Livro de escrita criativa
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Professor responsável: António Gaspar
A TURMA
Baseados neste poema de Eugénio de Andrade os alunos foram desafiados a
criar os seus poemas com os seus animais preferidos.
Poema sobre os cães
Cães, cãezinhos branquinhos
Saltam muito e são gordinhos.
Chega um dia que já são grandinhos.
Cães mais cães e mais cães
Cachorritos e mais cachorritos
Todos têm boas mães,
E fortes paizitos.
Cães peludos e felpudos,
Grandes e pequenotes,
Meigos e sortudos,
Gordos e magrotes.
Autora: Filipa Rodrigues
Neste caso o desafio foi adaptar este texto à realidade da família de cada aluno
Cá em Casa Somos…
Cá em casa somos 4 cabeças. Somos a família Jorge mas somos todos diferentes.
Cá em casa somos 48 dedos, 16 dedinhos e 16 dedões…o que faz 80 unhas que o meu pai corta de semana em
semana.
Cá em casa somos 4 bexigas e 36,5 metros de intestino grosso e delgado… Todas as noites vamos à casa de banho
um de cada vez.
Cá em casa somos 8 maminhas. Quando chega o verão todas vão ao banho na praia.
Cá em casa somos 4 narizes e 8 narinas. Durante o inverno todos constipados ficamos.
Cá em casa somos 824 ossos nas melhores condições. Já nos disse a Dr.ª Fernanda que somos todos saudáveis.
Cá em casa somos cerca de 400.000 fios de cabelo que é preciso tratar todos os dias. O mais pequeno de nós está
quase a ir à tosquia.
Cá em casa somos 4 bocas, 4 línguas e 116 dentes. A minha tia diz que falo alto como um tigre e como como um
macaco.
Cá em casa somos 4 pares de pernas e 8 pés. O que dá 8 sapatos para tirar no inicio da noite e 8 meias para lavar na
máquina.
Cá em casa respiramos cerca de 44 litros de ar por dia e produzimos cerca de 8 litros de saliva.
Texto produzido por Beatriz Jorge – 3.º ano – EB1 Novos Trilhos – Atalaia (baseado no texto de Isabel Minhós Martins “Cá em casa somos...” Manual - A
Grande Aventura)
Cá em casa somos…
Cá em casa somos 3 cabeças. Cada uma a pensar no que á de fazer… de vez em quando todos a
pensar no mesmo.
Cá em casa há 60 dedos o que equivale igualmente a 60 unhas.
Cá em casa somos 22,95 metros de intestino delgado e de intestino grosso 4,50m.
Cá em casa há 618 ossos.
Cá em casa somos 6 maminhas pequeninas e grandinhas.
Cá em casa há 3 narizes, 6 narinas e todos juntos respiramos 33 litros de ar por dia.
Cá em casa somos 330.000 mil fios de cabelo que se tem de pentear, escovar, lavar e desembaraçar.
Cá em casa somos 96 dentes, 3 línguas, 3 bocas e produzimos em média 6 litros de saliva.
Cá em casa somos 3 pares de pernas, 6 pernas e 6 sapatos para descalçar ao fim do dia.
Texto produzido por Carolina Miranda – 3.º ano – EB1 Novos Trilhos – Atalaia (baseado no texto de Isabel Minhós Martins “Cá em casa somos...” Manual -
A Grande Aventura)
Cá em Casa Somos…
Cá em casa somos 4 cabeças. Cada uma a pensar nas suas coisas... de vez em quando todas a pensar no mesmo.
Cá em casa somos 80 dedos, 40 dedinhos e 40 dedões... o que faz 80 unhas que o meu pai corta todas as sextas-feiras.
Cá em casa somos 4 bexigas 28,2 metros de intestino grosso e delgado...Todas as manhãs os meus pais vão a uma casa de
banho e eu e a minha irmã vamos a outra.
Cá em casa somos 8 maminhas, grandes e pequeninas. Quando chega a primavera todas apanham sol na varanda.
Cá em casa somos 824 ossos nem sempre nas melhores condições. Já nos disse a Dr.ª Leonor que somos... 1 escoliose,1
espondilose e dores no pescoço. Mas de resto temos passado muito bem, muito obrigado.
Cá em casa somos 480 000 fios de cabelo que é preciso lavar, enxugar, desembaraçar e pentear. Quando chega o verão
vamos todos à piscina.
Cá em casa somos 4 bocas, 4 línguas e 120 dentes. O meu avô diz que falamos como gralhas e comemos como passarinhos.
Cá em casa somos 4 pares de pernas e menos que uma dezena de pés. O que faz... 8 sapatos para descalçar ao fim do dia, 8
meias para atirar para o buraco que vai ter a lavandaria.
Texto produzido por Diogo Lopes – 3.º ano – EB1 Novos Trilhos – Atalaia
(baseado no texto de Isabel Minhós Martins “Cá em casa somos...” Manual - A
Grande Aventura)
Cá em Casa Somos…
Cá em casa somos 3 cabeças. Cada uma a sonhar o seu futuro… de vez em quando todas a sonhar no mesmo.
Cá em casa somos 60 dedos e 60 unhas, e a minha mãe corta 10 unhas todos os domingos.
Cá em casa somos 3 bexigas e 4 dezenas de metro de intestino delgado… Todas as manhãs á sempre alguém na casa
de banho.
Cá em casa somos 6 maminhas, grandes e pequeninas.
Quando chega a primavera todas saem a rua.
Cá em casa somos 3 narizes e 6 narinas.
Cá em casa somos 618 ossos todos nas melhores condições.
Cá em casa somos 300.000 fios de cabelo que é preciso lavar todos os dias, enxugar, desembaraçar e pentear.
Quando chega o verão todas vão à praia apanhar banhos de sol.
Cá em casa somos 3 bocas, 3 línguas e 96 dentes.
Cá em casa somos 3 pares de pernas e 6 pares de pés. O que faz… 6 sapatos para descalçar ao fim do dia, 6 meias
para atirar para um canto.
Texto produzido por Afonso Gomes – 3.º ano – EB1 Novos Trilhos – Atalaia (baseado no texto de Isabel Minhós Martins “Cá em casa somos...” Manual - A
Grande Aventura)
O desafio era continuarem o poema de Alice Vieira
Apresento um conjunto de versos que obedece a regras de construção evidentes.
Os alunos continuaram a escrever de acordo com as regularidades detetadas.
Se tu visses o que eu vi
Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar:
uma cadela com pintos,
uma galinha a ladrar.
Se tu visses o que eu vi,
lá no alto do lameiro:
um macaco a bater sola,
a fazer de sapateiro.
……………………..
Poema
Se tu visses o que eu vi
Um dragão a lutar
Quando lhe deram um murro
Ele ficou a cantar.
Poema
Se tu visses o que eu vi,
um macaco que queria imitar um cão,
a comer banana,
e a chorar como um chorão.
Se tu visses o que eu vi,
lá para a quinta do conde,
um rapaz maluquinho,
que morava não sei onde.
Se tu visses o que eu vi,
lá ao pé do mar,
a areia molhada,
e um macaco lá a rezar.
Se tu visses o que eu vi,
na ilha dos Açores,
um vulcão a explodir,
e os pássaros ficaram mal feitores.
Se tu visses o que eu vi,
lá para os lados de Angola,
um menino em casa, que colou os dedos na cola.
Se tu visses o que eu vi,
um cão a fazer de cozinheiro,
andava lá para o Alentejo,
a passear pelo ribeiro.
Se tu visses o que eu vi,
lá para o Brasil,
uma família,
que ao jantar comia sempre caril.
Se tu visses o que eu vi,
lá para o meio do mar,
uma sereia,
que andava sempre a espirrar.
Se tu visses o que eu vi,
Um gato a cantar,
um cão a tocar tuba,
e no telhado dois gatos a namorar.
Autora: Carolina Miranda
Se tu visses o que eu vi
Ias-te logo passar
Um cão a dar murros
E o gato a ver estrelas no ar.
Se tu visses o que eu vi
Lá para a Madeira
O meu primo a mostrar
As cuecas à aldeia inteira.
Autor: Miguel
Poema do dia da mãe
Hoje é Dia da Mãe
Um dia muito especial
Tu és a melhor mãe
Porque nós hoje vamos ver o coral.
Esta data é importante
Por isso quero festejar
Hoje vamos rir muito
No jardim vamos brincar.
Dou-te um certificado
E também uma carteira
Tu brincas comigo
És a minha conselheira.
A ti, o meu obrigado
Por me ajudares a crescer
Gosto muito de ti
Tu fazes as flores florescer.
Autor: Tiago Caramujo
Tabuada do quatro a rimar
4x1=4
Lá vem o pato.
4x2=8
Eu como um biscoito.
4x3=12
Já não somos 11.
4x4=16
Eu brinco com os cães.
4x5=20
Senhor, pinte!
4x6=24
Eu já durmo num quarto.
4x7=28
Eu vou para o coito.
4x8=32
Ele tem botões.
4x9=36
É a mesa dos reis.
4x10=40
Eu gosto da borboleta.
Autor: Afonso Gomes
Tabuada do cinco a rimar
5x1=5 Tenho um amigo chamado Jacinto.
5x 2= 10 Lavo os pés.
5x3=15 Portugal está em crise.
5x4=20 Queremos que o Lima finte.
5x5=25 Perdi-me no labirinto.
5x6=30 Tens um boné com uma grande pinta.
5x7=35 Fechei o portão ao trinco.
5x8=40 Comi uma pastilha de menta.
5x9=45 Tenho um vizinho que carrega no tinto.
5x10=50 Não gosto da minha ementa.
Autor: Diogo Pereira
Tabuada do sete a rimar
7x1=7 Quem pode não promete.
7x2=14 É mesmo feioso.
7x3=21 Nem mais um.
7x4=28 Vai comer um biscoito.
7x5=35 Eu contigo não brinco.
7x6=42 Lavam mais dois bois.
7x7=49 Assim nada se resolve.
7x8=56 Cala a boca e não me chateis.
7x9=63 Cala a boca de vez.
7x10=70 Cuidado que o balão rebenta.
Autora: Cristiana
Tabuada do sete a rimar
7x1=7
Viva o nosso canivete
7x2=14 Vem contar até doze
7x3=21 O João deu um pum
7x4=28 Não estou no coito
7x5=35 Nos frutos do mar, peixes e ostras há zinco
7x6=42
Vi dois bois
7x7=49 Hoje não chove
7x8=56 É dia de reis
7x9=63 A Bia caíu outra vez
7x10=70 Tem cuidado senão o balão rebenta
Autor: Tiago Caramujo
Tabuada do dez a rimar
10x1=10 Eu lavo os meus pés.
10x2=20 Eu sou uma boa ouvinte.
10x3=30 Eu tenho uma amiga chamada Jacinta.
10x4=40 O meu pai foi buscar a ferramenta.
10x5=50 Tenho um balão que rebenta.
10x6=60 Tenho uma pastilha de menta.
10x7=70 Eu não gosto de pimenta.
10x8=80 Eu faço uma ementa.
10x9=90 Eu gosto de clicar no enter.
10x10=100 Eu gosto de ir a Belém. Autora: Catarina
Tabuada do onze a rimar
11x1=11 Apanhei um grande bronze .
11x2=22 Va lá ver os bois
11x3=33 Este é um grande mês
11x4=44 Vai lá ver o meu quarto
15x5=55 Mas que grande vinco
11x6=66 Hoje é da de reis
11x7=77 Vou comer um sorvete
11x8=88 come lá um biscoito
11x9=99 Aquela coisa não se move
11x10=110 Vai lavar os pés
Autora: Filipa Santos
Tabuada do doze a rimar
12x1=12 Todos preferimos o catorze.
12x2=24 Vem dormir no meu quarto.
12x3=36 Hoje é dia de reis.
12x4=48 Vai comer um biscoito.
12x5=60 Não comas pimenta!
12x6=72 Vai à praça ver os bois.
12x7=84 A mãe pôs-me muita comida no prato.
12x8=96 Estas contas queimam-me os fusíveis.
12x9=108 Este gato é muito afoito.
12x10=120 Ainda hoje recebi um convite.
Autora: Carolina Miranda
Tabuada do doze a rimar
12x1=12 O almoço nunca mais se coze
12x2=24 A galinha mais o pato
12x3=36 Fiz uma Festa de Reis
12x4=48 Comi um biscoito
12x5=60 Esta tabuada não se aguenta
12x6=72 No campo há bois
12x7=84 Eu fui ao teatro
12x8=96 Rasguei os meus papeis
12x9=108 Tu és muito afoito
12x10=120 Eu sou uma boa ouvinte
Autora: Beatriz Jorge
O desafio era completar o poema da Alice Vieira
MENINA BONITA
Menina bonita
não sobe à janela,
porque o bicho mau
carrega com ela.
Se quer alvos ovos
arroz com canela
menina bonita
não sobe à janela.
Não sobe à janela
não sobe à varanda,
porque lá está posta
uma fita de ganga.
E dentro da panela
uma fita amarela,
e dentro do poço
a casca do tremoço
................................
Menina bonita
Não sobe á janela Porque o bicho mau
Carrega com ela. Se queres alvos ovos
Arroz com canela Menina bonita
Não sobe á janela.
Não sobe á janela Não sobe á varanda
Porque lá está posta Uma fita de ganga.
E dentro da panela Uma fita amarela
E dentro do poço A casca tremoço.
E dentro do castelo está um grande cogumelo e dentro da mochila há um pequeno gorila E ao lado da palmeira está uma grande geladeira e na rua há uma linda lua e no jardim está a arrefecer um delicioso pudim.
Autora: Carolina Miranda
Menina bonita
Não sobe á janela Porque o bicho mau
Carrega com ela. Se queres alvos ovos
Arroz com canela Menina bonita
Não sobe á janela.
Não sobe á janela Não sobe á varanda
Porque lá está posta Uma fita de ganga.
E dentro da panela Uma fita amarela
E dentro do poço A casca tremoço.
E dentro do armário, escondeu-se lá o Mario. E dentro da minha gravata, está uma grande barata. E dentro da tola, está uma grande mola.
Autor: Miguel Balsinhas
Menina bonita Não sobe á janela Porque o bicho mau Carrega com ela. Se queres alvos ovos Arroz com canela Menina bonita Não sobe á janela. Não sobe á janela Não sobe á varanda Porque lá está posta Uma fita de ganga. E dentro da panela Uma fita amarela E dentro do poço A casca tremoço. E dentro da nave Está uma ave E dentro do armário Está o canário. Autora: Filipa Santos
Desafio lançado no Dia dos Afetos O que é o amor? O amor é estar apaixonado
O amor é um sentimento especial
O amor não escolhe idades
O amor é quando sentimos coisas por pessoas
O amor é fantasia
Amor é ter o coração a bater muito
Há pessoas que não acreditam no amor
Amor é gostar de uma pessoa a sério
Às vezes temos vergonha do amor
Às vezes temos borboletas na barriga
O amor é uma coisa rara
Existe amor em família
Quando a pessoa que nós gostamos está doente nós sentimos vontade de ajudar
Há amor entre amigos
Há pessoas que não sabem o que é o amor
O amor é lindo!
Autora: Catarina
Um agradecimento especial aos seguintes alunos, que aceitaram os desafios que foram propostos ao longo do ano.
O tamanho dos nomes é proporcional às contribuições. Parabéns a todos eles.