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^^^PpPP^PPfPP^PW^Iâ^. ai.... .v,._- * .i,:f,jpHt«»

ÂES§3

ÓRGÃO OFFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

AfUlO IVASSIGNATURA

CAPITALAnno ...... I2ÍOOOSemestre .... e$O0O

OTJBO _?DR__JrrQ

Sabb.do, 7 de Setembro de 1895

ASSIGNATURAá.Vl OA CAPITAL

Anno ..-.-. -BiOOOSemestre «. . . . tsSOOO

N

X 241

-

BIS -tíR_ESSETE

"DE SETEMBRO

Em tempa algum o dia anniversario da

Independência Nacional mereceu, mais

do aue hoje, as saudaC-es-^rvorosas dos¦r* ;i_r .._>_. _.__„:„-_*_« ,._,._nn q._.ttt_i _iBrazileiros -patriotas/ a-.,., tempo algum a

tradicional e grata commemoração foi

mais digna.de conscientes applausos. Sbte

db Seter//ro desponta este anno entre as

congrati/iaçSes geraes dos bons cidadãos,

pelo resf íbelecimento da pa_ e da con-

cordia i a Familia Brazileira. Salve"!Ha ]j Aico ainda, do Guanabara ao Ja-

guarâo, corria o sangue nos prelios fra-

tricidas. Aqui, ali, acolá—ferião-secom-bates entre irmãos, combates nefandos

em que derrotas e victorias—quaesquer

que fossem os vencidos e os triumphado--es—eram sempre uma desgraça nacic-

nal, suscitando por egual gemidos de an-

gustia no coração da Pátria.E os bataibadores succumbiam legan-

do para os seus, todos Brazileiros tam-

bem, a viuvez eá orphand«,nleT-e -com es-

tas uma tristeza immensa p.r. ,a.terra.

I acontecimento da pacificação do Sul veiudar ao Brazil vital conforto-em amaris-simas cogitações, à Republica o grandealento que assegura-lhe de vez a conso-lidaçüo, e á- solidariedade nacional—re—viviflcada na concórdia geral dos espiri-tos—a pujauça invencivel dos povos vi-

ris, que sabem zelar a própria honra e

por ella a Independência da terra natal,

legado santo de antepassados benemeri -

tos.O success** grandioso de 23 de agosto

que firmou a pazuo Rio Grande do Sul,

o que vale dizer-se—a paz em toda a Re-

publica, o congraçamentodetodosos Bra-

zileiros — sendo a um tempo a victoria

áuspiciosissima da lei e da humanidade,

foi também prévia, e a melhor, e a mais

significativa saudação ao dia que ora des-

ponta commemorando a proclamação da

autonomia nacional. Unidos — são inven-

eiveis os patriotas na defeza do primei-ro dos seus direitos, também o primeirodos seus deveres: a affirmaçao. pela pa-lavra como pelas armas, da Independen-cia da'Patiia,ha 73-_í,nos glo^ósamêa.1te histórica. •-- ã_.

¦ÜW

Decreto n. 853

Crêa mais nm logar da continuo para a recebedo-Tia do Estado de Minas, íia Capital Federal

0 dr. Pr_s*ie_ta do ___.._)de Miass G=i__s,tendo em viste a _-preee_t»çãa do direc*. ir derecebedoria do __sdo de Minas, na Capii-l To-deral, sobre a unpossibiiidi-ie de nm tô <-.->n_-nüo attender eos reclamos do eerviço ds ;od»aquella repartição, resolve, em additaníantoao art. 2.* do regulamento apjrovado feiodec. n. 84i, de 25 de julho do oorrent-* anão»crear maU outro legar do continuo par_ aBis_-vir,*ccm vencimento- egntea eoe do qua es*àcontemplado na tabeliã annexa ao refiridoregulamento.

O -:e:i etário de Estado tica Negocio» das Fi-ninais, bacharel Frantísoo Vntonio de Sallee,assim o fari executar.

Palario da Pr:. 1 ieu::i do _:..:.- de MinasOeraes, em Ouro Preto, 4 de setembro do 1895*

Chbxspuc .'a :.•:¦- s Bias Fqetes.Francisco Anlsnio de Salles.

,.aa, uaa.aa , L. t., . ..... .,-•--.- Essa união, evento felicíssimo que, do

querida do njfismo berço-Tiataí, - quer-T5s"?_í ao Norte, celebra-se ainda nas festas

des.énturc_ ça sangravam em desespero,tltüíjf-údo aliás, ainda com sacrifício; das

próprias vidas, vel-a oçulenta ¦ e . forte e

prestigiada entre as Nações !

Inmimeras foram as victimas - - as quecahiraih para sempre na voragem das on-

das, nas pratas solitárias, nas campinas

desoladas, nos valles sombrios, nas grutase quebradas das ermas serranias—e as

que, mais infelizes ainda, ficaram parachorar-lhes a morte e o infortúnio uacio-

nal, nos lar:s em luto, na miséria dó

enorme desbarato, na mina contrista-dora das cidades e dos campos, na soli-

dão crucia nte do exílio, nas dolorosissi-

mas recordações de tanta vitalidade per-dida para o trabalho civilisador e para o

lustre, a g'.orifi cação e as alegrias da

Pátria!

E entre os que morreram nas pugnassangrentas, seja-nos licito memorar um

Mineiro illustre, que revelou-se ao mes-

mo tempo verdadeira capacidade militar

e valente entre os valentes:—o generalGomes Carneiro, < águia sem rapacidade,

grande heróe sem ambição», como de ou-

tro general Brazileiro disse um poetanacional.

Corvejando ominoso sobre esses des-

troços, que se lhe afiguravam inevitável

exicio, o estrangeiro insolente, na avidez

de dominação que é uma das fôrmas da

sua desalmada cubiça, já nos suppunha

presa fácil, e ousado ameaçava-nos a au-

tonomia e os brios—ao oriente, erguendo

acampamento sinistro no solo brazileiro;

ao norte, invadindo-nos a fronteira, in-

cendiando arraiaes, trucidando, ferozes,

qs nossos patrícios, e as suas esposasnm-

beles, e os seus filhinhos innocentes....

Foi nessa situação, lancinante para o

justo orgulho e dignidade da Pátria, que__como um iris em céo tempestuoso—o

in^imparaveis da paz ; ess _ união, queé a alegria puríssima das almas boas e asemeute fecunda de grandes esperanças;essa união, frueto abençoado de generosae_ sabia política,—é ainda, como prenun-cio"seguro de pro3j3êf__á"do o de força, osolido penhor dá integridade- nacional, oirreductivel broquel sob cuja gnarda teve

sempre o Direito a consagração do trium-

plio.Por isso dissemos com razão no prin-

cipio dastas linhas:—Em tempo algumo dia anniversario da Independência Na-cional mereceu, mais do que hoje, assau-dações cordiaes dos Brazileiros pátrio-tas.

Órgão despreteneipso do sentimento ge-ral, nas alegrias o alentps novos que ascircumstancias propicias gerão para a

gratíssima iiommemoração da data ira-jnorredotira,_mais se nos aviva o júbiloconsiderando que a pacifícjçâojnstamen-te applaudida significa a victoria virtual

e esplendida da «orientação mineira*»,

pelo exemplo edificante, dado sempre atoda Republica, de legalidade e de con-cordia, symbolos do civismo e do bomsenso que exalção o nosso querido Estadoao respeito e iá admiração universaes; econsiderando ainda, à luz da Historia, queo sol deste dia tevo a sua promissora au-rora na heróica Terra Mineira, nestasmesmas mo itanhas que foram o berço

dos primeiros martyres da Liberdade

Nacional e o scenario glorioso da racox-FiDENCiA, precursora fulgurante de sete

DE SETEMBRO.Relembrar a Historia ê neste caso evo-

car os seus immortaes. As sombras ve-nerandas daquelles martyres perpassam-

Tikadentes decapitado, como 19 séculosantes decapitado fora o precursor do

Christianismo.A « orientação mineira » — com jus-

tissimo orgulho proclamemol-o toios osfilhos desta terra generosa —accentúa

bem, nos fastos nacionaes, a iniciativa

heróica do patriotismo o a lição da sa-

bedoria política. A Inconfidência, pri-meiro brado pela Independência e pelaRepublica no Bra2Íl, sufiocado em 1792com a sentença atrocíssima da Jttstiçametropolitana, teve em 1822 e 1889 a

dupla consagração do triumphq, defini-tivo e completo. E quando, recente-mente, o sopro das desordens e o tufão

da guerra civil agitava, aquelle, ou aooi-tava, este, um a um, os Estados da União,a tranquillidade constante de Minas Ge-

raes e a sna imperturbável attitude na

legalidade e na concórdia assignalavam-n'o com a gloria, da Federação na-scehte.

Ainda bem que, seguindo-lhe o nobilis-si mo exe»|__>,JL_do3^jM_Esta^gs_da_Rê^jpublica

"radiam hQJe najnesiaa asçbera: {-^oaUitaram-se da secretariaúormm^e generosoUdeaes,- n_" con^ » «^^^gSTiSSasciencia e conforto do Direito e da Faz. a ijC;s j^port-ntía de se _a vencimentos no mes-Este a característica da- phase auspiciosa jl»-^ a bmul Sl-ti-^;-pr_tial_t.-.C-Ha-na qual ora se acrisolam, com a frater-- Morador da mesma repartição, importância denidade dos Brazileiros, os esü.ulos ^^^-rdoSas'^;™ Ce-

SE.SETAPJ.4--0 ÍNTI2I02Terceira secção

Ul- 3 DE SETEMBRO

das Finanças

grados do pundor.or nacional —inaba-'-^ idem* j^em;De 8$ ao forteirolavei e eterno fundamento da Indepen

dencia da Pátria.Ao Sete de SSf __hJ8o7p

desta sezretsria, Fran-I cisco Gonçslves da Custa Leal, de iia gratiüca-- C O CQfQO ffr**'*,,,^s'.".r.WIÍi_ if*% _ _ _fi*J). &TH £_?OS-

o^-Salve!""**» nhimo;ç Q_çqmo.gusr-_:_sobi_a do tfaltci-, etn tgos-"iitimo;

Ce 4â$335 a Octafiano Simcn?lii de Assis,— enthnsiastico dos nossos corações. prat__.nt_-c-lIs_«r_tor desU secetaria, ím-

I -ortaaeia de saa gratíCcaçaio no mez pi»-

PMTE OMCIM.Decreto n. 852

dos

- portnaeíassdo;

De50|_58aFrand3» de Paula MarcosSantos, idem, iíem;

Da õ£$;57 a Francisco Moreira, idem, wem;De 5£jíi24 a Joaquim Dias dc3 Santos, idem,idem; .,

De 58$ a 3c; jsmin Auguito -0 Carmo,liem,

De 157^657 a Jasq ia Pereira da Siva,amanuense desta secretaria, vencimentes domez pa-Sido;

De 194^17 a Pedro Soare . iáem.iiem ;De 400$ a Pedro Coelho lie iíaj?al_-*s Gorses,

Auetoriza a amortização de 104:0_*JOO em apólicesda divida do Estado

O doutor Pres.dente do Estado, attendendosoque lhe representiu o doutor Secretario dss ^Kinsnçis, decreta .ou.> »r«=aau wnuai __ j

Art. I.» O Sscreiario de Estado de Finanças j pelo aluguel do prédio em que foa< dora a De-legacia Fitcal do THesour«* Ftxieral, do ttezj.ii-¦.¦'¦¦);

De 125$7ófi^a auctorizarlo a smortliar até a imp rtacciade 10-1:000$000 a divida do Estado, fnni-ds. emepo.cts, em cumprimento da cvnüção !.* dccontrictode 10 de fever<;iro da 1890, por meiode sorteio.

Art." 2.* Este forteío far-se isa i a secretariadaa Finanças, pela fôrma estabêiedda no dec.n. 6!0. de 4 de maiçode 1S93, e teri logar nodia 30 de tetembro proxim» íatuco.

Art. 3.° As apólices sortea-a? para amorii-zição vencaião jurca até o di&*31 de outubroseguinte.

Art. 4." 03 números sorteados dasspolieesamortizadas se*ão publicados por quatro diasconsecutivos ca lmprea*a do Esta-ío e do Riode Janeiro o ccmmanicados ao Banco da Repu-blica.

Art. 5." A importtn .a dis apólices sortea-das e Eeuí jurt_, que cão fcrein reclamados

pelos possuidores até o dia 31 do dito mes deontubro, ficarão em deposito, sem juro ai-gum.

0 Secretario de Estudo do3 Kegoeks das Finan-

ças, bacharel Francisco Antonio de Salles, aatímo fará executar.

Estado de Minaslíiriili WS uauuoitco !_____. «j ».w*»j ^»*__.^_-*jw»-.--* | PflAaClO Q8» PT€iSIÜ£IlCl_l ÜO ¦.¦ . ^ . —-* ——

nos pelo pensamento laureadas de ben-1 Geraes, em Curo Preto, 4 de setembro de 1895

çãos, e á frente dellas, entre todas ma-i chrispiji Jacqu_3 Bias Fortes

gestosa e sublime, O vulto legendário de' Francisco Antônio de Sallet

_,J50 a Manoel Hsariqae da Cunha'.ares, paio sustento dos pnaes e illufniaa ãoda cailè» do Rio Pardo, em julho altimo;

De i:l9í^300 á d. sae_ia Preiicíade iuga-;__-*. idem dc üí»rab_, em junho ultimo ;

De lõf a Tcbias Gonpdve» de Mtllo. delega-do da _olcia de Dór _ co Iniaià pel* elle-ctor.a respectiva, importincia que dostenjeacam coacertos na adêí daqaeii- cüa.ie, em.juihu uiiimo;

De6_$ ao tenente Florcnimi. unarte desSantC3,impottanoia deipendiia com a comprade dESiníéctsntes pira o 5.» ba*.si_-- da 3rlgí-da Policial, em agonio ultimo;

De 138^)00 a Hasraclito Torre3 de Miranda,commaniiaDte do destsctmento de Pattayra,p?Io bustento dos presos e illuminsçã. da oe-dêa.idem: 1 ...

De 4_KXÍ$ á Santa Cisa de Misencair-ita o»Ponte Nov», impoit-ccia dosanxil.oj c--«n_.it-doa ao hospital e ao hospício de alienados da-quella cidadi, referentes ao corrtnte anno,sen o 2:000$ p*ra esd-ístabeleciminte.

Quarta secçãoma 1 DK AGOSTO

D.isr. dr. Secretario das Fininçia io!:ci_i-ram-eo3 tegnintes íag3_5«ntes*.

Da quanüa de cem mil réií (100$-_3), ctsp.-a-didi, mediante auetoriza ção, erma scquisíção•ie r_ohiIÍ5S ^tra as escalas da edade de S. Jcsèio Paraíso, ao tenente-coronel Antônio LoiiPinto de Noronha;

Do ordenado simples, re _iivo ao ta°mpo de-cerrido de 15 de junho * 8 de julho do corrente

-A-CE-ST-A-S QEBA__S

ancwr escolar ambulante da 9.*târsnmwiriiMjãc" litteraria, cidadão Arthur d aFo>i**»~» R-beiro.

Mem. Htm, relativo ao me-de junho nlti-nin, i p iifpaSiiTs, ia cadeira do sexo feminino6a Nos«a Senlinra

"Mãe drs Homens do Turvo,m . vcmio «lo Serro, 3. Virgínia T&veira dsPi-iio.

li» qim-tia de duz ntos e setenta mil reis(i7ií$Tf-iO) õespen lida, mediante auctoriiação,eom a _--q*si*iç_o 3e mobília para as escolas dacidade d 0 jel-i. ao presidente da câmara mu-aioí-ml rio mutrciçit deste nome.gF"""f> dT. Leo-idãs Botelho Dam-sio deu-set»a_«csmeBtíi d* sua nomeação de fis-alfi" Ootptíio Federal junto ã Eàcol- de Pnar-tssasta ííffsT* uidide, dura-te o impedimen-to «r-;;-. Francisco .-iivefc de Oliveira Catão.¦af-j/ors»** .~ot_.x-bíc;<;íío dn ar. Ministro da.'ustic- t- ísecocio* Icieriores.

T'&c?m;TRís se -oinspec*oT fseolar ambulan-t» ai> ft* c-rc'.msTip;-o litteraria a denunciad»ri-c«_í'-o pr«.f.ssr-r da cadeira da cidade<I T_T=ro caá-tjão Peáro Angus-) de Faria,-fi n áríi fo**!_ar*resp(_io.

f"f.i isn .?ií>a«lap-'olt!*isora effectiva da 2.» ca-d**ira ã i sexo femmt_o da Cupelücha, munietp-««ie Mistos "Vè**-s, a normalista d. MariaFlõs-K Tüè&cu.

F.".Tan! n-meãdcs professores provisórios :Ds ca "-ira do sexo -i-sc-l-no de C-tinga,

j-Dia«*! p«o cie Pr-.r»cat«i, cidadão .antonio Ceei-'tr. Rifel-A rtaf-ílT-t--tu t_di»;i-a «io sexo íemimno de Ca_na\er-

Ae n.ursiivpio de C-T_pa Be.lo, d. JoíephinaCftírti-tílfc ufS. José-

PfcTt. couwt substituta, durante a licença daprrspne*'ia d. Placidina Augusta dos Santos,r»'*f**r - caleira do sexo fem n no do Alto daCrus. ttTSCtteto de. Antenio Dias, desta Capital,

: nomea a «3. Maria d'Asumpç_o Murta.

SESEETAEIA DAS FINANÇASSecção Central

DIA ~ HS Afio TO

Roj-roi-se á Imprensa co Estado providenciarrmr- que -*_--_ enoar-jriiridns os documentes«rae ae íh«- pã-saram as mãos, referentes á re-õeu-p ée*-"-*- * ¦Seetmtüt s no exercício de 1894,s_m «5-r sereíE dep>*>1~ ar-e-iva-ies.

A0 p-e-idenie da eúispanhia Oeste de Minasíen3-*i*r pa-7* ou*? r*-?j* TB rf JüêítiuGâ 7. fesía;.rit, "Tara o devido" exame, os talões dee S ria *-s Ecão de A. Mourão, e 6 e 7 da

du Jacaré, que deixaram de acenipa-o b-K-cste ce. fevereiro próximo pas-

n-'r-v-,

SSttUjf-bar

ip en?s Offlcial mandar imprimir 100exempl-r**- <íe cada nma das inclusas pautasc -cí' *_m -in vigora- psn a cobrança das taxas,.:" c ;e?o* rie expcrts<-5o, de cooiormidadeíatK V rK-ulamf-iio

"u. S-íi. convindo que a im-

¦premi de-we m*«delcs seja feita com o typo deler;-*s e enr*^i__a^c»nfi-r_ie a que vae junta,lo Esta io 'ss 5. ""anto.

Dee* oa-»e so aollecror di Carango.a, em so-í-cão a cc-nsuit- -r*BMT_ate do seu offlcio de 14áo corrente, que dera proceder ã lotação, não

,-fo «Ts'rartoTii-s de paz, incíurive o da-.-•rt? ria comarca, como de partidor e contador,psrticor e distribuidor e oo cfficlal do registro:ls brrp- tbt-c-s.

T'ài_ü_u iram sa á seerelav ia do Interior osospeis i-efe-cBl-- ao pcdiào de pagamento de

cinir-nus do f-ilecsdo tenente João Baptistade Macedo e bem -_>:-_ a -;nform?çao prestadaror esta -ec;e ária a tal respeito, afim de re-

iT«.T cohw ilie sirfr^r rnais acertado.."Cie_iifieoc.se ío collector de Varginha de

,rcrsm prgo? a profess -ra publica da frij-.-" è_ia >So Pontal, d. Maria Csndida Rodrignea,

ri g£. seus vencij—entos de janeiro a maio

A' secretaria d_ ]nícricr de que % inportan-¦ :s. Kí- se rei'-' re o comni-nio geral, n«i seu

h.-i:- í.fflc i; .- 23 docorsente mez, jà foi.»»•** -.:¦ pr ca -â».-- ão ccronel Manoel «.-eiar,i:~, ds » «Je *?0 »"?*! nvai— ultimo.

A recI-lB***--'. pois.,_o coam_cdo do 4.- bi-;«_hão cousíatite Ja c:-pia q')e foi ;unta, não

s ra ríiíãe de ser..'-.' twxfiíaTs- do Iiiíeri- r de que a prefessora

ris e-rjf;:3 de S. Antônio co CLi_dúr, munici-p:'< à~ Mar de Hespa-h-, d. Gecrgeia L'_ile, aoue se rei re em c-fflcáo de 50 d_ siez corrente,.rir- tem reciü;r.o Tt-aaimento* de-de maio dei894, em que loi remetida da cáleira_da Con-rt-çáo-la Barra, munieipio ae ê. Jtão d'El-"

A' sw .-etária da Asric-itcra de que o admi-n:?t3r*i>inr é- r«*-*i«iSarl- deS-pucaia, trouxeao cf-sbectofeTito á«sta Srcretatáa, fm pfflciode 17 do mez «i-rente, que a psnte, para ca-jos reparos já elle fome-eu o uecessaiio orca-mento, está quas: em estado de não mais dsr

one se ihe cammuaiceu. paro os de-\dn- fins ts em aiá-tamento ao lCWo «.eitaecreteria. dp 1" 3o mez corrente.

Esvio -»¦ â stcreíari1» do Iaierinr a requisi-íl? sob n. IS5013SS que foi deterIS IU—!STS, de SETVi*r. Oeto Moreiracitiade, nn perieàí-ari30 prrixime ;~-c--SltBdOTJf *o pagESfindes.

laformou-se ao pr.mowr ia *_<-." ja da co-Tuarõids Cbà, s--;!:í':ien!Íoao *3ed;d3 wnstantedo

*scu r?q"erir»;';':tr íe !8 30 "sat cotrente.

d» qre a pag-aw»-*- de p;rceti-s?*rs a qu-tíai direito oe firoaotores.

em que of&ciarem como representantes d a fa-zenda. só poderá ser feito em vista de certidõespassadas pelos escrivães que funecionaram aosinventários e de declaração das datas em queforam recolhidas aos cofres as respectivas im-portancias.

SECRETARIA DA AGRIGDITDRAPrimeira secção

DIA 31 DE AGOSTOForam requisitados cs pagamentos seguin-

tes:De 6:3?fl*; ao dr. João Baptista do Lacerda,

sendo 1:350$ gratificação! referente ao mez dejulho e 16 dias do mez de agosto, como encar-reeado Je estudar a origem da epizootia quegrassou nas zonas pa>toris, e 5:000$ pelo es-tudo da feire aph*osa ultimamente reinante;

De 550$ a M noel Martins da Silva, pela re-conairucção de um muro de amparo no edifíciodc quartel do 5.* batalhão.

Requerimentos:Antonio Jo>é da Silva e Lncau Machado Vel-

leso Caldas, capitães do 2.* batalhão da BrigadaPolicial, pedin.io construcção de casas em BelloHd-izonse.— Não tem logar o quo pedem osBcpplicantes.

DIA 2 DE SíTBMBllOagradeceu se so dr. Edmundo Veiga a par-

ticipeção que fez de ter assumido o exercíciodo cargo de director da Imprensa Offlcial doEstado,

Foram requisitados os Eeguintes pagamen-tos:

De 8:757$ 174 ao pessoal da secretaria, im-portancia da folha dos vencimentos de ageato;

De 4.727$68l ao pessoal da repartição deTerras, idem idem;

De 950$ ao da Junta Commerci&l, idem idem;dia 3

Foram requisitados os pagamen'os seguin-tes:

De333$"33a José Amandio Sobral, regenteagrícola do Instituto Agronômico de Itabira,vencimentos de agosto ;

De 33"$333 a Joaquim CanJéas, idem idem ,-De 250$ a Emydio Condêas. idem idem ;De 1C*'$ ao amanuense Lauro Pinheiro de

Ulhôa Cintra, per serviços extraordinários.prestados no gabinsts do-dr- Secretario;

De 200$ ao cida-lão João Francitco «ie Pã_!_Castro, pelo aluguel do preaio em que funeciona a secretaria;

De 230$000 ao dr. Maneei Joaquim de Lemos,idem idem a repartição de Terra* e Colonisa-ção ;

De 600$ ao dr. Arthur Thiré, director dalocalisação de immigrantes na nova Capital,seus vencimentos do mez de agosto;

De 5:565$ aos fi-caea de immigràção, admi-nistradore3 de nucleos coloiiiaeB e ao enge-uheiro encarregado de obras nas hospedariasle immigrautes, importância da folha do-vencimentos de agosto.

dia 4Forsm requititades da secretaria das Finanças

os seguintes pagamentos:De ll> •$ ao praticante collaborador deEta se-

ereria Jacintbo Gregorio dcB Santo.', gratifica-ção do mez de agosto;

De 110$ a José Pedro Teixeira de Soma,idem idem ;

De 99$ a Francisco de Solle* Mourão, idemidem;

De2l$99ô a Curistovam Ferrand, idem idem;De 910:0005 àCi.mpanhia Estrada de Ferro

Oeste do Minas, sendo 577:500.';, garantia dejurr.s vencida no 2* s<-mestre de 1S93 e 1* 2- deIS94 é referentn;; à linha do Alto S. Francisco332.500$, por antecipação, a saber: 160.000$,referentes a linha do Kio Grande e 19í:S00sâ do Alto S. Fiancisco, a que-tem direi-to no 2* semestre do corrente enno ;

De 4:;0$ so director e vice-director dft colo-nia indígena do Itambacury, vcncimenics deagosto ;

De 1:000$ ao engenheiro Antonio NogueiraPenido, encarregado da direjao dss obras da si-fandega le Juiz de Fora. idem idem-.

De2035030 a Carlos Joaquim da Silva, por-teiro da repartição de Terras e Colonização,para fazer ft>co ás despesas com transmissão deteiegrammEs;

De £00$ aa eng-nheiro Frederico Gambara,para cecorrer ás despesas com o serviço de ex-ploração do uma es*rada de rodagem entre oarraial de Marimbo3ea cidade da Boa Vistado Tremed'-1 ;

Ue 140$ a João Gomes dos Santos, por 28 diasde trabalhos de cirp ntana, na reparação.

rtlbtiva ao pagamento de»i„ado ã collectoria de Ca-ms ir:edicos prestados peloae presos da os-èadaquelladír j*iDeii-> a novembro do-o, afim de pcier ser re-juini3 pela verni — çxísrcicios

:bre ventarios

ram no sorteio.—Deferido, remettendo-se estesao engenheiro chefe da commissão conttructo-ra da nova Capital, para designar os lotes.

Desembargador Adolpho Augusto Olyntho,declarando que o pagamento do.lote contíguoao que requereu será feito no praso de umanno.—Deferido.

Uscar .-Augusto da Silva Besta,- declarandoque acceita o typoB— Pichada M. n. 6.— deeasa na nova Capital.—Ao sr. engenheiro chefeda eommíésão consífuclora da cova Capital,para os fins convenientes. 0

Requerimento:José Neves, pedindo jormuta de lote.—Inde-

ferido a vista do disposto no art. 3 do decreton. 1847. de 20 de agosto de 1895.

Communicou-se á câmara muuioipal do RioPreto, em resposta ao esu offlcio de 8 de agostouítimo, que foi auctorizado o pagamento daquantia de 7:1I0$980, importância das feriaspor elia apresentadas, de despesa» fejtas oom areconstrucção da estrada do Pissarrão.

Pediu se á câmara municipal da Formigapara encarregar-sa da ex «cução dos conceitose acerescimo no cies sobre o rio que atravessaaquella cidade, orçados em2:70l$a50.

DIA 4Requerimento:

Vicente Ferreira Dias Coelho, pedindo paraque seja feita alteração interna na casa que lhecompete na nova Capital.—Ao sr. engenheirochefe da commissão construotora na nova Ca-pitai, para tomar em consideração que me-recer.

Joaquim Pereira da Silva, peoiudo para fazerdentro do praso de um anno, o pjg-mento dolote contíguo qua requereu.—Deferido.

Requerimentos:Bacharel Edmundo da Veiga, director da Im-

prensa O-Hcial, pedindo seja seu nome Inclui-do entre os dos fuuccícnarios que têm direitoa prédios de 14 lontos, e declarando que, sepropõe a fazer o pagamento do lote contíguo den-tro do prazo de um anno.—Já estando o re-querente incluído na classe correspondente aostypos de casas de 14:000$000. independente daalteração havida em seu» vencimentos, ex vido Decreto n. 849, de 29 de agesto findo, nãoha m is que providenciar

Augusto Pantaleão, pedindo que seja unidoao lote que lhe coube como funecionario oseu lote de proprietário.—indeferido, a vistado dispoi-to no art. 3 do decreto n. 84, de 20de agosto de 1895.

Rec?mmendou-se ao eng nheiro da *2." cirC-íBSCripção que providencie para que sejamexecutadas as obras "da

pOilíS de d_. José, naestrada de Marianna a Pirangi.

Aos engenheiros das oircumscripções foi di-rígido a seguinte circular:

Para regularidade do serviço de q«ie trata oart. 2.* das disposições geraes do regulamentodeuta secretaria, recommenda o sr. dr. Se-cretario que as notas, de que trata aquelle ar-tigo, sejam muito completa*, afim de evitar aretard»ção no pagamento de vencimentos, porfalta de menção de alguosdos serviço? a vossocargo. - Saúde e fraternidade—Recemvindo Rodrigues Pereira.

Solicitou-se da câmara municipal de Marian-na a entrega ao cidadão Augusto de CastroQueiroz da copia do orçamento dal." secçãoda estrada de Marianna a Piranga.

Recomi. endou-se ao engenheiro da 2.* cir-cumscripção que providencie para que sejamexecutadas as obras do pontilbão sobre o cor-rego Belchior, orçadas em 2:177$340

Quarta secçãoDIA 3 DE SETEMBRO

Declarou-se á directoria da Companhia Eh-trada de Ferro Bahia e Minas que, tendo sidoos objectos constante da conta apresentada eque se lhe devolve, fornecidos ao Almoxari-lado na Ponta da Areia, só poderá ser paga aimportância respectiva, quando taes objectostiverem a devida applicação no prolonga-mento da entrada.

Enviou-se ao presidente Companhia Estra-da de Ferro Oeste de Minas a copia do ter-mo modificativo do contracto celebrado comaquella companhia em 24 de abril de 1890.

Terceira secçãoKA 2 DE SETI-.MIIRO

Requerimentos:Galdino Lopes de Oliveira, j.edindo que

o pagamento do lote contíguo que requereuseja feito no tjrsso de 12 mezes.

Bacharel Gastão da Cunlia, neáindo adjudi-cação do lote ci-ntiguo ao que lhe coube no sor-teio.— Defeii"e, remettendo-se este ao enge-nheiro chefe da commissão construotora danova C!apita'T para designe.r o lote.

dia 3Requerimento-:

Manoel Apollo, Adolpho Júlio Tymburibá,Antonio Lopes de Oliveira, Manoel de PaulaFerreira e Jucundino Júlio Santiago, reque-reudo lotes contíguos aos que Ihss coube-

COMMISSÃO FISCAL DE MINAS JUNTO A C0MPA-N1I1A ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA.—RIODE JANEIRO, 31 DE AGOSTO DE 1895.

Exm. sr. Secretario.—Cumpro o dever delevar so conheoimento de v. exc. que no dia11 do'corrente mez, o trem espécie l «lama-china n. 95. que conduzia platas-fòrmas paracarregamento de madeiras em Morro Alto,partiu da estação de Palma ás 8 horas da noitee pegou um homem de côr preta no lc. 31, re-sultendo descarrilhar.e tombtrem 3 p!a,a-formas. O cadáver fui entregue á auetóridadecompetente que procedeu na forma da lei, ea linha só ficou desimpedida as 11 noras e düminutos da noite.

Saúde e fraternidade.—Ao exm. sr. ur.Francisco Sá, d. d. Secretario da Agricultura doEstado de Minas.—Arthur da C. Guimarães,engenheiro flscal.

dia 5

Declarou-se ao presidente do conselho dis-trictal de 3. Sebastião da Encruzilhada, emresposta eo seu offlcio de 5 ds julho ultimo, que.conforme o parecer do engenheiro fiscal da E.F. Sapucahy, cuja copia se lhe envia, pôde serconcedida aos moradores daquella fregueii8, °estnbo na Fazendinha, a 12 kilometro-. deB**^eniy.

SECRETARIA Dí POUGIAPrimeira secção,

DIA 2 DE SETEMBROAo sr. dr. Secretario de Estado*) do Interior:Foram transmiitidos prets para pagamento

dos paizanos engajados no município de Con-tendas;" Pediu-se lhe ordenar o pagamento t*"s aln-gueis da casa de propriedade do cidadão An-tonio Gonçalves da Costa, que, na cidac'e doCarmo do ParnBhyba, serviu de alojamento á»praças do respectivo destacamento durante operiodo de 1.* de janeiro a 16 de julho u_tl-mo;

Trnnsmittiram-se-lhe pipei3 attinentes adsalugueis do prédio em que está alojado o des -tacamento policial do município de S. Fran-cL-co ;

Pediu se-lhe mandar effectuar, pela raspe-ctiva coUectoria, o pagamento dos alugueis dacasa locada para servir de quartel ao destaca-mento policial da Formiga, cujo contracto foiapprovado em 21 de maio do anno verteate.

Ao commando geral pediram se :Uma feça de quatro pr.çaspara acompanhar

presns, durante alguns dias, ás 7 hoias damanhã;

A necessária escolta afim de conduzir 4eentenciados da cadêa de Ponte Nova para adesta Capital ;

Duas praças para conduzir um preso á cidadedo Rio Novo.

Ao mesmo commando foram transmiUidos:Dücument

"s referentes ao tratamento medicoministrado à praças da Brigada que se acha-vam destacadas em Carangola, e ao funeral daum cabo que alli ae achava;

Offia o endereçado á chefia pelo cidadão 2.*supplente do delegado de Policia do municípiode Caetbé.

Ao cidadão delegado de Policia de Contendas,em referencia ao teu offlcio, com data de 2 dopassado, declarou-se ter-se remettido á secre-taria de Estado do Interior prets para paga-mento dos paizanos engajados nessa cidade.

Ao de S. João d'EI-Rey fez-se apresentarum alienado que vee ser íecolhido ao hospitaldalli.

Ao subdelegado de Policia de Jacutinga, mu-nicipio de Ouro Fino, em attenção ao seu pe-diio feito em offlcio de26 do mez recentemen-te findo, remetteu-se um exemplar do regula-mento baixado com o decreto n. 613, de 7 demarço de 1892.

Foram expedidos hoje dous offlcios reserva-dos.

DIA 3Ao dr. Secretario do Interior transmittirtir-

se documentos refereiites aoallí-adaFrançjJoRomão de Aguiar, de que tratou o offlcio dachefia, sob n. 241, de 14 do mez transacto.

Ao ccmixando geral:R°clamou-8e a substituição do actual com-

mandante do destacamento policial do Cava-tiDga;

Pediu -sh lhe determinar a ida de 10 praçaspara Bello Horizonte, no dia 6 do vertente;

Transmittiu-se-lhe. para os devidos fins, oofflcio endereçado à chefia pelo delegado de Po-licia do município de Bôa Vista do Tremedal;

Communi»u-se-lhe ter o soldado AnicetoCalixto de Sá se ausentado do de: tacamento deItabira, indo parar na cidade de S. Annade Ferrce, onde se apiesentou ao respectivodelegado de Polioia.

Para os fins legaes, foram transmiUidas ,Ao dr. juiz de direito da comarca de juiz de

Fora, aa portarias de nomeação aos delegadosde Policia, 1. • e 2. • supplentes município ;

Ao de Ayuruoca as d'8 subdelegados, 1.* e2. * supplentes do districto dos Serranos;

Ao de Pitanguy, as dos subdelegados de Po-licia dos districtos de S. Acna do Onça e Con-ceicão do Pará.

Ao cidadão delegado de Policia do municípiode S. Anna de Ferros .recommendou se a prisãodo soldado Aniceto Calixto de Sá, até segundaordem.

Ao de Dores da Pôx Esperança re*poníeu-sea consulta,feita em offlcio de 22 do passado, re-lativamente ao alistamento de João BaptistaMendes, para a Brigada Policial do Estado.

Ao de Theophilo Ottoni deilarouse ter-setelegiapbado ao commando do 4.- batalhão,relativamente ao seu pedido, ccns'unte do offl-cio datado de 9 do passado;

Ao do Machado seientitteou-se ter-se expe-dido ordem de pagamento drs alugueis do pre-dio que serve de quartel a* destacamento local,pela collectoria de Alfenas.

ao do Carangola foram feitas recommenda-ções acerca da locação de casa para quartel dodestacamento alli estacionado.

Ao da Bagagem reccmmendou se a remessade pi èt para pagamento dos paizaues engaja-dos nessa cidade, de acordo com a áuetoriza-,ção da chefia,

Ao subdelegado do districto de Douradinho,município de S. Antonio do Machado, remet-teu-te um exemplar das «Instr-cçõeg» para arepressão da vadlagem.

Foram expedidos, nesta data, dous offlciosreservados.

^

Segunda s cçãoDIA 2 DE SETEMBRO

Fofam transmittidós ao dr. Seoretario doInterior:

Conta de medicamentos fornecidos a presespobres na cadêa da cidade do Prata, pelo phar*maceutico José Bento Ferreira da Rooha;

Recibo firmado por Eugênio Cândido da Sil.va, ceai atteitado io rielcs?.io de Pilicia doPrata.

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:&_X_-T-(-_J3 C3-___?_f__-S

Ao mesmo sr. dr. SecrjB,te5lo„jediu »,e provi-"denciar ni sentido de ser ao tnesoureiro destarçpertição entregue a quantia de doze mu réis(12$> para pagamento de serviços prestados pe-lo preso Joié da Silva em caiação e pintura• no edifletô da cadêa >la Capitól.

> Ao dr..administrator geral dos Correios des-. te Eatadç-,'em, referencia ao conteúdo de sou

offlcio datado de 9 do mez transaoto, remetteu se nm bahú apprehendido pelo delegadode Policia de S. José do. Além Parabyt—.' i Foram requisitados do agente da eatação deOuro Preto, Estrada de ferro Central do Bra-

' zil, dous carros para a conducção, no dia 5 dofluente, de uma força de ca,-alIaria que seguepara Congonhas do Campo,

Ao juiz de paz de Araguary -agradeceu-se a-communioação, feita em seu oi—cie-comdata de 7 de agosto findo, do assassinato, nomunicípio da Bagagem, do indio João Perei-ra* . -_¦Foram-expedidos hoje seis offlcioa rosar-

---'Tados.

JUNTA GOMMEEGIALSKSSÃO ORMNAEIA, —- 27 DB AO03TO

... I>_ 1895

Presidência do sr. Eduardo Pereira Barbosa;secretario interino o ar. dr. Alfredo da Costa•uimarãea. :-~-"-

Compareceram os sr. deputados, tenente-oo-ronel Netto, Fonseca, Soares da Silva eReal.

O ar. presidente declara aberta a sa-são._ Lida e posta em discussão a acta anterior, éapprovada. _ , ¦

Feita a leitura da correspondência omcial,e pausando se a do expediente, a Junta tomaconhecimento das petições seguintes:

De Carvalho & Ferreira, pedindo o archiva-mento de seu contracto de sociedade com-mercial, em nome oollectivo, para o commer-cio de materíaes de construcções e outros ne-gooioa na cidade de Juiz de fóra.—Delerido.

De Bernardino Baptista & Ettore, pedindo oarchivamento do seu contracto de sociedadecommerclal, em nome coVectivo, para o com*meroio de apparelhos bydraulioos, oonsiru-cçõts destes.offlchia de fogões eccnomicos, e ou-,traa negociações, na oidade de Juiz de Fóra.—Deferido. ... ...

De Malheiros, Campos & Alelxo, pedindo oarchivamento do distracto de sociedade com-mercial que gyron nesta praça sob essa firma,para a retirada do sócio José Caetano Aleixo,ficando o activo e passivo a cargo dos sóciosAntonio Bento Malheiros e Francisco ElesbãoPereira Campos.—Deferido. _

O sr. deputado, tenente coronel Netto, pe»dlndo a palavra, propõe que a Junte, porofflcio, se congratule com o exm.» Presidentedo Estado, pelo facto auspicioso da pacificaçãodo sul. : „., .. .*'

O sr. deputado Soares da Silvo, pedindotambém a palavra, propõe que se faça easacongratulação extensiva ao exm.* Presidenteda Republica.

Postas a votos foram approvadas por unam-midade estas propostas. _

O ar. Presidente põe em discussão o art. 2.»e seus §§ do regimento Interno, que foramapprovados com emendas; dtndo para ordemdo dia da próxima sessão a continuação domesmo projecto do regimento interno.

SECÇÃO MHfflTRIBUNAL DA RELAÇÃO

BESSÃO DO DIA 6 DB SETBMBRO DE 1895

DistribuiçãoAo desembargador Augusto Oiyntho:

Appellaçõo eivei n. 652, da comrrca do RioNovo, entre partes José Ferreira de CastroVillar e Amaaclo Rodrigues Valle.

Com despaoho, as causas ns. 587 e 760.Ao desembargador Ferreira Tinoco:

Appellação cível n. 653, da comarca de Araguary, entre partes Theophilo Antonio Coelho,José Cce'ho de Oliveira e José Cussa.

Ao desembargador Rezende Costa:Appellação crime n. 821, da comarca de Pas

sos, entre partes a justiça e Jcsé Pereira daSilva. . „. ¦

Appellação et vel n. 654, da comarca de Utoe-raba, entre partea Meirelles Carvalho «St Comp.a Modesto do Egypto.

Ao desembargador Gama Cerqueira:Recurso crime n. 513. da comarca de Pium-

hr.entre partes a justiça e Antonio Valle Cor-deiro. ,..

Com despacho, a cansa n. 460.Ao desembargador Theophilo:

Com despi cho, ns causas ns. 431 e 740.

Passagens

Ao desembargadoi* Amorim:N. 507, entre part - o juízo e Braulio Bra-

ZÍN.r099,eentre partes J-^noa Dorothéa de Aze-

"Sla-Í entoe partes Fi*ane_co Furtado de

Mendonça e Oliveha Castro, |rll-^Í£omp.N. 570? entre partes Flrm.,no(Coelho Duarte

è outros e Moura Costa & Com.*'-.Ao desembargador *^eophii.*»:

N. 607, entre partes Francisco LOE-toDuam• o dr. Alexandre de Moura Costa. I

N. 4»8,; antas parte»».,a justiça e Feliz daM[____ PÀAS

N. 471, entre partes Antonio Dlonlslo deFaria e José de Faria.

As desembargador Prestes Pimentel:* N; 464, entre partas a justiça e TheresaMaria de Jesus. ' * _

N. 87, «atra partes Miguel Alpino «JoãoQ>egorio Pamplona.

Ao da»embargador Amador:. N. SOI, entre psrtes a juatiçte José BaptistaQuintino.

Ao desembargador Gama Cerqueira:N; 512, entre partes o juizo e Franoisco

Leandro de Freitas.N. 504, entro partes, o juizo eSecundino Pon-

cia no da Silva.Ao desembargador Theophilo:

N. 499, en-re partes ,o juizo e dr. RicardoHardman Cavalcanti de Albuquerque.

Ao desembargador Angnsto Oiyntho:N. 501, entre partes, ò julzb e Joíé Biptlsta

Quintino.A cartório para diligencia:

N. 12, entre partes os juizes de direito esubstituto da comarca de Abra Campo.

Em mesa:N. 6S9, entre partes Generoso Porfirio de

Toledo e a justiça.lt. 96, entre partes Honorio da Freitas Pa-

checo e outros eMariano Ribeiro de Abreu.O desembargador Procurador Geraldo Esta-

do apresente oom parecer:N. 588, entre {.artes Antonio Pereira P'nto

e outroae Bento José do Novaes Moreira e ou-tros. , _

N. 798, entre partes a justiça e Miguel Par-reiras de Figueiredo e outro.

N. 447, entre partes Faustino Gaspar Gul-marães e Maria Thaodora Ayres e outros.

Vista ds partes

N. 800, entre partes, Gregorlo Pereira das.\6ves e a justiça.

N. 512, entre partes José Maria Frank So-brinhe e Gabriel Kerreira de Mattos.

N. 798, entre partes a justiça e AntonioFrancisco Xaviar. •

N. 732, entre partes Alberto Caetano da Sil-vae a justiça. .

N. 799, entre partes Martinaos Gomes Vlei-ra e a juiz. _--

N. 801, entre partes Joaquim Antonio deAssumpção e outros.

Autos conclusos

Ao sr. desembargador Amador:N. 651, Manhuasaú:Appellante, João Antonio da Silva.Appellado, Antonio Romur.Ho Luiz de Car-valho. _.

Ao sr. desembargador Prestes Pimentel:N. 649, S. Gonçale-do Sapucahy:Appellante, Jjté Procoplo Machado.Appellado, Frucluoso José ria Silveira.

Ao sr. desembargador Amorim:N. 809, Muriahé :Appellante, Antonio Theodóro da Silva.Appellada, a justiça.N. 817, Carangola:Appellante, a justiça.Appellado, Sebastião Henrique Firmino.

Ao sr. desembargador Theophilo:N. 815, Abre Campo :Appellante, Joaô Maria (cigano).Aprellada, a justiça.N. 807, Diamantina:Appellante, Francisco Joeó da Silva (vulgo

Chico Sertanejo).Appellada, a justiça.

Ao _•. deíeuebargador Gama Cerqueira:N. 647. Além Parahyba :Appellante, Jc-é de Paula Menezes.Appellaios, José Guilherme de Souza e sua

mulher.N. 767, Arassuahy *-Appellante, Bruno José da Costa.Appellada, a justiça.

Ao ar. desembargador Rezende Costa :N. 783. Uberaba:Appellante, a justiça.Appellado, Hogo Mal——i.N. 813, Juiz do Fóra :Appellante, Cyrino Brandão.Appellada, a justiça.N. 805, Dores do Indaia:Appellante, Anastácio Pacifico da Silva.Appellada. a ju-tiça.

Ao sr. desembargador Torres:N. 5S9, Ponte Nova:Appellante, Maneei Joaquim Gomes, por Eeu

UAppellado, Antonio Procopio Cezar da Cruz.

N. 791, Patos :Appellante, Pedro Vlanna de Magalhães.Appellada a justiça.N. 78-, Guanhães:Appellante, a justiça.Appellado. José Lop«3 Pacheco.N. 804, Machado:Appellante, João Pedro.Appellads, a justiça.N. 812. Uberaba:Appellante, David Cândido do Valle.Appellada. a justiça.N. 820, Uberaba :Appellante, a justiça.Appellado, Pacifico Jorge.

Ao sr. desembargador Amorim:

Appell-ntè, d. Valentina Umbelina de Ma-^Appeiia-o, Fortunato dt Sonsa Nogueira.

Ao sr. desembargador Rezende Costa:N. 790, Guand—es:Appellante, a justiça.Appellado. João Antonio da Silva.N. 698. Minas Novas:Appellante, a justiça.Appeliado, Raymnndo de Souza.N. 640, Man-uastú:Appellante, Francisco Rodrigues da Crnz.Appellado Antonio Gomes da Fonseca.

Ao -r, desembargador Prestes Pimentel:N. 786, Bomflm :Appellínte, João Carolino da Rocha.Appellada, a justiça.N. 808, Arassuahy:Appellante, Miguel Salles de Oliveira.Apoeilada, a jostiça.N.*8i6, Baependy:Appellante, a justiça.Appeliados, João Carlota e outro.N. 20, Santa Luzia:Supplicante, o dr. juiz de direito ds Santa

Luzia. :¦ _ '-,--'

_-_Buppllcado, o dr. juiz de direito ds OuroPreto. . _^ ^..

Ao sr. desembargador Theophilo:N.7H0, Rio No ro:Appellantes, José Gonçalves Zarzavill_ eon-

tros.Appellada, a justiça.N. 648, Mar deHespanha:Appellante, Alexandra Jcsé Lopes.Appellads, Eateves, Irmãos _ Comp.

Ao sr. desembargador Gama Cerqueira :N. 80«, Pará :Appellante, a jastiça.Appellado, Antonio Caetano Ribeiro.N. 814, Pouso Alto:Appellante, Manoel Ribeiro Tavares Júnior.Apptllado, Bra-1 io Irias Vieira. t M|

Ao desembargador Amador:N. 802, Qaeluz:Appellante. o juizo.Appellado, Pedro Lndgero.N. 810, Uberaba: ._.„,,Appellante, Reglnaldo Simeao da Silva.Appellada a justiça.N. 818, Carmo do Rio Claro :Appellante. João Raphael Baptista.Appellads, a justiça. '¦¦¦_¦"•'- ,

Ao sr. desembargador Procura or Geral:N. 604, Arassuahy :Appellante, Manoel da Cunha Peixoto.Appeliados. Iguacio da Cunha Peixoto e ou-

tros.JULGAMENTOS

i

ApptllaçSes crimes'

N. 736, da comarca de Palmyra: _^ ____Appellsnte. Antonio Gravina. ¦_-—~Atpellada. a justiça.Re—tor, desembargador Ferreira Tinoco, re*

visores, Rezende Costa e Gama Cerqueira.Converteram o julgamentoem diligencia asm

de vir o traslado completo dos autos.N 772 da comarca do Arassuahy :Appellante, Matheua Pereira de Oliveira.App-Hada, a justiça.Belator, deaembaigador Ferreira Tinoco, re

visores, Rezende Costa e Gama Cerqueira.Converteram o julgamento em diligencia

para ter dada vista ao réo, ua 1* instância.Appellaçiu eiveis

N. 60», da comarca de Theophilo Ottoni:Entre partes, Manoel Dantes de Cor «alho e

Manoel de Sousa Santos.Relator, desembargador Ferreira Tinoco, re-

visores, desembargadores Rezende Costa e Ga-ma Cerqueira.

Confirm.ram a sentença appellada.N. 595. da comarca de Juiz de Fóra :Entre portes. Custodio Antonio Dias da Crnz

e Victorino Msthias Alves.Confirmaram a sentença, appellada.

Requerimento

Antonio Gomes Franqueira, morador no di-stricto do Carmo do Rio Verde, comarca daChri-tina. pedindo para ser alliviado da multaimiosta por seu não comparecimentu às ses-oesdo jury, e eliminação da lista geral de ja-rados. Despacho

Deixo de tomar conhecimento da presentetoetiião visto como os recursos nella interpôs-to* para eliminação da liste geral de jurados _allivio de multe imposta por nao compareci-mento as seaões do jury, são julgados em au-tos distinet— e separados para cada um dei-le3 a pre—-"i-ados em primeira initancia, e naoneste, nos termos d— arts. 81 da lei n. 18,215, do decreto n. 582, e 232 do decreto nume-

Ouro*Preto, 6 de setembro de 1895. — Brau-lio.

Dentre os numerosos signatários do sito ma-moravel nam um —• vive hoje. Mas, si toieeelles ja pagirão á morte o iaf-llivêl tribal», aesta recordação melanoolica asaodt-sa l?a-branca, consoladora: ,todn experiaisnv.ram aemoção de jnbito immaaso, da entttaatasmo in-diaivel, de puro e nobillasimo orgulho, san-dando das montanhas amadas de Mln-is-Seraaso sol na<—nte da Liberdade Xacirnai 1

* Horas de verdadeiro contentamento e üe!lei -dada Coram por certo essas para cs ao**— va-nerandos antepasaados, oí.iri - *— - eincer •- e quede patriotas nos legarão grandes exemploa.Honra a -eiias t e ã st— meu—ria respeitemol-atodos oomo um patrimônio sagrado.

_ s o a-ludido documento:

MIM HÜNBIR-Adhsslo à I-dependenoia Hacíonal

CÂMARA DE VILLA BICA

Trasladado de um livro do archivo municipalde Ouro Preto, damos em seguida a integra do

acto official da adhesão authentica (a 30 de se-tem—o de 1S-22) das auetoridades e homensbons da terra à proclamação da Independênciado Braiil, a 7 do dito mez, no Ipyranga.

A-TO DK VO—KAÇÃO í——V. CO_ AS*T3TKSC—. DAV—O-AKÇA B DOS BONS DO POVO

Anno do Nascimento.de Nosso S nhor Jesu»-Christo, de mil oitocentos e vinte e •: -. . j£trinta dias do mez de setembr., ra a eiss cpaços do Conselho, estando pre-*_te o dont»—juiz de fóra presidente da Câmara, ver adoreseoffleiaes da mas na e outro—m p -loator On-vidor-c—-regedor da com-rca, pe* eus da Ga-vernança e homens bons da Villa. pelo doutorjuiz de lô-ra presidente, à rogativa ie algmisddaüos, fe'. ponderado que sendo ji publico enotório que a Câmara da cHale -lo Rio de Jo-neiro e povo da mesma tinham tomado a deli-b—-ção de Investir quanto antes -. -i- Al tesaReal o prin--ipe regente no exercício effeetivode todos <« attrib_to3 do poder exacutivo, quepelo aystema eonititacional comp -m ao re*constitucional, proclamaudo o _¦-¦•—-o senhorno dia doze de outubro proxim•¦ Inturo pri-meiro Imperaior constitucional do Br.ril, e quetendo-se outrosim ji declarado mtnifest— -nan-e

sar esta também a vontade do? ."'ovos de»taVilla, pois que no dis ma3mo de hoje o re?i-mento de linha aqui estacíonido tinha prosla*mado o mesmo sanhór, por isso que a todos óbem conhecida a necessidade que ha ile qaeachando-se este paiz.como se acha >ctualmBnto,ameaçado por inimigos que o prateBdeae^c.--visar, o seu chefe tenha ris br-ços dessmoara-çados afim de que possa pôr em aetiv--^—*ee-volvimento todas os meios de lef_a queas -rcurnstanclas exigirem ; por isao epor ser esto um objecto que pela sua naturesae conseqüência devia ser tratado com todaa attenção e não decidido sem se const—-tar a vontade dos Povos, afim da se acautelarque algum passo precipitado apreií-ato cem asoores de partido faccieso nm acto qne sendorequisitado pela vontade dos povas tem poraatai——ode appartcar à faca do muad- :n-tíiro revertido dias formulas solem_ae que eeacham adoptelas e reconhecidos por enunciati-vas da vontade unanime dos povos;—par issopropnnha elle presidenta e*te negocio i malurae prudente deliberação da assembléa, afim de setomar sobre elle um accordo quu houvesse deregular o qne se havia de fazer sobre matériatão iraportente.

E logo immediatamente, sem a mínima ex-citação (sic) re»ou da pirte de toda a sssem-bléa — Visa o senhor D. Psiro ile Aleantara,hoje príncipe do Brasil e seu defensor perpe-tuo, I.' Imperador csnstituciin~J do Braiil,a quem estamos decididos proclamar e recs^i'.e-cer como tal — clamando todos geralmenteque, para manter eata sua vontade .queannnn-ciavam, sacrificariam de boamente cens a vi-da», e que esta resalução se fize^sa pabllsa e1—33 com_u_i—.ia ao governo da prcnncia,afim de fazer subir a presença de S. A. R.

E por eita forma se hoave o presento auto

por findo e a——ado, gritando nevam-nte todaa assembléa : —>«'—» o sr. D. Ptdro de Alean-tara, 1.' Imperador constitucional do Brazii'.Viva a constituiç& que fizer a Assemilès GeralConstituinte e Legislitiva Brczileira :' Viva aReligião ! E _e-.js.iam todos qoa se achavam

pr—entes. E eu Manoel da Asceasão Cruz, es-crivão interino da câmara, que o werevi: —

Depois dos rubricas do jaiz presicente e verea-dores ( Augusto Monteiro — B. A. Monte-ro—Magalhães —Barbosa) seguism-sa os assigna-turas -. — Fronciíco Garcia Aãjuto, ouvidorda aom-rt-— vigário FrancIsco J__ Pereirade Carvo—ia— Marechal Antônio Joié DiasCoelho — Pedro Mu—á ee Barro-, ear-

gento-mèr ajudante di governo cas ar-mos — Coronel Fernando Luiz Machado dede Magalhães.—Marcai Joa* ào Arauja.—Ma-noel Joaquim Ribeiro.professor de phi—-sapí__.—Antonio José de Mello Tr__ticaiitl_ de 1*

,»--.-.

Jb&XXTJL& ear&AJ&3Êi&

re! ies*r>tM-Sarra.

d-.A

linhp.—Antônio da Rcéba Franco.-Anae. «.toABtsnio ao Carmo.—Joaquim Ftrreira da Fon-jsec».—L&nrenço Antonio Monteiro.—Antonio"Bul Oto da SUva Brandão.—José da Silva Bran-

fflte. tenente coronel d» cavanaria ds Unha.—*os« Theodoro de Sá, capitão da l.» tinha.—

gamarei Francisco José de Saldanha Silva e

SM n._repitã© Manoel Ferreira ds Silva Cin-

trt..-Joaquim Pimentel 3srhos».-:osé Fer-s da Silva.—3-«íé Januário de Sousa Ozono,mo da 1.* linha.—Francisco de Paula Me-

d, tenente da 1-* Unha- — Antonio José de

to Sãão. qn>.:t?l-mestre. — Reoemvindo:-abes de Mour«.— Cosme Ribeiro «ie Olivei-

». alfinaa de ünh*.—Antônio Pedro Vaz, ca-vtvlstro da Orlem de Christo, alieres da cavai-

1& a 3e linha. — Francisco de Magalhães Go-

me?.—Joaquim José da Silva Brandão, procu-ra ar interino da Fszeaà-*. Publica.—Antonioda ürt-re Machado. —Joaquim José da Coste Ne-•ves tenente de St.» linha.—Marcos José RsbMIn. sargento-mor de milícias.—Agostinho José

Ft-«ira, capitãoftjadanteda S.» linha. — Joa*

^tiia Dias Bicalbo. capitão da 2» linha.— Leu-

ri' ao aatOBteOastano Branco, l* esíripteranoa» Janta de Fazenda, — José Bento da Costa

G...m«ãer. — Antcnio Tassara de Padua. —

; FrMicisco Guilherme de Carvalho. — Antonio

N «rosim da Cruz. — Antonio Josá de Fortes

Gr-isnsiães, «pitar áe â. tinha.— João da Sil-•«¦ ¦*¦« Gatto, esp-tãode 2^ Unha. — Ezeqniel

3o • de Ar&cjo.—Jwé Pinheiro ds Paria Cintra.-.tanoel de Msgalhães Gomes.—José Feliãano

Pi - ira da Silva» alferes de ordenanças. — Ma-at -1 Jí«è Pinto.—Manoel Lopes de Figueiredo.

.o InnoDffiDolo de Azeredo Continuo.— Joãoí esis Magalhães Gomes.—Coronel Carlos de

..» Figueiredo. —José Pereira ds Andrade,«resâs-2-* linha.»— Nicoláo Soares do Couto.

—S^dre Manoel Rodrigues Jardim.—José Jcs.-rp. m Viegaí* de Menezes, ospellão da tropa deUs m.— José Bento Soares, — Christovão Mar-

q? * de Mwp-ota.—Fcanâsiso de Mello Franco.— .ias de Almeida Borges. - José Antonio da

Siiva Maia, juiz de fitoe de Stbirà. — JoãoChrysoston» Pinto da Fonseca, juiz de foradc Pitauguy.—Antônio Ribeiro Fernandes For-te». —João Dias de Almeida.—João RodriguesLE^.—Mnrcf-lino Correia de Andrsde.— JoãoiüSilva Terra..— Ângelo Custodio de Mello.-jSá awel José Monteiro ds Birros.—Felippe Joa-ijaaa da Cunha e Castro.—Joaquim José dosS stoi-.—Fruscisr. ¦ de Paula Santos.—Manoel3 ss Fernraâess de Oliveira.—Joaquim Marcianoa« àsxreoo Soirtinho.—Modelo Antonio Ma-¦ciiate de Mag»'-bãE*=-—Jssé Maria Manso daO»,*-*,

'Reis.—F***3císdo Xavier Tassara de Padas.—Maneei CW.ho Pereira.—Luiz José Tei--seira Murt*.— ^rancisso Games Ferreira Si-

mães.-*Carlos José Alvares Antunes de Sonsa.José Dias StonteSr©.—Joae Rodrigues Pinto

de .Sonsa,.—Caste- da Costa Fonseca.—Jotee;.E5a»*esPimsEte'..—Antonio Gemes Ferrei»SlBJõí!?_A.E'toião José Vieira delleneze?, cimr-

3 mor da tropa pigo.. —Joaquim dos Reâs,asente-íarone:^—Ssndido de Oliveira Jacques.—>.r?os José de Mello, capitão ds cavallaria da

jtnhs. Lico de acco-dãos da câmara deOuY Preto, das annes de 1809 a 1825, âs. 359v. -a. 355 v.)

Este pratesto de edhfsão à IndependênciaNadosal t;i flolemacme-ite ratificado em sessãee-traoràintí".*. «ia câmara, d s doze de outuerois mesmo anno dc IB2&, cem a acciamação do

jiperador Pedro 1. O respectivo auto, sub-saripto por numero ainda maior ds pessoaspadas eeidndães de todas as classes, -se achane mesmo Livro de Accordons da csmsra deOuso Preto, pai?--. 367 * 371.

Tio mísrido JjõSFO dc Arc^rdams, fli. 420 a428 v- se acha. o termo de vereaçãu extraor-áiatrisj». 23 de janeiro de 1S-M, oom a prrssn-pa d» grande aumero de cidadãos, sendo atodos presi?nts o projeeto ds Constituição, or--gcntzado paio conselho d*£stedo e mandado

- «jraseotar ás câmaras pelo imperador Pedro I,e çae sqnelia assembléa applandiu, pedindoque lasse o mesmo desde logo observado comoCen-titaição do Estado.

A 8 de ebril aa dito anno (IS34), co pseoda mesma caatra, prestes todas as auetori-dadas da capitei e eom o maior concurso po-polar, eflfeesuou-se o acto solemne do jura-mento daCcastitnição, seguindo se em comme-moração festividades religiosas, illuminaçãoda cidaaa, qae jã se fazia desde a snte-ves-¦pera etc.; tudo conste extensamente do citadoLivro de Accordoms, às fls. 437 a 441.

POLÍTICAO FEDERALISTA

POR

Hamilton, Madison e JayCAPITULO 1

INTRODUCÇÃO C)Depois que a experiência vos mostron, pela ma-

neira menos eqniTOca, a insufflciencia do governofederativo qne actualmente existe, eis-vos chama-dosa deliberar sobre nma nova Constituição para osEstados unidos da America. A simples exposição doassumpto ê o argumento da nua importância: tra-ta-se da existência da nossa UniSo, da segurança e

prosperidade do3 estados que a compõem, da sortede nm imperio.em certo modo, o mais interessanteque existe no universo. Estava reservado à Ame-rica resolver esta importante questSo. Si os ho-mens são capazes de se dar a si mesmos um bomgocerno por própria reflexão e escolha, ou si aProvidencia os condemnou a receberem eterna-mente a sua constituição politica, da força ou doacaso, e si assim é, chegou com a crise em qne nosachamos o momento da decisão do problema. Ver-dadeira desgraça seria para todo o gênero humano,si a escolha que fizéssemos não fosse boa.

Aphilantropia e o patriotismo aggravão a inquie-taç5o com que os homens sisudos e virtuosos es-perão por este grande acontecimento: felizes si aescolha qne fizermos fòr dirigida por um juizo il-lustrado dos nossos verdadeiros interesses, e despi-do de todas as considerações alheias do bem pu-blico! Mas basta que o desejemos sem o esperar.O plano, submettido á nossa deliberação, fere tan-to ao vivo tSo grande numero de interesses parti-culares, está em opposição tão manifesta com tan-tas instituições locaes, que nio pôde deixar de sercombatido na discussão por um sem-numero demotivos estranhos ao objecto—por vistas, paixõese prejuizos desfavoráveis ao descobrimento da ver-dade.

Entre os formidáveis obslaculos que a nova Con-stituição tem de vencer, acha-se em primeira linhao interesse qne certa classe de indivíduos de cadaprovinria tem de embaraçar qualquer mudança quapossa produzir diminuição no poder, consideração e

vantagens que a actual* administração dos estadoslhes procurou; eé preciso temer ainda, mala a per-versa ambição de outra classe de gente, que sé tra-ta de medrar & cnsta das d ifliculdadea da pátria, ecuja elevação pessoal tem melhor flador na divi-são do Império em confederações particularea, doque na sna reunião debaixo de um governo só-mente

ADVERTÊNCIA DOTRADUCTOR DAOBRA

Tendo os Estados Unidos da America reconhecidoos defeitos da constituição que havião adoptado du-rante a guerra da independência, convocarão em17S7 nma convenção encarregada de a rever. Aconvenção propoz um novo projeeto de constitui-çâo- e durante as discussões que por esta oceasiãotiverão lugar, estando as opiniões ainda divididas««obre o assumpto, publicaram os cidadãos Hamilton Sladisson. e Jay, todos de Nova York, as refle-xões que se vão ler, e que contribuíram para la-zeradoptar a Constituição a que a America Lnidadeve em grande parte a sua prosperidade actual.Quando ellas foram publicadas, apparectrao emfôrma de jornal j e só posteriormente é que fornoreunidas em um só corpo: talvez daqui dependaoaVuns defeitos de oneni e de methodo, e certasdfvasaoBes, dependentes ila sua primeira fôrma -,mas nem por isso me pareceu dever corrigir estesdefeitos, que o leitor perdoará em desconto de algu-mas verdades úteis.

O TRADUCTOR AOS BRAZILEIRÓSinstâncias de pessoas respeitáveis e sinceamente

amiças da sua pátria, me fizerão emprehender atráducção desta obra: é a primeira traducção umpouco longa que faço ; e tenho muitas esperanças,e ainda maiores desejos de que ssja a ultima- Quemtraduz dizia Muntesquieu, poucas esperanças pôdeter de que o traduzão. Por outra parte o olliciode quem traduz tem pouco de agradável : si a obratraduzida tem merecimento, é todo do escripto on-^inal: si nella se achão defeitos, correm por contajo traduetor, qne sempre se presume ter desfigura-do aquillo que traduziu.

Tendo diante dos olhos perspectiva tao pouco li-songeira. mnito fortes devião ser as razões qne memovessem a sujeitar me a tão ingrato empenho,mormente em oceasião que, distrafiido por mil ou-Ira» oecupações que me absorviam a attenção todainteira, apenas podia destinar para este trabalhomomentos colhidos como de furto. Persuadi-me daopinião das pessoas que me mettèrão neste empe-nbo: e estou convencido de que si o brazileiróslerem com attenção este escripto, e souberem tiraras conseqüências que delle naturalmente se dedu-zem. terão dado tinia grande passo para o caminhoda sna felicidade, altenlasas circnmstancias em queo império se acha. Esla idea não é susceptível deser desenvolvida completamente neste lugar; mas aleitura da obra lhe strvira de complefa demon-stração.

Si pela raridade de qualquer escripto pôde medir-se o seu valor, poucos o terão tal como este. Todoo mundo procura o Federa lista sem o achar : cadaexemplar da Iraducção franceza, não obstante sercheia de defeitos e de lacunas, paga-se por cinco-enta mil réis. e assim mesmo não appareee.

Servi-me, para a traducção, do original inglez ;mas tive sempre deante dos olhos a traducção fran-ceza, para consulta-la nas passagens difficeis. emque o sentido me parecia equivoco, e para apontar^m notas, como apontei, as omissões que tinhafeito do original. Quando os factos históricos apoii-tados no te?:to me i«recêrão pouco conhecidos,lambem os ampliei por meio de notas illustrativas;porque dc outra maneira não podiam servir para ofim para que o auetor os apontava.

Tive muilo cuidado em qne a linguagem fossepnra e o cstylo correcto : si por este lado o Fede-ralista não poder ser offerecido como modelo, aminha consciência me diz qne nesta parte não deixamuito que desejar.

Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1839.

NSo insistirei, porém, sobre observações destanatureza-, que seria injusto attrlbuir a vistas de.ambição on de interesse a opposição de; todosaquelles cuja situação, por vantajosa, podesse fazernascer esla suspeita, lleconhecemos que,ainda noa.tes, ha pessoas animadas de intenções paras ; reco-nbecemosque grande parte daa oppoaições nasci-das e por nascer pega em motivos innocemtes. si nãorespeitáveis ; - e lastimamos, sem accusa-las. a3 pre-vençõesde nma desconfiança que pôde ter por prin-ciplo aboa fé. Ha tantas e tão poderosas causas quepodem fazer errar! Homens de provada virtude edesciencia incontestável temos nós visto, que, nasquestões da mais alta monta para o bem da aoole-dade, têm adoptado tantas vezes o erro como a ver-dade. E isto basta para inspirar moderação a lodoaos que tem preteações de infallibilidade, quandoemittem a sua opinião particular em todas as dis-cnssõea.

Outro motivo da circumspecção 6 que não. pôdehaver certeza de que os que advogam a boa causasejão animados de motivos mais pnros que seusantagonistas: uns e outros podem ser aocessivels ássuggestões da ambição, da avareza, da animosidadepessoal, do espirito de partido, e deoutros motivosegualmente pouco louváveis.

Tor outra parte, nãe ha nada mais absurdo doque este espirito de intolerância que em Iodas as-épocas tem caracterisado os partidos políticos. Oferro e o fogo não faz mais proselytos em políticaque em religião: está jâ provado pela experiênciade séculos que a perseguição não cura nem ás he-reaias políticas, nem as heresias religiosas.

E comtudo. por mais justos que estes senlimen-tos devão parecer aos homens imparclaes, já te-mos desgraçadamento demasiados indícios de queacontecerá no nosso caso o que tem acontecido emtodas as discussões nacionaes 1 A animosidade e aspaixões acrimoniosas romperão todos os diques ; ejâ pôde presumir-se. pelo procedimento dos parti-doa oppo3tos.que cada num delles cante, para fazer.Iriumphar a sua opinião e para ganhar votos, coma violência das suas declamações e com a acrimonladas suas invectivas.

Defender a necessidade de nm governo enérgicoe efllcaz será tido por espirito de despotismo e pordesvio dos princípios da liberdade; o demasiadoestremecimento pela conservação dos direitos ciopovo (defeito de entendimento mais vezes qne devontade! será interpretado como intenção de usurpargrande popularidade á custa do bem commum. Poruma parte ha de haver quem se esqueça de que ociúme é companheiro inseparável de uma afíeiçãoviolenta, e de que o nobre enthusiasmo da liberda-de vem muitas vezes mesclado de desconfiançasmesquinhas em demasia; por outra parte ha de lia-ver quem não veja que liberdade sem vigor de go-verno n3o é possivel manter-se—que os interessesdelia e delle não podem ser separados— que maisvezes se cobre a ambição com o pretexto de estre-mecimento pelos direitos do povo, que com o man-to menos seduetor de zelo pelo governo. Quem qui-zer consultar a historia, lá verá qual das duas cs-tradas tem conduzido maiB vezes ao despotismo, eachará que a maior parte daquelles que destruirãoa liberdade das republicas começarão a ser tyrannos,fazendo-se demagogos e captando a benevolência dopovo.

0 intuito que tive, fazendo estas observações, foiacaútelar os meus concidadãos contra todas as ten-tativas que, em questão de tal maneira importantepara a sua felicidade, se poderem fazer por uma eupor outra parte para influir Bobre a sua opinião pormeio de outras impressões que não sejão as quíresultão da evidencia da verdade. A tendência detodas ellas vos terá feito ver que forão dictadas pornum espirito favorável à nova Constituição: nem eupretendo encobri-la; porque, depois de ter attenla-mente examinado, estou convencido que na suaadopção consiste o interesse da vossa liberdade, dovosso poder e da vossa felicidade. •

Não quero fazer alarde de circumspecção que nãotenho, e ainda menos enganar, affectando duvidas,quando a mluba opinião esta tomada; confesso aminha convicção com franqueza, e exporei com li-herdade os motivos em que a fundo. Quem tem aconsciência das suas boas InlençOes não dere bus.car rodeios.

Não me canço com proteslações jieste respeito.:as minhas intençõesflcSo no meu coração; mas asminhas razões serão expostas aos olhos de todospara que todos as possão avaliar. A coragem comque pretendo apresenta-las,não ha de fazer de3hon-ra á causada verdade

herdade é das!hossas;'proprledaíe3, que daadopçS»ao projeeto. propostodeve resultar.' Trataretderesponder occaaionalmente a todas as objecçües queme parecerem dignas de attenção.,

Talvez pareçSo supérfluas ss razoes com que euprocuro provar a utilidade da união': a afíeição paraesta fôrma *e governo* esta tao profundamente gra-

I vadano coração da maior parte doa habltante3 de

«ÍJ

eaia estado, que -Impossível deve parecer que ellaencontre adversários. Mas o lado équejãemal-guhs círculos da opposição começa a ensinar-se qr.ea demasiada extensão doa treze estados não permit-te qne sejão reunidos todos em-um só corpo, e quea divisão em confederações parciae3 é ponto de ab-soluta necessidade: é mesmo provável que estaopinião-se-vá propagando pouco e pouco alé ter talnumero de partidistes, que, quando fôr tempo, níepareça escandaloso emitti-la abertamente. .

Para quem vê um pouco ao longe, nada ha mais:evidente do que a alternativa em que nos achamos;eu de adoptar a nova Constituição, ou de que a união ..'se desmembre. Rão ó portanto inútil examinar as -vantagens da União, assim como os perigos a qnea_dissolução nos exporia : aerá este o primeiro obje-cto em suja discussão vamos entrar.

(Continua).^::s: i ¦'¦

ITIIMO'

PRESIDÊNCIA DO ESTADO .E* hoje o *ri meiro anniversarie da posse do

actual Presidente do Estado, o exm. sr. dr.Chrispim Jacques-Bias Forte».

No3se periodo da sua administração e gover-

n0, o illustre mineiro, per numerosos e impor.teotes serviços ã causa publica, tem sabido con.servsr immaoulada a tradição honroáisslma deseu nome nos parlamentos de Minas Geraes ecomo governador do Estado, no tempD do Go-verno Provisório daRepublioa.

E' por este modo que o eminente cidadão,correspondendo à grande confiança do povomineiro, cada dia mais se racommonda 4 es-ti ma e ao apreço do Estedo e da Republica, quenelle vêem o politico e o cavalheiro distineto

pela probidade, illustração e criteiio, o re-

publicano sincero e patriota exemplar,*que temnoa próprios actos a confirmação correcta doaseus elevados princípios e sentimentos.

No desempenho de sua arduã tarefa coube -lha rafortuna de ser poderosamente,auxiliado,alémdos demais o dignos funecionarios, peloS. illus-*tres sra. drs. Henrique Diniz. Francisso Sá •

Francisco Salles, secretários de Estado, em queín 9todos reconhecem e reapaitem 03 mal* belisi^"predicados intellectuaes e moraes.

A s. exc. o afina* Geraes apresente cor-

diaes e respeitosas saudações.

Proponho-mc discutir nesta obra os objectos segnintes: a utilidade da União á nossa prosperidadepolitica; a insufflciencia da confederação actual paramanteí-a; a necessidade de um governo ao menostão enérgico como aquelle que se vos propõe; aconformidade da Constituição proposta com os ver-dadeiros principies do governo republicano; a suaanalogia com a Constituição dos nossos estados par-tieulares; finalmente o augmento e segurança damanutenção deste espécie de governo, da nossa 11-

A HOVA CAPITAL

0 dia. de hoje é para o nosso florescente Es-tado de. justo regtsijo: inaugura o ramal férreo,

que liga a sua nova Capitei à Estrada de FerroCentral do Brazil e assente as padras funda-

¦ entees de seus principaes edifícios publices.Em menos de anno e meio foram coneluides

todas os eatudos preliminares,, elaboradoa emtraços geraeí os pl.nos de suas principaes con-struoçõss, contraotadas e Iniciadas quasi todasas grandes obra?, e, dentro em dousannoa malp,terá o seu Governo funcc'oaando na nova ei-dade, realinando-se assim a idía de doter-ueeste vasto Estedo com uma Capitei condignadas suas riquezas e a sua importância politicana federação brazileira.

Era, ha muito, reconhecida a necessidade dafundação de uma Capital que oorrespondeise a,importância do Estado, bastantementa vasta e,tanto quanto pudesse ser, collocada no centrodo immenso território mineiro, e só retardadafoi a sua realização pela atonia, que pesava so-bre as antigas provinciaa, conseqüência fatalda oentralisação administrativa, que inutili-sava-lhes todas as forças e exbauría-lhes amaior parto de suas riquezas.

Embora tosse a idea da mudança da Capitalapresentada ne recinto da assembléa 'provin-

ciai mineira, não germinou desde logo, e sómais tarde, com o advento da Republica., quetrouxe a federação'dos Esteios e cornelia aresponsabilidade da vida autônoma e indepen-dente, poude deaabrochar e florir, e então sur*- -

giram exforçadós propagandistes, o própriogq*verco do Estado tomou parte na acção e veiu oCongresso/Constituinte sanccional-a, induin-

'Y-

.

¦ãofs entre sô «Di-posiç-es.Transitória.» de soaCor-r/iUuição e promulgando a leln." 3, addi-donaí â mesma, na qual determinou ao poderexecutivo mandar proceder á edificação d a novaCapital, por maneira que a 17 de dezembro de

1897 se podesse realiz»r para ella a mudançada sede do governo.

A' energia e superior orientação do governodo Exmo. Sr. Conselheiro Afl-uso Augusto

" Moreira Penna se deve <• prompta execução dadisposição constitucional. Em dezembro de 1892

era nomeada a commissão de estudos das loca-

lidades indicadas pelo Congresso Mindro, comoas mais próprias para o levantamento da novaCapital, e noourto espaço de cinoo mezes, de-

fido á actividade e incontestáveis meredmen*tos de seus membros, apresentava ella um

desenvolvi.o Relatório, que serviu de base 4

escolha feita pelo Congresso, "reunido em Bar-. saçena,do arraial de Bailo Horizonte para nelle

fundar-se a nova Capital..Escolhido o local para a nova cidade e votada

a verba de cinco mil contos para o primeiroexercido, por De:ret<o n.* 650, de 14 de íeve-relro de 1891, organizou o Governo a Commistão Construotora da Nova Capital, que a l.«

de maio seguinte era installada, dando desde

Jogo começo aos teus trabalhos.Para que podeesera ser convenientemente

attendidos todos os ramos administrativos- daquella commlssãc, foi distribuído o serviço,

de sua natureza variado e complexo, em seis

grandes divisões, cada amadas quaes ficava acargo de distinotos profissionaes.

Era ura dos assumptos de maior importância. e qne devia ser de_d»logoattendidoaoonstru-

coto do ramal férreo, visto carecer a commis-são de importar tola a espécie de material dotrabalho, e para elle convergiram todas as at-tenções, de modo tal que em junho achavam-se

preparados e eram approvados todos os seus

estudos pelo Governe.Esses estudos oomprehenliam não «oos pro-'

jecto3 das. Estaçõss «General Carneiro» e <Mi-- na*», como também os planos definitivos do

traçado do ramal, que, a partir do ponto deentroncamento da Central, desenvolve-se amargem esquerda do ribdrão dos Arrudas,sempre em rampa ss<»ndente e pequenos tre-_ho_ de nivel, atè seu ponto terminal, não

apresentando em toda a sua extensão de 15kilometros nenhuma obra d"arte de maior im-portancia.

Emqnanto se dedicavam as diversas turmas

do pessoal aos seus variados trabalhos, oom

grande tino e prudência, auxiliado pelos seuscompanheiros da alta administração, realizavao sr. dr. Aarão Reis, Chefe da Commls-So, a

desapropriação das casas situadas no arraial de

Bello Horizonte, conseguindo fazei a toda ami-

gavelmente e por preços que, relativamentealto-, não chegaram, entretanto, a exceder á

quantia de 800 coni s de réis, tendo aliás des-apr.priado cerca de 400 prédios, além dos ter-reno • e fazendas das circumvisinhanças, neces-sarics para garantir-Be o abastecimento d'aguaà Ct,pital, quando attinja a 200 mil almas. Rea-Iizou esse trabalho sem despertar queixas da

parta da população, nem usar dos, recursos le-

gaes, salvo algumas excepções, devidas ao factodeterem os propriet.riosmenores ou interdi-

- ctos.Pelo deoreto n. 716, de 3 de junho de 1894,

foi pelo governo commettida ao sr. dr. enge.nheiro chefe da commi-iâo a superintendensda geral dos serviços da administração local,não só dos terrenos comprehendidos na plantan. 2, annexa ao relatório da oommissão de es-tudos, como de todo o território do districto deBello Horizonte, comprehendldo em suaa actuae-divisas, desligado do municipio de Sabari, fl-

:. eando assim aügmentadcs, oom cs do adminls-tração local, os pesados encargos da commis-são.

Ao mesmo tempo o eforiptorio central dedi-¦ o.va-se com apurado zelo á organização da

Planta Cadastral, Topographica e Geoderica aobre a qual foi projectada a futura cidade.

¦ j-gA area de 51.220.804 m. 2 estudada ficoudividida na planta do modo seguinte:

AVea urbana, 8815382 ro. 2.A'rea suburbana. 24930803 m. 2.A'rea dos dtios, 17474619 m.2.De uma pequena planta, em escala de

1:28000, que vae ser distribuída aos srs. convi-

dadcs que derem __Bis..r à i-auguraçio, sspó 3e calcular o immenso serviço da Commlasãoe verificar a perfeição com que Ibi elle feito,cabendo k mesma a gloria de ser a primeira neBrazil a realizar trabalho tio completo, poisque atè hoje não-Xist9, qus «si-amos, umaplanta geodes-ca, topographica e cadastral bra-zileira de tão extenso terrena, feita com tantoouidado e perfeição.

Como complemento dos trabalhos de-umadas divisões, correm photographados e serãoexpostos por toocasiio das festas a realisarem-eehoje os desenhos das fachadas e planos dos edi-fidos qne se estão construindo, bellos modelosde archlteotnra.

Os trabalhes relativas a geodeda foram exe-outades oom máximo cuidado e perfeição,dando resultados muitissimos -afsfactorlos.

Tendo estabeleddo uma base da 1004, 45019,póde-ee afflrmar que íci medida oom um erro

provável de 0.0Í2699, ne máximo.Sua orientação em xelaçio ao meridiano

verdadeiro e de 16.'—20'—10", -ocidental, sen-do a variação da agulha de -.•—16*—45".

A medição dos trisnguloa foi feita eom tantorigor que o triângulo 18, que fechou em pelo-res oondiço», acqusou, na somma de «eus an-

gulos, uma differença apenas de 4",750A ares abrangida pela rede geodesica-é de

51.220.804 m* ; o seu perímetro poljgonal(de 30.269,59") floou assigoslado no terreno pormeio de marcos de alvenaria, construídosabaixo do terreno natural, e dentro de cadaum destes marcos se fixou uma pedra de can*taria, na qual se acha im.utida uma aranhade bronze, cujo centro determina a posiçãoexacta do vértice correspondente.

Foram determinadas as aotitudes sobre o ni-vel medlo dos mares de tolos os vértices tri-ângulos.

Tem-se determinado a hora do logar - e suasca_rd_tt«*_!<--. geographicas, trabalho que . indanão se havia podido fcaer por falta de instru-mentos de precisão.

A exactldão que se nota neste trabalho é de-vida especialmente so facto de se achar esteserviço a cargo de um distineto profissional,com lenga pratica adquirida no observatóriodo Rio de Janeiro.

Os serviços do levantamento da planta ca-«astral e topographica foram executados pdceprocessos mala aperfeiçoados, com presteis eprecisão inexcediveis.

Já se acham locadas, em grande parte dazona urbana, as suas respectivas ruas. avenidase praças, demarcados todos os quarteirões elotes dal.* eg.-secçCese tedesos lotes parafuncdonarlos estadoaes.

A terraplenagem acha-se jã bastante adean-tadana 1.', 2.» e3." secc.e_e inidadanaS.-,6.« e 7".

Os trabalhos do Parque, qué será um dosmaiores attractivos da nova Capital, e&tão JAbem adeantados, tendo, além de promptas ai-

gumas alamedas e a área destinada & fíoricr.I-tura, cs alicerces do Casdno e a explanada doRestaurant.

A*-teata deste serviço acha-se um distinetoarchíteoto payzagista, cujo gosto artístico temsido comprovado em trabalhos congêneres daCapital Federal e de S. Paulo.

O serviço do abasteci xento d'agua está eeexecutando oom regularidade e grande partedo material metallioo já se acha em Bello Ho-rizonte.

Todos estes trabalhos, realizadas em partedurante a administração do exm. sr. Cor.sa-Iheiro Aflbnso Penna, foram continuados pdoGoverno do exm. sr. dr. Chrispim Jacque- BiasFortes, que oom a mesma energia continua nofirme propósito de dar inteira exeiução à dis-

posição constitucional.jàno decurso desta administração, tendo adoe-

cldo o illustre sr. dr. Aarão Reis, foi convidadopara snbsütuil-o o sr. dr. Francisco de PaulaBicalho, nome vantajosamente conheddo naengenharia brazileira e a cujos encargos eonti*nuam os importantisslmos e pesados trabalhosda «-onstrucção da nova Capital, que deverá sero-fidalmente installada no dia 17 de dezembrode 1897.

Fiel esorivão -Alfredo Alvas Pinto.Primeiros e-_.riptura-._-s:—Arthur Rodrigues

Lyra e João Msnhães dos Santos Delgado.Terceiros e_cripturario3^— Júlio do Egrpto

Rosa, Octavio Barreto d'Ollvelra Braga e JcãoAntero de Carvalho.

Amanuense—Júlio Bressane Lopes.2.* DIVISÃO

ContabilidadeChefe—Benjamin C. Quadros.Th..oureiro— Leopoldo César Gomes Teixdra. - , .

Guarda-livros—Francisco da Silva Lobo.Fid do thesoureiro—Pedro Joaquim de Al-

melda.Primeiros eserlpturarios:—Jcão ue Carvalho

Almeida e Luiz Gome3 Pereira. ,„.__.Segundos escriptararios: — Manoel Luis da

Silva Corddro e Henrique "Wernedt Dickens.Terceiros _-_-rip_urartoe:—José Baptista Ma*

dei e João Francisco Vieira Furtado.Amanuense-:— Paulin» José de Sousa eTheo-

philo de Carvalho Leal.3.» DIVISÃO

Serviços munidpaesChefe—Dr. Adalberto Ferras da Luz.Medico—Dr. Cícero Ribeiro Ferreira.Conductores de 1.* dasse:—Michel De-seas e

Pedro Bosirio. __Conductor de 2.» dasse —Jcão da Cruz Sal-

les.Segundo escrlpturario—Francisco Ovidia de

Sousa Lepes. r>Terceiro eecripturario—Antero Adolpho da

Silveira.Amanuense—João Baptista Gomes.

4.* divisãoEscriptorio technieo

Chefe—Dr. Bernardo Josquim de Figueiredo.Engenheiro de 1.* dasse—Dr. Américo Dis-

mantino Lopes.Engenheiros de 2.» olasset—Dr. Nano Alves

Duarte Silva e dr. Eiuardo Alves da SilvaPorto.

Engenheiro de 3.* classe — Alberto Horta.Desenhista de 2.* classe — Jcão Baptista Car-ceiro. _ ..

Desenhista de 3.* dasse—Hermano Zickler.Teroeiros esoripturarios:— Procoplo Honorio

Teixeira e João Evrerton da Silva Castro.Amaaueases:— Octavio Barbosa Carndro e

Cantidlano Ferreira de Carvalho.5.* divisão

Publicem-s em segnld- a relação do pessoalda comm-__ão construetora da fatura Capitalde Minas:

1.' DIVISÃOAdministrado geral'

Engenheiro chefe—Dr. Francisco de PauloBicalho. ,

Secretario—Dr. Fábio Nunes Leal.Almoxarife—Carlos Madd.Agente Ccmmercial (Rio) — Frederico Au-

gosto de Sousa Nogueira.

Viação férrea e eiectriãdadeChefe—Dr. Samuel Gomes Pereira.Engenheiro de I.« dasse —Dr. Cândido ds

Abreu.Engenheiros de 3.* classe.— Nbal Pedro Si-

gari e Jadntho Vieira.Conductor de 2.* dasse—Antônio José Gon-

çalves.S-gundo escripturario —Guilherme Augusto

de Faria. -j: J_ ..Amanuen.-s:—Jsyme Bretas Bhering. David

de Sonsa Mattos e Benjamin FrankJim deLima.

Ramal férreoAgentes:—Joviano Teixeira Coelho e Beroar-

dmo Corrêa. - .Auxiliar—Felldo da Cunha Malhetros.Conductor de trem—Antônio Emyglio Td-

xeirade Carvalho.6.* DIVISÃO

.•.rr-iiamín/3', calçamento, parques e jardinsChefe—Dr. Américo de Macedo.Engenheiros de 1." dasse:—Dr. Adolpho Ra-

dice e dr. Manoel Alves Cordeiro de AraújoFeio.

Engenheiro de 2.* dasse—Paul Boutillier deSte. André. . . _

Engenheiro de 3.' classe—Frederioe Coruchls.Architecto jardineiro—Paul Villon.Conductor de !•• dasse—Francisco Guima-rSss- . . -^ _,_

Conductores de 3* classe:—Joaquim CândidoNogueira, Daniel Dhdamme e Carlos Sauvage.

Amanuenses—Américo Pereira da Silva.Armazenista—João Baptista Madel Junier.

7? DIVISÃOEdificações publicas

Chefe—Dr. Martinho de Moraes.Engenheiro de 2» classe—Dr. Pedro da No-

bi-ege Sigaud.Engenheiro de 3.* classe—Aristidea de OU-

Y6_n*_Conductor de 1.* classe— Guilherme Ban-

nltz.Primeiro desenhista—Carios Peyrouton.Desenhistas de 3.- dasse:—Francisco Furta-

do Nunes e Luiz Oliviere.Amanuense—Joaquim Ran.os de Uma.

8.* DIVISÃOAbastecimento de água

Chefe—Dr. Man.-1 da Silva Conto.Engenheiros de 2.* dasse:—Dr. Francisco de

Paula Cunha e dr. Frederioo-Presgreave.Conductor de l" clò-ae -Balth_o_ar Pinto des

Rey*.tfonduetor de 2* cb-se—Anísio Pathano de

Jesus. ' ¦ _,Amanuense —Joaquim Horta.

9.* DIVISÃOEsgotas

Chefe—Dr. Ludgero Wandiclt Dolabella.Engenheiro de 1.» dasse—Dr. Luiz José da

Silva Júnior.Terceiro escriptnrario — .João do Amaral

Franco.

10." DIV-JÃOEdificações municipios, casas psra etttprejades

St ft£J%CCl5f%nnr%CSChefe—Dr. José Carvalho Almeida.Engenhe'ros de 1.* das»:—Dr. Júlio César

Ferreira de Soasse dr. A_-t_i_ioáo Praio LopesPereira-

Engenheiro de t.» dasse—Dr. Olympio Ca-mlllo de Ar •: -.

Conductor de 2.» dassa —Luis Chtraix.DesenbbU de 3." dssse—Ernest Frcseh.l.Terceiro ca-rripturario—Pedro Raymundo ds

Siqueira Coutiaho.

E* do teor seguinte a lei n. 3, addidonal àOonstitniçio do Estado, pela qual foi desigtiadolooal para nova Capital de Minas :

Nós, oa representantes do povo mineiro, emCongresso LegisiaU-ro, decrerames e proraul-

gamo4 a seguinte Id :Art. I.* Fica deetg-a.o o Bello Horizonte

para ahi se construir a C-ji tsl do Estado.Art. 2.* ? ei o governo auetorizado :1.* a mandar «organizar o plano deaaitivo

da nova ddtie sob as seguintes tires :•) Divisão do terreno em lotes destinados a

e.ificiçoes urbanas, a quintas ou chácaras, .eom determinsção dos preces da «aula cathegoriaattsBdecdo a sua c:'!___ ç'.-o, pr;-x -r.iia :c decentro «laddadee outras oondiçõaque por-N__tinfluir uo respeiáivo vale*;

è) Determ-oacão dos terr< nos que devaxaser reservados para ediCcscs pnWat--» do Esta-do, ou da União a mnnic-p&lldade, praças, ;ir-dlns. natseios puMiecs, rnercsdoi, esüçSea deestradas de ferro e traavays, «rasas de cari-ia*da, ho-pitae-, templos e ;=ai;er : ;

_!.• a •precader á les» oropria-rão Cos terre-nas partieniares, oompreheuiidos na plantaque for approvada ;

3.* A est-. belecer em reg-Iamento os planos,coEtdlçSes bygienicas e architoetonit-aa que de-vem pre--idir ia eiiflcações, assim como tetapoe modo das «-encest-ões ;

4.* A m«ndsr proceder a orçamento dosedifícios púbicos neces.tn--?, que rerão feitospor administração ou meliante oonoarrenoiapublica, confirme iolgar mais con*ren.ente aosinteresses do Estado ;

5.* A conceder a particulares ou empresasfavores para serviço de iRuminac-o, abssted-mento d'agua, esgotos e v: -..-;-- urtana, sujei-tando-os á aoorovacão do Congresso, ou a rea-llzar ease serviço por admini-trsçio ;

6.* A estipular, nas ooneeisõe. que fizer,c:r.:'.-jl-j para promover ccnstr-h-çícs de cüasdesti-iàdas aos empregados públicos de qa.trata o c.7 do art, 2.», de modo a &eilit*tr-liteso pagamento em prestações, que poderio serdeduzidas de seus veadmentes, d o requere-rem;

Egualmente promovera acsnstrncção de ca-sas em con jrç-oea hyglemcis e de alogud bara-to para opersrics;

7.» A conceder a titulo gratuito aos aer usesfunedoneric. estadosee, que por Id têm resi-dencia obriratoria na Capitul, e qua o reqne-rerem, nm i-'te de terreno pare <si*_-t-*iieção decasa ou ehar-ara, aatas ce serem pastos eo hss-ta publica, ssdm como transporte e ajtoda decusto ;

8.' A concei-r, a titulo gratuito, a cada umdes actuaes proprietários de essas em OuroPreto, sitnaias no perímetro estabelecido para.cobrança do imposto predía', no i-r_:-rc.: : dsde 1890, um lote de terreno para edifiiação.

Art. 3.- As concessões de lotes gratuito?,que não poderão ser contíguos, terão adausola de fazerem os conesa-ionarios as edi-Beacões dentro de deis »_naos, depois da appro-.ação da planta da ditde, sob pena de cada-cidade da concec-ão.

Paragraphj unicot Bíssa «-oncessões só pode-rio ser pedidas, no pr&zo de trinta dias de-pois de -.pprovada a planta, ao Governo quefará a deslgr-ação do lote.

Art. 4.* E* ltd*o ao concessionários de lotesgratuitos cedd-oa, sob as mesmas ooniiçõescom qce as possuem.

Art. 5.* Para oceorrer ás d-rspesas oom a exe-cução desta Id, fica aberto oo governo, desisjá, um «edito de dnoo mil contos do réis, podendo lança- mio dos taldo. da receita, ou fa-zer as opsrsções de «aedito necessárias, nãoexcedendo o juro de 6 *¦/• ao anno.

Não srrnio sufifieients es* credito, o Presr-dente do Estado soiitítarà do Congra__o as pro-videncias q e jolgar neceaariaa.

Art. 6." Fica determinado o prazo msxinsode í-ii qnatro ann<rs para definitiva transferen-cia do G.ver no rara a nova Capital, podendo,porém, o Presidente do _>:: _o tranalerir pro-visoriamento, desde ji, a eéde de Gov-rmopara quilquer ponto do Eitado, si o interesieoublico o exigir.

Art. 7." São dedsraia» sem effdto algumquaesquer coneestões de terras ou yreílii--_itóesestipuladas para edificações, feitas até estadata, que tenham rdação com a constracçãoda nova C-pitaJ.

Art. 8." A direcção exsonomica e adminis-crativa da <_apital do Etsido, denominada—MINAS—ficará a cargo do Presidente do Esta-do, emquanto o Congrrsso nio deliberar a re-speito n-« termos da Constituição.

- Art. 9." Ficam revogaõas as <_i-pcsiç<oes emcontrario.

Mandamos, portanto, a todas a» au.tor_de-des, a qnem o conhedraento e execução destalei pertencerem, que a executem e façam exe-catire observar fiel-nente como asila se con;tem.

¦*»¦-.. j. ^^

^Tg^géS-^<3«Í^EtÍfta3S

PnMiqi-e-sa e cumpra-se cm toàoteriodoVtadodeMmas Oeraes.

P*ço do Congresso legislativo do Mato aevamaí Gífses, em B&riwcene, aos ".??_£«Smbro*. l^.-C^-^»^^^"^«a.—Jtfimosj Teixeira da Vossa, jwo ».JTeftíUs Horta..

teramissionadospara-acompanharem osconvi.

did*.,qoe vão assisur as festas de inauguração

dr7r,mal férreo do BeUo Horizonte, vierama

eL capital os srs. dr. Cícero Ferreira, Leo-

poldo Gomes e dr O ympio de Assis.

O* «rs. d^s. Adalberto Ferraz, rabio Leal e

Carvaiho de Almeida, que fazem parteca me>-

ma Misto, fiaram em Miguel Burnier,

oaô* «a reunirão hoje à comitiva presidencial.

%.n*e hoitem seguiu à'esta cidade para Beilo

Horizonte a banda de musica do l- corpo po-

íiàal.

O trem iraueurs.l coudoxindo os altos faa-

cãonarios do Estalo e os demais coavidaaos.

qu vâoacsísur as fi.ua em Bello Horisonte,

deve partir deste Capital as 4 horas da ma-

nhã de boje-Sabemos qne p-reten !em acompiahar o ai.

dr. Bias Ft-rtes, presidente do Estado, cs srs.

dr Henriqoe Díaiz, Francisco Sa e Francisco

Saltes secretários de Estado dos Negócios do

toterior, da Agricultura e das Finanças

Frenciaco Luiz Vieira Maldonaoo, ofHcial de

«abiiete ; dr. Alfredo Pinto, chefe de Policia;

coronel Feíippe de Mello, comuandante geral ;

dr Recambiado Pereira, dr. Thecphilo Ribei-

ro" àirectores das secretariis da Agricultura

«das Fiamos; cnselbeiro Affonso Penna,

dteeetnr d-, f «culdade de Direito ; desumoar-

gadcre* Pretas Pimentel e Ferreira Tinôso ;

Ir. Gastão da Cana-s «ub-procuraior geral do

Estudo - dr. Antônio Augusto de Lima, juiz de

aireito da capital, dr. Bernardino Lima, lente

da etc.» de Minas; dr. Ante» Botelho, juiz su-

bstítoto seccional; dr. Edmundo da Veiga, reda-

ctor desta í. lha, e diversos outros faneciona-

rios e cavalheiros residentes neste cidade.

Somos informados que de Juiz de Fora, Bar-

hac»na Queluz e entras pontos muitas pessoasacompanharão a comitiva que vem em trem

especial do Rio de Janeiro.

terri.1 cobrados pelas alfândegas sobre as.marcadariasamericanas beneficiadas pelo respectivo con-

venio. .Entra em 3*-discussão o projecto 183, au-

ctorizando a abertura de um outro credito sup-

plementer-o de 568:246^10. a varias verbas

do art. 2.* da lei 266, de 20 de dezembro de

A discussão é encerrada depois de justificadauma emenda pelo sr. Coelho Cintra.

Enceta-se a discusaão do orçamento da In-

dustria, orando os srs. Francisco Sodre,

Hermenegild- Morres, João Neiva e Mariano

Ramos, qua justificam diversas emendas.Depois de ter sido julgida a preliminar da

competência da câmara pira conhecer da re-

clamação dos bancos regionses, foi approvadocm U discussão o prajecto n. 172, de I89o,

estabelecendo o modo por que deve ser execu

tado o accôrdo de que trata o art. 5.' da lei n.

183 C, de 23 de setembro de 1893, para o fim

de realizar-se a transferencia das emissões e

respectivos lastres dos bancos de emis ão regi-

ocaes para o banco da Republica do Brazil.

Em seguida é approvado o projecto da maio-

ria da commissão, bem cemo o requerimentoem que o Br. Anstides de Queiroz pede infor-

mações ao governo sobre as reclam-ções dos

bmeos emissores.Foi approvado em 1* discussão o projeoto

n. 181, encerrado no começo da sessão, e o

sr.: presidente adia a votação do de n. 182,

até que a commissão de orçamento se pro-nunciescbreaemendaha pouco apresentada

pelo er. Coelho Cintra.Na 2' parte da ordem do dia, o sr. Paula

Ramos discutiu a emenda do Senado ao pro-

jecto sobre terras devolutas.No expeiiente o sr. França Carvalho dissu-

tiu o requerimento, de informações dosr. Fre-

derico Borges, sobre os distúrbios que se de-

ram na rua do Ouvidor.

Desenhados cs- dous traaçdos ™--**"*??£Technico, verificou-se a au/nr Mldaded ai 1 .nha do Arr«*». pelo que foi fite proposta e

approvada pelo Governo do Estedo. ...O ramal íe bitola de um metro «*r'J™MS.

vence, entre BelU B.^onje^Estra daãeFerro Central do Brasil, & *P*gg&£3&£da U2m.25,de,envolvendo-se na.extensao aeUAfclSs-technicas do traçadoadoptadosão as seguintes:

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COSfiRESSO NAaOHALsasano

Sa sessão de 4 do corrente, na ordem do dia,

entrou em 2.» discussão o projecto do Senado,

a. Si, do anno passado, que dispõe sobre as

formaliâades do casamento dvil.Faiar-am sobre elle os srs. Oiticica.que com-

bate iüguraas de suas dispasições.e Coelho Ro-

ripnet,que ss detende.Encerrado o debite, não pôde votar se por

falta de numero.Entram em secuiis era3.« diseussao, que é

encerrada sem debite, as seguintes proposi-côesi áa Câmara dcs Deputados :

K. 3, de 1895 qae abre ao Ministério da Jus-

ticae Negócios Interiores o credito extraordi-

nario da quantia de 3:600$ pm pagamentodoe venc.mentos de um conservador, um 2.*

ofBeial e um amanaensa da Bibliotheca Naci-

onai a uwtirSe Ide setembro de 1894, dita

em que ¦tomaram prssa-os fanecionanos no-

matóoB pa-a o preenchimento desses cargoscroados pelo regulamento expedido a 8 do

ago£to.K. 87, de 1394, qae auetorize o governo a

atei"T o credito -rapplementar da quantia de

S0S-713$395 com appliccão ás obras do pro-longamente da Estrada, de Ferro de Porte Ale.

grea Urugaavana, no exercício de 1893,fican-

do rs im angmentsda a verbi c-msignada paratal fim no art. 6.»n. 15 da lei n. 126 B, de 21

de novembro de 1832.Eatrau depois em 2.» ibeussac a propôs^-

cão da Gamara dos D?paUdos, n. 30, de 18J5,

qce auetoriza o poder executivo a abrir, no

exerEicio de c.-.rrente, o eredito supplemen* ar de

aete mil novecentos e cíneo contos, quatrecen-tose dez mil quinhentas sessenta e cinco réis

fí 905i41$535^ p»ra oceorrer as despesas com

diwrsea rnbric*s do Ministerro daf Guerra.Fater»m contra" os srs. Severino Vieira e

l/site Ottícica, ficando a discussão aiisda peia

hera.

CÂMARA fOS DEPUTADOS

Eace-ra-se sem debate a 3.* discussão cio

rr-mecío 181,anotoriisndo o governo a abrir

rcredite supplement-.r de 1.733:003$ á verba—-Efcaicôes ei*e^tuições- do orçamento vigen-

t9,*pai« rest:tSÍção dos direitos ce expediente

RAMAL FÉRREO DA NOVA CAPITAL

Sobre esse ramal, que será hoje entregue de

finitivamente ao trif-go, transcrevemos da «Re

vista Geral dos Trabalh.3 da Commissão Con-struetora» a seguinte noticia :

«ESTUDOS DEFINITIVOS E TRAÇADO AD0PTAD0

A ligação da aova Capital do Estado de Mi-nas Geraes com o plaao geral da viaçao do Es-tado e Kederal foi o primeiro p: oblema que seimpoz ã CommissSo Conslructera.

Apenas instailada. no dia 1.» do de março docorrente anno, tratou de examinar os traçadosexalorados pela commissão de atudos, meucic-nados no bem elaborado relatório do dr. Sa-rauel Gomes Pe-eira, incumbido do estudo deBeVo Horisonte, como membro daquella com-

Por sua situação no valle do Rio das Velhas,a nova via de commuoicição não polia deixarde ser tributaria da Estrada de Ferro Centraldo Bratil, ao ribeirão dos Arrudas, que, nas-ceado na serra do Curral, a 30 Isiiometros deBello Horisonte, corre na direcção do W—ENE, atravessando a povoação, era o traçadonatural do ramal projeotido.

O traça 4o pela Garganta do Taquard, entrou-cando na Central, entre as estações de Raposose Sabará, apres-ntava o desenvolvimento de"3 000 n.etros, sendo a maior parte em rampas"- 'coatra-rampas

de 2/ "i. no miaimo, todo

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e coatra-rampas uc *., i. "« .^.....^ , »—.em serra, e exigindo, pira vencer a garganta,a construcção de um tunnel de cerca de 400

Pela* Garganta do Kabfllo, para entroncaraa Central entre Honorio Bicalho e Raposot, ot-açaio oflferecia peiores condições technicaBque o precedente, pois teria de transpor aS<rra do Curral, p?lo alto da Lagoa Secca pas-'ando por Vt/fci Nova de Limu, com rampasmáximas em grantes extensões, e com o desen-vo.vimento total de cerna de 32.000 metros.

Demais, a tr*nsp-sis?iodo Rio dasVelhas exi-gia a coBstrucção de uma grande ponte de eus-to elevado. ... i

Desprezando-se esses dou3 traçados, disputa-vam ainda preferencia as linhas pela Gargantade João Alves e p?lo valle do ribeirão dos Ar-rudas, que offereciam, ambas, probabilidadesde êxito.

\fim de estabelecer se o parsllelo entre taeslinhas, foram ellas estudadas simulianeamente.

í-eado a margem direita do Arrudas a maisacidentada pelos contra lorte3 das serras doCurral e do Marzaijão. que vão morrer namargem do ribeirão, separadas entre si porprofundos valles. que dão leito aos córregosAceba Mundo, Serra, Tcquaril, Tombador,Freitas, Manoel Luiz a Mdiianno Alves, as-«entou-se a linha da estudos na margem es-qcerda, que não exise obras d'arte além debreirose drenos communs.

Teve começo a exploração das duas linhasjunto á ponte da Estrada da Venda Nova, e ter-minaram: a do Arrudas, junto a ponte sobre omesmo ribeirão na Ertrada de Ferro Centraldo Brazil. no kilometro 589+700, com a ex-tensão de 16.457m45; o a linha da Garganta deJoão Alves.no kilomelro 595+300, com o desen-velvimeatü de 18.252,m00.

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MIKISTRO DA INDUSTRIA0 P'is, de ante-hontem, publica o seguin-

te telegramma de seu correspondente em S.

Paulo, relativo á excursão do sr. Ministro da

Industria n'aquelíe Estado :S. Paulo 4.-0 trem especial partiu da es

tação da Luz às .6 horas e 30 minutos damanhã, e nelle seguiram o dr. Antoni, Olyn-tho, a comitiva, re preseataates da imprensadeata cidade, o dr.Adolpho Pinto, WilUamSpders e outras pessoas.

A' chegada do trem em Jundiahy, o sr. Mi-nistro da Industria f i recebido pHo .dir.eoto-rio republicano, inteniencia, offlci.lidade dobatalhão de policia alli destacado, acompanha-to de banda de musica.

O directorio offereceu ligeiro lunch a corai-tiva, sendo paio respectivo orador saudado odr. A. Olyntao.

Eate respondeu, agradecendo e brindando opartido republicano paulista.

Depois de algum descanço o sr. Ministro daIndustria, acompanhado de todas as pessoaspresentes foi visitar as novas offlcmas e C3saspara os operários da companhia Paulista, aindaem obras. ,

S. exc. examinou as obras attentamente,sendo-Ihe fornecidas informações minuciosaspeto pessoal superior aa Paulista.

Os membros, da commitiva declararam^^nãoconhecer na America do Sal offlcinas teo .bam

TpósTste visita, que durou; mais de umahora aeiruiu o trem às 9 eSi^ horas¦. da manhaLm toda? as pessoas que d'aqui,tinham Ido emaiY-s mímbres da intendencia, empregadossuoeriores da companhia Paulista, o oomman-ffi e cfflcTalidade do batalhão de Jundiahye a respectiva banda de musica. ^

Vs 10 e Si4o trem chegou a Campinas, ondea diieotoria da Paulista offereceu • Urnoço atodos ca viajantes. _Ü.~-» „ r-^d

Sobre o me'mo assumpto recebeu o Jornaldo Commercio as seguintes informações, quelhe tbram remettidas em, telegrammas,. peloseu representante especial: ; . .„„„ „

6. paolo, 4.—O trem espeeial ohegou aJundiahy, às 7 e 3{4 horas.

Além do Ministro e sua comitiva, iam nome-imo trem o auperlntendente da S. MWBailwav e o chefe do esoriptorio central daComBanhia Paulista. liü.'ii

Ah"i foi offôrecido pelo directorio do-.partidorepuollcano café com licores e doces.

Na eBtaçãu esperaram o trem -ministerial aIntendencte e a oflloialidade do 2.*. batalhãode policia com mu.ica., Ao oamprimento deboas vindas respondeu o Ministro, saudando opartido republicano paulista.

Visitámos emteguida as magníficas .constou-cções para a installação das offlcinas e escnpto-rio da Campanhia Paulista, que cecupam umaárea de 18.500 metros quadrados, tendo, alémdisto, em uma elevação, habitações para. opa-ras.°PAUL0,

4. - A chuva prejudica o pano-rama ; porém, livre da poeira, o Mmistro veri-fica a conservação da Estrada Paulista. Na es-tação do Rio Claro uma banda de musica, mui-to povo, è es principaes pessoas do lugar rece-beram ò Ministro.fallando o juiz de direito quefettm°os

para um tremdej bitola estreita,afim de assistir a experiência do invento ku-8eRe^eSàmo8

para o Rio Claro, onde o dire-ctorio da União Principal offereceu champagneesortida mesa de doces. Na Paulicea- Rio C-a-rense foram levantados muitos brindes. Per-corremos algumas ruas, vendo belíssimos pre-dios modernos. Partimos do Rto Claro ás 6 ho-

II^amS Depois, do almoce^apesar *chuva, fomos em carro visitar a Matriz epar-correr algumas ruas. agora bem calçadas.

O Ministro recebeu telegramma do ar. i*rudente,agradecendo eretribuindo as saudações.A's 12 3/4 partimos para o Rio Claro,acompanhados do coronel Augusto César, _ui-tendentes Gomea Hinto e Lobo e do represen-*%MüT?±Ó vsgão de ambas as bito-

des, com bím êxito. Chegámos a esta moadea»8 e3/l da manhã. A Companhia Paulista offere-"cteaSwas,

4-Partimos daqui às 10 e3/4 no-ras. 0 sr. M.nistro telegraphou ao prudentedo Estado, manifestando as bellas impressões

que sentiu durante a viagem. Telegraphcutau.bem uo dr. Prudente de Moraes, paten-teando os sentimentos de admirarão peloa pro-gréssos observados, e no mesmo sentido ao Pra-hidente do Estado.

DECRETO FEDERALO Diário Offlcial de ante-hontem publicou o .

Beguinte :N. 293—PB 3 DE SETiMBRO DE lüV*

Publica a resolução do Congresso Nacional

prorogando a actual sessão legislativa até 4 de

outubro próximo vindouro.

0 .FEDERALISTASabem cs estudiosos das instituições ameri-

canas que, apenas convocada a celebre Assem-

bléa de Philadelphia, presidida por Washington

em 1787, para rever e ampliar os « artigos de

confederação» e que decretou a Constituição

dos Estados Unidos - Alexandre Hamilton, se-

cundado por Jantes Madieon e John Jay, publi-

con no Daily Advertiser de Nova-York uma

série famosa de artigos destinados a esclarecer

o espirito publico nos Estados, recem-libertos

do jugo britannico, preparando-o para receber

favoravelmente as instituições republicanas

delineadas na projectada Constituição, empe-

nho patriótico que tem êxito pleno e bri-

lnante. , .Essea artigos, esparsos n'aqúelle jornal, pas-

sarão depois a formar volume especial sob o

titulo -0 Federalista, que teve numerosas

edições nos Estados Unidos e na Europa, a maior

parte em lingua ingleza. .No Brazil fez-3e também, no Rio de Janeiro,

uma edição, em lingua portugueza no anno de

1840, edição em breve exgotada, sendo hoje ra-

rissimos os respectivos exemplares.Este circumstancla torna diülcillima para o

maior numero o conhecimento daquella inte-

ressente e instruetiva p iblícacão, o que é par-tlculwmente finsiielno Brazil, cujas initilui-

-

rMOnST-A-S QBRATie

çSes políticas, eon38+rvias ropa<ti de 4 de fe-vereiro de 1891, for<m m • lelarfaj psla orga-nisição Amarieana que,por *na vez, consagrouem geral, os princípios e idéias da Hamilton,Madison e Jay — pois foram effeotivamente osdois primeiros os principaes redactorea daConstituição decretada para os Estados Unidosem Philadelphiia 17 de setemb-o de 1787 hi-vendo todos três uccupalo em s';a pátria 03mais altos cargos com grande proveito para ella3 honra para os seu9 nomes.

Lembrámo-nos pjr ta !o isso que saria útil eagradável para-os leitores do \finai Geraes re-

produzirmos em suas columms O-Feder alistacujas piginas contêm lições de admiravei aensjpratico estudos de questões que ainda hoje sedebatem entre nòa e sulcas luminosos de es-

piritos pensadores e de alto descortino po-litico.

Fica assim justificada a transeripção que en.cotamos neste numero e com a qual vulgarlsar-se-ha proveitosamente a íraducção de 1840,ntilissima s?b vários aspsctos e, como rari-dade bihlio;;raphica, livro verdadeiramentepT-eoloso.

NÚCLEO FERREIRA ALVESO numero de eo'onos existentes na núcleos

Ferreira Alves, e;tabecido no município de S.João Neponueeno, neste Estada, è de 207, sen-do 85 brasileiros, 96 italianos, 7 portugueses,5 francezeB e 4 belgas.

As canstrua;õai existentes são em numero, de54, incluinio 4 ediflcios da administração.

O valor dos lotes osdidos acs colonos monta a121:641$í92,e aproducçãi, no 1" semestre desteanno, importou em5-2:835$000.

Oi brazileiros colheram 405 arrobas de café, 74carros de milhos, 34 ditosideoanna, k'0 alquei-zesde feijã). Fabricaram 120 miltijoloi, e têm541 cibeças de criações de divowas "species.Os italianos colheram 1.815 arrobas de café, 93carros de milho, 88 alqueires e feijão. Fab-i-caram 300 mil tijolo e têm 38~ cabeças de oriaçõea de diversos espécies. Os portugueses ca-lheram 4 carros de milho e têm 39 cibeças decriações de diversos espeoes. Os francezea têm

j 90 cabeças de criações de diver.ai espécies.Os belgas colheram 4 carros de milho e têm 8

cabeças de criações de diversas espécies.

E* vei >de qne 8 dos immigrentes e egadosno vapor - formula» v» ram com passapu' te pa-ra S. Paul > e declararam que, tendo pai 'ido daEuropa para aquelle destino, tomaram illu lidoso de Minas. Convém notar que delles algunstinham parentes em S. Paulo, onde já haviamestado.

Para averiguar os motivos d-sse f<cto, pu-nir os culpai os e impedir a sua reproducção,tem esto inspectoria tomado todas as provi-ciências, com as quaes se tem achsdò de a?-côrdo o sr. vice-oousul da Itália nesta capi-tal.

—Quanto ao que dissestes sobre as mattasdo Mucury.fostes victima. de informações absolntamente infundadas, pois aquella» lertilissl-mas mattas são bastante salubre*, existindonelías ja desenvolvida lavouia de cale, &nnae cereaes.

Não e exacto que alli 'taj-i salvagens seminicio slquer de civilização, camo atBrmou vos-so informante. .

Oa Índios estão hoje todos civiSieado», graçasaos humanitários serviços dos intelligeutesmissionários Frey Seraphím de Gorjzia eFrey Ângelo de Cassoferrato.antigos directoresdo extincto aldeamento do Itambacury, hojecilonia indígena do mesmo nome, onde, hamenos de um anno, ob-errei ex atir cerca d -3000 habitantes, dos quaes cerra de 200 índiosjà civilizados, que tratam da lavoura de ce-r aes, cabendo msis da metade delles ler <¦e e«crever o portuguez.

Naquella calznia, para a qual têm aido at-trahidos os poucos Índios que.apaaar de jã civi-lizadoa, vagueiam palas mattaj, existem diversos eetabelecimentes industnaes a duas escolasprimaria», uma para uadaBexo.

Vedes, pois, que o serviço de catecheae sllifoi já ha muito iniciado e que jã esto quasicompleta a sua missão.

Espero, sr. redaotor, que dareis publioUtt-de a estes esclarecimentos, afim de destruir omau effeito da noticia publicada na vossa fo-lha.—Vosso admirador.—Carl s Prates.*

I.-...'• ESCOLA DE MINAS

Depois de amanhã terão chamados a exameeccripio de topographia,para obtenção do titu.Io de ogrimenaor:

Os sra.: Frederico Junqueira, Arnaldo Jun-queira, Francisco de Paula F. Brandão, Anto.nio Nolasco, Francisco Pereira de Sousa, Fran-cisco Ferreira dos Santos, Jcsè Eucüdes Rosa,Eduardo L; de Almeida Magalhães, ÁlvaroLopes Martins, Laudelino Vasoncellos,- Ed-mundo da Silva Pontes, Jayme Coimbra e Deo-cleciano de Sousa.

SERVIÇO DE IMMIGRAÇÃOO sr. dr. Carlos Prates, inspectòr de Terras

e Colonização deste Estado, dirigiu á illustradaredacção do «Jornal do Brazil» a seguinte car-ta, referente a uma noticia publicada naquellejornal com relação ao serviço de immigraçãopara Minas :

«Gabinete da inspectòr ia de Terras eColoni-zação do Estado de Minas, Ouro ljreto, 31de agosto de 1895.

Illm. sr. redaotor chefe do «Jornal do Bra-zil>. —Sobro a noticia que destes no vosso jor-nal de 29 do corrente, com relação à immigra-ção para o Estado de Minas, peço-voa permissãopara dar-vos alguns esclarecimentos.

Os immigrantes que vêm para esto Estado ofazem, em vista de pedidos de fazendeiros oude emprezaa; estão, portanto, com collocaçãogarantida, da qual têm conhecimento antes deembarcarem para o Brazil.

São estes recebidos no porto de desembarquepelo agente fiscal do Estado e dahi dirigidospara os pontos de destino ou para a hospedariado Estado, em Juiz de Fora, acompanhados porpessoa idônea.

Aquella hospedaria se acha actualmente nasmelhores condições para recebel-oa, dispondo deexcellentes e vastas accommodações, de um es-colhido e completo pessoal e de todos accesso-rios indispensáveis, como sejam : pharmaoia,de8intectorios, banheiros, eto.

A alimentação do3 immigrantes alli é cuida-dosamente fiscalizada pelo medico e adminis-trador.

Como vereis da notioia constante do inclusojornal, publicado em Juiz de Fora, foi agrada-vei a impressão que esse estabelecimento cau-sou ao sr. vice-consn! da Kalia nessa, capi-

-'tal. '

w

FACULDADE DE DIREITO DE S. PAULOO bacharel José de Alcântara Maobado de

Oliveira foi nomeado lente substi*uto da 6.*secção da Faculdade de Direito de S. Paulo.

INSURREIÇÃO CUBANANoticias precedentes de Nova York commu-

nicam que cs partidários da revolução c.b.iaaeffectuaram um novo congresso e confirmarama prociamação da Republica.

Foi acceita a renuncia de Macêa á presidênciada Republica eeleito para sutotituil-o o marqnezde Sunta Lúcia, amigo de Máximo Gomez e deoutres cabecilbas.

Atnrma-se que o conzresso vae dirigir umanota ao governo hespanbol, pedindo para nãoinsistir na guerra e que decrete em fsvor dailha um antonomia análoga á de que gosa o Ca-nada.

CORPO DIPLOMÁTICOFoi remettido ao Senado Feieral o projecto

de reforma do corpo diplomático, cuja redacçãofinal fora approvada pela câmara dos Deputa-dos, em sessão de 4 do corrente.

COMMUNICAÇÃO DE SENTENÇASAo sr. dr. Presidente do Estado dirigiu o

Ministério dss Relações Exteriores o s.-guinteaviso, sob n. 5, datado de 4 do corrente:

«Estou de posse do aviso n. 21, que me di-rigiites a 27 do mez findo, no qual submet-teis à minha consideração a consulta do juizde direito da comarca do Carmo do Rio Claro,nesse Estado, relativa às communicações desentenças proferidas definitivamente contra in-dividues ue origem Italiana e Al lema, natu-ralisados de conformidade com o decreto n. 58A, de 14 de dezembro de 1889.

Sou de opinião que aquelles documentos de-vem abranger os indivíduos da oansulta.

E' conveniente, porém, que se faça no ex-tracto da sentença a declaração de que o cri-me foi commettido anterior ou poateriormen-te á naturalização».

DILIGENCIA POLICIALFoi capturado na cidade do Rio Branco, no

dia 19 do mez de agosto próximo findo, o réuInnccencio Antônio de Oliveira, pronunciadone art. 294, § 1.*, combinado com os aj ti. 18,§§ 2.' e4.*, 13 e 63 do código penal.

NOTICIAS TELEGRAPHICASPertencem ao serviço especial d'0 Pai;, de

ante-hontem, as seguintes :Mabrio, 4. — Em vários pontos da Hespa-

nha tem-se festejado hoje, com grande enthu-siasmo, o anniversario da Republica Fran-ceia. t»5»;2)

Lima, 4. — O governo peruano derogeuvários decretos, promulgados pelo seu antaces-sor, por julgal-os prejudiciaes acs interesses danação.

Foram excluidos do exercito os generaes Ca-cereseBorgano, que serão processados* com oministério do golpe do Eltado.

Santiago, 4. — i'ea o ministro Ce extrai •paires c uferenoiarumrBerros Aran» eo mi-m-tro srgentino.

Na c 'oferensts, qus teva a nmor importan-cia, tratou se da q .estão de limites entresRepublica Argentina e o Chile, e asseguramter ficado assentado annullar-sa o primitivo;rotoc Ho da demarcsçij, est-b-Iecen-U--38 alinha divisória p.-íos montanhas mau elevadas,cuja trsjectorla será fixada por gecg aphoseuropeus e da.» dms re;ub ici».

E-ta resolução, entretanto, flaa dependenteda approvação dos governos interessa: ¦ e n <i •resoectivas câmaras.

Valparaiso, 4.—O governo acc*itau o ene-recimente que fizeram alguns cffiMies icgle-zes e contratou-os para fszerem parte do estado-maiordo exercito chileno.

—A colônia allemã fe-tejou enthus:astica-mente o anniversario da batalha de Seisn.

Bükncs Aires, 4.—Chegou hoje o ministroda Bolívia nesta capital. Odiplomita f >i rees-bido com grandes manifestações ce sympathia.

—Bateram se em duelo o- srs. Marcos Ag-eloe Alberto Larreta, ficando f- ri ic o p-imairo.—Com toda a sulemnidsde foi receb-do hojepelo presidente da Republica, em audierciaespecial, o ministro paraguayo, que entregoua sua credencial.

MoNTsrvinBo 4.— Chegou a esta capital ovice-Hlmirante Firmioo Chaves.

—O ministro da fazenda desmente a noticiada creação de um banco do Estado.

—O governo resolveu annullar a concessãopara uma estrada de ferro a Colônia.

—O vapor «Capri» tem um enfermo a bardo,qne se suspeita ser de feb-e amarella.

Bahia, 4—Regressou, de sua viagemàRom»,o venerando aroebispa deste archidioeese, quefoi recebido por crescido numero de pessoas,cabido, clero e seminarista*.

Na catnedral foi cantado Te-Deim e bandasde musica tocaram ao seu desembarque.

-Continuam em g-ève cerca de 400 opera-noa da fabrica União Fabril, devido a maioriados seus direotores não attender às reclamaçõesque fizeram os paredistas.—Falleceram : o coaego Joaquim Tito Gal-vão e o capitão José Antônio de Brito.

—Tomou posse e entrou, haje, em exercíciodo cargo de inspectòr da alfsniega o sr. Fer-nandes Silva.

Pbtropolis, 4—A' sfsiâo de hoje na cimaracompareceram 12 deputados.

Foram nomeadas as seguintes commissõespara verificação de poderes: do 1.* e 2." dibtri-ctoa os srs. Henrique Jordão, Leone Ramos, Pe-dro Cunha, Cruvello Cavalcanti e Silva Cruz;do 3.* e 4.* os ara. Sonsa Matta, Menezes Fróei>,João de uri to, Mourão do Valle e Macedo Soa-res, do 5.* os srs. Herm peneo Silva, João deBrito, Macedo Soares, Alcibiades Peçanba eMenezes Fróes.

Authenticas da apurteão zeral foram re-mettidaa às respectivas c-immissões.

Cop.itiba, 4.— A chapa republicana, naseleições de governador, vice-governadores eum deputado estadoal, foi brilhantemente suf-fragada, contando perto de oito mil votos.

E-tão eleitos: governador do Estado, o dr.José Pereira doa Sentes Andrade; 1.- vice-ga-vernador.o coronel José Bernardino Bormann,2.- vice-govereador, o coronel Joaquim Perei-ra de Macedo; deputado estadoal, Leoncio Cor-rêa.

Preparam se festas para recepção do bis-pa diocesano, de regresso de Santa Catbarina.

Falleceu em Palmeira o coronel ManoelCruz Carneiro.

A temperatura baixou extraoritoaria-mente, pelo que o frio aqui tem sido inten.o.

Florianópolis, 4.— O governador regres-sou das freguezias da ilha, que visitou.

A situação financeira vae melhorando.Todas as obras da capital e dos municípios

estão em andamento.Foram aanecionadas as leis do congresso,

creando um município em Porto Bello, e aneto-rizando a constrneção de uma estrada de ferrocom a bitola de 70 centímetros, ligando a capi-tal ao planalto Serrano,

A varíola vae decrescendo.Pop.to Alsobe, 4 — Um grupo de cidadãos,

proprietários no município de S. Gabriel, tele-grapnon ao general Galvão, fazendo sentir queos seus interesses são prejudicados a todo mo-mento por grupos de revoltosos que, acoberta-dos na suspensão das ai mas, campeam impune-mente, tudo arrebanhando.

Dizem mais que quasi todo o município estáneste momento preso das correrlas dos gruposde Apparicio Saraiva, e que o com mandante daguarnição declarou-lhes nada poder fazer, emcumprimento da ordem de suspensão de hosti-lidades.

Entre os signatários acha-se o dr. juiz dacomarca.

Os terrenos do Caminho Novo, pertenceu-tes ao município, apregoados em leilão, tive-ram ofierta minima de 496$ o palmo e máximode 530â000.

A « Federação > felicita a administração domunicípio por esse brilhante resultado.

São do serviço da Agencia Eavas as qua se»guem :

Lisboa, 4 — A nova linha lerrea que liga ocàes Sodré a Alcântara foi aberta ao trafegohoje de manhã, e prestará grande* serviços aocommercio e a industria.

Paris, 4.—Oi grandes jornaes parizienaes di-zem que o lord maior de Londres convidará opresidente Felix Faure paia visitar aquellaCapital

Pari*. 4.—O filho do emir de Aíghanistanvisitou hoje os principaes monumentos destaCapitei.P>versos ait-« frmecionarios do Estado aeom-

píi!iar»mn*vi nesta excursão e continuarão aservir-lhe de guia durante a sua estada nestacidade.. 8ui altera peoia em psrtlr quinta feira pro-xima para Marselha, onda embircsri, no dia15, devolta a seu taiz.

Paxk; A. -<v|.tt. p. ?- b*Ir«V»m i ma neta-Io ministro di agrisaliura, dizendo que pro-tt;b ri a impor ação de carneiros argentinos, aroíünuarem ai remessas de enirn«*« ;----.aot.Neste «»"tidr> o ministro daa relações exte-riores uir.giu um*nota alegação da Republica

Argentina.Paris, 4 — Nos cireolos offleiosos diz-se quea instalação noEste de outros grandes depesi-

tos pira os corpos do exercito foi definitiva-mente decidida peto mimt*r.> da guerra, a re-messa de reforces para a fronteira da Alleas-nha ju'ga-se necessária „à vista dos novos b-ta-laões que aquella potência enviou ulüma-mente as guaraiçõe3 das nraçis fortes da regiãodo Rbeno.

Pariz, 4— u ministro da França em Bang-ko.k, sr. Bavia. telegraphou esta tninhã aogoverno que o rei de Sião, de aocõrdo cm tensministres, decidiu adberir ã convenção de<te-nebra. Esta importante declaração L>i logodf-cretoda.

Pariz 4 — O ministro da guerra, generalZurUdeo, recebeu esta tarda a visita do gene-ral DragomircíT, cxxn quem teve loDga confe-renda.

Nos circu'os ofilciaes asfegnra-se qua estedistinete militar foi palogOTerao do czar Ni-colào II, enesrregado de uma missão especialde grande imtertaneia.

Marselha, 4—Telegraphim de Bastia queum violento cydone cahiu sobre a Corsega,causando grandes estragos. Aqui diversos te-lh ides desabaram, matando 4 pcsioas e ferindoalgumas.

Outros aocidentes Inuve eguaimente nocampo.

Mons, 4—Um accidente que,custou a vida dediversas pe.-=cas, ee produziu &ta manhã emuma min» dos arredores.JUma galeria foi subi-temente inundada e 5 mineiros, que alli tra-talhavam, sorpreheniiiioap-laagaa, afogarão;-se. A causa deste acc:dente è ainda desconhe-cida.

Liao, 4—Communicam de Aix les-Biina queo rei dos belgas deixou hoje aquella ddade,para ir passar algum is semanas cem Cba-monix.

Bruxkllas, 4—0 governo belga renundoudefiniüvamente a anaexação do Ettedo doCongo.

Os ministros celebraram hontem, sob a pre-sidencia do sr. Burlet, uma longa conferênciana qual esta resolução foi adoptada. Sabe-seque, for uma convenção feita em 1890 entreo Congo e a Bélgica, anta tinha o direito deannexar aquelle estado depois de um períodode dei annos. 03 jornaes desta manhã oceu-pam-se da decisão temida hontem pelo con-eelho de minútrue, <Jiàs com aucisrização dorei Leopoldo.

Lonures, 4. — Telegraphim do ExtremoOriente que o Japão esta definitivamente de-ddido a evacuar a península de Sião Tung.E<ta resolução seri posta em exeenção breve-mente. As tropas do Míkado receberam or-dena a respeite, do ministério da guerra.

Os telegrammas recebidos acerescentam quao govarnu japonez acceitou a reducção da in-demnização que a China deve p; _¦'-.-..;. - pordespesas de guerra e por sua renunda a panin -8nla em que.-tão.

Lokorbs 4. — Telegrapham de Bomtoy qneuma seria desordem se produziu h-.ntem na-quelia cidade entre grupvs de muisumanesehindous. A polida, enviada pdas auctondn-des para restabelecer a ordem, não podendoconseguil-o, depois das três intimsções de uso,carregou sove os promotores deste conflicto.

Estes tendo reatstidn, os agentes deram di-versas descargas de fuzilaria. D=z mulsuma-nos foram mortos e uns cincoenta ferides gra-ve mente.

Os últimos desptebes recebidos de Bcmtoy eCalcuttà communicam que a situação aggra-va-se.

Os espíritos estão muito agitados. Temem-senoves conãietos entre hindous e niulsuima-nos.

No primeira dtqueUas duas cidades os prin-cipaes templos hindous foram assaltados p-Ic-ssectaries de Mahomet e saqueedos.

As duas seitas armam-se desde alguns dias.As aucwridaies britânicas adoptem severssmedidas para impedir que um* guerra de re-ligião 'rebente.

Lokores 4—Na sessão de hontem, na camt-mara dos c^mmuns, o governe fui interroga-do sobre a questão da Armênia. O deputadointerpeUante, tendo pedido para saber em queponto estava e-sa impartante questão, o sul»secretario das relações exteriores, sr. Curzon,veiu declarar que, apesar dos esforços da Inglaterra, Franca e F.us-:.-,, a Sublime Porta-ainda não adopteu as reformas ex<gidss.

O ar. snb-secretario do Estado, sr. Corzon,acerescentou que a Torqoia mostra-se agoramais que nunca hostil a estas reformas e quepor isso mesmo é impossível so governo brita-nico falar das medidas qtte ts três potênciasunidas querem adaptar.

Cbmtndd aceresneotou : é provável qne aFrança, a Inglaterra e a RussU decidam effle-

Este personagem è esperado aqui breve e se I ctusr juntas,nas águas da Constantinopla, umadirigirá a Bordéoa, onde se achará segunda-feira [grande damoestração naval par* obrigar opróxima. 1 sultão s lhes dar satis&ção.

•" *fum

T»*_TTJ-**r_*_JS &_BI*5._f_._3_3

Esta madirla é, camprebenâe-se, eventual enão serã exerotsd-. a menos que o sultão per-sísta ua recusa de reformsr a aiminiatraçãoda Armênia eas leis vigentes naquella provin-cia do império. -__

CAuni-rF, 4—Um granie coag*-*as30 dos «Tra-d»3s Uü.ons» foi _ltim«»aate imugu-aio na-quelia cidade eom assistência da repr.seotiotede todas os distri-tas de Grã-Bretanhs. O.xaemb-ro» deste congres-o, d«pais «5a f--rte di;-eas-são. i*iã«..tar_m porgraode maioria uma pro-¦nota* se-bre o enllectivismo.^EH5____, 4—Todos o* exemplares do «vor-**raert_» foram hoie app ea-ndidos pelas suctoridiuJes, d-vrdo _os a*tfgos vi lenta que can-tm_- contra o imperarfor Guilherme e o go-Terno imperial. Este orgam do partido eperanoalletxS-"' injuriava» meuwri- de Guilherme 1.tratando <.<•* Iest_s coi_._e£_or*ti<->sd-- bata-Q_*_ de ISTO.

Heir Pfund, o írerente responsável do «Vor-•WRWts» foi preso ecoai parecerá ao jury pSrc-ime ds l<*i*a mast-stade.

«wseeiira-se qoe outrss folha- socialistas vaoser e, aalmeate s*-qrjt_tra<J*s si não ab.ndona*rs_s a l.ngnrgem extremsroente r-ggressiva con-tra ns * _cttirin«-i»*6 do império.

Bi rum, 4—O cíiauei-sler do i ..peno, jannci-ue Ho_fcDlttn3, arbe-se actu_ltcei;t- era «feiK.1,ctded- âh Rn ria onde psassih i-lgum t-tapo.Nos círculos _e_S~. Cepital juig^-íe quo estavist-em do eba-c^er tem grande importância¦oo.ítics. C«rt«-s persc-ageiis d nem que elleíoiáqoeti- íoc-lidade para ter ora o ppimeirom-nis-tro do c_sr Nicoláu, prircir* do Lobanof,«-.-ler* ceia sobre uma seria questão interne.-

Ber_is-. 4.—Commanic.a di Vfrisa Oçci-denta, que a*; tropr-s -.lema- d.»T,-»»TO repalli-mm os indigenss que tinham invadido sq.ella¦*aos»w»-_o. obrigaudc-cs a fogirera tolas bs ,ii-recr-ões, depois de terem sc-Arida grand s per

a" maior parte das tropas a* lemas entrou jàem Petit Popq, capita» da caloma.

ATJCTDRIDaDES POLICIAESEm data to boatem, taram expedi ;as es se-

gtóHte* port_ri«_ --4o»e_ndo os rid_dãoa Damin-os Henrique»

de GcsBiãri, Manoel Caetano da Silva Ribeiro,j3_o,_,_r_ de 01i«-eira Pimenisl e Francisco lgna-cio de Oiiveir» psra snb-éleg-do, 1--, -2.- e 3.*sappletiíes do districto do Rochedo; Jcsé Sa-

bino Dias Moreira,- José Joaquim de Mesquita.Altino José Mediu» <le Faria e -ithar Lope* deí-_ri& ímr» subdelegado, l.- 2_* e 3.- supplen-tes do districto de S. Jo=é do C-fhoeiro, tedosdo roa_im3io _a S. João Nepamui-er-o.

OÍBPATÍHIASDE SEGURO UE VIDAOsr. Presidente da Republica «mecionou a

rescisiíâo do Congresso NscionaL sobre as com-

f Hilíias extraitjjreiras de segura de vida, esta-r.e!ec:.d_s rto Brazil.

ABSOLVIÇÃO UNANIME0 tribunal do jury da comarca do Rio

Branco, em reunião do 4 do corrente, absolveupor unanimidade de vetos os srs. coronel Ca-miilo Soares de Moura e seu filho dr. FranciscoSoares Peixoto.

IMMIGRANTESCom destino ao porta da Capitei Federal,

e-tão em viagem os seguintes vapores, que con-duzem immigrantes:

Sspagne com 736 ; Fortunata R. com 1.9C0;Tijuco ts3m 10; America oom 1.100; Equateurcom 101, e Nile co'*i 67 perfazendo um totalde 4.001 indivíduos, dos quaes 1.782 com deBti-no ao È*t»do de S. Pnulo.

Foi approvado, em-ultima dl.o_-8ão na (3a-mara d03 Deputados ao Congce3S0 Nacional, o

projeotoauotorizando o Governo a abrirão Ministerlo dá. Fazenda um creiito supplementarde 1.700:000$ à verba—Reposições e restitui-çSes-^do orçamento vigente, para restituiçãodos direitos dè expediente .cobrados pelas ai fan-degus sobre as mercadorias araericanas.benele-ciadas pelo respeotivo convênio; dando exeonçãoao art. 9.* ali_ea3 da mesma lei de oroamea-to, e attendo es recUmações dos Estados até ofim do corrente exercício.

GAZETA COMMERCIAL E FINANCEIRAEsta impartante revista, que; embora recen-

temente creada, já tem prestado relevantes8ervi»*os, <»oncorrendo para a elucidação de vaiíes questões referentes aos nossos recursos-â-nanesires e commerciaes, propõe-se, em seuultimo numero, faier uma estatística indus*trial, relativa á Capital Federal e, bem assim,dos divers.is Estados da Republica,

Para iss dirieiu vários quesitos acs indus-triaes estabelecidos naquella Capital, promet-ten-lo publicar em outubro próximo as re-rpo3tas qa ¦¦ lhe ferem remettidas.

BAÍ-COS REGIOHAESA 0_n»SiJ» dos Deputaüos, a-r» Congresso Fe-

âe-*_,. em sessãD de 4 do corTente, apj,rovou em1.* d_sa__ão c çroiecto que reiruia a execuçãork sc-ôrdo ftãue cem os bancos reeionaes, p_ra• 5ndemni_at*ão que re_lt.nu_n pe-Ia perda dosla*íro5 de subs *mi>»**õos.

Tos rejeitado o v. to em eepsrsdo do sr. Al -

_a_lB Torre', fict-xU. resolviíoqueo Cocgres-iss -í-aaráonal tem cmpetanâ» para resolver a

çufctSo.

2*01€ SETEMBROA cnlcuía :tiai_-a da Capital Federal preten

3e coi_in_t-tarar, «-m todo brilhantismo, o au-BiveTíF-rif; fia nuifist^o da líai-i.

ãiwta* ci-v-e-isos festejos civicos e seri» distr-ísniSc _m jornal rannnenioritivo, intituladoZlm Guarts ão SeceZe.

CONFLICTONo dia 1.» do corrente, deu-se no fazendade

S. Pedro, sita no munioipiode Vassouras, umconflicto entre trabalhadores, resultando mor-rer Pedro José da Costa e fkar gravementeferido Francisoi Guedes, que íoi remmettidopira a Santa Casa di Misericórdia da CapitalFederal.

O cadáver ds Costa fai autopsiado pelo dr.-Rego Barros, medico da Policia.

L001S LCVENTeiegramma tran.inittido de Stcckolmo no-

ticia o íallecimento d- notável zoalogitta sue-co Louis Loven, qne explorou durante muitosannos diversas costas marítimas, escrevendosobre a respectiva fauna interessantes meme-rias de grande valor scietitifica.

0 governo da Suécia deliberou qtie a.3 exo-

quias do illustre naturalista fossem feitas aexpensas do Estado, e_t cujos edifícios públicosfoi içada, a meio pau, a bandeira nacional, emdemonstração de peiar por tão lamentável

perda.

0 WAGON ELMOO invento do engenheiro Eugênio Elmo, sub-

mettido. a 4 do carreiro, em S. Paulo, à expe-riencia offlcial; em presença do sr. Ministro daIndustria, consiste, como já tivemos oecasião dedizer nesta folha, em tornar adaptável a di-versas bitolas utn inosmo carro, que para isso èmunido de doti3 pirts de rodas em cada eixo,funceionando um em um* bitola, emquanto oaoutros perminecem fixos, até que a mudançade bitola os ponha por sua vez em movimento,itnmobili2a_do as outras.

A expsrien.ia, segundo referem noticies deS. P_ulo, daa exceliente resultado, cabendoá Companhia Paulista a primasia na applica-ção do importante iuveato.

AOTTKISTÍUCÃO GERAL DOS CORREIOS¦*S_ t_e-o_i_ria. dos -Sorreios da Capital Ferie.

•ra! •ve-n-erain-se. * 3 do oorrente, aaUos e outrastonais! ks da franqoia na ímaortai-cia de*»9Ç5$; feram «rflettidos vales na uxtpprtanciads ;_545§200 e pagos outros a» de 7-03Ü$3-0.

Betermi-on-se <roe se reoollui ã Admiaistra-ção des CorKicts do Districto Federal o pra ti-«auto aduido á agisiicia da correio de Juiz dei*õra- SébsatàEo Frauosco Mo_teiro de Barros.

Ft,i enviado oflicio ao sr. dr. admiristrador_os ÍSarreics deste Estado, aceusanáo o rercebi-

meste do offlcio, cam o qu-1 devolveu ss c;pias

âog caatracios dos cidadãos Gustevo Adolpho

de Barros Os-r* * José Felioiana Gomes paradivsrs-s lt__as de correios dessa administração

e r»?_ònuii-3>da_-U) qoe in/orme wbre o preçodo «serviço não acceito peto jrruaeiro dos cou-

_r*cstaut_s.

IMPRENSA.Recebamos o f.sciouio n. 7 do Boleiim Men-

sal de Estatística Demographo-SanitariB, doEstado deS. Paulo, relativo ao mez de julhoultimo.

Desse minucioso trabalho extiabímos cs se-gnintes dados :

Capital : 427 óbitos, 585 nascimentos e S9 ca-ssmentos , Santos: 112 cbit.s, 80 nascimentose 16 essamentos ; Campinas: 129 óbitos, 174nascimentos e 28 casamentos ; Ribeirão Preto:117 óbitos, 199 naBcimeut03 e 24 casamentos ;Amparo : 100 óbitos, 195 nascimintos e 26-ca-sârnentos; Sorocaba: 36 óbitos 55 nascimentose 22 casamentos; Rio Claro : 50 óbitos, 86nascimentose 20 casamentos-, Itú: 25 óbitos,35 nascimentos e 7 casamentos ; MogyMirim :56 óbitos, 61 nssoimentos e 15 easameuto*;S. Carlos do Pinhal: 92 óbito?, 135 n«sc»men-tos e 24 casamentos ; Limeira : 35. obitoa, 50nascimentos e 12 casamentos e Taubaté : 60óbito?, 113 nascimentos e 12 casamentos.

Soticias Diversas

No CoDgresso do Estado de Santa Catharinafoi apresentado um projecto, do qual conta oseguinte:

Fica o Governador do Estado anotorizado aconceder, gratuita«nente, aos voluntários doEstado que fizeram parte da guarda oivica, or-ganizada em julho de 1893, um lote medido de30 hectares em qualquer des municípios colo-niaes.

Aos que já estiverem no goso de um lote nascondições do artigo anterior, e ainda não otiverem psgo, conceder isenção do respectivopagamento.

A conces-ão será», feita mediante requsrimen-to devidamente informado, <»m attestado. ououtro qualquer documento comprobatorio dochefe sob cujo commando serviram.

amo nt t ciámos, paitaiu hojvMie Lisboa em.odireeçãoás Caldas, larg n io da Avenida, jun*to do monumento dos restauralore.**, kn 6 dtitarde.

Dirigem-se depoi3 a Smtiago de Õompostellaonde esperam o itínsrario ia soa viegem;pro*mettidó pelo conselheiro sr. Luolauo Cordeiro.»-

A peste do gado está gras-ando em alg-umasfazendas do município dií Valen»aa, no Fstadodo Rio.

Accommeitido de uti accesso de loucura,suicidou-se em Pitanguy, atirando sa no rioPará, o estimada oidiuão Francisco da Gama-Moraes Navarro.

O sr. dr. Arthur Rios, presidente da Curaradou Dsputadcs ao Congresso Nacional, nomeouo sr. Marianno Ramos para servir na Commis-são de pen:õ3s e contas, em substituição ao sr.Pedro Borges, que não tem eampa.eoido^ ássessões.

Foi do 1.730,015 kilõsa média, de mercado-irias, bagagens e encommendas expedidas pelaEstrada de Ferro Centra), na mez de agosto.próximo findo.

Para moradia dos seus 38 e meio milhõas dehabitantes, possue a França 7.842.053 casas.dasquaes 7.495.511 são oecupadas totalmente ouem parte e 343.542 esião absolutamente va-sias.

Os alojamentos habitados nos immoveis deprimeira cathegoria cão em numera de.....10,681.960, emquanto que ha 630.147 vasías.

Sobre as 7.812.053 casas de que falíamos,3.986$686, isto. é mais da metade, não têm se-cão um aposento ao res do chão, são simples;choupanas; 2.661 ."98 não possuem mais do queum andar; 875.273 têm dois andares; 221,796têm tres; e 98.487, quatro e mais andares.

Foi designada o 2." tenente Cunha Moraespara representar o sr. Presidente da Republi-ca na sessão fúnebre, que ueve ter-se realizadohontem, em.Nilheroy, em homenagem ao ma-rechal Fioriano Peixoto.

Ao sr. dr. Júlio de Castilhos, Presidente doEstado do Rio Grande do Sul, Jbi dirigido o se-guinte teiegramma :

« O conselho muniolpsl do Districto Federal,exultando pela p_ciflcat?io do vosso gloriosoEstado, confia em vosso alevantado patriotls-mo.»

Para. a construcção do r.»m;.l telegiaphicoentra Joinville o S. Bento, no Estudo de S.Catharina, foi o engenheiro chefe do 1.» dis-tricto auctorizado a despender até a quantiade 15:000$.

De voltide sua viagem à Conceição do Serro,chegou ante-hontem a esta Capital osr. senador Joaquim Cândido da Costa Sen?, lente daEscola de minas.

A ooloni*. itiliana de S. Paulo vae -enviar cogeneral Bar-tieri uma espada, em que serágravada a seguinte inscripção :

« Al.general Ore-te "Baratieri che il valore

delle armi italiano riaffermando a CaBsala, aCoatat, a Senafé, ossicurava all'Itaíia nuovipcs36ssi dela civiltá novells genti. Qaesta spada símbolo de! valore e dei direito a tributod*o_ore org-igliosi ammirati-ricon_-centi -cffrO'

ne gli italiani nello Stato di íian.Paulo.»

Solioitou-so do Ministério da Marinha quainforme si o réo Aift-fio Joaquim da Silva,que deve ser submettidt. a julgamento perante*o juizo seccional deste Estado, ô prat»a. do cor» *âS

po de marinheiros nucii.naes.

Com a ultima revisão clelt» ral, a fregueziade SanfAnna, do Districto Federal, elevou a4.108 o numero do se-c; eleitores, sendo no 1*districto 2.308eno2* 1.800.

Durante 26 dias do mez passado, a bibliothe-ca mui.ioip: 1 do Di.»U!ot!j Federal foi visitadapor 1.507 pessoas, seni 900 durante o dia e607 á noite.

Durante o mesmo período, visitaram a bi-bliotheca do Marinha 839 p-ssoas,das rtuaes8lvisitaram o museu e. 758 consultaram diversasobras.

A CTompanhia Paulista de Viação Ferrei pos-sue impoftuitesofficiur.s, que funcclonam emextensa área, avaliada ooi 18.500 metros qua-drsdos, dispondo de yoierosos motorís e illu-minadts á luz electrica.

O' psssoul- emprestado $e\a. companhia embubs vias férreas e fluviaes é calculado em cêr-ca de 3.000 apeiaries. quo percebem saiarlosmensaes na importância de 400 cobíl?.

Além desíes opararioa, 460 são emprf gadoiFactualmente na tx nst» ucção de casas destina-dasaopc8-osl permaneuta.

A companhia, que do-pendeu- ultimamenteem diversas installsçõe» u quantia tie' 2.000;contos, possue 47 iuccm.tivcs pira bitola lar*ga, 60 para bitola eatrtita e 1200 carros parapassageiros.

A sua renda mans-lé orçada em 2.000 con-tos e a despesa e m 500. IP

; E.tSo na Capital cs eis. dr. agostiabo Côr-tes, presidente e agente executivo municipaldo Mar d'He?pànhi>, e tenente-coronel ManoelLopes de Figueiredo, fezendeiro rtaidenco emBarbacuna.

Achaia-te hespédados no hotel Antunes o_srs. Rodolp'-;. Augusto da Silva, Jcsé AlvesDuarte, Autcn:o Nogueur. dc Castro, Luiz An-tenio de Oliveira, terittrdo Vaz de Mello eCarlos deVaEC_ncellos.

Com 1.611 tonaladas de mercadorias,aublramhontem de Belém á Serra 179 vagões da Es-

hada de Ferro Central.

Brevemente será coroado em Ma.cvw oactual imp»2radorda Rússia, deveodo sar es-plendida-asolsjnnidade do acto.

De umjcnal portuguez :« Os fres rapazes portuguezes que projeota*

ram fazer a fé a viagem & roda do mundo,

t":Amanhãnão strá publicado

o«MInaa Gerai-s .

TELEGMHiS ;¦_.

I

SERVIÇO ESPECIAL DO «MINAS GERÀESdRIO,».

A Câmara dos Deputados npprovoo erãvotação nominal por 6» votos cOutrafVi o projecto fixando em _!UO contos aquantia divida ao almirante JeronymoGonçalves.

No Senado nenhuma votação reaHsoó-se. Houve pennlão secreta da minoria -...parecendo ücar assentado a rejeição *,,do projeoto ereando o quadro especial 'para os ofliciaes amnistlados.

Á noticia qno hontem enviamos sobro -tratado de commercio entre Portua»»! «ao Bra_il precisa de ser rectifleada : f«3|_prorogado o praso doscslndospora eon*:^ •_closão do referido tratado. _

Foi approvada a tarifa relativa aoprolongamento do ramal de Poços de »Caldas na estrada Slogyana.

O vapor «Britannia» continua aindaencalhado.: O cambio manteve-se a 11. d.

Ouro Preio—!mpr».nsa OIDolal ds _U_t5*-t395