Museus da nova geração: que futuro para a musealização dos objectos e espaços sagrados?

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M U S E U S D A I G R E J A : Q U E F U T U R O ?

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1.o Congresso Internacional de Europæ Thesauri: Trésors d’Église, Trésors d’Europe. Beja, 22 nov. 2006 A musealização do objecto religioso, para lá de se assumir como meio de preservação do património desafecto, ganhou, nos últimos tempos, novas perspectivas e objectivos, sobretudo em acções de iniciativa eclesiástica: a investigação em torno do objecto passa pela elucidação dos aspectos históricos, materiais, formais e estilísticos, mas também pelos conceitos simbólicos, litúrgicos e teológicos que o informam; a exposição procura evidenciar o objecto mas, em simultâneo, contextualizá-lo no domínio do sagrado, fazendo prevalecer a função e o significado originais. Prefigura-se que estes parâmetros passem a nortear os desígnios dos museus de arte com espólio religioso e dos espaços religiosos com vivência museológica, elucidando públicos diversificados e distantes das referências culturais de matriz cristã que informam esse património.

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Musealização de objectos religiosos

1.º Período: Actividades paramuseológicas

2.º Período: de 1834 a 1910Criação de museus de arte de âmbito nacional

3.º Período: de 1910 à ultima década do século XX

Tesouros eclesiásticos

Coleccionismo

4.º Período: desde a última década do século XXCriação de museus e exposições de iniciativa eclesiástica

Criação de museus de arte de âmbito regional

Periodização dos três primeiros períodos a partir da proposta cfr. TEIXEIRA, Madalena Brás – Os primeiros museus criados em Portugal, p. 186.

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Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994..

Fotos: Mário Soares, 1994.

Musealização de objectos religiosos: museografia narrativa

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Exposição Encontro de Culturas, Lisboa, 1994..

Fotos: Mário Soares, 1994.

Fichas de comentário

Textos informativos

Ampliações fotográficas

Musealização de objectos religiosos: museografia narrativa

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Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé, Expo’98..

Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 1998.

Musealização de objectos religiosos: museografia sistemáticaMusealização de objectos religiosos: museografia sistemática

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Exposição 500 Anos das Misericórdias, Lisboa, 2000..

Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 2000.

Musealização de objectos religiosos: museografia cenográfica

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Exposição Fons Vitæ, Pavilhão da Santa Sé, Expo’98..

Fotos: Arquivo da Mediateca Intercultural, Lisboa, 1998.

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“4.2. Interpretação dos elementos expostos

“Os museus devem velar para que toda a informação disponibilizada seja, não apenas fundamentada e exacta, mas também que reflicta de forma adequada as crenças dos grupos representados.

“4.3. Exposição de objectos «sensíveis»

“Os restos humanos e os objectos sagrados devem ser apresentados segundo as normas profissionais, tendo em conta, sempre que conhecidos, os interesses e crenças das comunidades e grupos étnicos ou religiosos de origem, com a maior sensibilidade e respeito pela dignidade humana de todos os povos.”

ICOM – Code de déontologie pour les musées, 2004, s/p.

ICOM – Código Deontológico

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Século VI Século XII Século XVI

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Mundo celeste

Mundo terrestre

Submundo das trevas

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centro do templocentro do universo

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Lugar do sacrifício

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Lugar da comunhão

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Natália Correia Guedes Professora, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, PT

Maria Isabel Roque Investigadora, Universidade Lusíada, Lisboa, PT

Beja, 2006-11-23