptismos com cerca de 70 crianças e 80 adultos em simultâneo.Com apenas 14 padres diocesanos, a diocese de Pemba conta com a ajuda de padres missionários, religiosos e padres fidei donum – padres missionários diocesanos –, perfazendo um total de 40. Para o bispo de Pemba, D. Luiz Fernando Lisboa, ele próprio missionário passionista, este é ainda um “número

pequeno”, tendo em conta a “extensão da diocese”. E apesar de quase todas as paróquias terem pároco, muitas delas possuem mais de 100 comunidades. São quase 900 comunidades para 22 paróquias. “Seriam precisos muitos mais padres”, confessa.

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6 LITURGIA IGREJA VIVA

III domingode páscoa

CONCRETIZAÇÃO: Durante este percurso Pascal, vamos continuar a abrir as caixas dos pesos de que nos libertámos na Quaresma e, assim, colocar pés a caminho no anúncio feliz da presença de Cristo Ressuscitado no meio da comunidade dos seus discípulos, com a ajuda de “calçado apropriado” à mensagem de cada Domingo. Antes da Liturgia da Palavra, após a leitura de uma pequena introdução abrimos a caixa “IDOLATRIA” e de lá retiramos uns CHINELOS DE QUARTO.

Sugestão de cânticos— Entrada: Cantemos, cantemos, M. Faria (IC, p. 246; NRMS 68)— apres. dons: Honra, glória e louvor, F. Silva (IC, p. 252; NRMS 1)— Comunhão: Nasceu o Sol da Páscoa, M. Luís (IC, p. 301-302; NRMS 21)— Final: Rainha dos céus, alegrai-vos, F. Silva (IC, p. 261; NRMS 17)

Eucologia— Orações presidenciais: Orações próprias do III Domingo da Páscoa (Missal Romano, p. 342).— prefácio e oração eucarística: Oração Eucarística V/C (Missal Romano, pp. 1169-1173)— Bênção solene: Tempo Pascal (Missal Romano, p. 558).

Viver na EsperançaOs chinelos de quarto podem lembrar-nos o conforto de casa ou a doença e “desconforto” de uma clínica, lar ou hospital. Por isso, hoje deixarei de venerar falsos “deuses” dentro de casa e partirei ao encontro de alguém que esteja obrigado a usar chinelos de quarto, porque nessa pessoa também está Jesus Ressuscitado.

“JESUS APRESENTOU-SE NO MEIO DELES” LITURGIA da palavra

LEITURA I Actos 3, 13-15.17-19 Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, Pedro disse ao povo: “O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, o Deus de nossos pais, glorificou o seu Servo Jesus, que vós entregastes e negastes na presença de Pilatos, estando ele resolvido a soltá-l’O. Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação dum assassino; matastes o autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos, e nós somos testemunhas disso. Agora, irmãos, eu sei que agistes por ignorância, como também os vossos chefes. Foi assim que Deus cumpriu o que de antemão tinha anunciado pela boca de todos os Profetas: que o seu Messias havia de padecer. Portanto, arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados”.

salmo responsorial Salmo 4, 2.4.7.9 (R. 7a)Refrão: Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto.

LEITURA II 1 Jo 2, 1-5Leitura da Primeira Epístola de São João Meus filhos, escrevo-vos isto, para que não pequeis. Mas se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do Pai. Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro. E nós sabemos que O conhecemos, se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-l’O e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Mas se alguém guardar a sua palavra, nesse o amor de Deus é perfeito.

EVANGELHO Lc 24, 35-48 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São LucasNaquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco”. Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: “Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho”. Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: “Tendes aí alguma coisa para comer?”. Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: “Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’”. Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: “Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas”.

itinerário ATITUDE: Caminhar

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7LITURGIAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2018

elementos celebrativos a destacarDESPERTAR A ESPERANÇA[Introdução ao espírito celebrativo]Jesus aparece, visivelmente, aos apóstolos e convida-os a tocarem o Seu corpo glorificado, a fim de que não subsistam dúvidas acerca da Ressurreição. Ele não é apenas um espírito imortalizado. Ele ressuscitou também no Seu corpo, como o provam as cicatrizes da Paixão e a refeição tomada diante deles. A salvação alcançada por Jesus é, na verdade, total. Não abrange apenas a alma. Também o nosso corpo será glorificado. O que é necessário é que o cristão saiba sempre respeitar o seu corpo. Só assim a renovação iniciada com os sacramentos se tornará, no futuro, “glória incorruptível”.

ENRAIZAR A ESPERANÇA[Dinâmica própria do Tempo Litúrgico]

1. Introdução à Liturgia da Palavra[Admonição] Um dos espaços onde mais revelamos a nossa personalidade é dentro de casa. Um espaço sagrado onde habitamos sem máscaras, sem formalismos e sem etiquetas. Foi precisamente nesse espaço, dentro de uma casa, que Jesus revelou a dois discípulos a sua identidade de Ressuscitado. [Gesto] Que estes chinelos que usamos diariamente dentro de casa nos ajudem a compreender que não podemos estar à espera de fenómenos extraordinários ou de efeitos especiais, quando Jesus prefere revelar-se, sobretudo, nos pequenos pormenores, nos gestos discretos e nos espaços mais íntimos da nossa existência. A idolatria mais perigosa acontece quando olhamos a fé como um mero assunto doutrinal, desligando-a do nosso quotidiano.

2. Proclamação da Palavra[Primeira Leitura] O leitor deverá preocupar-se em vincar duas partes diferentes do discurso de Pedro: “O Deus de Abraão, de Isaac...” e “Agora, irmãos, eu sei que agistes por ignorância...”.[Segunda Leitura] A leitura deve ser feita de forma pausada, sobretudo entre as diferentes frases, para se entender bem a ideia que São João procura transmitir.

PARTILHAR A ESPERANÇA[Indicações para a reflexão partilhada na homilia]

. O apelo ao arrependimento e à conversão que aparece no discurso de Pedro lembra-nos a necessidade contínua de reequacionarmos as nossas opções, de deixarmos os caminhos de egoísmo, de orgulho, de comodismo, de autossuficiência em que, por vezes, se desenrola a nossa existência. É preciso que, em cada instante da nossa vida, nos convertamos a Jesus e aos seus valores, numa disponibilidade total para acolhermos os desafios de Deus e a sua proposta de salvação.. Jesus ressuscitou verdadeiramente ou a ressurreição é fruto da imaginação dos discípulos? Como é possível ter a certeza da ressurreição? Como encontrar Jesus ressuscitado? É a estas e a outras questões semelhantes que o Evangelho deste Domingo procura responder. Com a sua catequese, Lucas diz-nos que nós, como os primeiros discípulos, temos de percorrer o nem sempre claro caminho da fé, até chegarmos à certeza da ressurreição. Não se chega lá através de deduções lógicas ou através de construções de carácter intelectual; mas chega-se ao encontro com o Senhor ressuscitado, inserindo-nos nesse contexto em que Jesus Se revela – no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço. É nesse “caminho” que vamos encontrando Cristo vivo, actuante, presente na nossa vida e na vida do mundo.

Aclamai a Deus, terra inteira, cantai a glória do seu nome, celebrai os seus louvores. Aleluia. Salmo 65, 1-2

A experiência do Ressuscitado muda por completo a vida dos discípulos, liberta--os do medo, desperta-lhes esperança e converte-os em testemunhas alegres e apaixonadas do Evangelho. “A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG 1). Os nossos lábios e toda a nossa vida tornam-se um hino à glória de Deus. Unidos a toda a criação, à terra inteira, celebramos os seus louvores com alegria e esperança. Aleluia.

“Jesus apresentou-Se no meio deles”O Terceiro Domingo de Páscoa (Ano B) reflecte a experiência do Ressuscitado numa comunidade mais ampla, na qual estão presentes os apóstolos e outros discípulos, tornando possível a superação do desencanto causado pelas falsas expectativas. É o próprio Ressuscitado que, com a sua presença, desvanece o desalento e faz recuperar a esperança: “Jesus apresentou-Se no meio deles”.Não é fácil acreditar na ressurreição de Jesus Cristo. Não é imediato e espontâneo acolher o Evangelho da Páscoa. Dito de outro modo, a ressurreição, apesar de ser uma experiência verdadeira, requer, ao mesmo tempo, a disposição para acreditar.Aceitar a companhia do Ressuscitado transforma o coração e o entendimento, torna-nos disponíveis para despertar esperança em nós e nos outros. Na verdade, a força que nos torna capazes de caminhar, que nos impele a dar passos de esperança, tem a sua origem no próprio Jesus Cristo que não só toca e aquece os corações, como também abre o entendimento para acolher todas, mesmo todas, as situações da existência.“Então, quando acordas, de manhã, quando entras na igreja, imagina Jesus assim, como um amigo sorridente, que te acolhe de braços abertos e te traz um presente: existe paz para ti. (…) Talvez eu toque n'Ele quando Ele me toca, quando me alcança com uma alegria inesperada, humilde, quando rezo ou abro o Evangelho. Mas toco-Lhe sobretudo nas pessoas, que são o Seu canal: quando flui o amor, queimando todas as coisas inúteis, ou numa carícia gratuita, num deslumbramento. (…) Vive em mim, dilata-se dentro de mim, chora as minhas lágrimas e, depois, sorri como ninguém. Às vezes, vive em meu lugar, e então acontecem-me coisas maiores do que eu. Ele em mim permite-me ultrapassar os meus limites” (Ermes Ronchi).

“Chinelos de quarto”O Ressuscitado continua a apresentar-se no meio dos seus discípulos missionários. Hoje, a sua presença realiza-se na escuta da Escritura, na oração pessoal e comunitária, nos encontros de formação, na celebração dos sacramentos, na relação com os irmãos. Neste domingo, “calçar” os “chinelos de quarto” permite tomar consciência de que o Ressuscitado não se torna presente através de fenómenos extraordinários, mas no mais simples do nosso quotidiano, na intimidade, nos gestos mais comuns, nos pequenos pormenores.

Reflexão preparada por Laboratório da Fé | in www.laboratoriodafe.net

A versão completa do subsídio litúrgico encontra-se disponível em www.arquidiocese-braga.pt/liturgia/

REFLEXÃO

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8 ACTUALIDADE IGREJA VIVA

FICHA TÉCNICADirector: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Tiago Freitas, Pe. Paulo Terroso, Ana Pinheiro, Filipa Correia), Flávia BarbosaDesign: Romão FigueiredoFontes: Agência Ecclesia e Diário do MinhoContacto: [email protected]

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FICHA TÉCNICA

Director: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Paulo Terroso, Pe. Tiago Freitas, Filipa Correia, Flávia Barbosa, João Pedro Quesado)Design: Romão FigueiredoMultimédia: Ana Marques PinheiroContacto: [email protected]

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10.04.2018ENCONTRO DA COMUNIDADE DE LEITURA21h15 / Salão do Centro Paroquial de S. Lázaro

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€PVPO livro "Reflexões Espirituais e Pastorais" surge na

sequência do livro "D. Albino Cleto: memórias de uma vida plena" — ambos da autoria e organização do jornalista José António Santos. Nestas "Reflexões" encontram-se alguns textos do espólio de D. Albino, antigo vice-reitor do Seminário de Almada, pároco da Basílica da Estrela, bispo auxiliar de Lisboa e, finalmente, bispo de Coimbra. "D. Albino era o mesmo na procura do melhor. Mergulhava com gosto nas lagoas da Serra, mas ainda mais na profundidade de Deus", escreveu D. Manuel Clemente no prefácio.

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D. Albino Cleto

Reflexões Espirituais e Pastorais

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O programa Ser Igreja entrevista, esta semana, o Pe. Carlos Vaz, reitor da Igreja de Nossa Senhora-a-Branca.

FM 101.1 MhzAM 576Khz.

08.04.2018CONCERTO DE JAVIER NEGRÍN21h30 / Espaço Vita

IX CAMINHADA SOLIDÁRIA DA AIA10h00 / Avenida Central

07.04.2018APRENDER A LER A ARTE: VISITA AO BOM JESUS10h00 / Pórtico do Bom Jesus

SERÃO SOLIDÁRIO DO GRUPO VOA21h30 / Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Guimarães

O Dia Arquidiocesano da Família será assinalado a 20 de Maio com a “Festa da Família” a decorrer no Espaço Vita a partir das 11h00.O Arcebispo Primaz preside à eucaristia onde serão celebradas as Bodas Matrimoniais. O Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar, responsável pela organização do evento, revelou que está prevista uma bênção especial do prelado para os casais que celebrem jubileus.

Espaço Vita acolhe Festa da Família em Maio

A Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Braga promove, entre os dias 24 e 28 de Abril, a Semana de Estudos Teológicos, dedicada à Semana Santa, com a participação de quatro especialistas académicos.No dia 24, Rui Ferreira, da Universidade do Minho, fala sobre “Os cerimoniais público(-privados) e as solenidades da Semana Santa de Braga”. No dia 25 é a vez de explorar os “Textos e Ritos da Semana Santa” com a ajuda do Pe. Joaquim Félix, membro do Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião (CITER) da Universidade Católica.

A 26 de Abril, João Manuel Duque, também do CITER, fala da dimensão do “Turismo e Hospitalidade” da Semana Santa de Braga. A última comunicação, no dia 27, é de Maria Clara Saraiva, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que fará uma “abordagem antropológica” à emoção e sentidos da Semana Santa.O último dia conta com um roteiro histórico da Semana Santa de Braga, conduzido também por Rui Ferreira. As inscrições podem ser feitas online ou na secretaria da Faculdade de Teologia.

Semana de Estudos Teológicos regressa no final de AbrIL para falar da semana santa

As inscrições podem ser realizadas na página da Arquidiocese e são obrigatórias para quem pretende almoçar e/ou celebrar as bodas.O dia conta com actividades para adolescentes e crianças, bem como um concerto e uma conferência intitulada “Família, Natureza e Cultura — o corpo e a sexualidade na génese dos vínculos sociais”, proferida por José Carlos Miranda, docente da Universidade Católica Portuguesa.