Perry Rhodan - 542 - A Hora Do Centauro - H. G. Ewers - Amostra

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A Hora do Centauro De H. G. Ewers Na Terra e em outros mundos da humanidade, registra-se o fim de Junho do Ano 3442. Na luta contra o caos da imbecilização que dominava a galáxia e contra o poder do Enxame, Perry Rhodan e seus  poucos imunes já haviam obtido sucessos consideráveis, e mesmo na Terra havia alguns avanços a serem assinalados.  Lá, a maioria dos homens já havia recuperado parcialmente sua antiga inteligência e a colocado em uso de maneira útil. Isso vale especialmente para os homens e mulheres da MARCO POLO. Eles voltaram a bordo da nave capitânia e conseguiram, ao penetrarem no Enxame, toda a sua inteligência de volta. Com a MARCO POLO, completamente tripulada e pronta para a batalha, e suas naves auxiliares robotizadas, Perry Rhodan possui uma considerável força armada, com a qual ele poderia atrapalhar os outros planos dos controladores do Enxame de maneira sensível.

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A Hora do Centauro

De H. G. Ewers

Na Terra e em outros mundos da humanidade, registra-se o fimde Junho do Ano 3442. Na luta contra o caos da imbecilização quedominava a galáxia e contra o poder do Enxame, Perry Rhodan e seus

poucos imunes já haviam obtido sucessos consideráveis, e mesmo naTerra havia alguns avanços a serem assinalados.

Lá, a maioria dos homens já havia recuperado parcialmente sua

antiga inteligência e a colocado em uso de maneira útil. Isso valeespecialmente para os homens e mulheres da MARCO POLO. Elesvoltaram a bordo da nave capitânia e conseguiram, ao penetrarem noEnxame, toda a sua inteligência de volta.

Com a MARCO POLO, completamente tripulada e pronta para abatalha, e suas naves auxiliares robotizadas, Perry Rhodan possuiuma considerável força armada, com a qual ele poderia atrapalhar os

outros planos dos controladores do Enxame de maneira sensível.

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Com o projeto “Infectar”, os terranos da MARCO POLOconseguiram causar confusão e pânico nas fileiras dos oponentes.Mas logo mostra-se que os controladores do Enxame estão emcondições de pagar na mesma moeda.

Os tripulantes da GEVARI, enviados para uma missão dereconhecimento, foram os primeiros a sentir isso. Mas enquanto elesentram em uma espécie de prisão temporal, bate A HORA DOCENTAURO.

Personagens Principais

Scanter Thordos – Um homem de outro Universo.O Tolpon - Um TemporalAtlan - Chefe da Expedição GEVARI.Icho Tolot - O halutense atira com pedras.Gucky – O rato-castor é classificado como uma “impertinência”.Merkosh e Balton Wyt – Mutantes da GEVARI.Takvorian - O Centauro tem sua grande hora.

Oh, Y Xanthromyr, você que guarda as lágrimas do Universo, vocêque prepara os ninhos, oh, Y Xanthromyr, venha!

Capítulo 1

Scanter Thordos se materializou aos pés de um rochedoimponente preto e sentiu no mesmo instante que alguma coisaestava errada. O ar pesado como chumbo que pairava sobre a terraimóvel estava cheio de murmúrios abafados e a abóbada celestialparecia ser feita de vidro azul-claro, sobre a qual um pintor haviapincelado algumas mechas de nuvens brancas.

Thordos virou a cabeça e olhou para o veio de água parado, quedeixava um riacho suspenso sobre a escarpa e sobre o qual havia umdelicado véu de água vaporizada. Ele observou o suficiente paraperceber que a água se movia, ainda que muito vagarosamente.

A dinâmica do movimento nesse mundo é desacelerada numarelação de um para sessenta, notificava o Dhuguluk. Como resposta,Scanter Thordos golpeou o ar com seu braço direito. A resistência nãoera muito maior do que o normal. Moléculas gasosas são umaexceção, admitia o Dhuguluk. Seu movimento é definidoprincipalmente através da incidência dos raios solares.

Consequentemente não entramos em um universo estranho, noqual o tempo corre de maneira diferente, e sim em um mundo noqual o decurso do tempo é manipulado, pensou Thordos. Ele olhouinvoluntariamente para baixo para si mesmo. O Dhuguluk, que o

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envolvia como uma combinação protetora, já havia mudado suacoloração para a mesma do ambiente.

“Eu não deveria tê-lo feito?”, averiguou o Dhuguluk.

Scanter sorriu.“Claro, mas é surpreendente que você pelo menos desta vez

não tenha estado completamente convencido de ter agido semcometer erros.”

Ele colocou a mão por cima dos olhos e fitou o horizonte, noqual ele havia descoberto silhuetas sombrias de construções.Provavelmente a constante da dinâmica era manipulada de lá. Ummeio bastante eficaz de se proteger contra forasteiros – mascompletamente inábil se o forasteiro fosse um Asdise. Caso o Tolponse encontrasse nesse planeta, ele se acharia mais rápido em funçãodo bloqueio temporal; mais do que seria possível em circunstânciasnormais.

“Importante é saber se os seres responsáveis pelo bloqueiotemporal também estão submetidos a ele ou não”, disse o Dhuguluk.

“Nós descobriremos logo”, disse Scanter Thordos, dessa vez emvoz alta. Ele inspecionou os cinturões cruzados que seguravam seudispositivo de voo e ligou o dispositivo de controle no peito. Assim,

levantou voo devagar.Mais tarde, pousou em cima de uma colina ervada à frente da

periferia da cidade. Ao mesmo tempo registrou que os caules sobsuas botas se fragmentavam, como se fossem de vidro fino. Mas suaatenção estava definitivamente voltada para as construções – e paraos seres imóveis que pairavam em cima da superfície também imóvelde um lago perto dali. Logo após, o Asdise olhava também para acompleta falta de movimento. Apenas o voon que, como uma válvulaazul-claro do tamanho de um dedo, mantinha juntos os longoscabelos de Scanter, palpitava diante de algum estímulo.

Scanter Thordos sabia o que aquilo significava. O ativador doteleporte havia descoberto um ser familiar, um ser que também eracapaz de atividades psiônicas. E isso, dentro de uma grande prisão,apenas podia significar que alguém se preparava para caçar oAsdise...

***

O Lorde-almirante Atlan acenou com a cabeça para oemocionauta. Mentro Kosum, cujo penteado lembrava as jubas deleões dos gurrados, contorceu os lábios num largo sorriso e depoiscontraiu o rosto em concentração mental.

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Os reatores de escudo negro da GEVARI retumbavam eabafavam a conversa baixa que fluía entre Sandal Tolk e Tahonka-No.Sinais de controle cintilavam e se refletiam na superfície negra docrânio polido de Tolot.

Então o conversor Waringer erigiu seu campo de compensação,e a nave espacial em forma de disco sumiu do continuum espaço-tempo de quatro dimensões, o qual costumavam chamar de espaçoeinsteiniano por causa de um terrano inteligente da idade précósmica. Na tela de relevo apareceu o sol amarelado Alfa interno. Elenão era o destino da GEVARI, mas ele estava, tendo a nave comoreferência, na mesma direção do planeta GEPLA I – e então Alfainterno era usado como objeto de orientação.

Atlan virou a cabeça e olhou para Gucky. O rato-castor jazia emum suporte anatômico e parecia dormir. Quando ele desnudou seudente roedor, Atlan pensou que ele estivesse acordado, mas elepercebeu, pelo levantar e afundar do peito, que Gucky estavavisivelmente adormecido. Provavelmente ele estava em um momentode resplendor do seu sonho de fama, pensou o arcônida.

Ele sorriu. O pequeno ilt tinha todos os motivos para estarorgulhoso de si. Provavelmente nenhum deles teria conseguido fugirdo pequeno planeta Portier sem ele. Talvez eles nem mesmotivessem sobrevivido, se Gucky não tivesse destruído, em uma

missão arriscada, a estação de controle do campo de pânico e ogerador de energia do Olho da Redenção, assim como o grandetransmissor.

O retumbar dos reatores de escudo negro começam a esvaecer.O nível de barulho na central de controle se normalizou. Através datransparente curvatura da cabine, Atlan notou que a GEVARI haviaretornado para o espaço einsteiniano.

Mentro Kosum apertou um botão. O capacete SERT se levantou.

“Trezentos milhões de quilômetros na direção Alfa Interno”,disse o emocionauta na direção de Atlan. “Nós nos aproximamoscautelosamente, como uma galinha de um frango”.

“Posso rir, Lorde-almirante?”, perguntou Merkosh de seuassento. O Vítreo contorceu seus lábios, como se quisesse formar umfunil com eles.

Tahonka-No, o “Ósseo”, olhou irritado para o mutante deaparência estranha atrás dele. Parecia não estar claro, se Merkoshtinha feito uma pergunta séria ou não.

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“Então ria fora da nave”, replicou Atlan, seco. “Mas, por favor,não crie um buraco no Universo, para que a galáxia não caia parafora”.

O Vítreo engoliu, e Kosum caiu em gargalhada, que se calourepentinamente quando uma força invisível fechou violentamente aboca do emocionauta. Os dentes de Kosum bateram fortes uns nosoutros.

“Silêncio, por favor”, advertiu Gucky – e adormeceu novamente.

“Desculpe-me, pequeno”, falou Atlan, “mas agora você nãopode dormir mais. Como o único telepata a bordo da GEVARI, vocêtem de vigiar o espaço psíquico”.

O ilt gemeu, endireitou-se e esfregou os olhos. “Sempre eu!”,resmungou ele.

“Algum dia alguém vai te dar o título de Salvador do Universo,Gucky”, disse Kosum.

O rato-castor empinou o peito de orgulho e tentou encolher abarriga. “Obrigado, Mentro, você é um sujeito bacana”. Ele deixou oencosto de sua poltrona anatômica deslizar para cima, colocou acabeça no suporte cervical e fechou os olhos. “Então vou mais umavez escutar o que zumbe no Enxame”, murmurou ele.

Atlan enrugou a testa involuntariamente quando Toronar Kasomligou os alto-falantes do receptor do aparelho de hipercomunicação,para que todos pudessem escutar o que era ouvido e traduzido pelotradutor.

“Eles atrapalham a concentração de Gucky”, advertiu oarcônida. “Desculpe!”, retumbou a voz poderosa do ertrusiano.“Então eu peço que coloquem os fones de ouvido”. Quando elepercebeu que o volume de voz causava dor nos companheiros, elesorriu em tom de desculpas.

Atlan colocou os fones de ouvido nas orelhas e acompanhou aemissão do hiper-rádio, que Toronar Kasom apanhou e ligou noaparelho de escuta conjunta. Os senhores do Enxame pareciam estarcom dificuldades devido aos acontecimentos dos últimos tempos. Dequalquer forma, eles deixavam escapar através das ordens dadas pormeio de seu hiper-rádio de que as unidades inferiores nãofuncionavam mais sem atrito. Além disso, havia inúmeras ordenscontraditórias.

Depois de algum tempo, Gucky abriu os olhos novamente edisse em voz baixa: “Emissões de apaziguamento são enviadasconstantemente. Desconhecidos querem esconder a agitação queestá dominando o Enxame.” Ele balançou a cabeça. “Está tudo muito

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confuso por lá. Os detentores do poder do Enxame estão claramenteinseguros”.

“Neste caso, nossas ações podem ser consideradas, emcomparação com o Enxame, apenas uma alfinetada”, opinou Ras

Tschubai. “Se nós apenas pudéssemos atravessar mais navesespaciais através o campo flexível do Enxame!”

“A MARCO POLO é suficiente por ora”, retorquiu Atlan. “Euestou seguro de que os conquistadores amarelos se ajustarão à nossatática e rebaterão”.

“Nós apenas devemos fazer com que eles se tornem cada vezmais inseguros”, comentou Merkosh.

Icho Tolot olhou para o Vítreo. “Os controladores de um Enxameque possui a dimensão de uma pequena galáxia talvez possam serperturbados com essas chamadas ações de guerrilha”, falou ele comum tom baixo, “mas eles também estão em condições de atacar devolta. Sob esse aspecto, não podemos ter ilusões”.

O arcônida não acrescentou nada a isso, mas assentiupensativo ao halutense. Nos seus tempos de almirante de uma frotade combate arcônida, ele havia reunido uma rica experiência emlutas contra inteligências inimigas, e essa experiência lhe dizia que oadversário atacaria mais cedo ou mais tarde.

A GEVARI também não estava segura, ainda que algunstripulantes parecessem assim supor, já que Gucky havia causadosérios estragos ao Portier.

“Posso perguntar como vamos proceder, Lorde-Almirante?”,falou Mentro Kosum.

“Claro”, respondeu Atlan. “Mas antes de falar qualquer coisa,gostaria de saber se você possui sugestões a fazer”.

O emocionauta meneou a cabeça. “GEPLA-I é um planeta aoqual não se pode chegar diretamente”, declamou ele com umapostura séria. “Caso se ande para baixo e ao entorno, teremos umcontorno”.

Ele pigarreou e continuou rapidamente: “O que eu quero dizercom isso é que não se pode aterrissar diretamente em GEPLA-I. Euaconselho a voar com duas manobras lineares curtas perto desseplanetoide mais ou menos do tamanho de Marte”.

“Aquele na forma de um machado de mão pré-histórico?”,perguntou Atlan.

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Nas telas do monitor de localização havia bem mais para se ver.Fascinado, o arcônida contemplava o cubo projetor de trivídeo comuma representação eletrônica reduzida do segundo planeta derecepção.

“Ele se assemelha à forma daqueles machados de mão pré-históricos”, disse Atlan para Ras Tschubai, “os quais foramencontrados na Terra ao lado de restos cranianos dos chamadoshomens da idade da pedra: uma composição comprida com umaponta afinada e outra obtusa, com algumas partes segmentadas,essas um pouco mais espessas na ponta obtusa, mas de modo geraluma composição muito plana, que poderia ter se formado de corposcelestes como estes durante a gênese do Sol e dos planetas”.

“Eu...”, começou Toronar Kasom com uma sonoridade fortecomo de uma violência primitiva de uma voz ertrusiana não contida.Quando ele percebeu seu erro na postura de dor assumida pelostripulantes, ele abriu os braços em um gesto de pedido de desculpase continuou mais baixo: “Eu concluí e analisei as observações dotelescópio de campo. Logo poderemos estabelecer de forma definitivaque, além de GEPLA I, todos os grandes e pequenos corpos celestesdo Sistema Alfa Interno são fragmentos de um planeta gigante”.

Tschubai sorriu para os adaptados ao ambiente. “Então nãoresta a menor dúvida de que a atmosfera de oxigênio dos grandesplanetas fragmentados são todas, sem exceção, mantidas

artificialmente”. Não tinha sido uma pergunta, e sim uma constataçãofática, e por isso ninguém replicou.

O Lorde-Almirante Atlan vistoriava as dez pessoas que oacompanhavam nesse voo de reconhecimento. Elas se comportavamde maneira disciplinada e psiquicamente relaxada, ainda que, alémde todos os perigos mortais onipresentes, ainda dominava umaestreiteza premente na cabine da GEVARI, planejada para dezhomens de tamanho normal.

Takvorian, o centauro, o qual se sentava sem sua máscara paracabeça de cavalo no controle do dispositivo de artilharia, assentiu demaneira séria para o arcônida. A cabeleira e a barba compridascontrastavam nitidamente com o seu rosto de traços infantis. A caudacor amarelo-ocre do corpo de cavalo balançava de um lado para ooutro; roçando o chão da cabine de controle.

Atlan retribuiu o aceno e depois se virou para Ras Tschubai, oqual trabalha como técnico em positrônica. O teleportador de pelenegra, concentrado, deixou seus dedos deslizarem rapidamente sobreo teclado da positrônica de bordo. Alguns segundos depois, os sinaisóticos e acústicos mostravam o final da apuração de dados. Oscálculos apareciam sobre pequenas telas e transparências cheias desímbolos.

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“A força da gravidade na superfície de Porteiro é em média de0,67 gravo, com consideráveis diferenças entre o círculo equatorial eas áreas polares, onde o eixo alto é considerado o eixo polar”, leu

Tschubai. “A órbita ao redor de Alfa-Interno totaliza 4,86 anos notempo padrão”.

“E o tempo de rotação totaliza exatamente 2,43 anos no tempopadrão”, falou Atlan. “Assim, Porteiro gira duas vezes em torno dopróprio eixo durante o movimento de translação ao redor de AlfaInterno, de onde se conclui que os períodos de luz e escuridão duram2,43 anos cada. Isso significa que a parte do período noturno temtemperaturas permanentemente abaixo do ponto de congelamento,enquanto a parte do dia se aquece fortemente. As consequênciasdevem ser ciclones terríveis. Você pode confirmar isso, Ras?”

“Sim e não, Lorde Almirante”, respondeu Tschubai. “Existemintensos ciclones, mas eles se limitam a uma zona estreita dos doislados da zona crepuscular. Na parte do dia dominam condiçõesclimáticas que quase não se diferenciam daquelas das zonassubtropicais terranas.” Ele balançou a cabeça. “Um mundo extremocom aproximadamente a metade das condições terranas normais;com certeza há a atuação de condicionadores técnicos”.

“A temperatura média da parte do dia é de 21,3 graus Celsius”,disse Atlan depois de um passar de olhos sobre a tela de informações

da positrônica central. “A parte da noite conta com 69,4 grausCelsius negativos. Você tem razão, Ras, essa diferença deveria levara tempestades violentas nos dois lados do planeta. Apenas commeios técnicos modernos é que esse efeito de compensação ficalimitado às zonas crepusculares”.

“Os telescópios de campo mostram as imagens de grandescidades no lado do dia”, falou o “técnico de observação” Kasom. “Ahiperlocalização indica fortes contornos semelhantes no lado da noite.Eu aconselho a nos aproximarmos rentes a Porteiro, Lorde-Almirante”.

“Entendido”, respondeu Atlan.

No momento seguinte, ele se agarrou aos encostos de braçosde sua poltrona anatômica, numa busca subconsciente de apoio aoembate da onda de pânico que inundava sua consciência. Ele ouviuos gritos loucos de Tahonka-No e percebeu pelo canto do olho queSandal Tolk segurava seu amigo delirante.

O campo de pânico!

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O adversário então havia ativado dispositivos de emergência ouestações de reserva para substituir as estações de controle queGucky havia destruído.

O arcônida conseguiu reprimir suficientemente a onda depânico, de modo a conseguir recuperar o controle sobre si mesmo.Ele olhou em volta.

Tahonka-No, que como membro do Enxame era o maissuscetível ao campo de pânico de todos a bordo, desmaiou em suapoltrona anatômica depois de um murro de Sandal. Icho Tolot haviase levantado e permanecia como uma pedra em delirantearrebentação das ondas no meio da cabine de controle. Takvoriannão possuía mais nenhum domínio sobre a parte controlada pelosistema neurovegetativo do corpo de cavalo. A “parte animal” docentauro se movimentava vigorosamente e ameaçava danificar váriosaparelhos. O halutense não soube ajudar a não ser paralisando ocentauro com um disparo de choque. Gucky, que como Tolot erabastante resistente ao campo de pânico, conteve várias pessoas paraque não praticassem atos impensados.

O olhar de Atlan finalmente encontrou o de Mentro Kosum. Oemocionauta percebeu rapidamente o que os olhos de Atlan lhesinalizavam. Ele ativou o capacete SERT mais uma vez e ativou opropulsor com ordens de seus pensamentos.

A nave em forma de disco saltou para frente comoconvencionalmente e se impulsionou para o planeta Porteiro.

Segundos mais tarde, intumescia na parte de cima da GEVARIuma composição de luz vermelha brilhante, uma bola de energia queestava de maneira horripilante na lembrança das pessoas a bordo. Amaioria deles sucumbiu aos impulsos de força parapsiquícos eparafísicos que emanavam da bola de energia.

Também o arcônida sentiu a crescente atração e a promessa deque o “Olho da Redenção” libertava todo aquele que a ele seentregasse. Ele lutou contra essa atração, mas ele não conseguiuimpedir que percebesse seu entorno apenas como uma névoaazulada.

Ele ouviu Sandal Tolk entoar de uma maneira estranha.Claramente o guerreiro procurava se colocar em um tipo deantitranse.

O rosto alagado de suor de Tschubai se virou para Atlan. Ocorpo inteiro do teleportador tremia. Ainda assim, ele conseguiu falarsofrivelmente com uma voz normal, que o diâmetro do novo “Olho daRedenção” possuía 120.000 quilômetros, exatamente como o velho, e

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que o rastreador estrutural da GEVARI havia identificado a bola deenergia como Grande Transmissor.

“Obrigado, Ras!” falou Atlan com uma voz rouca. Ele sacou seuradiador paralisante e paralisou Merkosh, que se preparava parapuxar Kosum de sua poltrona anatômica. “Está tudo bem com você,Kosum?”, chamou ele.

“Tudo bem, isso é certo”, ressoou a resposta do emocionauta.No entanto, sua voz trêmula mostrava que ele se sentia tudo, menosbem. Tanto assim que o capacete SERT absorvia apenas parte dosimpulsos de força, mas certamente passaram impulsos suficientes.

O Lorde-Almirante mordeu os lábios ensanguentados, enquantoele lutava com toda a força contra a influência aterradora. Ele tinha asensação de afundar em um mundo enevoado e irreal.

Quando os propulsores da GEVARI travaram com toda força,Atlan respirou tomando alento. Mentro Kosum havia diferido valoresque estavam bem acima da linha vermelha. Com isto passaramalguns gravos por alguns segundos, mas a repentina sobrecarga físicalibertou alguns tripulantes em boa medida da sobrecarga psíquica.

Subitamente soaram os alarmes em intervalos tão pequenosque pareciam mensageiros de um desastre. Advertência de colisão!

Atlan viu emergir por cima da meia curvatura do tetotransparente da cabine uma enorme sombra, um meteorito de pelomenos um quilômetro de diâmetro. Mais uma vez passaram algunsgravos, quando a GEVARI mudou da velocidade negativa para a totalvelocidade positiva.

O arcônida secou a sua testa úmida de suor assim que agravidade voltou para o normal. Ele sabia que eles tinham escapadopor pouco de um desastre. Uma vez que a nave espacial não tinhaativado nenhum escudo de energia, teria a tripulação junto com elase transformado em energia térmica.

Logo após, retardou a nave mais uma vez com altos valoreselevados. Poucos minutos depois, acabou a radiação de pânico emesmo o chamado Olho da Redenção já não mostrava mais nenhumefeito.

A GEVARI havia chegado às redondezas da atmosfera dePorteiro e, a partir de uma determinada distância do planeta doSistema Alfa Interno, o campo de pânico e o Olho da Redençãoperdeu suas forças parapsíquicas e paratécnicas. Kosum direcionou anave em uma órbita elíptica e então deixou seu capacete SERT subir.

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“Eu peço desculpas, Lorde-Almirante”, falou ele para Atlan,“mas, por causa dos impulsos de força, eu pilotei a GEVARI às cegas,por assim dizer. Por isso eu apenas percebi o meteorito gigante quasetarde demais.”

O arcônida pegou uma toalha, para remover as secreções dosolhos produzidas em função dos fortes estímulos. Ele sorriu paraKosum.

“Você não precisa se desculpar. Pelo contrário, sem você, nósnão teríamos conseguido. Você foi simplesmente admirável, Kosum.”

O emocionauta sorriu.

“Como sempre, Lorde-Almirante”. Ele ficou sério novamente eexaminou de maneira fugaz os companheiros, que mais ou menosvoltavam a si.

“Eu sugiro que aterrissemos no lado noturno e façamos umapequena pausa para nos recuperarmos”.

Ele se voltou para Toronar Kasom. “As cidades do lado noturnonão são habitadas, não é verdade, Senhor Técnico de Observação?”

O ertrusiano passou a mão no seu cabelo de penteado emforma de foice, tirando uma pequena tempestade de faíscas azuis ao

fazê-lo. Cansado, observou as indicações do aparelho de observaçãoe disse: “Concordo, Senhor Técnico de Voo”. Ele suspirou oprimido:“Dessa vez os impulsos de força quase me dominaram. – Hum, temuma grande quantidade de cidades grandes desabitadas ali embaixo.Quando eu imagino o que pode ter de reservas de alimentos ali...!”Ele lambeu os lábios.

Atlan sorriu fugazmente.

“Talvez nós encontremos tempo para conhecer algumascidades um pouco melhor. Kosum, aterrisse a nave perto de umacidade, possivelmente em um esconderijo de montanha, no qual nãopoderemos ser facilmente localizados!”

Todas as pessoas a bordo da nave GEVARI, até os paralisadosmembros da expedição Takvorian e Merkosh, haviam se recuperadodas sobrecargas psíquicas que o campo de pânico e o Olho daRedenção haviam causado.

Interessados, eles acompanhavam a avaliação positrônica dosdados automáticos mantidos durante a aterrissagem. A nave emforma de disco havia pousado em um cânion de gelo de novecentos evinte metros de profundidade, a trezentos e setentas quilômetros dacidade grande mais próxima.

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“Sem dúvida”, disse Ras Tschubai, “as construções na próximacidade e nas cidades analisadas durante a aterrissagem estãoconservadas.”

“Conservadas?”, perguntou Balton Wyt, o telecineta de Techmaindiretamente adaptado ao ambiente, que até então estava calado.“Como devemos entender isso, Ras?”

Tschubai olhou para o tripulante ainda relativamente jovem emanos de serviço ao Exército de Mutantes.

“Então, Balton, as cidades, cujos moradores pensam emretornar num futuro próximo, são conservadas principalmentemediante um escudo de energia, mas parcialmente também por umrevestimento de massa semelhante à de um plástico”.

“Certamente os moradores deixam suas cidades assim que azona de escuridão se aproxima a certa distância”, disse Tolot com umtom profundo. “Eles se mudam para a cidade que se encontra maispróxima da zona de luz e migram ao longo de um ano planetário aoredor de todo o corpo celeste”.

“Como nômades”, disse Sandal Tolk.

“Que sorte que eu não sou nenhum nômade de rotação!”, falou

Wyt muito espontaneamente. Algumas pessoas, que estavam maisbem informadas que seus companheiros sobre a aflição permanentede Wyt diante de qualquer esforço, riram.

O Lorde-Almirante Atlan sorriu com uma pequena ironia e disse:“Sim, é realmente uma sorte, Wyt. De outro modo, você seencontraria do outro lado do pequeno machado e eu não poderiadispor de você tão prontamente”.

“O que isso quer dizer, senhor?”

“Isso quer dizer que eu lhe peço para, junto com nosso amigoIcho Tolot, iniciar uma missão de reconhecimento. Você estariadisposto a conduzir essa ação, Tolot?”

“O senhor pode dispor de mim”, esclareceu o halutense demaneira natural.

Atlan olhou inquisitivamente para o telecineta. Balton Wytsuspirou.

“Seu desejo é uma ordem, senhor. Será que, ahn, Guckypoderia nos levar ao local da missão?”

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“Não tenho nada contra“, falou o ilt. “Essa cidade conservadamuito me interessa.”

“Não”, discordou o arcônida. “Por mim você pode participar damissão de reconhecimento”, acrescentou ele rápido ao ver aexpressão desapontada de Gucky, “mas, por favor, sem teleportar. Euquero que você poupe suas energias para casos de emergência e porisso eu aconselho que vocês utilizem os dispositivos de voo dos trajesde combate.”

Ele se voltou para Tschubai.

“Nós supervisionaremos a missão, Ras. Caso aconteça algumimprevisto, nós iremos interferir. As lentes espaciais estão prontas?”

O teleportador fez que sim com a cabeça.

“Já foram examinadas e estão prontas, Lorde-Almirante.”Sandal suspendeu seu arco e o sacudiu. “Quando o senhor

precisar de mim – estou pronto.”

“Eu já volto a isso”, assegurou Atlan. “Por favor, Tolot, quandovocê pode começar?”

“Imediatamente”, respondeu Icho Tolot. “Isso quer dizer, assimque meus acompanhantes estiverem preparados, sobretudo essa

personificação da fleuma”.Wyt acenou com um sorriso cansado. “Pode me chamar do que

quiser, Tolot. Eu sou fleumático demais para me deixar levar por umadiscussão. Por mim, também podemos começar imediatamente.”

Gucky mostrou seu único dente roedor. “Você está tendo o seudia de conversa hoje, Balton! O Olho da Redenção provavelmente tetirou do fundo da sua preguiça – ou pelo menos te levantou umpouquinho. O que você está esperando? Ou talvez você precise deuma babá para colocar os conjuntos da mochila nas suas costas?”

Suspirando, Wyt recolheu seus dispositivos da mochilatelecineticamente e os direcionou de modo que os polos positivos dosuporte magnético se encaixassem exatamente nas aberturas dospolos negativos do disco das costas.

Depois de ele e o rato-castor testarem a habilidade da funçãodos trajes de combate, eles seguiram o halutense para a comportainferior da GEVARI. Eles haviam fechado o capacete de pressão eativado o climatizador, pois lá fora a temperatura era de menos 57,2graus Celsius. Naturalmente, o frio não haveria de incomodar ohalutense, mas como cientista psicologicamente treinado, de uma

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cultura mais elevada, ele sempre procurava não demonstrar suasmúltiplas vantagens diante de seus amigos.

As três pessoas flutuaram pelo cânion e pousaram sobre asaliência de uma rocha próxima. O ambiente apresentava um quadroestranho.

Não estava escuro como no lado noturno da maioria dos corposcelestes, pois no céu brilhavam, iluminados pelo sol, mais de milfragmentos do Sistema Alfa-Interno. Sua luz era multiplicada peloreflexo na superfície coberta de gelo, de modo que se tinha aimpressão que esse mundo era feito de um diamante polido múltiplasvezes.

“Maravilhoso!” exclamou Gucky. “Amigos, vejam! Não éincrível?” Ele abriu os braços.

“Eu sinto muito”, disse Tolot, “mas as belezas da paisagem nãodevem nos deter, Gucky. Eu calculo que nosso adversário logo vaidescobrir onde nós pousamos e que eles logo vão enviar uma frotaespacial. Consequentemente, nós temos que nos apressar se nósquisermos ganhar algum conhecimento acerca desse planeta”.

“Pessoa ignorante sobre a natureza!”, gritou o rato-castor.

“Hum, sim!”, fez Wyt pensativo.

Icho Tolot riu de maneira comedida, ativou seu dispositivo devoo mais uma vez e se levantou. Ele direcionou seu curso para ondeficava a cidade grande. Gucky e Wyt seguiram seu exemplo. Depoisde uma hora e meia de voo relativamente lento, Balton Wyt olhoupara os arranha céus gigantes, cujas bases mediam váriosquilômetros quadrados cada uma. Para cima, as construçõesapareciam na forma de terraços, mas havia em cada edifício milharesde diferentes reentrâncias e saliências, de forma que a impressãogeral que uma pessoa tinha é a de que as construções gigantespertenciam a cupins.

“Medonho!”, murmurou Wyt e bocejou ao final.

O halutense direcionava um rastreador de energia em forma debastão para o edifício gigante mais próximo, leu os valores medidos eos analisou com seu cérebro planejador.

“Escudo de conservação de energia normal”, esclareceu ele aseus companheiros. “Nenhuma dificuldade para detectar uma brechaestrutural.”

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“Para que?”, perguntou o ilt. “Eu posso teleportar vocês semesforço. Assim, nós também evitamos a possível ativação dealarmes”.

Ele estirou as mãos. Com uma, ele pegou o cinturão de Wyt ecom a outra os polegares de Tolot. Depois ele deu um sorriso marotoe sibilou:

“Um, dois, três – do salto já foi a vez.”

A segunda parte do seu provérbio, ele disse já dentro do prédio,depois que ele se materializou com seus companheiros dentro deuma grande sala.

Icho Tolot olhou em volta, e ao fazê-lo sua cabeça semovimentou como se fosse uma peça de cúpula “De acordo com asmedidas padrão, a sala deve ter dez por dezesseis metros e cincometros de altura”, disse ele. “Isso significa que os moradores daspropriedades correspondentes são consideravelmente maiores que oshomens.”

“E eles não sabem o que é conforto”, disse Balton Wytaborrecido. “Não tem nem mesmo uma espreguiçadeira onde umapessoa possa estirar suas pernas.”

O rato-castor correu de um lado para outro e depois parou junto

a uma parede e esticou o pescoço para frente. “Já sei!”, exclamouele. “Isso não é um quarto, e sim um tipo de piscina. Estou vendodiferentes bordas, que marcam diferentes níveis de altura da água.Além disso, existem aberturas de escoamento em forma de lamelas.Naturalmente, elas estão fechadas, mas se eu abrir umatelecineticamente, vocês a veem.”

Ele se concentrou um pouco, e, no momento seguinte, podia-sever uma abertura, cuja lamela pouco depois se fechou novamente.

“Você é realmente insubstituível, Gucky”, falou Tolot emreconhecimento. O ilt então estufou o peito e tentou murchar abarriga em forma de bola, mas isso ele não conseguiu. Ele dissimulouesse malogro empinando seu rabo – localizado no compartimentoespecial de seu traje de combate – e o movimentandoorgulhosamente de um lado para outro.

“Você tem que imaginar que seus braços são asas”, objetouWyt, “e então você tem que bater as asas e bater os dentes se vocêquiser imitar uma cegonha terrana.”

“Aí você se engana, Wyt”, falou Tolot. “Gucky não quer imitaruma cegonha terrana, mas sim um capão bem alimentado.”

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O ilt gemeu e seus olhos quase saltaram de suas cavidades.“Cegonha! Capão!”, bramiu ele com uma voz estrangulada. “QueHades os engula!”

“Oh!”, fez Balton Wyt, quando Gucky desapareceurepentinamente debaixo da característica luz de uma teleportação.“Será que ele não está um pouco ofendido?”

“Não, apenas se teleportou”, respondeu Tolot. “Mas tenhocerteza de que ele vai aparecer de novo. Melhor que nós continuemoso reconhecimento. Gucky consegue nos achar telepaticamente.”

O halutense se virou e entrou na sala ao lado. Wyt olhou oburaco que o halutense causou acidentalmente na parede. Suspirou.“Provavelmente ele não notou nada. Logo ele faz repreensões por terdeixado o rato-castor ressentido. Um gigante de aço com umtemperamento de seda.” O telecineta balançou a cabeça e seguiu

Tolot para a sala vizinha.

PROJETO TRADUÇÕES

Quer saber o final desta história? Então não perca tempo, pois este livro jáfoi traduzido e distribuído para os integrantes do projeto. Faça parte agoramesmo do Projeto Traduções! Este projeto foi criado com o objetivo deconseguirmos continuar lendo histórias inéditas de Perry Rhodan em nossa

língua. Para isso o valor da tradução é dividido pelos integrantes do projetoe dessa forma o valor da cota para cada um é menor na medida em quetivermos mais integrantes.

Para mais informações entre na página da comunidade Perry Rhodan Brasilno Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=66731 ) e acesse otópico Projeto Traduções para maiores informações sobre o projeto(http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=66731&tid=5201628621546184028 )

Se você não tiver acesso ao Orkut pode também solicitar a entrada diretono grupo fechado de participantes que recebem mensagens sobre o projetodiretamente em seu email, para isso acesse o link:http://br.groups.yahoo.com/group/PRBR-ProjetoTraducoes e clique nobotão entrar neste grupo.

Dúvidas também podem se esclarecidas por email com algum dosmoderadores do projeto:

Beto Barreto [email protected]

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Sergio Luis Pereira de Carvalho [email protected]

Marcos Roberto Inácio Silva [email protected]

Augustus César Silva [email protected]

Delgado [email protected]