radiologia convencional del abdomen

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É realizada nas seguintes incidências:

decúbito dorsal (ou simples)ortostáticadecúbito lateral direito ou esquerdoCom contraste (via oral ou retal)

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Não há padronização para avaliação da qualidade de uma radiografia de abdome. No mínimo, a imagem deve conter todo o abdome sem cortes na sua periferia.

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É importante notar a distribuição do gás presente no intestino, e esta varia muito em indivíduos normais. É importante notar a presença de gás na ampola retal. Normalmente o reto contém gás na maioria dos indivíduos normais. Quanto à presença de gás no cólon, esta é muito variável.

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Distribuição de gás normal: no adulto, o cólon contém gás e fezes, na

maioria dos adultos não visualizamos ar no delgado

na criança normalmente há imagem correspondendo à presença de gás em todo intestino delgado, além do cólon.

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Fonte de ar: ar deglutido, produção de gás pelas bactérias do cólon.

Presença de ar no fundo gástrico gerando a imagem da “bolha gástrica” em quadrante superior esquerdo em ortostática.

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Visualização dos órgãos abdominais:

Fígado: sua borda inferior do lobo direito contrasta com a gordura pericólica e omental adjacente

baço tem 10 a 12 cm de comprimento, seu contorno pode ou não ser visto

Rins seu contorno é mais nítido visto quanto maior a quantidade de gordura perirrenal

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O pâncreas não é visto, mas na pancreatite crônica pode haver calcificações que ocupam a região epigástrica e hipocôndrio esquerdo

Músculos psoas: suas bordas externas contrastam com a gordura vizinha

Bexiga pode ser vista e também o útero nas mulheres.

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Linha do flanco: corresponde à camada de gordura junto ao peritônio, indica o limite lateral da cavidade peritoneal. Esta linha desaparece quando fica tão densa quanto a musculatura adjacente, e isso acontece em processos inflamatórios, por exemplo abscesso de apêndice.

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Calcificações podem ser vistas:Calcificações nodulares esplênicas e

hepáticas em pessoas com antecedente de histoplasmose.

Calcificações em fossa ilíaca direita (à direita da 3ª e 4ª vértebras lombares) ou hipogastro: linfonodos mesentéricos calcificados.

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Cálculos biliares: 10% contém cálcio e podem ser vistos. Tem superfície facetada.

Cálculos de vias urinárias: a maioria é calcificada (exceto cálculos de ácido úrico).

Fecalito: conteúdo intestinal pode calcificar, se localizado em região de apêndice, pode causar apendicite aguda.

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Enterolitos: podem se localizar no Divertículo de Meckel, em lesões crônicas e parcialmente oclusivas de intestino delgado.

Calcificação de suprarrenais: pode ser seqüela de tuberculose e infarto hemorrágico (no lactente).

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Cistos de baço, fígado (exemplo: cisto equinocócico), glândulas suprarrenais, rins, mesentério podem calcificar.

Teratomas ovarianos podem conter calcificações que simulam dentes e ossos.

Leiomioma uterino pode calcificar.

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Quadro de dor abdominal de caráter agudo que obriga o doente a procurar ajuda médica.

Nessa situação um dos exames obrigatórios é a avaliação radiográfica do abdome, chamada ROTINA DE ABDOME AGUDO

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A rotina de abdome agudo inclui:Radiografia de abdome em decúbito

dorsal (simples)Radiografia de abdome em ortostáticaRadiografia de tórax em ortostática

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Quadro Clínico: dor abdominal, distensão abdominal e vômito.

Devem ser solicitadas: radiografia de abdome em posição ortostática, em decúbito dorsal (simples) e do tórax (em ortostática).

Causas: hérnias, neoplasia, brida, cálculos biliares.

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À radiografia: Alças intestinais distendidas e com níveis

hidroaéreos.Alças de delgado localizam-se

centralmente, aparecem suas pregas típicas, aspecto em “empilhamento de moedas”.

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Se a obstrução do intestino delgado for completa, não é observada a presença de gás nos cólons, inclusive reto.

Na obstrução avançada, pode ser vista imagem em “colar de pérolas”.

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Causas: neoplasia, diverticulite, vôlvulo, hérnia, impactação de fezes.

À radiografia: vê-se ar desde o ceco até o ponto da obstrução e distensão gasosa. Se a válvula íleo-cecal for incompetente, a distensão não será tão evidente.

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No vôlvulo de sigmóide: 2 alças colônicas paralelas e distendidas por gás saindo da pelve.

No vôlvulo cecal: geralmente aparece como imagem hipotransparente ovalada, com a ponta voltada para cima e para a direita. Ou distensão gasosa no hipocôndrio esquerdo, simulando o estômago cheio de ar. Pode haver distensão de delgado associada.

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Comprometimento da motilidade intestinal por: laparotomia, outros traumatismos, hipotiroidismo, drogas que inibem a motilidade, hipopotassemia.

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Presença de distensão abdominal tanto de intestino delgado como do cólon, às vezes só de cólon. Nível líquido é insignificante, diferente da obstrução mecânica. Não se detecta um ponto de obstrução.

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Pode evoluir para perfuração do ceco (se distensão maior que 12 cm). Tratamento: colonoscopia ou cecostomia p/ descompressão.

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Ar livre intraperitoneal.Aparece na perfuração de vísceras ocas

que é complicação das seguintes doenças: úlcera péptica, diverticulite, apendicite, doença inflamatória intestinal, infarto mesentérico, neoplasia de cólon e colecistite aguda.

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Radiografia de tórax em ortostática: pneumoperitônio se perfuração de víscera oca, como intestino, estômago.

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Gás na parede intestinalCausas: pneumatose intestinal benigna

(idiopática, sem quadro clínico agudo, presença de gás na parede intestinal em grande extensão), ou necrose intestinal (quadro clínico grave) secundária à: colagenose, traumatismo abdominal, obstrução intestinal.

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Apendicite agudaVíscera perfurada (principalmente por

úlcera péptica ou divertículo de cólon, e também carcinoma de cólon e isquemia aguda

Obstrução aguda de intestino delgadoColedocolitíase, colecistite, colangite

hepatite agudaObstrução ureteral

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Infecção do trato urinário, pielonefriteGastroenterite infecciosa agudaObstrução pilóricaGravidez tubária rota, cisto de ovário

(rotura ou torção)Pneumonia (bases pulmonares)Ruptura de aneurisma de aorta

abdominalDissecção da aorta abdominal

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Pancreatite agudaDiverticuliteInfarto pulmonar, infarto agudo do

miocárdio, pericarditeOutras: anemia falciforme, porfiria

intermitente aguda, intoxicação por metal pesado (chumbo), neuropatia diabética, tabes dorsalis.

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“Sempre” são solicitados:Hemograma: leucocitose com desvio à

esquerdaExame de urina: piúria, hematúriaAmilase séricaROTINA de ABOME AGUDO

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A radiografia de tórax é essencial para:Revelar ar intraperitoneal livre abaixo do

diafragma (pneumoperitônio)Evidenciar pneumoniaEvidenciar diafragma elevado com ou

sem derrame pleural e atelectasia (se à esquerda, é sugestivo de pancreatite aguda, e se à direita, sugere abscesso sub-diafragmático.

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Ultra-sonografia de abdome e Tomografia computadorizada de tórax também podem auxiliar o diagnóstico diferencial.

Exames contrastados de abdome, são pouco utilizados nessa situação.

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Pneumoperitônio: perfuração de víscera oca (80% por úlcera péptica, divertículo, apendicite perfurada)

Doença calculosa em via biliar ou trato urinário

Estômago dilatado (obstrução)Massas de tecidos moles (cistos ou

abscessos)

Page 44: radiologia convencional del abdomen

Imagem de “alça sentinela”Imagem de “amputação do cólon”Árvore biliar delineada por arCalcificação pancreática (pancreatite

crônica)Cálculos em fossa ilíaca direita

(apendicite aguda)

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Inflamação aguda do apêndice vermiforme, que pode evoluir com necrose e perfuração.

Idade: maioria entre 5 e 30 anos.Doença comum e curável. Causa mais comum: cálculos (fecalitos).

E também: Enterobius vermicularis, sarcoma de Kaposi, linfoma, adenocarcinoma, esquistossomose, tumores carcinóides.

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Quadro clínico: dor (95%) em região epigástrica ou peri-umbilical vaga e leve no início, tipo cólica (por estiramento do órgão), que depois se localiza em região de quadrante inferior direito (quando atinge serosa e peritônio).

Exceções: apendicite retrocecal e pélvica.Anorexia, náuseas, vômitos, febre,

constipação intestinal.

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Exame físico: dor à palpação (99%), geralmente no ponto de McBurney.

Descompressão brusca localizada (sinal de Blumberg) (75%) ou generalizada, diminuição ou ausência dos ruídos hidroaéreos, febre.

E também: massa em fossa ilíaca direita (minoria).

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Radiografia: “alça sentinela” do íleo paralítico à direita, apagamento da linha do músculo psoas à direita. Pode evidenciar fecalito calcificado em quadrante inferior direito (minoria), massa de tecido mole com ou sem bolha de gás em quadrante inferior direito.

Tomografia computadorizada é muito sensível, mas pouco solicitada na prática.

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Causas: álcool (com pancreatite crônica), doenças do trato biliar, traumatismo, infecções, metabólica, fármacos, vascular, mecânica, úlcera duodenal, familiar.

Quadro clínico: dor abdominal epigástrica ou hipocôndrio esquerdo, e depois difusa e que irradia para o dorso, que melhora com a flexão do tronco. Vômitos (70 a 90%), febre.

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Exame físico: dor abdominal à palpação epigástrica ou difusa, com ou sem defesa, com ou sem descompressão brusca. Febre, taquicardia, hipotensão. Sinal de Grey Turner (flancos) e sinal de Cullen (peri-umbilical) na pancreatite hemorrágica.

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Radiografia de abdome: pode ser normal, pode haver imagem de íleo paralítico. Procurar calcificações em região epigástrica em pacientes alcoólatras.

Tomografia computadorizada é excelente para estudo do pâncreas, mas nem sempre é necessária.