MEMORIAL DESCRITIVO RUA FERNANDO OSÓRIO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, TRÂNSITO
E SERVIÇOS URBANOS
MEMORIAL DESCRITIVO
RUA FERNANDO OSÓRIO
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, TRÂNSITO
E SERVIÇOS URBANOS
MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
MAPA SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO RUA FERNANDO OSÓRIO
(ELABORADO SOBRE IMAGENS DO GOOGLE)
FINISA_LOTE_12
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PROJETO GEOMÉTRICO
Introdução
O alinhamento do eixo projetado para a Rua Fernando Osório, foi
desenvolvido de modo a dividir a faixa de domínio existente exatamente em
proporção igual para cada lado.
O Projeto Geométrico foi desenvolvido com base nos Estudos
Topográficos, nas Instruções de Serviços para Elaboração de Projeto Geométrico
IS-12/91 (DAER/RS), e nas Normas de Projetos Rodoviários do DAER, Volume I.
Os elementos para o Projeto Geométrico foram obtidos a partir da definição
do eixo conforme descrito no parágrafo anterior. Definido o eixo fez-se a
planimétria e os estudo altimétrico para este.
PROJETO PLANIALTIMÉTRICO
O Projeto Geométrico de ambos os lotes tem as seguintes características
básicas:
Classe III;
Região - Ondulada;
Velocidade Diretriz - 40 km/h*;
Largura da Pista - Duas faixas de 4,50m;
Largura dos Passeios (ambos os lados) - 2,00m
Plataforma de Corte – predominante de 13,00m
Plataforma de Aterro- predominante de 13,00m
Rampa Máxima - 9,37%
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PROJETO PLANIMÉTRICO
O alinhamento do eixo projetado possui uma extensão total de 328,85 m em
segmentos sem curvas horizontais de alinhamento conforme a planilha com a
planimétria projetada, apresentada a seguir:
Seção Transversal
A seção transversal projetada é composta dos seguintes elementos:
Duas pistas de rolamento com largura 4,50 m em ambos os lados;
Passeios Laterais com 2,00 m de largura em ambos os lados.
1.1 SERVIÇOS INICIAIS
1.1.1 Fixação de placas de obra
O Executante construirá ”porta-placa”, no qual será colocada placa para
identificação da obra e das placas exigidas pela legislação profissional vigente, a
placa atenderá as exigências do manual de placas do governo federal, e atenderá
as seguintes determinações. Placa padrão 1.3 com as seguintes dimensões 2,00m
x 1,125m, com layout a ser disponibilizado pelo núcleo técnico de secretarias de
obras em conformidade com modelo disponibilizado pela CAIXA ECONOMICA
FEDERAL. Conforme art. 16 da resolução n.º 218 do CREA.
1.1.2 Limpeza Mecanizada
Os serviços compreendem as operações de limpeza, nas áreas destinadas
à implantação do corpo da rua projetada retirando a camada vegetal, tocos, raízes,
entulhos e eventuais matacões soltos e de pequeno porte considerando a largura
da plataforma projetada e um acréscimo de 10% na área total.
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1.1.3 Mobilização
Mobilização compreende o efetivo deslocamento e instalação no local onde
deverão ser realizados os serviços, de todo o pessoal técnico e de apoio, materiais
e equipamentos necessários à execução dos mesmos. Para a obra em questão, a
mobilização deverá ser realizada através de uma carreta prancha com capacidade
de transporte de todos os equipamentos necessários para a execução do presente
projeto, como terraplenagem e pavimentação asfáltica que corresponde a um
número considerável de maquinas e equipamentos
1.2 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
Introdução
No desenvolvimento do projeto de terraplenagem foram considerados os
seguintes elementos básicos:
Normas e especificações técnicas do DAER/RS;
Classe da rodovia decorrente dos estudos de tráfego;
Resultados dos estudos geotécnicos;
Estudos topográficos e projeto geométrico;
Estudos hidrológicos;
Relatórios sobre as condições geotécnicas do subleito;
Visitas de inspeção ao trecho.
O projeto de drenagem definiu, principalmente, as cotas mínimas do
greide.
O projeto geométrico forneceu a seção transversal, a diretriz em planta e
as ainda cotas do greide.
Os estudos geotécnicos, através das sondagens executadas no subleito e
dos ensaios de laboratório, mostraram como se constitui o terreno natural em
relação ao índice de suporte (ISC) e as expansões.
Definição Do Greide
Não foi projetado greide de terraplenagem, mas sim de pavimentação,
representado nas pranchas do anexo - Plantas deste relatório. Este greide foi
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elaborado de maneira a obedecer às normas geométricas do DAER e buscando a
otimização dos custos para o cliente.
Seções Transversais
A plataforma de terraplenagem tem largura definida de acordo com as
características básicas de projeto contida nas normas de projetos rodoviários do
DAER/RS. Foi dimensionada de modo a comportar a implantação de pista de
rolamento com 9,00 m largura, e passeios em ambos os lados com 2,0 m de
largura cada, com a particularidade de que os passeios continuam em ambos os
lados da rua.
As inclinações dos taludes de cortes e aterros, adotadas conforme
orientação dada nos Estudos Geotécnicos, são as seguintes:
a) segmentos em aterro - 1:1,5 (V:H)
b) segmentos em corte - em solo: 1:1 (V:H).
As Seções transversais de Terraplenagem estão apresentadas no volume
anexo deste relatório - Plantas
Substituição De Materiais Inadequados
A escolha do ISP igual ao menor ISC encontrado para o trecho da rua
projetado fez com que não houvesse necessidade de substituição de solos
inadequados.
1.2.1 Escavação, carga e transporte de material de 1ª cat,50m
<DMT=<200m
O Projeto de Terraplenagem determinou os volumes de materiais
escavados. Para o cálculo do volume foi empregado o método das duplas áreas.
Os volumes foram determinados considerando-se as seções teóricas de cortes
em 20 cm de profundidade. A classificação dos materiais a escavar foi efetuada
com base nos resultados das sondagens de subleito e de inspeção visual. Todo
material será aproveitado no eixo da via e para base dos passeios, material
excedente será retirado pela prefeitura e utilizado nas vias seguintes.
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1.2.2 Regularização e Compactação
Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o
greide de projeto, proceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de
0,20m, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e
acabamento. Os materiais empregados na regularização serão os do próprio
subleito. O mesmo se dará de modo mecânico utilizando maquinário e equipamento
adequado, deixando o solo sem imperfeições e nivelado, de forma que a camada
concluída atenda às condições de greide e seção transversal indicados no projeto.
1.3 DRENAGEM PLUVIAL
Introdução
O projeto de drenagem objetiva a definição, o posicionamento e o
detalhamento dos dispositivos destinados a captar e conduzir as águas da rua, no
segmento projetado.
Critérios De Projeto
Para a definição dos critérios de projeto foram realizadas consultas prévias
junto a técnicos do Município de Canguçu, e posteriormente, ao segmento
projetado e áreas lindeiras, com o objetivo de identificar os principais problemas
que ocorrem atualmente.
Nas vistorias também foram definidos os pontos mais adequados de
lançamento da rede pluvial, bem como os principais pontos de contribuição de
áreas externas às vias projetadas. Além disto, cabe ressaltar que haverá a
remoção da rede pluvial existente e boa parte dos demais dispositivos de
drenagem existentes, devido ao estado em que se encontram.
As estruturas hidráulicas foram projetadas de acordo com as normas e
padronizações, salientando-se:
As redes projetadas serão implantadas sob a área de passeio da
Rua Fernando Osório. O eixo das mesmas obedecera ao projeto, e
ficará entre 0,70m a 0,90 m da projeção vertical do meio-fio.
Para captação das águas precipitadas estão previstas bocas de
lobo junto aos meios-fios, nos dois lados da via, nos pontos
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indicados em plantas, e discriminados na planilha de cálculo da
rede. As bocas de lobo desaguarão nos poços de visitas, através
de tubos de diâmetro de 0,40, 0,60 e 0,80m.
São previstos tubos de concreto armado, conforme descritos
adiante, sendo que o diâmetro mínimo adotado é de 0,40 m.
Foi adotado como premissa que a distância máxima entre os poços
de visitas seja de 60,00 m e que não será permitida a alteração do
greide da tubulação nem do eixo da rede sem a existência de poço
de visita.
A numeração dos poços de visitas foi realizada de montante para
jusante.
O presente projeto supõe que a escavação para implantação da rede
pluvial será executada sobre a terraplenagem concluída.
Metodologia e Dimensionamento
Balanço Hidrológico
a) Deflúvio Superficial
Utilizou-se, no cálculo do deflúvio superficial, o Método Racional, cuja
expressão é:
Q = 2,78 x C x Imáx x A
onde:
Q = vazão de contribuição em l/s;
Imáx = intensidade máxima de precipitação em mm/h;
A = área da bacia de contribuição da bacia em ha;
C = coeficiente de escoamento superficial (adotado C = 0,60).
Conforme descrito no livro Drenagem Urbana - Manual de Projeto,
publicação do CETESB/ASCETESB, o Método Racional, adequadamente
aplicado, pode conduzir a resultados satisfatórios em projetos de drenagem
urbana.
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b) Tempo de Concentração
O tempo de concentração mínimo a adotar será de 5 minutos no trecho da
rede, para o tempo de recorrência discriminado abaixo. No trecho subsequente
será adicionado o tempo de percurso (tp) calculado da seguinte forma:
tp = L/60 × v, sendo:
L = extensão do trecho (m);
v = velocidade do trecho (m/s).
c) Tempo de Recorrência
Foi adotado o seguinte tempo de retorno: Tr = 5 anos.
d) Intensidade de Precipitação
A intensidade máxima de precipitação, para o tempo de recorrência
adotado, foi obtida dos Estudos Hidrológicos.
Dimensionamento Hidráulico
a) Rede
O dimensionamento da rede foi efetuado com o emprego da fórmula de
Manning associada à equação de continuidade.
Q = A x v 2 1
Q = A x 1
x R 3 xI2 , sendo: n
− A = área molhada em m2;
− R = raio hidráulico em m;
− I = declividade em m/m
− n = coeficiente de rugosidade (adotado n = 0,013);
− v = velocidade em m/s (adotada entre 0,8 e 4,0 m/s);
− Q = vazão em m3/s.
b) Sarjeta (Meio-Fio)
A capacidade de escoamento para a sarjeta, considerada como um canal
entre o meio-fio e a via, é dado pela fórmula de IZZARD:
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onde:
− Q = capacidade de escoamento em m3/s;
− Z = tg 00;
− n = coeficiente de rugosidade;
− y = profundidade longitudinal d’água em m;
− I = declividade longitudinal da via.
c) Planilhas de Cálculo
A seguir é apresentada a planilha de cálculo, tendo como base o modelo
adotado pelo DEP da Prefeitura de Porto Alegre.
Especificações Técnicas e Informações Complementares
Os serviços referentes à drenagem pluvial serão executados conforme o
projeto, de acordo com as Normas Técnicas da ABNT e as seguintes
Especificações Técnicas:
Norma Brasileira ABNT NBR 8890 - Tubo de concreto de seção
circular para águas pluviais e esgotos sanitários - Requisitos e
métodos de ensaios;
Norma Brasileira ABNT NBR 15645 - Execução de obras de esgoto
sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e
aduelas de concreto;
Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre.
Informações adicionais devem ser buscadas junto aos seguintes
documentos:
Álbum de Projetos - Tipos de Dispositivos Drenagem do
Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes - DNIT;
Manual de Drenagem de Rodovias do Departamento Nacional de
Infraestrutura dos Transportes - DNIT;
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Drenagem Urbana - Manual de Projeto da Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo -
CETESB e da Associação dos Funcionários da CETESB -
ASCETESB.
Manual Técnico de Drenagem e Esgoto Sanitário da Associação
Brasileira dos Fabricantes de Tubos de Concreto.
1.3.1 Escavação vertical de valas
Foram previstas escavações mecânicas em material de 1ª categoria para
execução dos dispositivos de drenagem, com seções e larguras de 1,00 x 1,5 m
e indicadas nas plantas. O tipo de escavação é o mecânico.
1.3.2 Reaterro compactado com material local
Os reaterros deverão ser executados mecanicamente com o próprio
material escavado. Os volumes de reaterros serão de utilização do próprio
material retirado de suas escavações.
Importantíssimo registrar: As valas da rede de drenagem devem ser
reaterradas no mesmo dia de sua abertura; em caso contrário, deve ser solicitado
autorização ao corpo técnico do município de Canguçu.
1.3.3 Fornecimento e assentamento tubos de concreto Simples
classe PA-2 JE DN 400mm
Na execução de rede pluvial serão utilizados tubos de concreto simples
classe PS-2, PB, no quantitativo indicado, no diâmetro nominal 0,40 m. Os tubos
serão assentados diretamente sobre o fundo das valas.
Um dos motivos de todos os tubos projetados serem em concreto armado é
a trabalhabilidade, no que diz respeito à aplicação das juntas elásticas.
Tendo em vista que é de 1,00 m o comprimento de fabricação dos tubos
destinados para águas pluviais com junta elástica será necessário, para alguns
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segmentos, o corte de um tubo. Quando isto acontecer o tubo cortado deverá ser
aplicado junto ao ponto mais baixo do trecho. O comprimento especificado de 1,00
m do tubo garante uma rigidez maior à rede
1.3.4 Fornecimento e assentamento tubos de concreto armado
classe PA-2 JE DN 400mm
Na execução de rede pluvial serão utilizados tubos de concreto armado
classe PA-2, PB, junta elástica, no quantitativo indicado, no diâmetro nominal 0,40
m. Os tubos serão assentados diretamente sobre o fundo das valas.
Um dos motivos de todos os tubos projetados serem em concreto armado
é a trabalhabilidade, no que diz respeito à aplicação das juntas elásticas.
Tendo em vista que é de 1,00m o comprimento de fabricação dos tubos
destinados para águas pluviais com junta elástica será necessário, para alguns
segmentos, o corte de um tubo. Quando isto acontecer o tubo cortado deverá ser
aplicado junto ao ponto mais baixo do trecho. O comprimento especificado de 1,00
m do tubo garante uma rigidez maior à rede.
1.3.5 Fornecimento e assentamento tubos de concreto armado
classe PA-2 JE DN 600mm-
Na execução de rede pluvial serão utilizados tubos de concreto armado
classe PA-2, armado classe PA-2, PB - Junta elástica, no quantitativo indicado, no
diâmetro nominal 0,60 m. Os tubos serão assentados diretamente sobre o fundo
das valas.
Um dos motivos de todos os tubos projetados serem em concreto armado
é a trabalhabilidade, no que diz respeito à aplicação das juntas elásticas.
Tendo em vista que é de 1,00m o comprimento de fabricação dos tubos
destinados para águas pluviais com junta elástica será necessário, para alguns
segmentos, o corte de um tubo. Quando isto acontecer o tubo cortado deverá ser
aplicado junto ao ponto mais baixo do trecho. O comprimento especificado de 1,00
m do tubo garante uma rigidez maior à rede.
1.3.6 Fornecimento e assentamento tubos de concreto armado
classe PA-2 JE DN 800mm-
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Na execução de rede pluvial serão utilizados tubos de concreto armado
classe PA-2, PB - Junta elástica, no quantitativo indicado, no diâmetro nominal
0,80 m. Os tubos serão assentados diretamente sobre o fundo das valas.
Um dos motivos de todos os tubos projetados serem em concreto armado
é a trabalhabilidade, no que diz respeito à aplicação das juntas elásticas.
Tendo em vista que é de 1,00m o comprimento de fabricação dos tubos
destinados para águas pluviais com junta elástica será necessário, para alguns
segmentos, o corte de um tubo. Quando isto acontecer o tubo cortado deverá ser
aplicado junto ao ponto mais baixo do trecho. O comprimento especificado de 1,00
m do tubo garante uma rigidez maior à rede.
Cuidados e orientações assentamento de tubulações pluviais
Em todas as fases de transporte, inclusive manuseio e empilhamento,
deverão ser tomadas medidas especiais para evitar choque que afetem a
integridade do material.
Os tubos serão alinhados ao longo da vala, do lado oposto ao da terra
retirada da escavação, devendo os mesmos ficar livres de eventuais riscos de
choques resultantes, principalmente da passagem de veículos e máquinas.
Durante o manuseio dos tubos, devem-se evitar choques e manobras
bruscas. A descida na vala deverá ser feita com precauções.
Antes da colocação dos tubos, o fundo da vala deverá ser uniformizado.
Para que obtenhamos a declividade e alinhamento desejado, utilizaremos
no assentamento dos tubos duas réguas fixadas na posição horizontal, uma a
jusante e outra a montante do terreno em questão.
Quando se verificar o aumento de diâmetro de um trecho para outro no poço
de visita correspondente, a geratriz inferior do maior deve ser rebaixada de uma
altura igual à diferença entre os diâmetros dos dois tubos.
Os tubos de concreto deverão ser rejuntados com argamassa de cimento e
areia no traço 1:3, e envelopadas com lona plástica 150 micras.
1.3.7 Boca de lobo
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Serão executadas bocas de lobo naqueles locais indicados nas plantas
apresentadas no final desse capítulo, conforme detalhes.
Importante registrar que esses dispositivos são executados com fundo em
laje de concreto simples (assentado sobre lastro de brita), paredes de alvenaria
de tijolos maciço, revestidas internamente com argamassa, grelha de concreto
armado.
1.3.8 Assentamento de meio-fio
Os meios-fios serão pré-moldados de concreto, obtidos no traço 1:3:3
(cimento, areia e brita), com fck= 15 MPa. Deverá ser rejuntado com argamassa
cimento e areia no traço 1:3. O formato será trapezoidal e terá as dimensões a
seguir descritas: a) base = 15cm; b) face superior = 13cm; c) altura = 30cm; d)
comprimento = 100cm.
Abertura das valas para colocação dos meios-fios
Concluída a regularização e estando o leito conformado, com a seção e o
perfil de projeto, serão assentados os meios-fios laterais.
Para o assentamento serão abertas manualmente valas localizadas em
todos os bordos da plataforma (longitudinalmente, junto aos passeios;
transversalmente, para garantir o confinamento dos blocos de concreto), com
profundidade compatível com a dimensão das peças.
A marcação da vala será feita topograficamente, obedecendo alinhamento,
perfil e dimensões estabelecidas na locação.
O material resultante da escavação deverá ser depositado em local a ser
determinado pelo plano de manejo de resíduos.
Assentamento dos meios-fios
Os meios-fios de contenção serão assentados no fundo das valas e suas
arestas superiores rigorosamente alinhadas.
Os topos dos meios-fios deverão ficar 0,13m acima da superfície do
revestimento. O fundo das valas deverá ser regularizado e apiloado. Para corrigir
o recalque produzido pelo apiloamento poderá ser utilizado o material da própria
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vala que será, por sua vez, apiloado. A operação deverá ser repetida até atingir o
nível desejado.
O enchimento lateral das valas, para firmar as peças, deverá ser feito com
o mesmo material da escavação, fortemente apiloado com soquetes não muito
pesados para não desalinhar as peças.
Não será permitido que seja executado o assentamento dos blocos de
concreto intertravados, para posterior assentamento dos meios-fios laterais. A
sequência dos serviços exige que primeiro seja executado o assentamento dos
meios-fios, para posteriormente ser iniciada a operação de assentamento dos
blocos de concreto intertravados.
Os meios-fios deverão ser rebaixados nas entradas de veículos (previsto
três metros de comprimento para cada testada de terreno).
Contenção lateral do meio-fio
Após a colocação dos meios-fios, deverá ser executada, na parte externa
correspondente aos passeios, a contenção lateral, que deverá ser compactado
com soquetes manuais. A contenção, após concluída, deve coincidir com o topo
do meio-fio.
1.4 PAVIMENTAÇÃO
1.4.1 Serviços Topográficos E De Marcação Em Geral.
A contratada deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou
outros equipamentos adequados a perfeita locação, execução da obra e ou serviços
e acompanhamento, e de acordo com as locações e os níveis estabelecidos nos
projetos. Deverá ser feita a locação da tubulação, levando-se em conta pontos
importantes do projeto, tais como caixas de ligação, bocas de lobo, encontros de
condutos, variações de declividade e cada estaca será marcada a cota do terreno
e a profundidade da escavação necessária. Quaisquer divergências e dúvidas
serão resolvidas antes do início da obra. A contratada deverá aceitar as normas,
métodos e processos determinados pela fiscalização, no tocante a qualquer serviço
topográfico de nivelamento, de marcações em geral e acompanhamentos relativos
à obra.
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1.4.2 Camada Drenante com Areia Média
Será executada uma camada de areia devidamente preenchida depois da
compactação do sub-leito com material de corte, utilizando a camada resultante
de 4,32cm concluídas dos 5,68cm da base da pavimentação, resultando em uma
camada drenante de 10cm de base. Esta camada deverá ser nivelada com auxílio
de uma régua niveladora para o devido assentamento dos blocos.
1.4.3 Transporte de areia
Transporte de material da camada drenante de obra por rodovia
pavimentada, DMT acima de 36,6 km, será constituída para as camadas de base
do pavimento. A empresa vencedora do certame ficará encarregada de
transportar o material até o local de destinação da obra a ser executada. Será
fornecido pelo vencedor do certame e adquirida em local de sua responsabilidade.
Grau de empolamento previsto para areia média em projetado será de 1,1.
1.4.4 Fornecimento e Assentamento de Bloquetes de concreto
e=8cm
Serão utilizados blocos maciços de concreto, com faces laterais verticais,
espessura de 8,0 cm, com 16 faces do tipo Unistein, e resistência à compressão
característica fck igual ou superior a 35 MPa, conforme imagem na sequência.
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Todas as peças deverão ser fabricadas de acordo com as especificações
da ABNT NBR 9781 – “peças de concreto para pavimentação – especificação”.
O concreto a ser utilizado na fabricação dos blocos não deve ter agregados
graúdos, não podendo ultrapassar diâmetro superior a 9,5 mm (3/8").
O processo de fabricação deverá contar com controlador de umidade de
concreto, bem como um processo de cura que assegure homogeneidade, estando
vedada a cura natural ao ar livre.
Não deverão ser implantadas as peças que não atenderem às
especificações acima.
Assentamento dos blocos de concreto intertravados
Sobre o colchão de areia será realizado a colocação das peças pré-
moldadas de concreto, com a conformação do perfil da rua. O Boletim Técnico Nº
4 da ICPI – Interlocking Concrete Pavement Institute (2002) recomenda a
utilização do arranjo do tipo “espinha-de-peixe” em áreas de tráfego veicular.
Rejuntamento
Após o apiloamento, deverá ser executado o rejuntamento. Para isso,
espalha-se manualmente sobre toda a superfície do pavimento uma camada de
areia e procede-se à varrição, retirando o excesso de material, com devido
cuidado para que não haja obstrução do sistema de drenagem.
Compactação
Após a conclusão do rejuntamento, deverá se executar a compactação
com rolo compressor liso de 3 rodas ou do tipo tandem, de porte médio, com peso
mínimo de 10 ton. Os acabamentos devem ser feitos com placa vibratória.
O revestimento deve ser executado em pista inteira, sendo vetado executá-
lo em meia-pista. Não deve haver qualquer circulação de veículos sobre o mesmo
durante a obra. Somente após a rolagem final ele estará apto a receber tráfego,
tanto de animais como de veículos automotores.
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1.5 SINALIZAÇÃO E ACESSIBILIDADE
O presente memorial estabelece as condições técnicas para a execução
dos serviços de sinalização horizontal e vertical da Rua Fernando Osório. Junto
com a sinalização serão implantadas rampas para pessoas com deficiência, em
conformidade com NBR9050.
Na proposta e na implantação da sinalização de trânsito, deverá ser
observado o princípio básico das condições de percepção dos usuários da via
garantindo a real eficácia da sinalização.
A sinalização para ser adequada deve ser o resultado de um conjunto de
medidas que envolvem:
Projeto – elaboração de projetos específicos de sinalização definindo os
dispositivos a serem utilizados e seus posicionamentos ao longo da via;
Implantação – a sinalização deve ser implantada levando em conta os
padrões de posicionamento estabelecidos para os dispositivos e eventuais ajustes
decorrentes de condicionantes específicas de cada local, nem sempre passíveis
de serem considerados no projeto;
Operação – a sinalização deve ser permanentemente avaliada quanto a
sua efetividade para a operação da via, promovendo-se os ajustes necessários de
inclusão, remoção e modificação de dispositivos;
1.5.1 Escavação Manual para base das placas
Em locais determinados onde serão executadas as sinalizações verticais,
será escavado para a fixação dos tubos das placas com uma profundidade de
0,30m para todas placas, exceto com as placas com nomes de ruas com
profundidade de 0,60m.
1.5.2 Confecção de Placa Semi-reflexiva
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A sinalização vertical é parte da sinalização viária cujo meio de
comunicação é através de placas colocadas na vertical, normalmente as placas
são fixadas em hastes metálicas colocadas ao lado da pista ou suspensas sobre
a pista, transmitindo mensagens permanentes na sua maioria e eventualmente
variáveis
A sinalização viária vertical deve seguir algumas diretrizes:
Garantir sinalização eficiente para permitir a fácil percepção do que
realmente é importante, com a quantidade de sinalização compatível
com a necessidade.
Seguir os padrões legalmente estabelecidos, e em situação
semelhante devem ser sinalizadas com o mesmo critério.
As mensagens transmitidas pela sinalização vertical devem ser
clara e de fácil compreensão.
Deve ser confiável e precisa a correspondência da situação
existente e também com credibilidade.
Deve ser garantida a visibilidade e legibilidade de ser vista à
distância necessária para ser lida em tempo hábil para a tomada de
decisão.
A manutenção e conservação dever cuidados permanentes, como
limpeza fixação e visualização.
As sinalizações verticais devem seguir orientações de tamanho, forma,
cor e diagramação constantes no Código de Trânsito Brasileiro, Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito.
As confecções das placas de sinalização deverão ser executadas em
chapa de aço nº18 (espessura mínima 1,25mm) para confecção de placas de
sinalização e pintadas com tinta retro refletivas.
Em vias urbanas a borda inferior da placa ou do conjunto de placas
colocada lateralmente à via, deve ficar a uma altura livre entre 2,0 e 2,5 metros
em relação ao solo. As placas assim colocadas se beneficiam da iluminação
pública e provocam menor impacto na circulação dos pedestres, assim como
ficam livres do encobrimento causado pelos veículos.
O afastamento lateral das placas, medido entre a borda lateral da
mesma e da pista, deve ser, no mínimo, de 0,30 metros para trechos retos da via,
e 0,40 metros nos trechos em curva.
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As sinalizações verticais devem seguir orientações de tamanho, forma,
cor e diagramação constantes no Código de Trânsito Brasileiro, Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito. As placas deverão atender a norma NBR 11904/05
chapa em aço galvanizado nº 18 (espessura mínima 1,25mm) para confecção de
placas de sinalização.
Quanto à forma das placas de regulamentação as exceções são os
sinais R-1 (parada obrigatória) Placa de Estacionamento de acordo com as
normas, e placa de sinalização de faixa de pedestre.
1.5.3 Tubo Galvanizado 3" Para Suporte Das Placas
Os suportes das placas serão confeccionados em tubo de aço galvanizado
a fogo, nas dimensões: 3”
1.5.4 Concreto Magro Para Lastro
Concreto magro para lastro será utilizado nos acessos as rampas depois
do solo devidamente compactado e nivelado. Tem por finalidade moldar e
salientar a estrutura da rampa para camada final. Concreto de Fck 10 Mpa virado
“in loco”.
1.5.5 Sinalização horizontal com tinta retrorrefletiva a base de
resina acrílica com microesferas de vidro (faixas de pedestres)
O dimensionamento mínimo de faixa livre de acesso para passeios ou
vias de acesso exclusivo para pedestres devem ter largura mínima admissível de
120cm e altura mínima de 210cm.
Dimensões mínimas das faixas de segurança.
As faixas livres devem ser completamente livres de obstáculos e também
de interferências, por exemplo, vegetação, mobiliário urbano, equipamentos de
infraestrutura urbana (postes, armários de equipamentos e outros), canteiros,
rebaixamentos para acesso de veículos ou qualquer outro tipo de interferência que
reduza a largura da faixa livre. Obstáculos aéreos tais como marquises, placas de
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E SERVIÇOS URBANOS
identificação, toldos luminosos, vegetação e outros, devem se localizar a uma
altura superior a 210cm.
1.5.6 Desmobilização
Desmobilização compreende a desmontagem do canteiro de obras e
consequentemente a retirada do local de todo o efetivo, além dos equipamentos e
materiais de propriedade exclusiva da Contratada, entregando a área das
instalações devidamente limpa. Desmobilização deverão ser realizadas através de
uma carreta prancha com capacidade de transporte de todos os equipamentos
necessários para a execução do presente projeto, como terraplenagem e
pavimentação.
Canguçu, junho de 2020.
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Ederson Canielas
Engenheiro Civil
CREA 201052