Manifestações Culturais de uma Organização ... · estando pronto para a comercialização. ......
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03/07/2013
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Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
Revisão
Prof. Renato Fenili
Julho de 2012
Programação atual do CESPE
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS É o procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
O que é?
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• Abrangência = a classificação deve abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros, contábeis...são todos fundamentais em um sistema de classificação abrangente.
• Flexibilidade = Segundo Viana (2000), um sistema de classificação flexível é aquele que permite interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques. Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se à “comunicação” entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável.
• Praticidade = a classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedimentos complexos.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Atributos de um (bom) Sistema de Classificação de Materiais
I CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
“Etapas” da Classificação de Materiais
Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
“Etapas” da Classificação de Materiais
Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação
Arrolamento de todos os itens existentes.
Permite a obtenção de uma ideia geral do conjunto de materiais
Redução da diversidade de itens de material em estoque que se
destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são
empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado –
indiferentemente, opta-se pela inclusão no catálogo de materiais de
apenas um deles. A simplificação favorece a descrição de como utilizar o
material, ou seja, a normalização.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
“Etapas” da Classificação de Materiais
Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação
Descrição minuciosa do material, possibilitando sua individualização em
uma linguagem familiar ao mercado.
Estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou
para seu emprego com segurança. Significa o modo segundo o qual o
material deve ser utilizado.
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I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
“Etapas” da Classificação de Materiais
Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação
Estabelecimento de padrões idênticos de atributos para os materiais
(dimensões, peso, formatos etc.). A padronização evita a variação entre
os materiais, e facilita o diálogo com o mercado.
Consiste em atribuir uma série de números, letras ou de combinação de
números e letras a cada item de material, de forma que essa informação,
compilada em um único símbolo (o “código”) represente as
características do item. Para cada item há apenas um código.
1. (Simulado IGEPP 2013) Simplificar materiais é, por exemplo, reduzir a diversidade de um item empregado para o mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peças para uma finalidade qualquer, aconselha-se a simplificação, ou seja, a opção pelo uso de apenas uma delas.
...de acordo com a teoria exposta anteriormente. A assertiva está CERTA.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Sistemas de Codificação de Materiais
• Sistema alfabético = conjunto de letras que permite identificar o item de material. Caindo em desuso!
• Sistema alfanumérico = mescla números e letras para representar o material;
• Sistema numérico = apenas números são utilizados na identificação do item. Mais utilizado!
2. (Simulado IGEPP 2013) Pela sua simplicidade e com possibilidades de itens em estoque e informações imensuráveis, em razão de combinar letras e números, o sistema alfanumérico é o mais utilizado pelas empresas.
O sistema de codificação mais utilizado é o numérico.
A assertiva está ERRADA.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
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I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Requisitos de um Sistema de Codificação de Materiais
• expansividade = deve suportar um aumento no rol de sua classificação, esperado com o crescimento da organização;
• unicidade = o código é a “chave primária” do item de material. Isso significa que há apenas um código para cada item;
• simplicidade = facilidade de compreensão e de uso;
• concisão = refere-se à objetividade do sistema;
• operacionalidade = o uso do sistema de codificação deve ser “prático e robusto no campo”;
• confiabilidade = o sistema de codificação deve assegurar a qualidade que dele se espera;
• versatilidade = possibilidade de adequação às mais variadas aplicações; e
• padronização = existência de regras estruturadas na codificação do item.
O Federal Supply Classification (FSC) é um sistema desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para classificar todos os materiais movimentados pelos diversos departamentos do governo americano. O código atribuído ao item, ao utilizarmos o FSC, é
denominado Federal Stock Number (FSN). É composto de 11 algarismos, sendo estruturado em quatro partes: grupo, subgrupo, classe e número de identificação.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
3. (Simulado IGEPP 2013) Uma das principais vantagens da codificação do Federal Supply Classification, FSC, é a uniformização de nomenclatura para um mesmo material.
Dentre as vantagens da adoção do FSC, podemos citar:
1 - Uniformização de nomenclatura para o mesmo material; 2 - Melhor aproveitamento da área de estocagem, devido à redução do número de itens estocados; 3 - Maior facilidade na pesquisa de mercado; 4 - Intercâmbio entre materiais de distintas organizações; 5 - Efetivação da padronização dos itens de material; 6 - Maior eficácia na gerência do sistema de material. A assertiva está CERTA.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
O CSSF (Chambre Syndicale de la Sidérurgie Française) é um sistema francês de codificação (8 algarismos), que classifica os materiais em normalizados e específicos: Normalizados: materiais de ampla aplicação, não sendo específicos a determinada máquina ou equipamento (ex: parafusos, lâmpadas, conectores etc.); Específicos: materiais com aplicabilidade restrita a determinado equipamento (ex: compressor para geladeira Brastemp).
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
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I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
a) Possibilidade de fazer ou comprar
• materiais a serem produzidos internamente;
• materiais a serem adquiridos;
• materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente;
• materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso-a-caso pela organização).
IV CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
TIPOS (ou critérios) DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL
b) Por demanda
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
TIPOS (ou critérios) DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL
Materiais de Estoque
• São os materiais que, dada a previsibilidade da demanda pela organização, devem ser mantidos em estoque.
Materiais Não-de-Estoque
• São os materiais que, dada a imprevisibilidade da demanda pela organização, não tem necessidade de estarem em estoque.
c) Por aplicação na organização
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO)
Matéria-Prima
• Substância que toma parte no processo de produção, incorporando fisicamente o produto final.
Produto Intermediário ou em Processo
• Produto que tomará parte no produto final, sem que haja alteração em suas propriedades físicas ou químicas.
Produto Final ou Acabado
• Produto que representa o objetivo final da organização, estando pronto para a comercialização.
Material Auxiliar
• Material utilizado no processo de fabricação/produção, sem que se incorpore ao produto final.
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c) Por aplicação na organização
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO)
d) Por periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de manuseio e transporte.
Nesta categoria, estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO)
e) Por perecibilidade
Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material.
Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO)
f) Por importância operacional – Classificação XYZ
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO)
Classe Definição
Classe X
Materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações
da produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e
patrimonial. Ainda, há facilidade de sua obtenção no mercado.
Classe Y Materiais que apresentam grau de criticidade intermediário,
podendo, ainda, ser substituídos por outros com relativa facilidade.
Classe Z
Materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por
outros equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos
significativos. A falta desses materiais provoca a paralisação da
produção, ou coloca em risco as pessoas, o ambiente ou o
patrimônio da empresa.
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f1) Materiais Críticos
São os materiais merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos – sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros. Os principais motivos são:
• razões econômicas = materiais escassos no mercado, ou, ainda, de custos significativos de transporte e armazenagem;
• razões de armazenagem, manuseio e transporte = materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão.
• razões de planejamento = materiais de difícil previsão de consumo, pela organização.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) CLASSIFICAÇÃO IDENTIFICA VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO
Valor de
demanda (ABC)
Materiais de alto valor de demanda
Provê uma análise econômica da demanda do estoque
Não fornece análise de importância operacional
FUNDAMENTAL. Deve ser utilizada em conjunto com a XYZ.
Importância Operacional
(XYZ)
Materiais vitais para a empresa
Provê análise qualitativa do estoque (materiais vitais)
Não fornece análise econômica dos estoques.
FUNDAMENTAL. Deve ser utilizada em conjunto com a ABC.
Por
perecibilidade
Materiais perecíveis
Evita perda de materiais por perecimento
BÁSICA. Deve ser utilizada em conjunto com a “periculosidade”.
Por
periculosidade
Materiais perigosos
Revela a necessidade de cuidados de armazenagem e de movimentação.
BÁSICA. Deve ser utilizada em conjunto com a “perecibilidade”.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO
Material de Consumo É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
Material Permanente É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos.
Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente: I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso; IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO (Portaria STN nº 448/2002)
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Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
- Critério da Durabilidade (...);
- Critério da Fragilidade (...);
- Critério da Perecibilidade (...);
- Critério da Incorporabilidade (...);
- Critério da Transformabilidade (...).
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO (Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – Portaria STN/SOF 01/11)
Material de Consumo: todo artigo, item, peça ou gênero que, em razão de uso, perca sua substância, sua identidade física, suas características individuais, considerando os seguintes critérios: a) Durabilidade: quando, em uso normal, o material perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; b) Fragilidade: quando a estrutura do material for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade; c) Perecibilidade: quando o material está sujeito a modificações, químicas ou físicas, ou se deteriora ou perde sua característica pelo uso normal; d) Incorporabilidade: quando o material está destinado à incorporação a outro bem e não pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização (...), ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (...); e) Transformabilidade: quando o material for adquirido para fim de transformação; e f) Finalidade: quando o material for adquirido para consumo imediato ou para reposição.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO (Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados)
• Custos diretamente proporcionais
• Custos inversamente proporcionais
• Custos independentes.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
Custos de Estoque
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São os custos que se elevam com o aumento da quantidade média de itens estocados. Além do valor dos próprios itens, esses custos dividem-se em: • Custos de armazenagem (CA): Ex: seguros,
perdas, roubos e furtos, obsolescência, aluguel de espaço físico* etc.
• Custos de capital (CK): juros que incidem sobre o valor em estoque.
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Custos de Estoque
Custos Diretamente Proporcionais (ou custos de carregamento)
CC = CA + CK
Onde: CC = custo de carregamento CA = custo de armazenagem
CK = custo de capital = i x p (i = taxa de juros; p = valor do bem em estoque)
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Custos de Estoque
Custos Diretamente Proporcionais (ou custos de carregamento)
São os custos que diminuem com o decréscimo da quantidade média de itens estocados.
Ex: custo de pedido.
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Custos de Estoque
Custos Inversamente Proporcionais (ou custo de pedido)
São custos fixos, que independem da quantidade média estocada. Também podem ser considerados
custos de armazenagem!! Ex: aluguel de um armazém*
Mesmo que o nível de estoque de uma organização seja zerado, sempre haverá custos independentes
(de armazenagem) relacionados à gestão de estoques!
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Custos de Estoque
Custos Independentes
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O Lote Econômico de Compra - LEC 4. (CESPE / ANP / 2013) No modelo de lote econômico, a quantidade ótima de estoques que deve compor cada pedido de compra é aquela em que os valores dos custos dos pedidos são iguais aos dos custos de manutenção dos estoques.
Nessa situação, o custo total é mínimo. A assertiva está CERTA.
I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Trata-se de uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
A Curva ABC
II. GESTÃO DE ESTOQUES – A Curva ABC
A Curva ABC – Percentuais Aproximados
CLASSE % do critério selecionado
(geralmente é o valor (R$)
de consumo)
% Quantidade
aproximada de
consumo
A 80 % 20 %
B 15 % 30 %
C 5 % 50 %
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5. (Simulado IGEPP 2013) A escolha do período para o cálculo da Classificação ABC é pouco relevante, pois a análise de curtos ou longos períodos de movimentação não interfere diretamente nos resultados obtidos.
Considerando-se como critério-chave o valor de demanda, deve-se ter em
mente que esta demanda é calculada para um determinado período! A assertiva está ERRADA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
6. (Simulado IGEPP 2013) A curva ABC pode apresentar comportamentos bastante diversos. Quando os todos os itens possuem o mesmo valor e consequentemente a mesma participação no valor total, a curva toma a forma de uma reta, configurando situação de concentração zero ou nenhuma concentração.
OK!! Neste caso, não faz sentido falar em classes A, B ou C. A assertiva está CERTA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
II. GESTÃO DE ESTOQUES – A Curva ABC
A Curva ABC – Percentuais Aproximados
A B C
• Qualitativas = informações provenientes de especialistas sobre fatores que podem afetar a demanda (opiniões, pesquisas de mercado etc.).
• Quantitativas = fatores quantitativos que se relacionam com a demanda, tais como crescimento populacional, ou análises matemáticas de tendências de consumo de períodos anteriores.
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Previsão da Demanda
Natureza das Informações Empregadas na Previsão da Demanda
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II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Previsão da Demanda
Técnicas de Previsão da Demanda 7. (Simulado IGEPP 2013) A Predileção, técnica quantitativa de previsão de consumo, estuda e explica os resultados do passado, a partir de suas relações com outras variáveis de evolução conhecidas.
A questão está, na realidade, referindo-se à técnica de explicação!
A assertiva está ERRADA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Previsão da Demanda
Métodos de Previsão da Demanda
Método Características
Último Período
A previsão de consumo para o próximo período é exatamente o consumo realizado no período anterior.
Média Aritmética ou Média Móvel
A previsão para o próximo período é obtida a partir da média aritmética dos consumos dos períodos anteriores.
Média Ponderada
A previsão para o próximo período é obtida a partir da média aritmética dos consumos dos períodos anteriores. Peso maior é atribuído aos períodos anteriores mais recentes.
Média Móvel Exponencialmente Ponderada (MMEP)
Também conhecido como Método da Média com Suavização Exponencial (MMSE), procura eliminar as variações acentuadas que ocorreram em períodos anteriores.
Média dos Mínimos
Quadrados
Faz-se uma regressão linear a partir dos dados de consumo dos períodos anteriores. A equação da reta obtida passa a ser a “lei da demanda”.
78. (Simulado IGEPP 2013) O Método dos Mínimos Quadrados, importante método matemático de previsão de consumo, é usado para determinar a melhor linha de ajuste, que passa mais perto de todos os dados coletados, ou seja, é a linha que minimiza as diferenças entre os dados observados e um modelo de consumo linear.
MMQ é uma técnica de regressão linear. A assertiva está CERTA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
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II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Previsão da Demanda
Métodos da Média Móvel e da Média Móvel Ponderada
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Previsão da Demanda
Método da Média com Ponderação Exponencial
VANTAGENS:
• melhor tratamento das informações passadas;
• atribui maior valor aos dados recentes;
• pouca quantidade de dados a serem manipulados;
• elimina a influência de valores aleatórios.
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Previsão da Demanda
Método da Média com Ponderação Exponencial
APENAS 3 DADOS NECESSÁRIOS!!!
• a previsão de demanda do último período;
• o consumo real do último período;
• o valor do coeficiente de ajuste (β).
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Sistemas de Reposição de Estoque
Sistemas de Reposição de Estoque
Sistema de Reposição Periódica
Sistema de Reposição Contínua
(Máximos e Mínimos)
Just in Time / Kanban
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II. GESTÃO DE ESTOQUES – Sistemas de Reposição de Estoque
Sistema de Reposição Periódica
http://admveris2012.wikispaces.com/file/view/Adm+Materiais+cap+4+e+5.pdf
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Sistemas de Reposição de Estoque
Sistema de Reposição Contínua (máximos e mínimos)
• Dificuldade em determinar o consumo
• Variações de TR
9. (CESPE / SERPRO / 2013) Se um gerente administra um estoque caracterizado pela variação no tempo de reposição e pela dificuldade de determinação do consumo, é recomendável que esse gerente adote o sistema dos máximos-mínimos no estoque
As variações imprevisíveis no TR e no consumo são as justificativas para a
manutenção de estoques de segurança, bem com para uma
dinâmica de reposição com base no ponto de pedido.
A assertiva está CERTA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES A CURVA “DENTE DE SERRA”
ESTOQUE MÁXIMO
PONTO DE PEDIDO
ESTOQUE MÍNIMO
Nív
el d
o E
sto
qu
e
= Lote de Compra
= CxTR
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SISTEMA DE DUAS GAVETAS
Nív
el d
o E
sto
qu
e
PP
II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP
Material Requirement Planning (MRP)
O que é
• É um sistema que atua subsidiariamente na gestão de estoques, calculando quantitativos (e demais informações pertinentes) relativas aos itens de demanda dependente.
Objetivos
• Racionalizar níveis de estoque, evitando desperdícios; • Garantir que os itens de material estejam na quantidade correta e
no instante apropriado para a produção.
Informações necessárias ao MRP I
• Plano Mestre de Produção dos produtos finais (pedidos já feitos; previsão de demanda etc.);
• as estruturas dos produtos finais com base em seus componentes (relação de itens de material necessários à composição do produto acabado);
• a situação dos estoques destes itens.
MRP I versus MRP II
O MRP II é uma evolução do MRP I, inovando ao tratar informações financeiras, de marketing e de produção (capacidades de equipamentos, recursos de engenharia etc.).
II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP
Sistemas automatizados de gestão de recursos organizacionais
II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP
Foco do MRP – demanda dependente
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II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP
MRP II (= MRP + CRP)
Fonte: GONÇALVES (2007, p. 217)
II. GESTÃO DE ESTOQUES – MRP
ERP – Enterprise Resource Planning
II. GESTÃO DE ESTOQUES
Indicadores Relacionados a Estoques
INDICADOR DEFINIÇÃO
Nível de Serviço
• É um indicador responsável por aferir o percentual de requisições aos almoxarifados que são atendidas com relação ao total de requisições efetuadas:
𝑵í𝒗𝒆𝒍 𝒅𝒆 𝑺𝒆𝒓𝒗𝒊ç𝒐 =𝐍ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐪𝐮𝐢𝐬𝐢çõ𝐞𝐬 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐬
𝐍ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐪𝐮𝐢𝐬𝐢çõ𝐞𝐬 𝐞𝐟𝐞𝐭𝐮𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐱 𝟏𝟎𝟎%
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Indicadores Relacionados a Estoques
INDICADOR DEFINIÇÃO
Giro de Estoque (ou rotatividade de estoque)
É o número de vezes que o estoque (de determinado item de material é renovado), em determinado período. • 1 produto:
𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐
𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐
• Vários produtos
𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆
=𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒎𝒆𝒓𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒊𝒂 𝒗𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐
• O gestor de materiais deve sempre buscar um alto giro de estoques, o que significa que menos capital encontra-se imobilizado nos almoxarifados.
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II. GESTÃO DE ESTOQUES – Indicadores Relacionados a Estoques
INDICADOR DEFINIÇÃO
Cobertura de
estoques (ou
Antigiro)
É o período em que o estoque médio será capaz de atender a demanda média. É o tempo necessário para se consumir todo o estoque médio, caso não houvesse reposição de estoque.
𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒊𝒂𝒔 =𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐 𝒅𝒊𝒂𝒔
𝒈𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆
𝑪𝒐𝒃𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒊𝒂𝒔 =𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝑴é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐
𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐 (𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔
𝒅𝒊𝒂 )
10. (CESPE / SERPRO / 2013) Considere que uma empresa possua um estoque médio mensal de 300 itens de determinado produto e que, anualmente, essa empresa venda 2.700 itens desse produto. Nessa situação, a referida empresa apresenta 10 giros de estoque por ano.
𝑮𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 =𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐
𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒎é𝒅𝒊𝒐 𝒏𝒐 𝒑𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐=
𝟐. 𝟕𝟎𝟎
𝟑𝟎𝟎= 𝟗
A assertiva está ERRADA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES
II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Avaliação de Estoque
Obs: Custo de Reposição = os preços são atualizados para aqueles praticados atualmente no mercado.
II. GESTÃO DE ESTOQUES – Métodos de Avaliação de Estoque
CMV Lucro
PEPS ↓ ↑
UEPS ↑ ↓
AMBIENTE INFLACIONÁRIO
AMBIENTE DEFLACIONÁRIO
CMV Lucro
PEPS ↑ ↓
UEPS ↓ ↑
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11. Uma organização que adota a avaliação de estoques pelo método LIFO (last in, first out) possui itens estocados com valores defasados em relação aos preços praticados no mercado.
LIFO = UEPS O material que permanece em estoque é o mais “antigo”, apresentando preços defasados. A assertiva está CERTA.
II. GESTÃO DE ESTOQUES II. GESTÃO DE ESTOQUES – Just in Time e Kanban
Just in Time / Kanban
• Redução de desperdícios
• Estoque nulo
• Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários
• Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)
• Ciclos de produção mais curtos e mais ágeis
Comprar bem significa...
...comprar ao preço econômico, com qualidade e celeridade.
III. COMPRAS - Introdução
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Objetivos da Função Compras OBJETIVOS DA FUNÇÃO COMPRAS
Garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas
quantidades e nos prazos demandados pelos clientes internos;
Comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico;
Manter um cadastro de fornecedores que garanta fluxo de materiais
e serviços;
Planejar as compras (fazendo um calendário de aquisições, por
exemplo);
Manter uma relação próxima com as áreas internas da organização,
em especial os clientes internos, almoxarifados e finanças;
Manter um bom relacionamento com fornecedores;
Criar ferramentas que permitam um efetivo controle do processo de
compras.
O Ciclo de Compras
Modalidades de Compras
MODALIDADES DE COMPRAS
De acordo com a necessidade de entrega do item
Compras antecipadas
São compras que antecedem a necessidade efetiva de consumo, cujos itens irão compor o estoque da
organização. Essas compras carecem de planejamento prévio do gestor de estoques.
Compras parceladas (ou contratadas)
São compras formalizadas por meio de contratos que preveem a entrega dos itens de material parceladamente, ou em determinada época desejada.
Compras emergenciais
São compras urgentes, originárias de uma necessidade não prevista com a devida antecedência.
São prejudiciais à empresa, dado que o caráter de emergência reduz o poder de negociação com o
fornecedor (há menos tempo para fazer a pesquisa de mercado, por exemplo).
Modalidades de Compras MODALIDADES DE COMPRAS
De acordo com o ineditismo ou a recorrência da compra
Compra nova
São compras inéditas, não realizadas anteriormente pela organização. Quanto maior o custo/risco e menor as
informações disponíveis no mercado, maior o tempo inerente à tomada de decisão da compra.
Recompra direta
São compras rotineiras, realizadas usualmente pela organização, nas quais as variáveis envolvidas são
conhecidas, e que a avaliação de alternativas é considerada desnecessária.
Recompra modificada
São compras rotineiras, mas que sofrem a alterações nas especificações, nos termos de compra, nos potenciais
fornecedores ou em qualquer outra variável envolvida, o que exige uma reavaliação da situação, e nova tomada de
decisão. Pode ser simples (poucas variáveis envolvidas) ou complexa.
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Seleção e Cadastro de Fornecedores
De modo geral, compradores e fornecedores não estão em disputa, mas sim em busca de uma condição em que ambos possam usufruir de vantagens e de estabilidade nas relações.
III. COMPRAS – Seleção e Cadastro de Fornecedores
Tipos de Fontes de Fornecedores
• Fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo prazo com a organização. É um fornecedor, selecionado dentre outros possíveis, que se adequa a fim de melhor atender à empresa contratante;
• Fonte única: o fornecedor é exclusivo, seja em razões de patentes, de direitos de exclusividade, de especificações técnicas etc. Em órgãos públicos, esta contratação dá-se por inexigibilidade de licitação;
• Fonte múltipla: há vários fornecedores passíveis de entrega do objeto requerido. Neste caso, há competitividade, o que favorece o poder de barganha do comprador.
III. COMPRAS – Seleção e Cadastro de Fornecedores
Postura do Comprador
III. COMPRAS – O Perfil do Comprador
PERFIL DO COMPRADOR
Posturas desejadas
Priorizar os interesses de sua organização (isso não implica
prejudicar o fornecedor); Atuar de forma transparente nas negociações, jamais
enganando o fornecedor; Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas
negociações; Tratar os potenciais fornecedores com isonomia (especialmente
aplicado a órgãos públicos).
12. (Simulado IGEPP 2013) A doutrina define os negociadores segundo seus estilos comportamentais. O “negociador apoiador” prioriza as pessoas e o trabalho em equipe, agrada aos outros e faz novos amigos. Às vezes, é considerado incapaz de cumprir prazos e liderar projetos, visto mais como um missionário do que como um executivo e, para causar-lhe impressão, deve-se mencionar harmonia, garantia de satisfação e realização a quatro mãos.
A assertiva está CERTA.
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Estilos do negociador ESTILO CARACTERÍSTICAS
Catalisador Criativo, inovador, entusiasta de novas ideias. É dinâmico, persuasivo, empreendedor, rápido, impulsivo.
Apoiador Considera os indivíduos mais importantes do que o trabalho em si. Às vezes pode ser visto como incapaz de cumprir prazos, desenvolver projetos, enfim, mais como um missionário do que um executivo. Suas decisões são lentas e sempre busca não melindrar a outra parte. Orientado para relacionamentos, tem necessidade de associação, aceitação pela comunidade e, quanto à confiança, demonstra mais receptividade ou aceitação e menos coerência.
Controlador O controlador é aquele que toma decisões rápidas, está sempre preocupado com o uso do seu tempo, com redução de custos; nas discussões, não faz rodeios, vai direto ao assunto, é organizado, conciso, objetivo, sua meta básica é conseguir resultados. Orientado para resultados, tem necessidade de realização pessoal, da conquista de sua independência financeira e, quanto à confiança, demonstra mais coerência e menos receptividade ou aceitação.
Analítco O analítico é o estilo típico de quem adora fazer perguntas para obter o máximo de informações, coletar todos os dados disponíveis, sempre se preocupando em saber todos os detalhes de cada empreendimento antes de iniciar qualquer tarefa ou tomar qualquer decisão, sem dividir com os outros as informações relevantes que possui. É orientado a procedimentos.
ftp://ftp.unilins.edu.br/tuca/GTI/aula/Questionarioperfil/CienciaOpiniao3_art7.pdf
Licitações
Princípios Licitatórios Princípios licitatórios (gerais + específicos)
Administração busca: Observando-se:
Isonomia
Seleção da proposta mais vantajosa
Desenvolvimento nacional sustentável
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Igualdade
Publicidade
Probidade administrativa
Vinculação ao instrumento convocatório
Julgamento objetivo
Competitividade
Sigilo das propostas
Adjudicação compulsória
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Modalidades de Licitação
Lei n. 8.666/93, Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Lei n. 10.520/2002, Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de
pregão, que será regida por esta Lei.
Modalidades de Licitação
MODALIDADE
DEFINIÇÃO
(Lei nº 8.666/1993)
FAIXA DE VALORES
ESTIMADOS
OBRAS E
SERVIÇOS DE
ENGENHARIA
COMPRAS E
OUTROS
SERVIÇOS
Convite
Modalidade realizada entre
interessados do ramo que
trata o objeto da licitação,
cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em
número mínimo de três pela
Administração.
Até R$ 150
mil
Até R$ 80
mil
Tomada
de Preços
Modalidade de licitação
entre interessados
devidamente cadastrados
ou que atenderem a todas
as condições exigidas para
cadastramento até o
terceiro dia anterior à data
do recebimento das
propostas, observada a
necessária qualificação.
Até R$ 1,5
milhão
Até R$ 650
mil
Modalidades de Licitação
MODALIDADE
DEFINIÇÃO
(Lei nº 8.666/1993)
FAIXA DE VALORES
ESTIMADOS
OBRAS E
SERVIÇOS DE
ENGENHARIA
COMPRAS E
OUTROS
SERVIÇOS
Concorrência
Modalidade de licitação
entre quaisquer
interessados que, na fase
inicial de habilitação
preliminar, comprovem
possuir os requisitos
mínimos de qualificação
exigidos no edital para
execução de seu objeto. (a
concorrência é utilizada
tanto na compra ou na
alienação de bens imóveis).
Até valores
acima de R$
1,5 milhão
Até valores
acima de R$
650 mil
Modalidades de Licitação
MODALIDADE
DEFINIÇÃO
(Lei nº 8.666/1993)
Concurso
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante
a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias.
Leilão
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a
venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou de
produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da
avaliação.
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III. COMPRAS NO SETOR PÚBLICO CONVITE, TOMADA DE PREÇOS, CONCORRÊNCIA
PREGÃO
HabilitaçãoAbertura das
propostas
Abertura das propostas
Habilitação
Tipos de Licitação TIPO DE
LICITAÇÃO
DEFINIÇÃO
Menor Preço
A proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor
preço.
Melhor Técnica
A proposta mais vantajosa, neste caso, é escolhida com base em
fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de
natureza predominantemente intelectual (elaboração de estudos,
projetos etc.).
Técnica e Preço
A proposta mais vantajosa é a que obtiver maior média ponderada
entre os fatores preço e técnica.
Maior Lance ou
Oferta
Aplicável somente nos casos de alienação de bens ou de
concessão de direito real de uso.
Inexigibilidade de licitação. “Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, [...]; II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”
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Inexigibilidade de licitação
SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS
(Rol exemplificativo)
• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
• pareceres, perícias e avaliações em geral;
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
• Licitação dispensada = o gestor público não pode licitar (alienação de bens);
• Licitação dispensável = há a possibilidade, mas não a obrigatoriedade de licitar. Há 31 casos
discriminados em lei, de forma exaustiva.
• Dispensa de Licitação
Contratos, Convênios (e termos similares)
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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
Formalismo
Os contratos administrativos são sempre formais, produzidos por escrito.
Há apenas uma exceção: o contrato verbal de pequenas compras, feito
por suprimento de fundos. Veja o parágrafo único do artigo 60 da Lei de
Licitações e Contratos:
“Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento [...]”
Ainda, a publicação do resumo do conteúdo do contrato (na imprensa
oficial) deve se dar no prazo máximo de 20 dias, contados a partir do
quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, sendo condição
indispensável para sua eficácia.
Onerosos
Há remuneração ao particular relativa à contraprestação do objeto do
contrato.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
Comutativos
As partes do contrato são compensadas reciprocamente. À Administração
cabe o cumprimento ou execução do contrato; ao particular, a
remuneração.
Pessoalidade
Os contratos administrativos são contratos pessoais. A celebração intuitu
personae (= “em consideração à pessoa”) exige que a execução do
contrato seja efetuada pela mesma pessoa (física ou jurídica) que aceitou a
obrigação perante a Administração.
No entanto, a Lei nº 8.666/93, em seu artigo 72, prevê a possibilidade de
subcontratação parcial, desde que haja previsão específica em edital e no
contrato. Neste caso, a Administração estabelece os limites das partes do
objeto do contrato cuja execução poderá ser subcontratada.
AAdministração
age na qualidade
de Poder Público
A finalidade de um contrato administrativo é a tutela do interesse público.
Por esse motivo fundamental, a Administração é legalmente investida de
prerrogativas especiais que assegurem o adequado cumprimento do
contrato. Tais prerrogativas (privilégios) subordinam o interesse do
particular ao interesse da coletividade. Estamos falando das cláusulas
exorbitantes, abordadas a seguir.
AS CLÁUSULAS EXORBITANTES
EXIGÊNCIA / PODER
• Exigência de Garantia
• Alteração unilateral do contrato
• Rescisão unilateral do contrato
• Poder de fiscalização / ocupação temporária
• Manutenção do Equilíbrio Financeiro
OBRIGATÓRIO
•Nos casos de concorrênciae tomada de preços
•Dispensas e inexigibilidades cujos valores estejam
compreendidos nos limites das modalidades
concorrência e tomada de preços.
FACULTATIVO
•Demais casos Obs.: há a substituição por outros instrumentos menos
complexos, tais como cartas-contrato, notas de empenho, autorização de
compra etc.
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Terceiro Setor (Entidades Paraestatais)
Entidades paraestatais
Organizações Sociais (Contrato de Gestão)
Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público
(Termo de Parceria)
Serviços Sociais Autônomos
É uma “forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas para a realização de objetivos de
interesse comum, mediante mútua colaboração”.
Convênio
Convênio
CONCEITO DESCRIÇÃO
Contrato de
Repasse
(inciso II do art. 1º do Decreto nº
6.170/07) É o instrumento administrativo
por meio do qual a transferência dos
recursos financeiros se processa por
intermédio de instituição ou agente
financeiro público federal, atuando como
mandatário da União;
Há um intermediário!
Termo de
parceria
• (art. 9º da Lei nº 9.790/99) É o ajuste
firmado entre o Poder Público e as
entidades qualificadas como Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público
(OSCIP), para desenvolvimento e execução
de atividades consideradas de interesse
público.
É uma relação entre Governo e OSCIP!
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CONCEITO DEFINIÇÃO
Contrato de
Gestão
Ajuste celebrado pelo Poder Público com
órgãos e entidades da Administração
direta, indireta e entidades privadas
qualificadas como organizações sociais,
para lhes ampliar a autonomia gerencial,
orçamentária e financeira.
Poder Público + Autarquia ou Fundação =
Agência Executiva!
V. Recebimento e Armazenagem
Atividades Básicas na Gestão dos Almoxarifados
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Etapas do Recebimento de Materiais ETAPA DESCRIÇÃO
1. Recebimento Provisório
Entrada de materiais: recepção dos veículos
transportadores; verificação de dados básicos da entrega
(informações da nota fiscal, existência de autorização da
entrega pela empresa etc.); encaminhamento para a área
de descarga. Nesta etapa, o “recebedor” assina no
documento fiscal que acompanha o material, apenas para
fins de comprovação da data de entrega.
2. Etapas intermediárias
Conferência Quantitativa: verificação se a quantidade
declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde
àquela efetivamente entregue.
Conferência Qualitativa: verificação se as
especificações técnicas do objeto entregue estão de
acordo com as solicitadas pelo setor de compras
(dimensões, marcas, modelos etc.).
Etapas do Recebimento de Materiais
ETAPA DESCRIÇÃO
3. Regularização
Regularização: é o resultado lógico
decorrente das fases anteriores. Pode ser
originada uma das seguintes situações:
entrada do material no estoque e liberação
do pagamento ao fornecedor. Neste caso,
houve aceitação do material, ou o
recebimento definitivo;
devolução parcial ou total do material ao
fornecedor. Neste caso, a aceitação foi
parcial ou, simplesmente, o material não foi
aceito;
reclamação junto ao fornecedor, por falta
de material.
Objetivos da Armazenagem de materiais
• Maximizar a utilização dos espaços, ou, conforme Viana (2000), utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível;
• Prover acesso facilitado a todos os itens de material;
• Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não incorra em danos;
• Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a integridade dos itens estocados;
• Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de obra e de equipamentos.
V. Recebimento e Armazenagem
Critérios e Técnicas de Armazenagem
Para Viana (2000), a armazenagem pode ser categorizada em dois grupos:
• Simples = envolve materiais que, por suas características físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais;
• Complexa = inerente a materiais que carecerem de medidas especiais para sua guarda e conservação.
V. Recebimento e Armazenagem
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Aspectos que justificam a Armazenagem Complexa V. Recebimento e Armazenagem
ASPECTOS FÍSICOS ASPECTOS QUÍMICOS
Fragilidade
Volume
Peso
Forma
Inflamabilidade ou Combustibilidade (=
capacidade de entrar em combustão. Ex:
óleo diesel);
Explosividade (= capacidade de o material
tornar-se explosivo ou inflamável. Ex:
acetileno, fogos de artifício);
Volatilização (= tendência a passar para o
estado gasoso. Ex: benzeno);
Oxidação (= tendência de reação com o
oxigênio. Em metais, provoca a ferrugem);
Potencial de intoxicação;
Radiação;
Perecibilidade (por exemplo, gêneros
alimentícios).
13. (CESPE/ MIN / 2013) Características físicas e químicas do material são critérios para definição dos métodos de manuseio e estocagem.
....apenas para reforçar a teoria. A assertiva está CERTA.
Critérios de Armazenagem V. Recebimento e Armazenagem
CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
Armazenagem por
Agrupamento (ou
Complementaridade)
Materiais associados são alocados próximos uns
dos outros. É o caso de se armazenarem
sobressalentes variados de um motor de
automóvel, por exemplo, em uma mesma
estante. Esse critério facilita as tarefas de
arrumação e busca, mas nem sempre
permite o melhor aproveitamento do
espaço.
Armazenagem por
tamanho (peso ou
forma)
(acomodabilidade)
Materiais de características físicas semelhantes
são armazenados mais próximos. Esse critério
possibilita um maior aproveitamento do
espaço físico, e demanda maior
necessidade de controle por parte do gestor
de almoxarifado.
Critérios de Armazenagem (continuação) V. Recebimento e Armazenagem
CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
Armazenagem por
frequência
Os materiais com maior frequência de entrada e
saída do almoxarifado são armazenados
próximos à sua entrada/saída;
Armazenagem
especial
É a típica armazenagem complexa, destinada a
materiais inflamáveis, perecíveis, explosivos
etc. Note que este critério de armazenagem
pode ser “acumulado” com um dos anteriores
(por exemplo: carnes são armazenadas em
câmaras frigoríficas – armazenagem especial, e
pode ser empregado em conjunto o critério de
armazenagem por frequência).
Importante: produtos perecíveis devem ser
armazenados segundo o método FIFO.
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Técnicas de Armazenagem – Principais Equipamentos V. Recebimento e Armazenagem
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM
Prateleiras Podem ser de aço ou madeira. As de aço,
apesar de mais caras, possuem maior
durabilidade, e não são atacadas por
insetos.
De forma geral, as prateleiras têm a
propriedade de alocarem materiais de
dimensões variadas.
Contenedores
(containers)
Caixas metálicas retangulares,
hermeticamente fechadas e seladas,
destinadas ao transporte intermodal de
mercadorias (ferroviário, rodoviário,
marítimo ou aéreo).
Técnicas de Armazenagem – Principais Equipamentos V. Recebimento e Armazenagem
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM
Pallets (paletes)
Paletes são estrados que possibilitam o
empilhamento das cargas, maximizando a
utilização do espaço cúbico do
almoxarifado. Podem ser de madeira,
metal, papelão ou plástico.
A paletização (possibilidade de
empilhamento dos paletes e de
manipulação de uma carga unitizada)
possibilita o aproveitamento eficiente do
espaço vertical dos armazéns.
Engradados
São destinados à guarda e transporte de
materiais frágeis ou irregulares, que não
admitem o uso de simples estrados,
carecendo de uma estrutura que ofereça
proteção lateral.
Técnicas de Armazenagem – Principais Equipamentos V. Recebimento e Armazenagem
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM
Caixas ou gavetas
São ideais para a armazenagem de
materiais de pequenas dimensões, como
pregos, porcas, parafusos e
sobressalentes pequenos em geral.
Paletização – Vantagens e Desvantagens V. Recebimento e Armazenagem
03/07/2013
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14. (Simulado IGEPP 2013) Carga constituída de embalagens de transporte, arranjada ou acondicionada de modo que possibilite o seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos e como uma unidade, é o conceito atribuído à carga unitária ou unitizada.
O conceito de carga unitária ou unitizada foi apresentado de modo acertado. A assertiva está CERTA.
V. Recebimento e Armazenagem
15. (CESPE / MIN / 2013) Embalagens em forma de cubo não devem ser paletizadas, uma vez que esse formato dificulta a arrumação e compromete a segurança do empilhamento.
V. Recebimento e Armazenagem
“Os seguintes tipos de embalagens não são indicados para paletização: 1. Embalagem em forma de cubo - dificulta a arrumação sobre o pallet bem como seu empilhamento com segurança. 2. Embalagens muito fracas que não permitam o empilhamento. 3. Embalagens muito pesadas - alguns volumes devem ser deslocados manualmente. 4. Embalagens demasiadamente cheias - suas superfícies laterais ficarão abauladas, dificultando o empilhamento. 5. Volumes com formas não usuais - cônicos, cilíndricos, hexagonais etc. -, são difíceis de ser paletizados e desperdiçam espaço. 6. Embalagens mal identificadas - um volume poderá ser paletizado duas ou três vezes, dependendo do tipo de operação. Identificá-los em suas várias faces poupa tempo. 7. Embalagens ou contenedores que possam ser movimentados mecanicamente, sem pallets. Refrigeradores e máquinas de lavar são bons exemplos disso. 8. Para movimentar e transportar cargas unitárias torna-se necessário, às vezes, fixá-las sobre o pallet. Para isso, os métodos mais comuns são: aplicação de fitas metálicas ou de náilon, cola, fitas adesivas e cordasFonte: http://www.famanet.br/ambientes/adm/pdf/md_max.pdf A assertiva está CERTA.
Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado
V. Recebimento e Armazenagem
OBJETIVOS DO LAYOUT DO ALMOXARIFADO
Assegurar a utilização máxima do espaço;
Propiciar mais eficiente movimentação de materiais;
Propiciar a estocagem mais econômica possível;
Fazer do armazém um modelo de boa organização.
Fonte: Viana (2000)
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Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado
V. Recebimento e Armazenagem
ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DO
LAYOUT NA ARMAZENAGEM
Definição dos materiais a serem armazenados;
Volume de material;
Tempo durante o qual será feita a armazenagem;
Definição das áreas de recebimento e de expedição;
Equipamentos e instrumentos que serão empregados na
movimentação dos materiais;
Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento;
Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados
(há de se considerar a facilidade de acesso);
Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área
de armazenagem.
Tipos de Layout de Produção
TIPO CARACTERÍSTICAS
Por produto Os recursos são dispostos em torno do s materiais/produto, facilitando a produção e minimizando as distâncias percorridas (exemplo: produção fordista)
Por processo A planta é segmentada por especialidade, sendo que os materiais deslocam-se por departamento até o seu acabamento final.
Estacionário O produto mantém-se fixo, parado, estacionário. Empregado para produtos pesados e de grande porte (navios, aviões etc.).
16. (CESPE / SERPRO / 2013) No armazém em que se estocam produtos maquinários pesados e de grande porte, deve-se utilizar o layout estacionário para um melhor aproveitamento do espaço disponível.
A assertiva está CERTA.
V. Recebimento e Armazenagem
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Distribuição em órgãos públicos – IN nº 205/88 SEDAP
5. As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades serão supridas exclusivamente pelo seu almoxarifado.
5.1. Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições ao usuário.
5.1.1. São dois os processos de fornecimento:
a) por Pressão; b) por Requisição.
VI. Distribuição de Materiais
Distribuição em órgãos públicos – IN nº 205/88 SEDAP
5.1.2. O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material ao usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas tabelas são preparadas normalmente, para:
a) material de limpeza e conservação; b) material de expediente de uso rotineiro; c) gêneros alimentícios.
5.1.3. O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no órgão ou entidade.
VI. Distribuição de Materiais
PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE
MODALIDADE APLICAÇÃO
Rodoviário Preço depende do lote de compra, da capacidade de carga
e do número de eixos.
Ferroviário Demanda o maior custo fixo operacional
Hidroviário /
marítimo /
lacustre
(aquaviário)
Muito voltado a transporte de cargas entre continentes, sendo
que o tempo de entrega não é um fator preponderante.
Aeroviário
Mais ágil, mais caro, mais seguro. É ideal para pequenos
volumes, com alto valor agregado e com urgência de
entrega.
Dutoviário
É um dos meios mais econômicos de transporte de cargas, muito
voltado a grandes volumes de óleos, gás natural e derivados.
Ex.: oleodutos, gasodutos etc. Uma vez feita a instalação dos dutos,
o custo operacional é extremamente baixo.
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I. CONCEITOS INICIAIS
Recurso Patrimonial
• Bens de natureza permanente destinados à manutenção das atividades da organização.
Ativo Imobilizado
• Bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização.
Ativo Intangível
Objeto do controle patrimonial
Controle Patrimonial
Bens imóveis
Instalações Materiais
Permanentes
O controle patrimonial envolve a fiscalização do material permanente, dos bens imóveis e das instalações a eles agregadas.
• O material permanente terá a seguinte classificação:
a) regular - quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e aproveitamento pela unidade detentora da carga;
b) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;
c) recuperável - quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinquenta por cento de seu valor de mercado;
d) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, não justificando sua utilização;
e) irrecuperável - quando economicamente inconveniente sua recuperação ou não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina.
Definições Atividades na “vida” de um bem patrimonial
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III. Tombamento
Recepção (ou entrada) do bem patrimonial
OPERAÇÃO ATIVIDADE MEDIDA
ADMINISTRATIVA
Entrada Recebimento
Tombamento Registro
É o procedimento de identificação de um bem patrimonial, efetuado na incorporação do bem ao patrimônio de uma organização. Por ocasião do tombamento, cadastram-se, em um banco de dados, informações essenciais do bem (características físicas, valor de aquisição etc.). O bem recebe um número patrimonial, pelo qual é identificado, e uma plaqueta (ou etiqueta, ou gravação) contendo este número de registro é afixada no bem (quando possível).
Tombamento
IN nº 205/88 (SEDAP)
Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade (...).
RCPCD
Inventário é o levantamento físico-analítico do material
permanente existente nas unidades administrativas.
IV - Inventário Modos de operacionalização dos inventários
IV. Inventário
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IN 205/88, 8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:
a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
c) de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.
Tipos de inventário 17. (CESPE / MIN / 2013) O controle de bens patrimoniais deve ser realizado obrigatoriamente pelos registros de movimentação.
18. (CESPE / MPU / 2013) O inventário é o único instrumento disponível à administração pública para o controle de bens patrimoniais.
Instrumentos de controle: • Inventário • Tombamento • Registros de Movimentação etc. Ambas as questões estão ERRADAS.
Alterações e baixas de bens
É a desincorporação de um bem pertencente
ao acervo patrimonial e sua consequente
retirada do seu valor do ativo imobilizado.
Baixa patrimonial e alienação
• Alienação (venda, permuta ou doação, nas
formas da Lei nº 8.666/93)
• Comodato (empréstimo de bem)
• Destruição
• Exclusão de bens do cadastro
• Extravio / roubo / sinistro
• Cessão (transferência gratuita de posse)
Motivadores da baixa patrimonial
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19. (CESPE / SERPRO / 2013) Uma vez alienado por uma organização pública, o bem deve receber baixa do patrimônio e não poderá ter seu número de tombamento atribuído a outro material.
O número de patrimônio de um bem baixado jamais deve ser repassado a outro bem. Quando um bem é baixado, seu número patrimonial passa a fazer parte de um banco de dados gerenciado pelo setor de administração patrimonial da organização, referente a itens patrimoniais desincorporados. Em uma eventual reincorporação do bem (por exemplo, um bem furtado que é recuperado), o número patrimonial é restituído ao mesmo bem. A questão está ERRADA.
Alterações e baixas de bens Alienação (por venda)
• Autorização legislativa + interesse público + avaliação prévia + licitação (concorrência / leilão)
Bens imóveis
• Interesse público + Avaliação prévia + licitação Bens móveis
Art. 16. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio.
1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a Administração Pública Federal.
Decreto 99.658/90
Art. 17. São motivos para a inutilização de material, dentre outros:
I - a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação por assepsia;
II - a sua infestação por insetos nocivos [...];
III - a sua natureza tóxica ou venenosa;
IV - a sua contaminação por radioatividade;
V - o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.
Art. 18. A inutilização e o abandono de material serão documentados mediante Termos de Inutilização ou de Justificativa de Abandono, os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento.
Decreto 99.658/90
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20. (CESPE / MIN / 2013) A infestação de um bem patrimonial por insetos nocivos com risco para outro material é motivo para inutilizar o material infestado.
Art. 17 do Decreto nº 99.658/90. A questão está CERTA.
Alterações e baixas de bens
Redação Oficial
Link: http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/5684
Manual de Redação da Câmara dos Deputados ATRIBUTOS BÁSICOS DOS TEXTOS OFICIAIS
Atributo Descrição
Impessoalidade
A redação oficial é elaborada sempre em nome do
serviço público e sempre em atendimento ao interesse
geral dos cidadãos. Sendo assim, é inconcebível que os
assuntos objetos dos pareceres (nosso foco de estudo)
sejam tratados de outra forma que não a estritamente
impessoal.
Em termos práticos, a impessoalidade na redação oficial
é alcançada ao:
jamais empregarmos linguagem irônica, pomposa
ou rebuscada;
não se incluir na comunicação;
evitar o emprego de verbo na primeira pessoa
do singular e do plural (“eu” e “nós”);
ATRIBUTOS BÁSICOS DOS TEXTOS OFICIAIS
Atributo Descrição
Formalidade
O texto oficial deve ser estrito na observância
da língua culta formal (não empregar gírias
ou linguagem extremamente coloquial etc.).
Uniformidade
Atendimento obrigatório a normas e padrões
para a elaboração de um parecer, em especial
no que diz respeito à sua estrutura.
03/07/2013
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ATRIBUTOS BÁSICOS DOS TEXTOS OFICIAIS
Atributo Descrição
Clareza e
Precisão
Dar preferência, no texto oficial, a palavras e
expressões simples, em seu sentido comum
(atual é sempre melhor que hodierno; gélido é
preferível a álgido, etc.);
Dar preferência à construção de frases na ordem
direta (sujeito – verbo – complemento);
A pontuação é ferramenta essencial à clareza e à
precisão do texto. Deve-se empregá-la não só de
forma correta, mas também evitando-se abusos
de caráter estilístico;
Deve-se evitar períodos extremamente longos,
com intercalações excessivas;
O texto oficial não deve apresentar ambiguidades,
ou seja, construções ou expressões que confiram
duplo sentido.
ATRIBUTOS BÁSICOS DOS TEXTOS OFICIAIS
Atributo Descrição
Concisão e
Harmonia
O texto deve ser conciso, observada a preocupação de se utilizarem
as palavras estritamente necessárias: tudo que puder ser
transmitido em uma frase não deve ser dito em duas;
Evitar o registro de dados irrelevantes, que não agreguem valor à
construção da argumentação do parecer. O texto deve ir direto ao
que interessa, sem rodeios ou redundâncias, livre de adjetivos e
advérbios inúteis (juízos de valor!);
A linguagem técnica (típica de um parecer) deve ser articulada de
modo a ensejar perfeita compreensão do conteúdo da comunicação.
Para tanto, é importante que as ideias sejam ordenadas e
interligadas de modo claro, lógico e harmônico. Períodos em
sequência devem ser iniciados com estruturas diversas, umas em
relação às outras: isso significa que os períodos e parágrafos não se
iniciam com as mesmas palavras ou com estruturas semelhantes. A
simplicidade do texto não deve servir de pretexto para, por
exemplo, a repetição de formas e frases desgastadas e a pobreza
vocabular.
É indispensável que as construções frasais tenham coerência e
coesão. Para isso, devem ser empregados, correta e
convenientemente, os conectivos de transição (conjunções,
preposições etc.).