Racismo no Brasil

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Paulo Rogério Nunes – Bacharel em Comunicação Social, especialista em Política e Estratégia. Diretor do Instituto Mídia Étnica e editor de conteúdo do Portal www.correionago.com.br .

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Apresentacao sobre racismo, disciminacao e estereotipos.

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Paulo Rogério Nunes – Bacharel em Comunicação Social, especialista em Política e Estratégia. Diretor do Instituto Mídia Étnica e editor de conteúdo do Portal www.correionago.com.br.

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Racismo é uma construção social histórica internacional de opressão baseada no fenótipo e na diferenciação cultural.

Discriminação – fazer distinção; Pode ser feito por instituições

Preconceito – conceito antecipado sobre algo ou alguém; Nível interpessoal

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Fica a pergunta: pode haver racismo sem racistas?

Florestan Fernandes: o brasileiro tem preconceito de ter preconceito.

Segundo pesquisa da Fund. Peseu Abramo 87% dos entrevistados afirmaram haver racismo no Brasil,entretanto 4% disseram sereem racistas.

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África do Sul: 42 anos de separação geográfica entre

os negros e brancos.

EUA: Jim Crowns (proibição de matrimônio, assento

em ônibus etc)

Alemanha: III Reich

Índia: a questão dos Dalits, ou “os intoncáveis”

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Clássicas: Educação, Saúde, Moradia, Trabalho, Mídia Segurança Pública etc.

Novas: Seconda Life, games, biotecnologia

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Sub-empregosFalta de acesso a educaçãoInvisibilidadeHierarquia racialCasamento inter-racial proibido

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Lomobroso: o negro é naturalmente propenso a criminalidade.

Monteiro Lobato: a raça branca como superior.

Nina Rodrigues: códigos penais diferentes para raças diferentes Monteiro Lobato

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Gilberto Freyre: Casa Grande e Senzala

Jorge Amado: baianidade e mestiçagem

Ideologia da Escola Superior de Guerra – Governo Militar.

O Mestiço - Cândido Portinari

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Pesquisas mostram que mulheres negras têm menos chances de passar por consultas ginecológicas completas, ter acompanhamento pré-natal e pós-parto, obter informações adequadas sobre concepção e anticoncepção, e ter acesso aos métodos contraceptivos. No entanto, são maiores suas chances de terem o primeiro filho antes dos 16 anos. (PNUD)

Pesquisas mostram que mulheres negras têm menos chances de passar por consultas ginecológicas completas, ter acompanhamento pré-natal e pós-parto, obter informações adequadas sobre concepção e anticoncepção, e ter acesso aos métodos contraceptivos. No entanto, são maiores suas chances de terem o primeiro filho antes dos 16 anos. (PNUD)

O racismo institucional é aqui entendido como o fracasso coletivo das organizações e instituições em prover um serviço profissional e adequado às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem racial.

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Toda política pública é uma tomada de decisão, uma escolha. Não realizar uma política pública é também um decisão, portanto, uma política pública

Ex.70% dos chamados indigentes no Brasil são negros/as

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Fotos: Movimento Reaja(BA)

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SAÚDE

-O risco de morte por tuberculose é 63% maior entre pretos e pardos (negros), quando comparados aos brancos.

-Para as crianças negras com menos de 1 ano de idade, o risco de morte por doenças infecciosas é 43% maior que o apresentado para as crianças brancas.

-Independente da região do país, o risco de um homem negro de 15 a 49 anos ser vítima de homicídio é 2,18 vezes superior àquele apresentado por um homem branco na mesma faixa etária.

MERCADO DE TRABALHO

-O salário médio da mulher negra com emprego formal, é menos da metade do que o salário de um homem branco.

-De acordo com o Ministério do Trabalho, a mulher negra ganha, em média, R$ 790 e o salário do homem branco chega a R$ 1.671,00 - mais que o dobro.

-No Brasil, há mais de 8 milhões de trabalhadoras domésticas, mas apenas 2 milhões tem carteira assinada (Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos)

-- 70 % dos chamados “indigentes” são negros (IPEA)

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FASE I – Resistência Africana quilombola

FASE II – Movimentos Negros pré-Vargas

FASE III – Movimentos Negros Contemporâneo (década de 70)

FASE IV – Políticas públicas de Igualdade Racial (a partir da década de 90)

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Raca

Classe Genero

Orientacao sexual

Mulher Negra

Raca

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Pautas:Estereótipos, trabalho doméstico,Machismo no MN, igualdade na política e mercado de trabalho

Sueli Carneiro

Lélia Gonzales

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Religiões de Matriz Africana

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O racismo brasileiro é sutil. É preciso atentar-se aos detalhes

A questão de “classe” quase sempre está implicada na quatão de “raça/etnia”

Atenção especial a Interseccionalidade: gênero, raça, orientação sexual e classe.

A empatia é um excelente exercício anti-racista

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