Obdulio Diego Juan Fantin

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Atuação Responsável ® Um compromisso da Indústria Química Bola na Rede – A Química do Bola na Rede – A Química do Futebol Futebol Rio de Janeiro, 15 de maio Rio de Janeiro, 15 de maio de 2007 de 2007

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Atuação Responsável®Um compromisso da Indústria Química

Bola na Rede – A Química do FutebolBola na Rede – A Química do Futebol

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2007Rio de Janeiro, 15 de maio de 2007

Atuação Responsável®Um compromisso da Indústria Química

CONCEITO DE INDÚSTRIA QUÍMICA

Produtos inorgânicosProdutos orgânicosResinas e elastômerosAditivos de uso industrial

Produtos farmacêuticosHigiene pessoal, perfumaria e cosméticosAdubos e fertilizantesSabões e detergentesDefensivos agrícolasTintas, esmaltes e vernizesFibras artificiais e sintéticas

INDÚSTRIA QUÍMICA

PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS

(ABIQUIM)

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cloro e álcalis, intermediários para cloro e álcalis, intermediários para fertilizantes, gases industriais e fertilizantes, gases industriais e outrosoutros

produtos petroquímicos básicos dividem-se em dois grupos: olefinas (eteno ou etileno, propeno ou propileno e butenos) e aromáticos (benzeno, tolueno e xilenos). São produzidos, principalmente, a partir do craqueamento de nafta derivada da refinação do petróleo.São intermediários para resinas e intermediários para resinas e fibras e outrosfibras e outros

resinas termoplásticas, resinas resinas termoplásticas, resinas termofixas e elastômerostermofixas e elastômeros

adesivos e selantes, aditivos de uso adesivos e selantes, aditivos de uso industrial, catalisadores, produtos industrial, catalisadores, produtos químicos p/ fotografia e outrosquímicos p/ fotografia e outros

PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIAL

PRODUTOS PRODUTOS QUÍMICOS QUÍMICOS INORGÂNICOSINORGÂNICOS

PRODUTOS PRODUTOS QUÍMICOS QUÍMICOS ORGÂNICOSORGÂNICOS

RESINAS E RESINAS E ELASTÔMEROSELASTÔMEROS

PRODUTOS E PRODUTOS E PREPARADOS PREPARADOS QUÍMICOS QUÍMICOS DIVERSOSDIVERSOS

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PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIALDISTRIBUIÇÃO DAS PLANTAS

1.029 1.029 = Total de fábricas de produtos químicos de uso industrial cadastradas no Guia da Indústria Química Brasileira (2006)

= 4= 4

88

6565

99

= 4= 4 77

22

7070 22

55

= 7= 7= 15= 15 44

5353 = 85= 85

= 5= 5

7373 = 33= 33

= 4= 4

569569

Fonte: ABIQUIM.

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11Nordeste = 115Sudeste = 728Sul = 159

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FIBRAS SINTÉTICAS

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A produção de poliéster pertence ao complexo têxtil-petroquímico. A cadeia é iniciada no refino do petróleo, com a obtenção da nafta (tipo de gasolina), a qual é utilizada pelas centrais petroquímicas, que geram as matérias-primas para-xileno e eteno.

O poliéster (C10H8O4)n é uma categoria de polímeros que contém o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Os poliésteres existem na natureza, mesmo assim o seu nome é usado para se referir a produtos sintéticos, como o plástico. Desses sintéticos, pode-se destacar o polietileno tereftalato (PET).

A fibra tem propriedades que reduzem a tendência a amassar do tecido , possui elevada resistência à umidade e é não-alergênica. É utilizada em artigos de vestuário especiais que incorporam propriedades antibacteriana e antitranspirante. Devido ao desenvolvimento tecnológico, o tecido vem adquirindo características que o aproximam das fibras naturais ( algodão, por exemplo).

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A cadeia das poliamidas é iniciada no refino do petróleo, com a obtenção da nafta, a qual é utilizada pelas centrais petroquímicas, que geram a matéria-prima benzeno, e pelas fábricas de fertilizantes, que produzem o intermediário amônia a partir do gás natural e do gás de refinaria.Há dois tipos de poliamida H-(NH(CH2)6HN:CO(CH2)4CO)n-OH. Segundo a origem do polímero, podem ser: A) poliamida 6, obtida a partir do benzeno, que, por duas rotas (via ciclohexano ou via fenol), origina a caprolactama que é polimerizada; B) poliamida 6.6, que possui várias rotas de produção para a obtenção de dois intermediários que formam o polímero, o ácido adípico e a hexametilenotediamina. As poliamidas, também conhecidas com náilon, são consideradas as mais nobres das fibras sintéticas. Possuem elevada resistência mecânica e baixa absorção de umidade. A sensação de conforto é devida a maciez da fibra, que pode incorporar propriedades antibacteriana e antitranspirante.

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Rede para o gol

A rede é normalmente feita de fibra de náilon

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BORRACHAS

TERMOPLÁSTICOS

ELASTÔMEROS

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As borrachas – elastômeros são materiais poliméricos que se distinguem pela capacidade de retornar rapidamente à forma e à dimensão originais, quando submetidas a um esforço ou deformação externa que aumente seu tamanho em pelo menos duas vezes.

Na produção dos materiais poliméricos – borracha sintética – as matérias-primas são obtidas a partir de produtos químicos oriundos do petróleo ou gás natural.

A borracha butílica ( Poliisobutileno) - possui uma impermeabilidade excepcionalmente elevada para gases e é obtida por polimerização do isobutileno.

Outros tipos particulares de borrachas são a EDPM - borracha Etileno-propileno Dieno, que tem uma resistência excepcional às intempéries, e a borracha SBR – borracha de Estireno – Butadieno.

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Um grupo especial dentro das borrachas é constituido pelos elastômeros termoplásticos que têm como representante os poliuretanos – representados por Thermoplastic Polyurethane (TPU).

Os poliuretanos termoplásticos possuem diferentes bases químicas, como : Poliéster, Poliéter.

Os Sistemas de poliuretanos são compostos de poliéster-poliol ou poliéter-poliol, que, em combinação com os isocianatos correspondentes (MDI ou TDI), formarão uma estrutura molecular conhecida como poliuretano empregada na fabricação de solados para calçados esportivos.

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Matérias-Primas para produção de poliuretanos

Polióis: são essenciais para a produção do poliuretano e se dividem em dois tipos: poliol poliéter e poliol poliéster. Polióis poliéteres constituem 90% do total de consumo de polióis do mundo.

Isocianatos Aromáticos: TDI e MDI são parte de uma grande família de isocianatos aromáticos. TDI é o líquido usado principalmente na produção de espumas flexíveis. MDI Polimérico é um produto altamente versátil usado na produção de uma grande variedade de espumas rígidas, semi-rígidas, flexíveis, espumas termofixas. O MDI Puro é usado na produção de uma variedade de produtos de poliuretano como elastômeros, adesivos e selantes.

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Na fabricação de alguns artigos esportivos as borrachas enfrentam a concorrência dos Termoplásticos, dentre os quais merece destaque o copolímero EVA – etileno acetato de vinila -, que concorre com a borracha na fabricação de solados de calçados.

Outro termoplástico de interesse é o polietileno, produto da polimerização da matéria-prima petroquímica, o eteno, e representado pela fórmula (C2H2)n.

O Eteno é produzido nas centrais petroquímicas: Braskem – Camaçari – Bahia, Copesul – Triunfo – Rio Grande do Sul, Petroquímica União – Santo André – São Paulo, Rio Polímeros – Duque de Caxias – Rio de Janeiro.

O poliestireno resultante da polimerização do estireno que é um hidrocarboneto aromático insaturado.

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Outro plástico importante é o PVC – Policloreto de vinila – resultante da polimerização do cloreto de vinila, que utiliza Eteno e Sal de cozinha como matérias-primas.

Os Policarbonatos, que são um tipo particular de polímeros de cadeia longa formados por grupos funcionais unidos por grupos carbonato (-O-(C=O)-O-)n, são moldáveis quando aquecidos, sendo por isso chamados termoplásticos. O tipo de policarbonato mais utilizado é o Bisfenol A.

Em 1950, um técnico da Bayer, H. Shell, obteve a primeira produção de Policarbonato mediante polimerização via transesterificação, entre o bisfenol A e o difenilcarbonato. A Bayer desenvolveu, posteriormente, o atual processo de fosgenação, reação do Cloro com o monóxido de carbono, e o lançou comercialmente em 1959.

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ESPECIFICAÇÃO

Aplicação: futebol profissionalFibras: 64 mm, de polietileno, fibra torcida de alta resistência, fibriladaEstabilizada: à ação de raios UVBase primária: dupla HQ, 100% estabilizadaBase secundária: látex HQSistema de absorção de impacto: top dressing (borracha e areia)

Grama sintética certificada FIFA

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COMPOSIÇÃO: Camada de primer de Poliuretano sobre a superfície da base – Camada de grânulos de borracha SBR de granulometria controlada, aglomerados com resina de poliuretano – Acabamento colorido anti-reflexivo de poliuretano alifático bi-componente de alta resistência à abrasão.

Pista de Atletismo

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COMPOSIÇÃO: Camada inferior composta de uma manta pré-fabricada de borracha SBR preta. – Camada superior do piso composta de grânulos de borracha EPDM colorida, resinas coloridas de poliuretano, com inibidores de raios UV, ficando a superfície terminada, texturizada e colorida – Demarcação das raias e demais marcações em tinta de poliuretano alifático bi-componente.

Atende os requisitos de performance IAAF, tais como: absorção de impacto, fricção, deformação vertical, permeabilidade, alongamento e dureza. Pista

instalada em Atenas 2004.

Pista de Atletismo

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Bolas de Futebol Profissional

Essas bolas foram desenvolvidas para serem utilizadas em partidas de futebol profissional, seja em campo natural ou artificial, em todos os climas e são aprovadas pela FIFA (Fédération Internationale de Football Association) ou pela NFHS (National Federation of State High School Associations). A forma, o peso, a esfericidade, a circunferência, a perda de pressão, o pulo, a elasticidade e a absorção de água são estritamente controlados.

Bolas para Futebol de Salão

A principal diferença entre as bolas de futebol de campo e a de salão é que a última tem enchimento de espuma de poliuretano. Isto faz com que a bola seja mais pesada, tenha menos elasticidade e pule menos. É usada em superficies duras.

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As bolas de couro tinham boa elasticidade, mas provocavam dor quando atingiam os jogadores devido à costura dos gomos e à absorção de água em partidas debaixo de chuva, o que fazia variar o peso da bola. Também, as bolas tinham diferentes tipos de couros, variando em espessura e qualidade. O mesmo degradava durante o uso.

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A partir da Copa de 1994, as "redondas" passaram a ter revestimento de Poliuretano, dando mais velocidade ao jogo. E, nas camadas internas, um novo polímero foi adicionado: o Poliestireno, muito conhecido de nós todos na sua forma expandida, chamada de isopor. Como resultado, mais maciez e chutes ainda mais rápidos.

Algumas marcas de bolas, sob o revestimento de poliuretano, têm dez camadas de poliestireno com borracha natural com microbolhas cheias de gás. Velocidade e precisão são a conseqüência.Algumas marcas utilizam camadas de polietileno sob o revestimento de poliuretano.

A câmara também é feita de um polímero, a Borracha Butílica. Com as moléculas estão mais unidas que as da borracha natural, retém melhor o ar. Até na costura encontramos um plástico: o kevlar, cinco vezes mais resistente que um cabo de aço. Assim, mesmo após muitos chutes, a bola continua inteira e redondinha.

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Bola oficial da Copa do Mundo 2006: Teamgeist. A bola oficial da competição na Alemanha utiliza a mais alta tecnologia e sua excelente performance só pôde ser atingida graças ao uso de um sistema de revestimento com base no Poliuretano. O sistema é composto de uma camada de Poliuretano expandido, que confere um toque agradável à bola, e outra camada final de proteção, também de Poliuretano, de alta resistência à abrasão.

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A cobertura do estádio "Spyridon Louis", onde aconteceu a cerimônia de abertura da Olimpíada de Atenas, foi feita de chapas plásticas transparentes do Policarbonato. Os painéis com brilho azulado propiciam uma atmosfera agradável, aberta e clara dentro da arena, possibilitando que os espectadores apreciem o sol do verão grego.

Teto solar em Policarbonato

A cobertura da piscina pode ser feita de chapas plásticas transparentes de Policarbonato.

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O calçado para prática esportiva

Os calçados para corrida, prática de atletismo e de fubebol utilizavam, antigamente, couro no cabedal e eram compostos de borracha e PVC no solado.

Atualmente, os calçados para prática do futebol são uma mistura de materiais modernos e incorporação de tecnologia, visando reduzir o peso do calçado, diminuir a absorção de umidade e aumentar o conforto durante a prática esportiva. Os materiais mais utilizados são: PVC, Poliuretano (TPU), Poliester, SBR .

Também, os calçados para a prática de corrida são uma mistura de materiais modernos e incorporação de tecnologia, visando reduzir o peso do calçado, diminuir a absorção de umidade, aumentar o conforto e reduzir o impacto da pissada para proteger a musculatura e o aparelho locomotor. Os materiais mais utilizados são: PVC, Poliuretano (TPU), Poliester, EVA, SBR .

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O calçado para prática esportiva

Recentemente, estão sendo fabricados calçados de corrida que utilizam até 70% de material reciclado. As fibras Poliéster utilizadas no interior do calçado são produzidas a partir de Garrafas de PET recicladas. O material não absorve água e permite qua a umidade da transpiração se evapore. A sola intermediária é produzida a partir de EVA, com 50% de reciclado.

Devemos dar destaque especial ao Velcro ( “vel” por veludo e “cro” por crochê) utilizado para amarrar o calçado, descoberto em 1940. A Poliamida foi utilizada pela primeira vez como matéria-prima, posteriormente, uma mistura de Poliamida e Poliester e também Poliester puro para produzir um Velcro resistente à luz e à umidade.

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Olimpíada da Química

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