O Ribatejo

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O RIBATEJO €0,80 // 26 Maio 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1334 Director Joaquim Duarte Governadora faz contas ao cargo, governo civil custa 1,3 milhões por ano PÁGINAS 10-11 Coruche fixa preços mundiais da cortiça e apresenta moda de estilista espanhol N N Negócios & Notícias DESTACÁVEL NESTA EDIÇÃO Presidente de Junta desvia cheque para oferecer cruzeiro à esposa Grande Plano P.04 // Opinião P.06 // Região P.10 // Negócios P.22 // Cultura P.36 // Desporto P.48 Politécnico Escola de educação com ensino à distância PÁGINA 24 Negócios Nersant estimula jovens a criar empresas PÁGINA 22 Rota Freguesias Várzea quer solução para a zona industrial de Santarém PÁGINAS 19-21 Santarém Dois jovens arguidos fogem da cela do tribunal PÁGINA 12 PÁGINAS 04-05 ESPECIAL FICOR NAS PÁGINAS 27-34

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Jornal O Ribatejo - edição 1334 de 26 Maio 2011

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ORIBATEJO€0,80 // 26 Maio 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1334 Director Joaquim Duarte

Governadora faz contas ao cargo, governo civil custa 1,3 milhões por ano

PÁGINAS 10-11

Coruche fi xa preços mundiais da cortiça e apresenta moda de estilista espanhol

NNNegócios & Notícias

DESTACÁVEL

NESTA EDIÇÃOPresidente de Junta desvia cheque para oferecer cruzeiro à esposa

Grande Plano P.04 // Opinião P.06 // Região P.10 // Negócios P.22 // Cultura P.36 // Desporto P.48

Politécnico Escola de educação com ensino à distânciaPÁGINA 24

NegóciosNersant estimula jovens a criar empresasPÁGINA 22

Rota Freguesias Várzea quer solução para a zona industrialde SantarémPÁGINAS 19-21

Santarém Dois jovens arguidos fogem da cela do tribunalPÁGINA 12

PÁGINAS 04-05

ESPECIAL FICOR

NAS PÁGINAS 27-34

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2 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Café CentralEDITORIAL

Sede: Centro Nacional de Exposições, Quinta das CegonhasApartado 355 - 2000-471 SantarémTelefone: 243 309 600 Fax: 243 333 766Site: www.oribatejo.ptEmail: [email protected] Deve sempre incluir o seu nome e a localidade

Fale connosco

Figurações, símbolos e marcas, temos muitas na região. Golegã, capital do cavalo. Cartaxo, capital do vinho. Santarém, capital do Ribatejo (ou capital do gótico, como também se

lê em Veríssimo Serrão e no painel da auto-estrada, ou ainda capital da liberdade, no gosto duvidoso dos pórticos de Moita Flores). Rio Maior, capital do desporto. Almeirim, sopa da pedra (cá está uma das poucas que dispensa a designação de capital). Mação, capital do pre-sunto. E “Fátima, altar do mundo”, a exceder-se a tudo. Enfi m, todas estas designações, à parte o acidental exagero que possam transportar, são apenas representações simbólicas, marcas criadas a partir de especifi cidades locais ou regionais que, através de um simples slogan, pretendem diferenciar e promover estas loca-lidades. Pois também Coruche se descobriu agora como capital mundial da cortiça. E, con-venhamos, com inteira oportunidade o fez. Pela dimensão do montado de sobro existente no seu território. Pelas fábricas que tem a laborar no concelho e a produzirem cinco mil rolhas de cortiça por dia. E, sobretudo, pela FICOR, uma feira que começou atrevida e sob a reserva habitual dos críticos locais, mas que conseguiu, em apenas três anos, conquistar o estatuto de Feira Internacional da Cortiça. Uma proeza que nasceu da iniciativa corajosa da câmara muni-cipal, em associação com os produtores, e que descortinou neste nicho de mercado da cortiça – em que Portugal é tão só o maior produtor mundial e, também, o maior exportador, como se pode ver pelos gráfi cos que publicamos nas páginas do Especial FICOR – uma oportunidade de afi rmar o município fora de portas e, com inteira justiça, baptizar “Coruche, capital da cortiça”. A Vila do Sorraia vai receber durante a FICOR e pela segunda vez consecutiva, a bolsa da cortiça, o maior mercado desta matéria-pri-ma que permite fi xar os preços a nível mundial.Como se vê, também o marketing, pela sua natureza invasiva, viajou paulatinamente para outras latitudes que não apenas o da promo-ção das marcas de produtos provenientes das fábricas. As cidades e vilas também se vêm assumindo como marcas, na busca de uma singularidade que as distinga entre as demais. Embora, diga-se de passagem que nem todas com o mesmo sucesso na promoção económica e cultural das suas especifi cidades territoriais. Dito de outro modo, a economia tornou-se cul-tura e o cultural penetrou o comércio. Tudo se pensa em termos de competição e de mercado, de maximização de resultados ao melhor custo, de efi cácia e de benefícios. Pelo que as nossas cidades e vilas, como as marcas dos produtos que retemos na memória, são forçadas a cons-truir a sua imagem e legitimidade num tempo e num espaço muito competitivo e frenético. Infelizmente, nem todas com o mesmo sucesso que Coruche já alcançou. Joaquim Duarte

O que distingue Coruche como marca nacional SOPA DA PEDRA

ANÚNCIO A história remon-ta a 1836 e transporta-nos à aldeia do senhor Rocha, quando este apresentou à sociedade uma nova espécie de pêra, resistente, suma-renta e granulosa, que vira a ganhar o seu apelido. E é contada num anúncio de épo-ca e produção hollywoodesca que está a ser fi lmado para a mais conhecida marca de Almeirim. Como nos revela a revista “Visão”: são perto de cem pessoas no terreno, entre técnicos e fi gurantes, para tudo acabar num spot de 45 segundos – a história do novo e, sobretudo, milio-nário anúncio da Compal, que brevemente passará numa televisão perto de si.

03 Brevemente perto de si

01

03

APRENDER É um autêntico guia prático o que a revista “Visão” nos faculta para aprender a comprar portu-guês, e ajudar o país a sair da alhada em que nos meteram. No fundo, requer uma ati-tude bem simples e de fácil compreensão: cada vez que compramos um produto de fabrico nacional estamos a garantir o emprego a tra-balhadores portugueses e, ao mesmo tempo, a evitar o crescimento das importações e respectiva saída de divisas. Simples, não é? Basta para tanto consultar a origem dos produtos que compra – mas cuidado, não se fi que apenas pelo código de barras 560, porque há empresas que usam esse número de registo também em produtos impor-tados.

CAMPANHA Com a campa-nha eleitoral já na estrada, o PSD juntou-se para uma futebolada amigável em Rio Maior. Duas equipas em confronto, uma liderada pela presidente da câmara local, Isaura Morais, e outra pelo secretário-geral do partido e cabeça de lista Miguel Relvas. O popular jornalista despor-tivo Ribeiro Cristóvão foi o árbitro da partida. Na equipa de Relvas participaram o dirigente da AIP José Edu-ardo Carvalho, os deputados Vasco Cunha e Carina João, e ainda Francisco Gandarez e Nuno Serra, entre outros. Pela equipa de Isaura Morais alinharam o benfi quista e presidente da Câmara de Sin-tra, Fernando Seara, o fadista Nuno da Câmara Pereira, o presidente da Junta de Rio Maior, Luís Santana Dias, e Carlos Coutinho (da Desmor), entre outros. Regista-se para a história eleitoral que os “Amigos de Miguel Relvas” ganharam a partida por uns expressivo 6-3.

02 Comprar o que é nosso

01 Futebolada do PSD em Rio Maior

02

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 3

ORIBATEJODirectorJoaquim Duarte CP. n.º [email protected]

RedacçãoJoão Baptista (chefe) CP. n.º [email protected]ão Nuno Pepino CP. n.º [email protected] Oliveira CP. nº [email protected]ânia Clemente [email protected]ónimo Belo Jorge CP. nº 1907(Abrantes)Joana Margarida Carvalho (Estagiária - Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro, Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel,

André Lopes (desporto), Adolfo Luís (foto futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hélder Duque (foto futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Este-ves, José A. Costa (foto futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (foto futebol), Nuno Matos (foto futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (foto futebol)

Departamento ComercialDirectoraRita Duarte 962 108 761 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

SecretariadoAna Sousa - 962 108 760

ContactosGeral: 243 309 600Publicidade 243 309 602 Fax: 243 333 766E-mail: [email protected]: www.oribatejo.pt

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Editora e proprietária:Jortejo, Lda., Apartado 355 2002 SANTARÉM CodexDepósito Legal 13 983/86Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento Financeiro: Ângela Gil (Direcção), Ana Rita Fonseca, André Pedro, Catarina Branquinho, Gabriela Alves e Patrícia Santos [email protected]: Susana Santos (Coordenação) e Catarina [email protected] Humanos: Sónia Vieira [email protected] Sistemas de Informação: Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro [email protected] Unidade de Projectos: Lúcia Silva (Direcção) [email protected]

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PERGUNTA DA SEMANA

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ORIBATEJO

Não concordo porque senão fi camos órfãos de representação política do Governo. Enquanto não houve uma outra estrutura, como prevê a regionalização, e enquanto os deputados do distrito só se lembrarem de vir à região de quatro em quatro anos pedir o nosso voto, eu preciso de ter alguém a quem me possa dirigir quando preciso Joaquim PalmelaJORNALISTA - CARTAXO

Neste momento, os governos civis são entidades dispensáveis, porque não há necessidade daquilo que representam enquanto poder político e porque as suas competências em termos de protecção civil e prevenção rodoviária podem passar para o comando distrital de operações de socorro.

Diamantino DuartePRES. BOMBEIROS VOLUNT. SANTARÉM

Os governos civis não se justifi cam enquanto estrutura política e técnica. As suas competências de protecção civil podem passar para as câmaras municipais. Além disso, a nomeação directas destes agentes políticos do Governo não faz sentido, porque os governadores civis não fazem nada a não ser propaganda do próprio partido. Vicente BatalhaPRES.DO INST. BERNARDO SANTARENO

Concorda com extinção dos Governos Civis?

Perigo No início de Março, demos voz à indignação de uma moradora da Golegã que dormia com estes pesados carregados de produtos explosivos à cabeceira. Parece que resolveram o problema passando os camiões para o outro lado da estrada, bem em frente à GNR.

FOTO DENÚNCIA

AS ESTRELAS

Rui BarreiroSECRETÁRIO DE ESTADO DA FLORESTAS

João Soeiro M. LopesDIRIGENTE DO CINECLUBE SANTARÉM

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Em alternativa à proposta de construção de pré-fabricados para os serviços da DRARO na Quinta das Oliveiras, optou, com acerto, por investir na recuperação de instalações devolutas da EZN onde quer instalar de vez todos os serviços da Direcção Regional de Agricultura.

Santarém já foi palco de festivais internacionais de cinema, que a autarquia deixou morrer. Agora, é o activo Cineclube local que consegue a proeza de convencer o IndieLisboa a estender-se a Santarém, com a exibição de alguns fi lmes a concurso no Sá da Bandeira.

NÚMERO

é o número de nomeações feitas pelo actual governo de gestão de José Sócrates. Tem sido sempre assim, esta tentação de nomear à última hora. Porém, ape-sar do alarido feito pelo candidato Passos Coelho, estas nomeações fi cam ainda bastante aquém das 294 feitas pelo governo de gestão liderado pelo social democrata Santana Lopes. Isto embora a conta possa não estar ainda fechada...

26 Diamantino VicenteEX-PRESIDENTE DA JUNTA DE CASÉVEL

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Foi um dos mais combativos autarcas do PSD no concelho de Santarém. Acabou por sair sem honra nem glória e com um processo de peculato e desvio de verbas da junta de freguesia a decorrer em tribunal. Está na Holanda, “fugido” aos eleitores e à justiça.

“Esta campanha de 2011 trouxe toda a miséria do país: desde a miséria fi nanceira, à miséria económica e à miséria política”Vasco Pulido ValentePÚBLICO

“O que o PS fez em Évora, levando imigrantes indocumentados ao seu comício, já não é só aquela mentirinha eleitoral comum a todos os partidos. É uma indecência.”Ferreira FernandesDIÁRIO DE NOTÍCIAS

“Se Passos Coelho surpreendeu foi por afi rmar aquilo que o esquecimento ou uma desvairada estratégia o levaram a calar.Afi nal, bastava insistir nas evidências para demolir o mito [José Sócrates]”.Alberto GonçalvesDIÁRIO DE NOTÍCIAS

“Pago o que for preciso para ser livre”Sofi a AparícioCORREIO DA MANHÃ

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Governadora faz contas ao cargo Governo civil custa 1,3 milhões

Que balanço faz do seu tra-

balho à frente do Governo

Civil?Depois de ter sido deputada durante quatro anos e meio, o cargo de governadora foi uma experiência nova, muito enriquecedora, muito diferen-te do trabalho na Assembleia da República. Foi com muito ânimo e expectativa que assu-mi estas funções. Este cargo permite um contacto próximo com a realidade do distrito, em todas as vertentes, da educação à saúde, desporto, segurança e protecção civil, economia, etc. E permite-nos ter alguma infl uência na forma como se resolvem alguns problemas do distrito. A vertente mais importante, o objectivo prin-cipal do Governo Civil, reside na área da protecção civil e da prevenção rodoviária, que nos convocam a ter um conheci-mento aprofundado da reali-dade do nosso distrito.

Tentei nestes dos anos e meio cumprir um papel dual. Por um lado de representação do Governo no distrito e procurar representar os cidadãos do meu distrito junto do Governo e das instituições da administração central. Procurei aprofundar essa relação, permitir uma rela-ção mais próxima do cidadão com a administração central e desenvolvemos um conjunto de projectos na área da protec-ção civil e da segurança rodo-viária que contribuíram para que conseguíssemos números mais animadores no distrito.

Para que serve um gover-

no civil e quanto é o orça-

mento?Julgo que a questão de saber

para que serve um governo

João Baptista

[email protected]

Grande plano

Concordo com a extinção dos governos civis, desde queb haja regionalização”

civil não surge tanto da popu-lação, mas de uma certa elite política e económica que ago-ra, numa tentativa desenfreada de diminuir custos, aponta as baterias aos governos civis. Digo isto porque os cidadãos procuram o governo civil e sabem o que pode aqui vir per-guntar e que respostas podem encontrar. Os cidadãos procu-ram-nos pelas mais diversas razões. Ao longo destes dois anos e meio, recebi aqui pra-ticamente todas as instituições particulares de solidariedade social, recebi movimentos de cidadãos, instituições diver-sas, recebi cidadãos individuais com importância na socieda-de e que nos vieram expor os seus projectos e problemas, contactei com os municípios e freguesias, com as comuni-dades intermunicipais, com os organismos desconcentrados do Estado. Procurámos ter um papel de agregação das insti-tuições e das pessoas e de apro-ximação entre os cidadãos e a administração pública.

Em termos de custos, penso que numa reforma adminis-trativa do Estado, é possível reduzir custos extinguindo ou fundindo organismos, e procu-rando enquadrar nas compe-tências de alguns organismos

as competências que estão dis-seminadas por variadíssimos. Se calhar é desejável fazer isso, mas terá de ser de uma for-ma sustentável e coerente. Os governos civis têm cometidas várias responsabilidades que não podem estar num con-junto de outras organismos, como tem sido aventado por alguma comunicação social, por razão da sua natureza e porque fazem parte do núcleo de competências do ministério da Administração Interna.

Para dar uma ideia, o minis-tério da Saúde tem direcções regionais, a educação também, e outros ministérios também. Neste esforço, bem consegui-do de descentralização dos organismos da administração pública, todos os ministérios tem disseminados pelo terri-tório direcções regionais que evitam que as pessoas tenham de se deslocar a Lisboa quando precisam de resolver algum assunto. O Governo Civil tam-bém é uma direcção regional do Ministério da Administra-ção Interna.

Em termos de custos, o Governo Civil de Santarém, que é um dos maiores distri-tos do País, tem um orçamento anual de um milhão e 300 mil euros, dos quais 300 mil euros provêm do Orçamento de Esta-do e o restante é suportado por receitas próprias, como os pas-saportes, as coimas e a parte das prevenção rodoviária. Se juntarmos todos os governos civis, verdadeiramente não obtemos um montante que faça essa diferença toda que vem aí veiculada e apregoada com muita insistência neste perío-do eleitoral. Depois surgiram ideias peregrinas, como aquela de atribuir a protecção civil à Defesa. O que não tem qual-quer fundamento na organi-

A governadora Sónia Sanfona responde aos críticos que pretendem extinguir os governos civis, afi rmando que estes organismos com 175 anos de história custam bem menos do que alguns apregoam.

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Acidentes e fogos são prioridades

Os governos civis simbolizam bem o exemplo do Estado gorduroso, do Estado do amiguismo e do Estado desnecessário. Portugal não precisa de governos civis. Portugal precisa sim de reforçar outras entidades. Os governos civis são uma forma dos partidos políticos tentarem perpetuar o amiguismo e para onde se nomeiam pessoas que não cabem em outras funções de maior relevo. Portugal não pode continuar a gastar 300 milhões de euros por ano em governos civis. Tal como não pode continuar a gastar mais de um milhão de euros por dia com uma televisão pública.

Já tive uma opinião diferente dos governos civis da que tenho hoje. Tenho contactado muito com os governos civis. Acho que enquanto não tivermos a regionalização, com as estruturas da administração regional, os governos civis são entidades fundamentais de representação do governo no território. Além destas funções de representação do governo, têm ainda um conjunto de funções da maior importância a seu cargo, desde logo na área social, mas principalmente na esfera de competências do Ministério da Administração Interna. Assume ainda um papel fundamental na coordenação de meios da protecção civil e emergência, com destaque nas questões da coordenação do combate aos incêndios e nas campanhas de prevenção e combate aos incêndios fl orestais. São estruturas pequenas, que não são consumidoras de muitos recursos. Penso que há alguma ilusão quando se afi rma que se terminarem os governos civis haverá uma poupança para o Estado. Penso que não. Julgo que enquanto não houver regionalização não se justifi ca a opção de acabar com os governos civis. Enquanto se mantiver este fi gurino da organização do Estado deverão manter-se os governos civis.

António Serrano“Governos civis fundamentais”

SIM

zação, na gestão, na estratégia, na função e nos objectivos da protecção civil, não se enqua-dra de todo no Ministério da Defesa, mesmo que se mude o conceito da segurança nacio-nal. Não se deve confundir a Defesa Nacional com aquilo que é hoje a gestão moderna eficaz que temos no país da protecção civil, é um erro que nem sequer tem comparação com qualquer outro país na UE.

Não é também assim tão sim-ples, como se julga, extinguir os governos civis que são ins-tituições com 175 anos e que já passaram pela monarquia, república, estado novo e demo-cracia, sempre a servir o Esta-do e a cumprir a sua missão efi cazmente.

Continuo adepta da regiona-lização do país. Penso que se estivéssemos melhor organi-zados, com um país regionali-zado, estaríamos bem melhor., com ganhos para o país Sou adepta das cinco regiões pla-no com as duas áreas metro-politanas, e nesse caso penso que não se justifi caria termos 18 governos civis, mas sete representantes do governo, a exemplo aliás do que acontece em Espanha, onde esses dele-gados asseguram um diálogo permanente do governo com as regiões.

Acresce a tudo isto que para extinguir os governos civis é preciso primeiro alterar a Constituição da República, pois refere que haverá gover-nos civis enquanto não houver regionalização. Será, portanto, necessário encetar novo pro-cesso de revisão constitucional e só depois se poderá extinguir os governos civis. Depois é preciso pensar bem que ins-tituições poderão assumir as funções dos governos civis.

Estamos em campanha elei-

toral. Vai manter-se em fun-

ções até quando?Deverei manter-me em fun-ções pelo menos até Julho, que deverá ser a data da tomada de posse do novo governo. Independentemente da cam-

panha eleitoral, temos obriga-ções para cumprir. Vamos entrar agora na fase

mais complexa dos incêndios fl orestais. Foi apresentada esta semana a campanha nacional de prevenção dos fogos fl ores-tais que vai ser agora massifi -cada para todo o país. Este programa está muito bem

desenhado e conta com o apoio do movimento Eco, constituído por empresas com responsabi-lidade social.

Depois temos uma campanha de prevenção da segurança rodoviária para condutores de tractores agrícolas, que apre-sentámos na semana passada. Temos no distrito um número elevado de atropelamentos de pessoas idosas, pelo que vamos lançar uma campanha que irá apelar a uma maior atenção de todos, também dos peões que julgam que as passadeiras são passeios e não são, de facto são estrada…De nossa iniciativa, temos em

funcionamento um protocolo único no país, com as esco-las de condução, mediante o qual elementos das forças de segurança vão a estas escolas dar conselhos de segurança rodoviária. Continuamos a distribuir o

mapa turístico e rodoviário do distrito, no qual além de dar-mos conselhos sobre segurança rodoviária, aproveitamos para divulgar também os principais pontos turísticos da região. Prossegue o projecto Ribatejo

Seguro, envolvendo um con-junto de empresas e institui-ções, com especial atenção na prevenção dos furtos de cobre na região. O projecto pode agora ser

alargado, aproveitando o conhecimento dos Censos, em colaboração das juntas de fre-guesia, de forma a podermos georreferenciar as pessoas ido-sas que vivem sozinhas, prote-gendo embora a intimidade e privacidade das pessoas, mas permitir que haja um sistema que permita quebrar o isola-mento dos nossos idosos.

De deputada-sereia a governadora civil

BI

Advogada de profi ssão, Sónia Sanfona foi deputada durante quatro anos e meio. Eleita pelo distrito de Santarém nas listas do Partido Socialista, saiu para concorrer à presi-dência da Câmara Municipal de Alpiarça, sua terra natal, eleições em que perdeu o município para a CDU. Da sua passagem pela Assem-

bleia da República, além dos elogios ao seu trabalho, fi cou o registo de uma muito falada reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN, de que foi relatora. Todos os jornais contaram que vários deputados lança-ram piropos a Sónia Sanfona, que viria a fi car conhecida como a “deputada sereia”.

Se tivéssemos a regionalização estaríamos bem melhor, haveria importantes ganhos para o país”

NÃO

Fora da campanha eleitoral, a governa-dora está empenha-da na preparação da época de incêndios.

Miguel Relvas“Portugal não precisa de governos civis”

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EFEMÉRIDES

31/05

1.. Para dizer a verdade – e ainda faltam quase quinze dias – já vou fi cando enfar-tado com a praga de comentadores e de comendadores que a toda a hora, e em tudo o que é sítio, nos saem ao caminho com análises e profecias de futurologia eleitoral.

A maioria deles – politicamente falando – tresandam a mau hálito: ou são poli-tólogos de refugo, ou independentes do independantes.

O seu drama existencial é que, como são imensos – e para não perderem os lugares – têm de ser todos diferentes uns dos outros. E aí é que a porca torce o rabo. Porque, com a obsessão de serem originais, esquecem o óbvio. E com a obsessão de serem diferentes, resvalam para o delírio.

É por tudo isto e muito mais que, ao fi m de trinta e sete anos de democracia, já vai sendo tempo de falar, não do voto útil, mas do voto inútil.

Este voto, o inútil, é por defi nição o que não serve rigorosamente para nada. E só atrapalha as contas. É um acto tão leviano, tão desatento e tão inefi caz, que só serve para não servir.

2. No próximo dia 5 de Junho há elei-ções. E as pessoas que não forem à praia, vão votar.

Desta vez – pela primeira vez desde 1975 – nunca foi tão fácil decidir. Porquê?

Por uma razão simples: em eleições ante-riores, os tais comentadores comendado-res, juravam a quem os quisesse ouvir, que o PS era igual ao PSD, e que o PSD era igual ao PS. (Aliás, tanto Jerónimo de Sousa como Francisco Louçã ainda hoje continuam a apregoar essa patranha).

Mas desta vez não é assim.Desta vez é mais fácil escolher. O que

também signifi ca que é mais fácil rejei-tar.

É que o PSD, pela mão do dr. Passos Coelho, avançou com um programa tão radical e tão à direita que – mesmo com falinhas mansas e algumas catroguices – já muita gente percebeu que aquilo é mesmo a doer e a tirar. Mas a doer a quem e a tirar o quê?

Aos que não têm dinheiro para irem tratarem-se em hospitais privados. Aos que não têm meios para pagar escolas e universidades privadas para os fi lhos. Aos que – atenção! – vão ter de traba-lhar mais anos para receber menos na reforma.

É por isto e muito mais que, desta vez, é mais fácil votar: ou se escolhe o gar-rote e o chicote, ou se avança por outro caminho mais justo e mais seguro. E, quem disser que isto é demagogia, que espere pela pancada.

3. Estamos assim chegados à questão do voto inútil, o tal que não serve para

nada. Isto é, até serve. Serve exactamen-te para, uma vez entrado na urna, nos cair estrondosamente em cima.E é por isso que me permito deixar duas

questões muito simples e concretas aos simpatizantes não ortodoxos do Bloco de Esquerda e da CDU.- Se quiserem oferecer um presente

eleitoral ao dr. Passos Coelho, façam o favor de continuar a votar como têm votado nos últimos anos. E o PSD agra-dece penhorado este voto inútil.- Mas, se quiserem evitar que isto acon-

teça, tenham a lucidez e o pragmatismo que o dr. Álvaro Cunhal revelou em 1985 quando- para evitar que fosse eleito um Presidente da República de direita – dis-se aos comunistas: “Não olhem para a cara do Mário Soares, mas ponham lá a cruzinha”! E assim o dr. Cunhal provou que pode não haver votos inúteis. Isto é aqueles que não servem para nada.E agora a escolha, é vossa.

Ps.– O preço do petróleo continua a baixar. Hoje desceu aos 109 dólares por barril.

Também a valorização do euro em relação ao dólar significa que agora se pode comprar mais petróleo com menos euros. Tudo isto deveria obrigar a uma pronunciada descida dos preços da gasolina e do gasóleo. Mas não. Pelo contrário.

Quando, em 2008, o preço do petró-leo subiu aos 147 dólares a gasolina 95 atingiu 1,50 euros (300 escudos). Hoje, com o petróleo a 109 dólares, a gasolina está a 1,65 euros, 330 escudos! Feitas as contas, deveria estar, no máximo, a 1,11 euros (222 escudos)!

Só espero é que o próximo governo – seja ele qual for – acabe com esta rou-balheira.

PENSO LOGO INSISTO

José Niza

O voto inútil

HÁ 20 ANOS

A Escola Profi ssional de Salva-terra de Magos era matéria para um especial de 4 páginas. Com a Feira do Ribatejo à porta, publi-cavamos a entrevista com José Andrade, presidente do Cnema, polémico nas palavras e nas críticas. Em Tomar, visitávamos os bastidores da preparação para as comemorações do 10 de Junho em Tomar, e fazíamos uma visita guiada ao Convento de Cristo. E por último, na guer-ra das funerárias, uma agência convocava a família errada para as exéquias do morto.

A 31 de Maio assinala-se o Dia Mun-dial de Combate ao Fumo. O taba-gismo é a principal causa de muitas doenças pulmonares, como a bron-quite crónica, o enfi sema pulmo-nar, o cancro do pulmão e está ain-da associado a doenças cardiovas-culares. O tabagismo mata cerca de cinco milhões de pessoas por ano, e os pneumologistas afi rmam que os males do fumo passivo também causam severos prejuízos à saúde. Precisamente, com o objectivo de consciencializar a população sobre os graves riscos do tabagismo se assinala este dia.

Opinião

Já vou fi cando enfartado com a praga de comen-tadores que, a toda a hora, nos saem ao caminho com análises e profecias de futurologia eleitoral.

CARTOON António Maia

Foi apenas há 24 anos. A 26 de Maio de 1983 o Parlamento aprovou a Lei da Reserva Ecológica Nacional. O Decreto -Lei n.º 321/83, de 5 de Julho, passou a proteger os nossos recursos naturais, água e solo, com vista a uma boa gestão do território e a favorecer a conservação da natureza e da biodiversidade, com-ponentes essenciais do suporte biofí sico do nosso país.

1983

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Um frade perito em bioética e uma psicóloga especia-lizada em qualidade de vida dos idosos procedem a uma reflexão sobre os

desafi os do envelhecimento, uma das questões socioeconómicas e culturais fundamentais do nosso tempo. Detêm-se no aumento da esperança de vida e nos problemas que esta longevi-dade suscita em termos de qualidade de vida; questionam o planeamento fami-liar e a política demográfi ca; tentam demonstrar que a qualidade de vida se cruza com a educação permanente, o ambiente, as estruturas sociais, econó-micas e políticas; descobrem como as rugas internas se repercutem nas rugas externas; e sublinham que a velhice pode perfeitamente ser entendida como o começo de uma nova etapa de vida – vive-se e morre-se melhor quando sabemos encher a nossa vida ultrapas-sando o medo de morrer. São estas as mensagens que os autores

nos propõem para um envelhecimento com qualidade (“Colhendo Flores entre Espinhos”, por Antônio Moser e Ana Maria Moser, Editora Vozes). A procura dos factores genéticos que possam justifi car um envelhecimento bem-sucedido é uma das investigações do nosso tempo, mas tem-se revelado inconclusiva. Para um fi lósofo ou um teólogo a felicidade não deve ser con-fundida com momentos fugazes nem com meros sentimentos, só pode ser alcançada por quem está disposto a assumir certos pressupostos.Obviamente que para um cristão não há felicidade sem encontrar Deus, é ele que desperta as energias adormecidas, sem prejuízo das esperanças revolucio-nárias que pomos na biogenética e na biotecnologia. Os autores escrevem sem dar margem a equívocos: “A arte de ser feliz e a arte de manter vivo o vigor da juventude estão intimamente ligadas à arte de cultivar cuidadosamente as sementes da imortalidade”.

É bom ter sempre em conta que o estu-do do envelhecimento como processo existencial é relativamente recente, só nas últimas décadas se começaram a dar passos gigantes na gerontologia (voltada para o bem-estar integral das pessoas de idade) e da geriatria (mais preocupada com as doenças). Hoje a gerontologia fala em velhice inicial e em velhice avançada em terceira e quarta idades. Graças à biogenética, os seres deixaram de ser identifi cados apenas pelas apa-rências mas pelo que são na sua inte-rioridade. Mais do que um somatório de funções orgânicas bem ou mal orga-nizadas, o grande desafi o de um sénior é saber administrar perdas e ganhos, estamos em permanente evolução e interacção com o meio circundante. Quem busca novos ganhos mantém-se jovem, rompe menos penosamente com rotinas, recupera mais facilmente de eventuais fases depressivas. A chave do sucesso poderá passar por saber cuidar-se e ser cuidado. Nós reflectimo-nos no espelho social mas o envelhecimen-to também faz parte de um processo existencial, é uma caminhada. Porque envelhecer signifi ca mudar sem perder a identidade, conhecer o tempo e cami-nhar com ele.No fundo, o envelhecimento com qua-lidade é uma associação bem doseada entre o progresso científi co e a resposta pessoal à alegria de viver.

DIVULGAÇÃO

Beja Santos

Colhendo fl ores entre espinhos

Opinião

ESPUMADOSDIAS

Armando Fernandes

Os passos em volta

Pedro pica lume! Senho-ra quero pão! Pedro pica lume, que logo to darão! E Pedro Passos Coelho tem

obedecido à Senhora, tem picado muito lume, e até agora pouco pão recebeu. (…) Pedro tem de picar imenso lume se quiser obter o pão do poder. Deixou-se examinar. Por este lado, por aquele lado, virado do avesso, nos diversos exames até ao exame da passada sexta-feira os comentadores nunca lhe deram boas notas, a custo, sem alegria, a maioria deles concedeu-lhe a vitória no frente-a-frente com o ainda primeiro-ministro. Mas Pedro tem de dar muitos, mes-mo muitos milhares de passos em volta, sempre a picar lume, a demonstrar quanto aprendeu devido aos erros cometidos, a procurar convencer os eleitores de merecer o pão da vitória. As pessoas andam angustiadas. Ao contrário dos politólogos conhe-cem as difi culdades em ganhar o pão, repartem-no em peque-ninos bocados (leiam o notável prosador Manuel Bernardes) de modo a alimentarem os fi lhos, não falam de alto, baixam-se na procura de emprego e futuro. Pedro pica lume, tens de assu-mir os disparates, as asneiras, os erros e os dislates da governação laranjinha, tens de fazer mea-culpa, tens de gritar: nunca mais ao amiguismo e aos truques tão bem executados pela equipa de Sócrates. Pedro pica lume, pela positiva, não lembres os escân-dalos dos boys, olha as pessoas nos olhos, enquanto cautelosa-mente vais dando passos e mais passos de modo a conseguires a vitória. O Pedro do cancioneiro picou muito lume antes de obter o ansiado pão, e a rapariga ama-da. Pedro pica lume, não cedas à exaustão, em democracia a alter-nância é uma normalidade, no entanto, não esqueças o adversá-rio, ele sabe como poucos apagar o lume dos teus propósitos pro-gramáticos. Pedro pica lume.O título da crónica é de um livro de Herberto, escrito em Santarém.

Um frade perito em bioética e uma psicóloga especializada em qualidade de vida dos idosos refl ectem sobre os desafi os do envelhecimento.

Não é novidade para nin-guém e até já foi referido por mim que o Benfi ca terá mais de 10 milhões de sim-patizantes: seis milhões por

cá e alguns cinco milhões entre os nos-sos emigrantes. E todos sabemos o que custam ao país as derrotas do Benfi ca: prolongadas e profundas tristezas. E acontece que tristezas não pagam dívi-das, e nós temos dívidas cabonde, dívi-das com que ainda terão que entreter-se os nossos netos. E que poderão chegar aos nossos bisnetos se o Benfi ca tornar a ter um ano futebolístico como este: o

Jesus a prometer tudo, para, afi nal, não dar quase nada.Há outro português assim… Entre este Jesus do Benfi ca e Jesus da Nazaré não há sombras de parecenças: o Jesus do Benfi ca não faz milagres.Para o país recobrar o ânimo, tem que se resolver o problema do Benfi ca, porque as derrotas do Benfi ca derrotam, derru-bam, destroem, desfazem este povo.Devotado como sou à comunidade, pen-sei sobre o assunto.Com toda a atenção e concentração. E descobri a solução: demite-se o Filipe Vieira e substitui-se pelo Engº Sócrates,

em Junho, depois das eleições. O que será óptimo para o Engº Sócrates, que terá nova oportunidade de satisfazer a sua queda para se sacrifi car constante-mente pelos portugueses, sendo magní-fi co para o Benfi ca, porque, mesmo que o Benfi ca continue a sofrer derrotas, no fi m dos jogos logo teremos o Presidente Sócrates a discursar e a convencer os benfi quistas de que aquelas derrotas foram planeadas por ele. Estrategica-mente. Para iludir os adversários sobre as reais capacidades do Benfi ca, para assegurar a vitória fi nal. E garantirá, já se vê, que o Benfi ca será campeão. De Portugal, da Europa e do Mundo. E o povo benfi quista (seis milhões – tantos quantos são os portugueses que depen-dem do Estado, somando pensionistas e funcionários), e o povo benfiquista acreditará e mandará às malvas as tris-tezas, e assim já conseguiremos pagar as dívidas…Grande Sócrates!Se não existira, tinha, por força, que inventar-se…

CRÓNICA DE MALDIZER

Eurico Heitor Consciência

Ganda Sócrates!

Para o país recobrar o ânimo, tem que se resolver o problema do Benfica, porque as derrotas do Benfica derrubam este povo.

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Santarém P.10Região P.14 Negócios P.22Ensino P.24

Região

R

TRADIÇÃO A centenária Feira de Maio, a mais castiça das festas ribatejanas, está de regresso à vila de Azambuja, entre 26 e 30 de Maio. Cinco dias recheados de festa brava e afi cion, com largadas de toi-ros, actividades equestres, ani-mação popular e muita músi-ca. Quinta-feira é dia dedicado às tertúlias ribatejanas. Sexta-feira é a grande noite da sardi-nha assada (com distribuição gratuita de sardinhas, pão e vinho) em diversos locais da Vila e cortejo de campinos com o gado pelas ruas à luz de archotes. E sábado à noite, o destaque vai para o concerto dos Deolinda. A escolha é sua.

Feira de Maio é cartaz na Azambuja

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Região

Santarém

AGRICULTURA�O Centro Nacio-nal de Exposições, em Santa-rém, acaba de ser palco dos concursos nacionais de Vinhos, de Azeite, de Mel, de Queijos Tradicionais e de Enchidos, Ensacados e Presuntos Tra-dicionais. Estas iniciativas enquadram-se no âmbito de um conjunto de diferentes acções promovidas pela Feira Nacional de Agricultura, des-tinadas a aproximar os produ-tores dos consumidores, pro-porcionando-lhes um contacto cada vez mais próximo com os produtos nacionais de qualida-de reconhecida, contribuindo simultaneamente para a sua divulgação no mercado.

O Concurso Nacional de Vinhos decorreu entre os dias 10 e 13 de Maio - contando com a presidência de João Pires e a direcção de Mário Louro - e registou a participação de cer-ca de 840 vinhos pertencentes a mais 300 produtores.

No dia 17 de Maio, teve lugar o Concurso Nacional de Azei-te Virgem Extra e de Packa-ging que pretende premiar os melhores azeites concorrentes, divididos em três categorias: Azeite Virgem Extra, Azeite Virgem Extra – Denominação de Origem Protegida e Azeite Virgem Extra – Modo de Pro-dução Biológico. A presidên-cia deste concurso esteve sob a responsabilidade de José Gouveia e a direcção de Hen-rique Herculano e registou a participação de 101 azeites de 83 produtores.

Destinado a todos os api-cultores registados no país, o Concurso Nacional de Mel – realizado a 18 de Maio - contou com a presidência e direcção de Ana Godinho e registou a participação de 25 méis per-tencentes a 18 produtores. O Concurso Nacional de Queijos Tradicionais com Nomes Quali-fi cados e Concurso Nacional de Enchidos, Ensacados e Presun-tos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualifi cados decor-reram, pela primeira vez este ano, nos dias 18 e 19 de Maio, com a direcção da Qualifi ca, da FullSense e do CNEMA.

Cnema promove concursos de produtos nacionais

O ex-presidente da Junta de Freguesia de Casével desviou 750 euros dos cofres deste órgão para oferecer um cru-zeiro marítimo à esposa, como prenda surpresa pelos 25 anos de matrimónio. Foi o próprio Diamantino Vicente quem o confessou à Polícia Judiciá-ria (PJ), quando foi ouvido no âmbito do processo judicial em que está acusado de quatro cri-mes: dois de peculato, um de peculato de uso e outro de fal-sifi cação de documento.

Os factos remontam a 12 de

Fevereiro de 2007, dia em que o ex-presidente telefonou ao então tesoureiro, José Gomes, dando-lhe instruções para dei-xar na Junta um cheque em branco para comprar uma laje para repor no cemitério da aldeia, da qual desconhecia o valor. Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que o nosso jornal teve acesso, no dia seguinte, o próprio Diaman-tino Vicente escreveu a quantia de 750 euros no cheque e levan-tou-os ao balcão de um banco.

Segundo as declarações que prestou à Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, o arguido acabou por não com-

prar a viagem porque entretan-to se divorciou, mas fi cou com o dinheiro na mesma, uma vez que a compensação mensal por ser eleito do poder local – cerca de 250 mensais – não lhe esta-va a ser paga desde Outubro de 2006. Ainda segundo Diaman-tino Vicente, que se encontra a residir na Holanda, os restan-tes elementos do executivo da Junta tinham conhecimento desta situação, uma acusação que ambos negam.

O ex-autarca local vai ainda começar a responder no Tribu-nal Judicial de Santarém por mais dois casos. Num deles, é acusado de ter falsificado

uma factura para fi car com 100 euros. A 8 de Agosto de 2006, comprou uma moldura por 35 euros numa loja em Santarém, tendo a factura sido emitida em nome da Junta de Freguesia de Casével. O arguido é suspeito de ter adulterado o documento que entregou para pagamento: no local referente à quantida-de, colocou 10 molduras em vez de uma, e, no local do valor, escreveu manuscritamente 135 euros, tendo obtido um provei-to de 100 euros.

No outro caso, o professor reformado, de 51 anos, terá utilizado indevidamente ver-bas que lhe foram entregues pela Câmara Municipal de Santarém, ao abrigo dos pro-tocolos de delegação de com-petências. O dinheiro foi usado para liquidar dívidas da Junta junto de várias empresas que realizaram obras, em vez de ser entregue às Construções Pragosa, segundo as indicações dadas pelas autarquia.

Este processo judicial teve origem numa auditoria fi nan-ceira que a Câmara mandou realizar aos registos contabilís-ticos da Junta de Freguesia. A PJ investigou outros casos em que Diamantino Vicente aca-

Ex-presidente desviou cheque para oferecer cruzeiro à mulher

Diamantino Vicente vai começar a responder no Tribunal de Santarém por quatro crimes, relacionados com peculato e falsifi cação de documento.João Nuno Pepino

[email protected]

A aquisição do café Alambique foi um dos negócios investigados pela Judiciária, que não encontrou indícios de crime.

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bou por não ser pronunciado por qualquer crime, entre os quais o polémico negócio da compra do Café Alambique, em Casével, que terá dado origem ao seu pedido de demissão no Verão de 2007, depois de 13 anos à frente deste órgão.

O imóvel, que era proprie-dade de um ex-tesoureiro da Junta, foi adquirido no fi nal de 2006 por 125 mil euros, para acolher no futuro um espaço museológico, para o qual iria ser apresentada uma candida-tura a fundos comunitários. A aquisição foi efectuada sem respeito por qualquer procedi-mento formal, segundo as con-clusões da auditoria, e nunca a Câmara de Santarém nunca deu cobertura fi nanceira a esta operação, caso a candidatura não se concretizasse, o que veio a acontecer. A factura acabou por fi car para a Junta de Freguesia de Casével pagar. Segundo o MP, e apesar das suspeitas levantadas pelo negó-cio, não há factos penalmente relevantes uma vez que não há indícios de que Diamantino Vicente tenha obtido vantagens patrimoniais, ou que terceiros tenham tido alguma regalia ilícita.

SOLIDARIEDADE As Institui-ções de Solidariedade Social do país (IPSS) precisam de um novo contrato social, com mais capacidade de antecipação de riscos, mais descentralização e que afecte de forma diferen-ciada os recursos. Foi esta uma das conclusões do congresso “Rumo Solidário para Portu-gal” que decorreu nos passa-dos dias 20 e 21 de Maio, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, numa organização da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS).

Durante dois dias, mais de 400 representantes de IPSS de todo o país tiveram a oportuni-dade de refl ectir sobre o estado actual das IPSS à luz da crise global, analisar o sector soli-dário em Portugal e conhecer as relações do sector solidário com o Estado. Uma iniciativa que contou com a participação de Guilherme de Oliveira Mar-tins, presidente do Tribunal de

Contas, que lembrou as origens da crise actual, uma crise de origem fi nanceira com graves repercussões na vida económi-ca e que se transformou numa crise social.

O presidente do Tribunal de Contas lembrou também os dias difíceis vividos pelo Esta-do de Providência, conquista do século XX e que causam incerteza na sociedade civil, pois apesar dos dias difíceis em que se vive “o Estado de Providência não pode ser dis-pensável, porque não se pode dispensar os mecanismos assis-tencialistas”. Oliveira Martins realçou que é preciso um “novo contrato social” com mais reco-nhecimento da pessoa humana, mais intervenção da sociedade civil, “subsidiariedade e mais descentralização”. Já Lino Maia, presidente da CNIS afi r-mou que as regras impostas pelo Estado para o sector soli-dário aumentam os custos das IPSS, diminuem a capacidade de resposta e desincentivam o voluntariado, pelo que deve-ria “haver mais compreensão” para com o sector, face ao que o estado exige das instituições, que com a conjectura actual, vivem dias muito difíceis.

Santarém recebeu congresso “Rumo Solidário para Portugal”

Silva Peneda, esteve em Santarém, e realçou que escasseia

visão e confi ança entre o estado e o sector solidário.

Oliveira Martins defendeu novo con-trato social, com mais iniciativas sociais e subsidiariedade

Santarém recebe extensão do festival IndieLisboa

CINEMA A 8ª edição do IndieLis-boa, que decorre anualmente em Lisboa, estende-se, este ano, ao Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, de 27 a 29 de Maio, com o objectivo de promover e divulgar as obras e autores nacionais e estrangeiros ao público em geral e aos profi s-sionais do sector.

A iniciativa é uma organiza-ção conjunta da Cul.Tur e do Cineclube de Santarém.

No dia 27, vai estar em exi-bição às 21h30, a curta Metra-gem “On The Water’s Edge”, de Tommaso De Sanctis (Secção Competição Internacional - Animação) e ainda a longa metragem “A Little Closer”, de Matthew Petock (Secção Competição Internacional - Ficção).

No segundo dia (28) também às 21h30, passa a curta metra-gem “Pixels”, de Patrick Jean ( Secção Competição Internacio-nal - Animação) e logo a seguir a longa metragem “Vampires”, de Vincent Lannoo (Secção Director’s Cut - Ficção).

No último dia (29), o Teatro Sá da Bandeira recebe às 21h30 “Linha Vermelha” que conta com a presença do realizador José Filipe Costa (Prémio Cai-xa Geral de Depósitos para Melhor Longa Metragem Por-tuguesa).

Em 1975, a equipa de Thomas Harlan fi lmou a ocupação da herdade da Torre Bela, no cen-tro de Portugal. Três décadas e meia depois, “Linha Vermelha” revisita esse fi lme emblemático do período revolucionário por-tuguês: de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? Qual foi o impacto do fi lme na vida dos ocupantes e na memó-ria sobre esse período?O preço dos bilhetes é de 4€ e de 2€ para o sócios do Cine-clube.

Festival de Cinema no Teatro Sá da Bans-deira, de 27 a 29.

ENSINO�A IV edição do Seminário Novas Oportuni-dades do Centro de Novas Oportunidades do ISLA de Santarém decorreu no dia 18, com o apoio da Agência Nacional para a Qualifi cação. O seminário sobre o desafi o da aprendizagem ao longo da vida, deu ênfase à impor-tância que esta iniciativa nacional representa para emancipação dos cidadãos. O ISLA colocou à mesma mesa académicos, decisores e empresas para dialogarem sobre a trajectória da educa-ção e formação de adultos.

CULTURA O Dia do Autor Português foi assinalado na Escola Secundária Dr. Gines-tal Machado, em Santarém, no dia 23, com uma palestra em que participaram os auto-res Ana Margarida Vieira Ana Margarida Vieira, profes-sora e investigadora do uni-verso queirosiano, e Raimun-do Noras, jovem historiador e autor do livro “Fotobiografi a de José Relvas”, que explica-vam a importância das várias fases do processo de produ-ção dos livros.

Novas Oportuni-dades em debate non ISLA Santarém

Dia do Autor na Escola Secundária Ginestal Machado

MÚSICA�O Coro de Câmara do Conservatório de Música de Santarém vai actuar no próximo fi m de semana em Santarém e Lisboa. No sába-do, dia 28. às 12h00terá uma intervenção nos momentos de oração integrados na Festa Diocesana, junto à Igreja da Sé em Santarém. No domingo dia 29, às 15h30 terá uma participação num Encontro de Coros, em Lis-boa, a convite do Padre João Caniço.

Conservatório de Música actua no sábado em Santarém

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Uma simples cadeira com os pés revestidos a metal foi o suficiente para que dois jovens se evadissem da cela de detenção do Tribunal de San-tarém, enquanto aguardavam para ser ouvidos por um juiz de instrução criminal. A fuga ocorreu a 12 de Janeiro, após a dupla ter sido capturada pela PSP numa vinha nos campos agrícolas da Ribeira de Santa-rém, quando tentavam arrom-bar uma máquina de tabaco furtada. Um dos jovens, de 18 anos, andou três dias a monte, ao passo que o cúmplice, de 24, foi capturado pela PSP sete dias depois da fuga.

Segundo o relato de um dos fugitivos que consta do proces-so judicial, a que o nosso jornal teve acesso, ambos consegui-ram libertar-se da fi ta plástica que lhes prendia as mãos atrás das costas. De seguida, agar-raram na cadeira que estava esquecida no interior da cela e usaram um dos pés, revestidos a metal, para forçar a corrente de aço que estava presa às gra-des por um cadeado. Quando um dos elos da corrente cedeu, os jovens fi caram com o cami-nho livre, pois não estava nin-guém a vigiá-los. Percorreram o corredor e saíram pela porta das traseiras do tribunal, que estava apenas fechada no trin-co, por dentro.

Os arguidos, naturais de Almeirim e Santarém, estão acusados pelo Ministério Públi-co (MP) dos crimes de evasão, furto e furto qualifi cado, roubo e detenção de arma proibida. O mais novo vai ainda responder por condução de veículo sem habilitação legal. São suspeitos de terem começado por furtar um carro na rua Pedro Calmon, em Santarém, na madrugada de 11 de Janeiro. De seguida, pelas 7h30, roubaram por

Santarém

Jovens fugiram da cela do tribunal com a ajuda de uma cadeira

Aluno da Escola Ginestal Machado vence concurso nacional

CULTURA O aluno da Escola Dr. Ginestal Machado, João Filipe Quintas Madeira, da turma A do 9º ano, obteve o 1º prémio na fi nal do Concurso Nacional de Leitura - Ler+, no tocante ao 3º Ciclo do Ensino Básico, que decorreu no passado sábado, dia 21 . A gravação do Concurso teve lugar em Lisboa no décor do popular concurso televisivo “Quem Quer Ser Milionário”. O aluno foi acompanhado por alguns dos seus familiares e da Escola Ginestal Machado foi acompanhado pelas docentes Elisabeta Duarte, como Coor-denadora do PNL, Maria Emília Santos, coordenadora do Depar-tamento de Línguas e Culturas e Amélia Noras, coordenadora da Biblioteca/BECRE.

Biodiversidade em exposição na Casa do Ambiente

AMBIENTE A Casa do Ambien-te tem patente, até dia 15 de Junho, a exposição “Biodiver-sidade” do Instituto de Con-servação da Natureza e Biodi-versidade (ICNB). É composta por 24 painéis que abordam os temas da floresta, áreas pro-tegidas, legislação europeia e nacional aplicada à protecção da biodiversidade, a problemá-tica do comércio internacional de espécies da fauna e da fl ora selvagem ameaçadas de extin-ção, entre outros. A exposição “Biodiversidade” foi elaborada pelo ICNB no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade – 2010 com objectivo de alertar para a importância da conser-vação da biodiversidade.

OPINIÃO

Oque está escon-dido por detrás do actual ataque infeliz às Novas Oportunidades é

sobretudo a concepção imo-bilista do todo social, para a qual os bloqueios ao acesso à educação são úteis, porque não permitem a mobilidade social, nem a superação de condições desigualitárias, a priori. Quando todos sabe-mos que durante muitas décadas à maioria da popula-ção, sobretudo às mulheres, foi vedado o acesso ao ensino, por motivos políticos, ideoló-gicos ou económicos, atacar um programa qualifi cador (dotado, entenda-se, de vários tipos de solução para a con-clusão dos percursos forma-tivos ou de reconhecimento de competências), para além de revelar desconhecimento da realidade, é uma monstru-osidade intelectual. A fonte da ignorância está em todos nós e nas nossas limitações enquanto seres dotados de razão. Contudo, pior que o ignorante que tem consci-ência da sua condição mas procura o saber, será aquele que dando ares de sapiência, nem conhece o signifi cado das palavras que utiliza. A nós, enquanto cidadãos, urge defender um modelo alterna-tivo de qualifi cação que veio, pela primeira vez, depois das experiências de Educação Popular do após 1974, atacar realmente o problema da Educação de Adultos, em Portugal. A outra ignorância, aquela ignomínia crapulosa de que falava Garrett, essa serve o interesse das direitas na defesa das elites, talvez por isso tantos se preocupem em vedar o acesso ao ensino. Uma população qualifi cada, procurará, cada vez mais, pensar sobre o mundo e esse é um perigo que muitos não estão dispostos a correr. [email protected]

Em defesa da educação de adultos

José Raimundo Noras

A porta das traseiras estava apenas fechada no trinco

Arguidos estão acusados de evasão, furto qualifi cadoe detenção de arma proibida

Arguidos, de 18 e 24 anos, encontram-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Leiria

esticão a mala a uma mulher que caminhava na rua Pedro Canavarro, tendo depois aban-donado a mala já vazia, na zona do Alto de Bexiga. Na mesma manhã, assaltaram ainda o bar Vitorino’s, no miradouro do liceu Sá da Bandeira. Após terem cortado a lona da espla-nada com um x-acto, arromba-ram a porta de entrada e rou-baram 80 euros em dinheiro da caixa e a máquina de tabaco, que continha 227 maços, no valor de 845,54 euros, e 264,65 euros em moedas. Transporta-ram-na no carro roubado até à vinha onde foram apanha-

dos pela PSP, depois de terem tentado a fuga por uma zona enlameada e inundada devido às cheias de Janeiro. Além de ter recuperado o veículo e o produto furtado no Vitorino’s, a polícia apreendeu ainda uma moca de madeira com 48 cen-tímetros.

Recorde-se que, quando foi detida pela primeira vez, esta dupla era também suspeita de uma tentativa de sequestro de uma estudante, menor de ida-de, que ia a caminho da esco-la. Segundo o MP, os arguidos terão proferido alguns piropos a várias meninas, mas não há indícios de que tenham tenta-do colocar à força uma delas dentro do carro.

As raparigas foram ajuda-das por um outro miúdo que acabou por ser agredido fi si-camente, mas que não quis apresentar queixa. Os argui-dos encontram-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Leiria.

Região

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 13

“A realização de um ciclo de conferências sobre o tema do Ribatejo - memória e identida-de, foi o desafi o que esta nova direcção do Centro Cultural Regional de Santarém aceitou levar por diante”, afirmou a presidente da direcção do CCRS Lurdes Asseiro na apresentação da primeira conferência.

Jorge Custódio abordou a temática da história de Santa-rém até à sua conquista por d. Afonso Henriques. À luz das investigações realizadas nos últimos anos, verifi ca-se que Santarém era uma cidade islâ-mica de tal modo importante que ofuscava Lisboa. Jorge Custódio releva o trabalho dos povos árabes nas lezírias de Albisquer, trabalho hidráu-lico que consistiu em unir os

mouchões formando a lezíria, palavra de origem islâmica que signifi ca ilha.

Alice Lázaro falou da sua investigação sobre a comen-da da Ordem de Santiago e a sua instalação na Lagoalva, Alpiarça, em 1193, trabalho que resultou na publicação de três livros.

O geógrafo Jorge Gaspar falou da difi culdade em perceber a identidade do Ribatejo. Autor de várias obras sobre as regiões portuguesas, o geógrafo refere que até meados do século XX sempre se falou do território de Santarém e nunca do Ribatejo. Vencedor do prémio Univer-sidade de Lisboa 2009/2010, Jorge Gaspar sublinhou na importância do Tejo para Lis-boa, que sem o rio não teria passado de um mero porto de pesca e com o Tejo conseguiu resistir à força peninsular

e afirmar-se como a capital de um vasto território nacio-nal. Segundo Jorge Gaspar, o Ribatejo nasce por via fl uvial a partir de Lisboa, tal como o Oeste nasce a partir da via férrea: “Navegar para Ribatejo era subir o Tejo, e a toponímia dos primeiros portos a partir de Lisboa denunciam a origem da palavra,que em 1936, com o Estado Novo, é atribuída à pro-

víncia que abrange o território de Santarém e a antiga provín-cia da alta Estremadura”.

Aurélio Lopes falou das comu-nidades do Ribatejo, unidade e diversidade cultural. Começou por desmontar o mito do cam-pino como arquétipo regiona-lista do homem ribatejano, per-sonagem sem correspondência com a realidade e que exclui importantes grupos da popula-ção, entre os quais se destacam as mulheres ribatejanas.

O antropólogo destaca as populações da borda d’água como a matriz em que a cul-tura regional tem contornos mais diferenciados. Na caracte-rização dos principais traços da identidade cultural dos homens e mulheres ribatejanos desta-ca a afirmação e ostentação laboral, que estão na origem da expressão ser “um braço de trabalho”.

Ribatejo, em busca de uma identidade regionalExiste uma identidade regional do Ribatejo? Existirá um homem do Ribatejo? Um antropólogo, um geógrafo e dois historiadores debatem a questão.

conferências,sobre o tema “Ribatejo - no caminho de uma identidade” vão ter lugar no Centro Cultural Regional de Santarém até Novembro, com a participação de destacados especialistas.

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João Baptista

[email protected]

O debate contou com os historiadores Jorge Custódio e Alice Lázaro, o geógrafo Jorge Gaspar, o antropólogo Aurélio Lopes, e

a moderação de José Andrade. João Baptista

Poesia, música e artes plásticas no Fórum Mário Viegas

CULTURA O Centro Cultural Regional de Santarém (CCRS) promove a apresentação do livro de poesia “Palavras Sol-tas”, de Leonor Alvim, com apresentação de Pedro Cana-varro.

A apresentação do livro terá lugar sábado, dia 28, às 18 horas, e incluirá uma mostra dos trabalhos do workshop e panos collage realizdos por Graça Morgadinho, Maria de Jesus Natividade, Emília Fer-reira Guerra Santos e Maria do Rosário Sacramento Marques. Incluirá também o projeto Cor Som Movimento – Palavras Soltas – com a projecção de um vídeo de autoria de Luis Ramos, com música de António Celso Ribeiro e voz de Janete Mendes.

O livro de poemas de Leonor Alvim inclui 11 ilustrações de panos collage – temas de 11 poemas. A apresentação esta-rá a cargo de Pedro Canavar-ro, com música de autoria de António Celso Ribeiro, voz de Janete Mendes e imagem visual de um CD, de autoria de Luis Ramos.

O porjecto cor-som-movimen-to é composto por 11 painéis de panos collage, técnica desen-volvida pela artista e criados a partir de tecidos. este projec-to pretende realizar eventos colectivos de expressões artís-ticas, tema defendido em 2002 em Mestrado na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, como bolseira do Estado português.

Leonor Alvim tem varios

projectos artísticos no Brasil

e Estados Unidos.

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Quase duas semanas após o crime, continuam interna-das em estado grave as duas vítimas de Eurico Madeira, o homem que disparou a matar sobre a ex-companheira e o enteado num café em Cabeça Gorda, Rio Maior. A mulher, Florinda Azenha, permanece no Hospital S. Francisco Xavier, ao passo que o fi lho Rodrigo está em Abrantes, isolado numa unidade dos cuidados intensivos. Tudo indica que a dupla tentativa de homicídio foi premeditada. “Um dia antes da

O homem que disparou sobre as duas mulheres que o tentaram deixar

Vítima de tentativa de homicídio, a primeira esposade Eurico Madeira pagou-se na mesma moeda:deu-lhe um tiro de pistola nas costas, à traição.

desgraça, disse-me que ia matá-la, não suportava vê-la com outro homem”, disse ao nosso jornal Fernando Azenha, irmão de Florinda. Eurico vivia possu-ído pelo ciúme e cego pela raiva de ver a mulher envolvida num novo relacionamento. “Achava que andavam a gozar com ele e via aquilo como uma provo-cação”, acrescenta o cunhado, descrevendo-o como “desorien-tado e obcecado”.

Eurico Madeira nasceu em 1953, na aldeia de Ribeira de Fráguas, fruto de um relacio-namento extra-conjugal entre a mãe e um homem mais velho que acabou por abandoná-la com um filho nos braços. Apesar da mãe se ter juntado depois “com um homem sério, ele nunca foi muito bem visto logo desde pequenino por causa disso. Ainda por cima naquele tempo”, relata uma moradora, que pede para não ser identi-ficada. Concluiu a instrução primária na escola da aldeia e começou a trabalhar desde muito novo no campo e em pecuárias da região, actividade que manteve durante boa parte da vida adulta. Curiosamente, Florinda, nascida na aldeia vizinha de Fráguas, foi a sua primeira grande paixão. “Ele bem tentou namorá-la, mas o meu pai proibiu-a. Achava que não era de boas famílias e não gostava dele”, recorda o cunhado.

Cada um seguiu para seu lado e Eurico casou com Teresa, natural das Fráguas. Após o matrimónio, compraram uma propriedade em Vale Marinhas e tiveram um fi lho, Pedro, antes de uma separação violenta que

acabou a tiro. Há cerca de 25 anos, o homem não conseguiu perdoar os rumores de uma alegada traição à então espo-sa, que o queria abandonar, e tentou matá-la com um tiro de caçadeira. Teresa acabou feri-da num braço e Eurico detido pela GNR, tendo sido posterior-mente julgado por tentativa de homicídio no Tribunal de Rio Maior. Foi condenado a nove anos de prisão, mas cumpriu apenas quatro, nas Caldas da Rainha e em Alcoentre.

Esta primeira esposa pagou-se na mesma moeda, no fi nal de uma das sessões do julga-mento. Teresa apanhou Eurico de costas e disparou à traição um tiro de pistola que o colo-cou na cama de um hospital durante largos meses. “Teve sorte”, disseram na altura os médicos, pois o projéctil falhou a coluna vertebral por centíme-tros. Esse facto contribuiu para a sua libertação precoce, até porque tinha um fi lho pequeno para criar; a mãe abandonou Pedro ainda criança.

Quanto a Florinda, casou nova com um namorado de A dos Negros, Óbidos, para onde foi residir. Teve três fi lhos: Hél-der, Rodrigo e Pedro. Poucos anos mais tarde, o primeiro marido fi cou incapacitado na sequência de um acidente em Fráguas, numa das ocasiões em

que vinham visitar a família. Foi quando regressou à aldeia com três fi lhos pequenos para criar.

Quis o destino que a mulher encontrasse novamente Euri-co, já solto do cárcere. O casal juntou os trapos e foi residir para uma pecuária na freguesia vizinha de São João da Ribei-ra, como caseiros. Segundo os residentes, trabalharam nou-tras suiniculturas e vacarias das redondezas até assentarem arraiais em Vale da Rosa, na casa onde moravam quando se deu a separação, em Junho

de 2010. Mesmo sem terem ofi -cializado a relação através do casamento, partilharam cama e mesa durante 20 anos e cria-ram os quatro fi lhos.

Ainda juntos, Eurico ficou sem emprego, e foi Florinda quem sustentou a casa durante muito tempo. “Ultimamente, não queria trabalhar, mas nun-ca deixou de ser muito amigo da paródia e das mulheres”, conta Fernando Azenha, para quem a irmã “pura e simples-mente, fartou-se” e foi procu-rar nova vida. “Ele chegou a dizer-me que, se matasse a Flo-

João Nuno Pepino

[email protected]

. Antes de se dirigir ao café, no dia do crime, Eurico pediu a uma vizinha que tomasse conta da sua cadela, a única companhia que tinha na sua casa em Vale da Rosa. Deu a entender que não regressaria.

. Segundo o cunhado, o arguido bateu na ex-mulher durante anos e era muito severo com os fi lhos, “que sofreram bastante ao crescer”.

. No total, o pai de Florinda teve 23 fi lhos, de duas mulheres. Alguns deles já faleceram.

Relação marcada pela violência doméstica

Florinda foi o primeiro amor de Eurico. Pai da mulher nunca consentiu relacionamento.

Rio Maior

Região

01

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 15

rinda, também levava o novo companheiro”, referiu ainda o irmão.

Os dois filhos menores de Rodrigo são a grande preocu-pação da família. “Revolta-me o que ele fez ao enteado, saben-do que tem duas crianças de 3 e 5 anos para sustentar”, diz Fernando, que acolheu a espo-sa do sobrinho e as crianças enquanto o homem luta pela vida no Hospital de Abrantes. A esposa de Rodrigo, Ana, não tem dúvidas: “quando ele sair cá para fora, mata-a de certeza. É homem para isso”.

SAÚDE�O presidente da Câmara Municipal de Coru-che, Dionísio Mendes, exige que o Ministério da Saúde coloque dois médicos no cen-tro de saúde da vila até fi nal do mês de Maio, mesmo que sejam estrangeiros. Esta foi uma promessa feita ao autar-ca pelo próprio secretário de Estado durante a última reu-nião que tiveram, em Abril. “É legitimo, normal e dese-jável que se prossiga o pro-grama de recrutamento de médicos no estrangeiro, que colmatará a curto-prazo algu-mas lacunas. Não havendo a possibilidade de ter clínicos portugueses, exigimos a vin-da de médicos estrangeiros”, salienta Dionísio Mendes.

GASTRONOMIA No segui-mento do protocolo de coo-peração entre a Confraria Gastronómica de Almeirim e a Confraria da Gastronomia Macaense, realizou-se no passado sábado, 21 de Maio, uma acção de promoção de Macau em Almeirim. O salão nobre da Câmara aco-lheu a palestra encontro de comunidades, que teve como oradores Rudolfo Faustino, coordenador do Centro de Promoção e Informação Turística de Macau (CPITM) em Portugal, Pedro Choy, especialista em medicina tradicional chinesa radicado há muito anos no Ribatejo, e Graça Pacheco Jorge, chefe de cozinha crioula de Macau. Esta iniciativa incluiu ainda um encontro de gastronomia macaense e almeirinense no refeitório da Câmara Muni-cipal de Almeirim, onde foi servida sopa de pedra, o pra-to emblemático da confraria ribatejana, e minchi, um das receitas mais tradicionais de Macau.

Dionísio Mendes quer médicosem Coruche

Encontro promove cultura de Macauno Ribatejo

Ladrões assaltam sede daÁguas do Ribatejo e levam informação sensível

CRIME A sede da empresa inter-municipal Águas do Ribatejo, em Salvaterra de Magos, foi assaltada por volta das 6 horas da madrugada de sexta-feira, 20 de Maio, altura a que foi accionado o alarme de segu-rança. Os ladrões, ainda não identificados, provocaram prejuízos elevados ao levar do departamento comercial todos

os computadores, monitores, telefones e até um retropro-jector usado nas acções de formação. O funcionamento deste departamento da Águas do Ribatejo fi cou inoperacional durante a manhã, tendo o sis-tema sido totalmente reposto durante a tarde.

O equipamento furtado conti-nha bases de dados relativos a clientes e conteúdos sensíveis para a sua actividade normal da empresa, mas fonte da Águas do Ribatejo garantiu ao nos-so jornal que os ladrões não tiveram acesso a informação confidencial nem a empresa

perdeu dados sobre clientes. Os computadores estavam protegidos com passwords e os backups guardados num ser-vidor, pelo que a actividade foi rapidamente retomada.

Os suspeitos partiram uma janela lateral para entrar no edifício. Ao sair, deixaram cair alguns objectos, que fi caram inutilizados. O caso foi entre-gue ao Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Coruche, que esteve no local a recolher provas, entre as quais impres-sões digitais e amostras de san-gue que se presume serem dos autores do crime.

Empresa garanteque ladrões nãovão ter acesso a dados pessoaissobre clientes

ASSALTO�Um indivíduo encapuzado assaltou à mão armada o posto de combus-tível da Galp em Benavente, no domingo. O assaltante entrou no gabinete de apoio e apanhou de surpresa o funcionário, numa altura em que estava sozinho na bom-ba. Apontou-lhe uma pistola e fugiu com um maço de notas num valor que não foi divulgado.

SINISTRO�Kenneth Frazer, violoncelista da Orquestra Sinfónica Portuguesa, mor-reu num acidente de viação na EN118, perto de Samora Correia, no domingo, 22 de Maio. O músico irlandês foi a única vítima mortal de uma colisão frontal entre dois car-ros que provocou mais sete feridos.O sinistro terá sido provocado por um terceiro carro que se pôs em fuga.

SUCESSO�Pelo seu percurso nas áreas da gestão e do ensi-no, a presidente da Associa-ção Empresarial de Santarém (Nersant), Salomé Rafael, vai ser alvo de uma homenagem profi ssional promovida pelo Rotary Club de Almeirim. A cerimónia realiza-se na sexta-feira, 27 de Maio, às 18h30, numa sessão solene que vai decorrer no salão nobre da Câmara de Almeirim.

Encapuzado rouba maço de notas em bomba de gasolina

Violoncelistamorre em acidente de viação

Rotários prestam homenagem a Salomé Rafael

Coruche Salvaterra de Magos

Almeirim

GNR de Coruche recolheu impressões digitais e vestígios de sangue

AlmeirimBenavente

01 Eurico Madeira está em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Leiria.

02 Fernando Azenha, irmão de Florinda, e Ana Tomás, esposa de Rodrigo.

03 Rodrigo Tomás, o enteado, está internado no Hospital de Abrantes.

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16 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Região

Almeirim

“Mor, antes de morrer quero dizer que te amo muito” ou “o homem ‘tá doido e eu vou com ele de carro” são apenas duas das várias mensagens SMS que João Paulo Amaral enviou à namorada minutos antes de perder a vida num acidente automóvel, a 20 de Março de 2009. O facto do jovem, então com 17 anos, ter tido o discerni-mento para transmitir à rapa-riga que o pai estava “bêbedo” e conduzia como um louco dominou a primeira sessão do julgamento em que o progeni-tor, António Rodrigues, de 52 anos, está acusado de um crime de homicídio por negligência.

O acidente ocorreu quando António Rodrigues, que resi-de em Fazendas de Almeirim, pegou no carro para levar o fi lho a Ribeira de S. João, Rio Maior, a um treino de ciclis-mo, modalidade que praticava

nos Rapiocantes. Na Estrada Nacional 114, a seguir a San-tarém, o arguido tentou uma ultrapassagem arriscada e perdeu o controlo ao veículo, que embateu num pilar de uma ponte. A violência da colisão foi toda do lado de João Paulo, que seguia no banco do pendura e teve morte imediata no local.

No Tribunal de Santarém, na quinta-feira, 19 de Maio, a mãe da vítima mortal, Maria Isabel Rodrigues, explicou que só teve conhecimento das mensagens de telemóvel no dia do funeral de João Paulo. Sem sequer a conhecer, a mulher disse ter sido abordada pela namorada, que lhe mostrou os SMS que recebeu minutos antes do aci-dente fatal. A mulher foi con-fi rmar o envio das mesmas no telemóvel do fi lho, e requereu que a sua transcrição fosse incluída no processo judicial contra o ex-marido. A jovem pode vir a ser chamada a tri-bunal, uma vez que, no final

da sessão, o advogado de Isa-bel Rodrigues, João Leitão, fez um requerimento para que a operadora móvel forneça a identificação e a morada da utilizadora do número para o qual João Paulo enviou as men-sagens, à data do acidente. A diligência foi deferida pelo juiz Duarte Silva, que a considerou importante tendo em conta a matéria que consta dos autos.

A acusação do Ministério Público é também omissa em relação ao facto do arguido

conduzir alcoolizado, mas o relatório do acidente da PSP (que está no processo) refere que António Rodrigues acu-sou uma taxa de 1,03 g/l de álcool no sangue, quando fez a contra-prova já no Hospital de Santarém. Nesta primeira sessão, o arguido admitiu ter ingerido vinho ao almoço e três ou quatro cervejas uma hora antes de pegar no carro.

O acidente destruiu a vida familiar de António Rodrigues, que entretanto foi condenado pelo Tribunal de Almeirim por um crime de violência doméstica a dois anos e seis meses de pri-são, em pena suspensa. Segundo o processo, a que o nosso jornal teve acesso, o homem começou a discutir frequentemente com Maria Isabel Rodrigues após a morte de João Paulo, por desa-venças em relação à indemni-zação dos seguros de vida e a questões de partilhas, tendo-a agredido em três ocasiões, entre Agosto e Outubro de 2009.

Enviou SMS à namorada a dizer que o pai o ia matar

Arguido admitiu em tribunal que tinha consumido vinho e cerveja antesde pegar no carro e sofrer o acidente que vitimou o próprio fi lho.

CRIME Um homem de 60 anos foi detido após ter agredido fi sicamente o comandante da PSP do Cartaxo, durante uma operação de fi scalização rodo-viária realizada ao fi nal de tar-de de sexta-feira, 20 de Maio. O condutor exaltou-se após os agentes terem detectado que seguia numa viatura com falta de inspecção periódica desde 2009 e se preparavam para o autuar por várias infracções. Segundo um comunicado da PSP, o homem injuriou e empurrou os polícias e provo-cou inclusivamente ferimentos no comandante da esquadra do Cartaxo, Sérgio Pombo Men-des, que foi assistido no centro de saúde da cidade. Durante a madrugada de sexta-feira, a PSP deteve mais quatro indiví-duos no Cartaxo. Dois deles, de 16 e 17 anos, tinham escalado a parede de um estabelecimen-to comercial e preparavam-se para roubar um computador portátil avaliado pelo proprie-tário em 400 euros. Os outros dois, de 23 e 27 anos, de nacio-nalidade estrangeira, furtaram uma máquina de tabaco de um estabelecimento comercial, depois de terem arrombado a porta de entrada principal com um pé de cabra.

POLÍTICA Idália Serrão, secretá-ria de Estado da Reabilitação, é a oradora principal de uma sessão de debate sobre políticas sociais, que se realiza no centro cultural do Cartaxo na quinta-feira, 26 de Maio, às 21h30. O encerramento estará a cargo de Paulo Fonseca, o presidente da federação distrital de Santarém do PS. O moderador do debate será Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da concelhia do PS Cartaxo, estrutura partidária responsável pela organização da iniciativa, que é aberta a todos os cidadãos.

Detido por agressão ao comandante da PSP

Paulo Fonseca e Idália Serrão debatem políticas sociais

o acidente ocorreu ao quilómetro 70 da Estrada Nacional 114, a seguir a Perofi lho, freguesia da Várzea, concelho de Santarém. António Rodrigues negouque ia a conduzir em excesso de velocidade.

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João Nuno Pepino

[email protected]

Foi Maria Isabel Rodrigues, a mãe da vítima mortal, quem viu as mensagens no telemóvel do fi lho

Cartaxo

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Golegã

INVESTIMENTO A Câmara da Golegã aproveitou a realização da XIII Expoégua para lançar simbolicamente a primeira pedra do futuro Centro de Alto Rendimento (CAR) em Despor-tos Equestres, cuja construção arranca ainda este ano num ter-reno de oito hectares adquirido pela autarquia. O investimento total ronda os três milhões de euros, pagos a 70% por uma candidatura ao QREN e a 5% pelo Instituto do Desporto de Portugal, cabendo os restantes 20% ao município.

“Este acto simbólico é o pri-

meiro momento de uma obra não só muito bonita, mas tam-bém importante para a Golegã e para o desporto nacional”, frisou o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que foi o convidado de honra da cerimónia, realizada na manhã de sábado, 21 de Maio. O responsável salientou que os CAR estão a ser lançados numa lógica que cumpre a dupla fun-ção de dar aos atletas nacio-nais as melhores condições de treino e de atrair investimento

estrangeiro para o país. “Estes centros têm o objectivo de atrair atletas das mais variadas proveniências que encontrem em Portugal condições únicas de treino e de preparação”, explicou, acrescentando que se trata de “aproveitar aquilo que o desporto pode dar ao país, como alavanca para o seu próprio desenvolvimento económico”.

“A juntar às infra-estruturas que já tem, e que são muito boas, este investimento ajuda não só o desporto na sua repre-sentação ao mais alto nível, mas também a Golegã a solidifi car a sua marca”, concluiu. Para o presidente da Câmara, o futu-ro CAR “é a cereja em cima do bolo porque a Golegã é a capi-tal do cavalo a tempo inteiro, e conseguiu as infra-estruturas

e os equipamentos necessários para se afi rmar na Europa e no mundo”. Profundo conhece-dor do mundo equestre, Veiga Maltez não tem dúvidas que esta é uma área “onde Portugal se pode distinguir e afi rmar”. “As equipas sul-americanas, ou seja, todas as que têm que passar pela Europa para fazer

o circuito mundial e os Jogos Olímpicos, estão a estagiar na Alemanha com quatro graus negativos, e a almoçar ou jan-tar em França com um nível económico muito mais caro”, exemplifi cou o autarca, subli-nhando que Portugal tem con-dições muito mais atractivas que outros países da Europa.

Centro de alto rendimentojá tem primeira pedra

Complexo de oito hectares terá condições de excelência para os desportos equestres

CAR vai custar cerca de 3 milhões de euros

A égua Alteza, uma puro-sangue lusitana da Coudelaria Santa Bárbara, foi eleita “Égua de Ouro”.

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18 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Mação

Alunos ganham viagem a Paris em concursode ciência

ENSINO A equipa “Horizontes”, do agrupamento de escolas Ver-de Horizonte de Mação, fi cou em segundo lugar no concurso “Se eu fosse... cientista”, promo-vido pela Ciência Viva e pelo jornal “Ciência Hoje”. Com um trabalho exaustivo sobre a vida e obra de Marie Curie, duas vezes o Prémio Nobel da física, os alunos foram contemplados com uma viagem a Paris. Os prémios foram entregues no sábado, 21 de Maio, na Figuei-ra da Foz, durante a gala da ciência. O concurso, que contou com o apoio do Ministério da Educação, reuniu um total de 246 equipas escolares de todo o país que, ao longo de vários meses, estudaram a história de mais de 150 cientistas, a maioria dos quais portugue-ses. Uma equipa da escola Mário Sacramento, de Aveiro, foi a vencedora do concurso, tendo a equipa CSI - Cientistas Sob Investigação, da escola da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, nos Açores, fi cado pelo terceiro lugar.

Acções de formação para agentes económicos

EMPRESAS A segunda sessão de formação para agentes econó-micos e empresas de Mação vai decorrer na sala de reu-niões do Contrato Local de Desenvolvimento Social, nas instalações da antiga escola secundária de Mação, na terça-feira, 31 de Maio, às 19h30. Estas sessões, realizadas no âmbito do projecto Aproxi-Mação, têm como objectivo divulgar as potencialidades dos recursos endógenos do concelho e sensibilizar as empresas para a expansão das suas actividades. A formação será ministrada por Fernan-do Monteiro, coordenador do Gabinete de Empreendedoris-mo de Mação, e Vera Rodri-gues, licenciada em Marketing, que falará sobre a imagem da empresa.

Região

Sardoal

INCÊNDIOS Uma equipa da Força Especial de Bombeiros (FEB) vai permanecer no Sar-doal para reforçar a capacida-de de resposta numa região muito exposta aos incêndios fl orestais, garantiu o secretário de Estado da Protecção Civil na sexta-feira, 20 de Maio. À margem da assinatura de um protocolo para a entrega de um veículo de socorro aos bombei-ros de Sardoal, Vasco Franco disse à Lusa que uma equipa de 15 “canarinhos” vai manter-se para dar cobertura a uma zona “muito sensível” e que abar-ca a maior mancha florestal existente na região norte do

Força Especial de Bombeiros vai manter-se no concelho

Autoridades querem manter capacidade de resposta numa zona considerada muito sensível

distrito de Santarém. Durante a semana, o PS do Sardoal acusou a maioria PSD que gere o con-celho de ser responsável pela saída da FEB para Almeirim, apontando o “incumprimento” de um protocolo estabelecido em 2008 com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e que previa a requa-lifi cação de uma antiga escola em Sardoal, um investimento

até hoje não efectuado. O vice-presidente da Câmara do Sar-doal, Miguel Borges, assegurou que este acordo com a ANPC se mantém “válido”, e disse que um destacamento desta força vai permanecer no concelho, nomeadamente ”na altura de maior risco de incêndios”.

No entanto, o autarca defen-deu a necessidade de “reava-liação” do protocolo de 2008, nomeadamente a “relação cus-to-benefício” do investimento a efectuar na requalificação da antiga escola de Andreus, avaliado em cerca de 500 mil euros, para ali instalar a FEB. “A questão é pacífi ca”, vincou o secretário de Estado, tendo afi rmado que a ANPC chegou a um “consenso” com a autarquia para “redefi nir um investimen-to que seja mais adequado” à actual conjuntura fi nanceira e económica do país.

Sardoal vai manter uma

força com 15 canarinhos

Torres Novas

ENGANO Três homens, com idades entre os 30 e os 60 anos, foram feridos por tiros de caçadeira disparados por um carro em andamento para o interior de um café em Casal Sentista, concelho de Torres Novas, na noite de domingo, 22 de Maio. As autoridades acredi-tam que os autores dos dispa-ros tinham um alvo concreto, mas acabaram por acertar em vítimas inocentes que nada têm a ver com um suposto caso de vingança. Dois dos indivíduos fi caram feridos com gravida-de e foram transportados ao hospital, mas já não correm perigo de vida. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária de Leiria.

Três feridosa tiro numcafé

CRIME A PSP de Tomar dete-ve seis indivíduos, um deles menor, na sequência de sete buscas domiciliárias a casas na cidade, no âmbito de uma investigação a furtos em resi-dências e estabelecimentos comerciais daquela zona.

A operação, que se realizou na sexta-feira, 20 de Maio, permitiu a polícia apreender 310 doses individuais de haxi-xe, 9.970 euros em dinheiro, vários maços de tabaco, um bastão extensível, uma soquei-ra, uma faca de mato, uma faca tipo borboleta, diversos cartuchos de caçadeira calibre 12, um computador portátil e diversos telemóveis, quer dos arguidos quer resultantes de furtos. Um dos suspeitos, com 19 anos, foi detido por tráfi co de estupefacientes e quatro foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, adianta a PSP em comunicado.

PSP deteve seis jovens suspeitos de roubos e tráfi co de droga

Tomar

Oito milhões de investimentoa iniciar de imediato

OBRAS PÚBLICAS O presidente da câmara de Torres Novas apresentou um conjunto de investimentos da ordem dos 8,1 milhões de euros “que se vão iniciar de imediato”. “Num tem-po em que está tudo parado, é importante passar a mensagem de um pacote de obras desta dimensão”, que, ou já começa-ram, ou começam dentro de um mês, disse António Rodri-gues à Lusa. A educação é o sector com maior volume de investimento, 4,7 milhões de euros, na construção do centro escolar da Olaia (1,6 milhões de euros) e a requalifi cação da escola Dr. António Chora Bar-roso, 3 milhões. Seguem-se as

acessibilidades, 1,7 milhões, com a requalifi cação de estra-das e ruas e a criação de um “percurso acessível” (sem obs-táculos) no centro da cidade, entre a biblioteca e o parque de estacionamento.

Na renovação urbana, serão feitos investimentos de 1,68 milhões de euros, concretamen-te no projecto de recuperação da Casa das Lezírias, no Jardim das Rosas, que irá acolher a universidade da terceira ida-de, e a recuperação da antiga cerca da vila. Dos 8,1 milhões de euros, 7,7 milhões contam com financiamento comuni-tário (5,6 milhões de euros) e da administração central (928

mil euros). Para as obras co-fi nanciadas, a autarquia terá que disponibilizar 1,6 milhões de euros, contendo este paco-te mais 438,7 mil euros de investimento exclusivamente municipal.

António Rodrigues

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 19

Várzea, freguesia do

concelho de Santarém,

tem 1845 habitantes e

possui uma área de 21

850 km2.

Tem como principais

lugares da freguesia

Aramanha, Cortelo,

Mafarra, Perofi lho e

Vilgateira.

Da sua criação apenas

se sabe que já era

povoada durante a

ocupação árabe e o seu

nome, Várzea é um agro-

topónimo, alusivo a

campos planos e férteis.

É uma freguesia

predominantemente

agrícola, rica no cultivo

de cereais e da oliveira.

Já no sector secundário

destaque para a Zona

Industrial e a existência

de duas das maiores

cervejeiras nacionais,

que oferecem emprego

na região.

É uma freguesia com

devoção à Nossa

Senhora da Conceição.

A freguesia da Várzea há anos que espera um projecto de requalificação para a zona industrial. Uma obra que até ao momento não aconteceu e que segundo José Coelho, pre-sidente da Junta de Fregue-sia da Várzea, vai continuar esquecida e “sem escoamen-to de águas pluviais, valetas fundas e perigosas, sem uma única passadeira e com erva que continuará a crescer” por-que, diz ele, “nós não a vamos cortar”. Palavras amargas de José Coelho, que afirma que, até ao momento, a Câmara Munici-pal de Santarém não gastou um cêntimo na área da zona industrial e “parece que ficá-mos esquecidos”.Confrontado com as necessida-des da freguesia, José Coelho adianta que a falta de sane-

amento continua a ser uma necessidade, principalmen-te em Perofilho, Vilagateira e Aramanha, “pólos onde o saneamento faz muita falta, porque há casas que não têm espaço para construir fossas, outras ligam-nas directamen-te às valetas e correm a céu aberto”, palavras do presidente que adianta que a construção de uma mini-Etar poderia ser uma solução para o problema, durante os próximos anos. Quanto a novos projectos, José Coelho afirma que havia o pro-jecto para a construção de um polidesportivo na freguesia, que servisse toda a população e proporcionasse momentos de lazer e bem-estar, mas “conti-nua em banho-maria porque a Câmara Municipal, ainda no tempo do vereador Rami-ro Matos, ficou de ceder parte das verbas, deu os primeiros 10 mil euros e depois fomos esquecidos”. Uma situação que

o presidente da Junta lamen-ta. Segundo José Coelho, para além de não cumprirem com os projectos, também não pagam as dívidas que assumiram com a Junta de Freguesia. Diz ele: “Não nos dão os duodé-cimos e já lá vão quase 80 mil euros no total e esquecem-se que nós também temos res-ponsabilidades e não podemos dever a funcionários nem à segurança social”. José Coelho afirma ainda que uma vez que não há verbas, a Câmara Municipal poderia, no entanto, ceder algum equipa-

mento para requalificação dos espaços verdes e valetas, “era uma maneira de nos calar”. Mas nem tudo são más notí-cias, José Coelho realça que na saúde toda a freguesia está bem servida e tem acesso aos cuidados primários com médico de família e serviço de enfermagem três vezes por semana, e têm ainda o serviço de análises todas as terças-feiras, no Posto de Saú-de, a funcionar no edifício da Junta de Freguesia. De acordo com o presidente da Junta, “não há críticas nem grandes filas e os mais velhos vêm ao médico e acabam sem-pre por usufruir dos serviços da Junta de freguesia”.Uma freguesia onde, diz o autarca, também se vivem tempos difíceis, com as difi-culdades a aumentar devido à grave situação económica que os país atravessa e à qual a Várzea não é alheia.

Várzea quer solução para zona industrialConstrução de uma mini-etar poderia ser uma solução para alguns lugares da freguesia, onde as águas das fossas correm a céu aberto.

Vânia Clemente

[email protected]

José Coelho diz que protocolos referentes à publicidade não estão a ser cumpridos e que ainda não viram um cêntimo

Região

Rota das freguesias Várzea

“Na área da saúde não há críticas nem grandes filas”. Com médico de família permanente a população diz-se bem servida.

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20 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Região

Rota das freguesias Várzea

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“Os Galitos da Várzea” recuperam instalações

A S S O C I AT I V I SMO Elisabete Ricardo, presidente da direc-ção d’Os Galitos da Varzea, um grupo que promove o des-porto e a cultura na freguesia, diz que a principal prioridade do grupo tem passado pela recuperação da sua sede, e que “todo o dinheiro que con-seguimos fazer e angariar é para investir nas instalações e em equipamentos”. Elisabete Ricardo adianta que ao nível das instalações, o primeiro andar está todo remodelado e o piso inferior, apesar de ainda estar em obras, também já tem um bar e é ai que funcionam habitualmente “os bailaricos e as festas”. A presidente diz que a direcção tem apostado em novos equipamentos, como uma mesa de snooker, setas e até uma mesa de badminton. Quanto a actividades, Elisabete Ricardo diz que o grupo conti-nua com uma equipa de fute-bol sénior a disputar torneios inter-freguesias, no entanto o projecto de formar um grupo folclórico está parado apesar das constantes tentativas, mas “os jovens não aderem e só com os mais velhos é impossível continuar o projecto.”

MOTOCICLISMO Filipe Carvalho, tem 32 anos, cresceu na Várzea e sempre foi apaixonado por motas. Campeão nacional de motonáutica durante dois anos consecutivos, fez troféus em motos CBR 600 mas, por amor à família, adiou a paixão pelo motociclismo. Agora, recupera um sonho antigo e participa no campeonato nacional de velo-cidade, na classe Promo 1000, integrando a equipa Benimoto, equipa campeã nacional que tem como piloto principal o campeão Luís Carreira.

Uma nova etapa na vida do motociclista, que é devolvido às pistas de alta competição e que Filipe Carvalho encara como “um momento de gran-des expectativas que espero usufruir ao máximo”. Para o motociclista o ideal era fi car entre os oito primeiros lugares, “sei que não vai ser fácil mas vou trabalhar para isso, com a ajuda de todos em especial da

equipa que me está a apoiar”. Filipe Carvalho afi rma que o

convite para participar na com-petição veio em cima da hora e ainda não houve tempo para grande preparação, por isso os treinos têm sido caseiros.

Uma situação que não o preocupa porque, “depois da primeira prova, haverá tempo para treinar nos autódromos, um espaço mais adequado à modalidade”.

Quanto a custos, Filipe Carva-lho diz que as despesas totais rondam os 35 mil euros, cus-tos muito elevados apesar dos patrocínios. Durante a competição Filipe Carvalho, será motociclista principal da equipa Benimoto e terá toda a assistência técnica e mecâni-ca dos mesmos, um factor que lhe trás segurança e confi an-ça, sabendo que se algo correr mal, estão consigo profi ssio-nais que saberão solucionar a situação.

Quanto ao futuro, o motoci-clista que também é membro do Motoclube Os Campinos, de Vilagateira, diz que é incerto e que só depois da competição saberá o que fazer, até porque não é fácil conciliar família,

Filipe Carvalho volta às competições de motociclismo

Motociclista dispu-tará campeonato nacional de velocida-de na classe Promo 1000, pela Benimoto

desporto e trabalho. Filipe Carvalho disputará, já

a partir de 28 e 29 de Maio, as provas no Autódromo do Esto-

rial, Portimão e Braga e quem sabe se conseguirá participar na prova SBK onde participa-rão os melhores do mundo.

Motociclista integrará equipa do campeão nacional Luís

Carreira

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 21

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EDUCAÇÃO “A educação funcio-na lindamente na freguesia”, palavras de José Coelho, presi-dente da Freguesia da Várzea, que diz que desde que é presi-dente da Junta, a educação e o ensino passaram a ser uma prioridade, e foi o presidente que mais dinheiro gastou nes-sa área nos últimos 50 anos. É ele que realça: “hoje temos uma escola velhinha mas com nível”, prova disso é que a freguesia continua a receber crianças de outras freguesias e da cidade.

A juntar à preocupação com a educação, José Coelho pen-sou também no lazer dos mais novos e tem dotado a freguesia com parques infantis em todas as escolas e jardins-de-infân-cia. “Recentemente fi zemos a requalificação do jardim-de-infância na Várzea e coloca-mos um novo parque infantil, tudo feito por dois cantoneiros da junta, sendo no entanto, o equipamento em segunda mão mas em condições”. José Coe-lho revela ainda a intenção de fazer um novo parque infantil aberto ao público, em Perofi -lho, para que todas as crianças possam brincar, até porque “os parques infantis escolares estão fechados aos fi ns-de-semana e não podem ser utilizados”.

“Fomos quem mais investiu em educação nos últimos 50 anos” na freguesia da Várzea

José Coelho tem vindo a investir em parques infantis na freguesia

FESTA A freguesia da Várzea vai estar em festa dias 27, 28 e 29 de Maio, uma festa que segundo o presidente da Junta se paga a ela mesma, apesar das entra-das serem livres. Um fi m-de-semana em cheio, repleto de animação, que começa dia 27, às 16h00, com a abertura do

arraial, às 19h00 abertura da quermesse e às 21h30 as tunas sobem ao palco, num espectá-culo dinamizado pela Tuna da Escola Superior de Gestão. Às 22h30, é a vez de “Função Pública” animar o recinto e às 02h30 a noite continua com “Disco Energy”.

Dia 28 há picaria e às 22h00,o grupo “Cordosom” animam a festa. Para terminar o certame dia 29, haverá desporto, com BTT e um passeio de vespas, procissão, missa campal, fol-clore, picaria e ainda a anima-ção musical do “Duo Ritmo Certo”.

Várzea está em festa entre os dias 27 e 29 de Maio

Festa da Várzea, uma festa que se paga a ela mesma com o esforço de todos.

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22 O RIBATEJO 26 Maio 2011

A Nersant escolheu quatro dessas ideias que recebeu para serem apresentadas numa ses-são pública com potenciais investidores. Nesta sessão, realizada em Torres Novas, um dos projectos mais aplau-didos pelo júri foi o dos jovens Tiago Carrão e Fábio Ferreira que criaram um dispositivo de georeferenciação e localização com a inclusão de imagens fotográficas em tempo real. Este sistema, chamado “Think It”, funciona da mesma forma que os já existentes sistemas de localização por GPS (com recurso a um cartão de tele-móvel de um operador) mas adiciona-lhes a possibilidade de ver em tempo real o que se está a monitorizar. Muito útil para um caso de roubo de automóvel

em que, através deste disposi-tivo, poderemos ver quem está dentro do nosso carro roubado e captar fotografi as dos assal-tantes. Além disso o dispositivo criado por estes dois jovens de Tomar pode aparecer no mer-cado a um preço mais compe-titivo do que a concorrência: 399 euros. Os jovens referiram ainda que pode ser usado na monitorização de idosos, crian-ças e de contentores em navios. Trata-se de um produto que foi desenvolvido pelos dois com-panheiros na Universidade de Aveiro e que está em vias de ser patenteado. Tiago Carrão e Fábio Ferreira referiram ainda que pode ser personalizado à medida de outras necessidades dos clientes.

A apresentação deste produto seduziu o júri composto por representantes da Garval, do IAPMEI e da Bussiness Angels

de Santarém. Pedro Nunes, representante desta última organização, referiu que a sua organização terá todo o interes-se em apoiar a comercialização deste produto através de um incentivo fi nanceiro com base na lógica de “smart money”, isto é, dinheiro e conhecimen-tos técnicos e empresariais conjugados e direccionados para a criação de empresas “start ups”.

Outro dos projectos mais elo-giados foi o do microbiologis-ta de Almeirim, o jovem João Cavaleiro que desenvolveu a ideia de comercializar um tipo de cogumelo que o consumidor possa cultivar em casa dentro de uma caixa e consumi-lo ain-da em fresco como se o tivesse apanhado na horta. Além da inovação na forma de comer-cialização, este cogumelo designo “Gumelo” usará com

fertilizante simples borras de café, recolhidas em restauran-tes e cafés. A ideia inovadora, segundo João Cavaleiro, é apro-veitar as mais de 65 mil tone-ladas de borra de café que são produzidas em Portugal para lhes dar um reaproveitamento como fertilizante. O “cultivo” caseiro deste cogumelo é sim-ples: a pessoa compra uma cai-xa com o cogumelo ainda em desenvolvimento, leva-a para casa e rega-a duas vezes ao dia, sem precisar de lhe adicionar mais nada a não ser permitir que apanhe alguma luz. No final de 10 a 15 dias tem um cogumelo pronto a comer e que ainda pode voltar a cres-cer para voltar a ser colhido para outra refeição. Segundo João Cavaleiro, com as 65 mil toneladas de borra de café/ano desperdiçadas actualmente em Portugal seria possível cultivar cerca de 16 mil toneladas destes cogumelos. Só em Almeirim, referiu o especialista, é possível recolher mensalmente cerca de 2 mil toneladas de borra de café.

Manutenção de campas e jazi-gos foi a ideia da jovem enge-nheira civil de Samora Correia, Gabriela Fernandes, que se propõe criar uma empresa com este intuito comercial. “As pes-soas têm cada vez menos tem-po para cuidar das campas dos seus entes queridos e nós que-remos proporcionar-lhe este serviço a um custo ajustado”,

Nersant estimula jovens a criarem empresas inovadoras

O programa chama-se Apoiar Micro e foi desenvolvido pela Nersant para estimular o aparecimento de ideias de negócio inovadoras e que criem emprego.

Bruno Oliveira

[email protected]

Negócios

OPINIÃO

Muitos vende-dores fracas-sam nas suas metas, não por falta de com-

petências, mas sim por falta de compromisso com o que querem atingir. E isto porque há uma simples diferença que distingue os bem-sucedidos dos restantes. Sucesso não deve ser algo que se tenta alcançar, mas sim algo que se tem de alcançar. Os melhores destacam-se por usar a pala-vra TER e não TENTAR. Para suportar isso, é fundamental traçar objectivos. Mas afi nal, como se cria um objectivo? No meu dia-a-dia recorro à CARTA dos objectivos. Consi-dero o sistema mais simples e efi caz. Vejamos. A letra “C” é de Concreto. Quer isto dizer que não deve ser uma ideia vaga. É algo específi co que se pretende atingir. “A” de Ambicioso. Deve ser elevado o sufi ciente para o incen-tivar a alcançar excelentes níveis de desempenho, mas razoáveis de forma que possa imaginar-se a atingi-los. “R” de Realizável, pois deve ser algo que pode realmente acontecer e não permanecer como sonho. “T” de Tempo-rizado, defi nindo-se a data que o mesmo deve acontecer, senão arrisca-se a estar eter-namente atrás dessa meta. E o mais importante, “A” de Assumido. Deve estar com-prometido emocional, física e mentalmente com essa meta. Isso torna-o resiliente, não desistindo à primeira. Após usar esta técnica, ponha-os por escrito. No início de cada ano, é a melhor altura para fazê-lo. Criar metas profi ssio-nais e pessoais para o novo ano, revendo as anteriores. Decomponha em parcelas mais pequenas e de forma mensurável se possível. Os objectivos mantêm-no no caminho certo e mostram-lhe quando e o que deve come-morar.

A CARTA dos Objectivos!

Marco Pombo

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 23

AGRICULTURA As obras de adaptação das antigas insta-lações da Estação Zootécnica Nascional, na Fonte Boa, rece-beram na terça-feira, a visita do secretário de Estado das Flores-tas, Rui Barreiro, acompanhado do director regional de Agricul-tura de Lisboa e Vale do Tejo, Nuno Russo, e da presidente do Instituto Nacional de Recursos Biológuicos, Maria Rosa Tobias Sá. Rui Barreiro sublinha ter tomado a decisão de avançar com estes trabalhos na EZN

em alternativa à construção de pavilhões pré-fabricados juntos às actuais instalações na Quinta das Oliveiras.

Nuno Russo disse que as

obras deverão estar concluídas dentro de 2 meses, e permiti-rão concentrar aqui os serviços actualmente dispersos por três edifícios em Santarém.

referiu a jovem empreendedo-ra que tenciona ainda avançar com a eventual recuperação de jazigos históricos, aproveitan-do os seus conhecimentos na área da engenharia. A empresa tem como nome “Kampas” e pretende direccionar-se para pessoas que residam longe dos cemitérios.

O quarto projecto apresenta-do nesta sessão foi o de Pedro Oliveira, um jovem engenheiro informático que propõe uma ferramenta que permite fazer estatísticas sobre a presença das marcas e das empresas nas redes sociais, como o Facebook ou o Twitter. Além de regis-tar o número de vezes que as empresas e as marcas são faladas nas redes sociais, esta ferramenta criada por Pedro Oliveira permite saber se as opiniões/comentários foram favoráveis ou desfavoráveis para com essas marcas (que podem ser também personali-dades públicas).

Direcção Regional de Agricultura concentra serviços na Fonte Boa

O secretário de Estado Rui Barreiro e o director regional Nuno

Russo visitaram as obras na EZN.

Obras nas instala-ções da Estação Zootécnica Nacional estarão concluídas em dois meses.

OPINIÃO

Face à necessidade de acompanhar a evolução tecnológi-ca e o alargamento dos mercados,

mantendo a competitividade, as empresas começaram a perceber que o seu sucesso depende, em grande parte, da qualidade dos seus recur-sos humanos e, como tal, a desenvolver estratégias para motivar e atrair os “melho-res” colaboradores. Assim, actualmente, a generalidade, dos sistemas de recompen-sas inclui uma retribuição base, benefícios associados à função e uma retribuição variável, estando esta última componente associada ao alinhamento dos colaborado-res em relação aos objectivos estratégicos e/ou aos resul-tados da empresa. Estamos, portanto, perante uma nova forma de encarar a relação empregador/trabalhador que pressupõe alterações na orga-nização do trabalho e conse-quentemente nas políticas de compensação. Neste momen-to, não basta remunerar o trabalho efectuado, é também necessário atrair, motivar e manter os melhores colabo-radores. As competências, de um modo geral, e, em espe-cial, as de natureza cognitiva, são decisivas na probabili-dade de um trabalhador ser promovido com alteração da sua remuneração base. Aliás, os próprios critérios de selecção de recursos huma-nos tendem a deslocar-se das qualifi cações formais para as competências, ou seja, as empresas tornam-se mais exi-gentes e entre os candidatos qualifi cados apenas seleccio-nam aqueles que se mostrem competentes. É neste contex-to que as empresas desen-volvem os seus sistemas de recompensas, sendo por isso natural que se encontrem diferenças consideráveis entre organizações.

Gerir competências com recompensas

Florinda Matos

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01 João Cavaleiro quer comercializar cogumelos fertilizados com borra de café.

02 Pedro Oliveira desenvolveu aplicação para saber popularidade de marcas nas redes sociais.

03 Gabriela Fernandes quer cuidar de campas e jazigos.

04 Tiago Carrão e Fábio Ferreira criaram um dispositivo de georeferenciação com imagens fotográfi cas

candidaturas foram recebidas pela Nersant ao abrigo da última edição do programa Apoiar Micro; quatro estão em fase mais avançada e outras 7 estão seleccionadas para serem acompanhadas.

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24 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Ensino

Integram o Instituto Politécnico de Santarém a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém, Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarém

O dia 19 de Maio vai passar a ser o dia o e-learning (ensino a distância) do Politécnico de Santarém. O instituto apresen-tou na semana passada o seu projecto global de e-learning que está a ser desenvolvido pela Escola Superior de Edu-cação (ESES) mas que será alargado às outras escolas do Politécnico.

Maria Barbas, coordena-dora do projecto “e-raízes_redes”referiu que já foi aceite pelos responsáveis de cada

escola que alguns dos conteú-dos de certas disciplinas come-cem a passar do formato pre-sencial para o formato digital (plataforma moodle). No caso da ESES, existe toda uma uni-dade curricular do mestrado de Educação e Comunicação Multimédia (ECM) que já é lec-cionada em formato de e-lear-ning. No caso deste mestrado, os módulos vão também ser leccionados em inglês e espa-nhol, numa tentativa de iniciar a internacionalização, referiu Maria Barbas.

A Escola ganhou também um kit de videoconferência que permite aos interessados em aprender a distância contac-tarem através de imagem em tempo real com os docentes responsáveis pelos módulos. Um equipamento adquirido através de uma candidatura à Fundação para Computação Científica Nacional (FCCN) e que vai permitir registar, transmitir e grava em vídeo os módulos e aulas para assistir em directo ou, à posteriori, em diferido.

A grande inovação desta

plataforma é que alguns con-teúdos de aprendizagem das várias escolas estarão dispo-níveis para qualquer pessoa aceder. Alguns dos professo-res envolvidos neste projecto estão numa lógica de volunta-riado e o conhecimento aqui disponibilizado não segue o percurso tradicional docente-aluno, como sublinhou Maria Barbas. “É uma oportunidade para qualquer cidadão poder aprender em casa em qualquer altura com apoio de professo-res especialistas”, explica a coordenadora do “e-raízes”.

Maria Barbas frisa ainda que “o e-learning permite levar o estudante a construir as suas próprias de conhecimento e o seu próprio percurso de apren-dizagem”.

Nesta sessão esteve o secre-

tário de Estado da Inovação e coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, que elogiou o projecto como uma importante ferramenta para o objectivo de formar a população ao longo da vida. Dirigindo-se aos jovens, Car-los Zorrinho referiu que “vocês [os jovens] são de uma geração de transição de paradigma em que não há emprego garantido e em que há uma competição pelas qualifi cações”.

O secretário de Estado dis-se ainda que, parte da dívida nacional, “está convertida em aposta na formação do capi-tal humano”, deixando dados que colocam Portugal como o país em que houve um maior aumento de doutorados per capita e em que houve um maior crescimento de inves-timento em Investigação & Desenvolvimento. “O desafi o agora é por este capital huma-no a render porque conheci-mento sem aplicação prática não cria valor, é preciso juntar-lhe identidade e inovação”, afi r-mou Carlos Zorrinho.

Escola de Educação inova no ensino à distânciaEscola de Santarém desenvolve plataformas de ensino a distância abertas à população que vão ser implementadas noutras escolas do Instituto.

Bruno Oliveira

[email protected]

O secretário de Estado, Carlos Zorrinho, veio dar o seu apoio a esta iniciativa da ESES

9 Equipas da Gestão na maior competição de estratégia e gestão

GLOBAL MANAGEMENT Das 640 equipas a participar no Global Management Challenge (GMC) na edição de 2011, nove são da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém (ESG-TS). O GMC é a maior compe-tição de estratégia e gestão do mundo, actualmente, presente em mais de 30 países. As nove equipas da Escola de Gestão contam com a participação de 29 alunos, 5 recém-licenciados e 3 professores da escola e vários ex-alunos, quadros em diversas empresas. Os alunos estudam nos cursos de licen-ciatura de Gestão de Empresas, Contabilidade e Fiscalidade, Informática e Marketing e Publicidade. Duas equipas são mistas

envolvendo alunos da Escola de Gestão e da Escola de Edu-cação de Santarém. Quatro das equipas da escola estão a ser patrocinadas pelo Grupo Lena. A competição começou no dia 17 de Maio, com resul-tados bastante interessantes para as equipas de Santarém que, após a primeira decisão, duas conseguiram o primeiro lugar e outras duas o segundo lugar. O Global Management Challenge consiste numa simu-lação empresarial em que cada equipa deve gerir uma Empre-sa com o objectivo de obter a mais elevada cotação das suas acções na Bolsa de Valores.

Jornadas de Empreendedo-rismo na escola de Gestão

CRISE No dia 26 de Maio de 2011, a partir das 17h, terá lugar no auditório da Escola Supe-rior de Gestão e Tecnologia de Santarém (ESGTS) uma nova edição das Jornadas de Empre-endedorismo que, este ano, terá como tema “Empreendedoris-mo em tempos de crise”. Do programa constam iniciativas como a apresentação do Estudo dos Novos Mercados das Apps (aplicações para SmartPhones), o papel dos Business Angels no fomento da inovação; apoios à inovação nos negócios e empre-endedorismo na primeira pes-soa, com relatos de experiência pessoais.

O presidente do IPS garantiu que existe apoio do Instituto para este projecto de expansão do e-learning.

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 25

Situada na confl uência dos rios Tejo e Almonda, bem perto da Golegã, a Reserva compreende uma área de cerca de 529 hec-tares numa zona naturalmen-te rica em fl ora, caracterizada principalmente por maciços de salgueiros e freixos e alberga a maior colónia de garças da Península Ibérica. Ofi cialmente, estão inventariadas na Reser-va 16 espécies de peixes, 11 de répteis, 13 de anfíbios e cerca

de 221 espécies de aves. A Reserva é uma zona húmi-

da, e a única área protegi-da portuguesa integrada na Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO, com as suas zonas interiores alagadas durante praticamente todo o ano, encontrando-se cobertas por várias e importantes espé-cies de plantas aquáticas e cani-çais, pelo que o período mais agradável para visita é entre os meses de Março e Julho, quando a Reserva fi ca cober-ta do verde que a caracteriza. É o único local em Portugal onde se reproduz o Zorro-comum, o Coelheiro, a Piadei-ra, ou peixes como o Ruivaco, a Boga-portuguesa.

Num passeio de 4kms, e que pode demorar cerca de 3 horas podem ainda encontrar-se espé-cies como a lontra, o Toirão e o Rato de Cabrera.

BIODIVERSIDADE Cerca de 40% da economia mundial e 80% das necessidades humanas depen-dem dos recursos biológicos. Estes números por si só mos-tram bem a importância funda-mental da diversidade biológica para a espécie humana, o que seria motivo mais que sufi cien-te para que fosse preservada a todo o custo.

No entanto, a tendência global é precisamente oposta a este conceito. As taxas de biodiversi-dade, cada vez mais ameaçadas

têm vindo a diminuir conside-ravelmente, seja pelo efeito da intervenção humana, seja pela extinção natural das espécies.

Apesar dos inúmeros apelos e campanhas no sentido de conservação da natureza e preservação da qualidade do meio ambiente, o certo é que as consciências ambientais e hábitos seculares são muito

difíceis de alterar.Portugal, pela sua localização

biogeográfi ca e pelas infl uên-cias atlânticas e mediterrânicas, é considerado, no enquadra-mento europeu, um país rico e diversifi cado em fauna e fl ora, sendo que algumas espécies consideradas como relíquias do ponto de vista genético/biogeográfi co, estão em cons-tante ameaça de extinção. A principal causa desta ameaça são as modifi cações resultantes do desenvolvimento agrícola, como sejam: alterações do uso do solo, abandono de terrenos anteriormente cultivados, inten-sifi cação de processos agríco-las e degradação ambiental de alguns habitats.

Para amantes da natureza o passeio pela Reserva Natural do Boquilobo pode revelar-se uma ver-dadeira aventura.

Paul do Boquilobo – Aspecto geral das zonas de aluvião, e vista do observatório de aves da Reserva (Patos-Reais).

Quatro jovens repórteres em defesa do ambiente

Preservar a natureza Um passeio pelo Boquilobo

“Jovens Repórteres para o Ambiente” é a designação do concurso europeu promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa, a que concorreram estes quatro jovens alunos da Escola Secundária Ginestal Machado, de Santarém. Uma concisa e esmerada reporta-gem sobre a reserva natural do Paul do Boquilobo, que publica-mos em baixo nesta página, da autoria do Diogo Andrade, do João Carlos Bento, do Miguel

Rodrigues e da Sara Amaral, todos a frequentar o 12º ano da área de Ciências e Tecno-logias. Foi com este trabalho jornalístico que concorreram ao programa internacional que envolve actualmente jovens de 22 países e que visa contribuir para o exercício de uma cidada-nia mais activa e participada. Ora faça o favor de os ler e par-tir à descoberta das maravilhas naturais da reserva do Paúl do Boquilobo.

É o único local em Portugal onde se reproduz o Zorro-comum, o Coelheiro, a Piadeira, ou peixes como o Ruivaco.

Ensino

Quatro jovens alunos da Ginestal Machado propõem-nos aqui um agradável passeio pela Reserva Natural do Boquilobo.

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Ensino

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Diogo Andrade, João Carlos Bento, Miguel Rodrigues e a Sara Amaral.

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26 O RIBATEJO 31 Março 2011

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 2089200701016199 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada MARIA JOANA PINTO DA SILVA DE SA RIBEIRO, solteira, com residência em Tv da Passagem, Lote 31 – 8400-282 Ferragudo, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art.º 240.º do CPPT) e que foi penhorado em 3 de Abril de 2008 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Coimas Fiscais (CF) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), dos anos de 2005 e 2007, no montante actual de 4.880,64 €, sendo 4.852,82 € de quantia exequenda e 27,82 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra A do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Quinta do carapau – Urbanização Jardim de São Domingos, Lote 189, em Santarém, na freguesia de São Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita a CAVE destinada a garagem com três espaços de estacionamento demarcados no solo e espaço para manobras, com entrada pelas traseiras, com a área de 70,50m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Estacionamento coberto e fechado, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 25,00, N.º de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 0,00 m2, Área bruta privativa: 70,50m2, Área bruta dependente: 0,00m2, Área total do terreno: 224,00m2, Área de implantação do edifício: 224,00m2, Área bruta privativa total: 70,50m2, Área do terreno integrante das fracções: 0,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1999 sob o artigo urbano n.º 2.659 – Fracção A, da freguesia de São Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 00783/19921123 - A (São Nicolau). Coordenadas: X 151.024,00 e Y 252.451,00.

É depositária a executada nos autos, a qual, nessa qualidade e depois de contactada na sua residência sito em Tv da Passagem, Lote 31 – 8400-282 Ferragudo, o mostrará aos potenciais interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 5 de JULHO de 2011, pelas 11,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (n.º 1 do art.º 248.º do CPPT) sendo o valor base para a venda de 10.325,00 €, correspondente a 70 % do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (n.º 4 do art.º 250.º do CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA N.º 2089.2008.188 – MARIA JOANA PINTO DA SILVA DE SA RIBEIRO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo a ela assistir o representante da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art.º 892.º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (al.) c do art.º 253.º do CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36.º do respectivo código.É devido Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dezasseis dias do mês de Maio do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1334 de 26.05.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 2089200901014528

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que, no processo de execução fi scal acima identifi cado em que é executado LUIS MIGUEL PEREIRA DO CARMO,solteiro, com residência na Rua dos Domingos, n.º 5 – Barreirinhas – 2025-143 Alcanede e que corre termos por dívidas à Administração Fiscal de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), do ano de 2008, foram penhorados em 21 de Dezembro de 2010 os veículos a seguir indicados, com vista a garantir o montante actual de 4.947,55 €, sendo 3.752,49 € de quantia exequenda e 1.195,06 € de acréscimos legais e que, no dia 15 de JUNHO de 2011, pelas 11,00 horas, se procederá à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (n.º 1 do art.º 248.º do CPPT) sendo o valor base para a venda o indicado em cada verba, correspondente a 70 % do valor atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (n.º 4 do art.º 250.º do CPPT).

BENS A VENDER

Venda n.º 2089.2011.137 - Valor base para as propostas de 861,00 € (oitocentos e sessenta e um euros) Veículo automóvel de matrícula 06 – 75 – CC, marca OPEL, modelo Corsa – B, do ano de 1993, cor Preta, cilindrada 1389 cm3, a gasolina, do tipo Passageiros. Encontra-se em razoável estado de conservação e funcionamento.O veículo penhorado encontra-se estacionado na Rua dos Domingos, n.º 5 – Barreirinhas – Alcanede.

Venda n.º 2089.2011.138 - Valor base para as propostas de 431,00 € (quatrocentos e trinta e um euros) Veículo automóvel de matrícula QS – 17 - 53, marca MAZDA, modelo E2200 PICK UP SD, do ano de 1989, cor Branca, cilindrada 2184 cm3, a gasóleo, do tipo Mercadorias, com 6 lugares. Encontra-se em mau estado de conservação e funcionamento.O veículo penhorado encontra-se estacionado na Rua do Alecrim – Cortiçal – Alcanede.

É depositário dos bens o executado, com domicílio na Rua dos Domingos, n.º 5 – Barreirinhas – 2025-143 Alcanede, o qual, no cumprimento das suas obrigações e depois de contactado, deverá mostrar os bens aos interessados.As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 11 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA N.º 2089.2011.(n.º da venda) – LUIS MIGUEL PEREIRA DO CARMO, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto a executada, bem como os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art.º 892.º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito. Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (al. c) do art.º 253.º do CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.O valor base para a venda inclui IVA à taxa legal.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos dezasseis dias do mês de Maio do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1334 de 26.05.2011)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 2089200201034464AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS1ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2A do artigo 239.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada FERNANDA MARIA SALSA DUARTE NOGUEIRA ALMEIRÃO, no estado de casada, com domicílio fi scal no Núcleo habitacional do Girão, Zona C – Lote 5 – 2000 Santarém, executada por reversão de NOGUINFOR II CENTRO DE CONTABILIDADES LD.ª, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art.º 240. do CPPT) e que foi penhorado em 3 de Julho de 2009 no processo de execução fi scal acima identifi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), dos anos de 2002 e 2003, no montante actual de 94.888,90 €, sendo 70.022,29 € de quantia exequenda e 24.866,61 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio rústico sito em LAGOA SECA, freguesia de Tremês, concelho de Santarém, com a área total de 2.600,00 m2, composto de terra de cultura arvense e oliveiras. Confronta de norte com Albino Pereira Jorge, de sul com António Joaquim Vieira, de nascente com Vítor Manuel Batista Guedes e de poente com estrada. Encontra-se inscrito na matriz rústica sob o artigo n.º 22 da secção M, da freguesia de Tremês e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém, sob o n.º 01911/20081118 – Tremês.

È depositária a executada, a qual, depois de contactada no seu domicílio fi scal sito em Núcleo habitacional do Girão, Zona C – Lote 5 – 2000 Santarém, o deverá mostrar aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 12 de JULHO de 2011, pelas 15,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (n.º 1 do art.º 248.º do CPPT) sendo o valor base para a venda de 1.365,00 €,correspondente a 70 % do valor que lhe foi atribuído, não sendo consideradas as de valor inferior (n.º 4 do art.º 250.º do CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-fi nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 15 horas do dia da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA N.º 2089.2009.198 – FERNANDA MARIA SALSA DUARTE NOGUEIRA ALMEIRÃO”, bem como o preço oferecido e a identifi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os executados, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, fi cam notifi cados para, nos termos do art.º 892.º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (al. c) do art.º 253.º do CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36.º do respectivo código.É devido Imposto do Selo a que se refere a verba n.º 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos vinte dias do mês de Maio do ano de dois mil e onze.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO,(Jorge Manuel Sardinha Serra) (Jorge Fernando Santos Morgado)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1334 de 26.05.2011)

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Page 27: O Ribatejo

NNNegócios & Notícias

NEGÓCIOS & NOTICIAS TEL: 243 309 600 | FAX: 243 333 766 | CENTRO NACIONAL DE EXPOSIÇÕES - QUINTA DASCEGONHAS, APARTADO 355, 2000-471 SANTARÉM | [email protected]

26 MAIO 2011 EDIÇÃO DESTACÁVELEditor: Bruno Oliveira

Ano 7 Nº 76

A minha avenida Bernardo Santareno dá mais vida à cidade

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A crise económica e de vendas é acentuada no sec-tor da construção civil. O problema não é novo mas a crise global veio evidenciar uma difi culdade estrutural já sentida há vários anos. Mas o sector tem aposta-do em novos conceitos e novas formas de negócios, algumas das quais pode conhecer neste especial do seu Negócios&Notícias. P. 3 a 9

A Avenida Bernardo San-tareno (ou avenida do Hos-pital como é conhecida) é uma das maiores artérias comerciais da cidade de Santarém. Conheça-a em detalhe nesta edição. P. 2

Construção civil à procura

de novos caminhos

Page 28: O Ribatejo

NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

A MINHA AVENIDA

BernardoSantareno

Livro de reclamaçõesOs comerciantes da Avenida Bernardo Santareno reclamam mais estacionamento e

alguns arranjos no estacionamento já existente, um problema muito comum a toda a

zona de S. Domingos. Pedem também mais limpeza do espaço, mais zonas verdes e mais

limpeza dos esgotos que, nalguns casos estão entupidos ou deitam mau cheiros.

Os comerciantes e empresários desta rua reclamam ainda contra o que considera

ser o “preço excessivo das esplanadas”.

Será sempre conhecida em

Santarém pela Avenida do

Hospital, o equipamento que, em fi nais da década de 80, serviu de âncora para o cres-cimento desta zona baixa da cidade. Mas a Avenida encer-ra no nome ofi cial o nome do maior dramaturgo da cidade e um dos maiores (senão mes-mo o maior) do século XX por-tuguês: Bernardo Santareno, ou antes António Martinho do Rosário. Mas ainda antes da construção do hospital, a câmara de Santarém tem registos de loteamentos habitacionais nesta zona: o primeiro data de 1973 e foi pedido pela empresa Falcão e Quinas, Lda. Mais tarde, sur-giram os vários loteamentos do empresário Rosa Tomás, que é proprietário do Hotel Alfageme, aqui localizado. O mesmo empresário que agora tem pedido um licen-ciamento para a construção de uma nova clínica privada nesta zona. Aqui pontifi cam também os prédios da Coo-

perativa Lar Scalabitano e outros loteamentos da fi rma Vítor Carvalho. Recentemen-te requalifi cada, a Avenida Bernardo Santareno tem uma nova imagem: novos passeios, zonas verdes mais cuidadas e uma melhor reorganização do trânsito. Persiste o proble-ma da falta de estacionamen-to, não porque a avenida seja pequena ou estreita mas por-que é muito o trânsito nesta área, sobretudo porque é aqui também que se desenvolve uma das principais zonas comerciais da cidade, repleta de bancos, fi nanceiras, imobi-liárias, clínicas e consultórios médicos, cafés, restaurantes, etc. etc. Há quem a apelide de “Wall Street” de Santarém mas a Avenida Bernardo Santare-no reclama para si uma nova atenção, mais humana, mais vivencial e prática, tais são as centenas (ou mesmo milhares de pessoas) que aqui vivem diariamente e fazem desta zona uma das grandes arté-rias da cidade de Santarém.

KIOSK AVENIDA

(Frente ao Hospital)

Av. Bernardo Santareno 243328092 (Aberto todos os dias)

02

MONTE CARLO

Café Pastelaria Monte Carlo

Av. Bernardo Santareno nº 26B243327526

03

CONTRA PESO

Pastelaria Pronto a Comer

Av. Bernardo Santareno nº 47 r/c919988943

01

AGÊNCIA FUNERÁRIA

HELDER VACAS

Av. Bernardo Santareno nº 49243333520

05

O FOGAREIRO

Café-Restaurante

Av. Bernardo Santareno nº 39 r/c dto. 243326536 – 968035910 - 968035800

06

FRANGO DOURADO

Churrasqueira

Av. Bernardo Santareno nº 1 r/c dto. 243092486

04

JOMAR

Restaurante Marisqueira

Av. Bernardo Santareno nº 25 B243325586

08

SCALIBAR

PASTELARIA SNACKBARAv. Bernardo Santareno nº 50 r/c Esq.. 243370767 - 969153696

09

HORTO RIBATEJANA

Av. Bernardo Santareno nº 43 lj 5243372400

07

AGÊNCIA FUNERÁRIA

DOM FERNANDO

Av. Bernardo Santareno nº 49 Loja B. 243108492

10

NATURHOUSE SANTARÉM II

Frente ao HospitalAv. Bernardo Santareno nº 43 Loja 3. 243370352

11

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

DESTAQUE

3

Linhas direitas e arrojadas, espaços amplos e bem ilumi-nados, zonas verdes, um sem número de comodidades e benefícios, são as principais marcas dos condomínios pri-vados que estão a ser construí-dos pela Trindade e Martins no Entroncamento e em Fátima.

Esta empresa, fundada em 2001 por Nuno Ferreira, está a sobreviver à crise no sector apostando na construção para um cliente exigente e com algu-

ma capacidade fi nanceira. São os casos dos dois condomínios privados do Entroncamento e de Fátima, designados “Wide” e Equilibrium”. É também o caso do conjunto de moradias “Gre-enscapes” que estão a nascer no Entroncamento.

No caso do empreendimento “Wide”, o condomínio inclui 32 apartamentos (T2, T3, T4, T2+2, T3+2, T4+2) com garagens, espaço verde, parque infantil, sala de ginásio, churrasquei-ra comum e própria de cada apartamento, parqueamento exterior, terraço com spa de hidromassagem, equipamen-to de cozinha Teka, aspiração central, ar condicionado, pai-néis solares, pré-instalação de

domótica e de som ambiente, elevadores panorâmicos e estores eléctricos. Os preços dos apartamentos, localizados na Rua José Régio, próximo do Parque do Bonito e das Piscinas, começam nos 135 mil euros.

O empreendimento Equili-brium em Fátima, localizado numa zona calma próximo da Rotunda Sul, inclui 31 apar-tamentos (T1, T2, T3 e T1+2, T2+2 e T3+2) com quase todas as comodidades do empreen-dimento do Entroncamento e uma design de vanguarda, pou-co usual de ver em Portugal. O preço de venda começa nos 110 mil euros e o empreendimento tem ainda disponíveis 3 espaços comerciais para lojas.

A empresa Trinda-de e Martins está a construir empreen-dimentos no Entron-camento e Fátima.

Novos conceitos de construção

• Outro dos projectos

desta empresa é o con-

junto de 8 moradias

isoladas e 6 gemina-

das (T4) na zona nova

do Entroncamento,

próximo do Parque do

Bonito, com todas as

comodidades já referi-

das e com zona de cave,

rés-do-chão e 1º andar.

Seis destas moradias já

estão com construção.

• A empresa tem

também para vender

apartamentos usados

“a bons preços”, salien-

tam os responsáveis,

sendo que, desta forma,

conseguem encontrar

soluções de habitação

para todas as carteiras.

• A Trindade e Martins

tem espaços comer-

ciais na Rua Jacinto

Marques Agostinho,

próximo da câmara

do Entroncamento, e

em Fátima, na estrada

principal no lote 29A.

A empresa aposta

também no serviço de

após-venda.

O comércio da minhaavenida

PASTELARIA PRONTO

A COMER CONTRAPESO

919988943

KIOSK AVENIDA

( Frente ao Hospital)

243328092

CAFÉ PASTELARIA

MONTE CARLO

243327526

FRANGO DOURADO

CHURRASQUEIRA

243092486

AGÊNCIA FUNERÁRIA

HELDER VACAS

243333520

O FOGAREIRO

CAFÉ-RESTAURANTE

243326536

HORTO RIBATEJANA

243372400

JOMAR – RESTAURANTE

MARISQUEIRA

243325586

PASTELARIA SNACKBAR

SCALIBAR

243370767

NATURHOUSE

SANTARÉM II

243370352

AGÊNCIA FUNERÁRIA

DOM FERNANDO

243108492

O sector da constru-ção civil sofreu uma que-bra de 7,3% até Março de 2011, face ao mesmo período do ano passado. Menos 8,3% de emprego e menos 5,9% nos vencimentos pagos. Dados ofi ciais que apenas registam percentualmente uma tendência que se vem acentuando no sector há vários anos. Cer-to é que existem “ilhas de sucesso” neste sector e formas novas de encarar a construção e a requalifi cação de edifí cios já construídos. Conheça-as nesta N&N.

Vista geral do empreendimento no Entroncamento

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

DESTAQUE

4

Um investimento em tempo de retracção económica mas que para o responsável, Sér-gio Lopes, representa uma aposta num novo mercado que pode trazer crescimen-to para a empresa. “Foi uma decisão um pouco incentivada pelo Grupo Optivisão, que não tinha nenhum representante no Entroncamento, e acho que pode correr muito bem”, refere o responsável do espaço. Nesta nova loja pode encontrar todas as marcas exclusivas da Opti-visão – Hello Kitty, Pepe Jeans, Moss – mas também as mar-cas já representadas pela Sér-gióptica na sua loja de Torres Novas. Nesta loja tem também as consultas de optometria. “A venda de óculos é um serviço

de confi ança, no qual as pessoas procuram qualidade e garantia”, sublinha o optometrista, acres-centando que “as pessoas não compram em qualquer lado, querem saber quem lhes presta o serviço e que garantias lhes

damos”. A nova loja da Sérgióp-tica é um espaço muito atractivo em termos de design e represen-ta uma aposta da empresa em atender de forma adequada os clientes. “Para mim é preferível apostar na qualidade, sobretudo

neste tempo em que as pesso-as pensam duas vezes antes de comprar, e não apenas em pro-moções”, salienta Sérgio Lopes, referindo que, na sua loja, “os preços e a qualidade são com-petitivos todo o ano”.

A Securitas Direct está presente na região com inova-dores sistemas de segurança e alarme

Securitas reforça sistemas de segurança para a casa

Além dos sistemas de

protecção, a Securitas

comercializa também

soluções de domótica,

isto é, de controlo à dis-

tância de determinadas

funções da casa, como

sejam o abrir de fecha-

duras electrónicas,

como a ligação remota

da iluminação da casa

ou do sistema de rega,

entre outras hipóteses.

A Securitas Direct está

presente na região

desde 2007, tendo a sua

sede na Avenida Ber-

nardo Santareno (rua do

Hospital) em Santarém.

Tem também equipas

móveis nos concelhos

de Benavente e Torres

Novas.

O gestor de zona, Ricardo Carreira, fundador da delegação de Santarém

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Page 31: O Ribatejo

NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

DESTAQUE

5

A Loja dObras tem espaço aber-to recentemente em Rio Maior e abrange também os concelhos de Santarém, Cartaxo, Salvater-ra, Almeirim, e Alpiarça. Esta cadeia de lojas de mediação de obras propõe-se a fazer a ponte entre as necessidades de obras de um determinado cliente (obras grandes ou pequenas) e a oferta que exista no mer-cado em termos de empresas fornecedoras de bens e serviços nesta área.

Na prática, se você precisar de arranjar uma torneira, de mudar o silicone às janelas ou de requalifi car por completo uma moradia que herdou de alguém e, no caso de não ter tempo ou de não se querer maçar com isso, basta con-

tactar a Loja dObras e esta empresa trata de tudo por si, apresentando-lhe várias pro-postas após ter consultado o mercado da oferta nesta área. Outra das grandes vantagens deste serviço de mediação de obras é que não cobra nada ao cliente final, assim como acontece com as empresas de mediação imobiliária. Quem paga a esta empresa são os par-ceiros que realizam as obras. O cliente fi nal só paga o valor da obra cobrado pela empresa que realizar os trabalhos. Joa-quim Carvalho, responsável da loja de Rio Maior, refere que, na maioria dos contactos que já recebeu, tem encontrado clientes elucidados sobre este conceito. “A receptividade tem sido boa e nós temo-nos encar-regado e esclarecer o cliente sobre o que podemos fazer”, salienta o empresário. “ Todas as Obras numa só Loja – sem encargos e sem compromissos” é o lema da Loja dObras”.

Esta empresa propõe-se fazer a mediação de todo o tipo de obras de construção.

Loja dObras media todo o tipo de trabalhos

Horário de Abertura ao

Público:

Segunda a Sexta: 09:00

/ 12:30 - 14:00 / 18:30

Sábado: 09:00 / 13:00

Contactos:

Morada: Rua José

Pedro Inês Canadas,

nº 1 – A – 2040 326 Rio

Maior

Email: santarem.rio-

maior@lojadobras.

com

Telf: 304 500 130 Fax:

305 500 131 Tlm: 963

010 886

Número Verde: 800

456 272Joaquim Carvalho, gerente do espaço em Rio Maior

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

DESTAQUE

8

Os produtos da A Tepsol vão desde os simples estores até aos mais sofi sticados sistemas de automatismos para portões e portas automáticas. A grande vantagem e mais-valia competi-tiva desta empresa é ter um ser-viço e uma gama de produtos integrados, que permitem um sem número de combinações de soluções para a construção ou remodelação da habitação. Além disso, esta empresa dis-põe de uma fábrica na zona industrial de Santarém onde produz soluções à medida das

necessidades de cada cliente. “Somos uma empresa em que a venda está sempre associada a um serviço e a uma garantia de assistência e de qualidade”, fri-sa a responsável Lúcia Nunes. Para além da vasta gama de produtos que a empresa já comercializa há mais de uma

década – os tradicionais estores, toldos (com e sem automatis-mos), algerozes, mosquiteiros, portas de fole, portas e grade-amentos, portões (com e sem automatismos), coberturas, barreiras e parqueamentos, grades de segurança, resguar-dos de banho, entre outros – a

Tepsol passou a comercializar recentemente cortinas de vidro, que se traduzem em autênticas “paredes de vidro” com a possi-bilidade de serem abertas e em que os vidros podem funciona como portas que recolhem na sua totalidade, ficando ocul-tos.

A empresa Tepsol, com sede em Santa-rém, tem uma vasta gama de produtos para a sua casa.

Tepsol com soluções integradas para a casa

A Tepsol tem fábrica

e a sua sede na zona

industrial de Santarém,

na rua paralela ao con-

cessionário Roques e à

fábrica da Lourini. Tem

também uma moderna

loja e showroom de pro-

dutos na Estrada de São

Domingos em Santarém,

na qual pode encontrar

todos os produtos e

serviços da empresa em

contexto real de insta-

lação, para ver melhor

como funcionam os

inúmeros dispositivos à

disposição do cliente.

O showroom da empresa na estrada de S. Domingos

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

DESTAQUE

9

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Estores, toldos, mosquiteiros com e sem automatismo podem ser encontrados na Estores Tejo, uma jovem e pequena empresa fundada em 2005 e que tem conseguido fazer fren-te à crise dos tempos recentes com um serviço próximo, per-sonalizado e de muita atenção ao cliente.

O gerente, Júlio Santos, refe-re que a aposta tem sido em fornecer bons produtos, das melhores marcas, acompanha-dos de uma boa assistência e de uma relação de proximidade com os clientes. Com o acen-tuar da crise na construção civil, principal cliente até há pouco tempo desta empresa, a Estores Tejo reforçou a sua aposta no cliente fi nal, como

forma de equilibrar o negócio. Para isso, abriu uma loja ao público, na Calçada do Monte em Santarém, onde podemos encontrar uma vasta gama de produtos na área de estores em PVC e alumínio, feitos à medida

das necessidades e exigências dos clientes.

A empresa representa mar-cas como a Somfy, a Decorlux, entre outras e disponibiliza sistemas que podem integrar comando à distância e permi-

tem a abertura de estores e de toldos de forma diferenciada e ajustada aos pedidos dos clien-tes. A Estores Tejo faz também reparações e restauros de tol-dos e estores e comercializa mosquiteiros.

Empresa de Santa-rém apostam em serviço próximo para melhor servir o cliente

Estores Tejo apostana boa assistência

A Estores Tejo tem loja

de venda ao público

e de demonstração

de produtos na Rua

Alexandre Herculano

(Calçada do Monte) em

Santarém. O armazém

e fábrica de produção

situa-se em Fazendas

de Almeirim.

Para além da comercia-

lização e montagem de

sistemas de protecção

solar novos, a empresa

presta também servi-

ços de manutenção e

reparação de sistemas

já existentes.

Júlio Santos e Bruno Praxedes

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

OPINIÃO

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A DECO deu início à Campanha intitu-lada Gerir € Pou-par – Faça contas á vida! Trata-se de

um importante contributo da Associação para a melhoria da literacia fi nanceira dos portu-gueses. As Brigadas Gerir € Poupar vão andar pelo país a realizar sessões informativas para a comunidade e para as escolas. O trabalho, desenvol-vido pelas Brigadas Gerir €

Poupar, visa fomentar a pou-pança e fornecer aos cidadãos as ferramentas que lhes permi-tirão tomar decisões fi nanceiras informadas. A gestão do orça-mento familiar é também uma das preocupações da DECO, que percorrerá o país com um con-junto de acções informativas destinadas à comunidade.

A campanha pretende tam-bém contribuir para a Educa-ção Financeira dos mais novos. É importante sensibilizar os

jovens para as consequências dos seus actos individuais de consumo.

Os jovens devem estar prepa-rados para conhecer o valor do dinheiro, como geri-lo de forma a satisfazer as suas necessida-des, administrar o dinheiro com inteligência e reconhecer a importância de poupar para o futuro.

A DECO considera, por isso, que “importa preparar, desde muito cedo, as crianças e os

jovens para agirem como con-sumidores críticos, esclareci-dos, selectivos e responsáveis”. A Campanha decorrerá entre Maio de 2011 e Janeiro de 2012. Para agendar uma acção deverá contactar a DECO – Delegação Regional de Santarém, 243 329 950, ou pelo e-mail: [email protected] Susana Pestana

Gabinete de Novas IniciativasDECO – Delegação Regional de Santarém

ESPAÇO DECO

Brigadas Gerir € Poupar Faça contas à vida

Os leitores interessa-

dos em obter esclareci-

mentos ou em apresen-

tar eventuais proble-

mas, podem recorrer

ao Gabinete de Apoio

ao Sobreendividado

da Delegação Regional

de Santarém da DECO

na Rua Pedro de Santa-

rém, 59, 1º Dto., 2000-

223 Santarém (E-mail:

deco.santarem@deco.

pt / Tel: 243 329 950.

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

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NEGÓCIOS&NOTÍCIAS 26 Maio 2011

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 27

especialFICOR 2011 - CORUCHE

As rolhas são ainda o principal subproduto da transforma-

ção da cortiça. Mas hoje em dia, a inovação não conhece

limites e podemos encontrar todo o género de aplicações

da cortiça, desde a construçãom, decoração, isolamentos

e revestimentols, até às jóias e à moda. Nesse sentido, a

organização da Ficor decidiu apostar nestes aspectos ino-

vadores e vai promover um desfi le de moda e que este ano

incluirá algumas criações do estilista espanhol Eugenio

Loarce que irá conceber algumas peças exclusivas em cor-

tiça para o Coruche Fashion Cork.

Coruche chama a si, com toda a legitimidade, o título de capital mundial da cortiça, já que a somar aos factores produtivos, existem ainda factores inovado-res, no domínio da I&D, como o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, um pólo de investiga-ção único na área do montado e da cortiça e a Feira Interna-cional da Cortiça, que se realiza de 27 de Maio a 1 de Junho, reunindo num mesmo espaço os principais actores do sector, dos produtores, aos industriais, técnicos e investigadores.Este ano um dos temas princi-pais da FICOR - Feira Interna-cional da Cortiça será o “Ano Internacional das Florestas”. Pretende-se, deste modo, sen-sibilizar a comunidade inter-

nacional para a necessidade de uma gestão, conservação e desenvolvimento sustentáveis de todos os tipos de fl orestas. Sob o tema “Florestas para todos”, o Município de Coru-che, como acérrimo defensor do montado e da sua explora-ção em contexto sustentável, resolveu apoiar esta iniciativa dando-lhe o merecido destaque na FICOR e através de outras iniciativas viradas para a sen-sibilização ambiental que têm vindo a desenvolver ao longo do ano.

Tal como já vem sendo um hábito das anteriores edições, este ano será reforçada ainda mais a vertente multifuncional dos espaços fl orestais, caracte-rística essa em que os monta-

dos são exemplos perfeitos da conjugação de diversas activi-dades num mesmo espaço.

Destaque para a animação musical com Tiago Bettencourt & Mantha que vão animar a noite de sábado, dia 28. Um espectá-culo com entrada livre, a que se seguirá a festa com o espaço Cork by Night.

Durante os seis dias realizam-se vários workshops de enologia e culinária associados aos sabores do montado e abertos a todos os visitantes, workshops de artes decorativas em cortiça, activida-des de natureza como balonismo e passeios no montado, btt, corridas de galgos, demonstração eques-tre, visitas à corticeira Amorim e demonstrações de descortiça-mento.

Confl uência Coruche é o maior pro-dutor mundial de cortiça e tem um peso crescente na indústria.

Coruche capital mundial da cortiça

Page 40: O Ribatejo

28 O RIBATEJO 26 Maio 2011

ESPECIAL FICOR

O Governo acaba de assinar um protocolo de fi nancia-mento para esta 3ª edição da FICOR. O que levou ao re-conhecimento ofi cial deste certame?Pouco depois de ter tomado posse, no inicio de 2010, reuni com o sector corticeiro e regis-tei que este se deparava com difi culdades de escoamento da cortiça, em resultado das que-bras de exportação resultantes da crise internacional.Ciente de que era preciso intervir no sector e do enorme potencial que a Feira Interna-cional da Cortiça reúne para afi rmar a cortiça portuguesa, o Ministério decidiu apoiar fi nan-ceiramente a 2ª edição em 2010 e novamente esta edição, pois acreditamos que a FICOR tem um papel importante e único no estímulo e dinamização do sec-tor, sobretudo se tivermos em conta que Coruche é a “Capi-tal Mundial do Montado”, com uma autarquia liderada por um presidente que aposta na valo-rização das potencialidades do mundo rural.

Em sua opinião, qual a impor-tância da FICOR e que papel poderá ter ainda no futuro?A FICOR tem todo o potencial para continuar a crescer e a afirmar-se cada vez mais na internacionalização do sector corticeiro. Não é por acaso que este ano a feira será visitada por um grupo de deputados da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu e também por uma delegação de técnicos da Embaixada dos EUA, que são

um dos principais mercados da exportação de cortiça.Em 2011, quando se cele-bra por todo o mundo o Ano Internacional das Florestas, a FICOR ganha outra dimensão, como “embaixadora” da corti-ça enquanto produto natural, reciclável e renovável e tam-bém do papel multifuncional do montado de sobro. Mas, respondendo à pergunta, creio que a FICOR está a fazer o seu caminho de uma forma segura e sustentável. Acredito que a FICOR continuará a merecer o apoio do Ministério da Agricul-tura, pois é um espaço de pro-moção e divulgação da cortiça e de partilha de conhecimento importante para o sector. Quais são os principais pro-blemas do montado e que medidas podem ser toma-das?O montado apresenta dois grandes problemas, mas que também são desafi os: por um lado, a necessidade de revi-talização daqueles montados mais antigos que necessitam

Rui Barreiro “FICOR tem papel único na fi leira da cortiça”Entrevista O secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiro, afi rma que a FICOR tem um papel importante no estímulo e dinamização do sector.

Como titular da pasta das Florestas, penso que o mais importante é que a cortiça produzida em 2010 foi toda vendida”

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 29

de adensamento e de rejuve-nescimento e por outro lado, a necessidade de introduzir melhores práticas nas gestão deste sistema agro-silvo-pastoril que permitam manter em equi-líbrio a sua multifuncionalidade e assim contrariar o avanço do declínio.No PRODER existem apoios fi nanceiros tanto para o adensa-mento e benefi ciação dos mon-tados, como apoios específi cos para a recuperação do montado nas zonas mais afectadas pelo declínio. Mas, também gostaria de chamara a atenção para o projecto Terraprima, que está a ser apoiado pelo Fundo Por-tuguês de Carbono e que visa introduzir práticas de gestão de pastagens mais sustentáveis no futuro e menos agressivas para o montado.

A fi leira da cortiça continua a ser uma das alavancas da economia nacional. Como têm evoluído os números do sector?Depois de dois anos mais difí-ceis (2008 e 2009), o sector começa a dar sinais de retoma, que tem vindo a ser consoli-dados nos primeiros meses de 2011.Em 2010, as exportações da fi leira da cortiça represen-taram cerca de 735.000€, com um crescimento de 8,5% face a 2009.Mas, para mim, enquanto titu-lar da Pasta das Florestas, o mais importante, é que a cortiça produzida no montado em 2010 foi praticamente toda vendida, com uma melhor remuneração ao produtor e as perspectivas para 2011 são optimistas.

Que medidas de apoio espe-cífi cas foram criadas pelo Governo para a fi leira da cor-tiça?Para além das medidas inscri-

tas no PRODER, o Ministério da Agricultura criou uma linha de crédito bonifi cado de apoio à tesouraria para evitar a ven-da de cortiça a preços abaixo do real valor de mercado. No Ministério da Economia, foi desenvolvido o programa de promoção internacional da cortiça – INTERCORK, no valor de 21,5 M€, que tem dado bons resultados e que é fundamental para o crescimento do sector.Também vamos deixar uma proposta legislativa para a obrigatoriedade da informação ao consumidor sobre o tipo de vedante no rótulo dos vinhos engarrafados em Portugal. Tra-ta-se de uma reivindicação anti-ga, sobretudo ao nível da pro-dução e que mereceu o aplauso do sector corticeiro, conforme pude constatar na última reu-nião do Conselho Consultivo da Cortiça da UNAC – União da Floresta Mediterrânica.Por último, gostaria de expres-sar a minha satisfação pelos bons resultados obtidos com o incentivo que criámos no Fun-do Florestal Permanente para a certificação da Gestão Flo-restal Sustentável. Dos núme-ros apurados até ao momento, será possível em dois/três anos aumentar, de forma muito sig-nifi cativa, a área de montado a produzir cortiça certifi cada e, assim, responder à procura crescente dos mercados inter-nacionais.

Que papel pode desempe-nhar o Observatório do So-breiro e da Cortiça?O Observatório do Sobreiro e da Cortiça, a par do Centro Nacional para a Valorização do Montado, podem desem-penhar um papel importante na divulgação do sector e na disseminação de conhecimen-to e de boas práticas junto dos

subericultores. De facto, este é um campo onde ainda há muito para desenvolver!Tenho no meu gabinete, em análise, um projecto que foi apresentado pela UNAC para a valorização do montado de sobro que também contempla uma linha de acção dedicada à investigação. Na minha opi-nião, o Ministério deve apoiar a investigação aplicada, com base em projectos de parceria com as organizações de produto-res fl orestais e com o Instituto Nacional dos Recursos Biológi-cos, como fi zemos através do Fundo Florestal Permanente com o fi nanciamento de estu-dos técnico-científicos para conhecer a biologia e os meios de luta da cobrilha da cortiça e para identifi car as melhores práticas de gestão para mitigar o declínio do montado de sobro. São muitos os desafi os que se colocam ao sector corticeiro, o único sector da nossa economia em que somos líderes mundiais na produção, transformação e comercialização. Acredito que com o envolvimento dos servi-ços da Administração Central e local, com as organizações do sector e com o apoio dos cen-tros de investigação nacionais a fi leira da cortiça pode crescer em Portugal.

Coruche é a capital mundial do montado, com uma autarquia que aposta na valorização do mundo rural”

Portugal736.700

Espanha506.000

Argélia414.000

Marrocos345.000

França92.000

Tunísia92.000

Itália92.000

Total2.777.700

MONTADO DE SOBRO - em hectares

Fonte: Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF) e APCOR Ano: 2006

Portugal157.000

Espanha88.400

Itália17.000

Argélia15.000

Marrocos11.000

Tunísia7.500

França3.400

Total299.300

PRODUÇÃO DE CORTIÇA - em toneladas

Fonte: APCOR Ano: 2007

França

EUA

Espanha

Alemanha

Itália

Chile

Rússia

Austrália

Reino Unido

China

África do Sul

Japão

18.8%

16%

11.6%

7.5%

7.3%

3.2%

3.1%

2%

2%

2%

1.5%

1%

€155.2

€131.7

€95.6

€61.8

€60.4

€26.3

€25.7

€16.1

€16.8

€17.3

€12.1

€6.6

0 25 50 75 100 125 150 175

EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS DE CORTIÇA

Valor em milhões €

Percentagem

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

8.1

320

382

47.2

EXPORTAÇÕESPORTUGUESASPOR CLASSE DE

PRODUTOS(milhões de euros) 2008

OBRASEM CORTIÇA

NATURAL

SEMIMANUFACTURADAS

OBRAS EM CORT. AGLOMERADA

CORTIÇA NATURALEM BRUTO

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

EXPORTAÇÕESDE ROLHAS

DE CORTIÇA(milhões de euros) 2008

88.1 €

16%

90.4 €

16%

68%

ROLHAS DECHAMPANHE

ROLHASNATURAIS

374.4 €

OUTRO TIPODE ROLHAS

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

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30 O RIBATEJO 26 Maio 2011

ESPECIAL FICOR

A Câmara de Coruche tem sido a grande impulsionado-ra desta Feira Internacional da Cortiça. Que resultados espera obter deste esforço concretizado na FICOR? Quando definimos o target para o concelho de Coruche identifi camos a cortiça como um motor da economia local. Coruche é o maior produtor mundial de cortiça que tem um valor fundamental na econo-mia do concelho. Identifi cámos este target como fundamental para a economia e como pro-jecto de futuro para o concelho. Avançámos com uma candi-datura ao programa Valtejo, para fazermos o Observatório da Cortiça, que foi projectado para funcionar como centro de investigação, virado para o sec-tor da produção de cortiça.

Tivemos alguma felicidade na conjuntura. Porque a cortiça é cada vez mais uma referência. A rolha ainda é o principal pro-duto, mas esta matéria-prima já é explorada para muitos outros usos, da construção à moda, mobiliário, design, revestimentos, jóias. O facto de ser um produto ecologica-

mente limpo permite levar a melhor em confronto com os produtos alternativos. Como maior produtor mundial de cortiça achamos que temos a obrigação de puxar por esta causa, mas logo desde o início os produtores de cortiça esti-veram associados connosco e conseguiu-se dar à feira uma visibilidade importante e con-seguimos também introduzir alguma inovação, como é o caso da bolsa da cortiça. No período da Feira, em Maio, é precisamente quando se come-çam a projectar os negócios. A tiragem da cortiça tem lugar nos meses de Junho, Julho e princípio de Agosto, mas é agora em Maio que os compra-dores começam a aparecer nas herdades. A Feira surge assim como um mercado para toda a fi leira. É inovadora esta pla-taforma que permite expor a cortiça de cada produtor, atra-vés de amostras, e a partir daí os compradores começam a discutir e a formar os preços da cortiça. Assim o comprador não tem de ir percorrer a her-dade para ver a cortiça que vai ser tirada.

No ano passado havia um certo pessimismo, dizia-se que muitos produtores nem iam tirar a cortiça porque não havia procura dos industriais, e apesar disso conseguimos com a feira e com estes negó-cios que aqui se desenvolve-ram reanimar o sector. Para este ano, as expectativas são boas. Temos dados oficiais dos exportadores de rolhas de cortiça que as exportações cresceram em Janeiro e Feve-reiro, cerca de 11 por cento face ao período homólogo do ano passado. Temos portanto uma conjuntura favorável às nossas exportações. Com essa maior procura dos mercados exter-nos, verifi ca-se também uma

tendência de subida dos preços à produção relativamente ao ano passado.

Foi muito importante a cam-panha internacional da Inter-cork, apoiada pelo governo, onde se investiram cerca de 21 milhões de euros, levando a campanha promocional da cortiça português a todo o mundo.

A crise afecta a Ficor?Alguns expositores reduziram a área de exposição, outros não puderam vir, alegando difi cul-dades relacionadas com a cri-se. Ainda assim, temos todo o espaço da Feira preenchido e decidimos prolongar o progra-ma da Feira por mais alguns dias.

A Autoridade Florestal Nacio-nal deu o seu apoio fi nanceiro este ano, e já o ano passado a Secretaria de Estado das Flo-restas apoiou a Feira, o que foi fundamental para manter o projecto.

Quais as novidades deste ano?

Destaco duas visitas da maior importância. Vamos ter a pre-

sença, no dia 30, de uma dele-gação de 40 técnicos e quadros superiores da embaixada dos Estados Unidos, que vão tam-bém visitar o montado de sobro e uma fábrica. Na inaugura-ção, vamos ter a presença de uma delegação de deputados da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, que tam-bém vão visitar fábricas e mon-tados de sobro. São aspectos muito importantes do impacto que a Ficor tem no panorama internacional e nomeadamente em áreas onde se jogam algu-mas decisões importantes e que permite reforçar a importância desta fi leira económica.

Internamente vamos apostar muito este ano na ligação às escolas do ensino básico e nas escolas profi ssionais do distri-to. De forma a podermos dar resposta a esse interesse, deci-dimos prolongar a feira até 1 de Junho e, dessa maneira, termos visitas guiadas e um programa dedicado às crianças.

A Feira realiza-se em plena campanha eleitoral. Vamos ter aqui os candidatos…Um dos colóquios programa-

Dionísio Mendes “A cortiça é motor da ecnomia do concelho”Entrevista O presidente da Câma-ra Municipal de Coruche, Dionísio Mendes, afi rma a grande aposta do município na fi leira da cortiça, grande motor da economia do concelho.

“No ano passado a Ficor permitiu superar algum pessimismo no sector”

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 31

Moda, música, gastronomia e debates animam FicorO presidente da Câmara Municipal de Coruche, Dio-nísio Mendes, considera que as duas edições anteriores da FICOR trouxeram resultados positivos no sector corticeiro, pelo que, apesar da crise, esta é uma feira a repetir. “A FICOR é hoje já extremamente impor-tante no panorama nacional e internacional no que diz res-peito à fileira da cortiça. No ano passado já se falava muito em crise, já se falava muito em problemas graves no sector, mas nós apostámos na FICOR como forma de resposta a essas dificuldades e foi evidente que o mercado da cortiça se animou bastante. Fizeram-se muitos negócios na FICOR e a recuperação do sector corticei-ro também passou por aqui. Muito desse êxito deveu-se

também à inauguração da Plataforma de Transacção da Cortiça da APFC. Este ano houve um crescimento de 11% no valor das exportações de rolhas de cortiça face ao ano passado”.

Confi rmando a importância da FICOR, o ministro da Agri-cultura, do Desenvolvimento

Rural e das Pescas, António Serrano, irá inaugurar a Feira no dia 27 de Maio, na presença do grupo de Eurodeputados da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu. Será também apresentada a Plata-forma de Transacção da Cor-tiça no stand da APFC.

O programa da Feira irá manter o seu carácter cien-tífi co com vários seminários dedicados ao sector.

Para sábado, dia 28, está marcado o colóquio “Melhor montado, melhor cortiça”, organizado pela APFC e para segunda-feira, dia 30, a confe-rência “Inovar Cortiça”.

Tiago Bettencourt & Mantha ão animar a noite de sábado, dia 28. Um espectáculo com

entrada livre, a que se seguirá a festa com o espaço Cork by Night.

Durante os seis dias realizam-se vários workshops de enolo-gia e culinária associados aos sabores do montado e abertos a todos os visitantes, workshops de artes decorativas em cor-tiça, provas de vinho promo-vidas pela AMVP, actividades de natureza como balonismo e passeios no montado, btt, cor-ridas de galgos, demonstração equestre, visitas à corticeira Amorim e demonstrações de descortiçamento.

Destaque ainda para a 7.ª edi-ção da Corrida das Pontes e da Família que este ano se realiza no domingo, dia 29, e que reú-ne todos os anos centenas de participantes. dos é sobre a perspectiva dos

diversos partidos sobre a fl ores-ta. Vamos ter representantes dos diferentes partidos com representação parlamentar a discutir o futuro da fl oresta e do montado de sobro. Durante os dias da feira, esperamos a visita dos vários candidatos. José Sócrates deverá visitar-nos no dia 31. A inauguração da Ficor é feita pelo ministro da Agricultura, acompanhado pelo secretário de Estado das

Florestas, Rui Barreiro, a exem-plo do que fez no ano passado, mas nesta qualidade, embora seja também de cabeça de lista do PS.

Outra novidade desta edição é a apresentação do cavalo Sorraia, pela Fundação Alter Real, que irá demonstrar as aptidões desta raça de cavalo autóctone do nosso território, nomeadamente para a prática de atrelagem.

Na área da restauração, apostamos na promoção dos produtos relacionados com o montado de sobro. Vamos ter a chamada Loja do Mon-tado que vai ter os diversos produtos do montado à venda . Pretendemos fazer assim a promoção das mais diversas hipóteses de aproveitamento económico do montado, desde o turismo ao lazer e ao despor-to, com passeios de balão de ar quente, BTT, orientação pas-seios pedestres, e outras acti-vidades como a fotografi a e a observação de aves. No plano local, pretendemos promover os negócios no comércio local, pelo que integrámos o projecto Coruche Inspira Comércio.

“Para este ano, as expectativas de negócio são boas. Estamos a registar uma retoma das exportações, e esta procura também provoca uma pequena subida dos preços aos produtores”

O CORUCHE FASHION CORK está também de regresso, na sexta-feira, dia 27, com a presença assegurada de várias fi guras públicas da moda e da televi-são. Liliana Santos, Sara Bar-radas, Nuno Pardal, Sara Prata e Santiago Romero, actores da telenovela Espírito Indomável, têm já presença garantida nes-te desfi le de moda dedicado à

cortiça. A manequim e apre-sentadora Isabel Figueira irá também desfi lar. A apresenta-ção deste desfi le fi cará a cargo de Vanessa Oliveira. Este ano, o estilista espanhol Eugenio Loarce (http://www.euge-nioloarce.com) irá conceber algumas peças exclusivas em cortiça para o Coruche Fashion Cork.

Tiago Bettencourt & Mantha vão animar a noite de sábado, 28.

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32 O RIBATEJO 26 Maio 2011

ESPECIAL FICOR

Que importância tem a FI-COR para a fi leira da cortiça?A FICOR é uma feira com tradi-ções e que permite abordar os grandes temas da indústria da cortiça, assim como as proble-máticas, mais vastas, relaciona-das com o montado de sobro e com a fl oresta. Aliás, este ano, terá o “Ano Internacional das Florestas” como um dos temas principais.

O debate das temáticas liga-das à indústria da cortiça, como a dura disputa pelos mercados internacionais e o desenvol-vimento de novos produtos, garantirá, por si só, a grande importância deste certame. Realce, ainda, para a diversi-dade do programa, que muito acertadamente elege o vinho e a gastronomia como parceiros essenciais e que ousa sair para o montado, (re)apresentando-o e debatendo-o. A APCOR - Asso-ciação Portuguesa de Cortiça estará presente na FICOR com um stand e António Rios de Amorim, o Presidente da Direcção, terá oportunidade de participar nos debates que serão realizados, principalmen-te para realçar o esforço que a Associação está a fazer para ganhar, no exterior, a guerra pela predominância da rolha nos principais mercados viníco-las e para abrir novos mercados para os produtos inovadores da cortiça que começam a fazer o

seu trajecto, nomeadamente em termos dos mercados da construção e da decoração, mas não só.

Que papel desempenha ou pode desempenhar o Obser-vatório do Sobreiro e da Cor-tiça, sediado em Coruche?Numa época que reclama, con-tinuadamente, criatividade e capacidade de inovar, o desen-volvimento de novos produtos faz a diferença entre o sucesso e a estagnação. Por isso, um espaço como o Observatório do Sobreiro e da Cortiça pode assumir um papel fulcral para garantir que a indústria portu-guesa se mantenha na linha da frente da investigação e do conhecimento. É essencial que os investigadores que traba-lham na cortiça disponham de meios como os que lhe são pro-porcionados por esta entidade – laboratórios, banco de dados e biblioteca. Peça central de um trabalho em rede, o Observa-tório é muito importante para agregar os esforços de associa-ções de produtores e empresa-riais, de universidades e outras instituições ligadas ao saber e, como disse, dos investigadores ligados ao mundo do montado e ao sector da cortiça.

Relativamente a FICOR 2011, relevo a importância do Obser-vatório do Sobreiro e da Cortiça no programa, com destaque

para as demonstrações labo-ratoriais previstas e para as visitas agendadas de eurode-putados e de uma delegação da embaixada americana.

A crise também está a afec-

tar ou poderá vir a afectar mais a fi leira da cortiça?A crise é transversal à socie-dade e ao tecido económico e empresarial. Por isso, seria ine-vitável que também afectasse a fi leira da cortiça.

Desde logo, a situação vigen-te provoca uma certa crise de confi ança, que se poderá refl ec-tir negativamente na gestão de muitas empresas, numa altura em que deverão ser redobra-dos os esforços para melhorar produtos, criar produtos novos e aumentar a visibilidade e a presença da cortiça portuguesa nos mercados internacionais. O que exige investimento, logo, esforços individuais das empre-sas, apesar dos apoios existen-

tes para estes domínios. Em termos mais práticos, as

restrições no acesso ao crédi-to bancário poderão provocar estrangulamentos nos planos de desenvolvimento de mui-tas empresas, em especial nas pequenas e médias empresas (PME).

No entanto, as nossas expor-tações começam a evidenciar sinais de retoma desde 2010. Sendo que cerca de 90% do que produzimos está destinado a mercados internacionais, o desempenho da nossa indústria acaba por evidenciar já hoje alguma melhoria.

A fi leira da cortiça continua a ser uma das alavancas da

Joaquim Lima “FICOR permite abordar os temas do sector”Entrevista Joaquim Lima, director-geral da APCOR, destaca o esforço para ganhar, no exterior, o domínio da rolha e para abrir mercados para os produtos inovadores da cortiça.

A moção exige o cumprimento das medidas negociadas e a reprogramação e mais uma linha”

Page 45: O Ribatejo

26 Maio 2011 O RIBATEJO 33

economia nacional. Como têm evoluído os números do sector? E como poderá ser a evolução nos próximos anos?A tendência decrescente no volume e valor das exporta-ções que vinha de 2002 foi, entretanto invertida, com uma recuperação de 8 por cento, quando comparados os dados de 2009 com os do ano passado. Registe-se que a comparação entre o primeiro trimestre de 2010 e igual perí-odo do corrente ano revela um aumento de 7,39 por cento no que diz respeito ao valor dos produtos em cortiça vendidos para o exterior: 190,8 milhões nos três meses iniciais do ano transacto e 204,9 milhões de euros no trimestre que termi-nou em Março último.

Como avalia a aplicação das

medidas de apoio especí-

fi cas criadas pelo Governo

para a fi leira da cortiça?

E que outras medidas de

apoio deveriam ser criadas?

Numa lógica de apoio directo às suas associadas, a nossa Asso-ciação mantém-se como ponte entre as empresas e os organis-mos – nomeadamente a gestão de programas financiadores como o QREN e o PME Investe – que lhes podem garantir os apoios fi nanceiros de que pre-cisam para operacionalizar os seus planos de negócios.

Mas, em termos de resultados alcançados, no âmbito do Plano de Apoio à Industria da Corti-ça (PAIC), realço a campanha InterCork – Promoção Interna-cional da Cortiça, que é coor-denada pela APCOR. Decorrerá até Setembro próximo e visa

promover os produtos em cor-tiça nos principais mercados internacionais.

Corporizando um investi-mento de 21 milhões de euros, o projecto é financiado pelo QREN em 80 por cento, sendo que os restantes 20 por cento são assumidos pelos associados da APCOR, pelas associações e por empresas do sector presen-tes nos diferentes mercados. A campanha visa os principais mercados internacionais e tem por objectivos reganhar quota de mercado para a rolha de cortiça e conquistar novos mercados para outros produtos feitos em cortiça, com desta-que para os materiais ligados à construção.

Registe-se, entretanto, o sucesso já obtido no principal mercado vinícola mundial, os Estados Unidos da América (EUA): a rolha está a vencer a batalha com os vedantes alternativos, em plástico e em metal. No que respeita aos materiais de construção em cortiça, o InterCork está a fazer um esforço apreciável para conquistar mercados tão importantes como a China, a Rússia e os EUA.

Relativamente ao que ainda falta apoiar, a APCOR luta, no momento e em conjunto com a Confederação Europeia da Cortiça, pelo reconhecimento, a nível da União Europeia, de todas as mais valias – econó-mica, social e de preservação ambiental – do Montado de Sobro. O objectivo é que, a breve trecho, seja possível can-didatar a fundos europeus pro-jectos no seu âmbito e visando a sua plena potenciação nas vertentes antes descritas.

Bolsa da cortiça junta produtores e industriais

ç , qdenada pela APCOR. Decorrerá até Setembro próximo e visa

ja sua plena potenciação nasvertentes antes descritas.

Sector da cortiça está a retomar a pujança das exportações”

N.os

milhões de euros foi o valor das exportações do sector da cortiça em 2010.

754,3

milhões de euros foi o valor das exportações de rolhas de cortiça, em 2010.

529,5

milhões de euros foi o valor das vendas para o exterior da indústria de cortiça no segmento dos materiais de construção, em 2010.

176,3

postos de trabalho directos na indústria portuguesa da cortiça

10 mil

é o número de empresas na indústria portuguesa da cortiça.

700

Conceição Santos Silva, secretária técnica da Associação dos

Produtores Florestais de Coruche.

Pelo segundo ano, a Ficor – Fei-ra Internacional da Cortiça vai receber a bolsa da cortiça, o maior mercado desta maté-ria-prima que permite fixar os preços a nível mundial. A Associação dos Produtores Flo-restais do concelho de Coruche está apostada em aproveitar a Ficor – Feira Internacional da Cortiça para dar maior divul-gação e projecção ao mercado da cortiça.

Entre os serviços prestados pela APFC aos associados, des-taca-se o mercado da cortiça, uma plataforma de transacção desta matéria-prima que foi inaugurada na Ficor do ano passado. “Um dos problemas do sector consiste na distorção do mercado, em que, por um lado, temos uma grande ofer-ta dos produtores fl orestais, e do outro temos um reduzido número de compradores da indústria. A criação da bolsa da cortiça permite, assim, aos produtores exporem amostras das suas cortiças, evitando aos industriais terem de se deslo-car ao mato para ver cortiça”, afi rmou a O Ribatejo a enge-nheira fl orestal, Conceição San-tos Silva, coordenadora técnica da Associação.

“A recolha e análise das amostras tem permitido um melhor conhecimento das cortiças de cada produtor, em função da qualidade e calibre, criando uma base sólida para a comercialização e melhorando a capacidade de negociação do produtor”, sublinha.

Criada em 1992, a Associação

dos Produtores Florestais do concelho de Coruche e limítro-fes conta com 332 associados, que representam uma área de 197 mil hectares de fl oresta.

“A Associação nasceu após o maior incêndio de que há memória nesta região, em 1991, que consumiu cerca de 10 mil hectares nos conce-lhos de Coruche e Salvaterra de Magos”, disse a secretária técnica da APFC. Desde 1994, a Associação organiza de for-ma integrada meios privados de defesa da floresta contra incêndios em todo o concelho de Coruche, abrangendo tam-bém algumas áreas de conce-lhos limítrofes, num projecto que permitiu estabelecer uma rede interna de comunicação via rádio, diminuir o número de fogos, e melhorar a comu-nicação com todos os agentes intervenientes na prevenção e combate aos fogos fl orestais.

Actualmente enfrenta o desa-fio da Certificação Florestal, a demonstração perante a sociedade que a gestão fl orestal realizada nas propriedades dos nossos associados cumpre estri-tos requisitos técnicos, sociais e ambientais de acordo com a Norma do Forest Stewardship Council (FSC).

A Ficor recebe a bolsa da cortiça, o maior mercado desta matéria-prima que permite fixar os preços .

milhões de euros é o investimento na campanha InterCork – Promoção Internacional da Cortiça, coordenada pela APCOR.

21

da produção da indústria portuguesa da cortiça

está destinada a mercados internacionais.

90%

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Page 47: O Ribatejo

26 Maio 2011 O RIBATEJO 35

Cultura &espectáculos P.36Comeres & Beberes P.40Desporto P.48

CELEBRAÇÃO �Como é de tradição, o dia mundial da criança é assinalado um pouco por todo lado, especialmente nas escolas e jardins de infância. Mas o dia 1 de Junho pretende também ser uma oportunidade para lembrar aque-las crianças que, um pouco por todo o mundo, continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações. O dia mundial da criança surgiu, pre-cisamente, no período difícil do pós-guerra, quando a miséria ainda lavrava na Europa e cerca de metade das crianças não sabia ler nem escrever. Comemorado, pela primeira vez, a 1 de Junho de 1950, Foi a Federação Demo-crática Internacional das Mulheres que propôs às Nações Unidas que se criasse esse dia, e assim se passasse a reconhe-cer às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem o direito ao amor e compreensão; ali-mentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; protecção contra todas as formas de exploração; e cres-cer num clima de Paz e Fraternidade.

Porque é que dia 1 de Junho é Dia Mundial da Criança

R+Viver a região

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36 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Ana Moura, a fadista ribateja-na, chega a Santarém, dia 28 de Maio, às 22h00, por ocasião da Grande Festa do Bacalhau, a decorrer na Casa do Campino. Fadista com uma voz inigua-lável, começou a cantar entre familiares, e desde cedo desen-volveu gosto por vários estilos musicais, em especial pelo fado, até que “numa festa de Natal, vários fadistas e guitarristas tiveram oportunidade de ouvi-la, entre os quais a Maria da Fé que a convidou para fazer parte do elenco da sua casa de fados, o Sr. Vinho.”. Deu-se aqui o primeiro passo para uma car-

reira que se tem pautado pelo sucesso. Em 2003 editou o seu primeiro disco “Guarda-me a Vida na Mão”, com criticas e elogios da imprensa e dos mais reconhecidos fadistas nacionais, e em 2004 edita “Aconteceu”, o seu segundo disco dividido em

duas áreas, o primeiro disco, a que chamou “A porta do fado”, e que aborda o fado clássico e o segundo disco, intitulado “Den-tro de casa”, que se debruça sobre o fado tradicional. Um disco de sucesso que lhe valeu em 2005 o convite para actu-ar na famosa sala do Carnegie Hall, de Nova Iorque, seguindo-se várias digressões pelo estran-geiro e ainda a nomeação para os prémios World Music, os Edison Awards. Foi a conquis-ta da fadista além fronteiras, que posteriormente conquis-tou Tim Ries, saxofonista dos Rolling Stones com a sua voz

e que lhe valeu uma participa-ção especial no 2º volume da colectânea “The Rolling Stones Project”, enquanto Tim Ries em “A Sós Com a Noite” aquele que veio a ser o terceiro trabalho de Ana Moura, mais um disco de sucesso que a levou a percorrer um país e o mundo. Em 2008 edita o seu ultimo disco “Leva-me aos fados”, disco de sucesso que a levou a pisar os palcos do Coliseu do Porto e do Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Agora, regressa à sua terra natal para mais um grande concerto, dia 28, às 22h00, no atrium princi-pal da Casa do campino.

R+ Cultura & Espectáculos

Ana Moura regressa a SantarémFadista Ana Moura regressa à terra que a viu nascer, para um grande espectáculo musical a decorrer na Festa do Bacalhau, dia 28 de Maio, em Santarém.

TEATRO O Grupo Cénico da Música Nova de Pernes apre-senta o seu novo espectáculo “É uma revista com todos!” dia 29 de Maio, às 21h30, com antestreia, 28, às 16H30. Um espectáculo que marca o regresso do estilo popular e da revista à portuguesa, aos palcos da Sociedade Musical União Pernense, numa peça irreverente com encenação de Vicente Batalha e Salomé Vieira, Bruno Oliveira e Sara Martins nos principais papéis

“É uma revista com todos!” sobe ao palco em Pernes

CINEMA O Teatro Sá da Ban-deira, em Santarém recebe entre os dias 27 e 29 de Maio, a Extensão do Festival IndieLisboa, que vai na sua 8ªa edição. Longas e curtas metragens, obras de fi cção, fi lmes de animação e docu-mentários são algumas das propostas desta iniciativa que tem como objectivo divulgar obras e autores.

Extensão do Festival IndieLisboa chega a Santarém

ÁFRICA O Centro Cultural Regional de Santarém recebe dia 27 de Maio, às 21h30, o café concerto “África”, numa noite dedicada à música afri-cana. Ainda durante o cer-tame os presentes poderão visitar a exposição “África”, patente até 27 de Maio, no Forúm Mário Viegas.

Café concerto relembra raízes africanas

LIVRO�O Centro Cultural Regional de Santarém recebe dia 28, às 18h00, a apre-sentação do livro de poesia “Palavras Soltas” de Leonor Alvim, uma iniciativa com apresentação de Pedro Cana-varro. Inserido no projecto Cor Som Movimento terá ainda lugar a projecção de um vídeo de Luis Ramos.

“Palavras Soltas” é apresentado em Santarém

“Pedra a Pedra” mostra como o mundo das pedras escondem histórias de encantar

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 37

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O que simboliza melhor a chegada do verão do que as míticas mas não menos estranhas

aventuras do Capitão Jack Sparrow? Desta vez em busca da lendária fonte da juven-tude, ironicamente, o mesmo remédio que a saga parece estar a precisar. O regresso de “Piratas das Caraíbas” é sem

dúvida bom entretenimento, mas infelizmente é também possuidor de uma historia que rapidamente cai num mar de esquecimento, fazendo assim jus ao subtítulo de “Por Estranhas Marés”. Fazendo-se sobretudo valer do indispen-sável Johnny Depp, a mais recente aventura do infame pirata, não inova em nada a saga, mas também não é neces-sariamente pior que as pre-quelas. Vinda de um patamar elevadíssimo deixado pelos passados fi lmes, esta sequela vive principalmente da fama e da comunidade que tem vindo a criar, é talvez dos fi lmes mais esperados deste ano, mas tam-bém em risco de se tornar das maiores desilusões de 2011.

Piratas das Caraíbas por estranhas marés CÂMERA LENTA

Francisco Maia

José Raposo Convida Andrea, a

jovem cantora que integrou

a girls band Non Stop e rep-

resentou Portugal em 2006

na Eurovisão, com a canção

“Coisas de Nada”, será a

próxima convidada de José

Raposo para uma conversa

descontraida, dia 29 de Maio,

às 22h00, no bar do Centro

Cultural do Cartaxo. Apesar

da sua tenra idade já entrou

nos musicais High School

Musical, Peter Pan e Fame. E

tem vindo a cantar originais

de house music e covers.

O hit single de 2009 “Self-

ish Love” ganhou o Melhor

Dance Nacional nos Prémios

Rádio Nova Era e Melhor

Live-act Vocal nos Prémios

Noite.pt.

CLICK

TEATRO O Cine-Teatro São Pedro, em Alcanena, apre-senta dia 26 de Maio, às 14h30, o espectáculo “Hamlet Sou Eu!”, pelo Teatro Praga. Uma peça onde a história de Shakespeare é contada aos mais novos, por dois actores de palmo e meio e que guiam a plateia pela narrativa, levando os mais novos a uma viagem pelo palco.

“Hamlet Sou Eu!” chega ao cine-teatro de Alcanena

JAZZ As Noites de Jazz do Centro Cultural do Cartaxo vão contar com um concerto apresentado pelo Hot Club de Portugal, dia 27 de Maio, às 22h30. Uma noite que marca o regresso do projecto “concerto por instrumento”, após o sucesso da sua estreia e onde os alunos mostram as suas capacidades de trabalho e improvisação.

Hot Club de Portugal no Centro Cultural do Cartaxo

SOMBRAS Um espectáculo mágico e de descoberta onde miúdos e graúdos ocupam o seu lugar num espaço circu-lar onde uma lâmpada ilu-mina o centro e partem para uma viagem, a dos pequenos nadas. Uma viagem onde a vida se inscreve no que tem de essencial. Para ver no Teatro Virgínia, em Torres Novas, dia 27 e 28 de Maio.

Teatro de objectos e sombras para ver no Virgínia

Page 50: O Ribatejo

38 O RIBATEJO 26 Maio 2011

R+ Cultura & Espectáculos

SantarémW Shopping - Cinemas

Tel: 707220220Castello Lopes 1

A Rapariga do capuz

vermelho

Thriller (M12) – Red Riding Hood é descrito como uma adaptação irreverente do célebre conto sobre a rapariga que atravessa a fl oresta para ir visitar a sua avó doente. Sessões às 13h10, 16h00 e 18h50.

Encontrarás dragões

Biografi a (M12) – Filmado durante a Guerra Civil Espan-hola, este fi lme conta a história de dois amigos de infância sepa-rados quando escolhem camin-hos distintos durante o confl ito político. Sessões às 21h00, 21h40, 00h00 e 00h10.

Castello Lopes 2

A Última Noite

Drama (M12) – Joanna e Michael vivem em Nova York. Até então, nada nem ninguém tinha assombrado o seu relaciona-mento, até ao momento em que cada um deles é tentado, e numa mesma noite. Sessões às 13h20, 16h10, 19h00, 21h50 e 00h00.

Castello Lopes 3

Piratas das Caraíbas por

Estranhas Marés

Aventura(M12) –Quando Jack se cruza com uma mulher do pas-sado, não consegue distinguir se é amor - ou se esta o está a usar para encontrar a lendária Fonte da Juventude. Quando ela o força a embarcar no navio “Queen Anne’s Revenge”, o navio do formidável pirata Barba Negra, Jack encontra-se numa aventura inesperada, onde não sabe quem temer mais: O Barba Negra, ou a mulher do seu pas-sado. Sessões às 12h40, 15h40, 18h40, 21h30 e 00h20.

Castello Lopes 4

Rio VP

Animação (M6) – A história de uma arara “geek” que viaja desde a sua aldeia no Minnesota até ao Rio de Janeiro. Um fi lme de Carlos Saldenha, com interpre-tações de Anne Hathaway, Jesse Eisenberg, Leslie Mann e Rod-rigo Santoro. Sessões às 12h40, 14h50, 17h00 e 19h10

Thor 3D

Acção (M12) – Aventura que une o Universo Marvel dos dias de hoje com o reino místico de Asgard. No centro da história está O Poderoso Thor, um forte, porém arrogante guerreiro, cujas imprudentes atitudes reacen-dem um antiga guerra.Sessões

às 21h00, 21h10, 23h50 e 00h00

Castello Lopes 5

Água aos Elefantes

Drama (M12) – Durante a Grande Depressão, Jacob, um desafortu-nado estudante de veterinária de 23 anos, aproveita a sua experiência e técnica com ani-mais para se associar a um circo ambulante. A sua vida com-plica-se quando conhece e se apaixona por Marlena, uma das atracções femininas do show, mulher do carismático mas instável patrão da companhia. Sessões às 13h00, 15h50, 18h30, 21h00 e 23h40.

Castello Lopes 6

Velocidade Furiosa 5

Acção (M12) – O polícia demis-sionário Brian O’Conner junta-se ao ex-condenado Dom Toretto no outro lado da lei. Dwayne Johnson é a nova aquisição, com Jordana Brewster, Chris “Ludacris” Bridges, Tyrese Gib-son, Sung Kang, Gal Gadot, Matt Schulze, Tego Calderon e Don Omar para esta derradeira corr-ida. Este poderoso elenco, conta ainda com a participação de Joaquim de Almeida. Sessões às 12h45, 15h30, 18h20, 21h20 e 00h10.

Teatro Sá da Bandeira

Extensão Festival

IndieLisboa

Curtas Metragens - A 8ª edição do IndieLisboa, que decorre anualmente em Lisboa e tem como a duração de 11 dias, estende-se, este ano, a Santarém de 27 a 29 de Maio.

AzambujaAtrium

Engana-me que eu gosto

Comédia (M4) - Dias 3 a 6 de Junho, às 16h30 e 21h30.

CartaxoCentro Cultural do Cartaxo

Eles vêm levar o ouro e levam

tudo

Documentário (M12) - Um fi lme realizado por Pablo D’Alo Abba e Cristián Harbaruk. Para ver dia 26 de Maio, às 21h30.

Torres NovasTeatro Virgínia

O Mágico

Animação (M6) - A história de um mágico “entertainer”, que afastado dos palcos vê-se obrigado a apresentar o seu “show” num dos “pubs” da costa ocidental escocesa. Mas uma mulher mudará a sua vida. Dia 1 de Junho, às 21h30

AlcanenaMaria Lucília Mota

Exposição de Maria Lucília Moita intitulada “Vida e obra de Maria Lucília Moita” integrada nas comemorações do 97º Aniversário da Fundação do Concelho de Alcanena. Patente até 22 de Junho, na Biblioteca Municipal Dr. Carlos Nunes Ferreira.

AzambujaEh Toiro Lindo

Mostra com trabalhos de arte pública intitulados “Eh Toiro Lindo!” apresenta seis fi guras de toiro pintadas por diversos artistas do concelho de Azambuja: António Canau, Susana Piteira, Carla Tavares, Sónia Militão, Pedro Lima e Adriana Matos.

SantarémFundação Passos Canavarro

Abertura da Casa-Museu da Fundação Passos Canavarro, a casa que foi imortalizada por Almeida Garrett nas “Viagens na Minha Terra” onde estará patente a colecção de obras doadas pelo fundador, a pintura de Mimi Fogt e as xilogravuras de Pedro de Sousa.

África

Exposição de pintura e artesanato dedicada aos países africanos, para ver no Centro Cultural Regional de Santarém, até 28 de Maio.

SalvaterraAlves Redol

Exposição fotográfi ca comemorativa do nascimento do autor de “Avieiros” e “Glória, uma aldeia do Ribatejo” intitulada “Centenário do Nascimento de Alves Redol. Para ver na casa do Povo da Glória do Ribatejo até 27 de Maio e na Biblioteca Municipal de Salvaterra de Magos até 14 de Junho

TomarPintura

Joaquim Rodrigo foi pintor de «Pintar Certo»: livro e exposição. Dedicou-se à pintura e expôs pela primeira vez na Sociedade Nacional de Belas Artes, tendo participado em mais de noventa exposições colectivas, mais de setenta em Portugal e de vinte no estrangeiro. Agora, chega a Tomar uma exposição com uma pintura ao seu estilo, para ver nos Paços do Concelho.

BarquinhaAgility

Vila Nova da Barquinha recebe dia 28 de Maio, às 17h00, no Barquinha parque, mais um campeonato de Agility, uma modalidade praticada por duplas compostas por um cão e o seu condutor.

ChamuscaÀ conversa

Chamusca recebe de 1 a 4 de Junho as tradicionais festas da Ascensão. Uma festa onde não faltarão tasquinhas com iguarias tradicionais, animação de rua, pinturas faciais, desporto, apresentações de livros e ainda lides tauromáquicas.

CorucheSerão de tradições

Serão de Tradições para ver dia 4 de Junho, às 21h00, no Centro Social de Santa Ana do Mato. Uma iniciativa ligada ao folclóre.

MaçãoConversas com Arte

Dia 26 de Maio, pelas 18h00, no Museu de Mação, terá lugar mais um Conversas com Arte. À conversa estarão os criadores do Jardim da Biodiversidade! Olga Teixeira e Karesz Kovacs do “OK movimento”.

OurémMostra de Teatro

Ourém recebe mais uma mostra teatral concelhia, no Cine-Teatro Paraíso. Dia 27 de Maio, às 21h30 sobe ao palco a peça Sala de Espera, pelo grupo Espaço Zero. Dia 28, será a vez do Grupo de Teatro Vilanovense apresentar “Uma Casa Portuguesa…concerteza”, no ACD S. Silvestre e para terminar, Grupo de Teatro e Convívio de. Aboboreiras, apresenta às 17h00, O Tio Simplício, no SIRD Vilanovense

SardoalFelizmente Há Luar

O Teatro Meia Via, da Associação Cultural de Torres Novas, sobe ao palco do Centro Cultural Gil Vicente, dia 28 de Maio, pelas 21h30, para apresentar a peça “Felizmente há Luar”, da autoria de Luís de Sttau Monteiro.

CINEMAS EXPOSIÇÕES EVENTOSESTREIA

Um drama com argumento

de João Nuno Pinto e Luísa

Costa Gomes, que conta

a história de Liza, uma

jovem imigrante russa

casada com Vítor, um

burlão sem grande talento

que vive de esquemas e

de enganar velhinhas.

Quando a ex-mulher de

Vítor, uma efervescente

andaluz, volta para Portugal

reacende-se a sua paixão

por vigarices e não só. Para

desespero de Liza, a sua

casa torna-se um nicho

de vigaristas e falsários

à procura do próximo

esquema, e num ponto de

passagem para inúmeros

imigrantes de várias raças

e nacionalidades, cada um

à procura de um futuro e

uma vida melhor. Com eles

chega também Andrei, um

jovem ucraniano procurado

pela máfi a russa que se

apaixona por Liza, e ela

por consequência vê nele

a oportunidade de sair dali

para fora. Só que as coisas

não são tão simples como

Liza pensa... Nesta América,

falsifi cam-se passaportes,

futuros, esperanças e a

ilusão de um mundo cheio

de promessas.

Título: América

De: João Nuno Pinto

Com: Chulpan Khamatova,

Dinarte Branco, Fernando

Luís, María Barranco e Raul

Solnado

Género: Drama

Classifi cação:M/12

AMÉRICA

Page 51: O Ribatejo

26 Maio 2011 O RIBATEJO 39

CartaxoLet’s Control the 80’s

HORTA DA FONTE

Quinta-feira, dia 26

A discoteca Horta da Fonte, no Cartaxo, recebe esta quinta-feira os DJ’s Fernandinho, Pedro Simões e Paulino Coe-lho.

Workshop de fotografi a

HORTA DA FONTE

Sexta-feira, DIA 27

Workshop de Fotografi a de Moda, das 15h às 19h, com o fotógrafo Fábio Barralé e a modelo Mafalda Dinis.

LIVE DJ’S

HORTA DA FONTE

Sábado, dia 28

a Horta da Fonte recebe os Dj’s Oskar, Bruno F. e Tiago R.

Rio MaiorPaulo Holandês

Vintage Club

Sexta-feira, dia 27

Música ao vivo com Paulo Holandês . Noite de karaoke.

DJ Rui Alx

Vintage Club

Sábado, dia 28

Animação com o som do Dj Rui Alx.

AlmeirimFesta da nova imagem

QB

Sábado, dia 28

Festa de apresentação do ren-ovado QB com nova equipa, novo conceito novos preços e novo staff. A animar a noite na pista principal estará Dj Rui Leiria X-RULE e ainda o DJ PEST de volta a casa com o seu novo projecto em conjun-to com DJ NOXXER ( F.M.I. DJS ). Na pista alternativa, estarão os DJ’s João Pacheco,Miguel Simões, Zé Rosa ,Ticha e Justino.

Crazy Hospital

KAPOTT CLUB

Sábado, dia 28

O Kapott Club recebe a Festa Crazy hospital e aconselha: “Venha-se tratar com a mel-hor equipa de animação nacional”. Música com os Dj’s Élio e Pedro Diaz e, nesta noite, por cada bebida que consumir o Kapott oferece outra de igual valor. No pri-meiro andar, vai estar o Dj Caspian from France e o Dj Over8.

Torres NovasNoite Academica c/ Dj White

DISCOTECA EMOTION

Sexta-feira, dia 27

Cocktail Party c/ promoçoes

especiais

DISCOTECA EMOTION

Sábado, dia 28

Festa do Forró

SEVEN CLUB

Sexta-feira, dia 27

Festa solidária

REFHUGIO’S BAR

Sábado, dia 28

Noite Jameson ao som de Dj Sereno e numa festa que vai reverter a favor da Fundação José Relvas.

SantarémFesta Universitária

ILAND BAR

Quinta Feira, dia 26

Festa Universitária com oferta da 4ª bebida igual as anteri-ores. Som com Dj Alameiras.

Ladies-Night

ILAND BAR

Sexta Feira 27 maio

Noite “menos um zero” na 3ª e 5ª bebida, com a presença das Modelos Mafalda Dinis e Sara Inês Miss Ribatejo. Música com Dj Lowiss Roseta.

Noite Caipiiland

ILAN D BAR

Sábado, dia 28

O Iland Bar promove a noite Capii-land com destaque para a caipirinha.

BARES & DISCOTECAS

Click!

FRA Club – SantarémMafalda Teixeira “perdida

na tribo” do FRA Club

A actriz e participante no

concurso “Perdidos na

Tribo”, Mafalda Teixeira,

animou a noite da discoteca

FRA, em Santarém, numa

festa de promoção da Feira

Nacional de Agricultura.

Mais fotografi as

em www.oribatejo.pt

O Cemitério de Praga

PVP:18,90€.

Um romance-folhetim de estilo oitocentista, ilustrado com os feuilletons da época. onde excepto o protagonista, todos os outros personagens existiram realmente e fi z-eram aquilo que fi zeram.

Fado, a Oitava Cor

PVP:12,99€.

A nova voz revelação do Fado é apresentada pela mão do músico e produtor Jorge Fernando. Fábia Rebordão é uma jovem de 26 anos com um talento vocal único.

10 Curtas-Metragens Portu-

guesas: Festival Indie

PVP:4€.

Colectânea com 10 curtas metragens inéditas, que incluem 7 fi lmes seleccio-nados das várias edições do Festival IndieLisboa e 3 vencedores do prémio Novo Talento FNAC Cinema.

LEGO Piratas das Caraíbas

PVP:29,99€.

Piratas das Caraíbas: O jogo de vídeo é um jogo de aventura e acção em que os personagens de Piratas das Caraíbas ganham vida através das fi guras da LEGO

LIVRO

CD

DVD

JOGO

www.facebook.com/oribatejoEnvie-nos as informações de festas através da nossa página de Facebook

Page 52: O Ribatejo

40 O RIBATEJO 26 Maio 2011

SANTARÉMA Grelha

Especialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mis-tas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

Adega do Bacalhau

Especialidades Bacalhau à Laga-reiro, Bacalhau assado com Ma-gusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do Beco

Especialidades Lulas fritas com camarão, Bife à Beco. Folga Do-mingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh Vargas

Especialidade Comida Tradicio-nal Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O Salsa

Especialidades Peixe Fresco, Car-nes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padei-ras – Santarém Tel. 243351341

J F Restaurante

Especialidades Folhado de Per-diz, Bacalhau frito com Gambas e Coentros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa Condeço

Especialidades Açorda de Baca-lhau à Barrão, Molhinhos de Car-neiro com Grão, Migas Ribateja-nas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfageme, 41 – Ri-beira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A Carroça

Especialidades Bacalhau à Car-roça; Bacalhau à Lagareiro, Baca-lhau à Brás, Carne de porco à Alen-tejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do Leitões

Especialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófi lo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

Taberna do Quinzena

Especialidades Magusto com Ba-calhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabri-to Assado no Forno, Pernil de Por-co e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Mina Velha

Especialidades Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga Domin-go à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

Quinta dos Gravelhos

Folga 3ª feira Morada: Rua do Comércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Cantinho dos Sabores

Especialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Do-mingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna Rentini

Especialidades Cozinha Tradicio-nal, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofi lho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da Torre

Especialidades Carne de Vitela Maronesa, Bacalhau na brasa, Ca-marão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Mora-da Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O Tasco

Especialidades Massa à Barrão, Bacalhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelha-das Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O Bernardo

Especialidades Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no for-no, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga 2ªas Feiras Mora-da: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O Cantinho do Avô

Especialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portu-guesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Mora-da Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

Paparika do Mocho

Especialidades: Muamba de gali-nha, Caracoletas guisadas, Cata-plana de marisco e Torricado de bacalhau Folga: Domingo Mora-da: Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 243325144/ 918550164/ 919848045

Restaurante O Fabio

Especialidades: Costeletas de Touro bravo, Lombinhos de por-co, grelhados no carvão. Encerra aos Domingos. Morada R. Dr. Jai-me Figueiredo, 21 – Santarém – Tel. 243329507 – Tlm. 919484113

O Telheiro

Especialidades Entremeada de Vitela Grelhada, Capado grelhado, chanfana, Bacalhau c/cebolada e tomate, cherne grelhado. Telef 249870517. Amiais de Baixo

SALVATERRAPreto & Branco

Especialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Ro-berto Ferreira da Fonseca, 144 - Sal-vaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

Califórnia

Especialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entrecosto Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Tel: 263504643 . Foros de Salvaterra.

Tananas

Especialidades Enguias Fritas com arroz de feijão, ensopado de enguias, caldeirada de enguias, enguias grelhadas com grelos salteados e feijão preto, cataplana de enguias, espetada de enguias. Morada Estrada das Malhadi-nhas, nº 4 -Foros de Salvaterra – 2120-180 Foros de Salvaterra. Telf: 263508597

Falcoaria

Especialidades Sopa de Enguias, Enguias de escabeche , enguias

fritas com Arroz de Feijão Enso-pado de Enguias, Caldeirada de enguias. Morada Falcoaria do Palácio Real – 2120-051 Salvaterra de Magos. Telef: 969679945 Mail: [email protected]

Casa João da Quinta

Especialidades Enguias Fritas com Arroz de Feijão, Ensopado de Enguias e Caldeirada de Enguias. Fecha ao domingo. Morada Rua Padre Cruz, 26; Salvaterra de Ma-gos; Telf: 263507575

Adega da Rosa

Especialidades Picanha, Baca-lhau à Lagareiro, Chocos à Laga-reiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Morada: Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Escaroupim

Especialidades: Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/farinheira, Migas, Tarte de Perdiz. Folga: 5ª Feira e Domingo ao jan-tar. Morada: Largo dos Avieiros – Escaroupim – Salvaterra de Magos. Telf: 263107332; tlm: 912539228. email: [email protected]

A Casinha

Especialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Pica-nha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fon-seca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao do-mingo durante o mês da enguia

BARQUINHAAlmourol

Especialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.al-mourol.com

ABRANTESCristina

Especialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assa-da c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante cristina.com

Avenida

Especialidades Polvo a Lagarei-ro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta

ou com Alho. Reservas para gru-po e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sába-dos Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O Fumeiro

Especialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIMO Minhoto

Especialidades: sopa de pedra, peixe fresco, bife à minhoto, es-petadas de lombinhos. Folga à 2ª feira. Rua de Timor, 4 Almeirim. Tel. 243592057.

O Pinheiro

Especialidades: sopa de pedra, sopa de peixe, cabeça de cherne grelhado, cherne grelhado, me-dalhões e costeletas de novilho. Folga à 5ª feira. Morada Largo da Praça de Toiros, 41 Almeirim. Tel. 243592052.

O Zézano

Especialidades: sopa de pedra, carne de touro bravo grelhada, lagartos e secretos porco preto, Bife à casa, enguias fritas ou enso-pado, sável frito. Morada Largo da Praça de Toiros, 5 Almeirim. Tel. 243509281.

Marisqueira Paulos

Viveiros de marisco vivo: lagosta, sapateira e amêijoa. Sala própria para grupos. Morada Largo da Praça de Toiros, 11 Almeirim. Tel. 243592200/202.

Tertúlia da Quinta

Especialidades de touro bravo, sopa de pedra, cachola de porco, caldeirada de bacalhau à moda de Almeirim. Folga à 2ª feira. Tel.243593008/Fax:243098345

Sepúlveda

Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O Forno

Especialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Mo-rada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

Constantino das “Enguias”

Especialidades: Enguias Fritas, Ensopado, Grelhados no carvão

Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfi ca – Ben-fi ca do Ribatejo Tel. 243589156

Cambáia

Especialidades: Ensopado de En-guia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfi ca. Tel. 243580934

CARTAXOQG

Folga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Churrasco

Especialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmóni-ca Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

Taberna do Gaio

Especialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jan-tares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

Taberna do Alfaiate

Especialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de ba-calhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecosto de porco preto com arroz de feijoca, Porco preto assado no forno à padeiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Domingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃCentral

Especialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Goleganense, Açorda de Sável- Sobremesa: Toureiros Telefone: 249976345 Morada Largo Ima-culada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O Barrigas

Especialidades: Buff et de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHEÓ Manel

Especialidades: Espetadas do Toi-ro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

Jakim Girassol

Especialidades: Bacalhau c/ Mi-gas, Feijoada de Chocos c/ Gam-bas, Borrego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/cama-rões. Petiscos variados. Encerra à Segunda-feira. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Rep-sol) – Biscainho . Tel. 243660333

A Tasca

Especialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243618748

O Choupo

Especialidades Bacalhau à Chou-po, enguias fritas e ensopado, medalhões de Maronesa, Posta Maronesa, Carnes de porco preto, cataplanas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Bar-

ca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O Farnel

Especialidades Bacalhau à Far-nel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e por-co preto na telha Folga 2ª feira Mo-rada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Sal & Brasas

Especialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamen-to Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da Coroa

Especialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Do-mingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIORManjar do Parque

Especialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasilei-ra, Secretos de porco preto na bra-sa, Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assa-do para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas Gold

Especialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló ca-seiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhas-gold.pt

FÁTIMASanta Rita - Madeirense e Aço-

riano

Especialidades: Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Ba-calhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secre-tos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃOO Godinho

Especialidades Café – Restauran-te.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Portuguesa. Serve Almo-ços e Jantares. Encerra ao Domin-go. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O Cantinho

Restaurante Marisqueira; Espe-cialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Can-tinho na Frigideira e Maranho de Mação. Almoços e Jantares. Aber-to todos os dias.Telf: 241107558. Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

CONSTÂNCIAFalcões

Especialidades: Troxas de Sta. Ma-dalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Tel. 249 098 875 E-mail: [email protected]

R+ Comeres & Beberes

Page 53: O Ribatejo

26 Maio 2011 O RIBATEJO 41

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Gastronomia Inter

REVISTA Nem sempre a recebo a tempo a Inter Magazine, no entanto, duas razões levam-me a dedicar esta crónica à qualificada publicação periódica de gastronomia e restauração. A primeira prende-se com a determinação e coragem do seu principal mentor – Paulo Amado –, o qual corre Franças e Araganças a fim de não a deixar fenecer sem perda de rigor e actualidade, a segunda no intuito de resgatar a dívida que tenho para com a Inter, pois apesar de ter prome-tido enviar textos sobre alimen-tação e gastronomia, até agora não cumpri a promessa. Mas vou cumprir. O número de Maio, ofer-ta do responsável pela secção de revistas do El Corte Inglés, chama

a atenção para a crescente e salutar presença e infl uência das mulhe-res na área da restauração, dos possíveis efeitos negativos que as artes culinárias japonesas podem ter recebido por causa do sismo (sou parte interessada), e concede justo realce aos jovens cozinhei-ros portugueses. Duas referências

culinárias à tempura que os japoneses universalizaram e os missionários portugueses levaram até às terras nipónicas, obrigam-me a refl ectir acerca do nosso secular descuido, daí não termos uma receita da lavra portuguesa reconhecida à escala mundial, ao contrário de outros países de origem mais recente e em termos compara-tivos pobretanas no referente a património gastronómico. Interessantes as referências ao atum, a sua história é fas-cinante como o demonstra-ram Arquéstrato e Ateneu, considerando o proveniente de Hipona como o melhor. O bispo mais famoso de Hipo-na foi Santo Agostinho, mas

em tudo quanto li dele, não encontrei referências ao atum. Os amantes de beberem pelo rótulo ganham se lerem o artigo “Como escolher vinhos num restauran-te”, também vindo a lume na Inter. Estas e outras peças levam-me a recomendar a revista em causa, se bem que a dívida não fi ca saldada. Armando Fernandes

ALMEIRIM�No rótulo ressalta a palavra Clássico. É um termo muito utilizado nas belas-letras, nas belas-artes e faz-nos recu-ar no tempo. É um clássico! No caso deste vinho remete para as clássicas castas Fernão Pires e Arinto, emblemáticas no Ribatejo, já no respeitante à famosa a nível mundial casta Chardonnay, julgo que será bem mais recente no terrunho ribatejano, apesar de os Fenícios terem acostado a Portugal, aos quais é atribuída a sua introdução na Europa. No velho e quezilento Líbano continuam a conservar-se as chardonnay matriciais. No referente à observação e prova, mostrou-se límpido num amarelo esverdeado, no que tange a aromas veio ao de cima a fruta ací-dula, mas também madura, resultado do bom casamento das três castas, corroborada a ideia quando o palato percebeu que a acidez estava mais redonda e o fresco erval aromá-tico ressaltou em matéria de gosto agradável e deixem passar o pleonasmo – refrescante, com um fi nal atreito a obrigar à repetição. Acompanhou a contento fi nas e frias fatias de toucinho, mais apurado coelho frito tam-bém frio num primeiro momento, atum em bife num segundo. Armando Fernandes

Origem: Almeirim. Produtor: Quinta do Casal Monteiro. SA. Colheita: 2009. Graduação: 12,5%.

Vinhos Dom Hermano

Inter Magazine é uma qualifi cada publicação periódi-ca no universo da gastronomia e restauração.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira

Inauguração da Ampliação

do Quartel/Sede

Dia 28 Maio 2011

Dia 28 de Maio de 2011 pelas 16

horas, vai realizar-se a inauguração

das novas instalações – ampliações

do Quartel – Sede desta Associação.

Este projecto foi co-fi nanciado em 70%

do seu valor pela União Europeia. ALBERTINO ANTUNES ALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 - Fax. 213 172 729

Page 54: O Ribatejo

42 O RIBATEJO 26 Maio 2011

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Tribunal Judicial do EntroncamentoSecção Única

Av.ª Dr. José Eduardo Vítor das Neves - 2330-066 EntroncamentoTelef.: 249720230 - Fax 249718732 - Mail: [email protected]

ANÚNCIO1ª PUBLICAÇÃO

Processo: 54/03.8TBENT-AInventário / Partilha de Bens em Casos EspeciaisN/Referência: 944643 - Data: 11-05-2011Requerente: Marlene da Costa Pestana e outro(s)...Cabeça de Casal: Nuno Alberto Brites Nobre

Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens abaixo indicados, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, fi ndo o dos éditos, que se começará a contar da data da segunda e última publicação do anúncio.

Bens:Fracção Autónoma, designada pela letra L - 3.º andar, esquerdo com cozinha, despensa, sala, três quartos, hall, duas casa de banho e arrecadação na cave com saída para a escada de acesso, é a primera do lado esquerdo do prédio esquerdo, prédio urbano sito na Rua José Afonso, n.º 17 no Entroncamento, inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o art.º 5457 - L com o valor patrimonial de € 26.880,13.

A Juiz de Direito, - Dr. Rui Lopes Rebelo

O Ofi cial de Justiça, - Vítor Daniel M. P. da Guia

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1334 de 26.05.2011)

MINISTÉRIO DA ECONOMIA, DA INOVACÃO E DO DESENVOLVIMENTODirecção Regional da Economia de Lisboa e Vale do Tejo

EDITALINSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS DE

PETRÓLEO/POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS

Processo n.º D-27468Em conformidade com a disposição n.º 9 da Portaria n.º 1188/2003, de 10 de Outubro, são convidadas as entidades singulares ou colectivas a apresentar, por escrito, para esta Direcção Regional de Economia, sita em Estrada da Portela – Zambujal, Apartado 7546 – Alfragide, 2721-858 Amadora, telefone 214729500 e fax 214714080, dentro do prazo de 20 dias, a contar da data da publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade abaixo indicada, nos termos Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de Novembro, com a redacção conferida pelo Decreto-Lei 195/2008, de 6 de Outubro, podendo para o efeito examinar o respectivo processo nesta Direcção.

Entidade: CEPSA PORTUGUESA PETRÓLEOS, S.A.Localização da Instalação:

Morada: E.N. 110, ao km 77.870Localidade: TojalFreguesia: AreiasConcelho: Ferreira do ZêzereDistrito: Santarém

Finalidade: venda

Alfragide, 29 de Abril de 2011

Pel’ O Director RegionalArtigo 41.º do Código do Procedimento Administrativo

A. Simões de SousaDirector de Serviços

CAIXA DE SALVATERRA DE MAGOS

CONVOCATÓRIAEm cumprimento de disposições Regulamentares e Estatutárias convoco a ASSEMBLEIA GERAL DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE SALVATERRA DE MAGOS, CRL, Pessoa Colectiva 501116591, para reunir em sessão extraordinária, nas instalações da sua Delegação de Marinhais, pelas 14H00 do dia 29 de Junho de 2011, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1 – Elevação do Capital Social Mínimo da Caixa de

Crédito Agrícola Mútuo de Salvaterra de Magos, CRL para cinco milhões de euros;

2 – Alteração do Artº 8º, nº 1 dos Estatutos, que passará a ter a seguinte redação: “O Capital Social da Caixa Agrícola é variável e ilimitado, no mínimo de cinco milhões de euros;

Se à hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos associados, a Assembleia reunirá, com qualquer número de sócios, uma hora depois.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL(José Manuel da Silva Ferreira Moreira)

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO DE SANTARÉM

A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUES.

Eu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFICO,para efeitos de publicação, que por escritura de dezoito de Maio de dois mil e onze, lavrada de folhas sessenta e cinco a folhas sessenta e seis verso, no livro de notas para escrituras diversas número duzentos e onze - A.Dr. VÍTOR MANUEL DA COSTA DE OLIVEIRA GASPAR, solteiro, maior, natural da freguesia de Santarém (Marvila), concelho de Santarém, com domicílio profi ssional na Praça do Município, em Santarém, o qual outorga na qualidade de Vereador da Câmara Municipal e em representação do “MUNICÍPIO DE SANTARÉM” pessoa colectiva 505 941 350, com sede na morada acima indicada, qualidade e poderes que verifi quei pela certidão número 4/2010 emitida em vinte e nove de Janeiro de dois mil e dez da Acta de Instalação da Câmara Municipal de Santarém, para o quadriénio 2009 - 2013 e certidão número 6/2010, emitida pela mesma Câmara, em vinte e nove de Janeiro de dois mil e dez, as quais se encontram arquivadas a instruir escritura exarada a folhas cento e quarenta e duas do Livro cento e oitenta e oito-A, deste Cartório e pela certidão número 66/2010, emitida pela mesma Câmara, em vinte e um de Setembro de dois mil e dez, que também se encontra arquivada a instruir a escritura exarada a folhas sessenta e seis do livro de notas duzentos e um-A, deste Cartório, outorgou uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual com exclusão de outrem, o seu representado se declara dono e legítimo possuidor, do seguinte: Prédio urbano, composto de palacete de rés do chão e primeiro andar com quinze divisões, com a área de mil setecentos e trinta e cinco metros quadrados, a confrontar de Norte com Maria da Luz Guimarães, de Sul com Rua Braamcamp Freire e outro, de Nascente com Travessa D. Mónica e rua e de Poente com José Severiano Carvalho, sito na Rua Braamcamp Freire, freguesia de Santarém (Marvila), concelho de Santarém, OMISSOna Conservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na matriz respectiva, em nome do seu representado, sob o artigo 3137, com o valor patrimonial tributário de € 543.680,00, valor que lhe atribui para efeitos fi scais. Que o mencionado prédio já se encontra na posse do Município de Santarém desde o ano de mil novecentos e trinta e sete, não tendo todavia título sufi ciente e formal que lhe permita efectuar o respectivo registo.Que, apesar disso, o Município de Santarém exerceu sempre, desde essa data, sobre este prédio, uma posse de boa-fé, contínua, pacífi ca e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, posse essa traduzida na fruição e conservação do prédio, bem como no exercício de todos os direitos de verdadeiro proprietário e na prática de todos os actos inerentes a essa qualidade.Estando o seu representado impossibilitado de comprovar pelos normais a aquisição do prédio atrás identifi cado, invoca aqui a usucapião como meio aquisitivo do direito de propriedade, suprindo, assim a ausência de título com vista a obter o registo de aquisição a seu favor. Que, assim, o seu representado, justifi ca por este meio o direito de propriedade sobre o mencionado prédio.ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Isabel Marques, dezoito de Maio de dois mil e onze.

A Notária,(Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1334 de 26.05.2011)

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO DE SANTARÉM

A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUES.

Eu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFICO,para efeitos de publicação, que por escritura de dezoito de Maio de dois mil e onze, lavrada de folhas sessenta e três a folhas sessenta e quatro verso, no livro de notas para escrituras diversas número duzentos e onze - A.Dr. VÍTOR MANUEL DA COSTA DE OLIVEIRA GASPAR, solteiro, maior, natural da freguesia de Santarém (Marvila), concelho de Santarém, com domicílio profi ssional na Praça do Município, em Santarém, o qual outorga na qualidade de Vereador da Câmara Municipal e em representação do “MUNICÍPIO DE SANTARÉM” pessoa colectiva 505 941 350, com sede na morada acima indicada, qualidade e poderes que verifi quei pela certidão número 4/2010 emitida em vinte e nove de Janeiro de dois mil e dez da Acta de Instalação da Câmara Municipal de Santarém, para o quadriénio 2009 - 2013 e certidão número 6/2010, emitida pela mesma Câmara, em vinte e nove de Janeiro de dois mil e dez, as quais se encontram arquivadas a instruir escritura exarada a folhas cento e quarenta e duas do Livro cento e oitenta e oito-A, deste Cartório e pela certidão número 66/2010, emitida pela mesma Câmara, em vinte e um de Setembro de dois mil e dez, que também se encontra arquivada a instruir a escritura exarada a folhas sessenta e seis do livro de notas duzentos e um-A, deste Cartório, outorgou uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual com exclusão de outrem, o seu representado se declara dono e legítimo possuidor, do seguinte: Prédio urbano, composto de casa do matadouro construída de cal e tijolo coberta de Lusalite, com a área de sessenta metros quadrados, a confrontar de Norte e Poente com estrada, de Sul com ribeira e de Nascente com José Ventura, sito na Estrada do Ribeiro, freguesia de Alcanhões, concelho de Santarém, OMISSO na Conservatória do Registo Predial de Santarém, inscrito na matriz respectiva, em nome do seu representado, sob o artigo666, com o valor patrimonial tributário de € 2.480,00, valor que lhe atribui para efeitos fi scais.Que o mencionado prédio já se encontra na posse do Municipio de Santarém desde o ano de mil novecentos e quarenta e quatro, não tendo todavia título sufi ciente e formal que lhe permita efectuar o respectivo registo.Que, apesar disso, o Município de Santarém exerceu sempre, desde essa data, sobre este prédio, uma posse de boa-fé, contínua, pacífi ca e pública, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, posse essa traduzida na fruição e conservação do prédio, bem como no exercício de todos os direitos de verdadeiro proprietário e na prática de todos os actos inerentes a essa qualidade.Estando o seu representado impossibilitado de comprovar pelos normais a aquisição do prédio atrás identifi cado, invoca aqui a usucapião como meio aquisitivo do direito de propriedade, suprindo, assim a ausência de título com vista a obter o registo de aquisição a seu favor. Que, assim, o seu representado, justifi ca por este meio o direito de propriedade sobre o mencionado prédio.ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Isabel Marques, dezoito de Maio de dois mil e onze.

A Notária,(Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1334 de 26.05.2011)

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 43

CARNEIRO 21/3 A 20/4 A semana pode trazer acontecimentos ou factos decisivos para o futuro dos relacionamentos. Procure escapes às convenções e rotinas, mas não corre riscos desnecessários. Abrem-se boas perspectivas no campo profi ssional e económico, que podem sofrer quebras de apoio.

TOURO 21/4 A 21/5 Podem ocorrer mudanças no sector amoroso que, tendencialmente, muito lhe agradarão. Assim sendo, pode constituir novos relacionamentos ou pôr termo a relações já gastas. A conjuntura é optimista e revela tendência para melhorias signifi cativas em breve.

GÉMEOS 22/5 A 21/6 Necessita de conhecer bem os outros para poder avaliar e actuar com segurança. A semana não lhe traz dissabores, mas terá de dar tempo e espaço à refl exão de ideias, pessoais ou de outros. Não deverá contar com facilidades, pelo que deve empreender uma preparação apurada.

CARANGUEJO 22/6 A 22/7 A tendência desta semana é para o surgimento de confl itos, dúvidas, ciúmes e nervos, mas não alimente vinganças em termos amorosos. Tente que o seu orgulho ou problemas noutro sector não afectem o cumprimento de tarefas ou compromissos. Finanças estabilizadas. LEÃO 23/7 A 23/8 As perspectivas são bastante boas em termos amorosos, sobretudo nas relações familiares. Encare todos os relacionamentos sem reservas. A conjuntura é óptima para estabelecer comunicação com quem gosta. O momento é excelente para estabelecer contactos.

VIRGEM 24/8 A 23/9 A tendência é para alguma confusão nos sentimentos, já que tende a sentir-se atraído para situações ou pessoas problemáticas. Tente actuar com o máximo de concentração e atenção, já que podem ocorrer alguns imprevistos e só lucrará em estar preparado para eles. BALANÇA 24/9 A 23/10 O período é excelente para encontros e convívio sentimental. Encare com confi ança o futuro, não deixando que o passado o impeça de dar largas aos sentimentos. Pode contar com excelentes possibilidades de se realizar profi ssionalmente, já que se mostra criativo como nunca.

ESCORPIÃO 24/10 A 22/11 As relações afectivas apresentam aspectos de entendimento e grande capacidade para ultrapassar confl itos. Pode assumir compromissos, desde que não receie alterar hábitos. A tendência no campo profi ssional é de êxito, ainda que não deva contar muito com ele.

SAGITÁRIO 23/10 A 20/12 Tendência positiva no sector amoroso, com correspondência de sentimentos ou de interesses. Contudo, tenha sempre em conta que atitudes orgulhosas não estão aconselhadas. Os relacionamentos profi ssionais e institucionais estão, nesta semana, muito protegidos.

CAPRICÓRNIO 21/12 A 20/1 Poderá ter bons resultados amorosos, sobretudo se pretende introduzir alterações de que antes não se sentia capaz. Uma nova paixão pode bater-lhe forte; não dê muita importância às diferenças de idades. Revelam-se algumas boas oportunidades para se destacar.

AQUÁRIO 21/1 A 19/2 Senhor das situações, pode tomar decisões e pôr termo a confl itos relacionais. Relações novas ou muito recentes estão sob auspícios; não deixe que o passado ou terceiros interfi ram. A tendência clarifi cadora da semana permite-lhe superar difi culdades laborais.

PEIXES 20/2 A 20/3 Este período promete se de sucesso sentimental ou propiciador de uma forte paixão. Impõe-se uma atitude segura, mas muito descontraída; sobretudo, nada de manifestar desconfi ança. Embora o aguarde muito trabalho, está recheado de questões complicadas.

HORÓSCOPO FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉMQuinta 26 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182Sexta 27 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113Sábado 28 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966Domingo 29 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410Segunda 30 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704Terça 31 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214Quarta 1 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195Quinta 2 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072

TOMARQuinta 26 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Sexta 27 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Sábado 28 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203Domingo 29 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Segunda 30 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Terça 31 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Quarta 1 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Quinta 2 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

ABRANTESQuinta 26 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Sexta 27 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222Sábado 28 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Domingo 29 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120Segunda 30 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530Terça 31 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060Quarta 1 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Quinta 2 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222

ALMEIRIMQuinta 26 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Sexta 27 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Sábado 28 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Domingo 29 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Segunda 30 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Terça 31 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Quarta 1 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Quinta 2 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

CARTAXOQuinta 26 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Sexta 27 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Sábado 28 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Domingo 29 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Segunda 30 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Terça 31 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Quarta 1 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Quinta 2 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

TORRES NOVASQuinta 26 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Sexta 27 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Sábado 28 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Domingo 29 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Segunda 30 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Terça 31 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Quarta 1 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Quinta 2 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

CORUCHEQuinta 26 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Sexta 27 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Sábado 28 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Domingo 29 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Segunda 30 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Terça 31 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Quarta 1 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Quinta 2 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

RIO MAIORQuinta 26 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Sexta 27 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Sábado 28 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Domingo 29 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Segunda 30 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Terça 31 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Quarta 1 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Quinta 2 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

SANTARÉM

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Francisco Luís; Dr.ª Graça Ferreira

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Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr.

Francisco Lopes Leitão - Rua Reitor Pedro Calmon, nº 6 - 1º – 2000-031 Santarém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]● Oliveira Domingos - Largo Cândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 - [email protected]● Sandra Alexandre - Rua do Colégio Militar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santarém - Telef./Fax: 243 322 268● Dr. Francisco Antunes Luís - Av. D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]● Dr. Morgado Ribeiro - Av. do Brasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Te l . 24 3 32 3 14 3 Fa x 24 3 32 6 14 4 - [email protected]● Drª Margarida Lencastre Fróis - Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º - Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]● Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]● Dr.ª Helena Marques Duarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

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Page 56: O Ribatejo

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Page 60: O Ribatejo

48 O RIBATEJO 26 Maio 2011

Se o Ferroviária merece a maior parte dos flashes por se ter sagrado campeão, o Porto Alto surpreendeu por ter garantido a subida com alguma folga (até se deu ao luxo de perder o último jogo), o feito que mais agita as águas foi mesmo o do Moçarriense, que à última jornada selou a presença no pódio, conquis-tando o respectivo direito à subida.

E porquê um feito? Porque de entre os seus adversários, o Moçarriense é o clube com menos presenças na 1.ª divi-são distrital, a última das quais uma fugaz passagem na tem-

porada 2005/06. E porque, sendo o único clube ainda com um campo pelado, agora em obras de conversão em sinté-tico, todos os jogos em casa na fase fi nal tiveram de ser dispu-tados em casa emprestada. E fi nalmente porque – e aqui em ex aequo com o Ferroviária – já no ano passado tinha feito uma época de grande nível em que não subiu por uma unha

negra.À partida para a última jorna-

da, os “amarelos” da Moçarria só dependiam de si próprios para manter o 3.º lugar e não perder a passagem para o Sal-vaterrense.

E assim foi, a equipa de Sérgio Domingos bateu o já tranquilo Porto Alto, com golos de Nuno Sardinha, Mário Matias e Cláu-dio Cruz. E o Porto Alto era um difícil adversário, visto que Kikas e os seus pupilos foram ao campo da Escola Agrária ainda com um vislumbre do título. Na próxima temporada, o Moçarriense irá inaugurar o tão esperado relvado sintético com uma presença inaudita na divisão Principal.

Entretanto, noutro ponto do

distrito, o Ferroviária também fazia história. Ao segundo ano de existência deste emblema baseado no antigo Ferroviá-rios do Entroncamento, surge o primeiro título de campeão distrital. Foi também a segun-da tentativa, visto que na época passada, o Ferroviária morreu na praia na fase fi nal depois de uma espectacular primeira fase. E dignas de realce, para além da vitória da equipa de Kaloga sobre o Salvaterrense, foram também as centenas de pessoas que compuseram as bancadas do complexo municipal em que jogam os ferroviários. O atractivo da possibilidade da consagração do campeão aumentou com a oferta das entradas por parte

de um patrocinador, fazendo-se assim uma bonita festa. Dentro das quatro linhas, o espectácu-lo agradou aos adeptos, que viram muitos golos. Os marca-dores foram Daniel Pires (2) e Filipe Carvalho a quem se jun-tou um defesa salvaterrense, autor de um auto-golo.

Registe-se ainda o regresso às vitórias do União Abranti-na, que conseguiu vencer pela segunda vez nesta fase final que foi muito pior do que a inicial. Os abrantinos vence-ram em Minde pela vantagem mínima.

O Mindense, que pela posi-tiva chegou à fase fi nal, pela negativa voltou a não escapar ao último lugar, como foi no ano passado.

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Divisão Secundária Cidade Ferroviária é campeão

André Lopes

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Senhoras e senhores, o grande vencedor é: O cidade Ferroviária. . Bem, na realidade são três os felizes contemplados com a subida ao escalão maior do futebol distrital: Cidade Ferroviária, Porto Alto e Moçarriense.

À partida para a última jornada, os “amarelos” da Moçarria só dependiam de si próprios para manter o 3.º lugar.

Ferroviária: segundo ano de existência, segun-

da tentativa e primeira conquista do título.

Page 61: O Ribatejo

26 Maio 2011 O RIBATEJO 49

FUTEBOL Devagar se vai ao lon-ge, diz o povo com sabedoria. Mas o Monsanto está a abusar do ditado, ao ponto de espre-mer os nervos aos adeptos até à última gota, até ao último jogo e até ao último minuto, previsi-velmente. O ainda líder podia ter tudo mais que resolvido, mas não: há quatro jogos que teima em não ganhar.

Sempre a marcar só um golo por jogo – e a conseguir ganhar com ele -, o Monsanto construiu uma vantagem confortável nos primeiros cinco jogos da fase fi nal. Depois seguiram-se três inesperadas derrotas consecuti-vas, com o Sourense, o Riachen-se e o Oliveira do Bairro, que destruíram qualquer margem de manobra para as últimas jornadas.

Depois daquilo, esta sema-na temia-se o pior, porque no Estádio do Fontelo espe-rava um Académico de Viseu determinado a vencer a todo o custo para conseguir a tão ambicionada subida. Mas Rui Górriz mostrou estar ciente das difi culdades que iria encontrar e preparou bem a sua equipa que vinha de uma sequência de resultados animicamente peri-gosa. Acabou por ser um jogo bem disputado, que ambas as equipas queriam e podiam ter vencido, mas que o Monsanto soube amansar para somar um ponto que o mantém na agora escassa liderança. A um jogo do fi m, tudo é possível.

Quanto à prestação do Ria-chense em Nogueira do Cravo, só se pode dizer que Nando Cos-ta tem de treinar os lances de bola parada. A derrota com o Nogueirense deveu-se exclusi-vamente a três golos em lances

de bola parada. A derrota foi de 3-2 e a sequência dos golos a seguinte: 1-0 num canto, 1-1 um golo de Santana, 2-1 num canto, 3-1 num livre junto à bandeirola de canto e, por fi m, 3-2 cabeça de Nuno Paulo. Cinco golos na primeira parte e nenhum na segunda (e poucas ocasiões) expressam bem o que foi o jogo. O resultado justo seria a divisão de pontos, mas a vitória do Nogueirense, que o mantém na luta pela subida, também não é descabida.

No outro jogo do apuramento do campeão, o Oliveira do Bair-ro fez uma tomada de posição, “à leão”. Goleou por 3-5 o Sou-rense recuperando mais dois pontos para o líder Monsanto.

E, fi nalmente, aproxima-se a jornada de todas as decisões. O Monsanto tem apenas um pon-to de vantagem sobre o 2.º clas-sifi cado (Oliveira do Bairro) e dois pontos sobre o 3.º (Noguei-rense). A boa notícia é que o líder depende de si próprio para subir de divisão e a derrota em

Alcanena com o Nogueirense seria o único resultado que o afastaria do regresso à 2.ª divi-são Nacional. Se vencer, o título é de campeão e a festa é total. Se empatar, poderá cair ao 2.º lugar mas também faz a festa da subida. Resumindo: grande jogo em expectativa no Muni-cipal de Alcanena, domingo às 17 horas.

Em Riachos, brinda-se o públi-co com a última jornada em casa; a despedida de uma épo-ca espectacular, onde a equi-pa que foi bi-campeã distrital nas épocas anteriores defi niu uma posição de respeito. Nem Riachense nem Sourense têm nada a ganhar no encontro no Campo Coronel Mário Cunha, a não ser uma bela tarde de calor e festa de encerramento de época.Entretanto, em Oliveira do Bairro, disputa-se uma luta até á morte com o Académico de Viseu, pois quem ganhar, acompanha o Monsanto na subida. Em princípio…

LUÍS BARBOSA

Presidente desde a fundação do novo clube, Barbosa vê o Cidade Ferroviária sagrar-se campeão distrital e seguir para o escalão principal ao segundo ano de exis-tência. Boas condições para os atletas e ambição q.b. com os pés assentes na terra caracterizam o sucesso do clube do Entronca-mento.

3ª Nacional Monsanto a um empate da subida

A fi gura da semana

Santana marca o primeiro golo do Riachense. Manuel Lopes

Classifi caçõesFutebol

Com a excepção da Liga, nesta época os campeões das três divisões em que jogam clubes do distrito foram defi nidos apenas na última jornada. Ao Monsanto, basta um ponto na recepção ao Nogueirense para ditar o sucesso ou o descalabro de uma época em que investiu tudo na subida.

Números

As competições distritais do fute-bol sénior acabaram no domingo passado. As nacionais terminam no domingo que vem, dia 29 de Maio, com a última jornada da 3.ª divisão Nacional e da Liga Orangina. Depois vêm as férias e a lufa-lufa da preparação da nova época.

29/05

FUTEBOL O Fátima despediu-se dos seus adeptos e da liga profi ssional com um empate. Mas no jogo com o Moreirense não havia nada mais a decidir: a turma de Moreira de Cóne-gos desceu ao Ribatejo com a manutenção bem tranquila e o Fátima já não tinha hipóteses de evitar a despromoção. Os seus adversários directos, o Varzim e o Covilhã até perde-ram esta semana, mas mesmo

que o Fátima tivesse vencido, a matemática é dura.

Ainda assim, o Moreirense entrou melhor e marcou pri-meiros os seus dois golos o Fátima empatou a partida no último quarto de hora.

Ricardo Moura prepara-se para terminar a época no pró-ximo domingo em Barcelos. Na última jornada o Fátima vai ao reduto do Gil Vicente que está em segundo lugar e precisa de

vencer para assinalar o regres-so ao escalão maior do futebol nacional.

Com os bilhetes à venda por 2,5 euros, espera-se a maior enchente da época no Estádio Cidade de Barcelos, que se rece-ber 12 mil adeptos para ajudar a equipa a voltar à Liga.

Entretanto, a terceira ten-tativa de eleições no Fátima está marcada para o dia 1 de Junho.

LIGA DE HONRA

29ª jornada

Fátima 2-2 MoreirenseLeixões 0-2 AroucaFreamunde 1-0 Santa ClaraAves 0-2 FeirenseTrofense 2-1 Sp. CovilhãEstoril 1-3 Gil VicentePenafi el 3-2 OliveirenseVarzim 1-2 Belenenses

30ª jornada (29.05.11)

Gil Vicente - FátimaOliveirense - VarzimMoreirense - Penafi elBelenenses - EstorilSp. Covilhã - AvesSanta Clara - TrofenseArouca - FreamundeFeirense - Leixões

J V E D M-S P

1 Feirense 29 17 3 9 41-31 542 Gil Vicente 29 14 10 5 52-37 523 Trofense 29 14 9 6 40-27 514 Oliveirense 29 12 9 8 26-34 455 Leixões 29 10 11 8 25-27 416 Arouca 29 10 10 9 46-41 407 Aves 29 10 10 9 35-30 408 Santa Clara 29 10 8 11 26-28 389 Freamunde 29 8 13 8 37-38 37

10 Moreirense 29 9 10 10 34-40 3711 Penafi el 29 9 9 11 36-42 36

12 Estoril 29 8 11 10 35-31 3513 Belenenses 29 8 11 10 33-35 3514 Covilhã 29 8 5 16 31-48 2915 Varzim 29 5 13 11 37-47 2816 Fátima 29 5 8 16 28-46 23

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA

Apuramento do Campeão

9ª jornada

Mindense 0-1 AbrantinaFerroviária 4-1 SalvaterrenseMoçarriense 3-1 Porto Alto

J V E D M-S P

1 C. Ferroviária 10 5 5 0 13-4 202 Porto Alto 10 5 2 3 15-11 173 Moçarriense 10 4 3 3 11-10 154 U. Abrantina 10 2 5 3 5-7 115 Salvaterrense 10 3 2 5 9-15 116 Mindense 10 1 3 6 9-15 6

3ª DIVISÃO NACIONAL - SERIE D

Apuramento do Campeão

9ª jornada

Nogueirense 3-2 At. RiachenseAc. Viseu 0-0 MonsantoSourense 3-5 Oliv. Bairro

10ª jornada (29.05.11)

At. Riachense - SourenseMonsanto - NogueirenseOliv. Bairro - Ac. Viseu

J V E D M-S P

1 Monsanto 9 4 2 3 7-7 362 Oliv. Bairro 9 5 1 3 17-12 353 Nogueirense 9 3 3 3 13-13 344 Ac. Viseu 9 4 3 2 17-9 335 Sourense 9 3 2 4 14-21 286 Atl. Riachense 9 1 3 5 8-14 28

01

Liga orangina Fátima consegue empate na despedida

Selecção Nacional Sub20 em Rio Maior

FUTEBOL Tendo em vista a pre-paração na 39.ª edição do pres-tigiado Torneio Internacional de Toulon, em França, a selec-ção nacional de futebol sub-20 está a realizar um estágio em Rio Maior. Os 22 pupilos esco-lhidos por Ilídio Vale chegaram no dia 23 de Maio e estão na

cidade até sábado, 28, antes da partida para França. Portugal, que já venceu por três vezes o Torneio de Touloun (em 1992, 2001 e 2003), está no Grupo A, defrontando a Colômbia no dia 1 de Junho, a Itália no dia 3, e a Costa do Marfi m no dia 5 de Junho.

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50 O RIBATEJO 26 Maio 2011

TÉNIS Organizado pelo Clube de Ténis de Santarém (CTS), realiza-se este fi m-de-semana, dias 28 e 29 de Maio, o torneio do grupo juvenil “O Ribatejo”, que será disputado nos esca-lões de sub12 e sub14 nível C, e integrado no calendário ofi cial de provas da Federa-ção Portuguesa de Ténis. Em termos dos encontros, que serão jogados nos courts de piso rápido, os jogos de sub12 realizam-se num sistema de grupos à melhor de três par-tidas curtas com “tie-break” aos quatro iguais. Quanto aos sub14, as eliminatórias disputam-se à melhor de três partidas normais com “tie-break” em todas. Luís Seabra será o director da prova, ao passo que Marco Duarte será o juiz-árbitro.

CTS e “O Ribatejo” organizam torneiosub12 e sub14

R+ Desporto

ATLETISMO Nuno Nunes, de Boiças, com 62 pontos, e Inês Henriques, de Rio Maior, com 56 pontos, foram os vencedores do 23º torneio de atletismo das freguesias do concelho de Rio Maior, que terminou com a realização da prova de Arrouquelas. O torneio disputou-se em oito provas, que envolveram cerca de mil atletas. Em relação aos participantes naturais ou residentes no concelho de Rio Maior, aptos a disputar o tor-neio, o número de praticantes cifrou-se nos 102 atletas, dos quais 65 no sector masculino e 37 no feminino, entre os oito e os 60 anos.

Nuno Nunes e Inês Henriques vencem torneio

TAEKWONDO�Beatriz Grácio, do clube Parafuso do Entron-camento, venceu o campe-onato nacional escolar em taekwondo, na categoria de juniores femininos -68 quilos. O outro jovem atleta do Para-fuso que participou, Afonso Galinha, trouxe a medalha de prata no escalão de cadetes masculinos -41 quilos. Este campeonato nacional escolar realizou-se no sábado, 21 de Maio, na escola secundária Alves Redol, em Vila Franca de Xira.

Jovem doEntrocamentovence nacional

CANOAGEM O Clube Náutico de Salvaterra de Magos (CNSM) conquistou uma medalha na segunda e última etapa da Taça de Portugal de Marato-na em canoagem, prova que se disputou em Coimbra, no passado sábado, 21 de Maio. A proeza pertenceu à atleta Yana Lapukha, que trouxe para o Ribatejo a medalha de bronze na categoria K1 júnior feminino.

Em termos colectivos, o CNSM alcançou uma excelente classi-fi cação, ao terminar esta com-petição no 12º lugar entre os 44 clubes participantes. Desde que participa, foi a melhor classi-fi cação de sempre na Taça de Portugal de Maratona, salienta o clube através de uma nota de imprensa, onde dá os parabéns a todos os atletas do clube pelo seu esforço e performance “ao mais alto nível”.

Clube Náutico conquista medalha nos nacionais

A 20ª edição do torneio inter-nacional de futebol veterano “Santeirim” acabou este ano com uma grande festa em tons cabo-verdianos. Os Veteranos da Praia venceram pela primei-ra vez a prova, que decorreu entre os dias 19 e 22 de Maio nos concelhos de Santarém, Almeirim e Cartaxo, organi-zada em parceria pela União de Veteranos de Almeirim (UVA) e pelos “Tricofaites”. Na grande fi nal, que se dispu-tou no Estádio Municipal do Cartaxo, a equipa da cidade da Praia, em Cabo Verde, não consentiu grandes veleidades

aos vencedores da edição de 2010, o Castelo da Maia, e ven-ceu por 3-0.

A equipa “As Árvores Mor-rem de Pé”, do Porto, ficou no 3º lugar, após derrotar por 1-0 no jogo de apuramento os madeirenses do CD Funchal, que acabaram na 4ª posição. Seguem-se a Equipa dos Pais – Academia de Futebol (em 5º

lugar), os angolanos da Hui-la (6º), os Amigos da Rádio (de Angola, em 7º), Benguela (também de Angola, em 8º), os Tricofaites (9º), Huambo (de Angola, em 10º), os suecos do Old Boys Malmo (em 11º), o ACP Pretória (da África do Sul, em 12º), a UVA (13º), os suíços do AP Genéve (14º), os france-ses do AP Chartres (15º), e a equipa do Dreux (também de França, no 16º e último lugar). No que se refere aos melhores marcadores, o troféu foi entre-gue a Agostinho Fernandes, da UVA, que marcou 11 golos, seguido por Pedro Pelarigo, dos “Tricofaites”, com 6 golos, e o angolano Bruno Pumo, do Benguela, com 5 tentos.

Santeirim Praia vence pela primeira vez

Equipa de Cabo Verde derrotou o Castelo da Maiana grande fi nal, por 3-0, e conquistou troféu.

João Nuno Pepino

[email protected]

Pela primeira vez, o torneio saiu dos concelhos de Santarém e Almeirim, e estendeu-seao Cartaxo

TRIATLO Duarte Marques, do Águias de Alpiarça, é um dos quatro triatletas que vão representar Portugal na segunda etapa do campeo-nato do mundo, em Madrid, Espanha, no dia 5 de Junho. Além de Duarte Marques, a selecção nacional é composta por Bruno Pais (SL Benfi ca), João Pereira (Alhandra) e João Silva (Sporting CP). Estes quatro triatletas de elite estão também já seleccionados para o campeonato da Europa que se disputa entre os dias 24 e 26 de Junho, em Pontevedra, Espanha, numa prova a que se junta outro atleta do Águias de Alpiarça, Miguel Arraiolos. A equipa masculina portugue-sa vai preparar a competição num estágio em altitude em Font Romeu, França.

Atletas de Alpiarça convocados para a selecção nacional

CICLISMO�António Lima Fer-nandes, uma das glórias do ciclismo português, faleceu no domingo, 22 de Maio, aos 76 anos. O antigo ciclista foi a sepultar na segunda-feira, 23 de Maio, para o cemitério de Alpiarça, de onde era natu-ral. Lima Fernandes vestiu a camisola do Clube Despor-tivo “Os Águias de Alpiarça” durante 11 anos, entre 1958 e 1969, tendo participado em cinco Voltas a Portugal em Bicicleta, prova em que venceu um total de oito etapas. Na Volta de 1961, foi uma das grandes revelações ao conquistar cinco vitórias em outras tantas etapas, e foi ainda campeão português de velocidade duas vezes.

Morreu o antigo ciclista António Lima Fernandes

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26 Maio 2011 O RIBATEJO 51

FUTEBOL O município do Carta-xo venceu o torneio de futebol 7 de veteranos “Mais Lezíria”, que terminou no passado sába-do, 21 de Maio, nos relvados do complexo desportivo de Rio Maior, onde cerca de 180 joga-dores disputaram 22 jogos. O município de Almeirim fi cou em segundo lugar e recebeu ainda a Taça Fairplay, tendo o município de Salvaterra conquistado a terceira posi-ção. Este torneio de vetera-nos arrancou no passado mês

de Março, envolvendo cerca de meio milhar de jogadores dos concelhos associados da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), que disputaram as fases con-celhias para apurar a equipa que representou o município nesta final. O “Mais Lezíria” vai continuar este sábado, 28 de Maio, com uma prova de atletismo para crianças com idades entre os 6 e os 10 anos no parque desportivo munici-pal de Almeirim.

Cartaxo venceu Mais Lezíria em futebol 7

TÉNIS A 4ªedição do torneio “sopa da pedra” de Almeirim foi dominado por atletas da Asso-ciação 20kms de Almeirim, que organizou esta competição que se disputou no fi m-de-semana de 21 e 22 de Maio, nos courts do parque da Zona Norte da cidade. A fi nal do escalão +35 colocou frente a frente José Rodrigues e Loredan Posa, tendo o primeiro vencido por 6-4 e 6-2, atingindo assim a ter-

ceira fi nal em três anos, com duas vitórias. Em pares, os dois tenistas venceram competição, tendo derrotado na fi nal Antó-nio Arrais e António Alves. Na emotiva fi nal do escalão +45, Paulo Carmo precisou de um super tie-break para vencer Emanuel Cadório, pelos par-ciais de 0-6, 6-3 e 10-8. Em +55, João Paulo Santos venceu o tor-neio após bater Coelho da Silva pelos parciais de 6-3 e 6-0.

Almeirim dominatorneio sopa da pedra

Final reuniu cerca de 180 jogadores em Rio Maior

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“Tigres” a caminhodo jogo do título

HÓQUEI EM PATINS O jogo deci-sivo do campeonato nacional da 2ª divisão de hóquei em patins disputa-se este sábado, 28 de Maio, às 21 horas, com os Tigres de Almeirim, que lideram a tabela com 75 pon-tos, entrarem no pavilhão do HC Turquel, o 2º classifi cado com apenas menos um ponto. O resultado deste encontro é decisivo para as duas equipas, uma vez que não é só o título de campeão que está em jogo, mas também a promoção à

divisão maior do hóquei por-tuguês. Isto porque, com duas jornadas para jogar, o Paço de Arcos segue na 3ª posição, com 73 pontos, e está pronto para aproveitar qualquer escorre-gadela dos adversários mais directos para ascender ao 2º lugar, que dá acesso à subi-da. Na jornada passada, os os almeirinenses passaram outro teste decisivo e seguraram a liderança, ao vencer em casa o AD Oeiras, actual 4º classifi -cado, por 6-5.

Page 64: O Ribatejo

26.05.2011

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Não perder em www.oribatejo.pt

A “futebolada” entre

militantes do PSD em Rio Maior foi captada pela TV Ribatejo, numa partida que juntou os “amigos de Miguel Relvas” aos “amigos de Isaura Morais”. A equipa de Relvas ganhou por 6-3 num jogo repleto de “casos”.

As inundações em

Santarém merece-ram a preferência dos nossos leitores esta semana que colocaram a notícia entre as mais lidas. O vídeo e o balan-ço dos estragos para ver online.

A Festa do Bacalhau,

que esta semana decor-re em Santarém, fi cou no segundo lugar do pódio das notícias mais lidas. Confi ra o progra-ma completo em www.oribatejo.pt

A história do jovem

acusado de abusar de

uma idosa fi cou entre as mais lidas desta semana. Um estranho caso que está a ser julgado no tribunal do Cartaxo.

A proposta de Paulo

Niza para criar uma nova associação empresarial despertou a curiosidade de cente-nas de leitores da nossa edição online. Veja também o vídeo.

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ROSÁRIO BREVE

Daniel Abrunheiro

Casar com a F(MI)rancelina e com a Ana DesGoverno

Comentário online “Para conduzir estes [veículos] ‘mata-velhos’ devia ser obrigatório ter carta de condução, porque estes ‘papa-reformas’ unicamente só não podem circular nas auto estradas, porque de resto é um carro betoneira que circula em todo o lado a estorvar os outros e que ocupa o mesmo espaço na via pública ” Pedro

Máx. 26ºMín. 20º

Máx. 27ºMín. 14º

Máx. 24ºMín. 18º

Máx. 25ºMín. 17º

Máx. 26ºMín. 19º

Máx. 24ºMín. 15º

Máx. 24ºMín. 13º

QUINTA SÁBADO TERÇASEXTA SEGUNDADOMINGO QUARTA

A antiga Zootécnica

está em obras para rece-ber serviços da Direcção Regional de Agricultura. O secretário de Estado, Rui barreiro, visitou as obras em curso e a TV Ribatejo mostra-lhe qual é o conceito de remode-lação deste espaço.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Há duas mulheres com quem eu me casaria ao mesmo tempo sem olhar para trás nem para a fren-te. São de Celorico de Basto, mas mesmo assim lograram a fama

e o desproveito. Chamam-se Francelina R. e Ana Maria C. Foram condenadas em Santa-rém por dezenas de burlas e demais falcatruas feias, como aquela de drogarem a comida e a bebida a um velho amoroso da Ribeira de Santarém chamado Agostinho S.P.

E por que me casaria eu com estas duas aves não raras? Porque tal equivaleria a casar-me, de uma tiroleira assentada, com o desGoverno do “engenheiro” e com o FMI. Pois, tal como aquelas duas jeitosas, não praticam estas duas não respeitáveis nem respeitadas instituições não dezenas mas milhares de fi gurativas ino-culações de benzodiazepinas económicas, fi nanceiras, apocalípticas, manhosas, pró-amnésicas e o Diabo a quatro pintado a sete

com zero à Esquerda e à Direita?Ser casado com a Francelina e com a Ana

Maria ou matrimoniado com os aparelhos clienteleiros desGoverno /FMI não me parece em nada – em absolutamente nada – diverso. É tudo uma questão de escalas e despropor-ções. Preferi-las-ia, porém, porque elas nunca fi zeram ao emprego, ao ensino, à saúde, à justiça, à ortografi a, à comunicação social, à moral, ao ambiente, ao poder local, à ferrovia, à rodovia, a Portugal e às muitas mais vias da vida individual e colectiva o que o “enge-nhoso” e o tenebroso Fundo (muito fundo) Monetário contranacional já fi zeram, fazem e vão continuar a fazer.

No fundo (muito Fundo), amo-as. À France-lina e à Ana. Tenho a certeza, aliás, sobretudo nesta altura, de que Passos Coelho, esse para-doxal transmontano de Massamá, também as amaria, se o coração dele, à maneira de um tal Alberto Caeiro, as sentisse pensando.

Os nossos fi lhos (meus e da Francelina e da Ana Maria) só poderiam chamar-se Furto Miguel, Burla Vanessa, Droga Maria, Amnésia do Patrocínio, Roubo Micael e Zé S. Eu sei. Mas sempre haveria de ser um casamento melhor do que aquele que neste momento pratico, que é nenhum, à imagem triste e à triste semelhança do nosso futuro português, até que a morte (em vida) nos [email protected]

VÍDEOS +LIDOS

w x u w t u tTEMPO

DITO

ORIBATEJO

A mulher no Ensino Superior: são em número superior aos homens tanto a nível de alunos como de diplomados, mas a sua repartição por áreas de estudo continua a não corresponder de uma forma equilibrada às necessidades reais do País. O estudo é da autoria do economista Eugénio

Rosa, e mostra como a posição da mulher tem evoluído a nível do ensino superior, e como essa evolução se projecta a nível do trabalho. Texto completo em www.oribatejo.pt

ORIBATEJOé parceiro dO PROJECTO

Aamcre