LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
description
Transcript of LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
![Page 1: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/1.jpg)
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Narcizo Antonio Tonet– Citologia Clínica
![Page 2: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/2.jpg)
LCR É o terceiro principal fluído biológico.
Descoberto em 1764 por Cotugno.
Funções:
Distribuição de nutrientes para o tecido nervoso
Remoção de resíduos metabólicos.
Produção de uma barreira mecânica dos traumas ao cérebro e medula espinhal.
![Page 3: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/3.jpg)
Meninges: membranas conjuntivas que envolvem o sistema nervoso. São três:
Dura-máter - mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos.
Aracnóide – é uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem líquor.
Pia-máter - é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula.
![Page 4: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/4.jpg)
![Page 5: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/5.jpg)
LCR
![Page 6: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/6.jpg)
![Page 7: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/7.jpg)
Fisiologia• Plexo Coróides dos ventrículos
Produção contínua e lenta
• Granulações aracnóides Reabsorção
• Movimento em uma só direção – de baixo
para cima
![Page 8: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/8.jpg)
c
![Page 9: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/9.jpg)
Produção
• 20 ml/hora • Volume total:Adulto: 100 a 150ml
Neonatos:10 a 60ml
![Page 10: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/10.jpg)
Composição- Não se parece com o ultrafiltrado do
plasma devido ao transporte ativo bidirecional entre o líquor, fluído intersticial do cérebro, células cerebrais e sangue capilares cerebrais.
- Toda essa dinâmica é coloquialmente representada pela expressão Barreira Hematoencefálica.
![Page 11: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/11.jpg)
Características- Pouca proteína - Baixa densidade (1,006 a 1,009) - Pouquíssimas células (< 5) - Maioria Linfócitos - Levemente alcalino - Pressão 18 a 25 cm de água
(sentado) gotas lentas.
![Page 12: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/12.jpg)
Objetivos do estudo - Diagnóstico: Infecções (bacterianas, viróticas, micóticas) Processos imunoalérgicosAbscessos Neuroleucemias
- Prognóstico:Infiltrações leucêmicas do SNCMetástases tumorais
- Tratamento:Neuroleucemias – controle no uso de medicamentoMeningite micótica – controle no uso de atb e
anfotericina
![Page 13: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/13.jpg)
Coleta do LCR
•Ventricular, Cisternal, toráxica - não muito utilizadas.
•Lombar – coleta mais fácil, mais freqüente.
![Page 14: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/14.jpg)
Coleta Local: 3º e 4º ou 4º e 5º vértebra.
Padrão ouro de coleta - 3 tubos:Nr 1 – ex. bioquímicos e imunológicos (frasco estéril)
Nr 2 – ex. microbiológicos (frasco estéril)
Nr 3 – ex. hematológicos (frasco estéril, com EDTA).
![Page 15: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/15.jpg)
Coleta
Padrão ouro - aspecto hemorrágico.
Remessa
Frasco microbiológico – temp. ambiente
Frasco citológico – refrigerar
Contagio.
![Page 16: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/16.jpg)
![Page 17: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/17.jpg)
EXAME DO LCR
•Exame físico: cor, aspecto, presença de coágulo e pressão.
•Exame citológico: leucometria, hematimetria e contagem diferencial.
•Exame bioquímico: proteínas, glicose, cloretos, LDH, etc.
•Imunológico
•Microbiológico
![Page 18: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/18.jpg)
Aspecto• Antes e após centrifugação (10 min. 1500 rpm).
• Normal : límpido, cristalino, transparente e incolor ou “água de rocha”. Não coagula nem forma precipitado.
• Patológico : ligeiramente turvo (pt ou pleocitose), turvo ou opaco (meningite aguda), purulento (aguda mais avançada), hemorrágico (subaracnoidiano ou punção) e xantocrômico (após hemorragia).
![Page 19: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/19.jpg)
punção traumática
meningite tuberculosa
fatores de coagulação
coagulado
hemorragia antiga
hemácias velhas
bilirrubina sérica
proteínas séricas
hemoglobina
bilirrubina
mertiolate
proteínas
xantocrômico
hemorragia
acidente de punção
eritrócitoshemorrágico
meningite
hemorragia
punção traumática
imunoglobulinas no SNC
leucócitos
eritrócitos
microorganismos
proteínas
turvo ou opaco
normalcristalino
PRINCIPAL SIGNIFICADO
CAUSAAPARÊNCIA
![Page 20: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/20.jpg)
AspectoRetículo fibrinoso
•Retículo de fibrina no fundo do frasco como teia de aranha, em repouso meningite tuberculosa.
• 4°C, após 2 a 12 h.
![Page 21: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/21.jpg)
AspectoCoágulo•Pesquisa de coágulo a fresco e após 1 hora a 37°C.
•Presente quando aparece fibrinogênio ou por aumento das proteínas (Síndrome de Froin).
![Page 22: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/22.jpg)
CORNormal: incolor, xantocrômico até 30
dias de vida.Xantocrômico – produtos de
degradação da Hg
Rosa- pequena quantidade de oxi-hemoglobina.
Laranja- forte hemólise.
Amarelo- conversão de oxi-hemoglobina em bilirrubina
não conjugada.
![Page 23: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/23.jpg)
Acidente Punção•Prova dos três tubos
•Centrifugação
•Formação de coágulo
![Page 24: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/24.jpg)
![Page 25: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/25.jpg)
Pressão
•VR: 90 a 180 mmHg (lombar). Gotas lentas.
Hipotensão: desidratação, bloqueio.
•Hipertensão: processos expansivos, meningites e encefalites. Gotejamento rápido ou mesmo jorro.
![Page 26: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/26.jpg)
EXAME CITOLÓGICOLeucometria
•VR: adulto até 5/mm³
RN: até 30 /mm³
• Imediatamente à coleta.
•Não usar contadores eletrônicos.
•Diluir com salina se necessário.
![Page 27: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/27.jpg)
EXAME CITOLÓGICOHematimetria
•VR: até 1/mm³
•RN: até 150 / mm³
•Usar câmara de Neubauer/ FuchsRosenthal.
•Pode-se usar contador eletrônico.
![Page 28: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/28.jpg)
EXAME CITOLÓGICO
•Pleocitose: aumento do número de células no líquor.
Ligeira: 10 / mm³
Moderada: 50 / mm³
Intensa: > 100 / mm³
![Page 29: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/29.jpg)
Métodos de contagem A) CONTAGEM EM CÂMARA DE NEUBAUER: N° de células contadas = células /ul
N° de quadrantes contados x 0,1ul
Se for diluído multiplicar pela diluição
B) CONTAGEM EM CÂMARA DE FUCHS-ROSENTHAL:
O número de células contadas / fator (3,2).
![Page 30: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/30.jpg)
Câmara de Fuchs - Rosenthal
![Page 31: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/31.jpg)
Câmara de Neubauer
![Page 32: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/32.jpg)
EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial
•Concentrar por filtração, sedimentação em câmara de Suta, citocentrifugação ou centrifugação comum.
•Soro comum ou albumina bovina 20%
• Secar em estufa a 37°C.
•Corar
![Page 33: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/33.jpg)
EXAME CITOLÓGICOMétodo de May-Grumwald Giemsa
•Cobrir a lâmina com Mey-Grumwald por 3 min.
•Adicionar água por 3 min sem desprezar corante.
•Desprezar.
•Cobrir com Giemsa diluído (1 gota / ml água) por 5 min.
•Lavar a lâmina com água e secar.
![Page 34: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/34.jpg)
EXAME CITOLÓGICOMétodo de Giemsa
•Cobrir a lâmina com metanol por 5 min.
•Adicionar sobre o metanol 3 a 4 gotas de Giemsa e deixar por 5 min.
•Lavar a lâmina com água e secar.
![Page 35: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/35.jpg)
EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial
•VR: absoluto predomínio de mononucleares.
Linfócitos: 95%
Monócitos: 3 a 5%
Segmentados: 0 a 2%
Eosinófilos: 0%
![Page 36: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/36.jpg)
EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial
Linfócitos: normal; meningite virótica, tuberculosa, fúngica e bacteriana inicial; esclerose.
Monócitos: meningite bacteriana crônica, virótica, tuberculosa, fúngica e esclerose.
Segmentados: meningite bacteriana, virótica inicial, tuberculosa e fúngica; hemorragia subaracnóidea; e neoplasia.
Eosinófilos: infecções parasitárias, reações alérgicas.
![Page 37: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/37.jpg)
EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial
•pleocitoses:
elevada: meningite bacteriana.
Moderada: meningite virótica, fúngica e parasitária.
Leve (inferior a 25 com grande número de linfócitos): esclerose.
![Page 38: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/38.jpg)
EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial
• Células anormais
Macrófagos
Células epindimárias
Células do plexo coróide
Células malignas.
![Page 39: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/39.jpg)
Câmara de Suta
![Page 40: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/40.jpg)
Técnica
Número de células contadas Volume10 – 50 1,5 - 2,0 ml50 – 100 1,2 - 1,8 ml100 – 200 1,0 - 1,5 ml200 – 500 0,8 - 1,0 ml500 – 1000 0,5 - 0,8 mlSup a 2000 0,2 - 03 ml
•Colocar uma lâmina limpa na câmara, colocando sobre a mesma papel de filtro com um orifício do tamanho da abertura da câmara por onde vai ser colocado o líquor. A quantidade de líquor colocado na câmara deve ser proporcional à contagem de leucócitos na câmara: OBS: pode acrescentar uma gota de albumina para melhor visualização após coloração. • Após aproximadamente duas horas, retirar a lâmina e corar com coloração de MayGrumwal - Giemsa. Contar em objetiva de imersão 100 células e liberar diferencial como é realizado em uma lâmina de hemograma.
![Page 41: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/41.jpg)
Citocentrífuga
![Page 42: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/45.jpg)
![Page 46: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/47.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOS
• Mesmas substâncias - quantidades diferentes.
Alterações da barreira hematoencefálica.Grande produção.Metabolismo das células neurais.
![Page 48: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/48.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas
• VR: 10 a 30 mg/dl (1/5 globulinas).
• Método de dosagem: sulfossalicílico 3% ou tricloroacético 10% (melhor).
• Aumentado em meningites, hemorragias e esclerose.
![Page 49: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/49.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas
• Hiperproteinorraquia: em processos inflamatórios, hemorragias e compressões medulares (aumentos mais notáveis).
• Dissociação albuminocitológica.
![Page 50: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/50.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas
Comprometimento da barreira (causa mais comum)- meningite e hemorragia.Produção de Ig pelo SNC.Redução da depuraçãoDegeneração do tecido neural.
![Page 51: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/51.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas - técnica
• Método turbidimétrico – sulfossalicílico 3%
3 ml do reagente com 250 ul do LCR centrifugado.
Esperar 5 min e ler em 620 nm.
![Page 52: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/52.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSGlicose
• VR: 2/3 da glicemia (60 a 70%). Portanto depende da glicemia sendo normalmente inferior em 20 a 30 mg/dl.
• Colher 2 h antes da punção lombar. •Método: idem glicemia.
•Análise de imediato – glicólise in vitro é rápida – erro grave.
![Page 53: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/53.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSGlicose
• Significado clínico: Hipoglicorraquia- meningites bacterianas, micótica, tuberculosa (especialmente), amebiana e hipoglicemia.Hiperglicorraquia- encefalite virótica, trauma, DM.
• Causa da redução: alteração do transporte ativo pela barreira (principal) e utilização pelas células.
![Page 54: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/54.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSÁcido lático
• Útil no diagnóstico e no tratamento.
• VR: 9 a 25 mg/dl.
• Método: idem plasma.
• Meningite bacteriana, tuberculosa ou fúngica e tumores cerebrais – elevação.
• Tratamento (caem com o êxito).
![Page 55: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/55.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSCloretos
• VR: 115 a 130 mEq/l.
• Método: idem plasma.
• Hipoclororraquia: meningite bacteriana e tuberculosa (particularmente).Hiperclororraquia: acidose metabólica e diarréia crônica.
![Page 56: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/56.jpg)
EXAMES BIOQUÍMICOSLDH (Desidrogenase lática)
• VR: 0 a 25 U/l.
• Método: idem plasma.
• Isoenzimas - tipo de meningite (células cerebrais LDH1 e 2; neutrófilos LD4 e 5; linfócitos LD2 e 3).
Aumentam no AVC, meningite bacteriana, hemorragia, neoplasia.
![Page 57: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/58.jpg)
Diagnóstico Diferencial de Meningites
BACTERIANA VIRAL TUBERCULOSA FÚNGICA
contagem elevada deleucócitos
contagem elevada deleucócitos
contagem elevada deleucócitos
contagem elevada deleucócitos
presença predominantede neutrófilos
presença predominantede linfócitos
presença de linfócitose monócitos
presença de linfócitose monócitos
grande elevação dosníveis de proteínas
elevação moderadanos níveis de proteínas
elevação moderada ouacentuada dos níveisde proteínas
elevação moderada ouacentuada dos níveisde proteínas
acentuada diminuição dos níveis de glicose
Níveis normais de glicose Níveis baixos de glicose níveis normais ou baixos de glicose
Ác lático ↑ N ↑ ↑LDH ↑ 4 e 5 ↑ 2 e 3
![Page 59: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/59.jpg)
Meningites 3 grandes grupos:
Purulentas – 1° meningococo, 2° pneumococo, hemófilos, estreptococo e estafilococo. Muitos casos não se consegue identificar o germe. No RN predomina BGN.
Granulomatosa – tuberculosa e sifilítica (rara), leptospira, histoplasma e outros fungos.
Asséptica – vírus, bactérias em fase precoce ou mascarada, fungos, protozoários e alergia.
![Page 60: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/60.jpg)
IMUNOLOGIA Reação de Aglutinação do Látex – PCR (>
90% meningite bacteriana). Contra-imunoeletroforese - Haemophilus
influenzae, Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Estreptococcus do grupo B.
Útil nos casos que bacterioscopia e cultura são negativas (meningites parcialmente tratadas).
Reação de Fixação de Complemento – Neurocisticercose.
Reação de Floculação : VDRL ( Neurosífiles)
![Page 61: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/61.jpg)
IMUNOLOGIAREAÇÃO DE PANDY:
Para avaliação qualitativa de imunoglobulinas.
Método turbidimétrico com solução de fenol saturado.
Positiva - proteínas totais > 70 mg/dl. Útil na inflamação incipiente ou crônica com
taxa normal de proteínas totais. TÉCNICA: 1 ml do reativo de Pandy + 50ul do líquor
centrifugado. Observar turbidez. Resultado em cruzes conforme grau de turvação.
![Page 62: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/62.jpg)
EXAMES MICROBIOLÓGICOS
Cultura e Bacterioscopia Bacterioscopia - diagnóstico. Cultura - confirmatório.
Bacterioscopia: coloração de Gram, de Zielh-Neelsen, tinta da China.
![Page 63: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/63.jpg)
EXAMES MICROBIOLÓGICOS Cultura:Coleta.
Processamento.
Meios empregados: Agar chocolate, Agar sangue, caldo tioglicolato, meio de Lowenstein-Jensen, Agar Mac-Conkey.
Incubar em atmosfera de CO2
Pode-se semear o sedimento (10 min a 3000 rpm).
![Page 64: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/64.jpg)
EXAMES MICROBIOLÓGICOS Bacterioscopia:Gram:
DCGP capsulado, intra e extra-celular, em forma de “chama de vela” penumococo*
DCGN intra e extra-celular meningococo *
CBGN capsulado ou não, extra-celular hemófilos *
BGP intra e extra-celular Listéria
Zielh-Neelsen: BAAR
Tinta da china: fungos (criptococcus)
![Page 65: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/65.jpg)
![Page 66: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/66.jpg)
![Page 67: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/67.jpg)
![Page 68: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/68.jpg)
TÉCNICA Condições:Processar o exame o mais rápido possível.
Coletar amostra de sangue simultaneamente.
Definir a prioridade dos exames a serem realizados de acordo com o volume da amostra.
Técnica (no caso de frasco único, estéril):Homogeneizar a amostra;
Observar a cor e o aspecto;
Separar (assepticamente) uma pequena amostra para citologia passando o restante para tubo estéril;
Centrifugar o tubo por 10 min a 3000 rpm;
![Page 69: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR](https://reader033.fdocuments.net/reader033/viewer/2022061604/56815300550346895dc120bb/html5/thumbnails/69.jpg)
TÉCNICA
Observar o aspecto após centrifugação;
Separar assepticamente o sobrenadante:
No sedimento fazer bacterioscopia, cultura e diferencial;
No sobrenadante fazer os exames bioquímicos conforme técnica própria;
Para teste de coágulo colocar em BM a 37° C por 1 h.
Para teste de retículo fibrinoso colocar na geladeira por 2 a 12 h.