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IntroduoA Terapia Fotodinmica (TFD) uma modalidade clnica alternativa e relativamente nova empregada empregue no tratamento de doenas que tem por caracterstica comum o crescimento anormal de clulas e tambm no controle de infeces. [ ref Perussi, 2007, 3,4,6] Esta tcnica se baseia na ativao de um composto fotossensibilizador (FS) por radiao consiste na foto oxidao de biomolculas promovida por um composto fotossensvel (FS) que quando ativado por radiao luminosa de no comprimento de onda correspondente adequadocom o da sua absoro e em na presena de oxignio molecular (3O2), na, gerao de espcies foto- reativas que causam a morte de clulas tumoraiscelular. [2,3]. Os processos foto fsicos envolvidos na gerao dessas espcies podem ser melhor compreendidos por meio da anlise doanalisando-se o Diagrama de Jablonski (Figura 01).

Figura 1. Diagrama de Jablonski simplificado. (adaptado de Estevo, 2012)

A interao do FS com a luz a base da TFD, pois uma vez que essa interao ocorre a partir desta o FS promovido para o primeiro estado eletrnico singlete excitado (FS*). No estado excitado, apesar de ser um processo proibido, o FS pode em alguns casos ento sofrer uma converso inter sistemas (CIS) e atingir o estado tripleto excitado (3FS*), onde capaz de foto -oxidar substratos biolgicos atravs da gerao de espcies citotxicas in situ levando os tecidos biolgicos necrose e/ou apoptose. [6] Nesse sentido, dois tipos de mecanismos de destruio fotoinduzida podem ser observados; tipo 1; onde o FS foto excitado pode reagire com molculas vizinhas produzindo radicais (espcies reativas de oxignio, EROS;) e tipo II; onde a foto oxidao ocorre devido a presena do oxignio molecular (multiplicidade triplete), no qual ocorre a formao gerando de oxignio singlete (1O2).[6,7] A preferncia por um mecanismo de ao (tipo I ou II) depende principalmente das caractersticas e propriedades fsico-qumicas do FS em soluo, porm segundo a literatura, o principal mecanismo de ao passa pela gerao do oxignio singlete (tipo II) [8]. Comment by Camila: Nos dois casos a presena do oxignio molecular determinante. Melhor tirar esta frase.Alm de ser eficiente e no invasiva, a TFD apresenta o mnimo de efeitos colaterais, sendo seletiva na destruio do tecido doente em detrimento ao tecido saudvel. [4,5] [5,7] A eficcia do mtodo depende, dentre outros fatores, da quantidade dae droga presente, da iluminao do tecido e principalmente das propriedades do FS. [6] Dessa forma, para ser aplicvel naem TFD o FS deve apresentar algumas caractersticas especficas, tais quais: elevada absoro da luz na regio de 600-800 nm (janela teraputica), alto rendimento quntico de oxignio singlete (1O2), baixo rendimento de reao de foto-branqueamento, facilidade de obteno, alta afinidade e penetrao no tecido doente (seletividade), farmacocintica favorvel, fotossensibilidade no prolongada, simplicidade na formulao, reprodutibilidade, alta estabilidade e baixa toxicidade no escuro. [9]

A Hipericina (Hip) ou 1,3,4,6,8,13-hexahidroxi-10,11-dimetilfenantro(1,10,9,8-opqra) perilen-7,14-diona (Figura 2) um composto natural que pode ser obtido por meio de extrao em plantas do gnero Hypericum perforatum, ou atravs de sntese, tendo como precursor o emodin.[10,11,14] Devido sua origem natural, bem aceita pelos pacientes no que concerne tratamentos suaves, induzindo a apoptose de clulas afetadas sem provocar resposta inflamatria exacerbada. Estudos recentes relatam o seu uso em tratamentos de transtorno depressivo, dor abdominal, infeco bacteriana, dor de cabea e melhora de cicatrizao [Kitanov, G. M. Hypericin and pseudohypericin in some Hypericum species, Biochem. Syst. Ecol. 29, 2001, 171178.]. [13]

Figura 2. Estrutura qumica da Hipericina e Erva de So Joo

Em fototerapia, a aplicao da Hip possui diversas vantagens sobre FS habituais, devido seu substancial rendimento quntico de oxignio singlete, intensa absoro na regio visvel, grande intervalo de excitao, baixo fotobranqueamento e mnima toxicidade, que so caractersticas fundamentais para aplicaes biolgicas e clinicas em TFD.(Wynn e Cotton, 1995; Wirz et al. 2001). [11,13]Comment by Camila: Voc poderia colocar o valor do rendimento quntico de oxignio singlete entre parnteses (valor da literatura) e tambm o comprimento de onda de mxima absoro. S para o leitor ter idia.A distribuio das molculas de Hip nas clulas influenciada por sua caracterstica lipoflica, que faz com que ela se distribua preferencialmente na matriz lipdica da membrana celular por cima sobre de outras organelas, incluindo o retculo endoplasmtico, a mitocndria, os lisossomaos e o complexo de Golgi (Refff). Dessa forma, o uso de sistemas transportadores tais quais como lipossomos e outras nanopartculas biodegradveis aumentam a seletividade e solubilidade deste composto se comparado com gua e etanol.[B] [10, 13]Comment by Camila: Voc poderia reformular este paragrafoA eficincia da TFD depende sobretudo da sabido que as presena do FS na forma monomrica, visto que molculas auto-agregadas so ineficientes na formao de 1O2 formas monomricas dos frmacos empregados em TFD so apreciavelmente mais fotoativas e, portanto mais propensas a gerar oxignio singlete, se comparadas baixa eficincia observada para as molculas na sua forma auto agregada [16].A hipericina apresenta carter hidrofbico acentuado (ver com o Bode se ele tem o valor do coeficiente de partio, dai vc colcoa o valor e sita a dissertao dele). Nessas circunstncias, torna-se crucial Nesse sentido, necessria a estabilizao doeste FS em sistemas coloidais, a fim de evitar a sua auto-agregao em meio aquoso, solvente necessrio biocompatibilidade. que aAlm disso, a formulao do FS depode possibilitar uma liberao controlada, promoverm um maior acmulo do frmaco nas clulas doentesde interesse, permitirem um maior tempo de circulao no sistema biolgico e protegerm as substncias encapsuladas dao FS da degradao e de outros danos relacionados ao metabolismo. [16,17] Comment by Camila: Melhor no usar o termo liberao controlada. Lembra que o Hiokalindo sempre fala que na TFD ns precisamos de liberao imediata.Devido sua estrutura em bicamada, semelhante da membrana celular, os lipossomos so capazes de interagir profundamente com as clulas do organismo, sendo portanto amplamente estudados como biotransportadores de frmacos. [1,2] Essa similaridade com a membrana celular permite que os lipossomos incorporem em suas membranas substncias hidro solveis (no seu interior), lipoflicas e anfiflicas. (Figura 3)

Figura 3. A) Vesicula lipossomal B) Membrana celular e C) Estrutura qumica do DPPC

Por ser o componente estrutural de maior abundncia na membrana biolgica, seu uso como sistema carreador de frmacos parece promissor e de possvel aceitao pelo organismo, haja vista que a entrega do frmaco poder ser realizada no somente atravs do rompimento das vesculas, como tambm por meio de difuso (flip-flop) com a membrana biolgica. Mesmo com relativa ausncia de estabilidade, os lipossomos apresentam diversas vantagens sobre os outros sistemas carreadores nanoestruturados, sendo biodegradveis, no txicos e no imunognicos. No presente trabalho o sistema carreador empregado nos estudos foi o lipossomo DPPC (NOME), uma vez que os fosfolipdios que contem agrupamento colina (fosfatidilcolina), geralmente so mais abundantes na natureza e constituem o maior componente das membranas naturais, sendo portanto vivel para as mais variadas aplicaes.