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Apresentao do PowerPoint

CULTIVO DO MORANGOAgido PereiraCassio StraliottoGizele LodaJefferson SilvaWillian Basso

INTRODUOnica hortalia pertencente a familia das Rosseas;FAMLIA: Rosaceae;GNERO:Fragaria;ESPCIE:Fragaria x ananassa Duc; Fragaria vesca L.Planta rasteira, de porte pequeno, folhas com trs fololos, flores brancas ou rosceas e infrutescncia (receptculo floral);

Receptculo floral: aps a fecundao tornam-se carnudos e suculentos, adquirindo o formato oval de corao, de colorao vermelho-viva, constituindo um pseudofruto Morango comestvel;

Fruto: So as pequenas estruturas escuras, aderidas ao receptculo floral, chamados de aqunios, que contm as sementes (interesse dos fitomelhoristas).

IMPORTANCIA ECONMICAComeou a expandir-se em 1960 com o lanamento da cultivar campinas;

Hoje temos 6 grandes plos produtores, em ordem de produo:Minas Gerais: Regio de Pouso Alegre;

So Paulo: Susano e Itaquera; Jundia, Piedade, Atibaia (60% da produo);

Rio Grande do Sul:Regio do Vale do Rio Ca Feliz, Bom Princpio;

Regio da Serra Gacha: Farroupilha e Caxias do Sul;

Regio Sul: Pelotas (morango para indstria);

Paran: Regio Norte Pioneiro Pinhalo e Regio metropolitana de Curitiba;

Esprito Santo: Vila Nova;

Santa Catarina: Caador, Urussanga;

Outros: Goias;Distrito Federal;A produtividade mdia por Estado:

No Rio Grande do Sul de 32,7 ton/ha;

no Paran 21,3 ton/ha;

em Minas Gerais 25,2 ton/ha;

34 ton/ha no Espirito Santo e So Paulo;

nos ultimos 10 anos, viu-se um interesse pela implantao da cultura, pela grande rentabilidade (224%);

quando comparada a outros cultivos, como por exemplo o milho (72%).

PR-REQUISITOS:Utilizao de mudas de alta qualidade gentica e sanitria;

Utilizao de plantas matrizes oriundas de cultura de tecidos vegetais (sem vrus);

Produzir em local de baixo potencial de inculo de fungos e bactrias agressivos ao morangueiro;

PRODUO DE MUDAS

PRODUO DE MUDAS MUDAS PRODUZIDAS A CAMPOEscolher o local apropriado. O solo deve ser corrigido e adubado;

Plantio das matrizes: de setembro a novembro, dependendo da regio produtora, com colheita das mudas em abril e maio;

Plantar em local onde no foi plantado morangueiro ou solanceas;

Espaamento das matrizes: 2 X 1 m; 2 X 1,5 m ou 2 X 2 mPotencial para 1.000.000 de mudas/ha. Adubao da cova: 3 kg de esterco de bovinos + 100 g de superfosfato simples;

Plantio em dias frescos e irrigao abundante. Aps realizar irrigaes peridicas para manter a umidade;

OBS: Mudas muito pequenas tem dificuldade de pegamento. Sugere-se repicar para copos descartveis (maior volume de substrato) at que adquiram maior porte. Aps transplantar a campo.

Controle de invasoras: fundamental durante a produo dos estolhos e multiplicao das mudas, pela concorrncia por nutrientes e dificuldade de retirada da muda;

Aps o arranquio das mudas fazer a limpeza (toillete):

Aparar as folhas;Reduzir um pouco o sistema radicular, deixando de 12 a 15 cm;

Padronizar as mudas quanto ao dimetro da coroa:

Facilitar operao do plantio;

Melhorar o stand;

Uniformizar a colheita.

IMPORTNCIA:

Programar a colheita das mudas;

Programar a poca do plantio;

Mudas com dimetros maiores iniciam a florao 20 a 25 dias antes que as de tamanho mdio e at 40 dias antes das menores;PRODUO PRECOCE: Mudas de tamanho grande > mdias;

PRODUO TOTAL: Se equivalem;

MUDAS PEQUENAS: No apresentam produo precoce e produzem 20 a 25% menos.

PRODUO DE MUDAS MUDAS PRODUZIDAS SEM SOLOUtilizao de canteiros suspensos em estufas, com substrato inerte (casca de arroz carbonizada) e/ou substrato esterilizado (solarizado);

As matrizes em vasos so colocadas ao lado ou sobre o canteiro;

A partir da emisso dos estolhos, estes so direcionados ao substrato que servir de suporte para o enraizamento e desenvolvimento da muda. A fertilizao feita atravs da fertirrigao;

Durante a produo de mudas deve-se eliminar as flores, objetivando o aumento de estolhos e mudas;

As mudas boas esto prontas a partir de 100 dias do plantio da muda matriz. Quando pequena considerar 120 dias;

Mudas de Morango em boas condies

CLIMAPlanta tpica de climas frios. No se adapta temperaturas clidas;

No Centro Sul, as maiores regies produtoras so as regies serranas, com altitude ao redor de 1.000 metros;

O cultivo e a produo sofrem influncia:Da temperatura;Do fotoperodo.

TEMPERATURAA temperatura afeta o desenvolvimento vegetativo, a produo e a qualidade do morango, sem o principal fator limitante;

A produo e a qualidade dos frutos do morangueiro esto diretamente relacionadas ao nmero de horas de frio que as mudas recebem no viveiro;

O morango exige termoperiodicidade diria;

Temperaturas diurnas amenas;

Temperaturas noturnas baixas.

TEMPERATURA ELEVADA:

Morango excessivamente cido;

Pobre em sabor;

Com menor consistncia.TEMPERATURA BAIXA:

Frio de madrugada morangos com sabor e aroma pronunciados;

Geadas prejudica, pois destri as flores e frutos, mas no a planta.

Dias curto para florescer e frutificar:

Emisso de flores a partir de mai/jun;

Frutifica at nov/dez;

Dias longo para vegetar:

Incio do plantio para o crescimento;

Aps a produo para a emisso dos estolhos.

FOTOPERIODO

CULTIVARES DE MORANGODIAS NEUTROS:

Plantio de julho a novembro, em altitude prxima a 1.000 m;

Selva, Fern, Seascape, Diamante, Aromas DIAS CURTOS:

Plantio de final de maro a maio;

Chandrler, Pjaro, Tudla Milsei, Camarosa, Dover, Campinas, AGF 80, Oso Grande, Toyonoka, Guarani, Pelican, Sweet Charlie, Vila Nova, Santa Clara, Brkley, Tangi, Camino Real, Ventana.

IMPLANTAO DA CULTURADEMARCAO E ABERTURA DE COVAS:Aps o canteiro pronto, com ou sem o mulching, marca-se o local do plantio no espaamento desejado: 30 x 30 cm ou 30 x 35 cm;

A distribuio pode ser triangular ou quincncio;

A cova, ao ser aberta, deve ter o espao suficiente para a distribuio das razes.

PLANTIO:Ter o cuidado especial na distribuio do sistema radicular (disperso e com as pontas na vertical). Nunca com as pontas voltadas para cima;

Nunca plantar com o sistema radicular embaraado:Dificulta a distribuio das razes;Dificulta a emisso de novas razes;

A profundidade de plantio da muda deve ser aquela em que o nvel do solo fique na metade do caule (coroa).

POCA DE PLANTIOPRODUO DE MUDAS: Setembro a novembro; PRODUO DE MORANGOS:Maro/abril para mudas produzidas em local mais quente;

Abril/maio para mudas oriundas do Chile ou vernalizadas;

A muda aps plantada desenvolve-se e aps 40 dias entra em florescimento;

medida que se atrasa o plantio cai a produtividade por diminuir a florao;

Muda plantada muito funda: Tem dificuldade de emisso de novas folhas; cresce em formao cnica e no abre a coroa; demora para florescer e a emitir as coroas laterais, que so as mais produtivas;

Muda plantada muito rasa: Dificuldade na emisso de novas razes laterais e a planta abre, pega sol em demasia. No sabe se emite mais razes para o pegamento ou emite parte area;

A primeira rega deve ser abundante para eliminar os torres e o ar junto das razes, colocando as razes em contato com o solo. Aps a irrigao fazer uma checagem detalhada para verificar se alguma muda no ficou enterrada demais ou ficou fora do solo.

SOLO E ADUBAOO morangueiro exigente quanto s condies fsicas e qumicas do solo;

Adapta-se melhor em solos de textura mdia, alta fertilidade e bom teor de matria orgnica;

Anlise do solo:3 meses antes;pH ideal 5,3 a 6,2;Saturao de bases 70 %;Excesso de calagem reduz o tamanho da planta e dos morangos.

Preparo do solo: A planta frgil, especialmente o sistema radicular, exigindo canteiros bem preparados;- Arao + gradagem + canteiro;- Subsolagem + gradagem + canteiro;- Microtrator + rotativa + canteiro;- Rotoencanteirador + canteiro.

Orgnica: 1020 t/ha de cama de avirio;Qumica:N- 40 kg/ha.P2O5- 300 a 900 kg/ha.K2O- 100 a 400 kg/ha.Cobertura:N- 180 kg/ha.K2O - 90 kg/ha.

Parcelar em at 6 aplicaes;

N e P Elevam a produtividade;

K - Qualidade do morango, melhorando o sabor, o aroma, a colorao e a consistncia;

Ca - A deficincia leva a formao de frutos com a ponta dura;

B - Deficincia causa deformao em frutos. Corrigir pulverizando diretamente sobre os frutos uma soluo de cido brico a 0,15%.

Levantamento dos canteiros

Mudas de aspecto bom

Plantio das mudas

PRTICAS CULTURAISCOBERTURA DO SOLO:Evita o contato do fruto com o solo, colhe-se frutos limpos, com mais qualidade e que tem maior durao ps colheita;

Influncia na manuteno da temperatura do solo, atuando como termorregulador;

Evita a compactao do solo pelo impacto das gotas da irrigao ou da chuva;

Tem ao sobre as plantas invasoras, dispensando a capinas manuais;

Materiais utilizados: Plstico preto com espessura de 30 micras ou coberturas vegetais;O plstico tem a vantagem sobre os demais:- Cria um ambiente com baixa umidade relativa, diminuindo a incidncia de fungos;- O ndice de descarte de frutos menor; - Estimula a produo precoce de frutos;- A mo-de-obra de transplante e colocao menor;- No necessita repor o material.

PROTEO DO MORANGAL:O cultivo pode ser protegido por estufas plsticas ou tneis baixos;

Os tneis baixos devem ter uma altura mnima central de 60 cm e o espao entre arcos de 1,2 a 1,5 m. Devem ser bem firmes para suportar a tenso dos ventos;

Manejo do tnel baixo ou estufa:Abrir pela manh, aps a evaporao do orvalho, para que saia todo o excesso de umidade;Fechar no final da tarde para que o sereno no molhe as folhas;Em dias de chuva ou neblina o tnel deve permanecer fechado. Abrir s com a presena de sol;No irrigar em demasia. Com o solo encharcado h grande evaporao e forma um micro clima dentro do tnel;Na estufa as cortinas laterais podem permanecer abertas, desde que no ocorra molhamento das folhas pela chuva ou neblina, tocada pelo vento.

LIMPEZA DO MORANGAL:Retirada das folhas, pednculos, flores e frutos atacados por doenas;

Manter uma inspeo sistemtica semanal;

Manter o nvel de inculo das doenas o mais baixo possvel.

COBERTURA DOS PASSEIOSPrtica que evita o acmulo de gua e lama nos caminhos;

Material: Casca de arroz, cana de milho ou napier picadas, serragem, acculas de pinus,...CONTROLE DE INVASORASNo se restringe apenas a lavoura e sim no contorno e no acesso a ela. uma forma de controle do caro- do-morangueiro;

Manter uma faixa de 5 m de largura, totalmente limpa.IRRIGAOO morangueiro extremamente sensvel ao dficit hdrico do solo. Portanto, a irrigao prtica cultural indispensvel;

Faixa ideal a prxima a capacidade de campo. O excesso favorece as doenas como: antracnose, fusariose, phitium, verticilium, etc;

At a dcada de 80 a irrigao era somente por asperso. Aps surgiu a irrigao localizada com o uso do tubo gotejador;

Com o uso do tubo gotejador pode-se promover a fertirrigao, prtica bastante aconselhvel.

Colocao da cobertura de solo - plsticoCobertura vegetal

Tuneis cobertura do canteiro

PRAGAS DO MORANGUEIRO

CARO RAJADO - Tetranychus urticaeAtaca a face inferior , ocasionando um tom pardo-avermelhado, amarelecimento ou secamento;

um sinal tpico um entrelaamento de fios de seda, sob onde eles vivem;

o controle realizado com pulverizaes com acaricidas especficos ou inseticidas sistmicos com a ao acaricida.

caro Rajado

caro branco Steneotarsonemus pallidusDecorrente de mudas provenientes de viveiros infestados;

se alastram devido ao desequilbrio causado pelo uso constante e intenso de inseticidas e acaricidas;

a infestao inicia em reboleiras, pode alastrar-se rapidamente;

plantas infestadas tornam-se verde-escuro, sem brilho e aspecto coriceo, ou seja, queimadas;

na sequncia, as plantas no desenvolvem os frutos , os mesmo ficam muito pequenos ou a planta morre;

os insetos ficam dentro da coroa, por isso o controle com acaricidas e inseticidas dificil;

o nico controle fundamental certificar-se preventivamente de que a procedncia da muda.

caro Branco

Pulgo verde Capitophorus fragaefoliiPulgo escuro - Cerosipha forbesiA constatao feita pelo exame da face ventral das folhas baixeiras e pela presena de formigas midas;

as formigas no atacam as plantas, mas vivem associadas as formigas;

os danos so pela suco da seiva da planta;

e pela possvel transmisso de viroses que levam enfraquecem e matam a planta;

se faz controle qumico quando pelo menos 5% das plantas esto atacadas;

sem a presena dos pulges, as formigas migram, assim no sendo necessrio o controle delas.

Pulgo Verde

Lagarta rosca Agrotis sppInfluenciada por fatores como:

textura do solo;

umidade do solo;

temperatura do solo;

hospedeiros alternativos antecedentes e precedentes;

atacam as plantas jovens, cortando-as parcial ou totalmente, na regio do colo;

o ataque destas lagartas ocorre em manchas ;

o controle o uso de iscas txicas e pulverizaes nas reas infestadas;

e as mariposas se controla com o uso de armadilhas luminosas propicia, preventivamente.

Lagarta e Adulto da Largarta-Rosca

Bicho tromba Maupactus divensOcorrem em alguns anos sim, outro no;

adultos podem consumir as folhas, deixando-as rendilhadas nas bordas;

larvas atacam as plantas na regio da coroa ou colo, cavando galerias curtas, onde se mantm;

provocando o tombamento e a morte das plantas.

Larva e Adulto do Bicho-tromba

Broca dos frutos Lobiopa insularisOs adultos so atrados para a lavoura de morango pelo odor dos frutos maduros ou em decomposio;

devem ser eliminados da lavoura e das proximidades onde esto os frutos maduros, refugados ou descartados;

o controle com inseticida no controla satisfatoriamente a praga;

mas, se associado com o uso de iscas, h um bom controle.

Adulto da Broca dos Frutos

DOENAS FNGICAS

AntracnoseCausada pelo fungo Colletotrichum gloreosporioidis, Colletotrichum acutatum e Colletotrichum fragariae;

produz leses e estrangulamento em estales, pecolo, pednculo, fruto e coroa da planta;

nos frutos as leses so arredondadas, aprofundadas e firmes;

manchas podem ser escuras ou marrom claro, tornando-se alaranjadas no centro, isso quando comea a produo de esporos;

ataca mais os frutos maduros;

em ataques severos infectam os frutos verdes tambm.

Antracnose

Mancha da folha ou Microsfarelacausada por Mycosphaerella fragaria ;

produz leses na folhas, pecolos e estoles;

nas folhas onde ocorre o maior ataque, a leso inicia com uma pequena mancha de colorao prpura, no centro marrom, evolui para cinza e nas folhas maduras fica branco;

nos estales, pecolos e clices, as leses so semelhantes s das folhas.

Mancha da Folha ou Microsfarela

Mofo CinzentoCausada porBotrytis cinereaPers.;

causa podrido dos frutos e ataca tambm as folhas, pecolos, caule, botes florais e ptalas;

pode iniciar em qualquer ponto da superfcie do fruto;

geralmente comea no lado do fruto em contato com o solo;

marrom claro, e posteriormente desenvolve abundante massa de miclio e esporos;

favorecida por temperaturas amenas e alta umidade.

Mofo Cinzento

Mancha DendrofomaCausada porPhomopsis obscurans;

produz leses nas folhas maduras, frutos e clice;

nas folhas, inicia com pequenos pontos avermelhados;

logo depois ficando com as leses zonadas com a poro interna marrom claro, circundada de vermelho ou amarelo;

nos frutos maduros ou em fase de maturao produz manchas arredondadas cor rosa-claro;

evoluindo para marrom-claro nas margens;

tornando-se mais escuro em direo ao centro.

Mancha Dendrofoma

VerticiloseCausada porVerticillium spp;

as folhas externas ficam de colorao marrom, murcham;

as centrais tendem, a permanecer verdes e trgidas;

e finalmente a planta morre;

sintomas normalmente aparecem na primavera, em condies de estresse.

Verticilose

FusarioseCausada porFusarium spp;

favorecido por altas temperaturas;

que fazem com que as folhas murchem rapidamente e morram;

em condies de temperatura amena, as folhas amarelecem, em vez de murcharem.

Fusariose

OdioCausada porSphaerotheca macularis;

o sintoma a presena de miclio e esporos do fungo (p branco) em ambos os lados da folha;

nas folhas, podem ocorrer deformaes;

frutos maduros permanecem firmes e carnudos com profuso miclio branco sobre a superfcie.

Odio

Podrido MoleCausada porRhyzopus stolonifer;

produz uma podrido aquosa podendo atacar em qualquer estdio de desenvolvimento;

mais sria durante o armazenamento e comercializao dos fruto;

para evitar a doena, necessrio um bom manejo e limpeza das caixas de colheitas.

DOENAS VIRTICAS

Veiculadas por afdeos ou pela propagao vegetativa;

Reduzem 50% ou mais do peso dos morangos;

No so observveis a campo;

um dos motivos pelos quais os produtores devem adquirir mudar produzidas em viveiros;

As mudas so produzidas da cultura de tecidos do meristema e depois propagadas sob telado a prova de afdeos vetores de viroses.

DOENAS BATERIANAS

Mancha Angularprovocada pela bactriaXanthomonas fragarieKennedy & King;

sintomas iniciais so pequenas manchas ou pontuaes aquosas na poro inferior da folha;

as leses aumentam e formam leses angulares.

Mancha Angular

No so comuns na cultura - desenvolvimento normal pode ser prejudicado por fatores como:

Geadas;

fitotoxidades por herbicidas;

deficincia de micro nutrientes (B);

deficincia de clcio;

excesso de nitrognio e;

falta de polinizao.

ANOMALIAS FISIOLGICAS

COLHEITA E COMERCIALIZAOA colheita comea aproximadamente aos 60 a 80 dias aps o plantio das mudas;

Depender das condies climticas, do tipo de solo, dos fatores culturais, do mtodo de produo das mudas e da cultivar;

Prolonga-se por 4 a 6 meses em funo do fotoperodo e da disponibilidade de gua;

Inicia em julho e termina em dezembro, no caso das cultivares de dias curtos;

a operao mais delicada e importante de todo o ciclo da cultura;

Realiza-se de forma manual.

Maduros Indstria;

a maduros para comercializao in natura;

A cor o parmetro mais importante para definir o ponto de colheita. Deve ter no mnimo 50 a 75% da superfcie com cor vermelho brilhante;

O ponto de colheita pode variar tambm em funo da distncia, do tempo de transporte, da temperatura ambiente, da cultivar e da finalidade do produto;

realizada diariamente ou a cada 2 dias. Depende das condies climticas para obter um ponto de maturao uniforme, pois o morango um fruto tipo no climatrico (no amadurece aps a colheita;

O produto pode ser refrigerado logo aps a colheita (tirar o calor do campo) a temperatura abaixo de 10 C, sendo a melhor conservao com a temperatura prxima a 0 C.

A produtividade depende do produtor e seu sistema de produo, sendo queos tecnificados chegam a agarranhar 35 a 50 ton/ha;

Existem registros de 80ton/ha;

Na industria se utiliza ele para congelamento da polpa, fabricao de sorvete, geleia, compota e suco;

Mas a maior produo para consumo in natura;

O Brasil comeou a exportar o produto in natura para os pases do Mercosul.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBiblioteca Digital, Sistema de Produo Do Morango: Embrapa, http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/SistemaProducaoMorango/index.htm, acesso em 14 de maio de 2011.

Filgeira, Fernando Antonio Reis, Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produo e comercializao de hortalias. Fernando Antonio Reis Filguira Viosa: UFV, 2000, 19 ed. Pg 369-376.