PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL NOS TERMOS DA LEI … · 8.11 Pré-dimensionamento e caracterização...

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PLANO DE SANEAMENTO MUNICIPAL NOS TERMOS DA

LEI FEDERAL 11.445/2007, ABRANGENDO

ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

DE PITANGUEIRAS/SP

ANO REFERÊNCIA - NOVEMBRO - 2011

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Sumário:

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 8

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO........................................................................................... 9

2.1 Histórico ...................................................................................................................................... 9

2.2 Localização ................................................................................................................................ 10

2.3 Clima ......................................................................................................................................... 12

2.4 Geomorfologia .......................................................................................................................... 12

2.5 Hidrografia ................................................................................................................................ 15

2.6 Hidrogeologia ............................................................................................................................ 17

3. DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE ............. 21

3.1 Captação Superficial.................................................................................................................. 23

3.2 Reservatórios e Poços Profundos ............................................................................................. 26

3.2.1 Poço (P01) e Reservatórios- Rua Pernambuco......................................................................... 30

3.2.2 Poço (P02) e Reservatório - Cimec ........................................................................................... 34

3.2.3 Poço (P03) e Reservatório – Rua Paraná (em frente à ETA)..................................................... 37

3.2.4 Poço (P05) e Reservatório - Bela Vista ..................................................................................... 40

3.2.5 Poço (P09) – Jardim Veneza ..................................................................................................... 43

3.2.6 Poço (P11) e Reservatório -Jardim Leone ................................................................................ 46

3.2.7 Poço (P12) e Reservatório - Jardim Canadá ............................................................................. 49

3.3 ETA ............................................................................................................................................ 51

3.4 Redes de distribuição ................................................................................................................ 55

4. DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE ............ 57

4.1 Redes de coleta de esgoto: redes coletoras, coletores troncos e interceptores ................. 57

4.2 Ramais domiciliares .............................................................................................................. 58

4.3 Interceptores/Emissários ...................................................................................................... 58

4.4 Estação Elevatória de Esgoto ................................................................................................ 62

4.5 Tratamento de Efluentes ...................................................................................................... 67

5. ANÁLISE DE PLANOS, ESTUDOS E PROJETOS EXISTENTES ................................................................. 69

5.1 Plano interno para obtenção de outorgas de direito de uso de recursos hídricos ................... 69

5.2 Projeto para “Elaboração dos Serviços de Levantamento Cadastral dos Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Abastecimento de Água da Área Urbana do Município de Pitangueiras/SP” ................................................................................................................................ 69

5.3 Projeto de um novo interceptor de esgotos sanitários que substituirá a rede interceptora localizada na Rua Antônio Dias Guimarães e na Avenida das Pitangueiras ....................................... 70

5.4 Projeto do prolongamento do emissário de esgotos sanitários existente na margem esquerda do córrego das Pitangueiras .............................................................................................................. 72

5.5 Projeto para implantação do sistema de afastamento e tratamento de esgotos do município que prevê estação elevatória, linha de recalque, emissário de esgoto bruto por gravidade, uma estação de tratamento e um emissário final ..................................................................................... 72

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6. DIAGNÓSTICO TÉCNICO OPERACIONAL DOS RECURSOS E PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTOS SANITÁRIOS ........................................................................................................... 78

6.1 Controle de Qualidade da Água ................................................................................................ 78

6.2 Hidrometria ............................................................................................................................... 78

6.3 Processamento de Dados.......................................................................................................... 80

6.4 Operação e manutenção das instalações dos sistemas ............................................................ 80

7. DIAGNÓSTICO ADMINISTRATIVO E COMERCIAL DOS RECURSOS E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................. 81

7.1 Estrutura Organizacional ........................................................................................................... 81

7.2 Procedimentos administrativos e comerciais associados à estrutura organizacional existente 84

8. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS E FORMULAÇÃO DO PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS FÍSICOS, OPERACIONAIS E GERENCIAIS DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO ........................................................... 87

8.1 Estabelecimento de cenário de planejamento ......................................................................... 87

8.2 Análise da evolução populacional ............................................................................................. 88

8.3 Determinação da área de projeto e distribuição espacial da população .................................. 91

8.4 Estudo e definição de parâmetros de consumo, incluindo a quota “per capita” de consumo de água, o coeficiente do dia de maior consumo, o coeficiente de hora de maior consumo, vazões de consumidores especiais de água, coeficiente de retorno de esgoto, vazões de infiltração, vazões e cargas poluidoras de emissores especiais .......................................................................................... 93

8.4.1 Determinação do consumo “per capita” .................................................................................. 93

8.4.2 Determinação do coeficiente do dia de maior consumo (k1) ................................................... 96

8.4.3 Determinação do coeficiente da hora de maior consumo (k2) ................................................ 97

8.4.4 Vazões de consumidores especiais ........................................................................................... 98

8.4.5 Determinação da geração de esgotos “per capita” .................................................................. 98

8.4.6 Vazões de Infiltração ................................................................................................................. 99

1. 102

8.4.7 Vazões de Esgoto Domésticas ................................................................................................. 102

8.4.8 Vazões de Esgoto – Projeto ..................................................................................................... 103

8.4.9 Carga Orgânica ........................................................................................................................ 103

8.5 Estudo de alternativas para o sistema de abastecimento de água potável............................ 106

8.5.1 Captação Superficial................................................................................................................ 106

8.5.2 Poços Profundos e Reservatórios ........................................................................................... 106

8.5.3 ETA 109

8.5.4 Redes de abastecimento ......................................................................................................... 110

8.5.5 Setorização das redes ............................................................................................................. 111

8.5.6 Ações gerais para o sistema .................................................................................................... 111

8.6 Pré-dimensionamento e caracterização das unidades do sistema de abastecimento de água proposto ........................................................................................................................................... 112

8.7 Orçamento e plano geral de implantação do sistema de água proposto ............................... 112

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8.8 Estudo de alternativas para o sistema de esgotamento sanitário .......................................... 116

8.8.1 Ações gerais para o sistema .................................................................................................... 116

8.9 Descrição e justificativa para a concepção geral do sistema de esgotamento proposto ....... 116

8.10 Descrição do funcionamento do sistema de esgotamento proposto ..................................... 118

8.11 Pré-dimensionamento e caracterização das unidades do sistema de esgotamento proposto 119

8.12 Formulação de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo .......................................... 120

8.12.1 Sistema de abastecimento de água ............................................................................... 120

8.12.2 Sistema de esgotamento sanitário ................................................................................. 121

8.13 Orçamento e plano geral de implantação do sistema de esgotamento proposto ................. 122

8.14 Determinação dos custos de exploração dos serviços e dos investimentos na operação e na gestão ao longo do período de projeto ........................................................................................... 127

9. PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO E ANÁLISE DA VIABILIDADE DO SERVIÇO DE ÁGUA E ESGOTO, NOS TERMOS DO PLANO DE SANEAMENTO ............................................................................. 129

9.1 Fluxo de caixa ............................................................................................................................. 129

A Tabela 24 apresenta um resumo analítico do fluxo de caixa do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de Pitangueiras. ................................................................. 129

Ao total de despesas de exploração detalhadas anteriormente, foi adicionado o valor estimado total de despesas para manutenção e operação da ETE (R$ 1.080.000,00 anuais), distribuídos ao longo do período de projeto a partir do ano 2014, uma vez que foi considerado neste projeto o prazo de dois anos (2012 e 2013) para implantação da ETE. .......................................................... 129

9.2 Etapas do estudo de viabilidade do projeto ........................................................................... 131

9.4 Estudo de histograma de consumo ............................................................................................ 131

9.5 Formulação da estrutura tarifária ............................................................................................. 132

9.6 Modelagem do faturamento e da arrecadação ........................................................................ 134

9.7 Modelagem dos investimentos em obras de atendimento à demanda reprimida e à demanda vegetativa......................................................................................................................................... 136

9.8 Modelagem dos financiamentos ............................................................................................... 138

9.8 Cálculo dos parâmetros e viabilidade econômico-financeira ............................................................ 138

10 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 138

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Lista de Figuras:

Figura 1: Localização do município de Pitangueiras ................................................................................... 10 Figura 2: Localização do Município de Pitangueiras – Cidades Limítrofes ................................................. 11 Figura 3: Esboço geomorfológico do Estado de São Paulo, ênfase nos municípios que fazemparte da área da ABAG/RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto)Fonte: ABAGRP (www.abagrp.cnpm.embrapa.br) ............................................................................................................... 13 Figura 4: Tipos de relevo na área da ABAG/RP (para escala de mapeamento 1:500.000) Fonte: ABAGRP (www.abagrp.cnpm.embrapa.br) ............................................................................................................... 14 Figura 5: Localização de Pitangueirasnas UGRHI Pardo e Mogi-Guaçu ...................................................... 15 Figura 6: Principais unidades aquíferas do Estado de São Paulo................................................................ 17 Figura 7: Aquífero Guarani ......................................................................................................................... 18 Figura 8: Aqüífero Serra Geral .................................................................................................................... 19 Figura 9: Esquema de funcionamento da rede de água de Pitangueiras - Sede ........................................ 22 Figura 10: Diagrama da captação superficial de Pitangueiras .................................................................... 24 Figura 11: Canal de captação ...................................................................................................................... 24 Figura 12: Visão geral área captação .......................................................................................................... 25 Figura 13: Casa de bombas ......................................................................................................................... 25 Figura 14: Localização dos poços no município. ......................................................................................... 27 Figura 15: Poço Rua Pernambuco ............................................................................................................... 31 Figura 16: Reservatório apoiado Vila Carone - capacidade 500m³ ............................................................ 32 Figura 17: Reservatório elevado Vila Carone - capacidade 250m³ ............................................................. 33 Figura 18: Poço Cimec ................................................................................................................................ 35 Figura 19: Reservatório Capacidade 300m³ ............................................................................................... 35 Figura 20: Poço-03 Rua Paraná ................................................................................................................... 38 Figura 21: Reservatório Capacidade 1000m³ ............................................................................................. 38 Figura 22: Poço Bela Vista .......................................................................................................................... 41 Figura 23: Reservatório Capacidade 500m³ ............................................................................................... 41 Figura 24: Poço Jardim Veneza ................................................................................................................... 44 Figura 25: Presença de horta junto ao Poço 09. ......................................................................................... 45 Figura 26: Poço Jardim Leone ..................................................................................................................... 47 Figura 27: Reservatório Desativado Capacidade 500m³............................................................................. 47 Figura 28: Poço Jardim Canadá .................................................................................................................. 50 Figura 29: Reservatório Capacidade 200m³ ............................................................................................... 50 Figura 30: Entrada da água bruta ............................................................................................................... 52 Figura 31: Decantadores e Floculadores .................................................................................................... 53 Figura 32: Filtros ......................................................................................................................................... 53 Figura 33: Reservatório enterrado capacidade 315m³ ............................................................................... 54 Figura 34: Reservatório elevado capacidade 240m³ .................................................................................. 54 Figura 35: Laboratório ................................................................................................................................ 55 Figura 36: Ponto de lançamento do esgoto – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras .... 59 Figura 37: Ponto de lançamento do esgoto – emissário margem esquerda do Córrego das Pitangueiras 59 Figura 38: Tubulação descoberta – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras .................... 60 Figura 39: Tubulação descoberta – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras .................... 61 Figura 40: Tubulação desalinhada e com vazamento – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras ................................................................................................................................................ 61 Figura 41: Delimitação das Bacias de Esgotamento do Município de Pitangueiras - Fonte: Projeto COBRAPE/DAEE 63 Figura 42: Vista externa da Estação Elevatória de Esgoto – Jardim Macedo ............................................. 64 Figura 43: Vista do interior do poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto do Jardim Macedo ....... 64 Figura 44: Vista do interior do poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto do Jardim Macedo ....... 65 Figura 45: Vista externa da Estação Elevatória de Esgoto da Avenida das Pitangueiras ............................ 65 Figura 46: Vista interna do poço de visita à montante da Estação Elevatória de Esgoto da Avenida das Pitangueiras ................................................................................................................................................ 66

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Figura 47: Vista interna do poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto da Avenida das Pitangueiras .................................................................................................................................................................... 66 Figura 48: Lagoa de Estabilização de Ibitiúva: Presença de algas e má conservação dos taludes ............. 67 Figura 49: Lagoa de Estabilização de Ibitiúva: Presença de algas............................................................... 68 Figura 50: Lagoa de Estabilização de Ibitiúva: Detalhe do lançamento do esgoto na lagoa ...................... 68 Figura 51: Localização da nova estação elevatória projetada na Avenida das Pitangueiras ...................... 71 Figura 52: Localização da Implantação do emissário, EEE, Linha de Recalque e da Estação de Tratamento .................................................................................................................................................................... 74 Figura 53: Estrutura Organizacional ........................................................................................................... 83 Figura 54: Área atual de projeto – Fonte: Projeto COBRAPE/DAEE ........................................................... 92 Figura 55: Variações de Consumo Diário – Diagrama Anual ...................................................................... 96 Figura 56: Variações de Consumo Diário ................................................................................................... 97

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Lista de Tabelas:

Tabela 1: Dados climatológicos. ................................................................................................................. 12 Tabela 2: Unidades Morfoestruturais, morfoesculturais e tipos de relevo identificados na área de estudo(ABAG-RP)Fonte: Ross &Moroz (1997) ........................................................................................... 13 Tabela 3: Tipos de Relevo Município de Pitangueiras ................................................................................ 14 Tabela 4: Relação de Poços ........................................................................................................................ 28 Tabela 5: Reservatórios do município de Pitangueiras - Sede.................................................................... 29 Tabela 6: Características da rede de distribuição de água - Sede .............................................................. 56 Tabela 7: Características da rede de esgotamento sanitário (Sede) .......................................................... 57 Tabela 8: Resumo da rede de esgoto de Pitangueiras ............................................................................... 58 Tabela 9: Esgotamento de bacias do município de Pitangueiras ............................................................... 62 Tabela 10: Prazos estabelecidos para obtenção de outorgas .................................................................... 69 Tabela 11: Fases e Unidades de Tratamento da ETE Pitangueiras. ............................................................ 73 Tabela 12: Principais Informações referentes à Linha de Recalque e Estação Elevatória .......................... 75 Tabela 13: Vazões de dimensionamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Pitangueiras ............ 76 Tabela 14: Cargas Orgânicas afluentes à ETE. ............................................................................................ 77 Tabela 15: Eficiência de Leitura .................................................................................................................. 79 Tabela 16: Valores da tarifa cobrada por faixa de consumo ...................................................................... 84 Tabela 17: Histórico da micromedição por faixa de consumo – mês 03/2011 .......................................... 86 Tabela 18: Populações urbana, rural e total (Fonte IBGE – Censo) e taxa geométrica de crescimento anual do município de Pitangueiras. .......................................................................................................... 88 Tabela 19: Projeções das populações urbana, rural e total (Fonte SEADE) e taxa geométrica de crescimento anual do município de Pitangueiras. ..................................................................................... 89 Tabela 20: Projeção da população urbana do Município de Pitangueiras ................................................. 90 Tabela 21: Resumo projeções populacionais – etapas de projeto ............................................................. 90 Tabela 22: Áreas das bacias ........................................................................................................................ 91 Tabela 23: Estimativa do consumo “per capita” e índice de perdas .......................................................... 95 Tabela 24: Projeções de população e quilometragens de rede por bacia ................................................ 101 Tabela 25: Vazões de Infiltração ............................................................................................................... 102 Tabela 26: Vazões de esgoto domésticas para as etapas de projeto ....................................................... 103 Tabela 27: Vazões totais de projeto ......................................................................................................... 103 Tabela 28: Carga Orgânica ........................................................................................................................ 104 Tabela 29: Vazões e Cargas Bacia 01 - Resumo ........................................................................................ 105 Tabela 30: Vazões e Cargas Bacia 02 - Resumo ........................................................................................ 105 Tabela 31: Extensões das redes ................................................................................................................ 110 Tabela 32: Orçamento Sistema Abastecimento de Água ......................................................................... 114 Tabela 33: Plano geral de implantação do sistema de água proposto ..................................................... 115 Tabela 34: Unidades do Sistema de Tratamento de Esgoto / Fonte: Projeto COBRAPE\DAEE ................ 119 Tabela 35: Orçamento ETE – Fonte: Projeto ETE – COBRAPE/DAEE ........................................................ 123 Tabela 36: Orçamento Projeto de execução novo interceptor - Rua Antônio Dias Guimarães .............. 124 Tabela 37: Projeto de prolongamento do emissário de esgotos - margem esquerda do córrego das Pitangueiras .............................................................................................................................................. 125 Tabela 38: Plano geral de implantação do sistema de esgotamento proposto ....................................... 126 Tabela 39: Custo de exploração do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do município .................................................................................................................................................. 128 Tabela 40: Total de Investimentos ........................................................................................................... 129 Tabela 41: Fluxo de Caixa ......................................................................................................................... 130 Tabela 42: Cálculo Percentual por Faixa de Consumo .............................................................................. 131 Tabela 43: Valores da tarifa cobrada por faixa de consumo .................................................................... 132 Tabela 44: Comparativo de tarifas - municípios Pitangueiras e Sertãozinho ........................................... 133 Tabela 45: % Diferença de tarifas cobradas ............................................................................................. 133 Tabela 46: Modelagem do faturamento e de arrecadação ...................................................................... 135 Tabela 47: Modelagem dos investimentos............................................................................................... 137

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1. INTRODUÇÃO

A Prefeitura do Município de Pitangueiras, após processo administrativo licitatório (Edital nº 004/2011),

contratou a empresa SANETECH ENGENHARIA E MEIO-AMBIENTE LTDA para elaborar o Plano de

Saneamento Municipal nos termos da Lei Federal 11.445/2007, abrangendo água e esgotamento

sanitário.

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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO

2.1 Histórico

Uma parte das rotas comerciais provenientes dos centros de criação de gado do norte do estado de São

Paulo (Bebedouro, Jaboticabal e Barretos) edos caminhos para São Carlos do Pinhal (atual São Carlos) e São

Pauloera feita através de vias fluviais pela bacia do rio Mogi-Guaçu, nas margens do qual havia um porto e o

pouso de passagem. Como a malária tornou-se endêmica na região, o pouso passou a ser feito mais longe

do rio onde proliferavam os mosquitos, até estabelecer-se em uma clareira no caminho de Jaboticabal onde

existiam muitas pitangueiras.

A região do pouso pertencia então ao município de Jaboticabal. A data em que se formou um arraial com

moradores permanentes no local do antigo pouso é desconhecida, porém sabe-se que, em 1858, Manoel

Félix e sua mulher, Ana Batista de Morais, doaram para o padroeiro São Sebastião cerca de 80 alqueires de

terra visando, certamente, a consolidação de um povoado já existente. Nestas terras doadas foi construída

uma capela.

Conforme levantamento feito pela própria paróquia, por volta de 1880, viviam cerca de oitocentas “almas”

e havia 4 empórios nas imediações da capela. A maioria dos habitantes locais eram oriunda de Minas Gerais

de onde migraram devido à decadência econômica que ocorria com o fim da exploração de ouro. Estes

primeiros povoadores dedicavam-se à pecuária e ao cultivo de milho, feijão e mandioca.

A freguesia de Pitangueiras foi criada no município de Jaboticabal por lei provincial de 7 de julho de 1881.

Em 1892, Joaquim Moço e sua esposa doaram mais 5 alqueires para a paróquia de São Sebastião de

Pitangueiras. Neste mesmo ano, com a nova organização política devida à proclamação da República, a

freguesia passou a ser considerada um distrito de Paz. Uma lei estadual de 6 de julho de 1893 desmembrou

o município de Jaboticabal, elevando o distrito de Pitangueiras à vila com prerrogativas de município. A vila

passou a ser cidade por lei municipal de 7 de dezembro de 1906 constituindo-se por dois distritos:

Pitangueiras (sede) e Viradouro.

Em 1906, a prefeitura de Pitangueiras expediu uma concessão para que fosse construída uma pequena

ferrovia para ligar a sede do município à estação de Pitangueiras da Companhia Paulista de Estradas de

Ferro (depois FEPASA) que existia à margem direita do rio Moji-Guaçu, mas ainda dentro da área do

município. Em 1907 foi inaugurada a Companhia de Estrada de Ferro Pitangueiras que permitiu a

comunicação ferroviária da sede do município com a vasta região que vai desde Goiás até São Paulo e

Santos. A antiga estação Pitangueiras da Companhia Paulista de Estradas de Ferro passou a ser denominada

Passagem, pois a estação na sede municipal assumiu o nome do município. A comunicação por ferrovia

causou um forte crescimento econômico em todo o município. Na mesma época, foi instalada a primeira

indústria de grande porte na região: a S/A Frigorífico Anglo. A Companhia de Estrada de Ferro Pitangueiras

foi posteriormente encampada Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

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O distrito de Viradouro foi desmembrado de Pitangueiras em 1916 tornando-se um município. A partir de

1933, o município passou a ser composto por 3 distritos: Pitangueiras (sede), Ibitiúva e Taquaral. Em 1993,

o município foi desmembrado do distrito de Taquaral que passou a constituir um novo município.

Atualmente, o município compõe-se de dois distritos: Pitangueiras (sede) e Ibitiúva e sua população, de

acordo com o Censo 2010, totaliza 35.314 habitantes.

2.2 Localização

O município de Pitangueiras está localizado a nordeste do estado de São Paulo, a uma latitude

21°00'34"sule a uma longitude 48°13'18" oeste, estando a uma altitude de 512 metros. Está distante

aproximadamente 369 km da capital paulista, limitando-se com os municípios de Sertãozinho, Pontal,

Morro Agudo, Viradouro, Bebedouro, Taquaral e Jaboticabal.

O município pertence à zona fisiográfica de Ribeirão Preto e possui uma área aproximada de 431 km².

A Figura 1 e a Figura 2 ilustram a localização do município no estado de São Paulo.

Figura 1: Localização do município de Pitangueiras

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Figura 2: Localização do Município de Pitangueiras – Cidades Limítrofes

Fonte: IBGE

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2.3 Clima

O município apresenta clima quente e seco, cuja temperatura média oscila na ordem de 23°C.

As temperaturas médias anuais são 29,1°C (média máxima) e 18,7°C (média mínima). A umidade relativa do

ar apresenta-se em torno de 74% e a precipitação pluviométrica anual é de 1.429,7 mm, em média.

O levantamento histórico do período de 29 anos (1961 – 1990) revelou que o mês de agosto é caracterizado

como o mais seco (Tabela 1 apresentada a seguir).

TEMP. MÍN TEMP.

MÁX. 

PRECIPITA

ÇÃO >

(ºC) (ºC) (MM)

1 20,30 30,50 273,40

2 20,40 30,70 219,20

3 19,70 30,70 165,50

4 17,10 28,80 58,00

5 15,00 28,00 42,70

6 12,70 25,30 28,30

7 13,00 27,10 19,30

8 14,60 29,40 17,20

9 16,70 30,30 58,30

10 17,70 29,80 137,40

11 19,20 30,80 158,70

12 18,70 28,10 251,70

MÊS

Tabela 1: Dados climatológicos.

2.4 Geomorfologia

De acordo com a proposta de Almeida (1964:20), o Estado de São Paulo foi dividido em cinco províncias

geomorfológicas: Planalto Atlântico, Província Costeira, Depressão Periférica, Cuestas Basálticas e Planalto

Ocidental, conforme Figura 3.

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Figura 3: Esboço geomorfológico do Estado de São Paulo, ênfase nos municípios que fazemparte da área da ABAG/RP

(Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto)Fonte: ABAGRP (www.abagrp.cnpm.embrapa.br)

Para a área de estudo, verifica-se a ocorrência dos seguintes tipos principais de relevo, conforme a Erro!

Autoreferência de indicador não válida..

Unidades Morfoestruturais Unidades Morfoesculturais Tipos de Relevo

Planalto Centro Ocidental

Patamares Estruturais de Ribeirão Preto

Planaltos Residuais de Franca/Batatais

Planalto Residual de São Carlos

Depressão Periférica Paulista Depressão de Mogi-Guaçu

Bacias Sedimentares Cenozóicas Planícies Fluviais Planícies Fluviais Diversas

Bacia Sedimentar do ParanáPlanalto Ocidental Paulista

Tabela 2: Unidades Morfoestruturais, morfoesculturais e tipos de relevo identificados na área de estudo(ABAG-RP)Fonte: Ross &Moroz (1997)

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Unidades Morfoestruturais Unidades Morfoesculturais Tipos de Relevo

Bacia Sedimentar do Paraná Planalto Ocidental Paulista Patamares Estruturais de Ribeirão Preto

Bacias Sedimentares Cenozóicas Planícies Fluviais Planícies Fluviais Diversas

A Tabela 3 e a Figura 4 apresentam os tipos de relevo do município de Pitangueiras.

Figura 4: Tipos de relevo na área da ABAG/RP (para escala de mapeamento 1:500.000) Fonte: ABAGRP

(www.abagrp.cnpm.embrapa.br)

As formas de relevo dos Patamares Estruturais de Ribeirão Preto são predominantemente denudacionais,

marcadamente formadas por colinas amplas e baixas com topos tabulares. Os vales possuem entalhamento

médio com valores inferiores a 20 metros, as dimensões dos interflúvios variam de 750 até 3.750 metros,

sendo os principais cursos d'água formados pelos rios Pardo e Mogi-Guaçu e seus tributários. As altitudes

encontram-se entre 500 e 700 metros e as declividades médias variam em torno de 2% a 10%.

Segundo Ross e Moroz (1997:52) as Planícies Fluviais Diversas correspondem aos terrenos que, devido à baixa

declividade (inferiores a 2%) são formados por sedimentos fluviais de idade geológica recente (quaternário) e

encontram-se às margens dos rios estando sujeitos a inundações periódicas onde ocorrem sedimentos

formados principalmente por areia e argila.

Tabela 3: Tipos de Relevo Município de Pitangueiras

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2.5 Hidrografia

O estado de São Paulo, segundo a Lei nº 9.034/94, artigo 4º, que regulamenta o Plano Estadual de Recursos

Hídricos (1994-1995) foi dividido em 22 Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos –

UGRHI. O município de Pitangueiras possui a maior parte de sua área na Bacia Mogi-Guaçu (URGHI 9) e a

menor parte de sua área na Bacia do Baixo Pardo/Grande (URGHI 12), conforme observado na Figura 5.

Figura 5: Localização de Pitangueirasnas UGRHI Pardo e Mogi-Guaçu

Fonte: Instituto Geográfico e Cartográfico (www.igc.sp.gov.br)

A UGRHI 12 – Baixo Pardo / Grande, com área total de 7249 km², localiza-se na região nordeste do estado

de São Paulo e limita-se ao Norte com o Estado de Minas Gerais, a Oeste com a URGHI 15-TG, a Sul e

sudeste com a com a UGRHI 4-Pardo, ao Sul com a UGRHI 9-Mogi e a Leste com a URGHI 8-SMG.

Seus principais afluentes pela margem direita, são os Ribeirões do Agudo e do Rosário e, pela margem

esquerda, os Córregos do Banharão, das Palmeiras e das Pedras, além de afluentes diretos do Rio Grande

como o Ribeirão Santana e o Ribeirão Anhumas. São 12 municípios com sede nesta URGHI e 9 com sede

fora da área de drenagem.

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A cobertura vegetal arbórea natural ocupa 43.870 ha ou 6,2% do solo da URGHI (Bononi & Rodrigues,

2008). Essa vegetação é caracterizada por fragmentos do Biomas Mata Atlântica e Cerrado. O uso do solo

predominante é para agricultura, com destaque para a cana de açúcar e pastagens.

A economia da região é baseada na agropecuária e na industrialização voltada para as atividades agrícolas.

A bacia Mogi-Guaçu (UGRHI 9) apresenta uma drenagem da ordem de 13.061 km² abrigando um

contingente populacional de cerca de 1.293.474 habitantes. A disponibilidade hídrica, de 64,8 m³/s, é a

maior da região hidrográfica da Vertente Paulista do Rio Grande, compreendida pelas UGRHIs 01

(Mantiqueira), 04 (Pardo), 08 (Sapucaí/Grande), 09 (Mogi-Guaçu), 12 (Baixo Pardo/Grande) e 15

(Turvo/Grande). O principal tipo de uso de água é o industrial, visto que a região de Mogi-Guaçu possui o

setor agro-industrial consolidado, seguido pelo uso na irrigação e, por fim, o uso urbano.

A UGRHI 9 apresenta alta relevância de indicadores de força-motriz para a qualidade da água superficial.

Abaixo são relacionados os aspectos específicos que justificam este índice:

Dinâmica demográfica e social: o crescimento populacional e a população flutuante significativa

são relevantes para a qualidade das águas superficiais. As populações flutuante, fixa e temporária

também causam impacto na qualidade das águas de abastecimento.

Dinâmica econômica: a grande quantidade de estabelecimentos industriais, a atividade agrícola

bastante diversificada e o baixo índice de vegetação nativa justificam a alta correlação com a

qualidade da água superficial.

Dinâmica de ocupação do território: a alta proporção de áreas urbanizadas, a baixa cobertura de

vegetação nativa e a diversidade da produção agrícola justificam a alta correlação com a qualidade

das águas superficiais.

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2.6 Hidrogeologia

Os mananciais subterrâneos que abastecem o município de Pitangueiras são o Aquífero Guarani e Aquífero

Serra Geral.

AFigura 6 apresenta a localização das principais unidades aquíferas do Estado de São Paulo.

Figura 6: Principais unidades aquíferas do Estado de São Paulo

O Aquifero Guarani é um aquífero sedimentar, de extensão regional. A porção aflorante do aquífero

Guarani, isto é, aquela que podemos observar na superfície do terreno e que tem comportamento de

aquífero livre, é pequena ao compararmos com sua área total. No Estado de São Paulo, a porção aflorante

estende-se por cerca de 17.700 km2, passando pela região de Ribeirão Preto. Nesta porção aflorante, a

espessura média atinge aproximadamente 100 metros.

Sua maior área de ocorrência no Estado, cerca de 137.700 km2, mergulha em sentido oeste, e é confinada

pelos basaltos do Aquífero Serra Geral e pelas rochas do Aquífero Bauru.

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A Figura 7 mostra a delimitação do Aquífero Guarani no Estado de São Paulo.

Figura 7: Aquífero Guarani

Graças a sua ótima produtividade e qualidade da água, muitas cidades do interior paulista são abastecidas

por este aquífero. As vazões exploráveis recomendadas para a área de afloramento estão entre 20 e 80

m3/h por poço. Na área confinada, podem-se obter maiores vazões, uma vez que a espessura do aquífero

também aumenta. Além disso, as águas são, em geral, de boa qualidade para o consumo humano e outros

usos.

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A Figura 8 mostra a delimitação do Aquífero Serra Geral no Estado de São Paulo.

Figura 8: Aqüífero Serra Geral

O Aquífero Serra Geral é um aquífero fraturado, de extensão regional. Ocupa a metade oeste do Estado de

São Paulo, mas em sua maior parte, está recoberto pelo Aquífero Bauru. Sua porção aflorante, onde tem

comportamento de aquífero livre, ocupa uma área de 31.900 km². Formado entre 138 e 127 milhões de

anos atrás, o aquífero é constituído por uma sequência de derrames de lava vulcânica, que originaram as

rochas basálticas.

Sobre os basaltos da Formação Serra Geral estão instalados importantes centros econômicos do interior do

Estado, tais como Ribeirão Preto e São Carlos. Este aquífero sobrepõe-se ao Guarani e é recoberto pelo

Bauru, apresentando potencial de produção significativo e muito maior que o do Aquífero Pré-Cambriano,

como será apresentado adiante.

Nos basaltos, as aberturas favoráveis ao armazenamento e ao fluxo da água subterrânea são fraturas

originadas durante o resfriamento dos derrames de lava e, também, posteriormente à consolidação das

rochas como resultado dos esforços tectônicos decorrentes da movimentação da crosta terrestre. Entre os

derrames de lava, podem existir, também, outras feições geológicas favoráveis à circulação de água,

representadas por camadas arenosas restritas e níveis de amígdalas e vesículas (bolhas aprisionadas

durante o resfriamento da lava, gerando estruturas em forma de pequenas cavidades, ocas ou preenchidas

por minerais).

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Na área aflorante, onde se concentra grande parte dos poços existentes, a espessura do Aquífero Serra

Geral alcança, em média, cerca de 300metros. Sua espessura aumenta para oeste, onde está recoberto pelo

Aquífero Bauru, atingindo mais de 1.500 metros em Presidente Prudente. A vazão mediana deste aquífero é

em torno de23 m³/h por poço (Fernandes et al. 2005 in DAEE/IG/IPT/CPRM 2005), mas sua produtividade é

bastante variável, ocorrendo poços com vazões próximas de zero a superiores a 100 m³/h. Este aquífero

apresenta, de forma geral, água de boa qualidade para consumo humano e outros usos.

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3. DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EXISTENTE

O atual sistema de abastecimento de água da sede do município de Pitangueiras e de seu Distrito de

Ibitiúva é administrado pela Prefeitura Municipal, através do Departamento de Água e Esgoto do Município

(DAE) e atende 100% da população.

O diagnóstico do sistema de abastecimento de água do Distrito de Ibitiúva está apresentado no relatório

desenvolvido em outra etapa, descrita como Otimização do sistema de abastecimento de água do Distrito

de Ibitiúva.

O sistema conta com captação superficial no Córrego das Pitangueiras. A água captada é bombeada até a

estação de tratamento de água (ETA) e depois de tratada, é armazenada em um reservatório semi-

enterrado localizado na própria ETA. Deste reservatório a água é bombeada para dois outros reservatórios

localizados na Vila Carone (Elevado e Apoiado), para a rede de distribuição e para um reservatório elevado

localizado na própria ETA. Deste, saem 05 adutoras que distribuem a água por gravidade para a rede. Este

sistema representa cerca de 70% do abastecimento total do município.

Além da captação superficial, o sistema conta com 07(sete) poços localizados na sede do município de

Pitangueiras, representando cerca de 30% do abastecimento total do município. Quatro destes poços

alimentam quatro reservatórios de distribuição, um poço abastece outros dois reservatórios, localizados na

Vila Carone (Elevado e Apoiado) e outros dois alimentam diretamente as redes de distribuição.

Existe ainda um novo poço, localizado no Jardim Botânico, perfurado no final do ano de 2010, que atingiu

uma profundidade de 510m, mas ainda não está em funcionamento.

As redes de abastecimento de água do município de Pitangueiras são todas interligadas e não existe

setorização.

De acordo com as informações obtidas no DAE, falta água quase que diariamente em 03 bairros, Jardim

Macedo, Morada do Sol e em parte do Jardim Bela Vista. E em períodos de seca, a falta de água ocorre

também nos bairros Jardim Gumercindo H. Soares I e II, Jardim Santa Tereza, Jardim Sumaré e São Heitor.

A Figura 9 mostra o diagrama de funcionamento da rede de água do municipio de Pitangueiras (Sede):

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Figura 9: Esquema de funcionamento da rede de água de Pitangueiras - Sede

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3.1 Captação Superficial

A captação superficial existente explora o Córrego das Pitangueiras, e está localizado próximo ao

cruzamento da Rua São Paulo com a Avenida das Pitangueiras. O córrego foi retificado numa extensão

aproximada de 80m, construindo-se um canal a céu aberto, em brita e cimento, com 2,00 m de largura por

1,20m de profundidade. A tomada de água com barragem de nível desvia a água para o gradeamento que

impede a passagem de materiais grosseiros flutuantes e em suspensão. Através de uma tubulação de F°F°

de 200 mm e 12 m de comprimento, a água segue por gravidade até o poço de sucção circular de 1,30m de

diâmetro que serve de acúmulo e retenção de areia, de onde é bombeada até a estação de tratamento de

água (ETA).

A casa de bombas que está construída junto à captação é composta por:

01 Bomba marca A. Petri, modelo 344, vazão de 200m3/h, Hman. 25m, 1750 r.p.m., motor elétrico,

Weg 1750 rpm, 50 HP, 60 Hz e 220 V, que opera em média 20 horas por dia;

Bomba marca Haupt, 1750 rpm, Hman 25 m, vazão de 230m3/h, motor elétrico, Weg 1750 rpm, 50

HP, 60 Hz e 220 V, que é mantida como reserva, sendo utilizada em casos de manutenção ou falhas

na bomba principal;

01 inversor de frequência, operando com 60Hz.

A água bruta é recalcada até a ETA através de uma adutora em F°F°, diâmetro de 200 mm e 900 m de

comprimento.

Não existe nenhum sistema de medição de vazão na captação.

O local possui um vigia 24h, porém não existem restrições de acesso ao local (cercas, muros, etc.),

possibilitando a presença de pessoas não autorizadas. Não existem placas de sinalização no local.

Em visita ao local foi observado o cultivo de hortaliças e frutas próximas à área de captação.

Segundo informações do DAE, são recorrentes, nos meses de dezembro e janeiro, enchentes no local de

captação. Em algumas ocasiões foi necessário interromper o processo de captação devido à qualidade da

água estar comprometida.

A Figura 10 mostra o esquema do sistema de captação superficial do município:

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Figura 10: Diagrama da captação superficial de Pitangueiras

Figura 11: Canal de captação

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Figura 12: Visão geral área captação

Figura 13: Casa de bombas

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3.2 Reservatórios e Poços Profundos

De acordo com as informações e dados levantados junto ao DAE, o sistema de abastecimento atual do

município de Pitangueiras conta atualmente com 07 (sete) poços para a captação de água, sendo:

P.01 – Poço Rua Pernambuco

P.02 – Poço Cimec

P.03 – Poço Rua Paraná (ETA)

P.05 – Poço Bela Vista

P.09 – Poço Jardim Veneza

P.11 – Poço Jardim Leone

P.12 – Poço Jardim Canadá

As profundidades dos poços variam entre 154 e 692 metros e as prováveis fontes responsáveis pelo

abastecimento do município são os aquíferos Serra Geral e Guarani.

Segundo o DAE no ano de 2010 foi implantado em 03 (três) poços um sistema para a medição de vazão na

saída. Nos demais poços não são realizadas medições de vazão.

De acordo com o artigo 12º da Lei Federal nº 9.433/97, estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os

direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:

Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo d'água para consumo final,

inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;

Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;

Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não,

com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;

Uso de recursos hídricos com fins de aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;

Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de

água.

Do total de 07 (sete) poços existentes, somente 03 (três) possuem outorga:

P.03 – Poço Rua Paraná (ETA)

P.05 – Distrito de Ibitiúva (Av. Saudade)

P.11 – Poço Jardim Leone

Os outros 04 (quatro) poços restantes estão em processo de obtenção de outorga junto ao DAEE.

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27

A Figura 14 apresenta a localização dos poços no município de Pitangueiras:

Figura 14: Localização dos poços no município.

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A Tabela 4 apresenta as especificações técnicas de cada poço assim como as respectivas vazões e volume diário, fornecidas pelo DAE:

(m³/dia) (L/dia)

P.1 Poço Rua Pernambuco 200 180 Serra Geral 1971 37,5 20 40 800 800.000

P.2 Poço Cimec 500 154 Serra Geral 1986 30 20 17 340 340.000

P.3 Poço ETA 500 692 Guarani 1986 160 19 176 3.344 3.344.000

P.5 Poço Bela Vista 150 350 Serra Geral 1993 25 10 32 320 320.000

P.9 Poço Jardim Veneza 150 200 Serra Geral - 16 24 18 432 432.000

P.11 * Poço Jardim Leone 350 620 Guarani 2002 90 20 95 1.900 1.900.000

P.12 Poço Jardim Canadá 150 136 Serra Geral - 20 20 18 360 360.000

396 7.496 7.496.000

* Poço com inversor de frequência

RELAÇÃO DOS POÇOS

Volume Produzido estimado

Nº Poço Diâmetro (mm) Profundidade (m) Aquífero Provável Ano PerfuraçãoPotência Bomba

(CV)

Tempo

Funcionamento

(horas)

Vazão

(m³ / hora)

TOTAL

Tabela 4: Relação de Poços

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29

No município sede de Pitangueiras existe um total de 09 (nove) reservatórios.

A Tabela 5 apresenta a relação destes reservatórios, suas capacidades e fontes de abastecimento:

RESERVATÓRIO TIPO FONTE DE ABASTECIMENTO CAPACIDADE (m³)

Vila Carone Elevado P.01 + ETA (Enterrado) 250

Vila Carone Apoiado P.01 + ETA (Enterrado) 500

Cimec Apoiado P.02 300

Rua Paraná (Frente ETA) Apoiado P.03 1.000

Bela Vista Apoiado P.05 500

* Jardim Leone Apoiado P.11 500

Jardim Canadá Apoiado P.12 200

ETA Elevado ETA (Enterrado) 315

ETA Enterrado P.03 + Captação Sup. 240

3.805

3.305

* Reservatório desativado

Capacidade total dos reservatórios

Capacidade total dos reservatórios em funcionamento

Tabela 5: Reservatórios do município de Pitangueiras - Sede

Desconsiderando o reservatório desativado, a capacidade total de reservação do sistema atual da sede é de

3.305 m³.

Como não existe setorização das redes, os reservatórios alimentam o sistema de acordo com o consumo.

Nas saídas dos reservatórios não existe bombeamento e tão menos o controle do volume distribuído.

Não existe programação para a limpeza e higienização dos reservatórios. Os responsáveis pelo

departamento de manutenção não souberam informar quando foi realizada a última limpeza. São

realizadas somente manutenções específicas (pequenos reparos) quando há necessidade.

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30

3.2.1 Poço (P01) e Reservatórios- Rua Pernambuco

Localização: Rua Pernambuco, nº 495.

sim não x

sim não x

sim não x

sim não x

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim x não

Capacidade

sim x não

40 m³/h

800 m³/dia

Cloração

200 mm

156 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

750 m³

Inversor de frequência

Reservatório

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

Leão

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

37,5 CV

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31

Registro Fotográfico:

Figura 15: Poço Rua Pernambuco

Problemas Detectados:

Limpeza da área (entulho e vegetação alta)

Grades / ferragens deterioradas.

Necessidade de manutenção da edificação.

Exposição de cabeamento.

Painel elétrico em más condições.

Tubulação sem pintura.

Ausência de macromedidor na rede de saída.

Ausência de clorador hidráulico e bomba dosadora.

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O poço P01 abastece dois reservatórios que também estão localizados na Rua Pernambuco, porém estes

reservatórios estão distantes cerca de 300m do local de captação.

Estes dois reservatórios também são abastecidos pelo reservatório enterrado localizado na ETA, que será

apresentado posteriormente.

Figura 16: Reservatório apoiado Vila Carone - capacidade 500m³

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33

Figura 17: Reservatório elevado Vila Carone - capacidade 250m³

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34

3.2.2 Poço (P02) e Reservatório - Cimec

Localização: Rua Arthur Mesquita

sim x não

sim x não

sim não x

sim não x

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim x não

Capacidade

sim não x

17 m³/h

340 m³/dia

Cloração

500 mm

154 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

300 m³

Inversor de frequência

Reservatório

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

não fornecido

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

30 CV

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35

Registro Fotográfico:

Figura 18: Poço Cimec

Figura 19: Reservatório Capacidade 300m³

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36

Problemas Detectados:

Limpeza da área (entulho e lixo em volta do reservatório)

Grades / ferragens deterioradas.

Necessidade de manutenção da edificação.

Exposição de cabeamento.

Painel elétrico em más condições.

Tubulação sem pintura.

Ausência de macromedidor na rede de saída.

Fosso de passagem de tubulação aberto.

Pintura e manutenção do reservatório.

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37

3.2.3 Poço (P03) e Reservatório – Rua Paraná (em frente à ETA)

Localização: Rua Paraná, nº 08.

sim x não

sim x não

sim x não

sim x não

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim x não

Capacidade

sim x não

176 m³/h

3344 m³/dia

Cloração

500 mm

692 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

1000 m³

Inversor de frequência

Reservatório

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

não fornecido

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

160 CV

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38

Registro Fotográfico:

Figura 21: Reservatório Capacidade 1000m³

Figura 20: Poço-03 Rua Paraná

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39

Problemas Detectados:

Limpeza da área (entulho e lixo em volta do reservatório)

Grades / ferragens deterioradas.

Necessidade de manutenção da edificação.

Exposição de cabeamento.

Painel elétrico em más condições.

Tubulação sem pintura.

Além do reservatório citado acima, o poço P03 – Rua Paraná abastece o reservatório enterrado localizado

na ETA, que será apresentado posteriormente.

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40

3.2.4 Poço (P05) e Reservatório - Bela Vista

Localização: Rua Francisco Bertoni, nº 35.

sim x não

sim x não

sim não x

sim não x

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim x não

Capacidade

sim não x

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

não fornecido

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

25 CV

32 m³/h

320 m³/dia

Cloração

150 mm

350 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

500 m³

Inversor de frequência

Reservatório

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Registro Fotográfico:

Figura 22: Poço Bela Vista

Figura 23: Reservatório Capacidade 500m³

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42

Problemas Detectados:

Limpeza da área (vegetação alta)

Grades / ferragens deterioradas.

Necessidade de manutenção da edificação. (porta sem chave)

Exposição de cabeamento.

Painel elétrico em más condições.

Caixa de energia sem proteção

Tubulação sem pintura.

Ausência de macromedidor na rede de saída.

Pintura e manutenção do reservatório.

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43

3.2.5 Poço (P09) – Jardim Veneza

Localização: Rua Paulo C. Carvalho.

sim x não

sim x não

sim não x

sim não x

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim não x

Capacidade

sim não x

18 m³/h

432 m³/dia

Cloração

150 mm

200 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

Inversor de frequência

Reservatório

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

não fornecido

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

16 CV

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44

Registro Fotográfico:

Problemas Detectados:

Limpeza da área (lixo e vegetação alta)

Plantações no local.

Presença de esterco para adubo.*

Necessidade de manutenção da edificação.

Exposição de cabeamento.

Painel elétrico em más condições.

Tubulação sem pintura.

Ausência de macromedidor na rede de saída.

Local sem restrição de acesso. (cerca de arame danificada)

* Na área do poço de captação (P.09) está sendo realizado o cultivo de hortaliças com a utilização de

esterco para a adubagem (Figura 25).

Figura 24: Poço Jardim Veneza

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Figura 25: Presença de horta junto ao Poço 09.

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46

3.2.6 Poço (P11) e Reservatório -Jardim Leone

Localização: Rua Ceará, s/nº.

sim x não

sim x não

sim não x

sim não x

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim x não

Capacidade

sim x não

95 m³/h

1900 m³/dia

Cloração

350 mm

620 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

500 m³ (desativado)

Inversor de frequência

Reservatório

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

não fornecido

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

90 CV

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47

Registro Fotográfico:

Figura 26: Poço Jardim Leone

Figura 27: Reservatório Desativado Capacidade 500m³

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48

Problemas Detectados:

Limpeza da área

Grades / ferragens deterioradas.

Necessidade de manutenção da edificação.

Exposição de cabeamento.

Caixa de energia sem proteção

Tubulação sem pintura.

Pintura e manutenção do reservatório.

O reservatório apoiado do Jardim Leone, junto ao poço P.11, de capacidade 500 m³, se encontra

desativado. De acordo com informações do DAE, esse reservatório se encontra com problemas em sua

fundação, causando uma inclinação de cerca de 70 cm.

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49

3.2.7 Poço (P12) e Reservatório - Jardim Canadá

Localização: Rua João Meula.

sim x não

sim x não

sim não x

sim não x

Profundidade

Diâmetro

Marca / Modelo

Potência

Pressão na saída

Vazão estimada

Produção diária estimada

sim x não

Capacidade

sim não x

Ficha Técnica do Poço

Conjunto moto bomba

não fornecido

Bomba dosadora de flúor

Tratamento da água

Fluoretação

Clorador hidráulico

20 CV

25 m³/h

500 m³/dia

Cloração

150 mm

186 m

Poço

Bomba dosadora de cloro

200 m³

Inversor de frequência

Reservatório

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50

Registro Fotográfico:

Figura 28: Poço Jardim Canadá

Figura 29: Reservatório Capacidade 200m³

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Problemas Detectados:

Limpeza da área (muita vegetação no local)

Grades / ferragens deterioradas.

Necessidade de manutenção da edificação.

Exposição de cabeamento.

Caixa de energia sem proteção

Tubulação sem pintura.

Pintura e manutenção do reservatório.

3.3 ETA

O município de Pitangueiras conta com uma estação de tratamento de água (ETA), construída por volta de

1960 e localizada junto ao cruzamento da Rua Iguaçú com a Rua Paraná.

Esta estação emprega o processo convencional de tratamento, sendo composta pelas seguintes instalações:

Entrada da água bruta: a água proveniente da captação superficial chega até a ETA e é direcionada

para dois reservatórios reguladores subterrâneos, que funcionam com a finalidade de reduzir a

velocidade da água. Destes reservatórios saem duas tubulações de PVC, de 5 e 6 polegadas de

diâmetro, que conduzem a água em baixa velocidade até a entrada no sistema de tratamento.

Não existe medição de vazão nesta etapa;

Unidade de floculação, composta por câmaras de mistura lenta mecanizada e com gradiente de

velocidade decrescente;

Decantadores de fluxo horizontal;

Filtros rápidos por gravidade e de camada simples.

A seguir, são apresentadas as principais características dessas instalações:

Capacidade nominal: 230m³/h

Unidade de floculação:

Número de câmaras: 2unidades

Tipo de misturador: lento

Decantadores:

Número de câmaras: 2 unidades

Filtros:

Número de células: 2 unidades

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A lavagem dos decantadores é realizada a cada 90 dias e a lavagem dos filtros é feita diariamente. São

utilizados 80.000 litros de água para a lavagem dos filtros.

A ETA conta, ainda, com outras unidades complementares ao processo de tratamento, tais como:

Laboratório;

Setor atendimento ao consumidor;

Reservatórios:

Reservatório retangular de 315 m³, semi-enterrado, construído em alvenaria c/ cobertura de telhas

galvanizadas;

Reservatório elevado de 240 m³, construído em concreto armado.

Figura 30: Entrada da água bruta

Como pode ser observado na Figura 31, os decantadores e floculadores estão instalados em uma área ao

lado da rua, sem qualquer proteção.

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Figura 31: Decantadores e Floculadores

Figura 32: Filtros

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Figura 33: Reservatório enterrado capacidade 315m³

Figura 34: Reservatório elevado capacidade 240m³

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Figura 35: Laboratório

3.4 Redes de distribuição

De acordo com informações de projetos existentes disponibilizados pela Prefeitura (ver item 5.2), a

extensão total das redes de água do município (Sede) é de aproximadamente 102 km.

A Tabela 6 apresenta os diâmetros, extensões e materiais das tubulações existentes:

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MATERIAL DIÂMETRO (mm) EXTENSÃO (m) %

25 120,78 0,85%

50 10.846,14 75,99%

75 408,49 2,86%

100 915,28 6,41%

125 25,97 0,18%

150 436,28 3,06%

200 1.520,76 10,65%

TOTAL F°F° 14.273,70 100,00%

110 833,52 55,63%

150 664,83 44,37%

TOTAL PEAD 1.498,35 100,00%

40 59,13 0,07%

50 66.492,43 77,12%

75 4.536,34 5,26%

100 9.196,25 10,67%

125 2.445,96 2,84%

150 3.491,32 4,05%

TOTAL PVC 86.221,43 100,00%

101.993,48 100,00%EXTENSÃO TOTAL DAS REDES - SEDE

F°F°

PEAD

PVC

Tabela 6: Características da rede de distribuição de água - Sede

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4. DIAGNÓSTICO DAS INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE

4.1 Redes de coleta de esgoto: redes coletoras, coletores troncos e interceptores

O sistema de esgotamento sanitário que atende o município de Pitangueiras é composto por redes

coletoras, coletores-tronco, interceptores, emissários e estações elevatórias, que atualmente atendem

100% da coleta do esgoto sanitário gerado pela área urbana do município.

De acordo com as informações de projetos existentes disponibilizados pela Prefeitura (ver item 5.2) as

redes do município de Pitangueiras estão assim distribuídas:

Tabela 7: Características da rede de esgotamento sanitário (Sede)

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Material Extensão - (m) %

PVC 527,90 0,52%

Manilha de barro 93.972,81 92,34%

Concreto 7.270,14 7,14%

Total 101.770,85 100,00%

Resumo Geral das Redes

Observa-se na Tabela 8, que a manilha de barro predomina em mais de 90% dos materiais que compõem as

redes.

OBS: Para o Distrito de Ibitiúva não existe cadastro das redes de esgoto.

Como mencionado anteriormente, o município de Pitangueiras conta com um cadastro georreferenciado de

redes coletoras e de afastamento de esgotos sanitários, que apresenta para cada trecho de suas redes as

seguintes informações: diâmetro, material, localização dos PV’s (poços de visitas) e extensão, sendo ainda

que para cada poço de visita existem informações referentes às suas profundidades, cota de nível da tampa

e cota nível de fundo.

4.2 Ramais domiciliares

De acordo com as informações fornecidas pelo DAE, em dezembro de 2010 o número total de ligações

domiciliares de esgotos sanitários no município de Pitangueiras era aproximadamente 10.019 unidades,

todos em manilha de barro.

4.3 Interceptores/Emissários

Toda a rede coletora de esgotos sanitários (coletores e coletores troncos) está interligada em interceptores

e emissários situados nas margens esquerda e direita do Córrego Pitangueiras. Esses interceptores e/ou

emissários são constituídos em tubulação de concreto, com diâmetro DN 400 mm (margem esquerda) e DN

600 mm (margem direita), e representam 9,29% das redes. Todo o volume de esgotos coletados é lançado

sem tratamento no Córrego Pitangueiras em três pontos jusante da área urbana.

Tabela 8: Resumo da rede de esgoto de Pitangueiras

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Figura 36: Ponto de lançamento do esgoto – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras

Figura 37: Ponto de lançamento do esgoto – emissário margem esquerda do Córrego das Pitangueiras

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De maneira geral, as redes coletoras (interceptores e emissários) estão em estado precário devido à idade e

à falta de manutenção. O pior caso é o emissário da margem direita do Córrego das Pitangueiras a jusante

da Rua Ceará, que apresenta os seguintes problemas:

Tubulação descoberta;

Tubulação desalinhada, causando vazamentos;

Juntas quebradas e com vazamentos;

Figura 38: Tubulação descoberta – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras

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Figura 39: Tubulação descoberta – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras

Figura 40: Tubulação desalinhada e com vazamento – emissário margem direita do Córrego das Pitangueiras

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4.4 Estação Elevatória de Esgoto

No município existem duas estações elevatórias que revertem o esgoto para os coletores tronco/emissários

do Córrego Pitangueiras, sendo:

E.E.E. Avenida das Pitangueiras, cuja vazão é 60 m³/h;

E.E.E. Jardim Macedo, situada na Rua João Lordelo, esquina com Estrada Vicinal Matão, cuja vazão é

na ordem de 30 m³/h.

No município também existem duas Bacias Hidrográficas conforme a Tabela 9 abaixo:

Embora se conheçam as áreas de cada bacia B1 e B2, não existem setorizações das sub bacias e tão menos

medições ou controle das vazões de entrada de esgoto em cada estação elevatória. Também não há

históricos de que as estações elevatórias estejam operando de maneira insatisfatória ou inadequada,

porém esse tema necessita ser revisado após a conclusão das delimitações das sub bacias. Como se observa

nas fotos abaixo, as duas estações elevatórias de esgoto do município se encontram em condições precárias

de operação e suas vazões precisam ser revisadas.

Recentemente foi desenvolvido um projeto para execução do prolongamento do interceptor existente DN

400 mm, situado na margem esquerda do Córrego Pitangueiras e que atualmente descarta todo o seu

efluente no mesmo córrego. Também foi prevista a construção de uma travessia do tipo sifão invertido sob

o Córrego Pitangueiras, que terá a finalidade de encaminhar todo o esgoto coletado pela Bacia B1 (Margem

Esquerda) ao emissário da futura Estação de Tratamento de Esgotos. Neste projeto, foi previsto também a

construção de uma nova estação elevatória de esgoto situada na Avenida Pitangueiras, a estação elevatória

de esgoto situada na Avenida Pitangueiras, a qual recalca parte do esgoto gerado pela Bacia B1.

Tabela 9: Esgotamento de bacias do município de Pitangueiras

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Figura 41: Delimitação das Bacias de Esgotamento do Município de Pitangueiras - Fonte: Projeto COBRAPE/DAEE

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Figura 42: Vista externa da Estação Elevatória de Esgoto – Jardim Macedo

Figura 43: Vista do interior do poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto do Jardim Macedo

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Figura 44: Vista do interior do poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto do Jardim Macedo

Figura 45: Vista externa da Estação Elevatória de Esgoto da Avenida das Pitangueiras

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Pitangueiras

Figura 46: Vista interna do poço de visita à montante da Estação Elevatória de Esgoto da Avenida das Pitangueiras

Figura 47: Vista interna do poço de sucção da Estação Elevatória de Esgoto da Avenida das Pitangueiras

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As fotos acima mostram o estado de precariedade de cada estação elevatória que não possuem segurança

adequada à população, bem como aos operadores do DAE, no caso de manutenção. As fiações elétricas se

encontram expostas e percebe-se que as bombas submersíveis são içadas com auxílio de corda de nylon.

Também se verificou a ausência de bombas reservas e recomenda-se a verificação das condições

operacionais da E.E.E. Jardim Macedo. Já está prevista a construção de uma nova elevatória para a Avenida

das Pitangueiras.

4.5 Tratamento de Efluentes

Atualmente todo efluente coletado das Bacias B1 e B2 no município é lançado “in natura” no Córrego das

Pitangueiras. Um projeto para a execução da ETE - Estação de Tratamento de Esgoto foi elaborado e

aprovado pelos órgãos de controle ambiental, porém não existe data definida para o início das obras.

Por outro lado, todo efluente gerado e coletado no Distrito de Ibitiúva é encaminhado a uma Lagoa de

Estabilização que posteriormente faz o lançamento no Córrego Antigo Cachoeira. As fotos a seguir mostram

as condições precárias que se encontra a lagoa.

Figura 48: Lagoa de Estabilização de Ibitiúva: Presença de algas e má conservação dos taludes

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Figura 49: Lagoa de Estabilização de Ibitiúva: Presença de algas

Figura 50: Lagoa de Estabilização de Ibitiúva: Detalhe do lançamento do esgoto na lagoa

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5. ANÁLISE DE PLANOS, ESTUDOS E PROJETOS EXISTENTES

Os estudos e projetos existentes para o sistema de água esgoto foram disponibilizados pelo DAE e pela

Secretaria de Infra Estrutura do município de Pitangueiras e estão relacionados abaixo:

5.1 Plano interno para obtenção de outorgas de direito de uso de recursos hídricos

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente estabeleceu prazos, através de um cronograma

enviado à Diretoria da Bacia do Pardo Grande do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), para

apresentação da documentação necessária para regularização das outorgas de direito de uso de recursos

hídricos do município de Pitangueiras. Todos os prazos têm como parâmetro a data da proposta de

cronograma enviada ao DAEE: 18/11/2009.

A Tabela 10 apresenta os prazos estabelecidos e a situação atual da apresentação destas documentações e

da regularização das outorgas:

REQUERIMENTO DE OUTORGA PRAZO DETERMINADODATA DE OBTENÇÃO DA OUTORGA /

APRESENTAÇÃO DOCUMENTAÇÃO

Poço 03 Novembro / Dezembro 25/05/2010

Poço 11 08 meses 17/11/2010

Poço 05 (Distrito de Ibitiúva) 08 meses 17/11/2010

Poço 01 18 meses Pendente

Poços - 02, 05, 09 e 13 19 meses Pendente

Poço - 01 (Distrito de Ibitiúva) 18 meses Pendente

Captação de Água Superficial 18 meses Pendente

Relatório de Avaliação de Eficiência Novembro / Dezembro 11/2009

Captação de Água Subterrânea

Tabela 10: Prazos estabelecidos para obtenção de outorgas

De acordo com as informações da tabela, até o momento foram obtidas apenas as outorgas dos poços 03,

05 (Ibitiúva) e 01.

5.2 Projeto para “Elaboração dos Serviços de Levantamento Cadastral dos Sistemas de

Esgotamento Sanitário e de Abastecimento de Água da Área Urbana do Município de

Pitangueiras/SP”

Este projeto, disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Pitangueiras, foi desenvolvido pela empresa MRF

Consultoria Ltda. e compreendeu os seguintes serviços relacionados ao sistema de abastecimento de água:

Levantamento cadastral do sistema de abastecimento de água do município (Sede);

Elaboração do mapa digitalizado do sistema do sistema de abastecimento de água do município

(Sede).

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5.3 Projeto de um novo interceptor de esgotos sanitários que substituirá a rede

interceptora localizada na Rua Antônio Dias Guimarães e na Avenida das Pitangueiras

Trata-se de um interceptor que também já apresenta projeto concluído e que terá a finalidade de

transportar todo efluente coletado de parte da Bacia B1 até uma nova estação elevatória a ser construída

em substituição a elevatória existente em uma área situada na Avenida das Pitangueiras, mais

precisamente entre as ruas Rio de Janeiro e Israel Ferreira Vieira. A nova estação elevatória foi projetada

para atender a vazão de 10 l/s, e será responsável pelo recalque do efluente até outro interceptor

existente de DN 400 mm situado na mesma avenida que também recebe outra parcela do esgoto gerado

pela Bacia B1 que corresponde à área urbana, como se pode observar na Figura 51.

De acordo com o projeto elaborado pela Sanetech Engenharia e Meio Ambiente Ltda., a necessidade da

substituição do Interceptor da Rua Antonio Dias Guimarães, está associada às seguintes condicionantes:

Em épocas de chuvas existem constantes extravasamentos nos poços de visitas e retorno de

esgotos nas residências mais próximas da Avenida das Pitangueiras;

Mesmo na época de estiagem é verificado o afogamento dos poços de visita;

Na rede existente, existem trechos que apresentam pequena declividade, bem como trecho com

declividade invertida;

A estação elevatória existente está instalada precariamente, sem nenhuma automação, com

somente um conjunto moto-bomba instalado e em operação;

Devido à má qualidade do material dos tubos do interceptor e provavelmente do assentamento

destes, ocorre uma grande infiltração de águas de chuva e, provavelmente, do lençol freático,

que no local é muito raso.

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Figura 51: Localização da nova estação elevatória projetada na Avenida das Pitangueiras

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5.4 Projeto do prolongamento do emissário de esgotos sanitários existente na margem

esquerda do córrego das Pitangueiras

Este projeto tem a finalidade de prolongar o emissário existente DN 400 mm situado junto à margem

esquerda do Córrego Pitangueiras, até próximo do PVP 1 do emissário da ETE, em um ponto próximo da

Rua Artur Lucatto.

5.5 Projeto para implantação do sistema de afastamento e tratamento de esgotos do

município que prevê estação elevatória, linha de recalque, emissário de esgoto bruto por

gravidade, uma estação de tratamento e um emissário final

Está prevista a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto para o município de Pitangueiras

junto à rodovia Armando Sales Oliveira SP-322, ao lado direito sentido Pitangueiras – Ribeirão Preto. A

ETE será responsável pelo tratamento do total dos esgotos gerados da sede.

A área total disponibilizada para a implantação da ETE é de 5,07 ha, sendo que 4,03 ha destinados as

unidades operacionais da ETE e, 1,04 ha à Área de Preservação Permanente.

Devido a sua localização topográfica, está prevista a construção de uma estação elevatória de esgoto e

uma linha de recalque que encaminhará o efluente até à ETE.

As unidades que compõem o processo de tratamento da ETE de Pitangueiras estão apresentadas na

Tabela 11.

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Item Unidade

Fase Líquida

Estrutura de tratamento primário, com peneira mecânica, vertedor Parshall, removedores mecânicos de areia e roscas transportadoras de areia.

2 Reatores anaeróbios para vazão média de 40 l/s cada.

2 Filtros biológicos aeróbios com diâmetro nominal de 15 m.

2 Decantadores secundários com diâmetro nominal de 12 m.

Estação elevatória de recirculação para os filtros biológicos.

Estação elevatória de recirculação do lodo dos decantadores para a entrada dos reatores.

Sistema de armazenamento e aplicação de hipoclorito de sódio.

Câmara de contato.

Estação elevatória de água de utilidades.

Reservatório de água de utilidades.

Sistema de distribuição de água de utilidades.

Emissário final e estrutura de lançamento no córrego Pitangueiras

Fase Sólida

Sistema de retirada de lodo dos reatores anaeróbios.

Adensador com diâmetro de 6 m.

Estação elevatória do lodo adensado para a centrífuga.

Sistema de armazenamento, preparo e aplicação de polímeros.

Casa de desidratação com centrífuga e caçamba.

Unidades complementares

Guarita, administração, laboratório e almoxarifado.

Sistema viário e de drenagem.

Área de preservação permanente.

Tabela 11: Fases e Unidades de Tratamento da ETE Pitangueiras.

Fonte: RELATÓRIO FINAL DO PROJETO EXECUTIVO (RAM 4) - Volume I - Tomo 1.1 - COB-5080-PI-R4-01

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Estação Elevatória de Esgoto / Linha de Recalque

Figura 52: Localização da Implantação do emissário, EEE, Linha de Recalque e da Estação de Tratamento de Esgoto do Município de Pitangueiras

Fonte: RELATÓRIO FINAL DO PROJETO EXECUTIVO (RAM 4) - Volume I - Tomo 1.1 - COB-5080-PI-R4-01

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A Tabela 12 apresenta as principais informações referentes à Estação Elevatória de Esgoto e Linha de Recalque que

foram projetadas pela COBRAPE e que tem a finalidade de encaminhar o efluente à ETE.

Estação Elevatória de Esgoto Final

Localização Próxima à Rodovia.

Vazão início de plano (2011) 102,49 L/s

Vazão final de plano (2030) 130,14 L/s

Recalca para Estação de tratamento, através da LRF

N° de bombas 1 + 1

Potência total instalada (cv) 61

Altura manométrica (Hm – mca) 18,42

Desnível geométrico (m) 12,90

Linha de Recalque Final

Material PRFV

DE (mm) 400

Extensão (m) 2.263,30 Tabela 12: Principais Informações referentes à Linha de Recalque e Estação Elevatória

de Esgotos da ETE. Fonte: RELATÓRIO FINAL DO PROJETO EXECUTIVO (RAM 4) - Volume I - Tomo 1.1 - COB-5080-PI-R4-01

Estação de Tratamento de Esgoto

Para o dimensionamento da Estação de Tratamento de Esgoto de Pitangueiras, foram adotadas as seguintes

informações de projeto:

Parâmetros de Projeto

o População atendida (2011) = 35.890 habitantes

o População atendida (2020) = 39.268 habitantes

o População atendida (2030) = 45.572 habitantes

o Contribuição por habitante = 160 l/dia

o Coeficiente de retorno = 0,80

o Coeficiente de contribuição máxima diária k1 = 1,20

o Coeficiente de contribuição máxima horária k2 = 1,50

o Coeficiente de contribuição mínima diária k3 = 0,50

o Coeficiente de infiltração na rede coletora = 0,0001 l/s.m

o Carga Orgânica = 54 g/hab.dia

o Sólidos Suspensos = 60 g/hab.dia

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Máxima Máxima Máxima

Diária Horária Horária

2011 53,17 26,59 63,8 95,71 6,79 59,96 33,37 70,59 102,49

2020 58,17 29,09 69,81 104,71 7,42 65,6 36,51 77,23 112,14

2030 67,51 33,76 81,02 121,53 8,62 76,13 42,37 89,63 130,14

(L/s)

Vazão de

InfiltraçãoAno

Sanitária Total

Vazões (L/s) Vazões (L/s)

Média Mínima Média MínimaMáxima

Diária

Vazões de Projeto

Os valores obtidos e considerados para o dimensionamento da ETE obedecem a Tabela 13.

Tabela 13: Vazões de dimensionamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Pitangueiras Fonte: RELATÓRIO FINAL DO PROJETO EXECUTIVO (RAM 4) - Volume I - Tomo 1.1 - COB-5080-PI-R4-01

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Cargas Orgânicas

A Tabela 14 apresenta as estimativas de carga orgânicas afluentes à ETE, que foram baseadas na população atendida e na vazão média, demonstradas anteriormente.

Ano Carga Orgânica Média

(kg DBO5/d)

Concentração Média da Carga Orgânica

(MG DBO5/L)

2010 1.917 374,13

2011 1.938 374,13

2012 1.959 374,13

2013 1.981 374,13

2014 2.002 374,13

2015 2.024 374,13

2016 2.043 374,13

2017 2.062 374,13

2018 2.081 374,13

2019 2.101 374,13

2020 2.120 374,13

2021 2.152 374,13

2022 2.185 374,13

2023 2.217 374,13

2024 2.251 374,13

2025 2.284 374,13

2026 2.319 374,13

2027 2.353 374,13

2028 2.389 374,13

2029 2.425 374,13

2030 2.461 374,13 Tabela 14: Cargas Orgânicas afluentes à ETE.

Fonte: RELATÓRIO FINAL DO PROJETO EXECUTIVO (RAM 4) - Volume I - Tomo 1.1 - COB-5080-PI-R4-01

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6. DIAGNÓSTICO TÉCNICO OPERACIONAL DOS RECURSOS E PROCEDIMENTOS UTILIZADOS

PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E

ESGOTAMENTOS SANITÁRIOS

6.1 Controle de Qualidade da Água

O laboratório da ETA conta atualmente com uma Engenheira Química e uma estagiária em Engenharia

Química com curso técnico em química.

O município de Pitangueiras possui um plano de amostragem determinado pela ANVISA, onde estão

descritas as análises a serem realizadas durante o ano.

São realizadas diariamente no laboratório da ETA, a cada 02 (duas) horas, análises físico-químicas (turbidez,

cor, Ph, cloro e flúor) da água tratada na ETA. Além disso, são feitas análises físico-químicas e

bacteriológicas em dois poços por mês, em média (Sede).

As análises descritas na portaria completa do Ministério da Saúde nº 518, de 25 de Março de 2004 são

realizadas por empresa terceirizada, que também realiza trimestralmente análises de trialometano, análises

mensais de cianotoxina e 54 análises mensais de coliformes totais.

Com exceção do poço P01 (Rua Pernambuco), todos os outros possuem clorador hidráulico e bomba

dosadora de cloro.

6.2 Hidrometria

A leitura dos hidrômetros é realizada mensalmente por uma equipe de 06 leituristas, sendo 05 leituristas

para a Sede e 01 para Ibitiúva, que coletam os dados com palm tops. Os dados coletados são transferidos

para o CPD (Centro de Processamento de Dados) da Prefeitura.

Segundo as informações do setor responsável pela hidrometria do sistema, existem imóveis habitados que

não possuem hidrômetros e outros que possuem hidrômetros, porém avariados, embaçados ou invertidos

sem nenhuma condição de leitura.

A Tabela 15 mostra o histórico de eficiência de leitura (Sede + Distrito), exemplificando as condições dos

hidrômetros encontradas pelos leituristas no período de 01 (um) ano:

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Mês fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11

Total de leituras 9.658 9.658 9.685 9.705 9.733 9.781 9.810 9.847 9.890 9.917 9.939 9.984 10.011

Leitura normal 5.809 5.697 6.109 7.387 7.689 7.895 7.876 8.091 8.173 8.350 8.110 8.411 8.670

Sem hidrômetro 73 68 54 52 45 51 49 54 54 60 48 45 49

Hidrômetro avariado 2.935 1.753 961 704 598 555 507 528 516 504 455 455 442

Portão fechado 305 422 430 464 461 454 595 389 431 363 580 381 334

Hidrômetro trocado 2 15 16 17 8 2 0 0 2 0 0 2 2

Acesso impedido 2 5 31 31 20 21 38 31 26 28 51 20 31

Leitura impedida 12 33 27 30 40 35 61 50 49 56 58 51 65

Hidrômetro a zero 9 11 6 8 2 7 9 10 2 3 5 4 2

Casa fechada 56 96 85 64 77 60 64 72 82 58 20 62 49

Ligação não localizada 58 71 69 65 69 65 62 61 61 60 63 66 62

Hidrômetro sem leitura 13 17 15 16 13 11 11 7 10 8 6 7 9

Consumo corrigido 384 1.470 1.882 867 711 625 538 554 484 427 543 480 296 Tabela 15: Eficiência de Leitura

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Através do levantamento mensal das leituras o DAE identifica a quantidade de residências onde o acesso ao

hidrômetro é impedido. Supõe-se que nestas residências existam ligações clandestinas.

Outra situação suspeita, de acordo com informações do DAE, é que a quantidade de água consumida em

algumas residências se mostra incompatível com a quantidade de usuários no domicilio. Supõe-se que

nestas residências os hidrômetros estejam avariados.

Embora existam evidências da ocorrência de fraudes no sistema, o município não possui uma política de

fiscalização e controle das mesmas.

6.3 Processamento de Dados

O CPD (Centro de Processamento de Dados) está instalado no prédio da prefeitura, sendo responsável pelo

processamento dos dados coletados do sistema, pela geração de parâmetros para controle de

inadimplência, emissão de relatórios de recebimento de faturas e pelo controle da eficiência da

micromedição. Com base nas informações coletadas e controladas por este setor, são definidas políticas de

melhorias do sistema.

Os dados coletados pelos leituristas são transferidos para o CPD que os repassa para uma empresa

terceirizada (Smar). Esta empresa é responsável pela emissão e envio das faturas aos consumidores.

6.4 Operação e manutenção das instalações dos sistemas

Operação e manutenção do sistema de abastecimento de água – Sede e Distrito:

A operação do sistema de abastecimento de água da Sede é realizada por uma equipe composta por 04

pessoas.

Existe outra equipe, formada por 04 pessoas que é responsável pela manutenção do sistema de

abastecimento de água do Distrito.

As duas equipes são gerenciadas por um único coordenador e suas principais funções são:

Consertos de vazamentos, desobstruções e lavagens de redes de água;

Atendimento às reclamações de falta de água;

Revisão e manutenção de hidrantes;

Manutenção de válvulas e registros;

Remanejamentos de redes e ramais domiciliares;

Pequenos reparos em reservatórios;

Manutenção dos locais onde estão instalados os poços e reservatórios;

Conserto de equipamentos,como bombas instaladas em poços.

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Para realização das funções relacionadas, as equipes dispõem dos seguintes veículos:

03 peruas Kombi;

01 caminhão para transporte de água potável;

01 caminhão para transporte de água bruta.

A ETA conta com uma equipe de 04 pessoas, trabalhando em escala de revezamento, e suas principais

funções são:

Manutenção do prédio;

Revisão e conserto de equipamentos;

Controle de abertura e fechamento de válvulas de manobra do sistema;

Limpeza de filtros e decantadores;

Controle e dosagem de cloro, flúor e floculantes.

A ETA dispõe de um veículo de serviço tipo pick-up marca VW modelo Saveiro.

Operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário – Sede e Distrito:

A manutenção do sistema de esgotamento sanitário é formada por 04 pessoas, dentre elas um

coordenador. Suas principais funções são:

Construção, reparação e limpeza de poços de visita;

Reforma, ampliação e manutenção da rede coletora de esgoto;

Implantação de novas redes;

Troca de tampas de poços de visita;

Desentupimentos de redes;

Conserto de equipamentos, como bombas instaladas em estações elevatórias.

7. DIAGNÓSTICO ADMINISTRATIVO E COMERCIAL DOS RECURSOS E PROCEDIMENTOS

ASSOCIADOS À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

7.1 Estrutura Organizacional

O atual sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da sede do município de

Pitangueiras e de seu distrito, Ibitiúva, é administrado pela Prefeitura Municipal, através do DAE.

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O DAE é um departamento que responde diretamente à Secretaria Municipal de Infra-estrutura,

Planejamento e Meio Ambiente e à Prefeitura.

Não existe atualmente uma estrutura organizacional bem definida para o sistema. Não há

departamentalização e as funções e cargos dos funcionários não são bem estruturados.

O organograma abaixo representa, de forma simplificada, a estrutura organizacional existente.

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Figura 53: Estrutura Organizacional

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7.2 Procedimentos administrativos e comerciais associados à estrutura organizacional

existente

Cobranças e Cortes

No município de Pitangueiras não existe uma política rígida de controle de inadimplência referente aos

serviços de água e esgoto do município.

O DAE, em parceria com a secretaria de Meio Ambiente e a Vigilância Sanitária do município, realiza um

trabalho de conscientização da população quanto ao uso racional dos recursos hídricos através de diversos

meios: panfletos, palestras em escolas, dicas em jornal, entre outros. Isto não impede a falta de

comprometimento da grande maioria dos munícipes com o uso da água de forma racional e tão menos com

o pagamento de suas contas.

Segundo informações do DAE, os bairros que possuem maior inadimplência são os bairros São João, Jardim

São Benedito e Pedro Felício.

Atualmente a Prefeitura está identificando os devedores e os notificando judicialmente para que estes

possam renegociar as suas dívidas, sem o corte de fornecimento até a definição da situação.

Quanto ao sistema tarifário, não existe cobrança por categoria de ligação. A extratificação das categorias

existentes é realizada somente por faixa de consumo para todas as ligações de água. O DAE não soube

responder e tão menos quantificar o número de ligações residenciais, comerciais e industriais de pequeno

porte. Todas as ligações são cadastradas como residenciais, atualmente.

Um Decreto Municipal de 01/2011 estabelece e atualiza os valores para o cálculo do montante devido pelos

serviços de água e esgoto prestados pelo município, como demonstra a Tabela 16 a seguir.

Faixa (m³) R$/m³

0-15 * R$ 6,71

16-30 R$ 0,88

31-40 R$ 1,15

41-50 R$ 1,27

51-60 R$ 1,38

61-70 R$ 1,46

71-80 R$ 1,58

81-90 R$ 1,68

91-100 R$ 1,80

101-130 R$ 1,89

131-170 R$ 2,11

171-200 R$ 2,35

201-999 R$ 2,56

* tarifa fixa para esta faixa de consumo Tabela 16: Valores da tarifa cobrada por faixa de consumo

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Para consumos de água na faixa de 0 a 15m³, é cobrada uma tarifa fixa de R$ 6,71. Para consumos acima

desta faixa, além do valor fixo de R$ 6,71 são cobradas as tarifas relacionadas na Tabela 16 para cada m³

que exceder 15m³. Por exemplo, se o consumo mensal for igual a 40 m³, o valor cobrado da tarifa de água

será de R$ 35,46 (R$6,71 + 25 x R$ 1,15). A tarifa de esgoto corresponde a 50% do valor da tarifa de água.

Considerando o mesmo exemplo, temos que a tarifa de esgoto a ser cobrada é de R$ 17,73 (50% de R$

35,46).

Quando são identificados casos de hidrômetro avariados, embaçados ou invertidos, a Prefeitura solicita ao

usuário a regularização do hidrômetro. Se no mês seguinte o hidrômetro não tiver sido regularizado, o

usuário é multado no valor de R$ 60,90.

A Tabela 17 a seguir mostra o histórico da micromedição por faixa de consumo (mês 03/2011), com os

respectivos valores de cobrança de cada faixa:

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Tabela 17: Histórico da micromedição por faixa de consumo – mês 03/2011

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Atendimento ao Público

O atendimento ao público para reclamações sobre falta de água, esclarecimento de dúvidas com relação às

tarifas cobradas, solicitação de troca de hidrômetros, entre outros, é realizada no prédio da ETA. Existe um

balcão na entrada principal da ETA destinado a este atendimento.

O atendimento para renegociações de dívidas é realizado na Prefeitura.

Aprovação e implantação de novos empreendimentos

Não existem regras municipais específicas para aprovação de novos empreendimentos. A Prefeitura exige

que o novo empreendedor apresente, após a execução das obras, todos os documentos que comprovem o

atendimento à legislação quanto à utilização dos recursos hídricos (Lei Estadual nº 7.663 de 30 de

dezembro de 1991). Não existe fiscalização durante a execução das obras por parte do DAE ou da

Prefeitura.

Hidrometria

Para uma melhor precisão das leituras a Prefeitura estabeleceu, a partir de março de 2010, uma política de

troca de hidrômetros, já que a idade média destes medidores era de 15 anos. Até o momento foram

trocados 2.714 hidrômetros.

Como pode ser observada na Tabela 15 do item 6.2, a eficiência nas leituras aumentou bastante no decorrer

dos últimos 12 meses em função da política de troca de hidrômetros, estabelecida pela Prefeitura em

março de 2010. A quantidade de leituras normais correspondia a cerca de 60% do total de leituras

realizadas em fevereiro/2010. Este índice atualmente é de cerca de 87%, o que representa um bom

resultado da política implantada.

8. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS E FORMULAÇÃO DO PLANEJAMENTO DOS

SISTEMAS FÍSICOS, OPERACIONAIS E GERENCIAIS DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

8.1 Estabelecimento de cenário de planejamento

O horizonte de planejamento estabelecido para este projeto é de 20 anos, compreendendo o período de

2011 a 2031. Portanto, as projeções populacionais, os estudos e definição de parâmetros de consumo e

cálculos das vazões de projeto e a formulação de metas e objetivos para o sistema de abastecimento de

água e de esgotamento sanitário do município terão como base o período mencionado acima.

O cenário de projeto inclui a área urbana do município de Pitangueiras (Sede).

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É importante ressaltar que as propostas apresentadas neste plano, em sua maioria, são resultantes das

análises dos projetos existentes e concluídos, disponibilizados pelo DAE.

8.2 Análise da evolução populacional

A demanda pelos serviços de saneamento está diretamente ligada ao aumento da população e dos

domicílios, especialmente os urbanos, sendo assim necessário realizar projeções de seu crescimento para o

período de horizonte do plano.

A elaboração de uma projeção populacional parte de um determinado conjunto de pressupostos

relacionados à população, envolvendo cálculos e combinando características e tendências das dimensões

da dinâmica populacional no tempo e no espaço. Por isso se torna necessário analisar os cenários passado,

presente e futuro da população em questão.

No sentido de garantir maior segurança aos estudos prospectivos da demanda por serviços de saneamento,

a projeção proposta se baseia nos dados dos últimos Censos fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística) para o município de Pitangueiras, uma vez que existem dados recentes do Censo

2010, e nos dados de projeção disponibilizados pelo SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de

Dados), uma vez que os resultados de suas projeções, comparadas aos resultados dos últimos Censos,

apresentaram grande convergência.

Segundo dados do Censo IBGE 2010, “o índice de crescimento da população brasileira está em queda”. Esta

queda da taxa média de crescimento da população vem mostrando uma tendência regular ao declínio

desde a década de 60.

A projeção populacional do município de Pitangueiras apresentada a seguir está fundamentada nesta

tendência dos últimos anos de menor crescimento populacional e tem como horizonte de projeto o ano de

2031.

A Tabela 18 apresenta os valores das populações urbana, rural e total do município de Pitangueiras

fornecidos pelo IBGE, e as taxas médias geométricas de crescimento anual, calculadas a partir destes

valores.

ANOPOPULAÇÃO

URBANA CENSO

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

POPULAÇÃO

RURALCENSO

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

POPULAÇÃO

TOTAL CENSO

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

1980 14.393 - 4.209 - 18.602 -

1991 26.334 5,65 3.156 -2,58 29.490 4,28

2000 29.306 1,20 1.850 -5,76 31.156 0,61

2010 33.955 1,48 1.359 -3,04 35.314 1,26

IBGE

Tabela 18: Populações urbana, rural e total (Fonte IBGE – Censo) e taxa geométrica de crescimento anual do município de

Pitangueiras.

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A Tabela 19 apresenta projeções realizadas pelo SEADE para o município de Pitangueiras:

ANOPOPULAÇÃO

URBANA CENSO

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

POPULAÇÃO

RURALCENSO

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

POPULAÇÃO

TOTAL CENSO

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

1980 14.279 - 4.195 - 18.474 -

1991 26.121 5,64 3.177 -2,50 29.298 4,28

2000 29.265 1,27 1.847 -5,85 31.112 0,67

2010 33.920 1,49 1.358 -3,03 35.278 1,26

2020 - - - - 39.017 1,01

SEADE

Tabela 19: Projeções das populações urbana, rural e total (Fonte SEADE) e taxa geométrica de crescimento anual do município de

Pitangueiras.

Com base nas projeções realizadas pelo SEADE, conforme Tabela 20 para os anos 2010 e 2020, pode-se

observar que a taxa de crescimento anual da população total apresenta uma queda de cerca de 19,94%

neste período, caindo de 1,26% para 1,01%.

Para a etapa atual de projeto (ano 2011), foi considerada a população urbana do Censo 2010 apresentada

na A Tabela 21 (33.955 habitantes). A partir deste valor foram projetadas as populações urbanas para as

outras duas etapas de projeto (ano 2021 e ano 2031), considerando o mesmo percentual de decréscimo da

taxa de crescimento anual utilizada na projeção do SEADE (19,94%), a cada 10 anos.

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ANO

PROJEÇÃO DA

POPULAÇÃO

URBANA

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

2.011 33.955 1,49

2.012 34.359 1,19

2.013 34.768 1,19

2.014 35.182 1,19

2.015 35.601 1,19

2.016 36.025 1,19

2.017 36.454 1,19

2.018 36.888 1,19

2.019 37.327 1,19

2.020 37.772 1,19

2.021 38.221 1,19

2.022 38.586 0,95

2.023 38.953 0,95

2.024 39.325 0,95

2.025 39.700 0,95

2.026 40.078 0,95

2.027 40.460 0,95

2.028 40.846 0,95

2.029 41.235 0,95

2.030 41.628 0,95

2.031 42.025 0,95

Tabela 20: Projeção da população urbana do Município de Pitangueiras

ANO

PROJEÇÃO DA

POPULAÇÃO

URBANA

TAXA

GEOMÉTRICA DE

CRESCIMENTO

ANUAL (%)

2.011 33.955 1,49

2.021 38.221 1,19

2.031 42.025 0,95

RESUMO PROJEÇÕES - ETAPAS PROJETO

Tabela 21: Resumo projeções populacionais – etapas de projeto

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8.3 Determinação da área de projeto e distribuição espacial da população

Considerou-se, para a etapa atual de projeto, a mesma área de projeto apresentada no projeto existente da

ETE do município de Pitangueiras (disponibilizado pelo DAE), igual a 153 ha, delimitada pelo perímetro

urbano atual.

As atuais áreas das bacias estão apresentadas na Tabela 22 e na Figura 54:

BACIA ÁREA

01 48

02 105

TOTAL 153

Tabela 22: Áreas das bacias

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Figura 54: Área atual de projeto – Fonte: Projeto COBRAPE/DAEE

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Atualmente está sendo revisado o Plano Diretor Urbano do Município, que prevê o redimensionamento do

perímetro de expansão urbana. Até o presente momento esta redefinição ainda não foi aprovada pela

Prefeitura. Além da redefinição do perímetro de expansão urbana, a revisão do plano prevê uma nova

divisão e classificação de regiões no município e estudos indicadores de tendência de expansão urbana.

Esta etapa também não está concluída, de acordo com informações do DAE, o que impossibilita a análise da

distribuição espacial da população no município, uma vez que o Plano Diretor Urbano atual não apresenta

dados suficientes para sua realização.

8.4 Estudo e definição de parâmetros de consumo, incluindo a quota “per capita” de

consumo de água, o coeficiente do dia de maior consumo, o coeficiente de hora de maior

consumo, vazões de consumidores especiais de água, coeficiente de retorno de esgoto,

vazões de infiltração, vazões e cargas poluidoras de emissores especiais

8.4.1 Determinação do consumo “per capita”

O consumo “per capita” é um parâmetro de grande variação entre diferentes localidades, e o seu

conhecimento depende de vários fatores dentre os quais se destacam:

o Hábitos higiênicos e culturais da população;

o Volume micromedido;

o Condições das instalações e aparelhos hidráulico-sanitários dos imóveis;

o Controles exercidos sobre o consumo;

o Valor da tarifa e a existência ou não de subsídios sociais ou políticos;

o Abundância ou escassez de mananciais;

o Intermitência ou regularidade de abastecimento;

o Temperatura média da região;

o Renda familiar;

o Disponibilidade de aparelhos domésticos que utilizam água em quantidade;

o Índices de industrialização;

o Intensidade e tipo de atividade comercial;

o Outros.

Segundo AZEVEDO NETO (1998), no Estado de São Paulo, o consumo médio “per capita” mínimo admitido,

é de 200 litros por habitante e por dia. O consumo efetivo (sem perdas), verificado em várias cidades é, em

média, de 150 litros por habitante e por dia.

A SABESP, no seu Caderno de “Normas Técnicas” para Projetos dos Sistemas de Água e Esgotos para

loteamentos, predominantemente residenciais, recomenda um consumo “per capita” de 200 litros por dia.

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Também é importante ressaltar que elevadas pressões nas redes de abastecimento de água induz a um

maior consumo e maior necessidade de produção. Assim, é extremamente importante a necessidade de um

gerenciamento de redes e controle de perdas.

A determinação do consumo “per capita” da Sede do município de Pitangueiras se baseou nos volumes

micromedidos no período de janeiro a dezembro de 2010, no número de ligações cujas leituras de

hidrômetros neste período foram consideradas normais e na população urbana do Censo 2010.

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População estimada - Sede - Censo 2010

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total Média

Volume Produzido Estimado - (m³/mês)

ETA 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 131.100 - 131.100

Poços 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 224.880 - 224.880

Volume Produzido Estimado Total- (m³/mês) 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 355.980 - 355.980

Volume Micromedido - (m³/mês)

Volume Micromedido Distrito Ibitiúva - (m³/mês) 20.267 18.685 18.889 16.875 20.784 23.188 23.536 23.495 24.372 21.453 23.167 21.030 - 21.312

Volume Micromedido Sede - (m³/mês) 167.518 155.513 164.996 166.060 171.799 183.522 197.957 189.845 206.846 184.737 219.509 190.597 - 183.242

Volume Micromedido Total - (m³/mês) 187.785 174.198 183.885 182.935 192.583 206.710 221.493 213.340 231.218 206.190 242.676 211.627 - 204.553

Número de ligações / economias

Nº Ligações Totais 9.704 9.715 9.738 9.757 9.783 9.828 9.873 9.934 9.973 10.004 10.024 10.056 10.056 -

Nº Ligações Distrito Ibitiúva 1.014 1.011 1.012 1.013 1.014 1.015 1.019 1.028 1.029 1.029 1.030 1.030 1.030 -

Nº Ligações Sede 8.690 8.704 8.726 8.744 8.769 8.813 8.854 8.906 8.944 8.975 8.994 9.026 9.026 -

Número de leituras

Nº de Leituras Normais Realizadas 5.844 5.809 5.697 6.109 7.387 7.689 7.895 7.876 8.091 8.173 8.350 8.110

Nº de Leituras Normais Realizadas Distrito Ibitiúva 914 700 727 552 823 857 892 915 924 894 922 899

Nº de Leituras Normais Realizadas Sede 4.930 5.109 4.970 5.557 6.564 6.832 7.003 6.961 7.167 7.279 7.428 7.211

Estimativa da população (Sede) correspondente

ao consumo micromedido 19.263 19.931 19.339 21.579 25.417 26.323 26.856 26.539 27.209 27.539 28.043 27.127

Consumo "per capita" por habitante -

litros/hab.xdia - (Sede)289,87 260,09 284,39 256,51 225,31 232,40 245,70 238,44 253,41 223,61 260,92 234,20 - 250,40

Índice de Perdas - % 52,94% 56,31% 53,65% 53,35% 51,74% 48,45% 44,39% 46,67% 41,89% 48,10% 38,34% 46,46% - 48,52%

OBS:

2- A população urbana do município sede se refere ao ano de 2010, conforme informações censitárias.

DETERMINAÇÃO DO CONSUMO "PER CAPITA" E ÍNDICE DE PERDAS APROXIMADO - MUNICÍPIO SEDE

33.955 habitantes

1- Devido a ausência de macromedidores nas saídas da ETA e dos poços, os volumes produzidos estimados foram considerados iguais para todos os meses, em função da capacidade nominal das bombas.

Tabela 23: Estimativa do consumo “per capita” e índice de perdas

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De acordo com o DAE, os volumes produzidos pela ETA e pelos poços não são contabilizados mensalmente

em decorrência da inexistência de macromedidores instalados em cada um desses pontos.

Os volumes fornecidos pelo DAE são valores estimados em função de informações contidas em placas e

catálogos de fornecedores de bombas. Ainda assim, não existe controle do tempo de operação de cada

bomba, dificultando ainda mais o conhecimento exato do volume total produzido em cada unidade. O DAE

admite que os volumes produzidos sejam iguais para todos os meses do ano. Assim, não é possível

determinar com exatidão o índice de perdas nas redes de abastecimento de água do município.

De acordo com a tabela acima, se os volumes estimados produzidos na ETA e pelos poços estivessem

próximos da realidade, se poderia concluir que o índice de perdas do município é da ordem de 49%.

Porém, como não existe contabilização dos volumes, esse índice pode ser diferente do admitido.

8.4.2 Determinação do coeficiente do dia de maior consumo (k1)

O coeficiente do dia de maior consumo (k1) é a relação entre o valor do consumo máximo diário ocorrido

em um ano pelo consumo médio diário relativo a esse ano, ou seja:

Onde:

QD – Vazão do dia de maior consumo do ano

Qm – Vazão média diária do ano

Para a obtenção da vazão do dia de maior consumo, é necessário traçar um gráfico, onde pode ser

observado o maior volume consumido no período de um ano.

O gráfico abaixo representa a variação do consumo diário para um período de 365 dias.

Figura 55: Variações de Consumo Diário – Diagrama Anual

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Tendo em vista que no município de Pitangueiras não há registros do controle diário dos volumes

consumidos pelo sistema, para que sejam determinadas a vazão do dia de maior consumo do ano e a vazão

média diária do ano, será proposta a adoção de valores preconizados pela literatura Brasileira.

Normalmente na ausência destas informações, os valores de k1 recomendados para a elaboração de

estudos e projetos variam entre 1,1 e 1,4. Segundo AZEVEDO NETTO, no Estado de São Paulo têm sido

adotados valores de 1,20 a 1,25. Com base nestes valores recomendados, foi adotado para este plano k1

igual a 1,2.

8.4.3 Determinação do coeficiente da hora de maior consumo (k2)

O coeficiente da hora de maior consumo é a relação entre a maior vazão horária pela vazão média do dia de

maior consumo, ou seja:

Onde:

Qmáx– Maior vazão horária do dia de maior consumo

Qm – Vazão média do dia de maior consumo

Figura 56: Variações de Consumo Diário

Onde:

VD - volume do dia de maior consumo

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Como não há registros do controle horário das vazões consumidas pelo sistema no dia de maior consumo,

será proposto a adoção de valores preconizados pela literatura Brasileira.

Da mesma maneira, na ausência destas informações, os valores de k2 recomendados para elaboração de

estudos e projetos variam entre 1,5 e 2,3. No Estado de São Paulo normalmente utiliza-se k2= 1,5, valor

adotado para este plano.

8.4.4 Vazões de consumidores especiais

Não existe separação dos volumes micromedidos por categoria. Todos os volumes contabilizados

mensalmente são considerados como padrão residencial, diferenciando-se apenas por faixas de consumo

para a cobrança dos serviços.

Desta forma, não se conhece os volumes e as vazões fornecidas para os grandes clientes. Por outro lado, o

município também não apresenta consumidores de grande porte, como por exemplo, indústrias que

utilizam grandes volumes de água em seu processo.

8.4.5 Determinação da geração de esgotos “per capita”

De maneira geral, a produção de esgotos corresponde aproximadamente ao consumo de água. No entanto,

a fração de esgotos afluente a rede coletora pode variar, pois parte da água consumida pode ser

incorporada à rede pluvial (ex: uso em jardins e parques), além de outros fatores, como a ocorrência de

ligações clandestinas e indevidas dos esgotos à rede pluvial e infiltração.

A fração de água fornecida afluente a rede coletora na forma de esgoto, denominada coeficiente de

retorno, varia entre 60% e 100%.

Foi considerado, para este plano, coeficiente de retorno igual a 0,80 (80%).

A quota “per capita” de esgotos é dada pela fórmula:

A estimativa de vazões de projeto foi baseada na geração de esgotos “per capita” obtida, de 200 l/hab.dia,

assumindo que este valor permaneça constante no período de plano de projeto. Portanto:

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99

8.4.6 Vazões de Infiltração

A infiltração no sistema de esgotamento ocorre através de tubos defeituosos, conexões, juntas ou paredes

de poços de visitas. A quantidade de água infiltrada depende de diversos fatores, como extensão da rede

coletora, área servida, tipo de solo, profundidade do lençol freático, topografia e densidade populacional

(número de medições por unidade de área) (Metcalf & Eddy, 1991). A taxa de infiltração é normalmente

expressa em termos de vazão por extensão de rede coletora ou área servida, isto quando não se dispõe de

dados específicos locais.

A NBR 9649 da ABNT propõe valores para a taxa de contribuição de infiltração entre 0,05 e 1,0 l/s.km.

Às vazões de esgoto já calculadas deve-se adicionar o valor de infiltração de água na rede coletora de

esgotos.

Adotaremos para os cálculos, o coeficiente de 0,1 l/s.km.

A extensão atual total das redes coletoras de esgoto do município de Pitangueiras é de cerca de 92 km,

conforme informações apresentadas no relatório RP02. Deste total, cerca de 32 km (34,78% do total) estão

distribuídos na área correspondente à Bacia 01 e cerca de 60 km (65,22% do total) estão distribuídos na

área correspondente à Bacia 02. Para estimar a população atual correspondente a cada uma das bacias,

foram considerados os mesmos os percentuais de quilometragem de rede coletora:

Etapa 2011-Bacia 01:

Etapa 2011-Bacia 02:

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100

A partir da quilometragem atual total das redes coletoras e da população considerada para a etapa atual de

projeto (33.955 habitantes), foi calculada a densidade populacional (nº de habitantes / km de rede

coletora):

A partir da densidade populacional obtida e das populações projetadas para as outras duas etapas de

projeto, foram estimadas as quilometragens de rede coletora para estas etapas e para cada uma das bacias,

considerando-se o mesmo percentual de quilometragem de rede, por bacia, da etapa atual.

Etapa 2021-Bacia 01:

Etapa 2021-Bacia 02:

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101

Etapa 2031-Bacia 01:

Etapa 2021-Bacia 02:

A Tabela 24 abaixo apresenta o resumo dos dados projetados:

Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02

2011 33.955 11.810 22.145 32 60

2021 38.221 13.294 24.927 36 68

2031 42.025 14.617 27.408 40 74

ETAPAPOPULAÇÃO

ATENDIDA

POPULAÇÃO ATENDIDA EXTENSÃO REDE COLETORA (km)

Tabela 24: Projeções de população e quilometragens de rede por bacia

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102

Com base nas extensões das redes obtidas e na taxa de infiltração adotada, foram calculadas as vazões de

infiltração através da seguinte equação:

A Tabela 25 abaixo apresenta os resultados obtidos:

Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02

2011 32 60 276 518

2021 36 68 311 584

2031 40 74 342 642

EXTENSÃO REDE COLETORA (KM)VAZÃO DE

INFILTRAÇÃO

(m³/dia)

VAZÃO DE

INFILTRAÇÃO

(m³/dia)ETAPA

Tabela 25: Vazões de Infiltração

8.4.7 Vazões de Esgoto Domésticas

A partir da vazão média, calculam-se as vazões mínima, máxima diária e máxima horária através das

seguintes equações:

Onde k1 = coeficiente do dia de maior consumo = 1,2

Onde k2 = coeficiente da hora de maior consumo = 1,5

Onde k3 = coeficiente da hora de menor consumo = 0,5

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A partir dos resultados obtidos e das projeções das populações realizadas anteriormente, podemos calcular

as vazões mínima, máxima diária e máxima horária de esgotos domésticos para cada etapa de projeto e

para cada subdivisão de bacias:

Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02

2011 11.810 22.145 2.362 4.429 2.835 5.315 4.252 7.972 1.181 2.214

2021 13.294 24.927 2.659 4.985 3.191 5.982 4.786 8.974 1.329 2.493

2031 14.617 27.408 2.923 5.482 3.508 6.578 5.262 9.867 1.462 2.741

Média Máx. Diária Máx. Horária Mínima

POPULAÇÃO

ATENDIDA

VAZÃO DE ESGOTO DOMÉSTICA (m³/dia)

ETAPA

Tabela 26: Vazões de esgoto domésticas para as etapas de projeto

8.4.8 Vazões de Esgoto – Projeto

Adicionando os valores das vazões de infiltração às vazões de esgotos domésticas obtemos as vazões de

projeto. O valor da vazão de infiltração não será adicionado à vazão mínima, por critério de segurança.

Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02

2011 11.810 22.145 2.639 4.947 3.111 5.833 4.528 8.490 1.181 2.214

2021 13.294 24.927 2.970 5.569 3.502 6.566 5.097 9.557 1.329 2.493

2031 14.617 27.408 3.266 6.123 3.850 7.219 5.604 10.508 1.462 2.741

Mínima

VAZÕES DE PROJETO (m³/dia)

ETAPA Média Máx. Diária Máx. Horária

POPULAÇÃO

ATENDIDA

Tabela 27: Vazões totais de projeto

8.4.9 Carga Orgânica

A carga orgânica afluente a uma estação de tratamento de esgotos corresponde à quantidade de poluente

(massa) por unidade de tempo e pode ser estimada pela seguinte relação:

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104

A carga per capita representa a contribuição de cada indivíduo (expressa em termos de massa do poluente)

por unidade de tempo. De acordo com a norma NBR 12.209/1992, na ausência de investigações locais de

validade reconhecida, pode-se adotar o valor de 54 g DBO/hab.dia.

Bacia 01 Bacia 02 Bacia 01 Bacia 02

2011 11.810 22.145 638 1.196

2021 13.294 24.927 718 1.346

2031 14.617 27.408 789 1.480

CARGA

ORGÂNICA

(kg DBO 5,20/dia)

CARGA

ORGÂNICA

(kg DBO 5,20/dia)ETAPA

POPULAÇÃO ATENDIDA

Tabela 28: Carga Orgânica

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A Erro! Fonte de referência não encontrada. e a Erro! Fonte de referência não encontrada. a apresentam o resumo dos valores de vazões e cargas

estimados, por bacia:

Vazão

Mínima

Vazão

Média

Vazão

Máxima

Diária

Vazão

Máxima

Horária

Vazão

Mínima

Vazão

Média

Vazão

Máxima

Diária

Vazão

Máxima

Horária

2011 11.810 32 14 27 33 49 3 14 31 36 52 638

2021 13.294 36 15 31 37 55 4 15 34 41 59 718

2031 14.617 40 17 34 41 61 4 17 38 45 65 789

Dados comunidade

Vazão Doméstica Vazão Total

Vazão Esgotos (l/s)

Bacia 01

Carga de

DBO Média

(kg/dia)Pop. (hab)Extensão Rede

(km)

Etapa Vazão

Infiltração

Tabela 29: Vazões e Cargas Bacia 01 - Resumo

Vazão

Mínima

Vazão

Média

Vazão

Máxima

Diária

Vazão

Máxima

Horária

Vazão

Mínima

Vazão

Média

Vazão

Máxima

Diária

Vazão

Máxima

Horária

2011 22.145 60 26 51 62 92 6 26 57 68 98 1.196

2021 24.927 68 29 58 69 104 7 29 64 76 111 1.346

2031 27.408 74 32 63 76 114 7 32 71 84 122 1.480

Bacia 02

Etapa

Dados comunidade Vazão Esgotos (l/s)

Carga de

DBO Média

(kg/dia)Pop. (hab)Extensão Rede

(km)

Vazão Doméstica

Vazão

Infiltração

Vazão Total

Tabela 30: Vazões e Cargas Bacia 02 - Resumo

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8.5 Estudo de alternativas para o sistema de abastecimento de água potável

A seguir estão apresentadas as propostas de melhorias para o atual sistema de abastecimento de água do

município de Pitangueiras fundamentadas no diagnóstico realizado e apresentado no relatório RP02:

8.5.1 Captação Superficial

o Melhorar a sinalização, iluminação e proteção do local de captação;

o Implantação de macromedidores para o monitoramento de volume e vazão;

o Proibir o cultivo de hortaliças e frutas próximo à área de captação.

8.5.2 Poços Profundos e Reservatórios

Com base nos dados disponibilizados pelo DAE e nos dados levantados em campo, todos os poços e

reservatórios do sistema de abastecimento de água precisam passar pelas seguintes melhorias:

o Manutenção da edificação;

o Limpeza da área (entulho e vegetação alta);

o Manutenção de painéis elétricos e cabeamento;

o Automação do sistema de bombeamento;

o Limpeza, higienização e manutenção dos reservatórios;

o Pintura da tubulação;

o Melhorar a sinalização, iluminação e proteção do local.

Com exceção dos poços da Rua Paraná e Jardim Leoni, os demais poços estão em processo de liberação de

outorga junto ao DAEE, as quais deverão ser agilizadas.

Deverão ser previstas outras melhorias, além das já citadas, para os poços e reservatórios relacionados

abaixo:

Poço Rua Pernambuco:

o Instalação de macromedidor na rede de saída;

o Implantação do sistema de dosagem e clorador hidráulico.

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Poço Cimec:

o Instalação de macromedidor na rede de saída;

o Fechamento do fosso de passagem da tubulação;

o Instalação de inversor de frequência.

Poço e reservatório Bela Vista:

o Instalação de proteção na caixa de energia;

o Instalação de macromedidor na rede de saída;

o Pintura do reservatório;

o Instalação de inversor de frequência.

Poço Jardim Veneza (não possui reservatório):

o Proibição do cultivo de hortaliças;

o Instalação de macromedidor na rede de saída;

o Cercamento do local para restringir o acesso de pessoas estranhas;

o Instalação de inversor de frequência.

Poço e reservatório Jardim Canadá:

o Instalação de proteção na caixa de energia;

o Pintura da tubulação;

o Pintura e manutenção do reservatório;

o Instalação de inversor de frequência.

Capacidade de Reservação

Atualmente o município sede conta com 7 (sete) reservatórios, porém somente 6 (seis) se encontram em

operação, totalizando uma capacidade de reservação de 3.305 m³.

As capacidades mínimas de reservação necessárias para atender à população atual e às populações

projetadas para as outras etapas de projeto (ano 2021 e ano 2031) foram calculadas a partir das seguintes

fórmulas:

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Etapa 2011:

Considerando um índice de perdas de 49%, tem-se:

De acordo com Nelson Gandur Dacach – “Sistema urbanos de água”, existem algumas normas que

recomendam para a capacidade mínima de reserva total, 33% do consumo máximo diário. Baseado nesta

recomendação, temos:

De acordo com os dados obtidos junto ao DAE, a capacidade de reservação atual é de 3.305 m³, sendo

menor que a capacidade mínima de reservação requerida, apresentando um déficit de 1.703,70 m³.

Etapa 2021:

Considerando um índice de perdas de 49%, tem-se:

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Para o ano de 2021 observa-se um déficit de 2.332,97 m³ na capacidade de reservação em relação à

capacidade de reservação atual.

Etapa 2031:

Considerando um índice de perdas de 49%, tem-se:

Para o ano de 2031 observa-se um déficit de 2.894,11 m³ na capacidade de reservação em relação à

capacidade de reservação atual.

O estudo acima revela que a capacidade de reservação atual já não é capaz de atender à capacidade

mínima requerida para a primeira etapa (2011) do projeto. Assim sendo, para as próximas etapas é possível

diagnosticar a necessidade de construção ou ampliação dos reservatórios de água para atender a demanda

necessária.

Porém, é importante observar que ainda não é possível determinar com confiabilidade o índice de perdas

utilizado para estimar esta capacidade de reservação futura. Recomenda-se que essa questão seja revista

futuramente, após implantação da setorização das redes, de pesquisa e supressão de vazamentos e da

instalação de macromedidores na ETA e nos poços.

8.5.3 ETA

o Limpeza, higienização e manutenção dos reservatórios;

o Investimento de novos equipamentos na estrutura física;

o Automação do sistema de bombeamento;

o Manutenção nas edificações prediais;

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o Construção de casa de química para a disposição adequada dos produtos utilizados no tratamento;

o Implantação de macromedidores na entrada e na saída da ETA;

o Proteção ou isolamento da área dos decantadores e floculadores;

o Reaproveitamento da água de lavagem dos filtros.

8.5.4 Redes de abastecimento

De acordo com o cadastro do município de Pitangueiras, as redes estão distribuídas da seguinte maneira:

MATERIAL DIÂMETRO (mm) EXTENSÃO (m) %

25 120,78 0,85%

50 10.846,14 75,99%

75 408,49 2,86%

100 915,28 6,41%

125 25,97 0,18%

150 436,28 3,06%

200 1.520,76 10,65%

TOTAL F°F° 14.273,70 100,00%

110 833,52 55,63%

150 664,83 44,37%

TOTAL PEAD 1.498,35 100,00%

40 59,13 0,07%

50 66.492,43 77,12%

75 4.536,34 5,26%

100 9.196,25 10,67%

125 2.445,96 2,84%

150 3.491,32 4,05%

TOTAL PVC 86.221,43 100,00%

101.993,48 100,00%EXTENSÃO TOTAL DAS REDES - SEDE

F°F°

PEAD

PVC

Tabela 31: Extensões das redes

Como se observa, cerca de 85% das redes é composta de tubos em PVC, variando entre 40 e 150 mm de

diâmetro.

Esse tipo de material rompe com facilidade devido a sua composição e também devido a sua rigidez,

principalmente no período noturno e nas estações de inverno, onde as pressões nas redes são bem mais

elevadas. Assim, faz-se necessário o gerenciamento das redes de abastecimento de água para prevenir e

diminuir os vazamentos.

Uma primeira medida a ser tomada é a realização de monitoramento de pressões nas redes por um período

mínimo de sete dias para se conhecer o comportamento das mesmas ao longo das horas do dia, e durante

todos os dias da semana.

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Após se conhecerem as pressões, poderá ser proposta uma varredura nas redes com auxílio de

equipamentos específicos para detecção de vazamentos não visíveis, tais como haste de escuta e geofone

eletrônico.

Ainda visando à diminuição das perdas físicas, as redes também deverão ser gerenciadas e monitoradas

com o auxílio de outras ferramentas de gestão, como por exemplo, os softwares de modelagem

matemática, que permitem avaliar, com razoável precisão, seu comportamento. Na modelagem é possível

verificar os parâmetros hidráulicos de vazão, pressão, velocidade e perda de carga nas redes, e com isso

tomar decisões para futuras melhorias. A modelagem permite avaliar a necessidade de trocas de redes ou

conjuntos moto-bombas ou ainda se verificar a necessidade de extensão das mesmas. Somente com essas

ferramentas será possível se conhecer com precisão as necessidades de melhorias.

8.5.5 Setorização das redes

A ausência de setorização associada ao aumento indiscriminado de extensões das redes de distribuição dos

sistemas de abastecimento de água sem estudos prévios, como por exemplo, a modelagem, tem tornado

cada vez mais complexo e empírico o controle operacional dos sistemas de abastecimento, porque, além de

exceder a área original de abrangência do sistema, prejudica a eficiência hidráulica da distribuição da água e

dificulta o controle de perdas nas redes, devido a grande extensão e ao grande número de ligações. Assim,

sugere-se que as regiões e/ou redes sejam divididas em blocos que permitam o isolamento das redes em

seu perímetro, possibilitando assim um melhor controle da região.

As melhorias necessárias para implementação da setorização das redes (algumas delas já citadas

anteriormente) são:

o Implantação de macromedidores nas saídas da ETA e poços;

o Implantação de inversores de frequência nas bombas da ETA e poços;

o Realização de gestão de monitoramento de pressão e vazão nas redes;

o Pesquisa de vazamentos invisíveis nas redes e ramais;

o Realização de modelagem matemática nas redes.

8.5.6 Ações gerais para o sistema

o Implementar a classificação de consumidores por categorias (comercial, industrial, residencial, pública

e mista) e implantar sistema de gerenciamento através de um cadastro atualizado e informatizado,

para acompanhamento efetivo de variação de consumo, principalmente para grandes consumidores;

o Implantar programa de monitoramento da qualidade de água do Córrego das Pitangueiras;

o Implantar políticas de corte e controle de inadimplência.

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112

8.6 Pré-dimensionamento e caracterização das unidades do sistema de abastecimento

de água proposto

Diante da ausência de medições de volumes produzidos, de controle de vazões e pressões nas redes, de

controle de perdas e de estudos de expansão populacional, entre outras deficiências que compõem o

cenário do atual sistema de abastecimento de água do município, o dimensionamento das unidades do

sistema fica prejudicado neste momento.

Antes de se pensar em melhorias que possam exigir obras de investimentos vultosos, deve-se pensar em se

conhecer melhor o sistema.

Assim, nesta primeira etapa do plano, foi proposta uma série de serviços para otimização e melhorias do

sistema existente, conforme descrito no item anterior.

A partir de então, propomos que sejam realizadas avaliações anuais durante os cinco primeiros anos, onde

se espera a obtenção do máximo de informações possíveis sobre o funcionamento e a capacidade do

sistema, na medida em que as melhorias propostas forem realizadas. Com as informações obtidas e

consolidadas, propomos para o 5º ano, a revisão deste plano, contemplando as obras que se fizerem

necessárias para atendimento pleno da população.

8.7 Orçamento e plano geral de implantação do sistema de água proposto

As tabelas abaixo apresentam o orçamento e o plano geral de implantação do sistema de abastecimento de

água do município de Pitangueiras, elaborado a partir das melhorias propostas, já apresentadas

anteriormente.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS/SP BASE (I0): 02/11

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ESTIMATIVA DATA: 06/11

1 Sistema de captação1.1 Proteção, l impeza, i luminação e sinalização da área 1,00 unid. 35.000,00R$ 35.000,00R$

1.3 Inversor de Frequência 1,00 unid. 100.000,00R$ 100.000,00R$

Total sistema de captação 155.000,00R$

2 Poços e Reservatórios2.1 Limpeza, i luminação da área, pintura,higienização dos reservatórios, pintura de tubulações 1,00 unid. 80.000,00R$ 80.000,00R$ 2.2 Automação do sistema de bombas 1,00 unid. 40.000,00R$ 40.000,00R$ 2.3 Inversor de Frequência 6,00 unid. 100.000,00R$ 600.000,00R$ 2.4 Sistema de Dosagem e Clorador Hidráulico 2,00 10.000,00R$ 20.000,00R$ 2.5 Bomba dosadora 7,00 unid. 5.000,00R$ 35.000,00R$ 2.6 Macromedidor de volume e vazão

Total Poços e Reservatórios 800.986,00R$

3 Estação de Tratamento de Água (ETA)3.1 Macromedidor de volume e vazão

3.1.1 Hidrômetro tipo Woltmann Horizontal (Woltex) DN 100 mm, classe metrológica B, sem conexões, Marca 5,00 unid. R$ 2.739,00 R$ 13.695,00 3.1.2 Hidrômetro tipo Woltmann Horizontal (Woltex) DN 50 mm, classe metrológica B, sem conexões, Marca Itron 1,00 unid. R$ 2.388,00 R$ 2.388,00

3.2 Automação do sistema de bombeamento 1,00 unid. 40.000,00R$ 40.000,00R$ 3.3 Higienização, l impeza e manutenção dos reservatórios 9,00 20.000,00R$ 180.000,00R$ 3.4 Investimentos em novos equipamentos na estrutura física 1,00 unid. 400.000,00R$ 400.000,00R$ 3.5 Construção da Casa de Química 1,00 unid. 100.000,00R$ 100.000,00R$ 3.6 Proteção da área da ETA 1,00 unid. 80.000,00R$ 80.000,00R$ 3.7 Reaproveitamento da água de lavagem do fi ltros 1,00 unid. 350.000,00R$ 350.000,00R$ 3.8 Inversor de Frequência 1,00 unid. 100.000,00R$ 100.000,00R$

Total Estação de Tratamento de Água (ETA) 1.266.083,00R$

Instalação de macromedidor com conversor de sinal para leitura de vazão e quantificação de volume 1,00 unid. 20.000,00R$

REVISÃO: 00

ITEM

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

16.434,00R$

QUANT. UNID. PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTALESPECIFICAÇÃO

20.000,00R$ 1.2

4,00 unid. 2.388,00R$ Hidrômetro tipo Woltmann Horizontal (Woltex) DN 50 mm, classe metrológica B, sem conexões, Marca Itron-

Poços:Bela Vista, Jd.Veneza, Jd Canadá e Reservatório Cimec2.6.1 9.552,00R$

2.6.2 Hidrômetro tipo Woltmann Horizontal (Woltex) DN 100 mm, classe metrológica B, sem conexões, Marca

Itron-Poços:Rua Pernambuco, Cimec, Poço ETA e Reservatório Bela Vista, Jd. Canadá e Pernambuco6,00 unid. 2.739,00R$

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS/SP BASE (I0): 02/11

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ESTIMATIVA DATA: 06/11

4 Redes de distribuição4.1 Substituição de redes com idade superior a 20 anos 500.000,00R$ 4.2 Pesquisa de vazamentos invisíveis de rede de água e ramal 102,00 km 565,58R$ 57.689,16R$ 4.3 Monitoramento de pressão nas redes 25,00 unid. 700,00R$ 17.500,00R$

Monitoramento de vazão nas redes 15,00 unid. 1.700,00R$ 25.500,00R$ 4.4 Modelagem matemática das redes 102,00 km 800,00R$ 81.600,00R$ 4.5 Setorização das redes de distribuição 102,00 km 450,00R$ 45.900,00R$

Total Redes de distribuição 728.189,16R$

5 Ações Gerais5.1 Atualização do cadastro de consumidores por categoria 1,00 vb. 50.000,00R$ 5.2 Sistema de gerenciamento e informatização do cadastro 1,00 vb. 80.000,00R$ 5.4 Programa de monitoramento da qualidade da água - Cór. Pitangueiras 1,00 vb. 80.000,00R$

Total Ações Gerais 210.000,00R$

3.160.258,16VALOR TOTAL DA OBRA

QUANT. UNID. PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAREVISÃO: 00

ITEM ESPECIFICAÇÃO

Tabela 32: Orçamento Sistema Abastecimento de Água

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DISCRIMINAÇÃO

DOS SERVIÇOS2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031

1.200,00 1.200,00

Inversor de Frequência

Implantação de Macromedidores

11. Automação do Sistema de Bombas

12 Sistema de Dosador Hidráulico

17 Higienização dos Reservatórios

Monitoramento de vazão nas redes

Modelagem matemática das redes

Pesquisa de vazamentos invisíveis de rede de água e ramal

Monitoramento de pressão nas redes

5.

2.

4.

15 Atualização do cadastro por categoria

16 Casa de Química

9.

3.

7.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PITANGUEIRAS

Proteção da ETA

8.

10.

Proteção,Limpeza,Iluminação e Sinalização da área

14

A Realizar - Ano

PLANO DIRETOR DE SANEAMENTO BÁSICO: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ÁGUA PROPOSTO

SANETECH ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA.

13 Bomba Dosadora

1. Setorização e Distribuição das Redes

ITEM

18 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água do Corr. Pitangueiras

19 Sistema de Gerenciamento e Informatização do Cadastro

20 Substituição da rede com idade superior a 20 anos

21 Reaproveitamento da água de lavagem dos filtros

Investimentos em novos Equipamentos a Estrutura Fisica

Tabela 33: Plano geral de implantação do sistema de água proposto

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8.8 Estudo de alternativas para o sistema de esgotamento sanitário

Tendo em vista a existência dos projetos necessários à implementação de futuras melhorias no sistema de

abastecimento de esgoto sanitário do município de Pitangueiras, o presente documento não fará menção a

estudos de alternativas, uma vez que estes projetos já se encontram finalizados e apresentam as soluções

discutidas, definidas e aprovadas junto ao órgão municipal, conforme apresentado abaixo:

o Execução de um novo interceptor de esgotos sanitários de DN 200 mm que substituirá a rede

interceptora localizada na Rua Antônio Dias Guimarães e na Avenida das Pitangueiras;

o Execução de uma nova estação elevatória de esgotos dimensionada para atender a uma vazão de 10

l/s, em substituição à existente, que ficará localizada na Avenida das Pitangueiras, entre as ruas Rio

de Janeiro e Israel Ferreira Vieira. Esta elevatória será responsável pelo recalque de parte do esgoto

gerado na bacia B01 até o interceptor existente, de DN 400 mm, também situado na Avenida das

Pitangueiras;

o Prolongamento do emissário de esgotos DN 400 mm existente na margem esquerda do córrego das

Pitangueiras a partir do último PV existente por aproximadamente 450 metros de extensão, até o

ponto onde deverá ser implantado um sifão invertido;

o Execução de um sifão invertido sob o Córrego das Pitangueiras para interligar o emissário da

margem esquerda até o início do emissário EMB01 projetado pela COBRAPE/DAEE;

o Implantação do sistema de afastamento e tratamento de esgotos do município, que prevê a

execução de um emissário de esgoto bruto (EMB01), uma estação elevatória, linha de recalque, uma

estação de tratamento e um emissário final.

8.8.1 Ações gerais para o sistema

o Implementar programa de investigação e redução de ligações clandestinas de águas pluviais nas

redes de esgoto.

8.9 Descrição e justificativa para a concepção geral do sistema de esgotamento

proposto

Atualmente todo o esgoto do município de Pitangueiras é lançado sem tratamento adequado ainda em

área urbana. O lançamento de efluentes “in natura” nos recursos hídricos resulta em diversos problemas

sócio-ambientais e impactos significativos sobre a vida aquática e meio ambiente. A falta de tratamento do

esgoto e de condições adequadas para o saneamento traz como consequência para a comunidade a

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proliferação de doenças parasitárias e infecciosas, além da degradação do corpo d’água e do meio

ambiente como um todo. A disposição adequada dos esgotos é essencial para a saúde pública.

Neste contexto, torna-se justificável e necessária a implantação do projeto de sistema de afastamento e

tratamento de esgotos do município, tendo em vista que o mesmo irá contribuir para a recuperação das

condições sanitárias e sócio-ambientais do município e região.

A implantação do projeto do prolongamento do emissário de esgotos sanitários existente na margem

esquerda do córrego das Pitangueiras tem a finalidade de prolongar o emissário existente, situado junto à

margem esquerda do córrego, até o ínicio do emissário EMB01, projetado pela COBRAPE/DAEE.

A implantação do interceptor de esgotos sanitários que substituirá a rede interceptora localizada na Rua

Antônio Dias Guimarães e na Avenida das Pitangueiras terá a finalidade de transportar todo efluente

coletado de parte da Bacia B01 até uma nova estação elevatória a ser construída em substituição a

elevatória existente em uma área situada na Avenida das Pitangueiras, que será responsável pelo recalque

do efluente até outro interceptor existente situado na mesma avenida que também recebe outra parcela

do esgoto gerado pela Bacia B1 que corresponde à área urbana. A necessidade da substituição deste

interceptor e da estação elevatória existente, conforme apresentado no projeto existente, está associada às

seguintes condicionantes:

o Em épocas de chuvas existem constantes extravasamentos nos poços de visitas e retorno de esgotos

nas residências mais próximas da Avenida das Pitangueiras;

o Mesmo na época de estiagem é verificado o afogamento dos poços de visita;

o Na rede existente, existem trechos que apresentam pequena declividade, bem como trecho com

declividade invertida;

o A estação elevatória existente está instalada precariamente, sem nenhuma automação, com somente

um conjunto moto-bomba instalado e em operação, e está subdimensionada para atendimento às

demandas futuras;

o Devido à má qualidade do material dos tubos do interceptor e provavelmente do assentamento

destes, ocorre uma grande infiltração de águas de chuva e, provavelmente, do lençol freático, que no

local é muito raso.

A existência de ligações clandestinas de águas pluviais nas redes de esgotos, provenientes de ligações

indevidas em residências, podem causar sobrecargas de vazões nas redes e consequentemente,

vazamentos, refluxos em residências e poços de visitas e comprometimento do sistema de tratamento de

esgoto, principalmente em épocas de chuva, o que justifica a necessidade de implementação de um

programa de investigação e redução destas ligações.

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8.10 Descrição do funcionamento do sistema de esgotamento proposto

A eficiência do controle operacional do sistema de esgotos de um município é essencial para garantir um

padrão de serviço adequado e atender às exigências legais. As soluções dos problemas diagnosticados

contribuem para um melhor funcionamento do sistema, porém as ações de decisões podem não depender

apenas de decisões de caráter exclusivamente técnico, mas necessitar da implementação de ações que

envolvem aspectos culturais e educacionais dos usuários.

A etapa de detecção dos problemas depende de um eficiente controle operacional do sistema de esgotos,

com isso o fornecimento de informações é uma etapa muito importante para que seja feita uma análise das

possíveis tomadas de decisões para as soluções mais apropriadas a cada caso.

Para um completo e efetivo funcionamento do novo sistema de esgotamento proposto sugere-se a

realização dos seguintes processos:

o Medição e registro das condições de operação das estações elevatórias e controle de

extravasamentos, através da instalação de um sistema de supervisão;

o Registro e análise do consumo de energia elétrica em todas as unidades do sistema;

o Manutenção do cadastro dos interceptores, coletores troncos e das redes coletoras existentes no

sistema. Deve ser dada uma atenção especial à limpeza dos poços de sucção das estações elevatórias

em razão de eventuais ligações indevidas de águas pluviais na rede coletora que provocam o acúmulo

de areia nessas instalações, acarretando danos aos equipamentos de recalque, e consequentemente,

extravasamentos de esgotos.

o Inspeção e manutenção de pontos notáveis de linhas de recalque (válvulas, tanques etc), e limpeza

periódica de poços de estações elevatórias de esgoto;

o Registro e análise das intervenções realizadas nas redes e ramais, de modo a possibilitar o

planejamento de ações corretivas;

o Implementação de um sistema para identificação e redução de lançamentos de águas pluviais nas

redes coletoras;

o Controle do tratamento de esgotos a ser implantado, de modo a garantir a qualidade e eficiência do

processo.

De acordo com o projeto da COBRAPE\DAEE, a estação de tratamento de esgoto a ser implantada no

município de Pitangueiras conta com as seguintes unidades:

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Item Unidade

Fase

Líquida

Estrutura de tratamento primário, com peneira mecânica, vertedor Parshall, removedores mecânicos de areia e roscas transportadoras de areia.

2 Reatores anaeróbios para vazão média de 40 l/s cada.

2 Filtros biológicos aeróbios com diâmetro nominal de 15 m.

2 Decantadores secundários com diâmetro nominal de 12 m.

Estação elevatória de recirculação para os filtros biológicos.

Estação elevatória de recirculação do lodo dos decantadores para a entrada dos reatores.

Sistema de armazenamento e aplicação de hipoclorito de sódio.

Câmara de contato.

Estação elevatória de água de utilidades.

Reservatório de água de utilidades.

Sistema de distribuição de água de utilidades.

Emissário final e estrutura de lançamento no córrego Pitangueiras

Fase Sólida

Sistema de retirada de lodo dos reatores anaeróbios.

Adensador com diâmetro de 6 m.

Estação elevatória do lodo adensado para a centrífuga.

Sistema de armazenamento, preparo e aplicação de polímeros.

Casa de desidratação com centrífuga e caçamba.

Unidades

complementares

Guarita, administração, laboratório e almoxarifado.

Sistema viário e de drenagem.

Área de preservação permanente.

Tabela 34: Unidades do Sistema de Tratamento de Esgoto / Fonte: Projeto COBRAPE\DAEE

Na ETE, é importante que se realize o monitoramento de informações, tais como a vazão total afluente

e efluente à estação, pH, teor de sólidos no efluente, volume de lodo retirado dos reatores ,volume de

gás captado, etc.

8.11 Pré-dimensionamento e caracterização das unidades do sistema de esgotamento

proposto

Os dimensionamentos e caracterização das unidades do sistema de esgotamento proposto estão

apresentados nos projetos existentes já citados e relacionados neste documento.

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8.12 Formulação de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo

8.12.1 Sistema de abastecimento de água

Metas de curto/médio prazo:

o Elaboração do projeto de setorização do sistema de água;

o Estabelecimento de um plano de redução de perdas;

o Substituição de hidrômetros com mais de 5 anos de uso;

o Obras de manutenção, tais como, cercamento, pintura, etc.;

o Implantar e/ou melhorar a sinalização, iluminação e proteção das áreas de captação, poços e

reservatórios;

o Restringir o acesso de pessoas não autorizadas em todas as etapas do sistema de abastecimento de

água;

o Regularização das áreas físicas das unidades do sistema de abastecimento de água, conforme

melhorias apresentadas no item 8.5;

o Implantação de macromedidores nas saídas dos poços e na entrada e saída da Estação de

Tratamento de Água;

o Implantação de Calha Parshall na captação e na entrada da ETA para o monitoramento de vazão;

o Realizar um processo de higienização e pintura dos reservatórios;

o Fechamento do fosso de passagem de tubulação do Poço Cimec;

o Implantação de inversores de frequência em todo o sistema de bombeamento;

o Instalação de proteção da caixa de energia dos Poços Bela Vista e Jardim Canadá;

o Reaproveitamento da água de lavagem dos filtros;

o Informatização do sistema de leitura e classificação dos consumidores por categoria

o Implantação de um Programa de Monitoramento de Qualidade da Água no Córrego das Pitangueiras

e seus afluentes;

o Manutenção das edificações em todas as etapas do sistema de abastecimento de água;

o Manutenção da parte elétrica dos sistemas (Painéis Elétricos e Cabeamento);

o Implantação de um sistema de automação para o sistema de abastecimento de água;

o Prosseguimento das ações de redução de perdas físicas no abastecimento;

o Agilizar o processo de Outorga dos Poços: Pernambuco, Cimec, Bela Vista, Veneza e Canadá;

o Investimento em novos equipamentos para a estrutura física do sistema;

o Construção da casa de química para a disposição adequada dos produtos químicos utilizados no

tratamento da água;

o Execução de detecção de vazamentos através de varredura nas redes;

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o Melhora na definição da estrutura organizacional do sistema.

Metas de longo prazo:

o Substituição das redes de distribuição com mais de 20 anos de implantação, com redimensionamento,

de acordo com definição prévia das áreas prioritárias;

o Ampliação da capacidade de captação e da rede distribuidora de acordo com a expansão urbana.

8.12.2 Sistema de esgotamento sanitário

Em função das necessidades atuais do sistema de abastecimento sanitário do município de Pitangueiras e

nos horizontes de projeto adotados nos projetos existentes, todas as soluções propostas por estes projetos

foram consideradas como metas de curto prazo, conforme relacionado abaixo:

Metas de curto prazo:

o Implantação do sistema de afastamento e tratamento de esgotos do município. A justificativa em

implantar este novo sistema em curto prazo se dá, principalmente, em função da importância em

cessar o lançamento inadequado de efluentes “in natura” nos recursos hídricos, evitando desta forma

os problemas e impactos já citados anteriormente, resultantes da ausência de tratamento do esgoto

do município;

o Execução de um novo interceptor de esgotos sanitários que substituirá a rede interceptora localizada

na Rua Antônio Dias Guimarães e na Avenida das Pitangueiras e execução de uma nova estação

elevatória de esgotos, em substituição à existente, que ficará localizada na Avenida das Pitangueiras. A

necessidade da execução destes componentes em curto prazo está associada aos problemas e

transtornos recorrentes, também citados anteriormente.

o Prolongamento do emissário de esgotos existente na margem esquerda do córrego das Pitangueiras

e execução do sifão invertido sob o Córrego das Pitangueiras para interligar o emissário da margem

esquerda até o início do emissário EMB01 projetado pela COBRAPE/DAEE. Esta etapa só poderá ser

implantada após a conclusão da obra da Estação de Tratamento de Esgotos.

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8.13 Orçamento e plano geral de implantação do sistema de esgotamento proposto

As tabelas abaixo apresentam o resumo dos orçamentos constantes em cada um dos projetos existentes,

disponibilizados pelo DAE e o plano geral de implantação do sistema de esgotamento proposto.

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1 Emissário Bruto 470.251,85R$

2 E.E.E Final 990.932,93R$

3 Linha de Recalque 1.278.155,30R$

4 Movimento de terra de ETE 164.030,50R$

6 Guarita 34.578,22R$

7 Administração 178.939,80R$

8 Gradeamento e Desarenação 990.671,67R$

9 Reator Anaeróbio 01 e 02 1.793.259,63R$

10 Filtro Biológico 01 e 02 1.741.270,97R$

11 Decantador Secundário 01 e 02 768.890,23R$

12 E.E Recirculação 555.003,23R$

13 Câmara de Contato 350.473,54R$

14 Casa de Desidratação de Lodo 284.929,12R$

15 E.E De Lodo Adensado 73.923,91R$

16 Adensador de Lodo 164.682,48R$

17 Tanques de Hipoclorito 140.296,14R$

18 Efluente Final 31.413,20R$

19 Interligações do Sistema 344.219,53R$

20 Sistema de Água Potável 87.179,78R$

21 Sistema de Drenagem Pluvial 162.263,02R$

22 Caixa de Fluxo 01 02 03 400.740,07R$

23 Urbanização da ETE 277.418,48R$

24 Instalações Elétricas 400.000,00R$

25 Supervisão e Controle 400.000,00R$

Total Geral 12.083.523,60R$

ITEM

PREFEITURA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS/SP

QUANT. UNID. PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL ESPECIFICAÇÃO

Tabela 35: Orçamento ETE – Fonte: Projeto ETE – COBRAPE/DAEE

Sanetech Engenharia e Meio-Ambiente Ltda

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124

PREFEITURA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS/SP BASE (I0): Jul/10

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ESTIMATIVA DATA: Jul/10

TOTAL CANTEIRO DE OBRAS 10.000,00R$

TOTAL SERVIÇOS TÉCNICOS 1.115,40R$

TOTAL SERVIÇOS PRELIMINARES 12.218,50R$

TOTAL MOVIMENTO DE TERRA 8.294,10R$

TOTAL ESCORAMENTOS 16.647,00R$

TOTAL ESGOTAMENTOS 3.750,00R$

TOTAL FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 37.302,06R$

TOTAL ASSENTAMENTO 1.010,60R$

TOTAL PAVIMENTAÇÃO 37.817,95R$

TOTAL FORNECIMENTO DE MATERIAIS 35.581,80R$

TOTAL SERVIÇOS COMPLEMENTARES 1.524,40R$

TOTAL SERVIÇOS ESPECIAIS 4.550,00R$

TOTAL ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS 72.788,21R$

REVISÃO: 00

ITEM

PROJETO EXECUTIVO – INTERCEPTOR DE ESGOTOS SANITÁRIOS DA RUA

ANTONIO DIAS GUIMARÃES

CÓDIGO

SABESP -

Abr/10

242.600,02VALOR TOTAL DA OBRA

QUANT. UNID. PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL ESPECIFICAÇÃO

Tabela 36: Orçamento Projeto de execução novo interceptor - Rua Antônio Dias Guimarães

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125

PREFEITURA MUNICIPAL DE PITANGUEIRAS/SP BASE (I0): Jul/10

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ESTIMATIVA DATA: Jul/10

TOTAL CANTEIRO DE OBRAS 10.000,00R$

TOTAL SERVIÇOS TÉCNICOS 1.372,80R$

TOTAL SERVIÇOS PRELIMINARES 3.058,00R$

TOTAL MOVIMENTO DE TERRA 12.115,95R$

TOTAL ESCORAMENTOS 34.713,00R$

TOTAL ESGOTAMENTOS 5.000,00R$

TOTAL FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 30.690,96R$

TOTAL ASSENTAMENTO 8.188,80R$

TOTAL FORNECIMENTO DE MATERIAIS 42.499,50R$

TOTAL SERVIÇOS COMPLEMENTARES 7.416,00R$

TOTAL SERVIÇOS ESPECIAIS - SIFÃO 58.423,96R$

LOGO NOVOREVISÃO: 00

ITEM

PROJETO EXECUTIVO – PROLONGAMENTO DO EMISSÁRIO E-1 DE

ESGOTOS SANITÁRIOS DA MARGEM ESQUERDA DO CÓRREGO

PITANGUEIRAS

CÓDIGO

SABESP -

Abr/10

213.478,97VALOR TOTAL DA OBRA

QUANT. UNID. PREÇO UNITÁRIO VALOR TOTAL ESPECIFICAÇÃO

Tabela 37: Projeto de prolongamento do emissário de esgotos - margem esquerda do córrego das Pitangueiras

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126

DISCRIMINAÇÃO

DOS SERVIÇOS2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031

Interceptor de Esgotos Sanitários da Av.Pitangueiras

Prolongamento do Emissário de Esgoto Rua: Antônio Dias Guimarães

2.

3.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PITANGUEIRAS

A Realizar - Ano

PLANO DIRETOR DE SANEAMENTO BÁSICO: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO PROPOSTO

SANETECH ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA.

1. Estação de Tratamento de Esgoto

ITEM

Tabela 38: Plano geral de implantação do sistema de esgotamento proposto

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127

8.14 Determinação dos custos de exploração dos serviços e dos investimentos na

operação e na gestão ao longo do período de projeto

A Tabela 39 abaixo apresenta as despesas do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário do

município de Pitangueiras, relacionadas e disponibilizadas pelo DAE, correspondentes ao período de maio

de 2010 a abril de 2011. A partir destes dados foi estimado o custo anual total de exploração dos serviços.

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128

Valor total

(Período: maio-10 a abril-11)

178.097R$

178.097R$

1.142.843R$

1.142.843R$

4.997R$

4.997R$

Material de expediente 68R$

Material para manutenção 61.114R$

Material elétrico e eletrônico 1.327R$

Material laboratorial 594R$

Material para manutenção de veículos 2.216R$

Combustível 11.018R$

Ferramentas 623R$

Outros materiais de consumo 21.747R$

Locação de máquinas e equipamentos 14.346R$

7.539R$

120.592R$

11.488R$

47.758R$

1.749R$

18.354R$

223.820R$

303.168R$

32.066R$

21.059R$

119.889R$

12.322R$

26.517R$

12.146R$

92.809R$

24.293R$

11.989R$

72.878R$

64.132R$

24.645R$

18.719R$

21.995R$

50.610R$

50.610R$

50.610R$

707.289R$

175.000R$

71.217R$

2.703.203R$

Serviços de análises e pesquisas científicas

Serviços de processamento de dados

Serviços Gráficos

Outros serviços de terceiros

Total Despesas Pessoal Próprio

Total Despesas de Serviços de Terceiros

Total Despesas Materiais / Manutenção

Total

Serviços técnicos profissionais

Agente de secretaria

Analista de sistemas

Jardineiro

Leiturista

AUX. Serviços gerais

Custos de exploração dos serviços de abastecimento de

água e de esgotamento sanitário do município de

Pitangueiras/SP

Produtos Químicos

Energia Elétrica

Máquinas, utensíl ios e equipamentos diversos

Total Despesas Produtos Químicos

Total Despesas Energia Elétrica

Contas telefone

Total Despesas Telefonia

Fiscal auxil iar

Químico

Secretario infraestrutura

Dir. Depto Saneam Básico

Secretario de administração

Secretario de saúde

Total Despesas Aquisição de Imóveis

Total Despesas Obras e instalações

Condutor veic. Leve

Eletrecista

Escriturário

Esgoteiro

Operador trat. Água

Pedreiro

Tabela 39: Custo de exploração do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do município

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129

A Tabela 40 abaixo apresenta a relação de investimentos necessários para implantação das melhorias

propostas neste plano e para execução dos projetos já existentes, ao longo do período de projeto:

Valor

12.083.523,60R$

242.600,02R$

213.478,97R$

12.539.602,59R$

3.160.258,16R$

15.699.860,75R$ Valor Total

Execução Interceptor - Rua Antônio Dias Guimarães

Execução Emissário - margem esquerda Córr. Pitangueiras

Investimentos

Execução ETE - Projeto COBRAPE/DAEE

Total Investimentos - projetos existentes sistema de esgotamento sanitário

Total Investimentos - melhorias propostas sistema abastecimento de água

Tabela 40: Total de Investimentos

9. PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO E ANÁLISE DA VIABILIDADE DO SERVIÇO

DE ÁGUA E ESGOTO, NOS TERMOS DO PLANO DE SANEAMENTO

9.1 Fluxo de caixa

A Tabela 41 abaixo apresenta um resumo analítico do fluxo de caixa do sistema de abastecimento de água e

esgotamento sanitário do município de Pitangueiras.

Ao total de despesas de exploração detalhadas anteriormente, foi adicionado o valor estimado total de

despesas para manutenção e operação da ETE (R$ 1.080.000,00 anuais), distribuídos ao longo do período

de projeto a partir do ano 2014, uma vez que foi considerado neste projeto o prazo de dois anos (2012 e

2013) para implantação da ETE.

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130

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031

R$ 1.878.528 R$ 1.900.894 R$ 1.923.526 R$ 1.946.427 R$ 1.969.601 R$ 1.993.052 R$ 2.016.781 R$ 2.040.793 R$ 2.065.090 R$ 2.089.677 R$ 2.114.557 R$ 2.134.713 R$ 2.155.062 R$ 2.175.605 R$ 2.196.344 R$ 2.217.280 R$ 2.238.416 R$ 2.259.753 R$ 2.281.294 R$ 2.303.040 R$ 2.324.993

R$ 13.541 R$ 13.703 R$ 13.866 R$ 14.031 R$ 14.198 R$ 14.367 R$ 14.538 R$ 14.711 R$ 14.886 R$ 15.063 R$ 15.243 R$ 15.388 R$ 15.535 R$ 15.683 R$ 15.832 R$ 15.983 R$ 16.136 R$ 16.289 R$ 16.445 R$ 16.601 R$ 16.760

R$ 1.160.939 R$ 1.174.761 R$ 1.188.748 R$ 1.202.901 R$ 1.217.223 R$ 1.231.715 R$ 1.246.380 R$ 1.261.219 R$ 1.276.235 R$ 1.291.430 R$ 1.306.806 R$ 1.319.263 R$ 1.331.838 R$ 1.344.534 R$ 1.357.350 R$ 1.370.289 R$ 1.383.351 R$ 1.396.538 R$ 1.409.850 R$ 1.423.289 R$ 1.436.856

R$ 576.501 R$ 583.365 R$ 590.311 R$ 597.339 R$ 604.451 R$ 611.648 R$ 618.930 R$ 626.299 R$ 633.756 R$ 641.301 R$ 648.936 R$ 655.122 R$ 661.367 R$ 667.671 R$ 674.036 R$ 680.461 R$ 686.947 R$ 693.496 R$ 700.106 R$ 706.780 R$ 713.517

R$ 16.926 R$ 17.128 R$ 17.332 R$ 17.538 R$ 17.747 R$ 17.958 R$ 18.172 R$ 18.388 R$ 18.607 R$ 18.829 R$ 19.053 R$ 19.235 R$ 19.418 R$ 19.603 R$ 19.790 R$ 19.978 R$ 20.169 R$ 20.361 R$ 20.555 R$ 20.751 R$ 20.949

R$ 4.127 R$ 4.176 R$ 4.225 R$ 4.276 R$ 4.327 R$ 4.378 R$ 4.430 R$ 4.483 R$ 4.536 R$ 4.590 R$ 4.645 R$ 4.689 R$ 4.734 R$ 4.779 R$ 4.825 R$ 4.871 R$ 4.917 R$ 4.964 R$ 5.011 R$ 5.059 R$ 5.107

R$ 106.494 R$ 107.761 R$ 109.044 R$ 110.343 R$ 111.656 R$ 112.986 R$ 114.331 R$ 115.692 R$ 117.070 R$ 118.464 R$ 119.874 R$ 121.017 R$ 122.170 R$ 123.335 R$ 124.510 R$ 125.697 R$ 126.895 R$ 128.105 R$ 129.326 R$ 130.559 R$ 131.804

R$ 2.703.203 R$ 2.486.239 R$ 2.515.840 R$ 5.785.794 R$ 5.816.104 R$ 5.846.775 R$ 5.877.811 R$ 5.909.217 R$ 5.940.997 R$ 5.973.155 R$ 6.005.696 R$ 6.032.059 R$ 6.058.674 R$ 6.085.543 R$ 6.112.667 R$ 6.140.051 R$ 6.167.695 R$ 6.195.602 R$ 6.223.776 R$ 6.252.218 R$ 6.280.932

R$ 178.097 R$ 180.218 R$ 182.364 R$ 184.535 R$ 186.732 R$ 188.955 R$ 191.205 R$ 193.481 R$ 195.785 R$ 198.116 R$ 200.475 R$ 202.386 R$ 204.315 R$ 206.262 R$ 208.229 R$ 210.213 R$ 212.217 R$ 214.240 R$ 216.282 R$ 218.344 R$ 220.425

R$ 1.142.843 R$ 1.156.450 R$ 1.170.218 R$ 1.184.151 R$ 1.198.249 R$ 1.212.516 R$ 1.226.952 R$ 1.241.560 R$ 1.256.342 R$ 1.271.300 R$ 1.286.436 R$ 1.298.699 R$ 1.311.079 R$ 1.323.576 R$ 1.336.193 R$ 1.348.930 R$ 1.361.788 R$ 1.374.769 R$ 1.387.874 R$ 1.401.104 R$ 1.414.460

R$ 4.997 R$ 5.057 R$ 5.117 R$ 5.178 R$ 5.240 R$ 5.302 R$ 5.365 R$ 5.429 R$ 5.494 R$ 5.559 R$ 5.625 R$ 5.679 R$ 5.733 R$ 5.788 R$ 5.843 R$ 5.899 R$ 5.955 R$ 6.012 R$ 6.069 R$ 6.127 R$ 6.185

R$ 120.592 R$ 122.028 R$ 123.481 R$ 124.951 R$ 126.439 R$ 127.944 R$ 129.467 R$ 131.009 R$ 132.569 R$ 134.147 R$ 135.744 R$ 137.038 R$ 138.344 R$ 139.663 R$ 140.994 R$ 142.338 R$ 143.695 R$ 145.065 R$ 146.448 R$ 147.844 R$ 149.253

R$ 303.168 R$ 306.777 R$ 310.430 R$ 314.126 R$ 317.866 R$ 321.650 R$ 325.480 R$ 329.355 R$ 333.276 R$ 337.244 R$ 341.259 R$ 344.512 R$ 347.796 R$ 351.112 R$ 354.459 R$ 357.837 R$ 361.248 R$ 364.692 R$ 368.168 R$ 371.678 R$ 375.221

R$ 707.289 R$ 715.710 R$ 724.231 R$ 732.854 R$ 741.579 R$ 750.408 R$ 759.342 R$ 768.383 R$ 777.532 R$ 786.789 R$ 796.156 R$ 803.746 R$ 811.407 R$ 819.142 R$ 826.950 R$ 834.833 R$ 842.791 R$ 850.824 R$ 858.935 R$ 867.122 R$ 875.388

R$ 71.217 R$ 0 R$ 0 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000

R$ 175.000 R$ 0 R$ 0 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000

R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000

-R$ 824.675 -R$ 585.345 -R$ 592.315 -R$ 3.839.367 -R$ 3.846.503 -R$ 3.853.724 -R$ 3.861.031 -R$ 3.868.425 -R$ 3.875.907 -R$ 3.883.478 -R$ 3.891.139 -R$ 3.897.346 -R$ 3.903.612 -R$ 3.909.938 -R$ 3.916.324 -R$ 3.922.771 -R$ 3.929.279 -R$ 3.935.850 -R$ 3.942.483 -R$ 3.949.179 -R$ 3.955.939

Total Despesas de Serviços de Terceiros

Total Despesas Pessoal Próprio

Resultado Operacional

Outras multas e juros mora-esgoto

Outras multas e serviços de água e esgoto

Fluxo de Caixa Anual

Total Despesas de exploração

Total Despesas Produtos Químicos

Total Despesas Energia Elétrica

Total Despesas Telefonia

Total Despesas ETE

Total Despesas Materiais/Manutenção

Descrição

Total Receita Operacional

Contribuição de melhoria para expansão da rede de

água potável e esgoto sanitário

Serviços de captação, adução, tratamento, reserva e

distribuição de água

Serviços de coleta, transporte, tratamento e destino

final de esgotos

Outras multas e juros mora-água

Total Despesas Aquisição de imóveis

Total Despesas Obras e Instalações

Tabela 41: Fluxo de Caixa

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131

9.2 Etapas do estudo de viabilidade do projeto

As etapas definidas para o estudo de viabilidade do projeto são:

o Análise das despesas e receitas para a etapa atual de projeto, com base nos dados disponibilizados pelo

DAE;

o Projeção das despesas e receitas para as outras etapas de projeto;

o Definição de políticas para recuperação de receita e de prazos para implantação das mesmas;

o Análise dos investimentos ao longo do período de projeto, levando em consideração os planos de

implantação dos novos sistemas propostos, já apresentados anteriormente;

o Análise dos financiamentos necessários ao longo do período de projeto, levando em conta todas as

etapas anteriores.

9.4 Estudo de histograma de consumo

De acordo com as informações contidas no histograma do mês de abril de 2011, disponibilizado pelo DAE,

foi feita uma análise dos percentuais de consumo por faixas pré-estabelecidas, conforme tabela abaixo:

Faixa de Consumo (m³) Total (m³) Percentual (%)

0 a 15 23.487,00 12,01

16 a 30 83.244,00 42,56

31 a 40 35.250,00 18,02

41 a 50 19.375,00 9,91

51 a 60 9.975,00 5,10

61 a 70 6.404,00 3,27

71 a 80 3.743,00 1,91

81 a 90 2.999,00 1,53

91 a 100 0,00 0,00

101 a 130 5.426,00 2,77

131 a 170 2.472,00 1,26

171 a 200 0,00 0,00

201 a 9999 3.218,00 1,65

Tabela 42: Cálculo Percentual por Faixa de Consumo

Segundo os dados apresentados na tabela, a maioria dos consumidores situa-se na faixa de 16 a 30 m³,

representando 42,56% do total de volume consumido no município.

As informações disponíveis contidas nos histogramas são insuficientes para realização de uma análise mais

detalhada de consumo do município. Propomos que este estudo seja revisado a partir da implantação de

uma das melhorias propostas ao sistema, que é classificar os consumidores por categorias de consumo e

que o mesmo seja acrescentado a este plano, no momento de sua revisão.

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9.5 Formulação da estrutura tarifária

Um Decreto Municipal de 01/2011 estabelece e atualiza os valores para o cálculo do montante devido pelos

serviços de água e esgoto prestados pelo município, como demonstra a Tabela 43 a seguir.

Faixa (m³) R$/m³

0-15 * R$ 6,71

16-30 R$ 0,88

31-40 R$ 1,15

41-50 R$ 1,27

51-60 R$ 1,38

61-70 R$ 1,46

71-80 R$ 1,58

81-90 R$ 1,68

91-100 R$ 1,80

101-130 R$ 1,89

131-170 R$ 2,11

171-200 R$ 2,35

201-999 R$ 2,56

* tarifa fixa para esta faixa de consumo Tabela 43: Valores da tarifa cobrada por faixa de consumo

Para consumos de água na faixa de 0 a 15m³, é cobrada uma tarifa fixa de R$ 6,71. Para consumos acima

desta faixa, além do valor fixo de R$ 6,71 são cobradas as tarifas relacionadas na tabela para cada m³ que

exceder 15m³. Por exemplo, se o consumo mensal for igual a 40 m³, o valor cobrado da tarifa de água será

de R$ 35,46 (R$6,71 + 25 x R$ 1,15). A tarifa de esgoto corresponde a 50% do valor da tarifa de água.

Considerando o mesmo exemplo, temos que a tarifa de esgoto a ser cobrada é de R$ 17,73 (50% de R$

35,46).

A Tabela 44 abaixo mostra a comparação dos valores das tarifas de água e esgoto do município de

Pitangueiras com as do município de Sertãozinho para algumas faixas de consumo:

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Consumo

(m³)

Tarifa

Água (R$)

Tarifa

Esgoto

(R$)

Tarifa

Total (R$)

Consumo

(m³)

Tarifa

Água (R$)

Tarifa

Esgoto

(R$)

Tarifa

Total (R$)

Consumo

(m³)

Tarifa

Água (R$)

Tarifa

Esgoto

(R$)

Tarifa

Total (R$)

0 a15 6,71 3,36 10,07 0 a15 8,65 6,92 15,57 0 a15 16,39 13,11 29,50

20 11,11 5,56 16,67 20 12,15 9,72 21,87 20 22,74 18,19 40,93

30 19,91 9,96 29,87 30 29,65 23,72 53,37 30 53,19 42,55 95,74

40 35,46 17,73 53,19 40 49,80 39,84 89,64 40 89,69 71,75 161,44

50 51,16 25,58 76,74 50 71,90 57,52 129,42 50 129,39 103,51 232,90

100 159,71 79,86 239,57 100 240,90 192,72 433,62 100 428,79 343,03 771,82

150 291,56 145,78 437,34 150 466,90 373,52 840,42 150 827,16 661,73 1.488,89

200 441,46 220,73 662,19 200 692,90 554,32 1.247,22 200 1.241,79 993,43 2.235,22

300 736,31 368,16 1.104,47 300 1.144,90 915,92 2.060,82 300 2.054,79 1.643,83 3.698,62

Valores tarifas - Sertãozinho/SP

(Categorias: Comercial, Industrial,

Pública e Mista)

Valores tarifas - Pitangueiras/SP

(Aplicadas a todos os consumidores)

Valores tarifas - Sertãozinho/SP

(Categoria Residencial)

Tabela 44: Comparativo de tarifas - municípios Pitangueiras e Sertãozinho

Para cada uma das faixas de consumo analisadas, foi calculada a diferença entre o valor total (água +

esgoto) cobrado pelo município de Pitangueiras e o total (água + esgoto) cobrado pelo município de

Sertãozinho para a categoria residencial e o total (água + esgoto) cobrado pelo município de Sertãozinho

para as demais categorias, conforme a Tabela 45:

Consumo (m³)

% Diferença tarifas

Pitangueiras e

Sertãozinho

(Categoria

Residencial)

% Diferença tarifas

Pitangueiras e

Sertãozinho

(Outras

Categorias)

0 a15 55% 193%

20 31% 146%

30 79% 221%

40 69% 204%

50 69% 203%

100 81% 222%

150 92% 240%

200 88% 238%

300 87% 235%

Tabela 45: % Diferença de tarifas cobradas

A política tarifária do município de Sertãozinho determina tarifas diferenciadas por categorias de consumo

(residencial, comercial, industrial, pública e mista) e a tarifa de esgoto corresponde a 80% do valor da tarifa

de água. Observa-se, através das tabelas, que as tarifas cobradas são bem superiores às do município de

Pitangueiras, que não possui diferenciação de cobrança por categoria de consumidor, uma vez que todos os

consumidores são classificados como residenciais.

Com base nesta análise e no resultado operacional do fluxo de caixa apresentado anteriormente, verifica-se

a necessidade de reavaliação da política tarifária atual do município, que engloba além da implantação da

atualização cadastral e classificação dos consumidores por categorias, a redefinição dos valores de tarifas

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diferenciadas por categoria, de forma que a receita gerada com a utilização dos serviços de água e esgoto

seja, no mínimo, suficiente para auto-sustentar o sistema.

A proposta de reajuste tarifário será apresentada no item seguinte, juntamente com a modelagem do

faturamento e arrecadação.

9.6 Modelagem do faturamento e da arrecadação

Para elaboração da modelagem do faturamento e arrecadação do sistema de abastecimento de água e

esgoto ao longo do período de projeto, apresentada na Tabela 46, foram consideradas as seguintes políticas

a serem implantadas:

o Implantação de política de corte a partir do terceiro ano (2013), obtendo desta forma, uma recuperação

na receita em função da queda de inadimplência. A inadimplência atual é de cerca de 46,01%. Para o

cálculo da receita anual a ser recuperada foi admitida uma queda de inadimplência de 4,1% ao ano, a

partir do ano proposto para implantação da política (2013), atingindo um índice de inadimplência de

5,0% em 2022 e considerando que este índice se mantenha constante durante os próximos anos;

o Implantação de nova política de estruturação tarifária, reajustando os valores das tarifas em 50% a

partir do terceiro ano (2013);

o O prazo para conclusão da implantação do projeto COBRAPE/DAEE (ETE), determinado neste plano, é de

2 anos, contados a partir de 2012. Com a ETE em operação, propomos o reajuste da tarifa de esgoto

para 100% do valor da tarifa de água a partir do terceiro ano (2014).

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2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031

R$ 1.878.528 R$ 1.900.894 R$ 3.042.998 R$ 4.351.274 R$ 4.702.299 R$ 5.061.066 R$ 5.427.710 R$ 5.802.367 R$ 6.185.175 R$ 6.576.277 R$ 6.975.815 R$ 7.366.613 R$ 7.436.834 R$ 7.507.724 R$ 7.579.290 R$ 7.651.539 R$ 7.724.476 R$ 7.798.108 R$ 7.872.442 R$ 7.947.484 R$ 8.023.242

R$ 13.541 R$ 13.703 R$ 13.866 R$ 14.031 R$ 14.198 R$ 14.367 R$ 14.538 R$ 14.711 R$ 14.886 R$ 15.063 R$ 15.243 R$ 15.388 R$ 15.535 R$ 15.683 R$ 15.832 R$ 15.983 R$ 16.136 R$ 16.289 R$ 16.445 R$ 16.601 R$ 16.760

R$ 1.160.939 R$ 1.174.761 R$ 1.188.748 R$ 1.202.901 R$ 1.217.223 R$ 1.231.715 R$ 1.246.380 R$ 1.261.219 R$ 1.276.235 R$ 1.291.430 R$ 1.306.806 R$ 1.319.263 R$ 1.331.838 R$ 1.344.534 R$ 1.357.350 R$ 1.370.289 R$ 1.383.351 R$ 1.396.538 R$ 1.409.850 R$ 1.423.289 R$ 1.436.856

R$ 576.501 R$ 583.365 R$ 590.311 R$ 597.339 R$ 604.451 R$ 611.648 R$ 618.930 R$ 626.299 R$ 633.756 R$ 641.301 R$ 648.936 R$ 655.122 R$ 661.367 R$ 667.671 R$ 674.036 R$ 680.461 R$ 686.947 R$ 693.496 R$ 700.106 R$ 706.780 R$ 713.517

R$ 16.926 R$ 17.128 R$ 17.332 R$ 17.538 R$ 17.747 R$ 17.958 R$ 18.172 R$ 18.388 R$ 18.607 R$ 18.829 R$ 19.053 R$ 19.235 R$ 19.418 R$ 19.603 R$ 19.790 R$ 19.978 R$ 20.169 R$ 20.361 R$ 20.555 R$ 20.751 R$ 20.949

R$ 4.127 R$ 4.176 R$ 4.225 R$ 4.276 R$ 4.327 R$ 4.378 R$ 4.430 R$ 4.483 R$ 4.536 R$ 4.590 R$ 4.645 R$ 4.689 R$ 4.734 R$ 4.779 R$ 4.825 R$ 4.871 R$ 4.917 R$ 4.964 R$ 5.011 R$ 5.059 R$ 5.107

R$ 106.494 R$ 107.761 R$ 109.044 R$ 110.343 R$ 111.656 R$ 112.986 R$ 114.331 R$ 115.692 R$ 117.070 R$ 118.464 R$ 119.874 R$ 121.017 R$ 122.170 R$ 123.335 R$ 124.510 R$ 125.697 R$ 126.895 R$ 128.105 R$ 129.326 R$ 130.559 R$ 131.804

R$ 0 R$ 0 R$ 146.110 R$ 295.699 R$ 448.829 R$ 605.563 R$ 765.967 R$ 930.103 R$ 1.098.040 R$ 1.269.844 R$ 1.445.583 R$ 1.621.514 R$ 1.636.971 R$ 1.652.575 R$ 1.668.328 R$ 1.684.231 R$ 1.700.285 R$ 1.716.493 R$ 1.732.855 R$ 1.749.373 R$ 1.766.049

R$ 0 R$ 0 R$ 973.363 R$ 1.058.876 R$ 1.146.288 R$ 1.235.631 R$ 1.326.939 R$ 1.420.246 R$ 1.515.587 R$ 1.612.997 R$ 1.712.511 R$ 1.809.911 R$ 1.827.164 R$ 1.844.581 R$ 1.862.164 R$ 1.879.915 R$ 1.897.835 R$ 1.915.926 R$ 1.934.189 R$ 1.952.626 R$ 1.971.239

R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 1.050.272 R$ 1.137.581 R$ 1.226.820 R$ 1.318.024 R$ 1.411.225 R$ 1.506.458 R$ 1.603.759 R$ 1.703.164 R$ 1.800.474 R$ 1.817.637 R$ 1.834.963 R$ 1.852.455 R$ 1.870.113 R$ 1.887.940 R$ 1.905.936 R$ 1.924.104 R$ 1.942.445 R$ 1.960.961

R$ 2.703.203 R$ 2.486.239 R$ 2.515.840 R$ 5.785.794 R$ 5.816.104 R$ 5.846.775 R$ 5.877.811 R$ 5.909.217 R$ 5.940.997 R$ 5.973.155 R$ 6.005.696 R$ 6.032.059 R$ 6.058.674 R$ 6.085.543 R$ 6.112.667 R$ 6.140.051 R$ 6.167.695 R$ 6.195.602 R$ 6.223.776 R$ 6.252.218 R$ 6.280.932

R$ 178.097 R$ 180.218 R$ 182.364 R$ 184.535 R$ 186.732 R$ 188.955 R$ 191.205 R$ 193.481 R$ 195.785 R$ 198.116 R$ 200.475 R$ 202.386 R$ 204.315 R$ 206.262 R$ 208.229 R$ 210.213 R$ 212.217 R$ 214.240 R$ 216.282 R$ 218.344 R$ 220.425

R$ 1.142.843 R$ 1.156.450 R$ 1.170.218 R$ 1.184.151 R$ 1.198.249 R$ 1.212.516 R$ 1.226.952 R$ 1.241.560 R$ 1.256.342 R$ 1.271.300 R$ 1.286.436 R$ 1.298.699 R$ 1.311.079 R$ 1.323.576 R$ 1.336.193 R$ 1.348.930 R$ 1.361.788 R$ 1.374.769 R$ 1.387.874 R$ 1.401.104 R$ 1.414.460

R$ 4.997 R$ 5.057 R$ 5.117 R$ 5.178 R$ 5.240 R$ 5.302 R$ 5.365 R$ 5.429 R$ 5.494 R$ 5.559 R$ 5.625 R$ 5.679 R$ 5.733 R$ 5.788 R$ 5.843 R$ 5.899 R$ 5.955 R$ 6.012 R$ 6.069 R$ 6.127 R$ 6.185

R$ 120.592 R$ 122.028 R$ 123.481 R$ 124.951 R$ 126.439 R$ 127.944 R$ 129.467 R$ 131.009 R$ 132.569 R$ 134.147 R$ 135.744 R$ 137.038 R$ 138.344 R$ 139.663 R$ 140.994 R$ 142.338 R$ 143.695 R$ 145.065 R$ 146.448 R$ 147.844 R$ 149.253

R$ 303.168 R$ 306.777 R$ 310.430 R$ 314.126 R$ 317.866 R$ 321.650 R$ 325.480 R$ 329.355 R$ 333.276 R$ 337.244 R$ 341.259 R$ 344.512 R$ 347.796 R$ 351.112 R$ 354.459 R$ 357.837 R$ 361.248 R$ 364.692 R$ 368.168 R$ 371.678 R$ 375.221

R$ 707.289 R$ 715.710 R$ 724.231 R$ 732.854 R$ 741.579 R$ 750.408 R$ 759.342 R$ 768.383 R$ 777.532 R$ 786.789 R$ 796.156 R$ 803.746 R$ 811.407 R$ 819.142 R$ 826.950 R$ 834.833 R$ 842.791 R$ 850.824 R$ 858.935 R$ 867.122 R$ 875.388

R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000

-R$ 824.675 -R$ 585.345 R$ 527.158 -R$ 1.434.520 -R$ 1.113.805 -R$ 785.709 -R$ 450.101 -R$ 106.850 R$ 244.178 R$ 603.122 R$ 970.119 R$ 1.334.554 R$ 1.378.160 R$ 1.422.182 R$ 1.466.623 R$ 1.511.488 R$ 1.556.781 R$ 1.602.505 R$ 1.648.666 R$ 1.695.266 R$ 1.742.310

Total Despesas Energia Elétrica

Total Despesas Telefonia

Total Despesas Materiais/Manutenção

Total Despesas de Serviços de Terceiros

Total Despesas Pessoal Próprio

Resultado Operacional

Total Despesas ETE

Receitas decorrentes do decréscimo da

inadimplência (implantação de política de cortes)

Total Despesas de exploração

Receitas decorrentes da reestruturação tarifária

(reajuste de 50% na tarifa de água)

Receitas decorrentes da reestruturação tarifária a

partir da implantação ETE (tarifa de esgoto = 100%

tarifa água)

Total Despesas Produtos Químicos

Outras multas e juros mora-água

Outras multas e juros mora-esgoto

Outras multas e serviços de água e esgoto

Modelagem do faturamento e da arrecadação

Descrição

Total Receita Operacional

Contribuição de melhoria para expansão da rede de

água potável e esgoto sanitário

Serviços de captação, adução, tratamento, reserva e

distribuição de água

Serviços de coleta, transporte, tratamento e destino

final de esgotos

Tabela 46: Modelagem do faturamento e de arrecadação

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Av. Drº. Soares de Oliveira, 344–Sl 1001 – 10º andar-Centro - CEP 14.500-000 - Fone/fax: 16 3839 3290 – Ituverava – SP Rua Nélio Guimarães, 86 – CEP 14.025-290 - Alto da Boa Vista - Fone: 16 3441 1555/1556 – Fax: 16 3441 1557– Ribeirão Preto– SP

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136

9.7 Modelagem dos investimentos em obras de atendimento à demanda reprimida e à

demanda vegetativa

Para elaboração da modelagem dos investimentos, apresentada na Tabela 47, foram considerados os

investimentos na operação e gestão apresentados anteriormente, distribuídos ao longo do período de

projeto conforme planos de implantação também apresentados. Não está embutido, nesta modelagem, o

valor de investimento para execução do projeto da ETE (COBRAPE/DAEE), uma vez que a mesma será

realizada com recursos de terceiros.

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2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031

R$ 1.878.528 R$ 1.900.894 R$ 3.042.998 R$ 4.351.274 R$ 4.702.299 R$ 5.061.066 R$ 5.427.710 R$ 5.802.367 R$ 6.185.175 R$ 6.576.277 R$ 6.975.815 R$ 7.366.613 R$ 7.436.834 R$ 7.507.724 R$ 7.579.290 R$ 7.651.539 R$ 7.724.476 R$ 7.798.108 R$ 7.872.442 R$ 7.947.484 R$ 8.023.242

R$ 13.541 R$ 13.703 R$ 13.866 R$ 14.031 R$ 14.198 R$ 14.367 R$ 14.538 R$ 14.711 R$ 14.886 R$ 15.063 R$ 15.243 R$ 15.388 R$ 15.535 R$ 15.683 R$ 15.832 R$ 15.983 R$ 16.136 R$ 16.289 R$ 16.445 R$ 16.601 R$ 16.760

R$ 1.160.939 R$ 1.174.761 R$ 1.188.748 R$ 1.202.901 R$ 1.217.223 R$ 1.231.715 R$ 1.246.380 R$ 1.261.219 R$ 1.276.235 R$ 1.291.430 R$ 1.306.806 R$ 1.319.263 R$ 1.331.838 R$ 1.344.534 R$ 1.357.350 R$ 1.370.289 R$ 1.383.351 R$ 1.396.538 R$ 1.409.850 R$ 1.423.289 R$ 1.436.856

R$ 576.501 R$ 583.365 R$ 590.311 R$ 597.339 R$ 604.451 R$ 611.648 R$ 618.930 R$ 626.299 R$ 633.756 R$ 641.301 R$ 648.936 R$ 655.122 R$ 661.367 R$ 667.671 R$ 674.036 R$ 680.461 R$ 686.947 R$ 693.496 R$ 700.106 R$ 706.780 R$ 713.517

R$ 16.926 R$ 17.128 R$ 17.332 R$ 17.538 R$ 17.747 R$ 17.958 R$ 18.172 R$ 18.388 R$ 18.607 R$ 18.829 R$ 19.053 R$ 19.235 R$ 19.418 R$ 19.603 R$ 19.790 R$ 19.978 R$ 20.169 R$ 20.361 R$ 20.555 R$ 20.751 R$ 20.949

R$ 4.127 R$ 4.176 R$ 4.225 R$ 4.276 R$ 4.327 R$ 4.378 R$ 4.430 R$ 4.483 R$ 4.536 R$ 4.590 R$ 4.645 R$ 4.689 R$ 4.734 R$ 4.779 R$ 4.825 R$ 4.871 R$ 4.917 R$ 4.964 R$ 5.011 R$ 5.059 R$ 5.107

R$ 106.494 R$ 107.761 R$ 109.044 R$ 110.343 R$ 111.656 R$ 112.986 R$ 114.331 R$ 115.692 R$ 117.070 R$ 118.464 R$ 119.874 R$ 121.017 R$ 122.170 R$ 123.335 R$ 124.510 R$ 125.697 R$ 126.895 R$ 128.105 R$ 129.326 R$ 130.559 R$ 131.804

R$ 0 R$ 0 R$ 146.110 R$ 295.699 R$ 448.829 R$ 605.563 R$ 765.967 R$ 930.103 R$ 1.098.040 R$ 1.269.844 R$ 1.445.583 R$ 1.621.514 R$ 1.636.971 R$ 1.652.575 R$ 1.668.328 R$ 1.684.231 R$ 1.700.285 R$ 1.716.493 R$ 1.732.855 R$ 1.749.373 R$ 1.766.049

R$ 0 R$ 0 R$ 973.363 R$ 1.058.876 R$ 1.146.288 R$ 1.235.631 R$ 1.326.939 R$ 1.420.246 R$ 1.515.587 R$ 1.612.997 R$ 1.712.511 R$ 1.809.911 R$ 1.827.164 R$ 1.844.581 R$ 1.862.164 R$ 1.879.915 R$ 1.897.835 R$ 1.915.926 R$ 1.934.189 R$ 1.952.626 R$ 1.971.239

R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 1.050.272 R$ 1.137.581 R$ 1.226.820 R$ 1.318.024 R$ 1.411.225 R$ 1.506.458 R$ 1.603.759 R$ 1.703.164 R$ 1.800.474 R$ 1.817.637 R$ 1.834.963 R$ 1.852.455 R$ 1.870.113 R$ 1.887.940 R$ 1.905.936 R$ 1.924.104 R$ 1.942.445 R$ 1.960.961

R$ 2.703.203 R$ 2.486.239 R$ 2.515.840 R$ 5.785.794 R$ 5.816.104 R$ 5.846.775 R$ 5.877.811 R$ 5.909.217 R$ 5.940.997 R$ 5.973.155 R$ 6.005.696 R$ 6.032.059 R$ 6.058.674 R$ 6.085.543 R$ 6.112.667 R$ 6.140.051 R$ 6.167.695 R$ 6.195.602 R$ 6.223.776 R$ 6.252.218 R$ 6.280.932

R$ 178.097 R$ 180.218 R$ 182.364 R$ 184.535 R$ 186.732 R$ 188.955 R$ 191.205 R$ 193.481 R$ 195.785 R$ 198.116 R$ 200.475 R$ 202.386 R$ 204.315 R$ 206.262 R$ 208.229 R$ 210.213 R$ 212.217 R$ 214.240 R$ 216.282 R$ 218.344 R$ 220.425

R$ 1.142.843 R$ 1.156.450 R$ 1.170.218 R$ 1.184.151 R$ 1.198.249 R$ 1.212.516 R$ 1.226.952 R$ 1.241.560 R$ 1.256.342 R$ 1.271.300 R$ 1.286.436 R$ 1.298.699 R$ 1.311.079 R$ 1.323.576 R$ 1.336.193 R$ 1.348.930 R$ 1.361.788 R$ 1.374.769 R$ 1.387.874 R$ 1.401.104 R$ 1.414.460

R$ 4.997 R$ 5.057 R$ 5.117 R$ 5.178 R$ 5.240 R$ 5.302 R$ 5.365 R$ 5.429 R$ 5.494 R$ 5.559 R$ 5.625 R$ 5.679 R$ 5.733 R$ 5.788 R$ 5.843 R$ 5.899 R$ 5.955 R$ 6.012 R$ 6.069 R$ 6.127 R$ 6.185

R$ 120.592 R$ 122.028 R$ 123.481 R$ 124.951 R$ 126.439 R$ 127.944 R$ 129.467 R$ 131.009 R$ 132.569 R$ 134.147 R$ 135.744 R$ 137.038 R$ 138.344 R$ 139.663 R$ 140.994 R$ 142.338 R$ 143.695 R$ 145.065 R$ 146.448 R$ 147.844 R$ 149.253

R$ 303.168 R$ 306.777 R$ 310.430 R$ 314.126 R$ 317.866 R$ 321.650 R$ 325.480 R$ 329.355 R$ 333.276 R$ 337.244 R$ 341.259 R$ 344.512 R$ 347.796 R$ 351.112 R$ 354.459 R$ 357.837 R$ 361.248 R$ 364.692 R$ 368.168 R$ 371.678 R$ 375.221

R$ 707.289 R$ 715.710 R$ 724.231 R$ 732.854 R$ 741.579 R$ 750.408 R$ 759.342 R$ 768.383 R$ 777.532 R$ 786.789 R$ 796.156 R$ 803.746 R$ 811.407 R$ 819.142 R$ 826.950 R$ 834.833 R$ 842.791 R$ 850.824 R$ 858.935 R$ 867.122 R$ 875.388

R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000 R$ 1.080.000

-R$ 824.675 -R$ 585.345 R$ 527.158 -R$ 1.434.520 -R$ 1.113.805 -R$ 785.709 -R$ 450.101 -R$ 106.850 R$ 244.178 R$ 603.122 R$ 970.119 R$ 1.334.554 R$ 1.378.160 R$ 1.422.182 R$ 1.466.623 R$ 1.511.488 R$ 1.556.781 R$ 1.602.505 R$ 1.648.666 R$ 1.695.266 R$ 1.742.310

R$ 2.011 R$ 2.012 R$ 2.013 R$ 2.014 R$ 2.015 R$ 2.016 R$ 2.017 R$ 2.018 R$ 2.019 R$ 2.020 R$ 2.021 R$ 2.022 R$ 2.023 R$ 2.024 R$ 2.025 R$ 2.026 R$ 2.027 R$ 2.028 R$ 2.029 R$ 2.030 R$ 2.031

-R$ 824.675 -R$ 585.345 R$ 527.158 -R$ 1.434.520 -R$ 1.113.805 -R$ 785.709 -R$ 450.101 -R$ 106.850 R$ 244.178 R$ 603.122 R$ 970.119 R$ 1.334.554 R$ 1.378.160 R$ 1.422.182 R$ 1.466.623 R$ 1.511.488 R$ 1.556.781 R$ 1.602.505 R$ 1.648.666 R$ 1.695.266 R$ 1.742.310

R$ 0 R$ 652.652 R$ 623.531 R$ 410.052 R$ 410.052 R$ 410.052 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000

R$ 0 R$ 242.600 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0

R$ 0 R$ 0 R$ 213.479 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0 R$ 0

R$ 0 R$ 410.052 R$ 410.052 R$ 410.052 R$ 410.052 R$ 410.052 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 122.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000 R$ 50.000

-R$ 824.675 -R$ 1.237.997 -R$ 96.373 -R$ 1.844.572 -R$ 1.523.857 -R$ 1.195.760 -R$ 572.101 -R$ 228.850 R$ 122.178 R$ 481.122 R$ 848.119 R$ 1.284.554 R$ 1.328.160 R$ 1.372.182 R$ 1.416.623 R$ 1.461.488 R$ 1.506.781 R$ 1.552.505 R$ 1.598.666 R$ 1.645.266 R$ 1.692.310

-R$ 824.675 -R$ 2.062.672 -R$ 2.159.045 -R$ 4.003.617 -R$ 5.527.474 -R$ 6.723.234 -R$ 7.295.336 -R$ 7.524.186 -R$ 7.402.008 -R$ 6.920.886 -R$ 6.072.767 -R$ 4.788.213 -R$ 3.460.053 -R$ 2.087.871 -R$ 671.248 R$ 790.240 R$ 2.297.021 R$ 3.849.526 R$ 5.448.192 R$ 7.093.458 R$ 8.785.768

Resultado

Execução Emissário - margem esquerda Córr.

Pitangueiras

Execução Interceptor - Rua Antônio Dias Guimarães

Total Investimentos - melhorias propostas sistema

abastecimento de água

(-) Total Investimentos

Fluxo de Caixa do Projeto

Descrição

Resultado Operacional

Total Despesas Energia Elétrica

Total Despesas Telefonia

Total Despesas Materiais/Manutenção

Total Despesas de Serviços de Terceiros

Total Despesas Pessoal Próprio

Resultado Operacional

Total Despesas ETE

Outras multas e juros mora-água

Outras multas e juros mora-esgoto

Outras multas e serviços de água e esgoto

Receitas decorrentes do decréscimo da

inadimplência (implantação de política de cortes)

Receitas decorrentes da reestruturação tarifária

(reajuste de 50% na tarifa de água)

Resultado Acumulado

Receitas decorrentes da reestruturação tarifária a

partir da implantação ETE (tarifa de esgoto = 100%

tarifa água)

Total Despesas de exploração

Total Despesas Produtos Químicos

Modelagem dos investimentos em obras de atendimento à demanda reprimida e à demanda vegetativa

Descrição

Total Receita Operacional

Contribuição de melhoria para expansão da rede de

água potável e esgoto sanitário

Serviços de captação, adução, tratamento, reserva e

distribuição de água

Serviços de coleta, transporte, tratamento e destino

final de esgotos

Tabela 47: Modelagem dos investimentos

Sanetech Engenharia e Meio-Ambiente Ltda

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9.8 Modelagem dos financiamentos

Esta etapa não será elaborada, pois não foram disponibilizadas informações suficientes para sua

realização.

9.8 Cálculo dos parâmetros e viabilidade econômico-financeira

Esta etapa não será elaborada, pois não foram disponibilizadas informações suficientes para sua

realização.

10 BIBLIOGRAFIA

Von SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Princípios do

tratamento biológico de águas residuárias, v.1. Belo Horizonte. Departamento de Engenharia

Sanitária e Ambiental; Universidade federal de Minas Gerais; 1996.

DACACH, Nelson Gandur., Sistemas Urbanos de Água – Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1979.

ALMEIDA, F.F.M de. Fundamentos Geológicos do Relevo Paulista. São Paulo: Instituto de Geografia,

Universidade de São Paulo, 1964. 99p. (Série Teses e Monografias);

ROSS, J.L.S. Geomorfologia, Ambiente e Planejamento. São Paulo: Contexto, 1990. 88p.

São Paulo (estado) Secretaria do Meio Ambiente; Coordenadoria de Recursos Hídricos. Relatório de

situação dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo. São Paulo: SMA/CRH, 2009.