Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da Venezuela Gustavo Dudamel · Gustavo Dudamel Maestro...

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21:00h — Grande Auditório 8 SETEMBRO 2016 QUINTA Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da Venezuela Gustavo Dudamel gustavo dudamel © adam latham

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21:00h — Grande Auditório

8 SETEMBRO 2016QUINTA

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Duração total prevista: c. 1h 30 min.Concerto sem intervalo

8 DE SETEMBROQUINTA21.00h — Grande Auditório

Residência El Sistema

Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da VenezuelaGustavo Dudamel Maestro

Jean-Yves Thibaudet Piano

Cynthia Millar Ondas Martenot

Olivier MessiaenTurangalîla-Symphonie

Introduction: Modéré, un peu vifChant d’amour 1: Modéré, lourdTurangalîla 1: Presque lent, rêveurChant d’amour 2: Bien modéréJoie du sang des étoiles: Vif, passionné avec joieJardin du sommeil d’amour: Très modéré, très tendreTurangalîla 2: Un peu vif – Bien modéréDéveloppement de l’amour: Bien modéréTurangalîla 3: Bien modéréFinal: Modéré, presque vif, avec une grande joie

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Olivier MessiaenAvignon, 10 de dezembro de 1908Clichy, 27 de abril de 1992

Olivier Messiaen foi uma figura central da composição musical no século XX, não só pela singularidade da sua atividade criativa, como também pela influência exercida, enquanto pedagogo, sobre alguns dos principais compositores das gerações subsequentes.A linguagem composicional que desenvolveufoi marcada por um conjunto heterogéneode referências. Avulta, primeiramente,a extraordinária familiaridade que desde cedo desenvolveu com toda a obra de Debussy, bem como, daí decorrente, a afeição que nutria pelos estilos musicais do Extremo Oriente (sobretudo das culturas indiana e japonesa). Para além disso, é também importante o seu interesse por elementos da música europeia da Idade Média e da Renascença. Não menos relevante foi o seu fascínio pelo mundo natural – em particular os cantos de pássaros – e pelos fenómenos sinestésicos. Destaca-se, acima de tudo, a dimensão religiosa da sua abordagem à composição musical: católico devoto, Messiaen costumava descrever-se a si mesmo como “músico-teólogo”. Encomendada por Serge Koussevitsky para a Orquestra Sinfónica de Boston, a Turangalîla-Symphonie foi composta

entre 1946 e 1948, tendo a sua estreia absoluta ocorrido nessa cidade, a 2 de Dezembro de 1949, sob a direção do jovem Leonard Bernstein, com uma receção que variou entre a incompreensão, a hostilidade e a admiração. A estreia europeia teria lugar a 25 de Junho de 1950, no Festival d’Aix-en-Provence, e a publicação da partitura ocorreria em 1953. Desde então, a obra foi executada em concerto em centenas de ocasiões e foi também alvo de numerosas gravações, continuando, várias décadas passadas,a manter o estatuto de uma das obras mais impressionantes e emocionalmente densasda música do século XX.Esta é, de facto, uma obra cimeira no contexto da produção orquestral de Messiaen, dada a sua conceção monumental em dez andamentos e a orquestra colossal requerida, que prevê o concurso de mais de uma centena de executantes, incluindo um extenso naipe de percussão, um piano solista e ondas martenot. A sua importância reside, por um lado, no facto de constituir uma síntese da técnica e do vocabulário desenvolvidos pelo compositor até então, permitindo-lhe ainda consolidar determinados avanços técnicos ao nível da

Turangalîla-Symphonie

composição: 1946-1948estreia: Boston, 2 de dezembro de 1949duração: c. 1h 20 min.

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manipulação do material. Por outro lado, a obra não deixa de constituir também uma das suas criações mais tradicionais. Se, na aparência, parecem ser escassas as suas semelhanças com os ideais da tradição sinfónica, um olhar mais atento reconhece claros ecos de aspetos sinfónicos convencionais, tanto em termos macroestruturais (o musicólogo Paul Griffths sugeriu que os andamentos I, V, VI e X correspondem ao plano convencional em quatro andamentos), como até no seio de andamentos individuais: é particularmente significativo notar, neste ponto, os elementos de construção e transformação temática, bem como o argumento sinfónico direcional, que estão patentes em diferentes andamentos.Um aspeto fundamental desta obra é justamente a fusão destes elementos com uma intensa absorção de técnicas e estéticas de raiz não-ocidental, algo de que, aliás, o próprio título é bastante revelador. O termo Turangalîla resulta, de facto, da justaposição de duas palavras do sânscrito: turanga, que significa movimento e ritmo, “o tempo que voa como um cavalo a galope”; e Lîla, que significa não só o jogo divino da criação, destruição e reconstrução – o jogo da vida e da morte –, mas também “amor”. Turangalîla significa assim, para o compositor, “canção de amor e hino de alegria, tempo, movimento, ritmo, vida e morte”. A obra foi concebida enquanto parte de uma trilogia de composições sobre o tema do amor e da morte – juntamente com Harawi (1945) e Cinq Rechants (1948) –, refletindo as três fases da lenda de Tristão e Isolda, um interesse ao qual não foi estranha a sua recente aproximação a Yvonne Loriod, pianista dotada e sua futura esposa.Na sua própria exegese da obra, Messiaen identificou quatro temas recorrentes: o “tema da estátua”, que evoca o temor inspirado pelos antigos monumentos mexicanos; o “tema da flor”, de caráter delicado; o “tema do amor”, o mais importante de todos; e finalmente uma simples sequência de acordes. A sinfonia abre com uma Introdução que expõe o “tema da estátua” nos trombones e o “tema da flor”

nos clarinetes, seguindo-se uma complexa estrutura polirrítmica que culmina na primeira cadência do piano. O segundo andamento, Chant d’amour 1, após uma passagem atonal, alterna dois ambientes contrastantes, tomando gradualmente forma aquilo que se tornará no “tema do amor”. Segue-se Turangalîla 1, andamento construído em torno de três temas: uma ideia nostálgica nas ondas martenot, um tema mais pesante nos trombones e uma lenta cantilena no oboé. O quarto andamento, Chant d’amour 2, é um scherzo com dois trios – um pelas cordas e ondas martenot, o outro por cinco violinos e violoncelo. Na complexa secção final verifica-se a justaposição de variados materiais temáticos, culminando na poderosa enunciação do “tema da estátua” pelos metais graves e na segunda grande cadência do piano. Já o quintgo andamento, Joie du sang des étoiles, representa, através de uma dança frenética, o clímax da paixão sensual, culminando novamente numa veemente cadência do piano, baseada no “tema da estátua”. Em Jardin du sommeil d’amour, o centro de gravidade da obra, surge pela primeira vez completo o “tema do amor”, nas cordas e ondas martenot, acompanhado por imaginativos efeitos orquestrais. Segue-se Turangalîla 2, um momento absolutamente atonal e terrífico que oferece aos amantes uma visão do abismo. Por sua vez, Développement d’amour constitui todo ele um grande desenvolvimento, simbolizando o crescimento ao infinito da paixão dos amantes, depois de unidos pela poção do amor. Em Turangalîla 3 diferentes camadas de som são sobrepostas na criação de um lento crescendo de grande sofisticação rítmica e harmónica. o Final é uma forma sonata com dois temas, sendo um inteiramente novo e o outro uma variação do “tema do amor”, o qual é na coda deixado num estado de luminosa expectação, por meio de um gesto imponente em direção a um final inexistente – nas palavras do compositor,“a glória e a alegria são infinitas”. luís miguel santos

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José Escada — Homenagem a Messiaen

José Escada (Lisboa, 1934-1980)Homenagem a Messiaen, 8-12-1976Lápis de cera, ponta de feltro, grafite e colagem sobre papel16,8 x 10,5 cmColeção Carmo Sousa LimaFotografia: Paulo Costa

No início dos anos de 1970, surge na obra do pintor José Escada uma nova representação na pintura e no desenho: as “cordas” e as “amarras”. Começam por ser um movimento espiralado, com a sugestão de um espaço que se abre no seu interior, como um buraco negro (ou um corpo negro), para se manifestarem depois nos corpos-cordas, cabeças, torsos, falos e outras figuras e formas envoltos em cordas. Estes são corpos oprimidos ou aprisionados que Escada representará ou transformará em monstros ou em prisões.Em Homenagem a Messiaen, um desenho e colagem, Escada representa um pássaro-corda que, se por um lado vem na continuação da

representação dos corpos acorrentados, por outro abre-se já para a ideia de festa, de comemoração, que a colagem de fragmentos de pautas de música e de um outro pássaro amarelo, liberto, reforça. Uma homenagem a Messiaen – e às suas muitas composições dedicadas aos pássaros –, mas também uma homenagem à liberdade criadora, sem constrangimentos ou amarras.Esta obra é realizada após a revolução de 1974, ano em que José Escada produzirá intensamente, celebrando a liberdade conquistada e vivida nos corpos em festa.

rita fabiana (curadora)

Esta obra pode ser vista na exposição “Eu não evoluo, viajo. José Escada retrospetiva”,na Galeria 1 da Coleção Moderna, até 31 de outubro de 2016.

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Gustavo Dudamel é Diretor Musical da Orquestra Filarmónica de Los Angeles e da Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da Venezuela. Maestro contagiante nas suas atuações em público, Dudamel é movido por uma profunda crença no poder da música para unir e inspirar. Como maestro convidado, é muito solicitado pelas principais orquestras a nível mundial: em 2017 realizará uma digressão europeia com a Filarmónica de Berlim e será o mais jovem maestro de sempre a liderar o famoso Concerto de Ano de Novo da Filarmónica de Viena. Ao longo da última década, apresentou-se regularmente na Gulbenkian Música à frente da Orquestra Gulbenkian (2006), da Orquestra Sinfónica Juvenil Simón Bolívar (2009), da Orquestra Juvenil Ibero-americana (2009), da Filarmónica de Los Angeles (2011), da Sinfónica de Gotemburgo (2012), da qual foi também Diretor Musical, e da Sinfónica da Rádio da Baviera (2014). Para além da excelência artística e da dinâmica da Filarmónica de Los Angeles, quer a nível interpretativo, quer a nível do repertório, sob a liderança de Dudamel esta orquestra estendeu o alcance dos seus programas comunitários, incluindo a criação da Youth

Orchestra Los Angeles (YOLA), agrupamento que encoraja o desenvolvimento social através da música segundo a filosofia do El Sistema venezuelano. Na Venezuela, Dudamel dedica anualmente várias semanas aos jovens músicos como Diretor Musical do projeto musical El Sistema. Gustavo Dudamel nasceu em 1981 em Barquisimeto, na Venezuela. Estudou violino no Conservatório Jacinto Lara e na Academia Latino-Americana de Violino. Em 1996 iniciou a sua formação em direção de orquestra com Rodolfo Saglimbeni. Em 1999 assumiu as funções de Diretor Musical da Sinfónica Juvenil Simón Bolívar, prosseguindo os seus estudos com José António Abreu. Em 2004 venceu o concurso de direção Gustav Mahler da Sinfónica de Bamberg e em 2007 recebeu o Royal Philharmonic Society Music Award for Young Artists. Em 2009 foi condecorado, em Paris, Chevalier des Arts et des Lettres. Sendo um dos mais premiados maestros da sua geração recebeu, no corrente ano, o Americas Society Cultural Achievement Award. Realizou para a Deutsche Grammophon uma série de gravações que mereceram os mais prestigiantes prémios internacionais, incluindo o Grammy.

Maestro

Gustavo Dudamel

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A sensibilidade artística, o domínio da técnicae o carisma de Jean-Yves Thibaudet têm marcado uma brilhante carreira internacional que, ao longo de mais trinta anos, incluiu a gravação de mais de cinquenta álbuns. Thibaudet nasceu em Lyon e estudou no Conservatório de Paris com Aldo Ciccolini e Lucette Descaves, uma amiga e colaboradora de Ravel, tendo aos quinze anos recebido o 1.º Prémio desta instituição. Três anos mais tarde, ganhou as Young Concert Artists Auditions, em Nova Iorque. A temporada 2015-16 de Thibaudet incluiu três residências: Orquestra do Real Concertgebouw, Sinfónica de Seattle e Escola de Música Colburn (Los Angeles). Na Escola Colburn contribuiu para estimular a nova geração de músicos, orientando masterclassese tocando com os alunos. A colaboração coma Sinfónica de Seattle incluiu a interpretaçãodo Concerto para Piano n.º 5 de Saint-Saëns,do Concerto para Piano em Sol maior de Ravel e do Concerto em Fá de Gershwin, para além de música de câmara com músicos da orquestra. Integrou também o júri do Concurso de Pianoda Sinfónica de Seattle 2015. A residência no seio

da Orquestra do Real Concertgebouw incluiua interpretação do Concerto para Piano n.º 3 de James MacMillan (que Thibaudet encomendou e estreou em 2011), uma digressão europeia com a orquestra, música de câmara, uma atuação no RCO Club Night e uma masterclass. Na primavera de 2016, Thibaudet interpretou, em digressão com a Orquestra do Tonhalle de Zurique,o Concerto para Piano em Lá menor de Grieg.Ao longo da temporada, deu uma série de recitais nos E.U.A., na Ásia e na Europa, incluindo a Fundação Gulbenkian, em novembro de 2015. Em 2002, Jean-Yves Thibaudet recebeu o Prémio Pegasus do Festival de Spoleto. Em 2007 foi-lhe atribuído o Victoire d'Honneur, prémio de carreira e a mais alta distinção dos Victoires de la Musique. Em 2010 o Hollywood Bowl incluiu Thibaudetno seu Hall of Fame. Condecorado em França com o título de Chevalier des Arts et des Lettres,foi promovido ao título de Officier, pelo Ministro da Cultura francês, em 2012. Jean-Yves Thibaudet grava em exclusivo para a Decca Records.O seu guarda-roupa de concerto é assinadopor Vivienne Westwood.

Piano

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Cynthia Millar estudou ondas martenotcom John Morton e Jeanne Loriod. Desdea sua primeira interpretação da Turangalîla-Symphonie de Messiaen, nos BBC Proms, em Londres, com a National Youth Orchestra of Great Britain e o maestro Mark Elder, colaborou com muitas das principais orquestras a nível internacional, sob a direção de maestros como Simon Rattle, Andrew Davis, André Previn, Esa-Pekka Salonen, Edo de Waart, Leonard Slatkin, Yan Pascal Tortelier, Kent Nagano, Franz Welser-Möst, Mattias Bammert ou Mariss Jansons. Outros prestigiados palcos de concerto contaram com a sua presença, incluindo os festivais de Edimburgo e Lucerna e o Maggio Musicale de Florença. O repertório de Cynthia Millar inclui ainda Jeanne d’Arc au Bûcher, de A. Honegger, que interpretou em 2011 numa série de concertos dirigidos por Marin Alsop no Festival Bach de Oregon. Em seguida, colaborou com a Sinfónica de Baltimore e com a Sinfónica de Londres, com David Robertson e a Sinfónica da BBC, com Libor Pešek e a Royal Liverpool Philharmonic e com David Zinman no Festival

de Aspen. Interpretou também Équatorial,de E. Varèse, com a Sinfónica de São Franciscoe Michael Tilson Thomas, Trois petites liturgies, de Messiaen, com a Orquestra de Cleveland e George Benjamin, com a Sinfónica de Chicagoe Ludovic Morlot e com a Sinfónica da BBCe os maestros David Robertson (BBC Proms)e Donald Runnicles (Barbican). Cynthia Millar colaborou nas bandas sonoras de mais de cem filmes e telefilmes de Elmer Bernstein (que a encorajou a estudar ondas martenot), Richard Rodney Bennett, Maurice Jarre, Henry Mancini e Miklós Rózsa, entre outros. Compõe também música para cinema, televisão e teatro, incluindo partituras para filmes de Arthur Penn, Robert Wise, Martha Coolidge e Peter Yates. Para a além de uma digressão com a Orquestra Sinfónica Simón Bolivar da Venezuela e o maestro Gustavo Dudamel,a presente temporada inclui a interpretação da Turangalîla-Symphonie com a Sinfónica de Oregon, a Sinfónica da BBC, a Filarmónica Real de Estocolmo e a Sinfónica de Singapura e Trois petites liturgies com a Sinfónica de Seattle.

Ondas Martenot

Cynthia Millar

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A Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da Venezuela (OSSBV) foi fundada pelo maestro José Antonio Abreu e é a principal orquestra do Sistema Nacional de Orquestras e Coros Juvenis e Infantis da Venezuela. Sob a direção musical do maestro Gustavo Dudamel, os seus 170 membros – nomeados “Artistas para a Paz” pela UNESCO – fizeram a sua formação no âmbito do Programa Académico Orquestral El Sistema, frequentando cursos de aperfeiçoamento e atuando sob a direção de prestigiados maestros como Simon Rattle, Claudio Abbado, Daniel Barenboim, Kristof Penderecki, Esa-Pekka Salonen ou Lorin Maazel. Entre 2000 e 2014, a OSSBV realizou digressões na Europa, na Ásia e nas Américas, apresentando-se em importantes festivais como os de Edimburgo, Schleswig-Holstein, Dresden (Sächsische Staatsoper), Lucerna, Salzburgo, Istambul, Nova Ioque (Carnegie Hall), Los Angeles (Festival Beethoven) ou Londres (BBC Proms). De igual forma, apresentou-se em muitas das principais salas a nível internacional, incluindo Royal

Festival Hall de Londres, Konzerthaus de Viena, Teatro alla Scala de Milão, Salle Pleyel de Paris, Accademia Nazionale di Santa Cecilia de Roma, ou Teatro Colón de Buenos Aires. Foi orquestra residente no Festival de Lucerna (2010), no Walt Disney Concert Hall de Los Angeles (2012),no Festival de Salzburgo (2013) e no Teatro alla Scala de Milão (2015), tendo neste teatro atuado em três concertos sinfónicos e em oito récitas de La bohème. A Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da Venezuela e Gustavo Dudamel gravaram sinfonias de Beethoven, Mahler e Tchaikovsky, bem como o álbum Fiesta, em exclusivo para a editora Deutsche Grammophon. Em 2013, gravaram a banda sonora composta por Dudamel para o filme Libertador, de Alberto Arvelo. Em 2014 foi lançado um álbum preenchido com excertos da tetralogia O Anel do Nibelungo de Richard Wagner.A Orquestra Sinfónica Juvenil Simón Bolívar da Venezuela agradece o generoso apoio fornecido pela Fundação Hilti através da compra de instrumentos para a orquestra.

Orquestra SinfónicaSimón Bolívar da Venezuela

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José Antonio Abreu Diretor FundadorGustavo Dudamel Diretor MusicalEduardo Méndez Diretor ExecutivoValdemar Rodríguez Diretor Executivo AdjuntoManuel Moya Diretor Geral

primeiros violinosAlejandro Carreño ConcertinoBoris SuárezCarlos VegasJesús PintoEduardo SalazarDouglas IsasisAnna Virginia GonzálezEbert CeballoEmirzeth HenríquezFelipe RodríguezGregory CarreñoHéctor RoblesJaneth SapienzaJorge VelásquezJosé Laurencio SilvaLuis Adolfo GonzálezLuis BarazarteLuis NavarroMaría José OviedoNicole RodríguezOriana SuárezVerónica Balda

segundos violinosMoises MedinaAlirio VegasWilliam GonzálezGregory Mata Adriana Von BurenAlessandro LugoAnderson BriceñoCarlos Luís PerdomoDaniel Herrera Daniel SánchezEduardo GomesEnrique CarrilloGleirys GómezImanuel SandovalIsrael Méndez

Orquestra Sinfónica Simón Bolívar da Venezuela

José GuedezJuan PérezOswaldo MartínezPatricio MeriñoRonnie MoralesWilliam LópezJairo González

violasIsmel CamposLuís AguilarCarlos CoralesDavid PeraltaFabiana ÁlvarezGreymar MendozaJuan ChacónLuis FernándezLuz CadenasMary Francis AlvaradoMiguel JerezPedro GonzálezSamuel JiménezPedro RondónRichard Urbano

violoncelosEdgar CalderónAimon MataCarlos EreúAbner PadrinoCésar GiulianiFrank ValderreyGabriela JiménezJhonn Rujano Juan MéndezLeandro BandresLuis MataMónica FríasRicardo CornielJackson Sánchez

contrabaixosClaudio HernándezFreddy AdrianJorge Ali MorenoLuis PeraltaCarlos RodríguezNathaly AlguindiMiguel JiménezManuel RuizJosé Velasco *

Carlos Sánchez *

flautasAarón GarcíaEngels GómezEtni MolletonesFernando MartínezYaritzy CabreraEmily OjedaAlexis Angulo

flautimDiego Hernandez

oboésFrank GiraldoElly Saúl GuerreroHairin ColinaLuis GonzálezNéstor PardoDaniel Vielma

corne inglêsJhanai Hernández *

clarinetesDavid MedinaRanieri ChacónDemian MartínezVíctor MendozaHenry Pérez

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clarinete baixoCarlos Escalona

saxofoneJosé Álvarez *

fagotesGonzalo HidalgoDaniel GarcíaEdgar MonrroyAura MorenoWerner DíazFabiola Hoyos

contrafagoteAquiles Delgado

trompasDaniel GraterolDanny GutiérrezEdgar AragónJosé GiménezLuis CastroReinaldo AlbornozJosé LeónNelson YoveraJavier Mijares

trompetesTomás MedinaGaudy SánchezAndrés AscanioAndrés GonzálezArsenio MorenoDavid PérezGerald ChacónJonathan RivasLeafar RiobuenoLuis Alfredo SánchezMiguel Albornóz

Miguel TagliaficoOscar LópezRomán GrandaVíctor CalderaWerlink CasanovaWilfrido Galarraga

trombonesPedro CarreroAlejandro DíazEdgar GarcíaJackson MurilloLeudy InestrozaLewis Escolante

trombones baixoFrancisco BlancoAlexander MedinaJhonder SalazarLisandro Laya

tubasLewis PantojaIgor Martínez

percussãoFélix MendozaRamón GrandaAcuarius ZambranoEdgardo AcostaJuan Carlos SilvaJesús PérezMatias AzpuruaSimón GonzálezVíctor VillarroelRubén Vasquez *

harpasAnnette León *

Galaxia ZambranoRodolfo SarabiaAdel Solórzano

pianoVilma Sánchez

jeu de timbresPablo Castellanos * Instrumentista convidado

diretor da digressãoArlette Dávila

coordenador da orquestraCésar Marval

coordenador académicoDilia García

diretor de cenaRamón Vega

coordenador de cenaEdgar Camacho

técnicos de cenaJosé CampuzanoNaudy NaresEric Delgado

secretariadoNisi Ortíz

arquivistaRichard Santafé

A música como oportunidade para ter uma vida melhor – apoiamos jovens músicos com talento como nossa contribuição para o desenvolvimento sustentado da cultura e sociedade.

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BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25%2º Banco

10%3º Banco

46%

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.

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direção criativaIan Anderson

design e direção de arteThe Designers Republic

design gráficoAh–hA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem600 exemplares

preço2€

Lisboa, Setembro 2016

BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

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FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN