jornal acita

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Página 3 Pág 6 Pág 3 Entrevista com o Tenente Claudianno Pierry dos Anjos Ribeiro Empretec Café Empresarial NOTÍCIAS SERASA proteção contra a inadimplência Para evitar prejuízos e fraudes com relação a ven- das, empréstimos e créditos, é disponibilizada aos comerciantes a consulta ao banco de dados da Se- rasa Experian. O serviço tem como objetivo tornar as negociações rápidas e seguras. Edição II - Ano I - Maio de 2011 Av. Dr. Alexandre Drumond, 62 sl 5 Edifício Joana Nunes Centro | Itabira | MG [email protected] www.acita.org.br 31 3831-2025 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, DE SERVIÇOS E AGROPECUÁRIA DE ITABIRA ACITA Pág 7 O FIM DAS SACOLAS CONVENCIONAIS Elas terão de ser substituídas por similares biodegradáveis CERTIFICAÇÃO DIGITAL Segurança nas operações online Pági na 5 O Certificado Digital garante a segurança nas operações realizadas por meio da inter- net. Ele equivale a uma carteira de identida- de virtual, que contém os dados do titular: nome, data de nascimento, chave pública, assinatura da Autoridade Certificadora que o emitiu, entre outros. Página 4 A utilização de sacos plásticos e sacolas co- muns, feitas a base de petróleo, está proibida em Belo Horizonte desde o mês de abril. A justiça determinou sua substituição pelo saco de lixo ecológico (feito com material recicla- do ou biodegradável) e da sacola ecológi- ca (que pode ser retornável ou de material biodegradável). Em Itabira, já existe uma lei semelhante, que só deve vigorar a partir de 2013, mas a medida já vem gerando polê- mica e questionamentos. ELOAMBIENTAL.ORG.BR DAISY OLIVEIRA NAIDA VAZ / UNIFEI

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Jornal da Acita mes de junho

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Pág 6 Pág 3

Entrevista com o Tenente Claudianno Pierry dos Anjos Ribeiro

Empretec Café Empresarial

NOTÍCIAS

SERASAproteção contra a inadimplência

Para evitar prejuízos e fraudes com relação a ven-das, empréstimos e créditos, é disponibilizada aos comerciantes a consulta ao banco de dados da Se-rasa Experian. O serviço tem como objetivo tornar as negociações rápidas e seguras.

Edição II - Ano I - Maio de 2011

Av. Dr. Alexandre Drumond, 62 sl 5 Edifício Joana NunesCentro | Itabira | [email protected]

www.acita.org.br

31 3831-2025

AssoCIAção CoMErCIAl, INDustrIAl, DE

sErvIços E AGroPECuárIA DE ItAbIrAACITA

Pág 7

o fim dAS SAcolASconvEncionAiS

Elas terão de ser substituídas por similares biodegradáveis

cERTificAÇÃo diGiTAlSegurança nas operações online

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O Certificado Digital garante a segurança nas operações realizadas por meio da inter-net. Ele equivale a uma carteira de identida-de virtual, que contém os dados do titular: nome, data de nascimento, chave pública, assinatura da Autoridade Certificadora que o emitiu, entre outros.

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A utilização de sacos plásticos e sacolas co-muns, feitas a base de petróleo, está proibida em Belo Horizonte desde o mês de abril. A justiça determinou sua substituição pelo saco de lixo ecológico (feito com material recicla-do ou biodegradável) e da sacola ecológi-ca (que pode ser retornável ou de material biodegradável). Em Itabira, já existe uma lei semelhante, que só deve vigorar a partir de 2013, mas a medida já vem gerando polê-mica e questionamentos.

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Daisy oliveira

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PALAVRA DO PRESIDENTECaros associados,

Findamos o primeiro mandato de dois anos na direção de nos-sa entidade, no último mês de abril.

Após o processo eleitoral, terminado na mesma data, fomos reeleitos pelo procedimento de chapa única. Cresceu ainda mais a nossa responsabilidade, pois, em nosso entendimento, o não surgimento de uma chapa concorrente significa que os associados aprovaram a primeira gestão e confiam no nosso trabalho.

Dois terços da diretoria anterior continua compondo a atual. A equipe foi reforçada por outros jovens empresários de sucesso.

Nesses dois anos, pudemos contar com uma diretoria atuante e comprometida com o tra-balho e as tradições de uma entidade quase centenária, detentora de uma história construída por homens e mulheres que deram voluntariamente o melhor de si para propiciar a grandeza da classe empresarial e contribuir para o desenvolvimento de nosso município, sugerindo e participando de suas causas.

A diretoria está consciente de que teremos muito trabalho nos próximos dois anos: a con-clusão da obra de construção da nova sede, prevista para julho, a realização da primeira Feira Multisetorial de Itabira, a consolidação dos projetos Inove e PDNI, em parceria com a Vale e a Prefeitura, que levará ainda mais conhecimento e qualificação aos empresários e apoio para as empresas em toda a sua estrutura e, em especial, a adoção de uma política de fortalecimento da entidade, no sentido de buscar a sua estabilidade e independência financeira.

A Acita, a fim de manter a coerência com sua história, continuará propondo e participando de políticas de desenvolvimento e diversificação econômica do nosso município, com base na certeza de que nossos netos itabiranos contarão, no futuro, com uma economia local não mais alimentada exclusivamente pelo minério de ferro. Temos a responsabilidade de propor e participar efetivamente de propostas de políticas públicas e privadas no sentido de que a de-pendência da atividade mineradora, a cada dia, seja diminuída, em troca de novas alternati-vas e da consolidação de uma economia capaz de proporcionar o desenvolvimento realmente sustentável, e a consequente qualidade de vida de nosso povo.

A Acita informa que a inauguração da nova sede da entidade será remar-cada, devido ao atraso das obras. A data será comunicada em breve aos associados e à população itabirana, para que possam prestigiar os even-tos que marcam a apresentação do prédio.

A nova sede ficará na avenida Duque de Caxias, bairro Esplanada da Esta-ção, e oferecerá conforto e acessibi-lidade aos associados. Hoje, o aten-dimento é feito na rua Dr. Alexandre Drumond, 62, loja 5 – Edifício Joana Nunes, no Centro de Itabira.

AVISO AOSNOSSOS ASSOCIADOS

01/03 - Reunião diretoria

01/03 - Apresentação do Programa de Rádio “Acita notícias”

04/03 - Reunião com co-missão Sede Própria para acompanhar andamento da obra

04/03 - Reunião Acita dis-cussão de rotinas internas

04/03 - Reunião com par-ceiros para discutir plane-jamento feira multisetorial

04/03 - Apresentação do Programa de Tv “Acita

notícias”

15/03 - Apresentação do Programa de Rádio “Acita notícias”

21/03 - Reunião com par-ceiros do Projeto Seguran-ça compartilhada para discutir e planejar ações

21/03 - Reunião Secreta-rio desenvolvimento Eco-nômico Sr. Raymundo no-nato para discutir ref Pdni – Projeto desenvolvimento negócios de itabira

22/03 - Apresentação do Programa de Rádio “Acita

notícias”

24/03 - Reunião com a chefe de governo a Sra Elaine campos para discu-tir ref feira multisetorial

25/03 - Reunião Acita dis-cussão de rotinas internas

25/03 - Reunião com co-missão Sede Própria para acompanhar andamen-to de construção da sede própria

28/03 - Reunião com li-lian da Unifei para elabo-rar Projeto de melhoria na Gestão na Empresas

29/03 - Reunião diretoria

01/04 - Reunião com a cPA Propaganda para apresentação Projeto visu-al da nova sede

01/04 - Reunião com co-missão Sede Própria para acompanhar andamen-to de construção da sede própria

06/04 - Reunião com Pau-lo da mmP Serviços para discutir cronograma de execução da obra

07/04 - Apresentação do Programa de Tv “Acita

notícias”12/04 - Reunião diretoria

19/04 - Apresentação do Programa de Rádio “Acita notícias”

26/04 - Reunião diretoria

27/04 - Participação de café Empresarial ref apresentação Projeto de melhoria na Gestão Em-presarial

29/04 - Reunião com co-missão Sede Própria para acompanhar andamen-to de construção da sede própria

AgENDA DE COmPROmISSOS DO PRESIDENTE DA ACITA

Expediente Acita - Associação Comercial, Industrial, de

Serviços e Agropecuária de Itabira

Presidente: José Antônio Reis LopesGerente executiva: Célia Gomes

Jornal Acita Notícias

Gerente de projeto: Kelly EletoTextos: Daisy Oliveira

Anúncios, diagramação e comercialização: Marcelo Eleto

José Antônio lopesPresidente

DIRETORIA

Jornal da Acita - maio 2011

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Divulgação

Page 3: jornal acita

Na manhã do dia 27 de abril, empresá-rios de diferentes

segmentos participaram do Café Empresarial, no qual foi apresentado o Proje-to de Desenvolvimento da Gestão Empresarial. A ini-ciativa está sendo desen-volvida pela Acita em par-ceria com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Up Consultoria Júnior (for-mada por alunos da Uni-fei) e Prefeitura de Itabira. O Instituto de Desenvolvi-mento Econômico e Social de Itabira (Indesi) e a Ori-gem Incubadora também apoiam a iniciativa, ceden-do o auditório do I.Tec para realização do encontro.

Durante uma reunião entre representantes da Acita e da Unifei, chegou-se à conclusão de que a primeira necessidade do

empresário é a questão ge-rencial. Tendo como foco os três pilares da empresa (produção, estratégia e fi-nanças), o projeto propõe ações que visam o aperfei-çoamento da gestão des-sas áreas.

No encontro realizado no I.Tec, os empresários participaram inicialmen-te de um coffee break. Em seguida, acompanharam a palestra de apresentação do projeto feita pela profes-sora da área de Inovação da Unifei, Lílian Campos. Ela explicou que o projeto visa impulsionar o desem-penho de empreendimentos locais, abordando a matu-ridade gerencial de micro e pequenas empresas.

Para ela, alguns empre-sários identificam os pontos a serem aperfeiçoados na sua empresa na “base do

olho”, mas isso acontece somente nas de pequeno porte. “Porém, já que a in-tenção de todo empresário é o crescimento de seu em-preendimento, deve haver enfoque para a o gerencia-mento e a organização. Se a empresa estiver adequada às especificações, o cliente

estará sempre disposto a comprar seus produtos. O desafio é alcançar metas que se baseiam em cres-cimento, desenvolvimento e expansão das empresas. De forma madura, acima de tudo”, afirmou.

PARCERIAS O presidente José Antô-

nio Reis Lopes ressaltou que é necessário desenvolver a administração das empresas dentro de princípios moder-nos e atualizados. Apontou também que o mercado atual é competitivo e exi-ge grande profissionalismo por parte delas. Além disso, ele explicou a importância da parceria com a Unifei: “A Acita sabe que uma uni-versidade, principalmente do nível da Unifei, é uma fonte de conhecimento. A

universidade tem uma área específica que cuida da inovação e conhecimento, não somente através dos alunos, mas do suporte que ela tem na área do conheci-mento a toda comunidade, especialmente às empresas locais”.

Já o coordenador de projetos, Geraldo Lúcio, destacou que o empresaria-do deve procurar alternati-vas para uma abertura de horizontes paralela à Vale: segundo ele, 98 % da ci-dade está voltada especifi-camente à área de minera-ção. Também afirmou que, caso a mineradora encerre a exploração em Itabira, a cidade deve ter um aparato que a sustente. “Para isso, deve haver planejamento e estratégia na administração das empresas”, observou.

Para evitar prejuízos e fraudes com relação a vendas, emprésti-

mos e créditos oferecidos às empresas e cidadãos, alguns cuidados são toma-dos por quem fornece esses serviços. Uma das medidas adotadas é a consulta ao banco de dados da Sera-sa Experian: o serviço tem como objetivo tornar as negociações rápidas e se-guras, promovendo a re-dução da inadimplência.

Segundo o site da Sera-sa Experian (www.serasaex-perian.com.br), a empresa surgiu em 1968 com a denominação Serasa, por meio de uma ação coo-perada entre bancos. Eles precisavam de informa-ções seguras e ágeis para auxiliar nas decisões de oferta de crédito. O servi-ço expandiu-se na década de 1990 para empresas de todos os segmentos e portes. Em 2007, o grupo irlandês Experian adquiriu o controle acionário da Serasa.

O banco de dados da empresa reúne informações sobre pessoas físicas e jurí-dicas. São exibidos dados

cadastrais, dívidas vencidas que não foram quitadas, registros de cheques sem fundo, protestos de títulos,

ações judiciais entre outros. Os dados são fornecidos a bancos, empresas e comér-cio em geral.

SERVIçO é OfERECIDO PELA ACITA

O proprietário da Casa Pires, Pires Pontes, utiliza o sistema Serasa há aproxi-madamente três anos. Ele aponta os resultados perce-bidos após a implantação do serviço. “Depois que co-mecei a negativar na base de dados do Serasa, minha inadimplência caiu de 3,5% para 2,4%, pois o cliente com o nome negativado fica impossibilitado de fazer financiamento, pegar talão de cheque e seu cartão de crédito fica bloqueado”.

O acesso ao sistema Se-rasa foi obtido por meio da Acita. “Bastei ligar para a Acita, que no mesmo dia passou-me a senha e usu-ário para fazer consultas e negativações no meu pró-prio estabelecimento via web”, relata.

Se você tem o interesse de implantar o sistema em seu estabelecimento, entre em contato com a Acita – (31) 3831-2025 para obter mais informações.

CAfé EmPRESARIAL AuxILIA EmPRESáRIOS

SERASASEguRANçA PARA OS SEuS NEgóCIOS

NOTÍCIAS 3

Pires Pontes afirma estar satisfeito com o sistema serasa, que utiliza há cerca de três anos

o Projeto visa imPulsionar o desemPenho de emPreendimentos locais

antes da Palestra de aPresentaçÃo, os emPresários ParticiParam de um coffee break

sérgio santiago

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naiDa vaz / unifei

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RESPONSABILIDADE AmBIENTAL 4

A utilização de sa-cos plásticos e sa-colas comuns, fei-

tas a base de petróleo, está proibida em Belo Horizon-te desde o mês de abril. A Lei n° 9.529/2008, regu-lamentada pelo Decreto n° 14.367/2011, determina o uso do saco de lixo eco-lógico (feito com material reciclado ou biodegradá-vel) e da sacola ecológica (que pode ser retornável ou de material biodegra-dável). Em Itabira, já existe

uma lei semelhante, que deve vigorar a partir de 2013. Entretanto, a Secre-taria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) estuda a possibilidade de redução desse prazo.

Em Belo Horizonte, a le-gislação determina que o saco de lixo e sacolas feitos com material biodegradá-vel devem se decompor em um prazo de 180 dias. Por isso, o plástico permitido é o compostável, feito à base de amido de milho. Em Ita-bira, a Lei n° 4.281/2009 prevê o uso de sacolas fei-tas com material biodegra-dável ou oxibiodegradável, sacolas retornáveis (como as de pano), sacos de pa-pel e caixas de papelão.

“A lei dispõe sobre a substituição gradativa das sacolas plásticas utiliza-das pelo comércio em ge-ral. A legislação municipal prevê que as empresas te-nham um prazo de 48 me-ses para fazer a troca e se adaptar à nova conduta. Por isso, ela deverá vigorar definitivamente a partir de agosto de 2013”, explica o secretário da SMMA, Ar-naldo Edgar Lage da Silva. Devem se adequar à lei supermercados, farmácias e demais estabelecimentos comerciais.

Ele aponta que a lei re-

fere-se às sacolas plásticas e aos sacos transparentes utilizados para embalar alimentos no setor horti-fruti dos supermercados e feiras. “Posteriormente, devemos regulamentar a questão dos sacos de lixo que serão utilizados para acondicionamento dos re-síduos. Acreditamos que, nesse primeiro momento, conseguiremos reduzir a quantidade de sacos plás-ticos no aterro sanitário só com a substituição da

sacola. Além disso, reduzi-rão os problemas com os bueiros, que entopem na época de chuva e passam por limpeza. A quantidade de plástico que se encontra neles é absurda”, enfatiza.

O secretário acrescen-ta que, segundo avaliação da SMMA, o prazo para o vigor da lei é muito exten-so. “Estamos trabalhando junto ao Governo e o Le-gislativo com o objetivo de tentar diminuir esse prazo o máximo possível. Enten-demos que a eliminação dessa sacola do comércio é um ganho muito gran-de para a sociedade, uma vez que vamos diminuir a quantidade de lixo no ater-ro, ajudando em sua vida útil, e eliminar um resíduo que pode permanecer nele entre 100 e 500 anos”.

As sacolas adequadas à lei municipal serão vendi-das aos consumidores. A chefe de departamento da SMMA, Karine Lage, ressal-ta que não há uma lei que obrigue o comerciante a fornecer sacolas para em-balar os produtos. “Hoje o comércio compra uma sa-cola comum por R$ 0,03. A sacola biodegradável vai custar R$ 0,19. O co-merciante vai repassar o mesmo valor para o con-sumidor, não vai ganhar

nada. Essa é uma forma de reduzir o uso das sacolas, de criar essa cultura, por-que se a pessoa vai pagar por ela levará menos ou nenhuma, já que vai car-regar a de pano ou pegar uma caixa de papelão”, explica.

Arnaldo Edgar diz que haverá um regulamento no qual constará como será a fiscalização dos estabeleci-mentos comerciais e as pe-nalidades para quem não cumprir a lei. O documen-to está em fase de elabora-ção. Karine Lage acrescen-ta: “possivelmente haverá o seguinte processo: pri-meiro o comerciante será notificado, terá um prazo para regularizar a situação e, se não tomar as provi-dências, será multado”.

Quanto ao uso das sa-colas retornáveis, o secre-tário afirma: “Ela entrará em decomposição no ater-ro em um período muito menor do que a sacola de plástico. A sacola de teci-do é matéria orgânica e precisa de um tempo muito rápido para se decompor”. Segundo a SMMA, haverá campanhas de conscien-tização mais efetivas para a população assim que for confirmada a redução do prazo para implantação definitiva da lei.

QuESTIONAmENTOSA comercialização de

sacolas retornáveis já co-meçou em alguns pontos comerciais de Itabira. O gerente do JL Supermerca-do, Evandro Lazzarin, disse que o comércio pretende encomendar e distribuir sacolas biodegradáveis, visando a preservação do meio ambiente. “Já traba-lhamos com sacolas retor-náveis e esperamos come-çar a trabalhar em breve

com sacolas biodegradá-veis”, afirma.

O supermercado utiliza, em média, de 70 a 80 mil sacolas plásticas por ano. O gerente avalia a proibi-ção de sacolas plásticas em Belo Horizonte e a implan-tação da lei em Itabira: “A proibição é um passo im-portante para conscientiza-ção e preservação do meio ambiente. Acredito que a lei em Itabira possa vigo-rar, desde que campanhas sejam feitas, mas a popu-lação não pode esquecer de que a melhor prevenção é a reciclagem”.

Marcellus Augusto Oli-veira, sócio de uma fábrica de sacolas em Itabira, diz que a empresa produz en-tre 15 e 20 toneladas de sacolas plásticas por mês. Ele fornece sacolas oxibio-degradáveis há dois anos e também as de papel, mas ressalta que a diferença de preço pode chegar a 300%. “Já a diferença de preço entre a sacola plástica co-mum e a oxibiodegradável é mínima”, comenta.

O empresário explica que, durante a fabricação da sacola oxibiodegradá-vel, mistura-se uma resina para que o plástico seja degradado no máximo em 18 meses. A resistência do plástico não é afetada.

Ele acrescenta que as pessoas reutilizam as saco-las para colocar o lixo do-méstico. “A alternativa será comprar sacos de lixo, que são de plástico também. Na minha opinião, deve-se pensar em reciclagem, no reaproveitamento de matéria-prima. Emprega-se mais pessoas e não vai causar desequilíbrio eco-lógico. São coisas que de-vem ser estudadas a longo prazo. Não adianta impor a lei: deve haver uma dis-

cussão. O plástico polui, mas tem como transformá-lo para virar um bem para a sociedade”, sugere.

Na empresa, determi-nou-se uma quantidade mínima de sacolas oxi-biodegradáveis a ser en-comendada: 150kg, ou aproximadamente 10 mil sacolas. “A procura por ela tem sido maior do que pelo plástico comum, a não ser para o pequeno comer-ciante”, destaca.

PREfEITuRA DISCuTENo último dia 9, houve

uma reunião na Prefeitura de Itabira para discutir a lei que dispõe sobre a substi-tuição gradativa das saco-las plásticas utilizadas pelo comércio. Participaram do encontro a secretária mu-nicipal de Governo, Elaine Campos; o secretário mu-nicipal de Meio Ambiente, Arnaldo Lage; o presidente da Câmara de Itabira, Se-bastião Ferreira Leite (que propôs o projeto); os re-presentantes da Câmara de Dirigentes Lojistas/Jo-vem (CDL), Gustavo Cam-pos e Milton Junior; e o representante da Associa-ção Comercial, Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita), Geraldo Lúcio Santos.

Foi estabelecido que o início da utilização obri-gatória das sacolas eco-logicamente corretas está previsto para 1º de janeiro de 2012. As empresas te-rão sete meses para fazer a troca ou se adaptarem à nova conduta. Também foi definido que haverá outras reuniões para definir as estratégias de conscienti-zação da população sobre os malefícios gerados pelo uso das sacolas plásticas e as vantagens das sacolas retornáveis.

LEI DA SACOLALei que proíbe distribuição de sacolas plásticas comuns já existe em Ita-bira. Saiba mais sobre esse assunto que tem gerado questionamentos

marcellus augusto é sócio de uma fábrica de sacolas em itabira

reuniÃo na Prefeitura de itabira discutiu a substituiçÃo gradativa das sacolas Plásticas

Daisy oliveira

acs / pmi

Page 5: jornal acita

As operações realiza-das por meio da inter-net tem sido comuns,

tanto para pessoas jurídicas quanto físicas. Serviços ban-cários, envio de documen-tos e transações comerciais, por exemplo, não precisam ser feitas presencialmente. O processo reduz custos, tempo e burocracia, mas, como garantir que é você o remetente da mensagem ou cliente de determinada em-presa?

De acordo com a carti-lha elaborada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), a Certifica-ção Digital “é um conjunto de técnicas e processos que propiciam mais segurança às comunicações e transa-ções eletrônicas, permitindo também a guarda segura de documentos”. O ITI acres-centa que a medida evita a interceptação ou adultera-ção de informações feitas por hackers, garante a au-tenticidade de uma mensa-gem ou transação efetuada pela internet;, além de pro-teger dados confidenciais.

O ITI explica também que

o Certificado Digital equiva-le a uma carteira de iden-tidade virtual que contém os dados do titular: nome, data de nascimento, chave pública, nome e assinatura da Autoridade Certificadora que o emitiu, entre outras informações. Ele pode ser emitido para pessoa física (e-CPF) ou pessoa jurídica (e-CNPJ).

Em parceria com a Fe-deração das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas), a Acita pro-moveu a validação presen-cial de certificados digitais dos associados na sede da entidade.

RECOmENDAçõESA Revista Digital, publi-

cada pela ITI no primeiro semestre de 2010, traz al-gumas dicas de segurança para evitar que outra pes-soa realize transações vir-tuais em nome do titular do certificado:

• A chave privada e sua senha de acesso não devem ser compartilhadas com nin-

guém;• Caso o computador

onde foi gerado o par de chaves criptográficas seja compartilhado com diversos usuários, não é recomen-dável o armazenamento da chave privada no disco rígi-do, pois todos os usuários terão acesso a ela, sendo melhor o armazenamento em disquete, smart card (se-melhante a um cartão mag-

nético) ou token (dispositivo com conexão via USB);

• Caso a chave privada esteja armazenada no disco rígido de algum computador, deve-se protegê-lo de acesso não autorizado, mantendo-o fisicamente seguro. Nunca deixe a sala aberta quando sair e deixar o computador ligado. Utilize um protetor de tela com senha. Cuida-do com os vírus, eles podem

danificar sua chave privada;• Utilize uma senha lon-

ga, intercalando letras e nú-meros, uma vez que existem programas com a função de desvendar senhas. Deve-se evitar o uso de dados pesso-ais. A senha nunca deve ser anotada, sendo recomendá-vel sua memorização.

Fonte: Revista Digital – Ano I, n° 3, 1° semestre de 2010

CERTIfICAçãO DIgITALConheça essa tecnologia que traz segurança às

transações realizadas pela internet

TECNOLOgIA 5

Divulgação

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PARCERIA COm A POLÍCIA 6

SEguRANçACOmPARTILhADA

Projeto da Polícia Militar pretende aumentar a segurança dos comerciantes em ItabiraA atuação da polícia no

combate aos crimes ocorridos em comércios itabiranos está cada vez mais ágil. Uma das ações criadas para esse fim é o projeto “Segurança Com-partilhada - dividindo respon-sabilidades, multiplicando re-sultados”, coordenado pelo 1º Tenente Claudianno Pierry dos Anjos Ribeiro, Comandante da 89ª Cia PM/Recobrimento do 26° Batalhão da Polícia Militar. Lançado em agosto de 2009, o projeto estabelece uma par-ceria entre a PM, entidades representativas (Acita e Câma-ra de Dirigentes Lojistas) e os próprios comerciantes em prol da segurança pública. Confira a seguir a entrevista com o te-nente Pierry sobre o funciona-mento do projeto.

- Quais foram os fatores que levaram à implantação do projeto em itabira?

Ele surgiu para agregar es-forços entre a polícia e a comu-nidade, para que as pessoas pudessem colocar em prática o que está previsto na Cons-tituição Federal. Ela cita que a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos. Na época da im-plantação, estavam ocorrendo muitos assaltos a malotes em lotéricas, supermercados etc., e precisávamos de uma fer-ramenta simples e ágil para o combate.

- o que é o projeto “Se-gurança compartilhada - dividindo responsabilidades, multiplicando resultados”?

Baseia-se em três ferramen-tas: reuniões com os comer-ciantes e entidades represen-tativas, que devem ser feitas periodicamente; e-mail, pelo qual o comerciante e a enti-dade têm acesso direto a mim, que sou o gestor do projeto, sem precisar de um ofício ou ligação telefônica. Pode ser o contrário também: às vezes pode surgir uma modalidade criminosa nova, anexamos a informação e encaminhamos por e-mail. A terceira ferramen-ta, que fica mais em evidência, é o celular compartilhado. Ele

fica 24 horas à disposição com um militar que chama-mos de CPU (Coordenador do Policiamento da Unidade). Ele tem a função de fiscalizar, acompanhar as ocorrências e coordenar os turnos de servi-ço. São sempre sargentos ou oficiais mais antigos, por terem

mais experiência. O celular fica com ele para que a de-manda possa ser atendida de forma imediata.

- Apenas os comercian-tes fazem parte dessa ini-ciativa?

A comunidade como um todo vai ser envolvida. Inicial-mente, tem o foco no comér-cio, mas nada impede que um policial militar passe o que é esse projeto para um cidadão comum.

- Quando o celular com-partilhado pode ser utiliza-do?

O celular compartilhado é mantido pelas entidades e pode ser acionado quando houver crimes contra o patrimônio (furtos, assaltos, arrombamen-tos etc.) ou pessoas suspeitas próximas aos estabelecimen-

tos. O ideal é que a gente re-ceba ligações de abordagens a serem feitas, de modo que nossa atuação seja preventiva. Para nós, é excelente esse tipo de interação com a comunida-de. Não há necessidade de o comerciante se identificar.

Hoje, se você é vítima de

um crime, ligará para o núme-ro 190. Um teleatendente vai atender, digitar sua demanda, repassá-la a um despachante que mantém um canal de co-municação com as viaturas nas ruas e vão fazer o atendimento. Com o celular compartilhado, o comerciante liga e a informa-ção vai para o CPU que já esta na rua e vai acionar a viatura. Ganhamos segundos impres-cindíveis. Em uma farmácia da cidade, houve a ocorrência de furto praticada por um menor: o funcionário ligou, consegui-mos fazer a apreensão do me-nor e recuperar o objeto.

- Esse projeto existe em outras cidades?

Em outras cidades, há pro-jetos idênticos. Em uma uni-dade em Belo Horizonte, o CPU andava com o celular,

mas não havia essa conotação de projeto: não havia reuni-ões, comunicação por e-mail, nome... A partir dessa experi-ência que tive, vi que era pos-sível fazermos isso em Itabira, com custo pequeno.

- Há propostas para o

aperfeiçoamento dele?Precisamos reunir os co-

merciantes e pedir para que tragam novas ideias. Espera-mos a cooperação e a partici-pação deles: que se interessem por questões relacionadas à segurança pública e compare-çam às reuniões para criticar, sugerir mudanças ou elogiar. Na última reunião com a Aci-ta e a CDL, propus a criação de uma logomarca e placas de identificação, para fixá-las nos comércios que conhecem o projeto e dar uma visibilida-de maior. Precisamos também incrementar a divulgação para o público interno da PM.

- Quais as orientações que o senhor dá à pessoa que for vítima de um cri-me?

Esperamos entendam que

o celular não é um colete a pro-va de balas ou campo de força protetor. A pessoa pode se ver na situação de um crime e que-rer fazer uso imediato do celular. Ela vai correr um risco enorme. A recomendação que passamos - e não é demais relembrar - é que nunca se deve reagir a um assal-to. Deve-se ter prudência. Outra coisa que recomendo é que a ví-tima ou testemunha não se fixem nas roupas dos autores de crimes, pois eles as trocam. Deve-se fi-xar em características peculiares, como cor dos olhos, cabelo, se tem alguma tatuagem, cicatriz ou problema físico e até seu próprio sotaque. Mesmo que a vítima não tenha condições de verificar isso, não se deve focar na vestimenta do criminoso.

- Quais são os outros tra-balhos realizados pela polícia em prol da segurança da po-pulação?

No âmbito da instituição, te-mos o Programa de Resistência às Drogas (Proerd), com a deter-minação do atual Comando de abranger o máximo de escolas, além de parcerias com a comuni-dade. Há também o Disque-De-núncia Unificado, cujo número é 181: estamos preocupados com o que a pessoa tem a nos dizer. O anonimato é uma rotina do 181. Quando ele é utilizado, gera-se um protocolo de atendimento através do qual a pessoa pode acompanhar a denúncia. Espera-mos que a população utilize mais esse número.

- como o senhor avalia a atuação da Pm em nossa ci-dade?

Às vezes os delitos ocorrem, mas não é porque a PM está de braços cruzados. Falo com toda convicção que temos uma tropa que está se sacrificando dia após dia nas ruas para oferecer segu-rança pública com qualidade. Para que esse sacrifício valha a pena, precisamos muito que a comunidade nos apoie. Ainda não é momento de comemorar: é hora de trabalhar ainda mais, e essa tem sido a retórica do atu-al Comandante da Unidade. O momento, a meu ver, é de su-peração e comprometimento.

“o momento é de suPeraçÃo e comPrometimento”, diz o tenente Pierry

Daisy oliveira

A Acita promoverá entre os me-ses de maio e julho uma série de cursos que visam o aprendizado e o aperfeiçoamento de empresários e suas equipes. Confira as datas e o conteúdo programático:

De 6 a 8 de junho: Endomarketing

-Descobrindo Endomarketing -Cultura organizacional;-Desenho: empresa, funcioná-

rios e clientes;

-Conscientização da empresa;-Criatividade individual;-Liderança;-Motivação e desmotivação:

fatores materiais e emocionais;-Estratégias de Endomarke-

ting;-Endomarketing: mitos e reali-

dades;-Endomarketing na iniciativa

pública e privada

De 27 a 29 de junho:Relações Interpessoais

-A importância do autoconhe-cimento para seu desenvolvimento pessoal e profissional

-O processo de comunicação-Ética e motivação-Estruturação de uma equipe-Inteligência emocional

De 25 a 27 de julho:Rotinas Administrativas e Financeiras

-Controle bancário; contas a pagar e a receber; fluxo de caixa

OPORTuNIDADE DE QuALIfICAçãO PROfISSIONAL

Os cursos serão ministra-dos de 19h às 22h30 na rua João Rodrigues Bragança, 21 – Centro. Haverá entrega de certificados para os par-ticipantes. O investimento é de 2xR$50 para associados e R$130 para não-associados. Mais informações pelo tele-fone (31) 3831-2025 ou pelo e-mail [email protected]

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EmPRETECSeminário procura desenvolverhabilidades individuais dos empreendedores

implantado no Brasil há 21 anos, o seminá-rio Empretec trabalha as habilidades indivi-duais dos empresários e potenciais empre-endedores, visando à melhoria do desempe-nho de seus negócios e a permanência no mercado competitivo. A metodologia desen-volvida pela organiza-ção das nações Unidas (onU) é ministrada no país por meio do Serviço Brasileiro de Apoio às micro e Pe-quenas Empresas (Se-brae). o evento conta com o apoio da Asso-ciação comercial, in-dustrial, de Serviços e Agropecuária de itabi-ra (Acita).

o último seminário em itabira aconteceu em 2003, formando cerca de 90 empretecos (apelido dado aos parti-cipantes que concluíram o seminário). o pro-grama presencial exige dedicação exclusiva: o seminário tem a carga horária de 60 horas e é realizado em seis dias consecutivos. neste ano, o Empretec acontece de 17 a 22 de maio.

A metodologia con-siste em jogos, exercí-cios, palestras, ativida-

des em sala de aula e extras. Há também as-sistência técnica para elaboração e execução de planos de negó-cios. São estudadas as dez características do comportamento em-preendedor: Busca de oportunidade e inicia-tiva; Persistência; com-prometimento; Exigên-cia de Qualidade e Eficiência; correr Ris-cos calculados; Esta-belecimento de metas; Busca de informações; Planejamento e moni-toramento Sistemático; Persuasão e Rede de contatos; independên-cia e Autoconfiança.

Antes de serem ma-triculados para o semi-nário, os interessados passam por uma en-trevista individual para identificar o perfil do candidato. Em itabira, as entrevistas aconte-ceram entre os dias 2 e 6 de maio. mais in-formações sobre o Em-pretec em itabira po-dem ser obtidas pela central de Relaciona-mento Sebrae: 0800 570 0800. Técnico le-onardo Ramos vitelli: 3831 2120.

(Com informações do portal sebrae.com.br)

Marco Aurélio Pereira LinsACONTECE NA ACITA

Jornal da Acita - maio 2011

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Neste artigo quero tratar de um assunto de ex-trema importância para

empresas de todos os portes, mas principalmente para as micro e pequenas empresas: a comunicação com o mercado, vulgarmente tratada apenas como propaganda.

Na definição de marke-ting, propaganda só acontece quando existem três fatores em conjunto: a existência de um pa-trocinador, a utilização de uma mídia (veículo de comunicação) o pagamento. Qualquer outra forma de comunicação, seja ela assessoria de imprensa, internet, relações públicas, dentre outras, procuram fazer o mesmo efeito, mas não são propagandas.

Deixando a teoria de lado, o fato é que em um mercado cada vez mais competitivo é necessário que as empresas fa-çam uma boa e eficiente comu-nicação, visando a promoção

de seus produtos e serviços, ou mesmo buscando firmar a mar-ca na mente do consumidor.

Mas como fazer a comuni-cação se o custo com mídias de longo alcance estão cada vez mais altos e a cada dia apare-cem mais mídias? Com o cres-cimento dos polos comerciais, as mídias se regionalizam, fazendo com que empresas que possuem unidades em mais de uma cida-de tenham que investir em co-municação em todos os locais, encarecendo assim o processo. Mesmo aquelas que possuem apenas uma unidade se veem às voltas com várias possibilida-des de veículos de comunicação, cada um com seu preço.

Será que por esse motivo muitas empresas deixam de investir em comunicação? Cer-tamente sim. Mas, atualmen-te, pensar apenas em mídias tradicionais é ficar limitado ao comum e muitas vezes de forma

inviável e ineficaz.Existe hoje uma forma mui-

to mais viável de se comunicar com eficiência com o mercado. É através da rede mundial de computadores, internet. Para isso, basta estar atualizado e ser criativo. O melhor é que o custo é baixo. Para que isso seja fei-to é necessário que a empresa tenha de antemão um bom ca-dastro de seus clientes, com os dados e endereços virtuais, prin-cipalmente e-mails. A existência de redes sociais, como “face-book”, “twitter”, MSN, Orkut, dentre outras, facilita em muito essa comunicação, e de manei-ra direcionada para seu público específico. Acredite, para cada tipo de público existe hoje uma comunidade virtual.

Muitas empresas perdem a oportunidade de se comunica-rem e de se relacionarem com seus clientes de forma eficiente e a baixo custo por não darem a

atenção necessária ao cadas-tro de clientes. Ter um cadastro de clientes é hoje uma ferra-menta valiosa. O interessante é que muitas empresas perdem a oportunidade de tê-lo sim-plesmente por não quererem ou achar que irão incomodá-los ao pedir seus dados.

Pedir aos clientes que ano-tem seus dados no verso do cheque é prática comum, mas todas as empresas que conhe-ço não os registra em um ca-dastro, servindo apenas para

o caso de devolução. É comum também, quando do atendi-mento ao cliente, de maneira informal, vendedores treinados colherem informações preciosas. Até colhem, mas não repassam para a empresa, atualizam os próprios cadastros. Quando se desligam da empresa, levam consigo todos os dados valiosos.

Recentemente fiz uma visita a um empresário de uma peque-na boutique de roupas femininas e tive a oportunidade de ver o que essa empresa desenvolve no âmbito da comunicação di-recionada. A cada cliente que compra na empresa, é solicitado que seja feito um cadastro com os dados comuns, como nome, endereço, telefone fixo e celular, e-mail, CPF, Identidade. É per-guntado também se o cliente uti-liza as redes sociais para manter relacionamentos com amigos. Se a resposta é sim, é pergun-

tado de quais redes sociais par-ticipa. A empresa contratou um estagiário, menino novo, com grande afeição e habilidade com a internet e o mesmo realiza contatos diretos com os clientes, seja para verificar se a roupa causou o efeito esperado, ou para demonstrar uma nova co-leção, anunciar uma promoção exclusiva, convidar para eventos e assim por diante.

É incrível como o resultado tem sido espetacular. Os clientes se identificam com a empresa e com sua maneira de comuni-car. Foi feita uma parceria com um fornecedor de lingeries, que disponibilizou uma especialis-ta em soutiens para assessorar mulheres no uso dessa peça. A comunicação do evento ocor-reu somente através de contatos virtuais, utilizando e-mail, redes sociais e mensagens de celu-lar. Foi necessário fazer duas edições por causa da grande quantidade de inscrições. E sem custo algum.

Portanto, empresários, fi-quem atentos aos instrumen-tos virtuais. Eles podem ajudar sua empresa a obter resultados fantásticos com um mínimo de investimento. Para isso, basta ficar atualizado no assunto e contratar alguém, que pode ser terceirizado, para se encarregar apenas dessa tarefa.

Mãos à obra. O que não se pode é deixar de comunicar.

comunicação empresarial com baixo investimento

marco Aurélio Pereira linsConsultor e professor na área de Estratégia e Marketing. Trabalha com o Sebrae-MG, Fatec-CDL-BH, Fiemg, dentre outras organizações. [email protected] www.consultarconsult.com.br (31) 9142.1177

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BENEfÍCIOS DO ASSOCIADO DA ACITAconSUlToRiAS Em mARKETinG, JURÍ-dicA E finAncEiRA orientação na gestão de seus negócios por consultores especialistas nas áreas de marketing, Jurídica e finanças.

EnconTRo oPoRTUnidAdE dE nE-GÓcioS e RodAdAS dE nEGÓcioSmomentos em que grandes empresas apresentam suas atividades, dos progra-mas de investimento e custeio e formas de cadastramento de fornecedores.

PRoGRAmA Pdni/inovevisa promover compras locais, benefi-ciando principalmente pequenas e mé-dias empresas, a fim de torná-las mais competitivas para atender aos níveis de exigência do mercado.

viSiTAS TÉcnicAS visitas à empresas destaque em seu ramo de atuação, com o objetivo de co-nhecer as práticas gerenciais aplicadas e seu histórico de sucesso.

ciclo dE cURSoS Realização de cursos de desenvolvimen-to para aprimoramento da gestão das empresas.

ciclo dE PAlESTRASRealização de palestras com profissio-nais de renome nacional a um custo re-duzido.

cATÁloGo dE nEGÓcioS dE iTABiRA catálogo com a listagem de associados ferramenta de divulgação para abertu-ra de mercado em itabira e região .

JoRnAl AciTA noTÍciASJornal mensal com tiragem de 2500 exemplares, onde tem noticia de even-tos da AciTA, dicas, informações e anun-cio de associados.

PRoGRAmA dE RÁdio E TvPrograma realizado às terças-feiras, de 11h ao meio-dia, na Rádio itabira Am 770 KHZ. Programa mensal na Tv cul-tura de itabira com participação dos as-sociados.

SiTE AciTA WWW.AciTA.oRG.BRSite com atualização diária, informando sobre ações e eventos a serem realiza-dos.

ciRcUiTo do SABoRParceria com a Prefeitura para promo-ver estabelecimentos de alimentação e turismo em geral.

mÉRiTo EmPRESARiAlEleição do empresário destaque, que ocorre através de votação dos associados.

SEGURAnÇA comPARTilHAdAAcesso ao número de celular pelo qual os empresários se comunicam rapidamente com a polícia em caso de assaltos.

PoSTo AvAnÇAdo BdmG convênio com o BdmG, facilitando acesso dos empresários às linhas de fi-nanciamento.

convÊnio mÉdico E odonTÓloGicodescontos especiais dos planos de saú-de para nossos associados.

convÊnio liBERAÇÃo dE cRÉdiToS convênios com as instituições financei-ras, facilitando a liberação de recursos.

SERASAconsulta de cheques ou cPf nas empre-sas e recusa de clientes já devedores.

AUdiTÓRio AciTAUtilização do auditório sem custo.

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