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    Questes de vestibulares

    1. (FUVEST) Entende-se por litera-tura informativa no Brasil:

    a) o conjunto de relatos de viajantes emissionrios europeus, sobre a na-tureza e o homem brasileiros.

    b) a histria dos jesutas que aqui esti-veram no sculo XVI.

    c) as obras escritas com a finalidadede catequese do indgena.

    d) os poemas do Padre Jos de Anchieta.

    e) os sonetos de Gregrio de Matos.

    2. (UFPA)

    Texto 1

    De ponta a ponta, tudo praia...muito ch e muito formosa. Nela, atagora, no podemos saber que haja ouronem prata... porm a terra em si demuitos bons ares, assim frios e tempe-rados... guas so muitas; infindas.

    Texto 2

    Ento estiraram-se de costas naalcatifa, a dormir, sem buscarem manei-ra de encobrir suas vergonhas.

    Sobre o autor dos fragmentos

    acima correto afirmar que:

    a) escreveu documentos oficiais.

    b) festejado representante da prosamodernista.

    c) criou vasta obra romanesca.

    d) concedeu textos com finalidade pe-daggica.

    e) no propaga em sua obra a f crist.

    3. (UFPA) A gnese da nossa for-mao literria encontra-se no

    sculo XVI. Dela fazem parte:a) as obras produzidas pelos degrega-

    dos que eram obrigados a se instalarno Brasil.

    b) os escritos que os donatrios dascapitanias hereditrias faziam ao reide Portugal.

    c) os relatos dos cronistas e viajantes.

    d) as produes arcdicas.

    e) as poesias de Gregrio de Matos.4. (UFPA) Quanto ao sentimento

    nativista das primeiras mani-festaes literrias feitas noBrasil:

    a) um sentimento de apego aos valoresculturais portugueses, conforme se vnos poemas de Anchieta.

    b) consiste na propagao da mentalida-de colonial portuguesa, sobre o que gi-

    ram os poemas de Gregrio de Matos.c) a obra dos cronistas viajantes repre-

    senta o apogeu deste sentimento.

    d) um sentimento tnue de apego ter-ra brasileira que, mais tarde, ir desa-guar no nacionalismo do Romantismo.

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    e) s se observa nos poetas rcadesdevido ao seu envolvimento na incon-fidncia Mineira.

    5. (UFPE)

    Se suas cartas no apresentamvalor literrio reconhecvel, os demaisaspectos da obra do missionrio umrepresentado por criaes literriascom objetivo pedaggico em relao

    catequese, outro por criaes desin-teressadas devem ser literariamen-te valorizados, sobretudo o teatro emverso.

    O texto refere-se aos textosproduzidos no sculo XVI por:

    a) Jos de Anchieta.

    b) Pero Vaz de Caminha.

    c) Antnio Vieira.

    d) Bento Teixeira.e) Manuel da Nbrega.

    6. (UFPA) Quanto s manifestaesliterrias brasileiras aparecidasdurante o perodo colonial:

    a) refletiam a grandeza da LiteraturaPortuguesa da poca.

    b) no havia obras escritas, existia,pois, como manifestao oral.

    c) eram ainda incipientes, apesar de es-critas, pois a metrpole no incenti-vava este tipo de produo.

    d) o expressivo nmero de escritoresque apareceram obreiam-se com osmaiores vultos da literatura universal.

    e) representa o esplendor das tendn-cias literrias do medievalismo por-tugus.

    7. (UNISA-SP) A literatura jesu-tica, nos primrdios de nossahistria:

    a) tem grande valor informativo.

    b) marca nossa maturao clssica.

    c) visava catequese do ndio, ins-truo ao colono e sua assistnciareligiosa e moral.

    d) estava a servio do poder real.

    e) tem fortes doses nacionalistas.

    8. (UFRN) Sabe-se que a literaturabrasileira do sculo XVI no pri-mava pelo valor esttico, mas sedestacava pelo carter informa-tivo. Dentre os autores daqueleperodo, podemos citar, com

    respectiva obra:

    a) Bento Teixeira, com Histria do Brasil.

    b) Frei Vicente Salvador, com Prosopo-pia.

    c) Pero Magalhes Gndavo, com Trata-do da Terra do Brasil.

    d) Nuno Marques Pereira, com Compn-dio narrativo do peregrino da Amrica.

    e) Manoel Botelho de Oliveira, comMsica

    do Parnaso.

    9. (UFV-MG)

    Meu bem, meu amor,

    meu esposo, meu senhor,

    meu amigo, meu irmo,

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    centro do meu corao,

    Deus e pai!

    Pois com entranhas de me

    Quereis de mim ser comigo

    Roubais todo o meu sentido,

    Para vs!Jos de Anchieta

    Assinale a alternativa que cor-responde ao texto:

    a) trata-se de um poema barroco, porcausa do jogo de antteses.

    b) pertence fase do Romantismo, comorevela o intenso sentimento religioso.

    c) percebe-se, pelo desejo de exalta-o, que um poema pico do pero-do quinhentista.

    d) expressa a religiosidade nos padressimbolistas.

    e) trata-se de um poema lrico do Qui-nhentismo.

    10. (UM-SP) Aponte a alternativa in-correta sobre o Sermo da Se-xagsima:

    a) o autor desenvolve dialeticamente aseguinte tese: A semente a pala-vra de Deus.

    b) o estilo barroco e privilegia a cor-rente conceptista de composio.

    c) o orador discute no sermo cincocausas possveis que no permitirama entrada da palavra de Deus no co-rao dos homens.

    d) Vieira baseia-se em parbolas bbli-

    cas, e sua linguagem se vale de es-truturas retricas clssicas.

    e) pela sua capacidade de argumenta-o, Vieira consegue, neste sermo,convencer os indgenas a se con-verterem.

    11. (CARLOS CHAGAS-BA) Assinaleo texto que, pela linguagem e pe-las idias, pode ser considera-

    do como representante da cor-rente barroca.

    a) Branco e meigo sorriso se desliza-va em seus lbios; os negros cara-cis de suas belas madeixas brinca-vam, merc do zfiro, sobre suasfaces... e ela tambm suspirava.

    b) Estiadas amveis iluminavam instan-tes de cus sobre ruas molhadas depipilos nos arbustos dos squares.Mas a abbada de garoa desabava

    os quarteires.c) Os sinos repicavam numa impacin-

    cia alegre. Padre Antnio continuoua caminhar lentamente, pensando quecem vezes estivera a cair, cedendo fatalidade da herana e influn-cia do meio que o arrastavam para opecado.

    d) De sbito, porm, as lancinantes in-certezas, as brumosas noites pesa-das de tanta agonia, de tanto pavor

    de morte, desfaziam-se, desapare-ciam completamente como os tnuesvapores de um letargo...

    e) Ah! Peixes, quantas invejas vos te-nho a essa natural irregularidade! Avossa bruteza melhor que o meu

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    alvedrio. Eu falo, mas vs no ofen-deis a Deus com as palavras; eu lem-bro-me, mas vs no ofendeis a Deuscom a memria; eu discorro, mas vsno ofendeis a Deus com o entendi-mento; eu quero, mas vs no ofen-deis a Deus com a vontade.

    12. (FUVEST)

    Entre os semeadores do Evange-

    lho h uns que saem a semear, h ou-tros que semeiam sem sair. Os quesaem a semear so os que vo pregar ndia, China, ao Japo; os que se-meiam sem sair so os que se conten-tam com pregar na ptria. Todos terosua razo, mas tudo tem sua conta.

    Aos que tm a seara em casa, pagar-lhes-o a semeadura; aos que vo bus-car a seara to longe, ho-lhes de me-dir a semeadura; e ho-lhe de contaros passos. Ah! Dia do juzo! Ah! Prega-

    dores! Os de c, achar-vos-ei com maispao; os de l, com mais passos...

    A passagem acima repre-sentativa de uma das tendnciasestticas da prosa seiscentista, asaber:

    a) o sebastianismo, isto , a celebraodo mito da volta de D. Sebastio, reide Portugal, morto na batalha de Al-ccer-Quibir.

    b) a busca do exotismo e da aventuraultramarina, presentes nas crnicase narrativas de viagem.

    c) a exaltao do herico e do pico,por meio das metforas grandilo-qentes da epopia.

    d) o lirismo trovadoresco, caracteriza-do por figuras de estilo passionais emsticas.

    e) o conceptismo, caracterizado pelautilizao constante dos recursos dadialtica.

    13. (FUVEST) Leia o texto:

    Goza, goza da flor da mocidade,

    que o tempo trata a toda ligeireza,

    e imprime em toda flor sua pisada.

    no aguardes, que a madura[idade,

    te converta essa flor, essa beleza,

    em terra, em cinza, em p,[em sombra, em nada.

    Gregrio de Matos

    Os tercetos acima ilustram:

    a) o carter de jogo verbal prprio dapoesia lrica do sculo XVI, susten-tando uma crtica preocupao fe-minina com a beleza.

    b) o jogo metafrico prprio do Barro-ca, a respeito da fugacidade da vida,exaltando o gozo do momento.

    c) o estilo pedaggico da poesia neo-clssica, ratificando as reflexes dopoeta sobre as mulheres maduras.

    d) as caractersticas de um texto ro-

    mntico, porque fala de flores, ter-ras, sombras.

    e) uma poesia que fala de uma exis-tncia mais materialista do que espi-ritual, prpria da viso do mundo nos-tlgico cultista.

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    17. (UFBA)

    Vs, diz Cristo Senhor nosso, fa-lando com os Pregadores, sois o sal daterra: e chama-lhes sal da terra, porquequer que faam na terra, o que faz osal. O efeito do sal impedir a corrupo,mas quando a terra se v to corruptacomo est a nossa, havendo tantos nela,que tm ofcio de sal, qual ser, ou qualpode ser a causa desta corrupo? Ou

    porque o sal no salga, ou porque aterra se no deixa salgar. Ou porque osal no salga, e os Pregadores no pre-gam a verdadeira doutrina; ou porque aterra se no deixa salgar, e os ouvintes,sendo verdadeira a doutrina, que lhesdo, a no querem receber; ou porqueo sal no salga, e os Pregadores dizemuma cousa, e fazem outra, ou porque aterra se no deixa salgar, e os ouvintesquerem antes imitar o que eles fazem,que fazer o que dizem: ou porque o

    sal no salga, e os Pregadores se pre-gam a si, e no a Cristo; ou porque aterra se no deixa salgar, e os ouvintesem vez de servir a Cristo, servem a seusapetites. No tudo isto verdade? Ain-da mal.

    Pe. Antnio Vieira

    A. O autor aponta como causa dacorrupo na terra:

    a) a doutrina pregada fraca ou os ho-mens no lhe so receptivos.

    b) os pregadores pregam uma falsa dou-trina ou a doutrina ineficiente.

    c) os homens no so receptivos dou-trina, porque ela verdadeira.

    d) a ao dos pregadores no testemu-nha o que eles pregam.

    e) os homens tentam imitar os pregado-res, seguindo-lhes a doutrina.

    B. So caractersticas do autor e dapoca, presentes no textos:

    a) recursos s antteses, como suportedas idias.

    b) argumentao construda atravs dejogo de idias conduzindo a uma res-posta.

    c) viso negativa do carter do homem.

    d) nilismo temtico encobrindo o vaziode idias.

    e) abordagem da dualidade inerente condio humana.

    18. (VUNESP)

    Quem v girar a serpe da irm no[casto seio,

    Pasma, e de ira e temor ao mesmo[tempo cheio,

    Resolve, espera, teme, vacila,[gela e cora,

    Consulta o seu amor e o seu[dever ignora,

    Voa a farpada seta da mo, que[no se engana;

    Mas, ai, que j vives, msera

    [indiana!

    Nestes versos de Silva Alva-renga, poeta rcade e ilustrado, faz-se aluso ao episdio de uma obraem que a herona morre. Assinalea alternativa correta em que se

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    mencionam o nome da herona, ottulo da obra e o nome do autor,respectivamente:

    a) Moema, Caramuru, Santa Rita Duro

    b) Marab, Marab, Gonalves Dias

    c) Lindia, O Uraguai, Baslio da Gama

    d) Iracema, Iracema, Jos de Alencar

    e) Marlia, Marlia de Dirceu, Toms An-

    tnio Gonzaga

    19. (UnB-DF) Marque a opo queidentifica autor, obra e escola aque pertence o seguinte trecho:

    Inda conserva o plido semblante

    Um no sei qu de magoado,[e triste,

    Que os coraes mais duros[enternece

    Tanto era bela no seu rosto[a morte!

    a) Gonalves Dias, I-Juca Pirama, Ro-mantismo.

    b) Castro Alves, Vozes dfrica, Roman-tismo.

    c) Santa Rita Duro, Caramuru, Arca-dismo.

    d) Baslio da Gama, O Uraguai, Arca-

    dismo.

    e) N.d.a.

    20. (FUVEST)

    Por fim, acentua o polimorfismo

    cultural dessa poca o fato de se de-senrolarem acontecimentos historica-mente relevantes, como a InconfidnciaMineira e a transladao da corte de D.Joo VI para o Rio de Janeiro.

    Massaud Moiss

    A poca histrica a que se re-fere o crtico a do:

    a) Simbolismo.

    b) Arcadismo.

    c) Parnasianismo.

    d) Realismo.

    e) Romantismo.

    21. (FATEC-SP) Sobre o Arcadismobrasileiro s no se pode afir-mar que:

    a) tem suas fontes nos antigos gran-des autores gregos e latinos, dosquais imita os motivos e as formas.

    b) teve em Cludio Manuel da Costa orepresentante que, de forma original,recusou a motivao buclica e os mo-delos camonianos da lrica amorosa.

    c) legou-nos os poemas de feio pi-ca Caramuru(de Frei Jos de SantaRita Duro) e O Uraguai(de Baslioda Gama), no qual se reconhece aqualidade literria destacada em re-lao ao primeiro.

    d) norteou, em termos dos valores ti-cos bsicos, a produo dos versosde Marlia de Dirceu, obra que ce-lebrizou Toms Antnio Gonzaga e quedestaca a originalidade de estilo e detratamento local dos temas pelo autor.

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    e) apresentou uma corrente de cono-tao ideolgica envolvida com asquestes sociais do seu tempo, comoa crtica aos abusos do poder da Co-roa Portuguesa.

    22. (VUNESP) H no Arcadismo bra-sileiro uma obra satrica de for-ma epistolar que suscitou d-vidas de autoria durante maisde sculo. Assinale abaixo a al-

    ternativa que apresenta o nomedessa obra e seu autor maisprovvel:

    a) O Reino da Estupidez e Franciscode Melo Franco.

    b) Viola de Lerenoe Domingos CaldasBarbosa.

    c) O Desertore Manuel Incio da SilvaAlvarenga.

    d) Cartas Chilenas e Toms AntnioGonzaga.

    e) Os Bruzundangase Lima Barreto.

    23. (FUVEST) Assinale a alternativaque apresenta dois poetas queparticiparam da InconfidnciaMineira:

    a) Cludio Manoel da Costa e Toms An-tnio Gonzaga.

    b) Castro Alves e Toms Antnio Gon-zaga.

    c) Gonalves Dias e Cludio Manuel daCosta.

    d) Gonalves Dias e Gonalves de Ma-galhes.

    e) Gonalves de Magalhes e CastroAlves.

    24. (PUCCAMP-SP) Pode-se afirmarque Marlia de Dirceu e CartasChilenas so, respectivamente:

    a) altas expresses do lirismo amorosoe da stira poltica, na literatura dosculo XVIII.

    b) exemplos da poesia biogrfica e daliteratura epistolar cultivadas no s-culo XVII.

    c) exemplo do lirismo amoroso e da poe-sia de combate, cultivados sobretu-do pelos poetas romnticos da cha-mada terceira gerao.

    d) altas expresses do lirismo e da s-tira da nossa poesia barroca.

    e) expresses menores da prosa e da

    poesia do nosso Arcadismo, cultiva-das no interior das academias.

    25. (FEI-SP) Assinale a alternativaincorreta.

    a) os primeiros textos da literatura bra-sileira so informaes que viajan-tes e missionrios europeus colhe-ram sobre a natureza e a gente bra-sileira.

    b) Gregrio de Matos, que viveu no s-culo XVII, destacou-se como poetalrico e satrico.

    c) religiosidade, anttese, paradoxos,contraste material X espiritual socaractersticas do Barroco.

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    d) embora annima, sabe-se que a obraCartas chilenasfoi escrita por Toms

    Antnio Gonzaga no sculo XVIII. uma stira poltica. Nela, critica-se ogovernador de Minas Gerais, Lus daCunha Meneses, que aparece comoFanfarro Minsio.

    e) Cludio Manuel da Costa e Toms An-tnio Gonzaga destacaram-se comoos grandes poetas picos do Arca-

    dismo brasileiro.26. (UFPB) Das afirmaes abaixo,

    em torno do Barroco e do Arca-dismo no Brasil,

    I O cultismo (jogo de palavras) eo conceptismo (jogo de idias)so tpicos do Arcadismo brasi-leiro, preso a uma conceponeoclssica de arte.

    II Pessimismo, gosto pelo para-

    doxo e pelas antteses, culto docontraste so algumas das ca-ractersticas do estilo barroco.

    III Profundamente relacionado coma Contra-Reforma, o estilo bar-roco procura a sntese entre oteocentrismo e o antropocen-trismo.

    IV Os poetas Gregrio de Matos,Toms Antnio Gonzaga e Bas-lio da Gama so representantes

    tpicos do Arcadismo no Brasil.so corretas, apenas:

    a) I e II.

    b) II e III.

    c) III e IV.

    d) I, II e III.

    e) II, III e IV.

    27. (ITA-SP) Assinale a alternativaque caracteriza o Romantismo:

    a) valorizao do eu. O assunto passaa ser manifestado a partir do artista,que traz tona o seu mundo interior,com plena liberdade; esta liberdadese impe na forma. Sentimentalismo.

    b) literatura multifacetada: valorizaoda palavra e do ritmo: temtica huma-na e universal.

    c) literatura intrinsecamente brasileira;linguagem direta, coloquial, livre dasregras gramaticais, imagens diretas;inspirao a partir da burguesia, dacivizao industrial, da mquina.

    d) literatura que busca inspirao nosubconsciente, nas regies inexplo-radas da alma: para isso, usa meiosindiretos a fim de sugerir ou repre-sentar as sensaes; funde figura,msica e cor.

    e) literatura que visa perfeio da for-ma, objetividade, ao equilbrio, per-feio absoluta da linguagem; prefe-re os temas novos e exticos.

    28. (PUCCAMP-SP)

    Oh! nos meus sonhos, pelas[noites minhas

    Passam tantas vises sobre[meu peito!

    Palor de febre meu semblante[cobre.

    Bate me corao com tanto fogo!

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    Assinale a alternativa em quese considera o clima romnticoexpresso nos versos acima, carac-terstico da poesia de lvares deAzevedo.

    a) a expresso exaltada serve nitida-mente ao desejo de sublinhar a indig-nao contra os fatores histricosque sufocam a liberdade do homem.

    b) a atmosfera noturna, prpria ao deva-neio, propicia um suave estado de con-templao potica, dentro do qual oser se encontra docemente harmoni-zado com o mundo e consigo mesmo.

    c) a noite significa no apenas enqua-dramento natural, mas meio psicol-gico, tonalidade afetiva correspon-dente s disposies do poeta, aosmovimentos turvos do eu profundo.

    d) os smbolos da luz e do fogo expres-

    sam o anseio de uma nova Civiliza-o, que o poeta quer ver dirigida pelaRazo e pela Justia, suas bandei-ras de luta.

    e) amante fascinado da Natureza, o poe-ta retrata-a em cores fortes e preci-sas, ciente de que ela representa oplano da harmonia e da serenidade aque todos devemos aspirar.

    29. (FUVEST)

    J da morte o palor me cobre[o rosto,

    Nos lbios o alento desfalece,

    Surda agonia o corao fenece,

    E devora meu ser mortal[desgosto!

    No fragmento acima, pertencente aum poema de lvares de Azevedo, no-tam-se caractersticas de qual tendn-cia romntica?

    a) Mal do sculo.

    b) Bucolismo.

    c) Poesia Condoreira.

    d) Nacionalismo.

    e) Indianismo.30. (ITA-SP) Com as Espumas Flu-

    tuantesele se imps como umpoeta original, fortemente im-pressivo, comovente e, pela ri-queza verbal, at empolgante.Entretanto, foram suas veemen-tes denncias contra a nossaseara vermelha (alguns poe-mas: Adeus, meu canto, ACruz da Estrada, A Cachoeirade Paulo Afonso) que lhe de-ram um sentido de presenamais viva na evoluo de nossahistria, popularizando-o comoo mais eloqente, o mais aplau-dido e o mais influente dos nos-sos poetas do abolicionismo edo republicanismo.

    a) Gonalves Dias.

    b) Castro Alves.

    c) Gonalves de Magalhes.

    d) Tobias Barreto.

    e) Casimiro de Abreu.

    31. (MACK-SP) Sobre a poesia deCastro Alves incorreto afirmarque:

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    a) segue a tendncia da segunda gera-o romntica, limitando-se exclusi-vamente morbidez byroniana.

    b) apresenta traos de evoluo pos-tura temtica do movimento em quese encaixa.

    c) acrescenta um certo tom de erotismoa determinadas composies.

    d) manifesta o ponto mais alto do con-

    doreirismo na Literatura Brasileira.e) encontra, no abolicionismo, um veio

    fundamental de sustentao tem-tica.

    32. (ITA-SP) Marque a opo que iden-tifica autor, obra e escola a quepertence o seguinte excerto:

    So mulheres desgraadas

    Como Agar o foi tambm,

    Quem sedentas, alquebradas,

    De longe... bem longe vm,

    Trazendo com tbios passos,

    Filhos e algemas nos braos,

    Nalma lgrimas e fel

    a) Fagundas Varela Vozes da Amri-ca Romantismo

    b) Baslio da Gama O Uraguai Neo-classicismo

    c) Castro Alves O Navio Negreiro Romantismo

    d) Jorge de Lima Poemas Negros Modernismo

    e) Manuel Bandeira Cinza das HorasModernismo

    33. (FUVEST) Assinale a alternativacorreta.

    a) Gonalves Dias foi o introdutor e odivulgador do Romantismo na poesiabrasileira, e este fato explica a re-percusso de sua obra.

    b) o autor de ltimos Cantostrabalhoumuitos temas romnticos, entre osquais se destacam o saudosismo,nativismo, satanismo byroniano.

    c) na linguagem literria de GonalvesDias, o transbordamento romntico contido e equilibrado por um rigorososenso da necessidade de medidalegada pelo Neoclassicismo.

    d) o indianismo de Gonalves Dias ba-seia-se no mito do bom selvagem econstitui uma simples repetio dasidias de Montaingne, Rousseau eChateaubriand.

    e) o lado pico e condoreiro conside-rado a melhor realizao de Gonal-ves Dias.

    34. (PUC-RS) Dentro do Romantis-mo brasileiro, o regionalismofoi um tema que representou ogolpe mais vigoroso desferidocontra a literatura de modelosportugueses. Aponte a alterna-tiva em que todos os autorestiveram ligao com este temaromntico:

    a) Visconde de Taunay / Bernardo Gui-mares / Jos de Alencar.

    b) Jos de Alencar / Joaquim M. Macedo /Manoel A. Almeida.

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    c) Franklin Tvora / Visconde de Taunay /lvares de Azevedo.

    d) Gonalves Dias / Bernardo Guima-res / Joaquim M. de Macedo.

    e) Martins Pena / Casimiro de Abreu / Fa-gundes Varela.

    35. (PUCCAMP-SP) Pode-se afirmar, arespeito de Jos de Alencar, que:

    a) seus romances de costumes, ambien-tados na Corte, transplantaram fiel-mente os modelos de romances eu-ropeus, tal como se d, por exemplo,emA Moreninha.

    b) sua fico sobretudo caracteriza-da por elementos satricos e par-dicos, por meio dos quais aponta oridculo das teses nacionalistas en-to em voga.

    c) sua importncia vai alm do valor pro-

    priamente literrio de seus romances:est numa conscincia de escritorque reflete sobre a cultura brasileirae desenvolve um projeto ambicioso.

    d) sua fico retrata expressivamente asociedade brasileira do fim do sculoXIX, agitada pela Abolio e pela Re-pblica, por cuja implantao, alis,sempre lutou.

    e) sua glria de escritor s se justificase pensarmos que o pblico que con-

    sagrou se comprazia, ao ler seusromances, com o tom ameno em quese desenvolviam plidas historietassentimentais.

    36. (MACK-SP) Assinale a alternati-va em que se encontra o nome

    de um romance romntico bra-sileiro que se preocupa emapresentar personagens liga-dos s camadas mais popula-res, alm de apresentar umtom pitoresco obra.

    a) Lucola.

    b) O Ateneu.

    c) Senhora.

    d) Inocncia.e) Memrias de um Sargento de Milcias.

    37. (ITA-SP)

    Esse romance no seguiu os pa-dres do Romantismo. considerado umlivro de transio para um novo estilo depoca. O Realismo/Naturalismo. Obser-va-se nele a preocupao em retrataruma classe social que no costumavaaparecer nas obras do estilo de sua po-

    ca: o povo remediado. As personagensque aparecem no texto no so ideali-zadas, pois o narrador incorpora tam-bm as caractersticas negativas daspersonagens.

    As informaes acima melhorse ajustam ao romance:

    a) Memrias Pstumas de Brs Cubas.

    b) O Ateneu.

    c) Memrias de um Sargento de Milcias.

    d) O Mulato.

    e)A Moreninha.

    38. (UNISA-SP) Publicado em 1854,esse romance, escrito por um

    jovem jornalista de vinte e dois

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    anos, descreve um anti-heri,filho de uma pisadela e de umbelisco, e os tipos e costu-mes do Rio de Janeiro do tem-po de D. Joo VI. O romance e oautor a que o texto se refereso, respectivamente:

    a) Memrias de um Sargento de Mil-ciase Manuel Antnio de Almeida.

    b) Memorial dos Aires e Machado deAssis.

    c) Memrias Sentimentais de Joo Mi-ramare Oswald de Andrade.

    d) Memrias do Sobrinho de Meu TioeJoaquim Manuel de Macedo.

    e) Memrias do Crcere e GracianoRamos.

    39. (SANTA CASA-SP)

    O sertanejo que de nada cuidou,

    que no ouviu as harmonias da tarde,nem reparou nos esplendores do cu,que no ouviu a tristeza a pairar sobre aterra, que de nada se arreceia, consubs-tanciado como est solido, pra,relanceia os olhos ao derredor de si e,se no lugar pressente uma aguada, porm que seja, apeia-se, desencilha o ca-valo e, reunindo logo uns gravetos bemsecos, tira fogo do isqueiro, mais pordistrao do que por necessidade.

    Romances como Escrava Isauraou Inocncia (de que foi extrado oexcerto acima), cuja ao se passaem regies especficas do pas eem que se d relevo a costumesdiferenciados, a uma cultura tpica,tm origem durante o:

    a) sculo XVI.

    b) Barroco.

    c) Arcadismo.

    d) Romantismo.

    e) Simbolismo

    40. (SANTA CASA-SP) Um dos tra-os caracterizadores da produ-o potica do Romantismo a:

    a) atitude rebelde em face de conven-es, expressas de acordo com oscnones prprios do Arcadismo.

    b) posio contrria ao rigor formal cls-sico, visto que o objetivo mais alto eraa expresso de idias e emoes.

    c) conciliao do acervo de normas cls-sicas de expresso com a universa-lidade dos temas.

    d) preferncia por uma linguagem secae despojada, mais adequada anli-

    se da realidade objetiva.

    e) utilizao anlise de uma linguagemdenotativa, que procura exprimir an-tes idias do que sentimentos.

    41. (FUVEST) O ndio, em alguns ro-mances de Jos de Alencar,como Iracema e Ubirajara, :

    a) retratado com objetividade, numaperspectiva rigorosa e cientfica.

    b) idealizado sobre o pano de fundo danatureza, da qual o heri pico.

    c) pretexto episdio para descrio danatureza.

    d) visto com o desprezo do branco pre-conceituoso, que o considera inferior.

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    b) a grande capacidade de inspirao,uma vez que a quantidade de roman-ces que escreveu foi facilitada pelaimprovisao.

    c) o equbrio entre o improvisador, o ins-pirado e o artista, que demonstradopelas obras de valor desigual queocorrem no decorrer de sua procuoliterria.

    d) a sinceridade com que manifesta, por

    linguagem desprovida de metforas,em cada romance que escreveu, asvrias fases de sua biografia.

    e) ter iniciado a carreira escrevendo ro-mances realistas, convertendo-se,mais tarde, ao Naturalismo.

    45. (UFMG) A concretizao do abs-trato uma tcnica da ironia ma-chadiana. Todas as alternativasexplicam essa afirmao, exceto:

    a) A alma do Rubio bracejava debai-xo desse aguaceiro de palavras;mas, estava num beco sem sada porum lado nem por outro. Tudo mura-lhas. Nenhuma porta aberta, nenhumcorredor, e a chuva a cair.

    b) V desapontamento. Misturem-lhe opesar da separao, no esqueama clera que o primeiro trovejou sur-damente, e no faltar quem ache quea alma deste homem uma colcha de

    retalho. Pode ser; moralmente as col-chas inteirias so to raras!

    c) No esquea dizer que Rubio to-mou a si dizer uma missa por alma dofinado, embora soubesse ou pres-sentisse que ele no era catlico.

    Quincas Borba no dizia pulhices arespeito de padres, nem desconcei-tuava doutrinas catlicas; mas nofalava nem da Igreja, nem dos padres.

    d) A outra que ri a alma do Rubio. Es-cutai a cantiga alegre, brilhante, comque ela desce o morro, dizendo ascousas mais ntimas estrelas, es-pcie de rapsdia feita de uma lin-guagem que ningum nunca alfabetou,

    por ser impossvel achar um sinal quelhe exprime os vocbulos.

    e) Tdio por dentro e por fora. Nada emque espraiasse a vista e descansas-se a alma. Sofia meteu a alma em umcaixo de cedro, encerrou o cedrono caixo de chumbo do dia, e dei-xou-se estar sinceramente defunta.

    46. (UFPA)

    Mas o ilustre mdico, com os olhos

    acesos da convico, trancou os ouvi-dos saudade da mulher, e brandamen-te a repeliu. Fechada a porta da CasaVerde, entregou-se ao estudo e curade si mesmo.

    Sobre o autor do texto acima incorreto afirmar que:

    a) um dos mais festejados representan-tes da prosa literria no Brasil.

    b) autor ecltico, destacou-se na produode uma vasta obra constituda de ro-

    mances, contos, poesia, crnicas etc.c) so personagens definitivos que nas-

    ceram de sua pena: Simo Bacamarte,Capitu, Brs Cubas, Quincas Borba etc.

    d) produziu uma obra marcada pela finaironia e profundo pessimismo.

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    e) seus principais romances desenvolvemo tema do amor, colocando os senti-mentos mais nobres acima de qualquerobstculo.

    47. (PUCCAMP-SP) Identifique o tre-cho em que o narrador de DomCasmurro introduz o romance econsidera seu sentido profundo:

    a) Horas inteiras eu fico a pintar o re-

    trato dessa me anglica, com as co-res que tiro da imaginao, e vejo-aassim, ainda tomando conta de mim,dando-me banhos e me vestindo. Aminha memria ainda guarda detalhesbem vivos que o tempo no conse-guiu destruir.

    b) O meu fim evidente era atar as duaspontas da vida, e restaurar na velhi-ce a adolescncia. Pois, senhor, noconseguiu recompor o que foi nem oque fui. Em tudo, se o rosto igual, a

    fisionomia diferente. o que vaisentender, lendo.

    c) Faz dois anos que Madalena mor-reu, dois anos difceis. E quando osamigos deixaram de vir discutir pol-tica, isto se tornou insurpotvel. Foia que me surgiu a idia esquisitade, com o auxlio de pessoas maisentendidas que eu, compor esta his-tria.

    d) Suposto o uso vulgar seja comear

    pelo nascimento, duas considera-es me levaram adotar diferentemtodo: a primeira que no no soupropriamente um autor defunto, masum defunto autor; a segunda que oescrito ficaria assim mais galante emais novo.

    e) Sua histria tem pouca coisa de no-tvel. Fora Leonardo algibebe em Lis-boa, sua ptria; aborrecera-se po-rm do negcio, e viera ao Brasil. Aquichegando, no se sabe por proteode quem, alcanou o emprego de queo vemos empossado.

    48. (UCP-PR) So obras da fase rea-lista de Machado de Assis:

    a) Dom Casmurro / Casa de penso.b) O mulato / Casa de Penso.

    c) Dom Casmurro / O mulato.

    d) Memrias Pstumas de Brs Cubas /Dom Casmurro.

    e) Memrias Pstumas de Brs Cubas /A mo e a luva.

    49. (UFPA) Os personagens realis-tas-naturalistas tm seus des-

    tinos marcados pelo determinis-mo. Identifica-se esse determi-nismo:

    a) pela preocupao dos autores emcriar personagens perfeitos, sem de-feitos fsicos ou morais.

    b) pelas foras atvicas e/ou sociaisque condicionam a conduta dessascriaturas.

    c) por ser fruto, especificamente, da ima-

    ginao e da fantasia dos autores.d) por se notar a preocupao dos auto-

    res de voltarem para o passado ou parao futuro ao criarem seus personagens.

    e) por representarem a tentativa dosautores nacionais de reabilitar uma

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    faculdade perdida do homem: o sen-so do mistrio.

    50. (FUVEST)

    E naquela terra encharcada e fu-megante, naquela umidade quente e lo-dosa, comeou a minhocar, a esfervilhar,a crescer, um mundo, uma coisa viva,uma gerao, que parecia brotar espon-tnea, ali mesmo, daquele lameiro, amultiplicar-se como larva no esterco.

    O fragmento de O Cortio, ro-mance de Alusio Azevedo, apre-senta uma caracterstica fundamen-tal do Naturalismo. Qual?

    a) compreenso psicolgica do Homem.

    b) compreenso biolgica do Mundo.

    c) concepo idealista do Universo.

    d) concepo religiosa da Vida.

    e) viso sentimental da Natureza.

    51. (UFRS) Leia o seguinte texto:

    A Praa da Alegria apresentavaum ar fnebre. De um casebre miser-vel, de porta e janela, ouviam-se gemeros armadores enferrujados de uma redee uma voz tsica e aflautada de mulher,cantar em fasete a gentil Carolina erabela; doutro lado da praa uma pretavelha, vergada por imenso tabuleiro demadeira sujo e seboso, cheio de san-

    gue e coberto por uma nuvem de mos-cas, as apregoava em tom muito arras-tado e melanclico: Fgado, rins e cora-o. Era uma vendeira de fatos de boi.

    As crianas nuas, com as perninhastortas pelo costume de cavalgar as ilhar-gas maternas, as cabeas avermelhada

    pelo sol, a pele crestada, os ventrezi-nhos amarelentos e crescidos, corriame guinchavam, empinando papagaios depapel.

    A descrio acima caracteriza oambiente, focalizando ao mesmotempo a paisagem fsica e a paisa-gem humana e acentuando a gran-de identidade entre ambas. Ao faz-lo o autor retrata a realidade semadornos, buscando a exatido, em-bora carregue nas tintas para enfa-tizar os aspectos mais srdidos. Talpargrafo pode pertencer obra de:

    a) Jos de Alencar.

    b) Alusio Azevedo.

    c) Joaquim Manuel de Macedo.

    d) Clarice Lispector.

    e) Bernardo Guimares.

    52. (UFRS) Assinale a alternativa em

    que est incorreta a relaoautor/obra/personagem:

    a) Manuel Antnio de Almeida /Mem-rias de um sargento de milcias /Lea-nardo.

    b) Joaquim Manuel de Macedo /A More-ninha / Carolina.

    c) Raul Pompia /O Ateneu / Carlos.

    d) Jos de Alencar /O Guarani / Ceclia.

    e) Aluzio Azevedo / O Cortio / Joo

    Romo.

    53. (CARLOS CHAGAS-BA) Assina-le a alternativa onde esto indi-cados os textos que analisamcorretamente alguns aspectosdo romance realista.

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    I. As personagens independemdo julgamento do narrador, rea-gindo cada uma de acordo comsua prpria vontade e tempera-mento.

    II. A linguagem poeticamente ela-borada nos dilogos, mas pro-cura alcanar um tom coloquial,com traos de oralidade, nasparte narrativas e descritivas.

    III.Observa-se o predomnio da ra-zo e da observao sobre osentimento e a imaginao.

    a) I, II e III.

    b) I e II.

    c) II e III.

    d) I e III.

    e) I I.

    54. (UCP-PR) Eixos dramticos aoredor dos quais se desenvol-ve a trama romanesca de O mu-lato, romance de Alusio Aze-vedo:

    a) a doena sem cura da herona e aembriaguez.

    b) a marginalidade do mulato e o anti-clericalismo.

    c) a sade deficiente e precria do mu-lato e a decadncia da sociedade bur-guesa.

    d) o comportamento geneticamente de-savergonhado do mulato e o fanatis-mo religioso.

    e) o desprendimento inabalvel da he-rona e a fidelidade memria doamado.

    55. (UFPB) As seguintes afirmaesde Alfredo Bosi sobre estilo depoca:

    Na Frana, a partir de 1820, e naAlemanha e na Inglaterra, desde os finsdo sculo XVIII, uma nova escritura

    substitura os cdigos clssicos emnome da liberdade criadora do sujeito.

    H um esforo, por parte do escri-tor (...), de acercar-se impessoalmentedos objetos, nas pessoas. E uma sedede objetividade que responde aos mto-dos cientficos cada vez mais exatosnas ltimas dcadas do sculo.

    A potica da novidade tanto no pla-no das idias (conceptismo) como no

    das palavras (cultismo) desgua no efei-to retrico-psicolgico e na expressodo bizarro. O que importa, pois, nonomear plebeiamente o objeto, mas en-volv-lo em agudezase torneios de en-genho, critrios bsicos de valor na arteseiscentista.

    Correspondem, respectivamen-te, ao:

    a) Arcadismo Realismo Simbolismo.

    b) Simbolismo Realismo Barroco.c) Romantismo Realismo Barroco.

    d) Simbolismo Arcadismo Barroco.

    e) Romantismo Arcadismo Simbo-lismo.

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    60. (FUVEST)

    E fria, fluente, frouxa claridade

    flutua como as brumas de[um letargo

    Nestes versos de Cruz e Sou-sa encontra-se um dos traos ca-ractersticos do estilo simbolista:

    a) utilizao do valor sugestivo da m-sica e da cor.

    b) rima aproximativa: uso de aliteraes.

    c) presena de onomatopia.

    d) uso de antinomia.

    e) emprego de expresses arcaicas.

    61. (UFPA) Na ltima dcada do s-culo XIX surge, no Brasil, a ma-nifestao de um estilo de po-ca que o:

    a) Parnasianismo, que reagiu violenta-mente contra o estilo ento vigente: osimbolismo.

    b) Romantismo, que se ajustou perfei-tamente alma do brasileiro, cujosanseios de liberdade poltica e liter-ria passou a exprimir.

    c) Impressionismo, que pregava a volta rigidez formal dos clssicos.

    d) Arcadismo, que pregava seu ideal de

    felicidade decorrente da vida em con-tato com a natureza.

    e) Simbolismo, que encontrou uma po-sio hostil por parte dos parnasia-nos, ao ponto de quase passar des-percebido.

    62. (PUCCAMP-SP) Cruz e Sousa eAlphonsus de Guimaraens sopoetas identificados com ummovimento artstico cujas ca-ractersticas so:

    a) o jogo de contrastes, o tema dafugacidade da vida e fortes inversessintticas.

    b) a busca da transcendncia, a pre-ponderncia do simbolismo entre as

    figuras e o cultivo de um vocabulrioligado s sensaes.

    c) a espontaneidade coloquial, os temasdo cotidiano e o verso livre.

    d) o perfeccionismo formalista, a recu-perao dos ideais clssicos e o vo-cabulrio preciso.

    e) o jogo dos sentimentos exacerbados,o alargamento da subjetividade e anfase na adjetivao.

    63. (FUVEST)

    I

    Longe do estril turbilho da rua

    Beneditino, escreve! No aconchego

    Do claustro, na pacincia e no[sossego

    Trabalha, e teima, e sofre, e sua!

    II

    Formas alvas, brancas,[Formas claras

    De luares, de neves, de neblinas

    Formas vagas, fluidas,[cristalinas...

    Incensos dos turbulos das aras...

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    As estrofes anteriores so, res-pectivamente, dos poetas:

    a) Manuel Bandeira e Olavo Bilac.

    b) Vincius de Moraes e Fagundes Varela.

    c) Olavo Bilac e Cruz e Sousa.

    d) Cruz Souza e Castro Alves.

    e) Castro Alves e Alphonsus de Guima-raens.

    64. (PUC-RS)

    Ho de chorar por ela os[cinamomos,

    Murchando as flores ao tomar[do dia

    Dos laranjais ho de cair os pomos

    Lembrando-se daquela que os[colhia.

    Uma das linhas temticas dapoesia de Alphonsus de Guima-raens, como se observa no exem-plo, a:

    a) amada morta.

    b) religiosidade profunda.

    c) transfigurao do amor.

    d) atmosfera litrgica.

    e) paisagem mariana.

    65. (UFSCAR-SP) A nfase na sele-o de vocabulrio potico,

    com o objetivo de transferir aopoema o mximo de corres-pondncia sensorial, uma ca-racterstica do:

    a) Romantismo, sobretudo na obra deCastro Alves.

    b) Barroco, principalmente em Gregriode Matos.

    c) Simbolismo, representando pelasobras de Cruz e Sousa e Aphonsusde Guimaraens.

    d) Parnasianismo, representado pelaobra de Alberto de Oliveira.

    e) Pr-modernismo, principalmente emJorge de Lima.

    66. (FEM-PA) Seus poemas suge-rem um clima de mistrio, atra-vs de uma linguagem rica emadjetivos semanticamente va-gos e imprecisos. Trata-se de... que escreveu ... e, como poe-ta, est vinculado ao ... .

    a) Vincius de Moraes /Sonetos e Bala-das / Modernismo.

    b) vares de Azevedo /Lira dos Vinte

    Anos / Romantismo.c) Cruz e Souza /Faris / Simbolismo.

    d) Olavo Bilac /O Caador de Esmeral-das / Parnasianismo.

    e) Ceclia Meireles /Vaga Msica / Mo-dernismo.

    67. (UCP-PR) Assinale a alternativacorreta.

    a) o Romantismo conseqncia do sur-

    to de cientificismo e da fadiga da re-petio das frmulas subjetivas.

    b) o poeta parnasiano deixa-se arreba-tar pelo conflito entre o mundo real eo imaginrio, expresso num sentimen-talismo acentuado.

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    c) o Realismo conseqncia do surtode cientificismo e da fadiga da repe-tio das frmulas subjetivas.

    d) no Romantismo, o escritor mergulhano interior das personagens, mos-trando ao leitor seus dramas e suaagonia.

    e) no Simbolismo, predominou a prosa.

    68. (MACK-SP)

    Vozes, veladas, veludosas,[vozes,

    volpias dos violes, vozes[veladas,

    vogam nos velhos vrtices velozes

    dos ventos, vivas, vs,[vulcanizadas.

    O trecho acima representa umdos momentos mais inspirados dapoesia ..................... de ...................

    ..................... .Assinale a alternativa que com-

    pleta corretamente as lacunas.

    a) simbolista Alphonsus de Guima-raens.

    b) parnasiana Olavo Bilac.

    c) simbolista Cruz e Sousa.

    d) romntica lvares de Azevedo.

    e) parnasiana Alberto de Oliveira.

    69. (MACK-SP)

    Praticam uma poesia predominan-temente descritiva, interessada em re-presentar plasticamente paisagens eambientes, reduzindo o mais possvel oenvolvimento emotivo do poeta com os

    temas tratados. Por outro lado, h umasupervalorizao da chamada forma po-tica, onde h busca constante de per-feio tcnica nas rimas, vocabulrioselecionado.

    Assinale a alternativa em que en-contra o nome do movimento liter-rio a que se refere o trecho citado.

    a) Parnasianismo.

    b) Romantismo.c) Modernismo.

    d) Simbolismo.

    e) Arcadismo.

    70. (MACK-SP)

    Dentre as atitudes mais comuns sua poesia, no plano temtico, desta-cam-se: a transcendncia espiritual, aintegrao csmica, o mistrio, o sagra-do, o conflito entre matria e esprito, aangstia e a sublimao sexual, a es-cravido e uma verdadeira obsessopor brilhos e pela cor branca. E, no pla-no especfico da expresso, tm desta-que as sinestesias, as imagens insli-tas, a sonoridade das palavras, a pre-dominncia de substantivos e a utiliza-o de maisculas, com a finalidade dedar um valor absoluto a certos termos.

    O trecho acima refere-se a:

    a) Cruz e Sousa.b) Ceclia Meireles.

    c) Alphonsus de Guimaraens.

    d) Gregrio de Matos.

    e) Augusto dos Anjos.

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    71. (FEI-SP) Marque a nica alternati-va correta sobre o texto abaixo:

    Crcere das almas

    Ah! Toda alma num crcere anda[presa,

    Soluo nas trevas entre as grades

    Do calabouo olhando imensidades,

    Mares, estrelas, tardes, natureza.

    Nesta estrofe, est fortemen-te caracterizado um tema simbo-lista bem ao gosto de Cruz e Sousa.Trata-se de:

    a) sofrimento metafsico.

    b) esprito de renncia.

    c) tristeza diante de amores impossveis.

    d) sofrimento em decorrncia da pobre-za material.

    e) temor diante da injustia humana.

    72. (FEI-SP) Escolha a alternativa quepreencha corretamente, na or-dem apresentada, as lacunasda frase abaixo:

    O Simbolismo se ope ao [1], apro-ximando-se do [2], no que diz respeito presena do subjetivismo e da emoo,segundo se observa, por exemplo, em[3], clebre autor de Broquis.

    [1]

    a) Realismo.

    b) Naturalismo.

    c) Arcadismo.

    d) Romantismo.

    e) Naturalismo.

    [2]

    a) Romantismo.

    b) Modernismo.

    c) Romantismo.

    d) Barroco.

    e) Modernismo.

    [3]

    a) Cruz e Souza.

    b) Gonalves Dias.c) Castro Alves.

    d) Manuel Bandeira.

    e) Olavo Bilac.

    73. (FEI-SP) Uma das obras citadasabaixo foi escrita por Lima Bar-reto. Assinale-a:

    a) Cana.

    b) Os Sertes.

    c) Triste Fim de Policarpo Quaresma.

    d) Eu.

    e) Urups.

    74. (UFPB) Sobre as obras da litera-tura brasileira, abaixo citadas,no correto afirmar que:

    a)A Moreninha, de Joaquim Manuel deMacedo, um romance urbano, de fi-nal feliz, que retrata costumes, cenase tipos da sociedade pequeno-burgue-sa do Rio de Janeiro, no sculo XIX.

    b) Iracema, de Jos de Alencar, qua-se poema em prosa, em que se ob-serva o encontro da raa branca coma indgena, dando lugar ao sugimentoda civilizao brasileira, segundo aviso dos romnticos.

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    c) Memrias de um Sargento de Mil-cias, de Manuel Antnio de Almeida, um romance tipicamente romnti-co, cuja ao descreve as intrigaspalacianas da corte, no Rio de Ja-neiro, durante o Primeiro Imprio.

    d) Triste Fim de Policarpo Quaresma,de Lima Barreto, a histria de umvisionrio e nacionalista fanticoque, movido por uma paixo quixo-tesca de patriota exagerado, bus-

    ca revolver sozinho os males de seutempo.

    e) em A Morte e a Morte de QuincasBerro dgua, de Jorge Amado, apa-recem personagens populares, co-mo marinheiros, vagabundos, contra-ventores, prostitutas, como, alis,acontece em praticamente toda aobra do escritor baiano.

    75. (UFPB) No romance Triste Fimde Policarpo Quaresma:

    I. O narrador apresenta-se na ter-ceira pessoa, relatando fatos vi-vidos pelo protagonista, semprea se debater por objetivos inatin-gveis.

    II. O narrador, personagem princi-pal da histria, custa da prpriavida, toma conscincia da reali-dade degradada em que vive.

    III. O narrador, personagem secun-

    drio da histria, conta a trajet-ria do major Quaresma na sua lutaem defesa dos valores nacionais.

    IV. O narrador, onisciente, revela ospensamentos mais ntimos dopersonagem principal.

    Esto corretas somente as afir-mativas:

    a) I e II.

    b) I e III.

    c) I e IV.

    d) II e III.

    e) II e IV.

    76. (UFRS) Uma atitude comum carac-teriza a postura literria de auto-res pr-modernistas, a exemplode Lima Barreto, Graa Aranha,Monteiro Lobato e Euclides daCunha. Pode ela ser definidacomo:

    a) a necessidade de superar, em ter-mos de um programa definido, as es-tticas romntica e realista.

    b) a pretenso de dar um carter defini-tivamente brasileiro nossa literatu-ra, que julgavam por de mais europei-zada.

    c) uma preocupao com o estudo ecom a observao da realidade bra-sileira.

    d) a necessidade de fazer crtica social,j que o Realismo havia sido ineficaznessa matria.

    e) o aproveitamento esttico do que ha-via de melhor na herana literria bra-

    sileira, desde suas primeiras mani-festaes.

    77. (MACK-SP) Assinale a alternati-va onde aparece uma caracte-rstica que no se aplica obrade Augusto dos Anjos.

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    a) referncia decomposio da matria.

    b) pessimismo diante da vida.

    c) amor reduzido a instinto.

    d) incorporao de vocabulrio cientfico.

    e) nacionalismo exaltado.

    78. (FEI-SP) Leia o texto abaixo.

    Para comer, negociar uma barga-nha, ingerir um caf, tostar um cabo de

    foice, faz-lo noutra posio ser de-sastre infalvel. H de ser de ccoras.

    Nos mercados, para onde leva aquitanda domingueira, de ccoras,como um faquir do Bramaputra, que vi-gia os cachimbos de brejava ou o feixede trs palmitos.

    Pobre Jeca Tatu! Como s bonito noromance e feio na realidade!

    Jeca mercador, Jeca lavrador, Jeca

    filsofo...Quando comparece s feiras, todo

    mundo logo adivinha o que ele traz; sem-pre coisas que a natureza derrama pelomato e ao homem s custa o gesto deespichar a mo e colher cocos detucum ou jissara, guabirobas, bacuparis,maracujs, jatas, pinhes, cestinhas,samburs, tipitis, pios de caador; ouutenslios de madeira mole gamelas,pilezinhos, colher de pau.

    Nada mais.

    Seus grande cuidado espremertodas as conseqncias da lei do me-nor esforo e nisto vai longe.

    Sobre o criador do clebre JecaTatu correto afirmar que:

    a) trata-se de Monteiro Lobato, que, pormeio de textos crticos e sinceros,discutiu a realidade brasileira do in-cio deste sculo.

    b) trata-se de Menotti del Picchia, poetae dramaturgo da fase crtica do Mo-dernismo, isto , a primeira gerao.

    c) Monteiro Lobato, autor do fragmentodado, dedicou-se apenas literaturainfantil.

    d) Mrio de Andrade, criador tambm dafigura de Macunama, o celebreautor do texto dado.

    e) poucos autores modernos brasileiroscriaram figuras regionalistas mar-cantes como Jeca Tatu. Seu criadoridealizou uma ilha, chamada Pasr-gada.

    79. (MACK-SP) Assinale a alternati-va incorreta a respeito de Mon-

    teiro Lobato.a) Moralista e doutrinador, tinha acentua-

    das tendncias para uma conceporacionalista e pragmtica do homem.

    b) Criador do Jeca Tatu, apontou as ma-zelas fsicas, sociais e mentais doBrasil da Primeira Repblica.

    c) Em sua narrativa, notam-se costu-mes interioranos, inteno satrica eefeitos sentimentais.

    d) assumiu posies favorveis s van-guardas europias: futurismo, cubis-mo, expressionismo, surrealismo.

    e) Apesar de certas ousadias, sua pro-sa no rompe, no fundo, nenhum mol-de convencional.

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    80. (MACK-SP)

    Adotando o modelo determinista,segundo o qual o meio determina o ho-mem, a obra divide-se em trs partes.Sua publicao foi relevante para a po-ca: principalmente porque foi a primeiraobra a retratar um fato histrico con-temporneo com o rigor interpretativoda Cincia; em segundo lugar, porque,colocando-se nitidamente a favor dos

    homens da regio, o autor situa o fen-meno como problema social, decorrentedo isolamento poltico do Nordeste emrelao ao resto do pas.

    Assinale a alternativa em queaparece o nome da obra a que serefere o texto acima.

    a) Seara Vermelha.

    b) Vidas Secas.

    c) Grande Serto: Veredas.

    d) O Sertanejo.e) Os Sertes.

    81. (PUC-RS)

    Caiu a serenata silenciosa e mo-lhou os pastos, as asas dos pssaros ea casca das frutas. Passou a noite deDeus e veio a manh e o sol encoberto.

    E trs dias houve cerrao forte, etrs noites o estancieiro teve o mesmosonho.

    Cronologicamente vinculadoao ............................. o que d cate-goria artstica obra de Joo Si-mes Lopes Neto, como ilustra otexto acima, .............................:

    a) Pr- Modernismo o estilo

    b) Neo-Simbolismo a psicologia

    c) Realismo o dilogo

    d) Impressionismo o historicismo

    e) Neo-Realismo o pitoresco

    82. (MACK-SP)

    Em toda a sua obra, ... lutou poruma lngua brasileira que estivesse maisprxima do falar do povo. Em ... temos,

    talvez, a sua criao mxima: a partirdesse anti-heri, o autor enfoca o cho-que do ndio amaznico (que nascerapreto e virou branco sntese do povobrasileiro) com a tradio e a culturaeuropia na cidade de So Paulo, valen-do-se para tanto de profundo estudo dofolclore.

    Jos de Nicola

    O item que preenche correta-mente as lacunas acima, :

    a) Mrio de Andrade Macunama

    b) Mrio de Andrade Amar, Verbo In-transitivo

    c) Oswaldo de Andrade Memrias Sen-timentais de Joo Miramar

    d) Oswaldo de Andrade Serafim PonteGrande

    e) Manuel Bandeira Cinza das Horas

    83. (FAAP-SP) A prtica de um liris-

    mo confidencial a que acrescen-ta a auto-ironia, comportamen-to tpico do poeta, pode ser en-contrada no poema:

    a)A Procura da Poesia, de Carlos D.De Andrade.

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    b) Pneumotrax, de Manuel Bandeira.

    c) Ode ao Burgus, de Mrio de Andrade.

    d) Retrato, de Ceclia Meireles.

    e) Canto do Regresso Ptria, de Os-waldo de Andrade.

    84. (UFPA) Em fevereiro de 1909,Marinetti publicou na Europa ummanifesto cujas idias desen-cadearam o:

    a) Dadamo.

    b) Futurismo.

    c) Surrealismo.

    d) Romantismo.

    e) Simbolismo.

    85. (UFPA) As idias de Marinetti

    influenciaram muito os nossosautores. Dele, os escritoresbrasileiros seguiram:

    a) a exacerbao do nacional e a sinta-xe tradicional.

    b) a paixo pela metfora, intelectua-lista e rebuscada, e pelas frases deefeito.

    c) a negao do passado e o uso depalavras com liberdade.

    d) o conceito de felicidade na vida emcontato com a natureza, e f na ra-zo e na cincia.

    e) o gosto pelo psicologismo na ficoe a supervalorizao da natureza.

    86. (UFPA) O poema Os Sapos, deManuel Bandeira, contm umacrtica escola:

    a) modernista.

    b) simbolista.

    c) parnasiana.

    d) realista.

    e) literria.

    87. (MACK-SP) Assinale a alternati-va que corresponde ao nomedo autor de Paulicia Desvai-rada:

    a) Machado de Assis.

    b) Fernando Pessoa.

    c) Clarice Lispector.

    d) Oswaldo de Andrade.

    e) Mrio de Andrade.

    As questes 88 a 95 referem-se ao texto abaixo:

    E agora Jos?

    A festa acabou,

    a luz apagou,

    o povo sumiu,

    a noite esfriou,

    e agora, Jos?

    e agora, voc?

    voc que sem nome,

    que zomba dos outros,

    voc que faz versos,

    que ama, protesta?

    e agora, Jos?

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    Est sem mulher,

    est sem discurso,

    est sem carinho,

    j no pode beber,

    j no pode fumar,

    cuspir j no pode,

    a noite esfriou,

    o dia no veio,

    o bonde no veio,

    o riso no veio,

    no veio a utopia

    e tudo acabou

    e tudo fugiu

    e tudo mofou,

    e agora, Jos?

    E agora, Jos?

    sua doce palavra,

    seu instante de febre,

    sua gula e jejum,

    sua biblioteca,

    sua lavra de ouro,

    seu terno de vidro,

    sua incoerncia,

    seu dio e agora?

    Com a chave na mo

    quer abrir a porta,

    no existe porta;

    quer morrer no mar,

    mas o mar secou;

    quer ir para Minas,

    Minas no h mais.

    Jos, e agora?

    Se voc gritasse,

    se voc gemesse,

    se voc tocasse

    a valsa vienense,

    se voc dominasse,

    se voc cansasse,

    se voc morresse...

    Mas voc no morre,

    voc duro, Jos!

    Sozinho no escuro

    qual bicho-do-mato,

    sem teogonia,

    sem parede nua

    para se encostar,

    sem cavalo preto

    que fuja a galope,

    Voc marcha, Jos!

    Jos para onde?

    Carlos Drummond de Andrade

    88. (PUCCAMP-SP) Jos teria, se-gundo o poeta, possibilidadesde alterar seu destino. Essaspossibilidades esto suge-ridas:

    a) na 5e 6estrofes.

    b) na 1, 2e 3estrofes.

    c) na 3, 4e 6estrofes.

    d) na 4e 5estrofes.

    e) n.d.a.

    89. (PUCCAMP-SP) Das possibilida-des sugeridas pelo poeta paraque Jos mudasse seu desti-

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    d) Os versos so em redondilha menorporque tal ritmo se ajusta perfeita-mente intimidade, singeleza e es-pontaneidade das idias.

    e) n.d.a.

    96. (CARLOS CHAGAS-BA)

    I. Moderno e verstil, Vincius deMoraes compe, com maestria,tanto letras para canes popu-

    lares como poemas dentro dosmais estritos padres clssicos.

    II. Ceclia Meireles caracterizou suapoesia pela constante sugestode sombra, identificao e ausn-cia; mas soube tambm incorpo-rar a matria histrica, em umade suas mais importantes obras.

    III.A Moreninha narra, em lingua-gem presa ao modelo lusitano, ahistria de um amor impossvelentre um jovem da aristocraciaimperial do Brasil e uma mestia.

    Assinale a alternativa correta.

    a) s a proposio I correta.

    b) s a proposio II correta.

    c) s a proposio III correta.

    d) so corretas as proposies I e II.

    e) so corretas as proposies II e III.

    97. (PUC-RS)

    No faas versos sobre[acontecimentos.

    No h criao nem morte[perante a poesia.

    Diante dela, a vida um sol esttico,

    No aquece nem ilumina.

    Uma das contantes na obra deCarlos Drummond de Andrade, co-mo se verifica nos versos acima, :

    a) a louvao do homem social.

    b) o negativismo destrutivo.

    c) a violao e desintegrao da palavra.

    d) o questionamento da prpria poesia.

    e) o pessimismo lrico.

    98. (CESESP-PE)

    Mundo mundo vasto mundo,

    se eu me chamasse Raimundo

    seria uma rima, no seria uma[soluo.

    Mundo mundo vasto mundo,

    Mais vasto meu corao.

    Nesta estrofe, o poeta:

    a) deixa claro que desejaria mudar denome.

    b) declara que seu nome sonoro porcausa da rima.

    c) afirma que a questo central no onome e sim a sua origem.

    d) tem dvida quanto ao tamanho do seucorao.

    e) sugere que a atividade potica noconsiste em fazer rimas.

    99. (UFPB) A preocupao com o na-cionalismo marcou dois movi-mentos da literatura brasileira:

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    Respostas

    em um, acentua-se um nacio-nalismo ufanista; em outro,tem-se o nacionalismo crtico,contestatrio.

    Esses movimentos so, res-pectivamente,

    a) Arcadismo Romantismo.

    b) Romantismo Modernismo.

    c) Arcadismo Modernismo.

    d) Romantismo Arcadismo.

    e) Modernismo Romantismo.

    100. (UFPA)

    certo que desde que me pus nafadiga de escrever brasileiramente, nofiz caricatura nem pndega. Todas asmanifestaes do brasileirismo lings-

    tico que empreguei, empreguei sincera-mente, no pra fazer comicidade nemmostrar burradas de incultos.

    (Mrio de Andrade)

    O trecho citado manifesta abusca de um ideal lingstico ca-paz de criar uma esttica libertriaem que arte e vida estivessem as-sociadas na expresso de um Bra-sil vivo e diversificado.

    Trata-se da esttica:

    a) romntica.

    b) parnasiana.

    c) realista.

    d) modernista.

    e) simbolista.

    1.a2.a3. c4.d5.a6. c7. c8. c9.e10.e11.e12.e13.b14.b15. c16.d17. A.d,B.b18. c19.d20.b21.b22.d23.a24.a25.e

    26.b27.a28. c29.a30.b31.a32. c33.c34.a35. c36.e37. c38.a39.d40.b41.b42.b43.a44.a45. c46.e47.b48.d49.b50.b

    51.b52. c53.d54.b55. c56. c57.b58. c59.b60.b61.e62.b63. c64.a65. c66. c67. c68. c69.a70.a71.a72.a73. c74. c75. c

    76. c77.e78.a79.d80.e81.a82.a83.b84.b85. c86. c87.e88.d89.b90.a91. c92.d93.e94.a95.a96.d97.d98.e99.b100.d

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