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VINHO DO PORTO

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VINHO DO PORTO

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O COMPORTAME-NTO DE CONSUMO DE VINHO DO PORTO DOS PORTUGUESES E DOS ESTRANGEIROS É ELEVADO ,MAS NO TEMPO MEDIEVAL ERA MUITO MAIS ELEVADO DO QUE NOS NOSSOS TEMPOS.

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VINHO DO PORTO O Vinho do Porto é um elemento-chave que define a cultura portuguesa projetando-a a nível

internacional. Este vinho licoroso, de aromas intensos, está pensado para a exportação;

contudo, sendo produzido na Região Demarcada do Douro, em Portugal, merece um lugar de

destaque no panorama nacional.

Este estudo visa perceber o comportamento de consumo do consumidor português de Vinho

do Porto, bem como os fatores influenciadores da frequência de consumo deste vinho.

Pretende-se ainda sugerir recomendações para o aumento da procura interna do produto.

Realizou-se uma revisão bibliográfica do sector de Vinho do Porto em Portugal e do

consumidor português deste vinho. Posteriormente realizou-se uma entrevista exploratória que

clarificou a questão de investigação e ajudou à idealização das hipóteses de investigação.

Seguidamente, lançaram-se questionários online e presenciais à população portuguesa

residente em Portugal Continental e Arquipélagos, com idade igual ou superior a 16 anos

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VINHAS DO PORTO

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VALOR E IDADE DO VINHO DO PORTO Este estudo concluiu que o consumidor português de Vinho do Porto é do sexo feminino e

jovem, com idade entre os 16 e os 30 anos, residente na região Norte e auferindo um

rendimento entre 485€-1000€. Verificou-se que todas as ocasiões de consumo de Vinho do

Porto estudadas, o conhecimento que o consumidor tem de alguns atributos deste vinho e a

procura de informação que sobre ele efetua, influenciam a frequência de consumo de Vinho do

Porto. Contrariamente, as razões que levam à diminuição da frequência de consumo de Vinho

do Porto em Portugal são: a escassez de campanhas de sensibilização e educação do

consumidor de Vinho do Porto, o problema da digestão difícil que este vinho provoca e o seu

elevado teor calórico

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A QUANTIDADE DE ÁLCOOL DO VINHO DO PORTO

O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que surpreende uma riqueza e intensidade de aroma incomparáveis, uma persistência muito elevada quer de aroma quer de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.), numa vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores. Existe um conjunto de designações que possibilitam a identificação dos diferentes tipos de Vinho do Porto.

A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado-claro). Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção. Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos

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O TRANSPORTE DO VINHO DO PORTO PARA VILA NOVA-DE-GAIA

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ESTILO RUBY

São vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens. Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.

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ESTILO TAWNYObtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis. São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-claro. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho mais estas características se acentuam. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.

Quando são engarrafados estão prontos para serem consumidos. Aconselham-se os vinhos das categorias Tawny com Indicação de Idade e Colheita.

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BRANCO

O Vinho do Porto branco apresenta-se em vários estilos, nomeadamente associados a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados e diferentes graus de doçura, que resultam do modo como é conduzida a sua elaboração. Aos vinhos tradicionais, juntaram-se os vinhos de aroma floral e complexo com um teor alcoólico mínimo de 16,5% (Vinho do Porto Branco Leve Seco) capazes de responder à procura de vinhos menos ricos em álcool.

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ROSÉ

Vinho de cor rosada obtido por maceração pouco intensa de uvas tintas e em que não se promovem fenómenos de oxidação durante a sua conservação. São vinhos para serem consumidos novos com boa exuberância aromática com notas de cereja, framboesa e morango. Na boca são suaves e agradáveis. Devem ser apreciados frescos ou com gelo, podendo ainda ser servidos em diversos cocktails.

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RESUMO FINAL 137 a.C. Os Romanos sistematizaram a produção de vinho em

Portugal.

1109 Nasceu Portugal e a produção de vinho tem início com

Henrik de Borgonha como Rei.

1279 É registada a primeira exportação de vinho.

1373 É assinado o 1º tratado de comércio com Inglaterra a

16 de Junho.

1386 Tratado de Windsor: incentivo aos agricultores do vale

do Douro.

1394-1460 Portugal é o país líder mundial no grande

oceano, graças a “Henrique O Navegador”.

1465 É registado o primeiro carregamento/embarque do

vinho do Porto (para Bristol).

1638 O primeiro comerciante (conhecido) de vinho do porto .

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CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL Cristiano Nicolau Kopke, chegou da Alemanha para comprar

e posteriormente vender vinho nas cidades da liga Hanseática

(grandes cidades comerciais no norte da Alemanha).

1660 A colónia Inglesa funda a Factory House (conhecida por

ser um local de encontro para a organização do comércio do

vinho do Porto).

1670 Dois jovens Ingleses chegaram àquilo que consideram

ser a Quinta do Bonfim, no Pinhão, e esse foi o início da

Warre’s. Agora nasceu o vinho do Porto; a Croft foi fundada

em 1678 e a Taylor’s em 1692.

1720 O primeiro manual de viticultura foi publicado e

indicava que: 3 galões = 13.5 litros de brandy por cada pipa

= total de 550 litros.

1755-1761 Foi fundada a Companhia Geral de Agricultura

nas vinhas do Alto Douro a 10 de Setembro de 1756. Esta

foi a primeira região demarcada do mundo (1757-1761 por

Marquês de Pombal); foram colocadas 201 marcos de pedra

com a designação Feitoria – a maioria entre 1658 e 1761.

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CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL *1760 Foram produzidas as primeiras garrafas de vinho do

Porto.

1761 Foi terminado o primeiro mapa da

região demarcada do Douro.

1765 É vendido o primeiro vinho do Porto na Christie’s em Londres.

1781 Primeira exportação para a Rússia; Catherine da Russia é feito pela Real Companhia Velha.

1788 Ampliação da Região Demarcada do Douro, John Croft escreve: os Vinhos do Porto devem ser

envelhecidos 4 anos em pipas juntamente com brandy.

1792-1793 O Douro torna-se navegável desde Barca d’Alva (na fronteira de Espanha) até ao Porto.

1800 O primeiro vinho do Porto das casas inglesas é vendido na Christie’s; primeiro o vinho do

Porto da Barnes, seguido pela Croft e Warre’s.

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* CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL 1805 O Vinho do Porto entra para a história através do dedo indicador de Lord Nelson. Um pouco

antes da batalha de Trafalgar em 1805 o herói naval inglês visitou o Lord Sidmouth e na pintura de

A.D. McCormick’s ele descreve um movimento tático, mergulhando o dedo indicador no copo de

vinho do Porto e desenhando-o sobre um mapa que se encontrava em cima de uma mesa.

1861 Mapa do Douro por James Forrester.

1863-1872 Aparecimento da filoxera, com infestação maciça na região. Muitas vinhas morreram e

os agricultores colocaram a terra à venda.

1876 Os agricultores começaram a usar Sulfureto de Carbono para combater a filoxera inicia-se a

plantação de vinhas com bacelos ”americanos”.

1887 A linha ferroviária ao longo do rio Douro é terminada.

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*CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL 1919 É declarado no Tratado de Versalhes que o vinho do Porto não deve ser misturado com outros

vinhos.

1926 Gaia recebe o seu próprio vinho do Porto gratuito.

1932 É fundada a Federação Sindical do Viticultores da Região do Douro (também conhecida como Casa

do Douro); um organismo que protege e disciplina a produção.

1933 É fundado o Grémio de Exportadores de Vinho do Porto; associação do sector do comércio que

vigia a disciplina do comércio. As actividades da Casa do Douro e do Grémio dos Exportadores são

coordenadas pelo Instituto do Vinho do Porto, que se trata de um órgão criado nesse mesmo ano e

que tem autoridade para estudar e controlar a qualidade e melhorar a divulgação do produto. São

nacionalizadas as vendas de brandy.

Vintage 1927 é considerado ano Vintage por 30 transportadores, o que é um record.

Vintage 1929 é declarado ano Vintage apenas pela Boa Vista e ninguém declarou vintage o ano 1930.

Vintage 1931 é declarado ano Vintage apenas por alguns transportadores.

Vintage 1945, também apelidado de vintage da paz, é um Vintage formidável.

1953 Primeiro grande vinho tinto; Barca Velha (Quinta do Vale do Meao – Fernando

Nicolau de Almeida). Seguindo-se 1954, 1957, 1964, 1965, 1966, 1978.

1985 A Quinta do Noval é a primeira a sair de Gaia para administrar a empresa no Douro.

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TABELA DOS VINHOS

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CONTINUAÇÃO DO RESUMO FINAL A Raíz

Devido à filoxera é necessário enxertar todas as videiras (à excepção do Nacional). O porta-enxertos

mais utilizado é Rupestris du Lot, que tem sido popular desde o aparecimento da filoxera no Douro

em finais da década de 60 (séc. XIX)

Poda

A maior parte das vezes é escolhido o método duplo Guyot, deixando cada ramo com 3-5 botões.

Prender

A corda/fio deverá ser apenas um (fio unilateral) ou (de forma mais comum) dois (corda bilateral).

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CONTINUAÇÃO FINAL O risco

Odium (no Douro desde 1851): pulverização com “líquido de Bordeaux” contra o odium – várias

vezes por ano

Míldio (no Douro desde 1893): desinfecção com enxofre, durante o florescimento, principalmente

quando os ramos têm entre 15-30cm de comprimento

Maromba (no Douro desde 1948): Esta doença é causada pelo défice de boro no solo. É adicionado

boráx. A dosagem depende do teor ácido do solo.

Fungos: Se as uvas apresentam sinais de ataque de fungos, elas são também pulverizadas. A

botrytis cinérea pode aparecer por causa dos vendos húmidos vindos do oceano Atlântico. Alguns

agricultores decidem combater este fungo, mas há outros que preferem não fazer nada.

(Fonte: Henrik Oldenburg, Portvin, 1999)

O Benefício é medido pela classificação de A a F: A=1,200 pontos / F=201 até 400 pontos.

Os preços mínimos são fixados todos os anos – desde 1997.

Os primeiros registos da Quinta do Pégo indicam que esta foi fundada em 1548 mas

esta é absolutamente considerada mais antiga. Em 1825 foi comprada por “venda

obrigatória” por Francisco Torres – segundo marido de Dona Antónia Ferreira.

Em 2003 foi totalmente aquirida pela empresa dinamarquesa AMKA.

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FIM Trabalho realizado por : juliana n 16

Luís n 17

Márcio n 18

6 A-s