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Cuidado ao pedir dicas de investimentos Sorte e sucesso ao governador eleito em MS, Reinaldo Azambuja Mario Cesar diz que Câmara rejeitará terceira proposta de reajuste do IPTU Mais uma alta do combustível >> Pág. 7 >> Pág. 18 EDITORIAL: VONTADE DO POVO TO QUE VOCÊS QUERIAM AO LADO DO POVO Ano XII • Edição N. 234 • Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014 • www.oconsumidornews.com.br >> Pág. 17 Falando dos seus direitos - por Giselle Marques >> Pág. 20 Prefeitura e Consórcio querem reajuste da tarifa de ônibus em Campo Grande Vereador Edil Albuquerque volta à Câmara após colocar Sedesc para funcionar Prefeito João Cordeiro garante recurso e asfalta ruas no município de Rochedo >> Pág. 8 >> Pág. 12 >> Pág. 2 GANÂNCIA RETORNO PROGRESSO O REI e o BOBO da corte >> Pág. 13

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Cuidado ao pedir dicas de investimentos

Sorte e sucesso ao governador eleito em MS, Reinaldo Azambuja

Mario Cesar diz que Câmara rejeitará terceira proposta de reajuste do IPTU

Mais uma alta do combustível

>> Pág. 7 >> Pág. 18

EDITORIAL: VOnTADE DO pOVO TAí O quE VOcês quERIAm AO LADO DO pOVO

Ano XII • Edição N. 234 • Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014 • www.oconsumidornews.com.br

>> Pág. 17

Falando dos seus direitos - por Giselle Marques>> Pág. 20

Prefeitura e Consórcio querem reajuste da tarifa de ônibus em Campo Grande

Vereador Edil Albuquerque volta à Câmara após colocar Sedesc para funcionar

Prefeito João Cordeiro garante recurso e asfalta ruas no municípiode Rochedo

>> Pág. 8

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GAnâncIA

RETORnO

pROGREssO

O rei e o BOBO da corte >> Pág. 13

A cena é comum. O cliente entra no banco com algum dinheiro em conta e per-gunta para o gerente: o que você tem de bom em investi-mentos para mim? É quase certo que a resposta não será a mais adequada às necessidades do cliente. Mas, de quem é a culpa?

“O cliente não pode com-prar produtos de investi-mento como quem compra bala na padaria”, afirma o professor Michael Viriato, do Insper.

Se perguntar para o ge-rente que produto ele tem para oferecer, o profissional vai falar das ofertas do mer-cado, mas isso pode não atender à necessidade do cliente.

“O gerente não é con-sultor financeiro. Ele não está ali para oferecer um produto que é adequado para o cliente. Ele está ali para vender um produto do banco”, diz.

Leandro Martins, analis-ta-chefe e responsável pela área educacional da Wal-pires Corretora de Valores, concorda. “É preciso lem-brar que o gerente é um funcionário do banco. Ele tende, por isso, a priorizar a rentabilidade de quem o remunera”, diz.

Segundo ele, produtos como Tesouro Direto, que não são atraentes em termos de rentabilidade para o banco, quase nunca são oferecidos.

Os produtos que cos-tumam ser oferecidos, em primeiro lugar, são CDBs do banco, seguros, previdência privada e títulos de capi-talização, sendo que estes últimos nem podem ser con-siderados investimentos, já

que rendem menos do que a própria poupança. “Este é o típico produto que é só vanta-joso para o banco”, afirma.

Martins diz que em um banco grande dificilmente o cliente vai obter, num CDB, uma taxa maior do que o re-torno de um título do Tesouro Direto. “O cliente corre mais risco para obter uma renta-bilidade menor e nem se dá conta disso.”

“Se o cliente não tiver educação financeira, vamos ficar num jogo de maluco. O investidor precisa saber para que quer guardar o dinheiro e por quanto tempo. E o vendedor tem que respeitar o perfil desse cliente e adequar os investimentos ao objetivo dele.”

O brasileiro tem que parar de procurar um guru. “Trabalhamos 300 horas por mês por dinheiro. Por isso, é preciso dedicar ao menos 2 horas para estudar onde aplicar melhor esse dinheiro, e não deixar alguém decidir isso por você.”

Consultados sobre como orientam seus funcionários a atender clientes que pro-curam orientações de inves-timento, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander in-formaram que investem em treinamentos e especiali-zação de seus funcionários.

O banco HSBC diz que acabou com a comissão por meta de venda de produtos. As metas, segundo Juan Parma, diretor-executivo de varejo e gestão de patri-mônio do banco, são agora atreladas à qualidade de re-lacionamento com o cliente.

Questionado, o Bradesco não se pronunciou.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Cuidado ao pedir dicas de investimentos

Editorial

DIRETOR EXECUTIVOWaldson Godoi - Cel (67) 9982-9080DIRETORES ADMINISTRATIVOS

Ana Karolina Martins e Tainara RayssaDEPTO JURÍDICO

Reinaldo Orlando N. de Araújo - OAB/MS 3.160e André Luiz Almeida de Araújo - OAB/MS 4.458/E

DIAGRAMAÇÃOAndré Dornelles

Consumidor News - Revista e Site CNPJ 16.670.942/0001-17 - I.M. 00173441002

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E-mail: [email protected]@oconsumidornews.com.br

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Expediente

O prefeito de Rochedo, João Cordeiro (PMDB), ga-rantiu recursos que somam aproximadamente R$ 500 mil para asfaltar quase oito mil metros quadrados de vias públicas na cidade. Sem dúvida, a obra atende aos anseios da população, que neste tempo seco sofre principalmente com o pro-blema da poeira, que afeta inclusive a saúde das pes-soas.

O lançamento da frente de asfalto ocorreu numa grande festa do desenvol-vimento na cidade, que contou com a participação de vereadores, secretá-rios e principalmente muitos moradores que, na ocasião demonstraram toda sua felicidade e sa-tisfação de saber que em breve terão muito mais qualidade de vida.

Como o João Cordeiro não brinca em serviço, as máquinas já estão nas ruas e os operadores dos equipamentos trabalham a todo vapor para acelerar o andamento das obras e entregá-las o quanto antes para beneficiar a população.

A previsão é de que o asfalto seja concluído até o final deste ano porque a solenidade de entrega do trabalho deve contar com a presença do governador André Puccinelli (PMDB), que deixa o cargo no dia 31 de dezembro deste ano, mas antes, faz questão de entregar as ruas asfal-tadas para os moradores de Rochedo.

Por falar em gover-nador, a amizade entre ele e o prefeito foi impres-cindível para garantir o recurso de meio milhão de reais. Outra figura de extrema importância nesse processo foi o de-putado estadual Junior Mochi (PMDB), que aliás, sempre foi grande par-

ceiro de todas as horas, tanto é que em toda eleição que sai candidato garante votação expres-siva no município.

João Cordeiro explicou que com esse recurso serão asfaltadas as ruas que ficam na entrada da cidade. Esta região é uma das prioridades na sua administração.

A evolução, todavia, não deve parar por aí. O prefeito está constante-mente articulando com autoridades para cada vez mais levar recursos que serão aplicados numa

administração que prio-riza as necessidades da população. A expectativa é de que outras regiões da cidade também sejam be-neficiadas com o asfalto muito em breve.

Não é para menos que os moradores demons-traram tamanha satis-fação no dia do lança-mento da obra. Finali-zada a obra, as famílias poderão deixar portas e janelas abertas sem se preocupar com a poeira. A respiração e a saúde das pessoas, sem dúvida, irão melhorar muito. Já os dias

chuvosos não serão mais motivo de preocupação porque a lama e a sujeira não irão mais tomar conta das casas das pessoas.

João Cordeiro é um pre-feito com visão de futuro, que trabalha incansavel-mente pelo bem-estar da população de Rochedo. Sua administração é exemplo e espelho de uma excelente atuação que se consolida a cada obra executada, cada recurso garantido, cada parceria firmada, cada projeto desempenhado, cada promessa cumprida e sonho realizado.

MEu noME é trabalho

João Cordeiro garante recurso e asfalta ruas em Rochedo

Após dois meses de alta, a produção da in-dústria nacional regis-trou queda de 0,2% em setembro, na comparação com o mês anterior, se-gundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE).

Na comparação com o mesmo período de 2013, a atividade fabril recuou ainda mais, 2,1%, a sé-tima queda seguida. Con-siderando o resultado de setembro, o setor acu-mula baixa de 3,7% no terceiro trimestre, de 2,9% nos nove primeiros meses do ano e de 2,2% em 12 meses.

“Esses dois meses de avanço observados em julho e agosto foram pre-cedidos de quatro meses de taxas negativas. Ou seja, de março até junho,

houve perda acumulada de 3,3%”, disse André Macedo, gerente da co-ordenação de Indústria do IBGE.

De agosto para se-tembro, apenas 7 dos 24 ramos pesquisados registraram queda na produção. Os destaques negativos partiram de produtos alimentícios (-4,1%), de coque, pro-dutos derivados do pe-tróleo e biocombustíveis (-1,3%), produtos de

metal (-2,6%) e de outros equipamentos de trans-porte (-2,7%).

Na outra ponta, estão a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (10,1%), de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (10,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,6%), perfumaria, sabões, de-tergentes e produtos de limpeza (2,3%), meta-lurgia (2,0%) e produtos diversos (6,3%).

O comércio de Mato Grosso do Sul deve con-tratar pelo menos 10 mil empregados temporários para as vendas de final de ano, especialmente o Natal. A previsão é da Federação dos Trabalhadores no Co-mércio e Serviços de MS (Fetracom/MS).

Só em Campo Grande, segundo o sindicalista deverão ser contratados quatro mil trabalhadores temporários, para suprir a demanda até o final do ano. Muitas empresas, se-gundo ele, já começaram as contratações no início de outubro.

Em Dourados onde, segundo o líder sindical Pedro Lima, são empre-gados em torno de 7 mil comerciários, nesta reta

final do ano deverá haver a contratação de 10% a mais, ou seja, cerca de 700 novos funcionários para reforçar as vendas de Natal. “As vendas estão boas e estamos otimistas com as comissões que os comerciários terão nesse período”, afirmou.

As vendas de Natal nas regiões de fronteira com o Paraguai e Bolívia também serão bem aque-cidas este ano. É o que preveem sindicalistas das cidades de Corumbá e Ponta Porã. O presi-dente do SEC de Ponta Porã Divino José Martins diz que a cidade conta hoje com 2.200 empre-gados e que em novembro e dezembro, deverão ser contratados de 8% a 12%

a mais. Da mesma forma que o comércio corumba-ense, segundo o líder sin-dical Orlando Terredor Pinto, a cidade deverá contratar pelo menos 600 temporários para somar forças com os mais de 6

mil que a cidade mantem normalmente. “Gostamos desse período, pois re-presenta uma oportuni-dade muito importante para nossos jovens que buscam oportunidades de emprego”, afirmou.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Comércio do Estado deve contratar 10 mil temporários

OpOrtunidade

Após dois meses de alta, produção industrial cai 0,2%

recuO

A J. Toledo Suzuki está convocando os proprietários das mo-tocicletas modelos GSX-R750 E GSX-R1000 anos de fabricação e nume-ração de chassi discri-minados na tabela.

Para atenderem cam-panha de substituição do ajustador da corrente de transmissão, sem custo, evitando folga e ruídos da corrente. Em casos extremos a corrente pode escapar, danifi-cando o motor, podendo ocorrer perda de dirigi-bilidade e acidente.

O atendimento deve ser agendado na con-cessionária autorizada da marca. Maiores es-clarecimentos serão for-necidos via site ou pelo fone 0800 707 8020.

Suzuki faz recall para GSX-R750 e GSX-R1000

MOtO

O crescimento de 10,1% na pro-dução de veículos registrada em se-tembro pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Esta-tística - e divulgada - não foi suficiente para recuperar o patamar em que o setor estava no ano anterior, afirmou o gerente da Co-ordenação de Indústria do IBGE. A atividade regis-trou queda de 14,3% em comparação com o mesmo mês em 2013.

“Embora tenha havido um crescimento nesse mês, não elimina as perdas anteriores. Não reverte a perda mais acentuada observada entre março e julho [de 2014]. Quando se confronta essa atividade

com o ano anterior, perma-nece com a mesma leitura de queda, com destaque para automóveis e cami-nhões”, explicou Macedo.

De acordo com o ge-rente do IBGE, a redução da demanda do mercado doméstico, a diminuição das exportações e níveis elevados de estoque das empresas do ramo automo-bilístico “de alguma forma vem explicando esse saldo negativo que essa atividade tem este ano”.

Avanço da produção não recupera patamar de 2013

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa) anunciou a aprovação do registro de três novos genéricos. As substâncias dos medicamentos ainda não têm concorrentes no mercado. “Isso significa que os pacientes e médicos poderão ter novas opções de tratamento a um custo mais acessível. Afinal, os genéricos chegam ao mercado com um preço pelo menos 35% menor que o preço de tabela dos produtos de referência”, informou a agência regu-ladora.

Um dos produtos, se-gundo a Anvisa, é o gené-rico da substância temo-zolomida, utilizada no tra-tamento de tumores e que apresenta efeitos logo nas primeiras doses. A indi-cação é para o tratamento de tumores cerebrais com-binado com radioterapia ou em caso de reincidência ou progressão após o tra-

tamento padrão. A cópia da substância

ertapeném sódico também foi aprovada pela agência. De acordo com a Anvisa, trata-se de um antibiótico importante no tratamento de infecções, de nível mo-derado a grave.

Já o genérico vorico-nazol, também aprovado, é indicado no tratamento de infecções invasivas cau-sadas por fungos, como a cândida e aspergilose, do-ença que ataca o pulmão e que pode ser fatal em pacientes debilitados.

Anvisa aprova registro de três novos genéricos

reMédiO

VeículOs

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Após dois meses de AltA, A produção dA indústriA nAcionAl registrou quedA

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comércio de ms deve contrAtAr pelomenos 10 mil empregAdos temporários

três novos genéricos AprovAdo pelA AnvisA

Houve um crescimento de 10,1% nA produção de veículos

Dados do Ministério da Saúde divulgados indicam que 533 municípios brasi-leiros estão em situação de alerta para a dengue e 117 correm o risco de registrar uma epidemia da doença.

As cidades classifi-cadas em alerta apre-sentam larvas do mos-quito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, en-quanto as que se enqua-dram em risco registram índice superior a 3,9%.

O Levantamento Rá-pido do Índice de In-festação pelo Aedes ae-gypti (Liraa) mostra que dez capitais brasileiras apresentam situação de

alerta para a dengue: Belém, no Pará; Porto Velho, em Rondônia; Ma-ceió, em Alagoas; Natal, no Rio Grande do Norte;

Recife, em Pernambuco; São Luís, no Maranhão; Aracaju, em Sergipe; Vi-tória, no Espírito Santo; Cuiabá, em Mato Grosso

e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Seis capitais - Boa Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; Palmas, no To-cantins; Rio Branco, no Acre; Fortaleza, no Ceará e Salvador, na Bahia – ainda não apresentaram os resutados do levanta-mento ao ministério.

Na região centro-oeste, o Ministério da Saúde também detectou como principal problema para a transmissão o armazena-mento incorreto de água. Cento e trinta e quatro municípios participaram do levantamento, 20 estão em situação de alerta e um situação de risco.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Mato Grosso do Sul tem nove municípios em situação de alerta para a dengue, conforme dados divulgados pelo Minis-tério de Saúde, baseado no Levantamento Rá-pido do Índice de Infes-tação pelo Aedes aegypti (Liraa). (44 municípios enviaram os dados sobre o Liraa)

Conforme o levanta-mento, Ponta Porã (1,0), Miranda (1,3), Ivinhema (1,4), Três Lagoas (1,4), Coronel Sapucaia (1,5), Coxim (1,6), Paranaíba (1,7), Terenos (2,2) e Amambai (2,3) estão em situação de alerta, com valores superiores a 1. Acima de 3,9 a situação é considerada de risco de epidemia.

De acordo com o Mi-nistério da Saúde, na região Centro-Oeste,

o principal problema para a transmissão da doença é o armaze-namento incorreto de água, responsável por 36,8% dos focos detec-tados, seguido por lixo nos domicílios, como garrafas, pneus, latas e qualquer outro ob-jeto que possa acumular água de chuva (32,7%) e em depósitos domi-ciliares, que incluem pratos de vasos de planta, vasilhas de água de cães e gatos e calhas entupidas (30,6%).

Apesar dos dados, Mato Grosso do Sul foi o segundo estado que mais reduziu o número de casos de dengue este ano em relação ao ano passado – período em que o estado passou por epidemia da doença, uma queda de 97%.

MS tem nove cidades em alerta para a dengue

LevantamentoDivulgação

DaDos DivulgaDos inDicam que 533 municípios estão em situação De alerta

ms tem nove municípios em situação De alerta

Dengue: 533 municípios estão em situação de alerta

BrasiL

País registra mais de 800 casos de chikungunyaaLerta

O Brasil já registrou mais de 800 casos de febre chikungunya transmitidos dentro do país, segundo dados divulgados pelo Mi-nistério da Saúde.

Três Estados apresen-taram casos da doença, que tem os mesmos vetores e sintomas da dengue.

Desses casos, chamados

de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque (AP). Na Bahia foram registrados 371 casos em Feira de San-tana, 82 em Riachão do Jacuípe, dois em Salvador, um em Alagoinha, um em Cachoeira e um em Amélia Rodrigues. Também foi re-gistrado um caso em Ma-

tozinhos (MG), além de 39 pessoas que tiveram o diagnóstico da doença, mas foram contaminadas fora do país.

Na maioria dos casos de febre chikungunya, o paciente não precisa ser internado. Ele é tratado em casa, com remédios para aliviar dores e febre,

conforme recomendação médica. Segundo o Minis-tério da Saúde, para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pes-soas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o con-trole da dengue, ou seja, evitar água parada.

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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

O município de Campo Grande foi condenado, em primeira instância (cabe recurso), ao pa-gamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil a um casal que perdeu um filho depois de re-ceber diagnóstico er-rado ao ser atendido em um posto de saúde. A decisão é do juiz da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, Ale-xandre Tsuyoshi Ito

Conforme o processo, no dia 6 de julho de 2013, os pais levaram o filho a um posto de saúde, o qual foi diagnosticado com infecção aguda das vias aéreas superiores, sendo receitada a rea-lização de inalação e o consumo de medicamento denominado dipirona. Informaram ainda que retornaram ao posto de saúde várias vezes devido

à não melhora do quadro clínico da criança.

Alegaram os pais que no dia 23 de agosto de 2013 o menino foi en-caminhado ao Hospital Regional, onde faleceu um dia depois, devido à ocorrência de mau fun-cionamento de múltiplos órgãos, insuficiência hepática, leishmaniose visceral e distúrbio de coagulação acidose me-tabólica.

Por estas razões, os autores pediram indeni-zação por danos morais, pois sustentaram que a morte de seu filho teve como fator primordial a negligência do corpo mé-dico do ente municipal e, além disso, não foram capazes de chegar a um diagnóstico correto do que sofria a criança.

O município apre-sentou contestação ale-gando a não ocorrência de negligência médica,

pois o menor apresen-tava sintomas comuns a várias doenças.

Ao analisar os autos, o juiz observou que houve falha da equipe médica do ente municipal, pois os pais levaram o filho inú-

meras vezes ao posto de saúde e sequer recebeu um diagnóstico correto, ou seja, fica comprovado que, de fato, recebeu por parte do Poder Público alguns atendimentos ne-gligentes, que não condi-

ziam com a real necessi-dade do paciente.

“O constrangimento e o abalo decorrentes da perda de um ente que-rido constituem causa eficiente a gerar direito a indenização por danos morais, razão pela qual, para que haja responsabi-lização civil, não se cogita prova da existência do dano.(...) Tendo em vista que a dor e o sofrimento em razão da perda de um filho, agravada pela ne-gligência estatal no pre-sente caso, jamais será ressarcida, mas apenas compensada, fixa-se o valor da indenização no montante de R$ 50 mil, para cada autor, sendo esse valor o mesmo ar-bitrado pelo TJMS em casos semelhantes, cujo valor, além de cumprir com a finalidade com-pensatória, evita o enri-quecimento sem causa”, concluiu o magistrado.

Município de Campo Grande é condenado a pagar indenização a pais de menino morto

Erro Médico

O Icec (Índice de Con-fiança do Empresário do Comércio) caiu 1,6% entre setembro e outubro deste ano. Na compa-ração com outubro de 2013, houve uma queda de 11,1%, segundo dados divulgados, pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

De acordo com a CNC, com o resultado de ou-tubro, 2014 deve fechar como o ano de menor confiança do empresário do comércio desde 2011, quando a pesquisa foi iniciada. Segundo o eco-nomista da CNC Fábio Bentes, a percepção dos

empresários é sensível ao desempenho das vendas.

Por isso, a expectativa da CNC é que as vendas do comércio tenham o pior resultado dos últimos 11 anos. Na comparação com setembro, há menor confiança tanto em re-lação ao momento pre-sente (-0,9%), quanto em

relação aos investimentos (-1%) e ao futuro (-2,6%).

O mesmo acontece em relação a outubro de 2013. Os empresários estão menos confiantes em relação ao pre-sente (-16,9%), menos otimistas em relação ao futuro (-9%) e com menor intenção de in-vestimentos (-9,3%).

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pu-blicou uma resolução no Diário Oficial permitindo que passageiros usem dispositivos eletrônicos em todo o voo. A reso-lução prevê que mesmo durante as fases de de-colagem e aterrisagem, smartphones e tablets poderão ser usados, desde que estejam no “modo avião”.

A autorização ainda não está valendo. Para isso, as companhias aéreas precisam pedir, individualmente, per-missão para a Anac.

Cada uma das com-panhias precisa provar para a Anac que o uso

dos dispositivos não cau-saria problemas em seus equipamentos e sistemas de navegação.

Outra novidade da resolução é que os ce-lulares poderão ser usados fora do movo avião logo depois que o avião pousar. Hoje, não é permitido o uso da rede celular enquanto a aero-nave faz o taxiamento no aeroporto.

Confiança do empresário do comércio cai 1,6% em outubro

Anac libera smartphones e tablets durante todo o voo

QuEda dispositivos ElEtrônicos

A Volkswagen anunciou recall envolvendo 31.984 unidades do Jetta. A con-vocação se deve a um defeito no eixo traseiro, que afeta os modelos 2.0 flex fabricados entre os dias 2 de junho de 2010 e 2 de julho de 2013. A mon-tadora informa que, caso ocorra uma colisão lateral ou traseira, a peça defei-tuosa pode sofrer uma deformação. Caso isso aconteça, o braço do eixo traseiro pode se romper, provocando a perda de controle do automóvel.

Os exemplares afe-tados fabricados em 2011 possuem chassis de número BM001374 a BM133813, já os modelos fabricados em 2012 pos-suem chassis de número CM002149 a CM155939, enquanto aqueles fa-bricados em 2013 pos-suem chassis de número DM000158 a DM097942. A Volkswagen informa que o reparo consiste na adição de um reforço nos braços do eixo, o que ajudaria a manter o controle caso o componente sofra uma ruptura.

O serviço é gratuito como é determinado por lei - já pode ser realizado nas concessionárias da marca e tem duração estimada de 30 minutos. Para dúvidas a fabricante oferece aos clientes o telefone 0800 019 8866, além do site.

Volkswagen Jetta sofre recall por defeito no eixo

rEparo

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Município de caMpo Grande foi condenado por danos Morais

índice de confiança doeMpresário caiu 1,6%

aparelhos estão liberados

a VolkswaGen anunciou recall enVolVendo 31.984 unidades

Uma nova vacina contra a gripe foi aprovada pela Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa), a vacina Influenza tetra-valente (fragmentada, ina-tivada). Diferentemente das trivalentes que estão no mercado brasileiro, que protegem contra três cepas do vírus Influenza, a nova vacina protege contra quatro cepas.

A vacina tetravalente é indicada para imunização de adultos e crianças acima de 3 anos. O produto ainda não estará disponível na rede pública de saúde na

campanha de 2015. Ela poderá ser encontrada apenas na rede privada.

Enquanto a vacina tri-valente é composta de dois tipos de cepas do vírus In-fluenza A e um tipo de cepa Influenza B, a tetravalente (fragmentada, inativada) é composta por dois tipos de cepas Influenza B, adi-cionalmente às cepasIn-fluenza A.

A OMS faz anualmente a recomendação das cepas a serem usadas na vacina influenza para que a imuni-zação seja feita com o vírus que está em circulação.

O laboratório Sanofi afirmou que um estudo clínico avançado mostrou que o projeto de vacina contra a dengue atingiu o seu principal objetivo e foi altamente eficaz contra casos graves da doença.

A divisão Sanofi Pas-teur da farmacêutica francesa pretende apre-sentar o pedido para registro da vacina em vários países endêmicos no próximo ano, disse a empresa em um comu-nicado.

“Sujeita à aprovação regulatória, a primeira vacina do mundo contra a dengue pode estar dis-ponível no segundo se-mestre de 2015”, disse a Sanofi.

O estudo envolveu 31 mil participantes em 10 países endêmicos na Ásia e na América La-tina, de acordo com a

Sanofi. A cada ano, cerca de 500 mil pessoas são hospitalizadas devido à dengue severa, afirmou a farmacêutica.

A Sanofi investiu mais de US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 4,2 bi) nos últimos 20 anos no desenvolvi-mento da vacina, que está vários anos à frente de seus potenciais con-correntes. A empresa construiu uma fábrica perto de Lyon, no sul da França, com capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano.

36ª Vara Cível do Rio de Janeiro condenou uma agente de trânsito da Operação Lei Seca a pagar R$ 5 mil de in-denização ao juiz João Carlos de Souza Correa, do 18º Juizado Especial Criminal, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em 2011, ao flagrar o magistrado dirigindo um veículo sem placas identi-ficadoras e sem a Carteira Nacional de Habilitação, a funcionária teria afir-mado que o veículo de-veria ser apreendido. Ele, que voltava de um plantão noturno, se identificou e ouviu da policial que “juíz não é Deus”.

De acordo com o pro-cesso, a ré agiu de forma “irônica” e com falta de respeito ao magistrado. Ele então teria dado voz de prisão por desacato à agente, que teria descon-siderado a ação e retor-

nado à tenda da operação. O juiz apresentou queixa em uma delegacia.

O processo foi impe-trado pela agente, que exigia indenização do juiz, alegando que ele tentou receber trata-mento diferenciado por causa da função do cargo. A juíza responsável, Mi-rella Letízia, considerou, no entanto, que a policial perdeu a razão ao iro-nizar uma autoridade pú-blica e reverteu a ação, condenando a agente a pagar a indenização.

Nova vacina contra a gripe foi aprovada pela Anvisa

Vacina contra dengue pode ser disponibilizada

Agente de trânsito terá que indenizar magistrado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi obri-gada a reduzir em quase 25% o volume de energia que de-veria ser adicio-nado ao parque elétrico nacional neste ano por causa de atrasos em grandes obras de geração de energia. Em janeiro, a Aneel havia projetado acrescentar um total de 10.126 megawatts (MW) de potência à ma-triz elétrica do País, atual-mente em 132 mil MW. No fechamento de outubro, porém, a agência revisou sua previsão, reduzindo a 7.641 MW o volume para todo o ano de 2014.

Essa frustração de 2.485 MW ajudou a pressionar ainda mais as usinas tér-micas, que desde o ano passado operam a plena carga para tentar aliviar o estado crítico dos níveis de água nos reservatórios das hidrelétricas.

A redução no volume de energia previsto pela Aneel foi puxada, princi-palmente, pelo atraso nas

operações da hidrelétrica de Jirau, em construção no Rio Madeira, em Porto Velho (RO). A usina, cujo projeto prevê a operação de 50 turbinas quando estiver concluída, vai fe-char 2014 com 18 tur-binas ligadas, quando seu cronograma previa que 40 turbinas estivessem em operação até o fim deste ano. No cronograma de operações de Jirau, afirma a Aneel, os atrasos chegam a 24 meses.

“Dos 2.482,81 MW de diferença, um montante de 900 MW pode ser ex-plicado por alteração na previsão das UGs (uni-dades de geração) da hi-drelétrica Jirau”, afirma a Superintendência de Fis-calização dos Serviços de Geração da Aneel, em seu primeiro boletim do ano.

A balança comercial brasileira teve em ou-tubro o pior resultado para o mês desde 1998 – ou seja, em 16 anos. Se-gundo informou o Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as im-portações superaram as exportações em US$ 1,17 bilhão no mês passado.

De acordo com dados oficiais, as vendas ao exterior somaram US$ 18,33 bilhões, e, com isso, tiveram uma queda de 19,7% sobre outubro de 2013. Todas as catego-rias de produtos tiveram retração de exportações nessa comparação. As vendas de produtos bá-sicos recuaram 15,4%;

os manufaturados regis-traram queda de 30,3%; e as exportações externas de semimanufaturados caíram 1%.

Ao mesmo tempo, as importações somaram US$ 19,5 bilhões em ou-tubro deste ano, com queda de 15,4% sobre o mesmo mês do ano pas-sado. No mês passado, recuaram as importações de combustíveis e lubrifi-cantes (-36,2%), de bens de consumo (-14%), de matérias-primas e inter-mediários (-9,3%) e de bens de capital (-a12%).

O resultado da balança comercial em outubro deste ano está relacio-nado com a forte queda do preço do minério de ferro,

de 40% sobre o mesmo mês do ano passado (que levou a China a perder, em outubro, o posto de principal comprador de produtos brasileiros para os Estados Unidos), e,

também, com o recuo das vendas externas de auto-móveis – principalmente por conta das menores compras realizadas pela Argentina, que atravessa grave crise econômica.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Balança comercial tem pior resultado para outubro

Déficit

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Aneel reduz projeção para todo ano de 2014

AtrAso nAs obrAs

Prevenção

em 2015 ‘Juiz não é Deus’

Balança comercial brasileira teve o pior resultado

Atraso nas operações da hidrelétrica de Jirau contribuiu

1ª vacina do mundo contra a dengue

Agente de trânsito agiu de forma “irônica”

Divulgação

DivulgaçãoDivulgação

Sorte e sucesso ao novo governador Reinaldo Azambuja

Aos 51 anos, o depu-tado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) mas-sacrou o senador Del-cídio do Amaral (PT) nas urnas e venceu a disputa para governador do Es-tado de Mato Grosso do Sul. A vontade do povo, mais uma vez foi sobe-rana e deu a vitória para o tucano, conforme o Jornal O Consumidor já havia previsto em edições anteriores.

Delcídio assegurou 598.461 (44,66%) votos, mas o número não foi su-ficiente para superar os 741.516 (55,34%) votos de confiança conquistados por Azambuja. O tucano garantiu nada mais nada menos do que 143.055 a mais que o petista, que junto com o seu bando, cantava vitória desde o começo da campanha elei-toral.

Reinaldo teve humil-dade para chegar aonde chegou. Foi profissional ao invés de arrogante, foi ver-dadeiro ao invés de menti-roso, foi transparente ao invés de dissimulado e,

principalmente, foi obje-tivo, ao contrário do seu rival, que foi prejudicado por estar envolvido até o pescoço em escândalos de corrupção envolvendo a estatal Petrobras.

PerfilAzambuja foi prefeito

de Maracaju e responsável por grandes transforma-ções no município, prin-cipalmente na questão econômica. Durante sua administração, levou o desenvolvimento para a cidade e proporcionou grande melhoria na qua-lidade de vida dos mora-dores.

Após cumprir sua missão e desenvolver um trabalho de primeiríssima qualidade em Maracaju, Reinaldo foi eleito depu-tado estadual. Cabe lem-brar, que sua votação foi tão expressiva, que desde a época é considerada a maior da história entre os parlamentares.

Sua trajetória política não parou por aí e, anos depois, ele foi eleito depu-tado federal. Como era de se esperar, desempenhou

um belíssimo trabalho em Brasília.

Em 2012, o tucano concorreu a prefeitura de Campo Grande e, por pouco mais de 9 mil votos não disputou o se-gundo turno com o pro-gressista Alcides Bernal. Reinaldo amargou a der-rota naquele ano, mas mal sabia que o resul-tado das urnas o estava consagrando como o melhor candidato para concorrer à sucessão do governador André Pucci-nelli (PMDB).

Durante a última cam-panha eleitoral, Azambuja apresentou excelentes propostas, dentre elas o mutirão da saúde e a expansão de escolas em tempo integral, principal-mente, nas regiões mais carentes de Mato Grosso do Sul.

Nos últimos meses, es-pecialmente nas três se-manas que antecederam ao segundo turno, o go-vernador eleito foi alvo de mentiras deslavadas inventadas por Delcídio do Amaral. Todavia, Rei-

naldo resistiu firme e der-rubou ataque por ataque, comprovando sua verdade diante de cada mentira propagada pelo petista para enganar e confundir os eleitores.

A vitória de Reinaldo foi também a vitória do povo. Merecidamente, ele con-quistou o cargo de gover-nador. Agora, o que todo povo sul-mato-grossense espera é que ele realmente

cumpra cada compromisso firmado com seus elei-tores. A nós, do Jornal O Consumidor, cabe desejar boa sorte e sucesso nesta nova jornada governador Azambuja!!

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Vontade do poVo

Prefeitura e Consórcio Guaicurus querem reajuste da tarifa de ônibus na Capital

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Ganância

Quando o assunto é melhorar a qualidade do serviço de transporte co-letivo urbano em Campo Grande, tanto o prefeito, Gilmar Olarte (PP), quanto o presidente do Consórcio Guaicurus, responsável em desempenhar a ativi-dade, se fingem de desen-tendidos, de bobos e ino-centes. Já quando o tema está relacionado ao rea-juste da tarifa cobrada por esse lixo de serviço, mais do que depressa, ambos mostram dados, tabelas e levantamentos que in-dicam a urgente necessi-dade do aumento no valor, que diga-se de passagem, já custa muito mais do que deveria.

Atualmente, a pas-sagem de ônibus custa R$ 2,70 na Capital sul-mato-grossense e a pre-visão é de que salte para R$ 3 nos próximos dias. Óbvio que o valor é altís-simo, porém, se o serviço prestado fosse de ótima qualidade, os usuários pa-gariam sem pestanejar. Todavia, a realidade do campo-grandense está bem distante da ideal.

Bom seria se os veículos do transporte coletivo que circulam pela cidade fossem novos, equipados com ar condicionado que realmente funcione. Se o motorista não atrasasse o itinerário quase que dia-riamente e se a prefeitura fizesse sua parte de cons-truir corredores exclusivos para ônibus, que funcionem

e deem agilidade à pres-tação deste serviço.

No entanto, além de a tarifa custar R$ 2,70, o atendimento ao usuário tem que melhorar muito para ser considerado pés-simo.

Primeiro que nem todas as linhas de ônibus são asfaltadas, o que faz com que o passageiro enfrente

poeira, terra ou lama para chegar no ponto. Por falar em ponto, a maioria deles não têm cobertura, o que também obriga o usuário a ficar um bom tempo em-baixo de chuva ou do sol escaldante até a chegada do ônibus.

O martírio continua quando o cidadão já está abordo do veículo. A su-

perlotação é regra. Ex-ceção mesmo é quando o ônibus está vazio. Mo-toristas carregam uma quantidade muito superior ao que o carro suporta. É tanta gente, mas tanta gente no veículo, que as portas não fecham mais. Para tomar menos espaço, tem usuário que anda com os braços pendurados

nas janelas, para fora do ônibus. Em muitas situa-ções, o motorista só deixa o ponto quando já não cabe mais gente espremida no ônibus.

Os veículos são autên-ticas saunas, não importa se eles têm ou não ar con-dicionado. Muitas vezes o passageiro passa até mais calor nos veículos que in-

formam ter o equipamento instalado em seu interior.

Além de velhos, os carros que atendem as pessoas que dependem diariamente do transporte coletivo são imundos.

Outro item vergonhoso quando o assunto é trans-porte público é com o es-tado de destruição e aban-dono em que se encontram os terminais de embarque e desembarque de passa-geiros. Usar os banheiros desses locais está total-mente fora de cogitação. São podres, sujos, não têm pia, vaso e além de tudo falta água. As paredes são imundas e pichadas e, por várias vezes ao dia, o es-paço é ocupado por usuá-rios de drogas.

O problema não está restrito aos banheiros, pelo contrário, se estende a bancos quebrados, be-bedouros estragados, su-jeira, falta de informação disponível a respeito dos horários e itinerários dos ônibus. Isso sem contar com a grosseria e má edu-cação de boa parte dos funcionários do local.

Faltaria espaço numa só edição de jornal para alencar a série de pro-blemas e defeitos encon-trados na prestação do transporte público. Ainda assim, e sabendo do des-serviço que prestam à população, Olarte e João Resende querem aumentar R$ 0,30 o valor da pas-sagem e dificultar mais a vida do trabalhador.

A Secretaria da Receita Federal anunciou o lança-mento de uma aplicação online, que poderá ser utilizada para desktops e também para dispositivos móveis, como tablets e smartphones, que funcio-nará como um “rascunho” do Imposto de Renda.

Não será necessário o uso de certificado digital para utilizar o novo pro-grama, que estará dispo-nível ainda nesta segunda-feira na página do órgão e até o dia 28 de feve-reiro. A partir de março, quando começa o período de declaração do Imposto de Renda, o uso do apli-cativo não estará mais disponível – fica liberada apenas a importação do arquivo pelo programa de declaração do Imposto de

Renda. O uso do rascunho do IR é opcional.

De acordo com o subse-cretário de Arrecadação e Atendimento do Fisco, Carlos Roberto Occaso, o contribuinte poderá, com esta aplicação, lançar operações ao longo do ano, logo assim que elas

acontecerem, e quando iniciar a temporada de declaração do Imposto de Renda, em março do ano seguinte, apenas importar o arquivo – facilitando a vida do contribuinte.

“Se eu vendi um carro no mês de janeiro, por exemplo, já posso lançar

isso no rascunho do IR para não esquecer os dados. Quando chega a hora de declarar o IR, não tem de ficar mais procu-rando quais são os dados do comprador, onde está o recibo. O contribuinte também poderá lançar, por exemplo, recibos de consultas com dentistas e médicos. Com recibo em mãos, já coloca no ras-cunho”, explicou Occaso.

A Receita Federal ex-plicou que, para ingressar na aplicação, será neces-sário cadastrar uma pa-lavra-chave por cada con-tribuinte para assegurar a segurança dos dados. “Funciona como se fosse uma nuvem, mas fica armazenado na base de dados da Receita “, disse Joaquim Adir.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Contribuinte poderá fazer ‘rascunho’ do Imposto de Renda

Novo programa

Outubro foi 2º melhor mês de venda de veículos em 2014

aquecimeNto

As vendas de auto-móveis, comerciais leves, caminhões e ônibus so-maram 306.875 unidades em outubro e o mês pas-sado foi o segundo me-lhor de 2014, perdendo apenas para as 312.619 unidades destes veículos comercializadas em ja-neiro deste ano.

O total emplacado desses veículos no mês passado representa uma alta de 3,57% ante se-tembro, mas uma queda de 7,06% em relação aos 330.187 veículos de ou-tubro de 2013, informou a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automo-tores).

No acumulado do ano, foram 2,833 milhões de veículos, queda de 8,91% na comparação com as

3,110 milhões de unidades emplacadas de janeiro a outubro de 2013.

As vendas de autos e comerciais leves so-maram 291.412 unidades em outubro, baixa de 7,04% ante as 313.472 unidades emplacadas em

igual mês do ano pas-sado e aumento de 3,15% em relação ao total de 282.510 veículos de se-tembro.

No acumulado do ano, foram comerciali-zadas 2,695 milhões de unidades de autos e co-merciais leves, baixa de 8,69% ante o acumulado de janeiro a outubro de 2013, quando haviam sido comercializados 2,952 milhões de veículos.

Em outubro deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 15.463 unidades - 12.298 cami-nhões e 3.165 ônibus -, alta de 12,04% em re-lação às 13.801 unidades de setembro e recuo de 7,49% na comparação com outubro de 2013, com 16.715 veículos em-placados à época.

Pesquisa online de pas-sagens aéreas, mostra que, a partir de agora, a primeira quinzena de novembro é o melhor momento para com-prar voos nacionais para o Ano Novo.

O levantamento mostrou que adquirir passagens para viagens domésticas nas duas primeiras semanas de novembro pode gerar uma economia de até 39% em relação ao preço estimado das passagens na última semana do ano.

Por outro lado, ainda que a 1º quinzena de novembro seja o período com menores preços até o fim do ano, o momento perfeito para a compra das passagens do-mésticas seria em setembro, com quatro meses de ante-cedência, quando os preços eram, em média, 63%.

Passagens aéreas estão mais baratas

Novembro

As operadoras Claro e Vivo fecharam acordo com o banco BTG Pac-tual para, junto com a Oi, comprar a TIM Brasil, a segunda maior empresa do mercado brasileira, e reparti-la em três.

O valor não está fe-chado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões, o maior negócio no setor no país. São cerca de R$ 30 bi-lhões, mais um prêmio de 5% pago aos acionistas, incluindo minoritários.

Será feita uma oferta aberta aos acionistas da Telecom Italia, dona da TIM Brasil, que decidirão em assembleia.

Os principais acio-nistas, como a francesa Vivendi, tendem a aceitar. Ainda não está definido o que acontece com os clientes.

A entrega da pro-posta está condicionada

à venda, por parte da Oi, da Portugal Telecom (PT) em Portugal, um negócio que deve ser fechado logo.

Segundo foi apurado, cinco são os interessados. Entre eles estão duas operadoras –a francesa Altice é uma delas– e três fundos de investimento.

O valor dessa tran-sação será de cerca de € 7 bilhões (R$ 22 bilhões), já descontando a dívida e incluindo um prêmio pelo controle. Com o di-nheiro, a Oi reduzirá seu endividamento para bancar sua parte na oferta pela TIM.

O juros do cheque especial foram na contramão da taxa média dos juros bancários, que ca-íram em setembro. Segundo números divulgados pelo Banco Central, a taxa média dos bancos cobrada no cheque especial atingiu 183,3% ao ano no mês passado. É do maior valor desde abril de 1999, quando estava em 193,6% ao ano, ou seja, em mais de 15 anos.

No acumulado deste ano, os juros cobrados pelos bancos no cheque especial, uma linha de crédito de emergência, pois possui uma das taxas mais elevadas de todas operações (junto com o cartão de cré-dito, quando o cliente

não paga toda a fatura), avançaram 35,4 pontos percentuais, visto que estavam em 147,9% ao ano no fim de 2013. Esse crescimento foi o maior de todas as operações das pessoas físicas e, inclusive, de empresas, disponibilizadas pelo BC.

Economistas avaliam que o consumidor deve tentar evitar ao máximo o uso do cheque especial, por conta das altas taxas cobradas pelas institui-ções financeiras.

Claro, Vivo e Oi fecham acordo para comprar TIM

Juro do cheque especial é o maior em mais de 15 anos

Negócio

LiNha de crédito

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Outubro e o mês passado foi o 2º melhor de 2014

Taxa média dos bancos cobrada no cheque especial atingiu 183,3%

TIM pode ser vendida

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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

A Polícia Militar Am-biental (PMA) intensifica as operações para coibir a pesca predatória na Bacia do Rio Paraná, onde o período de Pira-cema começou no dia 1º de novembro e termina em 28 de fevereiro de 2015. Em todos os rios de Mato Grosso do Sul e na Bacia do Rio Para-guai, o início do defeso já começou.

Nos lagos das Usinas do Rio Paraná, os pesca-dores amadores podem retirar 10 quilos de pes-cado, mais um exemplar de peixes não nativos e exóticos, como Tucu-naré, Curvina, Porquinho e Tilápia, por exemplo, sempre nos lagos das Usinas, não em outros

rios da bacia. Durante o período, o pescador deve respeitar 1.500 metros de distância das barra-

gens das usinas. Para os profissionais, não existe limite de cota, no entanto, só podem utilizar moli-

netes e linhadas de mão. Também é permitida a pesca de subsistência.

Já na Bacia do Rio Paraguai, será permi-tida somente a pesca de subsistência para os ribeirinhos. Eles podem capturar 3 quilos, ou um exemplar, não podendo comercializar o pescado de forma alguma. Nos rios de MS, a cota de captura será de 10 quilos, mais um exemplar e 5 pi-ranhas, obedecendo aos tamanhos mínimos para cada espécie.

O esquema de fisca-lização conta com 336 policiais e prioriza os postos avançados fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios de Mato Grosso do Sul.

Período de piracema já começou e segue até 28 de fevereiro de 2015

Operações

Publicado no Diário Ofi-cial do Estado o decreto que amplia a faixa de receita bruta anual para efeito de recolhimento de ICMS por micro e pe-quenas empresas no Mato Grosso do Sul. Trata-se do Super Simples, um re-gime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições.

“Adotamos essa política de aumento do subteto para micro e pequenas empresas para que mais empresas possam estar abrigadas com a dimi-nuição dos tributos. Foi uma decisão que dimi-nuirá nossa receita de 980 mil a um milhão de reais, mas que de forma alguma prejudica o Estado. Fi-zemos algo para não pre-

judicar e que fosse aquém das diretrizes que o pró-ximo governador poderá dar”, disse o governador André Puccinelli.

Com o novo decreto, o Teto Simples no Estado passa de R$ 1.800.000 para R$ 2.520.000, o que beneficiará mais de 60 mil empresas a partir do dia 1º de janeiro de 2015.

Segundo Jader Julia-nelli Afonso, a medida é muito positiva para micro e pequenas empresas uma vez que quem estava tra-balhando abaixo do limite de R$ 1,8 milhão de uma forma incorreta, vai poder se legalizar. “E, ainda, pro-porcionar a essas empresas uma competitividade mais justa com as médias e grandes”, explicou.

Governo do Estado publica decreto que amplia teto

super simples

Para realizar o sonho de comprar a casa pró-pria, um carro ou estudar no exterior, por exemplo, é comum que as pessoas recorram a empréstimos bancários. Mas ter uma dívida é sempre motivo de preocupação. Assim, para se livrar dos juros altos, quando possível, muitos devedores optam por quitar a pendência antes do vencimento. Mas será que os bancos facilitam esse pagamento antecipado?

O Idec avaliou se os seis maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econô-mica Federal, HSBC, Itaú e Santander) cumprem as regras para liquidação antecipada de crédito e para encerramento de conta-corrente.

Dessa vez, não foram encontrados muitos pro-

blemas. Os bancos não criaram dificuldades para quitar antecipa-damente o empréstimo pessoal adquirido. Além disso, todos fizeram os cálculos do desconto proporcional dos juros corretamente e não co-braram tarifa, conforme estabelece a Resolução nº 3.516/2007 do Banco Central.

No entanto, três bancos (Banco do Brasil, Caixa e Itaú) não apre-sentaram o cálculo re-alizado para a redução dos juros. “Como para

fazer o cálculo é preciso ter noção de matemá-tica financeira, o con-sumidor leigo fica refém do banco. Se este não explicar como chegou ao saldo devedor informado, o consumidor não tem como conferir se ele está correto”, reclama Ione Amorim, economista do Idec. “A ausência do de-monstrativo do cálculo é falta grave, pois fere o artigo 6o do Código de Defesa do Consumidor [CDC], que garante a in-formação adequada ao consumidor”, completa.

Bancos dão desconto correto ao consumidor que quita empréstimo

antes dO prazO

Na primeira reunião após a reeleição da pre-sidente Dilma Rousseff, a Executiva Nacional do PT cobrou maior influência do partido no segundo mandato, até mesmo nos rumos da política econô-mica, pregou o “controle” do Banco Central, a re-gulamentação da mídia e um discurso mais à es-querda.

Em resolução apro-vada, a cúpula petista também defendeu temas que não contam com a aprovação de Dilma, como o fim do fator previden-ciário e a jornada de 40 horas, sem redução dos salários.

A portas fechadas, di-rigentes do PT disseram que será preciso pres-sionar Dilma para ouvir o partido, dialogar com movimentos sociais.

Embora a presidente esteja disposta a montar um governo “mais Dilma”, sem ceder a pressões, o

PT fará de tudo para ter voz ativa no segundo man-dato.

“Nós vamos pres-sionar o governo. Que-remos também discutir fator previdenciário e nova correção da tabela do Imposto de Renda e achamos que polêmica e atrito são normais”, disse Jorge Coelho, um dos vice-presidentes do PT.

“O PT precisa estar mais perto do governo e a presidente Dilma, mais perto do PT”, emendou o secretário-geral do par-tido, Geraldo Magela.

Executiva do PT defende controle do Banco Central

Vai ter pressãO

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O Banco do Brasil SA e a Caixa Econômica Fe-deral são os maiores emis-sores de títulos isentos de impostos que estão vinculados a emprés-timos de agronegócios e a hipotecas. A emissão aumentou 50 por cento em relação ao ano anterior.

A preocupação de que a economia continue es-tagnada durante o man-dato da presidente Dilma Rousseff, levou muitos in-vestidores a buscar títulos menos arriscados neste ano. Os títulos com taxas flutuantes se tornaram mais atraentes, pois as taxas de juros brasileiras subiram. O BC elevou a taxa de juros de referência em 25 pontos-base, o equi-valente a 0,25 ponto por-centual, para 11,25 por cento, a fim de controlar a inflação, que chegou a 6,75 por cento em setembro.

Ricos investem bilhões em BB e Caixa

GestãO dilma

Presidente dilma será Pressionada no 2º mandato

o esquema de fiscalização conta com 336 Policiais

os bancos do País cumPrem as regras Para liquidação anteciPada de crédito

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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

O retorno das chuvas resultou na aceleração do processo de plantio de soja em Mato Grosso do Sul. Com o aumento na umi-dade no solo, o percentual de área plantada saltou de 6,4% para 30% nos últimos dias, atingindo 690 mil hectares dos 2,3 milhões previstos. A informação é da última circular técnica do Siga - Sistema de In-formações Geográficas do Agronegócio, desenvolvido pela Aprosoja/MS - Asso-ciação de Produtores de Soja de MS.

Apesar deste progresso na área plantada, a co-mercialização antecipada da oleagionosa segue em ritmo lento, alcançando apenas 12% da produção prevista para a safra 2014/15, de 6,3 milhões de toneladas, de acordo com os dados da Granos Corre-

tora. “No mesmo período do ano passado, o plantio estava em 67% e as vendas em 23%, o dobro do que foi vendido agora”, afirma o operador da Granos, Jorge Filho. O atraso do plantio e das vendas é reflexo da es-tiagem ocorrida no Brasil nas primeiras semanas de outubro.

Mesmo com este baixo percentual de vendas, a tendência é de que haja nos próximos dias uma aceleração na comercia-lização da commodity, segundo o operador de mercado, devido à osci-lação na Bolsa de Chi-cago. “O pregão da Bolsa de Chicago (CBOT) vem apresentando resultados positivos nos últimos dias devido ao movimento dos investidores que encon-tram na soja uma opor-tunidade de mercado e

pesando também a in-certeza em relação ao atraso no plantio de soja na América do Sul, como consequência das condi-ções climáticas”, reforça o operador.

Os municípios de Amambai e Aral Moreira foram os que mais avan-

çaram no plantio da soja, ambos atingindo 50% da área destinada. Em se-guida, com 45%, está o município de Dourados, e com 40% estão Maracaju e Ponta Porã. Chapadão do Sul e Costa Rica já plan-taram 35% da previsão para o ciclo atual.

Plantio acelerado e vendas antecipadas em ritmo lento

Soja

Técnicos do Instituto Tecnológico de Trans-portes e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Parana (UFPR), iniciaram uma vistoria por cerca de 700 quilô-metros no rio Paraguai, no trecho entre Corumbá, Mato Grosso do Sul, e Cá-ceres, Mato Grosso, para avaliar as condições de navegação da hidrovia.

O trabalho faz parte do estudo de viabilidade técnica, econômica e am-biental (Evtea) da hidrovia do rio Paraguai, que está sendo realizado pela enti-dade a pedido da Diretoria de Infraestrutura Aquavi-ária (DAQ), do Departa-mento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), que pretende

ampliar o transporte de cargas pela hidroviária, desafogando o modal ro-doviário em Mato Grosso do Sul.

Integram a equipe do ITTI, engenheiros civis e cartógrafos. Eles es-tarão percorrendo por cerca de suas semanas, até o dia 20 de novembro, o chamado tramo norte da hidrovia para com-plementar a batimetria, a medicação da profun-

didade do canal do rio, para avaliar a possibili-dade de navegação.

A equipe ainda reali-zará a medição dos sedi-mentos nas áreas mais críticas de navegação, que representam no mí-nimo dez pontos, além da instalação de marcos ge-odésicos, essencial para avaliar a necessidade de dragagem do rio para me-lhorar a navegação e o transporte de cargas.

Técnicos percorrem rio Paraguai para avaliar navegabilidade

EntrE MS E Mt

A Iagro (Agência Es-tadual de Defesa Sani-tária Animal e Vegetal) publicou no Diário Oficial do Estado uma portaria que normatiza os proce-dimentos referentes ao cadastramento de marcas do rebanho na Agência.

Segundo o gerente de Defesa Sanitária Animal, Rubens Rondon, a nor-matização é de extrema importância para o banco de dados da Iagro e para a realização do trabalho de identificação dos animais em trânsito e na emissão da guia de trânsito animal (GTA). “A Iagro já tem uma série de marcas de animais de produtores rurais cadastradas, mas com a portaria isso se torna obrigatório. Além disso, as marcas que antes eram desenhadas na GTA agora sairão di-retamente na guia, pois foi desenvolvido um pro-grama para que a marca do produtor [do rebanho] saia automaticamente na sua GTA”, explicou.

De acordo com a Por-taria de nº 3.238, todo esta-belecimento com cadastro ativo na Agência e que possua em estoque qual-

quer número de animais bovinos e/ou bubalinos, e que ainda não tenha efetuado o cadastramento da marca do rebanho na Iagro, fica obrigado a re-alizar o cadastro. Neste caso, entende-se por marca, a marcação a fogo adotada pelo estabeleci-mento rural como forma de identificação dos ani-mais da propriedade. No caso de outra modalidade de identificação, como a individual eletrônica ou convencional também fica obrigatório o cadastro da marca do rebanho.

O registro da marca do rebanho poderá ser feito em um escritório da Iagro.

Iagro normatiza cadastro de marcas do rebanho

Mercado do Campo apresenta aplicativo para smartphones

EM MS

“SuplEMEnta CErto”

João Carlos Castro-Famasul

O agronegócio está se firmando como cam-peão em vendas ex-ternas do Brasil, com sucessivos recordes de valor exportado nos dez primeiros meses deste ano.

Os últimos resul-tados da balança co-mercial, divulgados pelo Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e analisados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, revelam que a soja em grão, o farelo de soja, a carne bovina, a celulose e os couros e peles estão no topo da lista dos recordistas em vendas do país no mer-cado internacional.

CNA destaca liderança do agronegócio

ExportaçõES

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Divulgação

O pecuarista conta hoje com uma ferramenta de controle de custo e de gastos com a suplemen-tação do rebanho bovino.

A ferramenta foi de-senvolvida pela Embrapa Gado de Corte e está acessível, de graça, a todos os interessados. Trata-se do aplicativo “Suplementa Certo”, o primeiro do gênero para o sistema Androide, se-gundo o pesquisador Sérgio Raposo.

O aplicativo pode ser “baixado” para smar-

tphones e tablets com sistema Android.

Com ele, o pecuarista encontra respostas para qual tipo de suplemen-tação usar nos sistemas de engorda a pasto, em confinamento e em semi-confinamento.

A ferramenta aponta, também, a expectativa de ganho em peso, os custos com a construção de co-chos, e até uma compa-ração com os diversos tipos de suplemento indi-cado para cada sistema de terminação do gado.

Registro da marca poderá ser feito no escritório da Iagro

Apesar deste progresso na área plantada, a comercialização antecipada segue em ritmo lento

Trabalho faz parte do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da hidrovia

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

O bOm filhO à casa tOrna

Edil Albuquerque deixou a Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agrone-gócio (Sedesc) no final do mês de outubro para reocupar sua cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande e concluir seu mandato de vereador pelo PMDB. Sua saída ocorreu cerca de oito meses depois de integrar o alto escalão na atual administração do prefeito Gilmar Olarte (PP).

A saída de Edil estava prevista para janeiro do ano que vem, quando re-tornaria para a Câmara, conforme ele mesmo já havia anunciado. No en-tanto, sua decisão foi an-tecipada em dois meses. Natal Baglioni, que era secretário adjunto é quem assume a titularidade da pasta.

Questionado sobre as razões de sua saída da se-cretaria, Edil explicou que assim que o prefeito Olarte assumiu a administração, foi procurado e recebeu o convite para reascender a chama do desenvolvimento em Campo Grande.

Levantamento feito na época indicou que a situ-ação era extremamente ruim porque aproxima-damente 110 empresas estavam paradas na Ca-pital, ou seja, deixando de gerar recursos, empregos para os pais de família e progresso para o muni-cípio.

Edil então aceitou o de-safio proposto e, mais uma vez fez bonito na admi-nistração. Ao concluir sua missão de colocar a casa em ordem, decidiu voltar a legislar e fazer ainda mais para melhorar a vida dos campo-grandenses.

O peemedebista ex-

plicou também que sua decisão em voltar à Câ-mara ocorreu após uma série de levantamentos, estudos e análises que ele mesmo fez na Sedesc. Ele então chegou a conclusão de que a situação havia melhorado, e muito, desde que reassumiu a pasta.

“O investimento foi de R$ 1,5 bilhão e foram gerados 9 mil empregos, fora a melhoria no setor

do agronegócio e do tu-rismo”, comentou Edil Albuquerque.

Ainda conforme o par-lamentar, desde o início, o combinado com Gilmar Olarte era de que ele fi-caria somente um tempo na Sedesc, o suficiente para desempenhar o tra-balho que fez durante anos no local e que deu muito certo na adminis-tração do ex-prefeito Nel-

sinho Trad (PMDB).Edil cumpriu mais do

que o dever de casa. Re-assumiu a secretaria es-tagnada, desorganizada e completamente esquecida em meio a poeira, literal-mente, jogada às traças. Ele então retomou e deu encaminhamento para todos os projetos que fi-caram mais de um ano parados, enfraquecendo a economia de Campo

Grande e deixando passar excelentes oportunidades de parcerias para geração de emprego, renda e de-senvolvimento para a Ci-dade Morena.

Mais uma vez o pee-medebista demonstrou os motivos pelos quais tem a aprovação social em todo trabalho que desempenha. Durante o período em que esteve na Sedesc foi no-tório o progresso que con-

quistou para a cidade, que se desenvolveu em vários segmentos, em especial, na economia. No cargo de vice-prefeito arregaçou as mangas e trabalhou muito pelo município e na Câ-mara se destaca como um dos parlamentares mais atuantes da Casa. Sobra competência para este profissional, que é cada vez mais reconhecido pela sociedade.

Edil Albuquerque volta à Câmara após colocar secretaria para funcionar

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

E sob o comando do todo poderoso, esper-talhão e magnata João Amorim é que continua o bom, velho e sempre ren-tável esquema de desvio de dinheiro público por meio de contratos milio-nários firmados entre a Prefeitura de Campo Grande e empresas que, nada têm de idôneas.

Entra gestão, sai gestão e João Amorim perma-nece firme e forte na sua empreita criminosa e, por falar em empreita, é jus-tamente através de em-preiteiras que o chefe do bando mete a mão grande no dinheiro do povo. Não é à toa que hoje ele é um homem bem-sucedido, da alta sociedade, que vive com muito luxo e conforto as custas do povo.

Logo que Gilmar Olarte (PP) assumiu a Prefeitura da Capital, mais que de-pressa, João Amorim in-termediou a contratação de duas empresas para a realização de obras do Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC). São elas: Pavitec Em-

preiteira, investigada pelo Ministério Público por conta de irregularidades num contrato de R$ 8,7 milhões e a Pactual Cons-truções, que pertence a Renato Marcílio da Silva. Este empresário foi de-nunciado no ano de 1999, pelo Ministério Público Federal, junto com o ex-prefeito de Três Lagoas, José Pedro Batiston e o secretário de Obras do município, Álvaro Apare-cido Martins, pelo desvio de dinheiro federal.

Mesmo sem dar início a obra contratada, Renato e sua sócia Lilian Mar-cílio da Silva já haviam embolsado mais de R$ 100 mil. Sem contar que o empresário só colocou a mão na massa um ano e meio depois de receber todo o valor previsto no contrato. Olha o nível da pessoa com quem Olarte firmou convênio, a mando de João Amorim.

Por falar em mando,

sempre é bom deixar claro que nesse cenário, o prefeito de Campo Grande não passa de um bobo da corte, de um fantoche, enquanto João Amorim, com toda a sua astúcia voltada para a prática de atos ilícitos e reprováveis, ocupa a posição de rei.

Além de continuar no comando do esquema de desvio de dinheiro, João Amorim é o manda chuva na atual administração. Ele é quem dá as coorde-nadas e, Olarte, obediente que é, coloca o rabo entre as penas e acata todas as ordens e determinações.

Também, pudera! Já era de se imaginar que al-guém com um pouquinho mais de cérebro e esper-teza que o progressista seria capaz de tomar as rédeas da gestão. Vendo a oportunidade de puxar o cabresto do gestor e tomar conta do poder,

João Amorim não pensou duas vezes e assumiu a di-reção do trem da alegria.

Olarte não sabe o que é ser prefeito de Campo Grande porque nunca foi, nunca se comportou como deveria, nunca tomou as decisões necessárias e, neste tempo todo, só brincou de ocupar a ca-deira no gabinete da pre-feitura. Nunca levou a coisa a sério, até mesmo porque confia cegamente no poder de gestão de João Amorim, como se esse figura soubesse fazer alguma coisa além de roubar o dinheiro do povo.

A população está dando cortesia ilimitada para o parque de diversões. O prefeito, por sua vez, não faz outra coisa a não ser brincar de faz de contas, fingir que é administrador de uma grande Capital, como Campo Grande. O problema é que o povo está cansado desse jogo e está muito perto de anun-ciar o fim da diversão.

Começo do fim

Gilmar Olarte brinca de ser prefeito e dá poderes ao magnata João Amorim

Vereadores cobrammelhorias prometidas

Deputados apoiam Jerson Domingos para o TCE

Vice-líder do prefeito na Câmara joga a toalha

Sessão quente tem pedido de saída do prefeito Olarte

A possibilidade, ainda em estudo, de a tarifa do transporte coletivo ur-bano de Campo Grande subir a R$ 3 vem ge-rando críticas por parte de vereadores. Os parla-mentares reclamam, por exemplo, que promessas de melhorias do serviço, feitas no ano passado, até agora não foram cum-pridas.

O vereador Carlão (PSB) disse, durante sessão comunitária na Vila Carlota, que desde julho do ano passado há compromisso firmado, por parte de empresas de ônibus e Prefeitura, para instalar coberturas em 1 mil pontos de ônibus da cidade. Até agora, com-pleta, nada foi feito.

Conforme o mesmo ve-reador, outra promessa daquela época foi a cons-trução de três novos ter-

minais de transbordo. Tudo continua apenas no papel.

“Aumentar para R$ 3 é muito. Sabemos que há os custos operacionais e que precisa reajustar, mas esse preço fica muito salgado”, pondera Her-culano Borges (SD). Na visão de Chiquinho Telles (PSD), “hoje nada justi-fica” um aumento neste patamar.

O vereador do PSD aponta má qualidade na prestação do serviço de transporte coletivo ur-bano na Capital, citando superlotação nos ônibus e falta de infraestrutura para dar conforto aos usuários nos terminais. Chiquinho diz compre-ender que os custos ope-racionais estão maiores, mas cobra cuidado na projeção do novo preço da tarifa.

Dos 24 deputados es-taduais, 19 já assinaram a favor da disputa do presidente da Assem-bleia Legislativa Jerson Domingos (PMDB), para ocupar a vaga do conse-lheiro Cicero Antonio de Sousa.

O presidente é o mais cotado para assumir a vaga deixada por Cicero, que se aposentou ao com-pletar 70 anos.

O presidente, no en-tanto, evita declarar abertamente que será o indicado. Qualquer de-putado pode disputar a vaga. Para isso, basta somente 8 assinaturas.

Outro postulante ao TCE, Antônio Carlos Arroyo (PR) aguardará mais um pouco – ele já admitiu não disputar com o peemedebista.

Apesar de declarar in-teresse, Arroyo afirmou que deixará a disputa e aguardará nova vaga, que pode ser aberta pelo conselheiro José Ricardo Pereira Cabral. O atual presidente do TCE pode se aposentar por pro-blemas de saúde.

Depois de João Rocha (PSDB) deixar a liderança, o vice-líder do prefeito na Câmara Municipal de Campo Grande, Chocolate (PP), também jogou a to-alha. As saídas coincidem com período de resistência dos parlamentares a pro-jetos do Executivo, como o referente à doação de terrenos a empresas e ao reajuste do IPTU.

Edil Albuquerque (PMDB) assumiu como novo líder do prefeito, após deixar a Sedesc, secre-taria que cuida de novos investimentos privados na cidade. E chegou rece-bendo críticas de alguns colegas.

O vereador Carlão (PSB) disse que “não adianta trazer o Edil só com conversa”. “Sem atender a sociedade não existe líder. Se for líder só na conversa, não dura

duas semanas”, mandou o pessebista.

Chiquinho Telles (PSD) reforçou o tom de cobrança em relação ao Executivo. “Vou trabalhar pela cidade. Ser base não é dizer amém para tudo. Vários problemas admi-nistrativos têm que ser resolvidos”, falou o parla-mentar.

Com a saída de Rocha, Edil chega para costurar votações de projetos im-portantes do Executivo.

A sessão da Câmara na Vila Carlota foi quente. A polêmica co-meçou cedo, com mora-dores pedindo para os vereadores trabalharem mais, e terminou com pedido de saída do pre-feito e até vereadores cobrando compromisso de lideranças comuni-tárias.

O vereador Paulo Pedra (PDT) fez duras críticas ao prefeito Gilmar Olarte (PP). Ele reclamou da quantidade de cargos comissionados na gestão do prefeito, afirmando que são 30 pastores e quase metade da igreja dele empre-gados na prefeitura.

Segundo o vereador, Olarte tem gasto de R$ 15 milhões só com cargo de confiança e outros R$ 18 milhões com contra-tados por outros meios, incluindo os da Seleta

Sociedade Caritativa e Humanitária.

O vereador Van-derlei Cabeludo (PMDB) também fez um discurso duro. Após ouvir recla-mação de lideranças co-munitárias, ele criticou a atitude de alguns repre-sentantes de bairros, que segundo ele, estão inte-ressados em dinheiro.

“Alguns fazem leilão. Querem grana para atender vereador. A li-derança fala mal, mas só vê o umbigo e não o que a população precisa”, criticou.

Os vereadores Airton Saraiva (DEM) e Coringa (PSD) defenderam o pre-feito Gilmar Olarte. Co-ringa disse que nem tudo está bom e enalteceu a limpeza de ruas. Já Sa-raiva disse que Bernal também tinha muitos co-missionados, chegando, segundo ele, a 1.300.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

IPTU do Estado é o 3° mais caro do País e da Capital lidera

Levantamento

Um levantamento di-vulgado revelou que Mato Grosso do Sul está entre os 3 estados, excluindo o Distrito Federal, com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) mais caro do país. A média de cobrança é de R$ 138,30 por habitante.

Com população esti-mada em 832.352 habi-tantes e receita de R$ 233,73 milhões, Campo Grande aparece como a primeira cidade mais caro do Estado, no ranking do IPTU. Na Capital a média de cobrança referente ao imposto é de R$ 280,81 por pessoa.

Em segundo lugar, aparece Dourados. Dis-tante a 225 quilômetros de Campo Grande, o mu-

nicípio conta com 207.498 habitantes, receita de R$ 35,69 milhões e com IPTU em média de R$ 172,03.

De acordo com a pes-quisa, Chapadão do Sul a 325 quilômetros da Ca-pital, possui o terceiro

IPTU mais caro do Estado. Com população total de 21.257 pessoas, a cidade recolhe R$ 2,74 milhões e a média do IPTU é de R$ 128,95 por habitante.

Em quarto lugar está Três Lagoas a 338 qui-

lômetros de Campo Grande. Considerada a cidade das indústrias no Estado, o município tem 109.633 habitantes, re-ceita de R$ 14,07 milhões e arrecadação de IPTU de R$128,29 por pessoa.

Dista a 133 quilômetros de Campo Grande, está São Gabriel do Oeste é o quinto da lista no ranking do IPTU com média de R$ 115,45 por habitante. O município tem 24.035 e re-ceita de R$ 2,77 milhões.

Mais Barato – Com média de R$16,02 por ha-bitante, Água Clara possui o IPTU mais barato de acordo com o levanta-mento. O município conta com 13.938 habitantes e re-ceita de R$ 220 mil. (Com midiamax.com.br)

transporte coLetivo

indicação

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Tendência do PR é fazer oposição ao governo de Reinaldo

A tendência do PR é ser oposição ao governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. “O povo disse isso já”, comentou o deputado es-tadual Londres Machado, presidente regional da sigla e candidato derro-tado a vice na chapa ma-joritária de Delcídio do Amaral (PT).

Com a derrota nas urnas, o recordista em legislaturas consecutivas não vai pendurar as chu-teiras. Aos 72 anos, diz que vai trabalhar “só nos bastidores” e reorganizar o partido visando as elei-ções municipais de 2016.

“Já dei minha contri-buição ao Estado todos estes anos”, disse ele sobre eventual retorno à vida pública – Londres é deputado estadual desde 1971, ainda pelo Mato Grosso uno. “Vamos es-perar para ver o que vai acontecer”, completa o decano.

Em relação às eleições de 2016, o PR só terá chapa própria se houver vários candidatos na dis-puta, analisa Londres. Ainda que sem cargo ele-tivo, ele terá a filha, Gra-zielle, como sucessora na Assembleia Legislativa a partir de 2015. (Com mi-diamax.com.br)

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Na tentativa de se po-sicionar como líder da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ao chegar no Congresso Nacional, que vai “ser a oposição sem adjetivos”. “Eu chego ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado por grande maioria da po-pulação brasileira, por 51 milhões de brasileiros. Se quiserem dialogar, apre-sentem propostas que in-teressem aos brasileiros. No mais, vamos cobrar explicações e eficiência”.

Na rápida entrevista que deu no corredor de acesso ao plenário da Casa, Aécio Neves criticou a forma como o governo Dilma atuou durante acampanha eleitoral. Se-gundo ele, os ataques do PT inviabilizam umdiálogo produtivo entre a base aliada e a oposição.

“Esse governo, pela forma como agiu na cam-panha eleitoral, de uma forma absolutamente

desrespeitosa e absoluta-mente temerária em re-lação aos beneficiários de programas sociais, que es-tiveram permanentemente ameaçados de perder os benefícios se nós vencês-semos as eleições, não os legitimam para uma pro-posta de diálogo sem que o conteúdo das propostas seja conhecido”, disseo senador.

Por diversas vezes, o tucano aproveitou para cutucar a petista: “A pre-sidente Dilma deve tomar

muito cuidado, senão seu governo chega no dia primeiro de janeiro com cheiro de fim de festa”.

Democracia - Presi-dente nacional do PSDB, o senador mencionou as ma-nifestações pós-eleições de eleitores frustrados com o resultado das eleições e sobre pedidos de impeach-ment da presidente Dilma Rousseff e intervenção mi-litar. “Eu respeito a demo-cracia permanentemente e qualquer utilização dessas manifestações no

sentido de qualquer tipo de retrocesso terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das li-berdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político.”

Derrotado na eleição presidencial de outubro, o tucano voltou ao Senado na tarde desta terça-feira, 4, acompanhado por cerca de 600 militantes. Logo na entrada, Aécio afirmou

que a derrota para a presi-dente Dilma Rousseff for-talece na oposição e se de-clarou “revigorado” com o retorno após uma semana de folga: “O governo da presidente Dilma venceu as eleições perdendo e eu a Marina Silva (PSB) per-demos vencendo”.

Economia - Aécio si-nalizou que uma das ban-deiras que pretende car-regar na volta ao Senado passa pela “transparência na economia”, o combate à corrupção e a cobrança de melhoria dos indicadores sociais. “Seremos intér-pretes da pauta da socie-dade brasileira. O Brasil discutiu uma agenda, que passa pela transparência na economia, a melhoria dos nossos indicadores sociais, por uma investi-gação profunda e dura de todas as denúncias que aí estão a pulular todos os dias. Essa é a agenda da sociedade brasileira, nós vamos estar prontos para defendê-la”, destacou.

Se quiserem dialogar, apresentem propostas, diz senador Aécio Neves

De vaolta ao SenaDoReoRganizanDo

Risco de faltar energia no país atinge 5%, máximo tolerado

eStiagem

O risco de faltar energia no país em 2015 atingiu 5%, o nível máximo tolerado pelo governo, informou o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Por conta disso, o cole-giado voltou a admitir que “ações conjunturais específicas podem ser ne-cessárias” para garantir o atendimento da demanda por eletricidade, mas não explica quais.

O risco de 5% de déficit de energia no próximo ano é para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade de geração de energia do país, e onde os reservatórios de

hidrelétricas sofrem com a falta de chuvas – o nível médio de armazenamento de água era de 18,3 %, índice mais baixo que o registrado nessa mesma época em 2001, quando o país passava por raciona-mento.

Na região Nordeste, onde os reservatórios também sofrem com a es-tiagem, o risco de faltar energia em 2015 é hoje de 0,7%, de acordo com o CMSE. Para 2014, o aten-dimento da demanda está garantido em todo o país.

O CMSE informou ainda que em outubro choveu abaixo do normal.

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O ex-chefe da Casa Civil da Presidência da República José Dirceu deixou, a Vara de Execuções Penais, onde assinou o termo que o libera para cum-prir prisão em regime aberto, autorizada pelo Supremo Tribunal Fe-deral.

Condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a partir de agora, Dirceu poderá cumprir o restante da pena inicial de sete anos e 11 meses em casa.

Ele obteve o direito à progressão do regime semiaberto para o aberto no dia 20 de outubro, ao cumprir 11 meses e

14 dias de prisão, um sexto da pena, requisito exigido pela Lei de Exe-cução Penal.

O ex-ministro, con-denado como mentor do esquema de compra de parlamentares durante o primeiro mandato do ex-presidente Luís Inácio

Lula da Silva, descontou 142 dias da pena por ter trabalhado durante o dia em escritório de advocacia de Brasília e estudado dentro do presídio.

Dirceu foi preso no dia 15 de novembro do ano passado.

José Dirceu vai cumprir prisão domiciliarmenSaleiRo

Wilson Dias/agência Brasil

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Aécio é recebido por simpAtizAntes em suA voltA Ao congresso

deputAdo estAduAl londres mAchAdo

ex-chefe dA cAsA civil, José dirceu

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Para conseguir os 640.336 votos que a condu-ziram ao Senado, a atual vice-governadora Simone Tebet (PMDB) arrecadou e gastou R$ 3,2 milhões, conforme números apre-sentados à Justiça Elei-toral. Foi a campanha mais cara entre os seis que disputaram o cargo este ano.

Segundo o balanço de receitas apresentado pela peemedebista, entre seus principais doadores estão a Fibria Celulose S/A, in-dústria instalada em Três Lagoas, seu domicílio elei-toral. A empresa doou R$ 100 mil.

Também constam na lista de doadores a em-presa JBS S/A, que re-passou, via diretório es-tadual, R$ 1,7 milhão a Simone. Outras doações partiram de empresas agropecuárias, familiares

e da própria candidata.Em números exatos,

as despesas e receitas de Simone Tebet somam R$ 3.237.373,61. Os maiores gastos da candidata foram em gráficas e publicidade, segundo os dados apre-sentados na prestação de contas.

No primeiro evento pú-blico oficial após a ree-leição, a presidente Dilma Rousseff retomou o dis-curso de diálogo feito logo após a vitória nas urnas e disse que, na democracia, “há que saber ganhar como há que saber perder”. Ela voltou a defender que, ter-minada a eleição, é pre-ciso desmontar palanques e dialogar em nome das mudanças que o país pre-cisa.

“Qualquer tentativa de retaliação por parte de quem ganhou ou ressenti-mento por parte de quem perdeu é uma incompre-ensão do processo demo-crático. E mais: criaria no Brasil um quadro caótico onde o presidente eleito por um lado não conversa com o governador eleito por outro, um senador eleito por um lado não conversa com o outro. Isso não pode ser assim”, disse a presidenta em reunião

aberta com integrantes do PSD, que reafirmaram apoio a ela para o segundo mandato.

Dilma reconheceu que a campanha eleitoral “acirrou ânimos”, mas rei-terou que o momento agora é de mudar a trajetória da discussão e tentar chegar a consensos. A presidenta listou o que chamou de “metas” para o segundo mandato: aceleração do crescimento, combate à

inflação, preservação da responsabilidade fiscal, continuidade da expansão do emprego, da renda e da inclusão social.

Segundo Dilma, essas metas serão alcançadas com articulação no Con-gresso Nacional. “As mu-danças serão resultado da vontade, do trabalho e da articulação do governo, dos partidos que integram nossa base aliada e do Congresso, portanto dos partidos da base com a oposição”.

Ao lado do presidente do PSD, Gilberto Kassab, e de outras lideranças da legenda, Dilma disse que o partido terá papel de “protagonista” em seu segundo mandato. A pre-sidente agradeceu o que chamou de “sobriedade pedagógica” do PSD du-rante o período eleitoral e disse que tem clareza sobre o papel do partido no cenário político atual.

Campanha de Simone ao Senado foi a mais cara

Dilma reforça discurso de diálogoVitoriosa Processo democrático

A construção do Aquário do Pantanal voltou a ser pauta de discussão na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Pedro Kemp (PT), que vai con-tinuar na oposição, pro-meteu produzir um dossiê com as irregularidades da maior obra do governador André Puccinelli (PMDB).

“Temos de fazer nosso papel aqui e investigar as obras do Estado. Vou juntar as informações e fazer um dossiê das irregularidades do Aquário do Pantanal”, afirmou o petista. Kemp, que chamou a obra de “ele-fante branco”, deu outro apelido para o empreen-dimento: “é um verdadeiro abacaxi deitado na Afonso Pena”, completou.

Na avaliação do de-

putado, o governo po-deria ter investido os R$ 105.540.079,04 em áreas com mais prioridades como o Hospital do Trauma, que está inacabado. “Gastou o dinheiro e não ajudou no Hospital do Trauma. Se tivesse usado os R$ 5 mi-lhões com sistema de ven-tilação, o hospital estaria

concluído”, criticou.O parlamentar afirmou

ainda que o governo está tentando pela segunda vez conseguir uma empresa para administrar a obra emblemática.

“Tenho muitas dúvidas sobre a escolha da admi-nistradora do aquário. O valor mensal é de R$ 500

mil para manter em funcio-namento”, pontuou Kemp.

A empresa vai ser a res-ponsável para manter em funcionamento o Aquário do Pantanal, mas vai poder explorar o serviço de visi-tação. Segundo o titular da Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planeja-

mento, da Ciência e Tecno-logia), Carlos Alberto Ne-greiros Said de Menezes, a empresa que conseguir a concessão do Aquário do Pantanal terá de pagar apenas R$ 4 milhões para o governo do Estado pela concessão de 25 anos.

Para esquentar o clima, o colega Osvane Ramos (PROS) – que renunciou à candidatura à reeleição – levou uma informação até então não divulgada. Segundo o deputado, estão pagando um valor absurdo pelas espécies pantaneiras. “R$ 5 é caro o quilo do peixe? E R$ 120 o quilo da Pirarara? Eu sei disso porque foram no criadouro de dois amigos meus”, disse. (Com mi-diamax.com.br)

Oposição promete produzir dossiê sobre irregularidades do Aquário do Pantanal

irregularidades?

O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), não deve se licenciar do cargo de deputado federal. Ele pretendia pedir licença para deixar o suplente, Sérgio Assis (PSB), as-sumir até o final do ano, mas não há mais tempo para pedir a licença, que deve ser de 121 dias.

Segundo Azambuja, para Sérgio Assis as-sumir a vaga ele teria que renunciar ao cargo, o que não deve acon-tecer por recomendação do partido. “Vou ver se vou me licenciar ou não até o dia 30 de dezembro. O partido pediu para eu aguardar um pouco”, re-velou.

Em reunião com o grupo que apoiou a cam-panha do senador Aécio Neves (PSDB) para pre-sidente. Foi justamente nesta reunião que ele recebeu um pedido para que continue no cargo.

“A reunião foi boa, tranquila. Falamos da importância de ter uma unidade entre a oposição, que saiu revigorada com os 51 milhões de voto que conquistou. Não vamos fazer uma oposição igual o PT fez, contra o Pais”, garantiu.

Reinaldonão deve renunciar ao cargo de deputado

até o fim

OpOsiçãO, prOmeteu prOduzir um dOssiê cOm as irregularidades

presidente reeleita, dilma rOusseff

simOne tebet eleita senadOra

gOvernadOr eleitO,reinaldO azambuja

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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Taí o que vocês queriam

Consumidor sofre com maisum aumento do combustível

No mês que antecede o Natal, os consumidores de Mato Grosso do Sul serão agraciados com um super presente de grego: a alta no preço da gasolina. O combustível, que nunca foi barato no Estado, pode chegar a R$ 3,70 nos próximos dias e vir com força avassa-ladora para aumentar o valor de muitos produtos que precisam ser trans-portados antes de chegar à mesa das famílias.

O combustível, em es-pecial a gasolina, está cada vez mais caro e pesando mais no bolso não só do condutor, mas de todas as pessoas, in-dependente de elas terem veículo em casa ou não.

Quem precisa abas-tecer com frequência não adianta peregrinar pelos postos de combustíveis em Campo Grande porque todos eles combinam preço e formam o famoso cartel. Desta forma, por mais que o cliente ande, não encontrará valor di-ferente dos outros esta-belecimentos.

Além de pesar no or-çamento da família, que terá que disponibilizar ainda mais dinheiro para comprar combustível, a alta no preço da gasolina encarece o transporte. Desta forma, todos os produtos que vêm de ou-tros estados para Mato Grosso do Sul serão re-passados ao consumidor com valor bem superior.

É possível afirmar que o cidadão terá que amargar o aumento da gasolina de várias formas e várias vezes porque se abastece o veículo sente a diferença no bolso, se compra uma roupa paga mais caro por ela,

se compra um alimento arca com o reajuste, se adquire um calçado de-sembolsa mais dinheiro por ele.

A verdade é que o go-verno, em todas as suas esferas, seja municipal, estadual ou federal, não sabe mais de que ma-neira arrancar o dinheiro do bolso dos cidadãos, que estão cada vez mais desgastados de terem que trabalhar para pagar im-postos e cobrir o rombo causado nos cofres pú-

blicos em decorrência da corrupção.

Em Mato Grosso do Sul, a gasolina é encon-trada em alguns postos pela verdadeira fortuna de R$ 3,07 o litro. Se a alta for de 10%, como algumas autoridades têm prometido, o cliente pas-sará a pagar nada mais nada menos do que R$ 3,70 pelo litro deste com-bustível.

O roubo não para por aí porque o valor do diesel também será

reajustado. O produto que atualmente pode ser encontrado por R$ 2,81 terá reajuste em torno de 8% e será oferecido nas bombas por R$ 3,03.

Por incrível que pareça, o etanol não terá aumento, todavia, não causará es-panto se os proprietários dos postos de combustí-veis vieram com uma des-culpinha de que terão que reajustar o valor para com-pensar defasagens que re-sistiram em repassar para o consumidor final.

Para agravar a situ-ação, o reajuste será bem no mês que antecede ao Natal, época em que as famílias costumam viajar e consumir muito mais combustível que o normal. Também é o pe-ríodo em que as famílias, de uma maneira geral, aumentam seus gastos com uma infinidade de produtos e, nem precisa mencionar que neste ano praticamente todos eles estarão com os preços ainda mais salgados

porque terão embutidos em seus valores a alta do combustível.

O pecado que as fa-mílias brasileiras come-teram deve mesmo ser muito grave e imperdo-ável porque todas elas parecem estar conde-nadas a viver para tra-balhar incansavelmente e depois ver seu suado dinheiro sendo consu-mido pelo poder público, que depois, por meio dos agentes políticos, .desvia para os paraísos fiscais.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Num ato de sabedoria, seriedade, responsabi-lidade e compromisso, o presidente da Câmara Mu-nicipal de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), ga-rantiu que os vereadores não vão aceitar o índice de reajuste do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) encaminhado pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) e que prevê alta de 18%.

Esta é a terceira vez que os vereadores da Ca-pital rejeitam a proposta de reajuste do imposto. Na primeira vez, o Exe-cutivo tentou enfiar por goela abaixo um aumento exorbitante de 32%. Claro que os parlamentares não permitiram essa insani-dade e, de cara, barraram essa ideia absurda.

Já na segunda tenta-tiva, Olarte baixou um pouco o índice e tentou emplacar aumento de 25%, que também, de pronto, foi recusado. Agora, o per-centual baixou para 18%, mas ainda assim não pas-sará pelo crivo da Casa de Leis.

Repetitiva e desespe-radamente, o prefeito jus-tifica que o reajuste é ne-cessário porque o imposto está congelado há anos e a administração padece com a defasagem.

Primeiramente, o con-tribuinte não tem culpa de os gestores anteriores não terem repassado o aumento na época em que deveriam ter feito. Desta forma, não têm que ser penalizados agora com o repasse do acumulado de inflação e todos os outros aumentos que o poder público insiste em embutir no reajuste do IPTU deste ano.

Além de atento, Mario Cesar está muito interes-sado e empenhado em

acompanhar essa questão. Afinal de contas, qualquer aumento que seja auto-rizado pelos vereadores causará impacto imenso e direto no orçamento de quase a totalidade das fa-mílias de Campo Grande.

“Temos uma grande responsabilidade com relação ao IPTU. Houve uma distorção de 2012 para 2013 e de 2013 para 2014, mas não podemos repassar essa distorção para a população de uma vez só. Não vamos aceitar esse índice que foi repassado”, garantiu o presidente da Câmara, ressaltando que é neces-sário equilíbrio e respon-sabilidade para resolver esse impasse.

Mario Cesar explicou que o assunto não é tão simples quanto parece, até mesmo porque, se o valor aumentar, será preciso que outros serviços prestados à sociedade também sejam reajustados.

O vereador disse ainda que tanto ele quanto os demais parlamentares da Casa analisarão o as-sunto com muito cuidado e zelo para que o repasse dessa defasagem, defen-dida com unhas e dentes por Olarte, cause o menor impacto possível na vida dos contribuintes.

Por conta de seu posi-cionamento crítico e justo com relação ao aumento do IPTU, Mario Cesar tem recebido o apoio in-condicional de várias re-giões de Campo Grande. São atitudes exemplares e bons trabalhos como esses que fazem o voto do eleitor valer a pena e dar plena representatividade para o vereador atuar em prol da sociedade. Esse parlamentar sim nos re-presenta!

Ao lAdo do povo

Mario Cesar diz que Câmara rejeitará terceira proposta de reajuste do IPTU

O governo já decidiu liberar a Petrobrás para reajustar o preço dos combustíveis. Mas o porcentual e a data do aumento não ficaram de-finidos. Um encontro foi marcado para o próximo dia 14, quando, além do reajuste, é também es-perada a divulgação do balanço financeiro da empresa.

O último reajuste nos preços dos combustíveis entrou em vigor no dia 30 de novembro do ano pas-sado, quando a gasolina foi reajustada em 4% e o óleo diesel em 8%. Dia 14 é a data limite para a publicação do balanço pelas regras da CVM.

A 14ª Câmara de Di-reito Privado do Tribunal de Justiça determinou que uma instituição ban-cária restitua valores a um cliente que não con-seguiu viajar em razão de problemas financeiros enfrentados por uma ope-radora de turismo.

Consta dos autos que o consumidor, após pagar quase a totalidade do valor pactuado, foi infor-mado de que a viagem não mais se realizaria, motivo pelo qual ajuizou ação para reaver do banco responsável pelo recebimento do mon-tante as prestações já adimplidas. O pedido foi julgado procedente, fato que levou a instituição a recorrer.

Ao julgar o recurso, o

relator Carlos Henrique Abrão afirmou ser res-ponsabilidade da insti-tuição financeira o res-sarcimento do cliente, uma vez que a cláusula contratual que previa o estorno foi redigida de forma dúbia, devendo, por esse motivo, ser in-terpretada em prol do comprador.

“O consumidor não pode ser penalizado por ter pago e ainda frus-

trada a viagem contra-tada. Registra-se a es-tranheza da conduta da empresa contratada, a qual, depois de quatro parcelas pagas, noti-ciou a impossibilidade de conclusão e execução do contrato, o que fere a boa-fé objetiva e acarreta lesividade. Não se discute que o banco tenha maior seletividade no creden-ciamento de sua carteira de clientes afiliados, a fim de que o consumidor não experimente prejuízo ao qual não deu causa”, decidiu.

O julgamento, unâ-nime, contou com a par-ticipação do desembar-gador Mauricio Pessoa e da juíza substituta em 2º grau Márcia Regina Dalla Déa Barone.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Banco terá que ressarcir clienteGoverno libera Petrobrás para reajuste

Pacote de viagemgasolina

Os dados impres-sionam: a cada 7,6 mi-nutos há a descoberta de um novo caso de câncer de próstata. E a cada 40 minutos uma morte. Para divulgar informações sobre o combate à doença, a Sociedade Brasileira de Urologia e o Insti-tuto Lado a Lado pela Vida lançaram, ontem, a campanha Novembro Azul. O Congresso Nacional, mais uma vez, recebeu, ontem, iluminação especial para marcar a data.

Uma das principais contribuições da cam-panha é informar que 90% dos casos podem ser curados, caso haja diag-nóstico precoce.

Quem tem diversos casos de familiares com câncer de próstata, deve fazer o exame aos 40 anos. Descendentes de negros e os que tem parente de primeiro grau que desco-briu ter câncer de prós-tata antes dos 65 anos, devem fazer o exame aos 45 anos. Para os demais, a idade é aos 50 anos.

A cada 40 minutos um homem morre de câncer

novembro azul

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Aos poucos, a máscara do prefeito Gilmar Olarte (PP) cai e a realidade sobre sua personalidade ruim, caráter duvidoso e excesso de incompe-tência se tornam visíveis aos olhos da população de Campo Grande.

O mais novo escân-dalo envolvendo a figura que se diz administrador desta cidade é referente a investigação de uma su-posta improbidade admi-nistrativa praticada por Olarte quando ele ainda era vereador da cidade. O caso está sob a respon-sabilidade do juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes.

Olarte é acusado de, durante seu mandato parlamentar, empregar funcionários fantasmas em seu gabinete. Essas pessoas recebiam do di-

nheiro público, no en-tanto, estavam a serviço dos assuntos particulares do progressista e também pastor evangélico.

Pelo que o Ministério Público Estadual (MPE) já apurou até o momento, Moisés Pereira da Silva seria um desses funcio-nários que, apesar de no-meados para atuar no ga-binete do então vereador, nunca compareceu para cumprir expediente.

O próprio Moisés re-velou que no momento da sua contratação foi logo avisado de que não ficaria na Câmara Municipal, mas que trabalharia na igreja evangélica Assembleia de Deus Nova Aliança, onde Gilmar Olarte atua na con-dição de pastor. Com base na confissão do funcio-nário fantasma é possível concluir que tudo era feito da forma mais descarada possível.

Em nenhum momento, o então vereador se pre-ocupou em misturar, de maneira ilegal, os as-suntos particulares e pes-soais. Vale lembrar que

isso também acontece na atualidade, nas ocasiões em que o prefeito destaca equipes da Guarda Muni-cipal para fazer a segu-rança da sua igreja.

Como se não bastante, o absurdo tem proporção ainda maior. Segundo a versão de Moisés, após receber o salário, ele era obrigado a devolver uma parte para o então chefe de gabinete do vereador, que hoje é titular da Secretaria de Adminis-tração de Campo Grande, Valtemir de Brito.

O funcionário fantasma disse que não assinava a folha de frequência, o que só comprova que ele recebia sem dar as caras na Câmara para exercer o cargo para o qual foi contratado.

Valtemir e Olarte, amigos de longas datas e parceiros em incontáveis esquemas ilícitos e lucra-tivos, foram ouvidos pelo Ministério Público, mas, claro, negaram qualquer acusação. Previamente combinados, os dois dis-seram que Moisés pres-

tava serviço nos bairros. Impressionante é que a dupla sabe mais do que a própria pessoa que cum-pria as ordens dadas por ela.

De nada adiantaram as mentiras deslavadas do secretário e do prefeito porque testemunhas, que também eram assessores na época, confirmaram as declarações de Moisés, afirmando que ele cum-pria expediente na As-sembleia de Deus Nova Aliança e que devolvia 50% do salário.

Está mais do que provado que ele não se importa em desviar a função dos servidores, desde que seus inte-resses pessoais sejam atendidos a contento. Quanto aos interesses da sociedade, esses podem continuar na lista de es-perar dos assuntos sem prioridade.

Prefeito Gilmar Olarte paga com dinheiro público funcionário para trabalhar em igreja

caiu a máscara

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Banco irá restituir valores a cliente

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Prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

As mulheres continuam a reverter as desigualdades com relação aos homens na educação em Mato Grosso do Sul, segundo as esta-tísticas de gênero apre-sentadas pelo Insitituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dez anos, o percentual de mulheres com Ensino Su-perior completo no estado subiu de 7,43% para 13,8%, enquanto o de homens com o mesmo nível de escolari-dade variou de 6,12% para 10,1%.

Os dados apresentados apontam as diferenças entre mulheres e homens em diversos aspectos com base nos censos de 2000 e

de 2010. Ainda segundo o IBGE, em dez anos, o índice de mulheres apenas com Ensino Fundamental in-completo baixou de 65,7% para 48,5% e o de homens

de 67,5% para 52,9%, ou seja, nesse nível de es-colaridade, aumentou a diferença de percentuais entre os gêneros.

Apesar do aumento do

número de mulheres com maior nível de escolari-dade em Mato Grosso do Sul, os dados revelam que ainda há disparidade no quesito racial. Em 2010, o percentual de mulheres brancas (19,2%) gradu-adas no estado era quase o dobro de percentual de mulheres negras ou pardas (8,25%).

Em relação aos ho-mens, o IBGE aponta que a disparidade no quesito racial é ainda maior. Em 2010, o índice de homens brancos universitários era de 14,9%, quase três vezes maior que o percentual de homens pretos ou pardos, de 5,67%.

Nível de escolaridade de mulheres é maior que de homens em MS

DesigualDaDes

17% dos casais brasileiros brigam por dinheiro

Cirurgia bariátrica ajuda a controlar diabetes tipo 2

Conflitos

Pesquisa

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal de educação fi-nanceira Meu Bolso Feliz mostra que 16,7% dos ca-sais brasileiros declaram que a maneira como gastam o dinheiro é mo-tivo de brigas.

O percentual de con-flitos aumenta para 22,7% entre os casais que têm contas em atraso. Ao ana-lisar apenas os casais que estão com os pagamentos em dia, o índice cai para 10,7%.

Um em cada dez entre-

vistados também afirmam que não conseguem ceder à pressão dos filhos e acabam endividados. O estudo ouviu 656 consu-midores de todas as capi-tais brasileiras.

Na maioria dos casos, o conflito por dinheiro aparece disfarçado em discussões. Se falta di-nheiro para jantar fora, por exemplo, a queixa que pode surgir é de falta de romantismo. Se não sobra recursos para com-prar roupas, a discussão pode ser sobre o desleixo do parceiro. Se não há

dinheiro para levar os filhos para sair, o conflito pode ser sobre falta de carinho e atenção, ex-plica o educador.

O foco das brigas não é somente a falta de ha-

bilidade do parceiro em lidar com as finanças ou o fato de o casal não ter recursos financeiros su-ficientes, mas também a falta de consenso sobre hábitos de consumo.

Divu

lgaç

ão

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As mulheres continuAm A reverter As desiguAldAdes

cAsAis declArAm que A mAneirA como gAstAm o dinheiro é motivo de brigAs

Há oito meses, a vende-dora Selma Coppola viu a balança chegar aos 103kg. Junto com a obesidade, vieram também muitas complicações. Em março ela passou por uma redução de estômago. Não se livrou só do peso, mas também do diabetes tipo 2: “Eu tomava muitos remédios. O meu

índice de diabetes era de 240, 280. Hoje em dia eu não tenho nada. O exame é normal”, diz.

O caso de Selma é um exemplo do que concluiu uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet: pacientes que fi-zeram a cirurgia diminu-íram em até 80% o risco

do diabetes tipo 2, doença que dificulta o controle do açúcar no sangue e pode causar cegueira, ampu-tação e danos ao sistema nervoso.

O estudo britânico acom-panhou dois grupos de pes-soas obesas. Entre as 2.176 que passaram pela cirurgia foram registrados 38 casos

de diabetes tipo 2. Já no grupo que não foi operado, que tinha a mesma quan-tidade de pacientes, 177 apresentaram a doença.

Apesar de o estudo mos-trar uma redução na inci-dência de diabetes tipo 2, a redução de estômago não é recomendada para todos os pacientes.

Atualmente quando compramos um produto, seja um secador de cabelo, uma geladeira, etc., é muito comum que o vendedor nos ofereça a aquisição da “garantia estendida”, a fim de que o produto que estamos adquirindo fique “melhor protegido”. Aí surge a dúvida: será que vale a pena?

Inicialmente, é im-portante dizer que há vendedores insistentes, que procuram obrigar o consumidor a adquirir a tal “garantia esten-dida”, como se esta fosse uma condição para levar o produto. Esta prática consiste na “venda ca-sada” e é proibida pelo artigo 39, I da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Con-sumidor-CDC). Depois, é importante lembrar que o próprio CDC garante o direito à substituição do produto que apresente defeitos, ou a restituição da quantia paga. Se o vício estava oculto, o prazo para o consumidor reclamar começa a fluir no momento em que ficar evidenciado o problema.

Assim, existe uma “garantia legal” que todo consumidor tem, quando adquire um pro-duto ou serviço. O que poucas pessoas sabem, é que a garantia esten-dida trata-se na verdade de um seguro, regulado pela SUSEP (Superinten-dência de Seguros Pri-vados). O produto só es-tará segurado naquilo que está devidamente descrito na apólice, ou seja, o pro-duto poderá ter cobertura apenas em parte, como por exemplo, somente o

câmbio e não o motor de um veículo, ou cobertura de roubo (subtração com violência) e não de furto (subtração sem violência). Há também cláusulas de exclusão da cobertura como, por exemplo, o mau uso do produto.

É imprescindível, por-tanto, que o consumidor leia atentamente “toda” a apólice no momento da contratação, para saber que tipo de seguro está adquirindo, e sob quais condições. Eu, particu-larmente, nunca contrato a garantia estendida, porque entendo que a le-gislação em vigor no Brasil já contém dispositivos su-ficientes para garantir ao consumidor proteção em relação a qualidade de produtos e serviços.

Uma pesquisa reali-zada pelo PROCON de São Paulo, demonstrou que dentre as pessoas que contrataram a ga-rantia estendida, a maioria (63,22%) não a utilizou. Dentre os que a utilizaram, metade teve problemas. O principal problema apresentado foi “exclusão de cober-tura por mau uso do pro-duto” (56,25%). Após a constatação do problema, a maioria (56,25%) não tentou cancelar o seguro, mas dentre os que ten-taram, ninguém conse-guiu. Indagados se o re-sultado da tentativa de so-lução do problema foi po-sitivo, a maioria (66,67%) respondeu que não. Estes dados demonstram que a garantia estendida pode não passar de mais uma “dor de cabeça” bem cara para o consumidor.

Vale a pena adqurir a garantia estendida?

Giselle MarquesOAB MS no. 4966 / OAB RJ no. 175297

E-mail: [email protected]. Site: www.gisellemarques.com.br

Trabalhar em horários “antissociais” pode en-velhecer o cérebro pre-maturamente e diminuir a capacidade intelectual, de acordo com cientistas das universidades de Tou-louse (França) e Swansea (País de Gales).

O estudo, afirma que dez anos de jornadas de trabalho instáveis enve-lhecem o cérebro em mais de seis anos.

Na pesquisa, depois que as pessoas pararam de trabalhar em horários alternados, houve recu-peração, mas o cérebro demorou cinco anos para voltar ao normal.

Os efeitos nocivos de trabalhar contra o re-lógio biológico, de câncer de mama à obesidade, já eram conhecidos. O

relógio interno do corpo é projetado para que as pessoas estejam ativas durante o dia e durmam à noite.

O novo estudo explora o impacto também sobre a mente. O cérebro natu-ralmente perde sua ca-

pacidade à medida que envelhecemos, mas os pesquisadores disseram que trabalhar em turnos antissociais acelera o pro-cesso.

Três mil pessoas na França foram submetidas a testes de memória, velo-

cidade de pensamento e capacidade cognitiva.

Quem havia trabalhado mais de dez anos em turnos instáveis obteve resultados comparáveis a uma pessoa seis anos e meio mais velha.

“Houve uma perda sig-nificativa na função cere-bral. É provável que as pessoas cometam mais erros e deslizes ao tentar executar tarefas cogni-tivas complexas. “, disse Philip Tucker, que inte-grou a equipe de pesqui-sadores em Swansea.

Com base nos resul-tados, ele disse que evi-taria trabalhos noturnos “se possível”, mas ob-servou que estes turnos são um “mal necessário” do qual a sociedade não pode prescindir.

Trabalhar em horários ‘antissociais’ envelhece o cérebro em seis anos

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Um em cada quatro brasileiros (ou 24,5% da população) tem dívida su-perior a R$ 200, mostra mapa da inadimplência do Brasil divulgado pela Se-rasa Experian. Isso equi-vale a 35 milhões de bra-sileiros, de acordo com o estudo. A região que con-centra mais devedores é a Norte, com 31,1% da população com pendên-cias financeiras, seguida pela Centro-Oeste, com 26,4%. O Sudeste aparece com 24,5%, enquanto o Nordeste tem 23,6% da população inadimplente e o Sul, 22,4%.

O levantamento, iné-dito, foi realizado nos municípios com mais de 1.000 habitantes. Para elaborar o mapa, a Se-rasa considerou dívidas atrasadas há mais de 90 dias e com valores acima de R$ 200.

Quando o corte é feito por capitais, Manaus (AM) é a que concentra o maior percentual de

endividados, com 38,1% da população nessa si-tuação. No Nordeste, a capital com mais endivi-dados em relação à po-pulação total é São Luís (MA), com 36%.

No Centro-Oeste, a capital com mais endi-vidados é Cuiabá (MT), com 30,6%, enquanto no Sudeste o Rio de Janeiro (RJ) concentra a maior fatia percentual de en-dividados, com 27%. No Sul, Porto Alegre (RS) tem o maior percentual de pessoas com dívidas em atraso há mais de 90 dias, com 25,3%.

Por idade, a faixa que concentra mais inadim-plentes é a que vai de 26 a 30 anos, com 29,9% dos consumidores com dívidas atrasadas há mais de 90 dias. Em seguida estão os adultos com idades entre 31 e 35 anos, com 29,3%. Idosos com mais de 70 anos são o grupo com menos endividados, com apenas 10,3%.

Um em cada 4 brasileiros tem dívidas atrasadas

Endividados

Após 10 anos de queda, número de miseráveis volta a subir no BrasilExtrEma pobrEza

Após uma década de queda na miséria, o nú-mero de brasileiros em condição de extrema po-breza voltou a subir em 2013. O país tinha 10,08 milhões de miseráveis em 2012, contra 10,45 milhões um ano depois,

segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O aumento é de 3,7%.

O cálculo leva em conta o número de in-divíduos extremamente pobres com base nas necessidades calóricas –

aquelas com renda insu-ficiente para consumir uma cesta de alimentos com o mínimo de calo-rias para suprir uma pessoa de forma ade-quada, com base em re-comendações da FAO e da OMS. A conta estima

diferentes valores para 24 regiões do país.

Esta é a primeira alta da série histórica do indicador, com início em 2004. Desde 2003 – quando o Brasil possuía 26,24 milhões de pessoas na miséria, o número de

miseráveis caía conti-nuamente, chegando a uma queda de 61% até 2012.

Os dados constam do banco de dados público do Ipea, e foram atuali-zados nos dias 30 e 31 de outubro.

Ranking tem mais casados que solteiros

pEsquisa

inadimplEntEs

Entre as pessoas com pendências financeiras, 57% são casadas ou estão em união estável. Os dados são de uma pesquisa sobre o perfil do inadimplente da SCPC Boa Vista, referente ao 3º trimestre de 2014. Entre os entrevistados pelo estudo, 46% são casados e 11% estão em união es-tável.

Os solteiros repre-sentam 32% das pessoas

com nome na lista de de-vedores. Separados e di-vorciados, 9% e viúvos, 2%. Os homens também são maioria entre os inadim-plentes, representando 61%.

A pesquisa aponta que 72% dos inadimplentes se declaram “chefes de família” na casa onde moram. Calife explica que essas pessoas “acabam ar-cando com a maior parte

das contas”. O economista aponta que é “natural” que um integrante da família assuma mais responsabi-lidade financeiras e, logo, “acabe sofrendo as conse-quências dessa responsa-bilidade”.

Entre pagar uma conta de luz da empresa e uma da minha casa, eu pago a da minha casa” Marcelo, vendedor, casado há 14 anos.

A pesquisa da SCPC aponta que 55% dos inadimplentes afirmam que não são os únicos na casa onde moram que tra-balham. Já a parcela de de-vedores que são as únicos na família que trabalham é de 36%. Calife aponta que, entre os casais, “mesmo os dois trabalhando, uma divisão de contas acaba pesando mais sobre um dos cônjuges”.

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Trabalho em jornadas instáveis pode envelhecer cérebro em mais de 6 anos

Brasileiros em condição de extrema pobreza voltou a subir

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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

ÁriesA tensão continua em seu signo, especialmente

as exigências relacionadas à mudanças que devem ser feitas em sua carreira. A Lua começa a deixar seu signo, mas na saída, Júpiter benficia algumas decisões. Assuntos financeiros vêm à tona.

TouroExiste ainda tensão relacionada a um projeto

de médio prazo que envolve viagens e contato com empresas estrangeiras. O momento pede sensatez e racionalidade nas decisões.

GêmeosVocê está um pouco assustado com o andamento

de algumas questões que envolvem mudanças em sua vida, mas deve relaxar e entregar ao universo o controle. As transformações internas e externas acontecerão.

CânCerExiste uma forte tensão na área dos relaciona-

mentos e você deve estar atento à ela, pois há riscos de rompimentos e de brigas que, na verdade, são todas desnecessárias. A Lua começa a deixar Áries e na saída é beneficiada por Júpiter beneficiando projetos.

LeãoNesta fase, questões relacionadas ao dia a dia

passam por algumas mudanças importantes. Sua rotina de trabalho pode mudar repentinamente pelas exigên-cias de um novo projeto. Seja racional.

VirGemVocê anda confuso com relação a escolhas que

devem ser feitas no amor. Um romance pode não ir muito bem e você não sabe o que fazer. Não faça nada por enquanto. Deixe o controle de lado e observe os caminhos que o universo aponta para você seguir.

LibraMudanças domésticas e nos relacionamentos em

família acontecem espontaneamente. É possível que você decida mudar de casa ou mesmo de cidade neste período. Exercer o controle sobre as situações só vai piorar o andamento das coisas.

esCorpiãoA fase continua tensa no que diz respeito aos seus

relacionamentos de amizade, mas também a acordos que devem ser firmados e são adiados. Mantenha a calma e deixe as coisas acontecerem naturalmente. A Lua deixa Áries movimentando seus relacionamentos.

saGiTÁrioContinue mantendo suas finanças sob controle, pois

algumas mudanças serão inevitáveis. A fase é de tudo ou nada, portanto, economize para precaver-se de qualquer imprevisto. A Lua deixa o signo de Áries e entra em Touro movimentando seu dia de trabalho.

CapriCórnioA tensão continua e a fase pode não ser muito boa,

envolvendo alguma perda. No entanto, certamente algumas coisas inevitavelmente teriam que acontecer. Entregue-se sem muitos questionamentos.

aquÁrioRespeite sua necessidade de reclusão neste período,

pois forçar uma situação os mesmo sentimentos, só trará ainda mais desgastes. Sua energia vital está muito baixa e você introspectivo e fechado.

peixesA Lua deixa o signo de Áries e entra em Touro indicando

um momento de maior abertura e envolvimento com acordos e negociações. O problema que, porventura esteja enfrentando na gestão de um trabalho em equipe.

Horóscopo

1 kg de filé de frango1 pacote de sopa de cebola5 batatas média cortadas em rodelas finas2 cebolas cortadas em rodelas finas1 caixa de creme de leite1 copo de requeijão1/2 litro de leitemussarela a gostosal a gostoMargarina para untar

Filé de frango cremoso com batatasculinária

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ideia

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Gesto dacandidata

a Miss

A marchado carroacionadana baliza

O rosto,após a

aplicaçãode blush

(?) virtual:empresacomo aAmazon

Móveistípicos de

restau-rantes

Estação de trem

(?) cedo: dificuldade

do no-tívago

Pessoa quedominamétodosde ensino

Princípioda Lei deMurphy

"Escreveu,não leu, o(?) comeu"

(dito)Tipos

humanosusados emanúncios

(?) Baleiro,cantor ma-ranhense

de "Lenha"

Ponte (?),conexãodos voosRio-SP

Estado daPraia de

Pipa(sigla)

Famoso videogamedos anos

70

Sufixo de "pobretona"Desmoro-

na; rui

É estudadopela Ento-mologiaPovoado

Nelson (?),cantorLança

best-sellers

Suzy (?),atriz

14º salá-rio (sigla)

Intransiti-vo (abrev.)Moradia doesquimó

Acessório da lapela deautoridades policiaisO alho pronto paratemperar o arroz

Panelapara fazeromelete

Maior avebrasileira,de habitatrestrito àAméricado Sul

Propenso;tendente

Ramo em que se des-taca o inglês Banksy,que utiliza as ruas co-mo local de trabalho

Impulsionar(a canoa)

Duaspráticas deprevisãoesotérica

Lavar roupa, varrer epassar o aspirador

Bordão publicitário consagrado como "O im-portante é levar vantagem em tudo", simboliza

o jeitinhobrasileiro

Área doDireito

Embalamcereais

4/gare — zone. 5/atari — cível. 10/arte urbana. 11/lei de gerson.

MODO DE PREPARO:Cozinhe as batatas no leite com sal, mas não deixe que fiquem muito cozidas e reserveNo mesmo leite de cozimento da batata, cozinhe as cebolas até perderem o aspecto de cruasReserve o leite do cozimentoTempere o frango com a sopa de cebola e cozinhe em uma panela de fundo largo até ficarem morenosNo leite reservado, misture o creme de leite, o requeijão e o sal - ReserveAgora é só montar o prato numa forma untada com margarinaAlterne camadas de batatas, cebolas, mussarela e frangoJogue por cima o molho branco reservado e leve ao forno para derreter a mussarela.

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IngREDIEntEs:

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014

Prefeito Gilmar Olarte recontrata ex-servidores e paga demitidos “por fora”

Me engana que eu gosto

Pressionado pela im-prensa e pela sociedade campo-grandense, o pre-feito Gilmar Olarte (PP) demitiu recentemente 341 servidores comissio-nados, afinal, o município está em crise e na verdade precisa dispensar 1,9 mil funcionários contratados por indicação para gerar a economia necessária. O fato é que, após as de-missões, para não ficar em maus lençóis com seus cupinchas, Olarte simples-mente recontratou grande parte dos comissionados e aqueles que ainda não foram readmitidos estão recebendo por fora.

Por mais revoltante e suja que seja, a verdade é que as demissões publi-cadas em várias edições do Diário Oficial do município, o Diogrande, não passou de uma encenação para enganar a mídia e o povo. A dispensa dos funcionários foi apenas para inglês ver porque o prefeito nunca teve a intenção de se des-fazer de qualquer servidor, até mesmo porque nego-ciou o cargo de cada comis-

sionado que hoje mama na teta da prefeitura e tira o lugar que poderia ser de-vidamente ocupado por um funcionário concursado.

Gilmar Olarte tem o

rabo mais do que preso e seu maior medo é de que as pessoas que sabem do seu passado negro resolvam abrir a boca e contar tudo que sabem, com riqueza

de detalhes. Por isso é que ele faz milagres para manter os compromissos que firmou com essas pes-soas, na garantia de que elas permaneçam de bico calado.

Nenhum dos comissio-nados que hoje incham a folha de pagamento da pre-feitura teve qualquer re-ceio de ser, definitivamente demitido. A conversa que rola na rádio corredor é que cada um deles foi chamado numa conversa particular e tranquilizado

sobre sua permanência no cargo, ainda que fosse por debaixo dos panos.

Foi exatamente o que aconteceu. Mesmo após as exonerações, a maioria dos comissionados continuou cumprindo expediente. Muitos foram recontra-tados aos poucos, em conta gotas até mesmo para não levantar suspeitas. Já os que ainda não voltaram a ocupar os cargos nem fazem questão porque estão na condição de fun-cionários fantasmas, ou

seja, sequer dão as caras no trabalho, mas religio-samente integram a folha de pagamento com altos salários, diga-se de pas-sagem.

Caro prefeito Olarte, ninguém tem nada a ver com seus acordos políticos e com o fato de o senhor ter o passado mais sujo do que pau de galinheiro. O fato é que servidores honestos e valorosos, como profes-sores da rede pública de ensino, por exemplo, não podem ser prejudicados porque o administrador municipal não quer econo-mizar dinheiro para pagar o reajuste combinado com a categoria.

Para manter seus se-gredos guardados a sete chaves, o progressista sangra os cofres públicos de tal forma que não se importa em prejudicar profissionais sérios, que merecem todo o reconheci-mento do poder público.

A essa altura do campe-onato a pergunta que não quer calar é a seguinte: Até quando Olarte vai brincar de ser prefeito? A mais pura realidade é que essa figura que hoje ocupa a cadeira no gabinete da pre-feitura de Campo Grande nunca teve competência para administrar o muni-cípio, não tem e nunca terá. Recentemente, o povo des-tituiu um incompetente do cargo e, agora está pronto para repetir a dose.

Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Novembro/2014