literatura Realismo-Naturalismo

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  • *LITERATURA

  • *Escolas LiterriasQuinhentismoBarrocoArcadismoRomantismoRealismo/NaturalismoParnasianismoSimbolismoPr-ModernismoModernismoAutores Contemporaneos

  • *Entrada do Passeio Pblico no sc. XIXO REALISMO / NATURALISMO(2 metade do sc. XIX)

  • *Realismo - Caractersticas Objetividade : fidelidade ao real Impessoalidade Anlise Psicossocial do personagem Contemporaneidade

  • *Realismo - Caractersticas Criticidade : questionamento da burguesia Detalhismo Descritivo Lentido Narrativa Sensorialismo : Explorao dos sentidos

  • *NATURALISMO - Caractersticas Determinismo : personagem condicionado pelos trs fatores : raa-meio-momento

    Cientificismo : aplicao do mtodo experimental literatura.

    O Patolgico : destaque s situaes e personagens anormais, doentios e desequilibrados, mrbidos.

  • *

    Choques ideolgicos de classe: burguesia

    Industrial X Proletariado

    Manifesto comunista (1848) Karl Marx e Engels

    Capitalismo industrial (burguesia)

    Principio do lucro empresarial

    Avano tecnolgico

    Mecanizao dos centros industriaisContexto histrico-cultural

  • *

    Tecnologia:

    Melhoria e rapidez dos meios de transportes e comunicao - Construo de estradas de ferro - O telgrafo O avio - O automvel - - A navegao a vapor

    Contexto histrico-cultural

  • *Cientificismo:

    - Desenvolvimento cientfico - Filosofia materialistas - Teorias cientficas

    Contexto histrico-cultural

  • *Tendncias

    Realismo } Prosa Naturalismo } Prosa

  • *Na segunda metade do sculo XIX, a cincia impe-se como nica explicao para todos os problemas da humanidade. A viso idealizada do mundo e da sociedade substituda por uma concepo de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas. poca de mudanas

  • *Desenvolvem-se novas correntes filosficas e cientficas e disseminam-se as idias liberais, socialistas e anarquistas. A literatura, como expresso do homem em seu tempo, torna-se analista: a pena, transformada em bisturi, corta e recorta o comportamento humano em busca de uma explicao metdica. poca de mudanas

  • *Os arroubos do corao romntico cedem espao a uma concepo materialista, apoiada nas conquistas cientficas o Naturalismo. Bom-Crioulo insere-se nesse momento.poca de mudanas

  • *A carruagem de terceira classe(1863-65) Daumier, Honor (1808-1879)

  • *A ERA DAS REVOLUESO sculo XIX foi prdigo em transformaes de toda ordem: polticas, econmicas, sociais, filosficas e, sobretudo, cientficas. Essas mudanas determinaram os rumos do sculo XX e obrigaram reformulao de vrias perspectivas tidas como fundamentais at ento."O capital atropela no apenas os limites mximos morais, mas tambm os puramente fsicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manuteno sadia do corpo. Rouba o tempo necessrio para o consumo de ar puro e luz solar."(Marx - O capital,1867)

  • *A ERA DAS REVOLUESO capitalismo industrial j estava em curso, criando uma nova elite e uma nova burguesia. No momento ps-abolio da escravatura, eram impingidos salrios miserveis numerosa classe proletria, gerando conturbaes sociais.Edio antiga de Flores do mal, de Baudelaire, o poeta que expressou em seus textos a sensao da modernidade.

  • *A ERA DAS REVOLUESAs cincias fervilham de descobertas, especialmente as ligadas Biologia, levando a novas concepes filosficas e reviso de conceitos religiosos consagradosDentro da exploso cientfica e mdica da poca, a utilizao da hipnose tornou-se corrente, atraindo multides e convertendo-se quase sempre em charlatanismo e mistificao. Este quadro data de 1887.

  • *A ERA DAS REVOLUESDentre as correntes de pensamento, destacamos o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo, o Marxismo; e a Psicanlise, desenvolvida por Sigmund FreudSigmund Freud (1856-1939)

  • *O RACIONALISMO POSITIVISTA DE COMTEO amor por principio, a ordem por base, o progresso por meta.Augusto Comte (1798-1857) s admite as verdades positivas, ou seja, as cientficas, aquelas que emanam do experimentalismo, da observao e da constatao, e repudia a metafsica.Para ele s cinco cincias so relevantes: a Astronomia, a Fsica, a Qumica, a Filosofia e a Sociologia, em ordem de importncia

  • *O SOCIALISMO DE MARXUm espectro ronda a EuropaEm 1848, os economistas e filsofos alemes Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o MANIFESTO COMUNISTA

  • *O SOCIALISMO DE MARXUm espectro ronda a EuropaEste manifesto era destinado, sobretudo, classe operria, pretendendo despertar a conscincia de classes.

  • *O EVOLUCIONISMO DE DARWIN

  • *O EVOLUCIONISMO DE DARWINA viagem de Darwin a bordo do BeagleOra, enquanto o nosso planeta, obedecendo lei fixa da gravitao, continua a girar na sua rbita, uma quantidade infinita de belas e admirveis formas, originadas de um comeo to simples, no cessou de se desenvolver e desenvolve-se ainda!

    Origem das Espcies

  • *O EVOLUCIONISMO DE DARWINDarwin elaborou a teoria da seleo natural, defendendo que a concorrncia entre as espcies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo espcie evoluir, graas s heranas genticas favorveis dos indivduos mais fortes e mais aptos

  • *O EVOLUCIONISMO DE DARWINDarwin elaborou a teoria da seleo natural, defendendo que a concorrncia entre as espcies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo espcie evoluir, graas s heranas genticas favorveis dos indivduos mais fortes e mais aptos.

  • *O EVOLUCIONISMO DE DARWINA teoria da evoluo abrange tambm a espcie humana e apoiada pela Paleontologia, cincia que estuda os fsseis, e que demonstra existirem espcies intermedirias entre as fsseis e as vivas.

  • *O EVOLUCIONISMO DE DARWINDarwin demonstrou cientificamente que os seres humanos e os macacos tm um antepassado em comum questionando assim a criao do mundo baseada no Gnesis bblico, e colocando em discusso a existncia de Deus, o que criou um escndalo na sociedade da poca.

  • *O DETERMINISMO DE TAINETodo acontecimento uma conseqncia necessria de um acontecimento ou de uma srie de acontecimentos anteriores.

  • *O DETERMINISMO DE TAINEdeterminismo, de Hippolyte Taine, que defende que o comportamento humano determinado por trs fatores: o meio, a raa e o momento histrico;

  • *A PSICANLISE DE FREUDDesta forma, voltando a olhar para o trabalho de minha vida, posso dizer que iniciei muitas coisas e sugeri outras, das quais dispor o futuro. No posso, porm, predizer o que chegaro a fazer.

  • *A PSICANLISE DE FREUDSigmund Freud (1856-1939), mdico neurologista, lanou-se no caminho para a fundao da Psicanlise estudando os efeitos da cocana com o psiquiatra Meynert, em 1883.Freud criana com a famliaFreud e Meynert

  • *A PSICANLISE DE FREUDAos poucos, elaborou sua teoria do inconsciente, que tem como principais noes:1 Inconsciente;5 - Sonho2 Censura;5.1 Id;3 Recalcamento;5.2 Ego;4 Libido;5.3 Superego.

  • *A PSICANLISE DE FREUDLibidoEnergia que move os instintos da vida, determinando as funes criadoras e ativas do individuo, particularmente do impulso sexual.

  • *A PSICANLISE DE FREUDLibidoFreud escandalizou o mundo afirmando que a libido inata e que, portanto, as crianas tambm a apresentam.

  • *Para ele, o impulso sexual o centro das tendncias afetivas. E um dos aspectos da PERSONALIDADE

  • *A PSICANLISE DE FREUDSonhoEles viriam disfarados para atravessarem a censura e serem aceitos pela conscincia.

  • *A PSICANLISE DE FREUDSonhoFreud tambm definiu os sonhos como os guardies do sono, porque a liberao do inconsciente quando dormimos de tal forma intensa que no a suportaramos, sendo necessrio o sonho para que no acordemos.

  • *A PSICANLISE DE FREUDEm sua segunda teoria do aparelho psquico, Freud dividiu o psiquismo humano em trs partes

  • *Num momento de efervescncias cientficas e filosficas, acompanhadas de convulses sociais e de profundas mudanas econmicas, era natural que a arte no permanecesse atada subjetividade romntica. Era necessrio um compromisso maior com a realidade objetiva, para combater o idealismo da escola antecessoraPeneiradoras de trigo, de Gustave Courbert, iniciador da pintura realista.

  • *CARACTERSTICAS DO REALISMO / NATURALISMOCompromisso com a realidade

    O Realismo-Naturalismo contra o tradicionalismo romntico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observao do mundo objetivo e exato.Presena do cotidiano

  • *CARACTERSTICAS DO REALISMO / NATURALISMOO Realismo e o Naturalismo tm princpios comuns, como a objetividade, o universalismo, a correo e clareza de linguagem, o materialismo, a conteno emocional, o antropocentrismo, o descritivismo, a lentido da narrativa, a impessoalidade do narrador.

  • *CARACTERSTICAS DO REALISMO / NATURALISMOCabe lembrar que o Naturalismo uma ramificao cientificista do Realismo. Distinguem-se em vrios pontos, uma vez que tinham objetivos diferentes. Vamos destacar algumas dessas peculiaridades entre as duas estticas.

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMOOs escritores realistas propem-se a fazer o romance de revoluo, pretendendo reformar a sociedade por meio da literatura crtica. Preferem trabalhar com um pequeno elenco de personagens e analis-los psicologicamente.

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMOEsperavam que os leitores se identificassem com as personagens e as situaes retratadas e, a partir de uma auto-anlise, pudessem transformar-se. Tratava-se, portanto, de um trabalho de educao intelectual e moral, que pretendia converter-se em transformao social.

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMOJ os naturalistas, comprometidos com a tica cientificista da poca; objetivavam desenvolver o romance de tese, no qual seria possvel a demonstrao das diversas teorias cientficas. Tinham uma perspectiva biolgica do mundo, reduzindo, muitas vezes, o homem condio animal, colocando o instinto sobre a razo.

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMOOs aspectos desagradveis e repulsivos da condio humana so valorizados, como uma forma de reao ao idealismo romntico. Os naturalistas retratam preferencialmente o coletivo, envolvendo as personagens em espaos corrompidos social e/ou moralmente.

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMOAcreditavam que a concentrao de muitas pessoas num espao desfavorvel fazia aflorar os desvios psicopatolgicos um alvo de interesse desses escritores, o que denota uma viso determinista, em que o meio e o contexto histrico tm influncia.

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO- Romance realista uma narrativa mais preocupada com a anlise psicolgica, fazendo crtica sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. Faz uma anlise da sociedade "por cima", visto que seus personagens so capitalistas, pertencentes classe dominante. Este tipo de romance documental, sendo retrato de uma poca. Foi cultivado no Brasil por Machado de Assis, em obras como "Memrias Pstumas de Brs Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".

  • *DIFERENAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO- Romance naturalista Sua narrativa marcada pela anlise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influncia de Darwin marcante na mxima naturalista segundo a qual o homem um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que no podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. A constante represso leva s taras patolgicas, bem ao gosto dos naturalistas; esses romances so mais ousados, apresentando descries minuciosas de atos sexuais, tocando at em temas como o homosexualismo. Foi cultivado no Brasil por Alusio de Azevedo ("O Mulato"), Ingls de Sousa e Jlio Ribeiro. Raul Pompia um caso a parte, pois seu romance, "O Ateneu", apresenta caractersticas ora naturalistas, ora realistas, ora impressionistas. Existem vrias semelhanas entre o romance realista e o naturalista, podendo-se at mesmo afirmar que ambos partem de um ponto comum para chegarem a mesma concluso, sendo que percorrendo caminhos distintos.