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TCC de matemática

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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO ELVIRA DAYRELLO USO COMPUTADOR NA EDUCAO DA MATEMTICAADAIR JOS DA SILVAOrientador. _____________________VIRGINPOLIS2010ADAIR JOS DA SILVAO USO DO COMPUTADOR NA EDUCACAO DA MATEMTICAMonografia apresentada ao Instituto de Educao Superior Elvira Dayrell para aprovao no Curso de Graduao em Matemtica sob a orientao da Prof. SlviaVIRGINPOLIS2010O USO DO COMPUTADOR NA EDUCAO DA MATEMTICAADAIR JOS DA SILVAAprovada em ____/____/_____.BANCA EXAMINADORA_________________________________________________Nome Completo (orientador)Titulao-Instituio__________________________________________________Nome CompletoTitulao-Instituio__________________________________________________Nome CompletoTitulao-InstituioCONCEITO FINAL: _____________________ AGRADECIMENTOS A Jesus Cristo, amigo sempre presente, sem o qual nada teria feito. Obrigado Senhor por tudo. Aos meus pais, Adair e Francisca pelo apio e fora nos momentos fceis e difceis. Aos amigos, que sempre incentivaram meus sonhos e estiveram sempre ao meu lado. Aos meus colegas de classe e demais formandos pela amizade e companheirismo que recebi.A todos meus professores mestres e amigos e em especial ao professor Silvino de Materlndia com o qual participou ativamente do conjunto de influncias que me levaram a apaixonar pelo ensino, e pela matemtica. A Professora Silvia, que me acompanhou, transmitindo-me tranqilidade. RESUMOOs computadores esto sendo introduzidos de forma cada vez mais freqente e rpidaem todos os nveis da educao. Sua utilizao no ensino fundamental possui pontospositivos, mas tambm pontos negativos e, portanto, preciso que os educadores sejambastante crticos e objetivos ao utilizarem este ferramental em suas aulas. Este trabalho propeuma reflexo luz da Psicopedagogia, de como o ensino da Matemtica pode vir a seutilizar dos recursos da informtica. So tratadas aqui caractersticas psicopedaggicas aserem trabalhadas no processo ensino-aprendizagem no ensino fundamental de Matemtica,relacionadas aos diferentes tipos de software educacional existentes no mercado. ABSTRACTThe use of computer tools in education has been increasing steadily, in all educationlevels. The use of computers in elementary school is positive, but it also has negativeaspects. Educators should be particularly critical and objective when using such tools intheir teaching. This article proposes contemplating, from the viewpoint of psychopedagogy,how the mathematical education can make use of computer resources. For eachtype of educational software, psycho-pedagogical characteristics to be developed in theteaching-learning process for elementary math education are considered.NDICERESUMO .................................................................................................................................04ABSTRACT .............................................................................................................................05INTRODUO .......................................................................................................................07A TECNOLOGIA EM FAVOR DA EDUCAO ................................................................09A TECNOLOGIA E A MATEMTICA ................................................................................12MATEMTICA E COMPUTAO ......................................................................................14O SER HUMANO E A TECNOLOGIA .................................................................................16INFORMTICA X CURRCULO ..........................................................................................17INFORMTICA E APRENDIZAGEM ..................................................................................19OS PROFESSORESE A INFORMTICA ............................................................................21OS MOMENTOS DO PROCESSO.........................................................................................22O COORDENADOR DO LABORATRIO DE INFORMTICA ........................................25A INTERNET NA ESCOLA ...................................................................................................26ALGUNS SOFTWARES EDUCATIVOS ..............................................................................27AVALIAO DE SOFTWARES ..........................................................................................31CONSIDERAES FINAIS ..................................................................................................32REFERNCIAS .......................................................................................................................33INTRODUO O ensino de Matemtica tem sido considerado ponto chave do desenvolvimento de massa crtica para o progresso da Cincia em um pas. Presente, junto com o ensino da Lngua Materna, em todos os anos da educao fundamental, a Matemtica apontada como fator decisivo no desenvolvimento de competncias e habilidades intelectuais necessrios quer para a educao superior e para o exerccio da cidadania. No mundo atual, fala-se de uma alfabetizao matemtica, sem a qual o indivduo e os grupos esto separados do progresso social e da compreenso dos meios de comunicao. A expresso Educao Matemtica surge nesse contexto, em que faz-se necessria uma base matemtica para todos os cidados, independentemente de suas reas de atuao profissional.A necessidade da universalizao da Educao Matemtica traz para o papel do professor novas funes e responsabilidades. No basta apenas conhecer Matemtica para ensinar. Faz-se necessria uma metodologia que promova o interesse por alunos independentemente de sua aptido especfica para as reas ditas exatas. A motivao para o aprendizado da Matemtica no pode depender de tipos especficos de inteligncia, mas precisa ser universal. Tal habilidade didtica exige uma nova formao por parte do professor de Matemtica, convidado no s a conhecer a fundo sua disciplina, mas tambm saber dotar as aulas de significado e acessibilidade para uma clientela crescente em termos numricos e em variao intelectual. A heterogeneidade das inteligncias e talentos, conseqncia natural da massificao da educao bsica exige um novo modo de ensinar e valorizar a Matemtica, tornando seu aprendizado interessante e significativo. As novas diretrizes curriculares para os cursos de formao de professores atacam esse problema, propondo que atravs dos cursos de Licenciatura em Matemtica sejam formados profissionais aptos a enfrentar os desafios de uma sociedade em mudana. Assim, o espectro de competncias desenvolvidas nos novos cursos envolve principalmente a formao do chamado professor-pesquisador. No se trata apenas de formar pesquisadores oficiais, mas, sobretudo de inserir a pesquisa nas atividades normais do profissional da Educao, como afirmam Andr e Ldke ao falar sobre essa funo da pesquisa para a atuao diria do educador. Assim, necessrio ampliar a viso do aluno de Licenciatura sobre a busca de referncias bibliogrficas e de recursos de informao, bem como desenvolver sua capacidade de comunicao em nvel acadmico ou mesmo em termos de divulgao cientfica . Levar o futuro professor a desenvolver sua habilidade de observao, fundamental para um profissional com sensibilidade suficiente para saber atuar face o cotidiano em que est inserido. Criar condies para que haja mais professores atentos realidade dos alunos, da escola, e da Educao como um todo, em seus aspectos tambm sociais. O Estgio de Laboratrio uma das disciplinas-chaves do novo currculo de Licenciatura. Trata-se de entrar em contato com os materiais de ensino e aprender a produzir e adaptar os materiais para cada caso e circunstncia. Prope a montagem, uso didtico e funcionamento de um laboratrio de ensino de matemtica, fornecendo elementos para desenvolver o uso de materiais e atividades com alunos do ensino fundamental e mdio. Nessa disciplina, o aluno tanto pode exercer sua capacidade criativa em termos de produo de materiais pedaggicos e fichas de atividades, quanto desenvolver tambm a capacidade de avaliao crtica da panacia de recursos existentes. Essa competncia ser de evidente utilidade para o desempenho de sua profisso.O uso de materiais, jogos e softwares matemticos est introduzindo novos paradigmas na relao professor-aluno, e novas formas de encarar o conhecimento matemtico. Ao invs de limitar-se sala de aula tradicional, em que o professor explica a matria no quadro e o aluno copia, agora o aluno que pesquisa e desenvolve seus conhecimentos em inter-relao com os colegas e com o prprio software, jogo ou material.Nesse contexto, h muito ainda a pesquisar. O trabalho com Laboratrios de Ensino de Matemtica tem ainda algo de novo, em fase de assimilao por parte das instituies de ensino, sendo objeto de estudo de pesquisadores.A TECNOLOGIA EM FAVOR DA EDUCAOO ensino vem sofrendo modificaes em todos os aspectos, a todo instante. Seu currculo deve se adaptar a uma realidade vivida e, muitas vezes, um professor, deve se empenhar e tornar sua matria, um pouco, mais independente, para se alcanar objetivos que na maioria dos casos preparar seu aluno para um vestibular, ou algo parecido.A interao do indivduo com suas tecnologias, tem transformado profundamente o mundo e o prprio indivduo (SANCHO,1998,30), e de fato, se for analisado a educao dada a um tempo atrs e a de hoje, v-se que alguns tpicos so bem diferentes. A educao segue uma evoluo que vem desde a poca das palmatrias at hoje, onde encontramos um ensino atravs de programas de computador e meios eletrnicos. Existe uma grande mudana de hbitos para a nossa prpria adequao ao que criamos.Tudo antes tinha uma profunda dependncia do livro e, claro que hoje ainda, acredito que sempre, continuaremos a t-la, porm os meios de pesquisa ficam cada vez mais amplos, graas ao auxlio de equipamentos eletrnicos e informatizados.Os meios de telecomunicaes nos libertam daquele mundo que se limita at onde conseguimos ver ou ouvir e passamos a ter um contato com todo o mundo. Passamos, portanto, a ter fontes de pesquisas internacionais nas nossas prprias casas, o que traz tambm, uma gama de pesquisas, ajudando quem antes no podia adquirir vrios livros. lgico, e fato tambm, de que a internet ou qualquer outro meio no substitui a maneira tradicional de pesquisa, que se d a partir do momento que a faz, se resume e, consequentemente, se entende, pois num livro at se achar o que realmente se quer, sobre um determinado contedo, o conhecimento de tcnicas de pesquisa, leitura, resumo e de repente at da prpria matria mais apurado, uma vez que na internet, possvel, se achar trabalhos at prontos e que, de fato, no foram o aluno nem a leitura do mesmo e quem dir a anlise detalhada.Mas, com toda essa inovao, ganha-se no s as fontes de pesquisa mas, tambm, ferramentas que auxiliam no ensino-aprendizado. Atravs de softwares, por exemplo, consegue-se dependendo do caso, fazer com que um aluno entenda melhor o assunto e de maneira menos complicada. Porm, no se pode desfazer do tradicional quadro negro, pois certos ensinamentos necessitam dele, contudo, os softwares estaro para auxiliar a fixao do contedo, o auxilio na editorao de grficos e de desenhos geomtricos. om ressaltar o fato, de que quando se fala em tecnologia no somente a informtica, mas tambm, equipamentos audiovisuais, como projetores, vdeos e mais.Esta evoluo, que estamos presenciando, faz com que consequentemente, criemos uma cultura tecnolgica. Podemos notar que a tecnologia gera novos avanos ou instrumentos no para dar respostas s necessidades das pessoas, mas o processo costuma ser inverso, ou seja, ns temos que dominar estes conhecimentos, justamente para poder sermos capazes de respondermos, altura, os sistemas tecnolgicos.Como nada muda da gua para o vinho a no ser por milagre, no se pode mudar algo, onde tudo pede uma comprovao cientfica, como o ensino. Quem adepto a um ensino tradicional, geralmente atua como tal, inteirando sua resistncia ao que novo. E isso causa uma dificuldade na propagao de novas metodologias.Esta tecnologia que vem crescendo a cada dia, traz junto com as possibilidades de um maior conhecimento, uma certa insegurana para os profissionais de ensino, como segundo certas opinies exemplificam para o professor, sair da zona de conforto e entrar na zona de risco pagar um preo muito alto pela tecnologia, portanto o professor teme a sua nova experincia, por de repente no conseguir mostrar o total domnio da matria, como antes tinha.O que vem sendo disposto a ns teme um professor pelo fato de que antes, com somente o auxlio dos livros, o mesmo conseguia pesquisar e dar sua aula, de forma que dominasse completamente o contedo, e o que acontece, hoje, que se teme, por parte do professor, que no consiga operar corretamente o sistema, ou cause algum erro operacional e passe a ser visto pelos alunos como um profissional no capacitado.O que vem a ser o novo perfil do professor ser dada a partir do momento em que ele assumir e utilizar das formas mais inovadoras para suas aulas. Deixar aquele papel tradicional para ser um professor pesquisador, reflexivo, orientador, com um planejamento que constantemente estar sendo retificado. Isso comprova a tese de que o conceito de profissional integra uma srie de capacidades e habilidades especializadas que lhe permitem ser competente na sua rea de trabalho. (SANCHO, 1998,66). Mas se, teoricamente, utilizarmos todos os recursos que possumos, podemos tornar a educao mais eficaz, porque os professores no so obrigados a us-la? uma pergunta que faz sentido mas que, porm, tem uma resposta lgica, pois o Estado no pode influenciar na metodologia de ensino de cada professor e, na verdade, mesmo que todos dominassem essas tcnicas, existem muitos que acham que os sistemas informatizados trariam uma relao no muito humanizada, entre eles e os alunos. O domnio do tcnico e do pedaggico no devem acontecer de modo estanque, um separado do outro (VALENTE, 2005,20), ou seja, no adianta se dominar uma rea da tecnologia se no se tem a pedagogia de um professor e vice-versa. Estes conhecimentos devem ser adquiridos, se possvel, por igual. A TECNOLOGIA E A MATEMTICAA matemtica uma disciplina exata e, por se tratar de tantos clculos, se torna muito temida aos seus espectadores, porm isso acontece, porque o aluno, de ensino mdio, por exemplo, se preocupa muito em decorar frmulas e clculos. A idia do uso de aulas mais dinmicas, participativas, e que exercitam o ensinamento emprico do aluno, se torna a nova metodologia e, que talvez, trar uma preparao maior ao aluno, pelo motivo no qual a mesma utiliza de ensinamentos de auto-aprendizado, conceitos, teorias, teoremas e de dedues lgicas.A partir daqui, o estudante no somente decora que um mais um igual a dois (1+1=2) e sim, conclui este resultado, porque, sabe que se tratando de uma soma entre um elemento (1) e outro (1) existe a unio dos mesmos, ou seja, dois (2).O estudo da matemtica no somente ser de clculos e sim, de anlises, provas e concluses, tendo o aluno a capacidade pensante de um matemtico. Hoje, estamos repletos de equipamentos e meios que nos propiciam inovaes, e na matemtica no se acontece de forma diferente. Para esta cincia existem inmeros softwares que ajudam na editorao de frmulas, no desenho grfico, geomtrico e outros afins, como j dito anteriormente. Os meios mais conhecidos, hoje, e que j so suficientes para se alcanar avanos, no que diz respeito ao ensino so, por exemplo, retroprojetor, fitas e CDs audiovisuais em geral, informtica e muito mais.Atravs do retroprojetor, existe a possibilidade de se realizar uma aula demonstrativa. bom lembrar, que este equipamento foi criado, realmente com o objetivo de ensinar e, para tal de grande utilidade. Uma boa alternativa, tambm, utilizar de mtodos audiovisuais atravs de fitas VHS, por exemplo, ou o uso de CDs, que j se encontram to populares, pode-se apresentar dinmicas ou traos do ramo geomtrico que fazem parte do dia-a-dia. Atravs da apresentao de filmes, entrevistas, documentrios, se consegue um resultado muito positivo em relao ateno dos alunos.Alm da disposio de fontes alternativas de pesquisa que temos, e que j foram descritas anteriormente, temos com o auxlio da informtica; e com o crescente ramo de programao, vrios softwares que possuem o objetivo de aprender, ensinar e se trabalhar com a matemtica. Informtica e comunicaes dominaro a tecnologia educativa do futuro. (DAMBRSIO,2002,80). Atravs do computador, possumos inmeras possibilidades para o ensino. O desenvolvimento da programao muito significativo, nos disponibilizando inmeros softwares educativos, sendo bom acrescentar que poderamos definir software educativo como um conjunto de recursos informticos, projetados com a inteno de serem usadas em contexto de ensino e de aprendizagem. de demonstrao, simulao, exerccio e mais que permitem ao aluno uma concretizao do contedo da matria.Na situao em que vivemos j existem aplicativos para tudo, pois a idia de automatizar, como tal v-se que j existem programas desde chamadas de classe, at para clculos de integrais e derivadas. Dentro deste contexto bom ressaltar que at para oramentos domsticos j se encontram softwares disponveis. Um software, que j se encontra to popular entre os profissionais de ensino da matemtica o cabri geometre, que permite o desenho geomtrico e a anlise dos mesmos, disponibilizando muitos dos recursos geomtricos utilizados. Este se encontra na lngua portuguesa, o que torna o fato de saber oper-lo bem mais fcil, do que se fosse em outra idioma. um programa que disponibiliza ao usurio uma interface grfica, e com um sistema de aes pr-definidas o operador consegue realizar os desenhos necessrios, podendo o prprio aluno corrigir seus exerccios manuais, verificando os valores de medidas, ngulos, etc, mais a frente temos a descrio de muitos outros softwares matemticos utilizados na educao da matemtica. A matemtica sem dvida uma das matrias mais temidas pelos alunos em geral, e como tal, pode-se ver que quanto mais recursos e meios reais forem utilizados numa aula maior ser o aproveitamento da matria. A escola no se justifica pela apresentao do conhecimento obsoleto e ultrapassado e, sim em falar em cincias e tecnologia. (DAMBRSIO,2002,80).MATEMTICA E COMPUTAODiante de uma nova cultura que procura cada vez mais diminuir o tempo de formao, a distncia de fundamentos necessrios tem se tornado determinante na diferenciao da qualidade dos profissionais em computao. Pensar em ser um profissional desta rea sem conhecer conceitos bsicos de matemtica pode ser comparado a utilizar um barco sem leme. O problema da partilha, apresentado inicialmente, ajuda a perceber que conhecimentos simples podem facilitar a busca de uma soluo prtica, clara e sbia. Alm disto, reconhecer que a matemtica tem uma tradio e importncia social e cultural na histria humana h aproximadamente 5000 anos, um passo inicial para aceit-la melhor e incorpor-la na vida profissional. A necessidade de tratar grande quantidade de dados e resolver problemas matemticos insolveis foi a grande motivao para o surgimento do computador, que a principal ferramenta da rea de computao. Compreender o mundo atual significa acompanh-lo e, para isto, conhecer e gostar de matemtica tornou-se questo de sobrevivncia. Desta forma, natural perceber quo importante a matemtica tambm neste universo profissional. Nos dias atuais a principal ferramenta utilizada para auxiliar no pensamento o computador. Este instrumento foi desenvolvido, basicamente, por engenheiros, fsicos e matemticos. Na primeira metade do sculo XX a histria das mquinas de computao envolveu mais estatsticos, fsicos e engenheiros eltricos que matemticos. Mquinas de calcular de mesa e sistemas de cartes perfurados eram indispensveis para negcios, bancos e para as cincias sociais. A rgua de calcular se tornou o smbolo do engenheiro; e integradores de vrios tipos eram usados por fsicos, geodesistas e estatsticos. A situao mudou por volta de 1940 por causa do envolvimento de matemticos no esforo de guerra. Embora a maior parte do esforo viesse de fsicos e engenheiros, numerosos matemticos jovens desempenharam um papel no desenvolvimento do computador eletrnico digital automtico. Trs desses matemticos so destaques, John Von Neumann (1903-1957), Norbert Wiener (1894-1964) e Alan Turing (1913-1954).A sociedade atual tem tratado o computador com extrema importncia. Com ele, profissionais como cientistas e engenheiros de computao, programadores, analistas de sistemas, etc. tm ocupado posio de destaque. Todos esses profissionais tm como base disciplinas como lgica, algoritmos, estrutura de dados, matemtica discreta, geometria, estatstica, etc., e todas estas disciplinas esto fundamentadas na matemtica descoberta ao longo dos sculos anteriores. Um profissional de computao que possui conhecimentos em matemtica capaz de resolver problemas profundos, oferecendo solues claras, organizadas, criativas e eficientes. As empresas tm buscado cada vez mais profissionais com esse perfil, pois os desafios atuais so cada vez maiores e exigem conhecimentos mais slidos. A geometria uma grande aliada no processo criativo de um profissional em computao, j que facilita a abstrao do mundo real, permitindo que novos modelos sejam criados com muita facilidade e preciso.No universo dinmico da era atual, no d para pensar em viver sem estes conhecimentos bsicos, principalmente os profissionais da rea de computao, sejam eles mais tcnicos ou voltados ao gerenciamento de projetos. Esta base diferencial em profissionais que querem alcanar o sucesso, mas tambm fundamental para a sobrevivncia dos dias atuais, pois a quantidade de informaes gigantesca e os avanos tecnolgicos so extremamente rpidos. Pode-se dizer ento que para compreender o mundo contemporneo necessrio acompanh-lo e para isto a matemtica, aliada computao, tornou-se linguagem imprescindvel. O SER HUMANO E A TECNOLOGIASegundo FRES : A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extenses do corpo, mquina a vapor, que mudou hbitos e instituies, ao computador que trouxe novas e profundas mudanas sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas aes, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnolgicos ora nos fascinam, ora nos assustam...A Tecnologia no causa mudanas apenas no que fazemos, mas tambm em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnolgico, estruturamos nossa ao atravs da tecnologia, como relata KERCKHOVE , na Pele da Cultura os media eletrnicos so extenses do sistema nervoso, do corpo e tambm da psicologia humana.De acordo com (FRES) Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimdia, a Internet, a telemtica trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como algum pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqncia, a um pensar diferente.BORBA(2001) vai um pouco mais alm, quando coloca seres-humanos-com-mdias dizendo que os seres humanos so constitudos por tcnicas que estendem e modificam o seu raciocnio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos esto constantemente transformando essas tcnicas. ( p.46)Dessa mesma forma devemos entender a Informtica. Ela no uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um contedo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.INFORMTICA X CURRCULOO principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informtica ao currculo escolar, est na utilizao do computador como instrumento de apoio s matrias e aos contedos lecionados, alm da funo de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.Entretanto esse assunto polmico. No comeo, quando as escolas comearam a introduzir a Informtica no ensino, percebeu-se, pela pouca experincia com essa tecnologia, um processo um pouco catico. Muitas escolas introduziram em seu currculo o ensino da Informtica com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas aulas? A princpio, contrataram tcnicos que tinham como misso ensinar Informtica. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum vnculo com as disciplinas, cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer a formao tecnolgica necessria para o futuro profissional na sociedade.Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta introduziram a Informtica educativa, que, alm de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilizao dessa ferramenta como instrumento de apoio s matrias e aos contedos lecionados. Entretanto esse apoio continuava vinculado a uma disciplina de Informtica, que tinha a funo de oferecer os recursos necessrios para que os alunos apresentassem o contedo de outras disciplinas.Vivemos em um mundo tecnolgico, onde a Informtica uma das peas principais. Conceber a Informtica como apenas uma ferramenta ignorar sua atuao em nossas vidas. E o que se percebe? Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendncia tecnolgica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informtica para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horrio fixo e sob a responsabilidade de um nico professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedaggico. A globalizao impe exigncia de um conhecimento holstico da realidade. E quando colocamos a Informtica como disciplina, fragmentamos o conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de contedo como de prtica. Segundo:GALLO- (1994) A organizao curricular das disciplinas coloca-as como realidades estanques, sem interconexo alguma, dificultando para os alunos a compreenso do conhecimento como um todo integrado, a construo de uma cosmoviso abrangente que lhes permita uma percepo totalizante da realidade. Dentro do contexto, qual seria a funo da Informtica? No seria de promover a interdisciplinaridade ou, at mesmo, a transdisciplinaridade na escola?INFORMTICA E APRENDIZAGEMJONASSEN (1996) classifica a aprendizagem em:Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento, e o papel do aluno receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo prprio professor;Aprender acerca da tecnologia (learning about), em que a prpria tecnologia objeto de aprendizagem;Aprender atravs da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador atravs de linguagens como BASIC ou o LOGO);Aprender com a tecnologia (learning with), em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apiam no processo de reflexo e de construo do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questo determinante no a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a, sobretudo, como estratgia cognitiva de aprendizagem. (MARAL FLORES - 1996) A Informtica deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de contedos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivduo.As profundas e rpidas transformaes, em curso no mundo contemporneo, esto exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma reviso de suas formas de atuao. SANTOS VIEIRA De acordo com LEVY (1994), novas maneiras de pensar e de conviver esto sendo elaboradas no mundo das comunicaes e da Informtica. As relaes entre os homens, o trabalho, a prpria inteligncia dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, viso, audio, criao e aprendizagem so capturados por uma Informtica cada vez mais avanada. Para finalizar, BORBA (- 2001) que: O acesso Informtica deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas pblicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educao que no momento atual inclua, no mnimo, uma alfabetizao tecnolgica. Tal alfabetizao deve ser vista no como um curso de Informtica, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mdia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender grficos, contar, desenvolver noes espaciais etc. E, nesse sentido, a Informtica na escola passa a ser parte da resposta a questes ligadas cidadania. OS PROFESSORESE A INFORMTICADiante dessa nova situao, importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prtica e construir novas formas de ao que permitam no s lidar, com essa nova realidade, com tambm constru-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratrio de informtica dar sua aula e no deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.GOUVA O professor ser mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de comear a lidar de modo diferente com o conhecimento sem deixar as outras tecnologias de comunicao de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoo, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televiso, mas agora tambm pelo computador, pela informao em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vo se aprofundando s nossas vistas... Ms, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRES mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratrio de Informtica na sua prtica diria de ensino-aprendizagem. No se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informtica, mas de criar condies para que se aproprie, dentro do processo de construo de sua competncia, da utilizao gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriao da utilizao da tecnologia pelos educadores poder gerar novas possibilidades de sua utilizao educacional.Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construo do conhecimento pelo aluno e no um mero transmissor de informaes.Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ao pedaggica. A entra a figura do coordenador de Informtica, que est constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o professor. No basta haver um laboratrio equipado e software disposio do professor; precisa haver o facilitador que gerencie o processo o pedaggico. OS MOMENTOS DO PROCESSOVamos observar o processo de introduo da Informtica no ambiente escolar atravs de vrios momentos. Muitos devem estar pensando que pretenso minha dividir esse processo em momentos. Mas o que estou tentando pontuar alguns desses momentos; alm do mais, penso que seja necessria essa viso, para podermos ter a idia de processo que nos oriente nessa trajetria. Nesse processo podemos destacar quatro momentos, que apresentam caractersticas bem definidas. No existe, aqui, o objetivo de delimitar cada momento, pois ns, professores, podemos vivenciar caractersticas de vrios momentos, apesar de sempre um predominar.Sabemos que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mnimo, saber manipular um micro; infelizmente essa no nossa realidade. Os professores atuais estudaram em uma poca em que a Informtica no fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estamos formando para o futuro, pouco esto sendo preparados para mudar essa realidade. Ao introduzir-se a Informtica educativa, percebe-se um primeiro momento, no qual o professor reproduz sua aula na sala de Informtica. o momento durante o qual a preocupao central observar a ferramenta.Esse momento muito importante e no se deve forar o professor a uma mudana de atitude diante da potencialidade expressa pelo computador. o momento do contato, de domnio, em que ele precisa estar seguro diante introduo da Informtica. Segundo PENTEADO (2000): Professores devem ser parceiros na concepo e conduo das atividades com TI (Tecnologias Informticas) e no meros espectadores e executores de tarefas. O importante que o professor se sinta como uma pea participativa do processo e que a aula continua sendo dele, apesar de ser preparada, na sua forma, por um instrumento estranho ou por outra pessoa. Nesse momento ele observa a Informtica como um novo instrumento, um giz diferente! E usa, com mais freqncia, os softwares educacionais existentes na praa. A mudana ocorre, quando o professor perceber que pode fazer mais do que est acostumado; o momento em que ele comea a refletir sua prtica e percebe o potencial da ferramenta. Nesse momento o professor est vulnervel as mudanas. Ele vai da defesa para a descoberta. o momento propcio para o coordenador de Informtica sugerir modificao na sua prtica pedaggica.Nesse segundo momento, as mudanas ocorrem mais na forma de trabalhar a aula. Agora existe uma preocupao de explorar a ferramenta, para ajudar no processo de aprendizagem. nesse momento que surgem os softwares de autoria, os simuladores e os projetos dos alunos, mas o professor ainda no consegue transcender sua aula. A preocupao se d ainda com o contedo da sua disciplina. Mas, agora, aparece um novo elemento: o descobrir leva a um desafio constante, que leva a sua preocupao para o processo de aprendizagem. O terceiro momento marcado pela preocupao com o processo de aprendizagem e pela interdisciplinaridade, existe uma busca de alternativas para tentar reorganizar o saber, dando chance ao aluno de ter uma educao integral. Entretanto o momento em que o professor precisa de um apoio da coordenao ou, at mesmo, da direo. o momento em que necessita de um projeto pedaggico da Escola, a fim de trabalharem juntos. Diz Ivani Catarina Arantes FAZENDA: A atitude interdisciplinar no est na juno de contedos, nem na juno de mtodos; muito menos na juno de disciplinas, nem na criao de novosontedos produtos dessas funes; a atitude interdisciplinar est contida nas pessoas que pensam o projeto educativo. Qualquer disciplina, e no especificamente a didtica ou estgio, pode ser a articuladora de um novo fazer e de um novo pensar a formao de educador. (FAZENDA, 1993:64). o momento em que o professor passa a usar outras tecnologias, mas, apesar de seu olhar para fora da escola, ainda continua preso a ela. Os softwares de autoria so muito trabalhados, como tambm a Internet. Porem, ainda do ponto de vista informativo, participa de alguns projetos colaborativos; entretanto busca trabalhar o contedo escolar. HEINECK prope: Os educadores tm que ser capazes de articular os conhecimentos para que o todo comece a ser organizado, e assim inicie-se a superao da disciplinarizao, do saber imposto e distante da realidade vivida pelo educando. Uma prtica interdisciplinar, certamente contribuir para o forjamento de cidados conscientes de seus deveres e capazes de lutarem por seus direitos com dignidade.O quarto momento marcado pela transcendncia alm dos muros da escola, escola-bairro, escola-cidade, escola-escola e escola-mundo. o momento da troca, da comunicao e participao comunitria. o momento da aprendizagem cooperativa. A preocupao rocesso de aprendizagem, mas voltado para uma interao social. O contedo trabalhado dentro de um contexto, a nfase dada coletividade; a participao poltica e social, cidadania.Como diz LEVY, a construo do conhecimento passa a ser igualmente atribuda aos grupos que interagem no espao do saber. Ningum tem a posse do saber, as pessoas sempre sabem algo, o que as tornam importante quando juntas, de forma a fazer uma inteligncia coletiva. " uma inteligncia distribuda por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilizao efetiva das competncias." (LVY, 1998, p. 28) O interessante seria que a escola, como um todo, passasse por esses momentos, toda via o que se percebe hoje que a maioria das escolas esto no segundo momento. Talvez por falta de um projeto pedaggico, do apoio de uma pessoa que exera a funo de um coordenador de Informtica, ou melhor, de uma vontade poltica! O COORDENADOR DO LABORATRIO DE INFORMTICAComo vimos acima, para introduzir a Informtica na escola, no basta ter um laboratrio equipado, professores treinados e um projeto pedaggico. A experincia mostra que sem a figura do coordenador de Informtica o processo emperra. Mas quem esta pessoa? E por que ela to importante?Pea principal do processo, ele no deve ter apenas uma formao tcnica. Muitas escolas contratam tcnicos pelo seu baixo custo. Esse profissional deve ter uma formao pedaggica, uma experincia de sala de aula. No necessita ser um pedagogo, mas que tenha um envolvimento com o processo pedaggico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem desenvolvidos.O coordenador no apenas um facilitador, mas o coordenador do processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar recurso necessrios para impulsionar as engrenagens do processo, como por exemplo: a formao de professores e recursos necessrios, como softwares.O coordenador de Informtica dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedaggicas, envolvendo a Informtica. Entretanto, sem apoio da coordenao ou da direo, no ter foraara executar os projetos sugeridos.Em resumo, o coordenador de Informtica deve: ter uma viso abrangente dos contedos disciplinares e estar atento aos projetos pedaggicos das diversas reas, verificando sua contribuio; conhecer o projeto pedaggico da escola; ter uma experincia de sala de aula e conhecimento de vrias abordagens de aprendizagem; ter a viso geral do processo e estar receptvel para as devidas interferncias nele; perceber as dificuldades e o potencial do professores, para poder instig-los e ajud-los; mostrar para o professor que o Laboratrio de Informtica deve ser extenso de sua sala de aula e esta deve ser dada por ele e no por uma terceira pessoa; pesquisar e analisar os softwares educativos; ter uma viso tcnica, conhecer os equipamentos e se manter informado sobre as novas atualizaes. estar constantemente receptvel a situaes sociais que possam ocorrer. A INTERNET NA ESCOLAO uso da Internet nas escolas est delimitado, em sua maioria na pesquisa de informao. As pessoas esquecem que o grande potencial da Internet a comunicao. Entretanto, dentro de nossa viso de processo, isso admissvel. Em um primeiro momento, usamos a Internet como ferramenta e sua caracterstica mais marcante que o acesso informao. Aps um processo de maturao, percebemos que a Internet mais que isso: passamos a us-la como uma rede comunicao. Passamos a participar de projetos e eventos colaborativos mundiais, a participar de Listas de Discusso no qual debatemos e trocamos experincias e a us-la com ferramenta de expresso poltica e social.ALGUNS SOFTWARES EDUCATIVOSExistem inmeros softwares educativos, alguns podem ser encontrados gratuitamente para download em sites de busca, j outros infelizmente so pagos e muitas instituies no adquirem estes softwares. Porm usando simplesmente os que so gratuitos suficiente para que possa ser desenvolvido um timo trabalho. Seguem os nomes e a funo de alguns softwares. Abaixo apresentamos alguns softwares, suas funes e como obt-los.O programa Cabri geometre um software que permite ao usurio desenhar diversas formas geomtricas bidimensional (possuem duas dimenses), permitindo que os prprios alunos construam seus conhecimentos a partir de suas construes, restando apenas ao professor mediar este conhecimento, a figura abaixo mostra algumas construes que o programa permite. Disponvel em: http://www.cabri.com/download-cabri-2-plus.htmlO Poly um software que pode ajudar na aprendizagem de slidos geomtricos tridimensionais ou 3D ( trs dimenses), com ele torna se mais fcil a visualizao de suas dimenses, suas planificaes e sua construo. Os livros mostram apenas os desenhos sem as dimenses, ocultando alguns vrtices, arestas e faces, porm com o software bem mais prtico, a figura abaixo foi construda neste programa.Disponvel em:http://terrabrasil.softonic.com/file.phtml?&id_file=64511&action=view&view=downloadsO winplot ele pode ser utilizado para o aprendizado de todas as funes (de 1 grau, Quadrtica, Funo trigonomtricas, Logartmica e outras), pois atravs dele pode ser construdo e analisado os grficos das funes, tornando assim mais claro para os alunos algumas concluses que a construo manual nem sempre permite. E tambm pode ser utilizado pelos alunos como atividade para que os mesmos aperfeioem os seus conhecimentos. Disponvel em: http://baixaki.ig.com.br/download/winplot.htmO GeoGebra um programa voltado para diversos pblicos, pois nele voc pode tanto efetuar contas do ensino fundamental, quanto do ensino superior. Ganhador diversos prmios na Europa, o GeoGebra um programa de matemtica dinmica, feito com o intuito de ser utilizado em sala de aula, o qual junta aritmtica, lgebra, geometria e clculo. O GeoGebra possibilita o desenho de pontos, vetores, segmentos, linhas e funes, e ainda, a alterao dinmica deles, assim que terminados.Com o GeoGebra tambm possvel inserir equaes e coordenadas diretamente nos grficos. Alm disso, ele consegue lidar com variveis de nmeros, vetores e pontos, achar derivadas, integrais de funes e, at mesmo, oferece diversos comandos para a resoluo de contas. No entanto, apesar de ele ser fcil de usar nos quesitos desenhar grficos e contas simples, saber como usar os seus Comandos exige um conhecimento aprofundado no tema, ou seja, ele no ensina voc a calcular, somente calcula aquilo pedido. Alm disso, pode-se tambm dizer que o seu visual bonito, pois os cones esto bem localizados e no h um carnaval de cores.Disponvel em: http://www.baixaki.com.br/site/dwnld61655.htmAVALIAO DE SOFTWARESConsiderando-se um software educativo como um ambiente de aprendizagem de algo, e tomando por base as atuais tendncias tericas no campo da Psicologia e da Educao, surge a necessidade de se criar grades de avaliao que contemplem as especificidades do software para o ensino de um contedo especfico, atentando para a natureza do objeto de conhecimento que se deseja ensinar e a natureza das habilidades nele envolvidas. Considerando a teoria dos campos conceituais, nota-se que a maioria dos softwares destinados educao matemtica parece evocar apenas uma estreita poro de um campo conceitual especfico, sendo relevante facilitar a emergncia de um grande nmero de situaes que daro significado aos conceitos matemticos. Nesse sentido, nenhum software garante a emergncia de todas as situaes necessrias relacionadas com um dado conceito especfico, em especial os softwares ditos fechados, com possibilidades de uso limitadas. Dentro desta linha de argumentao, a qualidade de um software depende da possibilidade de os indivduos construrem um vasto conjunto de situaes, envolvendo um nmero relativamente importante de invariantes operacionais ou propriedades de conceitos.A avaliao de software educativo deve considerar no apenas aspectos da interface do software. Deve-se focar com mais nfase e de forma bem fundamentada a relao entre o uso do software e a aprendizagem de conceitos. Alm disso, esses resultados iniciais apontam para a necessidade de realizarmos um mapeamento de aspectos de campos conceituais. Essas informaes podem orientar na reflexo sobre a qualidade e o uso dos softwares, ao mesmo tempo em que um inventrio bem catalogado e analisado de software pode orientar o professor na escolha de um software e no uso de software mesmo que sejam restritos a alguns poucos elementos do campo conceitual.A formao do professor para uso das novas tecnologias no pode ficar restrita ao domnio da mquina, mas se deve ser vista num contexto mais amplo das possibilidades que a envolvem. Ou seja, a formao deve oferecer condies para o professor construir conhecimento sobre tcnicas computacionais e entender por que e como integrar o computador em sua prtica pedaggica. (VALENTE, 2003, p.7). De nada adiantaria ter diversos softwares uma escola com todos os recursos se o profissional no estiver capacitado para utiliz-los. Deve haver uma reciclagem nas entidades para que os professores no fiquem ultrapassados e os recursos no se tornem inteis diante da gerao tecnolgica.CONSIDERAES FINAISAs utilizaes dos diversos recursos auxiliam no aprendizado da matemtica, desconstruindo a idia daquela disciplina difcil e tambm abandonando metodologias atrasadas e no condiz mais com o atual contexto. Segundo D AMBRSIO (2002).A matemtica sem dvida uma das matrias mais temidas pelos alunos em geral, e como tal, pode-se ver que quanto mais recursos e meios reais forem utilizados numa aula maior ser o aproveitamento da matria. A escola no se justifica pela apresentao do conhecimento obsoleto e ultrapassado e, sim em falar em cincias e tecnologia. Alm da disposio de fontes alternativas de pesquisa que temos, e que j foram descritas anteriormente, temos com o auxlio da informtica; e com o crescente ramo de programao, vrios softwares que possuem o objetivo de aprender, ensinar e se trabalhar com a matemtica. Informtica e comunicaes dominaro a tecnologia educativa do futuro (DAMBRSIO,2002, p. 80).REFERNCIASBASSANEZZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemtica: uma novaestratgia. So Paulo: Contexto, 2002.389p.DAMBROSIO, U. Da realidade ao: Reflexes sobre Educao Matemtica.Campinas, SP: Sammus, 1986.VALENTE, J. A. Anlise dos diferentes tipos de software usados na educao. In: ____ (Org.).O computador na sociedade do conhecimento. Braslia: Mec, s.d. Disponvel emLEVY, P. As tecnologias da inteligncia: o futuro do pensamento na era dainformtica. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.SANCHO, Juana M.. Para uma tecnologia educacional. Ed. Artmed. Porto Alegre: 1998.DAMBRSIO, Ubiratan. Educao matemtica: da teoria prtica. Ed. Papirus, 9 edio. Campin02.VALENTE, Jos Armando. O salto para o futuro. Cadernos da TV-escola. Sede MEC, Braslia, 2005.Fino, Carlos Nogueira. um software educativo que suporte uma contruo de conhecimento em interaco (com pares e professor). 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