Plano Integrado de Promoção do Sucesso...

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS Ano Letivo 2015-2016 Plano Integrado de Promoção do Sucesso Escolar

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE

VELAS

Ano Letivo

2015-2016

Plano Integrado de Promoção do

Sucesso Escolar

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

1

ÍNDICE I ................................................................................................................................................ 3

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3

II ............................................................................................................................................... 4

FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO ........................................................................................... 4

III .............................................................................................................................................. 6

PROJETOS A IMPLEMENTAR .................................................................................................. 6

IV ............................................................................................................................................ 12

RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................... 12

V ............................................................................................................................................. 13

RECURSOS MATERIAIS ......................................................................................................... 13

ANEXO 1 ................................................................................................................................. 15

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR .................................................................................................... 15

DEPARTAMENTO DO 1º CEB ................................................................................................ 16

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS ............................................................. 23

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ........................................................... 28

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS ..................................................................... 36

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E NOVAS TECNOLOGIAS................................................ 39

DEPARTAMENTO DE PORTUGUÊS ........................................................................................ 45

ANEXO 2 ................................................................................................................................. 47

Propostas de Promoção da Leitura do Departamento Curricular da Educação Pré-escolar ... 47

ANEXO 3 ................................................................................................................................. 49

PROMOÇÃO DA LEITURA NO 1º CEB .................................................................................... 49

ANEXO 4 ................................................................................................................................. 53

Promoção de leitura no 2º CEB ............................................................................................ 53

ANEXO 5 ................................................................................................................................. 55

BIBLIOTECA ESCOLAR .......................................................................................................... 55

ANEXO 6 ................................................................................................................................. 56

OFICINA DE LEITURA - ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR ............................................... 56

ANEXO 7 ................................................................................................................................. 61

Implementação do Programa GPS ....................................................................................... 61

ANEXO 8 ................................................................................................................................. 62

PROJETO TUTAL ................................................................................................................... 62

ANEXO 9 ................................................................................................................................. 64

Projeto Oficina da Matemática ............................................................................................ 64

ANEXO 10 ............................................................................................................................... 68

ALARGAMENTO DO HORÁRIO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR – 2015/2016 ........................... 68

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ANEXO 11 ............................................................................................................................... 69

FUNCIONAMENTO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO NO ANO ESCOLAR 2015/2016 ............. 69

Anexo 12................................................................................................................................. 72

Anexo 13................................................................................................................................. 80

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I

INTRODUÇÃO

Considerando que os objetivos educacionais da Lei de Bases do Sistema Educativo

visam a formação pessoal e social dos alunos, a escola adquiriu, cada vez mais, um papel

relevante na construção do saber nas suas diferentes componentes.

Simultaneamente, o Governo dos Açores lançou, através da Secretaria Regional da

Educação e Cultura, o plano integrado de promoção do sucesso escolar (ProSucesso), cujo

lema principal se resume à melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos para se

alcançar o sucesso escolar. Paralelamente, no Projeto Educativo da EBS de Velas estão

enunciados princípios que definem a escola que se pretende, nomeadamente uma escola de

qualidade que garanta a todos melhores condições de aprendizagem, de desenvolvimento de

competências cognitivas e não cognitivas e considerando todas as dimensões do ser humano.

Assim, e tentando assegurar uma verdadeira educação, partindo dos problemas mais

prementes diagnosticados, nomeadamente os interesses e as diferenças dos alunos no seu

contexto económico, cultural e social e indo ao encontro dos eixos do ProSucesso e dos

objetivos do Projeto Educativo da Escola (PEE), são estabelecidas propostas de projetos e de

medidas que a EBS de Velas pretende implementar em linha com os três eixos do ProSucesso,

embora se priorize a ação no eixo do foco das aprendizagens dos alunos, no sentido de

contribuir para o sucesso dos mesmos e assim atingir as metas delineadas pelo Governo dos

Açores para 2020/21 e para 2025/2026.

Para elaboração e posterior monitorização deste projeto são utilizados, como

elementos de diagnóstico e indicadores, as atas dos departamentos curriculares, dos

conselhos de núcleo e de turma, do conselho de diretores de turma, bem como outros registos

que possam constituir elementos de aferição.

A responsabilidade da implementação do ProSucesso da EBS de Velas será do

Conselho Executivo e do Conselho Pedagógico, através de uma equipa própria nomeada para o

efeito, a quem competirá a implementação, monitorização e acompanhamento do mesmo e

de todas as estruturas internas da escola, dos alunos e dos encarregados de educação.

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II

FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO

O Plano de Promoção do Sucesso Escolar desta unidade orgânica foi pensado tendo

por base o compromisso de toda a comunidade educativa, em prol da promoção do sucesso

dos alunos, que só será possível apostando na qualidade das aprendizagens associadas a todo

o processo de ensino/aprendizagem. Teve, também, em conta a importância da relação da

escola com a comunidade em que se encontra inserida, uma vez que todas as aprendizagens

contextualizadas se tornam mais significativas.

O ponto de partida deste projeto assenta no diagnóstico efetuado pelas estruturas

internas da escola, que priorizam as seguintes áreas consideradas problemáticas, a partir das

quais serão definidas as metas que se pretendem atingir até 2020 (quadro 1). Nos anos letivos

2015/16 e 2016/17, o ProSucesso da EBS de Velas assentará prioritariamente no reforço do

trabalho na Educação Pré-escolar (EPE), com especial enfase para o grupo dos quatro e cinco

anos de idade e na redução das taxas de insucesso escolar a Português e Matemática no 1º

CEB, embora não existam elevadas taxas de retenção nesse ciclo de ensino (2014/15 - 12,8%).

Será meta desta unidade orgânica reduzir a taxa de retenção no 1º CEB para 10% e manter as

baixas taxas de retenção no 2º CEB (2014/15 - 3,57%). Debelados os problemas nesta fase

procurar-se-á nos anos letivos seguintes, melhorar o desempenho dos alunos nestas áreas no

3º CEB e ES e reduzir as taxas de retenção nestes ciclos e níveis de ensino.

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Quadro 1 – Problemáticas, causas e prioridades do projeto.

PROBLEMÁTICAS DIAGNOSTICADAS

CAUSAS PRIORIDADES DO PLANO

Insucesso escolar nas áreas de Português e Matemática, no ensino básico e secundário com reflexo nas restantes áreas e aferidas através das avaliações periodais dos últimos três anos letivos.

Dificuldades de aprendizagem a nível cognitivo e não cognitivo dos alunos; Exigência e extensão dos programas e sucessivas mudanças ao nível de conteúdos, terminologia e indicações metodológicas.

Desenvolver a competência leitora; Desenvolver o raciocínio/comunicação matemáticos.

Desmotivação, desinteresse e atitude disfuncional dos alunos perante a escola.

Falta de aspirações sociais, culturais, profissionais dos alunos e interesses divergentes dos escolares.

Desenvolver as competências não cognitivas.

Paradigma da formação dos professores face às atuais exigências da escola.

Desadequação/desatualização das temáticas de formação perante as constantes solicitações da escola.

Investir em novas modalidades e novas temáticas de formação.

Acompanhamento familiar no processo educativo dos seus educandos.

Falta de acompanhamento familiar ao nível do cumprimento de regras, estabelecimento de horários fixos de estudo em casa, controle dos TPC, verificação dos cadernos diários, controle do material escolar, monitorização das datas dos instrumentos de avaliação e contacto regular com a escola.

Estreitar a relação escola/comunidade, reforçando um maior envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar quotidiana dos seus educandos; Divulgação do ProSucesso em assembleia geral de pais; Integração do presidente da Associação de Pais na equipa do ProSucesso.

O diagnóstico efetuado tem por base as dificuldades específicas apresentadas pelos

departamentos curriculares da EPE, 1º CEB, Ciências Físicas e Naturais, Ciências Sociais e

Humanas, Línguas Estrangeiras, Matemática e Novas Tecnologias e Português (anexo 1) que se

constituem um dos pontos de partida para os projetos elencados no capítulo III, os quais visam

melhorar o sucesso nas áreas de Português e de Matemática, no 1º e 2º CEB. A melhoria dos

resultados de Português e de Matemática nestes ciclos de ensino, nos próximos dois anos

letivos, contribuirá para reduzir a taxa de insucesso verificada no 3º CEB e no ES, metas a

atingir entre 2018/20, apesar de já se encontrarem definidas para os anos letivos 2015/16 e

2016/17, medidas que visam reduzir as taxas de insucesso no 3º CEB (oficina da Matemática e

projeto TUTAL).

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III

PROJETOS A IMPLEMENTAR

A) FOCO NA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS

1. PROMOÇÃO DE LEITURA

Considerando que a competência leitora é a que mais contribui para o sucesso das

aprendizagens dos alunos e que as crianças e os jovens leem cada vez menos, consequência do

advento das tecnologias de informação e comunicação, torna-se necessário reforçar a ideia de

que a leitura abre um mundo de possibilidades àqueles que dominam essa competência bem

como, praticamente, exclui aqueles que dela não sabem fazer uso, discriminando-os cultural,

económica e socialmente. A leitura não é uma ação com fim em si mesma, mas uma

capacidade, através da qual atingimos um determinado objetivo, pois quem domina a

competência leitora é capaz de compreender o que leu, caso contrário, apenas descodificará o

código escrito, já que não compreendeu o significado do texto lido.

Deste modo são apresentadas, pelos departamentos curriculares da Educação Pré-

escolar, Primeiro Ciclo do Ensino Básico, de Português e pela Biblioteca Escolar, propostas de

promoção da leitura em contexto de sala de aula, fora da sala de aula e em casa, daí que esta

medida se corporize, igualmente, no eixo 3, nomeadamente no envolvimento dos pais e

encarregados de educação. Estas propostas serão integradas nas planificações de Português,

competindo ao docente de Português promover aquelas que mais se coadunam ao grupo

turma.

1.1. EPE (anexo 2);

1.2. 1º CEB (anexo 3);

1.3. 2º CEB (anexo 4);

1.4. Biblioteca Escolar (anexo 5).

Para além das ações concretas a promover nos níveis e ciclos de ensino anteriormente

referidos e na Biblioteca Escolar propõe-se ainda:

a) Criação da área curricular não disciplinar de Oficina de Leitura, em alternativa a

EMR, no 2º e 3º CEB (anexo 6);

b) No Primeiro Ciclo do Ensino Básico, sessões de sensibilização mensal, na biblioteca

da escola, no espaço da área curricular não disciplinar de Cidadania, com o objetivo de

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despertar o prazer da leitura e desenvolver o potencial cognitivo e criativo do aluno no âmbito

do “Projeto Ler Açores”.

A monitorização da evolução da leitura será efetuada através de uma lista de

verificação a aprovar pelos órgãos competentes e a aplicar na EPE (4-5 anos), 1º CEB, 5º e 7º

ano de escolaridade.

2. PROJETO FÉNIX (7º ano de escolaridade)

Projeto a dinamizar no 7º ano de escolaridade, nas áreas de Português e de

Matemática, através da criação de duas turmas Fénix que integre alunos que necessitam de

apoio e/ou mais tempo para atingirem competências e realizarem as aprendizagens previstas

para esse ano de escolaridade.

Os alunos destas turmas usufruem de grupos de apoio temporário (ninhos), no mesmo

tempo letivo que as “turmas mãe” lecionam a disciplina de intervenção para onde serão

encaminhados, prioritariamente, os alunos com dificuldades de aprendizagem. Contudo, tal

também pode acontecer para os alunos que nas “turmas mãe” demostram menos dificuldades

de aprendizagem em determinados conteúdos programáticos.

O objetivo do “ninho” é desenvolver um trabalho mais personalizado e ajustado às

necessidades de cada aluno, em que o professor centre o seu trabalho nas dificuldades do

aluno e o aluno reconheça no professor um facilitador de experiências de aprendizagem.

Para o bom funcionamento do projeto torna-se necessário uma excelente articulação

entre os docentes das “turmas mãe” e os docentes afetos ao “ninho”, através de um trabalho

cooperativo e colaborativo entre ambos; para esse efeito, a componente não letiva de escola

deverá ser comum a esses docentes, com o objetivo de organizarem e articularem, entre si, o

trabalho inerente a este projeto: planificações; divisão de grupos; definição de estratégias

metodológicas e de intervenção específicas; materiais específicos de acordo com o progresso

dos alunos; recursos educativos diversificados; realização de instrumentos de avaliação, com

diferentes graus de aprendizagem, sem que isso implique a utilização dos mesmos recursos,

das mesmas estratégias e dos mesmos momentos de avaliação.

3. PROFESSOR DA (Matemática - 1º CEB)

Projeto a desenvolver por dois docentes nomeados pelo Conselho Executivo (CE), cujo

objetivo principal será apoiar os professores titulares, no diagnóstico precoce das dificuldades

específicas dos alunos, definir uma rápida intervenção para as colmatar, acompanhar a

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evolução dos alunos, organizar materiais didáticos, colaborar na elaboração dos diferentes

instrumentos de avaliação, entre outros.

Pressupõe um eficaz trabalho em parceria, nomeadamente no planeamento e

coordenação de trabalho entre o Professor DA e os docentes titulares de turma, dado que a

atuação terá de ser rápida e com estratégias/recursos bem definidos. O público-alvo serão

todas as turmas do 1º CEB, na disciplina de Matemática, com especial enfase para as turmas

cujo diagnóstico no início do ano letivo indiquem a necessidade de uma intervenção

prioritária.

4. MEDIADORES DO SUCESSO ESCOLAR

Este projeto tem como objetivo o combate ao insucesso e abandono escolar, cujo foco

é a promoção de competências não cognitivas, pré-requisito para o sucesso escolar. Para esse

efeito, torna-se necessário uma sinalização de alunos com fatores de risco de insucesso e

abandono escolar para que se possam delinear planos de intervenção em que sejam

envolvidos o aluno, a escola e a família.

Neste projeto propõe-se:

a) Adoção da metodologia Gerar Percursos Sociais (GPS) para a turma do 6º A,

com projeto curricular diferenciado (anexo 7);

b) Adoção da metodologia “TUTAL” para o 5º e 7º ano de escolaridade, com o objetivo

de combater a desmotivação, o desinteresse, o insucesso, os comportamentos disfuncionais e

as crenças de que a “ escola para nada serve” ou “o que estou aqui a fazer?” Este projeto será

aplicado em sessões individuais ou em pequenos grupos, utilizando, preferencialmente, o

espaço de Cidadania (anexo 8) com especial destaque para o 7º ano de escolaridade, onde

muitos dos problemas de aprendizagem residem no desinteresse pela escola.

Para a concretização deste projeto promover-se-á formação, cujos destinatários serão

o psicólogo da escola e um docente nomeado pelo CE, o qual beneficiará de redução da

componente letiva, para a concretização deste projeto. Os destinatários da formação serão os

mediadores profissionais da EBS de Velas.

5. MANUTENÇÃO E CRIAÇÃO DE UNIDADES ESPECIALIZADAS COM CURRÍCULO

ADAPTADO (UNECA)

Para a promoção do sucesso educativo dos alunos com necessidades educativas

especiais, nomeadamente, desenvolver competências inerentes à vida diária, desenvolver

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competências sociais, desenvolver atividades de índole vocacional ou pré-profissional que

promovam a transição e inserção dos alunos na vida ativa em comunidade e propiciar

condições adequadas ao desenvolvimento, reabilitação e integração na sociedade, proceder-

se-á à criação de duas novas UNECA (Socioeducativa e Transição para a Vida Ativa), previstas

no artigo 51º da Portaria n.º 75/2014 de 18 de novembro, assim como a manutenção da

UNECA Ocupacional. A criação das duas novas UNECA irá agrupar alunos provenientes da

EB1/JI da Beira, da EB1/JI da Urzelina, da EB1/JI das Velas e da EB1/JI de Santo Amaro, sendo

as melhores respostas educativas para as problemáticas patentes nos projetos educativos

individuais dos respetivos alunos.

6. PROGRAMA FORMATIVO DE INSERÇÃO DE JOVENS (PROFIJ) E CURSOS

PROFISSIONAIS

Manter e aumentar as taxas de frequência e de conclusão dos cursos PROFIJ/2, tipo II e

Cursos profissionais de nível IV no sentido da consecução da meta de reduzir a taxa de

abandono precoce da educação e formação e proporcionar outras ofertas formativas de

carater profissionalizante e que vão ao encontro das necessidades de grupos específicos de

alunos. Para esse efeito será oferecido o curso de Instalação e Operação de Sistemas

Informáticos destinado a dezasseis alunos e manter-se-á o curso de Empregado Comercial (2º

ano de formação). No caso do ensino profissional será oferecido o curso de Animador

Sociocultural para um público alvo previsível de 32 alunos.

7. CRÉDITO HORÁRIO

Manutenção do crédito horário em todas as turmas do 2º e 3º CEB, à exceção do 7º

ano de escolaridade, e a afetar às disciplinas de Português e Matemática numa carga horária

de 45 minutos semanais. A justificação da manutenção do crédito horário encontra-se patente

nos resultados obtidos no terceiro período onde apenas no oitavo ano de escolaridade não se

atingiu a meta contratualizada.

8. PROJETOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE ORGÂNICA

8.1. Reorganização da oficina da Matemática do 2º e 3º CEB, sendo um espaço aberto

ao longo da semana, onde se afetarão docentes em diferentes horas e utilizando para o efeito

a componente não letiva de escola (anexo 9).

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8.2. Ensino Experimental das Ciências no 1º CEB: projeto já em funcionamento nesta

unidade orgânica, o qual procura estimular o gosto pelas ciências e a introdução do ensino

experimental das ciências neste ciclo de ensino (Anexo 12).

8.3. Projeto Brincar, Crescer e Descobrir na EPE: projeto já em funcionamento nesta

unidade orgânica, o qual permite através de pequenas sessões totalmente práticas descobrir a

Matemática e as Ciências (Anexo 13).

8.4. Manutenção do alargamento da EPE, com a inclusão das áreas de conteúdo de

Inglês, TIC e Expressão Musical em regime par pedagógico (Anexo 10).

8.5. Manutenção da área de apoio ao estudo no 1º CEB, como tem sido prática nos

últimos anos, onde se trabalham exclusivamente conteúdos das áreas do Português e da

Matemática, numa perspetiva de sistematização e de reforço das aprendizagens (Anexo 11).

8.6. Regime de co docência na lecionação das áreas de Expressão Plástica e Expressão

Musical no 1º CEB (Anexo 11).

8.7. Matrículas no 1º CEB – deveria ser dado cumprimento integral ao preconizado no

nº 5 do artigo 4º do DLR nº 12/2013/A, de 23 de agosto, devendo os CE possuírem a

autonomia necessária para solicitar ao Serviço de Psicologia e Orientação uma avaliação que

permita concluir se a matrícula da criança que perfaz 6 anos, até ao termo do mês de

dezembro é benéfica ou não para a mesma.

B) PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS DOCENTES

1. Formação contínua em contexto de sala de aula

Este foco deverá assentar na formação centrada na sala de aula e no contexto da

escola, fundamental para o desenvolvimento profissional dos docentes, para uma ação

docente mais colaborativa e partilhada, para a melhoria da qualidade não só do ato de ensinar,

mas, fundamentalmente, do processo de aprendizagem. Para esse efeito, manter-se-á o

programa de formação e acompanhamento pedagógico do 1º CEB e alargar-se-á no próximo

ano letivo à Educação Pré-Escolar.

2. Formação Interpares (peer- to- peer)

A Formação Interpares deverá ser incrementada a partir de um programa de formação

e acompanhamento, envolvendo os docentes coordenadores, dado que promoverá momentos

de reflexão, planificação conjunta, prática letiva em parceria, partilha de recursos e atividades

orientadas para a qualidade das aprendizagens. Para tal, no ano letivo 2015/16 ir-se-á

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implementar este tipo de formação apenas na disciplina de matemática do 1º CEB e no âmbito

do projeto Professor DA.

C) MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA E PARCEIROS SOCIAIS

Neste foco, privilegiar-se-á o maior envolvimento dos pais e encarregados de

educação, nomeadamente, na divulgação do ProSucesso, na elaboração e divulgação do

projeto da unidade orgânica, nas suas responsabilidades parentais, em assegurar o

cumprimento de hábitos regulares de estudo, ter conhecimento atempado dos conteúdos

objeto de avaliação, através de informação nesse sentido, das datas dos diferentes

instrumentos de avaliação, bem como na verificação dos trabalhos de casa, mas sem a

obrigatoriedade de “os ter ensinar a fazer essas tarefas”. Para esse efeito, apenas deverão ser

remetidos trabalhos de casa na certeza de que os alunos os poderão realizar autonomamente.

No início do ano letivo e na primeira reunião com os encarregados de educação, dever-se-á

efetuar um compromisso escrito em que os pais assumam as suas responsabilidades parentais

a monitorizar periodicamente.

Relativamente aos alunos, proceder-se-á à divulgação do ProSucesso da EBS de Velas

no início do ano letivo através dos professores titulares e diretores de turma com o objetivo de

estabelecer um compromisso referente às metas a atingir por este projeto.

Manter-se-ão as parcerias existentes com as autarquias de Velas, com organismos

locais do Governo Regional dos Açores e outras instituições para a prossecução de diversas

atividades que contribuam para o sucesso escolar dos nossos alunos, tal como tem acontecido

há vários anos.

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IV

RECURSOS HUMANOS

Para a concretização dos projetos torna-se necessário afetar os seguintes recursos:

1. Afetar um docente do grupo de recrutamento 230, na componente não letiva

e em algumas horas da componente letiva nas funções de mediador de profissional, não sendo

necessário a colocação de qualquer docente nesse grupo de recrutamento;

2. Substituir duas docentes titulares de turma do 1º CEB, para o exercício das

funções de professor DA;

3. Requisitar um docente do grupo de recrutamento 300, no sentido de se

articular o projeto Fénix: três turmas do 7º ano de escolaridade (duas Fénix e uma não Fénix).

4. Contratar, se necessário, formadores com formação adequada às

especificidades das disciplinas dos cursos PROFIJ e cursos profissionais de nível IV.

5. Contratação de um docente no grupo de recrutamento 120 para substituição

da assessora técnico pedagógico do conselho executivo, cuja componente letiva se encontra

afeta exclusivamente à lecionação do 3º ano do ciclo de formação do curso profissional de

Técnico de Apoio à Infância.

Para os restantes projetos, não se torna necessário afetar quaisquer recursos, que

impliquem a contratação de outros docentes, com exceção das substituições de docentes

colocados noutras unidades orgânicas ou requisitados noutros serviços.

Excetua-se a esta situação a eventual contratação de um docente do 1º CEB, no

âmbito da reestruturação da rede escolar deste ciclo de ensino, por decisão do Senhor

Secretário Regional da Educação e Cultura.

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V

RECURSOS MATERIAIS Necessidade de afetar recursos financeiros para as formações inerentes ao

ProSucesso, nomeadamente desbloquear as verbas do Fundo Escolar transferidas para

formação, as quais apenas poderão ser utilizadas em formações cofinanciadas pelo Fundo

Social Europeu. Sem reforço orçamental para realizar essas formações não se tornará possível

executar certos projetos inerentes ao ProSucesso.

Velas, 15 junho de 2015

A Equipa do ProSucesso da EBS de Velas

Rui Jorge Teixeira Moreira

João Manuel Amaral Silva

Maria Lurdes Conceição Sousa Bettencourt

Olga Maria Teixeira Afonso

Emília Carmo Farias Viveiros

Pedro Nuno Rosa Silva

Paulo Alberto Bettencourt Silveira

Aprovado pelo Conselho Pedagógico em 16-06-2015

Velas, 16 de junho de 2015

O Presidente do Conselho Pedagógico

João Manuel Amaral Silva

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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Retificado pelo Conselho Pedagógico em 07-07-2015

Velas, 7 de julho de 2015

O Presidente do Conselho Pedagógico

João Manuel Amaral Silva

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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ANEXO 1

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Diagnóstico específico das dificuldades dos alunos por área de conteúdo.

Dep

arta

men

to -

EPE

Form

ação

Pe

sso

al e

So

cial

- Autonomia; - Vivência de valores democráticos – (egocentrismo); - Atenção e concentração.

Exp

ress

ão e

Co

mu

nic

ação

Domínio das Expressões: Expressão Motora; Expressão Dramática; Expressão Plástica e Expressão Musical: - Compreender e seguir ordens; - Motricidade fina; - Memorização; - Orientação espacial; - Coordenação motora Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita: - Comunicação verbal - dificuldades de linguagem (dicção, articulação, pedolalia); - Pobreza vocabular; - Construção frásica; - Consciência fonológica; - Memória auditiva; - Compreensão (oral); - Interpretação. Domínio da Matemática: - Raciocínio lógico e matemático (classificar, seriar, ordenar, sentido do número, resolver situações problemáticas); - Memorização; - Interpretação; - Descodificação da informação.

Estu

do

e

Co

nh

ecim

ento

d

o M

eio

- Memorização; - Poucos conhecimentos em relação ao meio envolvente e a outros meios; - Espirito crítico; - Motivação pelo saber.

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DEPARTAMENTO DO 1º CEB

Diagnóstico específico das dificuldades dos alunos por turma/ano de escolaridade.

Dep

arta

men

to d

o 1

º ci

clo

do

en

sin

o b

ásic

o

po

rtu

guês

/1º

ano

Domínio da LEITURA E ESCRITA (LE1) Ler em voz alta palavras, pseudopalavras e textos

Ler pelo menos 45 de 60 pseudopalavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (em 4 sessões de 15 pseudopalavras cada).

Ler corretamente, por minuto, no mínimo, 25 pseudopalavras derivadas de palavras.

Ler pelo menos 50 em 60 palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares e 5 de uma lista de 15 palavras irregulares.

Ler corretamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 55 palavras por minuto.

Ler textos diversos

Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada.

Apropriar-se de novos vocábulos

Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas de interesse dos alunos e conhecimento do mundo.

Organizar a informação de um texto lido

Relacionar diferentes informações contidas no mesmo texto, de maneira a pôr em evidência a sequência temporal de acontecimentos e mudanças de lugar.

Identificar o tema ou o assunto do texto (do que trata).

Referir, em poucas palavras, os aspetos nucleares do texto. Desenvolver o conhecimento da ortografia

Elaborar e escrever uma frase simples, respeitando as regras de correspondência fonema-grafema.

Detetar eventuais erros ao comparar a sua própria produção com a frase escrita corretamente.

Transcrever e escrever textos

Escrever textos de 3 a 4 frases (por exemplo, apresentando-se, caracterizando alguém ou referindo o essencial de um texto lido).

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17

po

rtu

guê

s/2º

an

o

Domínio da LEITURA E ESCRITA (LE2) Conhecer o alfabeto e os grafemas

Descodificar palavras com fluência crescente: bom domínio na leitura das palavras dissilábicas de 4 a 6 letras e mais lentamente na das trissilábicas de 7 ou mais letras.

Ler corretamente, por minuto, no mínimo 65 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.

Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 90 palavras por minuto.

Ler em voz alta palavras, pseudopalavras e textos

Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada.

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo

Inferir o sentido de uma palavra desconhecida a partir do contexto frásico ou textual.

Mobilizar o conhecimento da pontuação

Identificar e utilizar adequadamente a vírgula em enumerações e coordenações.

Transcrever e escrever textos

Escrever textos, com um mínimo de 50 palavras, parafraseando, informando ou explicando.

Escrever pequenas narrativas, a partir de sugestões do professor, com identificação dos elementos quem, quando, onde, o quê, como.

Planificar a escrita de textos

Formular as ideias-chave (sobre um tema dado pelo professor) a incluir num pequeno texto informativo.

Redigir corretamente

Respeitar as regras de concordância entre o sujeito e a forma verbal.

Utilizar, com coerência, os tempos verbais.

Utilizar sinónimos e pronomes para evitar a repetição de nomes. Cuidar da apresentação final do texto.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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po

rtu

guê

s/3º

an

o

Domínio da LEITURA E ESCRITA (LE3) Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos

Exprimir de maneira apropriada uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos.

Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor.

Escrever textos narrativos

Escrever pequenas narrativas, incluindo os seus elementos constituintes: quem, quando, onde, o quê, como.

Introduzir diálogos em textos narrativos. Escrever textos informativos

Escrever pequenos textos informativos, a partir de ajudas que identifiquem a introdução ao tópico, o desenvolvimento do tópico com factos e pormenores, e a conclusão.

Escrever textos dialogais

Escrever diálogos, contendo a fase de abertura, a fase de interação e a fase de fecho.

Rever textos escritos

Verificar se o texto contém as ideias previamente definidas.

Verificar a adequação do vocabulário usado.

Identificar e corrigir os erros de ortografia que o texto contenha. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos

Escrever pequenos textos em prosa, mediante proposta do professor ou por iniciativa própria.

Escrever pequenos poemas, recorrendo a poemas modelo.

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19

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Domínio da ORALIDADE (04) Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.

Fazer um pequeno discurso com intenção persuasiva.

Debater ideias (por exemplo, por solicitação do professor, apresentar “prós e contras” de uma posição).

Domínio da LEITURA E ESCRITA (LE4) Apropriar-se de novos vocábulos

Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, países e regiões, meios de comunicação, ambiente, geografia, história, símbolos das nações).

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo

Propor e discutir diferentes interpretações, por exemplo sobre as intenções ou sobre os sentimentos da personagem principal, num texto narrativo, tendo em conta as informações aí presentes.

Planificar a escrita de textos

Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.

Redigir corretamente

Redigir textos, utilizando os mecanismos de coesão e coerência adequados: retomas nominais e pronominais; adequação dos tempos verbais; conectores discursivos.

Escrever textos informativos

Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão.

Rever textos escritos

Verificar a adequação do vocabulário usado e proceder às reformulações necessárias.

Identificar e corrigir os erros de ortografia e pontuação.

p

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e

ano

s No domínio da gramática os alunos do 3º e 4º anos revelam dificuldades na aplicação dos conteúdos gramaticais devido à falta de estudo e a um défice acentuado de atenção/concentração.

mat

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1º a

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Domínio - NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO1) Adicionar números naturais - Resolver problemas

Resolver problemas de um passo envolvendo situações de retirar, comparar ou completar.

Subtrair números naturais - Resolver problemas

Resolver problemas de um passo envolvendo situações de retirar, comparar ou completar.

Domínio – GEOMETRIA E MEDIDA (GM1) Contar dinheiro

Saber que euro é composto por cêntimos.

Ler quantias de dinheiro decompostas em euros e cêntimos envolvendo números até 100.

Efetuar contagens de quantias de dinheiro envolvendo números até 100, utilizando apenas euros ou apenas cêntimos.

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mat

em

átic

a/2º

an

o

Domínio - NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO2) Adicionar e subtrair números naturais

Adicionar ou subtrair mentalmente 10 e 100 de um número com três algarismos.

Resolver problemas

Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo situações de juntar, acrescentar, retirar, comparar e completar.

Multiplicar números naturais

Construir e saber de memória as tabuadas do 2, do 3, do 4, do 5, do 6 e do 10.

Resolver problemas

Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo situações multiplicativas nos sentidos aditivo e combinatório

Efetuar divisões exatas de números naturais.

Relacionar a divisão com a multiplicação, sabendo que o quociente é o número que se deve multiplicar pelo divisor para obter o dividendo.

Efetuar divisões exatas utilizando as tabuadas de multiplicação já conhecidas.

Resolver problemas

Resolver problemas de um passo envolvendo situações de partilha equitativa e de agrupamento.

Domínio – GEOMETRIA E MEDIDA (GM2) Medir o tempo

Efetuar medições do tempo utilizando instrumentos apropriados.

Reconhecer a hora como unidade de medida de tempo e relacioná-la com o dia.

Ler e escrever a medida de tempo apresentada num relógio de ponteiros, em horas, meias horas e quartos de hora.

Ler e interpretar calendários e horários. Resolver problemas

Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo medidas de diferentes grandezas.

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mat

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3º a

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Domínio - NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO3) Adicionar e subtrair números naturais - Resolver problemas

Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de juntar, acrescentar, retirar, completar e comparar.

Multiplicar números naturais

Saber de memória as tabuadas do 7, do 8 e do 9. Resolver problemas

Resolver problemas de até três passos envolvendo situações multiplicativas nos sentidos aditivo e combinatório.

Efetuar divisões inteiras

Reconhecer que o dividendo é igual à soma do resto com o produto do quociente pelo divisor e que o resto é inferior ao divisor.

Efetuar divisões inteiras com divisor e quociente inferiores a 10 utilizando a tabuada do divisor e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo.

Resolver problemas

Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de partilha equitativa e de agrupamento

Medir com frações

Ordenar números racionais positivos utilizando a reta numérica ou a medição de outras grandezas.

Ordenar frações com o mesmo denominador.

Ordenar frações com o mesmo numerador.

Reconhecer que uma fração de denominador igual ou superior ao numerador representa um número racional respetivamente igual ou inferior a e utilizar corretamente o termo «fração própria».

Representar números racionais por dízimas

Reduzir ao mesmo denominador frações decimais utilizando exemplos do sistema métrico.

Adicionar frações decimais com denominadores até 1000, reduzindo ao maior denominador.

Representar as frações decimais como dízimas e representá-las na reta numérica.

Adicionar e subtrair números representados na forma de dízima utilizando os algoritmos.

Efetuar a decomposição decimal de um número racional representado como dízima.

Resolver problemas

Resolver problemas de até três passos envolvendo números racionais representados de diversas formas e as operações de adição e de subtração.

Domínio – GEOMETRIA E MEDIDA (GM3) Medir comprimentos e áreas

Medir distâncias e comprimentos utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões.

Medir capacidades

Medir capacidades utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões.

Resolver problemas

Resolver problemas de até três passos envolvendo medidas de diferentes grandezas.

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mat

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a/4º

an

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Domínio - NÚMEROS E OPERAÇÕES (NO4) Efetuar divisões inteiras

Efetuar divisões inteiram utilizando o algoritmo. Resolver problemas

Resolver problemas de vários passos envolvendo números naturais e as quatro operações.

Multiplicar e dividir números racionais não negativos

Determinar uma fração decimal equivalente a uma dada fração de denominador 2,4,5,20, 25 ou 50, multiplicando o numerador e o denominador pelo mesmo número natural e representá-la na forma de dízima.

Representar por dízimas números racionais dados por frações equivalentes a frações decimais com denominador até 1000, recorrendo ao algoritmo da divisão inteira e posicionando corretamente a vírgula decimal no resultado.

Calcular aproximações, na forma de dízima, de números racionais representados por frações, recorrendo ao algoritmo da divisão inteira e posicionando corretamente a vírgula decimal no resultado, e utilizar adequadamente as expressões «aproximação à décima», «aproximação à centésima» e «aproximação à milésima».

Resolver problemas

Resolver problemas de vários passos envolvendo números racionais em diferentes representações e as quatro operações.

Resolver problemas envolvendo aproximações de números racionais. Domínio – GEOMETRIA E MEDIDA (GM4) Resolver problemas Resolver problemas de vários passos relacionando medidas de diferentes grandezas (Área, Volume e capacidade)

(1) Atendendo às taxas de insucesso por disciplina, independentemente da taxa de referência dos 30%, indicar as dificuldades específicas por disciplina que permitam efetuar um diagnóstico no âmbito das metas do ProSucesso.

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS

Diagnóstico especifico das dificuldades dos alunos por turma/ano de escolaridade.

Dep

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men

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Fís

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7ºA

A turma apresentou dificuldades nos seguintes conteúdos: - Classificação dos materiais em substâncias e misturas.

- Caracterizar, qualitativa e quantitativamente, uma solução e preparar laboratorialmente, em segurança, soluções aquosas de uma dada concentração, em massa.

- Associar o termo solução à mistura homogénea (sólida, líquida ou gasosa), de duas ou mais substâncias, em que uma se designa por solvente e a(s) outra(s) por soluto(s).

- Identificar o solvente e o(s) soluto(s), em soluções aquosas e alcoólicas, a partir de rótulos de embalagens de produtos (soluções) comerciais.

- Distinguir composições qualitativa e quantitativa de uma solução.

- Associar a composição quantitativa de uma solução à proporção dos seus componentes.

- Associar uma solução mais concentrada àquela em que a proporção soluto solvente é maior e uma solução mais diluída àquela em que essa proporção é menor.

- Concluir que adicionar mais solvente a uma solução significa diluí-la.

- Definir a concentração, em massa, e usá-la para determinar a composição quantitativa de uma solução.

- Identificar material e equipamento de laboratório mais comum, regras gerais de segurança e interpretar sinalização de segurança em laboratórios.

- Identificar pictogramas de perigo usados nos rótulos das embalagens de reagentes de laboratório e de produtos comerciais.

- Selecionar material de laboratório adequado para preparar uma solução aquosa a partir de um soluto sólido.

- Identificar e ordenar as etapas necessárias à preparação, em laboratório, de uma solução aquosa, a partir de um soluto sólido.

- Preparar laboratorialmente uma solução aquosa com uma determinada concentração, em massa, a partir de um soluto sólido. A planificação está adequada à turma, no entanto os alunos apresentam: Apresentam alguma falta de empenho relativamente aos conteúdos lecionados, o que impossibilita a articulação de conhecimentos, o desenvolvimento das competências e interiorização de conteúdos previstos na planificação do décimo primeiro ano de escolaridade. Convém salientar que a disciplina de Física e Química A exige um estudo contínuo e sistemático por parte dos alunos. Pela associação de todas as razões referidas, estas ainda se agravam com a falta de responsabilidade, de procedimentos e algumas atitudes pouco adequadas ao nível de ensino em que se encontram.

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Físi

co Q

uím

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7ºB

A turma apresentou dificuldades nos seguintes conteúdos: - Classificação dos materiais em substâncias e misturas.

- Caracterizar, qualitativa e quantitativamente, uma solução e preparar laboratorialmente, em segurança, soluções aquosas de uma dada concentração, em massa.

- Associar o termo solução à mistura homogénea (sólida, líquida ou gasosa), de duas ou mais substâncias, em que uma se designa por solvente e a(s) outra(s) por soluto(s).

- Identificar o solvente e o(s) soluto(s), em soluções aquosas e alcoólicas, a partir de rótulos de embalagens de produtos (soluções) comerciais.

- Distinguir composições qualitativa e quantitativa de uma solução.

- Associar a composição quantitativa de uma solução à proporção dos seus componentes.

- Associar uma solução mais concentrada àquela em que a proporção soluto solvente é maior e uma solução mais diluída àquela em que essa proporção é menor.

- Concluir que adicionar mais solvente a uma solução significa diluí-la.

- Definir a concentração, em massa, e usá-la para determinar a composição quantitativa de uma solução.

- Identificar material e equipamento de laboratório mais comum, regras gerais de segurança e interpretar sinalização de segurança em laboratórios.

- Identificar pictogramas de perigo usados nos rótulos das embalagens de reagentes de laboratório e de produtos comerciais.

- Selecionar material de laboratório adequado para preparar uma solução aquosa a partir de um soluto sólido.

- Identificar e ordenar as etapas necessárias à preparação, em laboratório, de uma solução aquosa, a partir de um soluto sólido.

- Preparar laboratorialmente uma solução aquosa com uma determinada concentração, em massa, a partir de um soluto sólido.

A planificação está adequada à turma, no entanto os alunos apresentam: Apresentam alguma falta de empenho relativamente aos conteúdos lecionados, o que impossibilita a articulação de conhecimentos, o desenvolvimento das competências e interiorização de conteúdos previstos na planificação do décimo primeiro ano de escolaridade. Convém salientar que a disciplina de Física e Química A exige um estudo contínuo e sistemático por parte dos alunos. Pela associação de todas as razões referidas, estas ainda se agravam com a falta de responsabilidade, de procedimentos e algumas atitudes pouco adequadas ao nível de ensino em que se encontram.

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Físi

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9ºB

A turma apresentou dificuldades nos seguintes conteúdos: Eletricidade Corrente elétrica e circuitos elétricos. 1. Compreender fenómenos elétricos do dia a dia, descrevendo-os por meio de grandezas físicas, e aplicar esse conhecimento na montagem de circuitos elétricos simples (de corrente contínua), medindo essas grandezas. Efeitos da corrente elétrica e energia elétrica 2. Conhecer e compreender os efeitos da corrente elétrica, relacionando-a com a energia, e aplicar esse conhecimento. A planificação está adequada à turma, no entanto os alunos apresentam: Apresentam inexistentes ou inadequados hábitos e métodos de trabalho, falta de atenção e concentração nas tarefas propostas na sala de aula, curiosidade científica e espírito crítico, dificuldades na compreensão de conhecimentos e na aplicação a novas situações, bem como uma atitude menos correta na forma como encaram as atividades letivas, dificultando assim o acompanhamento constante dos conteúdos lecionados. Apresentam alguma falta de empenho relativamente a esses mesmos conteúdos, o que impossibilita a articulação de conhecimentos, o desenvolvimento das competências e interiorização de conteúdos previstos na planificação. Convém salientar que a disciplina de Físico-Química exige um estudo contínuo e sistemático por parte dos alunos.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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9ºC

A turma apresentou dificuldades nos seguintes conteúdos: - Compreender fenómenos elétricos do dia a dia, descrevendo-os por meio de grandezas físicas, e aplicar esse conhecimento na montagem de circuitos elétricos simples (de corrente contínua), medindo essas grandezas. -- Associar a corrente elétrica a um movimento orientado de partículas com carga elétrica (eletrões ou iões) através de um meio condutor. - Dar exemplos de bons e maus condutores (isoladores) elétricos. - Distinguir circuito fechado de circuito aberto. - Indicar o sentido convencional da corrente e o sentido do movimento dos eletrões num circuito. - Identificar componentes elétricos, num circuito ou num esquema, pelos respetivos símbolos e esquematizar e montar um circuito elétrico simples. - Definir tensão (ou diferença de potencial) entre dois pontos, exprimi-la em V (unidade SI), mV ou kV, e identificar o gerador como o componente elétrico que cria tensão num circuito. - Descrever a constituição do primeiro gerador eletroquímico: a pilha de Volta. - Indicar que a corrente elétrica num circuito exige uma tensão, que é fornecida por uma fonte de tensão (gerador). - Identificar o voltímetro como o aparelho que mede tensões, instalá-lo num circuito escolhendo escalas adequadas, e medir tensões. - Identificar o amperímetro como o aparelho que mede a corrente elétrica, instalá-lo num circuito escolhendo escalas adequadas e medir correntes elétricas. - Representar circuitos com associações de lâmpadas em série e paralelo, indicando como varia a tensão e a corrente elétrica. - Definir resistência elétrica e exprimir valores de resistência em Ω (unidade SI), mΩ ou kΩ. - Concluir que, para uma tensão constante, a corrente elétrica é inversamente proporcional à resistência do condutor. - Enunciar a lei de Ohm e aplicá-la, identificando condutores óhmicos e não óhmicos. - Identificar marcos importantes na história do modelo atómico. - Descrever o átomo como o conjunto de um núcleo (formado por protões e neutrões) e de eletrões que se movem em torno do núcleo. - Relacionar a massa das partículas constituintes do átomo e concluir que é no núcleo que se concentra quase toda a massa do átomo. - Indicar que os átomos dos diferentes elementos químicos têm diferente número de protões. - Definir número atómico (Z) e número de massa (A). - Concluir qual é a constituição de um certo átomo, partindo dos seus número atómico e número de massa, e relacioná-la com a representação simbólica. A planificação está adequada à turma, no entanto os alunos apresentam: Apresentam alguma falta de empenho relativamente aos conteúdos lecionados, o que impossibilita a articulação de conhecimentos, o desenvolvimento das competências e interiorização de conteúdos previstos na planificação do décimo primeiro ano de escolaridade. Convém salientar que a disciplina de Física e Química A exige um estudo contínuo e sistemático por parte dos alunos. Pela associação de todas as razões referidas, estas ainda se agravam com a falta de responsabilidade, de procedimentos e algumas atitudes pouco adequadas ao nível de ensino em que se encontram.

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Físi

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A turma apresentou dificuldades nos seguintes conteúdos:

Atmosfera: temperatura, pressão e densidade em função da atmosfera;

Interação radiação – matéria;

O ozono na estratosfera;

Moléculas na troposfera – espécies maioritárias (N2, O2, H2O, CO2) e espécies vestigiais (H2, CH4, NH3);

Situação energética mundial e degradação da energia;

Conservação de energia;

Energia – do Sol para a Terra;

A energia no aquecimento / arrefecimento de sistemas. A planificação está adequada à turma, no entanto os alunos apresentam: Apresentam alguma falta de empenho relativamente aos conteúdos lecionados, o que impossibilita a articulação de conhecimentos, o desenvolvimento das competências e interiorização de conteúdos previstos na planificação do décimo primeiro ano de escolaridade. Convém salientar que a disciplina de Física e Química A exige um estudo contínuo e sistemático por parte dos alunos. Pela associação de todas as razões referidas, estas ainda se agravam com a falta de responsabilidade, de procedimentos e algumas atitudes pouco adequadas ao nível de ensino em que se encontram.

(2) Atendendo às taxas de insucesso por disciplina, independentemente da taxa de referência dos 30%, indicar as dificuldades específicas por disciplina que permitam efetuar um diagnóstico no âmbito das metas do ProSucesso.

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Diagnóstico específico das dificuldades dos alunos por turma/ano de escolaridade.

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Os alunos, na sua globalidade, revelam dificuldades ao nível da compreensão, interpretação e relacionação de dados contidos nas diversas fontes utilizadas; na elaboração de pequenas sínteses escritas e orais, localizar no espaço e no tempo os diferentes aspetos das sociedades humanas e na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso, não tem métodos de trabalho nem de estudo, demonstram falta de atenção/concentração, apresentam falta de motivação e um desinteresse significativo pelas atividades escolares.

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2º A

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Os alunos revelam essencialmente lacunas nas suas competências ao nível do saber-ser, demonstrando pouca iniciativa e empenhamento nas tarefas e nas relações. Não revelam curiosidade intelectual, espírito crítico e de questionamento face a informações e situações. Demonstram pouca criatividade e inovação no pensamento e no trabalho. Apesar de interesses divergentes dos escolares, recomenda-se a estimulação do desenvolvimento pessoal e social a partir da reflexão sobre o comportamento e as convicções, valores próprios e dos outros, que permita um melhor relacionamento consigo próprio e com os outros, evitando o insucesso e abandono escolar.

His

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a 9º

C

Os alunos, na sua globalidade, revelam dificuldades ao nível da compreensão, interpretação e relacionação de dados contidos nas diversas fontes utilizadas; exprimem-se com dificuldades por escrito e oralmente, localizar no espaço e no tempo os diferentes aspetos das sociedades humanas, dificuldades em estabelecer relações de passado/presente e na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso, não tem métodos de trabalho nem de estudo, demonstram falta de atenção/concentração, apresentam falta de motivação e um desinteresse significativo pelas atividades escolares e falta de empenho e iniciativa na realização das tarefas propostas.

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Os alunos, na sua globalidade, revelam grandes dificuldades ao nível da compreensão, interpretação e relacionação de dados contidos nas diversas fontes utilizadas, assim como na leitura e interpretação de questões; exprimem-se com dificuldades por escrito e oralmente, localizar no espaço e no tempo os diferentes aspetos das sociedades humanas, dificuldades em estabelecer relações de passado/presente e na utilização do vocabulário específico da disciplina. Revelam grandes dificuldades em localizar lugares (oceanos, continentes, países e capitais), assim como distinguir conceitos como crescimento económico de desenvolvimento humano, interpretar mapas de distribuição dos indicadores de crescimento económico e de desenvolvimento humano à escala global. Além das dificuldades específicas, os alunos revelam também total ausência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo; uma tremenda falta de interesse pelos conteúdos lecionados, falta de empenho e de responsabilidade na realização das tarefas propostas, assim como atitudes pouco próprias para sala de aula.

His

tóri

a 9º

B

Os alunos, na sua globalidade, revelam dificuldades ao nível da compreensão, interpretação e relacionação de dados contidos nas diversas fontes utilizadas; exprimem-se com dificuldades por escrito e oralmente, localizar no espaço e no tempo os diferentes aspetos das sociedades humanas, dificuldades em estabelecer relações de passado/presente e na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso, não tem métodos de trabalho nem de estudo, demonstram falta de atenção/concentração, apresentam falta de motivação e um desinteresse significativo pelas atividades escolares.

His

tóri

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0º B

De uma forma geral, os alunos revelam algumas dificuldades ao nível da análise de fontes de natureza diversa e textos historiográficos, identificação de fatores e sua contextualização, utilização de vocabulário específico, contextualização e relacionamento de conteúdos. Além das dificuldades específicas, os alunos revelam também falta de empenho na realização das atividades propostas, de atenção e concentração, bem como de hábitos e métodos de estudo.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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Ge

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a 7º

B

Os alunos, na sua globalidade, revelam grandes lacunas ao nível do saber estar, demonstrando uma grande falta de empenho e iniciativa na realização das tarefas propostas. Revelam falta de hábitos e métodos de trabalho e estudo; falta de organização e compreensão dos conteúdos e revelam grandes dificuldades na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso apresentam uma grande falta de motivação e demonstram um grande desinteresse pelas atividades escolares. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada pelos alunos); assim verificam-se dificuldades: 2. Compreender a importância dos elementos geométricos da esfera terrestre na localização absoluta 1. Distinguir localização relativa de localização absoluta, salientando as vantagens da localização absoluta. 2. Assinalar os elementos geométricos da esfera terrestre: eixo da Terra, polos, equador, meridianos e paralelos. 3. Distinguir círculo máximo de círculo menor. 4. Localizar os trópicos de câncer e de capricórnio e os círculos polares ártico e antártico. 3. Aplicar o conhecimento das coordenadas geográficas na localização de um lugar 1. Definir latitude. 2. Definir longitude. 3. Determinar a latitude e a longitude de um lugar, num mapa ou globo com rede cartográfica/geográfica. 4. Conhecer especificidades físicas e humanas dos diferentes continentes 1. Identificar os limites dos continentes. 2. Localizar países e cidades nos continentes. 3. Localizar as principais formas de relevo e os grandes rios. 4. Mencionar informações relevantes de âmbito demográfico, cultural, económico (…). 5. Conhecer e compreender a inserção de Portugal na Europa e na União Europeia 1. Localizar os países europeus e, em particular, os que integram a União Europeia. 2. Mencionar os principais objetivos da União Europeia. 3. Referir os sucessivos alargamentos da União Europeia. 4. Discutir a participação individual e comunitária, na União Europeia.

Ge

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a 8º

A e

B

Alguns alunos revelam lacunas ao nível do saber estar, demonstrando falta de empenho nas tarefas propostas. Revelam falta de hábitos e métodos de trabalho e estudo; falta de organização e compreensão dos conteúdos e revelam algumas dificuldades na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso apresentam pouca motivação pelas atividades escolares. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada pelos alunos); assim verificam-se dificuldades: 1. Compreender a distribuição da população mundial 2. Distinguir população total de população relativa/densidade populacional. 3. Descrever a distribuição da população mundial, a partir de mapas, através da localização dos principais vazios humanos e das grandes concentrações populacionais. 4. Explicar os fatores naturais e humanos que influenciam a repartição mundial da população. 5.Compreender a distribuição da população em Portugal 6 Interpretar a distribuição da população em Portugal a partir da leitura de mapas, destacando a litoralização e a bipolarização da sua distribuição. 7. Explicar os principais fatores que influenciam a distribuição da população em Portugal

Ge

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º C

Os alunos, na sua globalidade, revelam grandes lacunas ao nível do saber estar e ser, demonstrando uma grande falta de empenho e iniciativa na realização das tarefas propostas. Revelam falta de hábitos e métodos de trabalho e estudo; falta de organização e compreensão dos conteúdos e revelam grandes dificuldades na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso apresentam uma grande falta de motivação e demonstram um grande desinteresse pelas atividades escolares.

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Ge

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10º

B

Alguns alunos revelam dificuldades ao nível da compreensão, interpretação e relacionação de dados contidos nas diversas fontes utilizadas e na utilização do vocabulário específico da disciplina. A par disso, não tem métodos de trabalho nem de estudo, demonstram falta de atenção/concentração e apresentam um grande desinteresse pelas atividades escolares. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada pelos alunos); assim verificam-se dificuldades: - Não relacionam a variação da radiação solar com o movimento de translação; . Não explicam o papel da atmosfera na variação da radiação solar; .Não explicam as diferenças de duração e intensidade da radiação solar no território nacional; . Não comparam o número de horas de sol descoberto em Portugal com outros países da Europa; . Não explicam a variação anual da temperatura em Portugal; . Não reconhecem a existência de condições de insolação favoráveis ao uso da energia solar; . Não reconhecem a importância da duração da insolação na valorização turística do território nacional. . Não relacionam a variabilidade da precipitação com a deslocação, em latitude, das cinturas de altas e baixas pressões; . Não conseguem analisar as situações meteorológicas que mais frequentemente afetam o estado de tempo em Portugal;

HIS

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IA –

8ºA

, 8ºB

Os alunos apresentam, de um modo geral, dificuldades na redação escrita o que, por vezes, compromete o seu rendimento, dada a falta de coerência do discurso escrito, aspeto fundamental na disciplina de História. Além disso, subsistem problemas na organização do estudo e nos hábitos de trabalho contínuos, sobretudo na Turma 8º B. De referir que os alunos apresentam dificuldades na transposição de um texto para a forma de esquema, tal como acontece na situação inversa. Um outro aspeto de superior relevância é o domínio da interpretação de documentos escritos : os alunos demonstram dificuldades evidentes no registo de conclusões sobre o que leram.

HIS

TÓR

IA –

7ºA

,7ºB

,7C

Na Turma A, os alunos revelam evidente falta de empenho e iniciativa na realização das tarefas propostas. Revelam falta de hábitos e métodos de trabalho e estudo; falta de organização e compreensão dos conteúdos e revelam grandes dificuldades na utilização do vocabulário específico da disciplina. Os alunos apresentam graves lacunas no domínio da Língua Portuguesa, o que dificulta a Competência da Comunicação em História. Na Turma B, os alunos apresentam evidente falta de concentração, método e hábito de estudo, comprometendo o seu aproveitamento. Os alunos apresentam lacunas no domínio da Língua Portuguesa, o que dificulta a Competência da Comunicação em História. Na Turma C, o principal problema reporta-se ao comportamento e concentração durante as aula; predomina a desatenção que, de alguma forma, é prejudicial ao bom aproveitamento. De um modo transversal às três turmas, o domínio da Língua Portuguesa é fraco, gerador de dificuldades de redação escrita; a análise e conclusão sobre documentos escritos afigura-se problemática: os alunos, após a leitura, não compreendem o que leram e não concluem devidamente sobre os conteúdos em causa. Em geral, os únicos níveis operatórios que os alunos entendem reportam-se aos mais baixos: identifique, indique, localize. De concluir que, à exceção de alguns alunos, a maturidade e o entendimento que fazem da importância da escola e, em concreto, da disciplina são negativos. Dado o Programa Oficial extenso, a existência de apenas noventa minutos semanais, o sucesso afigura-se de difícil alcance: os alunos não «convivem» com os conteúdos de História da forma regular que seria desejável, sendo-lhes difícil apropriarem-se de temas, conteúdos, factos, procedimentos que, de outra forma, poderiam tornar-se automáticos.

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HIS

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– 1

1ºB

Os alunos demonstram amplas dificuldades na execução de testes de avaliação de acordo com o formato e tarefas de operacionalização do Exame Nacional: não analisam convenientemente os documentos apresentados, não retiram e integram os dados apresentados nos documentos nas suas repostas, apresentando uma sistema de resposta meramente extensiva, sem atender ao que se questiona. Esta falha grave, já foi mencionada várias vezes em sala de aula e o professor já exemplificou, várias vezes, a forma como os alunos devem realizar e desenvolver as suas respostas. A turma demonstra apatia perante o estudo e as tarefas em curso, raramente verbalizando as suas dúvidas; os alunos falham, sobretudo, na organização do seu estudo. Alguns alunos demonstram nítidas falhas de autodomínio e de controlo de ansiedade durante a resolução dos Testes. Um outro ponto negativo da turma é a dificuldade na aplicação do vocabulário específico da disciplina. De um modo geral, os alunos falham no rigor exigível no ato de estudar, no ato de realizar um Teste e pouco concluem sobre os resultados menos conseguidos que obtiveram.

Geo

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– 7º

A

Os alunos revelam grandes dificuldades na aquisição, compreensão e relacionação de conteúdos, assim como na leitura e interpretação de questões, textos e outros documentos. Apresentam total ausência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo; uma tremenda falta de interesse por todo e qualquer conteúdo lecionado, falta de empenho na realização das tarefas propostas, assim como atitudes pouco próprias para sala de aula e conversas paralelas. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada pelos alunos); assim verificam-se dificuldades:

- Identificar, no território, paisagens com diferentes graus de humanização.

- Identificar as principais etapas de uma pesquisa em Geografia.

- Identificar as principais fontes de informação utilizadas pelos geógrafos.

- Distinguir observação direta de observação indireta.

- Identificar diferentes formas de representação da superfície terrestre, referindo as respetivas vantagens e desvantagens.

- Definir projeção cartográfica.

- Identificar os principais tipos de projeção.

- Reconhecer as distorções introduzidas por cada uma das projeções.

- Identificar os elementos fundamentais de um mapa - título, legenda, orientação, escala e fonte - descrevendo a informação fornecida por cada um desses elementos.

- Definir escala.

- Distinguir mapas com diferentes escalas com base na observação de diferentes tipos de representações cartográficas, classificando-os em mapas de pequena e de grande escala.

- Relacionar as diferentes escalas com o grau de pormenor e a área representada.

- Distinguir mapas de base de mapas temáticos.

- Converter escalas numéricas em gráficas e vice-versa.

- Calcular a distância real a partir da distância no mapa.

- Basear-se nos rumos da rosa-dos-ventos (pontos cardeais, colaterais e intermédios) para a localização relativa dos lugares.

- Localizar lugares (Localização absoluta -Coordenadas geográficas; Europa; A União Europeia; África ;América; Ásia; Oceânia).

- Clima : Estado do tempo e clima.

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32

Ge

ogr

afi

a –

7º C

Alguns alunos revelam dificuldades na aquisição, compreensão e relacionação de conteúdos, assim como na leitura e interpretação de questões, textos e outros documentos. Muitos deles apresentam ausência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo; falta de interesse pelos conteúdos lecionados, falta de empenho na realização das tarefas propostas, assim como atitudes pouco próprias para sala de aula e conversas paralelas. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada por alguns elementos da turma); assim verificam-se dificuldades:

- Definir escala.

- Distinguir mapas com diferentes escalas com base na observação de diferentes tipos de representações cartográficas, classificando-os em mapas de pequena e de grande escala.

- Relacionar as diferentes escalas com o grau de pormenor e a área representada.

- Distinguir mapas de base de mapas temáticos.

- Converter escalas numéricas em gráficas e vice-versa.

- Calcular a distância real a partir da distância no mapa.

- Localizar lugares (Localização absoluta -Coordenadas geográficas; Europa; A União Europeia; África ; América; Ásia; Oceânia).

- Clima : Estado do tempo e clima

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33

Geo

gra

fia

– 9º

A

Alguns alunos revelam dificuldades na aquisição, compreensão e relacionação de conteúdos, assim como na leitura e interpretação de questões, textos e outros documentos. Muitos deles apresentam ausência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo; falta de interesse pelos conteúdos lecionados, falta de empenho na realização das tarefas propostas, assim como atitudes pouco próprias para sala de aula e conversas paralelas. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada por alguns elementos da turma); assim verificam-se dificuldades: - Descrever os contrastes na distribuição das redes de transporte a nível mundial. - Relacionar as redes de transporte com as características físicas dos territórios, a concentração da população e das principais atividades económicas. - Relacionar o desenvolvimento dos transportes com as transformações dos territórios. - Explicar a importância da intermodalidade na atualidade. - Descrever os contrastes na distribuição da rede rodoviária e ferroviária a nível mundial. - Explicar a recente especialização do transporte ferroviário. - Descrever os principais contrastes na distribuição da rede aérea a nível mundial. - Comparar as vantagens e inconvenientes dos transportes rodoviários, ferroviários e aéreos. - Referir os impactes económicos, sociais e ambientais dos transportes terrestres e aéreos. - Explicar a importância dos oleodutos e dos gasodutos no transporte de energia, salientando as principais áreas de proveniência. - Descrever os contrastes na densidade das rotas marítimas a nível mundial. - Referir os impactes económicos, sociais e ambientais dos transportes aquáticos. - Distinguir telecomunicações de redes de telecomunicações. - Explicar os contrastes espaciais na distribuição dos meios de comunicação e redes de telecomunicação. - Discutir o papel das telecomunicações na dinamização da economia e das sociedades no mundo atual global. - Explicar a distribuição das principais redes de transporte e das telecomunicações em Portugal. - Explicar as assimetrias na distribuição da rede de transportes e telecomunicações em Portugal. - Distinguir crescimento económico de desenvolvimento humano. - Interpretar mapas de distribuição dos indicadores de crescimento económico e de desenvolvimento humano à escala global. - Comparar países com diferentes graus de desenvolvimento com base em indicadores de crescimento económico e de desenvolvimento humano. - Caraterizar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). - Interpretar os principais contrastes na distribuição dos diferentes indicadores de desenvolvimento em Portugal. - Identificar os principais obstáculos (naturais, históricos, políticos, económicos e sociais) ao desenvolvimento dos países. - Reconhecer as causas do desigual acesso ao emprego, saúde, educação e habitação e as suas consequências para o desenvolvimento das populações. - Conhecer a estrutura do comércio mundial - Inferir aspetos positivos e negativos da globalização no comércio mundial. - Conhecer diferentes tipos de ajuda ao desenvolvimento: ajuda pública e ajuda privada; ajuda humanitária e ajuda de emergência; ajuda bilateral e ajuda multilateral. - Explicar sucessos e insucessos da ajuda ao desenvolvimento tendo em consideração as responsabilidades dos países doadores e as dos países recetores. - Reconhecer as vantagens da cooperação internacional na ajuda ao desenvolvimento. - Justificar a importância dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e os obstáculos à sua implementação.

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34

Geo

gra

fia

– 9º

B

Os alunos revelam grandes dificuldades na aquisição, compreensão e relacionação de conteúdos, assim como na leitura e interpretação de questões, textos e outros documentos. Apresentam total ausência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo; uma tremenda falta de interesse por todo e qualquer conteúdo lecionado, falta de empenho na realização das tarefas propostas, assim como atitudes pouco próprias para sala de aula e conversas paralelas. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada pelos alunos); assim verificam-se dificuldades: - Descrever os contrastes na distribuição das redes de transporte a nível mundial. - Relacionar as redes de transporte com as características físicas dos territórios, a concentração da população e das principais atividades económicas. - Relacionar o desenvolvimento dos transportes com as transformações dos territórios. - Explicar a importância da intermodalidade na atualidade. - Descrever os contrastes na distribuição da rede rodoviária e ferroviária a nível mundial. - Explicar a recente especialização do transporte ferroviário. - Descrever os principais contrastes na distribuição da rede aérea a nível mundial. - Comparar as vantagens e inconvenientes dos transportes rodoviários, ferroviários e aéreos. - Referir os impactes económicos, sociais e ambientais dos transportes terrestres e aéreos. - Explicar a importância dos oleodutos e dos gasodutos no transporte de energia, salientando as principais áreas de proveniência. - Descrever os contrastes na densidade das rotas marítimas a nível mundial. - Referir os impactes económicos, sociais e ambientais dos transportes aquáticos. - Distinguir telecomunicações de redes de telecomunicações. - Explicar os contrastes espaciais na distribuição dos meios de comunicação e redes de telecomunicação. - Discutir o papel das telecomunicações na dinamização da economia e das sociedades no mundo atual global. - Explicar a distribuição das principais redes de transporte e das telecomunicações em Portugal. - Explicar as assimetrias na distribuição da rede de transportes e telecomunicações em Portugal. - Distinguir crescimento económico de desenvolvimento humano. - Interpretar mapas de distribuição dos indicadores de crescimento económico e de desenvolvimento humano à escala global. - Comparar países com diferentes graus de desenvolvimento com base em indicadores de crescimento económico e de desenvolvimento humano. - Caraterizar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). - Interpretar os principais contrastes na distribuição dos diferentes indicadores de desenvolvimento em Portugal. - Identificar os principais obstáculos (naturais, históricos, políticos, económicos e sociais) ao desenvolvimento dos países. - Reconhecer as causas do desigual acesso ao emprego, saúde, educação e habitação e as suas consequências para o desenvolvimento das populações. - Conhecer a estrutura do comércio mundial - Inferir aspetos positivos e negativos da globalização no comércio mundial. - Conhecer diferentes tipos de ajuda ao desenvolvimento: ajuda pública e ajuda privada; ajuda humanitária e ajuda de emergência; ajuda bilateral e ajuda multilateral. - Explicar sucessos e insucessos da ajuda ao desenvolvimento tendo em consideração as responsabilidades dos países doadores e as dos países recetores. - Reconhecer as vantagens da cooperação internacional na ajuda ao desenvolvimento. - Justificar a importância dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e os obstáculos à sua implementação.

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Ge

ogr

afi

a A

– 1

1º B

Alguns alunos revelam dificuldades na aquisição, compreensão e relacionação de conteúdos, assim como na leitura e interpretação de questões, textos e outros documentos. Alguns deles apresentam ausência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo. Tudo isto se reflete em dificuldades específicas da disciplina (que dificilmente serão colmatadas visto a apatia revelada por alguns elementos da turma); assim verificam-se dificuldades: Caracterizar as áreas funcionais do espaço urbano; Explicar o papel das atividades terciárias na organização do espaço urbano; Explicar a interdependência locativa das diferentes funções; Relacionar o crescimento das áreas suburbanas e periurbanas com o dinamismo demográfico e funcional dos centros urbanos; Problematizar os impactos territoriais resultantes da progressiva substituição do solo agrícola por usos urbanos e industriais; Referir as heterogeneidades funcionais e sociais das áreas urbanas periféricas; Explicar o processo de formação das áreas metropolitanas; Identificar os principais efeitos polarizadores das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, a nível nacional e regional; Explicar o papel da indústria no desenvolvimento das áreas onde se implanta; Equacionar os principais problemas urbanos; Discutir medidas de recuperação da qualidade de vida urbana propostas e/ou adotadas pelos órgãos de decisão.

(3) Atendendo às taxas de insucesso por disciplina, independentemente da taxa de referência dos 30%, indicar as dificuldades específicas por disciplina que permitam efetuar um diagnóstico no âmbito das metas do ProSucesso.

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DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Diagnóstico específico das dificuldades dos alunos por turma/ano de escolaridade.

Dep

arta

men

to d

e Lí

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stra

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iras

Fra

ncê

s/7º

A

O elevado número de níveis inferiores a três atribuídos aos alunos da turma resulta da apatia e desinteresse pelas atividades escolares. Os alunos revelam uma grande falta de hábitos e métodos de trabalho e falta de estudo complementar. Nas aulas não se mostram concentrados e quando interrogados acerca dos conteúdos lecionados não respondem e, muitas das vezes, nem sabem qual o assunto da aula, pois estão constantemente distraídos e de conversa com os colegas. Aquando da realização dos instrumentos de avaliação quase todos os alunos afirmam não ter estudado nada, ou então estudaram nos intervalos. São sempre realizadas aulas de revisões, nas quais os alunos nunca apresentam dúvidas, mas todos os conteúdos, principalmente os gramaticais são revistos. Os instrumentos de avaliação são adaptados à realidade dos alunos, ou seja, estão de tal forma facilitados que os exercícios são praticamente de preenchimento lacunar com duas a três opções de escolha. Tudo isto se reflete no desenvolvimento das competências específicas da língua, bem como, na realização das aprendizagens. A produção oral e escrita, dependentes da aquisição das regras básicas do funcionamento da língua, bem como do vocabulário específico de cada unidade, encontra-se, portanto, comprometida. A maioria dos alunos não realiza o instrumento produção oral. Relativamente às dificuldades específicas, salienta-se a compreensão escrita, em que os alunos não leem textos diversificados adequados ao desenvolvimento intelectual, sócio afetivo e linguístico; a interação oral, em que os alunos não ouvem nem falam em situações de comunicação diversificadas; a interação escrita, em que os alunos não escrevem nem produzem textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação; a produção oral, em que os alunos não conseguem ouvir ou falar em situações de comunicação diversificadas; a produção escrita, em que os alunos não escrevem nem produzem textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação. Revelam, ainda, dificuldades na aquisição de vocabulário específico das unidades em estudo e no funcionamento da língua (aquisição e aplicação).

FRA

NC

ÊS 7

ºB

Ao nível das dificuldades transversais, os alunos demonstram grande falta de atenção e concentração e falta de estudo complementar em casa. Isto traduz-se na não aquisição do vocabulário fundamental relacionado com os vários temas lecionados, não aquisição das regras básicas do funcionamento da língua, tais como a conjugação verbal essencial para a elaboração de frases simples. Na compreensão escrita, os alunos não identificam palavras e frases simples; na interação oral, os alunos não interagem em situações do quotidiano previamente preparadas. Não pronunciam, de forma compreensível, um repertório muito limitado de expressões e de frases simples, não mobilizando estruturas gramaticais muito elementares; Na produção oral, não conseguem exprimir-se, de forma muito simples para falar de si, de outras pessoas, lugares, hábitos, factos e projetos; Na produção escrita, os alunos não conseguem escrever textos simples e muito curtos (30-40 palavras).

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37

Ingl

ês

/8ºB

O elevado número de classificações inferiores a três deve-se ao fato de os alunos demonstrarem grande falta de atenção e concentração na sala de aula e falta de hábitos e métodos de trabalho em casa. Deste modo, os alunos não adquirem vocabulário fundamental relacionado com os vários temas lecionados, bem como regras básicas do funcionamento da língua, imprescindíveis para a elaboração de frases simples. Na compreensão oral, os alunos não compreendem palavras familiares e expressões correntes relativas ao seu quotidiano. Na produção escrita, não escrevem textos sobre assuntos conhecidos e do seu interesse: não são capaz de escrever um postal simples e curto. Na produção oral não conseguem tomar parte numa conversa, não comunicam mesmo que o professor repita mais lentamente ou se exprima por outras palavras e os ajude a formular aquilo que eles gostariam de dizer. Os alunos não colocam questões sobre assuntos correntes, assim como não respondem a essas questões.

Fra

ncê

s /8

ºB

Ao nível das dificuldades transversais, os alunos demonstram grande falta de atenção/concentração e falta de estudo complementar em casa. Isto traduz-se na não aquisição do vocabulário fundamental relacionado com os vários temas lecionados, não aquisição das regras básicas do funcionamento da língua, tais como a conjugação verbal essencial para a elaboração de frases simples. Na compreensão escrita, os alunos não identificam palavras e frases simples; na interação oral, os alunos não interagem em situações do quotidiano previamente preparadas. Não pronunciam, de forma compreensível, um repertório muito limitado de expressões e de frases simples, não mobilizando estruturas gramaticais muito elementares. Na produção oral, não conseguem exprimir-se, de forma muito simples para falar de si, de outras pessoas, lugares, hábitos, factos e projetos. Na produção escrita, os alunos não conseguem escrever textos simples e muito curtos (30-40 palavras).

Fra

ncê

s 9º

B

A maior dificuldade deste aluno é a sua falta de empatia para com disciplina de Francês, afirmando que nunca percebeu nem nunca vai perceber francês, daí a sua falta de empenho. O aluno nem se esforça para conseguir resultados positivos, entregando todos os instrumentos de avaliação, praticamente em branco. Isto resulta na não aquisição do vocabulário básico relacionado com os conteúdos lecionados, na não aquisição de todas as regras básica do funcionamento da língua. Na interação oral, o aluno não interage em conversas curtas, estruturadas e ligadas a situações familiares, não consegue usar vocabulário em frases simples mobilizando as estruturas gramaticais adequadas; na interação escrita, o aluno não consegue escreve cartas e mensagens diversas (70-90 palavras); na produção oral, o aluno não consegue exprimir-se, de forma simples, em monólogos curtos preparados previamente; na produção escrita, o aluno não escreve textos diversos (70-90 palavras), não consegue escrever situações do quotidiano nem contar experiências pessoais e acontecimentos reais ou imaginários, presentes ou passados e exprime opiniões, gostos e preferências.

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38

Fra

ncê

s 9º

C

Atenção/concentração, falta de estudo complementar, pouco empenho na sala de aula, interesses divergentes dos escolares. Tudo isto se reflete, negativamente, na aquisição do vocabulário básico relacionado com os temas lecionados, na aquisição das regras fundamentais do funcionamento da língua, dificuldades na receção oral e escrita e na produção oral e escrita. Na interação oral, o aluno não interage em conversas curtas, estruturadas e ligadas a situações familiares, não consegue usar vocabulário em frases simples mobilizando as estruturas gramaticais adequadas; na interação escrita, o aluno não consegue escreve cartas e mensagens diversas (70-90 palavras); na produção oral, o aluno não consegue exprimir-se, de forma simples, em monólogos curtos preparados previamente; na produção escrita, o aluno não escreve textos diversos (70-90 palavras), não consegue escrever situações do quotidiano nem contar experiências pessoais e acontecimentos reais ou imaginários, presentes ou passados e exprime opiniões, gostos e preferências. Atenção/concentração, falta de estudo complementar, pouco empenho na sala de aula, interesses divergentes dos escolares. Tudo isto se reflete, negativamente, na aquisição do vocabulário básico relacionado com os temas lecionados, na aquisição das regras fundamentais do funcionamento da língua, dificuldades na receção oral e escrita e na produção oral e escrita. Na interação oral, o aluno não interage em conversas curtas, estruturadas e ligadas a situações familiares, não consegue usar vocabulário em frases simples mobilizando as estruturas gramaticais adequadas; na interação escrita, o aluno não consegue escreve cartas e mensagens diversas (70-90 palavras); na produção oral, o aluno não consegue exprimir-se, de forma simples, em monólogos curtos preparados previamente; na produção escrita, o aluno não escreve textos diversos (70-90 palavras), não consegue escrever situações do quotidiano nem contar experiências pessoais e acontecimentos reais ou imaginários, presentes ou passados e exprime opiniões, gostos e preferências. Apatia em relação à disciplina de Francês.

Ingl

ês 6

º C

Os alunos apresentam dificuldades na interação oral com os colegas em situações simples e previamente preparadas, na leitura e compreensão de textos simples com vocabulário limitado, na produção de textos breves e muito simples de 20 a 30 palavras, na compreensão de formas de organização do léxico e em conhecer algumas estruturas simples do funcionamento da língua e em expressar-se com vocabulário limitado em situações previamente preparadas.

(1) Atendendo às taxas de insucesso por disciplina, independentemente da taxa de referência dos 30%, indicar as dificuldades específicas por disciplina que permitam efetuar um diagnóstico no âmbito das metas do ProSucesso.

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DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E NOVAS TECNOLOGIAS

Diagnóstico específico das dificuldades dos alunos por turma/ano de escolaridade

1

MA

TEM

ÁT

ICA

5º A 5º B 5º C

Números e Operações

Reconhecer, dadas duas frações, que multiplicando ambos os termos de cada uma pelo denominador da outra obtêm-se duas frações com o mesmo denominador que lhes são respetivamente equivalentes.

Ordenar duas quaisquer frações.

Representar números racionais não negativos como numerais mistos.

Adicionar e subtrair dois números racionais não negativos expressos como numerais mistos, começando respetivamente por adicionar ou subtrair as partes inteiras e as frações próprias associadas, com eventual transporte de uma unidade.

Determinar aproximações de números racionais positivos por excesso ou por defeito, ou por arredondamento, com uma dada precisão.

Resolver problemas de vários passos envolvendo operações com números racionais representados por frações, dízimas, percentagens e numerais mistos.

Álgebra

Conhecer as prioridades convencionadas das operações de adição, subtração, multiplicação e divisão e utilizar corretamente os parênteses.

Reconhecer as propriedades associativa e comutativa da adição e da multiplicação e as propriedades distributivas da multiplicação relativamente à adição e à subtração e representá-las algebricamente.

Reconhecer que o inverso do produto (respetivamente quociente) de dois números racionais positivos é igual ao produto (respetivamente quociente) dos inversos.

Reconhecer, dados números racionais positivos q, r, s e t, que e concluir que o inverso de é

igual a .

Reconhecer, dados números racionais positivos q, r, s e t, que .

Simplificar e calcular o valor de expressões numéricas envolvendo as quatro operações aritméticas e a utilização de parênteses.

Traduzir em linguagem simbólica enunciados matemáticos expressos em linguagem natural e vice-versa, sabendo que o sinal de multiplicação pode ser omitido entre números e letras e entre letras, e que pode também utilizar-se, em todos os casos, um ponto no lugar deste sinal.

6º A 6º B 6º C

Números e Operações

Utilizar a decomposição em fatores primos para simplificar frações, determinar os divisores de um número natural e o máximo divisor comum e o mínimo múltiplo comum de dois números naturais.

Geometria e Medida

Reconhecer, dado um polígono regular inscrito numa circunferência, que os segmentos que unem o centro da circunferência aos pés das perpendiculares tiradas do centro para os lados do polígono são todos iguais e designá-los por «apótemas».

Reconhecer que a relação de Euler vale em qualquer prisma e qualquer pirâmide e verificar a sua validade em outros poliedros convexos.

Resolver problemas envolvendo sólidos geométricos e as respetivas planificações.

Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a área de um círculo é igual (em unidades quadradas) ao produto de pelo quadrado do raio, aproximando o círculo por polígonos regulares inscritos e o raio pelos respetivos apótemas.

Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetros e áreas de polígonos e de círculos.

Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida do volume de um prisma reto (em unidades cúbicas) é igual ao produto da medida da área da base (em unidades quadradas) pela medida da altura, considerando uma decomposição em prismas triangulares.

Resolver problemas envolvendo o cálculo de volumes de sólidos.

Designar, dados dois pontos O e M, o ponto por «imagem do ponto M pela reflexão central de centro O»

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40

quando O for o ponto médio do segmento [MM’] e identificar a imagem de O pela reflexão central de centro O como o próprio ponto O.

Construir imagens de figuras geométricas planas por reflexão central, reflexão axial e rotação utilizando régua e compasso.

Construir imagens de figuras geométricas planas por rotação utilizando régua e transferidor.

Resolver problemas envolvendo as propriedades das isometrias utilizando raciocínio dedutivo.

Resolver problemas envolvendo figuras com simetrias de rotação e de reflexão axial. Álgebra

Conhecer a prioridade da potenciação relativamente às restantes operações aritméticas e simplificar e calcular o valor de expressões numéricas envolvendo as quatro operações aritméticas e potências bem como a utilização de parênteses.

Traduzir em linguagem simbólica enunciados expressos em linguagem natural e vice-versa.

Determinar expressões geradoras de sequências definidas por uma lei de formação que na determinação de um dado elemento recorra aos elementos anteriores.

Resolver problemas envolvendo a determinação de uma lei de formação compatível com uma sequência parcialmente conhecida e formulá-la em linguagem natural e simbólica.

Reconhecer que uma grandeza é diretamente proporcional a outra da qual depende quando, fixadas unidades, o quociente entre a medida da primeira e a medida da segunda é constante e utilizar corretamente o termo «constante de proporcionalidade».

Saber que existe proporcionalidade direta entre distâncias reais e distâncias em mapas e utilizar corretamente o termo «escala».

Resolver problemas envolvendo a noção de proporcionalidade direta. Organização e Tratamento de Dados

Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados de diferentes formas.

Resolver problemas envolvendo a análise de um conjunto de dados a partir da respetiva média, moda e amplitude.

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41

7º A 7º B 7º C

Geometria e medida

Classificar e construir quadriláteros.

Designar um polígono por «convexo» quando qualquer segmento de reta que une dois pontos do polígono está nele contido e por «côncavo» no caso contrário.

Demonstrar que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a um ângulo giro.

Reconhecer, dado um polígono, que a soma das medidas das amplitudes, em graus, dos respetivos ângulos internos é igual ao produto de pelo número de lados diminuído de duas unidades e, se o polígono for convexo, que, associando a cada ângulo interno um externo adjacente, a soma destes é igual a um ângulo giro.

Designar por «diagonal» de um dado polígono qualquer segmento de reta que une dois vértices não consecutivos.

Funções, sequências e sucessões

Identificar a soma de funções numéricas com um dado domínio e conjunto de chegada como a função de mesmo domínio e conjunto de chegada tal que a imagem de cada é a soma das imagens e proceder de forma análoga para subtrair, multiplicar e elevar funções a um expoente natural.

Efetuar operações com funções de domínio finito definidas por tabelas, diagramas de setas ou gráficos cartesianos.

Identificar funções lineares e afins reduzindo as expressões dadas para essas funções à forma canónica.

Resolver problemas envolvendo funções de proporcionalidade direta em diversos contextos.

Definir sequências e sucessões.

Resolver problemas envolvendo sequências e sucessões e os respetivos termos gerais. Álgebra

Resolver equações do 1º grau.

Simplificar ambos os membros da equação e aplicar os princípios de equivalência para mostrar que uma dada equação linear é equivalente a uma equação em que o primeiro membro é dado por uma função linear e o segundo membro é constante).

Provar, dados números racionais a e b, que a equação ax=b é impossível se a=0 e b , que qualquer número é solução se a=b=0 (equação linear possível indeterminada), que se a a única solução é o

número racional (equação linear possível determinada) e designar uma equação linear determinada por

«equação algébrica de 1.º grau».

Resolver equações lineares distinguindo as que são impossíveis das que são possíveis e entre estas as que são determinadas ou indeterminadas, e apresentar a solução de uma equação algébrica de 1.º grau na forma de fração irredutível ou numeral misto ou na forma de dízima com uma aproximação solicitada.

Resolver problemas envolvendo equações lineares.

8º A 8º B

Funções, sequências e sucessões

Identificar as equações das retas do plano.

Determinar a expressão algébrica de uma função afim dados dois pontos do respetivo gráfico.

Resolver problemas envolvendo equações de retas em contextos diversos. Álgebra

Reconhecer e operar com monómios.

Reconhecer e operar com polinómios.

Fatorizar polinómios colocando fatores comuns em evidência e utilizando os casos notáveis da multiplicação de polinómios.

Resolver equações do 2º grau.

Aplicar a lei do anulamento do produto à resolução de equações de 2º grau.

Resolver problemas envolvendo equações de 2º grau.

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42

9º A 9º B 9º C

Números e operações

Compreender a noção de número irracional.

Diferenciar corretamente os vários tipos de dízimas.

Representar e ordenar na reta real números reais.

Operar com números reais.

Utilizar o cálculo mental.

Conceber e pôr em prática estratégias de resolução de problemas, verificando a adequação dos resultados obtidos e dos processos utilizados.

Interpretar informação, ideias e conceitos representados de diversas formas, incluindo textos matemáticos.

Exprimir resultados, processos e ideias matemáticos, oralmente e por escrito, utilizando a notação, simbologia e vocabulário próprios.

Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.

Identificar e usar conexões entre ideias matemáticas. Geometria e medida

Compreender e aplicar as noções de ângulos inscritos e ângulos ao centro, bem como a relação entre as suas amplitudes e os respetivos arcos correspondentes.

Determinar o comprimento de um arco e a área de um setor circular.

Aplicar corretamente os conceitos de amplitude de ângulo interno e externo de um polígono regular, bem como as somas das respetivas amplitudes.

Funções, sequências e sucessões

Compreender situações de proporcionalidade inversa.

Aplicar a proporcionalidade inversa à resolução de problemas.

Utilizar corretamente funções do tipo , .

Aplicar a utilização de lugares geométricos na resolução de problemas. Álgebra

Resolver equações incompletas e completas do 2º grau.

Utilizar uma equação na resolução de um problema. Organização e tratamento de dados

Compreender a noção de acontecimento complementar de outro.

Utilizar corretamente os esquemas auxiliares de contagem, numa experiência aleatória.

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MA

TEM

ÁT

ICA

A

10º A

Geometria no Plano e no Espaço I

Conhecer e aplicar as propriedades da adição de vetores.

Determinar o produto de um número real por um vetor.

Identificar vetores colineares.

Determinar a norma de um vetor do plano e do espaço.

Resolução de problemas envolvendo cálculo vetorial

Escrever a equação vetorial de uma reta no plano e no espaço

Escrever a equação reduzida de uma reta no plano.

Selecionar estratégias para resolver problemas. Funções I

Distinguir a variável dependente da variável independente.

Usar a simbologia das funções.

Determinar o domínio de uma função quando definida por uma expressão algébrica.

Identificar função afim.

Obter gráficos de funções usando a calculadora gráfica.

Indicar o domínio, contradomínio, pontos notáveis, monotonia e extremos de uma função quando possível.

Definir zero, extremo absoluto, extremo relativo e intervalo de monotonia de uma função.

Identificar uma função quadrática.

Usar uma função quadrática como modelo matemático de situações da vida real.

Indicar o sentido da concavidade do gráfico por observação da expressão analítica.

Determinar o eixo de simetria e o vértice de uma parábola que represente geometricamente uma função quadrática.

Escrever uma expressão algébrica de uma função quadrática conhecidos os zeros.

Resolver inequações do 2º grau.

Resolver problemas usando a função quadrática.

Representar graficamente a função módulo.

Descrever como obter o gráfico de y = f (| x |) e y = |f ( x )|.

Resolver equações e inequações com módulos usando métodos algébricos e/ou calculadora gráfica.

Selecionar estratégias para resolver problemas.

11º A

Geometria no Plano e no Espaço II

Identificar casos de paralelismo e de perpendicularidade de planos e retas.

Resolver problemas de perpendicularidade, usando o produto escalar.

Resolver problemas que exijam a análise e interpretação de figuras geométricas a duas ou três dimensões. Introdução ao cálculo diferencial Funções racionais e com radicais Taxa de variação e derivada

Aplicar o estudo de funções racionais à resolução de problemas.

Resolver equações e inequações fracionárias.

Estudar as propriedades de funções definidas por ramos.

Resolver problemas que envolvam funções definidas por ramos, quer analítica, quer graficamente.

Caracterizar a função soma, a função diferença, a função produto e a função quociente, envolvendo funções polinomiais e racionais.

Caracterizar a função composta, envolvendo funções polinomiais e racionais.

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44

12º A

Introdução ao cálculo das probabilidades

Realizar operações com acontecimentos.

Descrever raciocínios em probabilidades.

Resolver problemas envolvendo probabilidade condicionada e acontecimentos independentes.

Resolver problemas de probabilidade escolhendo uma estratégia adequada à situação, aplicando: permutações, arranjos sem repetição; arranjos com repetição e combinações sem repetição.

Aplicar o desenvolvimento do binómio de Newton na resolução de problemas.

Determinar, em tabela e gráfico, a distribuição de probabilidades de uma variável aleatória. Introdução ao cálculo diferencial

Resolver equações e inequações com exponenciais e logaritmos.

Resolver problemas em contexto real usando funções exponenciais e funções logarítmicas.

Calcular limites de funções.

Estudar a continuidade de uma função.

Aplicar o Teorema de BoIzano-Cauchy.

Determinar as assíntotas do gráfico de uma função.

Resolver problemas aplicando o conceito de assintota do gráfico de uma função.

Estudar a monotonia e determinar os extremos de uma função aplicando o conceito de derivada.

Estudar o sentido das concavidades do gráfico de uma função usando a segunda derivada da função.

Resolver problemas de otimização.

Aplicar regras de derivação.

MA

CS

11º B

Modelos Matemáticos

Distinguir grafos hamiltonianos de grafos eulerianos.

Aplicar os algoritmos dos pesos das arestas, do vizinho mais próximo e de Kruskall.

Identificar e aplicar os modelos: linear exponencial, logarítmico e logístico.

Resolver equações com exponenciais e logarítmicos. Modelos de Probabilidades

Resolver problemas envolvendo probabilidade condicionada e acontecimentos independentes.

Determinar, em tabela e gráfico, a distribuição de probabilidades de uma variável aleatória.

Relacionar distribuição de frequências com distribuição de probabilidades.

Relacionar média e desvio-padrão com valor médio e desvio-padrão populacional.

Determinar o valor médio e o desvio-padrão de uma distribuição de probabilidades.

Identificar uma distribuição binomial e uma distribuição normal.

Estandardizar uma distribuição normal.

Resolver problemas envolvendo distribuição binomial e distribuição normal. (4) Atendendo às taxas de insucesso por disciplina, independentemente da taxa de referência dos 30%,

indicar as dificuldades específicas por disciplina que permitam efetuar um diagnóstico no âmbito das metas do ProSucesso.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

45

DEPARTAMENTO DE PORTUGUÊS

Diagnóstico específico das dificuldades dos alunos por turma/ano de escolaridade.

Dep

arta

men

to d

e P

ort

ugu

ês

PO

RTU

GU

ÊS

- Na Compreensão e Expressão Oral, as dificuldades prendem-se, na intervenção oportuna, compreensão de enunciados orais utilização de vocabulário adequado à situação e em colocar questões. - Na competência da Leitura, os alunos, ainda, não conseguem procurar num texto a informação necessária para a realização da tarefa, identificar as partes constituintes da narrativa, identificar recursos expressivos, utilizar materiais de consulta e estudo e sublinhar e tomar notas com objetivo de estudo. Na Expressão Escrita, as dificuldades aparecem na produção de textos narrativos, com tema proposto ou de tema livre, elaboração de diálogos e em escrever com correção ortográfica, morfológica e sintática. Na competência da Gramática, verifica-se que os alunos não aplicam corretamente os sinais de pontuação e não explicam as regras respetivas, nem identificam classes e subclasses de palavras e não reconhecem as funções sintáticas da frase.

PO

RTU

GU

ÊS/8

ºB

Oralidade: Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. Registar, tratar e reter a informação. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. Produzir textos orais corretos, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. a variação da língua. Leitura Ler em voz alta. Ler textos diversos. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. Ler para apreciar textos variados. Reconhecer a variação da língua. Escrita Planificar a escrita de textos. Redigir textos com coerência e correção linguística. Escrever para expressar conhecimentos. Escrever textos expositivos. Escrever textos argumentativos. Escrever textos diversos. Rever os textos escritos. Educação Literária Ler e interpretar textos literários. Apreciar textos literários. Ler e escrever para fruição estética. Gramática Conhecer classes de palavras. Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

46

PO

RTU

GU

ÊS 9

º A

NO

S

- Aplicação de conhecimentos. - Leitura e interpretação de textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. - Utilização de procedimentos adequados à organização e tratamento de informação. - Compreensão e expressão escrita. - Produção de textos orais corretos (não conseguem usar vocabulário rico, estruturas gramaticais corretas e diversificadas e não recorrem a mecanismos de organização e de coesão discursiva adequados). - Planificação e redação de textos com coerência e correção linguística. - Domínio das regras gramaticais: explicitar aspetos fundamentais da sintaxe, da fonologia e da morfologia do português; reconhecer propriedades de palavras e formas de organização do léxico; reconhecer e conhecer classes de palavras e analisar e estruturar unidades sintáticas.

(1) Atendendo às taxas de insucesso por disciplina, independentemente da taxa de referência dos 30%, indicar as dificuldades específicas por disciplina que permitam efetuar um diagnóstico no âmbito das metas do ProSucesso.

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47

ANEXO 2

PROPOSTAS DE PROMOÇÃO DA LEITURA DO DEPARTAMENTO

CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A Linguagem Oral e a Abordagem da Escrita, domínios da área de Expressão e

Comunicação que correspondem à Língua Portuguesa nos outros ciclos, incluí, não só, as

aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas com a compreensão do

texto escrito, lido pelo adulto, e ainda, as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem

formal da leitura e da escrita.

Considerando que a promoção da leitura é a abordagem mais importante no eixo da

qualidade das aprendizagens e sendo a EPE a primeira etapa na aprendizagem das crianças, o

DC da EPE sugere as atividades abaixo descritas, como forma de desenvolver o gosto pelo livro

e pela leitura e, consequentemente, promover a literacia.

Propostas de Atividades Descrição da atividade

“Livros viajantes” (Ler Açores) Os alunos levam um livro para casa, para ser lido em família, e, sobre o qual, será preenchida uma grelha de trabalho – ficha do PRL. Os livros utilizados podem ser do acervo da biblioteca ou trazidos pelas crianças e serão utilizados por todos os alunos de forma rotativa.

“Quem conta um conto acrescenta um ponto” (Participação da família, exploração do livro na sala de aula)

Será elaborado um livro em tamanho grande, onde cada página será da responsabilidade de uma aluno e/ou da sua família. Na sala de aula será explorada uma história do PNL ou do PRL, um filme, uma lenda, um conto, um power point ou outro. O aluno contará, em casa, a história que foi trabalhada na sala e, em parceria com a família, ilustrará, utilizando a técnica que desejar, uma página do livro. Esta atividade, também, pode ser realizada na totalidade na sala ou alternadamente, umas vezes na sala, outras vezes em casa. Dado que, quem reconta um conto lhe acrescenta sempre a sua forma de contar, a história ilustrada pelos alunos e/ou família não será uma cópia fiel da história trabalhada na sala, mas uma variação da mesma, à qual foi acrescentado um ponto.

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48

“Atividade na Biblioteca” (Dinamização da Biblioteca)

Periodicamente, será dinamizada e apresentada, na Biblioteca da Escola, uma atividade ligada aos livros e à leitura, sendo uma das turmas da EPE a apresentar a atividades e as outras a assistir. Serão usadas várias técnicas e formas de expressão para explorar o livro e a leitura. Nesta atividade solicitaremos o apoio da responsável pela Biblioteca da Escola.

Objetivos:

Desenvolver o gosto pelo livro e pela leitura;

Desenvolver a linguagem expressiva;

Enriquecer o vocabulário;

Envolver a família na atividade escolar dos seus educandos;

Promover a leitura em família;

Promover a dinamização da biblioteca;

Desenvolver o interesse pela linguagem escrita, identificando instrumentos que a

veiculam, «lendo» histórias e valorizando-as, como meio de comunicação.

Calendarização:

Ao longo de todo o ano escolar.

Avaliação:

As atividades referidas farão parte do PAA deste departamento, sendo que a avaliação será

feita no final de cada período letivo, que será registada no documento próprio desta escola.

Intervenientes:

Educadoras, alunos, pais e encarregados de educação e responsável pela Biblioteca da Escola.

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49

ANEXO 3

PROMOÇÃO DA LEITURA NO 1º CEB

OBJETIVOS GERAIS

Incentivar a leitura no âmbito escolar e extraescolar;

Despertar o gosto pela leitura;

Promover a leitura visando o desenvolvimento global do aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver as funções cognitivas, como o pensamento, o raciocínio, as

relações espaciais e temporais, a memória, a atenção...

Exercitar a leitura como prática fundamental na formação do senso crítico e da

cidadania;

Acrescentar ao quotidiano escolar a prática da leitura como uma das

prioridades no processo de aprendizagem;

Promover atividades de leitura;

Envolver os alunos na seleção de obras/textos para leitura, de acordo com os

seus interesses e necessidades;

Promover estratégias de interesse pela leitura: pré leitura, leitura e pós leitura;

Recorrer a diferentes tipos de leitura: orientada, informativa, recreativa e

autónoma;

Desenvolver as habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever;

Trabalhar a leitura com diferentes objetivos: busca de informações, de prazer,

para comunicar um texto a um auditório…

Envolver os pais e outros elementos da comunidade nas atividades de leitura;

Contribuir para a formação de leitores autónomos e competentes.

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50

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA

Sensibilizar as famílias para a importância dos livros no crescimento e no

desenvolvimento intelectual e afetivo das crianças.

Esta sensibilização pode ser feita:

Na primeira reunião de pais, conversar sobre os benefícios de ler histórias com

as crianças, ou sobre as vantagens de se fomentar o contacto das crianças com livros e

apresentar as diversas atividades que a escola pretender implementar para promover a

leitura;

Distribuir pequenos textos para leitura em família e convidar os pais ou outros

familiares a irem a sala ler esses textos;

Distribuir fichas para registo das leituras que as crianças vão fazendo em casa e

incentivar os pais a ajudar a preenche-las;

Distribuir cópias das listas de livros recomendados a cada ano de escolaridade;

Incentivar os pais a emprestar/oferecer um livro para a sala.

CANTINHO DA LEITURA

Depois de organizar na sala de aula um cantinho destinado à leitura com livros trazidos

pelos alunos e pela professora, dever-se-á incrementar em todas as turmas dos vários anos de

escolaridade do 1.º Ciclo, uma hora semanal dedicada à leitura, centrada em livros ajustados

aos interesses e níveis de competência linguística dos alunos.

As modalidades utilizadas devem ser diversificadas, nomeadamente, leitura em voz

alta; leitura silenciosa; leitura coletiva; leitura a pares; leitura dramatizada; leitura orientada

pelo docente…

Esta atividade poderá posteriormente servir de complemento para a escrita e para

outras atividades, através do reconto, desenho, assim como para dramatizações, caso os

textos se ajustem.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

51

EU LI UM LIVRO

É sugerido que cada aluno, mensalmente leia um livro

em casa. Os alunos poderão ler qualquer tipo de livro que vá de encontro aos seus

gostos/preferências. Depois de lido, esse livro será apresentado à turma através de uma

apresentação oral, onde falará do livro em questão, referindo a história, as personagens, tipo

de texto apresentado, o autor do livro e se recomenda o mesmo para leitura.

HORA DO CONTO

A dinamizar na biblioteca da EBS de Velas, no tempo letivo destinado a Cidadania, com

uma periocidade mensal.

VAMOS CONTAR HISTÓRIAS

Serão trabalhadas obras literárias (uma por período) pelos alunos do 3º e/ou 4º ano

que, em data a definir por cada escola, irão apresentar a mesma (em formato a definir na

turma com a professora titular) às restantes turmas dos diversos anos de escolaridade.

LEITURA COMPARTILHADA

A leitura compartilhada tem como objetivo o envolvimento, quer dos pais e

encarregados de educação, quer de outros elementos da comunidade envolvente.

Far-se-á no início do ano letivo, aquando da reunião de pais o convite para que estes

realizem breves sessões de leitura em voz alta ou o reconto de histórias nas turmas dos

respetivos educandos. Propõe-se a realização de três sessões para cada turma ao longo do ano

letivo, uma sessão por trimestre.

Com estas sessões pretende-se reforçar a importância da leitura na família, assim

como o reforço do convívio entre a criança e a família, que tornam os laços afetivos mais

fortes.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

52

UM ESCRITOR NA ESCOLA

Far-se-á um convite a um escritor Jorgense para que ele entre em contacto direto com

todos os alunos deste nível de ensino, no Auditório da EBS de Velas, com o objetivo de falar

sobre as suas obras e a sua vida enquanto escritor.

É fundamental que todos os alunos tenham lido pelo menos uma obra/texto do autor

a convidar e tenham apreciado o que leram. Para assegurar esta condição, é aconselhável que

o convidado seja autor de uma das obras/textos trabalhados em leitura orientada na sala da

aula.

CONCURSOS DE LEITURA

O lançamento de um "Concurso de Leitura", promovido e articulado para promover a

leitura de obras/textos, pretende estimular o treino da leitura e desenvolver competências de

expressão oral e escrita.

Ao longo do ano os alunos estarão envolvidos nas várias atividades de leitura e no fim

do ano, cada docente das turmas do 3º e 4º ano fará a seleção do melhor leitor de cada turma

para que posteriormente, se faça a eleição do melhor leitor do 1º ciclo.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

53

ANEXO 4

PROMOÇÃO DE LEITURA NO 2º CEB

Algumas atividades que se poderão aplicar na sala de aula com o objetivo de promover

a leitura.

Estas atividades têm como objetivos específicos:

Promover atividades de leitura.

Promover estratégias de interesse pela leitura: antes da leitura, durante e

depois de ler.

Recorrer a diferentes tipos de leitura: orientada, informativa e autónoma.

Promover atividades de seleção de informação de acordo com os seus

interesses e necessidades.

Envolver os pais e outros elementos da comunidade nas atividades de leitura.

Recorrer à BE em tempos letivos para o desenvolvimento de atividades de

leitura.

Promover a partilha de leituras e a participação em atividades relacionadas

com a leitura.

Biblioteca de turma

No início do ano é solicitado aos alunos para trazerem livros para a turma para assim

se fazer partilha de livros. Todos os livros serão listados e catalogados para se fazer um registo

dos livros existentes na biblioteca de turma. Quando este processo estiver concluído os alunos

poderão requisitar os livros e devolvê-los num prazo de 15 dias.

Quando entregarem o livro, os alunos preenchem uma folha de registo onde irão dar a

sua opinião sobre o livro lido.

O livro que eu li

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

54

Mensalmente são escolhidos alunos para lerem um livro em casa. Eles poderão ler

qualquer tipo de livro dependendo dos seus gostos. Depois de lido esse livro será apresentado

à turma, através de apresentação oral pelo aluno, onde falará do livro em questão referindo a

história, personagem, tipo de texto apresentado, autor do livro e se recomenda o mesmo para

leitura.

Quem conta um conto

A turma é dividida em grupos com o objetivo de trabalhar um conto tradicional para

apresentar à turma. Esta apresentação poderá ser feita de várias maneiras. O local da

apresentação será sempre na biblioteca da escola de forma a promover e dinamizar este

espaço.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

55

ANEXO 5

BIBLIOTECA ESCOLAR

Inserir na programação semanal da biblioteca da escola tempos letivos dedicados a

atividades de leitura e de escritas centradas em livros, ajustadas aos diferentes níveis de

competência linguística dos alunos.

Promover feiras do livro, concursos, jogos, prémios e iniciativas de carácter lúdico.

Inserir na programação semanal das aulas de Português tempos letivos dedicados a

atividades de leitura e de escrita centrada em livros, ajustadas aos diferentes níveis de

competência linguística dos alunos (educação literária).

Inserir na programação de outras atividades - apoio ao estudo - momentos dedicados à

leitura e à escrita e ao contacto com livros, jornais e revistas ajustados aos diferentes níveis de

competência linguística dos alunos.

Utilizar continuadamente nas aulas os recursos disponíveis na Biblioteca Escolar,

incluindo periódicos em versões impressa e online.

Comemoração de efemérides relacionadas com a leitura: dia do livro, dia da poesia,

dia do livro infantil.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

56

ANEXO 6

OFICINA DE LEITURA - ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR

INTRODUÇÃO

A competência leitora é, inegavelmente, a que mais contribui para uma aprendizagem

de qualidade, proporcionando o sucesso nas restantes áreas do conhecimento e no exercício

pleno de cidadania.

Sendo um gosto que se adquire, a leitura exige, previamente, o conhecimento de

técnicas, a familiarização com o livro, a consciência do que este nos pode oferecer ou

proporcionar.

Sem o hábito de ler, sem o conhecimento da nossa cultura que, em grande parte, nos

chega através do livro, não há possibilidade de sucesso escolar.

Sabendo, hoje, mais do que nunca, que a escola não pode limitar-se a um papel

puramente informativo, a criação de uma Oficina de Leitura parece surgir como um meio

potencialmente eficaz para que os nossos alunos, através da leitura, consigam ultrapassar as

suas dificuldades na aplicação de conhecimentos, na interpretação de textos e no

desenvolvimento pessoal e social.

Pretende-se com este espaço promover e desenvolver a literacia dos nossos alunos

assim como proporcionar aos mesmos o contato com outras realidades de ficção e realidade.

Esta oficina será um espaço de partilha de leituras e de aplicação de técnicas que

permitam aos nossos alunos desenvolver o gosto pela leitura e a capacidade de interpretar as

ideias fundamentais de um texto

OBJETIVOS GERAIS

Promover atividades de leitura.

Promover estratégias de interesse pela leitura: antes da leitura, durante e

depois de ler.

Recorrer a diferentes tipos de leitura: orientada, informativa e autónoma.

Promover atividades de seleção de informação de acordo com os seus

interesses e necessidades.

Envolver os pais e outros elementos da comunidade nas atividades de leitura.

Recorrer à Biblioteca Escolar em tempos letivos para o desenvolvimento de

atividades de leitura.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

57

Promover a partilha de leituras e a participação em atividades relacionadas

com a leitura.

METAS CURRICULARES

Considera-se metas a atingir na Oficina de Leitura:

1. Ler fluentemente qualquer tipo de texto.

2. Combater a iliteracia.

3. Resolver problemas de compreensão na receção de enunciados escritos,

através da utilização de instrumentos adequados dicionários, enciclopédias, prontuários,

gramáticas e TIC.

4. Utilizar a leitura como fonte de conhecimento e enriquecimento, assim como

de prazer.

5. Promover e divulgar a literatura portuguesa.

CONTEÚDOS

A. Código Verbal

1. Elementos fónicos:

- articulação

- entoação

- pausa

- prosódia: ritmo, acento tom de voz

2. Elementos morfossintáticos:

- tipo de frase

3. Elementos lexicais

4. Elementos semânticos:

- ideia(s) dominante(s)

- ideias acessórias

- sentidos explícitos

- sentidos implícitos

B. Códigos não verbais

Postura corporal

Mímica

Gestos

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

58

SUGESTÕES METODOLÓGICAS GERAIS

1. Levantamento de hábitos de leitura.

2. Conhecimento de preferências e repúdios.

3. Envolvimento dos alunos na planificação e metodologia do trabalho a desenvolver.

4. Envolvimento dos Encarregados de Educação.

5. Divulgação (na biblioteca) de trabalhos saídos de projetos.

6. Apresentação à turma/escola do trabalho realizado.

7. Rentabilização do acervo da biblioteca

8. Realização de visitas a bibliotecas públicas.

9. Promoção do convívio livro/papel com novas tecnologias: criação de site de Leitura;

participação na página da internet da escola.

10. Partilha de experiências de leitura.

11. Relacionação da informação veiculada por textos lidos com conhecimentos de

diferentes áreas curriculares.

12. Descoberta do objeto livro/jornal/revista .

13. Entrevistas de autor.

ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES

1. Exercitação de diferentes modalidades de leitura: silenciosa; em voz alta;

analítica e recreativa; para informação e estudo (funcional); dramatizada – conteúdos A e B.

2. Exercícios de articulação em textos adequados – conteúdos A 1.

3. Relacionação de textos com música, estabelecendo analogias entre

sonoridades textuais e sonoridades musicais (encadeamento melódico, ritmo,...) – conteúdos

A 1.

4. Recurso a textos diversificados – conteúdos A 1,2,3,4:

- na tipologia

- nos índices de dificuldade de compreensão

- nos universos textuais.

5. Jogos recreativos (de sentidos, de vocábulos, de leitura expressiva,...) – conteúdos A

1,2,3,4.

6. Evocação de imagens sensoriais a partir de textos “físicos” – conteúdos A 1,4.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

59

7. Seleção de palavras-chave e posterior inserção num novo contexto textual –

conteúdos A 2,3,4.

8. Comparação de primeiras páginas de jornais diários.– conteúdos A 2,3,4.

9. Exercícios de pré-leitura – conteúdos A 3,4.

10. Inferência de temas a partir de textos lidos – conteúdos A 4.

11. Sensibilização às “leitura de superfície / leitura em profundidade”– conteúdo A 4.

12. Criação de “ A semana de...” (autor/ livro / tema) – conteúdo A 4.

13. Exercitação do espírito crítico - conteúdo A 4.

14. Rir com os textos – paródias, anedotas originais, textos humorísticos – conteúdos A

4.

15. Realização de jogos de simulação – conteúdo A 4:

16. O aluno é um editor e vai decidir se publica ou não um livro, listando vantagens e

desvantagens;

- alteração do tipo de narrador;

- modificação de personagem, de espaço,....

17. Treino de leitura para automatização a diferentes níveis:

- para consciência fonológica ( correspondência fonema/grafema – conteúdo A 1;

- para consciência sintático-semântica ( texto – unidade de sentido) – conteúdos A 2,4;

- para consciência lexical ( léxico ativo e passivo ) – conteúdo A 3.

18. Cruzamento de textos com outras linguagens ou formas de expressão – conteúdos

B:

- ilustrar textos;

- musicar textos;

- mimar textos;

- dramatizar textos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será qualitativa e deverá contemplar os seguintes aspetos:

1. fluência

2.“arte de dizer”

3. articulação

4. reconhecimento de ideias expressas

5. estabelecimento de relações lógicas

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

60

6. realização de deduções e inferências

7. relacionação linguagem verbal/códigos não-verbais

8. expressão de opiniões e gostos

9. respeito pelas regras estabelecidas.

INSTRUMENTOS/MODOS DE AVALIAÇÃO

- grelhas de leitura

- fichas de leitura

- trabalhos de pesquisa

- registos áudio e vídeo

- grelhas de auto e coavaliação

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

61

ANEXO 7

IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA GPS Turma A, do 6º ano (Projeto Curricular Diferenciado)

Atendendo ao perfil de alunos que constituem esta turma, mais concretamente, a

faixa etária, as fracas competências de relação interpessoal, de comunicação, o sistema de

crenças de fracasso, os estilos educativos parentais, os comportamentos de risco e os fatores

ambientais que os circundam, pensou-se na implementar um programa de prevenção e

reabilitação que abordasse todas estas questões, por forma a desmistificar as crenças

enraizadas, devolver modelos corretos de relacionamento e comunicação e promover estilos

de vida saudáveis.

O Gerar Percursos Sociais (GPS) é um programa de prevenção e reabilitação

psicossocial para jovens em risco ou que apresentem comportamentos desviantes. Foi

construído de forma a poder ser utilizado em contextos de prevenção do comportamento

desviante, antissocial ou delinquente, bem como em contextos de reabilitação para jovens

com marcado desvio social.

Em contextos de prevenção, constitui uma oferta de intervenção grupal estruturada,

que pode sofrer adaptações de acordo com as necessidades de cada caso ou contexto

particular de aplicação, desde que seja respeitada a sequência dos módulos que o constituem.

Foi concebido para ser útil na prevenção dos desvios comportamentais ou dos

problemas de comportamento antissocial e indisciplinado.

Os conteúdos abordados, as características do programa, bem como a estrutura das

sessões permitem a sua utilização em diversos contextos de prevenção (por exemplo, na

prevenção primária da toxicodependência e do comportamento antissocial ou desviante ou,

em contexto escolar, na prevenção da indisciplina e do abandono escolar).

O programa desenrola-se, no mínimo, em 40 sessões semanais, de hora e meia cada,

obrigando cada sessão à presença de dois técnicos, um dos quais com formação de base em

psicologia, que devem ainda dispensar (para além dos 90 minutos da sessão) algum tempo

para a preparação e avaliação da sessão. As sessões estão agrupadas em cinco módulos

sequenciais: Comunicação, Relacionamento Interpessoal, Distorções Cognitivas, Significado

das Emoções e Crenças Disfuncionais (Armadilhas do Passado). O programa prevê ainda

sessões de follow-up a realizar após a conclusão das sessões de conteúdos.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

62

ANEXO 8

PROJETO TUTAL INTRODUÇÃO

Cada vez é maior o número de alunos com duas ou mais retenções no ensino básico,

os quais têm pais com baixa escolaridade. Para estes alunos a escola é vista como o lugar para

encontrar amigos, e não para aprender, a sala de aula é vista como um local desinteressante,

caracterizada pela pouca interação, pelo silêncio, pelo encarceramento da espontaneidade. O

conteúdo formal é carente de sentido, há dificuldade de compreensão dos assuntos abordados

em sala e falta relação com o quotidiano

A principal questão que se levanta é: Como ensinar os diferentes conteúdos a estes

alunos? E o problema é o mesmo de sempre: Como motivar o aluno? Como ensiná-lo a

pensar? Como torná-lo autónomo? A Matemática é, sem dúvida, a ciência que melhor permite

analisar o trabalho da mente e desenvolver um raciocínio aplicável ao estudo de qualquer

assunto ou temática.

O absentismo por parte dos alunos às diferentes disciplinas é muito significativo e tem-

se vindo a acentuar, nomeadamente às disciplinas onde existe uma menor empatia

professor/aluno; por esta razão, cabe ao professor proporcionar um ambiente motivacional de

tal modo que todos os alunos se sintam sem ansiedade e sem medo de errar. O erro e as

dificuldades devem ser interpretadas como tendo uma grande utilidade na autoavaliação do

aluno.

Como motivar os alunos? Pensamos que, à semelhança da resolução de problemas,

não existem receitas. O professor tem que ser capaz de o conseguir; os meios audiovisuais, o

jogo e os materiais manipuláveis podem ser a resposta que desejamos encontrar.

OBJETIVOS DO PROJETO

O “Tutal” tem como objetivo geral:

Ajudar os alunos a desenvolverem um projeto de vida;

Estimular as atividades além das escolares.

E como objetivos específicos:

Reduzir o insucesso escolar;

Incutir nos alunos a valorização do saber/ser e estar, assim como o

saber/fazer;

Motivar os alunos para a escola e para o estudo;

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

63

Aumentar a aprendizagem dos conteúdos lecionados.

PÚBLICO -ALVO

Alunos do 2º e 3º ciclo, preferencialmente dos 5º e 7º anos de escolaridade.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

a) Possuir espaço próprio de modo:

A equipa reunir sempre que considere pertinente;

Reunir com os alunos em espaço fechado, sempre que necessário;

Reunir com o encarregado de educação e demais intervenientes no processo

pedagógico do aluno.

b) Constituição de uma rede de cooperação

Para que o trabalho do professor tutor possa produzir os resultados esperados, é

necessário que exista uma rede de cooperação e solidariedades para que seja possível criar-se

respostas multifacetadas.

Esta rede deve incluir:

Conselho Executivo;

Segurança Social;

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;

Centro de Saúde;

Forças de Segurança;

Outros Serviços da Comunidade.

Aquando a implementação deste projeto, a unidade orgânica deve divulgar, pela sua

rede de parceiros na comunidade, a existência deste recurso, os objetivos, funções e as

possíveis articulações que poderão ser necessárias para atingir s objetivos a que se propõe. O

sucesso do projeto, do aluno, só será atingido com o empenho de todos os intervenientes no

mesmo.

RECURSOS

Sala que permita a equipa reunir;

Equipamento e recurso informático.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

64

ANEXO 9

PROJETO OFICINA DA MATEMÁTICA

INTRODUÇÃO

A linguagem matemática, com o seu próprio código, é uma ferramenta fundamental

que possibilita ao ser humano a estruturação de pensamentos, a descrição do mundo e a

comunicação de ideias.

Um dos grandes desafios que a escola enfrenta é o de proporcionar aos alunos o

domínio dessa ferramenta.

Por um lado, a Matemática continua a confrontar-se com o estigma da dificuldade, o

que explica, pelo menos em parte, as baixas expectativas de muitos alunos e famílias.

Por outro lado, a matemática tem vindo a ganhar crescente importância no currículo

como o demonstram as sucessivas reformas educativas das últimas décadas e, mais

especificamente, com orientações oficiais dos últimos governos em Portugal.

Justifica-se, por isso, a continuação do espaço Oficina da Matemática, de forma a

contribuir para aumentar a motivação e o sucesso dos alunos dos 2º e 3º ciclo do ensino

básico, indo desta forma ao encontro das prioridades do Projeto Educativo.

De salientar que a frequência desta oficina deve ser sempre de carácter espontâneo

por parte dos alunos e nunca de frequência obrigatória.

OBJETIVOS DO PROJETO

A Oficina da Matemática tem como objetivo geral:

Aumentar o gosto e o sucesso em Matemática.

E como objetivos específicos:

Possibilitar a utilização de materiais concretos e de tecnologia, auxiliando e

contribuindo para a construção de aprendizagens significativas.

Proporcionar aos alunos que gostam de matemática a realização de atividades

de crescente complexidade, disponibilizando para isso material e apoio adequado;

Desmistificar ideias erróneas em relação à Matemática;

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

65

Estimular o processo cognitivo dos alunos, sobretudo nos que demonstram

mais dificuldades, através de uma maior contextualização dos conceitos Matemáticos e da sua

aplicabilidade prática;

Desenvolver competências, capacidades e habilidades necessárias à

aprendizagem da Matemática;

Articular a parte lúdica da Matemática com o despertar da curiosidade e o

interesse pelo estudo de novos desafios cognitivos;

Proporcionar um espaço de troca de experiências entre alunos de diferentes

turmas, escolas e regiões do país.

PÚBLICO-ALVO

Alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

a) A Oficina da Matemática deve dispor de um espaço próprio na escola de modo a

que seja possível:

Guardar os materiais já existentes e a adquirir, os quais devem estar

disponíveis para os docentes de Matemática, 2º e 3º ciclo;

O planeamento de atividades para todas as turmas, pelo menos uma vez por

semana, que possam ter acesso a materiais manipulativos e a hardware e software informático

que esteja ou venha a ser disponibilizado;

Ser um espaço de apoio ao estudo, com as valências anteriormente referidas;

Ser um espaço de prática de jogos matemáticos para todos os alunos.

b) Apoio ao Estudo:

Um dos objetivos da Oficina da Matemática visa o apoio ao estudo. Os professores de

Matemática que virão a colaborar na Oficina da Matemática deverão entender-se como

parceiros do aluno com dificuldades, ou seja, devem estar atentos aos processos de

aprendizagem dos alunos, preocupando-se essencialmente com a identificação do erro e com

a forma de o corrigir e lidar com ele. É fundamental mudar a posição do aluno e do professor

perante o erro e transformá-lo em situações que possibilitam a aprendizagem, para que todos

possam alcançar os objetivos propostos.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

66

O professor deve, portanto, estimular o aluno a identificar os erros, criar condições

favoráveis que levem os alunos a aproximar-se do conhecimento matemático, e,

essencialmente, estimular o aluno a esclarecer as suas dúvidas.

Este trabalho será mais proveitoso se o grupo de alunos não for muito numeroso. Isto

implica que os professores deverão ter atenção às dificuldades dos alunos, de forma a

constituírem grupos que permitam uma maior dinâmica de aprendizagem; ou seja, numa

mesma turma, do grupo de alunos com dificuldades, podem ser criados subgrupos com um

número mais reduzido e com características idênticas, sendo distribuído o tempo destinado ao

apoio dessa turma pelos vários subgrupos.

c) Otimização do desempenho:

Ao mesmo tempo, a Oficina da Matemática deve apoiar os alunos que queiram

aprofundar e ampliar outras competências que lhes permitam uma otimização do seu

desempenho matemático.

A Oficina da Matemática deve ser um espaço aberto aos alunos o maior período

temporal possível, pelo que deve existir uma sala exclusiva para a mesma, caso haja

disponibilidade por parte da escola.

Pretende-se que este espaço seja também um espaço de partilha entre alunos de anos

mais avançados, nomeadamente do ensino secundário, que se voluntariem para, nos seus

tempos livres, frequentar a oficina e monitorizar alguns dos jogos lúdicos com os alunos do 2º

e 3º ciclo, contribuindo, assim, quer para o gosto pela Matemática, quer pela

coresponsabilização e uma maior cidadania nos nossos jovens.

Nos tempos letivos em que o espaço se encontra monitorizado por professores do

departamento de Matemática estes têm como missão, por um lado, ajudar os alunos que

manifestem vontade de colmatar dificuldades específicas e momentâneas e, por outro lado,

apoiar alunos com interesse em participar nos campeonatos que irão ser dinamizados por esta

oficina.

d) A Oficina da Matemática e o PAA:

As atividades a desenvolver no âmbito desta oficina têm por objetivo proporcionar aos

alunos momentos em que a componente lúdica da Matemática desperta o interesse por novos

desafios cognitivos. Algumas dessas propostas são:

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67

Dinamização de campeonatos ao nível da escola, tais como, superTmatik

Cálculo Mental e Jogo do 24 – alunos do 2º e 3º ciclo;

Participação no Campeonato Internacional superTmatik Cálculo Mental;

Participação no Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos - Rastros,

Avanço, Hex, Gatos&Cães, Produto, Semáforo, Contig 60, Circulo Soma Zero para Sala – alunos

do 2º e 3º ciclo.

O Jogo do 24 e o superTmatik Cálculo Mental fomentam o interesse pela prática do

cálculo mental, desenvolvem destrezas numéricas de cálculo, reforçam a componente lúdica

na aprendizagem da Matemática e promovem o convívio entre alunos e professores. As

atividades de cálculo mental pode ser uma ferramenta para desenvolver estratégias para

efetuar operações sem o uso dos algoritmos estabelecidos, realizando estimativas e

favorecendo a compreensão dos conhecimentos envolvidos no processo, apelando à

organização, atenção, sistematização e a memória.

Por seu lado, os jogos matemáticos permitem desenvolver: a atenção, a concentração,

a formulação de estratégias, a capacidade de tomar decisões, de superar limites, de raciocinar,

de antecipar, de memorizar, de agir em conformidade com regras e tarefas pré-definidas, de

compartilhar objetivos, de desejar aprender, de lidar com perdas e ganhos, compreender

instruções e de ser criativo.

RECURSOS

Sala que permita a ocupação de uma turma completa;

Materiais, já existentes, atribuídos aos grupos de Matemática dos 2º e 3º ciclo;

Recursos informáticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EUDACTICA (s/d).

Campeonatos supertmatik. Disponível em http://www.eudactica.com/competicao,

acedido em 21 de maio de 2015.

LUDOS (s/d).

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. Disponível em http://ludicum.org/cnjm,

acedido em 21 de maio de 2015.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

68

ANEXO 10

ALARGAMENTO DO HORÁRIO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR – 2015/2016

Tal como nos oito anos letivos transatos, o qual se revelou de enorme sucesso com

implicações bastantes significativas no processo de aprendizagem das crianças e como projeto

especifico da unidade orgânica no âmbito do ProSucesso, solicita-se autorização para o

alargamento do horário da educação pré-escolar e nos moldes abaixo indicados:

a) EB1/JI de Santo Amaro e EB1/JI da Beira: das 15:00h às 16:00h e com a

introdução da área de conteúdo de Inglês, a ser dinamizada pelas educadoras de infância,

conjuntamente com os docentes de Inglês afetos a estes estabelecimentos de ensino para a

lecionação dessa área no 1º ciclo do ensino básico e em um momento semanal, com a duração

de 45 minutos;

b) EB1/JI de Velas: das 15:00h às 17:00h e com a introdução das áreas de

conteúdo de Inglês, Expressão Musical e Tecnologias da Informação e Comunicação,

dinamizadas pelas educadoras de infância afetas a este estabelecimento de ensino e por

docentes da área de Inglês, Educação Musical e Informática, num momento semanal, com a

duração de 45 minutos cada;

O alargamento de horário da educação pré-escolar, nos termos propostos já decorre

desde o ano letivo 2007/2008, com bons resultados e o reconhecimento de toda a

comunidade escolar, nomeadamente dos encarregados de educação, tendo contado no

presente ano letivo com a seguinte frequência:

a) EB1/JI de Santo Amaro: 15 alunos no prolongamento do horário, num total de

15 alunos inscritos;

b) EB1/JI da Beira: 29 alunos no prolongamento do horário, num total de 29

alunos inscritos;

c) EB1/JI Velas: 20 alunos no prolongamento de horário, num total de 20 alunos

inscritos.

Para a operacionalização do prolongamento de horário, não será necessário a

requisição de qualquer docente, dado que serão redistribuídos os recursos humanos

disponíveis no quadro desta unidade orgânica, quer na educação pré-escolar, quer nas áreas

de docência dos conteúdos que se pretendem introduzir neste nível de ensino.

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69

ANEXO 11

FUNCIONAMENTO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO NO ANO ESCOLAR

2015/2016

Como projeto específico da unidade orgânica, no âmbito do ProSucesso e

dando continuidade aos anos letivos anteriores, com o sucesso reconhecido por toda a

comunidade escolar, propõe-se o desenvolvimento da matriz curricular do 1ª Ciclo do

Ensino Básico nos moldes abaixo indicados: no âmbito da aplicação do currículo

regional da educação básica, nos moldes abaixo indicados:

1. O funcionamento de todos os estabelecimentos de ensino do 1º ciclo do

ensino básico, até às 16:00h; no caso da EB1/JI de Velas, cujos alunos serão deslocados

para a EBS de Velas, requer-se que após as 16:00h e até às 17:00h, sejam

proporcionadas atividades de complemento curricular de frequência facultativa, tal

como têm ocorrido nos últimos anos letivos, as quais foram frequentados pela maioria

dos alunos matriculados, permitindo assim um horário mais consentâneo e

aproximado com o horário laboral dos pais/encarregados de educação.

2. As atividades de complemento curricular serão dinamizadas por

diferentes docentes e incluirão atividades desportivas escolares, clube de xadrez,

atividades de expressão dramática, corporal e musical, entre outras que serão

propostas pelos diferentes departamentos curriculares.

3. Para a manutenção em dois dias da semana, dos estabelecimentos de

ensino do 1º ciclo do ensino básico, em funcionamento até às 16:00h, será introduzido

a área de “Apoio Estudo”, apenas para a consolidação de aprendizagens nas

disciplinas de Português e Matemática dinamizada pelos docentes titulares da turma

do 1º ciclo do ensino básico e no âmbito do projeto de apoio educativo desta unidade

orgânica, a qual não implicará a contratação, para esta situação, de qualquer docente,

quer do 1º ciclo do ensino básico, quer dos restantes ciclos de ensino; a existência

dessa área contribuirá para a devida preparação para as provas finais do 1º ciclo do

ensino básico e permitirá devido a impossibilidade da área de Língua Estrangeira e de

EMR ser introduzida nos horários das turmas, entre 15:15h e as 16:00h, em três dias

semanais comuns a toda a escola, a manutenção de uma única rede de transportes.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

70

4. As novas tecnologias de informação como componente de trabalho dos

alunos numa perspetiva transdisciplinar e a ser dinamizada num regime de

monodocência coadjuvada, entre o docente do 1º ciclo do ensino básico e um docente

da área de informática, conforme tem decorrido nos últimos dez anos letivos com

bastante sucesso, permitindo que os alunos desse ciclo de ensino adquiram e

desenvolvam competências básicas nesse domínio; para este efeito não será

necessário a contratação de qualquer docente da área de informática, devido à

existência de três, no quadro da unidade orgânica;

5. Relativamente à área das expressões, propõem-se as seguintes

situações:

a) Expressão físico-motora: a lecionação dessa área pelo docente de

educação física (2º/3º ciclos e secundário), o que permitirá que estas horas letivas

sejam utilizadas pelo docente titular do 1º ciclo para a lecionação da área de “Apoio ao

Estudo”, cujo objetivo é trabalhar exclusivamente conteúdos das áreas curriculares de

Matemática e de Português.

A lecionação desta área por docentes de Educação Física promoverá o

desenvolvimento de conhecimentos, aprendizagens e técnicas, situação essa que se

tem verificado, desde que a mesma se encontra a ser lecionada por docentes

especificamente habilitados para tal; não sendo necessário a contratação de qualquer

docente de Educação Física.

b) Para que a área de expressão físico-motora possa ser lecionada, com as

condições mínimas torna-se necessária a deslocação dos alunos no âmbito do projeto

dos transportes escolares, da EB1/JI Beira e Santo Amaro, para o edifício sede da

unidade orgânica, devido à inexistência nesses estabelecimentos de ensino de

qualquer espaço coberto e exterior para a prática desta área.

c) Na expressão artística (área de expressão musical e na área de

expressão plástica) e em função da disponibilidade dos horários, que um docente

habilitado para lecionação dessa área possa coadjuvar quinzenalmente, o professor

titular da turma, tal como ocorrido nos últimos seis anos letivos, na EB1/JI de Velas.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

71

Esta proposta permite o desenvolvimento da matriz curricular do 1º ciclo do

ensino básico, com total respeito pelos pressupostos previstos no currículo regional da

educação básica, pretendendo-se apenas a operacionalização mais adequada a esta

comunidade educativa do desenho curricular deste ciclo de ensino, com a utilização

dos recursos humanos existentes na unidade orgânica, permitindo assim o

desenvolvimento pelos alunos de um conjunto de aprendizagens e competências,

visando a formação integral dos mesmos e numa perspetiva de coerência e de

sequencialidade com os ciclos de ensino seguinte.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

72

Anexo 12

Escola Básica e Secundária de Velas

29 de junho de 2015

Projeto “À Descoberta da Ciência” Ano Letivo 2015-2016

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

73

Índice

1. Introdução ……………………………………………………………………………..…. página 3

2. Apresentação do projeto ………………………………………………………..…. página 5

2.1. Objetivos ………………………………………………………………………………. página 5

2.2. Competências a desenvolver ……………………….………………………… página 5

2.3. Atividades …………………………………………………………………….……….. página 6

2.4. Recursos materiais e humanos ………………………….…………..……… página 8

2.5. Natureza da avaliação …………………………………………..…………..….. página 8

3. Bibliografia …………………………………………………………………….....……… página 9

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

74

1. Introdução

As matrizes curriculares aprovadas pela Secretaria Regional da Educação e Cultura,

através do Decreto Legislativo Regional n.º21/2010/A, de 24 de junho, introduzem a

obrigatoriedade do ensino experimental das ciências no primeiro ciclo do ensino básico (n.º

8 do artigo 4º). É neste sentido que a Escola Básica e Secundária de Velas pretende dar

continuidade ao projeto “À Descoberta da Ciência” que visa integrar o ensino experimental

das ciências, numa parceria que envolve os professores do primeiro ciclo do ensino básico e

os professores de Ciências Naturais, do segundo e terceiro ciclo do ensino básico.

Ao longo deste projeto têm-se desenvolvido atividades que procuram promover o

ensino experimental das ciências junto dos alunos deste ciclo, pela problematização de

situações do seu quotidiano, que despertem a curiosidade pelo mundo natural que os

rodeia, pelo seu corpo e vontade de participação ativa e crítica na construção de um saber

dito científico, através de experiências simples, utilizando materiais acessíveis no seu dia-a-

dia e material de laboratório de um modo responsável. A apreciação das aprendizagens

realizadas pelos alunos contemplados por estas atividades experimentais permite constatar

um interesse e participação profícua por parte de todos os alunos e professores envolvidos,

pelo que o balanço final é bastante positivo.

É no seguimento da expressividade que este projeto tem tido, nos últimos anos

letivos, que se pretende dar continuidade ao mesmo, de modo a continuar a estimular o

interesse pelo método científico como forma de aprendizagem, centrando-se o processo de

ensino/aprendizagem nos próprios alunos e no modo como aprendem, o que permitirá

valorizar o “saber fazer”, “saber observar”, “saber relacionar”, “saber descobrir”, “medir”,

“experimentar”, em detrimento do “saber por saber”. O objetivo é o desenvolvimento de

atividades experimentais que sejam relevantes no seu dia-a-dia, para que os saberes

construídos sejam transferidos para as suas realidades, fazendo por se incorporar, sempre

que possível, estratégias enquadradas no atual paradigma do ensino das Ciências e

abordando-se os temas nas dimensões científica, tecnológica, social e ambiental (CTSA)

tentando incluir, também, a História e Filosofia da Ciência.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

75

A vivência de “situações problema” quotidianas permitirá aos alunos refletir sobre os

processos de ciência e de tecnologia, bem como as suas relações com a sociedade e o

ambiente, o que potencia uma melhor aprendizagem da ciência e tecnologia, uma maior

possibilidade de tomar decisões informadas, de agir responsavelmente, bem como de

permitir o desenvolvimento de atitudes e valores, na esteira de uma ética da

responsabilidade (Carvalho e Pérez, 1998).

Pretende-se que os alunos sejam estimulados de forma a desenvolverem um

raciocínio crítico que os torne mais autónomos, mas que lhes permita igualmente

desenvolver valores de tolerância e de solidariedade que vão de encontro aos ideais de

cidadania que, cada vez mais, se pretende construir.

Na sua relação com o Projeto Educativo de Escola pretende:

Promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar - através de

medidas que contribuam para compensar desigualdades económicas, sociais e culturais - e

resolver dificuldades específicas de aprendizagem.

Desenvolver, nos alunos, atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de

convivência que contribuam para a sua educação como cidadãos.

Promover atividades de informação e orientação escolares, preparando os

alunos para a vida ativa.

Promover a realização de projetos e/ou atividades que favoreçam a

interdisciplinaridade, bem como a capacidade de intervenção comunitária e a

disponibilidade para a mudança, conducentes a uma realização individual e social.

Otimizar, de modo articulado, os recursos materiais e humanos da escola.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

76

2. Apresentação do projeto

2.1. Objetivos

Despertar a curiosidade acerca do mundo natural à sua volta e criar um

sentimento de admiração, entusiasmo e interesse pela Ciência.

Adquirir uma compreensão geral e alargada das ideias importantes e

das estruturas explicativas da Ciência.

Questionar o impacto da Ciência e da Tecnologia no nosso ambiente e

na nossa sociedade.

Analisar, interpretar e avaliar evidências recolhidas quer diretamente,

quer através de evidências secundárias.

Realizar atividades experimentais e ter oportunidade de utilizar

diferentes instrumentos de observação e de medida.

Discutir sobre questões pertinentes, envolvendo aplicações da Ciência e

das ideias científicas a problemas importantes para a vida na Terra.

Realizar trabalho cooperativo na resolução de situações problema.

Reconhecer que o conhecimento científico está em evolução

permanente.

2.2. Competências a desenvolver

Para além das competências chave patentes no CREB, com especial destaque

para a competência científica-tecnológica, que consiste na “capacidade de mobilizar

conhecimentos, processos e ferramentas para explicar o mundo físico e social, a fim de

colocar questões e de lhes dar respostas fundamentadas (…)”, pressupõe este projeto

o desenvolvimento das seguintes competências:

Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do

funcionamento de sistemas orgânicos.

Reconhecimentos de que a sobrevivência e o bem-estar humano

dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene e de atividade

física, e de regras de segurança e de prevenção.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

77

Identificação dos principais elementos do meio físico e natural.

Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a Terra faz

parte do Sistema Solar.

Utilização de alguns processos de orientação como forma de se localizar

e deslocar na Terra.

Compreensão de alguns fenómenos com base nas propriedades dos

materiais.

Capacidade de conceber e construir instrumentos simples, utilizando o

conhecimento das propriedades elementares de alguns materiais, substâncias e

objetos.

Capacidade de realizar atividades experimentais simples sobre

eletricidade e magnetismo.

Predisposição para exprimir, fundamentar e discutir ideias pessoais

sobre fenómenos e problemas do meio físico e social com vista a uma aprendizagem

cooperativa e solidária.

2.3. Atividades

2.3.1. Atividades por ano de escolaridade

Ano de escolaridade

Conteúdos Atividades

1º ano

Gostos e preferências O seu corpo A segurança do seu corpo A saúde do seu corpo

Ver, cheirar, tocar com as mãos e provar; Quente e frio; Sistemas do corpo humano; A maçã doente; Consegues ver com os olhos fechados?

2º ano

Sentidos Higiene pessoal A meteorologia O ar Os materiais

Paladar; Pasta de dentes, sabonetes, sais de banho; Condensação, movimentos de rotação e translação;

Experiências variadas com o ar; Cata-vento.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

78

3º ano

Sistemas do corpo humano Animais Plantas Solos e rochas Magnetismo

Dissecção do coração, uso de estetoscópio;

Observação do revestimento de alguns animais;

Uso de lentes, lupas e microscópios; Observação e classificação de plantas; Observação, classificação e descoberta das características e propriedades das rochas;

Jogos com ímanes.

4º ano

Ossos e pele Ciclo da água Planetas A eletricidade Os estados da matéria

Impressão digital; observação do osso em vinagre;

Experiências variadas com água; Eclipse, exploração do modelo do sistema solar;

Experiências para descoberta das propriedades dos materiais; circuitos elétricos;

Os vulcões; Condensação, congelação, solidificação e evaporação.

Atividades transversais

Vulcões, pega monstros, velas caseiras, sabonetes, balões mágicos e candeeiros de lava.

2.3.2. Operacionalização das atividades

A planificação e execução das atividades serão da responsabilidade do professor

titular da turma e dos docentes participantes (Departamento de Ciências Físicas e

Naturais).

Periodicidade: 60 minutos mensais por turma, devendo existir flexibilidade entre

os docentes de modo a que se assegure a periodicidade prevista.

2.4. Recursos materiais e humanos

Professores dos departamentos curriculares envolvidos;

Transporte (se necessário);

Material de desgaste, a requisitar em momento oportuno;

Material de laboratório;

Material lúdico-didático.

2.5. Natureza da avaliação

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

79

A avaliação será feita através do desenrolar do processo de aprendizagem, mais

do que do produto final. É uma avaliação formativa e poderá ser feita através de

diversos instrumentos de avaliação: registos gráficos, interações aluno/professor,

produções e diálogos.

Ao nível do acompanhamento/implementação do projeto, serão efetuados

registos periódicos em documentos próprios das turmas e dos departamentos

curriculares envolvidos. No final do ano letivo será elaborado um relatório final de

avaliação do projeto, realizado por todos os intervenientes, com vista à continuação ou

não do mesmo.

3. Bibliografia CARVALHO, A. M. P. GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo, Ed. Cortez, 1998.

Projeto aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 13/07/2015

O Presidente do Conselho Pedagógico

(João Manuel Amaral da Silva)

Projeto homologado pelo Conselho Executivo em 14/07/2015

O Presidente do Conselho Executivo

Rui Jorge Teixeira Moreira

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

80

Anexo 13

Escola Básica e Secundária de Velas

29 de junho de 2015

Projeto “Brincar, Crescer e Descobrir” Ano Letivo 2015-2016

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

81

Índice

1. Âmbito …………………………………………………………….……………………..…. página 3

2. Estrutura …………………………………….…………………………………………….. página 4

2.1. Fundamentação teórica ………………………………..………………………. página 4

2.2. Objetivos/Competências ….………………………….………………………… página 6

2.3. Atividades e calendarização ………………………………………………….. página 8

2.4. Recursos materiais e humanos ………………………….…………..……… página 8

3. Avaliação …………………………………………………………………………...……… página 9

4. Bibliografia ………………………………………………………………….....……… página 10

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

82

1. Âmbito

A Educação Pré-Escolar é a “primeira etapa da educação básica no processo da

educação ao longo da vida” (Lopes da Silva, 1997:15). Neste sentido, tem sido

preocupação deste departamento criar condições para que todas as crianças tenham a

oportunidade de “aprender a aprender” de forma lúdica, mas estruturada e

intencional, proporcionando situações e vivências facilitadoras de aprendizagens.

Pelo que anteriormente foi dito, e tendo por base o grande desafio das

sociedades atuais, formar cidadãos capazes de analisar criticamente as situações que

os afetam de forma mais ou menos próxima, compreender várias alternativas e

ponderar os efeitos que se podem antever, foi proposto pelo Departamento da

Educação Pré-Escolar o projeto “Brincar, Crescer e Descobrir”, contando com a

colaboração dos Departamentos Curriculares de Matemática e Novas Tecnologias e de

Ciências Físicas e Naturais. Este foi, desde a sua implementação, um projeto com

avaliação positiva de todos os intervenientes, tanto ao nível da participação e do

interesse manifestado pelos mesmos, como na dinamização de atividades variadas.

Foi, também, a partir desta avaliação que nos propusemos continuar com este projeto,

nos moldes dos anos anteriores tendo por base os trabalhos desenvolvidos e as

aprendizagens promovidas nos anos letivos precedentes.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

83

2. Estrutura

2.1. Fundamentação teórica

“Cada vez mais os cidadãos devem ser cientificamente cultos, de modo a serem

capazes de interpretar, reagir a decisões tomadas por outros, pronunciarem-se sobre

elas e tomar decisões informadas sobre assuntos que afetam as suas vidas e a dos

outros. A formação de cidadãos capazes de exercer uma cidadania ativa e responsável

é uma das finalidades da educação em ciências. […]”.

Cada vez mais se verifica, a necessidade de uma educação em ciências desde

cedo, orientada para a formação de cidadãos capazes de lidar, de forma eficaz, com os

desafios e as necessidades da sociedade atual.

De facto, as atividades das crianças estão, desde muito cedo, recheadas de

ciência: quando a criança puxa ou empurra um objeto, quando chuta uma bola com

mais ou menos força, quando anda de baloiço, quando desce o escorrega, quando

brinca na banheira com brinquedos que flutuam na água, quando se observa em

espelhos diferentes, quando coloca brinquedos em posição equilíbrio, quando enche e

esvazia recipientes com água e quando faz construções com areia.

As aprendizagens que a criança realiza nestas circunstâncias decorrem

principalmente da ação, da manipulação que faz dos objetos que tem à sua disposição,

sendo, por isso, do tipo causa/efeito. Isto é, através da sua interação com os objetos, a

criança aprende que se fizer isto acontece aquilo e, portanto, “para acontecer aquilo

tem de se fazer assim.”

Inicialmente, através do seu brincar e, posteriormente, de forma mais

sistematizada quando acompanhada pelo adulto, a criança vai estruturando a sua

curiosidade e o desejo de saber mais sobre o mundo que a rodeia. Estarão, assim,

criadas as condições para dar os primeiros passos em pequenas investigações, as quais

se pretendem progressivamente mais complexas. […] Sobre estas e muitas outras

situações as crianças constroem explicações, que muitas vezes não correspondem ao

conhecimento científico atual, mas que têm lógica para si. Frequentemente tais ideias

permanecem durante muito tempo e tornam-se verdadeiras explicações para a

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

84

criança, mais tarde jovem e adulto, pelo que há que as tornar ponto de partida para

novas aprendizagens, desafiando as crianças a tomarem consciência dessas ideias,

confrontando-as com outras, num processo conducente à sua (des)construção.

Estudos realizados, sobretudo nas últimas duas décadas, têm permitido sistematizar os

processos de aprendizagem de ciências de crianças pequenas e reforçar a sua

necessidades de cedo, de preferência de forma intencional já em idade pré-escolar

(Harlen, 2006; deBóo, 2000), assumindo-se a educação em ciências como promotora

da literacia científica. As razões apontadas por vários autores (Eshaсh, 2006), a favor

de uma educação em ciências desde os primeiros anos, podem ser sistematizadas do

seguinte modo:

As crianças gostam naturalmente de observar e tentar interpretar a natureza

e os fenómenos que observam no seu dia a dia.

A educação em ciências contribui para uma imagem positiva e refletida

acerca da ciência.

Uma exposição precoce a fenómenos científicos favorece uma melhor

compreensão dos conceitos apresentados mais tarde, no ensino básico.

A utilização de uma linguagem cientificamente adequada com crianças

pequenas pode influenciar o desenvolvimento de conceitos científicos.

As crianças são capazes de compreender alguns conceitos científicos

elementares e pensar cientificamente.

A educação em ciências favorece o desenvolvimento da capacidade de pensar

cientificamente.” (Marins, 2009:11-13)

No enquadramento que tem vindo a ser apresentado, as Orientações

Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Lopes da Silva, 1997) definem três grandes

áreas de conteúdo, fazendo referência à Área de Conhecimento do Mundo como uma

via de sensibilização às ciências, que deve proporcionar às crianças experiências

relacionadas com diferentes domínios do conhecimento humano.

Por outro lado e sendo a Matemática uma área fundamental do conhecimento

e uma ferramenta transversal a muitas outras, e tendo, também, em conta que é um

domínio “cujo conhecimento é hierarquizado, isto é, os seus diferentes saberes são

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

85

suportados por outros e a não compreensão destes impede a compreensão dos que se

baseiam nestes” (Maia 2008, p. 7), entende-se que é necessário dar-lhe a importância

devida desde a educação Pré-escolar. É nestes primeiros anos que os alunos irão

adquirir as bases, que lhes darão suporte e permitirão continuar a obter o

conhecimento matemático, cada vez mais complexo e, a partir daí, ganhar gosto e

interesse pela disciplina, para mais tarde esta não se tornar um obstáculo no seu

sucesso escolar, dependendo, também, o sucesso das aprendizagens futuras da

qualidade e variedade das experiências proporcionadas às crianças neste nível de

ensino.

A manutenção da Matemática neste projeto permitirá uma ação mais

diversificada e enriquecedora, fazendo, através da realização de várias atividades

práticas, múltiplas ligações com as mais diversas situações e áreas de aprendizagem.

2.2. Objetivos/Competências

Este projeto enquadra-se no Projeto Educativo de Escola, uma vez que

pretende:

Desenvolver, nos alunos, atitudes de autoestima, respeito mútuo e

regras de convivência que contribuam para a sua educação como cidadãos;

Promover a realização de projetos e/ou atividades que favoreçam a

interdisciplinaridade, bem como a capacidade de intervenção comunitária e a

disponibilidade para a mudança, conducentes a uma realização individual e social;

Otimizar, de modo articulado, os recursos materiais e humanos da

escola;

Proporcionar a todos os alunos aulas com a necessária qualidade

científica e pedagógica em ambiente educativo adequado.

Pretende ainda, de acordo com os objetivos gerais pedagógicos das orientações

curriculares da Educação Pré-Escolar:

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

86

Estimular o desenvolvimento global de cada criança no respeito pelas

suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam

aprendizagens significativas e diversificadas;

Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens

múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de

compreensão do mundo;

Despertar a curiosidade e o pensamento crítico.

De forma mais específica, pretende-se:

Dep. Objetivos específicos Competências

Mat

emát

ica

e N

ova

s Te

cno

logi

as

Desenvolver o raciocínio lógico-matemático;

Utilizar as possibilidades da forma de representação matemática para descrever alguns objetos, suas características e propriedades e algumas ações que sobre eles se possam realizar;

Desenvolver os processos cognitivos de abstração, comparação e associação;

Desenvolver aptidões e competências no domínio das novas tecnologias.

Estabelece as relações de classificação, seriação e ordem entre elementos de um conjunto;

Inicia a aquisição da noção de nº e reconhece os seus símbolos gráficos;

Compreende a noção e os mecanismos das operações matemáticas básicas: adição e subtração;

Estabelece comparações entre grandezas, mediante processos de perceção ou utilizando um padrão de referência arbitrário;

Reconhece e distingue diferentes tipos de espaços e seus limites.

Ciê

nci

as F

ísic

as

e

Nat

ura

is

Desenvolver a sensibilização às ciências: desenvolver o espírito crítico, o sentido de observação, a capacidade de levantar hipóteses e chegar a conclusões;

Descobrir os diferentes estados em que a matéria se apresenta na natureza;

Sensibilizar para a situação da vida quotidiana.

Observa e recolhe dados de experiencias simples realizadas na sala;

Conhece alguns aspetos relacionados com a física/química: brincar com a água, encher e esvaziar recipientes, explorar efeitos de luz, jogar com formas, materiais e texturas;

Reconhece e aplica conhecimentos de educação; ambiental e para a saúde;

Adquire atitudes e comportamentos de respeito pelo ambiente e pelas identidades culturais.

2.3. Atividades e calendarização

As atividades a desenvolver deverão ser aplicadas de forma rotativa nas

diferentes escolas com sessões de duração de 60 minutos, de forma alternada entre os

dois departamentos envolvidos, nas três turmas da Educação Pré-Escolar da Escola

Básica e Secundária de Velas, podendo contemplar grandes temáticas:

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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Departamento Temas

Matemática e Novas Tecnologias

Princípios lógicos;

Sentido de número;

Geometria;

Atividades de raciocínio lógico;

Jogos lúdico-didáticos;

Recolha, organização e tratamento de dados;

Interpretar a informação transmitida pelos gráficos;

Resolução de situações problemáticas simples;

Cálculo mental.

Ciências Físicas e Naturais

Atividades experimentais;

Fenómenos naturais;

Vida animal;

Desenvolvimento vegetal;

Trabalho laboratorial/prático;

Ciência divertida.

2.4. Recursos materiais e humanos

Professores dos departamentos curriculares envolvidos;

Transporte (se necessário);

Material de desgaste, a requisitar em momento oportuno;

Material de laboratório;

Material lúdico-didático.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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3. Avaliação

A avaliação na Educação Pré-Escolar é feita através do desenrolar do processo

de aprendizagem, mais do que do produto final. É uma avaliação formativa e poderá

ser feita através de diversos instrumentos de avaliação: registos gráficos, registo

fotográfico, interações adultos/criança, produções e diálogos.

Ao nível do acompanhamento/implementação e avaliação do projeto, será

feito um balanço, ao nível das atividades dinamizadas e do interesse demonstrado

pelos alunos, em reunião de final de período dos departamentos curriculares

envolvidos, com registo em ata. No final do ano letivo será elaborado um relatório final

de avaliação do projeto, realizado por todos os intervenientes, com vista à continuação

ou não do mesmo.

Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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4. Bibliografia

DIREÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO, (2006), Orientações Curriculares da

Educação Pré-Escolar, RAA, Secretaria Regional da Educação e Ciência.

LOPES da SILVA, M.I. (1997), Orientações Curriculares para Educação Pré-Escolar, Lisboa: Editorial

do Ministério da Educação.

MARTINS, ISABEL P. et al. (2009), Despertar para a Ciência: Atividades dos 3 aos 6 anos, Lisboa.

Editorial do Ministério da Educação – Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, 1ªedição.

Projeto aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 13/07/2015

O Presidente do Conselho Pedagógico

(João Manuel Amaral da Silva)

Projeto homologado pelo Conselho Executivo em 14/07/2015

O Presidente do Conselho Executivo

Rui Jorge Teixeira Moreira