IVA INCLUÍDO] Beja vai receber ofi cinas da TAP Mineiro...

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 59 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.05.18 pub. A história da limousine A história da limousine de Vila Azedo de Vila Azedo Beja vai receber oficinas da TAP Economia. Transportadora já não tem espaço para manutenção de aviões na Portela A intenção da TAP de transferir para Beja o seu cen- tro de manutenção – sobretudo de motores, já que a ma- nutenção ligeira e a manutenção de linha terão necessariamente de permanecer na Portela até serem deslocadas para a Ota – permite a viabilização económica do projecto do aeroporto de Beja, assim como a criação de cerca de um milhar de novos postos de trabalho na capital do Baixo Alentejo, 400 dos quais recorrendo a mão-de-obra local. O projec- to, avaliado em cerca de 100 milhões de euros, tem por base o facto de o aeroporto da Portela, em Lisboa, estar completamente estrangulado e o Manutenção da TAP representa a criação de mil novos postos de traba- lho e viabiliza totalmente o aeroporto de Beja. Festival Futebol Mineiro campeão distrital Com uma vitória clara sobre o FC São Marcos, o Mineiro Aljustre- lense assegurou o título distrital de futebol e estendeu a festa às ruas da velha vila das minas. “Este título representa um sen- timento de reposição de justiça para o Mineiro Aljustrelense”, de- sabafou o presidente do emblema tricolor, Nelson Brito, que não es- quece os momentos difíceis que o clube enfrentou depois da trau- mática descida de divisão no ano passado. P. 12 | CORREIO DESPORTIVO É um avião? Um OVNI? Uma ceifeira debulha- dora? Não! É um carro de oito metros no local mais improvável do país: Vila Azedo, a poucos quilómetros de Beja. futuro aeroporto da Ota não passar ainda de uma miragem. “Trata-se de uma infra-estrutura muito importante que vai atrair clientes e, desta forma, viabilizar a sustentabilidade do aeroporto”, dis- se o presidente da EDAB, José Queiroz, acrescentando que este projecto “vai dar mais confiança às companhias aéreas interessadas em operar a partir do aeroporto de Beja”. P. 06 | DINHEIRO & NEGÓCIOS. Islão “inunda” Mértola Promovido pela Câ- mara de Mértola, decorre até domin- go o Festival Islâmico. A vila alentejana transforma as labirínticas ruas do seu centro histórico num au- têntico souk – assim se designam os mer- cados de Marrocos. O artesanato, a gastronomia, o teatro, a música, os colóquios e as exposições são os principais “ingredientes” do festival, que deverá atrair milhares de visitan- tes à Vila Museu. Na quinta-feira foi inaugurado o Centro de Estu- dos Islâmicos e do Mediterrâneo, para fomentar a investigação nessa área. Em simultâneo, foi prestada homenagem ao histo- riador António Borges Coelho. P. 15 | GUI’ARTE

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 59 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2007.05.18

pub.

A história da limousineA história da limousinede Vila Azedode Vila Azedo

Beja vai receber ofi cinas da TAP

Economia. Transportadora já não tem espaço para manutenção de aviões na Portela

A intenção da TAP de transferir para Beja o seu cen-tro de manutenção – sobretudo de motores, já que a ma-nutenção ligeira e a manutenção de linha terão necessariamente de permanecer na Portela até serem deslocadas para a Ota – permite a viabilização económica do projecto do aeroporto de Beja, assim como a criação de cerca de um milhar de novos postos de trabalho na capital do Baixo Alentejo, 400 dos quais recorrendo a mão-de-obra local. O projec-to, avaliado em cerca de 100 milhões de euros, tem por base o facto de o aeroporto da Portela, em Lisboa, estar completamente estrangulado e o

Manutenção da TAP representa a criação de mil novos postos de traba-lho e viabiliza totalmente o aeroporto de Beja.

Festival

Futebol

Mineirocampeãodistrital

Com uma vitória clara sobre o FC São Marcos, o Mineiro Aljustre-lense assegurou o título distrital de futebol e estendeu a festa às ruas da velha vila das minas.

“Este título representa um sen-timento de reposição de justiça para o Mineiro Aljustrelense”, de-sabafou o presidente do emblema tricolor, Nelson Brito, que não es-quece os momentos difíceis que o clube enfrentou depois da trau-mática descida de divisão no ano passado. P. 12 | CORREIO DESPORTIVO

É um avião? Um OVNI? Uma ceifeira debulha-dora? Não! É um carro de oito metros no local mais improvável do país: Vila Azedo, a poucos quilómetros de Beja.

futuro aeroporto da Ota não passar ainda de uma miragem.“Trata-se de uma infra-estrutura muito importante que vai atrair

clientes e, desta forma, viabilizar a sustentabilidade do aeroporto”, dis-se o presidente da EDAB, José Queiroz, acrescentando que este projecto “vai dar mais confi ança às companhias aéreas interessadas em operar a partir do aeroporto de Beja”. P. 06 | DINHEIRO & NEGÓCIOS.

Islão“inunda”Mértola

Promovido pela Câ-mara de Mértola,

decorre até domin-go o Festival Islâmico. A vila alentejana

transforma as labirínticas ruas do seu centro

histórico num au-têntico souk – assim se designam os mer-

cados de Marrocos. O artesanato, a gastronomia, o teatro, a música, os colóquios e as exposições são os principais “ingredientes” do festival, que deverá atrair milhares de visitan-tes à Vila Museu. Na quinta-feira foi inaugurado o Centro de Estu-dos Islâmicos e do Mediterrâneo, para fomentar a investigação nessa área. Em simultâneo, foi prestada homenagem ao histo-riador António Borges Coelho.P. 15 | GUI’ARTE

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.05.18

MICKAEL CARREIRA SUSPENSO O concerto de Mickael Carreira em Beja

foi cancelado. Em causa, segundo a Regiconcerto, empresa que representa o cantor, está “o incumprimento de contrato” pelos promotores.

“Eu não ouvi nunca os presidentes [António] Tereno e Fernando Caeiros dizerem que não estão de acordo com o sistema intermunicipal.”

José CatalinoCoordenador da Direcção de Beja do PCP

HOMEM ASSASSINADO EM CUBA O Tribunal de Cuba determinou a

prisão preventiva de um homem de 67 anos, suspeito do homicídio, no último sábado, do dono de uma ofi cina, de 52, na sequência de confl itos entre ambos.

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

Vila Azedo. Jovem voltou de Inglaterra e trouxe um “espada” para dinamizar negócios

Desde o tempo em que os charutos acabaçados costu-mavam aparecer pelos céus

do Alentejo que não se via nada tão improvável. Nas ruas irregulares de uma das mais pequenas aldeolas ru-rais do concelho de Beja, Vila Azedo, é hoje comum avistar-se uma res-plandecente limousine branca, com mais de oito metros de comprimen-to e chauffeur a preceito. Uma visão inverosímil naquelas paragens que o “espada”, como lhe chama o povo, já se transformou na maior atrac-ção turística da localidade. E não são poucos os que vêm de longe apenas para se deixar fotografar ao lado desta verdadeira “máquina do outro mundo”. Uma “aparição” é o que “aquilo parecia”, dizem os ho-mens que estão habituados a ama-nhecer nas tabernas de Vila Azedo, mas que, na manhã de 16 de Março último, esqueceram o mata-bicho e não arredaram pé do largo principal da aldeia. Nessa mesma noite tinha ali caído, misteriosamente, aquele espectro “esticadinho”, esquisito, tal e qual como os automóveis que le-vam as pessoas famosas às festas da moda. Um

Limousine “alentejana”

“animal” daqueles em Vila Azedo, ter-ra mais afeita aos tractores e à restan-te maquinaria agrícola, era coisa de mistério. De grande mistério.

Ainda para mais, o carro tinha os vidros fumados. O que levantava várias questões de ordem detec-tivesca: Estaria alguém lá dentro? Teriam raptado alguma estrela e ati-rado para ali a prova do crime? De quem seria a “coisa”? Nuno Vieira, que andou na Inglaterra a aprender as manhas da moderna investiga-ção criminal e, nessa mesma noite, ao fi m de 32 horas de viagem, tinha chegado de Bristol ao volante do aparelho, poderia ter respondido aos curiosos que agora eram já uma multidão: “É minha, a limousine é minha”.

Limousine não é certamente a mais própria enunciações para a longa aparição automóvel que ali estava defronte da população de Vila Azedo. Terra onde qualquer existência bem saberá que limou-sine é bicheza de classe do gado vacum, mais dado à pastagem de verduras do que ao consumo de de-rivados do petróleo. Ainda assim, lá se foram rendendo à beleza nada bucólica da gigan-tesca Lincoln,

estilo clássico, motor V8, 5.000 de cilindrada com 340 cavalos. Um verdadeiro garanhão do asfalto, portanto.

E é com tamanha montada que Nuno Vieira pretende “organizar a vida” em Vila Azedo, aldeia onde se costuma organizar a vida ama-nhando as terras planas que a cir-cundam.

“Foi uma inspiração que tive”, re-fere o proprietário e motorista com um sorriso de orelha a orelha. “Um dia andava por Bristol a dar umas voltas e passei por um stand… e, de repente, veio-me à ideia montar em Portugal um negócio de limou-sines”. Foi tiro e queda, como se diz em Vila Azedo, ou um feeling, como falariam os habitantes do conda-do de Somerset, onde Nuno Vieira vivia com a família, trabalhava de supervisor num armazém de reta-lho e estudava com afi nco as fi nas artes de investigação forense, no-meadamente os truques para ob-tenção de provas através da análise de fi bras e de impressões digitais. “A minha ideia era trabalhar em Por-tugal enquanto técnico especialista independente que apoiasse as polí-cias de investigação criminal, como

É um avião? Um OVNI? Uma ceifeira debulha-dora? Não! É um carro de oito metros no local mais improvável do país: Vila Azedo, a poucos quilómetros de Beja.

Beja

O projecto para transformar Beja na “Hollywood portugue-sa” está “cada vez mais próximo de se concretizar”, revelou em comunicado uma fonte pró-xima dos promotores. O facto de o cineasta António Pedro Vasconcelos ter escolhido Beja como cenário do seu próximo fi lme é o principal argumento utilizado por Nicolau Breyner e António Saleiro, os dois res-ponsáveis mais directamente envolvidos

O actor natural de Serpa e o presidente da Associação Comercial do Distrito de Beja apresentam como grandes ar-gumentos para o projecto a “paisagem natural, o clima e a construção do aeroporto de Beja”. Apresentado no passado dia 21 de Abril, o projecto vol-tou a reunir António Saleiro, Nicolau Breyner e o presidente da Câmara de Beja, Francisco Santos, na passada semana. O objectivo da reunião foi discu-tir ideias sobre o projecto.

“Hollywood”dá mais passos

Depois de um “balanço extrema-mente positivo” no ano transacto, já se encontram abertas as inscri-ções para o programa de Jovens Voluntários que queiram partici-par em acções de defesa da fl ores-

ta no con-celho de

Almo-

dôvar. A iniciativa envolve a

Câmara Municipal de Almo-dôvar, o Instituto Português da Juventude, a Direcção Geral dos Recursos Florestais e o Instituto de Conservação da Natureza. O programa arrancará no dia 1 de Junho e vai decorrer até 30 de Setembro. Todos os voluntários terão direito a uma bolsa diária de 12 euros, seguro de acidentes pessoais e, durante 15 dias, cada um deverá trabalhar um turno diário de cinco horas e meia. As inscrições encontram-se abertas até ao dia 31 de Julho na Câmara Municipal de Almodôvar.

Almodôvar

Jovens vigiamas fl orestas

acontece em Inglaterra. No entan-to, infelizmente, no nosso país a lei ainda não permite esse recurso.”

Vai daí, compra uma limousine e larga a toda a brida para Vila Azedo, a terra da mulher, sem nunca imagi-nar quão difícil seria arranjar lugar para estacionar o carrão nas aperta-das ruas da aldeia. Chegou 32 horas e seis depósitos depois de largar de Yeovil, Bristol, pela madrugada. Mas já o sol ia alto quando o povo da al-deola pôde, por fi m, descansar e perceber que afi nal, estava tudo em ordem e que o rapaz queria apenas colocar Vila Azedo no mapa, pres-tando serviços de transporte VIP na sua bela aparição sobre rodas.

Hoje, poucos mais de um mês após a chagada à aldeia, os da terra já não ligam às passagens da “limo” de cá para lá, como não ligam às carroças de tracção animal ou aos espalhafatosos tubos de escape das motorizadas Famel. “A gente habi-tua-se a tudo”. Agora, são os de fora que vêm em romaria ver o “espada” e tirar o retrato da ordem. Mas tam-bém são os que chegam sem che-garem, através do endereço www.linousinesocasião.com, para contra-tar os ricos benefi cíos da limousine de Vila Azedo, especialmente jovens empresários que gostam de ir para as discotecas e bares de Beja, Castro Verde e Serpa “descansadinhos da vida”, diz Nuno Vieira. “As noites do Alentejo estão a ganhar glamour”.

Um glamour ao preço de

50 euros por hora.

PAULO BARRIGA JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2007.05.1803

A Câmara de Vidigueira vai in-tegrar a Rede Cultural proposta pela Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Li-toral e criada com a fi nalidade de promover a qualifi cação e o de-senvolvimento da actividade cul-tural dos seus membros, designa-damente através da coordenação da respectiva actuação no domí-nio da gestão e programação de diversos espaços culturais. Esta Rede Cultural tem, entre outros, o objectivo de promover uma me-lhor articulação entre os Municí-pios associados e os projectos em que estão inseridos, e criar condi-ções para uma forte promoção e divulgação cultural da região.

Vidigueira

O concelho de Odemira vai estar em destaque na Casa do Alentejo em Lisboa esta sexta-feira, 19. O Núcleo de Amigos do Concelho de Odemira (NACO) vai promo-ver um dia cultural, através de vá-rias iniciativas, com o propósito de promover o concelho. Viver e sentir Odemira, acompanhar os seus passos recentes, reencontrar amigos e matar saudades da ter-ra são, também, objectivos desta iniciativa promovida pelo NACO com o apoio do Município local, Junta de Freguesia de S. Martinho das Amoreiras, Associação de Desenvolvimento de Amoreiras--Gare e da empresa Grafembal, Lda.

Odemira

Concelho em Lisboa

Câmara emrede cultural

Educação. Protocolo com nove municípios do Baixo Alentejo foi assinado na passada semana

PNL vai “rechear” bibliotecas de Beja

Bibliotecas das escolas básicas de nove concelhos do distrito de Beja apoiadas com 214 mil euros para aquisição de livros até 2011.

O Plano Nacional de Leitura (PNL) e nove municípios do Baixo Alentejo vão investir, até 2011, cerca de 214 mil euros para “rechear” com livros bibliotecas de escolas do ensino básico e promover a leitura junto de 8.700 alunos. O investimento, que será aplicado nos próximos cinco anos lectivos, resulta de pro-tocolos assinados entre o PNL e os municípios de Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.

Os acordos foram assinados du-rante o encontro “Escolas, Biblio-tecas e Leitura”, que decorreu na Biblioteca José Saramago, em Beja, para debater as políticas de cola-boração entre bibliotecas escolares e públicas.

A escritora e comissária do PNL, Isabel Alçada, explicou que o in-vestimento “destina-se à aquisição de livros para bibliotecas escola-res dos nove municípios do Baixo Alentejo”.

Estes livros, cuja compra será fi nanciada em partes iguais pelo PNL e autarquias, “irá permitir às escolas promover leituras orien-tadas e actividades centradas em livros nas salas de aula das escolas do primeiro e segundo ciclos do ensino básico”, sublinhou.

“Queremos que as crianças contactem com livros e leiam, pelo menos, cinco horas por semana, tal como as crianças de outros países,

214.000 euros é a quantia que será investida em conjunto pelo Plano Nacional de Leitura e nove municípios do Baixo Alentejo até 2011.

105,5 mil euros é quanto o Município de Beja rece-be no âmbito do protocolo com o PNL

600 títulos compõem a lista elaborada pelo PNL.

NÚMEROS

onde já foram lançados programas semelhantes e se obtiveram resul-tados apreciáveis na promoção da literacia”, salientou.

A selecção dos livros, a partir de uma lista de 600 títulos elaborada pelo PNL, será feita pelos biblio-tecários e professores, “de forma a cobrir os diferentes níveis de lei-tura dos agrupamentos escolares, que incluem desde o jardim-de-in-fância até ao sexto ano de escola-ridade”.

Entre os protocolos assinados, o mais expressivo prevê um inves-timento de 105,5 mil euros para o concelho de Beja, que irá benefi ciar

13 bibliotecas escolares. De acor-do com o vereador do município, Miguel Ramalho, o investimento, fi nanciado em partes iguais pela autarquia e o PNL, “vai permitir apoiar as bibliotecas escolares na actualização dos seus fundos do-cumentais e no desenvolvimento de actividades de leitura orienta-da”.

O protocolo assinado com a au-tarquia de Beja contempla ainda um outro documento com pro-postas para a realização de outras iniciativas de promoção de leitura para a formação de novos públi-cos, a desenvolver pela Biblioteca José Saramago.

Entre as várias iniciativas, Mi-guel Ramalho destacou a Feira da Leitura, em Setembro, a criação do Centro do Livro Infantil e Juvenil de Beja, e um programa de leitura em meio rural.

“Estas acções também deveriam ser apoiadas pelo Governo”, defen-deu o autarca, salientando que “ao Município, não faltam ideias, es-tratégias e técnicos para promover a leitura, mas sim meios fi nancei-ros”.

Miguel Ramalho lamentou ain-da que a intervenção do Município, nesta e noutras áreas, esteja “con-dicionada por medidas impostas pela administração central”, que, disse, “exige cada vez mais e dispo-nibiliza cada vez menos recursos”.

No âmbito da actividade de sensibilização patrimonial do Projecto Rota do Fresco, e integrado na 3ª edição da campanha “Frescos & Miúdos”, a Asso-ciação de Municípios do Alentejo Central organiza, em colaboração com as escolas, um concurso de desenho para os alunos do 1º ciclo do ensino básico sobre a temática da pintura a fresco. A modalidade do concurso é o desenho a lápis ou lápis de cera, que deverá ser feito em folha A3 ou A4. Podem concorrer todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico.

O objectivo é que, na sequência de uma visita de estudo a uma igreja de cada um dos concelhos participantes, cada aluno faça um desenho sobre uma particularidade da pintura a fresco visitada. No concelho de Vidiguei-ra, as visitas no terreno são antecedidas de apresentações em salas de aula por técnicos municipais, que decorreram durante esta semana, bem como da distribuição de fotografi as ampliadas de pormenores das pinturas mu-rais das Igrejas a visitar. A inauguração da exposição dos desenhos, com entrega dos prémios, será depois no dia 5 de Junho, no Museu Municipal de Vidigueira.

Vidigueira

Rota do Fresco promove concurso de desenho

Beja

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) vai promover em Beja a 26ª edi-ção dos Concursos Nacionais de Manobras para Bombeiros e a 25ª edi-ção dos Concursos Nacionais de Manobras para Cadetes. As competições terão lugar no Complexo Desportivo Fernando Mamede, entre 1 e 3 de Junho, e contam com o apoio da Câmara de Beja, da Federação de Bom-beiros do Distrito de Beja e dos Bombeiros de Beja. Estes concursos con-sistem na competição entre bombeiros oriundos de várias associações e corporações de bombeiros de todo o país, em provas de destreza técnica e física. Ao mesmo tempo, visam proporcionar a convivência entre bombei-ros e motivar os mais jovens através da ligação entre o desporto e as tarefas inerentes às funções da actividade diária dos bombeiros. No total, estarão envolvidos cerca de meio milhar de pessoas, entre atletas, elementos do júri e responsáveis locais e nacionais dos bombeiros. Destes concursos na-cionais, realizados anualmente pela LBP, serão apuradas as equipas que representarão Portugal nos concursos internacionais do Comité Técnico Internacional de Prevenção e Extinção do Fogo, que se realizam de dois em dois anos para cadetes e de quatro em quatro para bombeiros.

Liga dos Bombeiros organiza prova nacional de manobras

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REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2007.05.18 04

O PCP está a avaliar a possi-bilidade de a Festa Alentejana passar a realizar-se de dois em dois anos, alternado com a Fes-ta da Alegria, em Braga. Tirando a Festa do Avante!, estes dois eventos são os mais importan-tes realizados no país pelo parti-do. José Catalino reconhece que estas alterações pretendem que “os esforços do partido possam ser doseados” porque, “do pon-to de vista fi nanceiro, pode não ser possível manter a periodici-dade anual”.

O dirigente comunista não tem dúvidas em afi rmar que a festa “é política e pode ser um contributo para o reforço or-gânico do PCP”. Mas Catalino reconhece que, enquanto a po-pulação do distrito de Beja “par-ticipa bem” na Festa Alentejana, “se calhar a cidade de Beja par-ticipa menos”.

“Temos aqui dois problemas: um primeiro tem a ver com a altura em que a festa se realiza, imediatamente a seguir a Ovi-beja, o que pode ser um factor inibidor da participação das pessoas, porque infelizmente as posses não são muitas. A segun-da razão tem exactamente a ver com as condições de vida das populações e nomeadamente a população do distrito, que é envelhecida e tem parcos recur-sos”, afi rma.

Seja como for, José Catalino realça que a festa vai de novo apresentar as propostas e ideias do PCP e homenagear Catarina Eufémia com um grande co-mício onde estará Jerónimo de Sousa. Além disso, estão confi r-mada as presenças de delega-ções comunistas de Santarém, Algarve, Braga, Viana do Castelo, Lisboa e Setúbal. “Será também uma forma de fazer perceber o que é a luta do PCP e das forças revolucionárias no conjunto destas regiões”, explica.

Ainda no plano político, será dado destaque ao problema do IP 8 e à questão dos sistemas de água no Alentejo. Em termos culturais, os destaques passam pela homenagem a Adriano Correia de Oliveira, “um cantor de intervenção, revolucionário e comunista”. Mas serão tam-bém apresentados dois livros: o primeiro volume das Obras Es-colhidas de Álvaro Cunhal e O Tempo das Giestas, do director do “Avante”, José Casanova.

PCP

Festa Alentejanapoderá ser bienal

O concelho de Ourique conta des-de o início desta semana com uma Unidade Móvel de Saúde que irá prestar cuidados médicos nas dife-rentes freguesias. O equipamento foi entregue pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alen-tejo, numa cerimónia realizada na Câmara Municipal. “O Ferrari das carrinhas móveis” que prestam cui-dados de saúde, como a classifi cou o presidente da autarquia ouriquen-se, Pedro do Carmo, vai dar apoio a uma população muito debilitada e envelhecida.

O autarca, visivelmente satisfeito com a chegada deste serviço, vin-cou o empenho da Câmara em dar

Unidade Móvel de Saúde irá prestar cuidados médicos nas diferentes freguesias e resulta da cooperação entre a Câmara Municipal e a ARS do Alentejo.

Saúde. Unidade Móvel do concelho foi apresentada esta semana

Ourique leva saúde às aldeias

“um passo diferente na maneira de apoiar as populações”. E mostrou-se convencido que “o sucesso da uni-dade móvel depende da cooperação entre todos”.

“Não foi fácil. É muito mais do que podemos dar. Mas a Câmara não fi cou agarrada a problemas e críticas. Pelo contrário, trabalhou para resolver o problema”, frisou Pe-dro do Carmo, vincando o facto de, a partir de agora, haver “um meio excelente que permite que todas as freguesias fi quem mais perto da sede de concelho”.

O novo equipamento representa um investimento na ordem dos 80 mil euros por parte da ARS do Alen-

tejo. A autarquia de Ourique assume os custos com o motorista, combus-tível e manutenção do equipamen-to. Além disso, uma técnica de acção social da autarquia vai acompanhar o projecto em permanência.

Segue-se Odemira. A presidente da ARS do Alentejo, Rosa Matos Zorri-nho, revelou ao “CA” que o concelho de Odemira deverá ser o próximo a receber um equipamento seme-lhante. O mesmo sucederá em Nisa, no distrito de Portalegre. A respon-sável explicou que a opção está associada à dispersão geográfi ca muito grande daqueles municípios, “onde há muitas vezes difi culdade

Helicóptero do INEMestacionará em Ourique

Um helicóptero de emergên-cia médica do INEM deverá estacionar no heliporto de Ourique, provavelmente já no próximo Verão. Sem precisar datas, a presidente da ARS do Alentejo, Rosa Matos, confi r-mou que “há grande probabi-lidade” de o equipamento ser instalado naquela vila, embo-ra tenha reconhecido que o processo não está dependente apenas do Ministério da Saúde. “Está em curso o processo para instalação desse meio aéreo, mas isto tem alguns trâmites. Não está dependente só do Mi-nistério da Saúde, está também de outros ministérios. Estamos todos a fazer um grande esfor-ço para que essa probabilidade seja uma realidade, porque se trata de uma zona de passagem com alguns acidentes. Segundo o INEM e o Ministério da Saúde é efectivamente necessário um meio aéreo”, explicou.A chegada do helicóptero a Ou-rique está associada à proximi-dade com duas importantes vias rápidas e, por outro lado, por servir os concelhos de Ou-rique e Odemira, dois locais distantes de Beja e de Lisboa e com tempo de acessibilidade demorado ao hospital de Beja.

do médico e dos utente se desloca-rem ao centro de saúde”.

A medida, concorda Rosa Matos Zorrinho, “poderá ajudar a aumen-tar a acessibilidade aos cuidados de saúde, levando o médico e o enfer-meiro à casa do utente”. “É tornar a saúde mais perto da população”, sintetizou a dirigente, sublinhando, por outro lado, a importância da cooperação entre a ARS e as autar-quias.

Presente na cerimónia e “com a autoridade da idade”, o governador civil de Beja, Manuel Monge, assu-miu-se como “representante dos idosos” para dar voz ao agradeci-mento dos utentes.

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Presidentes da câmara e da ARS do Alentejo apresentaram a nova unidade de saúde

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05 sexta-feira2007.05.18

JOSÉ CATALINO

Coordenador da Direcção de Beja do PCP assegura que o partido vai continuar a defender na Amalga o sistema intermunicipal de abastecimento de água. E responsabiliza o Governo pelos sucessivos “chumbos” do projecto em Bruxelas

BAAL 21 tem “pernas para andar”

FUNÇÕES: Coordenador da Direcção de Organiza-

ção Regional de Beja do PCP e membro da Direcção Regional do Alentejo.

CARGOS: Presidente da Junta de Freguesia de

Abela

NOME COMPLETO: José Catalino

IDADE: 50 anos

NATURALIDADE: Abela (Santiago do Cacém)

O coordenador da Direcção de Organiza-ção Regional de Beja (Dorbe) do PCP, José Catalino, considera que o Movimento BAAL 21 “tem resistido e andado”, mesmo com a oposição do PS e do PSD. Em entrevista ao “CA” e à Rádio Pax, o dirigente comunista garante que o PCP vai continuar a defen-der na Amalga o sistema intermunicipal de abastecimento de água. E responsabiliza o Governo pelos sucessivos chumbos do projecto em Bruxelas.

O PCP tem apoiado, no âmbito da Amalga, o sistema intermunicipal de abastecimen-to de água. Se esse projecto voltar a ser chumbado em Bruxelas, que saída há para as autarquias envolvidas?O PCP desde sempre considera que a água é um bem público e de toda a gente. Não pode ser um negócio para alguns e deve ser gerido por quem sabe. Nós consideramos que as autarquias têm todas as condições de gerir este processo, mas os investimen-to a fazer são muito altos e é necessária uma candidatura a fundos comunitários. O que é que se coloca no concreto? [O pro-jecto] Não tem sido sucessivamente adia-do ou chumbado em Bruxelas, foi suces-sivamente posto em causa pelo Governo português.

Acha que há razões ideológicas que têm levado o Governo a impedir o sucesso desta candidatura em Bruxelas?O PCP não tem rigorosamente dúvidas nenhumas quanto a isso, por uma razão muito simples: quando o actual primei-ro-ministro era ministro do Ambiente, foi o primeiro a dizer não às candidaturas in-termunicipais. Ele continua a defender um caminho que é a gestão multimunicipal. Na nossa opinião, isso retira autonomia e condições de gestão às autarquias, porque passa a ser a [empresa] Águas de Portugal (AdP) a decidir. E nós não temos qualquer dúvida que o Governo de Sócrates vai pri-vatizar a AdP. Não o fez ainda porque não tem o conjunto do país com o sistema multimunicipal.

Os sistemas intermunicipais não acabarão por entrar na esfera privada?Isso é pura demagogia. O PCP e as autar-quias da CDU não querem entregar aos privados. O parceiro preferencial é a AdP, mas esta coloca à cabeça uma condição insustentável, com a qual não estamos de acordo, porque pretende ter a maioria do capital. Não podemos entregar à AdP 51% quando sabemos à partida que o caminho da AdP é a privatização. Seria bom que nos enganássemos, mas toda a linha deste Go-verno não dá margem para pensar de outra forma.

Não acha que o PCP está a persistir numa questão ideológica que, com um novo chum-bo em Bruxelas, a resolução do problema das pessoas está a ser adiada?Eu não tenho dúvidas que é um problema ideológico e de princípio. O meu camarada Jerónimo de Sousa, confrontado com esta

• CONTRA FACTOS É UM ESPAÇO DE ENTREVISTA COM EDIÇÃO NO “CORREIO ALENTEJO” E EMISSÃO NA RÁDIO PAX À QUINTA-FEIRA DAS 18 ÀS 19H00

[a entrevista é retransmitida nas rádios Castrense, Singa e Vidigueira]

ANTÓNIO JOSÉ BRITO FRANCISCO PALMA CARVALHO (RÁDIO PAX) JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

mesma questão a propósito do Redondo, disse que preferia perder a Câmara do que perder princípios. Nós continuamos a afir-mar este mesmo princípio e firmeza.

Não sente que o PCP está a deixar-se encur-ralar e não vai ter saída?Essa expressão pode ser demasiado defini-tiva. É um cenário que não deve ser afas-tado, mas nem todos os municípios que estão no sistema intermunicipal têm as mesmas dificuldades.

Há autarquias a deixar a solução intermu-nicipal para adoptar a multimunicipal. Sabe disso?Sei e lamento profundamente, porque re-conheço nalguns municípios não a sua vontade por um sistema público de qua-lidade mas um alinhamento com a força política que está no poder, do qual fazem parte.

Os presidentes das câmaras de Barrancos e Castro Verde, ambos eleitos pela CDU, não excluem nenhuma das soluções, incluindo a multimunicipal.Mal seria se excluíssem. Há problemas di-ferentes em cada um dos concelhos. Por vezes, tem que se explorar todas as pos-sibilidades que se possam encontrar para resolver o problema. Mas eu não ouvi nun-ca os presidentes [António] Tereno e Fer-nando Caeiros dizerem que não estão de acordo com o sistema intermunicipal. Eu não ouvi vez nenhuma. O que dizem é a necessidade de continuar a discutir. Isso é normal. Temos de discutir muito.

Pernas para andar no BAAL 21

O PS e o PSD não apoiam o Movimento BAAL 21 porque dizem estar na esfera do PCP. Sente que o movimento está fragiliza-do?Mentir-lhe-ia se dissesse que o PCP não considera este movimento como um mo-vimento com pernas para andar. E men-tir-lhe-ia se não dissesse que no quadro do PCP e das suas responsabilidades, o PCP tudo tem feito para que o movimen-to ande. O PCP tem feito tudo para que o BAAL 21 tenha vida própria e vejo-o como um movimento que tem futuro. Nós já es-tamos habituados, aqui no Alentejo, a que se coloque na testa de qualquer estrutura unitária a chapa do PCP. Porque o PCP tem uma força social e eleitoral que nenhuma outra força tem. É bom que isto fique cla-ro. Temos visto que o BAAL 21 tem resisti-do e andado, com a participação do PS e do PSD. Não é com as direcções, mas com autarcas e com gente que ideologicamente não está com o PCP, mas que está social-mente com o PCP. E podíamos falar aqui de um conjunto de estruturas que, é sabido, o PCP não influencia.

Não era de esperar algumas consequências da criação deste movimento. Não há pouca dinâmica dentro do BAAL 21?Como sabe o PCP não faz parte do movi-mento. Consideramos que tem pernas para andar porque há razões para concretizar no quadro da região Alentejo.

CONTRA FACTOS

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ECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIõES

POSITIVO A instalação das ofi cinas de

manutenção da TAP em Beja é uma grande notícia que abre óptimos horizontes para o projecto da EDAB.

NEGATIVO O Desportivo de Beja tem “qua-

se três meses” de ordenados em atraso aos jogadores. Este episódio repete-se anualmente... E não tem fi m à vista!

NÚMERO

90.hectares de vinha permitem à Herdade do Rocim, nos concelhos de Cuba e Vidigueira, lançar no sábado, 19, o seu primeiro vinho: “Olho de Mocho”.

sexta-feira2007.05.18 DINHEIRO & NEGÓCIOS06

DESEMPREGO CONTINUA A BAIXAR O número de desempregados inscritos nos

centros de emprego diminuiu 10,4% em Abril, face ao mesmo mês do ano anterior, pelo 14º mês consecutivo, anunciou o Instituto de Emprego e Formação Profi ssional.

Economia. Intenção da companhia de aviação portuguesa viabiliza aeroporto alentejano

Ofi cinas da TAP podem vir para Beja

Instalação das ofi cinas de manutenção da TAP representa a criação mil novos postos de traba-lho em Beja.

ATAP – Manutenção e Enge-nharia (TAP–ME), empresa do universo Grupo TAP, está a

estudar a deslocação de grande parte das suas ofi cinas de manutenção e todos os serviços de engenharia para o futuro aeroporto civil de Beja, cujas obras de construção devem estar concluídas no segundo semestre de 2008.

A intenção da companhia aérea portuguesa é adiantada na edição do passado sábado, 12, do semanário “Expresso” e confi rmada pelo pró-prio vice-presidente executivo da TAP–ME, Jorge Sobral. O projecto, avaliado em cerca de 100 milhões de euros, tem por base o facto de o aero-

porto da Portela, em Lisboa, es-

tar completamente estrangulado e o futuro aeroporto da Ota não passar ainda de uma miragem.

Beja surge colocada como a me-lhor opção para acolher a manuten-ção da TAP, que está neste momento a estudar essa possibilidade, sendo que uma decisão fi nal deve ser toma-da até Setembro. Caso se verifi que a escolha de Beja, as operações de des-locação das ofi cinas de manutenção e dos serviços de engenharia da TAP-ME decorrerão até 2009.

“Beja é a hipótese que se está a analisar com maior atenção. Desde logo, porque precisamos de uma pis-ta (e Beja tem duas excelentes); por outro, tem capacidade de expansão numa área adstrita ao aeroporto. O terminal de passageiros em constru-ção apenas vai ocupar uma parte e

a restante pode ser destinada a outras actividades, em

particular, a

O sétimo encontro de trabalho transnacional, que vai decorrer de 22 a 27 de Maio, nos conce-lhos de Alvito, Cuba, Ferreira do Alentejo e Vidigueira, traz ao Bai-xo Alentejo o grupo de trabalho responsável pela iniciativa “Cre-aTour”.

Fundada num acordo de co-operação estabelecido entre a parceria do projecto “i9tur” e mais três parcerias de Espanha, Eslováquia e Itália, esta iniciati-va junta organizações públicas e privados “empenhadas em ex-plorar e partilhar boas práticas de promoção e estímulo à cria-ção de empresas e de emprego”.

De entre várias acções de apoio e promoção do empreen-dedorismo turístico, o programa do encontro prevê a apresenta-ção ofi cial do Prémio Melhores Ideias de Negócio, um concur-so internacional aberto a todos aqueles que queiram implemen-tar as suas ideias de negócio de base turística.

Estão ainda previstos o lança-mento de um programa de está-

gios transnacionais para jovens em-

preende-dores e a pro-

moção de um portal na Internet, que permitirá a

promoção das empresas turísti-cas dos quatro concelhos.

Turismo

Projecto “i9tur” promove reuniãode trabalhono Baixo Alentejo

Negócio. Construtora Geely Automobile prepara anúncio do projecto

Chineses querem fabricar carros em SinesA construtora automóvel chine-sa Geely Automobile confi rmou o eventual interesse da marca na ins-talação de uma fábrica em Sines, assegurando a presença em Portu-gal de uma delegação da empresa até à próxima semana. “A delegação da Geely vai continuar os contactos em Portugal até à próxima semana, mas ainda não é o momento de to-mar decisões”, disse um porta-voz da empresa chinesa à Agência Lusa em Pequim.

Segundo a mesma fonte, que re-quereu o anonimato, juntamente com a delegação da Geely Automo-bile estão em Portugal represen-tantes da Meijiafeng Import-Export Corporation, uma empresa especia-

manutenção”, explicou Jorge Sobral ao semanário de Pinto Balsemão.

A deslocação das ofi cinas de ma-nutenção da TAP para Beja, assim como todos os serviços de engenha-ria, possibilitará à companhia de aviação fi car com quatro posições para a manutenção de aviões de grande porte com dois corredores (wide-bodies), e seis posições para aviões de um só corredor (narrow-bodies). Numa segunda fase, prevista para 2012, as posições de narrow-bo-dies podem ser ampliadas para oito.

Viabilização de Beja. Em termos práticos, a intenção da TAP-ME em transferir para Beja o seu centro de manutenção – sobretudo de moto-res, já que a manutenção ligeira e a manutenção de linha terão neces-sariamente de permanecer na Por-tela até serem deslocadas para a Ota – permite a viabilização económica do projecto do aeroporto de Beja, as-sim como a criação de cerca de um milhar de novos postos de trabalho na capital do Baixo Alentejo, 400 dos quais recorrendo a mão-de-obra lo-cal.

Nesse sentido, a companhia aérea já estabeleceu contac-

tos com a Empresa de Desenvolvi-mento do Aeroporto de Beja (EDAB) e com a Força Aérea Portuguesa, responsável pela Base Aérea n.º 11, assim como com as escolas da região, por forma a fazer do projecto “um pólo de desenvolvimento” regional.

“Trata-se de uma infra-estrutu-ra muito importante que vai atrair clientes e, desta forma, viabilizar a sustentabilidade do aeroporto”, disse mesmo à Agência Lusa o presidente da EDAB, acrescentando que este projecto da companhia aérea por-tuguesa “vai dar mais confi ança às companhias aéreas interessadas em operar a partir do aeroporto de Beja, porque sabem que podem contar com uma unidade de manutenção altamente qualifi cada como é a da TAP”.

Sublinhando “tratar-se de uma hi-pótese bastante credível e viável, ba-seada num estudo muito sério”, José Queirós revela igualmente que “já foram abordadas todas as questões para a concretização do projecto, incluindo as necessárias adaptações ao Plano Director Municipal [de Beja]”.

lizada na importação e exportação de carros de e para a Europa, com sede em Xangai, centro económico e industrial da China.

Apesar de confi rmar encontros com agentes portugueses, o res-ponsável da Geely não quis revelar o resultado das negociações até ao momento, adiando a divulgação das conclusões para depois do regresso da comitiva à China.

A comitiva chinesa reuniu na se-mana passada em Sines com repre-sentantes do Governo português e da Agência Portuguesa para o Inves-timento (API) para avaliar a abertura de uma fábrica e as potencialidades da região, segundo o jornal portu-guês “Diário Económico”.

Durante esta semana, também re-presentantes do grupo automóvel in-diano Tata Motors devem reunir com a API e com autoridades portuguesas para abordar um eventual negócio no sector, que pode incluir a instala-ção de uma unidade produtiva neste concelho do litoral alentejano.

A possibilidade dos carros eco-nómicos da Geely serem construí-dos em Portugal foi abordada pela primeira vez durante a visita do primeiro-ministro, José Sócrates, à China, no fi nal de Janeiro, segundo o jornal.

Durante a estadia do primeiro- -ministro português na China nas-ceu a possibilidade de um grupo au-tomóvel chinês investir em Portugal,

através da criação de uma unidade de montagem e de fabrico de com-ponentes, tendo em vista a exporta-ção para o mercado europeu.

Com base em Zhejianng, provín-cia do leste da China fronteira a Xan-gai, a Geely Automobile tem cinco anos de existência e é um dos dez maiores fabricantes automóveis do país, com uma produção anual de 140 mil carros e o objectivo de dois milhões de unidades até 2015.

Em 2006, a China ultrapassou o Japão como segundo mercado mun-dial de veículos automóveis, com um volume de vendas de 7,2 milhões de unidades, número que inclui cami-ões e autocarros.

As vendas destinaram-se, em

grande parte, ao mercado doméstico, com as exportações a representarem apenas 0,7% do mercado automóvel mundial no ano passado.

Apesar dos maiores mercados chineses de exportação de veículos serem os países em vias de desenvol-vimento em África, no Médio Orien-te e no Sudeste Asiático, a indústria está também em processo de expan-são para os mercados dos Estados Unidos e da Europa.

Também a Chery Automobile, maior fabricante chinês de auto-móveis, anunciou recentemente a possibilidade de instalação de uma unidade industrial automóvel no Brasil, onde já possui uma fábrica de montagem.

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internacional – e que trarão até nós largas dezenas de milhar de forasteiros. O PCP, a que se aliou a vereação socialista, assim não o entendeu. As razões? São um enigma que, espero, em breve seja resolvido.

3º - O caso conhecido como “a chacina do ca-nil municipal de Beja” deveria encher de vergonha quem autoriza que se abatam animais sem cuidar que aos mesmos seja poupado maior sofrimento do que aqueles a que já estão sujeitos. A resposta da Câ-mara Municipal de Beja aos protestos que foram sur-gindo por parte de Associações de Defesa dos Direi-tos dos Animais, a que se juntaram muitos blogues, transferindo a suposta culpa para uma veterinária municipal, mostra bem o perfi l de quem não sabe li-dar com as adversidades. Não basta ao Presidente da Câmara vir dizer-nos que desconhece como se de-vem abater os animais que estão no Canil Municipal e é muito fácil atribuir aos jornais e às rádios – desta vez esqueceu-se dos blogues - a responsabilidade da chacina que se verifi cou em Março passado. Cabe a um presidente da Câmara – e o de Beja tem respon-sabilidades acrescidas por ter chamado a si a maior parte dos pelouros – fazer-se rodear de gente tec-nicamente competente e que em todas as ocasiões disponibilizem um aconselhamento que permita ao responsável máximo pela autarquia poder responder pelos seus serviços. Mas quando nos rodeamos não pelos competentes mas pelos que promovemos por outras razões, o resultado não pode ser bom.

E os últimos dias são disso prova.Os três casos que apresentei não são irreversíveis.O logótipo Beija pode vir a fi car esquecido numa

gaveta da gráfi ca, a FAP pode vir a ser honrada com a Chave de Ouro da cidade e as práticas no canil muni-cipal certamente que irão conhecer outro rumo.

Para tal basta que haja bom senso.Cá estamos para ver.

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Que desafi os e que cons-trangimentos se colo-cam hoje às rádios locais do distrito de Beja? É a

partir desta pergunta concreta que representantes de rádios da nossa região, jornalistas, profi ssionais de comunicação e público em geral vão procurar refl ectir sobre um fe-nómeno que encantou há 20 anos. O uso do verbo no passado é pro-positado porque, neste momento, por mais incómodo que possa ser, vale a pena perguntar se as rádios locais continuam a encantar. Tal-vez surjam respostas no debate de Castro Verde, promovido pela Rádio Castrense. Mas será bom que essas respostas sejam dadas a partir de coisas concretas, cruas, com o dedo posto nas feridas. Perceber porque os noticiários se repetem exausti-vamente! Entender porque não há mais cultura popular, mais debates, mais contraditório, mais reporta-gem junto das pessoas. E compre-ender porque é a cooperação entre rádios um “bicho” tão assustador na nossa terra. As pistas para este encontro são muitas e a clareza das inquietações também dará uma ajuda. Queiram ou não alguns responsáveis do sector, o encan-to de há 20 anos esmoreceu e é preciso inventar um impulso novo.

TAP. As obras avançam no aeroporto e, se se concretizar a vinda para Beja das ofi cinas de manutenção da TAP, o projecto ganha uma força muito grande. Numa cidade adormecida, sem estratégia para captar investimentos e a viver de algumas ideias peregrinas, conve-nhamos que a intenção da transportadora aérea nacional é uma lu-fada de ar fresco que, só por si, já justifi ca o investimento estatal no aeroporto. Num país normal, seria difícil não abrir a base de Beja ao tráfego civil e valorizar a medida com investimentos como o da TAP. Por cá, à luz de certos episódios, a prudência manda que estejamos atentos aos próximos capítulos.

Caos. A cobertura jornalística do caso Madeleine McCann re-pete os maus exemplos que transformam a dor humana em espec-táculo deprimente. Telejornais com quotas de meia hora dedicadas ao assunto, especulações, repetição de dados até à exaustão, explo-ração obscena de um doloroso acontecimento. Tem sido assim há vários dias e, talvez para se amnistiarem, os responsáveis televisivos dizem-nos que em Inglaterra é muito pior. Como se isso justifi casse este miserável teatro mediático.

Queiram ou não al-guns responsáveis do sector, o encanto de há 20 anos esmoreceu e é preciso inventar um impulso novo.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

Rádios locais:E agora?

ponto cardealtradutor-correspondente*

Estratégias e enigmas

As últimas semanas foram recheadas de acon-tecimentos que colocam a nu a desorienta-ção e muito do que é, na verdade, o executi-vo camarário bejense.

Chegámos a um ponto em que já não é possível a moderação nas críticas e em que se torna difícil en-contrar os adjectivos adequados, pois a estratégia (se existe) é absurda, ilógica e bastas vezes contraditória.

Saliento tão só três aspectos reveladores:

1º - Desconheço quem tenha sido o criativo que colou ao nome da nossa cidade mais uma vogal, trans-formando a velha Pax Júlia numa aparentemente pós--moderna BEIJA. Não sei se foi para fazer a evocação do beijo e se o foi, que tipo de beijo se quis evocar. Aquele que identifi camos com o amor, a amizade ou, antes pelo contrário, aquele que nos recorda a traição e a hipocrisia? Será que é um beijo na testa, sinal de respeito, ou antes um daqueles que se trocam entre amantes apaixonados?

Mas tudo isto poderia até ser muito apelativo em termos de marketing – vender a imagem de uma ci-dade onde anda tudo aos beijos e aos abraços, o que seria vender gato por lebre – seria excelente, escrevia eu, não fosse a idiotice de o inovador logótipo nos mandar beijar ovinos ou bovinos, só porque a cidade se encontrava a festejar a Ovibeja. Não se trata aqui de “gostos não se discutem”, pois é a marca de uma cidade que, afi nal, poucos beijos tem para oferecer e os que lhe restam são distribuídos em círculo restrito e, invariavelmente, aos afi lhados, familiares e amigos desse círculo.

À falta de bom gosto aliou-se agora o equívoco. E o símbolo perdurará como mais uma má chancela des-te executivo camarário.

2º - O executivo tem o poder de atribuir as me-dalhas e insígnias que muito bem lhe apetece e a quem entende dever fazê-lo, assim como dispõe da ferramenta que rejeita qualquer proposta de entregar esses mesmos galardões. Se no primeiro caso somos informados das razões que levam a medalhar esta personalidade ou aquela instituição, já quando se nega essa distinção a argumentação é nula – o silên-cio dos inocentes – ou peca por enganosa.

A rejeição de atribuir à Força Aérea Portuguesa a Chave de Honra da Cidade tem contornos ainda não explicados e as razões apontadas não têm fundamen-to. Da parte dos autarcas do Partido Comunista fi cá-mos a saber, numa primeira fase, que essa distinção só havia sido dada a Presidentes da República. Como deverão ter reconhecido que o argumento cairia por não ter sustentabilidade, recorreram os vereadores co-munistas à expressão “não nos pronunciamos sobre o assunto”, numa prática muito habitual quando não se sabe o que se há-de dizer ou não se quer dizer aquilo que se pensa. Certamente que o facto de a proposta ter sido apresentada pelo PSD – a única força que faz oposição - pesou na decisão. Assim como terá pesado o facto de os executivos gostarem de agraciar os seus mais próximos, da região ou da cor, salpicando aqui e acolá com alguns divergentes para dar a impressão de independência. Não terá sido sempre assim, mas foram bastas as vezes que foi isso que se percebeu.

A proposta feita pelo PSD em Assembleia Munici-pal, que foi reprovada também pelos vereadores do Partido Socialista, tinha como único objectivo teste-munhar simbolicamente àquele ramo das Forças Ar-madas Portuguesas como a cidade abria as suas portas e agradecia à FAP o facto de esta ter escolhido a nossa cidade para aqui comemorar o seu 55º Aniversário. Comemorações estas que levarão o nome da cidade a todos os meios de comunicação social – nacional e

JOÃO ESPINHO*

Não se trata aqui de “gostos não se discutem”, pois é a marca de uma cidade que, afi nal, poucos beijos tem para oferecer e os que lhe restam são distribuídos em círculo restrito e, invariavelmente, aos afi lhados, familiares e amigos desse círculo.

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

ANÁLISES & OPINIÃOsexta-feira2007.05.1807

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284 329 400 PUBLICIDADE08sexta-feira2007.05.18

†- Faleceu a Exma. Sra. D. CECÍLIA AUGUSTA BRIN-CA, de 93 anos, natural de Santiago Maior - Beja, viú-va. O funeral a cargo desta

Agência realizou-se no passado dia 10, da Igreja

Paroquial do Carmo, para o Cemitério de Beja.

BEJA

†- Faleceu a Exma. Sra. D. ENCARNAÇÃO DOS SAN-

TOS, de 80 anos, natural de Santiago Maior - Beja, viúva. O funeral a cargo

desta Agência realizou-se no passado dia 13, da casa Mortuária do Penedo Gor-do, para o cemitério local.

PENEDO GORDO

†- Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA DO ROSÁRIO

LANÇA COELHO DA LUZ ISABEL, de 45 anos, natural de Santiago Maior - - Beja, casada com o Exmo. Sr. Joaquim António da Luz

Isabel. O funeral a cargo desta Agência realizou-se

no passado dia 15, da casa Mortuária do Penedo Gor-do, para o cemitério local.

PENEDO GORDO

†- Faleceu a Exmo. Sr. AN-TÓNIO CASCALHEIRA, de 76 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, casado com a Exma. Sra.

D. Rosália Marques Plácido Cascalheira. O funeral a

cargo desta Agência reali-zou-se no passado dia 15,

da casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o

cemitério local.

NOSSA SENHORA DAS NEVES

†- Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA DO ROSÁRIO, de 83 anos, natural de São Brissos - Beja, viúva. O fu-

neral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 16, da Igreja Paroquial de São Brissos para o cemité-

rio local.

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POLÍTICA > estado | parlamento | justiça | câmaras municipais | juntas de freguesias | instituições ] • SOCIEDADE • SAÚDE • URBANISMO• TECNOLOGIA • ENSINO • EMPREGO • OPINIÕES

Protesto. Assembleia Municipal votou de protesto contra a medida

Opresidente da Junta de Fre-guesia de Almodôvar ofe-receu instalações para que

técnicos do Ministério da Agricul-tura continuem a prestar apoio aos agricultores do concelho, con-testando a transferência daqueles serviços para Aljustrel.

“É impensável tirarem daqui [de Almodôvar] os serviços do Ministé-rio da Agricultura. O concelho tem cerca de 600 agricultores, maiori-tariamente idosos, sem recursos ou acesso a transportes e, para se deslocarem a Aljustrel, vão ter que fazer 45 ou 80 quilómetros, depen-dendo da zona onde vivem”, disse Ricardo Colaço.

A reestruturação interna do Ministério da Agricultura, do De-senvolvimento Rural e das Pescas (MADR), ao abrigo da colocação de trabalhadores no quadro da mobilidade especial, ditou o en-cerramento, ainda por concretizar, dos serviços locais existentes em Almodôvar.

Segundo Ricardo Colaço, “três técnicos e um funcionário” do mi-nistério asseguram estes serviços no concelho, instalados na Junta de Freguesia, tendo passado, ago-ra, a estar integrados no pólo de Aljustrel, município vizinho de Al-modôvar.

De acordo com um despacho da recém-criada Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAA), datado do início de Abril e ao qual a Agência Lusa teve acesso, foram criadas delegações regionais em Portalegre, Beja e Santiago do Cacém, assim como um núcleo re-gional em Évora.

O processo de reestruturação defi ne que, no caso da delegação

Almodôvar recusa saída dos serviços da agricultura

Junta de Freguesia disponibiliza instala-ções para que os ser-viços do Ministério da Agricultura continuem a funcionar na vila.

Concelho tem cer-ca de 600 agricultores que, face a esta medi-da, terão de deslocar-se aos serviços do ministé-rio em Aljustrel.

regional de Beja, passam a existir três pólos, cada um com jurisdição em vários concelhos, situados na sede de distrito, em Moura e em Al-justrel, sendo neste último que está incluído Almodôvar.

“Sei é que os funcionários do MADR ainda estão a trabalhar em Almodôvar, mas já foram notifi ca-dos sobre a sua transferência para Aljustrel”, revelou o presidente da Junta de Freguesia.

O encerramento e transferência dos serviços leva mesmo Ricar-do Colaço a oferecer um espaço, igualmente na Junta de Freguesia, para que “um técnico” do MARD possa “deslocar-se, duas ou três ve-zes por semana, a Almodôvar, para continuar a dar apoio e a resolver os problemas dos agricultores”.

“Já manifestámos, junto do mi-nistério e dos responsáveis regio-nais, esta nossa disponibilidade para a cedência gratuita de um es-paço, mas não obtivemos qualquer resposta”, disse, garantindo que os agricultores estão “descontentes e preocupados com a decisão de fe-

char os serviços”.Esta matéria até foi discutida na

Assembleia Municipal de Almo-dôvar, a 20 de Abril, com a aprova-ção de uma moção, por unanimi-dade, na qual o órgão autárquico manifesta a sua “total discordância” relativamente ao encerramento dos serviços locais de agricultura.

A Assembleia Municipal solicita ainda ao ministro da Agricultura, Jaime Silva, que “reveja a situação”, de forma a “permitir que, perma-nentemente, os técnicos possam desempenhar funções” no conce-lho.

Além disso, há duas semanas, os presidentes das sete Juntas de Freguesia de Almodôvar subscre-veram um abaixo-assinado, com teor semelhante à moção, em que se afi rmam “preocupados com a reestruturação”, insistindo na “to-tal discordância” com o encerra-mento dos serviços locais.

No concelho, explica o docu-mento, existe “uma vasta área fl o-restal”, com um “grande número de produtores”, e 550 explorações

ACTIVIDADE FÍSICA EM ALMODÔVAR A Câmara Municipal de Almodôvar vai

promover junto da população daquele concelho com mais de 50 anos aulas de actividade física no âmbito do projecto “Seniores em Movimento”.

FESTIVAL DA CANÇÃO NA CAPRICHO O Festival da Canção Infanto-Juvenil “Lira

D’Ouro” vai realizar-se no dia 27 de Maio na Sociedade Filarmónica Capricho Bejense. As in-formações e pormenores sobre o evento estão acessíveis em festival-liradouro.blogspot.com

MINISTRA DA EDUCAÇÃO EM CUBA A ministra da Educação, Maria de Lurdes

Rodrigues, visitou na passada quarta-feira o concelho de Cuba. A governante esteve no renovado pólo local da Escola Profi ssio-nal Fialho de Almeida.

VIDA ACTUAL SOCIEDADEsexta-feira2007.05.18 10

A Feira de Maio, que teve lugar em Moura no passado fi m-de-semana, fi cou marcada pela contestação de vários feirantes, que protestaram contra as novas regras adoptadas pela Câmara Municipal. A autarquia admite que a feira “não teve o habitual e previsto número de comercian-tes” porque, adianta em comu-nicado, “alguns não aceitaram as condições e regras de exposição que foram introduzidas para melhorar as condições de expo-sitores e visitantes”.

A Câmara Municipal explica que, para além dos cerca de 50 metros quadrados disponíveis, vários expositores “pretendiam alargar o seu espaço de exposi-ção para as zonas de circulação”, o que não foi aceite pela autar-quia.

“Estava em causa não só a qualidade do espaço mas tam-bém a segurança e a acessibilida-de de todos os visitantes. A Feira tem que estar acessível a todos os cidadãos. Como prova a ins-talação de alguns comerciantes, o espaço de terrado disponibili-zado garante as condições para a realização da actividade comer-cial”, adianta a autarquia.

Concluída a feira, a Câmara Municipal pretende “analisar a situação criada e tomar as medi-das necessárias” para garantir o regular e normal funcionamento dos próximos mercados mensais e Feira de Setembro.

“Não há feira sem feirantes e por isso lamentamos o sucedi-do. É necessário tornar claro que quem quiser participar nas ini-ciativas em Moura tem que cum-prir as regras e as condições que a Câmara Municipal entende se-rem as melhores para o funcio-namento do Parque Municipal de Feiras e Exposições”, conclui.

A Câmara Municipal de Mou-ra investiu cerca de um milhão e meio de euros na segunda fase daquele Parque Municipal e, se-gundo explica, o objectivo desta obra foi dotar o concelho de uma infra-estrutura “moderna e com as condições adequadas para a realização de diferentes iniciati-vas”.

Moura

Feirantescontestamautarquia

agrícolas, a maioria de ovinos (338, com um total de 34.992 ovinos), tendo “grande parte” dos agricul-tores “idade avançada” e residência na área mais remota do território municipal”.

Os presidentes das Juntas de Freguesia salientam ainda que os agricultores sentem “inúmeras di-fi culdades para se adaptarem às novas regras burocráticas do sector agrícola”, pelo que precisam de ser “acompanhados e apoiados de for-ma periódica pelos técnicos”.

Segundo dados fornecidos à Lusa, em Abril, pelo Sindicato da Função Pública, a DRAA possui “678 funcionários”, estando pre-visto que, após a redefi nição dos efectivos no âmbito da mobilidade especial, fi que só com “411”.

O Sindicato dos Quadros Téc-nicos do Estado (STE) interpôs na passada semana a última provi-dência cautelar para suspender a colocação de trabalhadores do mi-nistério em mobilidade especial, a qual diz respeito, precisamente à DRAA.

Agricultores do concelho de Almodôvar terão de deslocar-se a Aljustrel

O mundo visto daqui:correiodasartes.blogspot.com

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VIDA ACTUAL SOCIEDADE

Almodôvar

A Câmara Municipal de Almodôvar aprovou na passada semana a pres-tação de contas do ano passado, onde apresenta um grau de execução orçamental na ordem dos 74%. Em comunicado, a autarquia explica que o documento demonstra que o orçamento “era realista, apesar do conge-lamento das transferências do Estado desde o ano de 2003, condicionando os investimentos no concelho”. A edilidade revela ainda que conseguiu al-cançar a “redução do endividamento e a contenção de algumas despesas”, situação que permitiu gerar “uma confortável situação fi nanceira”.

O comunicado adianta que os documentos apresentados “reportam-se ao primeiro ano de mandato” do executivo liderado pelo social-democrata António Sebastião e demonstram que foi “possível concluir e/ou continuar as obras de saneamento e abastecimento de água em várias povoações”. Nestas obras foram investidos, em 2006, “mais de 883 mil euros”. A autar-

quia revela também que investiu no património cultural edifi cado e em equipamentos culturais e desportivos “mais de 680 mil euros”. Electri-fi cações rurais (mais de 170 mil euros) e pavimentação e benefi ciação de arruamentos (mais de 1,3 milhões de euros) são outras áreas de in-vestimento.

O Município almodovarense revela ter preparados um conjunto de projectos que se iniciarão “ainda em 2007”. Entre estas obras estão a repavimentação da estrada entre Almodôvar e Brunheira, a Casa Mor-tuária de Almodôvar, as escolas do ensino básico, os arruamentos de acesso ao novo Centro de Saúde e o alargamento do cemitério.

Câmara aprova execuçãoorçamental na ordem dos 74%

O Município de Alcácer do Sal exigiu à Estradas de Portugal a “urgente” reparação de duas

vias rodoviárias afectadas pe-las intempéries, que assolaram o concelho há seis meses, tal como noutros pontos do país. Em comunicado, o executivo socialista da Câmara Munici-pal explica já ter solicitado, “em vários momentos”, à EP a “ur-gência” das obras nessas duas estradas, por o seu “estado de degradação” estar a prejudicar “a normal mobilidade das po-pulações”. Em causa estão a Es-trada Nacional, entre Alcácer e Montemor-o-Novo, e a Estrada Regional 2, entre Torrão, Ferreira do Alentejo e Alcáçovas. “A úni-ca resposta às diversas missivas enviadas à Estradas de Portugal pelo Município data de há dois meses e apontava Abril para o início das obras, o que não se verifi cou”, critica a autarquia.

Alcácer do Sal

A Câmara Municipal de Fer-reira do Alentejo organiza até domingo, 29, o terceiro Fim-de-Semana Alternativo. O dia de hoje, sexta-feira, é inteira-mente dedicado aos mais jo-vens, que terão oportunidade de desfrutar de uma aula de yoga no espaço do Museu Mu-nicipal e um passeio de bici-cleta. Sábado e domingo serão preenchidos com a realização de vários workshops, dedicados a terapias alternativas como cozinha vegetariana, yoga, rei-ky, refl exologia, fl orais, dança oriental, astrologia, hidrolinfa, meditação através do desenho e massagem do som com taças tibetanas. Os workshops decor-rem nas instalações do Museu e Biblioteca Municipal de Ferrei-ra do Alentejo. As participações são gratuitas, mas dependentes de inscrição prévia na loja do Museu.

Ferreira do Alentejo

Três diasde programaalternativo

Autarquia quer obrasem estradas

sexta-feira2007.05.1811

Religião. Pedro Rodrigues é responsável pela paróquia de Mértola há cinco anos

Padre rendidoao Alentejo

Pároco quer lançar projecto de apoio às fa-mílias no âmbito do Centro Social e Paroquial de Mértola.

Um homem do Norte que preza pela fé religiosa em terras do Alentejo. Este é o retrato, simples, que se pode fazer de Pedro Rodrigues, padre de 32 anos que desde 2002 assumiu responsabi-lidades eclesiásticas em nove das 10 paróquias existentes no concelho de Mértola, um dos mais pobres e enve-lhecidos da região e do país.

“Considero o Alentejo a minha ter-ra. Ainda que vá visitar a família, ainda que tenha no Norte as minhas raízes, sinto necessidade do Alentejo. Sinto falta desta vivência e desta paisagem alentejana”, revela ao “Correio Alen-tejo” o pároco que, depois de uma dezena de anos na Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis, em Beja, é há cinco anos responsável pelas paróquias de Mértola, Corte do Pinto, Santana de Cambas, Espírito Santo, Via Glória, São Sebastião dos Carros, São Miguel do Pinheiro, São Pedro de Sólis e São João.

Desde que assumiu o cargo que o padre Pedro Rodrigues tem tentado fazer destas nove paróquias “uma única paróquia, com um centro mui-to importante que é Mértola”. Con-tudo, e apesar de considerar Mértola “um concelho muito acolhedor”, o pároco não esconde que a dispersão populacional existente no município coloca algumas difi culdades a esta intenção e mesmo à sua actividade pastoral. Por isso mesmo, desde que chegou à Vila Museu que adoptou uma postura de ir ter com os fi éis e não esperar pelo oposto.

“Temos de ir ao encontro dos fi -éis, porque as pessoas têm em si o sentido da fé e vontade em partici-par nas actividades da Igreja. Acon-tece que as suas limitações de idade nem sempre o permitem. Vivem em montes, os transportes são escassos e não conseguem deslocar-se à sede de paróquia. Havendo possibilidade de ir lá, as pessoas participam sem qualquer problema”, explica o páro-co, que actualmente celebra em 23 diferentes locais de culto espalhados pelo concelho.

Difi culdades. A actividade de uma paróquia num concelho como o de Mértola está, inevitavelmente, limi-tada pela realidade socio-económica que a rodeia. “Se é uma zona enve-lhecida, de pessoas que vivem da re-forma, em que o emprego não abun-da, é claro que as pessoas ao irem à eucaristia e fazerem a sua oferta têm de reduzir bastante. E neste caso, não há dúvida que a paróquia de Mértola se vê limitada com essa situação”, ob-serva o padre Pedro Rodrigues.

Estes dados fazem com que sejam também escassas as possibilidades da paróquia intervir ao nível do seu património sem recorrer a fi nancia-mentos estatais. “Temos um belíssi-mo património, não há dúvida, mas que a nós nos dá mais despesa que lucro”, assegura mesmo este respon-

sável eclesiástico, subli-nhando a necessidade de intervenções em peque-nas capelas espalhadas pelas “suas” nove paró-quias, casos da capela do Monte da Mesquita, da capela da Senhora da Conceição ou da capela de São Bento, em Santa-na de Cambas.

As difi culdades não encurtam, contudo, as ambições do jovem pároco para a sua paró-quia. É o caso do Cen-tro Social e Paroquial de Mértola – criado em 1990 e reconhecido em Dezembro do passado ano pelo Estado como Instituição Particular de Solidariedade Social –, projecto que o padre Pedro Rodrigues pre-tende dinamizar “com um perfi l de ajuda à família atra-vés de formações e de uma busca de possibilidades de emprego”.

“Todas essas valências têm a família como preocupação e nós, enquanto Igreja, sentimos que são necessárias. Porque para uma família, mesmo a nível de fé, poder responder tem de estar bem socialmente e economica-mente”, conclui o pároco de Mér-tola.

A criação da Indicação Geográfi ca Protegida (IGP), com vista à criação da marca “Alentejo”, é uma das metas a atingir pelo Centro de Estudos e Pro-moção do Azeite do Alentejo (Cepaal). A IGP está a ser constituída através de um estudo das características diferenciadoras dos azeites do Alentejo, com base na necessidade da sua protecção. A criação de uma marca re-gistada na região precisa de estar assente num mecanismo de reconheci-mento por parte da União Europeia. Neste enquadramento, a IGP garante a qualidade e a preservação dos produtos. A exportação é outra das metas do Cepaal, sendo necessário participar em feiras internacionais para dar a conhecer o azeite do Alentejo e encontrar novos mercados. Estas me-tas foram referidas na assembleia-geral daquele organismo, realizada na passada sexta-feira, 11, em Moura, no âmbito da Feira de Maio. A reunião serviu também para eleger os corpos sociais do Cepaal para os próximos três anos. A fi rma Machado e Barradas, representada por António Godi-nho Barradas, assume a presidência da direcção, que conta com a vice-presidência da Cooperativa Agrícola de Vidigueira, representada por José Jacinto Baptista. A Câmara de Moura lidera a assembleia-geral e a Escola Superior Agrária de Beja o conselho fi scal.

Moura

Cepaal elege dirigentes e tem projecto para IGPJornadas da Família

com balanço positivoRedescobrir a família como “célula importante da sociedade e da comunidade do concelho” foi o grande objectivo das Jornadas da Família que a Paróquia de Mértola promoveu na entre os 5 e 13 deste mês de Maio. Uma iniciativa, explica o padre Pedro Rodri-gues, que se inseriu no âmbito programa para o ano pastoral da Diocese de Beja e que procurou “mexer com a sociedade em geral”, sendo o seu balanço positivo e “o mais optimista possível”.“[A Diocese de Beja] Pretende que a Igreja não se feche entre as suas quatro paredes, mas vá mexer com as famílias envolventes, acima de tudo com as não-praticantes. Acho que conseguimos isso [com estas jornadas]. Demos a conhecer a nossa actividade, o nos-so apoio, a nossa disponibilidade para acompanhá-los. Agora par-te deles acolherem, ou não, aquilo que temos para lhes dar”, nota o pároco mertolense.

PERFIL

Pedro Rodrigues NOME: Pedro Luís Pereira Ro-

drigues

IDADE: 32

NATURALIDADE: Penacova

FORMAÇÃO: Licenciado em Teologia pela Universidade Católica de Lisboa

CARGO: Pároco na Paróquia de Mértola

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CORREIO DESPORTIVO

BENFICA RECEBE ESTUDANTES NA LUZ Ainda a sonhar com o título, o Benfi ca recebe no Estádio da Luz a “descansada” Académica, numa partida que deve servir igualmente de “despedida” a Fabrizio Miccolli. Jogo no domingo, às 19h15.

TAÇA “ANTECIPADA” EM ALVADE A fi nal da Taça de Portugal é “antecipa-

da” este domingo no Alvalade XXI. Ain-da crente no título, o Sporting recebe às 19h15 o “europeu” Belenenses, num “dérbi” lisboeta que se prevê intenso.

FC PORTO A UM PONTO DO TÍTULO Um ponto apenas diante do “afl ito”

Desportivo das Aves é o sufi ciente para o FC Porto de Jesualdo Ferreira celebrar mais um título nacional. O jogo no Dragão é domingo, às 19h15.

Mineiro campeãoFormação de Aljus-

trel celebrou título a uma jornada do fi nal do Distritalão.

Técnico Francisco Fernandes deve man-ter-se no cargo em 2007-2008.

Na manhã de segunda-feira, 14, eram ainda muitas as cabeças a latejar em Aljustrel. Mas en-

tre cafés e águas minerais gaseifi ca-das, poucos eram os que nas ruas da vila das minas se queixavam daquela enxaqueca matinal. Pelo contrário. Afi nal, festa é festa e depois da frus-trante descida na 3ª Divisão Nacional na última época, a conquista do título de campeão distrital – e consequen-te regresso às provas nacionais em 2007-2008 – pelo Mineiro só podia ser celebrada de forma efusiva e en-tusiástica pela apaixonada massa as-sociativa aljustrelense.

Apontado desde o início da tem-porada como o grande favorito à su-cessão do FC Serpa, dado o valor do seu plantel, o Mineiro Aljustrelense teve, contudo, de suar estopinhas para concretizar essa ambição, pois

Futebol. Equipa da vila das minas sucede ao FC Serpa e garante presença na 3ª Divisão Nacional em 2007-2008

sexta-feira2007.05.18 12

FUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

as difi culdades foram mais que mui-tas no início da temporada. Primei-ro com a indefi nição directiva que redundou, em Julho, na eleição de Nelson Brito. Depois, com a onda de resultados menos positivos nas pri-meiras seis jornadas de campeonato, o que determinou a saída do técnico Jorge Shéu e a entrada de Francisco Fernandes.

A época do Mineiro pode, aliás, ser dividida em duas partes: uma an-

O Pavilhão Municipal Dr. Justi-no dos Santos, em Odemira, re-cebe este fi m-de-semana, dias 19 e 20, a 20ª edição do torneio de xadrez “Damiano de Odemi-ra”. A prova é organizada pelo Município local e pelo Núcleo Desportivo e Cultural de Ode-mira com o apoio da Caixa Geral de Depósitos e integra este ano, pela primeira vez, o Campeona-to Aberto de Portugal de Semi-Rápidas Individual.

Considerado um dos melho-res torneios da Europa em ritmo de semi-rápidas, o “Damiano de Odemira” deve contar de novo com a participação de centenas de xadrezistas, entre os quais di-versos grandes mestres, mestres internacionais e mestres FIDE. Para o sucessor do canadiano Kevin Spragett, vencedor da prova em 2005 e 2006, está pre-visto um prémio de 1.250 euros.

Xadrez

Odemira recebe open internacional

O Clube de Sargentos da Base Aérea número 11 de Beja vai receber este sábado, 19, a 14ª edição do Torneio de Tiro Cida-de de Beja. A prova tem início agendado para as 14h00 e repre-senta, em simultâneo, o Campe-onato Distrital de Beja do Inatel, que servirá depois para apurar os campeões distritais na mo-dalidade, assim como os repre-sentantes para o Campeonato Nacional de Tiro do Inatel, que se vai realizar na cidade de Viseu a 16 de Junho.

O 14ª Torneio de Tiro Cidade de Beja é organizado pela dele-gação de Beja do Inatel - Casa Michael Giacometti e conta com o apoio do Câmara Municipal de Beja. A prova integra, igual-mente, o programa das festas da Cidade de Beja, que se inicia-ram na passada terça-feira 15, e terminam este domingo, 20.

Tiro

Torneio em Beja este sábado

tes de Francisco Fernandes, a outra depois de Francisco Fernandes. Se a irregularidade foi a nota dominante no percurso do Mineiro até Novem-bro, a chegada do técnico bejense em Aljustrel – assim como algumas reestruturações do plantel – acabou por colocar a equipa tricolor no trilho do título.

Fazer do ataque a melhor defesa parece ter sido a fi losofi a adopta-da pela formação aljustrelense, que

CARLOS PINTO

Atletismo. Ricardo Amaro e Ana Luísa Santos brilham no “Torneio Olímpico Jovem”

Beja conquista duasmedalhas de ouroOs representantes da Associação de Atletismo de Beja (AAB) regressaram da Covilhã, onde se realizou no pas-sado fi m-de-semana, dias 12 e 13, a fi nal nacional da 25ª edição do “Tor-neio Olímpico Jovem”, com quatro medalhas, duas de ouro e duas de bronze, no bolso.

Ricardo Amaro, da Juventude Des-portiva das Neves foi o atleta bejense em maior destaque na competição promovida pela Federação Portu-guesa de Atletismo, ao conquistar a medalha de ouro na prova dos 300 metros em juvenis, com um novo recorde distrital. Amaro foi ainda oi-tavo classifi cado no salto à vara e 14º no lançamento do disco. Por sua vez, a iniciada Ana Luísa Santos, do Bairro da Conceição, venceu no lançamento do dardo, alcançando o título nacio-nal semanas depois de ter garantido

a medalha de bronze durante as pro-vas do “Atleta Completo Nacional”. A atleta bejense foi igualmente sétima classifi cada no lançamento do peso.

Para Beja vieram ainda mais duas medalhas de bronze. Pedro Picado, iniciado da JDN, foi terceiro no lan-çamento do dardo, enquanto que Carlos Palma, iniciado da Zona Azul, conquistou o terceiro lugar no salto em comprimento, estabelecendo simultaneamente um novo recorde distrital.

Na 25ª edição da fi nal nacional do “Torneio Olímpico Jovem” há ainda a realçar a quinta posição de Roberto Antunes nos 80 metros para inicia-dos, a sétima posição de Telma Guer-reiro no lançamento do dardo em juvenis e a 10ª posição de Rute Limpo nos 300 metros barreiras de juvenis – com marcas que constituem novos

recordes distritais –, e a oitava posi-ção da equipa de estafetas de 4x100 metros em juvenis femininos. Colec-tivamente, a selecção da AAB foi 12ª classifi cada entre as 21 equipas parti-cipantes.

Distrital de juvenis e infantis. A As-sociação de Atletismo de Beja pro-move este sábado, 19, o campeonato distrital para atletas das categorias de infantis e juvenis. A prova vai realizar--se na pista do Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja, e de-correrá em simultâneo com os cam-peonatos distritais da Associação de Atletismo de Évora. O arranque da iniciativa está agendado para 15h00, com a prova de lançamento do mar-telo para juvenis masculinos, termi-nando depois às 18h20 com a corrida de 300 metros, também em juvenis.

desde então aplicou várias goleadas – ao Milfontes (7-1 e 6-0), ao Odemi-rense (4-1), ao Piense (6-0), ao Vasco da Gama (5-1) e ao Salvadense (5-1) – e chega à última jornada do “Dis-tritalão” com o melhor ataque do campeonato. Nesse âmbito, nota de destaque para o rendimento de joga-dores como Carlos Agatão, José Luís, Pedro Alves e Miguel Facaia, autores de mais de 50% dos 75 golos marca-dos pelo Mineiro.

Reposição de justiça. “Este título representa um sentimento de repo-sição de justiça para o Mineiro Aljus-trelense”. As palavras pertencem ao presidente do emblema da vila das minas, Nelson Brito, que não esquece os momentos difíceis que o clube en-frentou depois da traumática descida de divisão em 2005-2006.

Uma “injustiça” que, na óptica de Nelson Brito, havia que “reparar” rapidamente com a vitória no “Dis-tritalão” de 2006-2007. “Abraçámos as coisas com muito empenho e os resultados estão à vista. Com traba-lho, rigor e determinação o Mineiro voltou ao seu lugar”, observa o presi-dente dos tricolores.

Por sua vez, Francisco Fernandes encara este título distrital do Mineiro – o quarto na sua carreira de treina-dor, depois das vitórias ao serviço de Odemirense, Ferreirense e Moura AC – como “inteiramente justo e mereci-do”, depois dos tropeções dos primei-ros jogos do campeonato.

Quanto à sua continuidade no clube em 2007-2008, Francisco Fer-nandes não abre o jogo, mas sempre deixa escapar a sua disponibilidade para negociar com os responsáveis pelo Mineiro Aljustrelense.

“Estou sempre disponível para ouvir as pessoas. Há duas partes e vamos falar sobre o que a direcção pretende. Mas nunca escondi nem escondo: estou bem no Mineiro e sinto orgulho em treinar este clube”, conclui o técnico bejense.

Depois da “traumática” descida em 2005-2006, Mineiro está de regresso aos Nacionais

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sexta-feira2007.05.18CORREIO DESPORTIVO 13

A jornada de descanso revelou-se ingrata para a equipa do Despor-tivo de Beja. A turma orientada por Jorge Vicente não jogou este domingo e acabou por ver quase todos os seus adversários pontua-rem, o que adia para a última jor-nada as decisões sobre quem fi ca na Série F e quem desce aos distri-tais. Quem já tem a sua sitruação defi nida é o FC Serpa, que mesmo despromovido foi complicar (e de que maneira) a vida ao Atlético de Reguengos. Na última jornada do campeonato, os serpenses re-cebem o FC Ferreiras, enquanto o Desportivo vai visitar o Cova da Piedade.

3ª Divisão Nacional

Jornada ingrata para Desportivo

AF BEJA 1ª DIVISAO

JORNADA | 25

Odemirense - Milfontes ..................................5-0 Guadiana - Piense ..........................................1-0 Ferreirense - CD Almodôvar ...........................3-1 Entradense - FC Castrense..............................2-1 FC São Marcos - Mineiro Aljustrelense ............0-3 Barrancos - Vasco da Gama ............................1-1 Moura - Salvadense .......................................1-0 J V E D M-S P 1 Aljustrelense 25 17 7 1 75-23 58 2 Moura 25 17 4 4 66-22 55 3 FC Castrense 25 15 6 4 48-17 51 4 CD Almodôvar 25 12 5 8 46-39 41 5 Vasco da Gama 25 12 5 8 47-39 41 6 Ferreirense 25 11 7 7 50-32 40 7 Piense 25 9 6 10 44-49 33 8 Odemirense 25 9 5 11 33-41 32 9 Entradense 25 9 5 11 38-50 32 10 Milfontes 25 8 4 13 33-55 28 11 FC São Marcos 25 7 5 13 28-49 26 12 Barrancos 25 5 5 15 33-59 20 13 Guadiana 25 4 8 13 22-43 20 14 Salvadense 25 3 2 20 20-65 11

Próxima Jornada (Última) | 20.05.2007 Piense-Odemirense, CD Almodôvar-Guadiana, FC

Castrense-Ferreirense, Mineiro Aljustrelense-Entraden-se, Vasco da Gama-FC São Marcos, Salvadense-Bar-rancos e Milfontes-Moura

MELHORES MARCADORES 1º Carlos Agatão (Mineiro Aljustrelense) ....... 17 Letto (Moura AC) ..................................... 17 Dário (Ferreirense) .................................... 17 4º José Manuel Rações (Piense) ..................... 16 Daniel Agatão (Entradense) ...................... 16 6º David Pica (Barrancos) .............................. 15 João Pacheco (FC Castrense) .................... 15 Bruno Fernandes (CD Almodôvar)............. 15 9º José Feio (Vasco da Gama) ........................ 14 10º Vítor Gisela (Entradense) .......................... 13

AF BEJA 2ª DIVISAO - FASE FINAL

JORNADA | 5

Aldenovense - Cabeça Gorda .........................3-0 Beira Serra - Renascente .................................0-1

J V E D M-S P 1 Cabeça Gorda 5 3 1 1 6-4 10 2 Aldenovense 5 3 0 2 7-4 9 3 Renascente 5 2 0 3 4-6 6 4 Beira Serra 5 1 1 3 3-6 4

Próxima Jornada (Última) | 19.05.2007 Cabeça Gorda-Renascente e Beira Serra-Aldenovense

JORNADA | 29

Juventude de Évora - Lusitano de Évora ..........0-0 Campinense - Cova da Piedade ......................2-2 Lusitano VRSA - Vitória de Setúbal B ..............1-2 Silves - Lagoa .................................................2-1 Amora - Beira Mar MG ..................................2-1 FC Ferreiras - Almansilense .............................3-1 At. Reguengos - FC Serpa ..............................2-2 Descansou: Desportivo de Beja J V E D M-S P 1 Lagoa 27 16 2 9 44-29 50 2 Juventude Évora 28 13 8 7 43-27 47 3 Amora 27 13 6 8 31-31 45 4 Vit. Setúbal B 27 13 3 11 39-37 42 5 Silves 27 11 7 9 36-30 40 6 FC Ferreiras 27 11 5 11 36-36 38 7 Desportivo Beja 27 11 4 12 20-21 37 8 Cova da Piedade 27 10 7 10 47-40 37 9 Campinense 27 10 7 10 30-36 37 10 Almansilense 27 11 4 12 41-38 37 11 Beira Mar MG 27 9 8 10 31-32 35 12 Lusitano Évora 27 9 7 11 30-33 34 13 At. Reguengos 27 9 7 11 36-44 34 14 Lusitano VRSA 27 7 10 10 25-29 31 15 FC Serpa 27 4 6 17 23-50 18 16 Vasco da Gama 0 0 0 0 0-0 0

Próxima Jornada (Última) | 20.05.2007 Cova da PIedade-Desportivo de Beja, Vitória de Setúbal

B-Campinense, Lagoa-Lusitano VRSA, Beira Mar MG--Silves, Almansilense-Amora, FC Serpa-FC Ferreiras e Lusitano de Évora-At. Reguengos

Descansa: Juventude de Évora

série F III DIVISAO

AGENDA

FUTEBOL | 5

Sábado, 19 Seniores | 2ª Divisão Distrital

Fase Final > jornada 6 Cabeça Gorda - Renascente [16h00] Beira Serra - Aldenovense [16h00]

Infantis | Fase Final > jornada 5 Odemirense - Despertar B [11h00] Despertar A - Piense [11h00] Escolas | Fase Final > jornada 10

Sp. Cuba - Moura [11h00] Figueirense - Despertar A [11h00] Odemirense - Boavista [11h00]

Domingo, 20 Seniores | 3ª Div. Nacional

Série F > jornada 30 Cova da Piedade - Desportivo de Beja [17h00] FC Serpa - FC Ferreiras [17h00] Seniores | 1ª Divisão Distrital > jornada 26

Piense - Odemirense [17h00] CD Almodôvar - Guadiana [17h00] FC Castrense - Ferreirense [17h00] Mineiro Aljustrelense - Entradense [17h00] Vasco da Gama - FC São Marcos [17h00] Salvadense - Barrancos [17h00] Milfontes - Moura [17h00]

MODALIDADES | 2

Sábado, 19 Columbofi lia | Velocidade > soltas

Placência [Zona Centro-Leste] Cáceres [Zona Sul]

Columbofi lia | Fundo > soltas Alcaniz [Zona Centro-Leste] Alcaniz [Zona Sul]

Comente o futebol do distrito em:

correiodabola.blogspot.com

Com o Guadiana a seus pés...Cerca de centena e meia de miúdos evoluiram e brilharam na tarde do passado sábado, 12, em pleno relvado sintético do renovado Estádio Municipal de Mértola. As equipas das esco-linhas do Benfi ca, do Sporting, do Castromarinense, do Despertar, do FC Serpa, do Vasco da Gama da Vidigueira e do Desportivo de Almodôvar, além do anfi trião Guadiana de Mértola, deram um colorido especial àquela tarde primaveril, num convívio de futuros “craques” do nosso distrito. Os resultados? Esses acabaram por ser completamente secundários, embora fosse encantador ver pais e avôs, tios e primos a sofrer e gritar mais que os miúdos que joga-vam entre as quatro linhas. Foi bonito!

JAC

Festa. 15ª edição da Gala do Desporto vai realizar-se a 1 de Junho

Rádio Castrense elege os melhores do desporto

Carlos Neves (Desportivo de Beja), Filipe Infan-te (Moura AC) e José Luís (Aljustrelense) são os candidatos a “Futebolista do Ano”.

O Cine-teatro Municipal de Castro Verde vai voltar a ser palco da Gala do Desporto da Rádio Castrense. A 15ª edição daquela que é conhecida como a grande festa do desporto no Baixo Alentejo realiza-se na noite de 1 de Junho, altura em que a estação radiofónica de Castro Verde revelará os eleitos da época 2006-2007.

Os três nomeados para cada uma das oito categorias a concurso, num total de 24 nomes, são da inteira res-ponsabilidade do departamento de Desporto da Rádio Castrense e foram revelados no fi nal desta semana, com o campeão futebolístico Mineiro Al-justrelense a liderar destacado, com cinco nomeações.

As categorias ligadas ao futebol são, naturalmente, as que mais curio-sidade (e interesse) despertam entre os adeptos do desporto regional. Para “Futebolista do Ano” os nomea-dos são Carlos Neves (Desportivo de Beja), Filipe Infante (Moura AC) e José Luís (Mineiro Aljustrelense), enquan-to que os candidatos a “Futebolista Revelação” são Dário (Ferreirense),

João Pacheco (FC Castrense) e Miguel Facaia (Mineiro Aljustrelense).

Francisco Fernandes (Mineiro Al-justrelense), Jorge Vicente (Desporti-vo de Beja) e Vítor Jacob (Desportivo de Almodôvar) são, por sua vez, os eleitos para a categoria de “Treinador de Futebol, enquanto que Filipe Au-rélio, João Constantino e José Dinis Gorjão são os candidatos a melhor árbitro.

Para a categoria de “Clube do Ano” estão nomeados Despertar, Moura AC e Mineiro Aljustrelense, ao passo que para “Dirigente do Ano” os esco-lhidos são Fernando Dionísio (pre-sidente da Associação de Futebol de Beja), Hélder Feliciano (presidente do Moura AC) e Nelson Brito (presi-dente do Mineiro Aljustrelense).

Finalmente, compõem o trio can-didato a “Atleta do Ano” o judoca An-dré Alves (Desportivo de Almodôvar), o patinador Bruno Colaço (Desporti-vo de Almodôvar) e o atleta Ricardo Amaro (Juventude Desportiva das Neves), enquanto que os candidatos a arrebatar a categoria de “Treinador

de Modalidades” são António Bentes (do ténis-de-mesa do Luso Serpense), José Silveira (do atletismo da Juventu-de Desportiva das Neves) e Veríssimo Segurado (do judo do Desportivo de Almodôvar).

Durante a 15ª edição da sua Gala

do Desporto, a Rádio Castrense vai também distinguir e homenagear as personalidades que ao longo da corrente época desportiva se nota-bilizaram e contribuíram para pres-tigiar, através do desporto, o Baixo Alentejo.

Márcio Candeias foi o “Futebolista do Ano” em 2005-2006

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14sexta-feira2007.05.18

CINEMA | 8

ALJUSTREL Cine-teatro Oriental

300 Domingo | dia 20 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-teatro Municipal

Hannibal - A Origem do Mal Sexta | dia 18 | 21h30

BEJA Pax Julia Teatro Municipal

Diário de um Escândalo Segunda | dia 21 | 21h30

CASTRO VERDE Cine-Teatro Municipal

Diário de um Escândalo Sexta | dia 18 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

O Ilusionista Sexta a domingo | dias 18 a 20 | 21h00

MÉRTOLA Cine-teatro Marques Duque

O Último Rei da Escócia Segunda | dia 21 | 21h30

ODEMIRA Cine-teatro Camacho Costa

Ghost Rider Sexta | dia 11 | 21h30

SERPA Cine-teatro Municipal

O Bom Pastor Sexta e domingo | dias 18 e 20 | 21h45

EXPOSIÇÕES | 10

ALJUSTREL Biblioteca Municipal

De 20 de Maio até 13 de Junho “A Céu Aberto”, fotografi a de Luís Reis

ALMODÔVAR Galeria de Exposições da Praça

Até 3 de Junho “Um Percurso dum História sem Título”,

pintura de Fernando Felgueiras

ALVITO Centro Cultural

Até 30 de Maio “Memórias de Cor”, pintura de Jorge

Caldeira

CASTRO VERDE Fábrica

Até 20 de Maio “Eu Sei Tudo”, escultura de João Castro e

Silva

Museu da LucernaAté 30 de Junho

“Decifrando uma Lucerna ou as Viagens de Ulisses”

FERREIRA DO ALENTEJO Capela de Santo António

Até 30 de Maio Pintura de Rui Leal

MÉRTOLA Convento de São Francisco

Até 1 de Dezembro “O Bom, o Mau e o Vilão”- Arte cinética

de Christiann Zwanniken

Casa das Artes Mário Elias Até 31 de Maio “Tunísia”, fotografi a de Jorge Cabral

VIDIGUEIRA Museu Municipal

Até 10 de Junho Exposição de Vestidos de Noiva

Posto de Turismo Municipal Até 17 de Junho Pintura de Teresa Maltez Martins

MÚSICA | 1

ALJUSTREL Carregueiro

Banda fi larmónica da SMIRA Domingo | dia 20 | 16h30

GUIA CULTURAL

CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

ALVITO FESTEJA BODAS DE PRATA A Mansão de São José, em Alvito,

recebe este sábado, 19, a partir das 15h00, as comemorações das bodas de prata de vários casais do concelho. A organização é do Município local.

DIA DOS MUSEUS EM BEJA O Dia Internacional dos Museus é

esta sexta-feira, 18, assinalado em Beja com uma série de iniciativas junto ao Museu Regional. Às 10h30 e 14h30 há teatro para a infância.

TEATRO NAS RUAS DE ALJUSTREL As principais artérias de Aljustrel recebem

esta sexta-feira, 18, a partir das 15h00, “As Personagens que Sairam do Museu”, um espectáculo de teatro de rua no âmbito do Dia Internacional dos Museus.

Écom o objectivo de “promover a oferta turística de qualidade do concelho” que a Câmara de

Odemira promove este fi m-de-se-mana, de 18 a 20, a primeira edição da Feira de Turismo daquela vila do Litoral Alentejano. O certame, que conta com o apoio da Região de Tu-rismo Planície Dourada, vai decorrer na zona ribeirinha de Odemira, ofe-recendo aos seus visitantes toda uma panóplia de actividades, que vão de exposições a colóquios, passando por workshops, animação turística, provas de produtos locais e espectá-culos musicais.

A inauguração da feira está agen-

Certame arranca esta sexta-feira e tem por objectivo afi rmar a qualidade do sector turístico em Odemira.

Mostra. Iniciativa da Câmara Municipal decorre entre sexta-feira e domingo

Feira em Odemira tem oferta turística

dada para as 14h30 de sexta-feira, 18, sendo possível encontrar ao longo do espaço os stands promocionais de diversas empresas do sector, como unidades de turismo em espaço ru-ral, turismo de natureza, agências de viagens, empresas de animação turística ou operadores marítimo- -turísticos. A promoção dos produtos locais fi cará a cargo de produtores do concelho e da CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira.

Um dos momentos altos da Feira do Turismo de Odemira vai ser no sá-bado, 19, quando às 11h00 a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo promover a sessão de divul-

gação pública da marca “Turismo do Alentejo”, que inclui as regiões de tu-rismo da Costa Azul, Évora, Planície Dourada e São Mamede.

Os colóquios e palestras são, ali-ás, uma das marcas indeléveis do programa desta primeira edição da Feira do Turismo de Odemira. Nesse âmbito, no dia inaugural do certame, às 15h00, vai debater-se a “Higiene, Qualidade e Segurança Alimentar”, num colóquio que vai juntar à mes-ma mesa responsáveis da ARESP –– Associação de Restauração e Si-milares de Portugal e da ASAE – Au-toridade de Segurança Alimentar e Económica.

Depois, no sábado, 19, à mesma hora, é promovido pela TAIPA – Or-ganização Cooperativa para o De-senvolvimento Integrado do Conce-lho de Odemira um workshop sobre processos de HACCP – Análise de Pe-

GUI’ ARTE

Programa. Dois concertos prometem atrair centenas de pessoas à Praça da República

Passado o feriado municipal, as Festas da Cidade de Beja estão a chegar ao fi m! Mas até domingo, 20, a Praça da República continua a ser o “palco” para várias animações de rua e tasquinhas com petiscos e venda de produtos regionais.

A música rap vai dominar a noi-te desta sexta-feira, 18, dedicada aos jovens, com os concertos do rapper e produtor bejense Suarez e os Dealema.

Os ritmos latinos vão “aquecer” a noite de sábado, com as actua-

Festas de Beja duram até domingoções do brasileiro Chico Lobo e dos cubanos Union Salsera.

No último dia das festas, do-mingo, a Praça da República será também “palco” de um festival et-nográfi co, a partir das 15h00.

Também esta sexta-feira, 18, celebra-se o Dia Internacional dos Museus. Integrado nas Festas da Cidade, realizam-se exposições, espectáculos de teatro e ateliers de pintura e desenho tiveram lugar no Largo da Conceição, junto ao Mu-seu Regional de Beja.

rigos e Controlo de Pontos Críticos, enquanto que no último dia de fei-ra, domingo, 20, também às 15h00, decorrerá o workshop “Segurança contra Incêndios”, dinamizado pelos Bombeiros Voluntários de Odemira.

Feira que é feira tem de apresen-tar, igualmente, muita animação. Desse modo, ao longo dos três dias, os visitantes da Feira do Turismo de Odemira poderão frequentar diver-sas actividades de animação turís-tica, como passeios de barco ou de kayak pelo rio Mira, além de uma prova de produtos locais no domin-go, 20, às 17h00.

A música estará reservada para as noites, que serão animadas pelas Violas Campaniças e pelos Canta-res da Serra de São Martinho das Amoreiras (na sexta-feira, 18), e pela música irlandesa dos Beltane (sábado, 19).

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15 sexta-feira2007.05.18GUI’ ARTE

Festa. Vila Museu recebe IV Festival Islâmico até domingo, 20

Mediterrâneo“inunda” Mértola

Festival Islâmico atrai milhares de visitantes à vila de Mértola. “Souk” é grande atracção de um programa muito recheado.

Promovido pela Câmara Municipal de Mértola, arrancou esta quinta- -feira, 17, mais uma edição do Fes-tival Islâmico. Até domingo, a vila alentejana transforma as labirín-ticas ruas do seu centro histórico num autêntico souk – assim se de-signam os mercados de Marrocos. O artesanato, a gastronomia, o teatro, a música, os colóquios e as exposi-ções são os principais “ingredien-tes” do festival que, de dois em dois anos, enche as ruas com milhares de visitantes e com o bulício criado por artesãos e comerciantes.

Na quinta-feira foi inaugurado o Centro de Estudos Islâmicos e do Mediterrâneo, para fomentar a investigação nessa área. Em simul-tâneo, foi prestada homenagem ao historiador António Borges Coe-lho.

Este ano, a propósito da presi-dência portuguesa da União Euro-peia no segundo semestre do ano, o evento de Mértola, ao “valorizar a cultura islâmica”, poderá dar “um contributo fundamental para o es-

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treitar de relações da Europa com o Norte de África”, defendeu o pre-sidente da autarquia mertolense, Jorge Pulido Valente.

Esta quarta edição do festival, acrescentou ainda Jorge Pulido Valente, apresenta “algumas no-vidades” relativamente a anos an-teriores, nomeadamente o alarga-mento do souk a uma “área maior

do centro histórico” e a realização de “mais espectáculos musicais, com uma diversifi cação dos países de origem dos artistas”.

Ao nível musical, além da aposta no cante alentejano e no projecto português In-Canto, que faz a fu-são entre as guitarras portuguesa e clássica com a música, percussão e dança orientais, a iniciativa acolhe músicos da Turquia, Marrocos e Iraque. A animação de rua estará a cargo dos grupos Boukdir, de Mar-rocos, Troupe Chelbi, da Tunísia, e do português Eduardo Ramos.

Provas de chás e de sabores do Mediterrâneo, ateliers de dança oriental, exposições de fotografi a sobre a Tunísia ou Marrocos, pas-seios de barco e de canoa, entre outras actividades, completam o programa do Festival Islâmico.

O certame é organizado em co-laboração com várias entidades lo-cais, como o CAM, a Associação de Defesa do Património de Mértola, o Parque Natural do Vale do Guadia-na e a Região de Turismo Planície Dourada, e internacionais, nome-adamente a comunidade islâmi-ca em Espanha e as embaixadas e delegações ofi ciais de Turismo de Marrocos e da Tunísia.

DESTAQUES

Sexta-feira | dia 18 | 21h30 Teatro: “Os homens são escravos do

perdão” - Grupo Wadi Actos

Sexta-Feira | dia 18 | 22h30 Espectáculo no Cais do Guadiana “À luz do véu” - Dança Oriental pelo Baubu Teatro Dança

Sábado | dia 19 | 16h30 Apresentação do Museu Virtual “À descoberta da Arte Islâmica”

Sábado | dia 19 | 22h30 Espectáculo no Cais do Guadiana Aida Nabem (Iraque) Baba Zula (Turquia) DJ Raquel Bulha VJ’s Ibn Amnar e Al-mu’tamid Eduardo Ramos é um dos “animadores de rua” do festival

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E AINDA...

O PAPEL DAS AUTARQUIAS EM CASTRO VERDE. “O papel

das autarquias no desenvol-vimento de Portugal” é o tema do debate promovido pela Câmara Municipal de Castro Verde nesta sexta-

-feira, às 18h30. Macário Correio (presidente da Câmara de Tavira), José Pós-de-Mina (presidente da Câmara de Moura), Marcos Perestrello (dirigente do PS) e Pedro Soares (Bloco de Esquerda) são os oradores.

RÁDIOS LOCAIS DEBATI-DAS EM CASTRO VERDE. No âmbito das comemorações do 20º aniversário da Rádio Castrense, realiza-se no sá-bado, 19, às 16h00, o debate “Rádio Locais: E agora?”. As intervenções iniciais estarão a cargo dos jornalistas Carlos Júlio (TSF) e António José Brito (“Correio Alentejo”), do director de comunicação da EDIA, Carlos Silva, e do director da Rádio Pax, Antó-nio Lúcio.

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SÁBADO [17H30] PASSOS D’ARTE NO PAX JULIA Promovido pelo Conservatório

Regional do Baixo Alentejo, realiza-se o intercâmbio nacional de escolas de dança.

SÁBADO. [22H00] RITMOS LATINOS EM BEJA Os ritmos latinos vão “aquecer”

a noite de Beja com as actua-ções do brasileiro Chico Lobo e dos cubanos Union Salsera.

Os mariscadores dos concelhos de Odemira e de Aljezur não concor-dam com a nova regulamentação da apanha comercial de perceve no Parque Natural do Sudoeste Alen-tejano e Costa Vicentina (PNSACV) e da Pesca Lúdica em Portugal, que entrou recentemente em vigor.

Na origem da contestação à le-gislação está, no que à apanha co-mercial de perceves diz respeito, a desigualdade praticada ao nível da atribuição de licenças aos maris-cadores residentes nos concelhos

Pesca. Nova regulamentação da apanha do perceve e da pesca lúdica criticada

Mariscadores de Odemira contestam legislação

Futebol

Crise no DesportivoA crise está de novo instalada no Desportivo de Beja. Os futebolis-tas seniores do emblema da rua do Sembrano alegaram esta se-mana um atraso de três meses no pagamento dos seus subsídios e poderão não comparacer ao últi-mo jogo do campeonato (no do-mingo na Cova da Piedade) como forma de protesto pela situação – o que poderá resultar na descida dos bejenses aos distritais.

Segundo adiantaram esta se-mana a rádio Voz da Planície e o semanário desportivo “O Ás”, os jogadores do Desportivo de Beja terão manifestado o seu descon-tentamento junto da direcção do clube, que assume apenas a falta de pagamento dos subsídios re-ferentes a “um mês e mais dois terços de outro”. Adianta ainda António Romão que entre a cú-pula directiva do clube existe a intenção de liquidar as verbas em atraso depois de concluído o cam-peonato da 3ª Divisão Nacional.

Prática tradicional tem grande importância em termos económicos e sociais para a comuni-dade local.

Autarcas de Odemira e Aljezur esperam que Governo português proceda a mexidas no diplo-ma em vigor.

PEDRO RODRIGUES PADRE NA PARÓQUIA DE MÉRTOLA [P.11]

Temos um belíssimo património, não há dúvida, mas que a nós nos dá mais despesa que lucro“

SUGERE...

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sudokugrau de difi culdade > ESPECIALISTA

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solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

da área do PNSACV. Já no que toca à pesca lúdica, os mariscadores do Litoral Alentejano criticam as quan-tidades mínimas de capturas diárias estipuladas por apanhador (dois quilos de crustáceos, não podendo ultrapassar os 0,5 quilos de perce-ves), além da proibição do uso de instrumentos auxiliares na apanha.

A estas críticas há ainda a juntar o facto de a apanha de espécies ani-mais marinhas na zona entre marés ser uma prática tradicional na re-gião, com grande importância em

termos económicos e sociais para as comunidades locais, e represen-tando para muitas famílias uma importante fonte de alimentação complementar.

Estas reivindicações dos marisca-dores foram já transmitidas ao Go-verno pelos presidentes das Câmaras Municipais de Odemira e de Aljezur, que reuniram recentemente com o secretário de Estado adjunto da Agricultura e das Pescas, Luís Vieira. Do encontro resultou a disponibili-dade do governante para eventuais ajustamentos à legislação, tendo em conta as especifi cidades da região e os costumes das suas populações.

Em nota de imprensa divulgada esta semana, os autarcas de Odemira e Aljezur sublinham a “abertura” de Luís Vieira, expressando igualmente o seu desejo de verem as preocupa-ções das populações “atendidas a curto prazo” com alterações à actual legislação.

RI 3 comemora 201º aniversárioFoi com pompa e circuns-tância que a Praça da Re-pública, em Beja, recebeu na passada sexta-feira, 11, os militares do Regimento de Infantaria 3. A unida-de celebrou nesse dia o seu 201º aniversário com uma eucaristia, segui-da da habitual parada militar, cerimónia em que foram também entregues algumas condecorações e que reuniu no coração da cidade muitos civis, além das principais fi guras políticas, militares e eclesi-ásticas de Beja.