La Organizacion Preventiva España Ue
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Ttulo: La organizacin preventiva de las empresas en Espaa: caractersticas distintivas respecto a otros modelos europeos
Autor: Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (INSHT)
Elaborado por: Ricardo Rodrguez Contreras
Consultor internacional Helmut Hgele
ISG, Institut fr Sozialforschung und Gesellschaftspolitik. Colonia (Alemania) Claude Emmanuel Triomphe
Astrees Association Travail, Emploi, Europe, Socit. Paris (Francia) Lina Bath
Labour Research Department. Londres (Reino Unido) Wim Sprenger
Opus 8. Amsterdam (Pases Bajos) Gino Rubini
Experto en salud y seguridad. Emilia Romagna (Italia)
Edita: Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (INSHT) C / Torrelaguna 73, 28027 Madrid Tel. 91 363 41 00, fax 91 363 43 27 www.insht.es
Composicin: Servicio de Ediciones y Publicaciones del INSHT
Edicin: Madrid, diciembre 2015
NIPO (en lnea): 272-15-057-1
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N DI C E
N D I C E 3
1 . I N T R O D U C C I N 6
2 . M E T O D O L O G A 9
3 . M O D A L I D A D E S D E O R G A N I Z A C I N P R E V E N T I V A M S C O M U N E S E N E S P A A 1 2
4 . S E R V I C I O S D E P R E V E N C I N P R O P I O S 1 6
5 . S E R V I C I O S D E P R E V E N C I N A J E N O S 1 9
5.1. EL SECTO R DE LO S SE RV IC IO S DE P REVE NCI N EXTE RNO S 20 5.2. SERV IC IO S P RE ST A D OS PO R E SPEC IAL ID A DES 26 5.3. UN P AI S AJE DE REL A TIV A A UTOCOMPL ACE NCI A 28
6 . T R A B A J A D O R E S D E S I G N A D O S 3 4
7 . E S P E C I A L I D A D E S P R E V E N T I V A S 3 6
7.1. GRAN DE S EMP RES A S CON SE RV IC IO S DE P REVE NCI N P ROP IOS 36 7.2. EL TR AT AMIE NTO DE LOS RIE SGO S PS ICO SOCI A LES 39
8 . L A C O O R D I N A C I N D E L A S A C T I V I D A D E S P R E V E N T I V A S 4 4
9 . L A I N T E G R A C I N D E L A P R E V E N C I N E N L A E M P R E S A 5 1
1 0 . L A D I N M I C A C O M P E T E N C I A L E N E L F U N C I O N A M I E N T O D E L O S S E R V I C I O S D E P R E V E N C I N 5 7
1 1 . L A L E Y 1 4 / 2 0 1 3 D E A P O Y O A E M P R E N D E D O R E S 6 2
1 2 . U N S I S T E M A B U R O C R A T I Z A D O Y C O M P L E J O ? 6 9
1 3 . M O D A L I D A D E S D E O R G A N I Z A C I N D E L A P R E V E N C I N E N L A S E N C U E S T A S E U R O P E A S 7 9
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1 4 . O R G A N I Z A C I N D E L A P R E V E N C I N E N L A U N I N E U R O P E A 9 0
1 5 . M O D A L I D A D E S D E P R E V E N C I N E N P A S E S E U R O P E O S S E L E C C I O N A D O S 9 6
15.1. ALEMANI A 96 15.2. FRA NCI A 112 15.3. PASE S BAJO S 126 15.4. ITAL I A 140 15.5. REINO UNID O 146
1 6 . M O D A L I D A D E S D E P R E V E N C I N E N O T R O S P A S E S E U R O P E O S 1 6 1
16.1. AUSTR IA 161 16.2. BLGICA 162 16.3. DINAM A RCA 168 16.4. FINL AN DI A 169 16.5. GRECIA 171 16.6. IRLAN D A 171 16.7. LUXEMBUR GO 172 16.8. PORTUG AL 174 16.9. SUECIA 175 16.10. REFERENCI A S SOB RE OT RO S P A SE S EU ROPE OS 177
1 7 . C O N S I D E R A C I O N E S F I N A L E S 1 7 9
LA RENO V A DA I NFL UENC I A DE L A UE EN LA LEGI SL ACI N Y EN FO QUE S N ACIO NA LES DE L A PRE VE NCI N DE RIE SGO S 179 MOD ALI D ADE S DE O RG AN IZAC IN M S COMU NES 182 LA U TIL IZ ACI N DE LO S S ERVI C IO S DE P REVE NCI N PROP IO S 183 OTR A S MO D ALI DA DE S DE ORG AN IZ ACI N DE L A P RE VENC I N 184 PREVE NCI N O RIE NT A D A A RES ULT A DOS VE R SU S PROCED IMIE NTO S? 186 LA COM PLE J ID A D Y BU RO CRAC I A EN L AS NO RM A S S OBRE P RE VENC IN 187 INTEG RAC I N VER SU S E XT ERN ALI ZAC I N 190
B I B L I O G R A F A 1 9 3
GENER AL 193 ESPEC FI CA 195
S O B R E L O S A U T O R E S Y C O L A B O R A D O R E S D E E S T E I N F O R M E 1 9 8
RICA RDO ROD RG UEZ CO NT RER A S 198 CLAU DE EMMA NUEL TRIO MPHE 199
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HELM UT HGELE 199 LABO UR RE SE ARC H DE PA RTME NT 200 GINO RU BI NI 200 WIM SPRE NGE R 201
A N E X O 1 : R E L A C I N D E E X P E R T O S E N T R E V I S T A D O S 2 0 2
A N E X O 2 : G U I N T E M T I C O P A R A L A E N T R E V I S T A S O B R E O R G A N I Z A C I N D E L A P R E V E N C I N Y S E R V I C I O S D E P R E V E N C I N A J E N O S 2 0 4
A N E X O 3 : C U E S T I O N A R I O S O B R E L A O R G A N I Z A C I N P R E V E N T I V A E N G R A N D E S E M P R E S A S 2 0 9
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I . INFO RMAC I N SOB RE E L ENCUE S TA DO 211 I I . MOD ALI DA D DE O RG A NIZ ACI N DE L A PRL E N L A EMP RES A O G RUPO 212 I I I . REQUERIMIE N TOS A D MINI S TR AT IVO S 214 IV. APRO XIM ACI N A LO S COS TES DE LA PRE VE NCI N DE R IES GOS 214
A N E X O 4 : C D I G O S D E E N T R E V I S T A S 2 1 6
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1. IN TROD U CC I N
El presente informe recoge los resultados del estudio realizado por encargo del
Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo sobre la organizacin
preventiva de las empresas en Espaa y sus caractersticas distintivas respecto a otros
modelos europeos.
La legislacin europea adoptada en 1989 origin cierta homogeneizacin en la
concepcin y enfoque de la prevencin de riesgos en los Estados miembros de la Unin
Europea en aquella poca.
Sin embargo, el enfoque con el que los distintos pases transpusieron la Directiva
Marco fue diferente, consecuencia de su propia tradicin nacional en la organizacin y
gestin de la salud y seguridad en el trabajo, de las caractersticas de su sistema
productivo, de la interaccin con los sistemas de salud y de proteccin social pblicos y
del peso de las relaciones industriales en la empresa.
El paso del tiempo, la incorporacin de nuevos pases a la UE, los avances
tecnolgicos y la influencia de factores ideolgicos y tcnicos han incrementado la
diversidad entre las prcticas nacionales de organizacin y gestin de la prevencin de
riesgos en las empresas.
Si se distingue entre las principales obligaciones que la Directiva Marco establece
para las empresas y los empleadores, encontramos que las legislaciones nacionales, y
tambin la prctica y la tradicin de las relaciones laborales y de las instituciones
especializadas en la gestin de la salud y seguridad, han conformado distintos niveles e
intensidad a la hora de implementar la prevencin de riesgos, particularmente en las
pequeas empresas.
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Un ejemplo es la distinta forma en que en cada pas se acomete la planificacin
de la prevencin, o los requisitos de la evaluacin de riesgos, o las obligaciones
administrativas de informar, notificar, etc... o la preferencia por establecer sistemas
internos de prevencin o por recurrir a servicios especializados de prevencin externos
o a una mezcla de los dos.
El estudio pretende:
Actualizar la informacin sobre el marco obligatorio en prevencin de
riesgos laborales para las empresas en determinados pases europeos.
Identificar las modalidades de organizacin de la prevencin de riesgos
ms frecuentes en las empresas en distintos pases europeos para
cumplir con sus obligaciones legales.
Identificar y establecer elementos comunes y diferenciales entre distintos
modelos.
Como objetivo colateral, se espera que este estudio contribuya a conocer mejor
la situacin actual de la organizacin de la prevencin en Espaa, la evolucin del
sector de servicios de prevencin ajenos y las percepciones y expectativas de
operadores relevantes respecto posibles orientaciones de futuro. El estudio se centra
en el sector privado, distinguiendo particularmente entre grandes, pymes y
microempresas.
Este informe se estructura como sigue: en primer lugar, despus de unos breves
apuntes metodolgicos, se realiza un recorrido por los principales elementos que
configuran las modalidades de organizacin de la prevencin en Espaa. Para ello, se
toman los datos disponibles a travs de la encuesta ENGE 2009 del INSHT y se abordan
los temas ms directamente relacionados con la organizacin.
El anlisis tiene en cuenta y se basa en las opiniones recogidas de expertos,
responsables de prevencin de grandes empresas y representantes de asociaciones de
servicios de prevencin, tanto ajenos como propios.
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A continuacin se analizan los estudios, encuestas e informacin disponible
sobre los modelos de organizacin de la prevencin en otros pases. Especficamente,
se describe la situacin actual en cinco Estados miembros de la UE (Alemania, Francia,
Italia, Pases Bajos y Reino Unido), partiendo de la dificultad de establecer terminologa
y mtodos comunes de anlisis, dada la gran diversidad existente en estos pases, que
representan modelos distintos de implementacin de la seguridad y salud en el
trabajo.
Seguidamente, se describe la situacin en otros Estados miembros, basndonos
en el anlisis documental de fuentes secundarias procedentes de otros estudios
europeos. Finalmente, se exponen unas consideraciones de los autores de este
estudio, producto del conjunto de la informacin recogida y el anlisis de las actuales
tendencias detectadas. Se aade como anexo, un captulo de bibliografa, referencias y
fuentes consultadas, organizado por pases.
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2. ME TOD O LO G A
El presente estudio tiene las siguientes caractersticas:
Se trata de un estudio comparativo, en la medida en que el foco de anlisis se dirige a recoger informacin y analizarla en varios pases de la Unin Europea.
Combina varios mtodos de recogida de informacin: un anlisis documental; recogida de opiniones a travs de entrevistas y cuestionarios abiertos realizados a operadores y expertos de reconocido prestigio; elaboracin de informacin a nivel nacional y europeo sobre la situacin de los servicios de prevencin,
Tiene un carcter predominantemente cualitativo: la naturaleza de la materia a analizar y el fin exploratorio de este estudio condicionan el mtodo de recogida de informacin basado en herramientas primordialmente cualitativas, descartando otros mtodos de ms incierta aplicacin.
La metodologa para la ejecucin del estudio ha sido la siguiente:
I. Fase inicial
1. Elaboracin de un marco conceptual sobre el objeto del estudio, es decir, las
modalidades de organizacin de la prevencin en la empresa, desde una perspectiva
europea y nacional. Incluye la definicin y tipificacin de conceptos (actividades de
prevencin de riesgos, servicios propios y externos, servicios inter-empresas,).
2. Definicin del equipo de trabajo. Dado que se trata de un estudio
internacional, se procedi a seleccionar los pases que seran objeto de un anlisis ms
detallado y a la eleccin de los perfiles y personas adecuadas para la obtencin de
informacin.
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3. Diseo y planificacin de las actividades, es decir, un plan de investigacin
adaptado a las necesidades del estudio y a su marco temporal de ejecucin. El plan
contempla todas las actividades que se llevarn a cabo, junto con el detalle de las
tareas correspondientes a cada actividad, la eleccin de los mtodos de obtencin de
informacin y el desarrollo de las herramientas a utilizar.
4. Elaboracin del cronograma definitivo, con todas las fases y detalle de las
tareas necesarias para cada fase.
II. Fase de ejecucin
1. Elaboracin de las herramientas para la obtencin de informacin: guiones de
entrevistas en Espaa; cuestionarios cualitativos; guin para la obtencin y reporte de
informacin en otros pases europeos.
2. Seleccin de informantes clave en Espaa y contacto.
3. Obtencin de informacin en Espaa:
3.1. Anlisis documental mediante la revisin y estudio de fuentes
secundarias y de la literatura nacional e internacional relevante.
3.2. Realizacin de entrevistas personales de una media de 45 minutos de
duracin tanto a directores de prevencin de grandes empresas, expertos del
sector, responsables de asociaciones profesionales de servicios de prevencin y
de organizaciones sindicales, siguiendo un guin temtico elaborado
previamente y grabadas con consentimiento del entrevistado. En el anexo 1
figura la relacin de personas entrevistadas. En el anexo 2 se adjunta el guin
temtico utilizado como referencia en las entrevistas.
3.3. Transcripcin de las entrevistas en profundidad.
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3.4. Lanzamiento de un cuestionario cualitativo con preguntas abiertas
entre las organizaciones afiliadas a dos grandes asociaciones de empresas con
inters en la promocin de la prevencin de riesgos laborales. El perfil del
encuestado persegua a un directivo/a o responsable encargado de la
organizacin de la prevencin en grandes empresas. La mayora de estas
empresas son grupos multinacionales radicados en Espaa, todas ellos con
plantillas de ms de mil trabajadores y, por lo general, gestionando un gran
nmero de centros de trabajo repartidos por la geografa nacional. Todas estas
empresas disponen de un servicio de prevencin propio o, en su caso,
mancomunado para las diferentes empresas del grupo. En el anexo 3 se adjunta
el cuestionario lanzado.
4. Obtencin de informacin en la UE:
4.1. Discusin previa con los expertos nacionales en la UE sobre la
adaptabilidad del guin de informacin a obtener mediante una exhaustiva
revisin documental y entrevistas telefnicas, as como los criterios de anlisis de
la misma.
4.2. Discusin de la estructura y aspectos del informe, as como de los
puntos crticos.
4.3. Recogida y elaboracin de la informacin en ingls, francs e italiano.
III. Fase de anlisis
1. Revisin de la informacin nacional e internacional obtenida.
2. Discusin de detalles con los expertos nacionales en la UE.
3. Contraste con la literatura relevante.
IV. Elaboracin del informe final.
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3. MODALIDAD ES D E ORGAN I ZACI N
P R E V EN T I VA M S COM UNES E N ESPAA
Segn la Encuesta Nacional de Gestin de la Seguridad y Salud en las Empresas
(ENGE 2009), elaborada y publicada por el INSHT, cerca de tres cuartas partes (72,8%)
de las empresas encuestadas haban adoptado el servicio de prevencin ajeno (SPA)
como la modalidad organizativa de prevencin de riesgos laborales predominante.
El tamao de la plantilla constituye un factor determinante para la opcin de una
forma u otra de organizacin de la prevencin: las empresas con plantillas de entre
250 y 499 trabajadores cuentan en gran medida con un servicio de prevencin propio
y/o un servicio mancomunado (teniendo en cuenta que alguna de estas formas
organizativas son obligatorias para las empresas con ms de 500 trabajadores).
En cambio, la modalidad de trabajador designado (15% del total de empresas
encuestadas) es una forma ms aceptada en las empresas con ms de seis
trabajadores, bien como modalidad nica, bien combinada con otras formas.
Sin embargo, es el servicio de prevencin ajeno la modalidad organizativa ms
presente en todas las empresas, con independencia de su plantilla.
As, bien como nica forma preventiva (58,3% del total), bien combinado con
otras modalidades preventivas (sobre todo, con el trabajador designado, en un 8,1%
del total), el servicio de prevencin externo es la forma abrumadoramente mayoritaria
en que las empresas en Espaa organizan la obligacin legal de prevenir los riesgos
laborales en los centros de trabajo y la razn por la que nos detendremos en este
sector en el presente estudio.
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T A B L A 1 . F O R M A S D E O R G A N I Z A C I N D E L A P R E V E N C I N M S H A B I T U A L E S
MODALIDADES ORGANIZATIVAS DE LA PREVENCIN % EMPRESAS
EL EMPRESARIO HA DESIGNADO A UNO O VARIOS TRABAJADORES ENCARGADOS DE LA PREVENCIN DE RIESGOS LABORALES 15,0
SE DISPONE DE UN SERVICIO DE PREVENCIN PROPIO 4,9
SE DISPONE DE UN SERVICIO DE PREVENCIN MANCOMUNADO 4,2
SE RECURRE A UN SERVICIO DE PREVENCIN AJENO A LA EMPRESA (INCLUIDA LA SOCIEDAD DE PREVENCIN SEGREGADA DE SU MUTUA) 72,8
EL EMPRESARIO HA ASUMIDO PERSONALMENTE LA FUNCIN DE PREVENCIN DE RIESGOS 9,9
NINGUNO 10,1
NS/NC 0,6
BASE: TOTAL DE CENTROS DE TRABAJO (N=5.146) FUENTE: ENCUESTA NACIONAL DE GESTIN DE LA SEGURIDAD Y SALUD EN LAS EMPRESAS (ENGE 2009). INSHT
Esta primaca de la presencia de servicios de prevencin externos en la
organizacin preventiva de las empresas espaolas se mantiene constante desde
finales de la dcada pasada, es decir, desde la implementacin plena de la Ley de
Prevencin de Riesgos laborales (PRL).
Un anlisis comparativo de los resultados obtenidos por la ENGE desde 1999
(tres ediciones) revela que, excepto en la gran empresa, los servicios de prevencin
ajenos han venido manteniendo, o incrementando notablemente, su protagonismo en
la organizacin de la prevencin en los centros de trabajo.
As ocurre tambin con la microempresa, en la que desciende el nmero de
empresas que optan por la figura del trabajador designado.
Solamente es la gran empresa con ms de 500 trabajadores se mantiene como
preponderante la modalidad del servicio de prevencin propio (obligatorio legalmente)
o mancomunado, si bien sus actividades se combinan parcialmente con las que
realizan servicios de prevencin ajenos con los que contrata.
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T A B L A 2 . M O D A L I D A D E S M S F R E C U E N T E S , S E G N T A M A O D E P L A N T I L L A D E L A
E M P R E S A 1 9 9 9 - 2 0 0 9
TAMAO DE LA PLANTILLA
MODALIDADES MS FRECUENTES 1999 2003 2009
MICROEMPRESA (MENOS 6 TRABAJADORES)
SERVICIO DE PREVENCIN AJENO 29,9 64,1 68,1
SLO PROPIO EMPRESARIO 30,9 16,1 15,8
NINGN RECURSO 33,9 16,0 14,1
MICROEMPRESA (6 A 9 TRABAJADORES)
SERVICIO DE PREVENCIN AJENO 45,8 78,7 77,7
TRABAJADOR DESIGNADO 15,4 20,0 21,3
NINGN RECURSO 22,3 11,0 8,9
PEQUEA EMPRESA (10 A 49 TRABAJADORES)
SERVICIO DE PREVENCIN AJENO 45,7 85,7 80,2
TRABAJADOR DESIGNADO 30,0 24,6 24,0
NINGN RECURSO 17,1 3,5 5,5
MEDIANA EMPRESA (50 A 249 TRABAJADORES)
SERVICIO DE PREVENCIN AJENO 58,0 77,9 79,9
TRABAJADOR DESIGNADO 39,4 28,1 28,5
SERVICIO DE PREVENCIN PROPIO 13,5 14,0 7,5
NINGN RECURSO 10,5 3,9 4,3
GRAN EMPRESA (250 A 499 TRABAJADORES)
SERVICIO DE PREVENCIN AJENO 64,0 86,5 84,8
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15
TRABAJADOR DESIGNADO 30,0 19,8 21,2
SERVICIO DE PREVENCIN PROPIO 26,0 22,9 13,4
S. PREVENCIN MANCOMUNADO 4,9 7,1 17,7
NINGN RECURSO 4,1 - 1,0
GRAN EMPRESA (500 Y MS TRABAJADORES)
SERVICIO DE PREVENCIN PROPIO 48,5 54,7 44,9
S. PREVENCIN MANCOMUNADO 11,7 19,8 24,1
SERVICIO DE PREVENCIN AJENO 30,1 52,0 61,9
TRABAJADOR DESIGNADO 23,0 20,0 17,2
NINGN RECURSO 13,9 3,0 1,1
DATOS EN%. BASE: TOTAL DE CENTROS DE TRABAJO EXCEPTO DEL SECTOR AGRARIO. FUENTE: CUESTIONARIO DE EMPRESA 1999 Y 2003. ENGE 2009
As, puede afirmarse que la tendencia en las grandes empresas en Espaa se
dirige a organizar un modelo mixto, manteniendo sus Servicios de Prevencin Propios
o Mancomunados, pero abrindose a la colaboracin con servicios de prevencin
externos para la realizacin de actividades concretas.
Si bien el modelo mixto es el predominante, la casustica es variada,
dependiendo de la estructura corporativa y de gestin de la empresa: no es extrao
encontrar grupos de empresas que simultanean la organizacin de un Servicio de
Prevencin Propio con la externalizacin de la especialidad de vigilancia de la salud a
una Sociedad de Prevencin, mientras que externalizan otras actividades concretas a
servicios de prevencin ajenos.
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4. SE RVI C IO S D E PR EV E N CI N PROP IO S
Segn la ENGE de 2009, el 38,5% de las empresas con 250 o ms trabajadores ha
constituido un SERVICIO DE PREVENCIN PROPIO, siendo la nica modalidad de
organizacin preventiva en el 12,3% de las empresas. Esta forma comparte la actividad
con un servicio de prevencin externo en un 15,8% de las empresas y se combina con
otras formas, en algunos casos mltiples (trabajador designado y un servicio de
prevencin externo), en un porcentaje menor.
El nmero de tcnicos que componen los Servicios de Prevencin Propios vara
en funcin del tamao de la plantilla, el sector y el servicio que prestan (por ejemplo, si
es mancomunado). Segn la ENGE, est formado por ms de cinco personas en un
29,3% de las empresas, aunque tambin es habitual que solo cuente con una persona
(26,2%) que desarrolla funciones de nivel intermedio (13,1%) o de nivel superior
(10,8%).
Entonces los tcnicos, que era otra de las cosas que preguntabais ah, lo de los
tcnicos es muy curioso porque en el debate no nos ponemos de acuerdo, para m
deberan ser todos ingenieros, supongo que es deformacin en la empresa tcnica,
pero hay quien te dice clarsimo que slo quiere graduados sociales, que lo que no
quiere es conflicto sindical y que los tcnicos puedan organizarte por desconocimiento
un conflicto sindical haciendo prevencin. Pero ese est siendo uno de los problemas, la
falta de profesionalizacin homognea en los temas de prevencin, que con todo
respeto casi cualquiera puede ser tcnico en prevencin, pero no siempre tiene los
conocimientos necesarios. (C4).
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Tenemos en cada empresa, en cada provincia, un CIF, con lo cual nuestro
servicio de prevencin es mancomunado: de las grandes, de las que superan los 500
trabajadores, como son Madrid, Barcelona y Pas Vasco, esas tres estn dentro de un
mancomunado en el que le damos las tres, nosotros hacemos las tres especialidades
tcnicas, y la higiene y la salud la tengo externalizada. En Jan, en Ciudad Real, en las
otras provincias de Espaa tengo un ajeno con las cuatro especialidades. Y mi
tendencia es aumentar plantilla en el servicio de prevencin mancomunado y
cargrmelo en el servicio de prevencin ajeno, porque no me aporta absolutamente
nada, porque la prevencin hay que hacerla desde casa, eso lo tengo claro. Seas
pequea, mediana o grande. (M5)
Las respuestas obtenidas a las encuestas confirman que la especialidad ms
frecuentemente externalizada por estos servicios de prevencin propios es la vigilancia
de la salud, prcticamente por unanimidad, seguida de la higiene y, en menor medida,
los riesgos psicosociales.
Consecuentemente, las actividades ms demandadas a servicios de prevencin
ajenos se corresponden con estas especialidades y con el sector y tipo de negocio o
actividad principal a que se dedican las empresas.
As, los reconocimientos mdicos son ampliamente contratados por casi todas
las empresas a un servicio ajeno, as como las mediciones especializadas de higiene
industrial (por ejemplo, de sustancias qumicas).
A partir de ah, el abanico de servicios externalizados se extiende en funcin de
las empresas, abarcando una casustica variada desde los planes de actuacin ante
emergencias, la elaboracin de planes de autoproteccin y los planes y actividades de
formacin hasta los planes de movilidad, las campaas de sensibilizacin y, desde
luego, la evaluacin del riesgo psicosocial, las auditoras y la certificacin del sistema
de gestin.
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Adems de las que establece la ley y las que son condicionadas por la naturaleza
de la actividad de la empresa o grupo, las principales actividades que realiza el Servicio
de Prevencin Propio o Mancomunado se refieren a:
La actualizacin y difusin del Plan de Prevencin a todos los niveles de la
empresa.
La evaluacin de los factores de riesgo que puedan afectar a la seguridad
y a la salud de los trabajadores.
La planificacin de la actividad preventiva.
La formacin e informacin de los trabajadores.
La coordinacin de las actividades preventivas cuando existen diferentes
sujetos que intervienen en los procesos productivos.
El asesoramiento general a la direccin de las empresas y a los mandos
intermedios en las funciones que les corresponden en materia
preventiva.
La colaboracin y asesoramiento a los jefes de obra en la redaccin de los
planes de seguridad de las obras
Los controles peridicos y vigilancia sobre el grado y eficacia de la
implementacin de los planes de seguridad, informando de los resultados
obtenidos y corrigiendo y mejorando los procesos de aplicacin de la
prevencin.
La gestin de las auditoras.
Las relaciones con las administraciones laborales.
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L A O R G A N I Z A C I N P R E V E N T I V A D E L A S E M P R E S A S E N E S P A A
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5. SE RVI C IO S D E PR EV E N CI N AJ EN OS
Los servicios de prevencin externos constituyen el recurso o modalidad
preventiva ms extendida entre las empresas espaolas para gestionar la salud y
seguridad en el trabajo: ms de la mitad (58,3%) lo tienen como nico recurso y casi
tres cuartas partes lo utilizan solo o combinado con otras modalidades. Casi la
totalidad de las empresas que han optado por el servicio de prevencin ajeno tiene
contratado con este servicio una o varias especialidades preventivas (96,2%) y ms de
la mitad tienen contratadas las cuatro especialidades (51,6%).
T A B L A 3 . E S P E C I A L I D A D E S P R E V E N T I V A S C O N T R A T A D A S C O N S E R V I C I O S D E
P R E V E N C I N A J E N O S
NMERO DE ESPECIALIDADES PREVENTIVAS % DE EMPRESAS
NINGUNA ESPECIALIDAD* 3,8
UNA ESPECIALIDAD 14,6
DOS ESPECIALIDADES 19,4
TRES ESPECIALIDADES 10,6
LAS CUATRO ESPECIALIDADES 51,6
TOTAL 100,0
BASE: CENTROS DE TRABAJO QUE TIENEN CONTRATADO UN SERVICIO DE PREVENCIN AJENO (N=3.744) *NOTA: ESTE GRUPO INCLUYE LAS EMPRESAS QUE NO CONTRATAN CON SU SERVICIO DE PREVENCIN AJENO ESPECIALIDADES PREVENTIVAS SINO ACTIVIDADES CONCRETAS DE PREVENCIN. FUENTE: ENGE 2009. INSHT
Las especialidades preventivas contratadas ms frecuentemente son: seguridad
(92,4% de las empresas), medicina del trabajo (70,5%), higiene industrial (67%) y
ergonoma y psicosociologa aplicada (61,7%).
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5 . 1 . E L S E C T O R D E L O S S E R V I C I O S D E P R E V E N C I N
E X T E R N O S
Los actores principales en el mercado de los servicios de prevencin externos se
reparten el mercado. Segn la ENGE 2009, las Sociedades de Prevencin segregadas de
su mutua de accidentes de trabajo y enfermedades profesionales coparan un 59% del
mercado.
El funcionamiento de este mercado recibe muchas crticas. Su nacimiento tuvo
lugar con la aprobacin de la Ley 31/1995, transponiendo la Directiva Marco
89/391/CE. En aquel momento, solo las Mutuas de Accidentes de Trabajo y
Enfermedades Profesionales de la Seguridad Social (Matepss) cumplan una labor
relativamente asimilable (o, al menos, disponan de medios tcnicos) a las exigencias
que demandaba el nuevo marco normativo.
La LPRL habilit a las Matepss para cumplir una funcin preventiva en el nuevo
escenario, algo inslito en el panorama europeo, donde solo existen empresas con
capital privado en este sector que asumen el papel de cobertura del riesgo profesional
y cobran directamente una prima a la empresa cliente1.
Esto quiere decir que la LPRL proporcion al sistema de aseguramiento, a travs
de las mutuas, la posibilidad de participar directamente en el sistema de gestin,
actuando como Servicios de Prevencin Ajenos, si bien posteriormente fue necesario
deslindar claramente ambas funciones, lo que se llev a cabo mediante el Real Decreto
688/20052 (Castejn y Crespn).
1 La prevencin de riesgos laborales, un mercado distorsionado. Luis Bentez. Ejecutivos.es.
9/10/2013.
2 Accidentes de trabajo: [casi] todos los porqus. Emili Castejn y Xavier Crespn. Cuadernos de
Relaciones Laborales. 2007, 25, nm. 1, 13-57.
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Es decir: mantuvieron durante unos aos una doble funcin, por una parte como
entidades pblicas colaboradoras de la Seguridad Social y, por otra, como empresas
privadas con nimo de lucro operando en el recin estrenado mercado de la
prevencin, que englobaba la prestacin de servicios en especialidades mdicas y
tcnicas y otros productos como investigacin, formacin, etc
En el nterin, desde la aparicin de la LPRL, el sector de servicios de prevencin
ajenos comenz a desarrollarse, desplegando una activa presencia, particularmente
entre las pequeas y medianas empresas que se vean obligadas a cumplir con unos
requisitos legales para organizar la prevencin en su empresa a los que no estaban
habituadas y para los que no se encontraban preparadas.
Porque al final el sector lo han manejado mucho las gestoras que yo, cada
servicio que te doy, me das el 10% del contrato, y el gestor que tena 50 empresas, pues
ves que esas 50 prcticamente estn y todas con el mismo servicio de prevencin.
Porque la PYME la maneja la gestora, o sea, al final el gestor es el que dice lo que hay
que contratar y cunto vale esto y cunto se paga. [] porque adems la gestora
normalmente te garantiza bastante la fidelidad de ese propio cliente. Mientras el
gestor no te diga vamos a cambiar. Otras veces (el empresario) ha visto que el gestor
de repente ha cambiado de proveedor y ha llegado y ha dicho: no mira, que el
prximo lo miramos con este, que es mejor, ms barato. Pues lo miro con este. Ese ha
sido un poco el sistema de captacin. (E6)
La reforma del sistema de 2005 supuso que las Matepss deban segregar su
actividad de prevencin -lo que hicieron creando las Sociedades de Prevencin-,
estableciendo una contabilidad independiente para las dos entidades y la obligacin de
pagar una cantidad si queran hacer uso de los recursos desinados a su actividad como
ente colaborador de la Seguridad Social.
Sin embargo, sigue existiendo controversia por el supuesto papel predominante
de las 18 Sociedades de Prevencin de las Mutuas existentes a finales de 2013 en este
mercado de servicios que, sin datos oficiales, aparentemente detentan en torno al 50-
60% o ms, segn las fuentes que se utilicen.
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Bueno, pero es que nosotros s hemos estado toda la vida en lo que entonces se
llamaba seguridad e higiene, es que esto no ha nacido la prevencin ahora con la ley,
es que la seguridad e higiene ha sido muy importante en Espaa. Claro, la gente muy
joven no lo conoce. (E4)
Por una parte, las sociedades de prevencin defienden su posicin dominante en
el mercado por su saber-hacer, su capacidad tcnica e instalaciones y su experiencia
procedente del patrimonio y la historia de las Mutuas.
El conjunto de las sociedades de prevencin ha facturado ms de 550 millones
de euros anuales desde el comienzo de la crisis, protegen aproximadamente a 7
millones de trabajadores y proporcionan unos 9.500 puestos de trabajo a tiempo
completo directos.
Hay que tener en cuenta que entre esta poblacin laboral cubierta no se
encuentran los empleados pblicos. Segn informacin obtenida en entrevistas, las
ms pequeas de las sociedades de prevencin facturan alrededor de 1,5 millones de
euros, mientras que la ms grande (FREMAP) tiene una cifra de negocios en torno a
130 millones de euros.
Pero claro, luego llega un momento que ellos ya quieren competir. Claro,
entonces al querer competir tambin lo que quieren decir: claro, es que vosotros vens
de la mutua, llevis ventajas. Claro que venimos, llevamos cien aos en esto, es que es
as, no?(E4)
Las anteriores cifras reflejan su preeminencia dentro de un sector que se calcula
que puede llegar a mover casi 1.000 millones de euros al ao, sumando la facturacin
de las sociedades de prevencin, los servicios de prevencin ajenos y otras empresas
que prestan servicios especializados (solo) de formacin, consultora o auditoras. Pero
la controversia es evidente y existen otros puntos de vista diferentes.
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Claro, yo salgo con mi cartera de clientes que es brutal, aqu al mercado con el
negocio montado, con todo hecho, donde yo ya estaba. Bueno, eso que ellos ya
estaban, no. Ellos estaban haciendo otras cosas distintas de las que la ley mandata
ahora. Se haca prevencin pero no se haca la prevencin que se hace ahora, ni se
haca la prevencin que mandata la Ley de Prevencin de Riesgos Laborales, por ms
que nos quieran vender que s y por ms que todos asumimos que cuando se cre la Ley
de Prevencin de Riesgos Laborales eran los que ms saban porque eran los nicos que
hacan algo. Esos y la gente que en las universidades que haba estudiado la Ordenanza
General de Seguridad e Higiene en el Trabajo, que bsicamente eran los ingenieros y ni
siquiera haba gente de Derecho, eran los graduados sociales los que haban estudiado
aquello tambin, los dems ni saban por dnde les vena la cosa, esa era la realidad.
Los mdicos del trabajo tambin. (E2)
En todo caso, el sector de los servicios externos de prevencin sigue en
transformacin, tanto por el ajuste que estn provocando los efectos de la crisis, como
por los movimientos internos del propio mercado. No es ajena a esta situacin la
polmica sobre la conveniencia de poner en el mercado sociedades de prevencin en
este momento de desvalorizacin de activos.
El sector de los servicios de prevencin ajenos, que tuvo un desarrollo
exponencial hasta 2006, ha sufrido los efectos de la cada de la demanda como
consecuencia de la crisis. Sin datos oficiales, se estima que pueden existir operativos
entre 300 y 350 servicios de prevencin externos actualmente, aunque este nmero
fue muy superior, prcticamente el doble, hace cinco aos.
Adems de la crisis, en esta reduccin ha tenido influencia las operaciones de
concentracin y restructuracin del sector como consecuencia de la implantacin de
las cuatro especialidades comentadas anteriormente. Llama la atencin que no exista
un censo o registro actualizado de las empresas que componen el sector de los
servicios de prevencin externos. En todo caso, expertos del sector destacan que hay
que distinguir entre acreditaciones emitidas, por un lado, y servicios de prevencin
activos, por otro.
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Tampoco existen datos pblicos sobre el empleo existente en el sector, que ha
debido padecer una fuerte reduccin por la crisis y, concretamente, por la cada de la
actividad en el sector de la construccin.
Cifras estimadas postulaban la existencia de aproximadamente 35.000 empleos
en el sector de los servicios de prevencin externos al comienzo del periodo de
recesin, aunque este dato habra que tomarlo hoy con mucha cautela y rebajarlo, ya
que no existen datos sobre el nmero de trabajadores ocupados en el sector de los
servicios de prevencin externalizados. Como referencia, se estima que el convenio
colectivo del sector que regula las relaciones laborales tanto de las sociedades de
prevencin como de los servicios de prevencin ajenos, cubre a unos 20.000
trabajadores.
Otra cosa es la guerra de los servicios de prevencin ajenos pequeos con los
grandes, de las sociedades, claro. Tambin es cierta una cosa, cuando las sociedades de
prevencin salen al mercado general, salen con un punto de partida que no es el mismo
de los servicios de prevencin ajenos. (E2)
Pero a lo mejor algn da y con cierta visin a distancia habr que estudiar cmo
se implant la actividad preventiva por parte de terceros. Nos hemos encontrado de
todo, comentarios de un sector pues que estaba, digamos, con tcnicas de venta muy
agresivas, de vender un producto, es decir, muchos servicios de prevencin ajeno
encomendaban la venta de su servicio a gente que te haba vendido colecciones de
libros, que te haba vendido viajes de tipo compartido, que te haban vendido..., porque
de lo que se trataba era de vender. (E6)
El crecimiento de este sector fue muy notable desde la aprobacin de la LPRL,
acorde con el periodo de crecimiento econmico y de empleo que vivi el pas desde
finales de los aos 90 hasta el 2006, la creacin de empresas y, particularmente, en el
sector de la construccin y la industria auxiliar. Se creaban servicios de prevencin
para un mercado cautivo en el que la demanda estaba obligada por ley a cumplir
unos requisitos determinados y nuevos.
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[] (la implementacin de la prevencin) se hizo deprisa y corriendo. Por tanto,
esa premura tampoco permiti establecer algn tipo de poltica, en vez de implantar
una ley, como puede pasar, por ejemplo, con el tema de la reforma del Cdigo de la
Circulacin, que ya te estn advirtiendo un mes antes que estamos analizando la
posibilidad de dejar que la gente corra en las autopistas a 130, hasta el da que te
dicen: oye, a partir de ahora ya puedes correr a 130. A la gente la vas preparando,
aqu la gente no tena ni idea de lo que era la Ley de Prevencin. La Ley de Prevencin
se conoca, pues eso, los que tenan relacin con las organizaciones empresariales y
que se iban informando de oye, por aqu van por estos tiros. Las empresas
importantes realmente eran las que aqu en Espaa estaban haciendo una actividad
preventiva, pero esto era una cuestin que tampoco les preocupaba especialmente,
salvo que les obligaran a ms cosas y a cuestiones que no fueran de inters. Pero sin
embargo las pequeas empresas de pronto se encontraron con este pastel.(E6)
Este modelo de organizacin de la prevencin en nuestro pas presenta
debilidades notables que han sido expuestas en repetidas ocasiones por expertos y por
las organizaciones sindicales.
La caracterstica ms notable, en la prctica, y comnmente admitida, es el alto
grado de externalizacin de los servicios de gestin de la prevencin en las empresas,
que llega a ser prcticamente total en las pequeas empresas y microempresas.
Y de pronto, de la noche a la maana, hay una ley muy importante que las
empresas tienen que cumplir y acto seguido, tienes a alguien que llama a la puerta que
es un servicio de prevencin ajeno. Te cuentan que si te ests jugando la crcel, te
cuentan que tus trabajadores se pueden morir o estn en peligro de muerte si no
realizas una labor analtica, que eso tiene un coste y un estudio y no s qu y no s
cuntos, y al final el empresario paga por algo que no entiende, pero que la percepcin
que yo tengo es que no le sorprendi en exceso cuando ya estaba acostumbrado a
pagar por pagar con los impuestos, por cumplir con su aspecto fiscal y por cumplir con
sus aspectos de obligaciones con la Seguridad Social.
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Es decir, cuando de algo no entiendes, qu haces, lo subcontratas, lo contratas a
una gestora. Y entonces, en aquella poca, yo creo que la gestora era la que resolvi
de alguna manera esa papeleta a las PYMES de aquel entonces. (E6)
5. 2 . S E R V I C I O S P R E S T A D O S P O R E S P E C I A L I D A D E S
Los resultados de la ENGE-2009 analizan las especialidades preventivas que son
contratadas por las empresas a los servicios de prevencin externos. Destaca que ms
de la mitad de las empresas (51,6%) recurren a externalizar las cuatro especialidades
preventivas, mientras que se recurre en mucha menor medida (12%) a la seguridad en
el trabajo como nica especialidad preventiva y la contratacin de la seguridad y la
medicina del trabajo (9%).
Ms de la mitad de las empresas (57%) declara que han contratado estas
especialidades con la Sociedad de Prevencin segregada de su Mutua de accidentes y
enfermedades profesionales, mientras que el 20% lo ha hecho con otros servicios de
prevencin ajenos y casi el mismo porcentaje, con ambas entidades.
Al mismo tiempo, la prctica de las empresas es contratar parcialmente
actividades especficas de prevencin con el servicio de prevencin ajeno,
particularmente la elaboracin del Plan de prevencin, la planificacin de la actividad
preventiva, la evaluacin de riesgos y sus actualizaciones, la informacin y la formacin
de los trabajadores.
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T A B L A 4 . N M E R O Y E S P E C I A L I D A D E S P R E V E N T I V A S C O N T R A T A D A S C O N L O S
S E R V I C I O S D E P R E V E N C I N A J E N O S
N DE ESPECIALIDADES
PREVENTIVAS
ESPECIALIDADES PREVENTIVAS
TOTAL (% DE
EMPRESAS)
SEGURIDAD EN EL TRABAJO
HIGIENE INDUSTRIAL
ERGONOMA / PSICOSOCIOLOGA
MEDICINA DEL TRABAJO
NINGUNA* 3,8
1 ESPECIALIDAD 12,0
0,1
0,1
2,3
2 ESPECIALIDADES 6,8
2,3
9,0
0,4
0,7
0,1
3 ESPECIALIDADES 3,8
3,5
3,2
0,0
4 ESPECIALIDADES 51,6
100,0
BASE: CENTROS DE TRABAJO QUE TIENEN CONTRATADO UN SERVICIO DE PREVENCIN AJENO (N=3.744) *NOTA: ESTE GRUPO INCLUYE LAS EMPRESAS QUE NO CONTRATAN CON SU SERVICIO DE PREVENCIN AJENO ESPECIALIDADES PREVENTIVAS SINO ACTIVIDADES CONCRETAS DE PREVENCIN FUENTE: ENCUESTA NACIONAL DE GESTIN DE LA SEGURIDAD Y SALUD EN LAS EMPRESAS. ENGE 2009. INSHT
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5 . 3 . U N P A I S A J E D E R E L A T I V A A U T O C O M P L A C E N C I A
Esta situacin singular de altsima externalizacin de la organizacin de la
prevencin en la empresa, especialmente en las pymes, se demuestra en las
declaraciones contradictorias.
Por un lado, la encuesta ENGE 2009 revela un razonable grado de satisfaccin de
las empresas con el funcionamiento3 de los servicios de prevencin externos
contratados (un 62,2% se declaraba satisfecho con los servicios recibidos; un 26,4%,
muy satisfecho y solo un 7,2% se mostraban poco o nada satisfecho).
Por otro, la distribucin de los resultados muestra que las empresas pequeas y
microempresas son las que menos se quejan (apenas 5,7%) del servicio recibido,
aumentando hasta un 8,1% de media en las empresas de 10 a 49 trabajadores. Es
decir, mientras crece el tamao de la plantilla de la empresa, aumenta ligeramente el
nivel de insatisfaccin, aunque siempre es muy bajo.
Podramos deducir de estos datos que el mercado funciona bien, los servicios
de prevencin prestados son de calidad y las empresas-clientes realizan correctamente
las actividades preventivas de tal modo que los trabajadores actan en entornos
seguros y saludables?
Los resultados cualitativos obtenidos en este estudio, procedentes de expertos,
responsables institucionales y los servicios de prevencin, as como la abundante
literatura sobre esta materia, adems de los datos sobre siniestralidad, desmienten
este panorama tan dulce.
3 Se preguntaba a las empresas por las siguientes cuestiones: a) Facilidad para realizarle
consultas; b) Rapidez en sus respuestas; c) Cumplimiento con las actividades contratadas; d)
Cumplimiento con la planificacin prevista; e) Tiempo de dedicacin; f) Aplicabilidad de las soluciones y
medidas preventivas recomendadas.
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Ms bien se podra deducir lo contrario: sin negar los avances producidos en la
denominada cultura de la prevencin de riesgos laborales, los datos podran encubrir
el silencio del desinters o del desconocimiento por parte de las empresas,
particularmente de las pequeas y microempresas, respecto a la prevencin.
Venimos de una situacin, de una norma que en principio estableca que tena
que ser asumida desde el interior de la empresa, pero el desarrollo normativo nos ha
llevado a que se externaliza, se externaliza en la pequea empresa, en la
microempresa, se externaliza no slo a travs de servicios de prevencin ajenos y
acreditados, se externaliza no slo a travs de gestores y asesores, en las
microempresas eso ya es tremendo, porque aquello s que es la miniprevencin, o sea,
nada, solamente un pequeo documento y ya est.(E2)
De una u otra forma, se expresa la idea de que el modelo de prevencin aplicado
particularmente en las PYMES hace aguas en lo que se refiere a la implantacin de la
prevencin como un sistema de gestin integral dentro de la empresa. Las causas se
achacan al origen normativo, a la debilidad estructural que supuso colocar al mismo
nivel en la LPRL la gestin de la prevencin con medios propios y la organizacin
externa de la misma, contrariamente a lo que la Directiva Marco 89/391/CE estableca.
Ellos externalizan porque consideran que no es algo que sea propio de su
actividad, no lo asimilan como algo propio inherente al hecho del trabajo, y entonces
intentando asimilarlo de esa manera no tiene nada que prevenir, o as lo entiende, lo
entienden todo como si fuera un impuesto y eso impide desarrollar materia
preventiva. (E3)
La LPRL establece en su artculo 30 que el empresario designar uno o varios
trabajadores para ocuparse de dicha actividad [la prevencin], constituir un servicio
de prevencin o concertar dicho servicio con una entidad especializada ajena a la
empresa, dejando en el mismo plano de igualdad ambas opciones, es decir, la gestin
interna de la prevencin o la externalizacin de la misma.
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En cierto modo, este enfoque recuerda la opcin abierta tomada cuando, a
principios de la dcada de los 80, se legisl para descausalizar la motivacin para
contratar personal, con el fin de promover la contratacin temporal.
El resultado es bien conocido y sufrido en la dualidad y segmentacin de nuestro
mercado de trabajo: si no es necesario justificar adecuadamente la necesidad de una
opcin ms barata y menos compleja, la gestin de los recursos humanos elegir esta
ltima posibilidad.
Entre un contrato indefinido y uno temporal, en prcticamente igualdad de
condiciones, se elegir el segundo.
Algo similar puede predicarse de la opcin tomada por la LPRL, cuya redaccin
ignor la clara preferencia que la Directiva Marco da a la opcin del empresario por la
gestin de la prevencin con medios propios: [] el empresario designar uno o
varios trabajadores para ocuparse de actividades de proteccin y de actividades de
prevencin de los riesgos profesionales de la empresa y/o del establecimiento, dice
literalmente el artculo 7 apartado 1 de la Directiva Marco. El empresario deber
acudir a los recursos ajenos si las competencias en la empresa y/o establecimiento
son insuficientes dice el artculo 7 apartado 3.
La opcin preferente de la Directiva Marco por la gestin con medios propios fue
claramente explicitada por el Tribunal Europeo de Justicia en la sentencia dictada
contra los Pases Bajos: Procede recordar que el artculo 7, apartados 1 y 3 de la
Directiva [Marco] establece claramente un orden de prioridad por lo que atae a la
organizacin de las actividades de proteccin y de prevencin de los riesgos
profesionales en el seno de la empresa. Tan slo cuando las competencias en la
empresa sean insuficientes deber recurrir el empresario a competencias ajenas a
sta4.
4 En PRL, Spain is [cada vez ms] different. Castejn, E. y Crespn, X. Archivos de Prevencin de
Riesgos Laborales 2005; 8 (3) 103-105.
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De acuerdo con la mayora de los autores, esta preferencia por el recuso interno
es la que ha sido generalmente adoptada en los pases de nuestro entorno en el
momento de la transposicin de la Directiva Marco al orden jurdico nacional5.
La posibilidad abierta por la LPRL de elegir entre la gestin propia y implic un
cambio sustancial en cuanto al marco normativo e institucional anterior, pero tambin
una profunda modificacin estructural de corte econmico, al inaugurar un mercado
de la prevencin de nueva creacin y amplio recorrido en el sector de las PYMES,
carentes hasta entonces de exigencias legales tan precisas como las establecidas por la
nueva legislacin. El resultado ha sido, en las pequeas empresas y microempresas, las
mayoritarias en nuestro pas, la ruptura del nexo causal (como ocurri con los
contratos de trabajo temporales) entre la responsabilidad adquirida por el empresario
de realizar la prevencin en su empresa, y la gestin de la misma, a travs de un ente
externo. Esta desvinculacin, psicolgica y prctica, dificulta, por no decir que hace
casi imposible, la integracin de la prevencin en la gestin de la empresa y la difusin
de la cultura de la prevencin establecida, entre otros documentos relevantes, en la
Estrategia Espaola de Seguridad y Salud en el Trabajo 2007-2012, e impulsada por
otros factores como la percepcin de un riesgo bajo en muchos de los sectores de
actividad.
uno de los problemas graves de prevencin de riesgos ha sido precisamente el
no haber planificado adecuadamente de dnde partamos, es decir, y actuar a
consecuencia de un accidente para que no se repita y cambia de mentalidad, de
anticiparte a todos aquellos supuestos hipotticos que pueden pasar en tu empresa
para que precisamente no haya que lamentar ningn siniestro, eso o no se calcul bien
o se pens que a base de normativas se iba a resolver lo que realmente implicaba un
cambio cultural, un cambio cultural por parte de los empresarios y de los
trabajadores.(E6)
5 Modelos de organizacin de la actividad preventiva en Europa. Valenzuela de Quinta, E. La
mutua, revista tcnica de salud laboral y prevencin. 2004;11: 87-99.
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La Ley de Prevencin de Riesgos ha sido un ejemplo de cmo las cosas se han ido
haciendo deprisa y corriendo pensando que regulando se resolva un problema y lo que
ha faltado precisamente han sido esa capacidad de anlisis para decir tengo un
problema, cul es el problema: no se cumple. No, perdona, es que vamos a ver, no
estamos hablando de que la gente no quiera cumplir, es que a lo mejor es que no
puede cumplir, [] hay que saber, hay que analizar muy bien el problema antes de
regular, y la Ley de Prevencin creo que fue demasiado a salto de caballo. S que es
cierto que la Ley de Prevencin en su prembulo y en su desarrollo normativo establece
dos pilares fundamentales, que es la norma por un lado, pero por otro lado es el
convencimiento, es decir, persuasin, persuasin es la combinacin de obligar y
convencer, y lo de convencer es un poco ms lento y ms complicado [].(E6)
El discurso y las opiniones poseen casi siempre un tono ambivalente. Se
reconoce el progreso realizado en la concienciacin y adaptacin de las empresas y los
trabajadores a la aplicacin de medidas y tcnicas preventivas, as como la necesidad
de la legislacin para modificar la situacin anterior.
Sin embargo, se constata la falta de consideracin de la poltica preventiva como
un factor de mejora de la gestin en la empresa, de su productividad y competitividad.
Es decir, el marco legislativo sita a Espaa en los pases avanzados de su
entorno en materia de seguridad y salud laboral, pero los dieciocho aos transcurridos
desde la aprobacin de ese marco, con las ms de veinte modificaciones legales a la
LPRL, ms los desarrollos reglamentarios pertinentes, no han conseguido romper del
todo la barrera cultural de la aplicacin de la prevencin en la empresa.
Y ello a pesar de que la sociedad tambin ha ido interiorizando la necesidad de
evitar los accidentes de trabajo y las enfermedades profesionales.
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Porque yo creo que pues, poco a poco, oye, llevamos veinte aos de ley,
entonces se ha notado, o sea, yo me acuerdo cuando entr en esta compaa veas
barbaridades. Es que tienen toda la razn. Entonces cuando t dices que prevencin
est siempre como una cuerda entre la Direccin y los sindicatos, en esos primeros
aos estabas ms como un trabajador, porque encima eras t el que hacas la
valoracin de riesgos, con lo cual, s, tienen toda la razn, si es que estamos haciendo
barbaridades.(E8)
Y se reconoce que se debera cambiar, que la prevencin debera internalizarse
lo ms posible. En este sentido, hay que recordar que la Directiva Marco parece
considerar la integracin de la prevencin en el conjunto de actividades del centro de
trabajo y en todos los niveles jerrquicos se realizar Tras dicha evaluacin [de
riesgos], y en tanto sea necesario (artculo 5.3), algo alejado de la contundente
declaracin que establece la Ley 54/2003 -y anteriormente en el Reglamento- en su
Prembulo: la integracin [] se enuncia ahora como la primera obligacin de la
empresa y como la primera actividad de asesoramiento y apoyo que debe facilitarle un
servicio de prevencin, algo que todos los expertos reconocen que se est
consiguiendo, como regla general, en la pyme y en la microempresa.
Qu ocurre? Ocurre, que la pequea o la mediana no tienen los recursos de
poner una persona que te haga las evaluaciones y que te haga la formacin y tal. Pero
yo tengo muy claro que si queremos hacer prevencin hay que hacerla en casa. O sea,
estamos hablando de integracin, entonces ah la ley era muy incongruente tambin,
t decas integracin organizativa, o sea, una empresa, ahora ha cambiado con el tema
de emprendedores, pero antes una empresa de doce trabajadores en el que el dueo
de la empresa era gerente, o sea, tcnico superior, desde su punto de vista, quin mejor
que l iba a hacer la prevencin.(E8)
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6. TR ABA JADO RES D ES IG NAD O S
La figura del trabajador o trabajadores designados constituye una modalidad
organizada en un 15% de las empresas, segn la ENGE-2009. Normalmente, comparte
su actividad con otras modalidades, generalmente el servicio de prevencin externo.
Segn esta encuesta, se designa un solo trabajador o trabajadora en el 77% de los
centros de trabajo que han optado por esta modalidad. En cuatro de cada cinco
centros de trabajo de empresas pequeas (menos de 50 trabajadores), se designa a un
solo trabajador.
Normalmente son hombres (64,8%) y se trata de una mujer en el 23,4%, de los
centros de trabajo. En el 69% de los centros, los trabajadores designados tenan
formacin y/o experiencia en seguridad y salud cuando fueron designados y no tenan
ni una ni otra en el 22,2%.
La escasa presencia de esta modalidad, particularmente en las pequeas
empresas, donde podra ser ms valorada, parece justificarse por la dificultad de
encontrar perfiles dispuestos a aceptar la funcin preventiva, bien objetivamente, bien
por la falta de incentivos.
Ah est la paradoja de decir, pero esto no lo puedes asumir personalmente y
tienes que buscarte a alguien que te ayude. Y te dicen: vale, tengo 10 trabajadores,
entonces s puedo asumirlo directamente, tengo 11, porque necesito por razones de
operatividad, por razones de clientes, .el negocio me est yendo mejor y puedo
generar un puesto de trabajo.
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Y te dicen: ya, pues ese puesto de trabajo, aparte de los costes sociales que
tiene, aparte del salario que tienes que pagar, te va a suponer adems cambiar la
modalidad preventiva y tienes que contratar pues segn un trabajador designado...,
que tambin es una de las figuras que no se explota y no se conoce, pero porque
todava es muy difcil encontrar a alguien que quiera asumir la responsabilidad, dada
tambin la mala fama que tiene, El tener un trabajador designado para labores
preventivas, pero que no se dedique exclusivamente a labores preventivas y sin pagarle
ms, es complicado, formarle y que el trabajo que est haciendo tenga algn tipo de
garanta y viabilidad.(E6)
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7. ESP EC I AL IDADES P RE V EN T I VAS
7.1 . G R A N D E S E M P R E S A S C O N S E R V I C I O S D E
P R E V E N C I N P R O P I O S
Segn la ENGE 2009, casi uno de cada tres SPP posee tres especialidades
preventivas, normalmente con una combinacin de seguridad y ergonoma /
psicosociologa con higiene (83%) y, en mucha menor proporcin, con medicina
(13,8%). Un 23,3% de los SPP combina solo especialidades preventivas, habitualmente
seguridad en el trabajo con alguna de las otras tres especialidades, generalmente con
ergonoma/psicosociologa (81,9%).
Hay que recordar que el Reglamento de los Servicios de Prevencin obliga a
estos SPP a contar, como mnimo, con dos especialidades. Y segn los mismos
resultados de la ENGE, un 37,5% de los SPP rene las cuatro especialidades.
Tenemos las cuatro especialidades en recurso propio. Lo que es verdad que
como los mdicos no siempre estn en la misma localidad que los necesitamos, pues
por ejemplo en Madrid tenemos apoyo de la sociedad de prevencin ajena, porque es
donde tenemos la mayor concentracin de plantilla y de momento no se ha querido
trasladar a la plantilla sanitaria forzosamente donde est la actividad, porque no est
en nuestra cultura el hacer, el traerte al mdico de lava traerle a Madrid, que sera lo
ms... Entonces al final todas lo que hacemos es lo que tenemos en recurso propio,
pero donde necesitamos refuerzos puntuales tiramos del servicio de prevencin
externo.(E7)
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Esta distribucin por grandes empresas y por SPP apenas ha variado
significativamente en los ltimos aos, segn los datos de la ENGE-2009 cuya ltima
edicin y recogida de datos apenas contempla los efectos de la crisis financiera y
econmica que comenz a finales de 2007.
T A B L A 5 . E S P E C I A L I D A D E S R E P R E S E N T A D A S E N L O S S P P D E L A S E M P R E S A S D E 2 5 0
Y M S T R A B A J A D O R E S . 1 9 9 9 - 2 0 0 9 ( D A T O S E N % )
ESPECIALIDADES PREVENTIVAS 1999 2003 2009
SEGURIDAD EN EL TRABAJO 93,3 94,6 99,1
HIGIENE INDUSTRIAL 53,3 62,8 67,1
ERGONOMA / PSICOSOCIOLOGA
APLICADA 53,3 84,1 86,5
MEDICINA DEL TRABAJO 55,6 46,3 44,1
BASE 2009: CENTROS DE TRABAJO, EXCEPTO DEL SECTOR AGRARIO, QUE TIENEN UNA PLANTILLA SUPERIOR A 249 TRABAJADORES Y QUE CUENTAN CON UN SPP EN EL QUE SE REALIZAN FUNCIONES DE NIVEL SUPERIOR FUENTE: CUESTIONARIO DE EMPRESA 1999 Y 2003. ENCUESTA ACTUAL 2009
La nica excepcin remarcable en la evolucin durante estos aos la constituye,
por una parte, la disminucin de los servicios de prevencin propios que disponen de
dos especialidades, que pasa de un 36% en 2003 a un 23,8% en 2009; y, por otra, el
descenso claro de la medicina del trabajo como especialidad que se mantiene dentro
del servicio de prevencin propio.
[] tal como ha evolucionado la normativa, tener medicina del trabajo en
recurso propio, pues desgraciadamente es un vestigio del pasado, y ms con toda la
normativa que han puesto [en broma] por qu hay que tener cabinas biomtricas si
no tienes ruido. [] Con lo cual casi todos han ido externalizando la parte de medicina
del trabajo. (E7)
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Dentro de la medicina del trabajo, el reconocimiento mdico es el procedimiento
base para la deteccin precoz de daos a la salud del trabajador, como consecuencia
de la exposicin a riesgos de diferente naturaleza en su entorno laboral. Su prctica se
encuentra muy extendida: segn la ENGE-2009, el 81,1% de los centros de trabajo
declaraba que se haba ofrecido a los trabajadores, en el ltimo ao, la posibilidad de
que se les realizase un reconocimiento mdico. Sin embargo, este se realiza
mayoritariamente no en funcin del riesgo especfico (17,3%) sino con un carcter
general (63,8%), lo que constituye una debilidad en la implementacin de esta
especialidad. Solo en las grandes empresas se puede apreciar una mayor relacin entre
el riesgo y el reconocimiento mdico especfico, as como se identifica un riesgo de
accidente o enfermedad en el centro de trabajo, excepto en el caso de los riesgos
psicosociales.
Los datos extrados de la explotacin de la ENGE-2009 se corroboran con las
respuestas obtenidas de responsables de prevencin de grandes empresas. Estas son
por lo general grupos multinacionales con plantillas superiores a ms de mil
trabajadores, dotados de servicios de prevencin propio o, en su caso, mancomunado.
Segn estos expertos, la especialidad ms frecuentemente externalizada en sus
servicios de prevencin propio es la vigilancia de la salud. A cierta distancia, pero
tambin de forma frecuente, se externaliza la higiene y, en menor medida, la
deteccin del riesgo psicosocial.
Slo las empresas con riesgo qumico tienen higienistas y hacen una prevencin
medio ambiental in situ. Los dems, pues cuando tienes un problema, que a veces el
problema es que lo que est contaminado es el agua de la caera general, que no
tiene que ver con tu empresa, pero te crea un problema en tu comit de seguridad y
salud. Que son los que se contratan siempre fuera, los estudios higinicos.(E7)
Consecuentemente, las actividades ms demandadas a servicios de prevencin
ajenos se corresponden con estas especialidades y con el sector y tipo de negocio o
actividad principal a que se dedican las empresas.
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As, los reconocimientos mdicos son ampliamente contratados por casi todas
las empresas a un servicio ajeno, as como las mediciones especializadas de higiene
industrial (por ejemplo, de sustancias qumicas). A partir de ah, el abanico de servicios
externalizados se extiende en funcin de las empresas, abarcando una casustica
variada desde los planes de actuacin ante emergencias, la elaboracin de planes de
autoproteccin y los planes y actividades de formacin, hasta los planes de movilidad,
las campaas de sensibilizacin y, desde luego, la evaluacin del riesgo psicosocial, las
auditoras y la certificacin del sistema de gestin. En general, los servicios de
prevencin propios se han adaptado a prestar servicios para las especialidades que
necesitan, demandando fuera los recursos de los que no disponen.
Ergonoma es la que suele tener todo el mundo como un recurso propio, porque
es el riesgo ms habitual en el trabajo de oficina, dicho la oficina ampliamente, los
gestores, los directivos. [] una de las cosas que contratamos fueron las mediciones de
campos electromagnticos. Aunque al final despus de las hipotrofias, acabamos
teniendo el equipo, aunque a priori no pareca que se iba a rentabilizar un equipo para
una medicin ocasional.(E7)
7.2 . E L T R A T A M I E N T O D E L O S R I E S G O S
P S I C O S O C I A L E S
La visin de los riesgos psicosociales como una especialidad emergente en la que
resulta necesario invertir en prevencin es radicalmente distinta desde la perspectiva
de las organizaciones sindicales y desde la de los empresarios.
Estos ltimos, especialmente en las grandes empresas, se han ido moviendo
desde un enfoque reactivo al principio, al considerar que lo psicosocial debera situarse
fuera del mbito de la prevencin, defendiendo que se trataba de un aspecto muy
subjetivo y, en consecuencia, no deba entrar en la evaluacin de riesgos, hasta la
necesidad de implementar medidas en esta especialidad.
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Las medidas adoptadas han sido variadas en la gran empresa, desde la
implementacin de valoraciones psicosociales al conjunto de la plantilla, hasta
encuestas propias o de otras organizaciones o instituciones -como la del INSHT-, planes
de accin y seguimiento, o bien protocolos de acoso que requieren la intermediacin
del tcnico de prevencin. Incluso se ha introducido en convenio colectivo la
realizacin de la evaluacin del riesgo psicosocial. Tambin existen empresas grandes
que no implementan ningn tipo de medida.
Los resultados han sido desiguales: desde mtodos cuestionados por la
Inspeccin de Trabajo y Seguridad Social hasta algunas experiencias positivas. Los
responsables de prevencin se muestran insatisfechos con el desarrollo y resolucin
de esta materia.
Hacemos la encuesta psicosocial del Instituto, pero lo que creo es que no es una
buena encuesta. Haces la encuesta, te sale una grfica y qu medidas correctoras
aplicas, si son tan ambiguas, se generan un grado de expectativas que es muy difcil
actuar en esas expectativas. Y luego, lo que s que es verdad es que hemos ido haciendo
que la encuesta se modificara, no siempre tena que ver con las medidas que se haban
adoptado.(E7)
La cuestin psicosocial contina siendo un tema pendiente en la empresa
espaola. Por una parte, la percepcin general de los responsables empresariales es
que sigue tratndose de una cuestin difusa que afecta, por un lado, a la organizacin
de la empresa y, por otro, a la privacidad e intimidad del trabajador. Por otra parte, la
forma de identificar esos riesgos a travs de cuestionarios no resulta nada convincente
y puede crear problemas ms que resolverlos.
Vale, y toda esa informacin que ahora tienes, qu haces con ella. Porque
adems salen [los resultados del cuestionario] absolutamente simtricos en todas
partes. Luego, no parece que haya un problema, sino que el perfil psicosocial de
determinada actividad, pues es un perfil determinado.(E7)
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Adems, se intentan implementar medidas alternativas, ms propias de clima
laboral, como medidas de conciliacin, foros de dilogo y debate, reuniones, vigilancia
de la carga mental y otras. El objetivo parece encontrase ms vinculado a una gestin
de esta especialidad a corto plazo, con la finalidad de lo hemos ido capeando (sic).
Pero al final tenemos como pas un totum revolutum, si haces la encuesta, pues
ya lo has hecho bien, ya, pero y qu haces con los resultados, adems de aumentar la
participacin de los trabajadores.(E7)
Esta percepcin parece contradecirse con la importancia cada vez mayor que se
concede a los riesgos psicosociales en el mbito internacional. Como muestra, y con
datos no recientes, la Agencia Europea para la Seguridad y Salud en el Trabajo (EU-
OSHA) cifraba en 20.000 millones de euros el coste anual de los efectos solo del estrs
laboral en los antiguos 15 Estados de la UE6.
La desconfianza hacia la mala utilizacin de la cuestin de los riesgos
psicosociales por los representantes sindicales y el descontaminarla del clima laboral u
otras herramientas internas de medicin social estn presentes en el discurso de los
responsables entrevistados, lo que demuestra un nivel alto de beligerancia sobre un
tema complejo que no se domina del todo.
Hacemos encuesta por el mtodo del Instituto y los planes de acciones y
seguimiento... [y adems], tenemos una encuesta de clima muy potente, la misma a
nivel mundial, el chino hace la misma encuesta que el espaol. Las mismas preguntas
son para todos. Y adems con unos indicadores muy seguidos por corporacin, por
regin, que incluso se han ligado al bonus de los directores nuestros: parte de bonus de
la encuesta sale de la opinin de empleados con la encuesta de clima. Pero nunca
hemos querido vincularla con psicosociales, principalmente por eso, porque al final es
una empresa muy sindicalizada en Espaa. (E8)
6 OSH in figures: Stress at Work-facts and figures (Luxembourg. 2009).
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Ciertamente, las organizaciones sindicales se muestran muy activas en este
campo.
Adems de los datos sobre la percepcin de la importancia del riesgo de estrs,
ansiedad y depresin reflejados en la ENGE-20097, un reciente estudio multisectorial8
realizado por la Unin General de Trabajadores sobre la percepcin de la salud y los
riesgos psicosociales presentes, entre sus resultados ms relevantes, los siguientes:
El empeoramiento, respecto a cuatro aos antes, de varios indicadores
relacionados con factores psicosociales como el nivel de atencin exigido
en la tarea, la percepcin de tener mucho trabajo y sentirse agobiado,
tener que atender varias tareas al mismo tiempo o tener que trabajar
muy rpido.
Ms de 7 de cada 10 ocupados tienen algn problema de salud que, para
la mayora de ellos, se encuentran relacionados (originados o agravados)
por el trabajo que realizan, entre los que se incluyen los que manifiestan
sufrir algn tipo de cansancio, agotamiento y estrs.
Sin embargo, se aprecia una concienciacin cada vez mayor hacia la atencin de
los riesgos psicosociales, al margen del sistema o procedimiento utilizado para su
tratamiento.
Entonces lo que s hacemos cuando la [encuesta] sale fea en algn
departamento lo que s hago como prevencin es que analizamos esos resultados, y
aquellos que se estn disparando ms en indicadores me voy a verlos y hacemos los
especficos psicosociales, entramos ms a analizarlos... (E8)
7 La Encuesta ENGE revela la mayor importancia atribuida a estos riesgos en algunas actividades
como educacin y transporte, comunicaciones...
8 Estudio Iceberg sobre riesgos psicosociales realizado por SGS Tecnos. Secretara de Salud de
UGT-CEC. Muestra multisectorial compuesta por 1.427 trabajadores. Trabajo de campo realizado entre
30 de julio y 30 de septiembre de 2013.
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Significativamente, desde la perspectiva empresarial, el discurso sobre el riesgo
psicosocial deriva casi ineluctablemente en la cuestin del absentismo, en una
asociacin conceptual estrecha.
Hemos penado mucho con el tema del psicosocial. Tambin hemos aprendido.
Entonces es verdad que estamos preocupados por lo que te viene de Europa, porque
justo en Espaa en los tres ltimos aos el absentismo ha bajado tremendamente, o
sea, si te dicen que una de las cosas para intuir tu problema psicosocial es el
absentismo no deberamos hacer nada porque ha bajado de manera drstica con la
crisis.(E7)
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8. LA COO R DI N AC I N D E LAS AC T I VIDAD ES
P R E V EN T I VAS
Los resultados de ENGE 2009 revelan que solo el 3,5% de las empresas dispone
de uno o varios trabajadores encargados de la coordinacin de actividades,
tratndose, la mayora, de medianas y grandes empresas. La coordinacin con las
subcontratas es uno de los aspectos que ms ha marcado la evolucin de la prevencin
de riesgos laborales.
Es verdad que la tarea de mayor riesgo en general suele encontrarse en la
empresa colaboradora externa. O sea, nosotros hemos pasado de la contrata, a la
empresa colaboradora externa. Y por eso deca lo de las buenas prcticas: antes del
[Real Decreto] 171 muchsimas de las cosas que luego hubo en el 171, nosotros ya
habamos decidido que las necesitbamos tener y necesitbamos tener acreditada la
formacin de los trabajadores, los certificados de aptitud mdica, gran debate que no
todos comparten y que adems encarecen, dicen, la prevencin.(E7)
La relacin con las empresas subcontratadas, colaboradoras externas, auxiliares,
etc.., segn las diversas denominaciones dadas, es una constante del trabajo de
prevencin desarrollado por las grandes empresas. Las frmulas varan dependiendo
de la empresa y del tipo de negocio ms que del sector, porque las empresas grandes
suelen estar activas en distintos sectores de actividad tradicionales.
[] con las empresas colaboradoras, s que hemos avanzado muchsimo y lo que
te iba a comentar es que peridicamente hacemos una o dos reuniones al ao.
Normalmente una monogrfica de prevencin.
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En la ltima que estuve yo llevamos un accidente mortal y pusimos que
estbamos hartos que fuera un accidente que se repeta. Por un incumplimiento de
procedimiento y la verdad que se gener un ambiente en la sala, todo el mundo me
deca es que no puedes hacer eso. Digo: mira, pues algo tengo que hacer porque no
puede ser que volvamos a tener otro accidente por una falta de procedimiento de
ambos superconocido por un incumplimiento. Y la verdad que funcion, que no hemos
vuelto a tener un accidente como ese, ahora el ambiente que se cre all pues te puedes
imaginar cul es. Pones las fotos del poste, era un trabajador cambiando un poste,
soltaron la lnea que estaba sujetando y se cae, claro, el poste mata al trabajador, se
vence hacia donde est el trabajador, y fue un drama porque estaba todo bien hecho,
el proyecto estaba bien hecho, estaban 5 trabajadores, o sea... entonces cuando te
dicen que es un problema de recursos, no, no, en este caso fue un problema de
cumplimiento de procedimiento, soltaron el cable cuando no estaba anclado y claro,
una pena. (E7)
La relacin de la empresa principal con las empresas subcontratadas en materia
de prevencin se enmarca en varios apartados: en primer lugar, el control del
cumplimiento legal de sus obligaciones preventivas; despus, en menor medida, el
alineamiento con la poltica preventiva de la empresa principal, si bien esta exigencia
depende de la intensidad del uso de las contratas con relacin al negocio de la
principal.
Yo lo veo mucho en mis subcontratas, prcticamente tengo todo el transporte
subcontratado y mi personal es el que carga los camiones y el que descarga los
aviones, pero el que va en el camin a hacer el reparto por mis clientes son
subcontratas, y a ellos les exijo un poder organizativo del programa de prevencin y un
servicio de prevencin ajeno. Y me lo presentan, pues porque mi funcin es que
cumplan la vigilancia y control legislativo. Oye, tienen un modelo organizativo, tienen
una evaluacin de riesgos, tienen formacin: pues tira. No me meto en la calidad de
esa evaluacin, pero si rascas un poquito y es un sector muy sencillo, si hay que hacer
una valoracin de un puesto de un conductor de transporte, te coges el modelo del
Instituto y ya lo has copiado. (E8)
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Las obligaciones derivadas de la legislacin9 sobre coordinacin de actividades
empresariales son motivo de queja por los responsables de prevencin de empresa
entrevistados. De las respuestas y opiniones obtenidas, la coordinacin de actividades
preventivas es, con mucho, la obligacin legal ms criticada por los responsables de
prevencin de las grandes empresas.
Sorprende que las crticas se formulen con independencia del sector de actividad
del que proceden, lo cual avisa de un notable nivel de acuerdo comn entre los
responsables de prevencin. Las principales razones que se alegan para estas crticas
se centran en considerar que se trata de una legislacin complicada, mal definida y de
alto contenido burocrtico, lo que provoca el abuso en el intercambio y generacin
injustificados de documentacin y comunicaciones.
El resultado, segn estas valoraciones, remite a una escasa efectividad real a la
hora de coordinar las actividades preventivas.
El problema de la proliferacin de emisin de documentos y requisitos
administrativos, adems de provocar potenciales disfunciones en el funcionamiento de
la relacin entre empresa principal, empresa colaboradora y, en su caso, centros de
trabajo en los que se realiza actividad, es que resulta ineficaz.
Para justificar esta ineficacia, se argumenta la desproporcin entre la cantidad de
recursos que deben destinarse al procedimiento documental, con relacin a los
recursos que hay que aplicar sobre el terreno, es decir, para la implementacin fsica
de la seguridad, de los que aparentemente se detraen los primeros.
Para prcticamente la totalidad de los responsables de prevencin encuestados,
la coordinacin de actividades y sus normas de desarrollo significan una rmora
administrativa que impone una carga documental excesiva que resulta ineficiente.
9 Real Decreto 171/2004, de 30 de enero, por el que se desarrolla el artculo 24 de la Ley 31/1995,
de 8 de noviembre, de Prevencin de Riesgos Laborales, en materia de coordinacin de actividades
empresariales.
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Se aade que tampoco resuelve aspectos importantes para las empresas que
trabajan con subcontratas, como es la seguridad jurdica en caso de que se produzca
un incidente con contratas: la responsabilidad solidaria de la empresa principal obliga
a una exhaustiva verificacin documental de la situacin de la organizacin de la
prevencin en las contratas. Segn las opiniones recogidas de forma mayoritaria, para
estos grandes grupos de empresas o empresas con decenas de centros de trabajo en
toda Espaa que suelen mantener una interaccin importante con centenares de
empresas de contratas de servicios, la coordinacin de las actividades preventivas con
el instrumento legal existente es muy difcil: se trata de una obligacin legal
complicada de cumplir, generalista y que no est adaptada a los niveles de
complejidad de las empresas ni por la actividad que realizan ni por las caractersticas
de las instalaciones ajenas que se ocupan.
En todo caso, las empresas de gran volumen que apoyan gran parte de su
negocio en la externalizacin de actividades y en la subcontratacin manifiestan que la
funcin de coordinar las actividades empresariales se ha debido necesariamente
integrar en el sistema de gestin del negocio, lo que implica una atencin preferente al
nivel de las subcontratas y el establecimiento de mecanismos estables de coordinacin
y cooperacin en materia preventiva que merecera la pena analizar ms
detalladamente en otros estudios.
Sera interesante conocer, por ejemplo, los progresos en esquemas y
mecanismos de alineamiento de polticas preventivas entre la empresa principal y las
contratas, y cmo se alimenta la interactuacin entre ellas, ms all de las obligaciones
legales impuestas.
I N I C I A T I V A S E M P R E S A R I A L E S : P C A E 3 . 0
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A U T N O M O S P U E D E N R E G I S T R A R S E , I N T R O D U C I R S U S D A T O S Y , D E E S T A
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S U U S O E S L I B R E Y G R A T U I T O .
La coordinacin en las PYMES
Como ejemplo de buenas prcticas en materia de prevencin con relacin a la
coordinacin de actividades empresariales, varios de los entrevistados citaron el caso
de una empresa dedicada al mantenimiento industrial residenciada en el Pas Vasco,
conocida por su bsqueda e implantacin de soluciones sencillas y efectivas que
demuestran que se puede lograr la excelencia en la prevencin de riesgos. Se trata de
la nica empresa industrial premiada en los Galardones europeos que se conceden
desde el ao 2000.
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P R O T N E L E C T R N I C A S L U E S U N A M I C R O E M P R E S A D E D I C A D A A L
A S E S O R A M I E N T O , D I S E O , I N S T A L A C I N Y M A N T E N I M I E N T O D E
E Q U I P O S E L C T R I C O S Y E L E C T R N I C O S , Q U E D E S T A C A P O R S U S I S T E M A
D E S E G U R I D A D Y S A L U D L A B O R A L . R E A L I Z A S U L A B O R E N C E N T R O S D E
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