PROJETO FABRICA RAÇÃO DE PEIXE
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7/29/2019 PROJETO FABRICA RAO DE PEIXE
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Srie Perfil de Projetos
,QG~VWULDGHUDo}HVSDUDSHL[HV
9LWyULD'H]HPEUR
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SUMRIO
Pgina
1. Apresentao...................................................................................... 32. Introduo ......................................................................................... 43. Enquadramento Tcnico do Negcio ................................................ 54 . O Projeto .......................................................................................... 65. Mercado ............................................................................................. 116. Aspectos Econmicos e Financeiros ................................................. 126.1. Detalhamento dos Investimentos ................................................... 126.2 Detalhamento do Fluxo de Produo e de Receitas ..................... 156.3 Fluxo de Caixa do Empreendimento ............................................ 166.4 Anlise do Custo de Produo do Empreendimento .................... 167. ndices Financeiros do Empreendimento .......................................... 188. Incentivos e Fontes de Financiamento .............................................. 19
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$35(6(17$d2
Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domnio da atividade que se
prope a iniciar. Neste sentido, to importante quanto o conhecimento do ambiente
econmico no qual est inserido, sua capacidade gerencial um fator de fundamental
relevncia para o bom desempenho do negcio.
A 6pULH 3HUILO GH 3URMHWRV tem como objetivo suprir de informaes o empreendedordisposto a realizar um novo investimento. Trata-se de um instrumento de auxlio ao
investidor na elaborao de um plano de negcios que deve ser adaptado para cada
situao. E este o objetivo do SEBRAE/ES: auxiliar as micro e pequenas empresas e dar
as condies necessrias ao surgimento de novos empreendimentos que sejam bem
estruturados e capazes de enfrentar os desafios do mercado.
Este trabalho contm informaes sobre o mercado, investimentos necessrios atividade,
previso de resultados operacionais, fontes de financiamento e diversas informaes
relevantes que, em conjunto com outras literaturas sobre o mercado que se pretende atuar,contribuir com eficincia maior para uma tomada de deciso segura e com considerveis
perspectiva de sucesso.
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,1752'8d2
O Estado do Esprito Santo, localizado na regio sudeste do Brasil, possui cerca de 400 km
de costa, alm de ser todo recortado por mananciais hdricos, formando as bacias
hidrogrficas dos Rios: Itabapoana, Novo, Iconha, Beneventes, Santa Maria da Vitria,Piraquea, Doce, So Mateus e Itanas, onde prximo ao litoral formam-se extensos
esturios.
Apresenta tambm clima tropical, e vastas regies com solos coesos, o que o potencializa
para o desenvolvimento da aquicultura tradicional, utilizando viveiros escavados ouaterrados no solo. A piscicultura pode ocorrer em tanques-rede instalados em rios, riachos,
lagoas e represas, desde que sejam respeitadas as legislaes para ocupao em guas
pblicas, ou em raceways, que so cultivos intensivos, com alta densidade e renovao
constante de gua.
Nos ltimos dez anos a aquicultura cresceu muito em todo o Brasil, e em alguns segmentossupera 30% ao ano. A piscicultura tem sido responsvel por cerca de 50% desta produo, epode-se atribuir este fato, ao uso das espcies nacionais como pacu, tambaqui e seus
hbridos, ao desenvolvimento de tecnologias que permitem o cultivo da tilpia em larga
escala, e mais recentemente com a utilizao de peixes como paiau, pirapitanga, matrinxe os surubins pintado e cachara.
O aumento nas reas de produo, a necessidade de incremento na produtividade e odesenvolvimento de tcnicas de produo de peixes nativos fez com que os piscicultores
otimizassem sua produo, melhorando seus conhecimentos, principalmente no que tange a
qualidade de gua e manejo nutricional e alimentar, consequentemente aumentando a
demanda por alimentos de melhor qualidade.
A qualidade da rao utilizada fator primordial nos cultivos aqucolas, pois o animal
desnutrido no se desenvolve bem e ainda fica suscetvel a enfermidades, ocasionandoperda de produo. Nesta linha, entende-se que o crescimento na produo de peixes que
ora ocorre no Brasil, em grande parte proveniente do empenho dos fabricantes de rao,
que em curto perodo de tempo diversificaram seus produtos, fomentando assim o setor.
A ANFAR Associao Brasileira de Fabricantes de Rao registrou at 1998, 32
fabricantes de raes para organismos aquticos, e extra oficialmente este nmero pode
chegar ao dobro. A produo de rao para organismos aquticos cresceu de 4.200toneladas em 1992 para 80.000 toneladas em 1998.
Esta informao parece retratar que a comercializao de raes para pisciculturas tem-seapresentado como um bom negcio, e consequentemente, atrado novos investidores para a
atividade.
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No Esprito Santo, em funo do potencial mencionado, j existe demanda para instalaode fbricas de raes para peixes, podendo tambm, a mesma estrutura ser utilizadatambm em raes para camares.
(148$'5$0(1727e&1,&2'21(*&,2
3.1 7LSRGH1HJyFLR
Fbrica de rao para peixes
3.2 6HWRUGDHFRQRPLD
Secundrio
3.3 5DPRGDDWLYLGDGH
Agroindstria
3.4 3URGXWRVDVHUHPRIHUWDGRV
Raes
3.5 ,QYHVWLPHQWRSUHYLVWRInvestimento Total .................................R$ Investimento Fixo ..................................R$ 175.600,00Investimento de Giro mensal .................R$ 62.255,00Reserva Tcnica .....................................R$ 4.757,10
3.6 )DWXUDPHQWRDQXDOHVSHUDGR
5
3.7 QGLFHVGHDYDOLDomR
'LVFULPLQDomR (VSHFLILFDomR 5HVXOWDGRPonto de Equilbrio % do faturamento Valor Presente Lquido 15% Taxa Interna de Retorno Em % ao ano Tempo de Recuperao anos ndice de lucratividade dasVendas
Em %
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4 352-(724.1 2EMHWLYR
O objetivo do presente sintetizar informaes que venham permitir ao investidor potencial
a analise da oportunidade de se implantar uma fbrica de rao para peixes, e/ou camaro,deciso que dever ser adotada de acordo com a disponibilidade fsica de insumos
existentes na regio.
4.2 5HTXLVLWRVGHHPSUHHQGHGRU
O empreendedor precisa reunir caractersticas que lhe permitam transformar boas idias
em bons negcios. Para este processo de transformao tornam-se necessrios
conhecimentos gerenciais e domnio das tcnicas indispensveis conduo do
empreendimento.
$VSHFWRVIXQGDPHQWDLVGHXPHPSUHHQGHGRU:
- &ULDWLYLGDGH: aceitar desafios e buscar solues viveis para o equacionamento deproblemas.
- /LGHUDQoD: capacidade de inspirar confiana, motivar, delegar responsabilidades,formar equipe, criar um clima de moral elevado, saber compartilhar idias, ouvir ,
aceitar opinies, elogiar e criticar pessoas.
- 3HUVHYHUDQoD: capacidade de manter-se firme num dado propsito, sem deixar deenxergar os limites de sua possibilidade, buscar metas viveis at mesmo em situaes
adversas.
- )OH[LELOLGDGH: poder de controle os seus impulsos para ajustar-se quando a situaodemandar uma mudana, rever posies estar aberto para estudar e aprender sempre.
- 9RQWDGHGHWUDEDOKDU: dedicao plena e entusiasmada ao seu negcio com tempo eenvolvimento pessoal, um negcio tocado com inspirao mas tambm com muita
transpirao.
- $XWRPRWLYDomR: vontade de encontrar a realizao pessoal no trabalho e seusresultados.
- )RUPDomRSHUPDQHQWH: capacidade de buscar um processo de permanente atualizaode informaes sobre o mercado no qual ele se insere, tendncias econmicas em todos
os nveis, e atualizao profissional sobre novas tcnicas gerenciais.
- 2UJDQL]DomR: compreender as relaes internas para ordenar o processo produtivo eadministrativo de forma lgica e racional , entender as alteraes ocorridas no meio
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ambiente externo de forma a estruturar a empresa para melhor lidar com estasmudanas.
- 6HQVR FUtWLFR: capacidade de se antecipar aos problemas principais, analisando-osfriamente atravs de questionamentos que levem a indicaes de possveis alternativas
de soluo.
9LVmRJOREDOGRQHJyFLR
- &DSDFLGDGH GH GHVDSUHQGHU: a evoluo exige que o empreendedor tenha umacapacidade de deletar da memria antigos conceitos e velhas tecnologias, para que esses
espaos possam ser preenchidos com conceitos modernos de gesto e novas
tecnologias;
- 9LVmR VLVWrPLFD: os desafios das empresas em um cenrio de mercado competitivoexigiro que o empreendedor entenda do negcio proposto.
- (PSUHHQGHGRULVPR: as empresas esto demandando profissionais dinmicos que tmcoragem de correr riscos e tambm que no tm medo de cometer erros, que criem
novos empreendimentos e alavanquem o crescimento do negcio proposto.
4.3 &RQGLFLRQDQWHVORFDFLRQDLV
A fbrica de rao dever estar localizada, preferencialmente em regies agrcolas, com
vistas ao aproveitamento de subprodutos que podero ser utilizados como ingredientes na
confeco das raes, e tambm esta localizao dever contemplar a proximidade de
mananciais hdricos de boa qualidade. Recomenda-se tambm, que a rea em questo
possua energia eltrica, acesso aos grandes eixos virios e que apresente disponibilidade demo de obra.
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4.4 3URFHVVRSURGXWLYR
4.4.1 2)OX[RJUDPD
PRODUO DE RAO PARA PEIXES
RECEPO DA MATRIA PRIMA
ARMAZENAMENTO
SELEO DOS INSUMOS NAS DIFERENTES FORMULAES
TESTES NOS INSUMOS
PESAGEM DOS INSUMOS
MOAGEM DOS INSUMOS
MISTURA DOS INSUMOS
PELETIZAO OU EXTRUSO
SECAGEM E RESFRIAMENTO
ARMAZENAMENTO DO PRODUTO FINAL
COMERCIALIZAO
4.4.2 'HVFULomRGRSURFHVVR
O processo de confeco de raes para peixes consiste em etapas j retratadas nofluxograma, e que a seguir sero detalhadas:
a) 5HFHSomRGDPDWpULDSULPD
As raes so confeccionadas a partir de diferentes ingredientes que devero estar bemcondicionados, isentos de umidade e qualquer outro tipo de impureza que poderoinfluenciar negativamente na qualidade do produto final.
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b) $UPD]HQDPHQWR
Os ingredientes devem ser armazenados em cima de estrados de madeira localizados emambientes secos, limpos e com bom arejamento, com vistas em no permitir a penetrao
de umidade. Os sacos com a matria-prima devero ser bem fechados de forma a no
permitirem a instalao de insetos e/ou micro-organismos nocivos rao.
c) 6HOHomRGRVLQVXPRVQDVGLIHUHQWHVIRUPXODo}HV
Os ingredientes que podem ser utilizados sem restrio so: farinha de peixe, farelo
de soja e milho. Os principais subprodutos agrcolas utilizados com restrio so: farelo de
arroz, farinha de carne e osso, farinha de mandioca, farinha de resduos de frango, farinha
de glten, levedura, melao, farinha hidrolizada de penas, farinha de sangue, sorgo, farelo
de trigo, farinha de trigo, farelo de algodo e farelo de amendoim.
Adicionados a estes ingredientes as raes formuladas para atender a piscicultura, devero
tambm conter complementaes nutricionais indispensveis conduo do
empreendimento piscicla, tais como, premix vitamnico e mineral, vitamina C, leo, anti-
oxidante, estabilizante, conservantes microbianos, aglutinantes, atrativos, corantes e
pigmentos.
A formulao da rao vai depender do tipo de peixe escolhido, da fase do ciclo de vida e
do nvel de exigncia, em termos de nutrio, de cada espcie.
De posse destes conhecimentos pode-se balancear uma rao que venha atender plenamente
as necessidades de cada espcie de peixe explorada.
c) 7HVWHVQRVLQVXPRV
Devero ser utilizados somente ingredientes de conhecida procedncia e qualidade para
que se tenha uma rao capaz de satisfazer aos objetivos da explorao pisccola , em
termos de produo e sanidade do produto. Para tal fim, uma unidade de testes, onde os
ingredientes sero analisados para verificao da suas composies, testando-se tambm a
presena ou no de patgenos, so medidas indispensveis garantia da qualidade do
produto final.
Variaes indesejveis na composio qumica das raes podero gerar deficincia
nutricional nos peixes. As empresas precisam investir em um controle de qualidade
eficiente, visando trabalhar com margens de segurana relativamente estreitas contra as
deficincias nutricionais. Pois quando este controle de qualidade falho, h necessidade de
se trabalhar com margens de segurana mais amplas, acarretando desta forma uma elevao
considervel dos custos.
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d) 3HVDJHPGRVLQJUHGLHQWHV
Esta uma fase muito importante na formulao das raes, isto porque quantidadesincorretas de determinados componentes iro comprometer a qualidade do produto final.
Dentro deste contexto, no caso especfico de rao para peixes, no se pode de forma
alguma ignorar a fase de vida do pblico consumidor: alevino, juvenil ou peixe em fase decrescimento.
e) 0RDJHPGRVLQJUHGLHQWHVA granulometria das farinhas e farelos empregados na fabricao de uma rao tambm
requerem ateno especial, isto porque, quanto mais finos os ingredientes utilizados,
melhor ser a coeso obtida no produto final. Desta forma a operao de moagem reveste-se de grande importncia, no sentido de se obter uma granulometria bem fina.
f) 0LVWXUDGRVLQJUHGLHQWHVEsta operao objetiva a distribuio uniforme dos nutrientes dentro da massa da rao.
Uma mistura mal efetivada poder causar, em momentos diferentes, deficincias ouexcessos no atendimento das necessidades reais do cardume.
g) 3HOHWL]DomRRXH[WUXVmR
A escolha de um outro sistema de formatao final do produto depender da fase do ciclo
de vida do peixe, devendo ser observados fatores como presso, umidade, tamanho da
partcula do ingrediente que podero influenciar negativamente no valor nutritivo da rao.De qualquer forma o processo de extruso mostra uma srie de vantagens sobre o de
peletizao. As caractersticas de cada um destes sistemas ou processos utilizados na
fabricao de rao encontram-se discriminados na tabela a seguir:
7$%(/$ &RPSDUDomR GRV SURFHVVRV GH IDEULFDomR GH UDomR GH SHOHWL]DomR HH[WUXVmR
3(/(7,=$d2 (;75862Dificuldade de produzir raes flutuantes
ou que afundem lentamente;
Possibilidade de produzir raes que flutuam,
afundam lentamente ou rapidamente;Nveis de umidade mximos de 16 a 17%; Nveis de umidade at 55%;
O grau de coco mais alto de 50%; Grau de coco do alimento de 90% ou
mais;
Presena de bactrias no produto final; Ausncia de bactrias no produto final;Baixa estabilidade sem aditivos; Excelente estabilidade na gua.
O produto se comprime e se forma mais
fino;
Grande durabilidade do produto, graas a sua
matriz interna.Maior percentual de produtos fora do
padro.
Baixssimo percentual de produtos fora do
padro.
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h) 6HFDJHPHUHVIULDPHQWR
Aps confeccionadas as raes, as mesmas passam por um processo de secagem, e
resfriamento, quando ento estaro prontas para serem embaladas.i) $UPD]HQDPHQWRGRSURGXWRILQDOHFRPHUFLDOL]DomR
Assim como os ingredientes as raes devem ser bem armazenados com os cuidados de noadquirirem umidade nem to pouco sofrerem qualquer processo de contaminao
0(5&$'2
5.1 0HUFDGRDOYRO mercado alvo da presente proposta de se implantar uma fbrica de rao, inicialmenteser o Estado do Esprito Santo, que apresenta excelentes condies hdricas tanto emtermos naturais quanto artificiais e tambm apresentando uma pisicultura que vem sedesenvolvendo rapidamente e contemplando uma diversificao muito grande em termos deespcie de peixe.Outro ponto positivo a favor da instalao desta indstria no estado reside no fato de quetoda rao para peixe aqui utilizada importada de outras unidades da Federao, o queonera sobremaneira o custo final de produo de pescado, principalmente pelo custo dotransporte.Num segundo momento visualiza-se outros mercados consumidores em outras unidades daFederao, face s excelentes condies edafo-climticas que o estado apresenta para aproduo da maior parte dos ingredientes que comporo a rao, o que seria fator positivo expanso deste tipo de indstria em terras capixabas. importante que se chame ateno para o fato de que existem instaladas no pas fbricasde rao que trabalham com um controle de qualidade apurado. Desta forma, qualqueroutra nova indstria congnere que venha a instalar dever ter tambm perseguir um rgidocontrole de qualidade, com vistas em aumentar o seu poder de barganha no mercadocompetitivo.
5.2 3HUVSHFWLYDGRPHUFDGR
No Esprito Santo so vrios os fatores que parecem justificar a instalao de indstrias derao com vistas piscicultura dentre os quais pode-se destacar:
Condies edafo-climticas compatveis com as necessidades das mais variadasespcies de peixes, fator que j vem sendo observado por muitos empresrios que jingressaram na explorao deste empreendimento;
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A proliferao das construes de reservatrios de gua com vistas, num primeiromomento, prtica de irrigao de lavouras (caf, mamo, horticultura e lavourasbrancas), tem propiciado ao empresrio rural a possibilidade de explorao destasreservas hdricas tambm com a piscicultura. Este fato tambm vem sendo observadoem vrios outros estados da Federao;
O estado apresenta excelentes condies internas de comunicao rodoviria eencontra-se ligado s demais regies do pas por estradas asfaltadas o que viria facilitaro transporte do produto, a custos mais baixos, tanto internamente quanto para outrasregies;
A captura do pescado exercida indiscriminadamente em ambientes naturais tem levadoa uma escassez cada vez maior dos peixes que tradicionalmente existiam emabundncia nos mananciais hdricos do estado, sendo que este fato tem incentivado oempresariado local a investir na piscicultura implantada em meio artificial;
A pesca o segundo maior esporte em nmero de adeptos do pas, perdendo apenaspara o futebol, fato que tem levado instalao, em todos os estados da Federao, dospesque e pague que, por sua vez, constituem-se em novas unidades consumidoras de
rao.
5.3 &OLHQWHVSRWHQFLDLV
- Lojas de produtos agropecurios;- Lojas que comercializam raes;- Lojas de produtos para aquariofilia;- Grandes supermercados;- Produtores de peixe.
$63(&726(&210,&26(),1$1&(,5266.1 'HWDOKDPHQWRGRVLQYHVWLPHQWRV
6.1.1 Planta de uma indstria de rao para piscicultura com capacidade de fabricao de80 toneladas/ms ou 960 toneladas/ano.
a) &XVWRVIL[RVDQXDLV.- Remunerao do encarregado (R$/ano) ................ 3.600,00- Remunerao do contador (R$/ano) ..................... 1.800,00- Energia eltrica e telefonia (R$/ano) ......................6.800,00- Imposto ................................................................ 68.328,00- Total ..................................................................... 80.528,00
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b) ,QYHVWLPHQWRVHPLPyYHLV.Os investimentos em imveis no presente projeto so representados pela aquisio deterreno e construo da base fsica para a indstria de rao conforme mostra a tabela 2.
7$%(/$&DSLWDOLPRELOL]DGRHPWHUUDHFRQVWUXomRFLYLODISCRIMINAO UNIDADE QUANT
.PREO
UNIT. R$)TOTAL
(R$)Aquisio de terreno m2 300 26,00 7.800,00Galpo com divises internas paraarmazenamento de ingredientes,laboratrio de anlises, fabricao earmazenamento de rao
m2 200 160,00 32.000,00
9$/25 c) ,QYHVWLPHQWRVHPHTXLSDPHQWRV.O conjunto de equipamentos necessrios unidade produtora de rao ora projetada constada tabela 3 a seguir:
7$%(/$'LVFULPLQDomRHYDORUGRVHTXLSDPHQWRV)iEULFDGHUDomRSDUDSHL[H&DSDFLGDGHWRQHODGDVSRUPrV
DISCRIMINAO QUANT.
PREO UNIT.(R$)
PREO TOTAL(R$)
Balana digital com preciso de 0,01g 01 4000,00 4000,00Balana digital com preciso de 0,1g 01 2500,00 2500,00Microscpio binocular 01 1800,00 1800,00Lupa 01 600,00 600,00Aparelho de ar condicionado 7000 Btus 01 600,00 600,00Freezer 210 l 01 800,00 800,00Extrusora e adjacentes (conjunto) 01 125.500,00 125.500,009$/25
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d) 7$%(/$ &XVWRV YDULiYHLV UHIHUHQWHV DR EDODQFHDPHQWR GH WRQHODGDV GHUDomRHP5.
DISCRIMINAO UNIDADE QUANT. PREOUNIT. (R$)
TOTAL(R$)
Caixas plsticas 120 l n. 10 80,00 800,00
Caixas plsticas 500 l n. 5 150,00 750,00Baldes plsticos n. 5 5,00 25,00Bandejas plsticas n. 10 10,00 100,00Escova grande n. 10 3,00 30,00Escova pequena n. 10 1,50 15,00Mscara facial n. 3 50,00 150,00Luvas de ltex cx./24 12 24,00 288,00Luvas de borracha n. 12 5,00 60,00Termmetro de 0 a 100 C n. 3 50,00 150,00Termmetro de mximo e mnimo n. 3 20,00 60,00Hipoclorito de sdio L 600 1,00 600,00
Formol L 36 10,00 360,00lcool etlico L 60 1,20 72,00Jogo peneiras inox p/ granulometria n. 2 300,00 600,00Peneiras plsticas n. 120 1,00 120,00Jalecos n. 5 20,00 100,00Galochas n. 5 10,00 50,00Farinha de peixe Ton. 144 300 43.200,00Farelo de soja Ton. 336 250 84.000,00Milho Ton. 96 230 22.080,00Farinha de glten Ton. 24 150 3.600,00Farelo de arroz Ton. 6 150 900,00Farinha de carne e osso Ton. 12 300 3.600,00Levedura Ton. 2,4 150 360,00Farinha de resduos de frango Ton. 24 300 7.200,00Farinha de mandioca Ton. 24 200 4.800,00Melao Ton. 24 120 2.880,00Farinha hidrolizada de penas Ton. 24 300 7.200,00Farinha de sangue Ton. 24 300 7.200,00Sorgo Ton. 36 180 6.480,00Farelo de trigo Ton. 36 120 4.320,00Farinha de trigo Ton. 36 400 14.400,00
Farelo de algodo Ton. 36 220 7.920,00Farelo de amendoim Ton. 12 250 3.000,00Premix vitamnico e mineral Ton. 19 5.000 95.000,00Carboximetil celulose Ton. 9 3.500 33.600,00Etoxyequin Ton. 1 125.000 125.000,00Vitamina C Ton. 9 25.000 225.000,00Custos fixos anuais R$ 80.528,00Total R$ 786.598,00
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e) (VWLPDWLYDGRWRWDOGHFDSLWDOQHFHVViULR.- Capital fixo .............................................................................................. R$ 175.600,00- Capital de giro mensal ............................................................................... R$ 65.549,80- Reserva tcnica (2% do somatrio do capital fixo e capital de giro) .......... R$ 4.823,00-
1HFHVVLGDGHWRWDOGHFDSLWDO5Utilizou-se o capital de giro mensal por ser de fato este o perodo do primeiro retorno dosinvestimentos realizados, sendo que a estimativa constante do item d foi feita para umperodo de um ano com vistas estruturao do fluxo de caixa que anual, envolvendo umperodo de dez anos.
6.2 'HWDOKDPHQWRGRIOX[RGHSURGXomRHUHFHLWDV.
O fluxo de produo de uma indstria de rao dirio e no presente caso trabalhou-se comuma produo anual pelos mesmos motivos j explicitados no item e anterior, isto ,fluxo de caixa que anual por um perodo de dez anos. A tabela 5 mostra a composio dareceita bruta por ano estimada para o presente projeto.
6.2.1 (VWLPDWLYDGHSURGXomRHGHUHFHLWDEUXWDDQXDO.
7$%(/$4XDQWLGDGHSURGX]LGDGHUDomRHYDORUSRUIDVHGRFLFORGHYLGDHKiELWRDOLPHQWDU
Tipo de peixe Fase ciclo devida
Quantidade deRao ton./ano
Preo vendaR$/ton.
Receita BrutaR$/ano
Onvoro Alevino 134,4 850,00 114.240,00Juvenil 201,6 750,00 151.200,00
Crescimento 336,0 600,00 201.600,00Carnvoro Alevino 86,4 1.700,00 146.880,00
Crescimento 201,6 1.300,00 262.080,00
Total --- 960,00 --- 876.000,00
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6.3)OX[RGHFDL[DGRHPSUHHQGLPHQWR
Para elaborao do fluxo de caixa foram adotados os seguintes critrios:
a) Vida til, para anlise financeira , de dez anos;b)
As receitas foram estimadas considerando a fabricao de rao para peixes conformeseu ciclo de vida.
7$%(/$,QYHVWLPHQWRVYDORUUHVLGXDOUHFHLWDVGHVSHVDVIOX[RGHFDL[DIOX[RGHFDL[DGHVFRQWDGRHVDOGRHP5)iEULFDGHUDomRSDUDSHL[HVFRPSURGXomRGHWRQHODGDVSRUDQR
Ano InvestimentosValor
residual Receitas DespesasFluxo de
CaixaFluxo
Descontado Saldos
0 175.600,00 175.600,00 -175.600,00
-
175.600,00
1 876.000,00 786.598,00 89.402,00 77.740,87 -97.859,13
2 876.000,00 786.598,00 89.402,00 67.600,76 -30.258,373 876.000,00 786.598,00 89.402,00 58.783,27 28.524,89
4 876.000,00 786.598,00 89.402,00 51.115,88 79.640,785 876.000,00 786.598,00 89.402,00 44.448,59 124.089,37
6 876.000,00 786.598,00 89.402,00 38.650,95 162.740,32
7 876.000,00 786.598,00 89.402,00 33.609,52 196.349,85
8 876.000,00 786.598,00 89.402,00 29.225,67 225.575,529 876.000,00 786.598,00 89.402,00 25.413,63 250.989,15
10 7.800,00 876.000,00 786.598,00 97.202,00 24.026,85 275.015,99
9DORU3UHVHQWH/tTXLGR93/5
7D[D,QWHUQDGH5HWRUQR7,5DD
&XVWRGH2SRUWXQLGDGH$QXDO&RSDD
7HPSRGH5HFXSHUDomRGR&DSLWDO75&DQRV
6.4$QiOLVHGRFXVWRGHSURGXomRGRHPSUHHQGLPHQWR
O custo de produo um importante indicador para que o empreendedor possa
inferir sobre a competitividade de seu processo produtivo. H vrias medidas de custos de
produo. Neste perfil, foram utilizados os conceitos de custos variveis, custos fixos,custos operacionais e os respectivos custos unitrios de produo.
Os custos variveis relacionam-se com o capital circulante empregado no processoprodutivo, ou seja, insumos e servios. Inicialmente, estimou-se o custo varivel total por
ano, a partir da mdia dos valores considerados no fluxo de caixa durante o horizonte do
investimento.Os custos fixos esto associados ao capital imobilizado no investimento, os quais
compreendem os dispndios efetivados para formao da lavoura e equipamentos de
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irrigao e investimentos em terra. Os valores foram distribudos ao longo do horizonte doinvestimento, para estimar o custo fixo anual.
O custo operacional total , aqui, definido como sendo a soma do custo variveltotal e o custo fixo total.
Os custos unitrios anuais so representados pelos custos totais anuais divididos
pela produo mdia anual. So eles: O custo varivel mdio, o custo fixo mdio e o custooperacional mdio.O custo varivel mdio obtido pela diviso do custo varivel total pelo volume
mdio de produo.O custo fixo mdio obtido pela diviso do custo fixo total pelo volume mdio de
produo.O custo operacional mdio obtido pela soma do custo varivel mdio e o custo
fixo mdio.O custo operacional mdio por tonelada de rao foi estimado em R$ 837,66.
Considerando o preo mdio da rao produzida de R$ 912,50, tem-se um lucrooperacional mdio, por tonelada, de R$ 74,84, o que refora a boa lucratividade desseempreendimento.
As especificaes das vrias formas de capital e de custos com seus respectivos valores somostradas na tabela 7.
7$%(/$&DSLWDOHLQGLFDGRUHVGHFXVWRVGHSURGXomR
Especificao Valor(R$)
Capital Fixo Total 175.600,00Capital Circulante Total ( 10 anos) 7.865.980,00Custo Varivel Total por Ano 786.598,00Custo Fixo Total por Ano 17.560,00Custo Operacional Total por Ano 804.158,00Receita Bruta Anual 876.000,00Receita Lquida Anual 71.842,00ndice de lucratividade Anual (%) 8,20Custo Varivel Mdio por Ano(R$/ton) 819,37Custo Fixo Mdio por Ano (R$/ton) 18,29Custo Operacional Mdio por Ano(R$/ton) 837,66
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1',&(6),1$1&(,526'2(035((1',0(172
7.13RQWRGHQLYHODPHQWR
O ponto de nivelamento tambm chamado de ponto de equilbrio e ser aqui definidopelo nvel de produo (ou de faturamento) mnimo para que a empresa comece a gerarlucros. Na formulao matemtica este ponto encontrado pela diviso dos Custos Fixospor ano pela diferena entre a Receita Total e os Custos Variveis anuais, indicando opercentual da receita operacional lquida necessrio para remunerar os custos fixos. Para opresente perfil, o ponto de nivelamento foi estimado em mostrando o baixo nvelde comprometimento das receitas anuais na remunerao dos custos fixos anuais doempreendimento.
7.29DORUSUHVHQWHOtTXLGR
O Valor Presente Lquido foi calculado a partir de uma taxa mnima de atratividade de15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital, representando o desejo doempreendedor de obter nesse negcio um retorno de pelo menos 15% ao ano. A partir dadeterminao deste percentual ento calculado o valor atual (presente ou descontado) detodos os componentes do fluxo lquido de caixa, cujos valores so ento somados paraencontrar o Valor Presente Lquido.
VPL do investimento foi estimado em 5para um mdulo de produode rao de 960 toneladas por ano, significando que os resultados obtidos remuneram ovalor do investimento feito, em 15% ao ano e ainda permitem aumentar o valor da receitada empresa daquelas importncias, o que indica a viabilidade desse empreendimento.
7.37D[DLQWHUQDGHUHWRUQR a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto , a taxa de
remunerao anual do empreendimento. A Taxa Interna de Retorno do investimento foi de ao ano. Significa que o empreendimento apresenta uma taxa de retorno sobre oinvestimento inicial superior taxa mdia de atratividade do mercado. Em sntese, oprojeto considerado vivel e com boa taxa de rentabilidade.
7.43D\EDFNSHUtRGRRXWHPSRGHUHFXSHUDomRGHVFRQWDGR
Este indicador tem a mesma funo do tempo de recuperao do capital investidocalculado da forma simples, sendo que a nica e substancial diferena que seu clculo realizado com os valores do fluxo de caixa descontados a partir da taxa mnima deatratividade, ou do custo de oportunidade do capital. A vantagem deste indicador sobre osimples, que ele leva em considerao em seu clculo o valor do dinheiro no tempo.
Assim, o Tempo de Recuperao do Capital (Descontado) desse investimento de DQRV , indicando o perodo de tempo que seria suficiente para a recuperao do capitalinvestido nesses empreendimentos.
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7.5QGLFHGHOXFUDWLYLGDGHGDVYHQGDV
uma medida de avaliao econmica e um dos fatores que influencia a Taxa deRetorno do Investimento. Expressa em uma taxa (%), encontrada pela diviso do LucroLquido Operacional pelo valor das Vendas Totais. O ndice de lucratividade das vendas
foi estimado em .7$%(/$5HVXPRGRVQGLFHV)LQDQFHLURVGDSURGXomRGHUDomR
'LVFULPLQDomR (VSHFLILFDomR 5HVXOWDGR
Ponto de Equilbrio % do faturamento Valor Presente Lquido 15% Taxa Interna de Retorno Em % ao ano Tempo de Recuperao anos ndice de lucratividade das
Vendas
Em %
,1&(17,926()217(6'(),1$1&,$0(172
8.1,QFHQWLYRVILVFDLVSRWHQFLDLV
Para credenciar-se aos recursos do FUNRES e portanto receber recursos doFUNRES - Fundo de Recuperao Econmica do Esprito Santo, comumente chamado deIncentivo Fiscal, necessrio que a empresa seja constituda sob a forma de sociedade
annima, requerendo para tanto procedimentos legais mais custosos, no compatveis comeste tipo de empreendimento. A disponibilidade de recursos FUNRES para micro epequenas empresas para financiamentos, conforme explicado em seguida.
8.2)RQWHVGHILQDQFLDPHQWRSRWHQFLDLV
As linhas de financiamento direcionadas s micros e pequenas empresas geralmenteno apresentam muita variao. No caso especfico do Esprito Santo elas tem como fontebsica recursos do FUNRES, relativamente limitados, e do BNDES, que so repassadospor bancos credenciados sejam eles pblicos ou privados. As condies apresentadas nodiferem muito. Todas usam a TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo como taxa bsica de
juros, acrescida de uma taxa fixa que pode variar de 4 a 6 por cento ao ano.A linha do BNDES mais difundida chamada de BNDES/ AUTOMTICO que
operada pela maioria dos bancos pblicos( Banco do Brasil, Banestes e Bandes) e tambmpelos bancos privados.
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No Esprito Santo, o Bandes opera tambm a linha FUNRES/ PROPEN/MIPEQ,orientada para pequenos investimentos, no podendo o financiamento ultrapassar o valor deR$ 25.000,00.
A seguir so apresentadas duas linhas bsicas de financiamento.
8.2.1%1'(6$XWRPiWLFR
Agente Operador
Operado por Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.
Objetivo
Financiamento a investimentos, inclusive aquisio de mquinas e equipamentos
novos de fabricao nacional, importao de mquinas e equipamentos, e capital de giroassociado ao investimento fixo.
Beneficirios
Empresas privadas, pessoais fsicas residentes e domiciliadas no Pas, entidades daadministrao pblica direta e indireta, e demais entidades que contribuam para osobjetivos do Sistema BNDES.
Itens Financiveis
Ativos fixos de qualquer natureza, exceto: terrenos e benfeitorias j existentes;mquinas e equipamentos usados (no caso de microempresas e empresas de pequeno portepodero ser apoiados mquinas e equipamentos de qualquer natureza); animais pararevenda, formao de pastos em reas de Preservao Ambiental. Capital de giro associadoao investimento fixo. Despesas pr-operacionais.
Condies Operacionais
Limite Mximo: Investimentos limitados a R$ 7 milhes, por empresa, por ano.Participao: Equipamentos nacionais ou importados: at 100%.Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas de
desenvolvimento regional: at 90% e demais casos: at 70%. A participao est limitada a50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% do PatrimnioLquido Ajustado do BANDES, o que for menor.No caso de Bancos privados no h esta limitao. Neste caso, o financiamento seranalisado de acordo com os interesses e reciprocidades apresentados pelo Banco.
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Prazo
O prazo total ser determinado em funo da capacidade de pagamento doempreendimento, da empresa ou do grupo econmico.
Taxas de Juros
Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.
Mdia e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberao.
Custo de Anlise de Projeto: Isento.
Garantias
Reais: Equivalentes, no mnimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados
como garantia devero ter seguro.Pessoais: Aval ou fiana de terceiros.
8.2.2)815(63523(10,3(4
Subprograma de Apoio s Micro e Pequenas Empresas
Agente Operador
Somente o Bandes.
Objetivo
Apoio financeiro, assistncia tcnica e gerencial a micros e pequenas empresas dos
setores industrial, agro-industrial, de comrcio e servios, visando implementar poltica degerao de empregos e renda.
Beneficirios
Empresas existentes, classificadas com base na receita operacional lquida anual,
relativa ao ltimo exerccio social, e empresas novas, classificadas com base na previso da
receita, da mesma forma, verificadas, em ambas situaes o nmero de empregados,observados os seguintes parmetros:
a. 0LFUR HPSUHVDV: cujas receitas operacionais lquidas sejam de at 250.000 UFIR, etenham at 19 empregados, no caso de indstria, e 9, no caso de comrcio e servios;
b3HTXHQDVHPSUHVDV: cujas receitas operacionais lquidas sejam acima de 250.000 e at
750.000 UFIR, e tenham de 20 at 99 empregados, no caso de indstria, e de 10 a 49, nocaso de comrcio e servios.
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Itens Financiveis
Investimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total doinvestimento fixo financivel: pequenas reformas e instalaes fsicas; mquinas eequipamentos novos e usados; mveis e utenslios novos e usados.
Condies Operacionais
Limite Mximo: R$ 25.000,00, por tomador.Participao: At 80% do total financivel, condicionado poltica de risco do BANDES.Prazo: At 48 meses, incluindo a carncia de at 12 meses.Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.Obs: O BANDES poder cobrar Custo de Anlise de Projeto, conforme Tabela deRessarcimento de Custos, com exceo das micro empresas.IOF: Isento.
Utilizao do Crdito
Em uma ou em vrias parcelas peridicas, fixadas em funo do cronograma fsico-financeiro do empreendimento.
Forma de Pagamento
Amortizao mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no perodo dacarncia, trimestralmente.
Garantias
Reais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasio da anlise da operao. Osbens dados em garantia devero ter seguro.