portfólio patologia

17
1.Miocardite estromal A miocardite está relacionada aos processos inflamatórios que causam lesão no miocárdio. Entre suas causas principais estão infecções virais, bacterianas, por fungos e protozoários. Na fase ativa da miocardite pode apresentar algum grau de hipertrofia, dependendo da duração da doença. Nos estágios avançados, o miocárdio ventricular está flácido e com frequência mosqueado por focos pálidos ou diminutas. Na microscopia é possível encontrar infiltrado inflamatório, que tem relação com a necrose focal dos miócitos, além disso, nota-se fibrose em paciente que passaram pela fase aguda, mas tiveram regressão das lesões inflamatórias. Outro ponto que normalmente poderemos encontrar na microscopia será o infiltrados difuso de linfócitos e de outras células mononucleares. Possui amplo espectro clínico, de casos leves com pouca sintomatologia, até casos graves e fatais. Os sintomas comuns são fadiga, dispneia, palpitações, desconforto precordial, febre (as vezes pode se confundir com o infarto agudo do miocárdio), com complicação tardia a miocardiopatia dilatada. Para diagnóstico, é utilizado o exame de enzimas cardíacas (revelam necrose do miocárdio), eletrocardiograma e ecocardiograma, angiotomografia e biópsia endomiocárdica. O ecocardiograma tem importante papel no diagnóstico diferencial da miocardite com outras patologias que tenham a mesma forma clínica de apresentação, como doenças

description

patologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemicapatologia sistemica

Transcript of portfólio patologia

Page 1: portfólio patologia

1.Miocardite estromal

A miocardite está relacionada aos processos inflamatórios que causam lesão

no miocárdio. Entre suas causas principais estão infecções virais, bacterianas,

por fungos e protozoários. Na fase ativa da miocardite pode apresentar algum

grau de hipertrofia, dependendo da duração da doença. Nos estágios

avançados, o miocárdio ventricular está flácido e com frequência mosqueado

por focos pálidos ou diminutas. Na microscopia é possível encontrar infiltrado

inflamatório, que tem relação com a necrose focal dos miócitos, além disso,

nota-se fibrose em paciente que passaram pela fase aguda, mas tiveram

regressão das lesões inflamatórias. Outro ponto que normalmente poderemos

encontrar na microscopia será o infiltrados difuso de linfócitos e de outras

células mononucleares. Possui amplo espectro clínico, de casos leves com

pouca sintomatologia, até casos graves e fatais. Os sintomas comuns são

fadiga, dispneia, palpitações, desconforto precordial, febre (as vezes pode se

confundir com o infarto agudo do miocárdio), com complicação tardia a

miocardiopatia dilatada. Para diagnóstico, é utilizado o exame de enzimas

cardíacas (revelam necrose do miocárdio), eletrocardiograma e

ecocardiograma, angiotomografia e biópsia endomiocárdica. O ecocardiograma

tem importante papel no diagnóstico diferencial da miocardite com outras

patologias que tenham a mesma forma clínica de apresentação, como doenças

valvulares agudas, cardiomiopatia inflamatória de takotsubo e infarto agudo do

miocárdio. A angiotomografia coronariana pode ser utilizada no diagnóstico

diferencial com síndrome coronariana aguda. A biópsia endomiocárdica tem

papel essencial naqueles casos de dúvida diagnóstica e rápida progressão da

doença, com suspeita de reação alérgica e eosinofilia auxilia na busca do

diagnóstico diferencial com outras condições

Page 2: portfólio patologia

Miocardite Estromal, H&E, 40x

Page 3: portfólio patologia

2. Pneumonia intersticial

A doença intersticial pulmonar representa um grupo numeroso e heterogêneo

de moléstias, caracterizadas pelo desenvolvimento de infiltrados celulares, com

ou sem deposição de matriz extracelular, nas regiões pulmonares distais aos

bronquíolos terminais. Como tais processos acometem as mesmas regiões

pulmonares, acabam por adquirir características clínicas, radiológicas e

funcionais semelhantes, que justificam não só sua inclusão num único grupo,

como também explica as dificuldades envolvidas com seus diagnósticos

específicos. são processos de natureza inflamatória, relativamente incomuns,

excluindo condições infecciosas ou neoplásicas que também podem mostrar

infiltrados pulmonares difusos. Para diagnostico, faz-se o uso da analise clinica,

sendo os principais sintomas: dispneia, tosse a vários meses, baqueteamento

digital nos casos mais tardios. Além disso, há o uso de exames

complementares, como: raio-x, TC, biopsia transbrônquica, lavado

broncoalveolar. Na microscopia pode-se observar a deposição progressiva de

colágeno nos espaços pulmonares distais, levando em sua fase final a pulmões

pequenos, duros e fibróticos. Por isso algumas vezes a doença intersticial

pulmonar é designada de maneira genérica como fibrose pulmonar, mas que

não é muito adequado. Na pneumonia intersticial inespecífica, primeiramente

ocorre uma inflamação intersticial crônica leve a moderada, onde há linfócitos e

alguns plasmócitos.

Pneumonia Intersticial, H&E, 10x e 40x

Page 4: portfólio patologia

3. Gastrite com hiperplasia linfoide e HP

Os sintomas associados à gastrite crônica são tipicamente menos graves,

porém mais persistentes. A causa mais comum de gastrite crônica é a infecção

com o bacilo Helicobacter pylori. A doença se apresenta mais frequentemente

como uma gastrite predominantemente antral com alta produção de ácido, a

despeito da hipogastrinemia. Esta pangastrite está associada a atrofia mucosa

multifocal, secreção reduzida de ácido, metaplasia intestinal e risco aumentado

de adenocarcinoma gástrico. É possível observar os agregados linfoides com

centros germinativos e os plasmócitos subepiteliais abundantes na lâmina

própria superficial, característicos da gastrite por H. pylori. Quando

visualizados, os bacilos geralmente têm forma levemente recurvada e são

encontrados na superfície da mucosa ou nas criptas glandulares. Diagnóstico

clínico e endoscópico. Geralmente causa poucos sintomas, pode ocorrer:

náuseas, vômitos e desconforto no abdome superior, além dor por lesão das

células parietais e atrofia da mucosa do corpo e do fundo gástrico. O mais

importante é a relação da gastrite crônica com o desenvolvimento da úlcera

péptica e do carcinoma gástrico. Úlcera péptica, dispepsia funcional, refluxo

gastroesofágico, câncer gástrico, esofagite.

Page 5: portfólio patologia

6. Carcinoma de esôfago

Carcinoma de esôfago.

Page 6: portfólio patologia

A maioria dos carcinomas do esôfago (cerca de 60%) são polipóides

(crescimento exofítico). Dos de crescimento endofítico, cerca de 15% infiltram a

parede causando estenose através de reação desmoplásica. Os outros 25%

destróem a camada muscular levando a atonia e dilatação da luz. A grande

maioria dos carcinomas do esôfago são histologicamente do tipo epidermóide,

pois o epitélio de revestimento onde se originam é plano estratificado não-

corneificado. Cerca de metade localizam-se no terço médio, com o restante

distribuído mais ou menos igualmente nos terços superior e inferior. A

mortalidade é desproporcionalmente alta, devido à localização mediastinal do

esôfago, o que propicia a invasão precoce de estruturas nobres e torna a

ressecção cirúrgica completa difícil ou impossível. Uma importante complicação

é a invasão do brônquio direito causando fístula esôfago-brônquica. 

Page 7: portfólio patologia

(Pulmão. Câncer de Pulmão)

3. Câncer de pulmão

Há presença de tumor, geralmente, no hilo pulmonar ou ao seu redor. Sendo

que aproximadamente 3/4 das lesões são originadas nos brônquios de

primeira, segunda e terceira ordens. Pode ocorre a formação do carcinoma na

periferia do pulmão.

MASSA NEOPLÁSICA

Page 8: portfólio patologia

1. Colecistite

É uma inflamação da vesícula biliar, que caso não seja tratada com urgência

pode levar à morte. A patologia afeta principalmente mulheres em período fértil,

obesos e pessoas de qualquer sexo com idade entre 40 e 50 anos. indivíduos

que têm uma dieta com muita ingestão de gordura estão mais propicias a

desenvolver a doença.normalmente, a doença não apresenta sintomas e na

maioria dos casos a pessoa só descobre o problema com a sensação de fortes

dores, que aparece repentinamente na parte superior do abdômen. Muitos

pacientes quando descobrem a doença já estão em estado grave e precisam

ser submetidos a processos cirúrgicos, no caso, remover a vesícula. Alguns

dos sintomas são: urina escura, febres e arrepios, junto com a coloração amarelada da pele, que podem ajudar no diagnóstico do problema. Na

microscopia da colecistite aguda iremos notar um padrão usual de inflamação.

Enquanto na colecistite crônica, o grau de inflamação é variável e podem estar

presentes criptas encobertas de epitélio no interior da parede da vesícula.

Ademais, a saculação do epitélio da mucosa pela parede (seios de Rokitansky-

Aschoff) pode estar bastante proeminente. Em poucos casos nota-se uma

calcificação distrófica no interior da parede da vesícula (vesícula em

porcelana).

Diagnostico diferencial: colelitíase

Coloração HE. Aumento 100x

Page 9: portfólio patologia

Colecistite, H&E, 10x e 40x.

Page 10: portfólio patologia

1. Colangiocarcinoma

 A idade dos pacientes ao diagnóstico de colangiocarcinoma varia de 60 a 65

anos, com cerca de dois terços dos pacientes com a idade entre 50 e 70 anos.

É observada um discreto predomínio de homens do que de mulheres. A

icterícia é a apresentação clínica mais frequente nos colangiocarcinomas,

estando presente em mais de 90% dos pacientes. Outros sintomas menos

frequentemente observados são: prurido, dor abdominal, perda de peso.

Achados além da icterícia, ao exame físico são incomuns. A vesícula biliar

pode ser palpável nas lesões distais ao ducto cístico, quando a obstrução é

completa. A presença de ascite e esplenomegalia significa invasão da veia

porta e implica em um mau prognóstico. A localização mais comum dos

tumores de vias biliares, são: 1. ducto biliar comum (33-40%); 2. ducto hepático

comum (30-32%); 3. confluência dos ductos biliares hepáticos e 4. ducto

cístico. Os tumores difusos ou aqueles que não puderam ser classificados

anatomicamente corresponderam a 5-7% do total. Os resultados de autópsias

feitas em pacientes com diagnóstico de colangiocarcinoma, indicaram a

presença de metástases em 75 a 80% dos pacientes. Para diagnostico pode

ser solicitado exames complementares como: perfil hepático, medição de

antígeno carino-embrionario, USG abdominal, TC, colangiografia, angiografia,

biopsia.

Diagnóstico Diferencial: adenocarcinoma de vias biliares,

cistoadenocarcinomas.

Page 11: portfólio patologia

.

Page 12: portfólio patologia

5. Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus que causa

a inflamação do fígado e graves alterações hepáticas, se não tratada pode

evoluir pra cirrose. O dano no fígado não é causado diretamente pelo vírus da

Hepatite B, mas pelo próprio sistema imunológico do portador, que ao tentar

eliminar o vírus danifica a célula hepática. Observa-se os hepatócitos em vidro

fosco. Vários hepatócitos mostram no citoplasma uma área homogênea rósea,

geralmente com halo claro na periferia, que é constituída por acúmulo do

antígeno de superfície do vírus (HBsAg). Exceto pela inclusão citoplasmática, o

aspecto morfológico das células parasitadas é normal. Anamnese com a

história do paciente, atenção aos antecedentes como alcoolismo, vacinação e

condições socioeconômicas. Sinais e sintomas são divididos em duas fases:

pré-ictérica e ictérica. Na primeira consta-se principalmente mal estar geral,

fraqueza, inapetência, dores abdominais difusas, náuseas vômitos, mialgia. Na

fase ictérica observa-se a coloração de pele e mucosas, hepatomegalia dolosa,

esplenomegalia, hipocolia fecal e prurido cutâneo. A hepatite B e diagnosticada

com a realização de exames específicos de sangue. O hemograma ou os

resultados de transaminases não são específicos para o seu diagnóstico. São

eles: Anti-HBc, HBsAg, Anti-HBs e Anti-HBc Como diagnóstico diferencial,

temos: Mononucleose infecciosa, rubéola, toxoplasmose, CMV, leptospirose,

malária, febre amarela e outras hepatites.

Page 13: portfólio patologia

Hepatite B, H&E . 400X