Nematódeos - infecção muco-cutâneaNematNematóódeos deos -- infecinfecçção mucoão muco--cutâneacutânea

•• ClassificaClassificaççãoão–– Reino: Reino: AnimaliaAnimalia–– Filo: Filo: AschelminthesAschelminthes–– Classe: Classe: NematodaNematoda–– Ordem: Ordem: StrongylidaStrongylida–– FamFamíília: lia: AncylostomatidaeAncylostomatidae–– EspEspéécie:cie: NecatorNecator americanusamericanus ee

AncylostomaAncylostoma duodenaleduodenale

Nematódeos - infecção oralNematNematóódeos deos -- infecinfecçção oralão oral

•• CaracterCaracteríísticas geraissticas gerais–– ÉÉ agente da chamada agente da chamada ““opilaopilaççãoão”” ou ou

““amarelãoamarelão””–– NematNematóódeos em grande quantidade deos em grande quantidade

provocam anemiaprovocam anemia

Nematódeos - infecção muco-cutâneaNematNematóódeos deos -- infecinfecçção mucoão muco--cutâneacutânea

• Biologia– Morfologia

• O parasito adulto tem corpo cilíndrico e curvado como um anzol;

• Tamanho do verme adulto varia 0,8-1,3 cm;– Hospedeiro: homem

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• Biologia– Ciclo (Monoxênico)

• Ovos são eliminados com as fezes:• A eclosão dos ovos se dá no ambiente; em 3 semanas

forma-se a larva filarióide ou infectante;• Penetração cutânea ou mucosa da larva infectante;

migração pelos vasos sangüíneos até o pulmão;• Última muda larval no pulmão; adultos migram até o

intestino (duodeno e jejuno) onde se desenvolvem;• Acasalamento dos parasitos adultos e ovipostura.

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•• BiologiaBiologia–– PPP: 35PPP: 35--55 dias55 dias–– NutriNutriçção: adultos euritrão: adultos euritróóficos*ficos*–– InfectividadeInfectividade

•• A produA produçção dião diáária de ovos varia de 9 a 20.000 ovos;ria de ovos varia de 9 a 20.000 ovos;•• PeriPeri--domicdomicííliolio éé áárea importante de transmissão em rea importante de transmissão em

ááreas de alta reas de alta endemicidadeendemicidade, principalmente rural;, principalmente rural;•• As larvas vivem meses em ambientes As larvas vivem meses em ambientes úúmidos e midos e

sombreados, mas poucas semanas em ambientes secos sombreados, mas poucas semanas em ambientes secos e quentes;e quentes;

•• Ocorre infecOcorre infecçção ão transplacenttransplacentááriaria e e transmamtransmamááriaria;;•• Dormência dos parasitos pode provocar manifestaDormência dos parasitos pode provocar manifestaçções ões

intermitentes;intermitentes;

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•• PatologiaPatologia–– PenetraPenetraçção no hospedeiroão no hospedeiro

•• Dermatite e lesões Dermatite e lesões ppáápulopulo--eritematosaseritematosas (s(sóó em ataques em ataques macimaciçços)os)

–– MigraMigraçção pulmonarão pulmonar•• Infiltrado pulmonar eosinofInfiltrado pulmonar eosinofíílico brandolico brando

–– Lesões intestinaisLesões intestinais•• Ingestão de fragmentos de mucosaIngestão de fragmentos de mucosa•• Perda de sangue (0,03Perda de sangue (0,03--0,3 0,3 mlml/larva/dia)/larva/dia)•• InflamaInflamaçção da porão da porçção ulcerada da mucosaão ulcerada da mucosa•• HipoHipo--proteinemiaproteinemia

–– LocalizaLocalizaçção errão errááticatica

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•• Sinais e sintomasSinais e sintomas–– Eritema e prurido em Eritema e prurido em áárea rea endemesendemes ((““micuimmicuim””););–– SSííndrome de ndrome de LoefflerLoeffler;;

•• Menos intensa que na ascarMenos intensa que na ascarííasease–– AlteraAlteraçções gerais (febre, inapetência e perda de ões gerais (febre, inapetência e perda de

peso); em crianpeso); em criançças pode provocar edemas, as pode provocar edemas, quando associado com alimentaquando associado com alimentaçção deficiente ou ão deficiente ou parasitismo elevado;parasitismo elevado;

–– Em casos graves associados com subnutriEm casos graves associados com subnutriçção:ão:•• Asma, coriza, anemia, emagrecimento, irritabilidade;Asma, coriza, anemia, emagrecimento, irritabilidade;•• CansaCansaçço, mialgias, cefalo, mialgias, cefalééia; dor epigia; dor epigáástrica, vômitos e strica, vômitos e

ccóólica.lica.–– Eosinofilia (10 a 30%).Eosinofilia (10 a 30%).

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•• DiagnDiagnóósticostico–– ClClííniconico–– LaboratorialLaboratorial

•• EPF (sedimentaEPF (sedimentaçção); pode levar a resultados negativos ão); pode levar a resultados negativos e ve váárias coletas para confirmarias coletas para confirmaçção.ão.

•• TratamentoTratamento–– Medidas preventivasMedidas preventivas

•• CorreCorreçção alimentar, suplementaão alimentar, suplementaçção com ferro e ão com ferro e vitaminasvitaminas

–– Medidas terapêuticasMedidas terapêuticas•• BenzimidazBenzimidazóóisis

–– Mebendazol, AlbendazolMebendazol, Albendazol

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•• EpidemiologiaEpidemiologia–– ÉÉ cosmopolita (regiões quentes e cosmopolita (regiões quentes e úúmidas);midas);–– Prevalência variPrevalência variáável (depende das vel (depende das

condicondiçções ambientais e sociais);ões ambientais e sociais);–– Atualmente tem caracterAtualmente tem caracteríística mais rural;stica mais rural;–– Melhoria geral das condiMelhoria geral das condiçções bões báásicassicas

•• Uso de calUso de calççadosados•• Melhoria da dietaMelhoria da dieta•• Maior disponibilidade de antiMaior disponibilidade de anti--helmhelmíínticosnticos

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• Larva Migrans Cutânea (LMC)– A larva migrans cutânea é a doença

provocada pela migração errática das larvas imaturas de ancilostomídeos do cão e do gato denominados Ancylostomacaninum e A. braziliensis.

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• Biologia– Morfologia

• Os parasitos adultos são bastante semelhante ao ancilostomídeos do homem, diferindo destes principalmente pela fórmula dentária na cápsula bucal;

– Hospedeiro:• Cão e gato são os hospedeiros naturais;• A infecção do homem é acidental, sendo que o

verme jamais chega ao estádio adulto.

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• Biologia– Ciclo

• O ciclo dos ancilostomídeos dos animais é semelhante aos do homem, entretanto, desenvolve-se naturalmente só no cão e no gato.

• Quando ocorre a penetração da larva infectante desses nematódeos na pele do homem, ocorre migração errática nesse local. As larvas não conseguem atingir a circulação sanguínea, nem o peritônio, de modo que não chegam ao pulmão para completar sua maturação e permanecem em migração.

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• Biologia– Infectividade:

• As larvas dos ancilostomídeos do cão e do gato dependem das mesmas condições para sobrevivência das larvas dos ancilostomídeos do homem (solo sombreado e úmido).

• A migração larval é interrompida naturalmente de duas maneiras:

– Exaustão das reservas larvais;– Isolamento da larva por formação de granuloma.

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• Patologia– Ação mecânico

• A migração ativa da larva pelos tecidos pode provocar intensa ação inflamatória no local de passagem, também denominada de dermatite serpiginosa.

– Ação imuno/tóxica• Durante a migração tecidual errática pela pele,

a larva imatura libera toxinas que induzem resposta imune e eosinofilia elevada.

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• Manifestações– A manifestação característica da larva migrans

visceral é a inflamação em forma de traço que se desloca erraticamente pela pele (dermatite serpiginosa).

• Diagnóstico– Clínico: observação direta da lesão serpiginosa é

patognomônica da infecção por LMC.– Laboratorial: biópsia; não é utilizada de modo

rotineiro.

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• Terapêutica– Albendazol e Ivermectina*

• Atualmente ambas drogas são consideradas de primeira escolha na LMC, entretanto, a toxicidade desses medicamentos ainda esta sob investigação pelo FDA.

– Tiabendazol• Epidemiologia

– A difusão do cão como animal de companhia torna este parasito cosmopolita;

– Seu controle deve ser baseado diretamente no tratamento da população de cães e gatos infectados e no controle de geo-helmintos.