LANCE! - 28 de maio de 2012

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LANCE! SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2012 www.lancenet.com.br

Nacional campeão tem pôster publicado nesta edição••PÁGS. 14 a 16

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soberano no Estadual

Partida com cerimônia especial e premiação

Além de ter tido árbitros Fifa nos dois jogos da final da final do Campeonato Amazonense, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) fez uma programa-ção especial para o último jogo da competição. Antes do jogo, os presentes acom-panharam uma cerimônia com a presença da banda da Polícia Militar, o que não ocorreu em toda a compe-

tição. Além disso, ocorreu a premiação, a torcida foi premiada com brindes por meio de sorteio e, no final, houve premiação para o me-lhor árbitro, título que ficou para Djalma Silva de Souza. Ele recebeu R$ 5 mil, assim como o artilheiro do Estadu-al, Leonardo (Nacional). Já o Naça, pelo título, recebeu um cheque simbólico no valor de R$ 100 mil.

Torcida do Leão faz a festa no estádio do Sesi

No meio da torcida nacio-nalina que soltou o grito de “é campeão” que estava preso na garganta desde 2007, estava o torcedor Pedro Osmir, 56, que há 13 anos não ia a um estádio de futebol. Mas ele, acompanhado dos netos, vibrou com o título do Leão da Vila Municipal. “Hoje vai ficar marcado. No dia que volto ao estádio ocorreu essa grande festa. Meus netos jamais vão esquecer. O que eles viram aqui foi uma festa na nossa torcida e ainda viram o goleiro defender um pênalti, não tem como esquecer. Hoje o Nacio-nal ganhou mais dois fãs”, disse emocionado.

Já o comerciante Raimundo Pereira, 67, que também não fre-quentava um estádio há algum tempo, voltar ao estádio para ver o Leão Vila Municipal dispu-tar uma final é especial. “Desde quando começou a competição vinha me programando para assistir a um jogo no estádio e

não conseguia. Hoje consegui e vim ver meu Naça e ele me dá esse presente. Não tinha como ser melhor”, declarou. Pereira fez questão de se posicionar sobre o futebol local. “É preciso que os dirigente tenham mais vontade na hora de fazer fute-bol. Tenho certeza que todos podem fazer melhor”.

Ex-jogador do Fast torce por 2013 melhor

Paulo Viega, lateral-direito do Fast na década de 60, no time que tinha jogadores como Zequinha Melo, Piola e compa-nhia, disse ter visto uma das melhores equipes fastianas. “É para chatear, né? São 41 anos (sem título) e agora vamos ter que esperar mais um pouco. Mas sem dúvida essa é uma das melhores equipes que vi jogar nos últimos 40 anos. Es-pero que a diretoria mantenha a base ano que vem”, disse o ex-jogador e torcedor.

FAST ULBRA

1

Preto, Catatau, João Gomes, Fabio, Alberto (Carlinhos), Edson (B.A.), Souza (Nan-do), Michel, Dinamite, Joiner e Lacraia. Técnico: Paulo Morgado.

NACIONAL

2

Jonathan, Amaral, Cristovão, Marconi, Alexandre, Thiago Mariano, Alavaro, Hugo (Al-tair), Edvan (Santiago), Leo-nardo e Charles (Clayton). Técnico: Aderbal Lana.

DATA: 26/5/2012 (sábado)

HORÁRIO: 15h30

LOCAL: Estádio Roberto Simonsen (Sesi), em Manaus

PÚBLICO PRESENTE: 3.896 pessoas

RENDA: R$ 43.800,00

ÁRBITRO: Leandro Pedro Vuaden (RS)

ASSISTENTES: Altemir Hausmann (RS) e Carlos

Berkenbrock (SC)

GOLS: Gols: Edvan, aos 36 minutos, e Alexandre, aos

46 minutos, do 1º T (Nacional); Nando, aos 31 minutos

do 2º T (Fast).

A torcida do Nacional foi premiada ainda no primeiro tempo com dois gol marcados pelo time campeão de 2012

Após o jogo, Nando foi um dos fastianos que não acreditavam na derrota

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CAMPEONATO AMAZONENSE

Após quatro anos em jejum, o maior vencedor do Campeo-

nato Amazonense voltou ao lugar mais alto da competição. O Nacional conquistou o 41º título Estadual ao derrotar o Fast por 2 a 1 no sábado à tarde, no estádio Roberto Simonsen (Sesi), na Zona Leste de Manaus. Já o Rolo Compressor, há 41 anos sem o caneco, continua na fila.

Como só a vitória interessava na partida, pois o primeiro jogo da final entre as duas equipes ficou em 2 a 2, o Nacional mostrou mais qualidade técnica e conseguiu termi-nar o primeiro tempo com o placar em 2 a 0, meio caminho andado para o título da competição. E, no segundo tempo, sofreu um gol e se segurou de todas as formas para levar o empate da equipe fastiana. Os gols da vitória do Nacional foram marcados por Edvan e Alexandre. O

Fast descontou com Nando.O artilheiro da competição, com

14 gols, o atacante Leonardo, que marcou os dois gols do Nacional no primeiro jogo da final, fez questão de ressaltar a força de vontade do grupo. “Tivemos muitos problemas no primeiro turno, com vários jo-gadores no departamento médico, inclusive eu, mas graças a Deus conseguimos chegar bem nessa final e conquistamos o título”, disse.

Já o treinador nacionalino, Ader-bal Lana, preferiu comemorar de forma diferente. Saiu do campo ao final da partida e seguiu com a família para comemorar em Manaca-puru (a 86 quilômetros de Manaus), cidade que é sede do Princesa do Solimões, time que ele estava no comando quando o Nacional der-rotou na final do primeiro turno. “Não tenho mais pique para isso (comemorar na beira do gramado). Fui para Manacapuru tomar uma cerveja para comemorar junto com a família. Não consigo ficar na frente

de todo mundo comemorando com algumas pessoas que algumas vezes te xingam”, disse. “Mas estou feliz com o título e pelo resultado do trabalho, pois os jogadores conse-guiram colocar em campo tudo o que pedi”, completou.

À beira do gramado, o técnico do Fast, Paulo Morgado, lamentou a derrota. “O fast fez um bom cam-peonato. Nesse jogo nós fizemos um primeiro tempo mal. Melhoramos na segunda parte, mas voltamos a perder gols. Nacional é um time mais experiente e está de para-béns”, disse.

O jogoAs duas equipes começaram a

partida de forma acanhada. As principais chances saíram apenas de bolas paradas, de cobranças de escanteios e faltas. O Nacional tinha o domínio, mas não conseguiu levar perigo ao gol fastiano. Já o Fast, sempre nos contra-ataques, sempre errava o último passe. A situação do

Nacional melhorou a partir dos 36 minutos, quando conseguiu abrir o placar. Em uma jogada pela direita, a bola foi cruzada e sobrou nos pés do meia Edvan que, dentro da pequena área, empurrou para o gol.

Com o “baque”, o Fast resolveu reagir pela lado direito com Catatau, pois pela esquerda o atacante Lacraia

não conseguia fazer boas jogadas. Aos 38, o lateral direito fez jogada individual e cruzou. Porém, o atacan-te Joiner não alcançou a bola, que ficou para a defesa nacionalina. Sem conseguir boas jogadas, o Fast levou mais um gol, nos acréscimos. O ala esquerdo do Nacional recebeu bola na entrada da grande área e chutou

no contrapé do goleiro: 2 a 0.No segundo tempo, o técnido do

Fast, Paulo Morgado, resolveu usar todas as armas ofensivas que tinha no banco. Primeiro trocou o volante Édson pelo atacante B.A.; depois colocou Carlinhos na ala esquerda no lugar de Alberto; e, por último, o centroavante Nando entrou na vaga do outro volante, Souza.

As mudanças deram certo para o Fast. Aos 22 minutos o atacante Nando recebeu bola e foi “calçado” dentro da área. O juiz marcou falta e, consequentemente, pênalti. Porém, Michel Parintins, cobrou no meio do gol e o goleiro Jonathan defendeu com os pés.

Aos 31 minutos, Nando voltou a aparecer. Ele sofreu falta na ponta direita. O meia Roberto Dinamite cobrou e o próprio Nando apareceu e fez o gol de cabeça para o Fast: 2 a 1. A partir do gol, o time fastiano tentou de todas as formas, mas o Nacional conseguiu segurar o placar até o último apito do juiz.

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Nacional volta a ser CAMPEÃO 2012 Leão da Vila Municipal conquista o 41º título ao derrotar o Fast Ulbra no sábado à tarde, no estádio do Sesi. Time garantiu vaga na Série D 2013

SILVIO LIMA E ANTÔNIO BARROS [email protected]

A última vez que o Nacional conquistou o título do Amazo-nense foi em 2007

Após o jogo, jogadores comemoram o título junto com a torcida, ainda no gramado do estádio

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O Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu Esportivo agitou o cenário

da luta em Manaus. Em três dias de competições (de sexta a domingo), a competição reuniu, aproximadamente, 2 mil atletas em um tatame montado na Arena Amadeu Teixeira, na Zona Oeste de Manaus. Os destaques do torneio não ficou apenas com lutadores de outros Estados, o Amazonas esteve bem repre-sentado com nomes como Dileno Lopes e Jacqueline Amorim.

A competição ainda teve um atrativo a mais. Serviu como seletiva para o Mundial da modalidade que acontece de 19 a 22 de julho no Ibirapuera, em São Paulo. Para o presidente da Federação de Jiu-Jítsu Esportivo do Amazonas (Fajje), Luiz Neto agradeceu a participação do público durante os dias do Brasileiro. “Depois de quase 30 anos de jiu-jítsu em Manaus, é a primeira vez que a competição sai do eixo Rio-São Paulo. Gostaria de agradecer a Deus e a minha esposa Márcia Carolina que trabalhou comigo para que o evento acontecesse”, disse o presidente.

Entre os lutadores amazonenses no Torneio, a jovem Jacqueline Amorim também esteve presente nas disputas, na faixa-azul. Ela sagrou-se campeã ao vencer na categoria Absoluto. “Finalizei com dois ou três minutos. Não lembro ao certo. Mas vencer em casa tem um sabor especial”, disse a campeã brasileira até 58,5kg.

Figura carimbada no eventos de MMA do Brasil nos últimos dois anos, o mana-capuruense Dileno Lopes (ex-lutador do The Ultimate Fighter Brasil) participou da etapa na categoria faixa preta, peso pena adulto até 70 kg . Segundo ele, receber um evento deste porte na capital amazonense é algo para ser festejado

pelos lutadores locais. “Todo lutador do Amazonas sempre sonhou em lutar esta competição em casa e hoje estamos tendo esta oportunidade”, afirmou Dileno, que estave afastado da modalidade.

Lopes afirmou que a cidade-sede da competição valorizou o esforço dos atle-tas locais. “Agora o pessoal de fora pode sentir na pele os preços das passagens e a adaptação. Com certeza nosso suor será mais valorizado”, disse em tom de desabafo.

E quem sentiu na pele, principalmente o calor, foi o paulista Helder Mourão, 25, lutador da academia Nova União. Faixa marrom, ele sagrou-se campeão na

categoria superpesado adulto até 100kg. De acordo com o lutador, competir em Manaus foi um sonho realizado. “Fora daqui sempre soubemos que o ama-zonense é bom na modalidade. E ter vindo lutar aqui, contra os melhores e vencer, foi especial para mim. O clima prejudicou um pouco, mas nada fora do normal. Manaus está de parabéns, pois possui grandes atletas”, relatou.

O lutador francês Tayron Gonçalves, da guiana francesa, não teve a mesma sorte. O atleta da academia Omar Salum, filiada a Gracie Humaitá – RJ, perdeu foi eliminado da competição. De acordo com ele, a derrota servirá de aprendizado. “O clima parece com o do meu país. Tivemos lutas muito técnicas aqui. E a organização está de parabéns”, disse o lutador, que ao ressaltar que não ficou triste com a derrota.

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LUTALANCE! SEGUNDA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2012 www.lancenet.com.br

Feras dos tatames em ManausOS MELHORES O Brasileiro de Jiu-Jítsu Esportivo foi realizado neste fim de semana com mais de 2 mil atletas, na Arena Amadeu Teixeira

ANTÔNIO BARROS [email protected]

Atletas amazonenses como Dileno Lopes e Jacqueline Amorim se destacaram no torneio

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As lutas foram disputadas de sexta a sábado, em um tatame montado na Arena Amadeu Teixeira

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O Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu Esportivo agitou o cenário

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A competição ainda teve um atrativo a mais. Serviu como seletiva para o Mundial da modalidade que acontece de 19 a 22 de julho no Ibirapuera, em São Paulo. Para o presidente da Federação de Jiu-Jítsu Esportivo do Amazonas (Fajje), Luiz Neto agradeceu a participação do público durante os dias do Brasileiro. “Depois de quase 30 anos de jiu-jítsu em Manaus, é a primeira vez que a competição sai do eixo Rio-São Paulo. Gostaria de agradecer a Deus e a minha esposa Márcia Carolina que trabalhou comigo para que o evento acontecesse”, disse o presidente.

Entre os lutadores amazonenses no Torneio, a jovem Jacqueline Amorim também esteve presente nas disputas, na faixa-azul. Ela sagrou-se campeã ao vencer na categoria Absoluto. “Finalizei com dois ou três minutos. Não lembro ao certo. Mas vencer em casa tem um sabor especial”, disse a campeã brasileira até 58,5kg.

Figura carimbada no eventos de MMA do Brasil nos últimos dois anos, o mana-capuruense Dileno Lopes (ex-lutador do The Ultimate Fighter Brasil) participou da etapa na categoria faixa preta, peso pena adulto até 70 kg . Segundo ele, receber um evento deste porte na capital amazonense é algo para ser festejado

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E quem sentiu na pele, principalmente o calor, foi o paulista Helder Mourão, 25, lutador da academia Nova União. Faixa marrom, ele sagrou-se campeão na

categoria superpesado adulto até 100kg. De acordo com o lutador, competir em Manaus foi um sonho realizado. “Fora daqui sempre soubemos que o ama-zonense é bom na modalidade. E ter vindo lutar aqui, contra os melhores e vencer, foi especial para mim. O clima prejudicou um pouco, mas nada fora do normal. Manaus está de parabéns, pois possui grandes atletas”, relatou.

O lutador francês Tayron Gonçalves, da guiana francesa, não teve a mesma sorte. O atleta da academia Omar Salum, filiada a Gracie Humaitá – RJ, perdeu foi eliminado da competição. De acordo com ele, a derrota servirá de aprendizado. “O clima parece com o do meu país. Tivemos lutas muito técnicas aqui. E a organização está de parabéns”, disse o lutador, que ao ressaltar que não ficou triste com a derrota.

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Feras dos tatames em ManausOS MELHORES O Brasileiro de Jiu-Jítsu Esportivo foi realizado neste fim de semana com mais de 2 mil atletas, na Arena Amadeu Teixeira

ANTÔNIO BARROS [email protected]

Atletas amazonenses como Dileno Lopes e Jacqueline Amorim se destacaram no torneio

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CAMPEONATO AMAZONENSE

Após quatro anos em jejum, o maior vencedor do Campeo-

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Como só a vitória interessava na partida, pois o primeiro jogo da final entre as duas equipes ficou em 2 a 2, o Nacional mostrou mais qualidade técnica e conseguiu termi-nar o primeiro tempo com o placar em 2 a 0, meio caminho andado para o título da competição. E, no segundo tempo, sofreu um gol e se segurou de todas as formas para levar o empate da equipe fastiana. Os gols da vitória do Nacional foram marcados por Edvan e Alexandre. O

Fast descontou com Nando.O artilheiro da competição, com

14 gols, o atacante Leonardo, que marcou os dois gols do Nacional no primeiro jogo da final, fez questão de ressaltar a força de vontade do grupo. “Tivemos muitos problemas no primeiro turno, com vários jo-gadores no departamento médico, inclusive eu, mas graças a Deus conseguimos chegar bem nessa final e conquistamos o título”, disse.

Já o treinador nacionalino, Ader-bal Lana, preferiu comemorar de forma diferente. Saiu do campo ao final da partida e seguiu com a família para comemorar em Manaca-puru (a 86 quilômetros de Manaus), cidade que é sede do Princesa do Solimões, time que ele estava no comando quando o Nacional der-rotou na final do primeiro turno. “Não tenho mais pique para isso (comemorar na beira do gramado). Fui para Manacapuru tomar uma cerveja para comemorar junto com a família. Não consigo ficar na frente

de todo mundo comemorando com algumas pessoas que algumas vezes te xingam”, disse. “Mas estou feliz com o título e pelo resultado do trabalho, pois os jogadores conse-guiram colocar em campo tudo o que pedi”, completou.

À beira do gramado, o técnico do Fast, Paulo Morgado, lamentou a derrota. “O fast fez um bom cam-peonato. Nesse jogo nós fizemos um primeiro tempo mal. Melhoramos na segunda parte, mas voltamos a perder gols. Nacional é um time mais experiente e está de para-béns”, disse.

O jogoAs duas equipes começaram a

partida de forma acanhada. As principais chances saíram apenas de bolas paradas, de cobranças de escanteios e faltas. O Nacional tinha o domínio, mas não conseguiu levar perigo ao gol fastiano. Já o Fast, sempre nos contra-ataques, sempre errava o último passe. A situação do

Nacional melhorou a partir dos 36 minutos, quando conseguiu abrir o placar. Em uma jogada pela direita, a bola foi cruzada e sobrou nos pés do meia Edvan que, dentro da pequena área, empurrou para o gol.

Com o “baque”, o Fast resolveu reagir pela lado direito com Catatau, pois pela esquerda o atacante Lacraia

não conseguia fazer boas jogadas. Aos 38, o lateral direito fez jogada individual e cruzou. Porém, o atacan-te Joiner não alcançou a bola, que ficou para a defesa nacionalina. Sem conseguir boas jogadas, o Fast levou mais um gol, nos acréscimos. O ala esquerdo do Nacional recebeu bola na entrada da grande área e chutou

no contrapé do goleiro: 2 a 0.No segundo tempo, o técnido do

Fast, Paulo Morgado, resolveu usar todas as armas ofensivas que tinha no banco. Primeiro trocou o volante Édson pelo atacante B.A.; depois colocou Carlinhos na ala esquerda no lugar de Alberto; e, por último, o centroavante Nando entrou na vaga do outro volante, Souza.

As mudanças deram certo para o Fast. Aos 22 minutos o atacante Nando recebeu bola e foi “calçado” dentro da área. O juiz marcou falta e, consequentemente, pênalti. Porém, Michel Parintins, cobrou no meio do gol e o goleiro Jonathan defendeu com os pés.

Aos 31 minutos, Nando voltou a aparecer. Ele sofreu falta na ponta direita. O meia Roberto Dinamite cobrou e o próprio Nando apareceu e fez o gol de cabeça para o Fast: 2 a 1. A partir do gol, o time fastiano tentou de todas as formas, mas o Nacional conseguiu segurar o placar até o último apito do juiz.

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Nacional volta a ser CAMPEÃO 2012 Leão da Vila Municipal conquista o 41º título ao derrotar o Fast Ulbra no sábado à tarde, no estádio do Sesi. Time garantiu vaga na Série D 2013

SILVIO LIMA E ANTÔNIO BARROS [email protected]

A última vez que o Nacional conquistou o título do Amazo-nense foi em 2007

Após o jogo, jogadores comemoram o título junto com a torcida, ainda no gramado do estádio

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soberano no Estadual

Partida com cerimônia especial e premiação

Além de ter tido árbitros Fifa nos dois jogos da final da final do Campeonato Amazonense, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) fez uma programa-ção especial para o último jogo da competição. Antes do jogo, os presentes acom-panharam uma cerimônia com a presença da banda da Polícia Militar, o que não ocorreu em toda a compe-

tição. Além disso, ocorreu a premiação, a torcida foi premiada com brindes por meio de sorteio e, no final, houve premiação para o me-lhor árbitro, título que ficou para Djalma Silva de Souza. Ele recebeu R$ 5 mil, assim como o artilheiro do Estadu-al, Leonardo (Nacional). Já o Naça, pelo título, recebeu um cheque simbólico no valor de R$ 100 mil.

Torcida do Leão faz a festa no estádio do Sesi

No meio da torcida nacio-nalina que soltou o grito de “é campeão” que estava preso na garganta desde 2007, estava o torcedor Pedro Osmir, 56, que há 13 anos não ia a um estádio de futebol. Mas ele, acompanhado dos netos, vibrou com o título do Leão da Vila Municipal. “Hoje vai ficar marcado. No dia que volto ao estádio ocorreu essa grande festa. Meus netos jamais vão esquecer. O que eles viram aqui foi uma festa na nossa torcida e ainda viram o goleiro defender um pênalti, não tem como esquecer. Hoje o Nacio-nal ganhou mais dois fãs”, disse emocionado.

Já o comerciante Raimundo Pereira, 67, que também não fre-quentava um estádio há algum tempo, voltar ao estádio para ver o Leão Vila Municipal dispu-tar uma final é especial. “Desde quando começou a competição vinha me programando para assistir a um jogo no estádio e

não conseguia. Hoje consegui e vim ver meu Naça e ele me dá esse presente. Não tinha como ser melhor”, declarou. Pereira fez questão de se posicionar sobre o futebol local. “É preciso que os dirigente tenham mais vontade na hora de fazer fute-bol. Tenho certeza que todos podem fazer melhor”.

Ex-jogador do Fast torce por 2013 melhor

Paulo Viega, lateral-direito do Fast na década de 60, no time que tinha jogadores como Zequinha Melo, Piola e compa-nhia, disse ter visto uma das melhores equipes fastianas. “É para chatear, né? São 41 anos (sem título) e agora vamos ter que esperar mais um pouco. Mas sem dúvida essa é uma das melhores equipes que vi jogar nos últimos 40 anos. Es-pero que a diretoria mantenha a base ano que vem”, disse o ex-jogador e torcedor.

FAST ULBRA

1

Preto, Catatau, João Gomes, Fabio, Alberto (Carlinhos), Edson (B.A.), Souza (Nan-do), Michel, Dinamite, Joiner e Lacraia. Técnico: Paulo Morgado.

NACIONAL

2

Jonathan, Amaral, Cristovão, Marconi, Alexandre, Thiago Mariano, Alavaro, Hugo (Al-tair), Edvan (Santiago), Leo-nardo e Charles (Clayton). Técnico: Aderbal Lana.

DATA: 26/5/2012 (sábado)

HORÁRIO: 15h30

LOCAL: Estádio Roberto Simonsen (Sesi), em Manaus

PÚBLICO PRESENTE: 3.896 pessoas

RENDA: R$ 43.800,00

ÁRBITRO: Leandro Pedro Vuaden (RS)

ASSISTENTES: Altemir Hausmann (RS) e Carlos

Berkenbrock (SC)

GOLS: Gols: Edvan, aos 36 minutos, e Alexandre, aos

46 minutos, do 1º T (Nacional); Nando, aos 31 minutos

do 2º T (Fast).

A torcida do Nacional foi premiada ainda no primeiro tempo com dois gol marcados pelo time campeão de 2012

Após o jogo, Nando foi um dos fastianos que não acreditavam na derrota

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Nacional campeão tem pôster publicado nesta edição••PÁGS. 14 a 16

TÊNIS

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Nacion

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nen

se 2012

EM PÉ: Jonathan, Charles, A

lexandre, Cristóvam, Edvan, Tiago M

ariano, Santiago e Dida. A

GA

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S: Leonardo, Am

aral, Martony, D

iego, Hugo, Klayton, N

aldinho e Altair

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LANCE! - 28 de maio de 2012

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