Edição 1226 O Ribatejo

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243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 1 de Maio de 2009 | Ano XXIII | N. 1226 | €0,80 (IVA 5% incluído) Festa e luta no 1º de Maio | páginas 6 e 7 Sindicatos e patrões não se entendem na crise Almeirim VIOLÊNCIA Detido a bater na mulher na biblioteca página 21 O 1º de Maio será um dia mais de luta do que de festa. Pelo menos, a avaliar pelas palavras do dirigente distrital da CGTP Valdemar Henriques que diz não se entender com o governo e o patronato. O Ribatejo publica ainda nesta edição as entrevistas com o presidente da Associação Empresarial, José Eduardo Carvalho, o presidente do Instituto do Emprego, Francisco Madelino, e o director regional da Autoridade para as Condições de Trabalho, Pedro Braz. e as propostas anti-crise de Daniel Bessa e Silva Lopes Rota das Freguesias ARNEIRO MILHARIÇAS Freguesia homenageia heróis da terra páginas 16 a 18 Salvaterra de Magos EDUCAÇÃO Aluno mais velho do país concluiu o 12º ano página 23 Abrantes JULGAMENTO Talibans da Abrançalha em tribunal página 24 Santarém EMPRESA MUNICIPAL Turismo e reabilitação urbana avançam páginas 10 e 15 O ex-ministro da Economia Daniel Bessa veio a Santarém falar da situação económica e dar sugestões aos empresários para resistir à crise que prevê longa e tendencialmente agravada. Em Abrantes, Daniel Bessa esteve acompanhado no debate pelo economista Silva Lopes, também nas propostas anti-crise l páginas 28 e 29

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243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000 -471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 1 de Maio de 2009 | Ano X XIII | N. 1226 | €0,80 (IVA 5% incluído)

Festa e luta no 1º de Maio | páginas 6 e 7

Sindicatos e patrões não se entendem na crise

AlmeirimVIOLÊNCIA Detido a bater na mulher na biblioteca

página 21

O 1º de Maio será um dia mais de luta do que de festa. Pelo menos, a avaliar pelas palavras do dirigente distrital da CGTP Valdemar Henriques que diz não se entender com o governo e o patronato. O Ribatejo publica ainda nesta edição as entrevistas com o presidente da Associação Empresarial, José Eduardo Carvalho, o presidente do Instituto do Emprego, Francisco Madelino, e o director regional da Autoridade para as Condições de Trabalho, Pedro Braz.

e as propostas anti-crise de Daniel Bessa e Silva Lopes

Rota das FreguesiasARNEIRO MILHARIÇAS Freguesia homenageia heróis da terra

páginas 16 a 18

Salvaterra de MagosEDUCAÇÃO Aluno mais velho do país concluiu o 12º ano

página 23

AbrantesJULGAMENTO Talibans da Abrançalha em tribunal

página 24

SantarémEMPRESA MUNICIPAL Turismo e reabilitação urbana avançam

páginas 10 e 15

O ex-ministro da Economia Daniel Bessa veio a Santarém falar da situação económica e dar sugestões aos empresários para resistir à crise que prevê longa e tendencialmente agravada. Em Abrantes, Daniel Bessa esteve acompanhado no debate pelo economista Silva Lopes, também nas propostas anti-crise l páginas 28 e 29

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praçapública2

elesdizem

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo1 | Maio | 2009

r Temos o gover-

no que merecemos,

temos os partidos que

merecemos, temos os

sub-sistemas de saúde

e educação que mere-

cemos.” Ramalho Eanes

Público

rO fim do sigilo

bancário é o 25 de

Abril da fiscalidade” Miguel Portas

Semanário

rNão é o PS que

precisa de uma maioria

absoluta. É o país.”

Edite EstrelaJornal de Notícias

rO regresso a esta

paixão [da educação] não

me inspira nada de bom

porque essa paixão acabou

num caso de violência

doméstica, com o Governo

a bater nos professores e

os professores a baterem

na escola.” Paulo Rangel

sopa da pedraScolari em Santarém

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Discurso sobre a competição e sobre os incompetentesCompetição significa compe-

tência, pelo que só deveriam fa-zer-se competições com compe-tentes. E competentes são os que são capazes de resolver coisas. Vem do latim competentis = com-petente, eficaz, que tem conheci-mentos, perito em certo sector. Capaz. Capaz. Capaz. Capaz.

Portanto, as competições só te-rão sentido, emoção e beleza se forem provas de competência, se forem esforços de competentes no sentido de realizar as coisas da melhor forma: com mais qua-lidade e rendimento, no menor tempo possível e com o menor dos custos.

Contra o que se poderá supor

por causa do que vem de dizer-se, não vou falar de atletismo ou de futebol, nem me proponho fazer a biografia do Prof. Carlos Queirós da nossa perdição ou da-quele Flores da ruína encarnada, como, garanto, não subscreverei a hagiografia de S. Paulo Bento.

Por surpreendente que seja, vou falar da Justiça, da máqui-na da Justiça, da competência na máquina da Justiça e da compe-tição deste (projecto de) país no concerto (ou desconserto) das nações.

O António Barreto, que, ao contrário de mim, escreve pouco mas bem, afirmou recentemente que o maior problema do país é a

Justiça. E acrescentou:” Na Edu-cação e na Saúde os cidadãos têm alternativas. Na Justiça não”.

A frase, com rigor, deveria ser assim: Na Educação e na Saúde, os cidadãos ricos ou remediados (se ainda houver disso) têm alter-nativas, mas na Justiça não.

Pois não. E a máquina da Justi-ça que temos tem-se degradado de ano para ano, sobretudo des-de que tomou posse o Governo Sócrates. J

á me disseram que o Dr. Al-berto Costa é homem inteligen-te e que Sócrates acredita nisso. E que terá sido por isso, por crer que o Dr. Alberto Costa é inteli-gente, que o nomeou Ministro da

Justiça, e que foi no seguimen-to dessa crença que Sócrates, no discurso de posse, declarou que o principal problema nacional eram as férias dos Juízes!

Mas, se uma vez ou outra são os próprios Juízes que fazem as maiores ofensas à Justiça (como referiu, com saber de experiência feito, o Cons. Noronha do Nasci-mento, com a autoridade que lhe dá a função de Presidente do Su-premo Tribunal de Justiça), não são os Juízes (e muito menos as férias dos Juízes) a principal cau-sa das desgraças da Justiça que temos.

Hão-de neste passo perguntar-se alguns leitores mas o que é que

o cu tem que ver com as calças, que é como quem diz entraste a falar de competição e queres falar dos problemas da Justiça, mas já usaste o Barreto para dizer que na Justiça não temos alternati-va… Se não há alternativa, não se vê onde encaixará essa coisa da competição …

Vão ver isso no próximo jor-nal, porque neste já escrevi o máximo das linhas que um lei-tor sensato será capaz de ler e já ocupei o máximo do espaço que o sensato director do jornal me consente.

Vale.

Na semana em que se soube que Scolari pode ser o próximo seleccionador de Angola, o ex-treinador da selecção portuguesa de futebol es-teve em Santarém (no Cnema) para dar uma pa-lestra de motivação aos trabalhadores da Unile-ver, do Grupo Jerónimo Martins. Entrevistado pela TV Ribatejo, Luis Filipe Scolari explicou a principal mensagem que deixou a esta plateia: “É preciso espírito de equipa e motivação para alcançar os objectivos”.

E rematou, a concluir: “No fundo, é aquilo que eu procuro fazer com uma equipa de futebol”. Com os resultados que se conhecem.

A imprensa desportiva noticiou que Scolari já acertou as con-dições financeiras com a federação de futebol de Angola, faltan-do só mesmo ir ver no local quais vão ser as suas condições de trabalho. E a fazer fé na mesma notícia, a viagem a Angola vai ser feita num jacto particular de um empresário com negócios no petróleo.

Um luxo para um treinador que vive comodamente em Londres depois da indemnização paga pela sua saída do Chelsea e que ain-da é solicitado para vir de propósito a Portugal dar uma conferên-cia a trabalhadores de um grupo económico português.

Bem que Scolari pode dizer: “e o burro sou eu”.

E o burro sou eu?!

Ferreira Leite no tribunalO presidente da Câmara

Mação, Saldanha Rocha, processou o empresário local de restauração José Henrique de Matos, tam-bém conhecido por “Diabo Amarelo”, por difamação. O julgamento está a decor-rer no Tribunal local. Mas esta semana a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, foi

ouvida em vídeo-conferên-cia no âmbito deste proces-so. E no final, declarou ao jornalista do renovado 24 Horas: “Vim como teste-munha… foi uma graça que me fizeram”.

Foi efectivamente teste-munha, mas arrolada pelo arguido e simpatizante so-cialista José Henrique.

Dia do livro violentoAs comemorações do dia mun-

dial do livro na biblioteca de Al-meirim foram animadas com uma cena de violência domés-tica ao vivo. Um casal desavin-do, em que homem e mulher são funcionários da autarquia, tra-vou-se de razões em frente aos utentes da universidade sénior e a muitas crianças que participa-vam nas actividades literárias.

O espectáculo só acabou com a intervenção da GNR, que levou o homem alcoolizado para a cela de detenção do posto.

Como longe vai o tempo que entre marido e mulher ninguém metia a colher, não deixa de ser estranho que a Sra. Câmara não veja neste episódio motivo para abrir um procedimento discipli-nar.

Page 3: Edição 1226 O Ribatejo

CartoondeAntónio Maia

O que acha do alargamento da escolaridade obrigatória para o 12º ano?

Gonçalo PereiraDirector da

Escola Profissional do Ribatejo (Tremez)

É uma medida positiva mas que também vai mexer com as escolas prepatórias até porque a escolaridade deverá ser obri-gatória até ao 12º ano ou até aos 18 anos, o que implica que os alunos possam vir a ter que estar mais tempo no ensino do 3º ciclo. Ainda assim é uma medida muito positiva porque vem no sentido de melhorar as competências das pessoas.

Alexandre CanadasPresidente da Escola Marinhas do Sal em

Rio Maior

Ao incentivar um grau mais elevado de qualificação escolar estamos também a melhorar a nossa escolaridade relativamen-te a outros países europeus. Quanto mais qualificada for a nos-sa população mais podemos contribuir para o desenvolvimento do país. No entanto, podem existir alguns constrangimentos nos casos dos alunos que não têm a aptência para prosseguir estudos até ao 12º ano e que assim seriam “obrigados” a continuar para completar a escolaridade obrigatória. Henriqueta Carolo

Presidente da Escola Ginestal Machado

É uma medida fantástica e que só peca por tardia. É de lou-var porque vai permitir qualificar mais portugueses e torná-los mais competentes e competidores. É também muito bom para o ensino profissional porque nos tornamos numa opção de percurso profissionalizante muito importante para quem quiser completar a escolaridade obrigatória e ao mesmo tempo aprender uma profissão.

É uma medida positiva mas mais do que aobrigatoriedade é preciso criar condições sociais e de acesso para que os alunos possam realmente prosseguir os seus estudos. E isso passa por criar igualdade de oportunidades, por dar condições de apoio às famílias e permitir assim uma verdadeira democratização do ensino. Tem que haver também soluções para não excluir pes-soas sem este grau escolaridade porque quando se tornar obri-gatório do 12º ano nalguns casos podem existir desigualdades, como para tirar a carta de conduções, por exemplo.

Maria João CardonaPresidente da Escola

Superior de Educação

a pergunta da semana

O Ribatejo1 | Maio | 2009

“i” num instante tudo muda

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF A partir da próxima quinta-fei-ra, dia 7 de Maio, o país vai ter um novo jornal diário à venda nas ban-cas. Simplesmente «i», de informa-ção, é a marca distintiva do novo diário de âmbito nacional, dirigido pelo jornalista Martim Avillez Fi-gueiredo. Uma publicação do uni-verso Lena Comunicação, família onde se integra também o sema-nário “O Ribatejo”, e que se propõe marcar a diferença no panorama da imprensa nacional.

Os anúncios de promoção ao novo diário já correm há algum tempo na televisão, quatro filmes promo-cionais feitos de pequenas histórias com o sugestivo apelo «i» num ins-tante, tudo muda. Um desafio entu-siasmante, mais ainda nestes difíceis tempos de crise que, apesar de tudo, a equipa do novo diário encara como uma oportunidade. Equipa jovem, constituída por mais de uma cen-

tena de colaboradores, setenta dos quais jornalistas e onde pontificam nomes como André Macedo (direc-tor adjunto), Francisco Camacho, Mónica Belo, Ana Sá Lopes ou Rui Tovar, entre outros – além do nosso ex-companheiro de redacção, Mar-co Dinis Santos, que transitou do jornal O Ribatejo para o novo diário.Assumindo-se como uma marca de informação generalista e orien-tada para os leitores das classes alta e média-alta, o «i» propõe-se dispu-tar o mercado na área do “Público e do “DN”. Para isso arrancará em si-multâneo com a plataforma online e no suporte impresso, com tiragem de segunda a sábado. E adopta uma fórmula bem diferente no design gráfico e na abordagem dos temas, fazendo uma fusão entre o modelo clássico da informação ligeira típica de jornal diário e o tratamento mais aprofundado característico de um

magazine semanal. As secções fo-gem ao esquema tradicional, e tam-bém no formato o «i» se distingui-rá no panorama da imprensa diária, apresentando-se com medidas mais pequenas do que os tablóides tradi-cionais, igual ao “ABC” espanhol, com papel melhorado, agrafado e impressão total a cores. A edição de sábado proporá ainda uma revis-ta em suplemento, editada por Pe-dro Rolo Duarte. No suporte online o «i» será um domínio que agrega seis homepages e funcionará ain-da como um portal agregador de informação e redes sociais, como o «Twitter» e o «Small World».A equipa do «i» está instala-da e numa das mais modernas e tecnologicamente inovadoras re-dacções da actualidade, construída de raiz no Tagus Park, em Oeiras. O «i» desenvolverá ainda formatos de parceria editorial e comercial com

os principais jornais regionais do País que integram a Lena Comuni-cação, nomeadamente: “O Ribatejo” e os gratuitos por nós editados no distrito (Negócios & Notícias e o Jornal de Abrantes); “O Aveiro” e “Jornal da Bairrada” (no distrito de Aveiro); “Jornal do Centro” (Viseu); “Diário As Beiras” (Coimbra), “Re-gião de Leiria” e “O Eco” (Leiria); e “O Algarve” (Faro). A delegação do Porto do «i» será assegurada pelo novo semanário que a Lena Comu-nicação também se prepara para lançar na região Norte do País.

Somos uma “família” em cresci-mento. Também com a MeioRegio-nal (da Lena Comunicação) a lan-çar, em parceria com a Marktest, o “Bareme Imprensa Regional 2009” e, deste modo, a garantir a continui-dade do estudo das audiências re-gionais.

Joaquim Duarte

Page 4: Edição 1226 O Ribatejo

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SOJORMEDIA

Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco SantosÂngela Sofi a Verdasca GilAlbertino Antunes

O RIBATEJO

DirectorJoaquim Duarte [email protected]ª Prof. n.º 867

Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe)[email protected]ª Prof. n.º 1157João Nuno [email protected]ª Prof. n.º 6911Marco Dinis [email protected]ª Prof. n.º 7152Bruno [email protected]ítulo Provisório n.º 435

CronistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chapar-ro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira, Renato Campos, Rosalina Melro, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, António Martins (Ilustrações), Alfredo Margari-do, Alexandre Manuel, Arnaldo Vasques, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Daniel de Sá, Hélder Duque (fotografi a futebol), Henrique de Oliveira (Rio Maior), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Luís Miguel Carvalho, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), Pedro Braz, Rui Levesinho (Tauromaquia), Rogério Rodrigues, Violante Assude, Valter Madureira (desporto), Vítor Gomes (fotografi a futebol).

Departamento Gráfico - 243 309 605 - Vítor Arsénio (chefe)António Vieira

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

Secretariado - 243 309 600Ana Sousa - 962 108 760

SantarémSede:Centro Nacional de ExposiçõesQuinta das Cegonhas Apartado 3552000-471 SantarémGeral: 243 309 600

Publicidade243 309 602Fax: 243 333 766

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Internetwww.oribatejo.pt

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Paginação e montagemJortejo, Lda. - Santarémtelef.: 243 309 605

ImpressãoImprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

DistribuiçãoVasp

Assinaturas (52 Números)Portugal: 25 €Europa: 50 €Resto do Mundo: 75 €Preço Avulso 0.80 €(IVA incluído)

Tiragem semanal 9.500 exemplares

Depósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)

Nº Contribuinte: 501636110

Apesar do esforço da Junta de Freguesia e das muitas notifica-ções da Câmara Munici-pal ao proprietário para que faça obras, esta casa em Arneiro das Milha-riças, no concelho de Santarém, continua a ameaçar ruir sobre a es-trada. Esta casa é já tam-bém um problema de saúde pública e por aqui abundam os ratos e ou-tros bichos. O risco de in-cêndio também é eleva-do pois aqui existe muito entulho inflamável.

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

José Niza

O Ribatejo1 | Maio | 2009

Opinião

Como é que se pode acre-ditar numa justiça que permite fugas de informa-ção para os media, ou que dá entre-vistas polémicas e infringe o segredo de justi-ça? Como é que se pode con-fiar numa justiça que leva anos a investigar casos de interesse nacional?

Freeport – um assassinato políticoO massacre programado e acusatório

a que José Sócrates tem sido submetido por alguns órgãos de comunicação so-cial é qualquer coisa de abjecto, de re-pugnante, de ignóbil e de criminoso.

Convém recordar como, quando e porquê o caso Freeport surgiu.

Há anos, numa reunião que – reza a história dos factos – contou com a pre-sença de um Inspector da Polícia Judi-ciária, do chefe de gabinete de Santana Lopes, de um vereador e dirigente do CDS/PP e de dois jornalistas de O In-dependente, foi decidido tramar a vida a José Sócrates, recém-eleito Secretá-rio Geral do PS, acusan-do-o de ter recebido di-nheiro para autorizar a construção do Freeport. Para que a investigação se pudesse iniciar, o Ins-pector da Judiciária en-comendou e combinou com o político do CDS a feitura de uma carta anónima. Carta essa que seguiu para a Judiciária sem quaisquer provas a acompanhá-la.

Que eu saiba – e até hoje – nenhum jornalis-ta, nem nenhum investigador da polícia ou do Ministério Público, teve a natural e obrigatória curiosidade de perguntar a Santana Lopes o que fazia o seu chefe de gabinete naquela reunião. É que, haven-do então eleições à vista, e sendo Santa-na Lopes candidato a Primeiro Minis-tro contra Sócrates, esta é uma questão fulcral que interessaria esclarecer.

A conspiração contra Sócrates, não obstante as difamações contra ele saí-das nos jornais, acabou por não resultar: Sócrates teve a maioria absoluta, San-tana um dos piores resultados da his-tória do PSD, e o caso morreu. Morreu

como motivo de especulação jornalísti-ca. E entrou em prolongada hibernação como matéria de investigação criminal. Durante três ou quatro anos não se vol-tou a falar no assunto. Até que chegá-mos a 2009, ano de eleições, ainda por cima três!

Era necessário recuperar jornalistica-mente o caso e reanimar a investigação. Era preciso criar na opinião pública a ideia de que Sócrates é corrupto e que não merece ser reeleito. Ou que, pelo menos, perca a maioria. Era também de-cisivo que o assunto fosse diariamente agitado e alimentado em fogo brando,

com “notícias” a conta-gotas e, sobre-tudo, com fugas de informação que as investigações da PJ, do Ministério Pú-blico, ou de ambos, vão deixando cair selectivamente em alguns órgãos de in-formação como a TVI ou o Público. E é finalmente obrigatório que a investiga-ção não “ilibe” Sócrates antes das elei-ções, porque qualquer revelação prema-tura da sua inocência irá virar eleitoral-mente o feitiço contra o feiticeiro.

É neste ponto que estamos. E estou pessimista.Infelizmente não tenho ra-zões para dizer – ao contrário do que costuma ser politicamente correcto –

que acredito na justiça.E não acredito, não porque não con-

fie na honestidade da maioria dos polí-cias, ou dos magistrados, mas porque os considero geralmente incompetentes e pouco eficazes. Como é que se pode acreditar numa justiça que diariamen-te permite fugas de informação para os media, ou que, dia sim, dia não, dá en-trevistas polémicas e infringe o segredo de justiça? Como é que se pode confiar numa justiça que leva anos a investigar casos de interesse nacional como este?

E como é que se pode confiar na credibilidade de alguns órgãos de co-

municação, os quais, ao abrigo da liberdade de im-prensa, cometem assassi-natos políticos e outros, destruindo pessoas, difa-mando-as, caluniando-as, mentindo descarada e im-punemente?

Apesar de tudo isto, muita gente já percebeu três coisas: a primeira, que o processo Freeport/Só-crates foi accionado por razões políticas e eleito-rais e teve origem em sec-tores de direita; a segun-

da, que José Sócrates não recebeu um cêntimo; e a terceira, que a pretexto de conseguir – fingindo que tinham con-seguido – a autorização para a constru-ção do Freeport, alguns Xicos-espertos utilizaram o nome do então Ministro do Ambiente para tentar sacar uns milhões de libras aos ingleses.

Acontece que um dos sócios do Fre-eport era, ao tempo, a Família Real bri-tânica. Caso a BBC fosse como a TVI, já tinha aparecido a abrir o telejornal inglês o seguinte título: “Família Real corrompe Primeiro Ministro de Por-tugal”!

Page 5: Edição 1226 O Ribatejo

Há muitos anos atrás, John Le Carré escreveu O Espião Que Saiu do Frio, o seu terceiro romance, e ganhou notoriedade mundial. Tra-tava-se de uma trama de espiona-gem bem urdida passada em Ber-lim, coração da Guerra-fria. A nar-rativa de Le Carré revelava a sua singularidade, falando dos danos colaterais e do envolvimento de inocentes. Depois escreveu outras obras-primas em torno do agente George Smiley, um fascinante es-pião, que Alec Guiness tão exem-plarmente desempenhou no ecrã. Até ao fim da Guerra-fria, saíram da sua pena romances monumen-tais como Um Espião Perfeito e A Casa da Rússia.

Com o fim do conflito Leste-Oes-te, seria de supor que a veia criativa deste autor estaria esgotada. Mas Le Carré leva mais de duas décadas a pregar-nos partidas, a surpreen-der-nos com as paranóias e os dra-mas escondidos do nosso tempo: os espiões estão lá sempre, umas ve-zes adormecidos, outras vezes ca-muflados, diversificando os alvos, ao serviço de empresas poderosas que por sua vez estabelecem coni-vências impensáveis com gover-nos, dispostos a tudo para ter aces-so à energia, à supremacia finan-ceira, ao controlo do terrorismo, mesmo praticando o terrorismo na venda de armamentos. E, por ve-zes, os crimes que praticam em no-mes destes serviços secretos lem-bram a sordidez dos investimentos pirateados, do branqueamento do dinheiro oriundo do narcotráfico ou de outras malfeitorias.

Le Carré tem-se revelado premo-nitório. Quem se der ao trabalho de (re)ler Single & Single (Publicações

Dom Quixote, 1999), encontrará ali alguns dos ingredientes da banda-lheira de investimentos e da circu-lação selvagem de capitais especu-lativos que estiveram na base dos negócios fraudulentos (ou virtuais) que levaram à crise financeira ac-tual. Tudo nos lembra esta pirataria dos bancos ou até o caso Madoff.

“Um Homem Muito Procurado” (Publicações Dom Quixote, 2008), é a sua mais recente obra-prima publicada entre nós. Uma vez mais, Le Carré faz ressaltar os dramas humanos, a utilização impiedosa de inocentes, o simulacro das provas, a quebra de ética dos códigos de es-pionagem, a capacidade do ser hu-mano, a pretexto de um destes dra-mas, revelar o melhor de si próprio nos momentos decisivos. Porque esta pseudo-guerra do terrorismo arrasta, como todas as outras guer-ras, inocentes que interrompem vi-das monótonas para revelarem, no acontecimento decisivo, a exempla-ridade escondida.

Esta obra-prima revela surpresas, como é óbvio. Há sociedades que não esquecem os crimes praticados por outras. Uma das situações mais dolorosas do nosso tempo é o uso de náufragos para catapultar ódios, fomentar guerras virtuais, explo-rar sentimentos até para justificar a necessidade das polícias secretas se manterem acima daquilo a que chamamos o estado de direito. Ou, não menos importante, a comple-xidade do sistema bancário na ma-nutenção de contas criadas por re-des criminosas que garantem uma boa parte da solvência do sistema financeiro mundial.

Como vai ser, no futuro, nesta era de Obama?

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Beja Santos

Rui Barreiro passou a ocupar o 15º lugar na lista do PS às euro-peias. O vereador socialista na Câmara de Santarém substitui o presidente da Câmara de Abran-tes, Nelson Carvalho, que teve de renunciar ao lugar de candidato já depois da lista entregue no Tri-bunal Constitucional, devido ao facto de ser incompatível o de-sempenho do cargo autárquico com a candidatura. Uma troca à pressa e de recurso.

Rui BarreiroCandidato do PS àseleições Europeias

O Ribatejo1 | Maio | 2009

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há vinte anos números

36%O malparado no crédito ao

consumo aumentou 36,6% até Fevereiro. Somado ao crédito à habitação, a dívida total em re-laxe das famílias à banca atin-giu, no espaço de um ano, os 3,2 mil milhões, mais 773 milhões que no ano passado. Já o mal-parado nas empresas cresceu 56,8% até Fevereiro, um aumen-to de 1,3 mil milhões, num total de 3 mil milhões de euros.

A Nandinha não é cabelei-reira, muito menos manicu-ra, é jornalista. Os leitores da revista Notícias Magazine conhecem-na de mãos nos quadris disposta a enfrentar o Mundo. Alguns críticos da prendada menina, desafina-dos pela irascibilidade das suas intervenções num pro-grama da TVI – canal notí-cias, comparam-na em ter-mos de pose e linguagem às antigas vendedoras da Pra-ça da Figueira, mas eu gosto dela. A moça anda a ser ata-cada por inveja gorda, pois o facto de ficar alterada quanto defende o namorado – leia-se José Sócrates – é signo e si-nal de profunda paixão, coi-sa que nos tempos correntes onde predomina o interes-se, o calculismo e a ideia de lucro, é coisa tão rara como são os diamantes de cento e cinquenta quilates. Não há nada a fazer, para pôr termo às queixas dos invejosos, a não ser a Nandinha irritá-los ainda mais a fim de os fa-zer passar ao estado de pro-funda depressão de forma a inibi-los de escreverem e perorarem acerca dela e do amado. Longe de esmorecer a Nandinha fala muito, es-creve ainda mais, nenhuma tarefa jornalística a intimi-da sendo de acreditar tanta e tal energia, provir de sau-dável contágio pela relação com o primeiro-ministro. Os detractores referem jubilosa-mente os resmungos, gritos e comentários irados recebi-

dos pelos dois quando che-garam atrasados a um espec-táculo de ópera, ora a ópera sendo uma coisa de operá-rios não atinge a perfeição sem protestos pouco proletá-rios é certo, mas de qualquer modo protestos. Esses paisa-nos eivados de desconfian-ça não gostaram de saber a causa do atraso – segundo o gabinete do Sr. Engenhei-ro a demora ficou a dever-se ao convidado – apressaram-se a enunciar como sintoma de má educação o atirar de culpas para os outros, nes-te caso um estrangeiro de falar português. Sinto-me muito feliz ao ler as crónicas da Nandinha, mesmo quan-do mal escritas, ou melhor dito, num “português de par-tir pedras”, António Barreto dixit. Tais crónicas dão-me indicações de a Nandinha ficar hiperexcitável quando lhe tocam, mesmo ao de leve, no amado, e nestes tempos mais recentes tem ele sido alvo de ataques pesados, gra-çolas explosivas, com fero-zes comentários à mistura. Os dois amados respondem dentro das possibilidades – que são muitas – ela em tudo quanto é sítio, não se coibin-do de atacar os magistrados ligados ao processo, ele de forma mais saliente proces-sando e colocando em sen-tido jornalistas, quando se atrevem a fazer perguntas sem graça e apimentadas, Ju-dite de Sousa que o diga. As-sim continuem!

A espuma dos dias

A Nandinha do Sr. Engenheiro

Os dois amados respon-dem den-tro das suas pos-sibilidades – que são muitas. Ela, não se coibindo de atacar os magis-trados ligados ao processo. Ele, pro-cessando e colocando em senti-do jorna-listas...

Armando Fernandes

Divulgação

Romancear o nosso tempo

António Campos vai assumir o cargo de deputado do PSD já a partir de 1 de Maio, em substi-tuição de Mário Albuquerque. Campos já anunciou que não irá requerer a exclusividade, man-tendo assim as funções de di-rector executivo da associação empresarial Nersant. Recorde-se que este militante social de-mocrata foi o mandatário dis-trital da candidatura de Ferreira Leite à liderança do PSD.

António CamposDirigente da Nersant

e deputado do PSD

O centro de estudos do Santuá-rio de Fátima escreve-nos a acres-centar alguns pormenores à nos-sa reportagem sobre o destino dado à azinheira das aparições. Em Santarém incia-se a 15ª edição do Festival de Cinema. 300 canois-tas percorrem o Tejo entre Rodão e Lisboa. O governo simplifica os Planos Directores Municipais. E o trineto do Marquês Sá da Bandeira abre fábrica de água em Pernes.

Estão lá todos os ingredien-tes da ban-dalheira de investimen-tos e da circulação selvagem de capitais especula-tivos que estiveram na base dos negócios fraudulen-tos (ou vir-tuais) que levaram à crise finan-ceira actu-al. Tudo nos lembra esta pirataria dos bancos ou até o caso Mado-ff.

As comemorações do 25 de Abril em Santarém tiveram gran-de dignidade e expressiva adesão popular. Entre as inúmeras inicia-tivas promovidas pela autarquia para assinalar os 35 anos de demo-cracia, o justo destaque vai para o deslumbrante espectáculo mul-timedia que teve lugar na antiga Escola Prática de Cavalaria onde a cidade assistiu à reconstituição histórica de vários episódios da nossa memória colectiva.

Francisco Moita FloresPresidente da Câmara

de Santarém

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Festa e luta no 1º de MaioCumprem-se neste 1º

de Maio os 123 anos sobre a luta dos trabalhadores de Chicago pela jornada diária de oito horas. Hoje, as razões da luta dos traba-lhadores são diferentes das daqueles operários do sé-culo XIX, cuja violenta re-pressão associada à justeza

das reivindicações, levou à declaração do 1º de Maio como Dia Internacional dos Trabalhadores. Com o país e o mundo mergulha-dos numa profunda crise, hoje são inúmeras as preo-cupações, mas a principal é o desemprego que con-tinua a aumentar e que no

próximo ano poderá atin-gir níveis

Valdemar Henriques, coordenador distrital da União dos Sindicatos do Distrito, refere que neste 1º de Maio “a CGTP-IN não deixará de referir na sua in-tervenção que 35 anos após o 25 de Abril, pela mão dum

governo do PS – sempre este partido associado ao que de pior foi feito aos tra-balhadores -, vivemos mo-mentos dificeis mas que está nas nossas mãos mu-dar de rumo e impôr políti-cas que dignifiquem os tra-balhadores”.

Este ano, o 1º de Maio

será assinalado na vila do Tramagal. Valdemar afir-ma que a escolha se deve à importância de “estar jun-to dos trabalhadores dum sector de actividade que mais ameaçado está com o desemprego – o sector metalurgico e metalome-cânico é de longe, o mais

atacado no distrito pelas consequências da falência do capitalismo e das erra-das opções dos governos da direita”. O Programa não será muito diferente dos anos anteriores pois prevê espaço e tempo para o entretenimento, o convi-vio e a luta.

Valdemar Henriques, co-ordenador distrital da União dos Sindicatos da CGTP, considera que “a situação social no distrito de Santa-rém não é muito diferente das demais regiões do país pois, no aspecto da explo-ração e da descriminação, o governo PS e o patronato têm sido coerentes: explo-ram e desprezam por igual”.

Para Valdemar Henri-ques, “continuamos com a desvantagem de termos uma classe empresarial que só olha para o seu umbigo, incapaz de apresentar e/ou protagonizar um projecto de desenvolvimento para a região e que está apostada em ajudar o partido do po-der a aguentar a situação até se caçarem os votos. Depois....logo se verá. O im-portante é aguentar abertas o maior número possivel de empresas até ao final do ano – é este o projecto pa-

tronal para o distrito!”O dirigente da CGTP-In

afirma que os “indicadores económicos do distrito são todos muito preocupantes, mas o que mais nos preocu-pa é a ausência de projectos novos e de vontade politica para procurar novas solu-ções que criem emprego de qualidade e com direitos”.

Seg undo Va ldemar Henriques, “apesar do nos-so empenhamento para que a comissão criada no âmbi-to do governo civil produza resultados e se empenhe na defesa do aparelho produti-vo regional, o que verifica-mos é a ausência de vontade em defender e criar empre-go e, lamento dizê-lo, pos-turas e procedimentos que visam aproveitar a situação para sacar mais algum ao erário publico, despedir à vontade, encerrar empre-sas para não pagar dividas, aplicar a lei da selva nas re-

lações laborais, etc. Do pa-tronato que temos no dis-trito, com honrosas excep-ções, pouco há a esperar de construtivo”.

Para o dirigente sindical, “os patrões estão tão preo-cupados com a situação das empresas e dos trabalhado-res que exploram que em face da dimensão da crise estão calados, não denun-ciam descriminações no acesso ao crédito e nas aju-das do Estado, não dizem uma palavra sobre o que pensam fazer no futuro”. Valdemar Henriques de-clara que “os patrões só co-nhecem um caminho para sair de situações mais difi-ceis: despedir, descriminar, precarizar, receber o traba-lho alheio e não pagar, ficar com o dinheiro da Seguran-ça Social, é tudo normal, é a crise.... E fazem-no saben-do que nada lhes acontece porque o governo é dirigido

pelo porreiro do Sócrates”. Quanto às propostas da

CGTP-In, segundo o diri-gente da CGTP-In, “conve-nientemente, quer o patro-nato, quer o governo, escu-sam-se a comentar”. A 18 de Março, a CGTP apresentou 12 medidas que, segundo Valdemar Henriques, “se concretizadas, ajudariam a minimizar muitos dos efei-tos da actual situação e, so-bretudo, trariam alguma moralidade à forma como o dinheiro dos contribuin-tes e das empresas cumpri-doras está a ser utilizado”.

Valdemar Henriques re-fere “o desconforto que al-gum patronato sente quan-do exigimos que empresa que deixe de pagar salários a tempo e horas, recorra ao chamado lay-off ou pare a produção deve imediata-mente ser alvo duma inve-tigação exaustiva para se sa-ber os motivos e para onde

foram canalizados os lucros nos tempos bons”.

Para o sindicalista, “é para nós claro que um governo como o actual e um patro-nato que não tem a mínima consideração para com os trabalhadores, tenham mui-tas reservas em aceitar que os trabalhadores acompa-nhem a aplicação de fundos

publicos e de outros apoios para, pretensamente, salvar emprego e viabilizar a em-presa”. “A vida diz-nos que só com a luta, os trabalha-dores asseguram os seus di-reitos, e o caminho vai ser esse e a própria história do 1º de Maio é disso exemplar exemplo”, conclui o sindi-calista.

“Governo e patrões ignoram propostas da CGTP”

A Valdemar Henriques, coordenador distrital de San-tarém da CGTP-IN

abertura6 O Ribatejo

1 | Maio | 2009

texto ∑ João Baptista

Page 7: Edição 1226 O Ribatejo

Na véspera do 1º de Maio, o presidente do Instituto de Emprego e Formação Pro-fissional, Francisco Made-lino, defende que a qualifi-cação dos portugueses é a melhor resposta estrutural à crise.

“A globalização já estava a trazer uma pressão enor-me no Mundo à subida dos salários nos países pobres e à descida nos mais ricos e nestes, esta situação esta-va a trazer problemas so-ciais complicados que a cri-se agravou”, afirma Fran-cisco Madelino. Defende, no entanto, que “a solução não está em fazer descêr os salários, mas ser capaz de relançar o crescimento económico e aumentar a produtividade no mundo mais desenvolvido, únicas formas de não tornar o de-semprego insustentável, de permitir salários com níveis elevados e de sustentar o modelo social europeu. Os próximos tempos, no entan-to, não irão ser fáceis”.

Recorda que “há países como a Espanha, com 17% de desemprego, e a Irlanda com quase 10%, em que as taxas de desemprego dis-pararam no último ano”, sublinhando que “a previ-são, mesmo do FMI, para este ano, é que a taxa de desemprego atinja os 9,5% em Portugal”. O presidnete do IEFP acredita que a taxa de desemprego só atingi-rá os 12 ou 13% “se nada fos-se feito, pelo que impor-ta fazer tudo para que es-tas previsões não sejam irreversíveis, logo se tornem erradas, e embora Portugal, neste mundo, não dependa apenas de Portugal, naqui-lo que lhe compete tem de fazer tudo para contrariar os efeitos económicos im-portados e promover as po-líticas sociais até aos limites sustentáveis”.

Recorda que “a reestru-turação espanhola assentou na construção civil, o que não é solução, como se vê”. Para Francisco Madelino,

“a solução estrutural está na melhoria das qualifica-ções dos portugueses”. O Programa Novas Oportu-nidades, “assente na recu-peração das qualificações dos activos já a trabalhar, e na expansão do secundá-rio, com realce para o ensi-no profissional, visa comba-ter o principal problema do défice de competitividade em Portugal que é a quali-ficação dos portugueses”.

Para o ano de 2009, “esta-mos a implementar a Inicia-tiva Emprego 2009, cujo ob-jectivo é envolver mais 112 mil portugueses em progra-mas de emprego e de for-mação profissional. No to-tal o Estado português está a aplicar 2,8 mil milhões de Euros em políticas activas, envolvendo centenas de mi-lhares de portugueses ne-las. Só o IEFP envolve mais de 400 mil”.

Francisco Madelino: qualificação é a melhor resposta

Na véspera do 1º de Maio e naturalmente colocam-se preocupações sobre as condições laborais e os efeitos sociais da crise. O presidente da Nersant, As-sociação Empresarial da Região de Santarém, José Eduardo Carvalho, dá-nos conta das suas preocupa-ções sobre a evolução da situação das empresas do distrito.

“Há meses, referi que a recessão que estávamos a viver era a pior desde o 25 de Abril. Infelizmente, a recente intervenção do governador do Banco de Portugal veio confirmar o pior cenário. Continua a degradar-se a situação económica e financeira das empresas. Aos pro-blemas de escassez de cré-dito e liquidez, juntam-se agora problemas de mer-cado (falta de encomen-das). Os efeitos das medi-das anti-cíclicas até agora implementadas continu-am a não ser significativos. Mas é m facto que pior es-taríamos se elas não tives-sem sido implementadas”, declarou o presidente da NERSANT.

A recessão atravessa transversalmente todos os sectores económicos e a Nersant tem defendi-do “a utilização, por parte das empresas, dos instru-mentos de reestruturação que estão disponíveis, como é o caso da lay-off, do despedimento colecti-vo (esclareça-se: encerra-mento de sectores ou sec-ções de empresas), progra-ma qualificação-emprego, adaptabilidade individual ou grupal, banco de horas, horário concentrado, con-trato a tempo parcial”. Jus-

tifica que “só há emprego com empresas. E estas são medidas que, a serem implementadas, poderão defender o emprego, evi-tando o encerramento das empresas”.

A Nersant está ainda a fazer um balanço das me-didas propostas para com-bater a crise. “Vemos com agrado o reconhecimento de algumas das propostas: fundo de apoio a fusões e aquisições, fundo de in-vestimento imobiliário, reforço dos fundos de ca-pital de risco, redução da taxa social única, protec-ção social dos pequenos empresários, criação de um regime fiscal de apoio ao investimento, linhas de crédito grupado (PME In-vest), alterações aos regu-lamentos do QREN, faci-litando a elegibilidade das candidaturas das empre-sas, prorrogação do pra-zo de pagamento do IVA e antecipação do seu re-embolso”.

A consolidação do pas-sivo bancário, garantido através do sistema de ga-rantia mútua, é a principal exigência da Nersant. Pro-põe mecanismos de refor-ço de capitais próprios, através da emissão de obrigações participantes e acções remiveis. Defende ainda uma atenção espe-cial nas questões fiscais: alteração aos coeficientes de avaliação patrimonial para efeitos de cálculo de IMI e IMT; reanálise dos procedimentos das penhoras de crédito por parte da Administração Fiscal; reflexão sobre a ne-cessidade de consolidação das dívidas fiscais das em-presas.

Nersant defende medidas anti-crise

Pedro Braz, director re-gional da ACT -Autoridade para as Condições de Tra-balho, afirma que “os prin-cipais problemas laborais de de falta de condições de trabalho já se verificavam antes da crise”.

Pedro Braz disse quie “no distrito de Santarém não se tem constatado um aumento das infracções laborais, rela-tivamente a anos anteriores, iInfelizmente, ainda há uma cultura de incumprimento da lei no mundo do traba-lho que é necessário ultra-passar”.

Na segurança no traba-lho, “a construção civil sur-ge ainda como o sector mais problemático, embora as pedreiras, as oficinas auto-móveis, indústria transfor-madora e a pequena agri-cultura também nos ofere-çam muitas preocupações”. Sublinha que “as infracções aos tempos de trabalho con-tinuam a ser uma realida-de preponderante na maio-ria dos locais de trabalho, designadamente: bancos,

segurança, limpeza, gran-des superfícies, restauração e hotelaria, etc”.

O director regional da ACT afirma que “os prin-cipais problemas não se podem justificar pela cri-se , pois já antes se verifi-cavam. E embora “algumas empresas, poucas, estejam em situação de irregularida-de à boleia da crise”, Pedro Braz afirmou que “a gran-de maioria das que se decla-ram em crise, está mesmo em sérias dificuldades”.

Pedro Braz adiantou que no ano de 2008 o distrito de Santarém aumentou os aci-dentes mortais relativamen-te a 2007. Passou de 6 para 10, respectivamente. Em 2009 vai com 3 acidentes. Segun-do o dirctor da ACT, “embo-ra não exista degradação da situação face aos anos ante-riores, muitas empresas ain-da desdenham a segurança, higiene e saúde no trabalho, o que acarreta produtivida-des também reduzidas”. Para Pedro Braz, “o país ainda tem indicadores que

nos envergonham. É uma questão de cidadania, que apenas a formação intensa nas escolas pode ajudar a ul-trapassar definitivamente.

Os meios continuam a ser escassos. Neste momento existem 13 inspectores para o distrito de Santarém. To-davia, iremos receber 2 es-tagiários de inspecção no Centro Local de Santarém e três na Unidade de Apoio de Tomar. Entretanto irão tam-

bém sair dois inspectores por transferência para ou-tras unidades. Em Outubro ficaremos então com 16 Ins-pectores – 10 em Santarém e 6 em Tomar. Sairemos refor-çados, mas o Estado terá de continuar a investir na ACT para compensar o desinves-timento dos últimos anos. Está prevista a admissão de mais 50 estagiários, ainda este ano, que irá reforçar a ACT em meios humanos.

Director da ACT: “indicadores envergonham o país”

A Presidente do IEFP, Francisco Madelino, em entre-vista a O Ribatejo

A Pedro Braz, director regional de santarém da Auto-ridade para as Condições de Trabalho

A José Eduardo Carvalho, presidente da NERSANT.

7O Ribatejo1 | Maio | 2009 DIA DO TRABALHADOR | ABERTURA

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O antigo Presídio de Santarém, agora pro-priedade da Câmara mu-nicipal, está transformado no “quartel-general” da or-ganização das comemora-ções do 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portu-guesas, que este ano vai ter como palco principal a ci-dade de Santarém.

A comissão nacional de honra das comemorações, presidida pelo sociólogo António Barreto, integra os nomes de Maria de Lurdes Asseiro, presidente do Ins-tituto Politécnico de San-tarém, de Pedro Canavar-ro, presidente da Fundação Passos Canavarro, e Garcia Correia, provedor da Mise-ricórdia de Santarém.

Além desta comissão nacional, encontra-se já a trabalhar a comissão local, com funções executivas, que tem como coordena-dor-geral Victor Gaspar,

chefe da Divisão de Cultu-ra da Câmara Municipal de Santarém, e que conta com dirigentes e técnicos das diversas áreas da Câmara e das instituições do con-celho, do trânsito, à segu-rança, património, obras, cultura, higiene e limpeza, espaços verdes e turismo, entre outros. Da comis-são fazem parte também representantes das forças partidárias com eleitos no concelho: Ricardo Gonçal-ves (PSD), José Miguel No-ras (PS), Lina Duarte (BE), José Luís Carita (CDU), Ai-res Lopes (CDS/PP), Luísa Mesquita (independente) e o presidente da Assembleia Municipal, Pinto Correia.

O grupo de trabalho li-derado por Vítor Gaspar ocupa uma parte do anti-go Presídio de Santarém. Vítor Gaspar disse a O Ribatejo que uma das áre-as mais pesadas é o pro-tocolo de Estado, área da

responsabilidade de José Valentim na comissão lo-cal. “Todo o programa ofi-cial das comemorações foi delineado pela Presidência da República, com a cola-boração da Câmara, atra-vés desta comissão técnica

local”, disse Vítor Gaspar.Sobre o programa das

comemorações, que já está em fase adiantada, iremos dar conta mais em porme-nor em próximas edições. Porém, podemos avançar desde já com a informação

de que o programa vai ini-ciar-se no dia 6, com várias iniciativas das Forças Ar-madas para os mais jovens. A componente militar das Comamorações terá um enorme peso, com cerca de 300 tropas dos tr~es ra-

mos das Forças Armadas envolvidos nos desfiles e activiades e outros mil no apoio logístico.

O Presidente da Repú-blica Cavalo Silva vai fixar residência na Casa da Al-cáçova.

Preparativos para as comemorações

A propósito da letra do hino nacional

10 de junho

Alçada Baptista par-tiu sem ver cumprido um dos seus últimos desígnios públicos – a substituição do hino nacional, estranha-mente dito “A Portugue-sa”; esta nomeação, como o apelo “às armas”, imita descaradamente o que de-veria ser intolerável num hino que se quer nacional – o hino dos franceses, ofi-cializado em 1795, três anos depois de ter sido compos-to por Rouget de Lisle, que o intitulou “Canto de guerra para o exército do Reno”, e que afinal era uma marcha, celebrizada como “A Mar-selhesa” quando em Paris a tocou e cantou com gran-de sucesso um batalhão de Marselha.

Presidente da Comissão Orga nizadora das Come-morações do Dia de Portu-gal no ano da graça de l997, o escritor covilhanense fez tal proposta no seu discur-so oficial do 10 de Junho:

“A pró pria letra do hino não me parece adequada à nova civilização e não tem nenhum eco no cora-ção da juventude evocar a vitalidade da Pátria gritan-do «às armas» e propondo-nos «marchar contra os ca-nhões”.

O que tu foste dizer. Caiu-lhe meio mundo em cima, a começar pelo en-tão Presidente da Repúbli-ca, Jorge Sampaio (“Can-

tei o hino ontem, hoje tam-bém, e acho que a letra está muito bem”), pas sando pelo então Primeiro-Minis tro, António Guterres (O hino representa a nossa Histó-ria. É evidente que hoje não marcha mos contra o inimi-go. Todos os hinos são as-sim.”), ou pelo então presi-dente da Assembleia da Re-pública, Almeida Santos (“A letra do hino não se muda como se muda um poe-ma”), e a acabar em jorna-listas e comentadores que, acharam a ideia um “dispa-rate” (Dinis de Abreu) ou acertada, mas inexequível (António Barre to: “Alçada Baptista tem razão: a mú-sica não é grande coisa. A letra é horrível. /…/ O pro-blema é que a mudança não nos traria nada de bom. A não ser querelas inúteis.”

Mais sorte, tivera eu, que arreme tera contra Os Hinos Nacionais, in cluindo peri-gosamente o português,

num folheto de 1973; apesar de ter tido uma tiragem de 3 mil exem plares e de ter sido reproduzido em 1980 no li-vro Literatura Margina-lizada, esse folheto, ou o es-tudo que tinha, passou glo-riosamente despercebido salvo a um jornaleco sala-zarento, que o atacou; aliás até seria esquecido por Al-çada Baptis ta, que o lera, e, nos calores da po lémica de 1997, só o lembrou na Visão o saudoso Afonso Praça.

O que dizia esse estudo talvez ainda seja mais perti-nente num tempo de globa-lizações ou mundia lizações, e de algum avanço demo-crático, se não num tempo em que só em cerimónias desportivas pare ce haver grande emoção, às ve zes de naturalizados, a cantar os hinos nacionais: postura firme, mão no peito, olhos fechados ou elevados, lar-ga vibração bocal ou labial. Com poucas excepções

(Noruega, República Che-ca, El Salvador, Gâmbia…), os hinos nacionais, como geralmente os hinos dos clubes, ro çam o destempe-ro, a demagogia, a hipocri-sia e o ridículo, apoiam-se numa retórica antiga, depri-mente e intolerável: para a maior parte deles tudo na pátria é belo e sem igual, to-dos os antepassados foram bra vos (ou “egrégrios”), to-dos os con temporâneos se dispõem a ser he róis, todo o passado e todo o futuro, foi e será glorioso. O san-gue corre ou escorre por vários (França, Bél gica, Argélia, México, Equador, Emiratos Árabes Unidos, China...). Alguns oferecem falsos dilemas: “Vencer ou morrer?” (Guatemala), “República ou morte” (Pa-raguai), “Independência ou morte” (Romé nia). E outros nem disfarçam o fas cínio da morte: “Morrer é belo” (Haiti), “Estamos prontos

para a morte” (Itália, Mali). O hino do Mónaco, até de-fende a mortandade ge-ral para salvação de um só Prín cipe: “Morreremos to-dos para a sua defesa”.

Em vários países, e até no Vati cano, os hinos nacio-nais têm sido discutidos, e nalguns casos modifi cados ou substituídos. Em Portu-gal o hino também pode gerar cíclicas discussões, como as da sua recita ção pelo João Grosso, do seu uso publicitário pela PT, da

Arnaldo SaraivaProfessor Universitário

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proposta sobre a sua intro-dução obrigató ria nas esco-las, das humilhações que lhe provocam na Madeira. Mas há receio da discussão que se im põe; e toda a gen-te finge que ele não levanta problemas sérios.

A verdade é que o mode-lo a que ele e outros hinos se ajustam está por demais caduco. E deveria haver al-gum pudor em querer que as criancinhas das esco-las o repitam diariamente. Claro que pode ainda fun-

cionar em bloco como um sím bolo da pertença a uma comunida de, e de afirma-ção de confiança nela. Ain-da pode ser cantado, se não houver a desafinação co-mum, como uma canção ar-caica. E não haverá proble-ma em que só seja to cado, como o espanhol.

Mas não se pense que os símbo los, mesmo os que se julgam sagra dos, são intocáveis. Ou mudos. Ali-ás, até as bandeiras mudam. O mau gosto e a ideologia, por vezes fascista, pode fa-lar neles e por eles. Os ho-nestos ou dignos ou subli-mes sentimentos que eles pressuponham podem até ser anulados pelo ridículo.

O verso do hino brasi-leiro “Dei tado eternamen-te em berço esplên dido” já, por causa do ridículo, pro-puseram alguns, sem su-cesso, e não sei se sem ri-dículo, que se convertesse em “Cantado eternamente

em berço esplêndido”, ou em “Al tivo eternamente em gesto esplên dido”. Enquan-to não apareça outro hino português, talvez devêsse-mos pensar em substituir passagens como as do apelo às armas, ou à marcha con-tra os canhões, que por si-nal também aparecem em hinos como o do Vietname, do México, e da Nicarágua, onde porém só se ouve o seu rugido.

Hélder Macedo já dis-se que “mal por mal, antes contra os «bretões», como no original do Ultimato, que ao menos poderia vir a ser útil para os Portugal-Ingla-terra de futebol”. Pensando em perigos que corre hoje a terra portuguesa, e em espécies bem mais nume-rosas e variadas do que as dos futebolistas (políticos, banqueiros, gestores, dro-gados…), eu faria outra pro-posta: “Contra os ladrões marchar, marchar”.

Garcia Correia Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Pedro Canavarro Presidente da Fundação Passos Canavarro

Maria de Lurdes Asseiro Presidente do Instituto Politécnico de Santarém

9O Ribatejo1 | Maio | 2009FALTAM 40 DIAS | COMEMORAÇÕES

Membros da Comissão Nacional das Comemorações do 10 de Junho

O 10 de Junho é, para mim, comemorar Camões e a sua obra, celebrar as comunida-des portuguesas no mundo e afirmar Portu-gal. Devem servir para incentivar o espírito empreendedor e fortalecer a identidade e a auto-estima, em especial nos jovens. Para Santarém, terá uma importância extraordi-nária, pois será durante estes dias o centro do mundo e obrigará a uma outra dinâmica em todas as áreas.

As comemorações do 10 de Junho levam-me a interpretá-las como uma necessidade nacional de nos identificarmos com que de mais profundo somos como portugueses. ce-lebração do 10 de Junho, em Santarém , é para esta cidade a confirmação da sua tradição de encruzilhadas históricas que muito nos hon-ra. 2009 será ano de festa e reflexão nacional e, uma vez mais, um capítulo da História des-ta urbe que se afirma “intra e extra muros”.

O Dia 10 de Junho é um momento ímpar, para fazer recordar a todos o orgulho de ser-mos uma Nação há mais de nove Séculos e de termos uma Pátria que nos defende e que nos dá, neste mundo terrestre, um direito de per-tença. Para os escalabitanos, comemorar o 10 de Junho em Santarém, deve constituir moti-vo de Orgulho, de muita Honra e ser enten-dido como momento de retribuição, por Por-tugal, pela contribuição dos seus cidadãos ao longo dos séculos, para a História.

Page 10: Edição 1226 O Ribatejo

Na sessão solene de en-cerramento das comemor-tações do 25 de Abril, junto ao monumento a Salguei-ro Maia, Madeira Lopes, da comissão popular, fez um balanço positivo des-tas comemorações que a Câmara de Santarém orga-niza com a colaboração da comissão para as comemo-rações populares. “Estes 35 anos da Revolução foram comemorados de forma condigna e atingiram os seus seus obectivos”, disse João Madeira Lopes, subli-nhando a participação e o envolvimento dos jovens, em mais de uma dúzia de iniciativas realizadas ao longo deste mês. Sobre as “conquistas de Abril”, João madeira lopes interrogou-se sobre se o Abril está a ser cumprido? Os trabalha-dores estão a ser bem trata-dos ou os direitos têm-lhe sido retirdos? Os utentes da saúde estão a ser bem tratados ou são-lhe reti-rados direitos? os profes-sores estão a ser tratados com dignidade? Estamos em crer que não”, concluiu

o advogado. Para Madeira Lopes, “o 25 de Abril ainda está para vir e todos uni-dos Abril está aqui presen-te e estou em crer que com a juventude ao nosso lado iremos construir um Abril cada vez melhor”.

O presidente da Câma-ra de Santarém, Francis-co Moita Flores, disse que “ao fim de 35 anos não te-mos humildade suficien-te para fazer a mea culpa pelo que não fizemos, para po que calámos e consenti-mos”. O autarca disse que

“não percebemos muitas vezes que a culpa não era nem do governo nem da assembleia da República nem do Poder Local ou de qualquer outra poder, mas a culpa foi da nossa incapa-cidade de perceber total-mente a mensagem de co-ragem, determinação, de fome de saber e de liber-dade, que brotou há 35 anos não só do movimento mi-litar como do movimento popular”. Para Moita Flo-res, “foi fácil comemorar ao longo destes 35 anos as

nossas utopias, esperanças e sonhos, porque é aquilo que de mais belo existe em cada ser humano, mas o di-fícil é sermos capazes de construir os sonhos, ter a capacidade para transfor-mar os sonhos em realida-de, e temos de admitir que ao longo de 35 anos não fo-mos capazes de correspon-der às expectativas que os heróis de Abril tinham em nós”. Para o autarca, “hou-ve alguns, entre aqueles que mais evocam as frus-trações em relação ao 25 de

Abril, que confundiram o empréstimo do poder, com o uso e manipulação do poder em benefício pesso-al e dos seus capatazes e clientes”. Francisco Moita Flores disse que “a gran-de revolução está por fa-zer, embora ao longo des-tes anos muito tenhamos caminhado.”

O presidente da Câma-ra afirma que “ninguém tenha dúvidas de que este Portugal não era o que é hoje, se não tivesse havi-do a gesta libertadora de há 35 anos. Não tenham dúvidas de que hoje vive-ríamos num país mais cin-zento e mais triste, mais pobre, egoísta e solitário. Valeram a pena todos os passos destes 35 anos, mas valerão ainda mais a pena os passos dos próximos 35 anos, porque evocaremos o valor essencial de Abril e serão os nossos filhos e netos que daqui a 35 anos perguntarão o que os meus pais fizeram para que os valores de 25 Abril ficas-sem perpetuados na me-mória e nosso país”.

CÂMARA CRIA EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO

A proposta de consti-tuição da Empresa Mu-nicipal de Cultura e Tu-rismo – CUL.TUR – Empresa Municipal de Cultura e Turismo de Santarém, foi aprova-da pelos vereadores do PSD e da independente Luísa Mesqui6ta e os vo-tos contra dos vereado-res socialistas.

A proposta será ago-ra submetida à aprova-ção da Assembleia Mu-nicipal. O capital social da Empresa Municipal de Cultura e Turismo de Santarém, será de cinco milhões de euros, inte-gralmente realizado pelo Município de Santarém, por entrada em dinhei-ro no valor de 646 mil euros e por entradas em espécie no valor de 4,3 milhões de euros, cor-respondentes à transfe-rência dos imóveis.

ALUNOS DA GINESTAL DESFILAM ARTES

Os alunos do 12º ano, turma F, do Curso de Artes Visuais, da Esco-la Secundária Ginestal Machado, em Santarém, vão apresentar o projec-to - desfile “100etique-ta”, no próximo dia 8 de Maio, pelas 21h, na Casa do Campino em Santa-rém, para um auditório de cerca de 600 pesso-as. As aulas de Área de Projecto serviram para confeccionar os adere-ços e vestuário que irão “vestir” os alunos e ami-gos que irão desfilar para uma plateia de familia-res, amigos, docentes e convidados que se as-sociam a esta causa, tão quotidiana, mas ainda tão esquecida pela maio-ria da população, que de-verá ter cada vez mais consciência da necessi-dade de reciclar e fazer do “velho, novo”.

A i n ic iat iva tem um site na internet em www.100etiqueta.blogspot.com.

A revolução ainda está por fazerComemorações ∑ Francisco Moita Flores afirma que todos temos a responsabilidade de cumprir Abril

Um grande espectáculo multimédia na noite de 24 de Abril culminou as come-morações do Dia da liberdade em Santarém. Um espectáculocom cenetanas de figurantes, orquestra e c oro que fez vibrar os milhares que se deslpocaram ao antigo quartel da Escola Prática de Cavalaria.

10 O Ribatejo1 | Maio | 2009

santarém O Padre Francisco Nunes da Silva que faleceu a 13 de Janeiro de 1869 e se notabilizou pelo apoio aos humildes vai ser homenage-ado no dia 1 de Maio, às 10 horas, numa organização da Socieda-de Recreativa Operária com o apoio da Câmara de Santarém.

D Padre Chiquito homenageado

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11PUBLICIDADEO Ribatejo1 | Maio | 2009

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A educção ambiental é uma forte aposta da em-presa Águas de Santarém. O Piano-Bar, no Teatro Sá da Bandeira, foi palco da en-trega de prémios do I Con-curso de Textos “Água para todos” promovido pela Em-presa das Águas de Santa-rém – EM, S.A. Leonel Martinho do Rosário, ad-ministrador da empresa, en-tregou os prémios aos ven-cedores do concurso, dividi-do em 2 níveis, o nível I – 1º e 2º ano e nível II – 3º e 4ºano: 1º lugar: Pedro André Va-ladas e Daniela Marcelino Ferreira; 2º lugar: Vasco de Lima Antunes Maciel da Costa e Maria Beatriz Ve-ríssimo; 3º lugar: Carolina

Anjinho Esteves e Mariana de Jesus Cordeiro.

No âmbito do concurso de textos “Água para to-dos”, integrado no projec-to de educação ambiental “Olhar as Águas”, a empre-sa Águas de Santarém re-cebeu 198 trabalhos a con-curso, de alunos de diversos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Santarém.

Este I Concurso de Tex-tos “Água para todos”, tem mais duas componentes: o teatro com a peça “A Água Também se Lava” pelo Veto teatro Oficina, e o Contador de Histórias, que pretende levar a mensagem junto das escolas.

Águas de Santarém premeia alunos

Escola Profissional de portas abertas à regiãoDivulgação ∑ Escola Técnica e Profissional do Ribatejo recebeu visita de 700 alunos

A A taxa de empregabilidade dos alunos da ETPR situa-se acima dos 90 por cento.

A Escola Técnico Pro-fissional do Ribatejo reali-zou nos dias 24 e 27, o seu dia aberto, para mostrar o seu projecto educativo à comunidade envolvente. Nestes dois dias, recebe-ram cerca de 700 alunos das escolas básicas da re-gião, de Rio maior, Almei-rim, Azambuja e Santa-rém, entre outros. “A ini-ciativa pretende abrir a

escola à comunidade, aos pais e alunos, e dar a co-nhecer os cursos da Esco-la e mostrar aos jovens que estão a concluir o 9º ano que o ensino profissional é uma excelente forma de concluir o 12º ano e obter qualificação profissional”, afirma o director da ETPR Gonçalo Pereira.

“Antigamente conside-rava-se que o ensino pro-

fissional era para aqueles que tinham dificuldades, hoje já se ultrapassou essa falsa ideia”, afirma o res-ponsável pela ETPR. Gon-çalo Pereira sublinha que este ano a ETPR conta com cerca de 300 alunos nos cursos de Análise Labo-ratorial, Apoio à Infância, Comércio, Electrotecnia e Gestão de Equipamentos Informáticos.

Actualmente, cerca de 40% dos alunos da ETPR estão a prosseguir os estu-dos superiores. Os outros “60% dos alunos estão a ingressar no mercado de trabalho, e a taxa de em-pregabilidade dos cursos da ETPR, medida 6 meses após a conclusão dos cur-sos, situa-se acima dos 90 por cento, o que nos dá sa-tisfação pelo sucesso”.

12 O Ribatejo1 | Maio | 2009SANTARÉM

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13O Ribatejo1 | Maio | 2009 PUBLICIDADE

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ANTÓNIO CAMPOS SOBE A DEPUTADO EM SUBSTITUIÇÃO DE ALBUQUERQUE

O deputado do PSD eleito pelo círculo de Santarém Mário Albu-querque vai abandonar as funções parlamenta-res no dia 1 de Maio, sen-do substituído na As-sembleia da República por António Campos, actual director executi-vo da Nersant - Associa-ção Empresarial da Re-gião de Santarém.

António Campos disse que irá assumir o cargo de deputado, que já de-sempenhou em anterio-res ocasiões, mas não vai suspender as funções na Nersant optando por um regime de não exclusivi-dade. O militante social-democrata de Santarém entende que não se justi-fica a exclusividade par-lamentar por só faltarem alguns meses para o fi-nal da legislatura.

Judiciária fez buscas no CnemaInvestigação ∑ Inspectores levaram documentos em papel e suporte informático

Oito inspectores da Polícia Judiciária reali-zaram buscas no Cen-tro Nacional de Exposi-ções (Cnema), na passada quinta-feira, 23 de Abril. A PJ levou vários dos-siers “com documentos contabilísticos, actas de reuniões e uma série de correspondência troca-da entre o Cnema, a Câ-mara de Santarém e ou-tras instituições”, confir-mou ao nosso jornal Luís Mira. “Não vou adiantar pormenores sobre o que os inspectores andaram à procura porque o pro-cesso está em segredo de justiça e porque nós pró-prios não o sabemos, em concreto”, adiantou o ad-ministrador, garantindo que ninguém do Cnema foi, para já, constituído ar-guido.

A acção da PJ centrou-se no período entre 1999 e 2001, altura em que o Cnema (administrado por José Manuel Casquei-ro), atravessava uma situ-ação financeira bastante complicada. A Câmara de Santarém ter-se-á com-prometido a injectar um

subsídio de 3,3 milhões de euros, em que dois terços dessa verba seriam para abater uma dívida que o Cnema tinha junto do Banco Totta e os restantes para fundo de maneio.

A Câmara, então lidera-da por José Miguel Noras, recebeu o dinheiro pro-metido pelo governo de

António Guterres através do Instituto de Estradas de Portugal, como for-ma de pagar à autarquia a construção da circu-lar urbana D. Luís (Rua O). Segundo consegui-mos apurar, a PJ estará a investigar o destino que foi dado ao dinheiro, que, alegadamente, nunca terá

sido transferido da Câma-ra para o Cnema.

O presidente da Câma-ra de Santarém, Francisco Moita Flores, disse à Lusa que a autarquia já foi visi-tada pela PJ, que solicitou documentos sobre este processo.

Luís Mira , que diz querer ver esta situação

esclarecida uma vez que há indícios que o Cnema foi lesado, disse-nos que esta foi a primeira visita da Judiciária. José Miguel Noras garante ainda não ter sido ouvido pela PJ.

João Nuno [email protected]

A PJ está no rasto de 3,3 milhões de euros que nunca deram entrada nos cofres do Cnema

A liberdade de imprensa, pela qual mui-tos lutaram, pressupõe dignidade, sentido de responsabilidade e, primariamente, a necessária elevação para absorver o prin-cípio do contraditório.

A independência do jornalismo deve ser um princípio sagrado e muito mal fica, quando se sujeita, ou instiga, a prá-tica mercenária da procura da “boa no-ticia” e da”boa opinião”, em função do mero interesse mercantil da publicidade.

No já longo percurso da minha vida pú-blica, por respeito para com princípios éti-cos que devem ser parte intrínseca da for-mação pessoal, nunca pactuei com a práti-ca torpe da compra da “boa notícia”.

Não pactuei quando, na minha qualida-de de presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, JAE me procurou para me dizer que a Câmara não precisava de Boletim Municipal, porque o Mirante poderia de-sempenhar esse papel. Esse era o tempo da “sedução” em que todos ainda se lembram dos ataques ferozes de JAE ao principal Partido político de oposição.

Nunca pactuei, por exemplo, quando recebia telefonemas de JAE a dizer que a troco de publicidade da Câmara Munici-

pal de Alpiarça me “colocava na 1ª pági-na”, ou me “distinguia como personalida-de do ano”.

A minha atitude foi exactamente a mes-ma quando tais telefonemas passaram a ser feitos por antigos colaboradores do Jornal O Mirante, como foram os casos de José Miguel Noras ou Hermínio Martinho.

Nunca pactuei quando JAE me pediu fa-vores para falar com a senhora Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, porque tinha interesse em adquirir o Jornal “Vida Ribatejana”, tal como não pactuei, quando JAE me pediu para falar com o Dr. Almeida Santos e o sensibilizar para o seu projecto de um canal regional de televisão.

Não pactuei quando JAE, queixando-se do antigo Secretário de Estado Arons de Carvalho que, segundo ele, quereria terminar com o “porte pago” me tenta-va impingir o “preço da boa noticia”. E que jeito o porte pago deu ao senhor JAE. Quantos leitores ainda se lembram de re-ceber semanalmente em sua casa vários exemplares do jornal O Mirante, total-mente gratuitos?

É evidente que para uma personalida-

de “deformada”, como é a de JAE, “não pagar a dízima” é uma afronta. Só que o Portugal democrático não vive de “práti-cas mafiosas” de má memória e, parafra-seando Manuel Alegre, É Preciso Resistir. É Preciso Dizer Não.

Hoje é visível, numa análise interpre-tativa das várias edições do jornal O Mi-rante, que, no que à minha pessoa respei-ta, este tem sido “o preço a pagar por me recusar a pagar o preço”.

Este ultima grito de ódio de JAE tem uma explicação. É que recentemente o “seu jornal” publicou mais uma mentira, agora sobre a Entidade Regional de Tu-rismo de Lisboa e Vale do Tejo. Ao abrigo do direito de resposta “cortou” o que foi o meu desmentido, mas lá teve que publicar, embora não assumindo a responsabilidade da mentira veiculada pelo seu jornal.

Sei bem, todos sabemos, que o senhor JAE é proprietário de um jornal que usa para os seus “desvarios”. Sei bem que tudo o que relato se coloca num plano em que é a minha palavra contra a de JAE. Só que faço um convite a todos: lembrem-se do momento em que, enquanto presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, passei a

perseguido. Analisem as páginas de pu-blicidade institucional e vejam se a Câ-mara Municipal de Alpiarça alguma vez cedeu.

Este tem sido o preço a pagar pelo fac-to de, num telefonema de JAE, em que me transmitiu que o Director do seu jor-nal estava descontente pelo facto de não lhe enviar publicidade institucional, lhe ter respondido: A Câmara Municipal de Alpiarça, quando precisa colocar publici-dade institucional, consulta o mercado e opta pelo “melhor preço”.

Caros leitores sabem qual foi a resposta? Eu digo, foi a seguinte: “Então se é assim vou tratar-lhe da vida”.

Caros leitores, é este o “homem” que se permite escrever sobre valores huma-nistas.

Será que o jornal o Mirante tem final-mente a coragem e dignidade que, cobar-demente, lhe tem faltado para publicar os meus anteriores pedidos de direito de resposta e que arbitrariamente e de forma “absolutista” tem negado?

Joaquim Luís Rosa do CéuSantarém, 23 de Abril de 2009

Carta aberta ao director do jornal O MirantePublicidade

14 O Ribatejo1 | Maio | 2009SANTARÉM

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A Câmara de Santarém aprovou, na segunda-fei-ra, a proposta de consti-tuição da Sociedade de Gestão Urbana de Santa-rém – STR-URBHIS – So-ciedade de Gestão Urba-na de Santarém, EM, SA. A proposta foi aprovada por unanimidade e na mesma sessão foi também aprova-da a participação no capital social de uma Sociedade de Reabilitação Urbana, em conjunto com os restantes membros da CIMLT – Co-munidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

“A constituição desta SRU vai ao encontro da ne-cessidade de criação de ins-trumentos institucionais estratégico-financeiros para o aproveitamento dos recursos financeiros disponíveis para a gestão e reabilitação urbana, de fonte nacional e comunitá-ria, decorrentes do QREN 2007-2013, nos termos pro-postos pela legislação co-munitária aplicável, per-

mitindo a angariação de economias de escala e de sinergias no processo de reabilitação urbana dos concelhos que integram a Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo”, refere o texto da proposta.

A zona de intervenção inicial onde se poderá pro-

mover a reabilitação urba-na através da participação da Câmara Municipal de Santarém é a Área Crítica de Recuperação da Zona da Ribeira de Santarém e Alfange, já delimitada e publicada pelo Decreto n.º 22/2001, de 19 de Junho,

Em sede de Estatutos da

SRU garantiu-se a existên-cia de uma ligação directa entre a SRU e as Câmaras e Assembleias Municipais, relativamente a decisões que dizem estritamente respeito ao município em causa. Porém, de modo a garantir a operacionaliza-ção e execução em concre-

to dos projectos na Unida-de Operacional de Reabili-tação, torna-se necessário existir uma entidade de carácter local, tendo fica-do acordado que os Muni-cípios constituiriam, para o efeito, uma Sociedade de Gestão Urbana muni-cipal.

SRU TEM CAPITAL SOCIAL DE 5 MILHÕES DE EUROS

Além da área crítica de recuperação reconver-são urbanística da Ribei-ra de Santarém e Alfan-ge, a reabilitação do Cen-tro Histórico é também uma prioridade para a Câmara de Santarém, mas, “nesta fase, por não se encontrar ainda clas-sificado, mas em vias de classificação, o centro histórico fica excluído, por enquanto, do âmbi-to da área de actuação da SRU”.

A SRU servirá igual-mente para o município “desenvolver uma regu-lação eficiente do merca-do imobiliário”.

O capital social da STR-URBHIS – Socie-dade de Gestão Urba-na, EM, SA será de cinco milhões de euros, inte-gralmente realizado pelo Município de Santarém, por entrada em dinheiro no valor de 521mil euros e por entradas em espé-cie no valor de 4,4 mi-lhões de euros, corres-pondentes à transferên-cia dos imóveis.

Reabilitação Urbana avançaReabilitação urbana ∑ A Câmara vai transferir património para a empresa no valor de 4,4 milhões euros

A O centro histórico está em vias de classificação e só então podrá integrar a Sociedade de Reabilitação

O Ribatejo1 | Maio | 2009

15SANTARÉM

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A Arneiro das Milhariças foi pioneira num projecto de limpeza da floresta

Freguesia homenageia “heróis” da terraNovo Parque ∑ Junta e Câmara constroem espaços urbanos em que homenageiam “fundador” da freguesia

A O presidente da Junta, Basílio Oleiro, com os seus colegas, o secretário António Miguel Júlio e o tesoureiro Joaquim Ramalho, junto das obras do novo parque

A freguesia de Arneiro das Milhariças, em San-tarém, vai inaugurar, no próximo dia 10 de Maio, a partir das 12h, um novo espaço urbanístico que re-sulta de obras de requa-lificação em duas zonas na Rua Dr. João de Matos Henriques, “o fundador da freguesia”, e que é homena-geado com a atribuição do seu nome a este novo largo da terra. De um lado da rua, está a ser criado um peque-

no largo com mobiliário ur-bano e onde vai ser coloca-da um monumento que presta homenagem a João de Matos Henriques, um pároco da terra e que em 1694 terá sido o criador e primeiro presidente da Jun-ta Paroquial do Arneiro das Milhariças, o organismo que então era equivalente às actuais Juntas de Fregue-sia. Esta obra está a cargo da Câmara Municipal. Juntan-do-se a esta iniciativa da au-

tarquia, a Junta de Fregue-sia está também a realizar obras de arranjo urbanís-tico do outro lado da estra-da e que estão orçadas em cerca de 18 a 19 mil euros.

Neste espaço, que era mato e ruínas e que a junta comprou à Santa Casa da Misericórdia, vai ser co-locado algum mobiliário urbano e o brasão da fre-guesia em grande desta-que. Neste dia de festa vão também ser inauguradas

as obras de requalificação e de alargamento do cemi-tério, o novo parque infan-til da Praça 20 de Janeiro e ainda vai ser descerrada uma placa de homenagem a 22 Antigos Combaten-tes da 1ª Guerra Mundial (1914-1918) que eram natu-rais desta freguesia.

Basílio Oleiro, presidente da Junta de Freguesia, espe-ra que este “seja verdadeira-mente um dia de festa e que fique na história da fregue-

sia”, porque de uma só vez a terra presta homenagem a pessoas que foram “heróis no seu tempo e que con-tribuíram para enaltecer Arneiro das Milhariças”. Entre os combatentes da 1ª guerra mundial existem al-guns que ficaram prisionei-ros na Alemanha; contam-se ainda histórias de entre-ajuda entre camaradas de armas, numa situação em que era preciso assegurar mantimentos e alimentos

e em que foi um combaten-te do Arneiro que chegou a ir ao campo do inimigo buscar alimentos para dar aos seus colegas no terreno. Ou ainda a história daque-le combatente da fregue-sia que foi mobilizado em conjunto com a sua mula para irem ambos para a guerra. Histórias de outro tempo que a freguesia ho-menageia e recorda com a evocação dos seus comba-tentes e “heróis de guerra”.

A Zona de Intervenção Florestal (ZIF) do Arneiro das Milhariças e do Espi-nheiro está oficialmente constituída desde o início do ano.

O trabalho de interven-ção nesta vasta área de floresta com 1400 hecta-res vai passar pela limpe-za da mata, certificação

da madeira e abertura de caminhos para facilitar o combate a eventuais in-cêndios.

Já foi também aprova-da a constituição de uma equipa de sapadores que vai ficar responsável pela vigilância e primeira inter-venção nesta ZIF.

Recentemente houve

também uma interven-ção na floresta, ao abri-go do programa Agris, e que permitiu a limpeza de uma faixa de floresta com 60 metros para cada um dos lados das estradas que também foram alargadas. Envolveu as freguesias de Arneiro, Espinheiro, Tre-mez e Amiais de Baixo.

Zona de Intervenção Florestal já é oficial

arqu

ivo

16 O Ribatejo1 | Maio | 2009

arneiro das milhariçasTextos e fotos: Bruno Oliveira

ROTA DAS FREGUESIAS

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O Ribatejo1 | Maio | 2009

17ARNEIRO DAS MILHARIÇAS | ROTA DAS FREGUESIAS

A Comissão de Festas do Arneiro já está a traba-lhar para organizar os tra-dicionais festejos da fre-guesia do próximo ano. As festas, que se realizam em Janeiro em honra de S. Se-bastião, são um ponto alto de reencontro dos filhos da terra que aqui regres-sam nesta altura para es-tar em família e conviver.

De forma a garantir a realização regular da fes-ta, foi criado um sistema de rotatividade nas co-missões de festas que são constituídas de novo em cada ano por habitantes e “filhos da terra” que com-pletem 50 anos de idade à data do ano de realiza-ção da respectiva festa. “Há uma carga de energia nesses reencontros. Esta é uma festa que se faz há 300 anos e que tem o seu ponto alto na altura da passagem da bandeira à nova comis-

são, que ocorre na missa e que envolve uma grande carga emocional”, refere António Cândido Guedes, membro da direcção do

centro e ex-festeiro. Com exemplo, António Guedes, recorda que, no ano passa-do, a maioria dos festeiros eram pessoas que nem se-

quer viviam na freguesia. O juiz das festas des-

te ano é António Miguel Júlio, também secretário da Junta de Freguesia, e

a quem este ano coorde-nar uma vasta equipa de festeiros que já está a tra-balhar na preparação da festa de 2010. “Logo que se

terminam as festas do ano anterior, a nova equipa co-meça a trabalhar. As fes-tas do próximo ano já es-tão encaminhadas porque também já estão na massa sanguínea das pessoas da terra e automaticamente já existe sempre gente para assumir a festa do ano se-guinte”, explica o juiz da festa.

Festas tricentenáriasEstes festejos são reali-

zados desde 1694, data da criação da freguesia, e re-alizam-se habitualmente no fim-de-semana próxi-mo do dia 20 de Janeiro. Numa população predo-minantemente rural, as festas são marcadas por uma forte religiosidade, expressa na procissão pe-las ruas da terra e no em-penho com que são rea-lizados os festejos profa-nos.

“A festa é o reencontro dos arneirenses”Comissão já trabalha ∑ “Cinquentões” e jovens de 25 juntam-se para preservar tradição com mais de 300 anos

A António Miguel Júlio, secretário da Junta de Freguesia, é o juiz das festas em 2010

Cemitério da freguesia foi revisto e aumentado

A Junta de Freguesia in-vestiu também recente-mente no alargamento do cemitério e na recuperação do antigo que ganhou uma nova imagem, fruto tam-bém do empenho da popu-lação que se juntou ao es-forço da junta e embelezou a última morada seus entes queridos.

Foram também feitos arranjos de vulto no exte-rior do cemitério, nomea-damente, com a criação de um parque de estaciona-mento com calçadas e mo-

biliário urbano de apoio. A iluminação também foi re-forçada.

Basílio Oleiro refere que estas obras vão permitir também dar uma nova ima-gem à zona central da fre-guesia e reabilitar espaços devolutos que vão sendo já muitos um pouco por toda a localidade. “É pena que no Arneiro hajam pessoas que não querem ou não podem reconstruir as suas casas e que as deixem ao abando-no como é o caso de uma habitação aqui mesmo na

Rua João Matos Henriques e cujo proprietário já foi no-tificado para fazer as devi-das obras.

Felizmente, a pouco e pouco, temos conseguido que alguns proprietários fi-zessem já algumas obras”, refere o presidente da Jun-ta.

A junta está também a fa-zer obras de alcatroamento nalgumas ruas do Arneiro e dos Casais da Milhariça e tem vindo a recuperar nos últimos anos o património fontanário da freguesia.

A Junta investiu no espaço interior e exterior do cemitério e alargou-o em 50%

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18 O Ribatejo1 | Maio | 2009ROTA DAS FREGUESIAS | ARNEIRO DAS MILHARIÇAS

Centro já tem liderança e novo rumoProjectos ∑ Nova direcção quer legalizar situação da colectividade e fazer obras urgentes no telhado e nos sanitários

O Centro Cultural e Re-creativo Arneirense é o principal espaço de con-vívio e cultura da fregue-sia e, após algum tempo sem liderança, a colectivi-dade tem de novo uma di-recção e perspectivas de futuro. O novo presidente, Sérgio Talhão, encabeça uma lista de pessoas de vá-rias idades que decidiram tomar as rédeas da colecti-vidade e que, desde Março, estão a trabalhar para fa-zer reviver o centro.

No topo das priorida-des de trabalho está a le-galização do espaço e a re-paração do telhado. É que o centro não tem licença de utilização e até o con-tador da luz ainda está como contador de obras. No caso do telhado o pro-blema é que está cheio de buracos, deixa entrar água e precisa de obras estru-turais em vários pontos. Segundo Sérgio Talhão, o dinheiro das festas anu-ais da freguesia pode vir a reverter para estas e ou-tras obras prioritárias, mas “nunca para gestão”, ga-rante o dirigente que es-pera reunir com a Câmara para solicitar apoios para estes projectos.

Outro dos problemas são as casas de banho, duas que estão voltadas para o bar e as outras duas voltadas para o salão de festas. Nos horizontes a médio prazo da nova di-

recção, está ainda a cons-trução de uma nova sala, num terreno exterior do centro, e que possa servir de restaurante durante as festas anuais da freguesia.

Quanto ao bar, o objecti-vo da direcção é fazer um trespasse ou um contrato para concessão da explo-ração a terceiros.

Projectos já em cursoA colectividade tem já

a funcionar uma pequena escola de música, impul-sionada pelo pároco da ter-

ra, Padre Arlindo, e a breve prazo, pode vir a ter acti-vidades desportivas dina-mizadas por um grupo da terra que já há algum tem-po actua nesta área. “Mas não é nada de muito a sé-rio. Primeiro queremos arrumar a casa e entregar na Câmara um projecto de licenciamento do cen-tro para posteriormente nos podermos candidatar a apoios”, explica Sérgio Talhão.

A nova direcção quer ainda alterar os estatutos

para permitir que a asso-ciação possa também ter uma actuação na área so-cial, uma vez que até ago-ra só podem realizar acti-vidades de índole cultural e desportiva. O objectivo é dar apoio, ainda que espo-rádico, aos idosos da fre-guesia e também às crian-ças das escolas, criando condições no centro para que estes dois públicos-al-vo possam usufruir de ac-tividades e de um espaço para conviverem. “Não é para ser um lar. É um es-

paço de ocupação dos tempos livres e que, fu-turamente, até pode fun-cionar para dar condi-ções logísticas ao apoio domiciliário que é presta-do pela Santa Casa da Mi-sericórdia de Pernes”, ex-plica-nos o dirigente.

Rancho porde vir a ter nova casa

No futuro, a Junta pensa libertar espaço no centro arranjando um outro local para dar guarida ao ran-cho folclórico e que pode-

rá vir a ser criado nas anti-gas instalações da escola primária.

“Instalação de um poli-desportivo é essencial”

“Os miúdos do Arneiro que querem fazer desporto têm de ir para o Atlético de Pernes. Com a criação de um polidesportivo tería-mos outras condições para lhes darmos a possibilida-de de praticar desporto na sua terra e também de atrair mais gente à fregue-sia”, realça o presidente da Junta, Basílio Oleiro.

Este polidesportivo de-verá ser instalado no âmbi-to da actividade da empre-sa municipal do desporto, a Scalabisport. Está previsto que o equipamento tenha um recinto polidesportivo e ainda um campo de ténis anexo, com os devidos bal-neários. Esta recinto é uma estrutura amovível o que permite a sua utilização e deslocação em caso de ne-cessidade noutro local.

Basílio Oleiro diz mes-mo que esta obra é a sua próxima prioridade, até porque a freguesia care-ce de equipamentos desta natureza. “Já entregámos os documentos do terreno, que é propriedade da Jun-ta de Freguesia, e estamos confiantes que as obras possam começar ainda antes do final do manda-to”, adianta o presidente da Junta.

A Sérgio Talhão encabeça uma equipa com vontade de dar nova vida ao centro recreativo

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19O Ribatejo1 | Maio | 2009 PUBLICIDADE

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ACIDENTE PROVOCA MORTEA CICLISTA

Um homem de 44 anos, de nacionalidade ucraniana, morreu na se-quência da colisão com um veículo de passagei-ros na Estrada Nacional 118, em Azeitada, Benfica do Ribatejo, concelho de Almeirim. O aciden-te ocorreu na segunda-feira, 27 de Abril, pou-co antes das 23 horas. A vítima mortal seguia de bicicleta e faleceu no lo-cal. Ao acidente ocorre-ram a Viatura Médica de Emergência e Reani-mação (VMER) do Hos-pital de Santarém, os bombeiros voluntários de Almeirim, com duas ambulâncias, e a GNR.

DETIDO POR ROUBAR GASÓLEO

Um homem de 43 anos, residente no concelho de Salvaterra de Magos, foi apanhado pela GNR em flagrante delito a roubar gasóleo, no passado dia 28 de Abril. Na sequên-cia da detenção, efectu-ada pelo núcleo de in-vestigação criminal do destacamento territorial de Coruche, os militares realizaram buscas à resi-dência do suspeito, onde foram apreendidos mais 6.400 litros de gasóleo alegadamente roubado e uma viatura ligeira. O homem foi constituído arguido e sujeito a ter-mo de identidade e re-sidência, depois de ter sido ouvido no Tribunal de Benavente.

RIO MAIOR RECUPERA ESCOLAS

Com o objectivo de criar melhores condi-ções para alunos, pro-fessores e funcionários, a Câmara Municipal de Rio Maior vai fazer al-guns melhoramentos nas escolas EB1 e jar-dim-de-infância de São Sebastião e EB1 de As-seiceira, onde será exe-cutadas novas pinturas nos edifícios e será feita a substituição de janelas.

As obras do projecto da união dos jardins do Cartaxo vão arrancar no próximo mês de Junho, num investimento global que deverá rondar os cinco milhões de euros. Segundo uma nota de imprensa da autarquia, o projecto vai ser desenvolvido pela empresa municipal Rumo 2020 (de-tida a 100% pelo município) e prevê a construção de um parque de estacionamento com 380 lugares, 180 à su-perfície e 200 subterrâneos, em frente ao edifício dos pa-ços do concelho. A Praça 15 de Dezembro, após o encer-ramento do trânsito na Es-trada Nacional 3, terá ainda “um grande parque infan-til e de manutenção sénior” com cerca de 400 m2 e uma zona de restauração e lazer com dois restaurantes e seis bares, em frente à praça de touros.

De acordo com a mes-ma nota, a Rumo 2020 vai

ainda investir mais um mi-lhão de euros na Ribeira do Cartaxo e no parque muni-cipal de Santa Eulália, onde serão criadas “zonas de pas-seio e manutenção, parques de merendas e quiosques”. A zona dos antigos tanques e a área central da Ribeira vão ser reabilitadas “com novo pavimento e ilumi-nação”. A linha de água vai ser alvo de uma limpeza e a zona frontal da fonte vai ser recuperada, acrescenta ain-da a Câmara.

Para o presidente da au-tarquia, Paulo Caldas, este conjunto de intervenções, já candidatado ao QREN, representa “uma verdadei-ra revolução urbana no co-ração da cidade”. “Todas as intervenções são ambicio-nadas há quase uma década e vão permitir criar duas zo-nas cívicas de extrema im-portância para o bem-estar da população cartaxeira”, acrescentou o autarca.

União dos jardins do Cartaxo arranca no mês de Junho

A Câmara do Cartaxo re-cebeu o certificado inter-nacional pela norma ISO 9001 para alguns serviços da autarquia, numa cerimó-nia realizada na quinta-fei-ra, 23 de Abril, que contou com a presença de Ana de Pina Teixeira, presidente do conselho de administração do Grupo SGS Portugal. Se-gundo Paulo Caldas, o pre-sidente da autarquia, esta certificação corresponde a “uma melhoria dos servi-ços prestados e uma gestão moderna cada vez mais exi-gente”. O galardão foi entre-gue aos serviços de recolha de resíduos sólidos e gestão da limpeza urbana, adjudi-cação de empreitadas, au-torização de obras de edi-

ficação e licenciamento de operações de loteamento e obras de urbanização. O processo iniciou-se há dois anos e custou 21 mil euros. “Para a sua manutenção, o certificado obriga a um ca-minho muito exigente para os trabalhadores da Câma-ra”, afirmou Paulo Caldas à Lusa, adiantando que a autarquia está a preparar a certificação de mais servi-ços pela norma ISO 14001 (certificação de sistemas de gestão ambiental) e a norma da “ética e responsabilida-de social. Segundo Ana de Pina Teixeira, “tem vindo a constatar-se um reforço na qualidade dos serviços prestados nas autarquias certificadas”.

Câmara do Cartaxo recebe certificação de serviços

Mário Júlio Reisavança pela CDUCartaxo ∑ Actual vereador apela aos munícipes para votarem

A Candidato deixou muitas críticas à “gestão autista” do PS

“Participar para uma vida melhor” é o lema da candidatura de Má-rio Júlio Reis à Câmara do Cartaxo nas próximas autárquicas. Na sua apre-sentação oficial como can-didato da CDU, no dia 25 de Abril, o actual verea-dor apelou à participação massiva dos eleitores do concelho “contra uma go-vernação autista e entrin-cheirada nos malabaris-mos da política, de quem apenas sabe governar sem saber ouvir, e confundin-do liderar com mandar”.

A gestão de Paulo Cal-das foi o grande alvo das críticas deste professor de 51 anos, que em 2005 con-seguiu ser eleito vereador e ficar apenas a 60 votos de eleger um segundo re-presentante na autarquia. “Quem tem a culpa do po-der ter pretendido vender

a distribuição da água a um privado com o único intuito de arrecadar 23 mi-lhões de euros, para pagar dívidas das obras do man-dato que os elegeu maiori-tariamente?”, questionou Mário Júlio Reis, acusan-do o executivo que gere a Câmara de “não ter me-xido uma palha durante estes três anos e agora vir aprovar todos os concur-sos de obras”, alguns dos quais à margem da lei.

Em ano de eleições, a au-tarquia “prepara-se para transferir o valor recorde de 8,4 milhões de euros, sem uma única avaliação de projectos, sem um úni-co relatório de contas de gestão” para as fregue-sias, associações e insti-tuições privadas, frisou ainda o candidato, expli-cando que “o poder só faz o que quer se cada um de

nós deixar”.“Durante estes 1277 dias

de mandato não me deixei levar pelas modas, pelas opiniões fáceis, pela intri-ga política que se desen-volve nos corredores e nas esquinas”, acrescentou Mário Júlio Reis, que apre-sentou algumas propos-tas essenciais para o de-senvolvimento sustenta-do do concelho. São elas a criação de uma rede social solidária que “combata a degradação da situação económica das empresas e das famílias”, a garan-tia de cuidados básicos de saúde para toda a popula-ção, transportes e acessi-bilidades inter-freguesias, e a criação de condições para o desenvolvimento do turismo, entre muitas outras propostas que fa-rão parte do seu programa eleitoral.

20 O Ribatejo1 | Maio | 2009

A biblioteca municipal Alves Redol da Glória do Ribatejo, conce-lho de Salvaterra de Magos, situada nas instalações da Casa do Povo, vai ser inaugurada no dia 1 de Maio, às 15 horas. António Mota Redol, filho do escritor, estará presente.

D Biblioteca na Glória do Ribatejoregiãolezíria do tejo

Page 21: Edição 1226 O Ribatejo

Concluídas as obras de re-modelação, o mercado de Casais Lagartos, na fregue-sia de Pontével, Cartaxo, foi inaugurado no sábado, 25 de Abril. As obras custaram cerca de 35 mil euros, num investimento que visa criar na aldeia um novo ponto de encontro para toda a popu-lação, dinamizando tam-bém o comércio tradicional.

O mercado tem várias bancas de venda para peixe e legumes, e é servido por uma padaria, café, sanitários públicos e de uma máquina

Multibanco. O presidente da Câmara, Paulo Caldas con-gratulou-se com a criação de um espaço “muito agra-dável e útil para a popula-ção”, e anunciou que a Câ-mara, até ao final do man-dato, tem como prioridade avançar com o saneamen-to básico em Casais Lagar-tos. Fernando Amorim, pre-sidente da Junta de Ponté-vel, salientou a importância desta obras para “dinami-zar o comércio tradicional, tornando os produtos mais próximos da população”.

Novo mercado de Casais Lagartos foi inaugurado

O agrupamento de esco-las Febo Moniz, de Almei-rim, vai ser o anfitrião do segundo intercâmbio de alunos no âmbito do “Pro-grama Aprendizagem ao Longo da Vida”, financia-do pela União Europeia ao abrigo do “Projecto Come-nius – Different Bridges from School to Professions 2007 – 2009”. O encontro realiza-se entre os dias 2 e 9 de Maio, com estudantes da

Alemanha, Áustria, Estónia, República Checa e Turquia.

A recepção de boas vin-das aos parceiros “Come-nius” está marcada para se-gunda-feira, 4 de Maio, às 9 horas, no pavilhão gimno-desportivo da escola EB 2,3 Febo Moniz. A 8 de Maio, também às 9 horas, a encer-rar oficialmente este inter-câmbio, será realizado um seminário final do projecto, no auditório da escola.

Alunos da Europa visitam Almeirim

Detido a agredir mulherdentro da bibliotecaMarido ∑ Foi constituído arguido e está proibido de contactar com a esposa

A A violência foi presenciada por muitas crianças que participavam em actividades do dia mundial do livro

Um funcionário da Câ-mara de Almeirim foi de-tido em flagrante pela GNR a agredir a própria esposa dentro da biblio-teca municipal da cida-de, o local de trabalho da mulher. O episódio foi pre-senciado por muitas crian-ças e idosos da Universi-dade da Terceira Idade de Almeirim que estavam a participar em activida-des comemorativas do dia mundial do livro, na quin-ta-feira, 23 de Abril, por volta das 17h30.

O agressor, de 43 anos, estava bastante alcooliza-do quando apareceu na bi-blioteca. Começou por hu-milhar verbalmente a mu-lher, empurrou-a várias vezes e ameaçou queimar-

lhe a cara com um cigarro aceso. “Ele estava comple-tamente alterado, parecia capaz de a matar”, referiu ao nosso jornal uma teste-munha, que pede para re-servar o seu nome.

O marido, que é funcio-nário da secção de obras da autarquia, “anda des-confiado que ela tem uma relação extra-conjugal e reagiu da pior forma”, acrescentou. A mulher tra-balhava no departamento de acção social da Câma-ra, e tinha sido transferida para a biblioteca há menos de dois meses.

Como o quartel da GNR se situa a cerca de 100 me-tros, a patrulha que se deslocou ao local dete-ve de imediato o homem.

Mas, de manhã, por vol-ta das 9h30, os militares já tinham sido chamados às instalações da Câmara, porque o indivíduo estava no local de trabalho a ame-açar outros colegas, sem motivo aparente.

Segundo fonte da GNR, a mulher, de 40 anos, já ti-nha apresentado queixa contra o marido em No-vembro de 2008, numa ocasião em que ele a per-seguiu e agrediu fisica-mente.

O agressor passou a noite na cela do posto da guarda e foi ouvido na sex-ta-feira, dia 24, no Tribunal de Almeirim, que o cons-tituiu arguido e proibiu de contactar a mulher e apro-ximar-se da sua casa e lo-

cal de trabalho.Contactado pelo nosso

jornal, o presidente da Câ-mara de Almeirim lamen-tou o incidente entre dois funcionários da autarquia, mas disse que só avança para a abertura de um pro-cesso disciplinar se lhe chegar às mãos uma quei-xa formal. “De momento, só tenho conhecimento dessa situação através de comentários e boatos. Se a directora da biblioteca ou a funcionária me fizerem chegar uma participação por escrito, aí admito abrir um processo de averigua-ções”, explicou Sousa Go-mes.

João Nuno [email protected]

O Ribatejo1 | Maio | 2009

21CARTAXO | ALMEIRIM | REGIÃO

Page 22: Edição 1226 O Ribatejo

A15 FERROVIÁRIA TEM VIABILIDADE ECONÓMICA

Os primeiros estudos que a REFER está a fa-zer sobre a viabilidade comercial da linha fer-roviária entre Santarém e Caldas da Rainha, com passagem por Rio Maior, indicam que a estrutu-ra será economicamente rentável.

A informação foi dada ao nosso jornal pelo pró-prio presidente da Câ-mara, Silvino Sequeira, que se diz “cada vez mais optimista” em relação à concretização deste in-vestimento previsto no Plano Regional de Or-denamento do Territó-rio (PROT), e que apeli-da de “A15 ferroviária de Rio Maior”.

“Fiquei com esta sen-sação depois de uma reu-nião com responsáveis da REFER, que me trans-mitiram boas indicações em relação à explora-ção da linha, tanto em termos de passageiros como de mercadorias”, acrescentou o autarca, avisando que, para já, “tratam-se apenas de es-tudos iniciais”.

Empresário confundido com ladrãoEngano ∑ Dois amigos foram tomados pelo assaltante da dependência do Barclays de Alverca

Dois empresários, um deles de Almeirim, es-tavam no local errado à hora errada, pois fo-ram confundidos com o ladrão que assaltou o Barclays de Alverca, na segunda-feira da semana passada. Sem sequer sa-berem que tinha ocorrido um crime, foram cercados por uma bateria de agen-tes da PSP e inspectores da Polícia Judiciária, que os retiveram no local e in-terrogaram durante mais de meia hora.

“A certa altura, ainda pensei que me iam pôr as algemas”, contou ao nos-so jornal Firmino Apoló-nia. O empresário de Al-meirim tinha combinado almoçar na urbanização Malvarosa, em Alverca, com um amigo de Lis-boa. Como estava retido numa reunião, telefonou a pedir-lhe para esperar junto à dependência do Barclays. O carro do ami-go João Paulo esteve para-

do em frente ao banco du-rante mais de uma hora e foi filmado pelas câmaras de vigilância.

No preciso minuto em que os ladrões abando-navam o banco, Firmino

Apolónia chegou e parou o carro junto ao do ami-go, chamando-o para es-tacionar 500 metros mais à frente, próximo do res-taurante onde almoçaram. “Mas nós não nos aperce-

bemos de nada nem vimos ladrões nenhuns”, garante.

Cerca de uma hora de-pois, quando saíam do res-taurante, viram “um enor-me aparato policial junto aos carros. Até pensámos

que tínhamos sido assal-tados”, conta. Ao chega-rem perto dos veículos, vi-ram-se cercados pelas au-toridades, que exigiram de imediato as identificações e os documentos das via-turas. “Tivemos que res-ponder a todas as pergun-tas que nos fizeram, sem saber o que se tinha passa-do”, afirma Firmino Apo-lónia, acrescentando que os elementos da PJ “foram sempre correctos e edu-cados”.

Hoje, já se consegue rir quando conta a história, mas reconhece que foi uma situação embaraço-sa. “Na pequena multidão que ali se juntou, muitos eram pessoas que me co-nheciam e que estavam estupefactas por eu estar envolvido naquilo”, con-ta Firmino Apolónia. E o verdadeiro autor do assal-to acabou por escapar.

João Nuno [email protected]

A Firmino Apolónia chegou a temer que lhe colocassem um par de algemas

22 O Ribatejo1 | Maio | 2009REGIÃO | ALMEIRIM | RIO MAIOR

Page 23: Edição 1226 O Ribatejo

Diploma do 12º chega aos 85 anos

A João André, de Salvaterra de Magos, é o aluno mais velho do país

Concluir o 12º ano aos 85 anos de idade “é qua-se uma vingança por não ter tido a oportuni-dade de estudar quando era novo”, desabafa João André, o aluno mais ve-lho do país. Na passada quarta-feira, 29 de Abril, teve a honra de receber o diploma de conclusão do ensino secundário na Es-cola Profissional de Salva-terra de Magos, onde, há dois anos, tirou também o 9º ano, ao abrigo do pro-grama Novas Oportuni-dades.

“Inscrevi-me por curio-sidade e porque sempre gostei muito de aprender”, afirma João André ao nos-so jornal, agradecendo a ajuda que tem tido por parte das técnicas do re-conhecimento de compe-tências da escola profis-sional. O octogenário, que mostra ter uma vontade de ferro e uma saúde que lhe permite grande activi-dade, confessa que sente um “grande orgulho” por ter completado esta etapa da escolaridade. Contudo, não está nos seus planos avançar para a licencia-tura. “Penso tirar alguns cursos de trabalhos ma-

nuais e de artesanato, mas não preciso de ser doutor para nada”, desabafa.

O truque é “nunca pa-rar”, garante. Reforma-do há 20 anos e viúvo há 11, sem filhos, João André continua a viajar muito (conhece a Europa toda e vários países da América), pedala 50 quilómetros por semana no cicloturismo e trabalha em casa como artesão. Pinta telas e pra-tos, molda a pedra e faz peças em ferro, cerâmica e vitral, exibindo com or-gulho a colecção pessoal a quem o visita. Já expôs em vários locais e oferece al-gumas peças em ocasiões especiais, mas não vende. “Se vendesse alguma coi-sa, eram bocadinhos de mim que estava a deitar fora”, desabafa.

Ribatejano de gema, o Tejo está-lhe “no coração”. Diz gostar “muito de es-tar sozinho” e é no rio que passa os dias de sol, à pes-ca, num barco que guarda na aldeia do Escaroupim. “Trago sempre uma ca-neta e um papel no bolso para escrever logo o que me vem à cabeça”, con-ta João André, explican-do ser ali que escreve os

muitos versos e quadras populares que gostava de ver editadas em livro.

João da Silva André nas-ceu em Abril de 1924, em Salvaterra de Magos. Filho de fragateiro, cresceu en-tre os marítimos do Tejo. “Não me lembro se come-cei primeiro a trabalhar ou a estudar”, afirma, por-que começou muito novo a descarregar tijolo que vi-nha de Alhandra no cais de Salvaterra. O pai esfor-çou-se para que tirasse a 4ª classe, mas não houve dinheiro para continuar os estudos.

Trabalhou três anos no comércio e chegou à cons-trução civil com 15 anos, onde começou como ser-vente e chegou a encarre-gado de obras, tomando conta de empreitadas de firmas de Lisboa. Este-ve ligado à edificação do mega complexo industrial americano da RARET, na Glória do Ribatejo, onde foi funcionário durante 38 anos. Após o 25 de Abril, passou a chefiar uma sec-ção de compras até se re-formar, em 1989.

João Nuno [email protected]

Futuro ∑ João André não quer ser “doutor”, mas pensa

frequentar alguns cursos de artes plásticas

Rio Maior arranja ocupaçãopara 175 desempregados

A Câmara Municipal de Rio Maior, ao abrigo de um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), está a desenvolver dois progra-mas para ocupar 175 mu-nícipes que estão actual-mente no desemprego. Em breve, vão arrancar vários cursos de formação pro-fissional para 100 candida-tos, da responsabilidade do IEFP, com a duração de um ano e meio, e em que a au-tarquia cede as instalações e dá o respectivo apoio lo-gístico.

Segundo o presidente da Câmara, Silvino Sequeira, cada um dos formandos receberá uma bolsa que ronda os 600 euros, a que acrescem os respectivos subsídios de transpor-te e alimentação. “É uma boa verba, sobretudo para quem se encontra momen-taneamente sem trabalho e ainda pode apostar na sua valorização profissio-nal”, afirmou o autarca, ex-plicando que o município

poderá ceder “algumas es-colas ou quaisquer outros espaços que sejam neces-sários para a concretização da formação”.

A autarquia prepara-se também para acolher 75 pessoas para “prestação de serviços de interesse público”, explicou Silvino Sequeira, casos do acom-panhamento de crianças e idosos ou limpeza do es-paço público, entre outras tarefas. Neste caso, o vín-culo à autarquia, que fica responsável pelo pagamen-

to de 25% do salário, tem a duração de nove meses. “O esforço que estamos a fazer pode significar uma quebra na ordem dos 30% no actu-al número de desemprega-dos no concelho”, adiantou ainda Silvino Sequeira, su-blinhando que Rio Maior “é o município que tem a taxa mais baixa, na região onde está inserida”. “Felizmen-te, a crise não se está a sen-tir muito no concelho, mas não podemos ficar de bra-ços cruzados”, acrescentou o autarca.

O Ribatejo1 | Maio | 2009

23SALVATERRA | RIO MAIOR | REGIÃO

Page 24: Edição 1226 O Ribatejo

Dois agentes da PSP do Entroncamento des-creveram no Tribunal da cidade como foram alvo de uma tentativa de ho-micídio por parte do gang que ficou conhecido pelos “talibans da Abrançalha”, capturado em Julho de 2008 numa operação po-licial de grande aparato na pacata aldeia do concelho de Abrantes.

Na segunda-feira, 27 de Abril, realizou-se a segun-da audiência do julgamen-to em que os cinco elemen-tos do grupo, todos fami-liares e com idades entre os 24 e os 36 anos, respon-dem por um total de 31 cri-mes.

Na primeira sessão, a 17 de Abril, os arguidos acusaram-se mutuamen-te da autoria dos crimes e negaram ter tentado ma-tar a sangue-frio um dos polícias com uma “shot gun” que tinham acabado de lhe roubar. Porém, um deles, Carlos R., enfrenta uma acusação de homicí-dio na forma tentada, pois terá sido, segundo o Minis-

tério Público (MP), quem apontou a arma ao agente da esquadra de investiga-ção criminal do Entronca-mento e premiu o gatilho, sem saber que estava des-carregada.

“Se a arma tivesse mu-nições, eu não estaria aqui hoje”, garantiu o polícia ao colectivo de juízes. Os fac-tos remontam a 26 de Julho de 2008, quando os agen-tes R. e N. se deslocaram a uma urbanização perto do cemitério do Entronca-mento, depois de terem re-

cebido a informação que um grupo andava a assal-tar casais de namorados na zona de Torres Novas.

Ao chegar ao local, vi-ram um carro onde esta-vam dois dos arguidos. Os polícias saíram da viatura descaracterizada da PSP, após terem ligado o piri-lampo e mostrado a sua identificação, mas foram dominados quando os ou-tros três suspeitos aparece-ram armados. O agente N. relatou que levou com a co-ronha de uma caçadeira na

cabeça e perdeu os senti-dos, estando já inconscien-te quando um dos arguidos se apoderou da “shot gun” do colega, que, por mero acaso, estava descarrega-da.

“Ouvi um deles dizer: mata o gajo que ele é polí-cia”, recordou o agente R., acrescentando que Carlos R. premiu mesmo o gati-lho com intenção de o as-sassinar à queima-roupa. O polícia acabou por re-cuar para uma zona escu-ra de mato, fora do alcan-

ce das luzes dos carros, e os suspeitos fugiram, ten-do sido capturados no dia seguinte, em Abrançalha, numa operação em que o Grupo de Operações Es-peciais (GOE) da PSP cer-cou a aldeia do concelho de Abrantes.

Nesta sessão, depôs ain-da como testemunha uma jovem de 20 anos que es-tava dentro de um carro com o namorado quando os arguidos os terão tenta-do assaltar. Antes de che-gar ao Entroncamento, os suspeitos começaram por tentar assaltar um ca-sal que estava a namorar nas imediações do Hos-pital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas. A jovem contou que um dos argui-dos apontou uma caçadei-ra ao namorado, enquanto lhes dava ordens para sair da viatura. Porém, o rapaz arrancou com o carro e fu-giu, enquanto os restantes arguidos lhe atiravam pe-dras contra os vidros.

João Nuno [email protected]

BLOCO DEBATE FUTURO DA FERROVIA

O Bloco de Esquerda (BE) vai promover um conjunto de iniciativas para “convocar a memó-ria das lutas e dos saberes dos ferroviários” e con-tribuir para o debate so-bre o futuro da ferrovia, que se realizam a par-tir de 10 de Maio, no En-troncamento. A luta dos ferroviários desde a mo-narquia vai estar retra-tada numa exposição a inaugurar nesse mesmo dia, na galeria municipal do Entroncamento, data em que se realiza a pri-meira de um ciclo de três conferências dedicadas ao tema. A primeira con-vidada é a investigadora Ana Geraldes, para falar sobre a luta dos ferrovi-ários na monarquia e na república.

A segunda conferên-cia, feita essencialmente à base de testemunhos na primeira pessoa, está agendada para 13 de Ju-nho, numa perspecti-va antropológica sobre as lutas durante o Esta-do Novo e sobre como a ferrovia marcou histori-camente a estrutura so-cial e económica do En-troncamento. No dia 27 de Junho, o BE promo-ve uma conferência que visa analisar a situação actual da ferrovia e as mudanças que se pers-pectivam.

Fernando Rosas, histo-riador e dirigente do BE, disse à Lusa que a inicia-tiva surge no âmbito de outras realizadas com o mesmo objectivo - o de “convocar a história” para ajudar a compreen-der o sentido das coisas hoje e ajudar nas opções para o futuro -, como o centenário das lutas na CUF, no Barreiro, ou a história do Arsenal do Alfeite. “Estamos mui-to preocupados com os grandes planos que se preparam sem se dizer nada a ninguém, sem de-bate nem discussão pú-blica”, disse Fernando Rosas, sublinhando que a iniciativa visa “trazer isto para a rua convocan-do a história”.

“Mata esse gajo, ele é polícia”Arguidos ∑ São todos familiares, têm cadastro e estão em prisão preventiva

A Gang capturado na aldeia da Abrançalha, Abrantes, responde por 31 crimes no Tribunal do Entroncamento

∑ Os dois agentes da esquadra de investigação crimi-nal da PSP do Entroncamento, que se constituíram as-sistentes no processo e pedem uma indemnização cível aos arguidos, estão ainda de baixa prolongada devido a este episódio, que colocou as suas vidas em risco. “Nun-ca mais me senti em condições de voltar a usar a farda da polícia”, afirmou o agente R., que tem vindo a rece-ber acompanhamento psicológico e está sob medicação. Alíás, este polícia já foi baleado uma vez, em serviço, em Março de 1998.

O agente N., que está na PSP há 24 anos, chegou a re-gressar ao serviço, mas pediu novamente baixa. Ouvido também como testemunha no processo, o subcomissá-rio Celso Marques, comandante da esquadra da PSP de Abrantes, garantiu que ambos “são óptimos agentes”.

Agentesinaptosparavoltar aoserviço

24 O Ribatejo1 | Maio | 2009

D Reinserção Social no Médio TejoA biblioteca António Botto, em Abrantes, vai acolher as come-morações do 20º aniversário dos programas de Reinserção Social no Médio Tejo, que decorrem no dia 7 de Maio, a partir das 18 horas.

regiãomédio tejo

Page 25: Edição 1226 O Ribatejo

A instalação de uma Es-tação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) compacta é a solução apresentada pela Câmara de Abrantes para resolver, no imediato, o problema de esgotos no concelho, que correm sem tratamento para o Tejo. A solução já foi proposta à Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARHT), estrutu-ra descentralizada do Mi-nistério do Ambiente que, após um alerta da estru-tura concelhia do Bloco de Esquerda, efectuou em Março uma inspecção ao local, tendo considerado que o facto da ETAR dos Carochos verter directa-mente e sem tratamento para o Tejo era “insusten-tável”.

A responsável pelo pelouro do ambiente da Câmara de Abrantes, Ma-ria do Céu Albuquerque, afirmou à Lusa que as so-luções apresentadas à ARHT passam pela “ins-talação imediata de uma ETAR compacta, que dará o devido tratamen-to ao efluente, enquanto não se constrói uma nova

ETAR no local”. “Este tipo de equipamento “é um sistema que confere uma resposta imediata ao pro-blema, uma vez que é ad-quirida já feita, completa e pronta a instalar no local pretendido”, afirmou.

“Com a construção da nova ETAR, que estava prevista para 2010, mas cujos prazos vamos ten-tar antecipar, este siste-ma será retirado e utiliza-do para outro aglomerado populacional que necessite

de ser servido por um sis-tema semelhante”, acres-centou a autarca. Céu Al-buquerque disse ainda que “atendendo a que é uma zona de crescimento e ex-pansão da cidade, a futura ETAR dos Carochos terá uma capacidade de trata-mento para um aglomera-do populacional de 2.500 a 5.000 pessoas, contra as actuais 600, de forma a po-der acolher os efluentes das novas urbanizações que estão a ser construídas

no local”. A vereadora ex-plicou que as anomalias verificadas na ETAR dos Carochos, “a menor das três que servem a cidade”, devem-se a um “processo judicial que se arrasta há dez anos”, entre o muni-cípio e a empresa constru-tora. Segundo disse, a futu-ra ETAR “será construída ao lado da actual, de modo a aproveitar a conduta de transporte de efluentes e não aumentar mais os cus-tos de instalação”.

ETAR compacta paraacabar com esgotos no TejoSolução ∑ Equipamento é provisório e poderá ser transferido para outro local

A Ministério deu 20 dias à autarquia para resolver o problema

Mário Albuquerque vai renunciar oficialmente ao mandato de deputado do PSD na Assembleia da Re-pública a partir de 1 de Maio, data em que será substituí-do por António Campos.

Numa carta dirigida aos deputados e funcionários do grupo parlamentar do PSD, Mário Albuquerque invoca “razões de nature-za estritamente pessoal” para cessar funções, apre-sentado um “profundo re-conhecimento por todas as atenções e amizade dispen-sadas, para além de inequí-voca solidariedade pessoal e institucional”.

“Nada de desagradável ou de negativo me leva a tomar tal decisão, apenas e tão somente o desejo de poder proporcionar a ou-tro colega a oportunidade de poder viver, durante os meses que restam da legis-latura, um pouco da experi-ência da vida parlamentar e de todo o seu envolvimento

político-partidário”, acres-centa.

É António Campos, ac-tual director executivo da Nersant, que vai assumir o cargo de deputado nos seis meses que restam até às eleições legislativas.

Oriundo do concelho de Ourém onde é figura in-fluente e popular, Mário da Silva Coutinho Albuquer é professor reformado e uma das figuras históricas do PSD no distrito de Santa-rém. Ex-presidente da Câ-mara de Ourém, foi gover-nador civil, tendo ainda sido eleito deputado nas duas úl-timas legislaturas.

Mário Albuquerque abandona a política activa

TRIBUNAL JUDICIAL DE MAÇÃOExecução ComumValor: 114.735,04 euros.Referência Interna: PE0065/2007Processo: 192/07.8TBSRT – Secção ÚnicaExequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, C.R.L.Executados: Vítor Manuel de Matos Ramos

Adélia da Silva Marques RamosRui Manuel Marques RamosSandra Maria do Nascimento Macide Ramos

1º ANÚNCIOCarlos Alberto Lopes Cajada, Solicitador de Execução, Cédula 4047, com escritório na Rua Torres Pinheiro, nº 84, 2º Frente em Tomar:FAZ SABER, que nos autos acima indicados, se encontra designado o próximo dia 19 de Maio de 2009, pelas 10,00 horas, no Tribunal Judicial de Mação – Secção Única, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do referido Tribunal, pelos interessados na compra dos imóveis abaixo indicados, pertencentes aos executados supra referenciados.

IMÓVEIS A VENDERVERBA 1- PRÉDIO URBANO – Casa de habitação de 1º andar com quintal, palheiro, forno de cozer o pão e uma padaria, área total 592 m2, sendo a área coberta de 232 m2, dependências com 110 m2 e quintal com 250m2. Sito em Mação, Freguesia de Mação, inscrito na matriz sob o nº 288 urbano, da Freguesia de Mação, com a descrição predial nº 688/19880118, com o valor patrimonial total de 3.243,54 €.Valor base: 100.000,00 euros.

VERBA 2 - PRÉDIO URBANO- Casa de habitação de Rés do Chão, composta por 3 divisões assoalhadas, casa de banho, despensa, hall e cozinha, logradouro nas traseiras com 80 m2 e logradouro na frente com 22,5 m2. Sito no Vale das Rãs, Freguesia de Abrantes, inscrito na matriz sob o nº 6197 Fracção “A” urbano, da Freguesia de Abrantes, com a descrição predial nº 1081/091189 Fracção “A”, com o valor patrimonial total de 44.794,07 €.Valor base: 70.000,00 euros

VERBA 3 - PRÉDIO URBANO- Barracão com 2 divisões, uma serve para arrecadação de pastos e outra a criação de Bovinos. Sito na Ribeira de Boas Eiras, Freguesia de Penhascoso, inscrito na matriz sob o nº 1843 urbano, da Freguesia de Penhascoso, com a descrição predial nº 3421/20070910 com o valor patrimonial total de 4.735,73 €.Valor base: 15.000,00 euros

VERBA 4 - PRÉDIO RÚSTICO- composto de cultura arvense, fi gueiras, oliveiras e vinha, com 6.520 m2. Sito em Ougueiros, Freguesia de Penhascoso, inscrito na matriz sob o nº 57 Secção “ AS” rústico, da Freguesia de Penhascoso, com a descrição predial nº 2737/20020325 com o valor patrimonial total de 452,40 €.Valor base: 30.000,00 euros

Serão aceites propostas individualizadas para cada uma das verbas, com o melhor preço acima de 70% do valor base (nº 2 do Artº 889 do CPC), sendo que, deverá ser junto cheque visado no valor de 20% do valor base e emitido à ordem do aqui Solicitador de Execução.

É fi el depositário, o Sr. Rui Manuel Marques Ramos, que os mostrará a quem se mostrar interessado.

NOTA: Sobre o prédio descrito na Verba nº 1 do presente Edital, foi registada Acção de Reivindicação proposta por João Esperança de Assunção Correia e mulher Laura Maria Mendes Duarte Correia.

Tomar, 30 de Abril de 2009.

O Solicitador de Execução,Dr. Carlos Alberto Lopes Cajada

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1226 de 01.05.2009)

MUNICÍPIO DE SARDOALDivisão de Operações Urbanísticas e Planeamento

AVISO1º Aditamento ao Alvará de Loteamento nº 4/06

(Decreto-lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na actual redacção)

Nos termos do disposto no artigo 78º do Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, na actual redacção, torna-se público, que nesta data foi emitido o 1º aditamento ao alvará de loteamento nº 4/06, obras de urbanização, o qual incidiu sob o prédio sito em Vale da Carreira - Sardoal, descrito na Conservatória do Registo Predial de Sardoal, sob o nº 63, a favor de António Manuel da Silva Dias Mariano, ao qual o presente aditamento fica anexo.A alteração de especificação do alvará que origina o aditamento, foi aprovada em deliberação camarária de 18/02/2009, e verifica-se na sequência do requerimento apresentado por António Manuel da Silva Mariano, proprietário dos lotes nºs 7 e 8, os quais se encontram registados na Conservatória do Registo Predial sob os nºs 3959 e 3960, respectivamente, respeitando o disposto no Plano Director Municipal e apresenta, de acordo com a planta em anexo, as seguintes características:

LOTES N.ºs 7 e 8:� Alteração da implantação.

Condicionamentos: Não têm.

Cedências: Não há lugar a novas cedências de terrenos à Câmara Municipal para integração no domínio público.

Paços do Concelho de Sardoal, 20 de Abril de 2009

O Vereador*José Rosa Reis Curado*no uso da competência delegada

ANÚNCIOA SCALABISPORT, Gestão de Equipamentos e Actividades Desportivas, EEM, informa que se encontra aberta a possibilidade de apresentação de propostas para exploração dos Bares (dois) exteriores do Parque Aquático do Complexo Aquático Municipal de Santarém, que deverão ser apresentadas com os seguintes pressupostos:- Funcionamento em todo o período de funcionamento do Complexo Aquático,

das 10 às 19.30 horas todos os dias da semana excepto à segunda-feira, da data de 06 de Junho até 15 de Setembro de 2009;

- Proibição de comercialização de bebidas alcoólicas;- Possibilidade de prestação de serviço personalizado aos utentes que tenham

alugado espreguiçadeiras;- Reserva pela Scalabisport, EEM à possibilidade de limitação de comercialização

exclusiva de marcas de produtos;- Obrigatoriedade de uso de uniforme que identifi que os seus funcionários;- Respeito pelo cumprimento do Regulamento de Utilização do Parque Aquático

pela Entidade e Utentes;- Responsabilidade da entidade concessionária pelo cumprimento de todas as

normas que regulem o funcionamento de estabelecimentos de comércio de comidas e bebidas;

- Apresentação de plano de dinamização do espaço com realização de actividades, que será sujeito a análise e aprovação da Direcção;

- Apresentação da empresa, ou curriculum, conforme o caso, e descrição da experiência profi ssional;

- Valor mínimo da proposta: 2.000€ (dois mil euros), podendo ser liquidado em 3 prestações mensais e consecutivas com início no mês de Junho de 2009.

As propostas deverão ser entregues em carta fechada, por correio ou em mão própria, dirigidas ao Director-Geral da Scalabisport, EEM, na Secretaria da Empresa com sede no Complexo Aquático Municipal, Jardim de Cima, 2005 – 644 Santarém, até às 18 horas do dia 5 (cinco) de Maio de 2009, mencionando no envelope “Concessão de Bar do Parque Aquático”.As Propostas serão abertas no dia 6 (seis) de Maio às 10 horas, na sede da Empresa, podendo estar presentes todos os interessados e havendo a possibilidade de licitação entre os interessados caso se verifique empate unicamente pelo valor fi nanceiro das propostas.A concessão será entregue à entidade que apresentar a melhor Proposta, nos termos dos pressupostos supra enunciados.Santarém, 27 de Abril de 2009

Pela Scalabisport, EEM,O Director-Geral

Carlos P. Coutinho

O Ribatejo1 | Maio | 2009

25OURÉM | ABRANTES | REGIÃO

Page 26: Edição 1226 O Ribatejo

OPERAÇÃO EM TOMAR APANHA CINCO VENDEDORES

Quatro homens e uma mulher, com idades en-tre os 22 e os 40 anos, foram detidos e consti-tuídos arguidos por es-tarem a vender cópias pi-ratas de filmes e discos no mercado semanal de Tomar, no passado sába-do, 25 de Abril. Esta ope-ração, que envolveu per-to de 40 agentes da PSP de Tomar e cinco ins-pectores da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), cul-minou na apreensão de 1861 DVD’s e 570 CD’s pi-rateados.

DETIDOS POR POSSE DE DROGAEM ALCANENA

A GNR deteve dois ho-mens residente em Alca-nena que foram apanha-dos na posse de 325 do-ses de heroína, 2,5 doses de haxixe e um selo LSD. Os estupefacientes fo-ram encontrados na casa dos suspeitos, no cum-primento de mandatos de buscas domiciliárias executados no passado dia 23 de Abril.

Esta operação foi de-senvolvida pelo núcleo de investigação crimi-nal do destacamento da GNR de Torres Novas, e contou com o apoio da GNR de Tomar, num total de 22 militares en-volvidos. Foi ainda de-tido um terceiro indiví-duo que tinha pendente um mandato de captu-ra emitido pelo Tribu-nal do Entroncamen-to, e identificados dois toxicodependentes, cujos respectivos autos foram enviados para a Comissão da Dissuasão da Toxicodependência em Santarém.

O presidente da Câma-ra Municipal de Abrantes deixou de integrar a lista de candidatos do PS às pró-ximas eleições europeias, onde estava colocado no 15º lugar, porque isso significa-va que teria que renunciar ao cargo de autarca. “Nin-guém tinha dado conta que ser candidato para a lista do Parlamento Europeu é in-compatível com o exercício da função de Presidente da Câmara”, disse Nelson de Carvalho, explicando que foi alertado para esse facto pelos próprios serviços da autarquia.

A confusão foi esclarecida na última Assembleia Mu-nicipal, onde garantiu que

vai cumprir o mandato de autarca até ao fim porque.

Para o seu lugar, o PS, que já entregou a lista definiti-va no Tribunal Constitucio-nal, escolheu Rui Barreiro, o ex-presidente da Câma-ra Municipal de Santarém, que é o único representan-te do distrito na lista efecti-va, embora em lugar dificil-mente elegível.

Nelson de Carvalhoabandona lista doPS às europeias

Armando Borgesconcorre pela CDUCandidato ∑ Tem 60 anos e é oficial reformado do exército

A O candidato diz querer acabar com a “arrogância do poder socialista”

Armando Borges, ofi-cial do Exército apo-sentado, é o candida-to da CDU à Câmara de Abrantes nas próximas autárquicas. Este indepen-dente de 60 anos disse que se candidata porque “é um direito de cidadania par-ticipar na gestão da coisa pública”, e que integra a lista da CDU porque é o partido que vai ao encon-tro da sua forma de estar na vida.

“Apostamos em três ideias: trabalho, honesti-dade e competência, que são as imagens de marca da CDU e dos seus elei-tos”, disse o candidato. “A CDU bater-se-á no sentido de introduzir uma políti-ca democrática no conce-lho e acabar com as arro-gâncias do poder absoluto com que o poder socialista

tem gerido a autarquia nos últimos 16 anos”, afirmou. Para Armando Borges, “é preciso falar com as pes-soas, é preciso ouvir as populações e incorporar os seus anseios, desejos e aspirações nas políticas e decisões autárquicas, o que não tem acontecido por Abrantes”. Armando Borges afirma-se “militar

de Abril”, tendo “partici-pado” no 25 de Abril a par-tir de Angola. O candida-to da CDU terminou a sua carreira militar como co-mandante do contingente militar português em Ti-mor-leste, em 2003, tendo sido presidente da direc-ção da Associação Cultu-ral Palha de Abrantes, en-tre 2002 a 2004.

∑ Avelino Manana, médico reformado de 61 anos, foi também apresen-tado como cabeça de lista à Assembleia Municipal de Abrantes. Para a Junta da Freguesia de Mouris-cas, local onde decorreu a apresentação oficial dos candidatos, a CDU aposta na recandidatura do ac-tual presidente, Manuel Lopes Grilo.

Avelino Mananacorre àAssembleiaMunicipal

Para os devidos efeitos, comunica-se que no próximo dia 03 de Maio de 2009 (Domingo), prevê-se o corte de corrente nos locais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJO

Concelho de CorucheFreguesia de Coruche: Monte Coute, Rua Escola Secundária, Av. N. Sra. do Castelo, Sítio Santo António, Az. Carapinheira, Estrada Nacional, Rua Francisco Germano, Rua Capitão Salgueiro Maia, Estrada da Lamarosa, Rua 17 de Agosto, Rua Vila Pinto. (das 07:00 às 11:00 horas)

Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar até às 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverão ser consideradas permanentemente em tensão.

SARDOAL

Manuel Joséde Oliveira Baptista(Faleceu a 6 de Fevereiro de 2009)

AGRADECIMENTO

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada e que lhe manifestaram a sua eterna saudade.A todos o nosso maior reconhecimento.

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

Nos termos do estabelecido nos Estatutos e no Código Cooperativo convoco a Assembleia Geral Eleitoral da COOPRIBATEJO - Cooperativa de Consumo, CRL, para reunir no dia 15 de Maio de 2009, sexta-feira, com início às 09h00, na sua sede sita na Rua Eng. João Carlos Reis, n.º 52 - 1.º - Vale da Pinta, Cartaxo, tendo como ponto único da Ordem de Trabalhos:Eleição dos Corpos Sociais da Cooperativa para o próximo triénioFuncionarão Mesas de Voto nos seguintes locais e com os horários que em relação a cada uma se indica:

As listas candidatas aos Órgãos Sociais da COOPRIBATEJO deverão ser entregues à Mesa da Assembleia Geral na sede da Cooperativa, até 24 horas antes do inicio da Assembleia Geral

Vale da Pinta 20 de Abril de 2009O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Luís Cabrita

Mesa de Voto n.º 1 - LOJA COOP de ALCA-NENA - Rua da Saudade, das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 2 - LOJA COOP de MON-SANTO - Rua Conde de Monsanto, das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00Mesa de Voto n.º 3 - LOJA COOP de ALCANENA -Lavradio das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 4 - LOJA COOP de AVEIRAS DE CIMA - José António Teles Luís Ramos, 57 das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30Mesa de Voto n.º 5 - LOJA COOP de CASAIS DAS COMEIRAS das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30Mesa de Voto n.º 6 - LOJA COOP de VALE DO PARAISO - Rua do Palanque, das 9h00 às 13h00 e das 16h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 7 - LOJA COOP do CAR-TAXO - Rua Serpa Pinto, 21 C, E. das 9h00 às

13h00 e das 15h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 8 - LOJA COOP de Vila Chã de Ourique - Rua Mariano de Carvalho, 39, das 9h00 às 13h00 e das 15h00 ás 20h00Mesa de Voto n.º 9 - LOJA COOP de VALE DA PINTA - Rua Eng. João Carlos Reis, 58, das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 10 - LOJA COOP de SANTA-RÉM - Urbanização de S. Domingos das 9h00 às 13h30 e das 16h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 11 - LOJA COOP de ALCA-NHÕES - Rua Dr. António Maria Galhordas, 2, das 9h00 às 13h00 e das 16h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 12 - LOJA COOP de BENA-VENTE - Praça do Município, 21 e 22 das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00Mesa de Voto n.º 13 - LOJA COOP de ALMEI-RIM - Rua Condessa da Junqueira das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00

26 O Ribatejo1 | Maio | 2009REGIÃO | ABRANTES | TOMAR | ALCANENA

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Instituto Politécnico de SantarémIntegram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

politécnico27O Ribatejo

1 | Maio | 2009

Doze alunos de várias es-colas do Instituto Politécni-co de Santarém (IPS) têm os seus trabalhos artísti-cos em mostra numa expo-sição que está patente até esta quinta-feira, dia 30 de Abril, no bar tertúlia no edi-fício dos serviços centrais do Instituto.

Estes trabalhos artísticos abrangem a pintura, a es-cultura, o artesanato, entre outras formas de arte. A ex-

posição é promovida pelos Serviços de Acção Social do Instituto e a inauguração da mostra contou com as pre-senças de Maria José Paga-rete, vice-presidente do IPS, do administrador dos SAS, António Fonseca, e do pre-sidente da Escola de Gestão, Jorge Faria. A animação es-teve precisamente a cargo da tuna na Escola de Ges-tão. Ver vídeo em www.oribatejo.pt

Alunos do IPS expõem trabalhos artísticos

A Associação de Estu-dantes da Escola Supe-rior Agrária de Santarém (ESAS) e a Escola de Equitação da mesma es-cola organizam no pró-ximo dia 16 de Maio, pe-las 10, no Campo de ru-gby da Escola, a 1ª Prova de Treino de Dressage da ESAS.

Prova de Dressage na Escola Agrária

Educação cria segunda ilha no Second LifeArtibytes ∑ 5ª edição debateu inovação e criatividade

A Carlos Zorrinho, coordenador do Ano Europeu da Criatividade e Inovação, elogiou a importância deste evento

A Escola Superior de Educação de Santarém (ESES) apresentou esta semana a “Ilha da Educa-ção e Inovação”, um es-paço virtual no ambiente do Second Life (SL) que se destina a professores, pais e estudantes de todo o mundo. Esta é já a se-gunda ilha da escola nes-te ambiente virtual depois de em Junho do ano pas-sado a ESES ter lançado a ilha da escola – a SLESES – que é já neste momento um projecto consolidado de ensino e partilha de co-nhecimento à distância em contexto virtual.

A apresentação des-te segunda ilha decorreu no âmbito da 5ª edição do Artibytes, que decorreu na escola nos dias 27 e 28. Este ano, o evento centrou a sua temática na criativi-dade e na inovação, preci-samente neste que é o Ano Europeu da Criatividade e Inovação. Carlos Zorri-nho, coordenador da Es-

tratégia de Lisboa, do Pla-no Tecnológico e do Ano Europeu da Criatividade e Inovação, foi o convida-do de honra da sessão de abertura. “Este encontro Artibytes se insere perfei-tamente na lógica das três áreas que coordeno”, dis-se Zorrinho, referindo ain-da que é preciso que sejam iniciativas da sociedade ci-vil, como o caso deste en-contro na ESES, a “conta-minar os governos para as temáticas da inovação”.

Maria Barbas, coorde-nadora do encontro e do Curso de Educação e Co-municação Multimédia na ESES, explicou que esta segunda ilha agora criada vai permitir alargar a “ex-periência bem sucedida” da primeira ilha a outros utilizadores, sobretudo a estudantes de ensino su-perior, que aqui podem en-contrar uma plataforma mais interactiva de comu-nicar e partilhar conheci-mento, colmatando assim

as lacunas que a docente diz existirem nas tradicio-nais plataformas de e-le-arning. Além disso, como esta ilha resulta de uma parceria com a Direcção-Geral de Inovação e De-senvolvimento Curricular do Ministério da Educa-ção, vai também acolher vários projectos nacionais na área educativa, tais como o Seguranet, o Kid Smarts, o e-twinning, a escola móvel, assim como também “espaços virtu-ais” de instituições de en-sino superior como os ca-sos da ESSE de Viseu, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, da Universidade de Aveiro e da Universidade do Mi-nho.

Segundo Nuno Bordalo Pacheco, responsável pelo Centro de Competências em Tecnologias de Infor-mação e Comunicação (TIC) da ESES, esta ilha vai permitir que através desta tecnologia se pos-

sam organizar e realizar visitas de estudo virtuais, como por exemplo, ao inte-rior do corpo humano ou a um micro-processador da Intel. A plataforma possi-bilita ainda a simulação de ambientes (por exemplo para o estudo de ecossis-temas) ou de laboratórios (permitindo simular a dis-secação de um sapo), o es-tudo de línguas.

Para já a ilha só está aces-sível.maiores de 18 anos, mas para Nuno Pacheco esta é uma situação que merece estudo até porque, segundo um estudo citado pela sua colega Maria Bar-bas, os estudantes que par-ticiparam em experiências de aprendizagem neste ambiente virtual afirmam ter-se sentido mais à von-tade para colocar dúvidas e responder a questões. Para aceder a este mun-do virtual existe também já um livro, elaborado por elmentos da equipa da ESES.

Marketing debatido na Gestão

A Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém acolheu no dia 21 de Abril uma conferên-cia de marketing que teve como oradores um dos cria-dores da campanha MEO, Tomás Froes, o administra-

dor executivo da Rodoviá-ria do Tejo, Orlando Fer-reira, um dos fundadores e elementos da Espírito San-to Ventures, José Guerreiro de Sousa, e o presidente do grupo Dibrumar, João Pau-lo Martins.

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Daniel Bessa defendeu na terça-feira, em Santa-rém, o aumento do perí-odo de recebimento do subsídio de desemprego e teme que o descontenta-mento popular possa con-duzir a uma situação de “ingovernabilidade da so-ciedade portuguesa à saída das próximas eleições”.

O ex-ministro da Eco-nomia foi o orador do 8º Encontro Millennium Bcp, que reuniu cerca de 800 convidados no audi-tório do Cnema, em San-tarém. Daniel Bessa citou as recentes sondagens que apontam para uma ten-dência para a “pulveriza-ção do voto, sendo cada vez menos provável que o PSD ou o próprio PS con-sigam construir uma solu-ção de Governo sozinhos”, afirmou.

Daniel Bessa disse que essa situação colocar-se-á num cenário em que o Bloco de Esquerda e o PCP tenham uma votação da ordem dos 23, 24 por cen-to, números que conside-rou “muito perturbado-

res”. “Peço desculpa se estou a ser desagradável com alguém mas acho que as suas propostas basica-mente cavalgam sobre o capital de queixa de muita gente, colocando quem as faz fora do leque da gover-nabilidade”, disse.

Daniel Bessa criticou que se diga “que a solução para a crise é aumentar os salários ou aumentar as pensões. Que digam que os salários e as pensões em Portugal são baixos, estou de acordo, que digam que

é preciso aumentar os sa-lários e as pensões estou de acordo, agora que isso seja solução para a crise, isso, peço muita descul-pa mas acho que não tem realismo nenhum”, disse, acrescentando ser preciso “esperar que as empresas recuperem para uma situ-ação mais saudável, que comecem a vender e a po-derem pagar”.

No seu entender, dife-rente é a situação do sub-sídio de desemprego, de-fendendo o seu prolon-

gamento no tempo por considerar uma “atroci-dade dizer que o subsídio esgotou”.

Daniel Bessa deixou al-gumas recomendações às empresas para resistir me-lhor à crise. A primeira diz respeito às “vendas que es-tão a cair, sobretudo nos produtos mais sensíveis, como os bens de investi-mento apoiados pelo cré-dito”.

“As pessoas estão a fu-gir aos preços altos e as empresas têm de ir ao en-

contro dessa tendência”. Ainda na área das ven-das, Daniel Bessa afirma que o melhor investimen-to que uma empresa pode fazer neste momento é no aumento da sua força de vendas.

“Recrutar vendedores é uma forma de fazer au-mentar as vendas, mas não se deve criar custos fixos, pois isso seria mais um passo para o abismo”.

Daniel Bessa citou uma recente intervenção de Belmiro de Azevedo que considera preferível para um trabalhador uma redu-ção do salário do que ser despedido. Para Daniel Bessa, “a redução do tem-po de trabalho, acompa-nhada por uma redução de salário, pode ser uma solu-ção para uma empresa que vê cair as vendas e que não pode manter o mesmo vo-lume de produção e recu-sar isto é o primeiro pas-so para fechar a empresa e irem todos para casa”.

João [email protected]

PRODUTOR DO SARDOAL LANÇA EDIÇÃO LIMITADA DE VINHO BRANCO

A Quinta do Côro, no Sardoal, está a prepa-rar o lançamento do seu primeiro vinho branco da marca, resultado de uma vinha da casta En-cruzado plantada em 2005. Este vinho é fer-mentado em barricas novas de carvalho fran-cês e o deve estar dispo-nível no Verão deste ano e em lojas gourmet, eno-tecas e garrafeiras, devi-do à sua produção limita-da de cerca de 650 garra-fas. Este ano, a Quinta do Côro plantou mais duas novas castas (Arinto e Verdelho), passando a uva branca a ocupar dois hectares de vinha. Este vinho tem a designação D. Florinda, um rótu-lo que demarca o vinho “topo de gama” da casa e que estagia 18 meses em carvalhos america-no e francês.

VINHOS DO RIBATEJO PASSAM A CHAMAR-SE DO “TEJO”

A nova designação de indicação geográfica dos vinhos ribatejanos passa a ser “Tejo. A mudança foi oficialmente aprova-da em portaria pelo Mi-nistro da Agricultura, Jaime Silva, no dia 27 de Abril, formalizando as-sim substituição da an-tiga indicação geográfi-ca “Ribatejano”. A mu-dança de nome não tem sido pacífica com alguns produtores e responsá-veis políticos a defender a antiga designação. A escolha da nova marca é sustentada, entre muitos outros factores, pelos re-sultados de um estudo de notoriedade, que revelou ser positiva a ligação das regiões produtoras aos nomes dos rios que as atravessam, pelo facto de Tejo ser um nome nacio-nal e internacionalmen-te conhecido e ainda por razões históricas ligadas à vitivinicultura.

Propostas anti-crise de Daniel BessaConferência ∑ Daniel Bessa deixou sugestões aos empresários em Santarém

A Daniel Bessa foi o orador do 8º Encontro Millennium que reuniu cerca de 800 convidados de todo o distrito em Santarém

∑ No Encontro Millennium de Santarém, foram vá-rias as intervenções do público a defender um maior in-vestimento e apoio à agricultura. Só que Daniel Bessa afirma que o sector “apenas representa uns 2% do PIB e 3% do emprego, pelo que uma intervenção neste sector não teria efeitos estruturais na economia portuguesa”. António Santos, comerciante de cereais, sublinhou que o país importa 80 por cento dos cereais que consome, sendo, por isso, lamentável que o sector seja esquecido pelos governos. O que lhe valeu os aplausos da sala. Luís Mira, secretário-geral da CAP, veio também em defesa da agricultura, realçando a sua importância no contex-to da fileira agro-industrial, de redução da dependência das importações e criação de uma reserva estratégica de alimentos e o papel de guardiões do mundo rural.

Daniel Bessa desvaloriza medidas de apoio à agricultura na luta contra a crise

28 O Ribatejo

1 | Maio | 2009

negócios D Código fl orestal aprovado O Governo aprovou a 23 de Abril o novo Código Florestal que obriga os proprietários florestais a realizarem operações silvíco-las mínimas e que prevê uma responsabilização maior dos mes-mos nos períodos posteriores à ocorrência de incêndios.

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Soluções para crise segundo Silva Lopes e Daniel BessaDebate ∑ Economistas defendem que não pode haver aumento de ordenados

A Daniel Bessa e Silva Lopes estiveram num debate organizado pela Associação de Cidadania Activa

Os economistas Sil-va Lopes e Daniel Bessa defenderam num deba-te em Abrantes que, nes-te contexto de crise eco-nómica, não podem haver aumentos de ordenados e que o país não se pode en-dividar mais. Daniel Bes-sa defendeu mesmo que parte dos salários da fun-ção pública, com valores superiores a 1500 euros, “devem ser pagos em dívi-da pública de forma a re-duzir o consumo, a dívida pública e responder à ac-tual crise”. O economista disse mesmo que seria “se-ria o primeiro a subscre-ver essa forma percentual de pagamento dos funcio-nários públicos com salá-rios mais elevados partir de 1500 ou 2000 euros. E disse ainda que esta medi-da deveria ser alargada às empresas, sendo que nes-te caso os vencimentos se-riam pagos em parte com acções da empresa.

Daniel Bessa foi tam-bém muito crítico quanto ao endividamento portu-guês lembrando o país se endivida à razão de “2 mi-lhões de euros por hora”. “Não podemos gastar mais do que os outros países. Se

o fizermos vamos sentir uma contracção do finan-ciamento porque um dia os credores vão dizer bas-ta!”, referiu o economista.

Também as grandes obras previstas para Por-tugal foram alvo de críti-cas como o caso do TGV que Silva Lopes considera não o “convencer”. Por isto Silva Lopes defende que o Governo “tem de gastar para combater a crise mas tem de gastar bem, o que nem sempre tem aconte-cido”.

“Investimos muito e mal, o que acaba por ge-rar falta de confiança por parte dos agentes econó-micos”, disse o economis-ta lembrando ainda que “existem muitos vícios na sociedade portuguesa, nomeadamente na eco-nomia, e a nossa crise vai ficar por cá durante uns bons anos”. É que para Sil-va Lopes existem duas cri-ses: a internacional, “cuja solução depende mais dos outros países do que de nós”, disse o economista; e a crise portuguesa que para Silva Lopes é estrutu-ral e vai cá ficar ainda mais algum tempo se nada for feito. É que, segundo dados

citados pelo economista, Portugal cresceu apenas 0,2% ao ano, em média, desde 2001 até 2007. Ain-da por cima, prevê-se que em 2009 a economia de-cresça 3,5 a 4,1%. A par dis-to, Silva Lopes defendeu que “o défice português vai ser superior aos 3,9% apontados pelo Governo e aos 4,1 apontados pelo FMI sendo que o desejável era que chegasse aos 6%, ou mais”.

Acresce ainda a previ-são negativa de cresci-mento da taxa de desem-prego, que pode atingir os 11% e que nunca foi tão má, “nem mesmo quando voltaram os retornados”, recordou Silva Lopes. As exportações também po-

dem cair cerca de 14%, o que para o economista é “desastroso”. Por isto de-fendeu uma taxa de inves-timento de 18 a 20%. Para Silva Lopes o Estado deve apoiar empresas que se-jam viáveis e estejam em risco de despedir muitos trabalhadores. “Tem efei-tos multiplicadores”, re-matou.

Coincidindo quase em tudo na leitura que fize-ram da crise, os dois eco-nomistas sublinharam o “bom trabalho” desenvol-vido pelo Banco Central Europeu (BCE), “o verda-deiro Robin dos Bosques”, como o classificou Daniel Bessa. “Sem os emprésti-mos do BCE, o país estaria hoje bem pior”, afirmou.

Começa esta sexta-feira, dia 30, a edição deste ano da Festa do Vinho no Cartaxo que vai decorrer até dia 3 de Maio e que vai ser por es-tes dias o ponto de encontro excelência de produtores e apreciadores do vinho.

Neste certame vão estar presentes 23 produtores do concelho e vai decorrer a 5ª edição do Concurso de Vinhos do Ribatejo em que participam 50 produtores num total de 78 vinhos em prova.

A feira é oficialmente inaugurada às 19h, após o seminário da Associação dos Municípios Portugue-ses do Vinho (AMPV) que decorre durante todo o dia. No feriado de 1 de Maio,

destaque para o Festival de Folclore que começa às 16h, com a participação de vários grupos do concelho. Às 17h, começa a tradicional corrida de toiros na praça do Cartaxo.

De manhã, há lugar a um passeio pelo roteiro turís-tico do vinho do Cartaxo, com partida às 9h, junto à Câmara Municipal. O sába-do é o dia do Campino e há desfile pelas ruas da cidade, a partir das 11h30.

Para domingo, dia 3, está marcada animação musi-cal de ranchos, grupos de música tradicional e da Or-questra de Vale da Pinta.

Neste certame estão re-presentados ao todo 54 ex-positores.

Festa do Vinho no Cartaxo de 30 de Abril a 3 de Maio

A comemorar dois anos de existência, a Associa-ção de Municípios Portu-gueses do Vinho (AMPV) está a organizar, em par-ceria com a FENADEGAS e a Câmara Municipal do Cartaxo, um seminário so-bre o tema “Adegas Coope-rativas” que decorre esta sexta-feira, dia 30 de Abril, a partir das 10h, no Auditó-rio Municipal da Quinta das Pratas, no Cartaxo.

Para a sessão de encer-ramento do seminário está prevista a presença do mi-nistro da Agricultura, Jaime Silva. Participam também Paulo Caldas, presidente da AMPV, António Jorge Bas-to Gonçalves, presidente da FENADEGAS, José Canha, Director Regional de Agri-cultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, Afonso Cor-reia, Presidente do Instituto

da Vinha e do Vinho (IVV), Arlindo Cunha, economista e professor da Universidade Católica do Porto, Francis-co Silva, Secretário-geral da CONFAGRI, e Jaime Quen-dera, enólogo da Cooperati-va Agrícola de Santo Isidro de Pegões.

No final deste dia vai tam-bém ser entregue o prémio “Personalidade do Ano” a João Carvalho Ghira, enge-nheiro agrónomo natural do Cartaxo, ex-presidente do IVV e actual presiden-te da Comissão Vitiviníco-la da Região de Lisboa e da Assembleia-geral da Vini-portugal.

Vai também ser entregue o prémio de “Instituição do Vinho” à Estação Vitiviní-cola Nacional – Dois Por-tos pelos seus 100 anos ao serviço da investigação no vinho.

Municípios do Vinho festejam dois anos em associação

∑ Silva Lopes defen-deu ainda que era prefe-rível que o Estado inves-tisse o dinheiro no apoio às famílias pobres do que no aumento dos ordena-dos da função pública. O economista apoia, no entanto, os investimen-tos públicos em energias renováveis e em barra-gens.

Apoio aos pobres em vez de aumentar função pública

O Ribatejo1 | Maio | 2009

29INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

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desportoO Ribatejo

1 | Maio | 2009

Rio Maior volta a receber a caravana do Enduro nacional, já no proximo fim de semana de 1, 2 e 3 de Maio. Este ano com a particularidade da competição se realizar em 2 dias. Na sexta terão lugar as verificações técnicas a prova decorrerá no sábado de tarde e no domingo. A organização é do Moto Clube de Rio Maior.

D Nacional de Enduro em Rio Maior

Rio Maior longe da promoção3 ª Divisão Nacional - Fase Final - Séries D e E

A Cartaxo-Machico: Um resultado à altura do jogo

Fátima vence Série C2ª Divisão Nacional - Fase Final

Foto

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ClassificaçãoJO

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1. Fátima 8 6 2 0 19-8 412. U. Serra 8 3 2 3 8-8 313. Tourizense 8 3 2 3 10-10 294. Pampilhosa 8 2 4 2 10-12 295. Operário 8 2 1 5 12-15 226. Monsanto 8 2 1 5 9-15 22

II DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE C - FASE FINALZ8ª jornada Pampilhosa 0 Fátima 2

Operário 3 Tourizense 0

Monsanto 0 U. Serra 1

9ª jornada (3 Maio) Fátima Monsanto

Tourizense Pampilhosa

Operário U. Serra

III DIVISÃO NACIONAL - SUB-SÉRIE E1 - SUBIDAZ

Classificação

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SÉRIE D21. Unhais da Serra 4 2 1 1 4-3 232. Penamacorense 4 1 3 0 7-4 213. Caldas 4 1 2 1 4-2 204. Torres Novas 4 0 2 2 3-9 13

SÉRIE E21. Elvas 4 2 0 2 4-4 232. Machico 4 0 3 1 2-3 213. Fut Benfica 4 1 1 2 3-4 204. Cartaxo 4 2 2 0 4-2 17

III DIVISÃO NACIONAL - SUB-SÈRIE D2 E E2 - MANUTENÇÃOZSÉRIE D24ª jornada Caldas 3 Unhais 0

Torres Novas 2 Penamacorense 2

5ª jornada (3 Maio) Penamacorense Caldas

Unhais Torres Novas

SÉRIE E24ª jornada Fut. Benfica 0 Elvas 1

Cartaxo 0 Machico 0

5ª jornada (3 Maio) Elvas Cartaxo

Machico Fut.Benfica

Classificação

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1. Camacha 4 2 1 1 8-5 372. Igreja Nova 4 3 1 0 5-0 343. Portosantense 4 2 0 2 5-6 264. Rio Maior 4 1 2 1 4-5 265. Sintrense 4 0 3 1 3-5 226. Casa Pia 4 0 1 3 4-8 22

4ª jornada Igreja Nova 2 Rio Maior 0

Portosantense 2 Sintrense 0

Casa Pia 1 Camacha 2

5ª jornada (3 Maio) Camacha Igreja Nova

Rio Maior Portosantense

Sintrense Casa Pia

Classificação

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APURAMENTO DO CAMPEÃO1. Atl. Riachense 6 4 1 1 10-3 432. U. Tomar 6 4 1 1 7-4 343. Fazendense 6 2 1 3 11-9 284. Amiense 6 2 2 2 6-8 275. Alcanenense 6 2 0 4 6-9 246. Samora 6 1 1 4 5-12 22

MANUTENÇÃO1. Mação 6 4 1 1 13-4 272. U. Almeirim 6 2 3 1 8-4 253. Ouriense 6 3 1 2 7-9 214. Benavente 6 2 3 1 10-6 175. Ferroviários 6 1 2 3 6-11 156. F. Zêzere 6 1 0 5 5-15 8

DIVISÃO DE HONRA DISTRITAL - FASE FINALZAPURAMENTO DO CAMPEÃO6ª jornada Riachense 3 Amiense 0

U. Tomar 1 Fazendense 1

Samora 1 Alcanenense 3

7ª jornada (3 Maio) Alcanenense U. Tomar

Fazendense Riachense

Amiense Samora

MANUTENÇÃO6ª jornada Benavente 1 Ferroviários 1

Mação 1 U. Almeirim 0

Ouriense 2 F. Zêzere 1

7ª jornada (3 Maio) Ferroviários Mação

U. Almeirim F. Zêzere

Ouriense Benavente

I DIVISÃO DISTRITAL FINALZClassificação

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APURAMENTO DO CAMPEÃO1. Ouriquense 6 1 5 0 10-9 332. Alferrarede 6 3 2 1 13-8 303. Pego 6 1 5 0 7-6 294. Assentis 6 2 3 1 12-10 265. Porto Alto 6 1 3 2 8-9 256. Vilarense 6 0 2 4 5-13 23

TORNEIO COMPLEMENTAR1. Salvaterrense 6 3 2 1 11-8 112. Pontével 6 2 2 2 10-7 83. Moçarriense 6 2 2 2 11-9 84. Atalaiense 6 1 2 3 7-15 5

APURAMENTO DO CAMPEÃO6ª jornada Vilarense 2 Ouriquense 3

Porto Alto 1 Pego 1

Alferrarede 1 Assentis 1

7ª jornada (3 Maio) Assentis Vilarense

Ouriquense Porto Alto

Pego Alferrarede

TORNEIO COMPLEMENTAR6ª jornada Pontével 2 Salvaterrense 1

Moçarriense 2 Atalaiense 2

O Fátima sagrou-se cam-peão da Série C e irá assim disputar as meias-finais do Campeonato da 2ª Divisão Nacional, as quais caso ven-ça, o transportarão para a 2ª Liga. Os dois jogos do play-off disputam-se com o vencedor da Série D (nes-te momento é o Carregado que segue na liderança). O assumido investimento do clube no regresso à 2ª Liga está a ter correspondência nos resultados.

No que ao jogo desta se-mana em Pampilhosa diz respeito, o Fátima protago-nizou uma primeira parte agressiva, a demonstrar cla-ramente a vontade de ven-cer o jogo que daria de ime-diato a certeza da passagem à Terceira Fase.

Não obstante, o Fátima marcou quando faltava ape-nas um quarto de hora para o término da partida, por in-termédio de Bruno Matias. A segunda parte foi sempre

caracterizada por um jogo bastante tíbio dos dois la-dos, mas o mesmo jogador concretizou uma jogada de contra-ataque, mesmo em cima do apito final, aumen-tando para dois a zero.

Esta vitória foi, apesar de tudo, bastante polemi-zada pelos adeptos e diri-gentes do Pampilhosa, que questionaram a validade do primeiro golo do avançado Bruno Matias.

Já o Monsanto, perdeu em

casa com o União da Serra pela vantagem mínima.

A derrota surgiu quan-do já se contava com mais um ponto para as contas caseiras; foi já em tempo de descontos que Morga-do, da equipa do concelho de Leiria, ditou a derrota do Monsanto.

Na próxima semana, o Fátima celebra o estatuto de campeão em conjunto com os seus adeptos, na re-cepção ao Monsanto.

A quarta jornada do grupo de subida da Sé-rie E ficou marcada pela derrota do Rio Maior em Igreja Nova, ficando assim aumentada a desvantagem para o segundo classifica-do em oito pontos. Os pu-pilos de Paulo Torres não tiveram a devida capaci-dade de adaptação, num campo que tem as dimen-sões mínimas oficiais e é extremamente ventoso. O Rio Maior deixou assim escapar a oportunidade de se chegar ao seu adversá-rio directo do concelho de

Mafra, que se encontra no segundo lugar da tabela.

No domingo, o Rio Maior pode regressar ao terceiro lugar, caso ven-ça o Portosantense, tendo simultaneamente a opor-tunidade de recuperar o atraso provocado esta se-mana, caso o Igreja Nova seja derrotado no terre-no do líder, Camacha. Na mesma divisão, mas na sub-série de manutenção E1, o Cartaxo empatou em casa com os madeirenses do Machico, deixando o marcador em branco. A

equipa tinta, que apresen-ta os melhores resultados da sua série nesta fase, fez um jogo aguerrido, cheio de coração, mas algo vago de estratégia. No entanto, ainda se resgata o optimis-mo, numa altura em que falta disputar seis pontos, os mesmos que separam os ribatejanos do Elvas, que saltou para a primei-ra posição esta semana ao derrotar o Fut. Benfica.

É precisamente àque-las terras alentejanas que o Cartaxo se desloca no domingo, para defrontar

a turma d’ O Elvas, que já derrotou na primeira vol-ta, a jogar em casa. Na sé-rie D, o Torres Novas, já condenado à descida, ac-tuou pela última vez esta época no Municipal Alves Vieira, visto que os res-tantes dois jogos são para cumprir em terreno alheio. O jogo com o Penamaco-rense terminou empatado a duas bolas, com os golos a surgiram mesmo nos úl-timos minutos. Na próxi-ma jornada, os amarelos cumprem calendário em Unhais da Serra.

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O líder ficou esta sema-na um passo mais perto da consagração como cam-peão e da respectiva subi-da ao nacional.

Que o Riachense tenha vencido não é novidade, mas foi o Tomar que, ao empatar em casa com o Fazendense, permitiu que o clube que lidera o cam-peonato desde a primei-ra jornada, ficasse agora 9 pontos à sua frente. Ape-nas o Tomar tem possibi-lidades de alcançar o co-mandante.

O Riachense não teve que contrariar grandes atritos na vitória em casa ante o Amiense, num jogo que primou mais pelo re-sultado, do que pelo fute-bol praticado pelas duas equipas, que se encontra-ram pela quinta vez esta época.

Merecedora de desta-que é também a primeira vitória do Samora na re-

cepção ao Alcanenense. A vitória suada da equipa do concelho de Benavente fi-cou, ainda assim, marcada pela expulsão do treinador Paulo Eira, na sequência de protestos relacionados com o pénalti assinalado contra a sua equipa.

Caso o Tomar vença o próximo jogo em Alcanena e, por sua vez, o Riachense também vença em Fazen-das de Almeirim, a decisão do título fica adiada para daqui a quinze dias quan-do, à oitava jornada, o To-mar visitar Riachos para um grande dérbi.

Já a cumprir calendá-rio, o Amiense recebe o Samora.

ManutençãoNa série de manuten-

ção, apenas o Ferreira do Zêzere já tem o destino traçado. A derrota desta semana em Ourém selou a descida de divisão.

O Mação venceu o com-plicado jogo em casa com o Almeirim e tem agora possibilidade de garantir a manutenção já na próxi-ma jornada, em que vai ao Entroncamento jogar com

a equipa do Ferroviários.O Almeirim, apesar de

ter perdido o seu primeiro jogo nesta fase, também se encontra bem posicionado para conseguir a manuten-ção já na próxima jornada,

em casa com o Ferreira do Zêzere.

De facto as coisas po-dem adquirir maior reso-lução já na próxima jor-nada, uma vez que os três primeiros defrontam os

três últimos.No domingo, o Ouriense

recebe então o Benavente, que empatou esta semana com o Ferroviários, o que não abona em nada as suas situações urgentes.

O Ribatejo1 | Maio | 2009 FUTEBOL | DESPORTO

Riachense à beira do títuloDivisão de Honra Distrital - Fase Final

Ouriquense mais perto da subida1 ª Divisão Distrital - Fase Final

Estava difícil mas final-mente o Ouriquense ven-ceu uma partida na Fase Fi-nal. Depois de cinco jogos a perder terreno, o líder já tinha o posto em perigo. No entanto os três pontos ga-nhos em Vilar dos Prazeres serviram para dilatar a van-tagem, aproveitando o fac-to de os outros jogos terem acabado empatados.

O jogo que opôs as equi-pas com os melhores re-

sultados neste mini-cam-peonato, Alferrarede e Assentis, terminou numa igualdade a um golo.

O empate foi arrancado a ferros pelos dragões de Alferrarede que estiveram a perder até aos momentos finais, quando empataram a partida aos 98 minutos, mantendo assim a segun-da posição. Apesar do balde de água fria, o Assentis vol-tou a dar indícios de possuir

uma forte candidatura à su-bida. O Pego foi ao difícil terreno das Fontaínhas em Porto Alto e também trou-xe de lá um ponto. A quatro jogos do fim, nenhum clube garantiu para já a promoção e apenas o Vilarense se en-contra em más condições para o fazer. No próximo domingo, o Ouriquense re-cebe o Porto Alto e, com al-guma sorte, pode selar já a passagem ao próximo nível.

Mas isso só acontecerá se o Assentis perder em casa com o Vilarense, o que não é provável que aconteça. O Pego recebe o Alferrarede e o resultado é imprevisível, uma vez que ambos alme-jam alcançar a liderança.

Torneio Complementar

Realizou-se no Campo das Marotas, em Pontével, a última jornada do tor-

neio em que participaram as equipas que iriam lutar pela manutenção na 1ª Di-visão. O Salvaterrense já ti-nha, na jornada anterior, as-segurado a vitória neste tor-neio encerrou uma época que não correu nada bem, mas acabou vencedora. No jogo entre Pontével e Salva-terrense, os últimos adian-taram-se no marcador logo na primeira jogada da par-tida. Não obstante, foram

derrotados pelos da casa, que assim terminaram o torneio em segundo lugar.

Na outra partida, o Mo-çarriense jogou melhor na primeira parte, colocando-se em vantagem, enquanto o Atalaiense foi mais afoi-to na segunda parte, conse-guindo empatar a partida.

Agora é altura de prepa-rar a próxima época, num distrital disputado a duas divisões.

A U.Tomar-Fazendense: Esperança nabantina ficou mais frágil

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Três jovens karatecas da Associação Indepen-dente Wado Ryu (AIKW) de Santarém sagraram-se campeões nacionais nas respectivas catego-rias no IX Torneio de Ka-rate 25 de Abril / IV In-ternacional da cidade da Maia, naquela que é uma das maiores provas des-te desporto organizadas em Portugal. Rodrigo Le-mos conquistou o título de campeão nacional de “kata wado” 9 anos, To-más Lemos também al-cançou a mesma distin-ção nesta categoria, mas em 12/13 anos, e Catarina Rosa é a campeã feminina de “kata wado” 10/11 anos. A quarta atleta da comiti-va scalabitana, Inês Lima,

alcançou o seu melhor re-sultado de sempre ao sa-grar-se vice-campeã em “kata wado” 10/11 anos.

Este torneio tem uma organização original no panorama nacional, por-que as competições de kata são efectudas por es-tilos, “wado”, “goju”, “shi-to” e “shoto”, realizando-se depois finalíssima en-tre os campeões de cada escalão etário. Após es-tas conquistas por es-tilo, os jovens de Santa-rém defrontaram os seus homólogos vencedores dos restantes estilos, ten-do Rodrigo Lemos con-seguido a medalha de bronze em “kata” 9 anos, e Catarina Rosa e To-más Lemos a 3º posição

do pódio em “kata” 10/11 anos e “kata” 12/13 anos, respectivamente.

Este torneio, organiza-do pelo Clube de Kara-te da Maia, contou com a presença de 890 pra-ticantes, estrangeiros e portugueses, muitos dos quais presença habitual na selecção nacional, e foi seguido por uma as-sistência que rondou os 3 mil espectadores no pa-vilhão, sem contar com a transmissão televisiva. Além dos jovens atletas, a delegação da AIKW Santarém foi composta pelo seu presidente, José Pedro Lemos, e pelos seus dois instrutores, Hugo da Costa e Fernando Mace-do Pires.

O Ribatejo1 | Maio | 2009DESPORTO | MODALIDADES

Judocas trazem 14 medalhas de Salvaterra

Casa do Benfica de Santarém

A Casa do Benfica de Santarém participou com uma comitiva de 15 jovens judocas no torneio de infan-tis / juvenis de Salvaterra de Magos, onde 14 dos atle-tas conquistaram um lugar no pódio, nas suas respec-tivas categorias de peso. Joana Rabuje, João Duarte e Afonso Ribeiro classifica-ram-se em 1ºlugar, ao passo que Tiago Almeida, André Madeira, Miguel Veloso,

Ruben Dias, Diogo Mor-gado, José Torrão e Filipe Chora conquistaram o 2º lugar do pódio. Marco Janu-ário, Miguel Rabuje, Mak-cim Haluzynskyy e Miguel Luz ficaram-se pela meda-lha de prata, ao passo que João Pereira conquistou o 4º Lugar. Participaram tam-bém como árbitros Pedro Vargas, João Araújo, João D Almeida, João Fernandes e Duarte Duarte.

A Escola de Gestão de Santarém deu um passo de gigante rumo à con-quista do campeonato distrital de futsal ao ven-cer no seu terreno o CD Fátima por 3-2, na 9ª jor-nada, disputada no pas-sado fim-de-semana. A apenas cinco jornadas do fim, e com 15 pontos em disputa, os estudantes conservaram a vantagem de oito pontos sobre o 2º

classificado, a Freixianda, que ganhou à Juventude Ouriense por 5-2. No ter-ceiro lugar, e ainda com aspirações, aparece o CAD Coruche, que bateu no seu terreno o Ribeira do Fárrio por 6-3. No ou-tro jogo, a Casa do Benfica da Golegã sentiu grandes dificuldades para vencer o derby do concelho no terreno do Riachense, de onde saiu com uma vitó-

ria por 6-5. Na próxima jornada,

que se disputa já este fim-de-semana, os jogos são os seguintes: CD Fáti-ma – CAD Coruche, Ges-tão – Riachense, Juven-tude Ouriense – CB Go-legã, e Ribeira do Fárrio – Freixianda.

Na fase de apuramento da classificação final, os Caixeiros golearam o Crucifixo por 9-3, o Car-

valhos Figueiredo venceu em Almeirim por 2-1, o Vi-tória Santarém foi ganhar ao terreno do Sporting de Tomar por 1-0, e o Novas Oportunidades recebeu e venceu o Alferrarede por 3-0. Comanda o Car-valhos Figueiredo, com 22 pontos, mais três que a UV Almeirim, e mais cinco que o Novas Opor-tunidades, que aparece na 3ª posição.

Faleceu Virgílio, velha glória do FC Porto

Natural do Entroncamento

Natural do Entroncamen-to, foi com a camisola do FC Porto que Virgílio se tornou num dos melhores jogado-res de futebol das décadas de 40 e 50. O antigo defesa direito do FCP durante 15 épocas, que vestiu 39 vezes a camisola da selecção na-cional, faleceu a 24 de Abril, aos 82 anos, vítima de do-ença prolongada. Virgílio Marques Mendes foi sepul-tado num jazigo de família no cemitério da Póvoa do Varzim. Nascido a 17 de No-vembro de 1927, Virgílio tra-balhou como serralheiro na

CP quando era avançado do Ferroviários. Ainda treinou no Benfica, clube do seu co-ração, mas acabou dispen-sado. Em 1947, rumou ao Porto, onde construiu uma brilhante carreira. O joga-dor ficou conhecido como o “leão de Génova” pela sua grande exibição no primei-ro jogo que fez com a cami-sola das quinas, em 1949. Apesar da Itália ter venci-do por 4-1, Virgílio anulou por completo o melhor jo-gador transalpino da época, Carapellese, e foi o melhor português em campo.

Torneio de futsalem Pontével

Para instituições de socorro

O III torneio “24 horas” de futsal inter-instituições ligadas à saúde, organizado pela Associação Humani-tária da Freguesia de Pon-tével, decorre nos dias 1 e 2 de Maio, no polidesportivo da Casa do Povo de Ponté-vel, a partir das 15 horas. O torneio, também aberto à participação de equipas fe-mininas, serve para fomen-

tar o convívio e o espírito de amizade entre os pro-fissionais do socorro, e as receitas angariadas vão ser utilizadas na aquisição de equipamento para as am-bulâncias. Há prémios para todas as equipas, melhor marcador, melhor guarda-redes, equipa mais disci-plinada e um prémio sur-presa.

Karatecas de Santarém brilham na Maia

FINAL DE ANDEBOL EM ALCANENA

O pavilhão desportivo da escola secundária de Alca-nena vai ser palco da fase final do campeonato nacio-nal da 1ª divisão de inicia-das femininas, em andebol, nos próximos dias 8, 9 e 10 de Maio.

A disputa do título de campeão de Portugal vai envolver a equipa da casa, o Juventude Amizade e Con-vívio (JAC) de Alcanena, o Vela de Tavira, a Associa-ção Desportiva Sanjoanen-se, e o Clube de Andebol de Leça.

Todas as equipas vão jo-gar entre si durante os três dias desta “final four”.

RAID BTTEM ABRANTES

As inscrições para o raid BTT Abrantes 2009, que se realiza no próximo dia 17 de Maio, estão abertas até dia 4 de Maio, em www.des-porto.cm-abrantes.pt, um link onde se podem consul-tar todas as informações so-bre a prova e ver as imagens dos percursos.

O preço de cada inscri-ção é de 16,50 euros e inclui o almoço, abastecimento de água e fruta, banhos, la-vagem de bicicleta, seguro, lembranças e Jersey perso-nalizado. Este raid é orga-nizado pelo sector de des-porto da Câmara Municipal de Abrantes.

Associação Independente Wado Ryu

Gestão a um passo do títuloCampeonato distrital de futsal

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33O Ribatejo1 | Maio | 2009 MODALIDADES | DESPORTO

Congresso nacional denatação em Rio Maior

Associação muda sede para a cidade

O 32º congresso nacional da Associação Portugue-sa de Técnicos de Natação (APTN) realiza-se no ci-ne-teatro de Rio Maior nos dias 1 e 2 de Maio.

O evento, que conta com a presença de vários orado-res nacionais e estrangei-ros, tem como destaques o encontro de gestores e co-ordenadores de piscinas, a

realização de oficinas prá-ticas e o lançamento de al-guns projectos da associa-ção, casos da revista APTN, do plano de formação da instituição e do programa “escola de natação de con-fiança da APTN”. A sede da APTN foi recentemente transferida para o comple-xo de piscinas municipais de Rio Maior.

Azambujeira e Tigres encontram-se na final

Campeonato distrital do Inatel

A final do campeonato distrital de futebol do Ina-tel vai ser disputada entre as equipas da Azambujei-ra e Tigres do Cartaxo. Nas meias-finais, disputadas no passado fim-de-semana, a equipa do concelho de Rio Maior recebeu e venceu o Paço dos Negros por 2-0, ao passo que os Tigres, que participam pela primeira

vez na prova, foram ganhar no terreno das Sentieiras por 3-2 nas grandes penali-dades, depois de um empate a um golo. A grande festa do futebol do Inatel realiza-se na sexta-feira, 1 de Maio, no complexo desportivo Pro-fessor Sousa Gomes, em Fa-zendas de Almeirim. O jogo da final está marcado para as 17 horas.

Precigest venceu as“24 Horas de Almeirim”

A equipa Precigest foi a vencedora da 7ª edição do troféu “24 horas de Karting de Almeirim” re-alizado no fim de sema-na passado. Disputadas ao estilo “Le Mans”, a pro-va contou com a partici-pação de 18 equipas, das quais apenas uma desis-tiu. A equipa vencedora completou 1341 voltas ao circuito do kartódromo da Quinta da Conceição, mais dez voltas do que a segunda classificada, Ro-sado e Guilerme. A pro-va foi muito competitiva e a prová-lo o facto da ter-ceira classificada Alcarlu-

bri KT ter ficado apenas a duas voltas do terceiro classificado. Em quarto lu-gar ficou a Viruskart, com 1323 voltas, seguindo-se as equipas Ormêi, RC Team e Gasolinas Team, todas acima das 1300 voltas ao circuito. Abaixo desse pa-tamar, e oitavo lugar, a equipa Tecnilab Portugal, Escadote Amarelo, IHSV, KCMistica, CP EDP-Lis-boa, Speedy Kart, R 037, Gasolife, AMQ – MKT, e Carroçarias Honório, com 1226 voltas ao kartó-dromo. A par das 24 Ho-ras de Karting, realizou-se o Torneio José Peseiro,

este ano pela primeira vez com três escalões, além das pré-escolas, escolas e infantis. A festa incluiu gastronomia, e um es-pectáculo do comediante Aldo Lima, do Levanta-te e Ri. Entretanto, no âmbi-to das 24 Horas de Karting Almeirim 2009, vai reali-zar-se no dia 10 de Maio uma Prova do Troféu Na-cional de Perícias, e no dia 17 de Maio uma Prova do Campeonato Nacional de Super Motard. Rui Cae-tano, responsável da or-ganização, afirmou a sua “grande satisfação pelo sucesso do torneio”.

HÓQUEI DE SANTARÉM GOLEADO NOS NACIONAIS

Na penúltima jornada do campeonato nacio-nal, os juniores do Hó-quei Clube de Santarém (HCS) foram goleados em casa por 9-1, frente ao Biblioteca Instrução e Recreio, de Valado dos Frades, Nazaré. O resul-tado é desnivelado, ape-sar dos jovens scalabi-tanos terem estado bas-tante abaixo do seu real valor. Quanto aos inicia-dos, que também anda a disputar o campeo-nato nacional, não tive-ram melhor sorte na sua deslocação a Sintra, onde perderam por 10-0 frente ao Hóquei Clube local.

No passado fim-de-se-mana, as equipas do HCS disputaram 10 jogos, ten-do registado cinco derro-tas, um empate e quatro vitórias. Destaque para a equipa de infantis “A”, que recebeu e venceu o Lagonense por 10-1 e ci-mentou o 1º lugar no seu grupo. Os juvenis, no tor-neio regional de encerra-mento, venceram fora o Stella Maris por 5-2.

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culturasactual

Concerto romântico no Centro Cultural RegionalO Centro Cultural Regional de Santarém acolhe no próximo dia 7 de Maio, pelas 21h30, um concerto romântico interpretado pelos músicos Miguel Rocha, que vai tocar violoncelo, e Raquel Correia, que vai estar no piano. Vão ser intepretadas peças de Rachmaninoff, Fauré e David Popper.

roteiro cinemas ∑

destaque

SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220

Castello Lopes 1O leitorThriller (M16) -Com Kate Winslet. Sessões às 21h25 e também às 00h05 de sexta e sábado.

Monsters vs. AliensAnimação (M6) - Sessões às 13h05, 15h05, 17h15 e 19h20.

Castello Lopes 2Quem quer ser bilionárioDrama (M12) - Sessões às 13h20, 16h, 18h50 e 21h40. Às

00h20 de sexta e sábado.

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Castello Lopes 4Sinais do FuturoFicção Científi ca (M16) - Uma uma cápsula do tempo, que

contém mensagens escritas por crianças há 50 anos, con-tém uma sequência de nú-meros que corresponderem à data de catástrofes Com Nicholas Cage. Sessões às 13h30, 16h10, 18h45 e 21h20. Às 00h de sexta e sábado.

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Castello Lopes 6Louca por compras Comédia Romântica (M12)

- Becky Bloomwood é vicia-da em compras e louca por moda. Sonha trabalhar numa revista da especialidade, mas é obrigada a arranjar emprego para sustentar os seus vícios. Sessões às 13h50, 16h30, 18h55, 21h35 e 00h25.

TORRES NOVASTorreshoppingSala 1X-Men Origens WolverineAcção (M12) -Sessões às 13h50, 16h15, 18h40 e 21h30. Também às 23h55 de sexta e sábado.

De 30 de Abril a 2 de Maio realiza-se a III Mostra de Teatro de Abrantes, promovida pelo Grupo de Teatro Palha de Abrantes. Esta iniciativa conta com seis peças de teatro, apresen-tadas em vários palcos do concelho. Na mos-tra estarão presentes al-guns grupos de teatro oriundos de locais di-versos como Tabuaço, Loures, Foros de Arrão e Alter do Chão o que pro-porcionará uma mostra com estilos e técnicas diferenciados, permi-tindo a troca de experi-ências entre os partici-pantes. O Cine-teatro S. Pedro acolhe a primeira peça no dia 30 de Abril,

pelas 21h30 intitulada “O Rei Laudamuco – Señor de Ningures”, de Ro-berto Vidal Bolaño, sob a encenação de Helena Bandos.

No dia 1 de Maio, às 11h, sobe ao palco do S. Pedro,a peça “Eu, tu, nós, vós, eles”, da auto-ria de Sérgio Godinho, pelo grupo anfitrião. No mesmo dia, às 21h30, no Centro Social de Vale das Mós, acontecem “Quadros de revista”, pelo T.I.L. - Teatro In-dependente de Loures. Ainda neste dia, na Casa do Povo de São Facundo, às 21h30, podem ver-se “As preciosas ridículas” de Molière, pelo grupo Teatraço, de Tabuaço.

III Mostra de Teatro de Abrantes

Para assinalar o Dia Internacional da Dança (29 de Março), o teatro Sá da Bandeira em San-tarém recebe, no dia 2 de Maio, um espectáculo de dança, mais concre-tamente de sapateado,

às 21h30. Este espectá-culo congrega alguns dos melhores momen-tos da já longa carreira deste grupo que é dirigi-do e coreografado pelo conhecido dançarino de sapateado, Michel.

Sapateado em Santarém

Festival junta teatro amador em Pontével

O Festével – Festival de Teatro de Amadores de Pontével vai tra-zer um mês de Maio repleto de te-atro nesta freguesia do concelho do Cartaxo. Organizado pelo Grupo Cénico da Casa do Povo de Ponté-vel, o Kaspiadas, este festival vai já para a quinta edição e já se afirmou como um ponto alto no panorama do teatro amador em Portugal.

Este ano o programa conta com a presença de oito grupos de teatro provenientes de variados pontos do país e com diferentes géneros teatrais que vão desde a tragédia ao drama, passando pela comédia, variedades, teatro de rua e teatro infantil, feito e dedicado aos mais novos. Com mais dois espectáculos

que a edição anterior, o V Festével vai abrir no dia 1 de Maio com tea-tro e animação de rua, à tarde, pe-las principais ruas da vila de Ponté-vel. Às 16h, sobe à cena o espectá-culo Curral da Mula (do Grupo de Teatro da Casa do Povo da Abru-nheira - Montemor-o-Velho). Ainda neste dia o Grupo de Teatro de Ta-veiro - “Loucomotiva”, leva à cena a peça “Camila Baker”, às 21h45. Para dia 2 de Maio, às 21h45, está marca-do o espectáculo “Um cadáver no armário” do grupo Contrácorrente, pelo Grupo de Teatro de Leiria.

No próximo fim-de-semana, dia 10 de Maio, sobe ao palco da Casa do Povo de Pontével a peça “Auto da Alma”, do grupo Água Corren-

te - Companhia de Teatro de Ovar. No dia 16, às 21h45, há “Cascata de Emoções” pelo grupo Montes da Senhora de Proença-a-Nova. Dia 23, às 21h45, é a vez do teatro de Lis-boa vir a Pontével na peça “Com as mãos vazias”, pela mão do gru-po Disfarces. O Kaspiadinhas do Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével vai representar duas peças no dia 24 de Maio: “As Três Abobo-razinhas” e “A Princesa que Não Sabia Espirrar”, ambos às 16h. Este grupo é composto por 15 elementos em faixas etárias que vão desde os 4 aos 12 anos. O festival encerra a 30 de Maio, com a actuação do Gru-po Contra-Senso, de Lisboa, com a peça “A Colina”, às 21h45.

34 O Ribatejo1 | Maio | 2009

Page 35: Edição 1226 O Ribatejo

O Teatro Virgínia em Torres Novas vol-ta a inovar ao conjugar dois espectáculos que se complementam: a exibição do filme “Uma família à beira de um ataque de ner-vos”, no dia 13 de Maio, às 21h30; e o concer-to dos Devotchka que é já no dia 9 de Maio, pelas 21h3o.

Este grupo de quatro músicos compôs a banda sonora deste filme que lhes valeu um Grammy Award pela melhor compi-lação de banda sonora. Todos multi-ins-trumentistas, este grupo apresenta um es-pectáculo de fusão de folk americano com música punk.

O Jornal O Ribatejo oferece bilhetes para o concerto da banda, no dia 9 e bi-lhetes para o filme de dia 13 de Maio. Basta ligar para o 243309600.

conversas

O cantor Nuno Guerreiro, ex-Ala dos Namorados, vai estar esta sex-ta-feira, dia 1 de Maio, no 3Bar em Marinhais, a con-vite do músico David Antunes.

Mais uma vez o cantor vem a Ma-rinhais onde tem encantado o pú-blico. O cantor está num novo projecto, a cantar com um DJ, Phill Kay, e em que Guerreiro assume o nome artístico “The Warrior”. O single já passa nas rádios e chama-se “The Loss”

música

Tardes Enológicas em TomarA entidade regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo organizam este sábado, dia 2, às 16h, mais uma iniciativa das “Tardes Enológicas”, na delegação da entidade na Rua Serpa Pinto, na Galeria Templários, em Tomar.

Dias Felizes na Meia Via O grupo de teatro da Meia Via leva à cena dos dias 2 e3 de Maio, as últimas representações da peça “Dias Felizes” de Samuel Beckett, no Teatro Maria Noémia, às 21h30. Reservas de bilhetes pelo número 965 514 199.

Coral Sinfónico em Torres NovasO Coral Sinfónico de Portugal apresenta, mais uma vez, o seu concerto anual, no Teatro Virgínia, em Torres Novas, no próximo dia 2 de Maio (sábado), a partir das 21h30. Os bilhetes custam 12,50 euros e podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro Virgínia.

roteiro cinemas

ARTE COREOGRÁFI-CA EM SANTARÉM E BARQUINHA ∑In-

tegrada na Acção de

Grande Envolvimento

Nacional / AGEN,

dedicada à Dança, a

Exposição “Uma carta

coreográfica” procura

explorar de forma in-

teractiva o tema Mo-

vimento, Corpo, Dan-

ça. Exta exposição

vai estar patente em

Santarém, em diver-

sos espaços durante o

mês de Maio: escolas,

associações, espaços

municipais e espaços

comerciais. Na Barqui-

nha, a exposição vai

estar nas Bibliotecas

do concelho e agru-

pamentos, até 10 de

Maio.

ORDENS HONORÍ-FICAS∑ O Museu dos

Rios e das Artes Marí-

timas em Constância

acolhe uma exposição

das Ordens Honorífi-

cas Portuguesas, gen-

tilmente cedida pelo

Museu da Presidência

da República. Para ver

até dia 8 de Maio das

10h às 12.30h e aos

fins-de semana das

15h às 18h.

exposições

Nuno Guerreiro em Marinhaisespectáculos

TORRES NOVASTeatro VirgíniaA OndaDrama (M16) - O professor do ensino secundário alemão, Rainer Wenger. propõe uma experiência para explicar aos seus alunos como funcionam os governos totalitários. Ao fi m de algum tempo aquilo que começou com inofensi-vas noções sobre disciplina transforma-se num verdadei-ro movimento. Os estudan-tes começam a ostracizar-se e a ameaçarem-se uns aos outros. Sessão no dia 6 de Maio, às 21h30.

O Ribatejo oferece bilhetes aos primeiros leitores que apresentarem o jornal na bilheteira do Virgínia.

SANTARÉMTeatro Sá da BandeiraCristóvão ColomboDrama (M16) - O mestre Ma-noel de Oliveira percorre a his-tória do navegador Colombo, através da personagem de Manuel Luciano, um emigra-do para os Estados Unidos nos anos 40 que volta a Por-tugal para estudar medicina. Sessões no dia 6 de Maio às 21h45.

Sala 2Velozes e FuriososAcção (M12) - Sessões às 21h30. Também às 23h40 de sexta e sábado.

Monsters vs. Aliens

Animação (M6) - Sessões às 14h, 16h30 e 18h30.

Sala 3Gran Torino

Thriller (M12) - O último fi lme de Clint Eastwood como actor. Sessões às 13h40, 16h, 18h20 e 21h40. Também às 00h de sex-

ta e sábado.

ABRANTESCe ntr o Co m e r c ia l MIlleniumEle não está assim tão interessadoComédia Romântica (M12) -Com Ben Affl eck, Drew Bar-rymore, Jennifer Aniston, Jen-nifer Connelly, Scarlett Johans-son. Sessões às 21h30.

RIO MAIORCineteatro Marley & Eu”Comédia Romântica (M12) - Às 21h30 de quinta-feira, dia 30

de Abril.

CARTAXOCentro Cultural A DúvidaDrama (M12) - Com Meryl Streep e Phillip Seymour Ho-ffman. Sessão às 21h30 de quinta-feira, dia 30 de Abril.

CONSTÂNCIACine-teatro municipalAustraliaDrama (M12) - Com Nicole Ki-dman e Hugh Jackman. Sessão às 21h30 de dia 2 de Maio.

Como é fazer teatro amador?

Não é fácil porque actual-mente temos tudo um pou-co burocratizado, nomea-damente a nível de paga-mento de direitos de autor. Neste campo, estamos a ten-tar um entendimento com a SPA para serem dadas al-gumas facilidades aos gru-pos amadores. Mas para lá disso, o teatro amador tem tido um papel de cativar o público para o teatro profis-sional que bem nos podem agradecer pela carolice de levarmos à cena espectácu-los que motivam o público para o teatro, mesmo que tenhamos que ensaiar es-ses espectáculos em locais sem condições, dando mui-to do nosso tempo pessoal e até profissional, passan-do frio de rapa nos ensaios, mas sempre com este espíri-to de amadores, aqueles que amam o teatro.

O grupo ganhou um prémio nacional de tea-tro, atribuído pelo público no Festival Internacional em Gaia. Como vêem essa distinção?

É o prémio mais impor-tante porque nos foi atribu-ído pelo público e porque é do prazer do público que retiramos também o nosso próprio prazer de estar em palco.

Como é organizar um festival de teatro amador, na província, durante todo um mês inteiro?

São precisas muita caro-lice e muita entrega. Que-remos que este festival seja uma oportunidade para que o público arredado dos gran-des centros possa conhecer teatro, possa ver o que são as várias artes de palma. Este festival é acima de tudo uma festa, uma mostra de teatro e, por isso, ainda não opta-mos por lhe dar um carácter competitivo.

Têm tido os apoios ne-cessários?

Temos um protocolo anu-al com a Câmara do Cartaxo que apenas nos permite manter o grupo e m acti-vidade normal. Fora disso, temos que arranjar verbas para as nossas actividades, para as deslocações a fes-tivais e mostras de teatro em todo o país. Na prática, pagamos para fazer teatro.

“Actores amadores tiram prazer do prazer do público”

Carlos SantosDirector do Festével

Filme e banda sonora ao vivo no Virgínia em Torres Novas

indy

35O Ribatejo1 | Maio | 2009

Page 36: Edição 1226 O Ribatejo

teatro

culturasEdição O Ribatejo em PDF inteligente

Direitos dos deficientes e sinistrados em debateA Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho vai promover no próximo dia 16 de Maio, às 15h, na Bilblioteca Municipal António Botto em Abrantes, uma sessão de esclrecimento sobre os direitos das pessoas com deficiência ou incapacidade resultante de um acidente ou de doença profissional.

tecnologias

Teatro jovem em Santarém

A partir da semana passada, a edição semanal do Jornal O Ribatejo passa a estar disponível na Internet (em www.oribatejo.pt) em versão de PDF inteligente. Esta tecnologia permite ao leitor consul-tar a edição semanal online com o mesmo grafismo da edição impressa em papel. Esta semana pode mesmo consultar a revista do 25 de Abril em que se reproduz o relatório escrito por Salgueiro Maia dias após a revolução de 75.

Santarém vai receber pela pri-meira vez o Festival Panos, uma iniciativa promovida pela Cultur-gest e que visa estimular o teatro escolar e juvenil. O evento aconte-ce já este fim-de-semana, dias 2 e 3 de Maio, no Teatro Sá da Bandeira e no Círculo Cultural Scalabitano, em Santarém. O festival arranca com a peça “Nós numa corda” de Miguel Castro Caldas, no palco do Sá da Bandeira, no dia 2 de Maio, às 15h30, pelo Clube de Expressão Dra-

mática da Escola Marinhas do Sal, Rio Maior. Segue-se, no mesmo dia, às 17h30, a peça Refuga, um retra-to pelo grupo An!mal – Oficina de Teatro do Círculo Cultural Scalabi-tano, no palco do Teatro Taborda. Este peça volta à cena no Sá da Ban-deira, no dia 3, pelas 21h45, numa encenação do grupo da Oficina de Teatro da Escola Artur Gonçalves/Teatro Virgínia. À noite, às 21h45, o Clube de Teatro da Escola Secun-dária da Portela de Sacavém traz à

cena a peça “O Coro dos Maus Alu-nos”, de Tiago Rodrigues, no palco do Sá da Bandeira. Esta peça volta no domingo, dia 3, às 17h30, no Cír-culo Cultural Scalabitano.

No dia 3, no Piano Bar do Tea-tro Sá da Bandeira, há a peça “Pano para Mangas”, às 11h30. Às 15h30, a peça “Nós numa Corda” volta ao palco principal do Sá da Bandeira, encenada pelo grupo “Fazigual” – Grupo de Teatro da Escola Mestre de Avis.

Uma cadela clonada da raça Beagle com dez dias de vida foi apresentada por uma equipa de cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, como o primeiro cão transgénico do mundo. Tudo dentro das normas da nova ciência, não fosse o caso da cadela produzir uma proteína fluorescente que fica vermelha quando exposta à luz ultravioleta.

Cão transgénico que muda de cor

das letras

Tu precisas tanto de amor e de sossego- Eu preciso dum empregoSe mo arranjares eu dou-te o que é preciso- Por exemplo o ParaísoAndo ao Deus-dará, perdido nestas ruasVou ser mais sincero, sinto que ando às arrecuasPreciso de galgar as escadas do sucessoE por isso é que eu te peço

Arranja-me um empregoArranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza

Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Se meto os pés para dentro, a partir de agoraEu meto-os para foraSe dizia o que penso, eu posso estar atentoE pensar para dentroSe queres que seja duro, muito bem eu serei duroSe queres que seja doce, serei doce, ai isso juroEu quero é ser o talE como o tal reconhecidoAssim, digo-te ao ouvido

(...)

Se eu mandasse neles, os teus tra-balhadoresSeriam uns amoresGreves era só das seis e meia às seteEm frente ao cacetetePrimeiro de Maio só de quinze em quinze anosFeriado em Abril só no dia dos enganosReivindicações quanto baste mas non tropo- Anda beber mais um copo

Sérgio Godinho

Arranja-me um emprego

FAUSTINO SANTOSAcupunctura / Hipnoterapia Clínica

Licenciado em Medicina Tradicional ChinesaCurso pós-graduado de aperfeiçoamento de Hipnose em Clínica Médica (componente de especialização)

da Faculdade de Medicina de Lisboa

Rua Pedro de Santarém, nº 65, 1º andar(antiga Rua do Matadouro perto do W Shopping)

MARCAÇÕES - Telemóvel: 962 600 338www.faustinosantos-acupunctura.com

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Page 37: Edição 1226 O Ribatejo

LIVROConta-me Histórias -

Xutos & PontapésAna Cristina Ferrão

Assírio & Alvim PVP: 19€

A biografi a da maior banda de rock por-tuguesa, contada por Ana Cristina Ferrão a partir de histórias do grupo. O livro tem ain-da exemplares fac similados de documentos ligados à banda, de fotos, entre outras infor-mações.

CD Amália Hoje

Fernando Ribeiro, Paulo Praça e Sónia Tavares

PVP: 17,95€

Amália Hoje é um disco que reúne três vozes distintas: Fernando Ribeiro dos Mo-onspell, Paulo Praça e Sónia Tavares dos The Gift. Neste trabalho vamos poder en-contrar fados de Amália (alguns mais des-conhecidos) reinterpretados num estilo mais pop, a provar que o fado é uma músi-ca universal.

DVDOs tempos

de Harvey MilkRobert Epstein/Richard Schmiec

PVP: 14,99€

Vencedor do Óscar para Melhor Documentário em 1984, “Os Tempos de Harvey Milk” conta a história do primeiro homossexual eleito para um cargo político na Califórnia. O fi lme saiu este ano e Sean Penn ganhou o Óscar de Melhor Actor.

JOGOSonic and the Black KnightPlataforma: Wii

PVP: 49,99€

O Sonic regressa à Wii numa viagem lou-ca através de um mundo livresco de lendas arturianas na sua nova aventura, Sonic and The Black Knight. Neste mundo medieval estranho e encantado, Sonic empunha uma espada no seu esforço para salvar o mundo. O jogo traz novos pormenores à jogabilidade de Sonic ao combinar a sua velocidade len-dária de Sonic com a acção das espadas.

Os ContemporâneosRTP1Domingo, 3 de Maio, às 22h30

Começa a terceira temporada de “Os Contemporâneos”. Está de volta o hu-mor sempre actual de Bruno Nogueira, Nuno Markl e companhia, com a sua lei-tura muito própria dos acontecimentos da semana.

FridaRTP2Sábado, 2 de Maio, 22h40

Um fi lme que faz o retrato desta pinto-ra, desde a sua relação complexa e dura-doura com o seu mentor e marido, Diego Rivera, passando pelo seu controverso e ilícito caso com Leon Trotsky a seus provocantes envolvimentos românticos com outras mulheres. Com Salma Hayek no papel de Frida Khalo e ainda António Banderas.

televisãoescaparate

Boa sorte no amor, embora se sinta um tanto cép-tico. Analise os factos e sentir-se-á mais seguro. Risco de dizer algo que venha a ser mal enten-dido, quando expressar opiniões diferentes. As pessoas do seu meio facilitarão muito a sua vida fi nanceira.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoO magnetismo vai ser a pedra de toque durante a semana, mas não ponha de lado alguma pru-dência na sua vida sentimental, pois pode estar latente uma crise. Semana marcada por grande variedade de actividades pessoais, o que levará a algum esforço.

Se não pode ter o ideal fi que-se pelo que é prá-tico. Esta semana deixe fl uir os seus impulsos românticos, sem contudo deixar de os controlar. Tente trabalhar na maior harmonia possível. Tome nota de tudo o que lhe competir pois corre o risco de se vir a esquecer.

Viva o momento presente com calma e sereni-dade pois não deve desperdiçar energias que lhe farão falta no plano profi ssional. Evite desenvol-ver sentimentos de culpa ou remorsos. Semana de grande importância e muita criatividade na vida profi ssional.

Possibilidade de união para ambos os elementos do signo, mesmo que este seja fruto de uma deci-são brutal. Seja determinado e positivo. Melhoria fi nanceira. Possibilidade de aumentar a cliente-la. Momento favorável a escrever ou fazer con-ferências.

Amor realizado no decurso de uma viagem ou com estrangeiro. Cautela neste campo onde terá tendência a ser super possessivo. Controle a sua sensibilidade para evitar brigas. A sua fi losofi a pessoal conquistará popularidade. Não pretenda metas elevadas.

Feliz disposição de espírito. Movimento ascen-dente na vida sentimental. Provável encontro de um antigo amor. Tenha na maior conta a co-laboração dos que o rodeiam, ainda que possam surgir desacordos. Não arraste as questões do foro judicial.

Disposição para avaliar pontos de vista opostos, possibilitando a solução de discórdias. Vontade fi rme nos assuntos do coração. Privilegie metas moderadas já que a conjuntura prevê fracassos. Concentre energias e controle a agressividade com os outros.

Caso de amor perturbado por frieza que pode levar à ruptura. Deve ser perseverante e não impulsivo. Combata a discórdia com fé e con-vicção. Momento propício à análise de assuntos sentimentais já que a paixão deve ser controlada pela razão.

Momento propício à análise de assuntos senti-mentais já que a paixão deve ser controlada pela razão. Romance secreto será revelado. Impulsos românticos. Não leve a mal críticas amigáveis. Evite ser desorganizado no trabalho e registe bem os movimentos.

Semana em que poderá fantasiar em demasiado as emoções. Grandes alegrias estão à sua espera se superar sentimentos negativos passados. Bom momento para sair com amigos e com eles trocar ideias. Novas possibilidades podem ser espera-das.

Possibilidade de litígios que poderão levar a uma inversão de sentimentos. Tentações de vingança poderão infl uir nas afeições. Para alguns, início de amor incomum. Apesar de se encontrar num bom momento, não use métodos originais nos negócios.

joker4 . 3 8 1 . 1 1 8

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |2 4 13 19 22 41 9

totoloto| | | | | |14 15 23 33 41 43 7

| | | | | |4 14 21 24 41 5 8

Concurso nº 17/2009

totobola1 1 2 2 1 2 1 x 1 x 2 2 1 Super 14. Benfica M - M Marítimo

Concurso de fotografia “Lezíria do Tejo”A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo está a organizar um Concurso de Fotografia “Lezíria do Tejo: suas gentes, suas paisagens”. Os trabalhos podem ser enviados até 15 de Junho, para a sede da CIMLT no Cnema.

Festa Jovem em MarinhaisA Comissão de Festas de Marinhais organiza nos dias 1 e 2 a Festa Jovem, no pavilhão. A noite de sexta-feira começa às 22h com os “Enviados Dr. Matos”, seguem-se os “R12” e depois Dj’s. No sábado é a vez de Zé Beto e a sua guitarra embriagada.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

4 8 7 9 57 4 1

6 5 76 8 9

7 9 6 56 4 9

3 2 98 1 2

5 2 3 4 7

HORIZONTAIS: 1 - Andam no espaço. 2 - De onde se aprecia uma vista pa norâmica. 3 - Já foi agência noticiosa. Pó muito usado nos bebés. 4 - Tem signos. O que o generoso gosta de fa zer. 5 - Há uma à Alegria. Pro tagonizado por Sylvester Stal lone. 6 - Sinfonia cantada. Passa para o exterior. Polícia nazi. 7 - Melancolia habitual. 8 - Costumar à moda antiga. Departamento francês. Tos quia-se. 9 - No meio de duas. Abstém-se de prazeres sen suais. 10 - O quente sobe. Despojos de guerra. 11 - Usar o raciocí nio. Tem uma pinta.

VERTICAIS: 1 - Mulheres guerreiras. No meio de ma pa. 2 - Reunião de eclesiásticos. Saco pa ra líquidos. 3 - Símbolo de Neptuno. 4 - Sofre metamorfoses. Dividas por ruas. 5 - Detestar. Unidade de sensibilidade. 6 - O Górdio foi cortado por Alexandre Mag no. Tecido transparente. É Cavaco Silva. 7 - Realiza-se por meios mecânicos. 8 - Larva que se cria nas feridas dos ani mais. Efectua-se todos os dois anos. 9 - Coberta para abrigar do sol. Fecha as asas para descer mais depressa. 10 - Fica perto. O canguru dá-os. 11 - Podem ser frios mesmo no pino do calor. Antece de datas em certos documentos ofi ciais.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

5 47 9

6 2 3 89 1 4 5

8 5 3 16 7 8 9

4 7 67 2

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - astronautas. 2 - mira douro. 3 - ANI; talco. 4 - zodíaco; dar. 5 - ode; Rambo. 6 - nona; sai; SS. 7 - tristeza. 8 - soer; Ain; lã. 9 - ua; casto. 10 - ar; espó lios. 11 - pensar; ás.

VERTICAIS: 1 - amazo nas; ap. 2 - sínodo; odre. 3 - tridente. 4 - rã; arrues. 5 - odiar; asa. 6 - nó; cassa; PR. 7 - automático. 8 - ura; bienal. 9 - toldo; sia. 10 - cá; saltos. 11 - suores; aos.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11123456789

1011

37O Ribatejo1 | Maio | 2009

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38 O Ribatejo1 | Maio | 2009

comeres & beberesCortiça e gastronomia

A Câmara de Coruche não es-morece na preservação e defesa do montado, no seu afã em pro-mover o uso da cortiça em múlti-plas aplicações e potenciar todos os patrimónios de que ela ori-gina vai realizar no fim do mês de Maio uma Feira da Cortiça, tendo o anunciado evento sido apresentado no novel restauran-te Portugalidade, do chefe Luís Suspiro. O montado em termos de território, a sua fauna e flora possibilitaram aos desgraçados, carentes e humildes fazerem ne-gaças à fome e, até, elaborarem receitas (que urge inventariar e estudar) de alguma complexi-dade apesar da aparente simpli-cidade. Nesta apresentação Luís Suspiro trouxe uma degustação de cozinha regional ribatejana – da qual não provei todas as refe-rências apresentadas –, mas se-gundo depreendi pelos comen-tários produzidos por outros convidados deram prazer pala-

tal o que é sempre de registar. Das provas que fiz a memória do gosto registou: apelativa a sopa de toiro bravo estufado com fei-jão faveta (certamente por ter uma dimensão a fazê-lo pare-cido com as favas, pois os dicio-nários normais e especializados não registam o termo) e aromas de tomilho, interessante o creme aveludado de tortulhos da char-neca de Coruche, frutos secos e raspas de queijo seco de ovelhas (evidência de economia), alegres os ovos mexidos com túberas, espargos bravos e cachaço de porco preto do montado e agra-dável o arroz cremoso de iscas de novilho bravo com silarcas da charneca de Coruche. Menos interessante a empada de caldei-rada de porco preto do montado com shot de gaspacho e corne-to de salada verde. Pareceu-me acertado o casamento do molho vilão e a maçã assada no forno a conceder mais untuosidade aos

secretos de porco preto coloca-dos no torricado. Obviamente a circunstância espacial e a rápi-da rotação das representações culinárias não permitiram uma apreciação mais elaborada, no entanto, pelo apreciado voltarei em breve ao novíssimo restau-rante. Bebi limonada, chá e um tinto oriundo das terras coru-chenses brioso, acetinado e bem estruturado. Não sei se a Feira da Cortiça vai conceder ênfase aos receituários mais antigos, caso o faça, lembro o facto de um dos melhores cozinheiros de to-dos os tempos, Bartolomeo Sca-ppi (cozinheiro de sete papas) ter criado uma receita de boletas fritas e outras cujos produtos de-rivam do montado.

Armando Fernandes

PS. O restaurante Portugalidade está instalado na Praça de Touros do Campo Pequeno.

Mark Stephen Schultz – MSS – é identificação de um produ-tor de vinhos, que ao exem-plo de outros decidiu utilizá-la como marca. O produtor vive no Ribatejo, mais precisamen-te em Cabeço de Ferreiros, Cartaxo. Segundo se depre-ende da nota explicativa que acompanha as amostras envia-das para o jornal, os vinhos do Sr. Schultz são o resultado de “uma combinação das tecno-logias e técnicas mais recentes utilizadas na Califórnia, com a tradição e competência de Por-tugal para” fazer esses mesmos vinhos. O vinho objecto desta crónica é um tinto da colheita de 2005, proveniente de uvas das castas Touriga Nacional e Syrah, ostentando a garrafa se-los a referirem galardões obti-dos em concursos, os quais são sempre instrumentos de infor-

mação aos consumidores den-tro da estratégia de marketing tão em voga. O vinho estagiou oito meses em madeira ameri-cana e esteve um ano em está-gio na garrafa. Um pormenor a reter: a informação contida no contra-rótulo só é passível de leitura com o auxílio de lupa potente, podendo dar azo a comentários de todo o género. No copo mostrou-se granadi-no profundo sem mácula, o na-riz recebeu e reteve aromas a fruta madura (amoras e amei-xas) com algum tostado e in-dicações de madeira, na boca revelou uma estrutura harmo-niosa com taninos potentes e arredondados, num final am-plo e duradoiro. Acompanha bem pratos opulentos de carne e queijos gordos.

Armando Fernandes

MSSVinho tinto ∑ 2005

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39O Ribatejo1 | Maio | 2009 RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

SantarémA GrelhaEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comer-cial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 2 4 3 3 3 3 3 4 8 / 2 4 3 3 2 2 6 3 6 / 917604488

Adega do BacalhauEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro his-tórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do BecoEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh VargasEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SalsaEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Pei-xe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RestauranteEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa CondeçoEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CarroçaEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do LeitõesEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mora-da Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BacalhauEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Fol-ga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

Fonte Vale da VideiraEspecialidades Costeleta de Novi-lho, Ensopado de Galinha, Pernil no Forno, Carne de Porco Preto, Baca-lhau c/Magusto e Batata a Murro. Pão Quente. Folga 2ªs feiras. Mora-da Rua José Júlio S Delgado, 37 – Pó-voa de Isenta Tlm: 962559852.

Taberna do QuinzenaEspecialidades: Magusto com Baca-

lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domin-go Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Adega dos SaboresEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinhei-rinhos- Casal da Charneca – Almos-ter – Santarém. Tlm 916845000

O Cantinho da BelaEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

Quinta dos GravelhosFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

Dom TachoEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O Cantinho dos SaboresEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna RentiniEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da TorreEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TascoEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Car-nes de Porco Preto grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BernardoEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contac-t o s : 2 4 3 4 2 8 3 8 8 T e l e m ó v e l 9918939656

AbrantesO FumeiroEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

CristinaEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Bor-rego assada c/alecrim. Folga Domin-go à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AvenidaEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Ar-madas - Abrantes

SalvaterraTira PicosEspecialidades Grelhados Folga 2ª Feira Morada Foros de Salvaterra - Salvaterra de Magos Tel. 263501447

Preto & BrancoEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Ma-gos Tel. 263507858 - 918675981

Parque RealEspecialidades Cataplanas de En-guias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco durante todo o ano. Espetadas variadas. Folga à 5ª Feira. Tel.: 263505508; Telm: 969517664. Mo-rada Estrada Nacional 118, nº51 – Val Queimado – Salvaterra de Magos

Adega da RosaEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Cabana dos ParodiantesEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoinha, Molhata de Enguias (cal-deirada típica avieira). Pode enco-mendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

EscaroupimEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemó-v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CasinhaEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plu-mas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Domingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795

Dom RobertoEspecialidades Enguias à Lagareiro, Grelhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Salvaterra de Magos Tel. 263504484

BarquinhaAlmourolEspecialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

AlmeirimRetiro do CampinoEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mo-rada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

Constantino das “Enguias”Especialidades: Enguias Fritas, En-sopado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Fo-ros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

O GalinhaEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Mas-sada de Cherne, Bife à Cortador Fol-ga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

David ParkEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco

grelhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidparkmail.te-lepac.pt. Tel. 243591475

O FornoEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelha-dos Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outu-b r o , 1 1 5 - A l m e i r i m T e l e m : 963458371

SepúlvedaEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não t e m M o r a d a R u a V i n h a d o Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

CartaxoQGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel . 243499300 Tlm. 967062629

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Car-t a x e n s e ) - C a r t a x o T e l e m : 963458371

Taberna do GaioEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domin-go. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

CharanaEspecialidades Mão de vaca c/grão, pernil no forno, entrecosto de no-vilho, chocos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

AlpiarçaTertúliaEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau

com favas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espe-tada de javali, alheiras (caça/ miran-desa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álva-ro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

CorucheO FarnelEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

StopEspecialidades Petiscos variados Folga Domingo Morada Rua dos Bombeiros, 39- Coruche Tel. 243675878

GirassolEspecialidades Bacalhau c/migas; Feijoada de chocos com gambas; borrego assado no forno; pernil de porco no forno; arroz de pato Folga 2ª feira Morada Estrada Nacional 115 – B i s c a i n h o – C o r u c h e T e l . 243689111

A TascaEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. Telef: 243675232

O ChoupoEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almo-ço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

Sal & BrasasEspecialidade: Carnes na brasa Fol-ga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da CoroaEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

Rio MaiorManjar do ParqueEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Manjar de Gambas, Bacalhau Mara-vilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas GoldEspecialidades Alheira de caça, Car-ne mirandesa, Porco preto com mi-gas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

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40 O Ribatejo1 | Maio | 2009ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Av. do Brasil,13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13– 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia CruzRua Luís de Camões nºs 9 - 11,1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira- Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto.2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. ManuelCorreia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. LopesBatista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3ºDtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1º

Apartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242

2000 SANTARÉM

Fernando MartinhoSofia MartinhoJosé Carlos Pó

ADVOGADOSRua Dr. António José de Almeida

nº 17, 1º EsquerdoTel.: 243326821 - Fax: 243333830

2005-238 SANTARÉM

Francisco Pedrógão

Armando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNES

ALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263ADVOGADOS

Av. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 LISBOA

Tel. 213172720 Fax. 213172729

ADVOGADOS� Eurico Heitor Consciência � Rui Roboredo Consciência� João Roboredo Consciência � Fernando Zuzarte Saraiva� Teresa Roboredo Consciência � Rita Teimão Figueiredo

ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336-2º A - Apart. 37 Tel. 241 372 831/2/3 - Fax: 241 362 645

2200 - 397 ABRANTESSANTARÉM: Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A

Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 4092000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping)

LISBOA: Rua Braamcamp – 52 – 9º Esqº Tel. 213 860 963 – 213 862 922 – Fax: 213 863 923

1250–051 LISBOAE.Mail: [email protected]

assinatura anual por apenas

25 €

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Farmácia, amiga do coraçãoPrevenção cardiovascular ∑ erros alimentares podem-nos fazer adoecer

As farmácias portuguesas têm por hábito comemorar ou intervir no mês de Maio, em cooperação com a Fundação Portuguesa de Cardio-logia, divulgando recomendações orientadas para a adopção de estilos de vida saudáveis.

Quando se fala em “prevenção cardiovascular” referem-se todas as medidas conducentes à alteração de comportamentos para que se evitem ou controlem situações como a dia-betes, a hipertensão, o aumento do colesterol e trigliceridos no sangue, o tabagismo, o sedentarismo, o stres-se, a obesidade, entre outras.

Falando de prevenção, ocorre-nos logo o ditado “pela boca morre o pei-xe”. Com efeito, os erros alimentares são um dos factores determinantes das situações atrás apontadas. Vale a pena exemplificar.

De uma maneira geral, é-se obeso ou tem-se excesso de peso quando se come mais do que se gasta e se come erradamente.

Os abusos mais comuns na ali-mentação prendem-se sobretudo com o número reduzido de refeições por dia, o que faz com que a pessoa que tem um prato à sua frente se ati-re, esfomeada, à comida, cometendo mais dois erros: mastigar mal e co-mer em demasia.

Quanto à qualidade do padrão ali-

mentar, os principais erros cometi-dos têm a ver com o elevado peso das gorduras nas refeições, princi-palmente as saturadas (gorduras vi-síveis da carne, gorduras animais, enchidos, banhas...). Por exemplo, esquecemos as gorduras escondidas que, insidiosamente, comemos nos produtos de pastelaria.

A ingestão de quantidades exa-geradas de carne e pouco peixe, a pequena ingestão de leguminosas secas e hortofrutícolas também fa-vorece os quadros de obesidade ou de excesso de peso.

Outros erros cometidos têm a ver com a ingestão de álcool em gran-des quantidades, bem como refrige-rantes açucarados e gaseificados, e muito sal.

O sedentarismo ou a inactividade física também contribui para a obe-sidade, além de poder reduzir a acti-vidade metabólica (aqui entendida como “utilização dos alimentos para produção de energia”).

Actualmente, a obesidade já é re-conhecida como uma doença por si só, cursando com outras doenças como a diabetes, a hipertensão e o excesso de colesterol e trigliceridos no sangue, já não falando na respon-sabilidade que pode ter em doenças do foro reumático.

Quando se reduzem alguns qui-

los, a pressão arterial baixa e a dia-betes melhora. O abaixamento de peso pode mesmo ser suficiente para a normalização da pressão arterial, da glucose no sangue, do colesterol e dos trigliceridos.

Esclareça-se que estes resultados positivos se verificam fundamental-mente em situações de doença ligei-ra e recente. Daí que um dos pilares da prevenção cardiovascular seja “aprender a comer” e a consumir as calorias ingeridas.

A par desta medida, e para preve-nir as complicações das situações apontadas (como a angina de peito, a insuficiência cardíaca, a trombose ou o enfarte) deve-se, o mais preco-cemente possível, proceder a medi-ções periódicas (que se podem fazer na farmácia) da pressão arterial, da glucose e do colesterol no sangue.

Recomenda-se que mal ocorra uma subida de qualquer destes ní-veis, se deve consultar o médico e seguir escrupulosamente o trata-mento prescrito.

Atendendo a que a obesidade é uma das questões centrais para o risco da doença cardiovascular, su-gere-se que este tema sirva de mote para dialogar com o seu farmacêu-tico nestas comemorações do “mês do coração”.

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Sexta 1 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704Sábado 2 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214Domingo 3 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195Segunda 4 Baptista Rua Serpa Pinto, 101/3 243 322 072Terça 5 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230Quarta 6 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067Quinta 7 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570Sexta 8 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

TOMARSexta 1 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203Sábado 2 Nova Rua Silva Magalhães, 6 249 310 360Domingo 3 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Segunda 4 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Terça 5 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Quarta 6 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos, 13-15 e 17 249 324 373Quinta 7 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203Sexta 8 Nova Rua Silva Magalhães, 6 249 310 360

ABRANTESSexta 1 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222Sábado 2 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Domingo 3 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Segunda 4 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530Terça 5 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060Quarta 6 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Quinta 7 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222Sexta 8 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMSexta 1 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Sábado 2 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Domingo 3 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265Segunda 4 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Terça 5 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Quarta 6 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265Quinta 7 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Sexta 8 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

ALPIARÇASexta 1 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365Sábado 2 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435Domingo 3 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435Segunda 4 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365Terça 5 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424Quarta 6 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435Quinta 7 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365Sexta 8 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 1 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Sábado 2 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Domingo 3 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Segunda 4 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Terça 5 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Quarta 6 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Quinta 7 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Sexta 8 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

RIO MAIORSexta 1 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Sábado 2 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Domingo 3 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Segunda 4 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Terça 5 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Quarta 6 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Quinta 7 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Sexta 8 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

TORRES NOVASSexta 1 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Sábado 2 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Domingo 3 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Segunda 4 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Terça 5 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Quarta 6 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Quinta 7 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Sexta 8 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

41

saúde A doença cardiovascular é a primeira causa de morte no mundo. Todos os anos causa aproximadamente 4,35 milhões de mortes na Europa, e estima-se que esta doença custe à economia europeia 169 mil milhões de euros por ano. Actualmente estão disponíveis mais de 11 mil dispositivos médicos em todo o mundo, entre equipa-mento hospitalar, cadeiras de rodas, estimuladores cardíacos, entre outros. Sobre esta doença e as tecnologias de saúde ao serviço da Cardiologia, pode obter mais informações em www.apormed.pt.

DA doença cardiovascular

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Page 44: Edição 1226 O Ribatejo

O conhecimento é o acto ou condição de saber algo com familiaridade, sendo este obtido pela ex-periência ou associação.

Em Portugal ainda exis-tem poucas organizações públicas ou privadas com programas formais de ges-tão do conhecimento, es-tando o conceito muito pouco divulgado e sendo, quase sempre, esquecido pelos Programas de For-mação.

As excepções, que con-firmam a regra, são as

grandes organizações ou as multinacionais que im-portam os programas cor-porativos das organiza-ções-mãe e que possibili-tam o desenvolvimento da gestão do conhecimento de uma forma integrada.

O interesse pela Ges-tão do Conhecimento re-side no facto desta se es-tar a tornar no sistema ne-vrálgico das organizações porque é dada primazia ao intangível sobre o tangí-vel, sendo este aspecto que distingue, claramente, esta nova forma de gestão.

Com uma rede de co-nhecimentos, as empre-sas ganhariam muito ao trocar informações acer-ca dos processos e modos de funcionamento que a maioria delas possuem e que podem constituir for-mas de boas práticas gene-

ralizadas. A articulação entre os

Sistemas de ensino/ for-mação e as empresas de-veria ser mais sistemati-camente implementado, promovendo a aprendi-zagem mútua e o desen-volvimento de programas curriculares adequados às necessidades do mercado empresarial.

As instituições de ensi-no e formação deveriam igualmente adoptar uma postura mais proactiva, nomeadamente através da preparação dos seus alunos para uma apren-dizagem ao longo da vida, criando neles o gosto pelo questionamento sistemáti-co das coisas.

Também o desenvolvi-mento integrado das re-giões, deveria ser susten-tado através da noção de

rede, enquanto suporte da emergência de serviços e de empresas, orienta-das para o segmento mais evoluído da cadeia de va-lor (desenvolvimento de marcas, patentes, pesqui-sas de nichos de mercado e parcerias estratégicas).

Ao governo caberia, fi-nalmente, o apoio e cria-ção de programas que su-portassem as actividades acima descritas, tornando os serviços públicos mais eficientes e competitivos, à imagem dos países mais desenvolvidos.

Só com a implementação destas medidas, entre ou-tras, podemos fazer flores-cer uma nova cultura em-presarial, onde a “forma-ção para o conhecimento” seja factor de diferenciação.

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46 O Ribatejo1 | Maio | 2009

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Page 47: Edição 1226 O Ribatejo

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O Ribatejo1 | Maio | 2009

47IMOBILIÁRIO & CLASSIFICADOS

Page 48: Edição 1226 O Ribatejo

O Governador Civil de Santarém desdramatizou as expectativas que apontam para uma duplicação do nú-mero de utentes sem médico de família no distrito, que ac-tualmente cifram-se em 75 mil, até ao final de 2009. Paulo Fon-seca disse à Lusa não acreditar nessa previsão porque “estão em curso várias soluções para almofadar o problema, como a abertura de novos cursos e de faculdades de Medicina e a contratação de empresas de prestação de serviços médicos, que estão a ajudar a ultrapas-sar este problema estrutural”. Segundo disse, “este problema é resultado das políticas nega-tivas do passado mas temos de

olhar para ele de frente, apos-tando e investindo no reforço estrutural do País. Certo é que até 2012, enquanto não se veri-ficarem os impactos das políti-cas de intervenção estrutural, temos de resolver o problema da melhor maneira possível”.

As declarações de Paulo Fonseca surgiram em reacção à preocupação manifestada por vários autarcas do distrito, depois da própria Administra-ção Regional de Saúde de Lis-boa e Vale do Tejo (ARS-LVT) ter admitido que a falta de mé-dicos de família sente-se em todo o território nacional e de-verá agravar-se até 2013. Fran-cisco Moita Flores disse esta carência configura “um caso

de emergência social” e está a originar “situações bastante preocupantes”. Nelson de Car-valho, de Abrantes, e António Mendes, de Constância, foram outros dois presidentes de Câ-mara que se manifestaram no mesmo sentido.

1 | MAIO | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: nublado O tempo vai-se apresentar geralmente nublado nos próximos dias, prevendo-se que volte o sol a partir de quarta-feira. As temperaturas máximas vão atingir os 30ºC nalguns dias.

Sexta-feiraTramagal∑ O 1º de Maio é assinalado no distrito com uma acção da CGTP no Largo dos Combatentes no Tramagal a partir das 9h.

Marinhais∑Nuno Guerreiro canta esta sexta, no 3 Bar em Marinhais.

Marinhais∑O padre Francisco Nunes da Silva , o padre “Chiquito”, é homenageado pela Câmara e pela Sociedade Recreativa Operária, às 10h, junto ao seu busto.

SábadoTorres Novas∑ Coral Sinfónico de Portugal dá concerto no Virgínia, a partir das 21h30.

agenda∑ Paulo Fonseca desdramatizafalta de médicos de famíliaAutarcas ∑ Falam em situações graves de “emergência social” Daniel Abrunheiro

rosário breve

MariposaE então uma mariposa, grande e

inóspita como um helicóptero de combate, apareceu no ar gorduroso do restaurante à cheia hora do cozido. Gerou-se de imediato um vietnam de porras, braçadas e xôs. Guarda-napos anti-aéreos desfraldaram pa-triotismos de caça higiénica. Intru-sa involuntária, e aturdida de tanto pano predador, a mariposa tentou co-lar o ventre à pá do heliventilador, de onde foi sacudida sem mercê por um comedor de farinheira que se tinha empoleirado com garbo e sem caute-la num banco precário. Tão precário efectivamente, que deu de si, o ban-co, dando com ele, o da farinheira, no chão, nadir frio do zénite ventila-dor. Houve risadas. O tombado, caí-do sem querer nem remédio no ridí-culo, amuou e foi continuar o cozido numa mesa que não era a dele, facto que aproveitou para se reenfarinhar a gosto e à borla.

Entretanto, a voz da razão tentava serenar os desânimos, que pela sala guardanapavam ainda com luxúria, mas tanto menos acuidade quanto mais nervo. A mariposa resistia num voo copérnico, imprevisível, deses-perado e desesperador. Pertenciam, a tal voz e a tal razão, a uma senhora afinal mais esbracejadora que uma deusa hindu ou um sinaleiro lusita-no, desses de antigamente que, de ca-pacete cor de cueca e do alto de uma peanha de lata, desorientavam vau-xhalls e NSUs a caminho do ferro-velho do destino.

De repente, já não havia mariposa. Havia, em vez dela e tão-só, um res-taurante de preço popular virado de pantanas. O vinho derramado pelo chão consubstanciava um lúgubre onanismo cor de sangue, um guar-danapo pendia como uma mão de ve-lho do poster do Sporting local, duas cadeiras tombadas juntas armavam uma aranha octoplégica, tudo soma-do a um dono da casa perfeitamente estarrecido de desconcerto perante a evidência do prejuízo.

Mas, enfim, lá se recompuseram mesas e cadeiras, fraldas de camisa e respirações. Famílias desunidas rede-suniram-se e voltaram aos enchidos, crianças de colo foram reencontradas já púberes, uma senhora amelanciou o decote farto, o telejornal foi posto em som mais alto que de costume e a ordem do mundo voltou ao mundo, o nosso mesmo mundo que só precisa de uma mariposa para soprar na gen-tinha o escabroso tufão da loucura.

Uma comitiva da Direcção Nacional de Viação e Trânsito de Angola visitou o Governo Ci-vil de Santarém na semana pas-sada, com o intuito de ficar a co-nhecer o trabalho desenvolvido em matéria de segurança rodo-viária. “Como temos realidades semelhantes e porque as nossas

estatísticas de acidentes aca-bam por ser muito semelhan-tes àquelas que Portugal teve há 10 anos, entendemos que este seria o destino certo”, justificou Carlos Albino, director daquele organismo. O Governo Civil de Santarém apresentou o Sistema Integrado de Gestão de Emer-

gências de Santarém (SIGES), na sua vertente de segurança rodoviária, e levou a delegação ao road-show de segurança ro-doviária, que estava na altura em Tomar, cidade onde os an-golanos acompanharam uma operação de discalização rodo-viária desenvolvida pela GNR.

O Ribatejo dá bilhetes

(ver página 35)(verpágina35)

ConcertoDevotcka

Torres Novas, 9 de Maio

CinemaA Onda

Torres Novas, 6 de Maio

Comitiva de Angola visita distrito