OROGBO
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OROGBO
É o fruto de plantas pertencentes ao gênero Cola, do grupo de diversas
espécies de Malvales. As variedades mais comuns desses frutos são
obtidos de árvores do oeste da Indonésia ou África, como a cola nitida,
cola acuminata ou cola vera. São ao todo 125 espécies. A noz-de-cola
(conhecido por esse nome também) costuma nascer espontaneamente
nas regiões quentes e úmidas da África Central e ocidental.
A noz de cola também recebe outros nomes, como: café-do-sudão, cola,
mukezu, oribi, orobó, obi, orobô e abajá. Suas sementes tem gosto
amargo e grande efeito estimulante, sendo usada comumente em
culturas africanas, individualmente, em grupos, até mesmo em rituais
e sendo oferecida a visitantes.
Vegetal, também utilizado como alimento do Imonlé, garante a saúde e
a força, usado em vários rituais do Candomblé, o Orogbo ou orobô,
nome científico Garcinia kola Heckel, é o nome de um fruto sagrado de
origem africana, muito utilizado nos rituais do candomblé. Pertence a
família da Garcinia. É utilizado pela medicina tradicional africana,
tendo indícios de ação antiinflamatória e antiviral e algum efeito no
tratamento do Ebola.
São utilizados nos ritos de Orumilá, Xango, Osain e outros aborós,
indispensável em jogos divinatórios e na feitura de santo no sentido de
alcançar a prosperidade. Utiliza-se também no preparo do abô,
sasanha e da comida ritual especificamente nas oferendas de cada
Orixá.
O Orogbo é um fruto negro predileto de Egun e Sàngó, por ser um
elemento de pura ligação com Ikú (a morte). Isto porque Sàngó é um
dos maiores representante de Eegun, fato latente no culto Yorubà e
ignorado aqui no Brasil, onde dizem que Sàngó tem pavor a Egun isto
acontece por falta de conhecerem que na verdade é Sàngó.
Sàngó é tão quente quanto Eegun e o orogbo é o melhor fruto para ser
oferecido tanto no culto de egungun resultado da morte no culto a
Sàngó associado à Ikú por soa capacidade de destruição através do
raio.
Os orogbo representam as pedras de raios no culto a Sàngó, já no culto
a Eegun representa os descendentes raciais ou familiares, por este fato
está relacionado à morte.
O orogbo por ser um fruto quente totalmente relacionado Ikú, por isso
é ofertado aos ancestrais, por este aspecto, quando um ser vivo parte
orogbo e oferece juntamente com mel a seus ancestrais, representa
uma comunhão do físico com o espiritual, ou seja os seres vivos
cultuam seus ancestrais partilhando o fruto.
Neste momento a morte é inteiramente representada pelo orogbo
principalmente por sua casca negra, entra em harmonia com a
vivacidade de Sàngó por ser um Orisá oriundo de Iká (norte), on seja,
ele é um grande Egungun de inteira relação com dos os ancestrais
cultuado na terra, onde todos vivem totalmente sob o domínio do
grande Rei da terra (Òbàlúwàiyé).
Muitos e muitos orogbos devem ser ofertados à Sàngó com mel, o qual
è sua fruta predileta de principal relação com Ikú e egun. Fatos
desconhecidos por muitos e ignorados por outros.
Os principais òrisás que também recebem oferta de orogbo é Esú,
lyàmi-Òsòróngà, Ogúo, Òbàlúwàiyé, Oyà, Òmólú, lyémowo-Iyémònjá
e Òòrisànlà-Òbátálà só recebem ferta de Orogbo sem a casca exibindo
sua parte branca.
É o fruto de plantas pertencentes ao gênero Cola, do grupo de diversas
espécies de Malvales. As variedades mais comuns desses frutos são
obtidos de árvores do oeste da Indonésia ou África, como a cola nitida,
cola acuminata ou cola vera. São ao todo 125 espécies. A noz-de-cola
costuma nascer espontaneamente nas regiões quentes e úmidas da
África Central e ocidental.
A noz de cola também recebe outros nomes, como: café-do-sudão, cola,
mukezu, oribi, orobó, obi, orobô e abajá. Suas sementes tem gosto
amargo e grande efeito estimulante, sendo usada comumente em
culturas africanas, individualmente, em grupos, até mesmo em rituais
e sendo oferecida a visitantes.