Disseny, desenvolupament i avaluació d'un programa d'educació ...
PROGRAMA DE DESENVOLUPAMENT RURAL · metodologia leader 2007-2013 programa de desenvolupament rural...
Transcript of PROGRAMA DE DESENVOLUPAMENT RURAL · metodologia leader 2007-2013 programa de desenvolupament rural...
METODOLOGIA LEADER 2007-2013
PROGRAMA DE DESENVOLUPAMENT RURAL
CONSORCI PER AL DESENVOLUPAMENTDE LA CATALUNYA CENTRAL
Setembre de 2008
PROGRAMA DE
DESENVOLUPAMENT RURAL
Autors/autores
Jordi Vilalta - Consell Comarcal del Solsonès
Maria Goretti Sala - Consell Comarcal del Solsonès
Josep M. Pomés- Consell Comarcal de la Segarra
Marta Pujol- Consell Comarcal de la Segarra
Pere Massana- Consorci de promoció turística de l’Alta Anoia
Jaume Sererols- Ajuntament de Fonollosa
Col·laboradors/ Col·laboradores
Laura Ibanyez- Agent de desenvolupament rural (Enginyera agrònoma)
Ricard Espelt- Consorci de promoció turística de l’Alta Anoia
Esther Blanco- Centre Tecnològic Forestal de Catalunya
Cervera, setembre de 2008
_________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
___________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
INDEX____________________________________________________ Pàgina
1.- EL GRUP D’ACCIÓ LOCAL ............................................................................ 0
1.1.- Identificació ..................................................................................... 1
1.1.1.- Denominació ................................................................................... 1
1.1.2.- Domicili social ................................................................................. 1
1.1.3.- Forma jurídica i data de constitució .................................................. 1
1.1.4.- Àmbit geogràfic i d’actuació ............................................................. 1
1.2.- Composició ...................................................................................... 2
1.2.1.- Relació de socis .............................................................................. 2
1.2.2.- Administracions locals integrades al grup ......................................... 3
1.2.3.- Requisits, drets i obligacions del Consorci ........................................ 3
1.2.4.-Òrgans responsables de funcionament del grup ................................ 4
1.2.5.- Responsables administratius i financers ........................................... 4
1.2.6.- Implantació territorial i representativitat dels membres ..................... 4
1.3.- Funcionament ................................................................................. 6
1.3.1.- Estatuts i reglament de règim intern ................................................. 6
1.3.2.- Esquema d’atribució de funcions i responsabilitats ............................. 6
1.3.3.- Personal tècnic i administratiu del consorci i equipament adscrit ......... 10
1.3.4.- Dispositius de gestió i comptabilitat del Consorci ............................... 11
1.3.5.- Participació dels agents territorials .................................................... 12
1.3.6.- Acords plenaris de les institucions i entitats integrades ....................... 12
1.3.7.- Dispositius tecnicoadministratius per a la selecció de projectes i la
gestió d’ajuts .................................................................................................. 13
2. ANÀLISI TERRITORIAL ................................................................................ 16
2.1 Descripció geogràfica i socioeconòmica de la Segarra ...................... 16
2.1.1 Marc Territorial ................................................................................ 16
2.1.2 Medi físic ......................................................................................... 17
2.1.3 Infraestructures i equipaments .......................................................... 18
2.1.4 Demografia ...................................................................................... 21
2.1.5 Economia ......................................................................................... 23
2.1.6 Mercat de treball .............................................................................. 30
2.2 Descripció geogràfica i socioeconòmica del Solsonès ........................ 35
2.2.1 Marc Territorial ................................................................................. 35
2.2.2 Medi físic .......................................................................................... 36
2.2.3 Equipaments i infraestructures ........................................................... 38
2.2.4 Demografia ...................................................................................... 42
_________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
___________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
2.2.5 Economia ......................................................................................... 46
2.2.6 Mercat de treball .............................................................................. 54
2.3 Descripció geogràfica i socioeconòmica de l’Alta Anoia ..................... 63
2.3.1 Marc Territorial ................................................................................. 63
2.3.2 Medi físic ......................................................................................... 65
2.3.3 Equipaments i infraestructures ........................................................... 67
2.3.4 Demografia ...................................................................................... 72
2.3.5 Economia ......................................................................................... 77
2.3.6 Mercat de treball .............................................................................. 85
2.4 Descripció geogràfica i socioeconòmica del Bages ............................ 91
2.4.1 Marc Territorial ................................................................................. 91
2.4.2 Medi físic .......................................................................................... 92
2.4.3 Equipaments i infraestructures ........................................................... 94
2.4.4 Demografia ...................................................................................... 96
2.4.5 Economia ......................................................................................... 98
2.4.6 Mercat de treball .............................................................................. 102
3.- ANÀLISI DAFO ............................................................................................ 105
3.1 Municipis de la Segarra ...................................................................... 105
3.1.1 DAFO socioeconòmica ....................................................................... 105
3.1.2 DAFO sector primari .......................................................................... 106
3.1.3 DAFO sector secundari ...................................................................... 107
3.1.4 DAFO sector terciari .......................................................................... 108
3.2 Municipis del Solsonès ........................................................................ 109
3.2.1 DAFO socioeconòmica ....................................................................... 109
3.2.2 DAFO sector primari .......................................................................... 110
3.2.3 DAFO sector secundari ...................................................................... 111
3.2.4 DAFO sector terciari .......................................................................... 112
3.3 Municipis de l’Alta Anoia .................................................................... 113
3.3.1 DAFO socioeconòmica ....................................................................... 113
3.3.2 DAFO sector primari .......................................................................... 114
3.3.3 DAFO sector secundari ...................................................................... 116
3.3.4 DAFO sector terciari .......................................................................... 117
3.4 Municipis del Bages ............................................................................ 119
3.4.1 DAFO socioeconòmica ....................................................................... 119
3.4.2 DAFO sector primari .......................................................................... 120
3.4.3 DAFO sector secundari ...................................................................... 121
3.4.4 DAFO sector terciari .......................................................................... 122
3.5 DAFO territorial ................................................................................. 123
_________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
___________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
3.5.1 DAFO socioeconòmica ....................................................................... 123
3.5.2 DAFO sector primari ......................................................................... 124
3.5.3 DAFO sector secundari ..................................................................... 126
3.5.4 DAFO sector terciari .......................................................................... 127
4.- PLA DE DESENVOLUPAMENT ....................................................................... 128
4.1 El programa de desenvolupament rural ............................................. 128
4.2 Principis generals de la metodologia Leader ...................................... 130
4.3 Objectius ............................................................................................ 130
4.3.1 Objectiu general .............................................................................. 131
4.3.2 Objectius específics .......................................................................... 131
4.4 Estratègia- programa d’actuacions .................................................... 135
4.4.1 Actuacions de recolzament a la iniciativa privada. Mesures PDR ........... 135
4.4.2 Actuacions de recolzament a la iniciativa pública. Mesures PDR ........... 136
4.4.3 Programa d’actuacions ...................................................................... 136
4.5 Cooperació interterritorial i transnacional ......................................... 145
4.6 Complementarietat i coherència amb altres programes generals de
desenvolupament ..................................................................................... 147
4.7 Igualtat d’oportunitats ....................................................................... 148
4.8 Medi ambient ...................................................................................... 149
4.9 Pla de comunicació ............................................................................. 150
4.10 Previsions financeres per mesures, línies i quadre de finançament. 151
4.11 Dispositius i indicadors de seguiment del PDR ................................ 152
_________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
0
1. GRUP D’ACCIÓ LOCAL
1.1. IDENTIFICACIÓ
1.1.1. Denominació
La denominació és CONSORCI PER AL DESENVOLUPAMENT DE LA CATALUNYA CENTRAL
1.1.2. Domicili social
El Consorci té el seu domicili social al Passeig Jaume Balmes, 3 de Cervera. (Veure art. 4 dels
estatuts)
1.1.3. Forma jurídica i data de constitució
La forma de constitució és la de consorci de caràcter institucional, format per representants de
l’administració local i de les entitats de caràcter privat sense ànim de lucre.
Data de constitució: 8 d’agost de 2008
1.1.4. Àmbit geogràfic i d’actuació
El consorci desenvoluparà la seva activitat en l’àmbit territorial format per 54 municipis
corresponents a les comarques de la Segarra, Solsonès, Anoia i Bages, amb una superfície
de 2.379,29 km2 i una població de 45.130 hab.
Pel que fa a la distribució dels municipis en els seus àmbits comarcals és la següent:
Comarca Nombre de municipis Població total (hab) Superfície total
(km2)
Segarra 21 21.703 722,72
Solsonès 15 13.401 1.001,10
Anoia 13 6.938 353,13
Bages 5 3.088 302,34
54 45.130 2.379,29
Taula 1 .- Dades per àmbits comarcals
Pel que fa a la relació dels municipis es pot veure en la taula número 2.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
1
Comarca de la Segarra Comarca del Solsonès Comarca de l’Anoia Comarca del Bages
Biosca Castellar de la Ribera Argençola Aguilar de Segarra
Cervera Clariana de Cardener Calaf Castellfollit del Boix
Estaràs Coma i la pedra, la Calonge de Segarra Fonollosa
Granyanella Guixers Castellfollit de Riubregós Rajadell
Granyena de Segarra Lladurs Copons Sant Mateu de Bages
Guissona Llobera Jorba
Ivorra Molsosa, la Montmaneu
Massoteres Navès Prats de Rei, Els
Montoliu de Segarra Odèn Pujalt
Montornès de Segarra Olius Rubió
Oluges, les Pinell de Solsonès Sant Martí de Sesgueioles
Plans de Sió, els Pinós Sant Pere Sallavinera
Ribera d’Ondara Riner Veciana
Sanaüja Sant Llorenç de Morunys
Sant Guim de Freixenet Solsona
Sant Guim de la Plana
Sant Ramon
Talavera
Tarroja de Segarra
Torà
Torrefeta i Florejacs
Taula 2.- Relació de municipis
Figura 1.- Plànol distribució municipis
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
2
1.2. COMPOSICIÓ
1.2.1. Relació de socis
1.2.1.1. Entitats de caràcter públic
Les entitats de caràcter públic que formen part del consorci, representen a les administracions
locals (Ajuntaments) dels seus àmbits comarcals, i la seva representativitat en el plenari del
Consorci serà mitjançant un barem de vot ponderat, que s’ha calculat segons la següent taula:
Municipis Població Superfície Pes total
distribuïtRepresentació
al Consorci Vots al
consorci
40% 40% 20% 100% 16% 16 Segarra 15,56 19,24 6,08 40,87 6,54% 7 Solsonès 11,11 11,88 8,42 31,40 5,02% 5 Anoia 9,63 6,15 2,97 18,75 3,00% 3 Bages 3,70 2,74 2,54 8,98 1,44% 1 40,00 40,00 20,00 100,00 16
Taula 3.- barem de vo ponderat entitats públiquest
.
Per tant la representativitat de les entitats públiques ( 16 representants) és la següent:
Entitats públiques Representativitat
Consell Comarcal de la Segarra 7 rep.
Consell Comarcal del Solsonès 5 rep.
Consorci de promoció turística de l’Alta Anoia 3 rep.
Ajuntament de Fonollosa (Bages) 1 rep.
Taula 4 - representativitat entitats públiques
1.2.1.2. Entitats de caràcter privat
Les entitats de caràcter privat que formen part del consorci són un total de 16 entitats,
representatives de tots els sectors productius i territoris.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
3
Entitats de caràcter privat
Unió de Pagesos
Joves Agricultors i Ramaders de Catalunya
Associació la Segarra turística i rural
Associació de comerciants de Cervera
Associació de comerciants i botiguers de Guissona
Fundació Cases i Llevot
Associació de comerciants de Sant Guim de Freixenet
Gremi comarcal d’hostaleria del Solsonès
Empresaris per al Solsonès
Turisme rural associació del Solsonès
Associació productes artesans i de qualitat del Solsonès
Consorci Forestal de Catalunya
Associació per al desenvolupament econòmic de l’Alta Anoia
Unió de botiguers i comerciants de Calaf
Federació de Cooperatives
Associació turística serra de Castelltallat
Taula 5 - Relació d’entitats de caràcter p iva. r t
1.2.2. Administracions locals integrades al grup
Les administracions locals integrades en el Consorci són tots els Ajuntaments del territori objecte
de l’actuació ( veure apartat 1.1.4. relació de municipis), mitjançant els acords dels seus respectius
plens. Aquestes administracions es troben representades en el ple del consorci a través de la
representació exposada en l’apartat 1.2.1.1.
1.2.3. Requisits, drets i obligacions del Consorci
L’entitat consorciada té el nom de Consorci per al Desenvolupament de la Catalunya Central, i
gaudeix de personalitat jurídica i plena capacitat per al compliment de les seves finalitats.
En conseqüència, pot adquirir, posseir, reivindicar i alienar béns mobles i immobles de tota mena,
obligar-se, fer contractes, exercir accions i excepcions i interposar recursos d’acord amb la
legislació vigent, sempre que aquests actes es realitzin per a l’acompliment de fins i de les
activitats que constitueixin el seu objectiu. (veure esta uts ar icle 3) t , t
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
1.2.4. Òrgans responsables de funcionament del Consorci
Els òrgans responsables de funcionament del grup són:
El Ple
La Junta Executiva
La presidència
La Gerència
Comissió tècnica
PRESIDÈNCIA
PLE JUNTA
EXECUTIVA
ÒRGANS DE GOVERN
ÒRGANS EXECUTIUS
GERÈNCIA
PERSONAL TÈCNIC
SERVEIS ADMINISTRATIUS
I FINANCERSCOMISSIÓ TÈCNICA
Quadre 1.- Esquema de funcionament del Conso ci r
1.2.5. Responsables administratius i financers
Els responsables administratius i financers seran els propis del consorci i es regiran pel que disposa
el règim de comptabilitat pública que disposa la normativa de règim local i general.
1.2.6. Implantació territorial i representativitat dels membres
Els socis representats en el Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central, representen
l’ampli ventall d’administracions locals i de les entitats representatives dels sectors productius.
4
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
5
Pel que fa a les entitats públiques, aquestes representen a les administracions locals dels seus
àmbits comarcals; per tal d’assegurar l’operativitat del ple del consorci, les entitats locals es troben
representades per una entitat territorial.
- Territori composat pels 21 municipis de la comarca de la Segarra, la seva representació és
a través del Consell Comarcal de la Segarra.
- Territori composat pels 15 municipis del la comarca del Solsonès, la seva representació és
a través del Consell Comarcal del Solsonès.
- Territori composat pels 13 municipis que formen l’àmbit de l’Alta Anoia, la seva
representació és a través del Consorci de promoció turística de l’Alta Anoia.
- Territori composat pels 5 municipis de la comarca del Bages, la seva representació és a
través de l’Ajuntament de Fonollosa.
Pel que fa a les entitats privades, aquestes representen a tots els sectors productius i les
especificitats comarcals, amb la finalitat que hi pugui haver un intercanvi d’experiències entre elles
en el marc del Consorci. La representativitat per sector productiu i territorial és la següent:
Entitats
Sector primari
Unió de Pagesos
Joves Agricultors i Ramaders de Catalunya
Consorci Forestal de Catalunya
Federació de cooperatives
Sector secundari
Associació de comerciants de Cervera
Associació de comerciants de Guissona
Associació de comerciants de Sant Guim de Freixenet
Empresaris per al Solsonès
Unió de botiguers i comerciants de Calaf
Associació per al desenvolupament econòmic de l’Alta Anoia
Sector terciari
Associació la Segarra turística i rural
Turisme rural associació del Solsonès
Associació de productes artesans i de qualitat del Solsonès
Gremi d’hostaleria del Solsonès
Associació de turisme rural de la serra de Castelltallat
Fundació Cases i Llevot
Taula 6 .- Relació entitats de caràcter privat per sector productiu
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
6
1.3. FUNCIONAMENT
1.3.1. Estatuts i reglament de règim interior
Pel que fa als Estatuts del Consorci, consten de les següents parts (veure text íntegre. Annex IV )
Capítol I. Disposicions generals
Capítol II. Òrgans de Govern
Capítol III. Règim funcional
Capítol IV. Règim econòmic i financer
Capítol V. Aprovació, modificació i dissolució del consorci
Pel que fa al reglament de règim intern, és previst de desenvolupar-lo durant el període
setembre- octubre de 2008, per tal de que pugui ser d’aplicació a l’entrada en funcionament
del Consorci.
1.3.2. Esquema d’atribució de funcions i responsabilitats
Tal i com s’estableix en els estatuts (Capítol II- òrgans de govern), les funcions i responsabilitats
són les següents:
1.3.2.1. Funcionament òrgans de govern
L’estructura de govern del Consorci és la següent:
PLE (32 representants)
JUNTA EXECUTIVA (10 representants)
PRESIDÈNCIA
Quadre 2 .- òrgans de govern
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
PLE
7
Taula 7.- Composició del ple del Consorci
JUNTA EXECUTIVA
-
Entitats públiques Entitats privades
- Consell Comarcal de la Segarra (7 rep)
- Consell Comarcal del Solsonès (5 rep)
- Consorci de promoció turística de l’Alta Anoia
(3 rep)
- Ajuntament de Fonollosa (Bages) (1 rep)
- Unió de Pagesos
- Joves Agricultors i Ramaders de
Catalunya
- Associació la Segarra turística i rural
- Associació de comerciants de Cervera
- Associació de comerciants i botiguers de
Guissona
- Fundació Cases i Llevot
- Associació de comerciants de Sant Guim
de Freixenet
- Gremi comarcal d’hostaleria del Solsonès
- Empresaris per al Solsonès
- Turisme rural associació del Solsonès
- Associació productes artesans i de
qualitat del Solsonès
- Consorci Forestal de Catalunya
- Associació per al desenvolupament
econòmic de l’Alta Anoia
- Unió de botiguers i comerciants de Calaf
- Federació de Cooperatives
- Associació turística serra de Castelltallat
Entitats públiques Entitats privades
- Consell Comarcal de la Segarra (2 rep)
- Consell Comarcal del Solsonès (1 rep)
- Consorci de promoció turística de l’Alta Anoia
(1 rep)
- Ajuntament de Fonollosa (Bages) (1 rep)
- Unió de Pagesos
- Associació la Segarra turística i rural
- Turisme rural associació del Solsonès
- Associació per al desenvolupament
econòmic de l’Alta Anoia
- Federació de Cooperatives
- Associació turística serra de Castelltallat
Taula 8. Composició de la Junta executiva del Consorci
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
8
Ple del consorci
Són atribucions del Ple:
a/ Nomenar el/la gerent del Consorci. b/ Aprovar el pressupost, i també les seves modificacions i liquidacions. c/ Disposar i alienar béns i drets del Consorci. d/ Aprovar el reglament de règim interior que desplegui aquests estatuts. e/ Censurar els comptes. f/ Aprovar l’admissió de nous membres al Consorci. g/ Aprovar la modificació dels presents estatuts i també, si s’escau, la dissolució i liquidació del Consorci. h/ Aprovar ordenances fiscals per a la prestació de serveis. j/ Aprovar la plantilla de personal i la relació de llocs de treball i fixar les retribucions complementàries. k/ Controlar els òrgans de govern. l/ Contractar les obres, els serveis i els subministraments. m/ Aprovar el programa d’actuació del Consorci i la memòria formulada per la direcció tècnica anualment. n/ Aprovar les operacions de crèdit i de tresoreria. o/ Acceptar donacions, deixes i herències a favor del Consorci.
Junta Executiva
Les funcions de la junta executiva són:
a/ Impulsar, gestionar i executar el programa de desenvolupament rural de l’àmbit territorial del Consorci o altres ajuts b/ Analitzar les sol·licituds de subvencions i els projectes d’inversió que es presentin i resoldre definitivament les sol·licituds presentades. La Junta ha de decidir en cada cas sobre el seu atorgament i aplicar estrictament els criteris fixats en les bases i els annexos de les subvencions. c/ Aprovar l’avantprojecte del pressupost i sotmetre’l a l’aprovació del Ple així com les modificacions que durant l’exercici econòmic siguin considerades procedents. d/ Elevar al Ple a través del seu president les propostes d’actuació que considerin més adients per a la millor eficàcia del consorci. e/ Exercitar accions judicials i administratives. f/ Ratificar els acords o actuacions del president que no siguin competència exclusiva del Ple. g/ Les altres previstes en els presents estatuts i les no assignades a altres òrgans del Consorci. h/ Assumeix igualment les funcions de Comissió Especial de Comptes amb les atribucions assenyalades a l’article 56.1 de la Llei municipal i de règim local de Catalunya.
Presidència
Són atribucions de la presidència: a) Ostentar la representació legal del Consorci en tots els àmbits, sense perjudici de les delegacions especials que pugui fer. b) Convocar, presidir i aixecar les sessions i aprovar-ne l’ordre del dia. c) Estendre el vistiplau de les actes i els certificats dels acords adoptats per la Junta Executiva i ordenar la publicació dels acords del Consorci. d) Exercir la direcció superior del personal i nomenar, separar i sancionar el personal, a proposta de la gerència del consorci. e) Presentar anualment al Ple del Consorci el projecte de pressupost i, al finalitzar l’exercici, l’estat de comptes del Consorci. f) Exercir accions judicials i administratives en cas d’urgència.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
h/ Aprovar la contractació d’obres, subministres, serveis, que no ultrapassin l'import del 10% dels recursos ordinaris, tot d’acord amb la normativa de règim local i de contractació vigent. i/ Autoritzar despeses fins al 10% del pressupost. j/ Dirigir, inspeccionar i impulsar els serveis i les obres del Consorci.
9
La presidència serà ostentada pel president del Consell Comarcal de la Segarra ( Estatuts, article 7)
1.3.2.2. Estructura executiva del Consorci
Per tal de garantir un funcionament eficaç del Consorci, l’estructura de funcionament
plantejada és la següent:
GERÈNCIA
PERSONAL TÈCNIC
SERVEIS ADMINISTRATIUS
I FINANCERS
COMISSIÓ TÈCNICA
ADJUNT/A GERÈNCIA
Quadre 3.- Estructura executiva del Consorci
Gerència
El/La gerent del Consorci assumeix la direcció tècnica, amb les competències següents:
a) Executar i fer complir els acords dels òrgans de govern pel que fa a les directrius tècniques del Consorci. b)Organitzar i supervisar els serveis. c) Supervisar la gestió econòmica i administrativa del Consorci. d) Inspeccionar i impulsar les obres i serveis que afecten al Consorci. e) Autoritzar, disposar despeses i reconèixer obligacions amb els límits de la seva competència, ordenar pagaments i retre comptes. f) Assumir la representació del Consorci en les funcions externes de caràcter tècnic. g) Assistir a les sessions del Ple amb veu però sense vot. h) La direcció del personal del Consorci. I) La direcció de la Comissió tècnica. j) Elaborar el projecte de pressupost anual i les seves modificacions si s’escau. k) Proposar a la Junta Executiva la creació de comissions de planificació, gestió i coordinació entre el Consorci, les institucions i les entitats que l’integren. l) Les altres que el Ple o la Junta Executiva li confereixi.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
10
,
La gerència del Consorci serà proposada pel Consell Comarcal del Solsonès (Estatuts article
12)
Comissió tècnica
En el si del Consorci ha de funcionar de forma permanent una Comissió tècnica pluridisciplinar integrada per personal especialitzat adscrit a les administracions públiques i locals, del mateix Consorci, o a d’altres administracions públiques i altres professionals que es consideri oportú, nomenades pel Ple a proposta de la Junta Executiva. Correspon a la Comissió tècnica l’elaboració de criteris d’elegibilitat del projectes subvencionables, l’estudi, preparació i l’elaboració d’informes i propostes d’acord i l’assessorament dels òrgans decisoris. Formaran part de la Comissió tècnica, si s’escau, un representant tècnic de cada una de les comarques que integren els municipis del consorci, i el Cap de les corresponents oficines comarcals del Departament d’agricultura, alimentació i acció rural (DAR)
Pel que fa al funcionament del Consorci, s’ha de contemplar un pressupost suficient, i el seu finançament es contempla en la mesura 431, veure el següent quadre:
Mesura 431. Funcionament dels GAL
Beneficiaris GAL
Actuacions Adquisició de capacitats i despeses de funcionament dels GAL
Intensitat de l’ajut Màxim 15% de la despesa pública total
Taula 9.- Mesura 431. Funcionament dels GAL
1.3.3. Personal tècnic i administratiu del Consorci i equipament adscrit
Per a l’assoliment de les seves finalitats i objectius el consorci disposarà del personal tècnic i
administratiu necessari, mitjançant la contractació del personal, segons la normativa vigent, amb la
dedicació exclusiva a les tasques del consorci i amb la seva imputació a les despeses de
funcionament del consorci, sempre sota la direcció de la gerència.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
_______________________________________Consorci per al desenvolupament de la Catalun
Composició Estarà composat per tècnics/ques dina
- Àmbit territorial Segarra: 1 tè- Àmbit territorial Solsonès: 1 tè- Àmbit territorial Alta Anoia i B
Ubicació La ubicació física dels tècnics/ques secadasqun dels àmbits territorials. S’puguin desplaçar-se pel territori a diseconòmica… de cara a millorar la prox Formació i experiència El personal contractat haurà de tenidesenvolupament rural, experiencia een gènere i igualtat d’oportunitats; eninclusió de perspectiva de gènere. Equipament adscrit Els despatxos estaran equipats amb equips informàtics, telefonia i altres e
SERV
Hi haurà el Servei administratiu necesen principi un Servei de secretaria en
Quadre 4.- Composició equip tècnic i servei ad
1.3.4. Dispositius de gestió i
El règim de comptabilitat, aprovació i
s’ha d’estar al que disposa la normativa
El Consorci disposarà de la figura d’inte
d’aquests per part d’alguna administrac
EQUIP TÈCNIC
mitzadors/ores i de gestió, distribuits territorialment: cnic/ca cnic/ca
ages: 1 tècnic/ca
rà en el lloc que es concreti, accesible a la població, en incidirà en que els tècnics/ques per tal de dinamitzar posició dels beneficiaris/àries, responsables de promoció imitat amb el beneficiari/ària.
r la formació i experiència adequats en la temàtica de n gestió de projectes. Es valorarà que tiguin experiencia planificació, disseny i análisis de plans i programes amb
mobiliari de treball i de reunió (per l’atenció al públic), lements per a la realització del treball
EI ADMINISTRATIU
sari per donar suport a la gerència i als equips tècnics; cadasqun dels àmbits territorials.
_____________________________________________ ya Central
11
ministratiu
comptabilitat del Consorci
rendició de comptes serà el de comptabilitat pública i
de règim local i general.
rventor i secretari públics, mitjançant l’adscripció parcial
ió local de les components del consorci.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
12
1.3.5. Participació dels agents territorials
Amb la finalitat que la tasca del Consorci arribi a tots els agents del territori i per tal de que la
tasca de dinamització sigui el més àmplia possible, es pretén crear unes Comissions
consultives per àmbits temàtics.
L’objectiu d’aquestes comissions serà el de poder tractar temes referents al desenvolupament
rural, per tal de que en puguin sorgir idees, projectes, iniciatives, ja que hi haurà un contacte
directe entre el Consorci i els agents del territori, i per tant una necessària relació entre el
GAL i les entitats. També és tindrà en consideració el paper de les entitats a l’hora de
proposar i tirar endavant projectes de caire multidisciplinar i de cooperació, ja que en els
treballs de base i contactes per a la redacció d’aquest document, s’ha constatat que les entitats
tenen idees d’interès per al territori, i per tant “la llavor de futurs projectes”.
Un altre objectiu, és que entitats del territori que formaven part dels programes PRODER, i per
tant estaven en contacte amb el tema del desenvolupament rural, i donat que en el nou
consorci no hi estaran totes representades, es pretén que hi “segueixin en contacte” a través
de les comissions consultives per tenir en compte les seves aportacions.
Els temes de les comissions s’aniran determinant durant el funcionament del consorci, però
podrien recollir àmbits com l’associacionisme, patrimoni, territori...
1.3.6. Acords plenaris de les institucions i entitats integrades
Totes les institucions i entitats integrades en el Consorci han aportat els seus acords plenaris
d’adhesió / incorporació al Consorci. Veure acords- Annex documentació) (
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
13
1.3.7. Dispositius tecnicoadministratius per a la selecció de projectes i la
gestió dels ajuts
Per tal de poder realitzar una valoració dels projectes que vulguin accedir a les línies de finançament del programa de desenvolupament, s’ha establert un sistema de puntuació estàndard per als projectes presentats.1
Per tal de realitzar l’avaluació dels projectes la valoració s’ha dividit en tres blocs, per tal de poder valorar tots els aspectes establerts en l’estratègia de desenvolupament. 1.- Adequació als objectius del programa LEADER 1.1.- Objectius d’impactes socioeconòmic (Puntuació 15 punts) Són els paràmetres estrictament quantificables i considerats prioritaris d’impacte socioeconòmic.
1.1.1- Característiques de promotor/ora (Puntuació 5 punts)
t
i
Prioritats segons la tipologia del promotor/ora, amb la discriminació positiva de la dona i els/les joves. El bàrem de puntuació anirà de major a menor, prioritzant la màxima puntuació una promotora dona jove (< 40 anys), un promotor home jove, etc.
1.1.2- Creació d’ocupació rural (Puntuació 6 pun s) Es considera la contractació directament creada, valorant els llocs de treball fixes creats. El barem de puntuació prioritzarà la creació de llocs de treball per dona jove, home jove, discapacitat/ada, etc.
1.1.3.- Equilibri territor al (Puntuació 4 punts) Es valora l’impacte en el desenvolupament de petites poblacions, nuclis o edificacions aïllades. El barem de puntuació prioritzarà la inversió/activitat en els nuclis més petits respecte als més grans.
1.1.4.-Igualtat d’oportunitats (col·lectius amb discriminació positiva les dones, joves i disminuïts/ides)
Aquest objectiu ja es té en compte en els anteriors, ja que els col·lectius indicats tenen dificultats en accedir a l’ocupació en general i a l’àmbit rural en particular; la valoració ja es té compte en la creació d’ocupació rural i prioritats segons la tipologia d’emprenedor/ora. 1.2.- Caràcter innovador, demostratiu i dinamitzador. (Puntuació 15 punts)
1.2.1.- Caràcter innovador (Puntuació 7 punts) Per caràcter innovador s’entén la introducció d’una nova idea en la zona. Aquesta idea pot existir o no fora de la zona, però la novetat és l’aplicació en la zona Leader. La innovació pot ser una nova forma de treballar, de comercialitzar, un nou producte o qualsevol element que no tingui presència en la zona.
1 Nota: La Junta Directiva del Consorci seguirà treballant en el sistema de puntuació, i per tant es reserva el dret de modificar-lo , per tal de que sigui vàlid a l’entrada en funcionament del Consorci.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
14
1.2.2.- Efecte demostratiu (Puntuació 5 punts)
Es valorarà la capacitat del projecte per ser aplicats en altres indrets, tant de la pròpia zona com d’altres. Per demostratiu s’entén idea susceptible de ser aprofitada per altres. 1.2.3.- Caràcter dinamitzador (Puntuació 3 punts) Capacitat del projecte per crear sinèrgies amb el teixit rural de la zona; ja pot ser integrant-se en altres activitats, creant xarxes de comercialització o treball, o aprofitant infrastructures de la zona. 2.- Viabilitat tècnica, econòmica i financera del projecte La puntuació màxima d’aquest aparta serà de 20 punts.
2.1.- Qualitat tècnica del projecte (5 punts) Es refereix a la presentació del projecte: documentació aportada, claredat expositiva, qualitat de la documentació, etc.
2.2.- Viabilitat econòmica-financera (5 punts)
Es refereix fins a quin punt el projecte demostra la viabilitat econòmica, a través del pla d’empresa.
2.3.- Solvència econòmica dels promotors/ores (3 punts) Es refereix a la previsió dels sistema de finançament de la inversió: fons propis, crèdits, etc. Es valorarà la disponibilitat de liquidesa per fer front a la inversió.
2.4.- Solvència tècnica dels promotors/ores (4 punts) Valoració de la capacitat tècnica dels promotors/ores ( i/o col·laboradors/ores directes en el projecte) per realitzar el projecte presentat: titulació, experiència, etc.
2.5.- Estudi de mercat (3 punts) Existència de l’estudi de mercat que demostri l’existència d’un conjunt de consumidors/ores disposats a adquirir els béns o serveis del projecte. 3.- Adequació als objectius del GAL (Consorci) Cada apartat de valoració tindrà una puntuació de 5 punts, fen un total de puntuació per aquest apartat de fins a 50 punts
t.
i
3.1.- Creació d’empreses vinculades al món rural Valora la creació d’empreses. 3.2.- Incidència en el teixit econòmic. Millora de les estructures productives, de transformac ó o comercials dels productes autòctons Valora el volum d’inversió i la millora o modernització introduïda en el teixit econòmic. 3.3.- Increment del valor afegit dels productes de la zona, dels seus recursos territorials (natural, patrimonials, etc.) Aportació específica del projecte per tal de posar en valor un determinat producte o valor territorial. Es valorarà la utilització dels productes o recursos de la zona.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
15
3.4.- Utilització de les noves tecnologies
Es valorarà la introducció en la zona de tecnologies novedoses (sistemes informàtics, potencialitats d’internet, tecnologies de comunicació, sistemes automatitzats de producció o distribució.
3.5.- Millores en la promoció i comercialització dels productes de la zona Es valorarà les aportacions a la promoció dels productes de la zona i les millores que es
puguin introduir en els canals de distribució de les produccions locals. 3.6.- Protecció del medi ambient Es valorarà la introducció en els processos de producció, transformació, etc. De sistemes
de millora de l’impacte ambiental, estalvi d’aigua i energia, aprofitament de recursos naturals (biomassa, etc.)
3.7.- Aportacions a la qualitat en el turisme Es valoraran els aspectes que impliquin millores en la qualitat de l’activitat turística, en
especial el turisme rural, considerat un element identificatiu del territori. Es valoraran aspectes com la ubicació del projecte en municipis amb baixa oferta, ús de les noves tecnologies, ús de les energies renovables, dispositius de qualitat, eliminació de barreres arquitectòniques, etc.
3.8.- Coherència amb el concepte de desenvolupament sostenible i territori. Es valorarà l’impacte del projecte respecte a un desenvolupament sostenible del territori i
la coherència amb les característiques del territori d’actuació. 3.9. Valoració d’accions de dinamització, de difusió, etc. Es valoraran les accions de difusió directa (fires, exposicions, demostracions, etc.) com
indirecta, a través de la posada en pràctica d’activitats que suposin en si mateixes la difusió dels valors.
3.10.- Coherència amb els objectius i estratègia del programa Valoració subjectiva d’aspectes que es trobin coherents amb l’estratègia del programa i
no recollits en els anterior paràmetres de valoració.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
16
2. ANÀLISI TERRITORIAL
2.1.- DESCRIPCIÓ GEOGRÀFICA I SOCIOECONÒMICA DE LA SEGARRA
2.1.1.- Marc territorial
La comarca de la Segarra, amb una superfície total de 721,2 km2, limita a l’est amb l’Anoia, al
nord-est amb el Solsonès, al nord-oest amb la Noguera, a l’oest amb l’Urgell i al sud amb la Conca
de Barberà. Es divideix administrativament en 21 municipis i 108 unitats singulars de població.
Segons el cens de desembre de 2007, a la Segarra hi ha 21.703 habitants. El cap de Comarca,
Cervera, és on es concentra la major part de la població, 41,9%, tot i això, en els darrers anys i
amb motiu de la presència industrial de la Corporació Alimentària de Guissona (CAG), s’ha produït
un augment poblacional amb una concentració del 24,2% de la població total de la comarca.
Taula 10: Divisió administrativa: municipis i nuclis de població de la comarca de la Segarra
Municipis Nuclis de població Biosca Biosca i Lloberola
Cervera la Cardosa, Castellnou d'Oluges, Cervera, Malgrat, la Prenyanosa i Vergós
Estaràs Alta-Riba, Es aràs, Ferran, Gàver, Malacara i Vergós Guerrejat t
Granyanella la Curullada, Fonolleres, Granyanella, la Móra i Tordera
Granyena de Segarra Granyena de Segarra
Guissona Guarda-si-venes i Guissona
Ivorra Ivorra
Massoteres Masso eres, Palouet i Talteüllt
Montoliu de Segarra l'Ametlla de Segarra, Cabestany, la Guàrdia-Lada, Montoliu de Segarra, i Vilagrasseta
Montornès de Segarra Mas de Bondia i Montornès de Segarra
Les Oluges Montfalcó Murallat, les Oluges i Santa Fe
Els Plans de Sió l'Aranyó, el Canós, Concabella, Hostafrancs, Montcortès, Mont-Roig, Muller, les Pallargues, Pelagalls, Ratera i Sisteró
Ribera d’Ondara Briançó, Gramuntell, els Hostalets, Llindars, Mas Claret, Montfar, Montlleó, Montpalau, Pomar, Rubinat, Sant Antolí i Vilanova, Sant Pere dels Arquells i la Sisquella
Sanaüja Sanaüja
Sant Guim de Freixenet Altadill, Amorós, el Castell de Santa Maria, Freixenet de Segarra, Melió, Palamós, la Rabassa, Sant Domí, Sant Guim de Freixenet, Sant Guim de la Rabassa i la Tallada
Sant Guim de la Plana Comabella, Sant Guim de la Plana i Vicfred
Sant Ramon Gospí, Portell, Sant Ramon i Viver de Segarra
Talavera Bellmunt, Civit, Pallerols, Pavia, Talave a i Suró r
Tarroja de Segarra Tarroja de Segarra
Torà L'Aguda, Cellers, Claret, Fontanet, Llanera, Sant Serni de Llanera, Torà i Vallferosa
Torrefeta i Florejacs Bellveí, les Cases de la Serra, Castellmeià, el Far, Florejacs, Gra, Granollers, el Llor, la Morana, Palou, Riber, Sant Martí de la Morana, Sedó, Selvanera i Torrefeta
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
17
-
Figura 2. Àmbit territorial de la Segarra
Exceptuant el cas de Guissona i Cervera que podríem considerar de població intermedi tot i que no
pròpiament urbà, la resta d’entitats de població apareixerien incloses ja dins la categoria de
poblament rural degut a que, en cap cas, els nuclis ultrapassen els 2.000 habitants. Cal remarcar
doncs, el fet que de totes les entitats de població que conformen la comarca tan sols 4 presenten
poblacions superiors a 500 habitants, fet que permet parlar d’un poblament concentrat en petits
nuclis distribuïts per tot el territori.
2.1.2.- El medi físic
La comarca de la Segarra, s’estructura socio-econòmicament en dues subcomarques, la plana de
Guissona al nord i la plana de Cervera al sud. Quan a l’orografia, es pot distingir una tercera àrea
diferenciada que és la Vall del Llobregós, la qual es troba situada a la part més alta de la Segarra i
limita amb el Solsonès. Inclou els municipis de Sanaüja, Biosca, Torà, Massoteres, Torrefeta i
Florejacs, Sant Guim de la Plana i Ivorra.
És una comarca d’interior, situada entre grans unitats físiques: la depressió del Segre-Ebre, les
serralades prepirinenques i la serralada pre-litoral. La major part del territori de la Segarra, amb
una orografia ondulada, conforma una gran zona central de transició que de manera general
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
18
ascendeix gradualment d’oest a est i de nord a sud (amb excepció de la Vall del Llobregós), i que
separa les vessants de la conca del Segre i la del Llobregat. Amb una altitud mitjana de 550
metres, les màximes alçades es troben als extrems nord-est i sud-est, coincidint amb les primeres
serres del Pre-Pirineu i les darreres estribacions de la serralada pre-litoral, respectivament. La
plana baixa del Sió, a l’oest, és la zona més baixa de la comarca.
Els sòls. A la Segarra es desenvolupen sòls de terra fusca àrida, amb un horitzó humífer ric en
matèria orgànica, no gaire àcid i barrejat amb argila, i un horitzó argilós ben desenvolupat damunt
de la roca mare carbonatada. Aquests horitzons es caracteritzen per ser pedregosos.
Xarxa hidrogràfica. La xarxa hidrogràfica principal és formada per quatre rius d’escàs i variable
cabal, el Llobregós, el Sió, l’Ondara i el Cercavins, que neixen a la serralada pre-litoral i aboquen
les aigües a la conca del Segre.
Climatologia. El clima és mediterrani, de tendència continental. Està caracteritzat per hiverns
freds amb temperatures mínimes que assoleixen amb freqüència valors negatius, així com estius
secs i calorosos. L’acusada sequera estival és conseqüència de la presència dels relleus que
envolten tota la Depressió Central, que impedeixen l’arribada dels vents humits que provenen de la
mediterrània.
La pluviositat se situa entorn dels 500-600 mil·límetres anuals i és més escassa a mida que
s’avança de l’est cap a l’oest. Aquesta precipitació puntualment pot ser en forma de neu durant els
mesos d’hivern.
2.1.3.- Infraestructures i equipaments
A) LES INFRAESTRUCTURES
La comarca de la Segarra es la més oriental de les terres de Lleida, essent el límit entre la
Catalunya central i Ponent. Tot i trobar-se a peu de l’A-2, una de les vies de comunicació més
importants del país, les infraestructures pròpies de la comarca han de respondre a la seva
orografia generalment ondulant i una dispersió de la població en nuclis petits, els quals s’agrupen
en diversos municipis.
Xarxa de carreteres. La comarca de la Segarra ocupa una posició estratègica pel que fa a les
comunicacions, discorrent en el seu territori dos grans eixos de comunicació viària que enllacen la
capital comarcal, Cervera, amb tres caps de província: Barcelona, Lleida i Girona.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
19
D’una banda, l’A2 travessa la comarca de nord-est a oest, al seu pas per Cervera, esdevenint una
de les connexions que aporta un major volum de trànsit a la comarca (Barcelona – Lleida). D’altra
banda, la C-25 o Eix Transversal, recorre la comarca de sud-est a oest (Girona – Lleida), enllaçant
Cervera amb cinc capitals comarcals; Mollerussa, Tàrrega, Manresa, Vic i Santa Coloma de Farners.
Les carreteres secundàries i locals s’estructuren radialment des de Cervera, i des de Guissona,
al nord, configurant dos pols de desenvolupament econòmic, l’un com a centre de serveis, i l’altre
com a centre industrial.
Transport de passatgers per carretera. A la Segarra, molts municipis no corresponen a un sol
poble sinó a una agrupació de petits nuclis dispersos. Aquesta dispersió per un territori tant ample
fa que una part important d’aquests pobles no tinguin accés a cap tipus de transport públic ja que,
a banda que el municipi en sí tingui un autobús, això no vol dir que arribi a tots els nuclis habitats
que el formen. A més, la majoria només tenen connexió amb Cervera, sense poder anar ni a Lleida
ni a Barcelona.
La capital del Segrià, tot i ser el centre administratiu de la Província, no sempre exerceix de
referència per a molts pobles que tenen Manresa o Igualada més a prop.
Xarxa de ferrocarril. A la Segarra només hi ha dues parades de la línia Lleida-Manresa-
Barcelona, la de Cervera i la de Sant Guim de Freixenet, amb tres combois per banda que fan tot el
trajecte cada dia. Des de Cervera però, en surten tres més direcció Lleida que van i venen.
L’estació de Sant Guim de Freixenet, només queda connectada amb tres trens cap a Lleida i tres
cap a Barcelona.
Tot i només ser dues estacions, part dels cotxes de línia interns de la Segarra estan pensats per
acostar els veïns dels pobles a l’estació de tren per aprofitar el tren.
Existeix, per tant, una certa coordinació entre les dues formes de transport públic.
Sòl industrial. El conjunt de la comarca, el sector de la indústria és el que aporta major riquesa a
l’economia (46,7%), seguit del sector serveis (30,6%) i el sector agrari (16,8%).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
20
Taula 11: Polígons industrials de la Segarra. Previsions, projectes i actuals
Població Nom del polígon Estat actual sòl disponible (m²)
Cervera Ampliació nord del sector industrial de Cervera en construcció 78.641
Cervera Camí de Tordera (ampliació oest) en construcció 106.147
Cervera Cervera industrial en venda 27.617
Cervera Zona industrial de Cervera en venda 22.210
Guissona Ampliació sòl industrial en venda 32.683
Guissona Zona industrial Clau 12 en venda 40.698
Guissona Zona industrial Clau 13 en venda 127.093
Sant Guim de Freixenet La Tallada en venda 22.210
Sant Guim de Freixenet La Vaqueria en construcció 42.960
Torà Zona industrial PP2 previst 14.260
Torà Zona industrial SU H-4 previst 14.900
Torà Zona industrial Subsector A exhaurit 0
Torà Zona industrial Subsector B planejament 13.050
Torrefeta i Florejacs La Morana previst 11.383
Torrefeta i Florejacs Torrefeta previst 12.370
Font: Cambra de Comerç de Lleida
Altres infraestructures. Com en totes les comarques de Ponent, a la Segarra també s’hi
projecten Parcs Eòlics. En aquest cas, un està a mig camí entre l’Anoia i la Segarra, concretament
al terme de Sant Guim de Freixenet. L’altre és el de Montargull, entre Talavera i Llorac, al sud de la
comarca.
B) ELS EQUIPAMENTS
S’ha de tenir en compte que, les distàncies i la dispersió en petits nuclis de la majoria de la
població dificulta enormement la cobertura de la comarca.
Equipaments sanitaris i assistencials. A la comarca de la Segarra hi ha un índex important de
gent gran que viu força aïllada. Malgrat les dificultats però, hi ha serveis de desplaçament per tal
d’arribar a tothom en unes condicions acceptables.
Farmàcies. A la comarca hi ha dotze farmàcies, quatre de les quals són a la capital. La resta estan
força repartides en el territori.
Equipaments assistencials. Malgrat a la Segarra hi ha un envelliment de la població important,
aquesta s’accentua segons la zona. És als pobles més petits on més es nota, fet que dificulta
l’accés a certs serveis com els centres de dia, els quals són més difícils de gestionar que no pas les
residències, per exemple.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
21
- PLACES RESIDENCIALS PER A GENT GRAN
. iniciativa privada social: 248 places
. iniciativa pública: 22 places
- CENTRES DE DIA PER A GENT GRAN
. iniciativa privada social: 2 centres, 43 places
. iniciativa pública: 1 centre, 3 places.
- CENTRES OCUPACIONALS PER A DISMINUITS
. iniciativa privada social: 2 centres, 14 places
- SERVEIS D’AJUDA A DOMICILI
. iniciativa pública
Recursos sanitaris. A banda del CAP de Cervera i l’ambulatori de Guissona, existeix un servei de
metges de capçalera repartits per la comarca així com un servei de transport sanitari.
Equipaments educatius. Menys de la meitat dels municipis de la Segarra no tenen cap centre
educatiu. Això vol dir que una gran majoria dels pobles no tenen prou població infantil com per
mantenir una escola oberta, i això fa que s’hagin de desplaçar des de ben petits per anar a classe.
De fet, a banda de la primària, només hi ha instituts a Guissona i Cervera.
També cal destacar com a centres educatius importants l’Escola d’Adults de Cervera, la Unitat
d’Escolarització Compartida (UEC), el programes de garantia social de l’IES Tarroja així com els
cursos de formació ocupacional de l’IES Segarra.
2.1.4.- Demografia
La comarca de la Segarra , amb una superfície total de 721,2 km2, presenta una densitat de
població de 30 hab./km2 i una població total de 21.703 habitants l’any 2007, representant el
5,2% de la població de la província de Lleida. El cap comarca, Cervera, és el més poblat dels 21
municipis en què es divideix administrativament la comarca (9.093 habitants i el 41,8% de la
població comarcal). Tot i això, en els darrers anys i amb motiu de la presència industrial de la
Corporació Alimentària de Guissona (CAG) s’ha produït un augment poblacional molt important a
Guissona on es concentra el 24% de la població total de la comarca.
La distribució territorial de la població predominant a la Segarra és en nuclis de població,
essent molt poc important la població que viu en disseminat. D’altra banda, es tracta d’un territori
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
22
de marcat caràcter rural, ja que 19 dels 21 municipis són considerants, segons la variable nombre
d’habitants, municipis rurals.
L’evolució de la població. Des de l’any 2004 s’està observant un saldo migratori negatiu a la
comarca que, a l’any 2005 se situa en -16%, molt superior al de la mitjana de Catalunya i
província. Aquesta dada ens mostra que la comarca experimenta una fase de regressió
demogràfica, en la qual s’observa una pèrdua de població per efecte del creixement natural
negatiu i d’una emigració que supera a les arribades, concretament a la capital de comarca es
comptabilitzen 212 emigracions en un any.
Cal destacar, l’alt índex de població immigrant de la comarca que se situa a nivells superiors a la
mitjana de Catalunya i de la província, que a la Segarra s’eleva fins a situar-se en el 21,03%.
Taula 12: Població immigrada a la comarca de la Segarra. Any 2007
MUNICIPI TOTAL d’immigrants % d’immigrants
Biosca 10 3,83
Cervera 1.963 21,05
Estaràs 0 0,00
Granyanella 12 0,06
Granyena de Segarra 5 3,11
Guissona 2.080 0,39
Ivorra 6 4,67
Massoteres 49 0,20
Montoliu de Segarra 9 4,52
Montornès de Segarra 0 0,00
Les Oluges 6 3,24
Els Plans de Sió 31 4,60
Ribera d’Ondara 30 0,05
Sanaüja 23 0,05
Sant Guim de Freixenet 223 0,20
Sant Guim de la Plana 16 0,08
Sant Ramon 29 0,05
Talavera 18 0,05
Tarroja de Segarra 7 0,04
Torrefeta i Florejacs 32 0,05
Torà 252 0,18
TOTAL 4.800 21,03
Font: Dades cedides pels ajuntaments de la comarca de la Segarra
Pel que fa la variació de la població dels municipis durant el període 1981-2007 ens mostra
que 16 dels 21 municipis mostren una pèrdua del nombre total d’habitants.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
23
Estructura de la població. La distribució de la població en grans grups d’edats per al
conjunt de la Segarra segueix una tendència similar a la de Catalunya l’any 2007, si bé s’observa
un menor pes de la població de 15 a 64 anys i un major pes de la població de 65 anys i més (15%,
població entre 0-14 anys, 66% de la població entre 15 i 64 anys; 18% població de 65 anys i més).
L’índex d’envelliment, que relaciona el nombre d’habitants de 65 anys i més amb el nombre
d’habitants de 0 a 14 anys, és del 118% per a la Segarra l’any 2006, presentant un valor inferior
amb el de la província (132%) i superior al de Catalunya (111%). Tot i això, cal tenir en compte
l’índex de sobreenvelliment ja que, com a població major de 85 anys, la comarca presenta un
índex superior a la província i a Catalunya, en un 15%.
2.1.5. Economia La Renda familiar disponible bruta (RFDB) a la Segarra presenta un 110,7% respecte a la
base 100 de Catalunya, sent un inferior al de l’any 2006 amb un 111,2% segons dades de l’any
2002. Això demostra que s’ha iniciat una lleugera tendència al creixement negatiu.
El Valor Afegit Brut (VAB) de la comarca de la Segarra, va presentar el 2005 un creixement d’un
1,91%, inferior al registre del 2004 (3,92%) i inferior a la mitjana catalana (3,06%). Aquest menor
creixement és conseqüència, juntament amb la davallada del primari, que va caure de -5,14% (i
atesa la importància del sector en l’economia comarcal, afecta notablement el creixement agregat)
i el menor avenç de la indústria i dels serveis en comparació amb el creixement del 2004 (d’un
3,33% i 4,95% respectivament).
A) Teixit empresarial El teixit empresarial de la Segarra està constituït per 820 empreses amb compte de cotització al
RGSS, 2.362 autònoms i 7.698 assalariats en data de març de 2008.
Les persones autònomes predominen en el sector de l’agricultura (28%), en el sector comerç i
reparacions (20%) i en el sector de la construcció (14%). Per contra, pel que fa els assalariats, es
concentren en el sector de les indústries d’alimentació begudes i tabac, amb un 38% d’afiliats,
seguit de la construcció amb un 9,3% i la fabricació de materials i equips elèctrics, electrònics i
òptics amb un 6%.
El 97% de les empreses de la Segarra són micro i petites empreses, és a dir, tenen menys de 50
treballadors, 1,5% restant són empreses mitjanes d’entre 51 i 250 treballadors, les dues empreses
restants de grans dimensions corresponen a la Corporació Alimentària de Guissona (CAG) del
sector agroalimentari.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
B) Sectors productius
Els principals sectors productius de la Segarra segons el pes del PIB es detallen en la següent
gràfica.
Gràfic 1. Els sectors productius segons el PIB a la Segarra. 2007.
PrimariSecundariTerciari
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007
Analitzant aquesta distribució dels sectors productius, podem observem que el sector
secundari és el que aporta major riquesa a la comarca amb un 53,89%.
El sector secundari inclou la indústria i la construcció, si analitzem el pes de cada una d’elles
observem que el sector industrial amb un 44,57% és el principal sector de la comarca enfront el
24,8% de la mitjana catalana. Pel que fa la construcció, trobem un 9,32%, percentatge
lleugerament superior al 8,58% de Catalunya, és en aquest sector on s’observa també un
creixement superior, 7% enfront el 5,4%.
Destaca també per la seva aportació el sector agrari del 8,4% enfront l’1,6% de la mitjana
catalana. Segons dades de l’anuari comarcal de Caixa de Catalunya, a l’any 2006 s’ha produït una
empenta en el sector primari per la seva reconversió en els cereals, experimentant un creixement
del 12,77% enfront el 3,8% de la mitjana catalana.
El sector serveis, es manté molt per sota de la mitjana catalana (37,6% enfront el 64,9%), tot i
això, cal remarcar que s’està produint un inici de creixement en aquest sector lleugerament més alt
que la mitjana catalana (4,7% enfront el 3,71%).
24
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Cal remarcar que, tot i que ens trobem davant una comarca que concentra la major part de la seva
riquesa en el sector industrial, segons dades de l’any 2006, en aquest sector s’ha produït un
creixement del 2,58% enfront el 2,9% de la mitjana catalana, això més el fet de ser un sector
caracteritzat per la concentració de grans empreses i els recents tancaments d’alguna d’aquestes
empreses – ACC Spain i l’Agudana-, evidencia la importància de dur a terme accions per a
promoure activitats econòmiques alternatives que permetin mantenir i diversificar el pes del
sectors productius de la comarca.
En el següent gràfic es fa una comparativa entre el pes del PIB dels diferents sectors econòmics
entre la Segarra i Catalunya:
25
IGràfic 2. Comparativa del P B a la Segarra i Catalunya. 2007.
44,57
9,32
1,65
24,87
64,99
37,69
8,43 8,58
0
10
20
30
40
50
60
70
Primari Indústria Construcció Serveis
SegarraCatalunya
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007 B1) SECTOR PRIMARI Explotacions agràries i ramaderes. La comarca de la Segarra compta amb un total de 1.476
explotacions agràries (6,3% de les explotacions de la província de Lleida), de les quals 804 (54,4%
respecte al total comarcal) es localitzen a la Zona Nord i 673 (45,6%) a la Zona Sud, segons les
dades del cens agrari de 1999. Per municipis, el major nombre d’explotacions es troba a Torrefeta i
Florejacs (164) i Cervera (161), seguits pels Plans de Sió (120), Guissona i Torà (amb 105
explotacions cadascun).
El 73% de les explotacions amb terres de la Segarra no posseeixen ramaderia, percentatge inferior
als observats per al conjunt de la província i Catalunya (73,2% i 76,6%, respectivament). Aquest
percentatge s’eleva al 93,3% en el cas extrem de Montoliu de Segarra.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
26
Tot i aquesta relativa importància del nombre total d’explotacions agràries dedicades a l’activitat
ramadera, destaca especialment en nombre d’Unitats Ramaderes les explotacions dedicades al
bestiar porcí i a l’aviram. En el cas del bestiar porcí per sobre de la mitjana per al conjunt de la
província i Catalunya (64,0% de la comarca enfront el 49,1% de Lleida i el 42,3% de Catalunya).
El Grup Alimentari Guissona manté un important paper en les activitats de producció ramadera i
avícola, mitjançant els subministres i contractes d’engreix d’aus i bestiar a les explotacions dels
seus socis. Les produccions són venudes a la mateixa Cooperativa per a la transformació càrnia i
posterior comercialització.
El nombre d’explotacions amb Superfície Agrícola Útil (SAU) és del 97,4%, per sobre de les
respectives mitjanes per a la província i Catalunya (94,9% i 94,0%), si bé en municipis com Sant
Guim de la Plana i Sant Ramon, al Nord, i Montoliu de Segarra, les Oluges, Talavera i Tarroja de
Segarra, al Sud, les explotacions agràries amb SAU representen el 100% del total.
Les terres llaurades, predominants per sobre de les pastures permanents per condicions
orogràfiques i climatològiques evidents, ocupen una part considerable del paisatge agrari de la
Segarra, amb el 76,0% respecte al total de la SAU. El terreny forestal, per la seva part, ocupa
una extensió menor en hectàrees, tot i que en municipis com Biosca i Torà assoleix percentatges
destacats.
La dimensió de les explotacions agràries segons la superfície total mostra que el 28,8%
de les explotacions agràries de la Segarra ocupen de 20 a 50 hectàrees, mentre que el 17,4% de
les explotacions ocupen entre 50 i 100 hectàrees.
El règim de tinença de la terra predominant és la propietat, amb el 96,3% del total
d’explotacions, per sobre de la mitjana per al conjunt de la província i Catalunya (95,4% i 92,2%,
respectivament). Destaca el municipi de Guissona, al Nord, i els municipis d’Estaràs, Montoliu de
Segarra i Montornès de Segarra, al Sud, on el 100% de les explotacions posseeixen les terres en
propietat. Menys important és, en termes relatius, el nombre d’explotacions sota els règims de
tinença d’arrendament i parceria.
L’any 1999, el 36,5% dels titulars caps d’explotacions agràries de la Segarra tenen 65 anys i
més, superant àmpliament la mitjana per al conjunt de la província de Lleida (24,2%) i Catalunya
(27,6%). Destaquen els municipis de Massoteres, al Nord, i de Granyanella, al Sud, on 1 de cada 2
titulars té una edat superior a 65 anys. Aquest percentatge evidencia l’envelliment del conjunt dels
titulars d’explotacions agràries, més tenint en compte que els titulars menors de 40 anys (i que
reben la consideració d’agricultors joves) representa tan sols el 3,0% respecte al total.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
27
Turisme rural i producció ecològica. La comarca de la Segarra ofereix un total de 283 places
d’establiments de turisme rural. D’aquestes places, 64 places (23%) són cases de pagès o
establiments d’agroturisme i s’agrupen en 9 establiments. Les 219 places restants (77%)
corresponen a allotjaments rurals -que no impliquen cap tipus d’activitat agrària complementària-
ofertes per 32 establiments.
Si analitzem l’evolució de l’activitat en el temps observem que des de l’any 2000 al 2006 el
nombre de places ha augmentat considerablement (de 33 a 283). Cal destacar que on més
s’observa l’augment de places és en la categoria d’allotjaments rurals que ha passat de 18 places
(2000) a 250 places a l’actualitat. Pel que fa la distribució territorial, s’observa una major
concentració de places a Torrefeta i Florejats (48 places). Biosca (42 places), seguit de Torà i les
Oluges (37 places cadascun) i Massoteres (35 places).
Taula 13: Número i places d’establiments de turisme rural. Segarra 2008.
Allotjaments rurals
Cases de pagès o establiments d’agroturisme
Total Any 2008
núm. núm. places núm. núm.
places núm. núm. places
Biosca 2 20 3 22 5 42 Estaràs 3 15 0 0 3 15 Guissona 1 4 0 0 1 4 Massoteres 3 35 0 0 3 35 Montornès de Segarra 1 12 0 0 1 12 Les Oluges 5 37 0 0 5 37 Els Plans de Sió 2 12 0 0 2 12 Ribera d’Ondara 1 6 0 0 1 6 Sanaüja 1 5 0 0 1 5 Sant Guim de Freixenet 2 8 0 0 2 8
Sant Guim de la Plana 1 5 0 0 1 5 Talavera 1 6 2 11 3 17 Torà 2 13 3 24 5 37 Torrefeta i Florejacs 7 41 1 7 8 48 Total 32 219 9 64 41 283 Font: Consell Comarcal de la Segarra
Respecte a la producció ecològica, hi ha un total de 30 productors/es registrats al Consell Català de
la Producció Agrària Ecològica (CCPAE), que es concentren a Guissona (8), Gàver (7), Biosca (6),
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
28
Ametlla de Segarra i Palou (3 cadascun) i una unitat als municipis de Cervera, Massoteres i Sant
Guim de Freixenet.
Taula 14: Operadors de Producció Agrària Ecològica (PAE). Segarra 2008.
Nucli Operadors
L'Ametlla de Segarra 3 Biosca 6 Cervera 1 Gàver 7 Guissona 8 Massoteres 1 Palou 3 Sant Guim de Freixenet 1 Total 30 Font: elaboració pròpia a partir de les dades del CCPAE
B2) SECTOR SECUNDARI
Pel que fa l’àmbit de la indústria i la construcció, el pes del PIB d’ambdós àmbits a la Segarra era
al 2005 i 2006, del 46,72% i 7,57%, i del 44,57% i el 9,32% respectivament. Així podem veure
l’augment del pes del PIB de la indústria, alhora que hi ha un lleuger descens del sector de la
construcció.
Per branques d’activitats industrial, destaquen les empreses dedicades a l’alimentació, begudes i
tabac (42,7%), les d’equipament elèctric, electrònic i òptic (27,8%), així com el material de
transport (9,5%) i la transformació de metalls (6,7%). Si analitzem les dades amb l’any anterior,
s’observa un creixement en les indústries d’equipament elèctric i electrònic (d’un 19,4% el 2005 a
un 27,8%) així com en el material de transport (d’un 4,6% a un 9,5%). Per contra, apareix un
lleuger descens en la indústria d’alimentació, begudes i tabac (d’un 46,3% el 2005 a un 42,7%) i la
indústria de transformació de metalls (d’un 11% a un 6,7%).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
29
rGràfic 3. Emp eses de la indústria per branques d’activitat econòmica. Any 2006.
27,8
0,9
6,7
1,0
1,1
0,8
1,0
0,9
2,3
42,7
0,7
9,5
4,7
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
Indústries manufactureres diverses
Material de transport
Equipament elèctric, electrònic i òptic
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007. Caixa de Catalunya
L’activitat industrial es concentra principalment a les poblacions de Cervera i Guissona. Cal
esmentar la Corporació Alimentària de Guissona, ja que és la indústria alimentària més important
de Catalunya que abasta tot el procés agrícola i ramader.
Als municipis de Torà, Sant Guim de Freixenet i la Granyanella amb el seu polígon a Fonolleres,
s’observa una important concentració d’empreses.
Pel que fa el sector de la construcció, que com és habitual en estudis socioeconòmics, es
considera complementari al sector industrial, representa el 9,32% del total d’establiments
d’empreses, per sobre de la mitjana per a Catalunya (8,58%).
B3) SECTOR TERCIARI
Els establiments d’empreses del sector serveis a la Segarra representen el 37,69%. Tot i no assolir
el registra que presenta el sector en el conjunt català o la demarcació, cal destacar el volum
d’autònoms que aplega (25%). L’evolució de l’activitat a la comarca és positiva, sobretot pel que fa
l’ocupació de treballadors que s’ha passat de 395 afiliats l’any 2002, a 716 l’any 2006.
Maquinària i equipament mecànic
etal·lúrgia i productes metàl·lics
Altres minerals no metàl·lics
Cautxú i plàstic
Química
Paper i arts gràfiques
Fusta i suro
Tèxtil, cuir i calçat
Aliments, begudes i tabac
Energia, aigua i extractives
M
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La distribució d’establiments del sector serveis és del 24,1% a la branca de serveis personals
(bugaderies, perruqueries, serveis fotogràfics i serveis domèstics, entre d’altres), el 21,7% a
comerç i reparacions, el 12,7% a l’hoteleria, el 20% a immobiliàries i serveis a empreses, el 8,8%
a transports i comunicacions, el 7,8% a intermediació financera, i el restant 5,1% a altres activitats
socials.
Pel que fa la distribució dels serveis, la majoria d’establiments es centren, al nord, a Guissona,
Massoteres i Sant Ramon i, al sud, Cervera, Granyanella i Talavera.
30
rGràfic 4. Emp eses dels serveis (no detall) per branques d’activitat econòmica. Percentatge.
20,0
7,6
8,8
12,7
21,7
24,1
5,1
0 5 10 15 20 25 30
Altres activitats socials i serveis
A.A.P.P., sanitat i ensenyament
Immobiliàries i serveis a les empreses
Intermediació financera
Transports i comunicacions
Hoteleria
Comerç i reparació
Anuari Econòmic Comarcal 2007. Caixa de Catalunya
El subsector turístic, fins ben entrada la dècada 90 no ha estat especialment promocionat a la
comarca, malgrat els seus importants atractius. Actualment, la comarca de la Segarra disposa de
41 ofertes d’allotjament rural, enfront els 3 establiments de l’any 2000, els motius d’aquest
augment fou l’ajuda que suposà el programa europeu PRODER 2000-2004. Tot i això, aquest
augment no s’ha acompanyat per un increment d’altres activitats turístiques necessàries; escassa
oferta d’hostaleria a la comarca i manca d’altres serveis adequats.
2.1.6. Mercat de treball
La població activa. La Segarra té, segons l’últim cens de població de l’any 2001, un total de
9.044 persones actives; 94% es troben ocupades, el 4% aturats i el 6% restant en situació d’atur.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Pel que fa a la població no activa, hi ha un total de 9.285 persones, de les quals el 36% són
jubilats o pensionistes, el 35% escolars i estudiants i el 17 % ocupades en les feines de la llar.
Pel que fa els desplaçaments diaris per a motius de residència-treball de la comarca, observem
que el nombre de persones que es desplacen amb destí a la Segarra per a treballar-hi és superior
al nombre d’habitants de la comarca que es desplaça fora de la comarca. Concretament s’observen
un total de 6.699 desplaçaments diaris interns, 1.879 desplaçaments cap a fora de la Segarra i
2.166 desplaçaments des d’altres comarques.
En relació als desplaçaments de la població de la Segarra a altres comarques, 309 són a la
comarca de l’Urgell, 291 al Barcelonès i 204 a l’Anoia. Pel que fa els desplaçaments des d’altres
comarques observem que provenen principalment de l’Urgell (927), la Noguera (315) i Anoia (247).
Si analitzem la distribució de la mobilitat per sectors d’activitat s’observa que, els
desplaçaments generats – és a dir, els desplaçaments de la població de la Segarra cap a altres
comarques- en un 63% es localitzen en el sectors serveis. Pel que fa els desplaçaments atrets – els
desplaçaments des d’altres comarques- en un 59% se centra en el sector industrial.
31
t rGràfic 5. Desplaçamen s generats (esquerra) i at ets (dreta) per sectors d’activitat. Segarra.
desplaçaments generats
4%
19%
12%
Font: Elaboració pròpia a partir de dades de l’Idescat. 2001.
AgrariIndústriaConstruccióServeis
0,04
0,59
0,07
0,27
AgrariIndústriaConstruccióServeis
desplaçaments atrets
63%
L’atur registrat. A 31 de desembre de 2007, el nombre d’aturats registrats a la comarca és de
465. Respecte a l’any 2006, observem que hi ha una disminució del nombre d’aturats, en termes
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
relatius del 23% (58 aturats menys). Tot i això, el col·lectiu femení continua presentant un major
concentració, concretament el 58% de l’atur respecte el 42% del masculí.
La distribució de l’atur per sectors d’activitat, l’agricultura és l’únic sector que ha augmentat
el nombre d’aturats, concretament un 62% de la variació interanual relativa (8 aturats més). La
indústria ha registrat 43 aturats menys que l’any passat; la construcció, 8 menys, els serveis, 2
menys i també s’ha reduït els aturats sense ocupació anterior (13 aturats menys).
Per altre banda, cal tenir en compte una tendència a l’augment de la taxa d’atur produïda en
aquests primers mesos de l’any on s’observa un augment constant que trenca la dinàmica de
reducció del nombre d’aturats que vivia la comarca fins el moment. Concretament des del mes de
desembre de 2007 al mes de maig de 2008 s’observa un augment de 170 persones.
Gràfic 6. Atur registrat a la comarca de la Segarra 2008.
generfebrer
marçabril
maig
489511
529
603635
0
100
200
300
400
500
600
700
Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya.
Si tenim en compte l’edat, el col·lectiu més afectat ha estat el de menys de 20 anys i els de majors
de 45 anys. Per sector econòmics el més afectat ha estat l’augment de l’atur en el sector de la
construcció i agrícola.
Segons el nivell d’instrucció, les taxes d’atur més elevades (84%) es concentren en la població
amb estudis finalitzats de primer grau, ESO, EGB o batxillerat elemental i, un 9% sense estudis.
La contractació. El nombre de contractes registrats durant l’any 2007 a la Segarra és de 5.045
contractes, representant el 3,1% del total de la demarcació de Lleida. Si analitzem el total de
32
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
contractes registrats, es constata també una disminució en el volum anual de contractes, que
en comparació al 2002 és d’un 36,7% (457 contractes menys).
Segons la tipologia s’observa que existeix un alt índex de temporalitat (75%)
Indefinit, 25
Temporal, 75
Gràfic 7. Tipologia de con ractes 2007 t
Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya.
Pel que fa la distribució per sexes, s’observa una clara tendència a la contractació masculina per
sobre de la femenina.
Gràfic 8. Distribució dels contractes per sexe 2007
Homes, 61
Dones, 39
Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya.
33
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La contractació segons els sectors d’activitat també és força variable, així tenim que el sector
del serveis és el que més contractes ha enregistrat el 2007, seguit del sector de la indústria.
Si analitzem les dades amb les de la demarcació de Lleida, observem que, tot i que coincideix en
presentar el sector serveis com el que més contractes ha generat, també s’observa el gran pes
industrial de la comarca de la Segarra envers la demarcació ja que , si en el total de la província
s’han registrat un 7,99% de contractes, en el cas de la Segarra aquest xifra s’eleva fins a un
35,38%, la majoria dels quals, provenen del sector de la indústria alimentària.
Gràfic 9. Contractes segons sectors. Segarra i demarcació de Lleida. Any 2007.
3,31
35,38
13,0412,89
61,64
48,27
17,49
7,99
0
10
20
30
40
50
60
70
Agricultura Indústria Construcció Serveis
Segarra Lleida Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya.
En la contractació laboral d’estrangers, les dades ens mostren que durant l’any 2007, el 43%
del total de contractes de la comarca corresponen a estrangers.
Expedients de Regulació d’Ocupació (ERO). Entre els mesos de maig i juny del 2007, un fet
desafortunat, l’incendi a l’Agudana, empresa clau en el teixit productiu i social de la comarca, ha
revifat la ferida encara oberta que va produir la deslocalització de la Lear ara fa 6 anys. Dels 260
treballadors/res de l’Agudana, 126 (44 dones i 82 homes) – segons dades del Departament de
treball- han patit la suspensió de contractes.
Durant l’any 2008, també s’ha presentat un altre expedient de regulació provinent de la indústria
que afecta a un total de 35 treballadors/res que, segons la premsa local, la xifra preveu augmentar
fins a un total 180 persones. L’empresa afectada és a ACC Spain – antiga CUBIGEL, S.A,
multinacional dedicada a la producció i distribució de components per a la refrigeració comercial.
34
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
35
2.2.- DESCRIPCIÓ GEOGRÀFICA I SOCIOECONÒMICA DEL SOLSONÈS
2.2.1.- Marc territorial
El Solsonès, des del punt de vista administratiu, el conformen 15 municipis i 70 unitats singulars de
població. La capitalitat comarcal l’ostenta Solsona. Segons l’últim cens de desembre de 2007, al
Solsonès hi ha 14.161 habitants. El 67% dels quals viuen a Solsona.
Taula 14: Divisió administrativa: municipis i nuclis de població de la comarca del Solsonès
Municipis Nuclis de població
Castellar de la Ribera Castellar de la Ribera, Ceuró, Clarà, Pampe
Clariana de Cardener Clariana de Cardener, Hortoneda, Sant Hust i Joval, Sant Ponç
La Coma i la Pedra La Coma, la Pedra, el Port del Comte
Guixers La Casa Nova de Valls, Castelltort, la Corriu, Guixers, Montcalb, Sisquer, Vilamantells
Lladurs Lladurs, la Llena, Montpol, el Pla dels Roures, Terrasola, Timoneda, els Torrents
Llobera Llobera, Peracamps, Torredenegó
La Molsosa Enfesta, la Molsosa, Prades
Navès Besora, Busa, les Cases de Posada, Linya, Navès, Pegueroles, la Selva, Tentellatge, la Valldora
Odèn Cambrils, Canalda, Llinars, el Montnou, la Móra Comdal, Odèn, el Racó, el Sàlzer, la Valldan
Olius Brics, el Castellvell, Olius, el Pi de Sant Just
Pinell de Solsonès Madrona, Miravé, Pinell de Solsonès, Sallent, Sant Climenç
Pinós Ardèvol, Matamargó, Pinós, Sant Just d’Ardèvol, Vallmanya
Riner Freixinet, el Miracle, Riner, Santa Susanna, Su
Sant Llorenç de Morunys Sant Llorenç de Morunys
Solsona Solsona
Tot i l’existència de nuclis que concentren un nombre important d’habitants, el tipus de poblament
disseminat és una característica de la comarca, amb l’aparició de petits agrupaments.
Els dos nuclis de major densitat del Solsonès són Solsona (9.531 hab.) i Sant Llorenç de Morunys
(1.084 hab.).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
36
Figura 3.- Àmbit territorial Solsonès
2.2.2.- El medi físic
El Solsonès és una comarca d’interior i de grans contrastos, territori de transició entre el pre-
pirineu i la Depressió Central, amb una extensió de 998,6 km2.
La comarca es troba diferenciada en dues àrees geogràfiques força contrastades: la zona centre-
sud que presenta uns relleus suaus i planers, destacant-ne la serra de Pinós com a relleu més
elevat, i pel que fa a la xarxa hidrogràfica per aquest sector centre-sud discorren el riu Cardener,
afluent del riu Llobregat en direcció SE i la Ribera Salada en la zona oest, afluent del Segre.
L’altra àrea de la comarca és la zona nord de relleu més muntanyós, amb les serres d’Odèn, Port
del Comte, serra de Querol, del Verd i Busa, que pel seu relleu i paisatge representa un atractiu
turístic de primer ordre.
Els sòls. Pel què fa a la distribució dels principals usos del sòl, el 75% del territori comarcal és
superfície forestal, destacant que el 60% d’aquest percentatge és superfície forestal arbrada,
essent aquesta proporció superior a la mitjana catalana (inferior al 50%) i també a la mitjana de
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
37
les comarques de muntanya (54%); després de la superfície forestal el segon ús més important és
la superfície agrícola amb un 20% respecte al total de la superfície de la comarca, essent aquest
valor percentual superior al valor de superfície agrícola de les comarques de muntanya (9,6%) i
proper al de les comarques centrals (22%); el 5% restant de la superfície comarcal correspon a
altres usos.
Els principals usos del sòl es poden classificar segons dues zones, la nord (A) i la centre-sud (B) de
la comarca.
A. L’àrea nord ocupa poca superfície, i correspon als municipis de Guixers, La Coma i la Pedra i
Sant Llorenç de Morunys, i els principals usos del sòl de major a menor presència són:
- Bosc d’aciculifolis: pinassa, pi roig, pi negre i avetoses.
- Bosquins i prats: matollars, comunitats arbustives, prats i pastures montanes, conreus
abandonats i zones de transició entres bosc i matollar.
- Bosc de caducifolis: rouredes, fagedes, avellanedes, freixenedes, omedes, bosc de ribera...
- Correus herbacis de regadiu.
- Espais oberts amb vegetació escassa o nul·la.
- Zones urbanes de baixa densitat i urbanitzacions.
B. La segona àrea ocupa major superfície, inclou els municipis de Lladurs, Solsona, Olius, Navès,
Riner, Clariana de Cardener, Pinós, la Molsosa, Llobera i Pinell del Solsonès, presenta la següent
relació d’usos del sòl, en ordre de major a menor presència:
- Conreus herbacis de secà.
- Bosc d’aciculifolis: pinedes de pinassa, pi roig i pi blanc en les zones més baixes.
- Bosquins i prats: matollars, comunitats arbustives, prats i pastures montanes, conreus
abandonats i zones de transició entre bosc i matollar.
- Bosc d’esclerofil·les: alzinars
- Bosc de caducifolis: rouredes seques.
Un altre aspecte important dels usos del sòl a la comarca del Solsonès són les àrees protegides en
el Pla d’Espais d’Interès Natural (P.E.I.N) i Xarxa Natura 2000, que representen el 26,93% del total
de la superfície comarcal.
Cal recordar que la zona sud de la comarca va quedar greument afectada pels incendis del 1998,
afectant d’aquesta manera el 20% del total de la superfície comarcal.
Xarxa hidrogràfica. Són dues les conques hidrogràfiques que es reparteixen el territori del
Solsonès: la del Segre que drena l’àrea occidental i la del Llobregat que ho fa a la oriental. El
Cardener, un riu tributari del Llobregat, esdevé l’artèria fluvial més important de la comarca i el seu
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
38
règim és nivopluvial, amb un cabal màxim entre els mesos d’abril a juliol degut a la fusió de la neu
i a les precipitacions primaverals, i un màxim secundari a la tardor (octubre-novembre). Cal
destacar que en els darrers anys el seu cabal no és tant abundant com seria desitjable per
l’escassetat de pluges.
Climatologia. El clima mostra característiques alpines o subalpines a les àrees més elevades de la
zona septentrional, amb temperatures rigoroses i precipitacions que poden ser també en forma de
neu. Aquestes precipitacions força escasses els últims anys presenten uns màxims a la primavera i
la tardor, són pluges moderades encara que també notòries als mesos d’estiu, d’origen
tempestuós.
A l’àrea meridional de la comarca apareix la zona de clima mediterrani, amb precipitacions que
oscil·len entre els 400 i els 700 mm/any, i que perfilen l’estiu com l’estació més seca. La
temperatura és baixa als mesos més freds, quan les gelades esdevenen freqüents, i augmenta de
forma notable durant l’època estival.
2.2.3.- Infraestructures i equipaments
A) LES INFRAESTRUCTURES
El Solsonès és una comarca situada entre el prepirineu i la conca central de Catalunya. Tot i formar
part de la província de Lleida, històricament mira cap a Manresa. Aquesta realitat condiciona les
infraestructures, els serveis i les comunicacions d’una comarca molt extensa i poc poblada.
Xarxa de carreteres. El Solsonès no és lloc de pas entre grans ciutats. Això la situa en una
posició poc privilegiada pel que fa a les comunicacions. La capital, situada al mig de la comarca,
exerceix de centre radial d’una xarxa que, en general, està en força bon estat. De la capital surten
carreteres cap a Lleida per Biosca, cap a Barcelona per Manresa, cap als Pirineus per Castellar de
la Ribera i cap a les pistes d’esquí de la Coma per Sant Llorenç de Morunys.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Figura 4. mapa eixos viaris a la comarca del Solsonès
El fet que a la part alta de la comarca hi hagi les pistes d’esquí, fa que el nord del Solsonès estigui
ben comunicat, tenint en compte que són zones de muntanya.
Tot i això, una part important de la població viu en masies o grups de cases allunyats de la xarxa
viària. Això provoca que molta gent s’hagi de desplaçar per pistes forestals sense asfaltar, tot i
que, els ajuntaments aposten i treballen per tal d’anar-ne augmentant els quilòmetres d’asfalt.
Transport de passatgers per carretera. Aquest servei està molt influenciat pel pes poblacional
de la comarca i la seva dispersió. Això fa que només poc més de la meitat dels municipis estiguin
enllaçats amb la capital comarcal, i que menys de la tercera part tinguin connexions amb Lleida i/o
Barcelona i Manresa.
Les previsions, a banda del manteniment de les carreteres, només passa per millorar la carretera
que connecta Solsona amb Berga. Actualment és una carretera estreta i molt encorbada, fet que
distancia les dues capitals.
Pel que fa als Transports Públics, a banda de les línies oficials de la xarxa catalana, les previsions
del Pla del Transport de Passatgers per carretera preveu que tots els municipis estiguin connectats
diàriament amb les respectives capitals de comarca. Per altra banda, no hi ha previst que s’ampliïn
les connexions amb Barcelona perquè només Solsona capital supera els 5.000 habitants.
39
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
40
Xarxa de ferrocarril. Actualment no hi ha línia ferroviària a la comarca del Solsonès i tampoc s’hi
contempla en el Pla d’infraestructures del Transport de Catalunya (2006-2026).
Sòl industrial. El Solsonès no és una comarca industrial. Amb una densitat de població molt
baixa, l’agricultura té un pes molt important. Tot i així es projecten alguns polígons per tal de
garantir un cert creixement en el sector industrial i de serveis.
Taula 15: Polígons industrials al Solsonès. Previsions, projectes i actuals
Població Nom del polígon Estat actual sòl disponible (m²)
Coma i la Pedra La Fàbrica Previst 6.460 m2
Navès Zona ind. La Cabana Previst 22.300 m2
Olius Polígon ind. Olius Consolidat 6.142 m2
Olius Polígon ind. Olius Consolidat 28.596 m2
Olius Polígon ind. Olius Consolidat 27.693 m2
Solsona Els Ametllers Consolidat 2.547 m2
Solsona Partida de Sta. Llúcia Previst 0 m2
Font: Cambra de Comerç de Lleida
Altres infraestructures. Com s’ha vist al llarg de l’informe, el Solsonès és una comarca més aviat
estabilitzada, estancada entre un Pirineu en expansió turística i una plana en ple desenvolupament
industrial. Aquest fet no la converteix en una comarca pobra i deprimida, però sí que viu en un
creixement que respon a interessos diferents a la resta. Així, no es preveuen gaires novetats en
matèria d’infraestructures.
Parcs eòlics. Com en la majoria de comarques que integren la Província de Lleida, al Solsonès
també hi ha Parcs eòlics pendents d’execució.
A Olius està planificat un Parc eòlic de 25 molins i una potència de 2 MW. A Pinós, al sud de la
comarca, n’hi ha un de previst de 35 molins i 850 KW.
Aeròdrom. El Pla d’Aeroports de la Generalitat de Catalunya preveu la creació d’un aeròdrom
auxiliar en el municipi de Lladurs.
B) ELS EQUIPAMENTS
Tot i ser una comarca poc poblada, el Solsonès ha de cobrir, correctament, les necessitats
bàsiques d’una societat moderna. La sanitat i l’educació esdevenen dos pilars bàsics dels serveis
públics, i el seu correcte funcionament és molt important per al desenvolupament econòmic i social
de la comarca. El Solsonès, de gran extensió territorial i baixa densitat de població, genera
dificultats addicionals, però això no justifica l’incorrecte funcionament dels serveis.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
41
Equipaments sanitaris i assistencials. La sanitat per cobrir el conjunt de la comarca i el suport
específic a les persones amb més dificultats per valer-se per si soles, són serveis bàsics a la
comunitat.
Farmàcies. Al Solsonès hi ha farmàcies als tres municipis amb major nombre de població, Solsona,
Olius i Sant Llorenç de Morunys.
Equipaments assistencials. Tot i que el Solsonès és una comarca poc poblada, els serveis pensats
per a col·lectius amb determinades necessitats són força elevats. Cal destacar que tant les
iniciatives privades socials com l’administració pública treballen i ofereixen molts serveis
assistencials i socials als habitants del Solsonès.
- PLACES EN RESIDÈNCIES PER A GENT GRAN
- iniciativa privada social: 2 centres, amb 135 places aprox., 30 de les quals són públiques.
- CENTRES DE DIA PER A GENT GRAN
- iniciativa privada social: 1 centre, 20 places
- LLARS RESIDENCIALS PER A DISMINUÏTS
- iniciativa privada social: 1 centre: llar residència d’unes 16 places i un pis assistit de 5.
- CENTRE OCUPACIONAL PER A DISMINUÏTS
- iniciativa privada social: 2 centres, el primer dels quals ofereix el centre especial de
treball i el servei d’orientació ocupacional, i el segon centre el CDIAP (Centre
desenvolupament infantil i atenció precoç)
- SERVEI D’AJUDA A DOMICILI
- Conjunt d’accions públiques organitzades per tal de prestar atenció i ajut social en les
activitats de la vida diària a persones grans, discapacitats i famílies amb situacions de
manca d’autonomia personal.
- TELEASSISTÈNCIA
- Servei que permet a l’usuari, amb un sistema fàcil d’operar, estar connectat
permanentment a una central d’alarma i entrar amb contacte verbal amb un centre
d’atenció atès per professionals.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
42
- XEC SERVEI
- Programa del Consell Comarcal del Solsonès per fomentar els serveis d’ajut a domicili i
atenció a la dependència. Es tracta d’un val descompte que es dóna als usuaris per
finançar una part del cost de determinats serveis a domicili.
Recursos sanitaris. En una comarca tant dispersa, la capital centralitza molts dels serveis sanitaris.
Tot i que a Sant Llorenç de Morunys també disposen d’un Centre d’Atenció Continuada i una
residència per a gent gran.
Equipaments educatius. Uns recursos bàsics per assegurar que no s’estanca socialment una
comarca, és la capacitat per cobrir els serveis educatius als més menuts. Per una banda les
escoles, per altra l’accés a serveis com les biblioteques o els telecentres, són importants per
assegurar que el viure en una comarca del prepirineu no implica menys oportunitats d’accés a
l’educació i la informació.
Centres educatius. Molts municipis de la comarca mantenen les escoles rurals, fins a primària
obligatòria, com a element d’equilibri i cohesió en el món rural. En el municipi de Sant Llorenç de
Morunys també es pot cursar la ESO, tot i que, batxillerat només es cursa a Solsona.
Només al municipi de Solsona i per al proper curs 2008-09 a Olius, es disposa d’escoles bressol,
Solsona a més disposa d’una ludoteca municipal.
Cal destacar també com a centres educatius importants el Centre de Formació d’Adults, els Serveis
Educatius del Solsonès, l’escola de Capacitació Agrària del Solsonès, la Unitat d’Escolarització
Compartida (UEC), i els tallers d’ocupació del Centre Tecnològic Forestal de Catalunya, entre altres.
2.2.4.- Demografia
La població del Solsonès és de 14.161 habitants (cens 31/12/2007) i amb una densitat de població
de 14,18 habitants per quilòmetre quadrat. Aquesta baixa densitat de població segons la Comissió
Europea fa que el 97,8% del territori es consideri rural.
El Solsonès presenta una de les densitats demogràfiques més baixes de Catalunya, i juntament
amb aquesta baixa densitat una altra característica del poblament del Solsonès és el predomini del
tipus disseminat en la major part del territori. Per tant, el poblament tradicional de la comarca és
de tipus disseminat per tots els municipis de caràcter rural, contrastant amb els dos nuclis
principals de població i d’atracció industrial de la comarca que són Solsona i Sant Llorenç de
Morunys.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La tendència poblacional existent marca un clar creixement del municipi de Solsona i com a
conseqüència la pèrdua de població per part dels municipis més petits, de manera que es polaritza
el poblament entre la capital comarcal i la resta de la comarca. (veure gràfic 1)
Una característica important a tenir en compte en les línies estratègiques comarcals és
l’envelliment de la població, així tenim que el 20,2% del total de la població té més de 65 anys,
entre 15-64 anys representa el 65,9% i el 13,9% restant tenen entre 0-14 anys. Observant
l’evolució entre el 1991-2001, la població de més de 65 anys ha experimentat un creixement del
25%, i la població de menys de 14 anys disminueix un 14%.
Actualment la comarca del Solsonès està experimentant un creixement demogràfic del 17,79%,
ritme força superior a la mitja catalana que és d’un 11,1%, tot i així, la taxa d’envelliment encara
és força elevada i es localitza als municipis no limítrofs de Solsona, municipis on l’ocupació agrària
és més important.
Gràfic 10. Distribució de la població segons municipi
43
Solsona, 66%Sant Llorenç, 8%
Olius, 6%
Altres, 20%
Així tenim que el 20% de la població total de la comarca es reparteix entre 12 municipis, mostra de
la important i creixent concentració de la població a la capital.
L’evolució de la població. L’evolució de la població del Solsonès durant els darrers 25 anys
presenta dos tendències diferenciades: una primera fase d’estabilitat demogràfica i una segona de
recuperació poblacional. (veure gràfic 11)
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Entre el 1981 i el 1991 la població comarcal es manté estable entorn els 11.000 habitants, amb
petites oscil·lacions al llarg de tot el període. A partir del 1993 s’inicia una fase de creixement
demogràfic constant, el qual comportarà que la població augmenti fins a assolir els 12.764
habitants empadronats el 2005 i 14.161 el 2007.
10.000
11.000
12.000
13.000
14.000
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Fo nt: Web d e l'Inst itut d 'Esta d íst ica d e C a ta luny a . E la b ora ció p rò p ia
Hab
itant
s
Gràfic 11. Evolució de la població al Solsonès. Anys 1981 al 2005.
Dinàmica de la població
Moviment natural. El moviment natural de la població és un dels dos components que expliquen la
dinàmica de la població i s’expressa mitjançant la taxa de creixement natural, que relaciona els
naixements i les defuncions. Aquesta taxa enregistra valors positius al Solsonès ja que els
naixements superen les defuncions, assolint uns valors superiors als de la demarcació de Lleida
però inferiors als de Catalunya.
Taula 16. Moviment natural i creixement de la població. Àmbits de referència. Registre Civil. Any 2004
MUNICIPI Població Naixements Defuncions Matrimonis Taxa bruta
natalitat
Taxa bruta mortalitat
Taxa de creixement
natural
El Solsonès 12.297 138 133 59 11,22 10,82 0,41
Lleida Demarcació
385.092 3.965 3.964 1.693 10,30 10,29 0,00
Catalunya 6.813.319 76.687 57.096 32.035 11,26 8,38 2,88
Font: Web de l’Institut d’Estadística de Catalunya. Elaboració pròpia
44
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Moviment migratori. L’altre component de la dinàmica de la població és el moviment migratori que,
juntament amb el creixement natural de la població, són els dos factors responsables del
creixement o decreixement demogràfic.
S’entén per migració el desplaçament de població des d’un territori cap a un altre per establir-s’hi.
Aquesta migració pot ser interior, quan té lloc dins d’un mateix estat, o bé internacional, quan té
lloc entre diferents estats. La població immigrant d’origen internacional que resideix al Solsonès és
manté en nivells similars als dels àmbits de referència.
Gràfic 12. Percentatge de la població segons procedència.
1.025
372
92
612
11.950
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000
Espanyola
Àfrica
Amèrica del sud
Resta d'Europa
Altres( 10,50% ► 4,38%)
( 10,10% ► 29,13%)
( 10,80% ► 17,71%)
( 68,60% ► 48,79%)
Any 2003 ► Any 2007
El gràfic mostra la procedència de la població immigrant del Solsonès en els darrers 4 anys, amb
un important augment de la població procedent de l’Europa de l’est i Sud Amèrica, en detriment
dels de procedència africana.
Estructura de la població. L’estructura demogràfica envellida que caracteritza les poblacions
dels països desenvolupats és un fet que es constata també en l’anàlisi dels índexs de població del
Solsonès, ja que l’índex d’envelliment assoleix a la comarca valors elevats, tal i com es mostra en
la taula següent.
45
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
46
Taula 17. Població segons edat. Solsonès.
0-14 anys 15-64 anys + 65 anys Solsona 17,30 66,80 15,87 Solsonès 13,90 65,90 20,20 Catalunya 14,10 68,90 17,00 Espanya 14,50 68,60 16,90 Font: Idescat
Els valors d’aquests índexs indiquen que la població major de 65 anys és força més nombrosa que
la de menors de 15 anys. I per tant, ens trobem davant un fet a tenir en compte a l’hora de
dissenyar polítiques de desenvolupament del territori.
Tal i com mostra la taula, la població més envellida resideix en la zona rural (Solsona i Solsonès,
15’87 i 20’2% respectivament) i està per sobre de la mitjana catalana.
2.2.5. Economia A) Teixit empresarial El teixit empresarial al Solsonès està constituït per 733 empreses amb compte de cotització al
RGSS, 1.463 autònoms i 4.425 assalariats (des-07).
Els autònoms predominen en el sector primari, de la construcció i dels serveis, en canvi en el
sector de la indústria predominen els assalariats, per cada autònom hi ha 12 assalariats-es.
El 98,5% de les empreses del Solsonès són micro i petites empreses, és a dir, tenen menys de 50
treballadors. I l’1,5% restant, 11 empreses en total, són mitjanes disposant entre 50-250
treballadors i concentrant el 20% del total dels assalariats.
El Solsonès no disposa de cap gran empresa.
Les empreses mitjanes les podem situar entre tres municipis, Guixers, Solsona i Olius, mentre que
les micro i petites es reparteixen en la totalitat del territori.
Situant el teixit empresarial en el territori comarcal podem dir que en la part sud de la comarca hi
predomina el sector agrari i de serveis. En la part nord est hi predomina el sector de la construcció,
serveis i indústria (Guixers), a la capital comarcal hi predomina el sector serveis i industrial, i al
municipi limítrof d’Olius destaca per la seva diversitat econòmica entre el sector primari,
construcció, industrial i de serveis.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Cal tenir present, tal i com s’ha comentat anteriorment, que a dia d’avui la comarca del Solsonès
disposa de 3 polígons industrials, dos a Solsona i un a Olius.
Però, aquest sòl industrial no és suficient i la comarca necessita ampliar-lo amb urgència. Per tant,
cal agilitzar i executar l’ampliació del polígon de Solsona a curt termini. Però també la part nord de
la comarca, amb Sant Llorenç de Morunys com a centre econòmic, necessita poder disposar de sòl
industrial per no limitar el creixement de les seves empreses.
B) Sectors productius Els principals sectors productius del Solsonès segons el pes del PIB, es detalla en la gràfica
següent:
Gràfic 13. Els sectors productius segons el PIB al Solsonès.
53,89
8,43
37,69
PrimariSecundariTerciari
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007 Veient i analitzant aquesta distribució dels 3 sectors productius del Solsonès, podem veure que el
sector serveis és el sector econòmic més important a la comarca, experimentant un creixement
constant en els darrers 15 anys, passant del 35,08% (1991), al 47% (2001) i arribant al 52,30%
(2005).
Així mateix, i davant aquesta terciarització de l’economia comarcal, tenim un clar retrocés en
l’activitat agrària, que tot i mantenir-se molt superior a la mitjana catalana que se situa en el
1,65%, ha desenvolupat en els darrers anys una dràstica davallada, passant del 21,89% del PIB
(1991), al 12,91% (2001), arribant fins al 8,71% actual.
47
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La tendència i previsions a curt i mitjà termini tampoc són gaire optimistes en aquest sector
primari, ens trobem, doncs, davant una amenaça molt important en una comarca eminentment
rural, on es manté aquest entorn rural perquè hi ha gent que hi viu i hi treballa.
En quant al sector secundari, cal diferenciar entre la indústria i la construcció, 24,82% i 14,09%
respectivament. Així tenim que el pes de la indústria ha augmentat en més de 3 punts
percentuals del 2005-06, i se situa a la mitjana catalana. Així com tenim un lleuger descens
del pes del sector de la construcció passant del 16 al 14,09%.
En el següent gràfic (gràfic 14) es fa una comparativa entre el pes del PIB dels diferents sectors
econòmics entre el Solsonès i Catalunya:
0
10
20
30
40
50
60
70
Primari Indústria Construcció Serveis
Solsonès Catalunya
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007 B1) SECTOR PRIMARI Explotacions agràries, ramaderes i forestals Al Solsonès segons dades facilitades per l’Oficina Comarcal del Departament d’Agricultura,
Alimentació i Acció Rural (DAR), hi ha un total de 677 explotacions agrícoles i 513 explotacions
ramaderes l’any 2007. Cal tenir en compte que les explotacions ramaderes normalment disposen
de terres i, per tant, també són explotacions agrícoles. Per tant, es pot considerar que hi ha entorn
a unes 677 explotacions agràries, aproximadament, al Solsonès actualment. Respecte anys
anteriors, el nombre d’explotacions agràries disminueix, des de les 750 comptabilitzades en el Cens
Agrari de 1999 fins a les 677 comptabilitzades en el Registre d’explotacions agrícoles de Catalunya
48
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
49
de 2007 (Declaració Única Agrària, DUN). En altres paraules, en els darrers vuit anys 1 de cada 10
explotacions agràries cessa l’activitat, per tant, la tendència de decreixement del sector que es
comentava anteriorment és força evident.
La producció agrària del Solsonès es caracteritza per la importància dels conreus cerealístics i
farratgers, així, els cereals ocupen més de 2/3 parts de l’àrea conreada, predominant en la meitat
sud de la comarca, sovint com a monocultiu.
Els farratges ocupen 1/5 part de la superfície conreada, havent augmentat de forma paral·lela a
l’augment d’explotacions ramaderes intensives de boví.
Per municipis, tant si es considera el nombre d’explotacions agràries d’acord amb el Cens Agrari de
1999 com el nombre d’explotacions ramaderes d’acord amb la DUN de 2007, el major nombre es
concentra a Lladurs, Navès, Odèn, Olius, Pinell de Solsonès, Pinós i Solsona. Respecte a la
superfície agrària, tant si s’analitza la distribució de les terres de conreu, com de ramaderia, de
Superfície Agrícola Utilitzada (SAU) o de terres forestals, d’acord amb el Cens Agrari, més del 50%
del total es concentra en quatre municipis, que són Lladurs, Navès, Odèn i Pinós.
Aproximadament el 75% de la superfície de la comarca, unes 75.000ha, és forestal, essent un
95% d’aquesta superfície de titularitat privada.
Pel que fa a la grandària mitjana de les explotacions es troba distribuïda de tal manera que el 31%
de la propietat té menys de 25ha, un 42% entre 25 i 100ha, un 26% entre 100 i 500ha i un 1%
amb superfície major de 500ha.
L’activitat econòmica derivada directa o indirectament del sector forestal té un pes significatiu
sobre el total comarcal, així tenim que un 3,5% de la producció final agrària de la comarca
correspon al subsector forestal (molt per sobre de l’1,8% català).
L’activitat ramadera, tradicionalment complementària dels conreus de secà, ha augmentat en
importància, predominant el sector porcí (65,21%), boví (16,03%), aviram (6,64%) i oví (8,48%).
Hi ha hagut una especialització porcina de la comarca, centrada en l’engreix, sobretot en la zona
sud de la comarca i una especialització i augment del bestiar boví, bàsicament en el vacu de carn,
localitzada en la zona centre-nord.
Turisme rural i producció ecològica
El turisme rural i la producció ecològica són dues de les principals activitats econòmiques
complementàries al sector agrari, que es desenvolupen de manera important en els darrers vuit
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
50
anys a la comarca. La comarca del Solsonès ofereix un total de 516 places d’establiments de
turisme rural. D’aquestes places, 177 (34,3%) corresponen a la categoria de cases de pagès o
establiments d’agroturisme i són ofertes per 30 establiments. En aquesta categoria sí que hi ha
una complementarietat entre el turisme rural i les activitats tradicionalment agràries (agricultura i
ramaderia), perquè la normativa ho exigeix d’aquesta manera. Per altra part, 339 places (65,7%)
corresponen a la categoria d’allotjaments rurals i són ofertes per 58 establiments. En aquesta
categoria no s’exigeix una complementarietat amb el sector agrari i, per tant, sovint els
propietaris/es d’aquests establiments són aliens al sector, si bé residents en els municipis on té lloc
l’activitat. Respecte anys anteriors, el nombre de places de turisme rural augmenta de manera
important a la comarca, multiplicant-se gairebé per quatre entre el 2000 i el 2008 (des de 138 a
516 places). Pel que fa a la distribució territorial, més del 60% es concentra actualment en quatre
dels quinze municipis de la comarca: Lladurs (118 places), Navès (68 places), Odèn (76 places) i
Pinós (72 places).
Taula 18. Places d’establiments de turisme rural per categories. Municipis del Solsonès. 2000 - 2006 - 2008
2000 2006 2008
ARI Masies Cases
de poble
TOTAL ARI MasiesCases
de poble
TOTALAllot-
jaments rurals
Cases de pagès o
establiments d’agroturisme
TOTAL
Castellar de la Ribera 0 0 0 0 7 0 0 7 7 0 7
Clariana de Cardener 10 0 0 10 30 0 0 30 20 10 30
la Coma i la Pedra 0 0 0 0 13 0 0 13 13 0 13
Guixers 5 0 0 5 19 0 0 19 19 0 19
Lladurs 38 0 0 38 114 0 0 114 72 46 118
Llobera 0 0 0 0 19 0 0 19 5 14 19
la Molsosa 0 0 0 0 20 0 0 20 12 8 20
Navès 18 11 0 29 53 11 0 64 37 31 68
Odèn 24 0 0 24 76 0 0 76 45 31 76
Olius 0 0 0 0 4 6 0 10 4 8 12 Pinell de Solsonès 18 0 0 18 28 0 0 28 18 5 23
Pinós 14 0 0 14 72 0 0 72 48 24 72
Riner 0 0 0 0 16 0 0 16 16 0 16 Sant Llorenç de Morunys 0 0 0 0 9 0 0 9 9 0 9
Solsona 0 0 0 0 6 0 0 6 14 0 14 SOLSONÈS 127 11 0 138 486 17 0 503 339 177 516
FONT: Elaboració pròpia a part de les dades obtingudes de irt l’IDESCAT (2000 i 2006) i de Turisme de la Generalita de Catalunya (2008).
Respecte a la producció ecològica, hi ha un total de 45 productors/es registrats al Consell Català de
la Producció Agrària Ecològica (CCPAE), que es concentren a Odèn (13), Pinós (7), Navès (5), Olius
(5), Solsona (5), Pinell de Solsonès (4), Llobera (3) i Riner (3).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
51
Taula 19: Operadors de Producció Agrària Ecològica (PAE). Solsonès 2008.
Nucli Operadors Llobera 3 Navès 5 Odèn 13 Olius 5 Pinell de Solsonès 4 Pinós 7 Riner 3 Solsona 5 SOLSONÈS 45
FONT: Elaboració pròpia a partir de les dades obtingudes del Consell Català de la Producció Agrària Ecològica (CCPAE). B2) SECTOR SECUNDARI
El sector secundari reflecteix tant la indústria com la construcció. Així tenim que el pes del PIB
d’ambdós àmbits al Solsonès era el 2005 i 2006, del 21,2% i 16%, i del 24,82% i el 14,09%
respectivament.
Així podem veure l’augment del pes del PIB de la indústria, alhora que hi ha un lleuger descens del
sector de la construcció.
Del total d’establiments del sector de la indústria, el 17% correspon a l’equipament elèctric i/o
electrònic, i un altre 17% del sector de la metal·lúrgica, el 13% a la fusta i el suro, el 13% a altres
minerals no metàl·lics, el 10% al tèxtil, cuir i calçat, el 6% a productes alimentaris i begudes, i per
últim el 22% són indústries no classificades.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Gràfic 15. Empreses de la indústria per branques d’activitat econòmica. 2006
52
13%
13%
10%
6%
22%
17%
17%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Equipament elèctric, electrònic
Metal·lúrgia
Fusta i suro
Altres minerals no metàl·lics
Tèxtil, cuir, calçat
Aliments, begudes...
Indústria NCAA
FONT: Observatori APLOELL
Per municipis, el 79,5% es localitzen a Solsona, Sant Llorenç de Morunys i Olius. Per tant, hi ha
una clara concentració de la indústria als principals nuclis de població.
La implantació industrial respon a tres factors clau, com són l’abundància de recursos naturals
(ubicació de les empreses d’explotació de guix en la zona de Sant Llorenç de Morunys i de
transformació de la fusta a Solsona), la disponibilitat de sòl industrial en condicions en els
municipis de Solsona i Olius, i la disponibilitat de mà d’obra provinent de la zona rural.
Pel que fa referència als mercats receptors dels productes industrials produïts en el Solsonès, es
destaca que el mercat comarcal té una gran importància en les empreses de menors dimensions,
arribant a perdre tot el seu pes per a les empreses més grans del Solsonès.
El subsector de la construcció es troba format per PIMES de reduïda dimensió i que es veuen
afectades per la desacceleració del sector, altament cíclic i inestable en la generació de llocs de
treball.
B3) SECTOR TERCIARI Tal i com mostra el gràfic 6, el sector dels serveis és el sector econòmic més important de la
comarca representant el 52,38% del pes del PIB comarcal, tot i així, estem per sota de la mitjana
catalana (64,9%).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La distribució d’establiments del sector dels serveis (excepte el comerç al detall), és del 24% a la
branca de serveis personals (bugaderies, perruqueries, serveis fotogràfics i serveis domèstics,
entre d’altres), el 23% a comerç i reparacions, el 19% a l’hostaleria, el 16% a immobiliàries i
serveis a empreses, l’11% a transports i comunicacions, el 6% a altres activitats socials, i el 2%
restant a intermediació financera. Per municipis, es reitera una centralització dels serveis del
74,4% a Solsona i Sant Llorenç de Morunys.
Gràfic 16. Empreses dels serveis (no detall) per branques d’activitat econòmica. Solsonès 2007.
53
16%
11%
6%
2%
19%
23%
24%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Serveis personals (sanitat,ensenyament...)
Comerç i reparació
Hoteleria
Immobiliària i serveis a les empreses
Transports i comunicacions
Altres activitats socials
Intermediació financera
FONT: Observatori APLOELL
Dins el subsector turístic, la comarca del Solsonès, es troba poc desenvolupada en relació a la
resta de comarques de muntanya.
La zona de la comarca amb major atracció turística és la de la vall de Lord, degut als seus atractius
naturals, i per tant, amb un potencial de més fàcil promoció, enmig d’espais protegits i una
important oferta de serveis.
La tradició turística dels municipis del nord de la comarca, Sant Llorenç de Morunys, la Coma i la
Pedra i Guixers, ha permès desenvolupar l’oferta hotelera més important de la comarca, després
de Solsona. L’existència de l’estació d’esquí de Port del Comte, amb fortes inversions en els darrers
anys, ha fet d’aquesta zona, un punt clau per al turisme d’hivern però també de fora de temporada
d’esquí.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
En quant al turisme rural al Solsonès ha augmentat molt en els darrers anys, gràcies al suport
econòmic del programa Proder 2000-06 o ajuts directes del mateix Departament d’Agricultura,
Alimentació i Acció Rural. Tot i així, l’oferta d’establiments és més escassa que la resta de
comarques de muntanya.
2.2.6. Mercat de treball
La població activa. La comarca del Solsonès té un total de 5.451 persones actives l’any 2001
(d’acord amb les darreres dades disponibles, que són les del Cens de Població). D’aquestes
persones actives, el 94% es troben ocupades i el 6% en situació d’atur. Pel que fa a la població no
activa, hi ha un total de 5.833 persones, de les quals el 35% són escolars i estudiants, el 34,8%
jubilats o pensionistes i el 18,4% ocupades en les feines de la llar.
Si es considera el total de la població per relació amb l’activitat (gràfic 17), el 45% és ocupada, el
18% jubilada o pensionista, un altre 18% escolar i estudiant i el 10% ocupada en les feines de la
llar.
Gràfic 17. Població per relació amb l’activitat. So sonès 2001. l
Escolars i estudiants
Busquen primera ocupació
Incapacitats permanents
Feines de la llar
Altres situacions
Jubilitats o pensionistesDesocupats amb ocupació
anterior
Ocupats
FONT: Elaboració pròpia a partir de les dades obtingudes de l’IDESCAT.
Respecte a la població potencialment activa o en edat de treballar (de 16 a 64 anys), segons les
dades del Padró Continu de Població de l’any 2007 hi ha un total de 8.747 persones, si bé no es
disposa de dades desagregades de població ocupada, en situació d’atur, escolar i estudiant i
ocupades en les feines de la llar. En els darrers sis anys, des de 2001, la població en edat de
treballar augmenta al Solsonès el 15,9%.
54
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
55
Taula 20. Població potencialment activa (de 16 a 64 anys). Municipis del Solsonès. 2001 i 2007.
2001 2007 Castellar de la Ribera 88 90
Clariana de Cardener 97 108
Coma i la Pedra, la 165 178
Guixers 99 100
Lladurs 151 124
Llobera 142 138
Molsosa, la 82 84
Navès 157 168
Odèn 163 182
Olius 365 494
Pinell de Solsonès 141 135
Pinós 186 209
Riner 178 183
Sant Llorenç de Morunys 566 647
Solsona 4.966 5.907
SOLSONÈS 7.546 8.747
FONT: Elaboració pròpia a partir de les dades obtingudes de l’IDESCAT.
El fet que hi hagi menys llocs de treball localitzats que població ocupada resident fa que diàriament
es produeixin desplaçaments per motius de treball cap a fora de la comarca. Concretament, dels
1.026 desplaçaments diaris residència-treball cap a fora del Solsonès, 200 són a la comarca del
Bages i 173 a la del Barcelonès. Paral·lelament, però, el Solsonès també atreu població per motius
de treball; així es produeixen 696 desplaçaments diaris des de fora, 312 des del Bages i 123 des
del Berguedà.
Per sectors d’activitat econòmica, el nombre de desplaçaments generats i atrets és similar: entre el
45% i el 48% en el sector dels serveis, entre el 22% i el 26% en el sector de la indústria, entre el
16% i el 17% en el sector de la construcció i el 13% en el sector agrari.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
1026 a altres
i i i 4099 desplaçaments interns
696 des d’altres
Figura 5. Mapa desplaçaments per motiu de treball.
La distribució dels desplaçaments atrets per sectors d’activitat econòmica mostra quina és
l’especialització econòmica dels municipis (més del 50% de desplaçaments atrets):
Sector agrari: Castellar de la Ribera, Lladurs, Llobera, la Molsosa, Navès, Odèn, Pinell de
Solsonès, Pinós i Riner.
Sectors agrari i de la indústria: Olius.
Sectors agrari i dels serveis: Clariana de Cardener.
Sector de la indústria: Guixers.
Sectors de la construcció i dels serveis: Sant Llorenç de Morunys.
Sector dels serveis: la Coma i la Pedra i Solsona.
56
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Taul
a 13
. Des
plaç
amen
ts g
ener
ats
i atr
ets
per
sect
ors
d'ac
tivita
t eco
nòm
ica.
Sol
sonè
s 20
01.
Agra
riIn
dúst
riaCo
nstr
ucci
óSe
rvei
sTo
tal
Agra
riIn
dúst
riaCo
nstr
ucci
óSe
rvei
sTo
tal
Agra
riIn
dúst
riaCo
nstr
ucci
óSe
rvei
sTo
taC
aste
llar
de la
Rib
era
191
11
227
90
233
90
00
22
Cla
rian
a de
Car
dene
r21
20
1134
15
425
35
25
45
16la
Com
a i l
a P
edra
112
88
292
1220
346
80
08
2230
Gu
ixer
s18
73
1038
53
918
35
050
1214
76Ll
adu
rs40
10
344
312
631
52
41
04
9Ll
ober
a36
01
441
313
1225
53
11
02
4la
Mol
sosa
223
23
300
85
162
91
02
25
Nav
ès34
12
1653
1114
1329
67
20
12
5O
dèn
350
09
444
2612
367
81
61
311
Oliu
s44
214
1584
1128
2912
719
58
7211
3212
3P
inel
l de
Sol
son
ès38
30
243
413
832
57
43
09
16P
inós
563
211
724
148
376
39
13
316
Rin
er29
20
1445
817
944
78
11
23
7Sa
nt
Llor
en
l
ç de
Mor
uny
s8
5857
119
242
638
2171
136
411
3734
86So
lson
a12
171
049
51.
320
2.6
46
6111
814
035
467
347
287
9349
592
2
SOLS
ON
ÈS56
61.
020
667
1.84
64
.09
996
124
204
602
1.0
26
5023
282
332
696
Agra
riIn
dúst
riaCo
nstr
ucci
óSe
rvei
sTo
tal
Agra
riIn
dúst
riaCo
nstr
ucci
óSe
rvei
sTo
tal
Agra
riIn
dúst
riaCo
nstr
ucci
óSe
rvei
sTo
tal
Cas
tella
r de
la R
iber
a26
101
2461
191
13
24
-7-9
0-2
1-3
7C
lari
ana
de C
arde
ner
227
436
6923
74
165
01
00
-20
-19
la C
oma
i la
Ped
ra13
1428
4297
112
1630
59
-2-1
2-1
2-1
2-3
8G
uix
ers
2310
1228
7318
5715
2411
4-5
473
-441
Llad
urs
4313
634
9644
20
75
31
-11
-6-2
7-4
3Ll
ober
a39
1313
2994
371
16
45
-2-1
2-1
2-2
3-4
9la
Mol
sosa
2211
719
5923
34
53
51
-8-3
-14
-24
Nav
ès45
1515
4512
036
13
185
8-9
-14
-12
-27
-62
Odè
n39
2612
4512
236
61
125
5-3
-20
-11
-33
-67
Oliu
s55
4933
142
279
5293
1547
207
-344
-18
-95
-72
Pin
ell d
e S
olso
nès
4216
834
100
426
011
59
0-1
0-8
-23
-41
Pin
ós60
1710
4813
565
45
148
85
-13
-5-3
4-4
7R
iner
3719
958
123
303
217
52
-7-1
6-7
-41
-71
San
t Ll
oren
ç de
Mor
uny
s14
9678
190
378
1269
9415
332
8-2
-27
16-3
7-5
0So
lson
a18
282
863
51.
674
3.3
19
168
997
588
1.81
53
.56
8-1
416
9-4
714
124
9
SOLS
ON
ÈS66
21.
144
871
2.44
85
.12
561
61.
252
749
2.17
84
.79
5-4
610
8-1
22-2
70-3
30
Des
plaç
amen
ts in
tern
sD
espl
açam
ents
a a
ltre
s m
unic
ipis
Des
plaç
amen
ts d
es d
’alt
res
mu
nici
pis
Des
plaç
amen
ts g
ener
ats
Des
plaç
amen
ts a
tret
sD
ifer
ènci
a en
tre
gen
erat
s i a
tret
s
57
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Gràfic 19. Desplaçaments generats (esquerra) i atrets (dreta) per sectors d’activitat. Solsonès 2001
58
ir
desplaça
ments generats
17%
22%
13%
48%
AgrariIndústriaConstruccióServeis
16%
26%
13%
45%
AgrariIndústriaConstruccióServeis
desplaçaments atrets
FONT: Elaboració pròpia a part de les dades obtingudes de l’IDESCAT.
L’atur registrat. Les dades de l’atur registrades en el darrer any, ens mostren que el febrer de
2008 registra el major nombre de persones aturades en la franja d’edats de 25 a 39 anys, amb un
atur lleugerament superior per al sector femení, quan mesos enrere la desigualtat en nombre
d’aturats entre gèneres era bastant més marcada (març 2007, 39% atur masculí, enfront el 61%
femení).
Taula 22. Atu registrat per sexe i edat. Municipis del Solsonès. Març 2007 – febrer 2008 r Març Abril Maig Juny Juliol Agost H D H D H D H D H D H D
< 20 anys 11 5 6 3 5 3 5 3 5 4 7 1 20 – 24 anys 8 14 9 8 6 6 1 7 4 8 4 14 25 – 29 anys 17 18 15 14 15 17 16 15 13 18 14 21 30 – 34 anys 14 20 11 25 12 24 11 26 12 28 15 31 35 – 39 anys 8 23 10 21 12 19 11 23 11 24 11 26 40 – 44 anys 9 13 13 12 7 15 5 13 7 16 9 19 45 – 49 anys 7 17 10 18 9 15 8 17 12 14 14 13 50 – 54 anys 3 9 4 9 5 9 5 14 5 12 6 15 55 – 60 anys 7 13 6 12 7 14 6 15 7 15 8 18 > 60 anys 7 12 8 12 10 12 12 13 10 13 11 13
TOTAL 91 144 92 134 88 134 80 146 86 152 99 171
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
59
Setembre Octubre Novembre Desembre Gener Febrer H D H D H D H D H D H D
< 20 anys 11 4 14 3 14 3 12 4 18 6 15 6 20 – 24 anys 8 12 12 16 13 12 17 15 19 18 20 15 25 – 29 anys 12 18 18 18 17 20 15 23 20 20 24 21 30 – 34 anys 9 32 7 28 12 28 13 32 17 27 16 27 35 – 39 anys 14 20 15 20 17 18 12 16 16 19 20 18 40 – 44 anys 10 16 9 14 9 12 12 15 15 13 15 12 45 – 49 anys 9 16 10 12 13 14 14 19 12 24 13 24 50 – 54 anys 5 11 4 9 6 10 4 11 5 13 8 18 55 – 60 anys 7 14 9 15 5 15 6 16 9 14 10 15 > 60 anys 11 15 8 13 10 13 10 15 11 16 13 15
TOTAL 96 158 106 148 116 145 115 166 142 170 154 171
FONT: Elaboració pròpia a part de les dades obtingudes de ir
rl’Observatori del Treball. Depa tament de Treball.
I fent la comparativa entre els mesos de febrer de l’any 2007 i 2008, tenim que l’atur ha
augmentat força a Solsona i al Solsonès i com a conseqüència del primers resultats de la crisi en el
sector de la construcció.
Taula 22. Comparativa de l'atur registrat
febrer 2007 febrer 2008 Variació interanual
Solsona 195 255 +30%
Solsonès 247 325 +31%
Catalunya 257.583 290.912 + 13%
Font: www.gencat.cat/treball
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La contractació. El nombre de contractes al Solsonès durant el 2007 ha estat de 3.994,
representant el 2,5% del total de contractes de la província de Lleida.
Si classifiquem aquests contractes per tipologia i sexe, tenim que els llocs de treball són cada
vegada més temporals i, alhora, que la majoria contracten homes.
t
Gràfic 20. Tipologia de contractes 2007
Temporal, 84
Indefinit, 16
Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya.
Gràfic 21. Distribució dels contrac es per sexe 2007
Homes, 58
Dones, 42
Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya.
60
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
61
j
t
Gràfic 22. Comparativa entre els contractes del Solsonès i la mit ana de la província de Lleida
segons edat
33%
52%
15%
26%
60%
14%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
<25 25-44 >=45
Solsonès Prov. Lleida
La contractació segons els sectors d’activitat també és força variable, així tenim que el sector
serveis és el sector que més contractes ha enregistrat el 2007, seguit del sector de la construcció,
indústria i en darrer terme, al Solsonès, el sector agrícola amb el 5% del total de contractes.
Gràfic 23. Comparativa entre els contrac es del Solsonès per sectors d’activitat
5%
16%
26%
53%
13%8%
17%
62%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Agricultura Indústria Construcció Serveis
Solsonès Prov. Lleida
Font: Observatori APLOELL
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
I en darrer terme, referent a la contractació al Solsonès, classificarem les activitats econòmiques
que més van contractar durant el 2006, pel nombre de contractes, la taxa d’estabilitat i la taxa
d’estrangeria.
62
tGràfic 24. Comparativa entre activitats econòmiques i tipologia de contrac ació. Solsonès 2006.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Cons
trucc
ió
Activ
itats
immob
iliària
Hotel
eria
Comer
ç, tal
lers
Activ
itats
socia
ls
Tran
spor
t
Secto
r prim
ari
Activ
itats
sanit
àries
Indú
stria,
cons
tr.maq
.
Admini
strac
ió pú
blica
ContractesTaxa estabilitatTaxa estrangeria
Font: Observatori APLOELL
La gràfica ens mostra que els sectors que més van contractar el 2006 van ser el de la construcció i
activitats immobiliàries, seguit de l’hoteleria, activitats amb una baixa taxa d’estabilitat, i amb un
alt nivell d’estrangeria, juntament amb el sector primari i la indústria de construcció de maquinària.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
63
2.3.- DESCRIPCIÓ GEOGRÀFICA I SOCIOECONÒMICA DE L’ALTA ANOIA
2.3.1.- Marc territorial
L’Alta Anoia es troba al nord de la comarca de l’Anoia, situada en el centre de la Catalunya central,
a tan sols una hora de les principals capitals catalanes. Limita al nord amb el Solsonès i el Bages, a
l’est amb la muntanya de Montserrat, al sud amb el Penedès i a l’oest amb l’Alt Camp, la Conca de
Barberà i la Segarra.
Són dotze petits municipis els que agrupa l’Alta Anoia: Argençola, Calaf, Calonge de Segarra,
Castellfollit de Riubregós, Copons, Jorba, Els Prats de Rei, Pujalt, Rubió, Sant Martí de Sesgueioles,
Sant Pere Sallavinera i Veciana.
El territori de l’Alta Anoia ocupa en total més de 340 km2 i una població de 6.739 persones
(segons cens de 31 desembre 2007). A part de Calaf, on la seva economia es basa sobretot amb
indústria i serveis, en la resta del territori l’activitat predominant és el sector primari.
L’Alta Anoia des del punt de vista administratiu, el conformen 13 municipis i 45 unitats singulars de
població. Tot i que la capital comarcal la ostenta Igualada, la població que realment actua com a
capital del territori de l’Alta Anoia és Calaf.
Segons l’últim cens de desembre de 2007, a l’Alta Anoia hi ha 6.938 habitants dels quals un 49,5%
habiten a Calaf.
Taula 23: Divisió administrativa: municipis i nuclis de població de la comarca de l’Alta Anoia Municipis Nuclis de població
Argençola Argençola, Carbasí, Clariana, Contrast, Els Plans de Ferran, Porquerisses i Albarells, Rocamora
Calaf Calaf, La Pineda Calonge de Segarra Aleny, Calonge de Segarra, Dusfort, Mirambell, Sant Pere de l’Arç, El Soler Castellfollit de Riubregós Castellfollit de Riubregós Copons Copons, Sant Pere de Copons Jorba Jorba, Sant Genís Montmaneu Montmaneu, La Panadella Prats de Rei La Manresana, Els Prats de Rei, Seguers, Solanelles Pujalt L’Astor, Conill, La Guàrdia Pilosa, Pujalt, Vilamajor Rubió El Pla de Rubió, Rubió, Sant Martí de Maçana Sant Martí de Sesgueioles Sant Martí de Sesgueioles Sant Pere de Sallavinera Boixadors, La Fortesa, La Llavinera, La Querosa, Sant Pere de Sallavinera Veciana Montfalcó gros, Sant Pere del Vim, Santa Maria del Camí, Segur, Veciana
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Figura 6.- Àmbit territorial de l’Alta Anoia
La majoria d’aquestes unitats singulars de població són nuclis on la major part de les seves masies
es troben disperses pel territori. El nucli més gran de població és Calaf amb 3.435 habitants, seguit
de Jorba amb 742 habitants i Els Prats de Rei amb 537 habitants, quatre dels municipis restants
tenen entre 200 i 500 habitants i sis que no arriben als 200 habitants.
64
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Gràfic 25. Repartiment de la població en els diferents municipis de l’Alta Anoia. 2008.
Jorba
Calaf
els Prats de Rei
Sant Martí de SesgueiolesCoponsArgençola
Calonge de Segarra
MontmaneuPujalt
Castellfollit de Riubregós
Sant PereSallavinera
VecianaRubió
2.3.2.- El medi físic
L’Alta Anoia és una comarca d’interior i de grans contrastos, situada al centre de la Depressió
Central, amb una extensió de 340 km2.
Aquesta riquesa paisatgística constitueix un patrimoni ambiental, cultural i històric que influeix en
la qualitat de vida dels ciutadans i esdevé sovint un recurs de desenvolupament econòmic, en
particular per a les activitats turístiques però també agrícoles i ramaderes. D’altra banda, la
varietat del mosaic paisatgístic contribueix a la preservació de la biodiversitat i constitueix un factor
positiu en la prevenció dels incendis forestals, l’erosió del sòl i les inundacions.
El paisatge de la comarca es completament rural amb unes característiques pròpies. Caràcter rural,
donat que l’activitat agrícola es la que predomina extensament a la comarca, aquest és el caràcter
principal de paisatge. El terreny del terme és de sòl calcari i es caracteritza per grans desnivells de
terreny.
La comarca es troba diferenciada orogràficament diferenciant els conreus agrícoles de les zones
forestals. Així a les planes i els diferents altiplans estan dedicats més als conreus herbacis de seca,
en motiu de la seva forma aplanada i les seves pendents suaus, comprenen més aviat aquestes
65
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
66
característiques els temes de Calaf, Pujalt, Sant Pere Sallavinera, Calonge, Castellfollit de
Riubregós i Prats de Rei.
A mesura que anem baixant els terreny tenen unes pendents més pronunciades i trobem més
superfície forestals que ocupa un 75% d’aquesta area de la superfície intercalant diferents conreus
de seca. Aquesta àrea comprèn les vessants i fondalades dels altiplans cobertes de bosc. La
vegetació està compresa per boscos mixtos de pins i roure, rouredes i garrics, aportant una
tonalitat variada de colors durant l’any. Els termes municipals que comprenen aquesta àrea són
Jorba, Rubió, Copons i Argençola.
Un altre aspecte important dels usos del sòl a la comarca de l’Alta Anoia són les àrees protegides
en el Pla d’Espais d’Interès Natural (P.E.I.N) i Xarxa Natura 2000, que representen el 1,6% del
total de la superfície comarcal.
Cal recordar que la zona nord en el terme de Castellfollit de Riubregós de la comarca va quedar
greument afectada pels incendis del 1998, afectant d’aquesta manera el 20% del total de la
superfície comarcal.
Els principals usos del sòl es poden classificar segons :
- Bosc d’aciculifolis: pinassa, pi roig.
- Bosquins i prats: matollars, comunitats arbustives, prats i pastures, conreus abandonats i
zones de transició entre bosc i matollar.
- Bosc de caducifolis: rouredes, fagedes, avellanedes, freixenedes, omedes, bosc de ribera...
- Correus herbacis de secà.
- Espais oberts amb vegetació escassa o nul·la.
- Nuclis urbans i urbanitzacions.
Xarxa hidrogràfica. Són dues les conques hidrogràfiques que es reparteixen el territori de l’Alta
Anoia: la del Segre que drena l’àrea occidental i la del Llobregat que ho fa a l’oriental. Precisament
el límit del terme municipal de Calaf amb Calonge de Segarra i Pujalt coincideix amb l’arc imaginari
que dibuixaria la divisòria d’aigües entre la Conca d’Ebre i la del Llobregat per Oliana, Solsona,
Calaf i Sta. Coloma de Queralt.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
67
Així formen part de la Conca del Segre el terme de Pujalt, Castellfollit i Calonge de Segarra i de la
conca del Llobregat la resta.
Climatologia. L’Alta Anoia situada a la Catalunya interior, condiciona fortament les seves
característiques climatològiques i li dóna un clima mediterrani continental, menys moderat que el
costaner, estius més càlids i hiverns més freds i secs i amb una variació diària de les temperatures
més acusada.
La temperatura mitjana del mes més calorós (agost) és de 24ºC i la temperatura mitjana del mes
més fred (gener) és de 4ºC. Les glaçades són freqüents i en ocasions intenses. Les precipitacions
mitjanes oscil·len entre 300 i 600 mm/any. A la zona nord del territori és a on es registren
màximes precipitacions i les glaçades hivernals més intenses
2.3.3.- Infraestructures i equipaments
A) LES INFRAESTRUCTURES
L’Alta Anoia situada a la Catalunya Central tot i que la seva capital és Igualada històricament
sempre ha tingut la tendència d’utilitzar com a capital Manresa. Per aquest motiu, ha condicionat
que en quant a la xarxa de transports públics, Calaf estigui més ben comunicada amb Manresa que
amb Igualada que és la capital real del territori.
Xarxa de carreteres. L’Alta Anoia és lloc de pas entre grans ciutats. Això la situa en una posició
privilegiada pel que fa a les comunicacions. La capital del territori, situada al mig de l’Alta Anoia ,
exerceix de centre radial d’una xarxa que, en general, està en força bon estat. De Calaf surten
carreteres cap a Manresa, Girona per l’eix transversal (C25),el sud de l’Alta Anoia es troba
comunicada per l’autovia A2 que va de Barcelona a Madrid i tota l’Alta Anoia es travessada per la
C1412 que es dirigeix a Pons i Andorra.
Tot i això, una part important de la població viu en masies o grups de cases allunyats de la xarxa
viària. Tot i que l’Alta Anoia es troba travessada per aquestes vies importants de comunicació, la
resta de municipis es troben comunicats per carreteres comarcals i camins rurals, que tot i estar en
bon estat no treu el risc que comporta sobretot a l’hivern quan aquestes carreteres són les últimes
que reben el tractament necessari per evitar que es gelin.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Figura 7.-. mapa eixos viaris de l’Alta Anoia
68
Transport de passatgers per carretera. Les carreteres a l’Alta Anoia es troben en general en
un estat correcte, tot i així, i degut a la dispersió dels habitatges en el territori a moltes masies s’hi
arriba per un camí rural o una pista asfaltada, però per norma general aquestes es troben en bon
estat.
Pel que fa el transport públic, Calaf és l’únic municipi que es troba comunicat amb les dues capitals
de comarca,que tenen un teixit econòmic més important, Igualada i Manresa. La comunicació amb
Igualada és de dos cops al dia i en canvi amb Manresa és de 6 autocars diaris (4 de directes i 2
que passen per tots els pobles.
Prats de Rei, Copons, Jorba i Rubió també estan comunicats amb Igualada per dos autobusos
diaris. Per altra banda, la zona sud de l’Alta Anoia està comunicat el terme municipal d’Argençola
amb Igualada tres cops al dia.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
69
En definitiva, un 46,15% de les poblacions està comunicada amb Igualada i un 23% es troba
comunicada amb Manresa, la única població que es troba comunicada amb les dues capitals és
Calaf.
Xarxa de ferrocarril. A l’Alta Anoia travessa la xarxa de ferrocarril de trens regionals que fa el
recorregut Barcelona-Manresa-Lleida. Aquest servei para al terme municipal de Sant Pere de
Sallavinera, Calaf i Sant Martí de Sesgueioles. Aquest servei és molt lent i recórrer 28 kilòmetres
tarda 1 hora i 28 minuts. No es preveu cap millora amb el Pla d’infraestructures del Transport de
Catalunya 2006 – 2026.
Sòl industrial. L’Alta Anoia no és un territori industrial, on l’activitat principal a part del municipi
de Calaf que si que és industrial és la agricultura. Amb una densitat de població molt baixa,
l’agricultura té un pes molt important. Tot i així es projecten alguns polígons per tal de garantir un
cert creixement en el sector industrial i de serveis.
Taula 24: Polígons industrials a l'Alta Anoia. Previsions, projectes i actuals
Població Nom del polígon Estat actual sòl disponible (ha)
Jorba Parc empresarial de Jorba Previst 27 ha. Els Prats de Rei Polígon Sant Ermengol Consolidat 1,7 ha. Els Prats de Rei Polígon carretera Pedrafita Previst 1,5 ha. Calaf Polígon de les garrigues Consolidat 21,6 ha. Calaf Polígon del rentador Previst 31,9 ha. Sant Pere Sallavinera Polígon Sallavinera Previst 25,3 ha. Pujalt Polígon de Conill Previst 11 ha. Font: Ajuntaments i elaboració pròpia
Altres infraestructures. L’Alta Anoia és un territori que està en fase de creixement i buscant
noves iniciatives per a la millora del teixit econòmic de la zona.
Energies Renovables. L’Alta Anoia s’ha posicionat clarament a favor de les energies renovables.
Aquest posicionament suposarà una oportunitat per al desenvolupament econòmic dels municipis
on s’instal·laran ja que permetran combatre la forta regressió econòmica i demogràfica que estan
sofrint amb el pas del temps, realitzant millores en serveis i instal·lacions tant a curt com a llarg
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
70
termini, i serà un element més de complement de la renda per intentar amb aquestes i altres
actuacions que s’estan duent a terme, el manteniment de la gent en el territori.
Des del Consorci per la Promoció Turística de l’Alta Anoia es vol aprofitar aquesta nova situació, en
la qual, amb la millora de les instal·lacions i serveis dels municipis faran un territori més atractiu i
acollidor a la gent que ens visiti trobant els serveis necessaris per a fer una estada més llarga a
l’Alta Anoia.
Amb la construcció d’alguns parcs eòlics, ens trobem davant d’una nova situació favorable per a
plantejar-nos noves perspectives de desenvolupament socioeconòmic per la zona de l’Alta Anoia,
això significa que no només es millorarà i s’optimitzarà el seus recursos fent de l’Alta Anoia un
territori més atractiu i acollidor sinó que es crearà una nova oferta turística basada en les energies
renovables. D’aquesta manera s’aprofitarà l’existència d’aquests parcs per a revertir positivament
en l’activitat socioeconòmica de la zona.
Taula 25: Projectes al vol ant de les energies renovables i fase en què es troben. t
Número d’aerogeneradors
NOM MUNICIPIS QUE AFECTA (en cas de parc
eòlic)
POTENCIA ESTAT ACTUAL
Parc eòlic Rubió I Rubió 33 49,5 MW executat Parc eòlic Rubió II Rubió 17 25,5 MW executat
Parc eòlic de Pujalt Pujalt i Calonge de Segarra 21 42 MW aprovat
Parc eòlic Turó del Magre
Pujalt , Veciana, Copons, Argençola i Sant Guim de Freixenet
15 28 MW aprovat
Parc eòlic Erabella Pujalt 11 18,7 MW aprovat
Parc eòlic Alta Anoia
Pujalt, Veciana, Prats de Rei, Calonge de Segarra i Calaf
15 28 MW aprovat
Ampliació parc eòlic Rubió II Rubió 7 projecte Parc Eòlic de Serra Morena Copons 12 projecte Parc eòlic de Veciana Veciana 20 33,4MW aprovat Planta de Biomassa Argençola projecte Planta de Biodièsel Pujalt aprovat Parc Solar Pujalt
Aeròdrom. El Pla d’Aeroports de la Generalitat de Catalunya preveu la millora i ampliació de
l’aeròdrom Calaf-Sallavinera situat al nucli de La Llavinera dins el terme municipal de Sant Pere de
Sallavinera.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
71
B) EQUIPAMENTS
Tot i ser una comarca territori molt extens i molt dispers el Consell Comarcal de l’Anoia i els
ajuntaments del municipis treballen per a que aquesta zona tinguin uns serveis bàsics per al
ciutadà.
Equipaments sanitaris i assistencials. La sanitat per cobrir el conjunt de la comarca i el suport
específic a les persones amb més dificultats per valer-se per si soles, són serveis bàsics a la
comunitat.
Farmàcies. A l’Alta Anoia hi ha farmàcies als tres municipis amb major nombre de població, Calaf,
Prats de Rei i Jorba, els únics municipis que superen els 500 habitants de població.
Equipaments assistencials. Al no ser una comarca pròpiament dita, l’Alta Anoia depèn
completament d’Igualada per a utilitzar aquests serveis, el consell Comarcal de l’Anoia ha anat
treballant per a la millora de la qualitat de vida de la població, però aquestes són insuficients. Tot i
així han sorgit algunes iniciatives de caire privat amb col·laboració de l’ajuntament de cada
municipi.
- PLACES EN RESIDÈNCIES PER A GENT GRAN
No existeix cap residència a l’Alta Anoia
- CENTRES DE DIA PER A GENT GRAN
- Iniciativa privada social amb la col·laboració de l’ajuntament de Calaf: 1 centre, 38 places.
- LLARS RESIDENCIALS PER A DISMINUÏTS
- Iniciativa privada social: 1 centre: 38 places. Atén a persones adultes afectades de retard
mental greu.
- SERVEI D’AJUDA A DOMICILI
- Conjunt d’accions públiques organitzades i dirigides pel Consell Comarcal de l’Anoia per tal
de prestar atenció i ajut social en les activitats de la vida diària a persones grans,
discapacitats i famílies amb situacions de manca d’autonomia personal.
- TELEASSISTÈNCIA
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
72
- Servei que permet a l’usuari, amb un sistema fàcil d’operar, estar connectat
permanentment a una central d’alarma i entrar amb contacte verbal amb un centre d’atenció
atès per professionals. Aquest servei es per via telefònica i l’ofereix Creu Roja.
Recursos sanitaris. A l’Alta Anoia hi ha un centre d’atenció primària que està obert les 24 hores del
dia. La resta de municipis tenen en general diàriament, la visita d’un metge i una infermera que
fan visita durant unes hores al dia.
Equipaments educatius. Un dels recursos més bàsics per a l’evolució social d’una societat és el
sistema educatiu, per aquest motiu és molt important que des d’un territori s’ofereixin els serveis
bàsics per a aquest.
Centres educatius. Els ajuntaments dels municipis de l’Alta Anoia any rere any s’estan movent per
a oferir als seus municipis la educació dels seus infants des de que neixen fins a primària. Per
aquest motiu, 4 municipis de l’Alta Anoia ja disposen de llar d’infants. La primària obligatòria
s’ofereix des de cinc municipis més amb 8 centres diferents els qual cinc són de iniciativa pública i
dos d’iniciativa privada amb places concertades per la Generalitat de Catalunya, tot i així, la ESO i
el Batxillerat es pot cursar a Calaf. Una de les actuacions que ha promogut el Consell Comarcal de
l’Anoia referent a aquest tema, és posar a disposició de tots els nens de la comarca un servei
d’autobús gratuït per a desplaçar-se fins al centre educatiu, sempre i que aquest no s’ofereixi al
seu municipi.
2.3.4.- Demografia
L’Alta Anoia amb 6.938 habitants i amb una densitat de població de 19,64 habitants per quilòmetre
quadrat fa que es consideri com a un territori amb una densitat de població molt baixa, fent que
un elevat nombre de cases i masies deshabitades que es trobin amb mal estat o amb alguna
deficiència (més del doble que a Catalunya i gairebé el triple que a la resta de l’Anoia):
Alta Anoia: 28,5 %
Anoia: 10,7 %
Catalunya: 12 %
Degut a aquest abandonament de la població, els antics nuclis han quedat totalment deshabitats i
el territori ha quedat desprotegit per la manca de població incrementant el risc d’incendis, pèrdua
de qualitat del paisatge (abandonament dels boscos, dels camps de conreu, camins i fonts
degradades...)
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
73
Al municipi de Calaf, segons el cens de desembre 2007, hi habiten 3.435 persones on com ja hem
dit anteriorment la seva economia es basa en el sector serveis i indústria. Calaf representa la
capital de l’Alta Anoia, oferint així tots els serveis que puguin necessitar la resta d’habitants
d’aquest territori. La resta de municipis que formen l’Alta Anoia (48,7 %), estan repartits per la
resta del territori, on la seva economia és principalment l’agricultura.
Pel que fa a la població, els municipis que formen l’Alta Anoia han estat treballant any rere any per
a aturar la greu crisis demogràfica que patia el territori i va recuperant població. Tot i així, els
municipis que han recuperat més població han estat Calaf on hi ha tot el teixit industrial i de
serveis del territori i Jorba per la seva proximitat a la capital de la comarca. La resta de municipis
recuperen la seva població molt a poc a poc, aturant així, la forta regressió demogràfica que havia
patit els anys vuitanta i noranta.
Tot i així, és força preocupant l’envelliment de la població que tot i que en aquests darrers anys
s’ha frenat avui encara representa un 20,37% del total de la població ( l’any 2000 representava un
23,60%). Per altra banda però, també incrementa la població de menys de 14 anys passant del
12,09% l’any 2000 al 13,53% l’any 2007.
L’evolució de la població. El territori de l’Alta Anoia va sofrir una forta davallada de la població a
finals dels anys setanta i que es va anar produint fins a finals dels anys noranta.
Aquesta pèrdua de població va arribar a comprometre la continuïtat d’alguns nuclis, per aquest
motiu els ajuntaments afectats es van unir per a crear un ens comú que dinamitzés l’economia del
territori buscant noves vies econòmiques i aconseguir que els sectors de població més joves, amb
esperit emprenedor i bons nivells de formació, trobessin sortides laborals adequades en el mateix
territori i no haguessin de marxar per anar a buscar feina a les ciutats més properes.
A partir de finals dels anys 90 inicis del 2000 el projecte de l’Alta Anoia comença a treure els seus
primers fruits, recuperant-se poc a poc de la davallada demogràfica i incrementant, tot i que molt
suaument, la població del territori.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Gràfic 26. Evolució de la població a l’Alta Anoia. 1975 - 2007.
6.000
6.200
6.400
6.600
6.800
7.000
1975 1981 1986 1991 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
74
Gràfic 27. Evolució de la població a l’Alta Anoia. 1998 - 2007.
6226 62416164 6220
6311 6317
6490
6579
6751
6938
6.000
6.100
6.200
6.300
6.400
6.500
6.600
6.700
6.800
6.900
7.000
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Dinàmica de la població
Moviment natural. El moviment natural de la població és un dels dos components que expliquen la
dinàmica de la població i s’expressa mitjançant la taxa de creixement natural, que relaciona els
naixements i les defuncions. Aquesta taxa enregistra valors positius a l’Alta Anoia ja que els
naixements superen les defuncions, assolint uns valors superiors als de la demarcació de Lleida
però inferiors als de Catalunya.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
75
Taula 26. Moviment natural i creixemen de la població. 2006. t
Població Naixements Defuncions Matrimonis L’Alta Anoia 6.938 1.459 807 507 Lleida Demarcació 385.092 3.965 3.964 1.693 Catalunya 6.813.319 76.687 57.096 32.035
Font: Web de l’Institut d’Estadística de Catalunya. Elaboració pròpia
Moviment migratori. L’altre component de la dinàmica de la població és el moviment migratori que,
juntament amb el creixement natural de la població, són els dos factors responsables del
creixement o decreixement demogràfic.
S’entén per migració el desplaçament de població des d’un territori cap a un altre per establir-s’hi.
Aquesta migració pot ser interior, quan té lloc dins d’un mateix estat, o bé internacional, quan té
lloc entre diferents estats.
El moviment migratori a l’Alta Anoia, tot i que ha incrementat aquests darrers anys no és un
element significatiu a l’Alta Anoia ja que avui encara es troba molt per sota de la mitja catalana, tot
i així, cal remarcar que un 83% d’aquest moviment migratori es troba concentrat al municipi de
Calaf, fet lògic ja que és on s’hi troben a majoria de les indústries del territori. Els gràfics
representen l‘evolució de la immigració en l’Alta Anoia, on descobrim un descens de la providència
de població de la resta d’Europa i un espectacular augment de la població provinent de la Unió
Europea.
Aquest fet, pot ser degut a l’ampliació de països que aquests darrers anys han entrat a formar part
de la Unió Europea, ( l’1 de maig de 2004 entra República Txeca, Xipre (només la part grega-
xipriota), Eslovàquia, Eslovènia, Estònia, Hongria, Letònia, Lituània, Malta y Polònia i l’1 de gener
de 2007 n’entren a formar part Romania i Bulgària). També s’observa un augment significatiu de
gent provinent del continent africà.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Gràfics 28 i 29. Percentatge de la població segons procedència. Anoia i Alta Anoia. 2000 i 2007.
0
50
100
150
200
250
300
350
Anoia 30 28 125 142 7 0 332
Alta Anoia 1 8 23 16 0 0 0
Unió Europea Resta d'Europa Àfrica Amèrica Àsia Oceania No consta
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Anoia 118 305 436 354 37 0 243
Alta Anoia 84 6 39 8 0 0 21
Unió Europea Resta d'Europa Àfrica Amèrica Àsia Oceania No consta
Estructura de la població. L’estructura demogràfica envellida que caracteritza les poblacions
dels països desenvolupats és un fet que es constata també en l’anàlisi dels índexs de població de
l’Alta Anoia, tot i així, amb la taula que es mostra més avall, podem observar que la taxa
d’envelliment del territori és molt més elevada que la taxa de menors, fet que accentua la
problemàtica que des de fa anys es va arrossegant en el territori.
Per altra banda, si observem la comarca de l’Anoia, aquesta equilibra les taxes dels infants amb la
de l’envelliment.
76
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La capital de l’Alta Anoia també té una taxa envelliment força elevada, però no tant com en les
zones rurals. Aquest envelliment posa en perill la continuïtat de molts nuclis de població del
territori, ja que la taxa d’envelliment supera al 25% i la taxa de menors de 14 anys no supera el
7%. Per aquest motiu, una de les línies estratègiques a desenvolupar seria frenar aquesta taxa
d’envelliment, desenvolupant polítiques de dinamització econòmica en els nuclis més rurals del
territori.
Taula 27. Població segons edat. Alta Anoia i Anoia.
0-14 anys 15-64 anys + 65 anys Calaf 13,68 67,98 18,34 Alta Anoia 13,53 66,10 20,37 Anoia 16,23 68,45 15,32 Font: Idescat 2.3.5. Economia A) Teixit empresarial
El teixit empresarial de l’Alta Anoia està format per 256 empreses, 297 autònoms i 1.905
assalariats. (Cambra Comerç de Barcelona).
El tipus d’empresa més freqüent que trobem a l’Alta Anoia és la petita empresa amb un 95,7%,
que en la majoria dels casos són empreses familiars. Un 4,3% es considera mitjana empresa (entre
50 i 250 treballadors). A l’Alta Anoia no hi ha cap empresa que superi els 250 treballadors.
El següent gràfic presenta la distribució de les empreses segons als municipis on estan situades:
Gràfic 30. Percentatge en la distribució de les empreses sobre el total de l’Alta Anoia.
Jorba 10,53
Calaf 54,97
Veciana 1,17
Castellfollit de Riubregós 1,17
Rubió 1,75
Argençola 2,34Sant Martí de Sesgueioles 2,34 Pujalt 2,92
Els Prats de Rei 5,85
Montmaneu 5,85
Copons 4,09
Sant Pere Sallavinera 4,09
Calonge de Segarra 2,92
77
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
78
. Gràfic 31. Percentatge en la distribució dels autònoms sobre el total de l’Alta Anoia
Calonge de Segarra 2,02Argençola 2,36
Veciana 1,68
Rubió 1,35
Sant Pere Sallavinera 0,67
Montmaneu 0,34
Pujalt 3,03Castellfollit de Riubregós 3,70
Copons 3,70
Els Prats de Rei 6,06
Sant Martí de Sesgueioles 6,40
Jorba 11,45
Calaf 57,24
Com podem observar en aquests gràfics es pot confirmar que Calaf actua com a centre neuràlgic i
econòmic de l’Alta Anoia, la segueixen tot i que ja a un altre nivell Jorba i Els Prats de Rei.
Un fet preocupant és que Argençola, Veciana, Rubió, Sant Pere de Sallavinera són municipis que
no registren ni 6 empreses per a municipi, i en no disposar d’activitat econòmica pròpia i estable,
obliguen als seus habitants a emigrar cap a ciutats més properes. Així doncs,ens trobem davant
aquests petits municipis que sense llocs de treball, tendeixen al seu despoblament i conseqüent
abandó.
B) Sectors productius
L’Alta Anoia es caracteritza per quatre grups empresarials que reflecteixen l’economia del territori,
aquests són l’agricultura i ramaderia (sector primari), la construcció i la indústria ambdós inclosos
al sector secundari i els serveis (sector terciari).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
79
t
Gràfic 32. Distribució del teixit empresarial de l’alta Anoia, per sectors d’activitat.
Construcció, 9
Indústria, 24
Serveis, 44
Primari, 23
A l’Alta Anoia el 23% de la població ocupada es dedica al sector primari, proporció molt elevada si
es té en compte que més del 50% de la població de l’Alta Anoia viu al municipi de Calaf i en aquest
municipi el seu sector econòmic més important és la indústria.
Per altra banda, si comparem el sector primari amb la resta de la comarca de l’Anoia i Catalunya
en general, podem confirmar la importància que té el sector primari en aquest territori. A
Catalunya només s’hi dedica el 2,8% del total de la població ocupada, i a la comarca de l’Anoia el
2,1%.
Gràfic 33. Població ocupada per sec ors d’activitat.
0
10
20
30
40
50
60
Catalunya 2,8 49,1 7,0 41,0
Anoia 2,1 42,1 10,6 45,2
Alta Anoia 23,0 24,5 9,0 43,5
Primari Indústria Construcció Serveis
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
80
Trobem municipis, entre ells Pujalt i Calonge de Segarra, que el percentatge de la població
ocupada en el sector primari és superior al 30% de la població ocupada (Pujalt 41,2%, Rubió
32,7%, Calonge de Segarra 32,4% i Veciana amb un 30,7%). Pel que fa a l’agricultura, degut a la
climatologia i al tipus de sòl, els cultius majoritaris són els herbacis, amb un predomini quasi
absolut del cereal. I en quant a la ramaderia predominen les explotacions de porcí, aviram, oví i
conills. Així doncs, el sector primari tot i tractar-se d’un sector molt important a la zona de la Alta
Anoia, en els darrers anys està experimentant una davallada en el nombre d’explotacions.
Pel que fa al sector secundari, i en concret la indústria, l’Alta Anoia es troba molt per sota de la
mitjana de la comarca de l’Anoia i de Catalunya, en canvi la construcció ha augmentat aquests
darrers anys i es situa per sobre de la mitjana catalana, però tot i així, encara es manté per sota
de la mitjana de la comarca de l’Anoia.
L’índex d’ocupació industrial se situa al voltant del 29% de la població ocupada, destacant Calaf
que amb un 42,6% és el centre industrial de l’Alta Anoia i Jorba amb un 36,3%, tot i que, aquest
municipi no disposi de grans indústries degut a la seva proximitat amb Igualada, la majoria dels
seus habitants hi tenen el seu lloc de treball.
En definitiva, podem comprovar amb el gràfic anterior que hi ha dos sectors que destaquen en
quan a ocupació, el sector serveis i l’agricultura.
B1) SECTOR PRIMARI
Explotacions agràries, ramaderes i forestals. A l’Alta Anoia segons els cens agrari de 1999 disposa
de un total de 516 explotacions agrícoles. D’aquestes explotacions, 16 estaven sense explotar. Si
comparem amb les explotacions que existien a l’Alta Anoia el 1989, veiem que en deu anys el
sector agrari a la comarca de l’Anoia ha patit un fort retrocés. El 1989 l’Alta anoia tenia 746
explotacions agrícoles censades de les quals 18 es trobaven sense terres per explotar, per el que el
nombre d’explotacions a l’Alta Anoia en deu anys ha disminuït un 44’50%.
Taula 28. Explotacions agrícoles i explotacions ramaderes. Comparativa 1989 - 1999 agrícoles Alta Anoia Anoia Catalunya ramaderes Alta Anoia Anoia Catalunya 1989 746 2.224 113.578 1989 268 632 31.996 1999 516 1.384 77.839 1999 201 399 18.815
-30,83 -37,77 -31,47 -25,00 -36,87 -41,20
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
81
Cal considerar que moltes d’aquestes explotacions no es dediquen únicament a l‘agricultura sinó
que combinen la seva activitat amb la ramaderia. A l’Alta Anoia i segons el cens agrari del 1999, un
62,2% (o sigui, 311 explotacions agrícoles) es dediquen exclusivament a l’agricultura i un 37,8%
(o sigui, 189 explotacions) combina l’activitat agrícola amb la ramadera.
La producció agrària de l’Alta Anoia es caracteritza per la importància del cereal, que ocupa fins el
90% del total de l’àrea conreada, des del territori s’estan treballant amb iniciatives per a
promocionar nous tipus de produccions que siguin més rendibles per a les explotacions de l’Alta
Anoia.
Pel que fa a les explotacions ramaderes trobem que segons el cens agrari a l’any 1999 a l’Alta
Anoia havia a 201 explotacions ramaderes censades , que comparades amb les 268 que hi havia a
l’any 1998 , veiem que també han sofert un retrocés aquests darrers anys. Tot i així, el territori de
l’Alta Anoia ha aguantat molt més bé aquest retrocés que la comarca de l’Anoia i Catalunya en
general.
L’activitat ramadera a l’Alta anoia predomina el sector porcí amb un 69% del total d’explotacions
ramaderes, seguit per l’oví amb un 27%, el cabrum amb un 6% i el boví amb un 5,6%.
L’activitat econòmica derivada directa o indirectament del sector forestal té un pes significatiu
sobre el total comarcal, així tenim que un 3,5% de la producció final agrària de la comarca
correspon al subsector forestal (molt per sobre de l’1,8% català).
Pel que fa a l’activitat forestal, l’Alta Anoia segons el cens agrari de 1999 disposava de 316
explotacions forestals, de les quals només un 12% eren explotades comercialment.
Turisme rural i producció ecològica. La idea de considerar el Turisme Rural com a complement de
les rendes agràries a l’Alta Anoia es va iniciar a l’any 1997. El setembre d’aquest any s’iniciaren els
primers contactes per elaborar un projecte de dinamització dels municipis del nord de l’Anoia. Aviat
es va definir la línia d’actuació: elaborar un projecte de desenvolupament turístic conjunt sota la
denominació d’Alta Anoia. S’inicià aquest desenvolupament amb un projecte de formació que va
permetre preparar una part important dels habitants de l’Alta Anoia per a crear nous serveis i
negocis turístics.
El mes d’abril de 1998 es presentà per primera vegada al mercat català la destinació turística “Alta
Anoia” amb la presència en el Saló Internacional de Turisme de Catalunya.
Durant aquests deu anys, la destinació Turística de l’Alta Anoia ha anat creixent fins arribar a oferir
en l’actualitat 46 allotjaments i 506 places hoteleres.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
82
Taula 29 Evolució de l’oferta d’establiments de turisme rural. Alta Anoia 1999-2008. 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2008 Argençola 0 0 0 0 1 2 2 2 Calaf 0 0 0 0 0 0 1 1 Calonge de Segarra 0 4 4 6 6 9 9 10 Castellfollit de Riubregós 0 0 0 0 2 2 2 2 Copons 0 0 0 1 1 1 1 1 Jorba 0 0 0 0 0 0 1 5 Montmaneu 0 0 0 0 0 0 0 0 Prats de Rei 3 4 4 4 4 4 6 6 Pujalt 3 3 4 4 5 11 14 14 Rubió 0 0 0 0 0 1 1 1 Sant Martí de Sesgueioles 0 0 1 1 1 1 1 1 Sant Pere de Sallavinera 0 0 0 1 1 1 1 1 Veciana 0 0 0 0 0 0 2 2 ALTA ANOIA 6 11 13 17 21 32 41 46
FONT: Elaboració pròpia a partir de les dades del Consorci de l’Alta Anoia
Els establiments turístics que es troben a l’Alta Anoia en aquests darrers anys ha sorgit una nova
iniciativa que anys anteriors gairebé no existia, l’hotel rural, tot i que no està catalogat per la
Generalitat de Catalunya i per a poder operar s’ha de treure segons la normativa d’hotel, aquest
permet combinar la tasca d’allotjament amb la de restauració fet que facilita un ingrés més elevat
de rendes per als seus propietaris. A l’Alta Anoia trobem que el 6% dels allotjaments tenen
aquesta modalitat. Per altra banda, també trobem un Alberg Rural situat al municipi de Calonge de
Segarra i que administrat pel mateix ajuntament aprofita l’estructura d’on habitava el mestre del
poble anteriorment.
La resta, el 94% d’allotjaments restants, són allotjaments rurals de l’Alta Anoia, dels quals el 34%
tenen la modalitat d’agroturisme o casa de pagès i el 66% es troben dins de la modalitat
d’allotjament rural.
L’agroturisme és la categoria complementa del turisme rural, com activitat complementària a les
tradicionalment agràries (agricultura i ramaderia), ja que és el requisit exigit per la Generalitat de
Catalunya amb la nova normativa de Turisme Rural per el decret de 25 de juliol 313/2006.
L’allotjament rural és aquell que la seva activitat no cal complementar-la amb les rendes agràries,
tot i així, han creat un important teixit econòmic i han donat a conèixer diversos nuclis de
població.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Respecte a la producció ecològica, l’Alta Anoia només té un productor inscrit dins el registre de la
producció agrària ecològica (CCPAE) de la Generalitat de Catalunya i es troba situat al municipi
d’Argençola.
B2) SECTOR SECUNDARI
La zona de l’Alta Anoia no és un territori tradicionalment industrial, i mai el pes econòmic de la
població ha recaigut en el sector secundari.
Però, darrerament i degut a la bona xarxa de comunicacions existents amb la resta de capitals
catalanes, s’està experimentant un canvi, en el qual la majoria d’ajuntaments dels municipis tenen
projectats futurs polígons industrials per a la instal·lació de noves empreses. El sector de la
construcció també va créixer passant de les 72 empreses el 1996 fins a les 72 el 2003.
Així doncs i segons la taula que trobem a continuació veiem reflectit un creixement de tot el sector
industrial i secundari de l’Alta Anoia, creixement sobretot de les empreses que treballen materials
no metàl·lics i empreses dedicades al sector energètic (empreses mediambientals) i a les noves
tecnologies.
Gràfic 34. Establiments industrials segons registre IAE a l’Alta Anoia. Anys 1996-2003.
83
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
L’Alta Anoia, ha fet una aposta molt decidida per les energies renovables desenvolupant diversos
projectes arreu de tot el territori, aquest sector és un sector que enriquirà el teixit empresarial de
la comarca i crearà nous llocs de treball a tot el territori. Per una altra banda aquest nou sector
també se n’aprofitaran els allotjaments de l’Alta Anoia, ja que hi ha la ferma voluntat per els
ajuntaments i el Consorci per la Promoció Turística de l’alta Anoia d’aprofitar aquest nou recurs
com a recurs turístic.
Per aquest motiu i vist la importància que en un futur molt immediat tindran les energies
renovables a tot el territori de l’Alta Anoia, veiem oportú crear una línia estratègica entorn a
aquestes.
B3) SECTOR TERCIARI Tal i s’ha mostrat al gràfic 32, el sector dels serveis és el sector econòmic més important de la
comarca representant el 44% del teixit empresarial de l’Alta Anoia. La distribució d’establiments del
sector dels serveis (excepte el comerç al detall), és del 32,57% a la branca de serveis personals
(bugaderies, perruqueries, serveis fotogràfics i serveis domèstics, entre d’altres), el 20,18% a
hostaleria (allotjaments, bars,restaurants, etc...), el 15,14% a transports i comunicacions, el
13,30% a comerç a l’engròs, 8,26% a immobiliàries i altres, el 6,88% a serveis d’empresa i el
3,67% a la mediació financera.
Gràfic 35. Empreses de serveis, no comerç al detall, a l’Alta Anoia..
13,30%
6,88%
8,26%
3,67%
15,14%
20,18%
32,57%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Serveis personals
Hoteleria
Transports i comunicacions
Comerç a l'engròs
Immobiliària i altres
Serveis a l'empresa
Intermediació financera
84
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
85
Gràfic 36. Distribució de les empreses de serveis, no comerç al detall, per municipis de l’Alta Anoia.
Castellfollit de Riubregós 3%Veciana 3%
Pujalt 2%
Rubió 2%
Argençola 1%
Montmaneu 3%Calonge de Segarra 3%
Copons 4%
Sant Martí de Sesgueioles 4%
Sant Pere Sallavinera 5%
Els Prats de Rei 6%
Calaf 54%
Jorba 10%
Si analitzem el sector serveis per localització en el territori, veiem que el 54% dels serveis es
localitzen al municipi de Calaf, confirmant així que aquest municipi actua com a capital econòmica
del territori.
Dins el subsector turístic, l’Alta Anoia aquests darrers anys ha iniciat una nova activitat econòmica
que és el turisme rural, un sector que es va veure afavorit pel suport econòmic del programa
Proder 2000-06 o ajuts directes del mateix Departament d’Agricultura, Alimentació i Acció Rural.
Tot i que, l’oferta d’ establiments turístics no es pot comparar en nombre de places en altres
comarques més turístiques, l’Alta Anoia necessita crear productes o serveis turístics al voltant
d’aquestes, ja que els seus recursos patrimonials no són suficients per atraure al visitant i no
permet allargar l’estada al visitant, més que un cap de setmana.
2.3.6. Mercat de treball
La població activa. El territori de l’Alta Anoia segons el padró del 2007 té un total de 6.938
persones dels quals un 13,6% són estudiants (939 persones), un 66,1% és població activa ( 4586
persones) i un 20,3% són jubilats (1.413 persones).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
Hem de tenir present dins d’aquesta població activa que hi ha un gran grup de població que no
estan inserides al món laboral (feines de la llar, estudiants majors de 16 anys, incapacitats
permanents, etc...), aquest grup consistia el 2001 en el 44% del total de la població activa.
Gràfic 37. Distribució dels grans grup d’edat a l’Alta Anoia, any 2007
15-64 anys66,10 %
0-14 anys13,53%
+ 65 anys20,37 %
Tot i així, cal remarcar l’increment que hi ha hagut de població activa en aquests darrers 6 anys a
l’Alta Anoia incrementant el 20% la població de 0 a 14 anys ( factor molt important ja que
posteriorment es convertirà en mà d’obra o nous emprenedors), un 14% la població amb edat
activa del territori ( de 15 a 65 anys) i disminuint un 0,80% la població major de 65 anys.
Taula 30. Pob ació potencialment activa a l'Alta Anoia. lGrup d’edat de 15 a 64 anys (2001-2007)
86
2001 2007 Argençola 125 156 Calaf 2.014 2.335 Calonge de Segarra 106 118 Castellfollit de Riubregós 138 130 Copons 173 203 Jorba 351 463 Montmaneu 113 130 Els Prats de Rei 345 366 Pujalt 119 128 Rubió 68 103 Sant Martí Sesgueioles 214 241 Sant Pere Sallavinera 83 111 Veciana 96 102 Total 4.014 4.586
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
El fet que a l’Alta Anoia hi hagi menys llocs de treball que població ocupada resident al territori fa
que diàriament es produeixin desplaçaments per motius de treball cap a fora de la comarca.
Concretament són 1.495 persones les que viuen i treballen al mateix lloc sense necessitat de
generar cap desplaçament, 1.249 persones les que generen un desplaçament per anar al lloc de
treball i 952 persones són atretes per a treballar al territori.
Taula 31. Relació entre residents i treballadors a l'Alta Anoia
resideixen i treballen en el
lloc
resideixen en el lloc i
treballen fora
resideixen fora i treballen en el lloc
Total treballant en el lloc
Argençola 23 64 20 43 Calaf 962 407 410 1372 Calonge de Segarra 39 32 48 87 Castellfollit de Riubregós 39 60 12 51 Copons 39 87 27 66 Jorba 78 170 175 253 Montmaneu 35 45 111 146 Els Prats de Rei 121 117 57 178 Pujalt 38 47 12 50 Rubió 18 34 7 25 Sant Martí Sesgueioles 54 101 21 75 Sant Pere Sallavinera 20 39 18 38 Veciana 29 46 33 62 Total 1495 1249 951 2446
Els desplaçaments generats segons la activitat econòmica es poden veure en els gràfics següents:
Gràfic 38. Desplaçaments generats (esquerra) i atrets (dreta) per sec ors d’activitat. Alta Anoia, 2001.
t
t
desplaçaments generats
11%
36%
10%
43%
AgrariIndústriaConstruccióServeis
14%
36%
11%
39%
AgrariIndústriaConstruccióServeis
desplaçaments atrets
FONT: Elaboració pròpia a par ir de les dades obtingudes de l’IDESCAT.
87
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
88
D’aquests gràfics es desprèn que el nombre de desplaçaments tant generats com atrets són
similars segons el sector: entre el 39% i el 43% en el sector dels serveis, 36% en el sector de la
indústria, entre el 11% i el 14% en el sector de la construcció i el 10% i 11% en el sector agrari.
L’atur registrat. Si analitzem la taula inferior veiem que des del juliol del 2007 fins al juny del
2008 l’atur ha incrementat a l’Alta Anoia amb 77 persones, un increment global del 40%.
Si fem un anàlisi detallat de l’atur als diferents municipis de l’Alta Anoia aquests darrers anys ens
trobem dues situacions molt contrastades. Hi ha municipis que amb aquest darrer any han
disminuït les persones que estaven a l’atur, com són Castellfollit de Riubregós que disminueix amb
un 66,67%, Argençola amb un 25% d’aturats menys i Sant Martí de Sesgueioles amb un 16,67%
menys. Per una altra banda trobem municipis que han duplicat el nombre d’aturats que tenien,
incrementat així un 100%. Aquests municipis són Copons i Montmaneu.
La resta de municipis, a part de Sant Pere de Sallavinera que la seva taxa d’atur es manté igual
que l’any anterior, també els ha incrementat l’atur, Veciana amb un 75%, Jorba amb un 68%,
Calaf amb un 42,98%, Pujalt amb un 60%, Calonge de Segarra i Rubió amb un 33,33% cada
municipi i Els Prats de Rei amb 23,08%.
Taula 31. Atur registrat entre juliol de 2007 i juny de 2008, als municipis de l'Alta Anoia
Municipi jul-07
ago-07
set-07
oct-07
nov-07
des-07
gen-08
feb-08
mar-08
abr-08
mai-08
jun-08
Argençola 4 3 3 4 4 4 3 4 3 3 3 3 Calaf 114 125 125 125 115 126 125 131 138 161 159 163Calonge de Segarra 3 4 5 5 4 4 4 4 3 4 5 4
Castellfollit de Riubregós 6 5 4 4 4 3 2 3 3 4 2 2
Copons 8 6 7 9 9 10 12 13 13 16 16 16 Jorba 19 19 22 18 19 21 23 26 27 27 29 32 Montmaneu 3 3 3 4 4 4 4 5 6 4 5 6 Els Prats de Rei 13 14 9 11 10 9 9 9 10 11 12 16
Pujalt 5 5 4 4 5 5 4 4 5 6 6 7 Rubió 3 2 3 2 3 3 3 2 2 2 4 4 Sant Pere Sallavinera 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 1 1
Sant Martí Sesgueioles 6 5 8 7 6 7 7 7 7 7 5 5
Veciana 4 4 4 4 4 4 6 5 5 5 6 7 ALTA ANOIA 189 196 198 199 189 202 203 215 224 252 253 266
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
La contractació. El nombre de contractes a l’Alta Anoia durant el 2007 ha estat de 1.880, essent
1.474 temporals i 406 indefinits, aquesta quantitat representa un 5,6% del total de contractes que
s’han firmat a la comarca de l’Anoia.
Gràfic 39. Tipologia de contractes. 2007.
Gràfic 40. Distribució dels contractes per sexe. 2007.
Temporal, 78
Indefinit, 22
Homes, 62
Dones, 38
Font: Observatori del treball. Generalitat de Catalunya
Si classifiquem aquests contractes per tipologia i sexe, predominen amb un 78% els contractes
temporals envers als 406 que s’han fet indefinits. I, si fem la comparativa per sexes, un 62% dels
contractats són homes i un 38% són dones.
Al gràfic següent podem comparar els contractes que s’han generat a l’Alta Anoia i a la comarca de
l’Anoia per edats es molt similars amb els diferents rangs seleccionats.
89
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
90
t
t
Gràfic 41. Percentatge de contrac es per grups d’edat. 2007.
La contractació segons els sectors d’activitat també és força variable, així tenim que el sector
serveis és el sector que més contractes ha enregistrat el 2007, seguit del sector de la indústria, la
construcció i en darrer terme, el sector agrícola.
Gràfic 42. Percentatge de contrac es per grups d’edat. 2007.
0
10
20
30
40
50
60
70
Anoia 1,0 16,0 13,3 69,7
Alta Anoia 2,2 27,8 14,3 55,6
Agricultura Indústria Construcció Serveis
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
91
2.4.- DESCRIPCIÓ GEOGRÀFICA I SOCIOECONÒMICA DEL BAGES
2.4.1.- Marc territorial
El Bages, des del punt de vista administratiu, el conformen 35 municipis, essent-ne Manresa la
capital comarcal.
Segons l’últim cens de desembre de 2007, al Bages hi ha 176.846 habitants, amb una densitat de
població de 130,2 hab./km2, amb un fort contrast entre la població relativa de Manresa (654 hab/
km2) i les zones més rurals que no arriben als 10 hab./km2.
Els nuclis de població més importants de la comarca es troben al costat dels rius Llobregat i
Cardener.
Els municipis que s’analitzen més detalladament dins una visió comarcal són Aguilar de Segarra,
Castellfollit del Boix, Fonollosa, Rajadell i Sant Mateu de Bages, municipis situats
geogràficament a la zona més occidental del Bages amb una superfície total de 302,3 km2.
Taula 32: Divisió administra iva: municipis i nuclis de població de la comarca del Bagest
Municipis Nuclis de població Aguilar de Segarra
Aguilar de Segarra, castellar i les Coromines
Castellfollit del boix
Castellar del Boix, Maians, el castell, Permanyer
Fonollosa
Fonollosa, Camps, Fals i Canet de Fals
Rajadell
Estació, Casetes, Molins i Nucli Antic
Sant mateu de bages
Castelltallat, Coaner, Salo, Sant Mateu de Bages i Valls de Torruella
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
92
Figura 8.- Àmbit territorial del Bages
2.4.2.- El medi físic
El Bages és una de les comarques més extenses de Catalunya amb 1.299,1 km2 i es troba just en
el centre de Catalunya en la Depressió Central catalana a mig camí entre el mar i la muntanya,
equidistant dels Pirineus, del litoral mediterrani, de les comarques gironines i de la ‘terra ferma’ de
ponent.
La part sud-oriental, la Serralada Prelitoral, que destaca fortament amb els nuclis orogràfics de
Montserrat (Sant Jeroni, 1224 m) i Sant Llorenç del Munt (1095 m), formats per potents
conglomerats, separa el Bages del Vallès. A l'est, apareixen els gresos oligocènics que conformen
l'altiplà del Moianès, a 600-700 m d'altitud. Per la banda septentrional (el Lluçanès, el Berguedà) i
occidental (la Segarra, ja amb gresos i calcàries de l'interior de la Depressió Central) destacant la
Serra de Castelltallat amb una altitud aproximada de 880m. En els potents estrats margosos dels
fons del pla de Bages i de les valls septentrionals apareixen, a una profunditat diversa, en general
d'alguns centenars de metres, capes sedimentàries de sals sòdiques i potàssiques.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
93
A vegades han arribat a sorgir a la superfície; el cas més destacat és el de la muntanya de sal de
Cardona.
Els sòls. Els sòls mostren una notable varietat. En estat natural, el pla i les elevacions occidentals,
de clima continental no gaire plujós, presentarien alzinar sec de carrasca, substituït a les obagues
frescals per bosc de roure valencià amb pinassa. Els altiplans orientals (Moianès),
biogeogràficament molt lligats amb Osona, pertanyen al domini submediterrani del bosc de roure
martinenc amb boix.
Les muntanyes meridionals (Montcau, Montserrat), sotmeses a una influència marítima acusada,
presenten encara, en estat actual, restes importants de l'alzinar muntanyenc climàcic. L'acció
humana ha fet desaparèixer la majoria dels alzinars i de les rouredes de la comarca, que han estat
substituïdes als llocs secs i assolellats per garrigues i per brolles de romaní i als indrets obacs per
pastures de jonça. Brolles i pastures són sovint cobertes per un estrat clar de pi blanc i, a les
obagues, de pinassa. A la comarca, hi ha des del 1987 part dels parcs naturals de Sant Llorenç del
Munt i la Serra de l'Obac.
Per Resolució MAH/3440/2004, es va fer públic l’acord del Govern de la Generalitat de data 30 de
novembre d’aprovació definitiva del Pla especial de delimitació definitiva dels espais del PEIN Serra
de Castelltallat. La zona de la serra de Castelltallat, també està inclosa en la Xarxa Natura 2000.
L’any 1994, els grans incendis del Bages van afectar especialment a Fonollosa i Sant Mateu de
Bages (on es va cremar 1/3 part de cada terme municipal)
Malauradament l’any 1998, va haver-hi un nou incendi que va afectar a Aguilar de Segarra,
Fonollosa (en un 10% del territori) i Sant Mateu de Bages (on es va cremar 1/3 part del terme
municipal), afectant també Navàs i Cardona.
Xarxa hidrogràfica. De la xarxa hidrogràfica destaca l’eix del Llobregat, que travessa tota la
comarca i que l’abandona pels estrets de Monistrol i del Cairat, al peu de Montserrat; no és un
riu de gran cabal, però a la tardor les seves crescudes són a vegades molt violentes (octubre del
1907). Són importants dos afluents: la riera Gavarresa, procedent del NE, i, sobretot, el
Cardener, del NW.
Climatologia. A redós de la Serralada Prelitoral el clima, clarament mediterrani, acusa ja unes
característiques continentals, amb temperatures més extremes i pluviositat més escassa que a les
comarques de la Depressió Prelitoral. Al fons del pla de Bages la mitjana anual és d'uns 14°C, amb
amplituds mitjanes iguals o superiors a 18-19° (a Cabrianes, 20,7°); hi existeix un veritable hivern,
i en aquesta època sovintegen al fons de les conques i de les valls inversions tèrmiques i boires.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
94
La pluviositat oscil·la entre 500 i 600 mm. Les pluges d'estiu són escasses al sud (menys del 15%
de la pluviositat anual); però a la banda septentrional, per influència prepirinenca, augmenten
(25%, o encara més). Als relleus perifèrics, l'hivern s'accentua, i la pluviositat és més acusada (a
Montserrat, 725 mm al monestir i 800-900 mm als cims).
2.4.3.- Infraestructures i equipaments
A) LES INFRAESTRUCTURES
La bona situació del pla de Bages permet un gran ventall de comunicacions en tots els sentits,
particularment devers les terres prepirinenques.
Xarxa de carreteres. En relació amb la xarxa viària bàsica, el Bages ha conegut en els darrers
anys importants inversions i millores en els eixos territorials: construcció de l’Eix del Llobregat i del
Transversal i proper acabament de l’Eix Diagonal, construcció de l’autopista C-16 i les variants al
llarg de l’Eix del Cardener. D’altres projectes en curs, com el desdoblament de l’Eix Transversal (C-
25) o de la C-55 entre Castellbell i el Vilar i Manresa, donen resposta a les principals
problemàtiques de congestió actuals.
Xarxa de ferrocarril. La xarxa ferroviària existent s’ha de modernitzar, racionalitzar i ampliar
amb l’objectiu de millorar el servei de rodalies amb la Regió Metropolitana de Barcelona, per tal de
convertir-lo en un veritable servei de metro regional. D’altra banda, la construcció de noves línies
ferroviàries, i en primer lloc, del ferrocarril transversal de Catalunya ha de respondre
simultàniament als requeriments del transport de mercaderies, i a una millora de la mobilitat de
viatgers entre les principals ciutats mitjanes de la Catalunya Central.
Existeix la línia de ferrocarril RENFE de Manresa a Lleida, amb estacions de parada a Rajadell i
Aguilar de Segarra. Si bé, aquesta línia té moltes deficiències de manteniment, actualment està en
fase un projecte de millora.
Sòl industrial. El Bages ha experimentat un elevat creixement industrial en els darrers anys.
En els 35 municipis que hi ha a la comarca hi ha 102 polígons industrials, i Sant Vicenç de
Castellet, Sant Fruitós de Bages, Avinyó i Manresa són els municipis que més en concentren, 12,
11, 10 i 8 respectivament.
Dels 5 municipis que entren a formar part del nou programa Leader, només Sant Mateu de
Bages disposa d’un polígon industrial en funcionament situat a Valls de Torruella, amb 10
empreses establertes. Fonollosa disposa d’una petita zona industrial en la qual actualment només
hi ha una empresa en funcionament, a Rajadell es disposa d’un polígon industrial de 26 hectàries
en construcció, i ni Aguilar de Segarra ni Castellfollit del Boix disposen de sòl industrial.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
95
Altres infraestructures
Parcs eòlics. A dia d’avui a la comarca del Bages hi ha un parc eòlic en funcionament, el de la Serra
de Rubió, del qual 10 aerogeneradors pertanyen a Castellfollit del Boix.
I en tramitació i pendents d’aprovació hi ha l’ampliació d’aquest, a través del parc eòlic de Caselles
i Colomer. Ambdós parc eòlics estarien connectats a la subestació de Rubió.
Aeròdroms. Actualment a Catalunya hi ha 6 aeròdroms, i un d’aquest està al municipi de Sant
Fruitós de Bages, amb una utilització actualment esportiva i disposant de l’aeroport alternatiu de
Sabadell.
B) EQUIPAMENTS
L’any 1991, es va crear la mancomunitat intermunicipal entre els 5 municipis, Fonollosa, Aguilar de
Segarra, Rajadell, Castellfollit del Boix i Sant Mateu de Bages, pel servei concret de gestió de
residus.
Actualment s’està treballant en la creació de la Mancomunitat de Municipis per a la prestació de
Serveis a les Persones del municipi de la Fonollosa, Aguilar de Segarra i Rajadell, amb l’objectiu de
cercar la localització més adient per aquests equipaments en base a les necessitats actuals i
futures de la població, amb una visió conjunta de territori.
Equipaments sanitaris i assistencials
Equipaments assistencials. Els cinc municipis disposen de servei d’ajuda a domicili i de
teleassistència, ja que es tracta d’un servei ofert per la Diputació de Barcelona.
Recursos sanitaris. A Castellfollit del Boix es disposa de consultori mèdic i es fan visites dues hores
la setmana.
En el municipi de Fonollosa es disposa de quatre consultoris mèdics, un a cada nucli, on els
professionals es van alternant uns dies a la setmana a cada lloc, oferint així servei complert durant
tota la setmana.
El municipi de Rajadell disposa d’un dispensari municipal vinculat al dispensari central de Sant Joan
de Vilatorrada amb una programació de dues hores de visita del metge i infermera a la setmana.
A Valls de Torruella, es disposa d’un Consultor mèdic Local, que depen del CAP de Súria, on són
ateses els veïns de Valls de Torruella, Palà de Torruella (Navàs), Salo, Coaner i una part dels veïns
de Castelltallat. Els veïns de Sant Mateu van al CAP de Callús i els de Castelltallat al CAP de
Fonollosa.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
96
Equipaments educatius
Un dels recursos bàsics per tal de garantir la fixació de la gent en el territori és la capacitat per
cobrir els serveis educatius als més menuts.
Centres educatius. A Castellfollit hi ha una escola d’educació infantil, una primària i una escola
bressol.
En el nucli de Fonollosa hi trobem ubicada l’escola CEIP Sant Jordi amb uns 120 alumnes
aproximadament, el pròxim mes de setembre obrirà les portes la nova llar d’infants municipal
ubicada al nucli de Canet de Fals amb places per 41 infants, actualment aquest servei s’està
donant en l’actual llar d’infants ubicada al costa de l’escola de Fonollosa.
Per altra banda, també es disposa de dos telecentres, un a Fonollosa i un altre a Fals, per
assegurar que el viure en un municipi petit no impliqui menys oportunitats d’accés a l’educació i la
informació.
A Rajadell no hi ha escola rural, aquesta es troba al municipi de Fonollosa, i per l’escola secundària
cal desplaçaments fins al municipi de Sant Joan de Vilatorrada. Per la creació d’un nou centre
infantil i de primària s’està pendent de la Mancomunitat de les persones amb Fonollosa i Aguilar de
Segarra.
A Valls de Torruella hi ha el CEIP Sant Esteve, on s’imparteix primària, i també una llar d’infants
municipal. En aquests centres estant escolaritzats els veïns de Valls de Torruella, Palà de Torruella
(Navàs), Salo i Coaner. Els veïns de Sant Mateu van al CEIP i llar d’infants de Callús i els de
Castelltallat al CEIP i Llar d’Infants de Fonollosa.
L’ESO i el Batxillerat es cursa a Súria majoritàriament, excepte els veïns de Castelltallat que van a
l’Institut de Sant Joan de Vilatorrada.
2.4.4.- Demografia
La població del Bages és de 176.846 habitants (cens 31/12/2007) i amb una densitat de població
de 136,1 habitants per quilòmetre quadrat.
La immigració fou molt important fins a la meitat dels anys setanta per la demanda de mà d’obra a
les mines de sals potàssiques i també de la indústria, especialment tèxtil; els immigrants procedien
de Múrcia i d’Andalusia oriental. Fins a la dècada dels vuitanta l’àrea de més important creixement
es concentrà a Manresa, però posteriorment van tenir un declivi suau juntament amb els nuclis
més industrials. Però alhora altres municipis mitjans, i fins i tot petits com Rajadell i Talamanca van
experimentar creixements de fins el 70% en les darreres dues dècades del s.XX.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
97
L’evolució de la població. Entre els 5 municipis més occidentals del Bages, Aguilar de Segarra
(252 hab), Castellfollit del Boix (418 hab), Fonollosa (1.279 hab), Rajadell (470 hab) i Sant Mateu
de Bages (669 hab), hi ha una població de 3.088 habitants, que tant sols representa 1,7% de la
població comarcal.
Fonollosa és el municipi més gran, el qual ha experimentat un ritme de creixement de la població
superior a la resta de la comarca i de Catalunya. Des del 1990 fins al 2005, la població va
experimentar un creixement del 86%. A més la previsió és que en 15-25 anys es dobli el nombre
d’habitants actuals fins arribar a més de 2.400, sempre basant-nos en factors com l’estructura de
la població, les possibilitats de creixement urbanístic del territori, el nombre de fills per dona, la
immigració, etc.
El creixement d’aquest municipi és extrapolable a la previsió en la resta de municipis
mancomunats.
Dinàmica de la població Moviment natural i migratori. El moviment natural de la població (naixements menys defuncions)
ha estat negatiu els últims anys, mentre que el saldo migratori ( arribades menys sortides) ha estat
clarament positiu. Aquesta població nouvinguda ha determinat el procés de rejoveniment de la
població del territori, ja que la majoria de nouvinguts són joves en edat de procrear.
Estructura de la població. L’estructura de la població es pot considerar adulta tirant cap a
madura ja que el grup de població més nombrós és de 45 a 60 anys. Així doncs, en aquests
moments la població no és envellida, ja que ha arribat a l’edat de jubilació la generació nascuda
durant la guerra civil (menys nombrosa). Tot i així, les dades assenyalen que en els propers 20
anys, arribaran a l’edat de jubilació més del 25% de la població del municipi.
Un altre factor a destacar és l’evolució del nombre de persones per llar, que en els darrers 15 anys
ha reduït mig punt de mitjana, passant del 3,5 a 3 ( 2,7 mitjana catalana). Aquest factor té a veure
directament amb la gent gran, ja que si bé abans era molt comú que en una mateixa casa
convisquessin tres generacions, ara la gent gran cada vegada viu més sola.
L’estructura de població dels municipis d’Aguilar de Segarra, Fonollosa i Rajadell és d’un 14% del
grup de 0-14 anys, un 68% de 15-65 anys, i un 18% del grup de població major als 65 anys, d’un
conjunt de població de 1.901 habitants (Mancomunitat de les persones).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
2.4.5. Economia A) Sectors productius Els principals sectors productius del Bages segons el pes del PIB, es detalla en la gràfica següent: Gràfic 43. Els sectors productius segons el PIB a la comarca del Bages
50,06
1,67
48,27
PrimariSecundariTerciari
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007 Veient i analitzant aquesta distribució dels 3 sectors productius del Bages, podem veure que el
sector secundari és el sector econòmic més important a la comarca, amb nivells molt superiors a
les mitjanes catalanes, 35’64% vs 24’87% en la indústria i el 14,42% vs 8,58% en la construcció.
El 2006, el VAB del Bages va avançar d’un 4,63%, per sobre la mitjana catalana ( 3,71%) i
superior a l’augment del 2005 (1,11%). Aquesta millora indica l’accentuació del creixement de tots
els grans sectors, llevat del terciari.
El sector primari va assolir uns resultats molt positius (5,78%), lluny de la caiguda del 2005 (-
9,81%). Igualment la indústria va accelerar-se, amb un augment del VAB del 4,5% (-0,27% el
2005), a la qual cal sumar la construcció, amb un increment molt intens del 10,49%.
Finalment, el sector terciari va aconseguir augmentar el seu VAB d’un 3,05%, una xifra prou
elevada, tot i que per sota dels resultats de l’any anterior (3,98%).
Però cal tenir en compte que si analitzem els 5 municipis concrets de forma separada a la resta
de la comarca, el sector primari és la principal font d’ocupació i ingressos, seguit del sector terciari
i en darrer lloc el secundari.
98
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
En el següent gràfic (Gràfic 44) es fa una comparativa entre el pes del PIB dels diferents sectors
econòmics entre el Bages i Catalunya:
0
10
20
30
40
50
60
70
Primari Indústria Construcció Serveis
Bages Catalunya
Font: Anuari Econòmic Comarcal 2007 B1) SECTOR PRIMARI Explotacions agràries, ramaderes i forestals La població activa dedicada a l’agricultura té una clara tendència a minvar, així tenim que del 4%
del PIB el 1984, passa al 2,4% l’any 2000, fins a l’1,67% el 2006.
L’any 2001 hi havia 26.310 ha de terra conreada (20% de la superfície comarcal), el 95% de les
quals corresponia al secà. Pel que fa als conreus, predominen sobretot els herbacis (cereals,
principalment ordi, però també lleguminoses i farratge), que ocupen la quasi totalitat del secà. Els
conreus llenyosos (vinya i oliveres) han sofert una gran davallada, i només ocupen el 2,7% de la
superfície conreada.
L’únic sector de regadiu destacat és l’horta de Manresa (unes 600 ha el 1999).
La font d’ingressos més important per al sector primari és, però, la ramaderia. El 2001, el bestiar
porcí és el més dinàmic, seguit del boví, el cabrum i l’aviram. El porcí augmentà un 50% en
l’interval 1989-2003, i és especialment important en els municipis de Navàs i Sant Mateu de Bages,
i en general per l’economia de tota la comarca.
La zona forestal ocupa el 2001 el 40% de la superfície comarcal, tot i que les activitats forestals no
hi tenen gaire importància.
Cal destacar que en el municipi de Sant Mateu de Bages ha començat a funcionar un petit celler de
DO Pla de Bages, el Celler de Cal Prat de Sant Mateu, juntament amb el Celler de Jaumandreu de
99
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
100
Fonollosa que ja té força més importància. La comarca en els darrers anys ha treballat i obtingut
un bon reconeixement i posicionament de la DO Pla de Bages.
Turisme rural. En els darrers anys el turisme rural s’ha convertit en una activitat econòmica
complementària i important per al sector agrari.
La taula següent resumeix el nombre d’establiments i número de places disponibles aquest any
2008 en els cinc municipis d’Aguilar de Segarra, Castellfollit del Boix, Fonollosa, Sant Mateu de
Bages i Rajadell. Tal i com es mostra en la taula, Sant Mateu de Bages és el municipi amb més
establiments i conseqüentment amb més places d’allotjament disponibles, seguit per la Fonollosa i
Castellfollit del Boix.
Taula 32. Oferta de turisme rural. Municipis del Bages. 2008.
MUNICIPI Número d'establiments Places d'allotjament AGUILAR DE SEGARRA 1 5 CASTELLFOLLIT DEL BOIX 5 33 FONOLLOSA 7 40 - Camps 3 19 - Fals 1 5 - Fonollosa 3 16 SANT MATEU DE BAGES 13 89 - Castelltallat 9 56 - Salo 1 7 - Sant Mateu de Bages 3 26 RAJADELL 2 13 TOTAL 28 180
FONT: Guia establiments de turisme rural’08. Dpt.Innovació, Universitats i Empresa.
Tot i així, cal comentar que el turisme rural al Bages ha experimentat un discret creixement des
dels anys vuitanta fins el 2001 ( 27 residències casa de pagès l’any 2001), el creixement ha estat
en els darrers anys.
Paral·lelament s’han desenvolupat activitats complementàries com són les rutes amb carro i
caravanes, l’observatori de Castelltallat, la visita de l’antic molí d’oli de Rajadell, la Vila Romana de
Sant Amanç de Rajadell del segle I-IV...
B2) SECTOR SECUNDARI
El sector secundari reflecteix tant el sector de la indústria com el de la construcció. Així tenim que
el pes del PIB de la indústria del 2005 al 2006 va augmentar considerablement passant del 30,14%
al 35,64%, i en el sector de la construcció l’augment va ser més moderat passant del 12,21% al
14,42%.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
101
Durant el 2006 el Bages va ser la comarca que va experimentar un major avanç, fet que reflecteix
el paper molt rellevant de la construcció i de les produccions de l’energia i les extractives i, ja amb
augments molt menors, dels serveis privats i el primari.
D’aquesta manera, en l’àmbit dels grans sectors productius, la construcció va liderar el creixement
(8,9%), seguida del sector primari (5,2%), dels serveis (3,6%) i de la indústria i l’energia (3,4%).
Així, la construcció va presentar un dels avanços més elevats del país, per sobre el 5,4% de
mitjana catalana. Aquesta forta progressió va reflectir la continuïtat del procés d’expansió
residencial, afavorit tant per l’extensió de la demanda d’habitatge de residència principal, que ha
desbordat els límits de la corona metropolitana de Barcelona, com per una forta expansió de les
segones residències. Aquest increment de la variable residencial ja venia d’anys anteriors, així
tenim que entre el 2002 i 2006 augmenta d’un notable 168%.
En aquest context productiu tan expansiu, la creació d’ocupació en el sector de la construcció va
ser elevada i el total d’afiliats al règim general de la Seguretat Social augmentà d’un important
10,1%. La resta de subsectors de la construcció també van contribuir a l’expansió, bé que, a
excepte de l’obra civil, de forma moderada.
Pel què fa a la indústria augmenta per sobre la mitjana catalana (3,4 vs 2,9%), reflectint així una
distribució molt esbiaixada en tots dos extrems, amb un sector energètic molt expansiu (augment
del 7,9%) i una indústria manufacturera amb un avanç notablement inferior (3,2%).
Cal destacar l’augment de les indústries de la fusta i el suro (12%), de la maquinària i equip
mecànic (11,7%), dels productes de minerals no metàl·lics (11,2%), i de la resta d’indústries
manufactureres (14,5%), mentre que el material de transport (9,1%) i els equips elèctrics i
electrònics (5,9%) també creixien amb intensitat.
En canvi, el sector que, juntament amb el tèxtil, la metal·lúrgia i els productes metàl·lics més
importants a la comarca representava un 17,1% de tot el VAB industrial el 2005, va avançar
menys, per bé que d’un prou important 3,6%.
En resum, la indústria és present a tota la comarca del Bages, basant-se el seu augment
bàsicament a través de les produccions energètiques i en les de la metal·lúrgia, recolzades en forts
augments de la resta de sectors manufacturers, que tot i aportar relativament poc pes a nivell
individual, van acabar impulsant l’activitat. Aquesta, finalment es va veure frenada per la prou
important davallada del tèxtil i de les indústries alimentàries, dos sectors que, de forma conjunta,
aporten aproximadament el 30% del total del VAB industrial al Bages el 2005.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
102
Cal destacar però, que el sector secundari és el menys important en l’economia dels municipis
d’Aguilar de Segarra, Castellfollit del Boix, Fonollosa, Rajadell i Sant Mateu de Bages.
B3) SECTOR TERCIARI
El sector terciari o de serveis és força oscil·lant amb el pas del temps. Així tenim que el 1996 el
sector terciari aportava el 49% del PIB comarcal, el 2005 el 55,41% i el 2006 el 48,27%. La major
part, més d’un 70%, es concentrava a Manresa, ciutat que no sols actua com a centre de serveis
bagenc sinó que estén la seva influència a les comarques del Solsonès i Berguedà, amb les quals el
Bages forma una unitat supracomarcal de caràcter econòmic general i no solament de serveis. El
turisme té un certa importància a la muntanya de Montserrat, a les mines de Cardona, habilitades
com a museu, i indrets com la Serra de Castelltallat entre altres.
Durant el 2006 la moderació en el creixement dels serveis reflecteix el baix augment del comerç
(0,8%), important branca que per sí sola genera més del 24% de tot el VAB sectorial, mentre que
els serveis a les empreses i les immobiliàries (5,2%) i l’hoteleria (2,0%) avançaven més
intensament.
Alhora els serveis col·lectius de les AAPP, educació i sanitat també van contribuir al manteniment
de l’activitat terciària amb augments del 2 i 7,2%, respectivament.
Tal i com es reflecteix doncs, els serveis al Bages durant el 2006 van presentar resultats menys
expansius, i per sota una bona part del país, de manera que augmentaren a una taxa més baixa
que la mitjana catalana (3,8%), en especial, a causa del poc avanç dels serveis col·lectius. Els
serveis privats, en canvi, se situaren en la mitjana catalana (3,7%). En canvi, l’hoteleria, que
aporta un 10,9% del VAB, va avançar tant sols el 3,2%, reflectint així el modest increment dels
viatgers (0,7%), compensat per la millora de les pernoctacions. Tot i així, municipis com Rajadell,
de només 470 habitants, disposa de 4 restauradors.
2.4.6. Mercat de treball
La població activa. La comarca del Bages té un total de 76.195 persones actives l’any 2001
(d’acord amb les darreres dades disponibles, que són les del Cens de Població). D’aquestes
persones actives, el 91,2% es troben ocupades i el 8,8% en situació d’atur i en edat d’estudiar.
La població activa del Bages representa el 3,1% del total de la població activa de la província de
Barcelona i el 2,4% de la població activa de Catalunya.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
103
I en la franja d’edat entre els 25 i 45 anys s’hi troba el 54,9% de la població total activa.
Per sectors i al Bages tenim que el sector que durant el 2001 ocupava més treballadors són les
indústries manufactureres, amb gairebé el 34% del total de la població ocupada, el sector comerç i
reparacions ocupava el 15,5%, i en tercer lloc la construcció ocupant gairebé l’11% del total de la
població ocupada.
En quant als desplaçaments per motius de treball, el Bages té un saldo negatiu, és a dir, hi ha més
treballadors que treballen fora de la comarca, que treballadors que hi venen a treballar.
Així tenim que del total de la població ocupada, 69.498 residents que treballen, el 83% treballa a la
mateixa comarca (57.841 persones), l’11% ha de treballar a fora la comarca (7.690 persones) i el
6% restant treballa en més d’un municipi.
Els no residents però que treballen a la comarca són 5.942 persones, així tenim que el saldo entre
entrades i sortides és negatiu (-1.748 persones).
L’atur registrat. Les dades de l’atur que es mostren a la taula, marquen una tendència creixent
en el nombre d’aturats.
Taula 33. Atu registrat per municipis del Bages. 2008. r
2005 2006 2007 2008 (juny)
Aguilar de Segarra 11 5 1 4 Castellfollit del Boix 6 7 9 11 Fonollosa 59 59 47 53 Rajadell 10 9 10 14 Sant Mateu de Bages 12 13 11 18 TOTAL 98 93 78 100
Així tenim que l’atur ha augmentat en el primer semestre d’aquest any 2008 en gairebé un 28%,
amb un augment en valor absolut en cada un dels cinc municipis. Tot i així, aquests municipis
només aporten l’1,22% de l’atur de tota la comarca del Bages.
De les 100 persones aturades en aquests municipis durant el mes de juny de 2008, el 57% són
dones i el 43% homes.
La contractació. El nombre de contractes formalitzats al Bages durant el 2007 ha estat de
61.501, representant el 40,7% del total de contractes a les comarques centrals, i el 2,1% del total
dels contractes fets a Catalunya durant el mateix any 2007. Si classifiquem aquests contractes per
tipologia, tenim que els llocs de treball són cada vegada més temporals.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
104
Gràfic 45. Tipologia de contractes als municipis del Bages. Any 2007.
Temporal, 83
Indefinit, 17
Font: Generalitat de Catalunya. Departament de Treball. Oficines de Treball de la Generalitat
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
105
3. ANÀLISI DAFO
3.1.- MUNICIPIS DE LA SEGARRA
3.1.1 DAFO socioeconòmica
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Situació estratègica de centralitat a
Catalunya, propera als grans centres urbans i
considerada de pas.
2. Atur inferior al català, en barems propis de
zones rurals (2,1% el 2007)
3. Existència d’un important patrimoni històric i
cultural
4. Qualitat de vida
5. Certa tendència al retorn de professionals
fills de la comarca.
1. Alta concentració de la població a Cervera,
41,8%, i Guissona 24%.
2. Presència de regressió demogràfica.
3. Alt índex de sobreenvelliment i despoblament
dels petits municipis.
4. Manca de diversificació econòmica i poca
oferta de treball i formació.
5. Insuficiències de les infraestructures viàries,
deficient accessibilitat per manca de nodes de
comunicació en la zona nord.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Impulsar polítiques de fixació de població
jove aprofitant la millora de les infraestructures
viàries
2. La capacitat d’atracció de la Corporació
Alimentària Guissona.
3. La instal·lació d’indústries i altres activitats
econòmiques als petits municipis.
4. Incentivar la diversificació de les rendes
agràries amb polítiques innovadores.
5. Procés d’incorporació de la dona al mercat
laboral que encara continua.
6. Les aptituds de la població rural suposen un
valuós potencial per dinàmiques de
desenvolupament local, especialment després
d’un daltabaix (deslocalització empreses).
1. Mà d’obra barata (tipus rural), que depèn de
la situació econòmica per a mantenir el seu lloc
de treball.
2. La incorporació accelerada de mà d’obra
femenina té el risc de manca de qualificació.
3. Capitalització de la ocupació i la producció
comarcal a Cervera i Guissona.
4. Risc de crisis productives intenses degut a la
dependències de dues branques, agrària i
indústries manufactureres.
5. Problemes de despoblament als petits
municipis.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
106
3.1.2 DAFO sector primari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Important pes d’autònoms en el sector agrari
– concentració del 13,3% de les afiliacions.
2. L’activitat agrària és la principal economia
rural que manté la gent al territori.
3. Activitat primària respectuosa amb el medi. A
la zona nord i est es troba un paisatge en
mosaic que conserva potencial turístic.
4. Es manté la tradició cerealista.
5. Elevada superfície forestal (21.749 ha)
1. Manca de diversificació agrària (monoconreu
cerealista).
2. Poca oferta de treball. El conreu de secà
subscriu anualment només un 4% dels
contractes.
3. Ocupació clarament masculinitzada (24,44%)
– treball de la dona en el sector agrari “amagat”
– especialment dones majors de 45 anys.
4. Domina la ramaderia més afectada per la
saturació del mercat (porcina), amb preus fins i
tot per sota del cost de producció.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Diversificació i complementarietat de les
activitats agràries.
2. Possibilitat d’ús de noves tècniques de
producció (ecològica, integrada, de
conservació...), sempre de manera sostenible,
que poden crear sinèrgies i incrementar el valor
afegit dels productes.
3. Participació de la dona com a motor de canvi
en el procés de diversificació de l’empresa
agrària.
4. Utilització del canal Segarra – Garrigues.
5. Potencialitat de la oferta d’activitats
complementàries: gastronòmiques,
cinegètiques, culturals, mediambientals...
1. Progressiu despoblament dels nuclis de
població petits i concentració en els nuclis
grans, abandonament de les explotacions
agràries i envelliment de la població.
2. Manca de priorització dels usos agraris del
sòl, i conseqüentment gran especulació amb el
preu de la terra per a dedicar-la a altres
activitats.
3. Absència d’innovació empresarial a l’hora de
fer inversions en l’explotació agrària i en les
noves iniciatives de diversificació, principalment
en el sector turístic.
4. Risc de rendibilitat de la ramaderia porcina
degut l’actual crisi de preus.
5. Manca d’una gestió acurada de la massa
forestal.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
107
3.1.3 DAFO sector secundari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Elevat percentatge d’ocupació en la indústria (50%
afiliats) que indica una estructura productiva
relativament madura.
2. Tradició industrial als municipis més importants
3. Presència de polígons industrials (15), 6 dels quals
amb sòl disponible
4. Cervera, municipi en clara expansió industrial,
condicionat per les infraestructures existents i les
projectades.
5. Indústria de l’alimentació dominant (42,7%)
1. Excessiva dependència de la indústria comarcal,
principalment alimentària- respecte un nombre reduït
d’empreses.
2. Ocupació industrial basada en la mà d’obra a baix
cost i poc qualificada, molt sotmesa als cicles
econòmics (contractació-atur)
3. Manca d’estructura empresarial associativa.
4. Pes excessiu de Cervera i Guissona pel que fa la
localització industrial.
5. Problemes de mobilitat als polígons industrials i
absència d’un transport públic de qualitat.
OPORTUNITATS AMENACES
1. La instal·lació d’indústries als petits municipis.
2. Consolidació dels nous nuclis d’activitat industrial.
3. Aprofitar la situació estratègica de la comarca –
propera a grans eixos de comunicació.
4. Tendència a utilitzar les Tecnologies de la
Informació i la Comunicació (TIC) en l’àmbit
empresarial.
1. Risc de crisi productiva intensa degut a la
dependència de la indústria manufacturera.
2. Mancança d’empreses de capital endogen.
3. Actual i futur retrocés del sector de la construcció.
4. Dèficit de mà d’obra especialitzada.
5. Dificultat per mantenir el sector industrial
tradicional. Deslocalització i tancament
d'activitats.
6. Elevat component de la indústria, molt superior al
català. Sector molt inestable laboralment, donat la
magnitud de les empreses.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
108
3.1.4 DAFO sector terciari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Repunt del sector serveis al conjunt de la comarca
(fins a un 37,69%) i important paper de les persones
autònomes.
2. El volum d’autònoms destacable (25%) en el
sector desvetlla la presència important d’empreses
de capital endogen.
3. Sector comercial relativament diversificat pel que
fa el tipus d’establiments.
4. Creixement continu de la contractació en el sector
serveis.
5. Alta cultura associativa comercial
6. Augment de l’oferta d’allotjaments rurals.
1. Concentració del sector terciari a Cervera i
Guissona.
2. Important presència de pimes de reduïdes
dimensions amb baix nivell d’innovació (productes i
processos) .
3. Poca especialització, especialment en el sector
comerç i falta d’oferta formativa.
4. Escassa oferta d’hostaleria i manca de serveis
complementaris adequats a l’activitat turística.
5. Poca integració entre la política econòmica i la
urbanística.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Increment del sector terciari amb potencial
d’explotació, especialment vinculat al sector logístic
del transport, turístic, lleure i oci, medi ambient,
serveis a les persones i noves tecnologies.
2. Creixent interès envers el patrimoni cultural i
històric.
3. Importants actius històrics i culturals de la
comarca.
1. Baix índex de pes del sector serveis en relació al
total català
2. Certa competència amb Tàrrega pel que fa als
serveis i el comerç.
3. Excessiva concentració de la mà d’obra femenina
en el sector serveis
4. Escassa tradició turística i comercial de la
comarca.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
109
3.2. MUNICIPIS DEL SOLSONÈS
3.2.1 DAFO socioeconòmica
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Elevat creixement demogràfic per sobre la
mitjana catalana (augment natalitat i
immigració)
2. Població dispersa pel territori
3. Bona situació per la relativa proximitat als
grans centres urbans.
4. Baix nivell d’atur a la comarca
5. Elevada diversificació econòmica.
6. Qualitat de vida
1. Baix nombre de població en el total de la
comarca.
2. Excessiva centralitat a Solsona, que provoca
problemes estructurals per envelliment i manca
de relleu generacional en les zones més rurals.
3. Insuficients infraestructures viàries i de
sistemes de transport col·lectiu.
4. Atur femení molt superior al masculí (40%
aprox.)
5. Manca d’atractius per als joves professionals
qualificats de la comarca.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Aprofitar el creixement demogràfic de
Solsona, per millorar en serveis i productivitat, i
convertir Solsona en element cohesionador de
la comarca.
2. Elevat nombre de joves que els agradaria
quedar-se a viure i treballar en el medi rural.
3. Elevada aptitud de la població rural per
diversificar i innovar en activitats
complementàries.
4. Localització territorial força equilibrada de les
micro i petites empreses de la comarca.
5. Elevada oferta de llocs de treball qualificats.
1. Augment de la dicotomia entre la zona nord i
centre-sud de la comarca.
2. Manca de relleu generacional, greus
problemes d’habitatge i conseqüent
abandonament d’explotacions agràries.
3. Excessives restriccions i burocràcia per les
activitats econòmiques en el medi rural.
4. Marxa del personal qualificat, moltes vegades
per desconeixença de la demanda.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
110
3.2.2 DAFO sector primari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Elevada importància del sector primari en
l’economia comarcal.
2. Activitat primària respectuosa amb el medi
3. Important tradició cerealística, amb una
lleugera tendència a la diversificació.
4. Gran superfície forestal i explotació
d’aquesta.
5. L’activitat agrària és la principal economia
rural que manté la gent en el territori.
1. Massa dependència exclusiva del sector
agrari en molts municipis i greus crisis
ramaderes.
2. El conreu cerealístic està massa condicionat a
la Política Agrària Comuna, ajudes que
disminuiran dràsticament a partir de 2009-
2011.
3. Boscos molt embrossats que evidencien la
manca d’una bona gestió de la massa forestal.
4. Disminució del 10% de les explotacions
agràries entre 2000-2008.
5. Excessiu augment del preu del gasoil.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Diversificació i complementarietat de les
activitats agràries.
2. Aposta per l’agricultura i/o ramaderia
ecològica.
3. Recent creació d’una associació d’artesans,
alimentaris, no alimentaris i productors
ecològics.
4. Distintiu de procedència de la ramaderia.
5. L’elevat nombre de cultius energètics en
l’economia global, eleva la necessitat dels
cultius alimentaris.
1. Les restriccions normatives dificulten i fins i
tot a vegades eviten la diversificació econòmica
en el medi rural.
2. Manquen polítiques de regulació en els preus
dels intermediaris.
3. Excessiva importació de ramaderia.
4. Falten polítiques equilibradores entre oferta i
demanda a nivell mundial.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
111
3.2.3 DAFO sector secundari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Important i ric teixit empresarial, 99% de les
empreses són micro i petites empreses,
familiars i força diversificades.
2. Tot i que encara hi ha mancances, les
comunicacions han millorat considerablement
en els darrers anys.
3. Elevat nivell d’associacionisme en les
empreses industrials.
4. Elevada assistència a fires especialitzades
( com a visitants)
5. Constants inversions en nous equipaments i
maquinària.
1. Manca de sòl industrial a Solsona i a la Vall
de Lord.
2. El 30% de les empreses industrials no
disposen de pàgina web i tampoc tenen
intenció de tenir-ne a curt termini.
3. Baixa cobertura de telefonia i banda ampla.
4. Baixa participació activa en les associacions.
5. Baixa assistència a fires com a expositors.
6. Manca de personal qualificat.
7. Elevat nombre d’ocupats en la construcció.
8. Dificultat per trobar vivenda de lloguer.
OPORTUNITATS AMENACES
1. La indústria té potencial per seguir creixent i
innovant.
2. Bona situació per a rebre deslocalitzacions
industrials de l’àrea metropolitana.
3. Aplicació de majors tecnologies, R+D+I.
4. Revalorització de la formació professional.
1. Manca de sòl industrial que frena el
creixement de les empreses ja existents, així
com impedeix que en vinguin de noves.
2. Actual i futur retrocés del sector de la
construcció.
3. Despoblament de les zones rurals, per
impedir-ne la creació de petites indústries.
4. Les grans empreses de la comarca no són de
capital local.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
112
3.2.4 DAFO sector terciari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. El Solsonès és una comarca molt rica en
recursos naturals i culturals, molts d’ells
singulars pel seu valor arquitectònic i /o
patrimonial.
2. Elevades i constants inversions de millora de
l’estació d’esquí del Port del Comte.
3. Important elaboració de productes artesanals
de qualitat.
4. Augment de l’oferta d’establiments de
turisme rural, que descentralitza el turisme pel
territori.
5. Rehabilitació del nucli antic de Solsona i
dinamització comercial a través de la UBIC.
6. Comarca amb identitat pròpia, població
dispersa, història i tradició rural.
1. Deteriorament del patrimoni natural, cultural i
arquitectònic.
2. Desconeixença de la producció local per la
pròpia població del territori.
3. Comarca amb baixa tradició turística: manca
de promoció de la comarca, de senyalització
turística, direccional, informativa i de rutes
temàtiques.
4. L’ocupació en el sector turístic és poc
reconeguda i amb un baix índex de
professionalització.
5. El sector serveis és el sector menys associat.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Elevat potencial de desenvolupament del
sector turístic.
2. Creixent interès pel patrimoni cultural i per
les activitats a la natura.
3. Augment de l’interès pels productes artesans,
ecològics i de qualitat.
4. El sector terciari i/o transformació de
producte primari com a complement de
l’activitat agrària.
5. Manteniment de les característiques rurals del
territori.
1. Manca de personal qualificat en el sector
serveis.
2. Excessiva terciarització de l’economia
comarcal.
3. El risc d’incendis forestals, afectant un dels
millors recursos naturals de la comarca.
4. Excessiu centralisme a Solsona i pèrdua de la
identitat comarcal.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
113
3.3. MUNICIPIS DE l’ALTA ANOIA
3.3.1 DAFO socioeconòmica
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Patrimoni arquitectònic rural relativament
ben conservat.
2. Entorn paisatgístic relativament ben
conservat.
3. Bona situació respecte a les grans capitals
catalanes
4. Projecció d’establiment de nous polígons
industrials
5. Qualitat de vida
1. Baixa densitat de població
2. Municipis petits en regressió demogràfica
3. Elevat índex d’envelliment de la població
4. Forta emigració juvenil:
- Joves amb estudis universitaris emigren a
les grans ciutats
-Joves amb estudis primaris troben
sortides laborals a les indústries de les ciutats
properes
5. Nuclis de població amb manca de serveis
bàsics (farmàcia, comerç, ...)
6. Deficients serveis de telecomunicacions
(telefonia fixa, mòbil i connexions a internet)
7. Escassetat de recursos hídrics (contaminació
de les aigües subterrànies, assecament de
fonts, sobreexplotació dels aqüífers, ...)
8. Escassetat de transport públic
9. Entorn paisatgístic agredit per diverses
explotacions d’àrids.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Elevat nombre de joves qualificats que
busquen noves oportunitats empresarials
2. Elevada aptitud de la població rural per
diversificar i innovar en activitats
complementàries.
3. Localització territorial força equilibrada de les
micro i petites empreses al territori
1. Manca de relleu generacional, greus
problemes d’habitatge i conseqüent
abandonament d’explotacions agràries.
2. Excessives restriccions i burocràcia per les
activitats econòmiques en el medi rural.
3. Marxa del personal qualificat, pensant trobar
millors oportunitats laborals a les grans ciutats
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
114
3.3.2 DAFO sector primari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Elevada importància del sector primari en
l’economia comarcal.
2. L’activitat agrària és la principal economia
rural que manté la gent en el territori.
3. Tendència creixent d'explotacions agràries
ben dimensionades
4. Existència de nombroses empreses familiars
agràries consolidades
5. Les rendes de diferents orígens possibiliten
uns ingressos que no depenen d'un únic sector.
6. Existència d'associacionisme entre productors
7. Nova generació d’agricultors joves amb un
bon nivell de formació i visió empresarial
8. Medi natural i paisatge atractiu. Patrimoni
rural de gran valor.
1. Economia basada en el sector primari amb
predomini dels cereals i la ramaderia intensiva.
2. Posició de debilitats dels ramaders integrats,
envers gran empreses integradores.
3. Dependència excessiva de la Política Agrària
Comunitària (PAC).
4. Insuficient inversió en R+D+I en els
processos productius.
5. Dificultat per a la obtenció dels distintius de
qualitat diferenciada.
6. Dificultat per a la obtenció dels distintius de
qualitat diferenciada.
7. Insuficient desenvolupament de les
estructures conjuntes de comercialització que
dificulta poder entrar en la distribució.
8. Dificultats per a la instal·lació de nous
agricultors: barreres d’entrada (preu de la terra,
quotes,…) i poc suport per part de
l'administració.
9. El risc d’incendis forestals, afectant un dels
millors recursos naturals i econòmics de la
comarca.
OPORTUNITATS AMENACES
1. El progressiu creixement de la demanda de
turisme rural
2. Proximitat a Barcelona i àrea metropolitana
que facilita un bon posicionament en el mercat
turístic
3. Nombrosos recursos turístics pendents de
1. Increment dels costos dels productes
energètics
2. Les restriccions normatives dificulten i fins i
tot a vegades eviten la diversificació econòmica
en el medi rural.
3. Manquen polítiques de regulació en els preus
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
115
rehabilitar i activar
4. Possibilitat d’accedir a ajuts a programes
europeus.
5. Millora la xarxa viària.
6. Augment de la valorització del paisatge rural
com a recurs ambiental i turístic
7. Reconeixement de la multifuncionalitat de
boscos
8. Ús d'energies renovables
dels intermediaris.
4. Els canvis en la política d’ajuts a l’agricultura
de la UE
5. El descens del flux turístic procedent d’altres
països (fenomen mundial)
6. El creixement de l’oferta de turisme rural a
tota la Catalunya Interior
7. Pressió urbanística en determinades zones
del territori
8. Plans mediambientals que condicionen
l'activitat de les explotacions agràries: Xarxa
natura 2000, Peins, Zones vulnerables de
nitrogen
9. Risc d'incendis als boscos
10. Risc d’ erosió en cas d’abandonament de
terres
11. Dificultat per a la diversificació dels cultius
12. Consolidació de la cultura de la subvenció
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
116
3.3.3 DAFO sector secundari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Important i ric teixit empresarial, sobretot en
la empresa familiar, que la majoria s’asseguren
el relleu generacional.
2. Tot i que encara hi ha mancances, les
comunicacions han millorat considerablement
en els darrers anys.
3. Important associacionisme entre el sector
1. Manca de incorporació de les noves
tecnologies sobretot a les petites i mitjanes
empreses.
2. Deficient xarxa de telecomunicacions.
3. Baixa participació activa en les associacions.
4. Baixa assistència a fires com a expositors.
5. Manca de personal qualificat.
OPORTUNITATS AMENACES
1. La indústria té potencial per seguir creixent i
innovant.
2. Bona situació geogràfica per a rebre
deslocalitzacions industrials de l’àrea
metropolitana.
3. Revalorització de la formació professional.
4. Projecció de més sòl industrial per a la
instal·lació de noves empreses o facilitar el
creixement d’empreses ja existents.
1. Despoblament de les zones rurals, per
impedir-ne la creació de petites indústries.
2. Les grans empreses de la comarca no són de
capital local.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
117
3.3.4 DAFO sector terciari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. La realitat rural es converteix en atractiu
turístic
2. Existència d’un sector turístic incipient
3. Existència de productes autòctons de
qualitats que es poden diferenciar
4. Medi natural i paisatge atractiu. Patrimoni
rural de gran valor
5. Difusió de les produccions alimentaries de
qualitat al mercat interior i exterior gracies al
turisme
6. Venda directa de productes agraris
7. Patrimoni rural de gran valor
8. Important elaboració de productes artesanals
de qualitat.
9. Augment de l’oferta d’establiments de
turisme rural, que descentralitza el turisme pel
territori.
10. Important associacionisme al sector
1. Deteriorament del patrimoni natural, cultural
i arquitectònic.
2. Desconeixença de la producció local per la
pròpia població del territori.
3. Comarca amb baixa tradició turística: manca
de promoció de la comarca, de senyalització
turística, direccional, informativa i de rutes
temàtiques.
4. L’ocupació en el sector turístic és poc
reconeguda i amb un baix índex de
professionalització.
5. Mancances en les infraestructures i transport
públic
6. Poca diversificació desenvolupament dels
serveis turístics en relació a la creació
d’allotjaments rurals
7. Manca de pressupost per a la conservació del
patrimoni arquitectònic.
8. Massa diversitat d’associacions ja siguin
locals, comarcals i/ provincials.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
118
OPORTUNITATS AMENACES
1. Elevat potencial de desenvolupament del
sector turístic.
2. Creixent interès pel patrimoni cultural i per
les activitats a la natura.
3. Creixent demanda social de noves activitats
d'oci, formació, educació ambiental,
agroturisme…
4. Venda directe de productes agraris: mercats
locals, cooperatives, agrobotigues
5. Proximitat amb l'àrea metropolitana
6. La restauració, client de productes autòctons
i difusora dels seus valors.
7. Noves tendències de consum que impliquen
l'aparició de noves oportunitats de negocis
(circuits curts de comercialització)
8. Millora qualitat de vida
1. Manca de personal qualificat en el sector
serveis.
2. Excessiva terciarització de l’economia
comarcal.
3. Manca de producte al voltant dels
allotjaments rurals
4. Normativa molt exigent que dificulta
l'elaboració artesana dels productes dins de la
mateixa explotació
5. Tendència a la concentració d'activitats
econòmiques a les capitals de comarca
6. Indústria manufacturera tradicional, poc
innovadora i molt sotmesa la competència dels
mercats
7. Consolidació de la cultura de la subvenció
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
119
3.4. MUNICIPIS DEL BAGES
3.4.1 DAFO socioeconòmica
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Elevat creixement demogràfic en alguns
d’aquests municipis. Les segones residències
s’estan convertint en 1a.
2. Població força dispersa pel territori
3. Bones comunicacions i proximitat als grans
centres urbans.
4. Baix nivell d’atur en aquests municipis
5. Baixa diversificació econòmica.
6. Qualitat de vida
1. Baix nombre de població en aquests 5
municipis
2. Hi ha alguns nuclis de població que s’estan
convertint en nuclis dormitoris.
3. Excessiva centralitat a Manresa, que provoca
problemes estructurals per envelliment i manca
de relleu generacional en les zones més rurals.
4. Insuficients infraestructures viàries i de
sistemes de transport col·lectiu.
5. Manca d’atractius professionals per als joves
d’aquests municipis.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Aprofitar el creixement demogràfic d’algun
d’aquests municipis, per millorar en serveis i
creació de noves empreses.
2. Elevat nombre de joves que els agradaria
quedar-se a viure i treballar en el medi rural.
3. Elevada aptitud de la població rural per
diversificar i innovar en activitats
complementàries.
1. En aquests 5 municipis hi ha una economia
social i econòmica molt diferent dels grans
nuclis de població del Bages.
2. Manca de relleu generacional.
3. Greus problemes d’habitatge
4. Excessives restriccions i burocràcia per les
activitats econòmiques en el medi rural.
5. Poca oferta de llocs de treball qualificats.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
120
3.4.2 DAFO sector primari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Elevada importància del sector primari en
l’economia d’aquests cinc municipis.
2. Activitat primària respectuosa amb el medi
3. Important tradició cerealística, amb una
lleugera tendència a la diversificació.
4. Gran superfície forestal i explotació
d’aquesta.
5. L’activitat agrària és la principal economia
rural que manté la gent en el territori.
1. Massa dependència exclusiva del sector
agrari en molts municipis i greus crisis
ramaderes.
2. El conreu cerealístic està massa condicionat a
la Política Agrària Comuna, ajudes que
disminuiran dràsticament a partir de 2009-2011.
3. Boscos molt embrossats que evidencien la
manca d’una bona gestió de la massa forestal.
4. Tendència d’abandonament de les
explotacions agràries en els darrers anys.
5. Excessiu augment del preu del gasoil.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Diversificació i complementarietat de les
activitats agràries.
2. Aposta per l’agricultura i/o ramaderia
ecològica.
3. L’elevat nombre de cultius energètics en
l’economia global, eleva la necessitat dels
cultius alimentaris.
1. Les restriccions normatives dificulten i fins i
tot a vegades eviten la diversificació econòmica
en el medi rural.
2. Manquen polítiques de regulació en els preus
dels intermediaris.
3. Falten polítiques equilibradores entre oferta i
demanda a nivell mundial.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
121
3.4.3 DAFO sector secundari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. En el global dels cinc municipis es disposa de
sòl industrial.
2. Tot i que encara hi ha mancances, les
comunicacions han millorat considerablement
en els darrers anys.
3. Facilitat per l’establiment de noves empreses.
1. Manca de sòl industrial en algun municipi.
2. Baixa cobertura de telefonia i banda ampla
3. És el sector amb el PIB més baix.
4. Manca de personal qualificat.
5. Dificultat per trobar vivenda de lloguer, i amb
lloguers força cars.
6. Baix nombre d’empreses industrials.
OPORTUNITATS AMENACES
1. La indústria té potencial per créixer, amb la
possibilitat d’associar-se.
2. Situació estratègica per a rebre
deslocalitzacions industrials de l’àrea
metropolitana.
3. Aplicació de majors tecnologies, R+D+I.
4. Revalorització de la formació professional.
1. Actual i futur retrocés del sector de la
construcció.
2. Despoblament de les zones rurals, per
impedir-ne la creació de petites indústries.??
3. Les grans empreses de la comarca no són de
capital local.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
122
3.4.4 DAFO sector terciari
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Municipis molt rics en recursos naturals i
culturals, molts d’ells singulars pel seu valor
arquitectònic i /o patrimonial.
2. Creació del Consorci del Cardener per
treballar el tema turístic.
3. Important elaboració de productes
artesanals de qualitat. Ex. l’oli o les mongetes
de Castellfollit del Boix com a producte
d’atractiu turístic.
4. Augment de l’oferta d’establiments de
turisme rural, que descentralitza el turisme pel
territori.
5. Rehabilitació del nucli antic dels diferents
nuclis de població.
1. Deteriorament del patrimoni natural, cultural i
arquitectònic.
2. Desconeixença de la producció local per la
pròpia població del territori.
3. Per a molts serveis cal encara forces
desplaçar-se a nuclis més grans.
4. Els incendis dels anys 1994 i 1998 van afectar
greument aquests municipis, i el paisatge, un
dels atractius turístics més importants, va
quedar greument malmès.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Elevat potencial de desenvolupament del
sector turístic.
2. Creixent interès pel patrimoni cultural i per
les activitats a la natura.
3. Augment de l’interès pels productes artesans,
ecològics i de qualitat.
4. El sector terciari i/o transformació de
producte primari com a complement de
l’activitat agrària.
5. Manteniment de les característiques rurals del
territori.
1. Manca de personal qualificat en el sector
serveis.
2. El risc d’incendis forestals, afectant un dels
millors recursos naturals de la comarca.
3. Excessiu centralisme per segons quins
serveis als nuclis més grans, Sant Joan
Vilatorrada, Manresa...
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
123
3.5. DAFO TERRITORIAL
3.5.1 DAFO SOCIOECONÒMICA
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Situació estratègica de centralitat a
Catalunya, territori proper als grans centres
urbans.
2. L’atur és inferior a la mitjana catalana.
3. Existència d’un important i ric patrimoni
històric i cultural
4. Qualitat de vida
5. Població dispersa pel territori.
6. Certa tendència a l’augment del retorn de
professionals nascuts en aquest territori.
1. Excessiva centralitat a les poblacions més
grans.
2. Baixa densitat de la població.
3. Elevat índex d’envelliment de la població i
manca de relleu generacional en les zones més
rurals.
4. Manca d’atractius per als joves professionals
qualificats.
5. Insuficients infraestructures viàries, i de
servei de transport col·lectiu.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Elevat nombre de joves que els agradaria
quedar-se a viure i treballar en el medi rural.
2. Instal·lació de noves indústries i activitats
econòmiques als petits municipis.
3. Elevada aptitud de la població rural per
diversificar i innovar en activitats
complementàries.
4. Localització territorial força equilibrada de les
empreses.
5. Elevada oferta de llocs de treball qualificats.
1. Capitalització de l’ocupació i la producció als
centres de població més grans.
2. Despoblament dels petits municipis.
3. Manca de relleu generacional i conseqüent
abandonament d’explotacions agràries.
4. Excessives restriccions i burocràcia per les
activitats econòmiques en el medi rural.
5. Marxa del personal qualificat, moltes vegades
per desconeixença de la demanda.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
124
3.5.2 DAFO SECTOR PRIMARI
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. L’activitat agrària és la principal economia
rural que manté la gent en el territori, amb el
pes del PIB molt superior a la mitjana catalana.
2. Activitat primària respectuosa amb el medi
3. Important tradició cerealística, amb una
lleugera tendència a la diversificació.
4. Important superfície forestal i explotació
d’aquesta.
5. Existència de nombroses empreses familiars
agràries consolidades.
6. Les rendes de diferents orígens possibiliten
uns ingressos que no depenen d’un únic sector.
7. Patrimoni rural de gran valor
1. Massa dependència exclusiva del sector
agrari en molts municipis i greus crisis
ramaderes.
2. Es tracta d’un sector amb poca oferta de
treball.
3. Ocupació clarament masculinitzada, el treball
de les dones queda ‘amagat’.
4. Dificultats per a la instal·lació de nous
agricultors, importants barreres d’entrada.
5. Insuficient desenvolupament de les
estructures conjuntes de comercialització que
dificulta poder entrar en la distribució.
6. Boscos molt embrossats que evidencien la
manca d’una bona gestió de la massa forestal, i
conseqüent risc d’incendis.
7. Disminució del 10% de les explotacions
agràries entre 2000-2008.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
125
OPORTUNITATS AMENACES
1. Diversificació i complementarietat de les
activitats agràries (important demanda turisme
rural)
2. Possibilitat d’ús de noves tècniques de
producció (ecològica, integrada, de
conservació...) que augmentin el valor afegit del
producte final.
3. Participació de la dona com a motor de canvi
en el procés de diversificació de l’empresa
agrària.
4. Distintiu de procedència de la ramaderia.
5. L’elevat nombre de cultius energètics en
l’economia global, eleva la necessitat dels
cultius alimentaris.
6. Potencialitat de l’oferta d’activitats
complementàries: gastronòmiques,
cinegètiques, culturals, mediambientals...
7. Possibilitat d’accedir a ajuts de programes
europeus.
8. Ús d’energies renovables.
1.Abandonament d’explotacions agràries i
envelliment de la població rural.
2. Les restriccions normatives dificulten i fins i
tot a vegades eviten la diversificació econòmica
en el medi rural.
3. El conreu cerealístic està massa condicionat a
la Política Agrària Comuna, ajudes que
disminuiran dràsticament a partir de 2009-
2011.
4. Manquen polítiques de regulació en els preus
dels intermediaris.
5. Excessiva importació de ramaderia i greus
crisis econòmiques del sector porcí.
6. Falten polítiques equilibradores entre oferta i
demanda a nivell mundial.
7. Excessiu augment del preu del gasoil.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
126
3.5.3 DAFO SECTOR SECUNDARI
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Important i ric teixit empresarial, amb
abundants empreses familiars.
2. Elevada ocupació en el sector de la indústria.
3. Tot i que encara hi ha mancances, les
comunicacions han millorat considerablement
en els darrers anys.
4. Elevat nivell d’associacionisme en les
empreses industrials, a excepció de la Segarra.
5. Constants inversions en nous equipaments i
maquinària, tot i que caldria majors inversions
en R+D+I.
1. Manca personal qualificat i excessiva
contractació de mà d’obra de baix cost.
2. Baixa cobertura de telefonia i banda ampla.
3. Baixa participació activa en les associacions.
4. Elevat nombre d’ocupats en la construcció.
5. Dificultat per trobar vivenda de lloguer.
OPORTUNITATS AMENACES
1. La indústria té potencial per seguir creixent i
innovant.
2. Revalorització de la formació professional.
3. La instal·lació de petites indústries en les
zones més rurals.
4. Aprofitar l’avantatge competitiva de la
proximitat als grans eixos de comunicació.
5. Major utilització de les Tecnologies de la
Informació i Comunicació (TIC) en l’àmbit
empresarial.
1. Zones amb manca de sòl industrial que frena
el creixement de les empreses ja existents, així
com n’impedeix la instal·lació de noves.
2. Actual i futur retrocés del sector de la
construcció.
3. Despoblament de les zones rurals, per
impedir-hi la creació de petites indústries.
4. Dèficit de mà d’obra qualificada i
especialitzada.
5. El pes del PIB de la indústria està a la
mitjana i fins i tot a nivells superiors de la
mitjana catalana.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
127
3.5.4 DAFO SECTOR TERCIARI
PUNTS FORTS PUNTS FEBLES
1. Territori molt ric en recursos naturals i
culturals, molts d’ells singulars pel seu valor
arquitectònic i /o patrimonial.
2. Important elaboració de productes autòctons
i artesanals de qualitat.
3. Augment de l’oferta d’establiments de
turisme rural, que descentralitza el turisme pel
territori.
4. Elevada contractació en el sector serveis.
5. Elevada cultura associativa.
1. Deteriorament del patrimoni natural, cultural i
arquitectònic per manca d’inversió.
2. Desconeixença de la producció local per la
pròpia població del territori.
3. Territori amb baixa tradició turística.
4. L’ocupació en el sector turístic és poc
reconeguda i amb un baix índex de
professionalització.
5. Manca de serveis complementaris adequats a
l’activitat turística.
OPORTUNITATS AMENACES
1. Elevat potencial de desenvolupament del
sector turístic.
2. Creixent interès pel patrimoni cultural i per
les activitats a la natura.
3. Creixent demanda social de noves activitats
d’oci, formació, educació ambiental,
agroturisme...
4. Aprofitar la restauració, per donar a conèixer
els productes autòctons i els seus valors.
5. Augment de l’interès pels productes artesans,
ecològics i de qualitat.
6. Potenciar la venta directa
7. El sector terciari i/o transformació de
producte primari com a complement de
l’activitat agrària.
8. Manteniment de les característiques rurals del
territori.
1. Manca de personal qualificat en el sector
serveis. Mà d’obra barata i llocs de treball
inestables, cobert en la majoria dels casos de
mà d’obra femenina.
2. Excessiva concentració de serveis i activitats
econòmiques en les poblacions més grans.
3. Territori amb escassa tradició turística i
comercial.
4. Normativa molt exigent que dificulta
l’elaboració artesana dels productes dins de la
mateixa explotació.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
128
4.- PLA ESTRATÈGIC
4.1.- EL PROGRAMA DE DESENVOLUPAMENT RURAL 2
La política agrària comunitària (PAC) s’ha centrat bàsicament en una política de preus i mercats
dirigida als sectors agraris (coneguda com a primer pilar). És, des de la reforma de l’agenda 2000,
quan la política de desenvolupament rural ha passat a ser el segon pilar integrant així el concepte
de ruralitat que va més enllà del sector agrícola. En la darrera reforma portada a terme a l’any
2003, s’ha fet palesa un cop més la importància del segon pilar envers al primer.
Per tal de definir l’estratègia de desenvolupament rural de Catalunya s’han tingut en compte els
resultats dels pactes Territorials, del primer congrès del món rural dut a terme durant l’any 2005 i
el marc normatiu fixat3 mitjançant Directrius Estratègiques comunitàries i el Pla Estratègic
Nacional. Aquesta s’assenta en quatre grans àmbits d’actuació que ens defineixen els objectius
prioritaris que volem afrontar mitjançant el programa.
La política de desenvolupament rural a Catalunya per al període 2000-2006, es va dur a terme a
través de 3 programes de Desenvolupament Rural. En canvi, per al nou període 2007-2013
s’aplicarà mitjançant un únic Programa de Desenvolupament Rural per a tot el territori de
Catalunya. Aquest s’estructura en tres eixos temàtics i un de metodològic. Per cada un dels eixos
s’estableixen un ventall de mesures per tal de dur a terme l’estratègia de desenvolupament rural
definida a Catalunya acompanyat d’una partida pressupostària per executar-lo.
Si tenim en compte que solament un 10% dels habitants de Catalunya viuen en zones rurals i que
aquestes cobreixen el 62 % de tot el territori català, ens evidencia la importància d’establir un
programa de desenvolupament rural en el marc de la política agrària comunitària.
2 Font: Direcció General de Desenvolupament rural . DAAR 3 Normativa aplicable:
- Reglament (CE) n. 1698/2005 del Consell de 20 de setembre de 2005 relatiu als ajuts al desenvolupament rural a través del Fons Europeu Agrícola de Desenvolupament Rural (FEADER)
- Decisió del Consell de 20 de Febrer de 2006,sobre les directrius estratègiques comunitàries de desenvolupament rural.
- Reglament (CE) n. 1974/2006 del Consell de 15 de desembre de 2006, pel qual s’estableixen disposicions d’aplicació del R(CE) n.1698/2005 del Consell.
- Pla Estratègic Nacional de Desenvolupament Rural 2007-2013 de 21 de deseembre de 2006. - Marc Nacional de Desenvolupament Rural 2007-2013, de 22 d’octubre de 2007.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
129
Figura 10.- Esquema PDR 2007-2010
Els objectius globals per a les zones rurals definits en el programa de desenvolupament rural de
Catalunya són:
Fixació de la població local.
Millorar les condicions de vida de la població rural.
Afavorir el creixement econòmic.
Promoure un desenvolupament sostenible en el medi rural.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
130
4.2. PRINCIPIS GENERALS DE LA METODOLOGIA LEADER
La incorporació de la metodologia LEADER en els Programes de Desenvolupament Rural és una de
les novetats del nou període de programació, si bé en l’anterior programa ja es van desenvolupar
programes LEADER +i PRODER. La metodologia permet ajustar les estratègies de
desenvolupament rural a un nivell més local, i per tant, més adaptat al territori i amb la
participació activa dels seus actors econòmics i socials.
L’aplicació de les estratègies locals es basa fonamentalment en mesures dirigides al
desenvolupament de l’economia i la qualitat de vida a les zones rurals.
Objectiu prioritari
Impulsar la cooperació entre les diferents activitats i actors del món rural definint
territoris rurals amb suficient capacitat per al desenvolupament d’estratègies d’àmbit
local, reforçant les activitats de dinamització dels grups d’acció local (GAL) i establint
una xarxa de cooperació entre tots els agents diversificats a través dels GAL.
Les mesures gestionades mitjançant l’eix 4 metodologia Leader del PDR 2007-2013 es poden veure
en el següent quadre:
Figura 11.- Mesures eix 4
Mesura 12301
Augment del valor afegit dels productes
agrícoles, millora dels processos de
transformació i comercialització, i
agrobotigues
Mesura 312
Creació i desenvolupament de
microempreses
Mesura 313
Foment d’activitats turístiques
Mesura 323
Conservació i millora del
patrimoni rural
Mesura 410. Aplicació d’estratègies de desenvolupament local
Mesura 421. Cooperació interterritorial i transnacional
Mesura 431. Funcionament dels GAL
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
131
4.3.- OBJECTIUS
4.3.1. Objectiu General
Consorci per al Desenvolupament de la Catalunya Central han de
contribuir al desenvolupament rural sostenible de la zona integrada pels 54 municipis pertanyents
a les comarques de la Segarra, el Solsonès, l’Anoia i el Bages, mitjançant l’aplicació d’una sèrie de
mesures i actuacions que contribueixin a la creació i manteniment de l’activitat econòmica, dels
llocs de treball i que elevin el grau de benestar de la població.
4.3.2. Objectius específics
Les accions a desenvolupar pel
L’objectiu general es concreta en el manteniment de la població rural com a mesura de
cont
t
conservació de l’equilibri territorial mitjançant el foment d’activitats econòmiques que
diversifiquin i complementin l’activitat agrària, incrementin el nivell de renda i
ribueixin a la creació de llocs de treball en el territori d’actuació, de manera que es
radueixi en el reforç de la identitat territorial i desenvolupament dels sectors productius.
Els objectius específics que es pretenen aconseguir durant el període d’actuació del Consorci, s’han
. Objectius específics de desenvolupament, són aquells que fan referència a l’activitat
. Objectius específics territorials, són estratègics i complementaris dels anteriors i essencials
per a que l’activitat econòmica pugui tirar endavant en el territori d’actuació, i que per tan són
objectius que vinculen a molts estadis de les diferents administracions implicades en el
desenvolupament territorial.
dividit en dos blocs:
1
econòmica i per tant auxiliables per les mesures del PDR
2
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
132
Objectius específics de desenvolupament
- Mantenir i garantir noves activitats econòmiques basades en la utilització sostenible
dels atractius culturals i naturals de la zona d’actuació, impulsant el mantenint i la creació
de llocs de treball.
- Aprofitar el potencial artesà, ecològic del territori per a la creació d’activitat
econòmica.
- Potenciar la diversificació de l’activitat agrícola, ramadera i forestal cap a les
activitats agroalimentàries, de turisme rural i complementàries.
- Potenciar l’aprofitament energètic dels recursos del territori, en especial energia
solar i biomassa (aprofitament del recurs forestal).
- Optimitzar l’ús dels recursos turístics potencialment més atractius, amb la promoció i
gestió creativa dels recursos, articulant un espai turístic integrat.
- Aprofitar el patrimoni cultural i natural del territori d’actuació per a la creació i
potenciació d’activitats, en el marc d’una estratègia de desenvolupament sostenible.
- Buscar la complementarietat dels projectes LEADER i altres accions de
desenvolupament rural.
- Millora de la qualitat de vida de la població local, com a objectiu fonamental de
l’estratègia.
Objectius específics territorials
- Dotar als nuclis i poblament disseminat, dels serveis i equipaments bàsics i de les
infrastructures necessàries per millorar la qualitat de vida i la igualtat d’oportunitats, en
especial en matèria d’accessibilitat, aigua i energia.
- Dotar al territori de les infrastructures i tecnologia adequades per a l’accés a les
telecomunicacions (internet, banda ampla rural, telefonia mòbil)
- Potenciar la prestació de serveis bàsics i adequats a les característiques específiques
de la població en els àmbits de l’educació, la sanitat i l’atenció social, en especial a la
tercera edat.
- Facilitar l’accés a la vivenda en el medi rural, i afavorir una ordenació teritorial i un
urbanisme adaptats a les condicions específiques territorials.
- Introduir paràmetres de qualitat ambiental, prevenint el deteriorament del patrimoni
natural i biodiversitat.
- Recolzar de manera especial als col·lectius considerats preferents (joves, dones e
immigrants)
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
133
Un cop definits els objectius específics de desenvolupament i els de territori, es consideren els
aspectes clau en el desenvolupament d’aquest territori, són els que podem veure d’una
forma gràfica en el següent quadre:
En molts dels tractats sobre polítiques de desenvolupament rural es reivindica la “forma de vida
rural com una forma diferent de societat i de cultura que, per un costat ha de mantenir la seva
pròpia identitat cultural i, per un altre, ha d’organitzar-se prestant serveis i qualitat de vida
comparable d’alguna forma a la obtinguda en el medi urbà”.
Un cop s’ha reflexionat sobre els objectius de desenvolupament i els territorials i tenint clars els
aspectes claus, s’ha de plantejar el desenvolupament rural com un procés diferent d’organització i
estructuració, així com de potenciació dels elements diferenciadors del medi rural com a avantatge
competitiva fonamental del territori a tots els nivells. La correcta vertebració d’aquest procés és el
JOVES
DONES
MEDI AMBIENT
NOVES TECNOLOGIES
DESENVOLUPAMENT SOSTENIBLE
ASSOCIACIONISME
PARTICIPACIÓ TERRITORIAL
INTERCANVI EXPERIÈNCIES
TERRITORI
IDENTITAT
INNOVACIÓ
Figura 12.- aspectes clau en el desenvolupament territorial
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
134
que podem entendre per social també passa per millorar i
augmentar l’ el territori, tant a nivell social (que ja és força important) com
econòmic.
Pel que fa a la que la població rural assumeixi, protegeixi i reivindiqui els
seus elements diferenciadors com a suport de la seva personalitat com a grup social. Aquests
elements diferenciadors es troben en el patrimoni cultural, natural i de productes autòctons.
També es considera molt important el recolzament a col·lectius prioritaris com els
quals recau el futur del medi rural i els quals han de donar continuïtat a les explotacions amb una
línia clarament innovadora; un altre col·lectiu és el de les com element bàsic de
dinamització de la comarca; i per últim lloc els ectiu cada cop més nombrós que
comença a jugar un paper bàsic tant des del punt de vista social com econòmic.
millora social. Aquesta millora
associacionisme en
identitat, és necessari
joves, sobre els
dones
immigrants, col·l
Així doncs, i per tal que el territori pugui afrontar el seu futur, l’estratègia ha d’afavorir
dinàmiques transversals, integrant totes les accions per al desenvolupament rural.
Entenem per innovació el posar en marxa accions noves o recent conegudes, o realitzar les
actuacions aplicant noves perspectives o noves tècniques. S’ha de tenir en compte que la innovació
en un territori pot tenir diverses aplicacions, ja que tant es pot considerar innovador l’aplicació de
noves iniciatives i metodologies que no s’hagin desenvolupat amb anterioritat a la zona, com la
realització d’una actuació que en un lloc concret del territori ja existeixi i en canvi en un altre no hi
sigui; per tant cada cop s’ha de plantejar el que fem i com ho fem en el caràcter innovador de les
actuacions.
Altres aspectes clau com el medi ambient, desenvolupament sostenible, noves tecnologies
van sens dubte lligats als anteriorment exposats, i d’acord amb els temps actuals.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
135
4.4.- ESTRATÈGIA – PROGRAMA D’ACTUACIONS
4.4.1. Actuacions de recolzament a la iniciativa privada. Mesures PDR
El GAL establirà mitjançant una convocatòria pública anual un sistema d’ajuts a les activitats
promogudes per la iniciativa privada. Les mesures aplicables del PDR, per tal de donar recolzament
a la iniciativa privada, són les següents4:
Mesura 12301. Augment del valor afegit dels productes agrícoles, millora dels
processos de transformació i comercialització i agrobotigues.
Beneficiaris Microempreses i pimes agroalimentàries.
Nota: que realitzin projectes de inversió inferior a 250.000 €
Actuacions Creació, millora i/o ampliació de microempreses i pimes agroalimentàries i
agrobotigues
Intensitat de l’ajut Un màxim del 40% de la inversió subvencionable amb un import màxim
de 200.000€ per beneficiari en un període de 3 anys
Taula 34.- Mesura 12301
Mesura 312. Creació i desenvolupament de microempreses
Beneficiaris Microempreses no agroalimentàries, ni de turisme ni d’oci
Actuacions
Creació, millora i/o ampliació de microempreses, diversificant i potenciant
el teixit econòmic en els territoris rurals i fomentant la creació de llocs de
treball, principalment de dones i joves.
Intensitat de l’ajut Un màxim del 40% de la inversió subvencionable amb un import màxim
de 200.000€ per beneficiari en un període de 3 anys
Taula 35 .- Mesura 312
Mesura 313. Foment d’activitats turístiques
Beneficiaris
Microempreses i pimes, associacions d’establiments de turisme rural sense
ànim de lucre i associacions que tenen per objecte la promoció de
productes amb distintius de qualitat, patrimoni arquitectònic i observació
de la natura.
Creació, millora i/o ampliació d’establiments turístics de capacitat reduïda i
activitats d’oci, desenvolupament i comercialització de serveis turístics i
establiment de rutes de productes de qualitat, patrimoni i natura.
4 Pel que fa a la tipologia dels beneficiaris, les actuacions elegibles i la intensitat de l’ajut, vindrà definida pels barems de puntuació del GAL i els criteris del DAAR (Comissió tècnica d’elegibilitat)
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
136
Actuacions
Intensitat de l’ajut
Un màxim del 40% de la inversió subvencionable amb un import màxim
de 200.000€ per beneficiari en un període de 3 anys.
Per projectes no productius s’establirà un màxim del 80% de la inversió
subvencionable.
Taula 36.- Mesura 313.
4.4.2 Actuacions de recolzament a la iniciativa pública. Mesures PDR
Mesura 323. Conservació i millora de patrimoni rural
Beneficiaris
Ajuntaments i Entitats Municipals Descentralitzades i entitats participades
pels ens locals de menys de 5.000 habitants. Consells Comarcals que
desenvolupin actuacions en nuclis de població de menys de 5.000
habitants.
Actuacions
Projectes d’inversió superiors a 300.000 € d’embelliment de nuclis antics,
recuperació d’arquitectura tradicional i actuacions no productives que
generin una atracció de la zona i creïn sinèrgies amb els projectes
productius del Leader.
Intensitat de l’ajut Un màxim del 80% de la inversió subvencionable amb un import màxim
de 250.000 € per beneficiari en un període de 3 anys.
Taula 37.- Mesura 323
4.4.3. Programa d’actuacions
En aquest document estratègic es plantegen uns objectius específics a aconseguir, mitjançant les
mesures que permet auxiliar el PDR, de suport a la iniciativa privada i pública, i que en el
programa d’actuacions es planteja l’articulació d’actuacions concretes de treball.
Per tal de plantejar el programa d’actuacions, s’ha tingut en compte el següent:
Estudi de la diagnosis socieconòmica i territorial.
Contactes amb els agents econòmics rellevants del territori d’actuació.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
137
Processos participatius realitzats en el territori (Coneixença intersectorial pel
desenvolupament econòmic de la producció local al Solsonès, diagnòsi socioeconòmica
participativa per al desenvolupament rural sostenible a la comarca del Solsonès)
Contactes amb els agents públics del territori d’actuació.
Experiència dels agents dinamitzadors del territori ( tècnics/ques i responsables del
programa Proder 2000-2006, tècnics/ques de promoció econòmica dels Consell Comarcals i
altres entitats de desenvolupament econòmic).
Resultats de les taules sectorials del congrès del món rural.
Procés participatiu per a la nova cultura de l’aigua realitzat per l’Agència Catalana de
l’Aigua (àmbits Llobregat-Noia i Conca del Segre)
Adequació als objectius i mesures del PDR de Catalunya.
Tota la informació tractada , ha permès plantejar una sèrie
d’eixos d’actuació prioritaris .
EIXOS PRIORITARIS
VALORITZACIÓ DE LES PRODUCCIONS LOCALS
SERVEIS A LA POBLACIÓ, EMPRESA I COMERÇ
FOMENT DEL TURISME DE QUALITAT
VALORITZACIÓ DEL PATRIMONI CULTURAL I NATURAL
FOMENT DE LA INNOVACIÓ I NOVES TECNOLOGIES
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
138
En els quadres on es detallen els eixos prioritaris, es presenta la justificació de l’eix i es plantegen
unes accions prioritàries i unes accions complementàries que es consideren molt necessàries per al
bon desenvolupament dels eixos. Es té en compte que les accions podran ser auxiliables per part
del GAL a través de l’aplicació de les mesures del PDR, però sobretot en el desenvolupament de les
accions complementàries hi hauran d’intervenir els agents públics i privats del territori.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
139
Eix 1 VALORITZACIÓ DE LES PRODUCCIÓNS LOCALS
Justificació
S’ha detectat en el territori d’actuació la potencialitat de productes provinents de
la producció local. Aquesta producció permet la diversificació de l’activitat agrària i
l’agricultura ecològica. Són productes de qualitat, amb valor afegit tant per al
producte com per al territori de producció.
Els productes a potenciar són els provinents de l’agricultura i ramaderia ecològica,
conserves vegetals, làctics...
Accions
prioritàries
Inversions per a la creació/millora i ampliació d’empreses de
transformació i comercialització de productes agroalimentaris locals,
especialment orientades a la obtenció de marques de qualitat.
Creació d’espais o punts de venda de productes agroalimentaris i
artesanals vinculats a la producció local. (P.e agrobotigues, vivers
d’artesans, obradors...)
Incentivació de la comercialització i venda dels productes a través
d’associacions o entitats de tipus col·lectiu.
Introducció de noves produccions agràries amb demanda en els mercats
actuals. Plantes aromàtiques i medicinals, produccions ecològiques, fruits
del bosc, truficultura, recuperació d’antics cultius. (P.e valorització del
cigronet, la patata d’Odèn, celler Comalats- DO Costers del Segre)
Creació/ millora d’empreses d’artesania manual no alimentària.
Recuperació d’oficis, activitats i/o productes artesanals.
Valorització del cooperativisme local, per tal de donar sortida al producte
artesà, sobretot alimentari.
Accions
complementàries
Potenciació de l’associacionisme en el territori; creació d’associacions
Potenciació de la formació dels/les professionals del sector.
Potenciació de les visites tècniques, intercanvis d’experiències i
professionals.
Potenciació de la divulgació i comunicació sobre la producció local.
Foment de fires i mercats locals per a donar a conèixer els productes.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
140
Eix 2 SERVEIS A LA POBLACIÓ, EMPRESA I COMERÇ
Justificació
Aprofitament del potencial de les capitals de comarca i principals pobles de cara al
sector serveis.
Increment de l’oferta de serveis a la població rural.
Perspectives de creixement industrial en els petits municipis que permetin la
implantació de petita indústria de transformació, i que per tant pugui generar
activitat i llocs a treball als municipis.
Adaptació de l’activitat industrial a les condicions del territori (petita industria,
accés a vies de comunicació...)
Accions
prioritàries
Creació, ampliació i/o millora de microempreses que realitzin serveis de
proximitat a la població (p.e. desplaçaments, ajuda a domicili, serveis
socials etc.) ,
Creació/millora o ampliació de microempreses que millorin la qualitat de
vida de la població: residències tercera edat, guarderies, centres de dia.
Actuacions de creació d’activitats de comerç local innovadores.
Creació/millora o ampliació de microempreses.
Iniciatives que suposin la creació de llocs de treball lligat a les noves
tecnologies.
Creació/millora o ampliació de microempreses que prestin serveis
mediambientals i/o forestals.
Accions
complementàries
Introducció de nous sistemes de comercialització.
Foment de l’associacionisme sectorial.
Responsabilitat social empresarial.
Utilització de les energies alternatives en els processos de producció,
transformació i comercialització en les empreses.
Actuacions empresarials que suposin la implantació de gestió/certificació
ambiental.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
141
Eix 3 FOMENT DEL TURISME DE QUALITAT
Justificació
El territori presenta una elevada potencialitat, ja que és un territori ric en
recursos naturals i culturals. També cal destacar que es troba ben posicionat
geogràficament.
Una altra característica és el manteniment del caràcter rural del territori i
l’existència d’elements paisatgístics, històrics, folklòrics desaprofitats en l’actualitat
Tots els factors esmentat fan que l’activitat turística, sobretot el turisme rural hagi
de garantir una qualitat addient a la qualitat del territori .
Accions
prioritàries
Creació i/o millora d’establiments turístics d’allotjament (allotjaments
rurals, hotels, càmings) i/o restauració, fent incidència en la qualitat,
sostenibilitat.
Adequació d’infrastructures i de l’oferta turística a col·lectius específics
(p.e persones discapaci ades, tercera edat, etc.) t
Creació d’infrastructura turística, centres d’interpretació, centres de
recepció, punts d’informació, espais expositius...
Promoció del sector turístic mitjançant campanyes.
Creació i/o millora d’activitats complementàries al turisme.
Desenvolupament de productes turístics que aprofitin les potencialitats
del territori;p.e. creació de rutes temàtiques (natura, gastronomia,
senderisme, etc.) i paquets turístics.
Incorporació de les noves tecnologies (visites guiades amb informació
telemàtica, rutes guiades per GPS, etc.)
Accions
complementàries
Formació específica dels/les professionals del sector.
Intercanvi d’experiències per a la transferència de coneixements.
Potenciació de les oficines de turisme, centres d’acollida i interpretació,
com a “portes” de difusió i d’accés a l’oferta.
Reorientació dels models turístics existents
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
142
Eix 4 VALORITZACIÓ DEL PATRIMONI CULTURAL I NATURAL
Justificació
Pel que fa al patrimoni cultural, el territori d’actuació és molt ric en recursos
patrimonials i culturals i per tant cal donar un major pes específic al turisme
cultural; sense perdre de vista que totes les millores que es puguin realitzar
també seran adreçades a la pròpia població del territori, que també podrà gaudir
del patrimoni que té al costat de casa.
Es considera que el patrimoni ha esdevingut un recurs, especialment turístic que
pot fomentar activitat econòmica associada a la seva valorització.
Es considera que un “desenvolupament equilibrat del patrimoni natural i cultural
incideix directament en una de les potencialitats del territori”.
El patrimoni natural d’aquest territori és un dels seus valors, encara que no
sigui una zona que destaqui per grans i espectaculars elements naturals, una
combinació dels existents fa que la seva diversitat sigui molt destacada. En el
territori es pot anar des d’un paisatge de secà fins a un paisatge de prepirineu i
zona d’esquí. El tipus de medi natural afavoreix un tipus d’activitats respectuoses
amb el medi i de coneixement del mateix.
Accions
prioritàries
Patrimoni cultural
Activació dels elements que formen part de la cultura del territori i que es
troben “oblidats” i la seva posada en valor. (p.e. posada en valor dels
museus existents, posada en valor d’elements prehistòrics, torres de
guaita, consolidació de rutes (romànic, camí bons homes, castells...)
Creació/millora o ampliació d’empreses de serveis culturals (centres
interpretació, espais de valorització de la vida rural i de les tradicions
locals), empreses per a la intervenció patrimonial.
Creació de productes relacionats amb el patrimoni cultural.
Millora, rehabilitació d’espais i elements culturals.
Patrimoni natural
Creació i/o millora d’empreses que ofereixin activitats realitzades a l’aire
lliure en contacte amb la natura (p.e. senderisme, espor s d’aventura, t
implantació de noves tecnologies en activitats)
Creació i/o millora d’activitats de coneixement del medi (p.e. centres de
natura, observatoris )...
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
143
Accions
complementàries
Patrimoni cultural
Realització de publicacions, audiovisuals, etc. Així com l’organització
d’actes (jornades, seminaris, exposicions, etc.) que tinguin per objecte la
conservació i/o recuperació i difusió de recursos culturals i patrimonials
del territori
Realització de catàlegs i inventaris sobre patrimoni cultural, amb la
finalitat de conèixer exactament els recursos, el seu estat de conservació,
planificar les intervencions necessàries i avaluar el seu potencial.
Creació d’una estratègia territorial de patrimoni i turisme cultural.
Captació d’inversions.
Conservació del paisatge i de l’entorn natural
Actuacions de recuperació d’espais degradats i restauració del paisatge.
Patrimoni natural
Realització de publicacions, audiovisuals, etc. Així com l’organització
d’actes (jornades, seminaris, exposicions, etc.) que tinguin per objecte la
conservació i/o recuperació i difusió de recursos naturals del territori.
Senyalització dels espais d’interès natural o paisatgístic.
Millora d’espais naturals
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
144
Eix 5
FOMENT DE LA INNOVACIÓ I NOVES TECNOLOGIES
Justificació
Moltes de les activitats que es desenvolupen, amb clares perspectives de futur, es
veuen subjectes a la implantació de noves tecnologies i a la innovació en les
diverses fases de producció i/o gestió.
El foment de la innovació i noves tecnologies ha de ser un eix transversal
d’aplicació en totes les actuacions del GAL, i a més s’ha de potenciar la seva
implantació a nivell del territori.
Accions
prioritàries
Recolzament a la implantació de les NTIC en les activitats.
Recolzament a les empreses amb base tecnologica.
Recolzament als projectes de caràcter innovador.
Accions
complementàries
Desenvolupament de les telecomunicacions en el territori, amb vinculació
directa amb les administracions que intervenen en el territori.
Formació en l’ús de les noves tecnologies i la innovació.
Potenciació dels telecentres implantats en el territori.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
145
4.5. COOPERACIÓ INTERTERRITORIAL I TRANSNACIONAL
Un dels objectius del programa és la cooperació interterritorial i transnacional entre els GAL
catalans, espanyols i comunitaris; ja que la cooperació constitueix un dels mecanismes més
genuïns i diferenciats de la metodologia LEADER.
Mesura 421. Cooperació interterritorial i transnacional
proposta Cooperació de GAL de Catalunya amb GAL de fora de Catalunya, estat
espanyol i països comunitaris.
Taula 38.- mesura 421
Els objectius que es plantegen amb la cooperació, són els següents:
Intercanvi d’experiències en desenvolupament rural.
Transferència de bones pràctiques i metodologies.
Realització de projectes conjunts de valorització de sectors productius o actius territorials.
Crear i desenvolupar una estratègia de valorització turística del territori del GAL.
Visibilitzar l’activitat dels territoris.
Implicació de les diferents administracions per potenciar la cooperació.
Els criteris de selecció dels socis seran els següents:
Homogeneïtat del territori
Coincidència d’interessos
Disponibilitat pressupostària
Temàtiques comparables
Metodologies semblants
Un aspecte molt important serà la cooperació en el marc de les xarxes rurals establertes (xarxa
rural catalana, espanyola i europea).
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
146
TEMES DE COOPERACIÓ
PRODUCCIONS LOCALS
Experiències de producció i comercialització
Intercanvi en fires i esdeveniments
TURISME
Experiències de valorització turística del medi rural.
MEDI AMBIENT
Gestió de l’aigua
Energies renovables (solar, eòlica, biomassa, biogas)
Astronomia
Meteorologia
Gestió dels residus
PATRIMONI NATURAL
Paisatges, elements naturals.
Xarxa natura 2000, EINs
PATRIMONI CULTURAL, HISTÒRIC
Elements arquitectònics: rutes de les torres de guaita, esglèsies, dolmens ...
NOVES TECNOLOGIES
Internet i tecnologies de la comunicació en el món rural.
Microempreses de base tecnològica
Taula 40.- temes prioritaris de cooperació
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
147
4.6. COMPLEMENTARIETAT I COHERÈNCIA AMB ALTRES PROGRAMES
GENERALS DE DESENVOLUPAMENT
Durant el període d’activitat del Consorci, una de les principals línies de recolzament a l’activitat
privada serà a través de les mesures del PDR. Cal tenir en compte que el desenvolupament rural,
tal i com s’assenyala en l’apartat 4.3.2 , persegueix uns objectius que requereixen de la intervenció
dels diferents agents públics del territori, per tal de poder complementar els projectes, i sobretot
poder donar solució a les accions d’acompanyament (formatives, noves tecnologies...).
Programa
Complementarietat amb el Fons Social Europeu, i concretament amb els eixos del
FSE plantejats en el programa operatiu per Catalunya:
- Eix 1. Foment de l’esperit empresarial i l’adaptabilitat de treballadors,
empreses i empresaris.
- Eix 2. Foment de l’empleabilitat, la inclusió social i la igualtat entre homes i
dones.
- Eix 3. Augment i millora del capital humà.
- Eix 4. Promoció de la cooperació transnacional i interregional.
Complementarietat amb el Fons Europeu de Desenvolupament Regional
(FEDER).
Eixos operatius del Programa Operatiu FEDER Catalunya:
- Eix 1. Innovació i desenvolupament empresarial, economia del coneixement i
societat de la informació.
- Eix 2. Medi ambient, prevenció de riscos i energies renovables.
- Eix 4. Desenvolupament sostenible local i urbà
Taula 41.- programes complementaris
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
148
4.7. IGUALTAT D’OPORTUNITATS
Per tal de vetllar pel principi de transversalitat de gènere, es tindran en compte les següents
premises:
Taula 42.- premises i accions positives
Premises
Igualtat d’oportunitats en l’accés al mercat laboral.
Discriminació positiva a favor de la dona.
Llenguatge no sexista aplicat a la gestió i funcionament del Consorci.
Priorització de les actuacions de desenvolupament plantejades per dones.
Recopilació de la informació desagregada per sexes.
Reconeixement i visibilitat del rol de les dones en les explotacions agràries i la
seva contribució al desenvolupament rural.
Accions positives
Valoració dels aspectes de gènere, tinguts en compte en les bases de puntuació
Creació d’una guia de llenguatge no sexista; mitjançant la qual s’establiran les
normes per tal que es faci servir llenguatge i imatges no sexistes en totes les
fases del programa ( funcionament del consorci, comunicacions, gestió dels
expedients i elaboració de projectes)
Contactes específics amb les entitats / associacions de dones del territori per a
la seva participació/implicació en el desenvolupament del programa de
desenvolupament rural.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
149
4.8. MEDI AMBIENT
Totes les actuacions i projectes que es derivin de les accions productives obeiran la premissa de
respecte a tots els condicionants mediambientals als que puguin afectar, atenent-se a la legislació
vigent.
Les premises prioritàries a complir són:
Promoció del desenvolupament sostenible.
Gestió dels residus.
Desenvolupament de mesures d’estalvi energètic.
Protecció del medi ambient
Valorització dels recursos naturals i culturals, i en especial els inclosos en la Xarxa Natura
2000.
Pel que respecta al Consorci s’implantaran mesures de bones pràctiques ambientals en les
dinàmiques de funcionament del grup.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
150
4.9. PLA DE COMUNICACIÓ
Un dels aspectes més importants per a la bona aplicació del programa de desenvolupament és la
difusió del mateix, per tant és important contemplar un pla de comunicació.
S’ha de tenir en compte l’experiència prèvia dels agents del territori amb el programa PRODER, i
per tant ja no els hi vindrà de nou la “dinàmica” que comportarà el LEADER, tot i així, com que el
seu funcionament serà diferent caldrà fer-ne una bona difusió; més intensiva però, haurà de ser la
difusió i formació inicial en els 5 municipis de la comarca del Bages que s’incorporen per primera
vegada en un programa d’aquestes característiques sense cap tipus d’experiència prèvia.
El pla de comunicació es planteja en les següents fases:
Fase inicial
Tasques
Campanya de difusió del programa a les diverses entitats del territori.
Realització de reunions per tal de donar a conèixer la iniciativa LEADER i
les funcions del consorci. Les reunions seran presencials adreçades a la
gent del territori. Es preveu realitzar una reunió de presentació i difusió
en cada municipi integrant del Consorci.
Inserció de notes explicatives en els mitjans de comunicació.
Període Octubre- desembre 2008
Fase de d’execució del programa
Tasques
Creació de la pàgina web del Consorci.
Edició de fullets explicatius de difusió del programa.
Difusió a través de mitjans de comunicació de les activitats i resultats del
programa.
Creació de la imatge corporativa del Consorci.
Realització de reunions de difusió a petició dels agents del territori.
Difusió del Consorci i del seu programa a través dels canals vinculats al
desenvolupament rural (DAR, xarxes de GAL, Red Rural Española, Red
Rural Europea...)
Període Novembre 2008- 2013
Taula 43.- pla de comunicació
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
151
4.10. PREVISIONS FINANCERES PER MESURES, LÍNIES I QUADRE DE
FINANÇAMENT
Veure aquest punt en l’annex G i H de documentació
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
152
4.11. DISPOSITIUS I INDICADORS DE SEGUIMENT DEL PDR
El Consorci realitzarà un procediment de seguiment continu dels projectes, controlant així
l’execució del programa
Es considera que els indicadors5 han de mantenir un equilibri entre els quantitatius i els
qualitatius, ja que això permetrà un coneixement de l’impacte dels projectes en tots els seus
nivells.
Els indicadors que es plantegen per les diferents mesures d’aplicació són els següents:
Mesura 12301. Augment del valor afegit dels productes agrícoles, millora dels
processos de transformació i comercialització i agrobotigues.
Indicadors de realització:
Nombre de productes potenciats
Nombre d’activitats creades i/o potenciades
Indicadors d’impacte:
Nº de llocs de treball creats i/o mantinguts
% de llocs de dones + joves
Mesura 312. Creació i desenvolupament de microempreses
Indicadors de realització:
Nombre de microempreses subvencionades
Nombre de noves microempreses
Nombre d’activitats creades i/o potenciades
Volum total de les inversions
Indicadors d’impacte:
Nº de llocs de treball creats i/o consolidats
% de llocs de dones + joves
5 Els indicadors a aplicar, es definiran en funció de les instruccions del DAAR i del treball que desenvolupi el consorci.
______________________________Programa de desenvolupament rural___________________________
____________________________________________________________________________________ Consorci per al desenvolupament de la Catalunya Central
153
Mesura 313. Foment d’activitats turístiques
Indicadors de realització:
Nombre de projectes turístics creats
Tipus d’activitats de turisme realitzades
Volum total de les inversions
Indicadors d’impacte:
Nº de llocs de treball creats i/o consolidats
% de llocs de dones + joves
Mesura 323. Conservació i millora de patrimoni rural
Indicadors de realització:
Nombre d’accions sobre el patrimoni rural
Volum total d’inversions