RÁDIO CASTRENSE SONHOS E AMBIÇÃO EM...

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2015.01.23 • edição quinzenal FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: CARLOS PINTO // ANO: 9 // N: 364 0,70 IVA INCLUÍDO PUB RÁDIO CASTRENSE > SONHOS E AMBIÇÃO EM TEMPO DE ANIVERSÁRIO MUSEU DO CASTRENSE REVISITA 62 ANOS DE HISTÓRIAS E VITÓRIAS DESPORTO Ferreira não participa no protesto da CIMBAL ACESSIBILIDADES > A Câmara de Ferreira do Alentejo não se vai associar ao protesto de 30 de Janeiro agendado por CIMBAL, NERBE e Turismo do Alentejo contra o estado de degradação do IP8, IP2 e outras estradas da região. BOMBEIROS DE ODEMIRA PAGARAM 200 MIL EUROS INSTITUIÇÕES > SOLIDARIEDADE SOCIAL Misericórdia de Ourique vai a votos Rui Brito [à esquerda] e José Raul San- tos são candidatos ao cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ouri- que, que vai a votos esta sexta-feira, 23 de Janeiro, para o quadriénio 2015-2018, numa disputa eleitoral a dois que prome- te dar que falar. O “CA” dá-lhe a conhecer o projecto de cada um. >p02 Um passeio pela Feira do Pau Roxo!

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2015.01.23 • edição quinzenalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: cArlOs piNTO // ANO: 9 // N: 364

€0,70IVA Incluído

PUB

RÁDIO CASTRENSE > SONHOS E AMBIÇÃO EM TEMPO DE ANIVERSÁRIO

MUSEU DO CASTRENSE REVISITA 62 ANOS DE HISTÓRIAS E VITÓRIAS

DESPORTO

Ferreira não participano protesto da CIMBAL

ACESSIBILIDADES > A Câmara de Ferreira do Alentejo não se vai associar ao protesto de 30 de Janeiro agendado por CIMBAL, NERBE e Turismo do Alentejo contra o estado de degradação do IP8, IP2 e outras estradas da região.

BOMBEIROS DEODEMIRA PAGARAM200 MIL EUROS

INSTITUIÇÕES

> SOlIDaRIEDaDE SOcIal

Misericórdia de Ourique vai a votos

Rui Brito [à esquerda] e José Raul San-tos são candidatos ao cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ouri-que, que vai a votos esta sexta-feira, 23 de Janeiro, para o quadriénio 2015-2018, numa disputa eleitoral a dois que prome-te dar que falar. O “CA” dá-lhe a conhecer o projecto de cada um. >p02

Um passeio pela Feira do Pau Roxo!

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regiÃO >turismo

O Alentejo (juntamente com o Ribatejo) é o destino turístico convidado da Bolsa de Turis-mo de Lisboa (BTL) deste ano, que se realiza

entre os dias 25 de Fevereiro e 1 de Março. A região vai contar com uma área de 1.000 m2, que será palco de inúmeras iniciativas.

ALENTEJO VAI ESTAR EM DESTAQUE NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA 2015

BAiXOALENTEJO> eleições pArA O quAdriéniO 2015-2018 cOm duAs listAs

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> SOLIDARIEDADE. O actual provedor José Raul Santos tem a oposição de Rui Brito nas eleições para os órgãos sociais da Misericór-dia de Ourique.

Misericórdia de Ouriquevai eleger novo Provedor

De um lado, José Raul Santos promete continuar a aumentar as áreas de interven-ção da instituição. Por outro lado, Rui Brito quer aumentar as suas valências e devol-ver-lhe “a dignidade e credibilidade”. Os dois são candidatos ao cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ourique (SCMO), que vai a votos esta sexta-feira, 23 de Janeiro, para o quadriénio 2015-2018, numa disputa eleitoral a dois que promete dar que falar.

Antigo autarca, líder distrital e deputado do PSD, José Raul Santos exerce há anos o cargo de provedor da SCMO e pretende con-tinuar. Fá-lo “imbuído do espirito altruísta” que o move e por estar “determinado na continuação e melhoria do trabalho desen-volvido”, mas também por sentir que as mu-danças legislativas operadas recentemente no sector social exigem a sua experiência e conhecimentos acumulados ao longo do período que leva à frente da instituição.

“Na fase de transição em que se encon-tram as IPSS, uma mudança de rumo nos destinos da instituição ou mesmo o sim-ples começar de novo poderiam trazer con-sequências nefastas para a instituição e, consequentemente, para os seus utentes”, argumenta ao “CA” José Raul Santos, enten-dendo que esta é a hora da SCMO “se rein-ventar”. “Um desafio para o qual estamos preparados”, afiança.

Lembrando que a “satisfação das neces-sidades” dos utentes é o “objectivo primor-dial” da sua equipa, José Raul pretende que a SCMO continue a fazer jus ao lema “Con-sigo para a vida”, “transportando-o efecti-vamente para o quotidiano da população carenciada do concelho de Ourique, não deixando que se transforme em letra mor-ta”.

Uma meta que o leva a traçar como me-tas para o próximo quadriénio “continu-ar a aumentar as áreas de intervenção” da SCMO, procurando oferecer aos utentes “um serviço de excelência”, mantendo os

RUI BRITOCandidato a provedor da SCMO

Queremos que os fun-cionários, os irmãos e os utentes se sintam livres, sintam vontade de viver e trabalhar na nossa insti-tuição sem medos.

serviços “em constante modernização” e qualificando “cada vez mais” o quadro de pessoal.

“É minha intenção manter a Santa Casa da Misericórdia de Ourique como um dos grandes pilares da empregabilidade do con-celho de Ourique”, acrescenta o provedor recandidato.

POR UM NOVO RUMONas eleições desta sexta-feira, 23, José Raul Santos vai ter a oposição de Rui Brito. E o antigo líder da Concelhia de Ourique do PSD não é de meias-palavras: não avança “contra nada ou ninguém”, mas sim por sentir que a SCMO “merece mudar” e voltar a ser recolocada “no trilho do progresso e do desenvolvimento”, com “um novo rumo em direcção ao futuro”.

Nesse sentido, Rui Brito assume o desa-fio de, nos próximos quatro anos, aumentar as valências da instituição através da cria-ção de uma lavandaria social, de uma loja social e de um centro para actividades de tempos livres, assim como outros serviços “cujas necessidades vierem a emergir ou a ser diagnosticadas”.

O candidato a provedor quer ainda “criar mais emprego, qualificar os funcionários, e actualizar os vencimentos e as carreiras” na SCMO. Tudo, acrescenta, para que “os fun-cionários, os irmãos e os utentes se sintam livres, sintam vontade de viver e trabalhar na nossa instituição, sem medos, sem re-ceios, de cabeça levantada e com um sorri-so no rosto”.

“A constituição da nossa lista é o melhor reflexo desse propósito de transparência democrática. Todos vão ter direito a ter voz, a ser ouvidos nas suas dúvidas, desejos e expectativas e a participar activamente na vida da instituição como noutras activida-des extra-institucionais, no pleno exercício da cidadania, sem receios de ameaças ou atitudes persecutórias”, garante Rui Brito.

Com isto, o candidato pretende devol-ver “a esperança e o futuro”, assim como “a dignidade e credibilidade à instituição e a todos os que nela trabalham nas suas dife-rentes respostas sociais, criando condições para que as pessoas se sintam motivadas, realizadas e satisfeitas”, permitindo oferecer “serviços de qualidade e excelência” a uten-tes, famílias e população.

JOSé RAUL SANTOSCandidato a provedor da SCMO

É minha intenção manter a Santa Casa da Miseri-córdia de Ourique como um dos grandes pilares da empregabilidade do con-celho de Ourique.

Rui Brito pretende aumentar as valências da SCMO. DR

José Raul Santos ambiciona reinventar a Misericórdia. DR

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2015.01.23 BAIXO ALENTEJOREGIÃO

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> NOvAs ANálIsEs BIOquímIcAs à áGuA já fORAm REAlIzAdAs

> Saúde. Presidente da Câmara Municipal revela que foi detecta-da uma quantidade “mínima” da bactéria, não havendo razões para alarme.

almodôvar volta a detectar “legionella”

A bactéria da legionella voltou a ser detec-tada na rede de água da vila de Almodôvar. As análises bioquímicas realizadas neste mês de Janeiro revelaram a presença da bactéria em vários pontos da rede, à imagem do que suce-deu no final de Setembro de 2014, mas o pre-sidente da Câmara Municipal garante que não há razões para alarme.

“A quantidade de legionella [detectada] é mínima”, afiança ao “CA” António Bota, tran-quilizando a população. “Não há razões para alarme e a situação está controlada”, garante.

De acordo com o autarca, após ter sido detectada a presença da bactéria, a autarquia adoptou “imediatamente um conjunto de medidas”, nomeadamente “pressionar” a em-presa Águas Públicas do Alentejo para que esta “efectue um controlo mais eficiente na saída dos depósitos de abastecimento de água à rede de abastecimento”.

Ao mesmo tempo, a Câmara duplicou a quantidade de dióxido de cloro na rede de abastecimento e avançou com acções de pur-ga e drenagem da rede em vários pontos ao longo da vila. Ao mesmo, foi decidido proceder ao controlo semanal de análises bioquímicas à água distribuída à população.

O autarca adianta ainda que desde que a bactéria da legionella foi detectada rede, já foram realizadas mais duas análises à água, uma no dia 16 e outra na terça-feira, 20, cujos resultados devem ser conhecidos no início da próxima semana. “Estamos à espera que os resultados cheguem, de modo a aferir se esta quantidade de cloro e as medidas tomadas serviram para resolver o problema”, frisa Antó-nio Bota.

Entretanto, a Câmara de Almodôvar emitiu um comunicado onde, seguindo as recomen-dações da Autoridade de Saúde Pública, apela à população para evitar ou minorar a sua ex-posição por inalação (respiração) de partículas de água, provenientes de actividades como banhos, regas, lavagem de automóveis ou de pavimentos com mecanismos de pressão.

Proceder semanalmente à purga de toda a rede predial e respectivos órgãos e equipa-mentos pelo período de 10 minutos, rejeitar diariamente – ou em cada utilização – a pri-meira água dos chuveiros por um período não inferior a dois minutos e proceder mensal-mente à submersão dos chuveiros em solução clorada por um período não inferior a 24 horas são as outras recomendações da Câmara de Almodôvar.

Análises voltaram a revelar pre-sença da “legionella” na água de Almodôvar, mas autarquia agiu de imediato. DR

Manuel Bento, 88 anos, considera-do o último “mestre” da velha geração de tocadores de viola campaniça, fale-ceu no passado dia 14 de Janeiro em Beja, onde residia.

Natural de Aldeia Nova mas a viver na Funcheira desde 1972, ano em que a localidade no concelho de Ourique ficou submersa pela água da barra-gem do Monte da Rocha, Manuel Ben-to aprendeu cedo a arte de dedilhar as cordas da viola campaniça, numa tradição partilhada, entre outros, com o tio Francisco António, também já fa-lecido.

Manuel Bento tocava em bailes, à porta de casa à noite e em festas, tendo chegado a participar em alguns discos com outros tocadores, lançados a par-tir do final da década de 80, altura em que a viola campaniça foi “resgatada” da memória através do programa “Pa-trimónio”, da Rádio Castrense.

“Perdemos um amigo e a cultura alentejana perdeu o último grande mestre da velha geração de tocadores de viola campaniça”, escreveu José Francisco Colaço Guerreiro, que apre-senta o programa “Património” desde o primeiro dia, há 25 anos, na sua pá-gina no Facebook.

À família enlutada o “CA” apresen-ta as suas sentidas condolências.

Manuel bento

adeus ao“mestre” da campaniça

> E AINdA...

fábrica de fertilizanteSinStala-Se na cidade de beja A empresa espanhola Abonos Jiménez, SL, de Córdoba, vai avançar com a criação de uma fábrica de produção de fertilizantes no Parque Industrial da cidade de Beja. O investimento ronda os dois milhões de euros, estando prevista a criação de 10 a 12 postos de trabalho directo.

amianto já foi retirado daSecundária de caStro verde As placas de fibrocimento, que contém amian-to, que se encontravam danificadas na Secundária de Castro Verde já foram retiradas. O estabe-lecimento de ensino de Castro Verde é o único no distrito na lista das escolas abrangidas pelo programa de remoção de placas de fibrocimento danificadas revelada pelo Ministério da Educação.

O Núcleo de Almodôvar do Bloco de Es-querda já veio a público manifestar a sua preocupação com a qualidade da água de Almodôvar, depois de ter sido novamente de-tectada a bactéria da legionella na rede local. Em comunicado enviado ao “CA”, os bloquis-tas de Almodôvar afirmam que, quatro meses depois do primeiro episódio, seria de esperar que “as bactérias legionella tivessem sido er-radicadas dos sistemas de abastecimento de água”, o que acabou por não suceder. Esta situação leva o Bloco a questionar a autar-quia sobre se “não é já tempo de uma maior acuidade no controlo do abastecimento da rede”, depois de ter sido reforçada a monito-rização da qualidade bioquímica da água. Os bloquistas perguntam ainda se “a cada novo teste positivo vão os serviços [da Câmara] du-plicar a dose de desinfectante até que só haja ‘lixívia’ a correr nas torneiras dos munícipes” e querem saber “até quando vão os muníci-pes pagar o preço de água com qualidade e segurança quando esta não as tem”.

Bloquistas questionam

antónio botaPresidente da Câmara de Almodôvar

A quantidade de ‘legionella’ [detectada] é mínima. Não há razões para alarme e a situação está controlada.

”Estamos à espera que os resultados [das análises] cheguem para aferir se as medidas tomadas servi-ram para resolver o pro-blema.

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4 2015.01.23BAIXO ALENTEJOREGIÃO

Pânico fez cairavioneta em Beja> aviação. Segundo o GPIAA, passageira de 14 anos entrou em pânico durante a descolagem e puxou coman-do da aeronave.

A queda de um ultraleve em Beja no início do ano terá sido causada pela passageira, que en-trou em “pânico” e puxou a man-che (comando) do avião durante a descolagem, refere o Gabinete de Prevenção e Investigação de Aci-dentes com Aeronaves (GPIAA).

A queda do ultraleve no Ae-ródromo Municipal de Beja, na tarde de 1 de Janeiro, provocou ferimentos graves ao piloto, de 66 anos, à passageira, de 14 anos, e a destruição do avião, consumido pelas chamas.

“Durante a corrida para a des-colagem, numa pista de terra bati-da […], devido ao ruído, vibrações e poeira, o passageiro entrou em pânico e puxou o manche”, refere uma nota informativa publicada pelo GPIAA.

Acto contínuo, o piloto, sur-preendido com a atitude, “puxou o manche para a esquerda”, o que fez com que a aeronave rodasse para esse lado, mas o ultraleve “perdeu altura e sustentação”, aca-bando por se incendiar depois de

> RElAtóRIO sOBRE AcIdEntE OcORRIdO nO dIA 1 dE jAnEIRO

seus próprios meios, enquanto o piloto ficou inconsciente e teve de ser retirado por uma pessoa que se encontrava na zona a praticar ae-romodelismo.

A rapariga já teve alta hospita-lar, enquanto o piloto já foi trans-ferido do Hospital de São José, em Lisboa, para o Hospital José Joa-quim Fernandes, em Beja, onde ainda se encontra internado.

embater de barriga na pista.O GPIAA acrescenta que, na

conversa mantida com o piloto, quando este já se encontrava no hospital, o sexagenário explicou que a passageira embarcou no ul-traleve para um baptismo de voo, não tendo existido previamente um briefing sobre a sua atitude e comportamento a bordo.

A jovem saiu da aeronave pelos

A Câmara Municipal de Ode-mira vai reduzir em 10% o va-lor do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis a imóveis com a classe A ou A+ em matéria de certificação energética. O reque-rimento para beneficiar dessa re-dução em 2016 pode ser entregue pelos munícipes odemirenses até final de Abril, juntamente com o comprovativo da certificação energética do imóvel. Depois, a informação será remetida pelos serviços municipais para as Fi-nanças, conferindo uma redução de 10% no valor patrimonial do prédio para efeitos do cálculo do IMI.

iMi reduzido para imóveis certificados

> OdEmIRA

A GNR reforçou o policia-mento em olivais de Beja para prevenir furtos de azeitona, após ter detido 54 pessoas e identificado 49 por suspeitas daquele crime e aprendido 33 toneladas de fruto furtadas des-de Novembro de 2014. Trata-se de um reforço do policiamento no âmbito da operação “Agri-segur”, que decorre desde o passado mês de Novembro e termina no dia 31 de Janeiro, em plena campanha de apanha de azeitona, para fiscalizar ex-plorações agrícolas do distrito de Beja com o objectivo de pre-venir furtos.

olivais com policiamento reforçado

> BEjA

A empresa Estradas de Portu-gal (EP) está a realizar trabalhos de estabilização e reforço dos ta-ludes no Itinerário Complemen-tar (IC) 1, entre Santana da Serra (concelho de Ourique) e São Mar-cos da Serra (Silves), num investi-mento de 224 mil euros.

Segundo a EP, a obra, numa extensão de cerca de 16 quiló-metros e que deverá durar três meses, até Março, é uma inter-venção preventiva para “minimi-zar eventuais escorregamentos de terras, que possam ocorrer de-correntes de condições climatéri-cas adversas, nomeadamente um elevado nível de precipitação”.

Taludes do iC1 reforçadosperto de Santana da Serra

> InvEstImEntO dE 224 mIl EuROs

O primeiro colóquio de um conjunto de Jornadas de De-senvolvimento, no âmbito do processo de revisão do Plano Di-rector Municipal (PDM) de Ode-mira, vai decorrer no cine-teatro Camacho Costa, na sede de con-celho, na próxima sexta-feira, 30 de Janeiro.

O colóquio, refere fonte do Município ao “CA”, marca o ar-ranque dos trabalhos de defini-ção dos objectivos estratégicos do PDM e tem por objectivo en-

odemira promove debatesobre a revisão do PDM

> ORdEnAmEntO dO tERRItóRIO

volver a população na constru-ção de uma visão colectiva para o futuro do concelho.

A sessão vai incidir sobre três eixos de reflexão e debate – pas-sado, presente e futuro –, apre-sentando uma retrospectiva desde a génese de concepção dos Planos Directores Municipais até à mudança de paradigma resul-tante do actual enquadramento legal, que implica uma profunda modificação dos processos de gestão territorial.

Lotes para jovens à venda em almodôvar A Câmara Municipal de Almo-dôvar vai colocar para venda 12 lotes para habitação a um preço “especial” para jovens até aos 39 anos numa zona nobre no centro da vila.

Em declarações ao “CA”, o au-tarca socialista António Bota lem-bra que o seu executivo tem vindo a tentar “encontrar soluções para os vários problemas com os quais o concelho se debate”, nomeada-mente “a dificuldade dos jovens em encontrar casa a preço acessí-

> câmARA cOlOcA à vEndA 12 lOtEs dE tERREnO

e analisadas por um júri que uti-lizará um critério de ponderação com o factor juventude a ser mais considerado do que o financeiro.

“Estamos convictos que por esta via dinamizamos e econo-mia local estimulando a constru-ção civil, ajudamos os jovens nas suas intenções de fixar residência e teremos a médio e longo prazo evidentes reflexos positivos na es-trutura populacional e económi-ca do concelho”, afiança António Bota.

vel”, daí esta medida.As propostas de compra dos

lotes de terreno na Cerca do Con-vento serão efectuadas em carta fechada, abertas em acto público

Acidente com avioneta em Beja no dia 1 de Janeiro pro-vocou dois feridos, um ainda hospitalizado. Dr

O IC1 é “uma via com signifi-cativo volume de tráfego” e, por isso, “é de especial importância assegurar a sua manutenção em serviço com as melhores con-dições de conforto e segurança para os utilizadores”, frisa a EP.

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2015.01.23 BAIXO ALENTEJOREGIÃO

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> TRAdIçÃO cumpRIu-sE nA pAssAdA TERçA-fEIRA, 20 dE JAnEIRO

> feira. Certame contou com centenas de visitantes e foram poucos os que não compraram a cenoura que dá nome à feira.

O céu ameaçava chuva da grossa na manhã da última ter-ça-feira, 20 de Janeiro, mas nem isso atemorizou António Afonso. Bem encasacado e prevenido de guarda-chuva, este agricultor des-locou-se da aldeia de Penilhos, no concelho de Mértola, até Castro Verde, para cumprir a tradição de ir à Feira de São Sebastião. No re-gresso a casa, levou um saco com um quilo de pau roxo, a cenoura que também dá nome à feira.

“Costumo vir todos os anos à feira e levo sempre pau roxo. Gos-to disto para o petisco, com um copinho cai bem”, conta António Afonso ao “CA” enquanto finaliza a compra. “Não vinha em peque-no à feira, mas agora já venho há uns anos largos. E gosto muito”,

Castro Verde foicomprar pau roxo

TRAdIçÃO cOnTInuA

António G. rosA71 anos, Castro Verde

“Já venho ven-der à feira há 10 anos. o meu pai, que Deus tem, fez a feira 30 e tal anos e a mim ficou-me este hábito. o pau roxo é

bom para o petisco. E para fazer saladas ou qualquer prato também é óptimo.”

António Afonso66 anos, Penilhos (Mértola)

“Costumo vir todos os anos à feira e levo sempre ‘pau roxo’. Gosto disto para o petisco, com um copinho cai bem. não

vinha em pequeno à feira, mas agora já venho há uns anos largos. E gosto muito.”

José CorrEiA49 anos, namorados (C. Verde)

“Comecei a produzir por brincadeira e há dois anos que venho vender à feira. o pau roxo é bom para o petisco, mas

também para pôr em pratos estufados ou em feijoadas. Eu próprio o faço, utilizo muito.”

MAriA ináCiA JEsus71 anos, sete (Castro Verde)

“Comprei uns paus roxos para cozer de azeite e vinagre. Mas também uso noutras receitas. é uma tradição

já antiga vir à feira, desde nova que venho sempre. Mas este ano o tempo não ajudou.”

acrescenta.A seu lado, já aviada, Maria Iná-

cia Jesus guarda o troco na carteira e arruma o saco cheio de pau roxo entre as outras compras. “Com-prei uns paus roxos para cozer de azeite e vinagre. Mas também uso noutras receitas”, revela esta habitante da aldeia da Sete (Cas-tro Verde), para quem vir à feira é costumo antigo. “Desde nova que venho”, garante.

Tradição seCularHá décadas que a data de 20 de Janeiro é sinónimo de feira em Castro Verde. Faça sol ou chova a potes, no dia de São Sebastião são centenas as pessoas que se deslo-cam à vila e percorrem as bancas instaladas pelo “Santo” (onde se ergue a ermida de São Sebastião) abaixo. Mas apesar de ser o santo a dar o nome ao certame, todos conhecem a feira pelo pau roxo, que acaba por ser de compra obri-gatória. Mesmo em tempo de crise e carteiras vazias!

“Rapidamente esgoto a produ-

ção. Trouxe uns 80 quilos e é para ir tudo”, confidencia ao “CA” An-tónio Guerreiro Rosa, que vendia o quilo de pau roxo a 1,5 euros. “É mais em conta por serem um bocado miúdos”, explica este pro-dutor de Castro Verde, onde todos o conhecem por António “da Ca-vandela”.

Em 2015, António acabou por ser um dos únicos três produtores de pau roxo com “banca” na feira. Um hábito que traz desde os seus tempos de meninice. “O meu pai, que Deus tem, fez a feira 30 e tal anos e a mim ficou-me este hábito”, conta.

José Correia, de 49 anos, vende na feira há menos tempo. “Comecei a pro-duzir por brincadeira e há dois anos que venho”, revela este produtor dos Namo-rados (Castro Verde), cujo quilo de pau roxo saído da sua horta era vendido a quatro euros. Cenouras

graúdas para saladas e não só. “É bom para o petisco, mas também para pôr em estufados ou feijoa-das. Eu próprio o faço, utilizo mui-to”, afiança.

Também Jacinto Chaveiro, de 69 anos, natural de Castro Verde mas a viver em Beja, só vem à fei-ra vender há dois anos, apesar de desde pequeno visitar o certame. Este ano vendeu os seus paus ro-xos a três euros o quilo e o negó-cio não foi mau. “Vendi mais ou menos”, afiança este produtor, que também aprecia o pau roxo à mesa.

“Gosto de pau roxo, sobretudo cozinhado, porque faz uma sopa

muito boa. As pessoas pensam que isto é só para beber

com vinho tinto, mas não é só assim! É um produ-to bom, natural e muito gostoso”, conclui.

Mau tempo não afastou visitantes da feira de são sebastião, onde o pau roxo é “rei e senhor”! Dr

Jacinto Chaveiro produz pau roxo nas terras que tem perto de Beja. Dr

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6 2015.01.23BAIXO ALENTEJOREGIÃO

O PCP defende a restituição de várias freguesias no distrito de Beja, extintas em 2013. Nesse sentido, o grupo parlamentar comunista já apresentou na Assembleia da República quatro projectos-lei visan-do a criação das freguesias de Aljustrel, de Rio de Moinhos (ambas no concelho de Aljustrel e agora juntas), assim como das freguesias de Vale de Vargo e Vila Nova da São Bento, no concelho de Serpa. Em 2014 os deputados comunistas tinham apresentado projectos-lei para a criação das freguesias de Trindade e Albernoa, no concelho de Beja. “A extinção de serviços públicos e de freguesias tem contribuído para a morte do interior do país e esse processo tem de ser revertido”, justifica o deputado do PCP eleito por Beja, João Ramos.

PCP quer restituirfreguesias

> POlítIcA> VEREAdOREs sOcIAlIstAs AdmItEm AVAnçAR cOm quEIXA fORmAl

> beja. Eleitos socialistas criti-cam aquilo que chamam de “atro-pelos à lei” e estranham algumas adjudicações feitas pelo executivo de João Rocha.

PS acusa CDU de “atropelos à lei”

Os vereadores do PS na Câmara de Beja admitem apresentar uma queixa formal por eventuais “irregularidades” e “ilegalidades” procedimentais e financeiras praticadas pelo actual executivo da CDU.

Em comunicado enviado ao “CA”, os so-cialistas acusam a maioria liderada por João Rocha de “constantes atropelos à lei e ao nor-mal funcionamento dos órgãos autárquicos”, dando como exemplo a última reunião de Câmara. De acordo com os vereadores do PS, nessa sessão os eleitos comunistas insistiram em propor para aprovação “procedimentos de adjudicação e de autorização de despesa para acções e iniciativas que já se realizaram”, o que “viola claramente a lei”.

“Acresce que a maioria dessas adjudicações de serviços, que anteriormente eram exem-plarmente assegurados por funcionários da autarquia, não observaram minimamente as boas regras da contratação pública, sendo que, para além de não terem sido convidadas pelo menos três concorrentes, foram todas adjudi-cadas à mesma empresa, coincidentemente, propriedade de um conhecido e manifesto apoiante da candidatura autárquica de João Rocha”, acusa o PS.

No comunicado, os vereadores socialis-tas assumem também “estranhar” o facto de muitas outras adjudicações “serem feitas a empresas de outras zonas do país, não privile-giando sequer o concelho de Beja ou a região Alentejo”.

E apontam para “uma estranha coincidên-cia de três factores: as adjudicações são feitas a empresas do Norte do país, região de onde é

O deputado do PSD eleito por Beja já con-cluiu o seu “Roteiro Social”, tendo visitado todas as instituições particulares de solida-riedade social (IPSS) do distrito de Beja.

“Hoje tenho uma visão alargada daquilo que é a resposta social dada no distrito, des-de Barrancos a Odemira, sabendo quais são as principais lacunas e constrangimentos, mas também a importância que este sector tem na resposta que é dada” a quem precisa, vinca Mário Simões ao “CA”.

Fazendo um balanço muito positivo dos seus “Roteiros Sociais” – cujas conclusões será apresentdas publicamente durante o próximo mês de Fevereiro –, o parlamentar laranja garante a iniciativa serviu também para resolver “inúmeras situações” que cau-savam problemas a algumas das IPSS da re-gião.

“A verdade é que tem sido possível en-contrar respostas e soluções para algumas situações que me foram relatadas”, afiança Simões.

Deputado do PSD visitou todas as IPSS

> POlítIcA

“estratégia de paralisação” na eMaS Além das eventuais “ilegalidades proce-dimentais e financeiras”, os vereadores do PS na Câmara de Beja acusam também o executivo de João Rocha de continuar com a “estratégia de paralisação” da EMAS – Em-presa Municipal de Água e Saneamento de Beja.

Os eleitos socialistas votaram contra a proposta de orçamento e o plano de investi-mentos apresentado “à pressa” em reunião de Câmara extraordinária no final de 2014,

o que justificam com a “incerteza”, a falta de “rigor” e de “estratégia” de ambos os docu-mentos.

Segundo os vereadores do PS, “temas decisivos como a continuação do processo de renovação da rede de águas da cidade e das freguesias rurais praticamente desapa-recem ou são substituídas por acções avul-sas”. Os socialistas argumentam ainda que também o abastecimento de água à unida-de fabril da MacFarlan Smith não apresenta

do mesmo tipo de serviços durante dos man-datos de João Rocha”.

A tudo isto, o PS junta ainda o facto “de ter sido aprovado um pedido e um contrato de empréstimo bancário num valor claramente acima da capacidade de endividamento do Município e do montante disponibilizado pelo rateio anual, a nível nacional”.

Perante aquilo que denomina de “irregulari-dades e eventuais ilegalidades procedimentais e financeiras” praticadas pelo executivo CDU, que consideram ser “lesivos para os interesses do Município e dos munícipes”, os vereadores do PS concluem o comunicado admitindo es-tar “a ponderar a melhor forma de apresenta-ção de queixa formal às entidades da tutela”.

Contactado pela Agência Lusa, o presidente da Câmara de Beja, João Rocha, escusou-se a reagir às acusações dos vereadores da oposi-ção socialista.

suficiente dotação, depois do executivo da CDU ter afirmado “há algum tempo atrás” que este seria assegurado pela EMAS.

Outra intervenção que não é apresenta-da ou não é apresentada de forma clara é a demolição do reservatório da praça e da re-alização das intervenções na rede de águas capaz de suportar está alteração que, apesar de uma larga oposição, tem sido mais uma bandeira de João Rocha e da CDU”, con-cluem os vereadores do PS.

Vereadores socialistas as-sumem ‘estranhar’ o facto de muitas adjudicações ‘serem feitas a empresas de outras zonas do país, não privilegiando sequer o concelho de Beja ou a re-gião Alentejo’.

natural o actual presidente da Câmara de Beja; todas elas têm o mesmo dono; e como se não bastasse, tratam-se de empresas que detinham também em Serpa o ‘monopólio’ da prestação

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2015.01.23 BAIXO ALENTEJOREGIÃO

7

FERREIRA NÃO PARTICIPA NA MANIFESTAÇÃO

> PROTESTO. Autarquias, empresas e Turismo do Alen-tejo defendem “retoma e conclusão” das obras no IP8 e IP2. No dia 30, a manifestação vai arrancar no Parque da Cidade, em Beja.

CâMARAS E EMPRESASExIgEM ObRAS NO IP8 E IP2

“Nós existimos, Nós exigimos” – É esta a bandeira do dia de protes-to contra as actuais condições do IP8, IP2 e várias estradas regionais do distrito de Beja. A iniciativa “em defesa da retoma e conclusão das obras” está a ser organizada por uma comissão que integra a Co-munidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), o NERBE e a Turismo do Alentejo.

Marcada para o próximo dia 30 de Janeiro (11h00), a jornada de luta terá a concentração inicial no Par-que da Cidade de Beja e, em suces-sivos comunicados, a organização tem vindo a apelar “a uma forte par-ticipação popular em todo o distri-to de Beja”, alertando que o IP8 e o IP2 “são fulcrais para o desenvolvi-mento” regional – “Cada atraso cor-responde a perdas de expectativas e capacidade de fixação de novas potencialidades, mercados e em-prego”, alertam os promotores da iniciativa.

Num manifesto que, entretan-to, tem vindo a ser distribuído, a CIMBAL, o NERBE e a Turismo do Alentejo advertem que as referidas estradas, “no estado galopante de degradação em que se encontram,

> MANIFESTAÇÃO ESTÁ AGENDADA PARA O PRÓXIMO DIA 30 DE JANEIRO

Obras no IP2 estão paradas e são um risco permanente para milhares de automóveis que ali circulam diariamente entre Cas-tro Verde e São Manços. Dr

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Ferreira do Alentejo (CMFA) revelou ao “CA” que não está de acordo e não vai participar no dia de protesto contra a paragem das obras no IP8 e IP2, convocado para 30 de Janeiro pela CIMBAL, NERBE/AEBAL e Turismo do Alentejo.

Aníbal Reis Costa entende que a m a n i f e s t a ç ã o “não parece fa-zer grande sen-

tido” e defende que é necessário “usar ‘menos folclore político’ e mais acções inseridas” naquilo que classifica como “os deveres do Estado de direito democrá-tico e as responsabilidades para com os territórios e a popula-ção”.

“Não nos parece fazer gran-de sentido, tendo em

atenção a acção ju-dicial que a CMFA

interpôs, asso-ciarmo-nos a

esta iniciativa”,

vinca o autarca socialista, adiantando que continua “a acreditar que a via judicial é a única forma de lidar com esta situação que tantos prejuízos ambientais e económicos tem causado” ao concelho de Ferreira e ao Baixo Alentejo.

Neste contexto, Aníbal Reis Costa defen-de que “seria melhor” que os municípios definissem “uma conjugação de acções ao nível judicial” e destaca o facto de essa intenção já “ter sido manifestada” pela Câ-mara de Santiago do Cacém.

“Parece-nos, igualmente, óbvio que caso os trabalhos da A26 não avancem, continuarmos a requerer a reparação dos

prejuízos existentes, nomeadamente ao nível dos recursos naturais, no sentido da ‘renaturalização’ paisagística e ambiental com carácter definitivo”, conclui o autarca.

Refira-se que, neste momento, a Câma-ra Municipal de Ferreira do Alentejo conti-nua a aguardar o desfecho da providência cautelar e da acção administrativa comum que interpôs contra a paragem das obras. Segundo o seu presidente, a autarquia vai continuar “a contestação de uma situação degradante” para o concelho que, adianta Aníbal Reis Costa, “só se poderá resolver ao nível judicial”. “Tenhamos, pois, con-fiança, na nossa Justiça”, advoga.

constituem uma verdadeira amea-ça à segurança rodoviária”.

É contra este quadro que, na concentração geral de 30 de Janei-ro, será apreciada e votada uma moção que irá traduzir o descon-tentamento da região. Segundo os organizadores, existe “a consciência que muitas das entidades” repre-sentadas pela CIMBAL, NERBE e Turismo do Alentejo “são diferentes e muito distintas nas suas funções, estatuto e responsabilidade”. Con-tudo, adiantam, “todas assumem o dever de juntar força à força” no sentido de “contribuir para alcançar a legítima e justa reivindicação” das populações.

Na concentração geral de 30 de Janei-ro, será apreciada e votada uma moção que irá traduzir o descontentamento da região.

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8 2015.01.23BAIXO ALENTEJOREGIÃO

Oferta aos Bombeiros de CastroOs Bombeiros de Castro Verde receberam cinco equipamentos indivi-duais de combate a incêndios, oferta das lojas Intermarché de Castro Verde no âmbito da campanha “Vamos proteger os nossos heróis“.

ROtáRiOs distinguem silvestRe feRReiRa

O Comendador António Silvestre Ferreira, proprietário da Herdade Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, vai ser distinguido pelo Rotary Clube de Beja como “Profissio-nal do Ano 2014-2015”. A distinção ao empre-sário ferreirense será entregue no próximo dia 2 de Fevereiro, durante um jantar num hotel de Beja. A iniciati-va inclui também uma palestra com o coronel Lemos Pires.

exéRCitO apOia OBRas em feRReiRa e mOuRa

As unidades de Engenharia do Exér-cito Português vão colaborar em 2015 na realização de trabalhos promovidos pelas câmaras municipais de Ferreira do Alentejo e Moura. Esta parceria entre militares e autarquias surge no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Secretaria de Estado da Administração Local e o Exército Português, visando a colaboração em obras de desmatações, limpeza dos rios, terraplanagens, dre-nagens e abertura ou beneficiação de caminhos. Os trabalhos serão desenvol-vidos pelas unidades de Engenharia 1 e 3 num prazo médio de seis a oito meses, garante fonte do Exército.

nOvO BlOCO de Regada edia na pRimaveRa

Um novo perímetro de rega do sistema global do Alqueva vai começar a ser explorado no concelho de Beja, na próxima campanha de rega, que arranca na Primavera, abrangendo mais de 5.300 hectares. Segundo a EDIA, este novo pe-rímetro, servido pela barragem dos Cin-co Reis, é composto por três blocos de rega: Cinco Reis, Chancuda e Trindade. Fonte da EDIA explica que “à semelhança dos perímetros já em exploração, não serão cobrados os volumes de água utili-zados, já que este ‘ano zero’ é considera-do o ano de testes”. Os novos blocos são servidos por 85 bocas de rega e quase 43 quilómetros de condutas.

> dívida. Passivo de 350 mil euros verificado no início de 2014 baixou para 150 mil no final do ano. Mas o cinto continua apertado!

Bombeiros de Odemirapagaram 200 mil euros

No seio da Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntários de Odemira respira-se de alívio… mas sem euforias desmedidas! No início de 2014 a instituição estava sufocada por um passivo a rondar os 350 mil euros, mas ao longo do ano a dívida caiu para menos de metade, sendo agora cerca de 150 mil euros.

“A dívida está controlada. Anda por volta de 150 mil euros, mas está controlada”, assegura ao “CA” Augus-to Inácio Maria, 77 anos, que preside aos destinos da associação.

Apesar das “nuvens negras” se terem afastado um pouco do quartel da corporação, este responsável ga-rante que os Bombeiros de Odemira continuam o “cinto apertado”. É que se as despesas são mais que muitas, as receitas nem sempre chegam a tempo e horas. Sobretudo quando se tratam de entidades ligadas ao Estado!

“A dificuldade financeira que sentimos deve-se às instituições, nomeadamente do Ministério da Saúde, que não liquidam as factu-ras em tempo oportuno. Eles têm um atraso à volta dos seis meses. Ou

> PAssIvO dA InstItuIçÃO fOI suBstAncIAlmEntE REduzIdO AO lOnGO dE 2014

seja, os serviços que são feitos agora em Janeiro só em Junho é que serão recebidos”, lamenta Augusto Inácio Maria.

De acordo com o presidente dos Bombeiros de Odemira, este atraso é “terrível” para a gestão da instituição e por vezes provoca “desequilíbrios financeiros” que obrigam a recorrer à banca. “Se isto fosse logo liquidado num prazo aceitável, tudo funciona-

ria melhor”, assegura.

eleições inteRCalaResAlém da redição do passivo em cer-ca de 200 mil euros, a Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-tários de Odemira entrou em 2015 com outra boa notícia: já tem os seus órgãos sociais para o triénio 2014-2016 completos, depois da Assem-bleia Geral para eleições intercalares

realizada no dia 9 de Janeiro.“Foi a lista possível com as pes-

soas que estavam disponíveis para praticar este acto humanitário e se dedicarem à causa dos bombeiros. Porque não há voluntariado que se equipare à causa dos bombeiros”, sublinha Augusto Inácio Maria, ga-rantindo que “agora há condições para os Bombeiros de Odemira con-tinuarem com vida”.

Até ao final do mandato, o pre-sidente da instituição traça como grande (e quase única) meta garan-tir a sua “sustentabilidade”. “Não há outros objectivos, porque as condi-ções financeiras e económicas não o possibilitam. Não dá”, diz Augus-to Inácio Maria, prometendo “um mandato de gestão criteriosa” para “equilibrar o funcionamento da ins-tituição”.

augustO maRia ináCiOPresidente dos Bombeiros de Odemira

A dificuldade finan-ceira que sentimos deve-se às institui-ções, nomeadamen-te do Ministério da Saúde, que não liqui-dam as facturas em tempo oportuno.

”Augusto Maria Inácio, presidente dos Bombeiros Voluntários de Odemira, reconhece que dívida da instituição “está controlada”. DR

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2015.01.23 BAIXO ALENTEJOREGIÃO

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A construção do Centro de Arqueologia e Artes de Beja, num investimento de 2,2 mi-lhões de euros e que inclui um museu vivo com vestígios arqueológicos do fórum roma-no da cidade, deverá arrancar até Março deste ano.

A Câmara de Beja, que promove o projec-to, está a tratar do processo para financiar a obra através do Fundo Jessica, num processo que ficará concluído com o visto do Tribunal de Contas aos contratos de financiamento e de empreitada, diz o presidente do Município, João Rocha.

A autarquia espera adjudicar a empreitada “em breve” e as obras deverão arrancar “logo depois de ser dado o visto do Tribunal de Con-tas” e, em princípio, “durante o primeiro tri-mestre” deste ano, ou seja, até final de Março, adianta o autarca.

O Centro de Arqueologia e Artes vai “nas-cer” num quarteirão junto à Praça da Repú-blica, no centro histórico de Beja, a partir da construção de um módulo na área do antigo edifício do departamento técnico da Câma-ra, que foi demolido após um incêndio, em 2008, e da reabilitação de outros dois edifí-cios. Os edifícios envolvem um logradouro interior, onde foram achados, têm sido esca-vados e postos a descoberto vestígios arque-ológicos, como os do antigo fórum romano de Beja, os quais vão constituir o “museu vivo” do centro.

O núcleo arqueológico inclui, entre outros achados, um templo romano do século I d.C. soterrado em Beja, o qual tem sido escavado desde que foi descoberto em 2008 e, segundo a arqueóloga Conceição Lopes, é “o maior” de Portugal e “um dos maiores” da Península

Centro de Artes e Arqueologia nasce em Beja

> InvEstImEntO dE 2,2 mIlhõEs dE EuROs

> pAtrimónio. Obra avança até final do próximo mês de Março na Praça da Repúblico. Futuro centro acolherá também o espólio do Museu Jorge Vieira.

Ibérica.De acordo com a arqueóloga, o património

do núcleo é “extraordinariamente importan-te”, porque “pode, finalmente, permitir contar a história” de Beja, desde o século VII a.C., na Idade do Ferro, até ao século XXI.

O Museu Jorge Vieira, actualmente situado num edifício na rua do Touro, será igualmente instalado no centro e terá espaços para expo-sição das colecções de esculturas e desenhos de Jorge Vieira e que o falecido artista plástico doou à Câmara de Beja em 1995.

Segundo o projecto, o centro irá incluir também gabinetes de trabalho e ateliers de arqueologia e áreas onde foram descobertos vestígios medievais de cunhagem de moe-da. O centro vai incluir ainda áreas para tra-tamento, depósito e exposição de espólio arqueológico recolhido no local, um espaço dedicado a serviços educativos e uma sala po-livalente com vista para os vestígios arqueoló-gicos postos a descoberto no logradouro.

O futuro Centro de Arqueologia e Ar-tes de Beja tem o apoio do Fundo Jessica, constituído pela Comissão Europeia, pelo Banco Europeu de Investimento e pelo Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa com o objectivo de apoiar os pa-íses da União Europeia no financiamento de projectos de reabilitação urbana. Com

o Fundo Jessica, a tradicional forma de apoio a projectos através de compartici-pações a fundo perdido é substituída por fundos estruturais comunitários, numa óptica de financiamento reembolsável e no âmbito de novos mecanismos de en-genharia financeira, ou seja, os fundos de desenvolvimento urbano.

Fundo Jessica apoia obra

Centro de Arqueologia e Artes fi-cará no antigo edifício dos serviços técnicos da Câmara de Beja. DR

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> fotografia

As fotografias da reportagem vencedora do Pré-mio de Fotojornalismo 2013 Estação Imagem|Mora, de Bruno Simões Castanheira, centradas na

catástrofe social desencadeada pela crise econó-mica na Grécia, estão expostas em Beja, até 14 de Fevereiro, na Galeria dos Escudeiros.

EXPOSIÇÃO DE BRUNO SIMÕES CASTANHEIRA NA GALERIA DOS ESCUDEIROS

FIMSEMANADE

TEMPO LIVRECULTURAESPECTÁCULOSCINEMA e TVAGENDA E SERVIÇOSPESSOAS

2015.01.23

DE

> ESTAÇÂO DE CASTRO VERDE CELEBRA 28º ANIVERSÀRIO

> ANIVERSÁRI0. Com novos desafios pela frente, a estação de Castro Verde está festejar os seus 28 anos de existência.

A Rádio Castrense festeja no do-mingo, dia 25 de Janeiro, o seu 28º aniversário! Fundada em 1987, ga-nhou cedo a simpatia das pessoas do concelho de Castro Verde e de todos os outros que, habitualmente, chamamos do Campo Branco.

Depois do “boom” de cresci-mento e afirmação que durou até 2003, seguiu-se um percurso com “altos e baixos”. Mas a estação de Castro Verde resiste e reinventa-se, sempre com um objectivo prin-cipal: servir bem os milhares de ouvintes que diariamente se ligam em 93,00 FM.

Na hora das celebrações, o ac-tual presidente da direcção da Cortiçol (cooperativa proprietária da Rádio Castrense), António Fer-raz, assume três desafios maiores para os tempos que se seguem e admite que a área financeira é a mais complicada.

“Entre outros, diria que são três os maiores desafios no presente: o estabelecimento de uma estratégia de angariação de meios financeiros que equilibre em permanência as despesas correntes; a necessidade de uma reestruturação dos recursos humanos a uma radio que inequi-vocamente tem de evoluir no ime-diato em ganhos de qualidade no seu todo e, por ultimo, uma urgente requalificação técnica de equipa-mentos e ganhos de competência interna”, aponta.

Lembrando que a actual Di-recção “deu continuidade ao bom trabalho” executado pela Direcção cessante, Ferraz esclarece que a es-tação tem os seus “compromissos financeiros globais regularizados”, embora admita que “o quadro vi-

Rádio Castrenseestá de parabéns!

Rádio Castrense completa 28 anos de existência e as-sume desafios novos para o futuro. DR

A “Revista à Cunha”, um es-pectáculo de humor, sátira po-lítica e social, música e dança, em digressão pelo país, vai ser apresentada este sábado, dia 24, no Cine Oriental, em Aljus-trel. Segundo a Câmara de Al-justrel, o espectáculo de revista à portuguesa, com encenação de Marina Mota e Carlos Cunha, vai decorrer a partir das 21h30. A autarquia confirma que o es-pectáculo terá “casa cheia” e, por isso, será promovida uma segunda sessão no domingo à tarde, dia 25 de Janeiro. A repre-sentação adicional prende-se “com o facto de os bilhetes para a primeira representação já es-tarem esgotados”, justificou o município.

“Revistaà Cunha”em Aljustrel

> TEATRO

aos amigos da rádio que, de forma espontânea, têm contribuído com donativos para o efeito! Para eles o nosso muito obrigado”, afirma.

Quanto à programação e infor-mação, António Ferraz advoga que é necessário “evoluir e muito em termos de qualidade de conteúdos”. Admitindo que “a realidade local e regional não está convenientemen-te espelhada no dia-a-dia” da Rádio Castrense, o presidente não deixa de ressalvar as limitações nem sem-pre são contornáveis.

“Estamos condicionados em termos logísticos na nossa pre-sença em eventos e, sem recursos humanos adequados, a estrutura tornou-se ‘pesada’, onerosa e de difícil gestão. A boa vontade e o vo-luntarismo amiúde são insuficien-tes”, declara.

Seja como for, António Ferraz garante que há “disponibilidade permanente” da rádio para “acen-tuar uma reciprocidade” com o meio local, nomeadamente com as associações, as escolas e outras or-ganizações.

“Procurem-nos, porque seremos a sua voz! A radio é uma ‘arma’ que pretendemos isenta, transparente e honesta. Esse é o nosso objecti-vo. Se alguém não fizer essa leitu-ra, agradecemos uma chamada de atenção imediata, porque a nossa disponibilidade é total”, conclui.

ANTÓNIO FERAZPresidente da Cortiçol/Rádio Castrense

A radio é uma ‘arma’ que pretendemos isenta, transparente e honesta. Esse é o nosso objectivo.

O Teatro Municipal Pax Julia, de Beja, começou a exibir fil-mes em 3D no dia 16 deste mês, após ter instalado um sistema de projecção digital naquele formato, o primeiro do género no distrito. Segundo a Câmara de Beja, a compra e a instalação do sistema de projecção digital em 3D vai permitir “ultrapassar os constrangimentos provoca-dos pela aposta das produtoras no digital”, o que faz com que “sejam já muito escassos” os filmes disponíveis em pelícu-la. O sistema vai permitir “uma grande melhoria de qualidade de imagem e som” dos filmes e “uma significativa redução de custos” com consumíveis e horas de trabalho, “graças ao formato digital dos ficheiros”, explica a autarquia. Após a ins-talação do sistema, o Pax Julia vai “reforçar” a aposta na pro-gramação de cinema em 3D.

Pax Juliaestá a exibirfilmes em 3D

> CINEMA

gente continua frágil”. “A nossa inserção geográfica, a

ausência de um tecido económi-co compatível, a crise instalada, a concorrência de outras congéne-res são condicionantes da nossa principal fonte de verbas: a venda de publicidade, cujas receitas não crescem em conformidade com os nossos custos permanentes”, explica o presidente da Rádio Cas-trense.

Ferraz revela que a estação adquiriu em 2013 um novo emis-sor e enaltece a campanha de

angariação de fundos que está em curso para a manutenção da torre de emissão localizada dos arredo-res da aldeia de Almeirim, a pouco mais de sete quilómetros de Castro Verde. E conta que a melhoria deste meio essencial para as emissões é uma das prioridades, a par da subs-tituição faseada de equipamentos de estúdio e exterior.

“Se não ocorrerem receitas de carácter extraordinário, prevemos morosidade nesta matéria pelos indicadores no presente E temos de mostrar o nosso reconhecimento

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> InIcIatIva da câmara munIcIpal e da assocIação sopa dos artIstas

> ARTE. Ateliers, exposições e um concurso de banda de-senhada marcam a 9ª edição da BDTeca – Mostra de BD de Odemira.

Várias exposições e um atelier são algumas da muitas activida-des inseridas numa iniciativa pro-movida pela Câmara de Odemira e pela Sopa dos Artistas – Asso-ciação Local de Artistas Plásticos para divulgar a banda desenhada (BD), que inclui também um con-curso nacional com um prémio de 500 euros para o primeiro classifi-cado.

A IX BDTeca – Mostra de Banda Desenhada de Odemira decorre até ao final de Março na Biblioteca Municipal José Saramago, com o objectivo de “divulgar este género artístico” e “estimular a criativida-

Banda desenhada“reina” em Odemira

2015.01.23 FImSEMANAde

tempo lIvre

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> “para além do muro” é apresentada sábado, 24, em beja

Arte Pública estreia peça “Para Além do Muro” é o títu-lo da nova produção teatral da companhia Arte Pública, de Beja, que vai estrear este sábado, 24 de Janeiro, pelas 21h30, no Pax Julia – Teatro Municipal.

O texto da peça situa-se em Berlim (Alemanha), durante a construção do Muro, e está cen-trado na “trágica vivência a que foram sujeitas milhares de pesso-as durante o Holocausto e, mais precisamente, no Gueto de Varsó-via”, resume a companhia.

Dirigida por Gisela Cañame-

ro, a produção conta com as in-terpretações dos actores Isabel Mões, Telmo Mendes, João Vasco Henriques, Luzia Paramés e João Carracedo.

Além da estreia, Beja recebe também outras três sessões (du-rante a próxima semana, nos dias 27, 28 e 29 deste mês), estando também já agendadas represen-tações em Castelo Branco (30 de Janeiro), Castro Verde (27 de Fe-vereiro), Redondo (8 de Março), Silves (20 de Março) e Portalegre (2 de Abril).

Acção de “Para Além do Muro” decorre em Berlim. DR

Um atelier de cozinha prática começa este sábado, 24, no Espa-ço Oficinas, em Aljustrel, desti-nando-se a jovens “cozinheiros”, dos 13 aos 19 anos. Ministrada por cozinheiros profissionais e formadores de cozinha no distri-to de Beja, a iniciativa terá como participantes jovens que queiram “aprender a confeccionar pratos simples, rápidos e nutritivos”. O atelier está dividido em três ses-sões, a primeira delas no sábado, 24, dedicada a “Sopas e Entra-das”. Seguem-se sessões a 21 de Fevereiro (“Pratos Principais”) e a 21 de Março (“Sobremesas”).

Jovens acozinharem Aljustrel

> InIcIatIva

A edição de 2015 da Feira do Porco Alentejano já tem data, realizando-se em Ourique entre os dias 20 e 22 de Março. Uma das novidades do certame em 2015 será o aumento significativo da área de exposição, permitindo melhores condições de acolhi-mento a visitantes e expositores. As inscrições para expositores já decorrem e encerram a 19 de Fevereiro. Relativamente ao pro-grama também são esperadas novidades, estando já confirma-da a transmissão a partir da feira do programa “Somos Portugal”, da TVI, na tarde de 22 de Março.

Feira do Porco voltaem Março

> ourIque

Moura vai acolher no próxi-mo dia 31 de Janeiro (sábado), o I Congresso Municipal de DJ’s, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal e que deverá contar com cerca de 20 partici-pantes.

O encontro vai decorrer no âmbito das comemorações dos 27 anos da elevação de Moura à categoria de cidade, que se assi-nala a 1 de Fevereiro, e tem como objectivo a troca de experiências, a partilha de conhecimentos e a promoção dos jovens DJ’s que habitualmente animam as noites da região.

“Pretende-se ainda que a ju-

Congresso Municipalde DJ’s anima Moura

> músIca

O actor, encenador e músico Francisco Ceia vai apresentar em Aljustrel o seu novo livro, Terra da Paciência. A iniciativa está agen-dada para as 18h00 de 30 de Janei-ro (sexta-feira) e vai decorrer na Biblioteca Municipal da vila minei-ra, numa sessão que contará com a actuação do Coro da Universidade Sénior de Aljustrel e onde o próprio autor irá fazer uns “apontamentos musicais”. Em Terra da Paciência, Francisco Ceia pretende “agitar e despertar consciências”, através da

Francisco Ceia apresentanovo livro em Aljustrel

> dIa 30 de janeIro na bIblIoteca munIcIpal

observação atenta da humanidade e da realidade envolvente. “Quero despertar nas pessoas um espírito interventivo que as afaste de uma atitude conformista em relação às coisas”, e convidá-las, através das suas próprias vivências, “à reflexão crítica da história social de ontem e de hoje”, revela o autor ao “CA”. O livro tem capa ilustrada por Raul Ladeira, que remete para “figuras bíblicas de pantomina, medievais tentações, marionetas alentejanas e terras de paciência”.

ventude e todos os interessados nesta vertente musical possam participar, de modo informal, e contribuir com as suas opiniões, sugestões e ideias”, acrescenta fonte da Câmara de Moura, in-dicando que o encerramento da iniciativa, à noite, vai ser marca-do com a actuação de DJ’s.

de”, indica fonte da autarquia ode-mirense.

De acordo com a mesma fonte, o concurso de BD marca o início das actividades e os trabalhos po-dem ser entregues até ao dia 20 de Fevereiro. Os concorrentes devem ter mais de 15 anos e apresentar trabalhos originais e inéditos, em formato A3, com o máximo de quatro pranchas em língua portu-guesa, sendo o tema livre.

Os prémios a concurso são de 500 euros para o primeiro classi-ficado, 250 euros para o segundo e 125 euros para o terceiro. A en-trega dos prémios aos vencedores terá lugar no dia 7 de Março, altura em que será também inaugurada a exposição com todos os traba-lhos recebidos.

Durante o mês de Fevereiro, a Biblioteca Municipal de Odemi-ra recebe mostras documentais de BD, “segundo temas e autores

distintos”, e uma exposição de de-senhos originais do livro Aventura no Deserto, de Bruno Rola, “inspi-rada no estilo manga (BD japone-sa)”.

O mesmo autor dinamiza, a 26 de Fevereiro, uma oficina sobre BD dirigida a alunos do primeiro e segundo ciclos do ensino básico.

Também durante o mês de Fe-vereiro, mas na Escola Dr. Manuel Candeias Gonçalves, estará paten-te uma exposição com desenhos vencedores nas edições anteriores do concurso, com a qual os pro-motores pretendem “divulgar a variedade de trabalhos recebidos e incentivar a participação dos jo-vens” na iniciativa.

Com a BDTeca a Câmara Mu-nicipal e a Sopa dos Artistas am-bicionam “afirmar Odemira como um dos principais centros de de-senvolvimento da BD na região e no país”.

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FUTEBOL E MODALIDADESFUTEBOL E MODALIDADES

DESPORTO

12 2015.01.23

> futebol

As equipas do Mineiro Aljustrelense e do Moura AC vão lutar pela manutenção na segunda fase da Série H do Campeonato

Nacional de Seniores. A competção arranca no dia 15 de Fevereiro, com o Moura AC com 11 pontos e o Mineiro Aljustrelense com nove.

ALJUSTRELENSE E MOURA LUTAM PELA MANUTENÇÂO NO NACIONAL DE SENIORES

> CASTRO VERDE. Nova sala de troféus apresenta momentos marcantes com destaque para os títulos distritais e os 12 mil atle-tas que representaram o clube.

CASTRENSE CRIA “MUSEU”COM 62 ANOS DE hISTóRIA

É uma história com quase 62 anos que, a partir deste sábado, dia 24, estará ao alcance de uma visita à sede do principal emblema de Cas-tro Verde. Situado na praça Adriano Correia de Oliveira (na sede do clu-be), a sala de troféus, que mais pare-ce um museu do FC Castrense, abre as portas às 17h30, logo a seguir ao jogo com o FC Serpa, para mostrar um passado repleto de conquistas, momentos marcantes, muitas pes-soas e sentimentos que temperam uma história que, afinal, muitas ve-zes se cruza com a história da pró-pria vila.

Entre os troféus expostos, desta-ca-se a primeira taça conquistada pelo futebol sénior, na temporada de 1963-1964 (foto pequena), que o presidente do clube, Carlos Alberto Pereira, qualifica como um “troféu espectacular para ser visto”. Mas, obviamente, há muito mais para apreciar!

“É o concretizar de mais um ob-jectivo desta direcção. Vai ser um espaço onde todos os castrenses poderão ver grande parte dos tro-féus ganhos durante o longo historial do nos-so clube, assim como um registo fotográfico”, explica o presidente do Castrense, adiantando que o museu conta ain-da com um espaço mul-timédia “onde qualquer antigo atleta ou dirigen-te” pode apreciar o car-tão oficial que usou nas competições.

“Vamos dar o cartão original àqueles que o

> CLUBE DE CASTRO VERDE INAUGURA MUSEU ESTE SÁBADO, DIA 24 DE JANEIRO

solicitarem” – explica Carlos Perei-ra, adiantando que o novo museu vai ser “um espaço digno e à me-dida de um clube grande a nível regional”. “Será um espaço que cer-tamente deixará todos os castrenses orgulhosos”, adivinha.

A componente interactiva é uma das que promete surpreender! Com esta “ferramenta”, o FC Castrense quer “mostrar todos aqueles que já passaram pelo clube e os anos em que colaboraram com o Castrense”. “Só para se ter uma ideia, são mais de 12 mil atletas e conseguimos reunir quase quatro mil cartões de jogadores e antigos dirigentes”, re-

vela Carlos Pereira.O projecto agora concluído “cus-

tou entre oito e nove mil euros”, su-portados quase na totalidade com capitais próprios do clube e um apoio na ordem de 10% concedido por uma empresa.

Carlos Pereira explica que a criação do museu é um trabalho que começou “há mais de um ano” e admite que obrigou a uma “intensa pesquisa” para reunir os testemunhos sobre a vida do clube e, “inclusive alguns equipamentos antigos”.

Para instalar o museu foi pre-parada uma sala no primeiro an-

dar da sede, que foi totalmente beneficiada com novo pavimento, prateleiras, vitrinas e outros mate-riais de renovação.

Visivelmente satisfeito com o resultado final, o presidente do FC Castrense não está surpreendido com o espólio reunido e acredita que o museu vai orgulhar verda-deiramente os sócios. “Estou aqui há 10 anos e tenho a noção de toda a história e de todas as pessoas que estiveram envolvidas, de uma forma ou outra, na vida do clube. Sinto emoção quando olho para os troféus e sinto neles o esforço e o suor de muita gente”, conclui.

CARLOS PEREIRAPresidente do FC Castrense

Todos os castrenses poderão ver grande parte dos troféus durante o longo his-torial do nosso clu-be, assim como um registo fotográfico!

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DESPORTOFUTEBOL E MODALIDADES

2015.01.23 13

> EqUIPA DA PEçAMODôvAR/ CASA DO BEnFICA DE ALMODôvAR ESTEvE A ESTAgIAR DOIS DIAS nO vIMEIRO

> CiClismo. Próximo es-tágio será a 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro em Almodôvar. Optimismo e confiança rei-nam na equipa.

Os ciclistas da Peçamodôvar/ Casa do Benfica de Almodôvar já rolam na estrada! Com os olhos postos na temporada de 2015, onde pretende garantir mais tí-tulos individuais e colectivos na categoria de Masters, a equipa almodovarense deslocou-se nos dias 17 e 18 de Janeiro ao Vimeiro, onde realizou o primeiro estágio do ano.

“Este estágio serviu para que o nosso treinador pudesse ver quais são os atletas que já se apresen-tam em forma, pois estamos a um mês do início das provas oficiais”, adianta ao “CA” o director-des-portivo da equipa almodovarense, Henrique Revés.

No primeiro dia de estágio, os ciclistas percorreram 70 quilóme-tros, enquanto no dia seguinte pedalaram 130 quilómetros, com montanha pelo meio.

“Foi um treino muito positivo, onde os atletas recém-chegados se integraram de uma forma mui-to boa. Percebeu-se que havia um bom ambiente e uma grande ca-maradagem”, sublinha Henrique Revés, anunciando de seguida que o próximo estágio decorrerá nos

Despertar e Penedo Gordo são os únicos “representan-tes” da 2ª divisão apurados para os quartos-de-final da Taça do Distrito de Beja. O Despertar eliminou no domin-go, 18, o Aldenovense (2-1), enquanto o Penedo Gordo afastou o Amarelejense (2-0). Nos restantes jogos, desta-que para o FC São Marcos, que venceeu em Serpa (1-2 no prolongamento). Apuraram-se ainda para os quartos-de-final da Taça as equipas do Piense (vitória 1-2 diante do Desp. Beja), Vasco da Gama (10-1 ao Naverredondense), Milfontes (1-0 com o Almodôvar), Odemirense (1-0 dian-te do Cabeça Gorda após prolongamento) e Guadiana de Mértola (1-2 em casa do Renascente de São Teotónio).

Depertar e Penedo “resistem” na Taça

> FUTEBOL

Ciclistas de Almodôvar já rolam

dias 31 de Janeiro e 1 de Feverei-ro em Almodôvar. “Esperamos que todos possam estar juntos da equipa de todos os almodovaren-ses”, sublinha Henrique Revés.

Em 2014 a equipa da Peçamo-dôvar/ Casa do Benfica de Almo-dôvar continua a ser orientada por

Francisco Camacho e conta com nove atletas: Amândio de Jesus, David Caetanita, Filipe Ferreira, Humberto Careca, Jorge Letras, José Valadas, Manuel Caetanita, Márcio Correia e Nuno Mendes. Um lote de ciclistas que vai dos 23 aos 62 anos e que dá garantias aos

Ciclistas de Almodôvar tiveram dois dias de treino duro no Vimeiro. Dr

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responsáveis pela formação! “É uma equipa muito homo-

génea e diversificada, com muita juventude e com atletas já com muitos quilómetros de pelotão Masters e de experiência”, vinca o director-desportivo Henrique Re-vés.

Henrique revésDirector-desportivo

É uma equipa muito homogénea e diver-sificada, com muita juventude e com atletas já com muitos quilómetros de pelo-tão ‘Masters’.

A jovem Carolina Silva, jogadora da equipa feminina do FC Catrense, está convocada pelo seleccionador José Paisana para o estágio que Selecção Nacional feminina em sub-19 irá cumprir entre os dias 26 e 29 de Janeiro em Rio Maior.

Carolina silva naselecção de sub-19

> FUTEBOL

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Joana Raquel Prior Neto | Notária

Cartório Notarial de Serpa

“Correio Alentejo” nº 364 : Única publicação :: 23.JAN.2015

EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação que no dia 13 de Janeiro de 2015, iniciada a folhas 46 do livro de notas número 44 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escri-tura de justificação, pela qual MANUEL JOAQUIM SERRANO FIALHO, NIF 129.347.086, natural da freguesia de Brinches, concelho de Serpa, onde re-side na Rua do Hospital, nº 25, casado com Maria Manuela Colaço Cavaqueiro Fialho, NIF 158.300.297, no regime da comunhão de adquiridos, alega que é dono e legítimo possuidor, por sucessão na posse e com exclusão de outrem, do direito a um/quinto indiviso do prédio urbano de rés-do-chão e quintal, desti-nado a habitação, sito no ” Parreiral “, freguesia de Brinches, concelho de Ser-pa, descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Serpa sob o número dois mil oitocentos e vinte e sete, daquela freguesia, inscrito na matriz sob o artigo 474, com o valor patrimonial correspon-dente á fracção de € 2.332,00, a que atribui igual valor.Que apesar do citado direito a um/quin-to indiviso estar registado na referida Conservatória a favor do titular inscrito Bento da Conceição Parreira, casado com Eugénia Mateus Palma, sítio João de Moura, Santa Maria, Serpa, pela apresentação sete de quatro de Setem-bro de mil novecentos e sessenta e qua-tro, desconhecendo-se atualmente o seu paradeiro, tendo os mesmos e res-petivos herdeiros incertos sido previa-mente notificados editalmente e pesso-almente, nos termos do artigo noventa e nove, do Código do Notariado, através das notificações avulsas já arquivadas neste Cartório como documentos núme-ros duzentos e oitenta e dois e duzen-tos e oitenta e cinco, no maço referente às notificações avulsas do ano findo, o mesmo é pertença do justificante.Que o referido direito predial fazia parte do património de seus pais Bento Car-valhuço Fialho, falecido em vinte e um de Julho de mil novecentos e noventa e nove, e Fausta da Purificação Sousa Serrano, falecida em seis de Setembro de dois mil e catorze, casados que fo-ram em primeiras núpcias de ambos e no regime da comunhão geral, tendo-lhe sucedido como únicos herdeiros,

dele seu referido cônjuge e um filho, o outorgante Manuel Joaquim Serrano Fialho, e dele o mesmo filho do casal, como consta do Procedimento Sim-plificado de Habilitação de Herdeiros lavrado em vinte e três de Outubro de dois mil e catorze, da Conservatória do Registo Civil de Serpa, e veio à posse daqueles seus pais, por o haverem ad-quirido ao dito titular inscrito Bento da Conceição Parreira e mulher Eugénia Mateus Palma, através de compra ver-bal, efetuada em dia e mês que ignora do ano de mil novecentos e setenta e quatro, tendo pago o ajustado preço, não tendo sido celebrada a respetiva escritura pública, motivo pelo qual não é detentor de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mes-mo direito predial.Porém, desde aquele ano de mil nove-centos e setenta e quatro e sem inter-rupção, os referidos falecidos Bento Carvalhuço Fialho e Fausta da Puri-ficação Sousa Serrano entraram na posse do mencionado imóvel, habitan-do-o e usufruindo todas as suas utilida-des e suportando os respectivos encar-gos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que durou até à morte daqueles seus pais, posse essa continuada pelo ora justificante após a morte daqueles, com as mesmas características, que por sucessão na posse, que dura à mais de vinte anos, o adquiriu por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhe permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justifica a aquisição do aludido direito a um/quinto indiviso por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, treze de Janeiro de dois mil e quinze.

A Notária,(assinatura ilegível)

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Correio Alentejo n.º 364 de 23/01/2015 Única Publicação

Maria Inês dos Santos Afonso Guerreiro, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Casa do Povo de Santana da Serra, vem nos termos do disposto no artigo 26º n.º 1 dos Estatutos e do artigo 59º A do Decreto Lei 172-A/2014 de 14 de Novembro, convocar todos os associados em pleno gozo dos seus direitos, a reunir em ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL, no próximo dia 04 de Fevereiro de 2015, acto eleitoral que decorrerá entre as 17H00 e as 20H00 (horário de abertura e encerramento da mesa de voto), na sede da Casa de Povo de Santana da Serra, sita na Rua do Poço Novo, em Santana da Serra, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto único:Eleição dos corpos sociais, Mesa da Assembleia Geral, Direcção e Con-selho Fiscal, para o mandato social do quadriénio 2015 a 2018.

Informam-se os associados que:a) O acto eleitoral decorrerá ininterruptamente no horário acima indicado

em sistema de voto de urna aberta;b) A relação eleitoral dos associados em pleno gozo dos seus direitos será

afixada na sede da Instituição no dia 16 de Janeiro de 2015;c) As listas concorrentes têm de dar entrada na sede social da Instituição

até ao dia 27 de Janeiro de 2015, devendo conter os nomes completos dos efectivos e suplentes com a sua expressa aceitação para o exercício do cargo a que se candidatam.

d) Após a contagem e apuramento de votos, os resultados da eleição serão proclamados de imediato;

e) Nos termos do artigo 21º C n.º 1 do Decreto-lei 172–A/2014 de 14 de Novembro, a duração do mandato é de quatro anos.

f) A tomada de posse dos orgãos sociais eleitos é dada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante e deverá ocorrer até ao 30º dia posterior ao da eleição;

g) Os efeitos da posse reportar-se-ão ao dia 01 de Janeiro de 2015.

Apresentando os melhores cumprimentos a todos os associados,

Santana da Serra, 16 de Janeiro de 2015

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral,(assinatura ilegível)

CASA DO POVO DE SANTANA DA SERRA

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

Correio Alentejo n.º 364 de 23/01/2015 Única Publicação

O Lar Jacinto Faleiro, Instituição Particular de Solidariedade Social, pretende recrutar 2 enfermeiros (M/F) para exercício de funções na referida instituição. São requisitos:• Licenciatura em Enfermagem;• Inscrição na Ordem dos Enfermeiros;• Disponibilidade imediata.As candidaturas devem ser formalizadas mediante requerimento dirigido ao Presidente da Direcção do Lar Jacinto Faleiro, acompanhadas de um exem-plar do curriculum vitae atualizado (modelo euro-pass), cópia do cartão de cidadão, da cédula profissional e do certificado de conclusão da licenciatura.Toda a documentação deverá ser entregue na secretaria da instituição, sedia-da na Rua da Liberdade nº2, 7780-161, Castro Verde, ou enviada por email: [email protected], até 06 de Fevereiro de 2015, ou remetidas pelo cor-reio para a mesma morada, com aviso de receção, expedido até ao último dia do prazo de entrega.

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principais e de comportamento dos animais que se vão obser-vando. Manutenção base dos

tractores e reboques. Boa dicção e comunicação muito boa.

REMUNERAÇÃO OFERECIDA: 600 euros / mês + refeições

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>palavras

“ AlexAndre Abreu> expresso.pt 21.01.2015

“Temos vindo a assisTir a um desin-vesTimenTo público cumulaTivo e sisTemáTico na saúde que Tem sido parcialmenTe (mas não compleTa-menTe) compensado pelo aumenTo dos gasTos em saúde por parTe das famílias.”

Mário soAres> “diário de notícias” 20.01.2015

“porTugal como esTado esTá ul-Tradiminuído e o governo, de uma coligação que não se enTende enTre si, esTá absoluTamenTe paralisado e sem saber o que fazer.”

Ascenso siMões> “i” 21.01.2015

“no esTado em que se enconTra a nossa democracia, na necessidade imperiosa de se volTar a enconTrar um senTido para o nosso devir colecTivo, o presi-denTe da república Terá de ver refor-maTados os seus poderes.”

> Editorial

Esta rEgião tEmdE sEr para jovEnsÉum princípio básico: sem pessoas não há empresas ou negócios ren-

táveis. Sem pessoas não se mantêm serviços públicos a funcionar com qualidade. Sem pessoas não se investe em novos equipamentos para a educação ou saúde. Sem pessoas não se avança com a requalifi-cação e construção de estradas e outras acessibilidades. Sem pessoas o futuro deixa poucas incógnitas… pois este não pode existir!

O despovoamento, associado ao acelerado envelhecimento, é preci-samente o grande problema do Baixo Alentejo. Ano após ano a região vai perdendo população e o exemplo está na cidade de Beja, que é capital de distrito mas onde todos os seus habitan-tes não chegariam para encher sequer metade do Estádio da Luz! E no seu todo, o distrito de Beja consegue ter menos habitantes que cidades como Amadora, Guimarães ou Vila Nova de Gaia.

Todos estes números falam por si e exigem uma reflexão profunda. E rápida, pois o tempo urge. É que a necessidade de “repovoar” o Baixo Alentejo tem de ser uma prioridade para todos, desde o simples cidadão a empresários, passan-do obrigatoriamente pelos eleitos políti-cos. Porque esta região também tem de ser (e ter) jovens.

Daí que medidas como a anunciada na passada semana pela Câmara Mu-nicipal de Almodôvar (venda de lotes para habitação a jovens – ver no-tícia na página 4) ajudam. Mas é preciso ir mais além. E nesse campo as grandes responsabilidade estão sobre os ombros de quem governa o país, que não pode olhar apenas de frente para o mar, deixando para trás o interior. E seja com políticas fiscais ou imposições legais, algo tem de mudar para trazer a juventude de regresso ao Baixo Alentejo. Mal de nós se assim não for…

A necessidade de ‘repovoar’ o baixo Alentejo tem de ser uma prioridade para todos, desde o sim-ples cidadão a em-presários, passando obrigatoriamente pelos eleitos políticos.

152015.01.23 oPiNiÃo

Jornal regional editado no distrito de BejaDirector: Carlos PintoColaboradores Permanentes: Marco Monteiro Cândido, Catarina Cardoso da Palma, Napoleão Mira, Vítor Besugo e Vítor Encarnação.Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+GColunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, António José Brito, António Sebastião, Jorge Pulido Valente, Luís Dargent, Mário Simões, Miguel Madeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: [email protected]

Impressão: Empresa Gráfica Funchalense. Distribuição: Jota CBS // VASPISSN 1647-1334

Redacção, administração e publicidadeRua Campo de Ourique, 6-A – 7780-148 CASTRO VERDETel. 286 328 417e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem LdaNIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06. Registo ERC: 124.893. Tiragem semanal: 3.500 exemplares

na última nota abordei a necessidade de res-tabelecer a confiança em todas as relações,

para que a paz e o progresso sejam possíveis. Mas logo acontecem os actos de terrorismo em França e continuam em muitos outros continentes, mas sem o mesmo frenesim mediático. Tratar-se-á de rupturas que impossibilitam o restabelecimento da confiança ou simplesmente de acidentes de percurso, que vêm fortalecer os construtores da paz?

No evangelho, Jesus proclama felizes os cons-trutores da paz, porque alcançarão o Reino de Deus. Apesar disso os seus seguidores têm senti-do muitas dificuldades em seguir esse caminho e muitos foram e são vítimas de violência. Penso nos mártires ao longo dos séculos, mas também nos de hoje, em muitas partes do mundo. No entanto, são estas vítimas que vão mudando as mentalidades e atitudes, fazendo ver e crer que nunca haverá paz imposta pelo medo das armas e da violência, mas somente pelo dom da vida, o perdão e o amor, mesmo aos inimigos, como pro-clama Jesus.

Os milhões de pessoas que saíram à rua para dizer não à violência e sim à liberdade de expres-são e de religião dão força a estes valores funda-mentais das sociedades democráticas.

Mas a liberdade de pensar, de expressão e de acção não são valores absolutos, isolados de tan-tos outros também importantes, como o respeito pela dignidade das pessoas, com as suas opiniões e crenças, o seu direito a ser tratadas com igualda-de e como irmãos.

Em nenhum caso podemos fazer justiça pelas próprias mãos ou tirar a vida a quem nos ofende. No entanto, as autoridades devem estar atentas e não permitir que os seus cidadãos, sejam maioria ou minoria, sejam maltratados ou difamados. O código moral dos cristãos é claro sobre como pro-ceder. Mas quem não tem esses princípios deve respeitar, pelo menos, a Declaração Universal

> oPiNiÃo

rupturas ou acidentes?

dos Direitos Humanos. Por isso nem todos somos “Charlies” nem terroristas, embora sejamos con-tra todos os actos de violência.

No meio das manifestações de solidariedade para com todas as vítimas, temos de fazer o nosso exame de consciência, pessoal e colectivo, e bater com a mão no peito, pois todos temos culpas nas situações de violência que vão acontecendo no nosso planeta.

A exploração de pessoas e povos, as desigual-dades crescentes, a corrupção e o enriquecimento ilícito, as injustiças, o desemprego, o esbanjamen-to, o desrespeito pelas convicções étnicas e reli-giosas das pessoas, tudo isso cria ambientes de racismo e xenofobia, que fomenta a desconfiança e a violência. E nisto são tão culpados os funda-mentalistas religiosos como os ideólogos ateus militantes, os indiferentes perante o mal do pró-ximo e os que apenas falam mal dos outros e nada fazem para construir a paz.

Temos de fazer o nosso exame de cons-ciência, pessoal e colectivo, e bater com a mão no peito, pois todos temos culpas nas situações de violência que vão acontecendo no nosso planeta.

D. ANtóNIo VItAlINo DANtASbispo de beja

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www.correioalentejo.com

sexta. 2015.01.23

ÚLTIMAS

A povoação dos Aivados, no concelho de Castro Verde, uma das raras aldeias comunitárias de Portugal, está em foco num novo núcleo do Museu da Ruralidade, que abre portas este sábado, 24.

Os Aivados são uma das únicas aldeias comunitárias de Portu-gal e, com este núcleo, queremos contar a história da localidade”, que “chegou a ter 400 habitantes” e, hoje, “só tem à volta de 80”, ex-plica Miguel Rego, coordenador do Museu da Ruralidade.

O Núcleo dos Aivados, instala-do na própria aldeia, vai ser dedi-cado à salvaguarda e dignificação da memória da localidade e dos seus moradores. Segundo o Mu-seu da Ruralidade, trata-se de “um ponto de encontro com a comuni-dade aivadense” que, “há muito, se justificava pela realidade social que a caracteriza”.

Desde “há mais de 300 anos” que “os cerca de 400 hectares da herdade dos Aivados são geridos pela comunidade”, ou seja, é a po-pulação que “gere a aldeia e o ter-ritório que envolve”, relata Miguel Rego.

Essa “é uma das grandes no-vidades do núcleo, mas, mais do que isso, o novo espaço vai mos-trar outra realidade, que é a união que sempre existiu entre os habi-tantes”, diz. “Ao longo de mais de 300 anos, vários poderes, como o poder local nos séculos XVII e XVIII, alguns proprietários dos séculos XIX e XX e o Estado Novo,

Novo museu abrena aldeia dos Aivados

Há mais de 300 anos que população “gere” a aldeia de Aivados e o território que a envolve. Dr | CMCV

> CAstro verde. Aivados é uma das poucas aldeias comunitárias de Portugal e novo museu pre-tende contar essa história.

> InAugurAção no sábAdo, 24 de jAneIro

tentaram tirar esta propriedade aos moradores, mas estes uniram-se sempre e não permitiram que tal acontecesse”, frisa o coordena-dor do museu.

Um conjunto de testemunhos, fotografias e objectos da aldeia comunitária vai “dar corpo” ao núcleo expositivo, com destaque para um mapa onde serão assi-nalados os acontecimentos mais marcantes que ocorreram na pro-priedade, através de fotografias e testemunhos dos aivadenses.

A aldeia, destaca Miguel Rego, vive, actualmente, “uma fase mui-to complicada”, devido “ao en-velhecimento da população e ao abandono” da comunidade por parte dos mais jovens.

“Esta é uma memória que se vai perder muito rapidamente, por-que já não há crianças. Estamos, por isso, a tentar preservar esta memória e a valorizar a comuni-dade, para que toda a diáspora de aivadenses tenha a consciência de que tem uma responsabilidade sobre a continuidade deste proje-to”, argumenta.

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> A FeCHAr...

odemirA diNAmizA merCAdo muNiCipA A Câmara de Odemira promove, no primeiro sábado de cada mês, um dia diferente, aberto a todos os comer-ciantes e produtores, com o objectivo de dinamizar o Mercado Municipal e promover o consumo no comércio local. A iniciativa, que acontece desde 2013, leva animação ao Mercado Muni-cipal, com a presença de comercian-tes, artesãos e produtores locais para promoção e venda dos seus produtos e serviços.

mértolA “mostrA-se” NA CAsA do AleNtejo Mértola vai “mostrar-se” em Lisboa no próximo sábado, 24, através de uma tarde cultural na Casa do Alentejo, que inclui cante alentejano e uma exposição de homenagem ao artista Mário Elias. O programa, com início às 15h00, inclui as actuações dos grupos corais “Os Caldeireiros de São João” e “Guadiana de Mértola”, assim como a inauguração da exposição “Amplexo a Mário Elias”, constituída por 100 telas que celebram o artista e a sua obra.

“NY times” sugerevisitAs Ao AleNtejo O Alentejo é um dos 52 destinos mundiais a visitar este ano eleitos pelo jornal norte-americano “New York Times”, sobretudo devido ao vinho, à gastronomia e ao céu estrelado da região. Num artigo dedicado ao Alen-tejo, o jornal apresenta a região como “alternativa aos destinos vinícolas e eno-gastronómicos mais reconhecidos a nível internacional” e aponta o vinho, a gastronomia e o céu estrelado como razões para a visitar este ano.

Próxima edição06 DE

FEVEREIRO Um relatório do Ministério do Ambiente revela que Beja é o distrito que mais cobra pelas bo-tijas de gás. Segundo os núme-ros compilados pelo ministério de Jorge Moreira da Silva atra-vés da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (e que reflectem os preços grossistas praticados entre os operadores), no gás butano é Braga o distrito mais barato (1,83 euros) e Beja o mais caro (2,18 euros). No caso do gás propano, a garrafa cus-ta menos em Viana do Castelo (2,18 euros) e volta a ser Beja onde custa mais (2,55 euros).

garrafas degás são mais caras em Beja

> AMbIenTe

Os pombos do distrito de Beja presentes nas 34ª Olimpíadas Co-lumbófilas, que decorreram até domingo, 18, em Budapeste (Hun-gria), regressaram a casa com bons resultados. Na Classe Sport, o co-lumbófilo bejense José Ameixa [na foto] viu um dos seus pombos ser 9º classificado em Fundo, enquan-to o outro que levou à exposição alcançou a 30ª posição. Em Velhos, o pombo da equipa Asas do Enxoé obteve a 14ª posição, enquanto em Yearlings a equipa Melrinitas – Tu-rismo Rural colocou o seu pombo no 38º lugar.

josé Ameixa no “top ten” na Hungria

> CoLuMboFILIA

Jogos, actividades de manu-tenção física e visitas guiadas assinalam esta sexta-feira, 23, o primeiro aniversário do Núcleo Museológico “A Minha Escola”, em Almeirim, no concelho de Castro Verde. A actuação do projeto de violas campaniças da Escola Se-cundária de Castro Verde “Moços D’Uma Cana” e uma conversa sobre a temática “A Escola e a In-teração com a Comunidade”, por Isaura Pedro, são outros dos pon-tos altos das comemorações, que começam às 10h00. O núcleo, que faz um trabalho de recolha, es-tudo e dinamização da memória da comunidade escolar de Castro Verde, funciona desde 2014 na antiga escola de Almeirim, cons-truída no final da década de 50 do século passado e que funcionou até ao ano de lectivo de 2005-2006.

Festa em almeirim