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Ano VI - Edição 01 - janeiro/fevereiro 2014 | GRATUITA | Leia nesta edição: A Mediunidade nos Apóstolos Um pouco de reflexão Jesus, o Alfa e o Ômega.

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Ano VI - Edição 01 - janeiro/fevereiro 2014

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Leia nesta edição:

A Mediunidade nos ApóstolosUm pouco de reflexão

Jesus, o Alfae o Ômega.

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Diagramação: Pedro Jr Puppim e Bruna Pickert

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Os artigos aqui publicados são de responsabilidade, única e exclusivamente, de seus autores.

Dirigente do Departamento de Divulgação: Igor Mendonça FranzottiEditor: Igor Mendonça FranzottiConselho editorial e doutrinário: Carlos C. Ferreira, Egeu Antônio Bisi, Ismael F. dos Santos, Marco Antônio Chacur, Nivaldo DalviPesquisa, redação e

Presidente:Dalmir Ferreira dos SantosRua Nelson Monteiro, 131IBES, Vila Velha - ES.Telefax: 27 3339 - 3596

Vinculado ao Departamento de Divulgação da CEC.

edição de textos: Giselda Rodrigues, Marcela de FaroRevisão gramatical: Islene Servare dos SantosJornalista responsável: Gisele Servare - MTB 657/96Produção, distribuição e logística: Hugo dos Santos Mansur

Edição Bimestral. Tiragem de 600 exemplares distribuídos gratuitamente.

EXPEDIENTE

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EDITORIAL

SUMÁRIO

As três revelaçõesIsmael Ferreira dos Santos

O ponto de vistaNivaldo Dalvi

Jesus, o Alfa e o ÔmegaNivaldo Dalvi

Com a PalavraEmmanuel - Quem sois?

O CodificadorDiretor de Escola

Outras VozesCarlos Torres Pastorini

Um só Senhor“Nenhum servo pode servir a dois senhores” - Jesus

(LUCAS, capítulo 16, versículo 13.)

Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que, depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir.

Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. O vício e o dever não se aliam na marcha diária.

Que dizer de um homem que pretenda dirigir dois centros de atividade antagônica, em simultâneo esforço?

Cristo é a linha central de nossas cogitações.Ele é o Senhor único, depois de Deus, para os fi lhos da Terra, com direitos inalienáveis, porquanto

é a nossa luz do primeiro dia evolutivo e adquiriu-nos para a redenção com os sacrifícios de seu amor.Somos servos dele. Precisamos atender-lhe aos interesses sublimes, com humildade. E, para isso, é ne-

cessário não fugir do mundo, nem das responsabilidades que nos cercam, mas, sim, transformar a parte de serviço confi ada ao nosso esforço, nos círculos de luta, em célula de trabalho do Cristo.

A tarefa primordial do discípulo é, portanto, compreender o caráter transitório da existência carnal, consagrar-se ao Mestre como centro da vida e oferecer aos semelhantes os seus divinos benefícios.

Livro "Caminho, Verdade e Vida", psicografado por F. C. Xavier, pelo Espírito EmmanuelCapítulo 142, edição FEB.

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Neste ano estamos vivenciando as alegrias das comemorações dos 150 anos do lançamento da pri-meira edição d´O Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E.), razão pela qual a nossa revista vem cumprin-do a recomendação de Emmanuel contida no livro Estude e Viva, capítulo 40, sob o título de Socorro Oportuno, que diz:

“(...) o Espiritismo nos solicita uma espécie per-manente de caridade – a caridade da sua di-vulgação.”.

Por isso, selecionamos o Capítulo I do E.S.E., que recebeu do Codificador o título de “Não vim destruir a Lei”. Observem o cuidado de Kardec e a sua visão pedagógica que segue coerente, como sempre, nesta obra lançada em abril de 1864.

Importante lembrar que em 09/10/1861, ocorreu o histórico “Auto-de-Fé de Barcelona”, pelo qual a Igreja tentava reprimir a expansão da Doutrina Espí-rita e onde foram queimados pela Inquisição, por or-

dem do Bispo daquela cidade, 300 livros (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e diversas outras bro-churas) remetidos por Kardec às livrarias da Espanha.

Pelo episódio ocorrido, Kardec deve ter observa-do que a novel Doutrina trazia preocupações à reli-gião dominante, apesar de ter deixado bem evidente, no livro “O que é o Espiritismo”, que “Os que têm uma fé religiosa e estão satisfeitos com ela, não precisam do Espiritismo”. O seu alvo era o materialismo que es-timula o egoísmo e dá origem à maioria dos males da humanidade.

Talvez, por essa razão, Kardec procurou, logo no primeiro capítulo, abrir os olhos a todos para o fato já ocorrido com Jesus - que foi perseguido pelos adep-tos da Lei Moisaica - quando o Mestre evidenciou:

“Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cum-pri-los (...)”.

Esclarece, então, Kardec no cap. I, 7 do E.S.E.: As-

Por Ismael Ferreira dos Santos

As três revelações

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sim como o Cristo disse:“Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”,

também o Espiritismo diz:“Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução”.Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o Reino de Deus na Terra”.

Estas informações, se lidas com isenção, bastam para que os nossos irmãos de

outras denominações entendam que também somos cristãos e que estamos a serviço da mesma causa na Seara de Jesus.

Sob essa ótica, ali, no primeiro capítulo do Evan-gelho, Kardec coloca MOISÉS, médium, como a per-sonificação da Primeira Revelação trazida aos encar-nados, aproximadamente 1.300 anos antes de Cristo, formulada nos dez mandamentos cuja Lei é de todos os tempos e de todos os países e tem, por isso mes-mo, caráter divino. Todas as outras são leis civis que Moisés (legislador) decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo naturalmente turbulen-to e indisciplinado.

Logo a seguir, o codificador apresenta a Segunda Revelação, há dois mil anos de nossos dias: JESUS.

Para os Espíritos da codificação, Jesus foi o tipo mais perfeito oferecido por Deus aos homens para lhes servir de guia e modelo. (vide pergunta 625 do L.E.).

Kardec informa que o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento

às profecias que lhe anunciavam o advento; a autori-dade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espíri-to e da sua missão divina.

Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se recon-ciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos desti-nos humanos.

Entretanto, como afirma Kardec, Jesus não disse tudo, limitando-se, em muitos pontos, a lançar o gér-men de verdades que, segundo ele próprio o decla-rou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas ideias e novos conheci-mentos lhes trouxessem a chave indispensável, ideias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de ma-dureza. A ciência tinha de contribuir poderosamen-te para a eclosão e o desenvolvimento de tais ideias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.

Dois mil anos são passados desde a segunda re-velação que é a prevalência da Lei de Amor trazida e vivenciada pelo Cristo, na sua trajetória junto à Hu-manidade Terrestre que ainda não o entendeu ple-namente.

Surge, então, desde 18 de Abril de 1857, após o lançamento de O Livro dos Espíritos, a ciência de que a humanidade se ressentia: A Terceira Revelação, ou o Consolador prometido por Jesus – A DOUTRINA ESPÍRITA – A ciência nova que vem revelar aos ho-mens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo.

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Todos nós, em algum momento de nossa exis-tência na condição de encarnados, pensamos em nosso futuro. Para isso utilizamo-nos dos fios da imaginação, e com eles tecemos em nossas men-tes os acontecimentos que poderão se materiali-zar em nossos caminhos individuais. Seguindo a nossa tendência natural, tomamos como ponto de partida a realidade que nos envolve, na qual estamos mergulhados e que é em essência a úni-ca referência objetiva para as nossas análises. Nor-malmente, ao usar esse contexto, consideramos o meio familiar onde estagiamos, as condições sociais que nos envolvem, a situação econômica, o entendimento e o sentimento religioso que nos anima, entre outros fatores importantes que nos afetam mais diretamente. Em termos mais ou me-nos sensatos, essa é a base sob a qual podemos nos apoiar para realizar as projeções a respeito do que poderá surgir em nossos caminhos, vida afora, durante o tempo que ainda temos sobre a superfície do planeta que ora nos abriga os cor-pos materiais.

E, conforme a condição mental e emocional que construímos, podemos projetar lances au-daciosos, positivos, alegres e vibrantes, onde nos tornaremos os atores principais dos eventos, os líderes dos acontecimentos, os condutores das re-alizações. Nesses momentos de elucubração sobre o futuro, onde a imaginação se projeta, o que li-mita e prevalece no direcionamento são as nossas concepções arraigadas; nosso contexto espiritual mais profundo; a disposição do nosso tempera-mento para sentir, de um modo especial e priva-tivo a influência de diversos agentes; a nossa ma-neira pessoal de ver o mundo. Da mesma forma,

ainda conforme a nossa condição espiritual, tam-bém poderemos tecer em nossa tela mental os acontecimentos futuros tingidos pelo desânimo, pelo pessimismo, enegrecendo nossas realizações e condenando-nos à derrota e à inação.

Certamente o nosso futuro como encarnados na Terra acontecerá, enquanto aqui estivermos. Mas com certeza não terá somente as caracte-rísticas projetadas pelo mais elevado otimismo, e nem será tão desastroso quanto o nosso pessi-mismo possa elaborar.

A nossa condição futura, na realidade, será a resultante das ações cotidianas, das decisões que tomamos diariamente, da maturidade ou não da nossa experiência com a vida, dos conceitos e preconceitos que construímos e mantemos em nosso íntimo ao longo dos caminhos trilhados. E nossas realizações terão sempre a contribuição da inevitável e divina Lei de Causa e Efeito, que nos informa que estamos reencarnados e subme-tidos às conseqüências do que produzimos nas vidas anteriores.

Não nos cabe aquilatar o quanto de ações do passado remoto está interferindo em nossa vida do presente. Basta sabermos disso para compre-ender com mais clareza que nem tudo o que nos acontece hoje é fruto de um passado reencarna-tório culposo, mas é sempre o resultado do nosso modo particular de ser.

Portanto, em geral, o nosso futuro individual não será exatamente o que imaginamos agora.

E, quando esse futuro próximo se realiza, tornan-do-se o nosso presente, quais são as nossas reações?

Depende sempre de como está a nossa capa-cidade de entendimento sobre a vida.

O ponto de vistaPor Nivaldo dalvi

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As almas imaturas - e isso independe da ida-de cronológica do corpo físico -, quando diante daquilo que erroneamente consideram prejuízo, derrota, destruição e outras ocorrências sempre desafiadoras para a capacidade de entendimento e assimilação espiritual delas, tendem à revolta. Nesse estado emocional desequilibrado e pertur-bador, costumam a atribuir os resultados desas-trosos a outrem, considerando-os os culpados e responsáveis pela situação desagradável em que vêem a se encontrar. Com certa dificuldade re-tornam ao equilíbrio, e caso as perspectivas não sejam abonadoras, retornam ao desajuste e per-manecem por mais tempo no estado emocional da reclamação, do desânimo, da agressividade.

Entretanto, as almas mais ponderadas e ama-durecidas - e esse estado espiritual também in-depende da idade cronológica do corpo físico -, entendem de maneira diversa os acontecimentos desequilibrantes e antagônicos, quando surgem à sua frente.

Exatamente por serem sensatas, observam os fatos e auscultam a própria condição espiritual em que se encontram.

Percebem a presença da Lei de Deus em ação, e aguçam a sua sensibilidade para “ver” de fato, para sintonizar-se com as determinações divinas sobre si mesmas.

Compreendem que a vida na Terra é um está-gio de aprendizado constante, onde cada ser hu-mano está colocado diante das melhores opor-tunidades específicas para a sua condição; que se relaciona com as pessoas mais indicadas para o seu esforço de renovação espiritual; que as suas imperfeições morais – mesmo as que aparente-mente sejam muito agradáveis -, são um obstá-culo à verdadeira felicidade. Enfim, vivem aqui na Terra com a noção exata de que esse é um estágio temporário e necessário para a realização de um aprendizado específico. Aplicam-se, portanto, na

aquisição das virtudes morais que as elevarão na escala espírita para um novo patamar onde os enganos e as ilusões promovidas pelas viciações mate-riais deixam de existir.

De fato, essas condições acima são aquelas que decorrem da avaliação das vicissitudes da vida sob uma óti-ca diferente da maioria. Trata-se do ponto de vis-ta espiritual, conforme nos ensina Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no ca-pítulo II, item 5.

Esse ponto de vista decorre da noção de “Vida Futura”, conforme nos esclarece o Codificador no item 02 deste mesmo capítulo. Pois a vida futura é a meta para a qual todos nós somos conduzidos pela Lei de Deus.

Essa vida, após a vida material, deve ser a pre-ocupação de todos, e somente esse conceito de vida após a morte, explica a maioria dos preceitos morais ensinados pelo Cristo. E somente ele explica a maioria das anomalias encontradas na Terra e se mostra de acordo com a Lei de Deus. É nesse mun-do espiritual onde a Justiça Divina segue seu curso.

Assim, cabe-nos o esforço de conscientização e de sensibilização de nossas capacidades espi-rituais, a fim de mantermos em nossas mentes, a todo momento, a noção clara de que nada do que nos aconteça fica sem a sua conseqüência, e que, por isso mesmo, devemos nos empenhar para entender a vida sob esse ponto de vista que a Doutrina Espírita nos traz, mais uma vez recor-dando e explicando o Evangelho do Cristo.

Compreendem que a vida na Terra é

um estágio de aprendizado constante, onde cada ser humano está colocado diante das melhoras oportunidades específicas para a sua condição"

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"Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro." (Apocalipse 22:13)

O AlfaUma das mais belas revelações sobre a ascendên-

cia espiritual do Cristo sobre a Terra está inserida no Evangelho de São João, nos versículos iniciais do seu capítulo 1, quando nos diz:

"1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.2 Ele estava no princípio com Deus.3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos ho-mens.(...)10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.

No nosso parco entendimento, verificamos que o Apóstolo João nos informa, literalmente, que o Mestre foi o construtor da nossa atual moradia cósmica (“o mundo foi feito por ele”). Assim mesmo, de uma forma direta, sem inter-mediários, ELE fez a Terra.

Essa é a revelação de que Jesus desenvolveu em si mesmo, e por isso mantém, uma capacida-de espiritual que o credencia a criar mundos físi-cos sob a supervisão do Pai Amoroso, habitações cósmicas onde se desenvolvem os dramas evolu-

tivos de outros filhos de Deus, seus irmãos meno-res, adotados pelo seu amor, reflexo do amor do Incriado para com todas as criaturas.

Como um Espírito que alcançou a condição de Puro, em comunhão direta com Deus, Jesus detém poderes espirituais que transcendem a nossa realidade terrestre. Tal situação, bem nos ensina o Espiritismo, não é devido a um privilé-gio concedido pelo Pai Eterno ao Mestre Amado, mas conquista individual baseada na Lei de Cau-sa e Efeito. E, pelo determinismo da Lei Eterna, todos nós também alcançaremos essa condição, algum dia...

Em Jesus nós vemos a plenitude de tudo o que poderemos aspirar em termos evolutivos aqui na Terra. E a mais bela das virtudes vividas por Ele é bem esse Amor Incondicional, que o fez esten-der seu cuidado a todos nós, ensinando-nos pelo seu exemplo que, nos diversos departamentos de aprendizado em que estagiarmos, sempre encon-traremos quem nos estenda as mãos em nosso auxílio, tanto quanto devemos fazer da mesma forma em relação aos que nos procurarem com alguma carência.

Foi esse amor sem limites - virtude primordial de Deus - que fez com que Jesus se prontificasse a nos tomar como seus tutelados.

Corroborando o Evangelho, Emmanuel tam-bém nos apresenta o Cristo em sua plenitude es-piritual, expondo-nos à Sua ação conjugada com

Jesus, o Alfae o Ômega

Por Nivaldo dalvi

CAPA

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amor, independentemente daquilo em que cada uma acredite.

O que importa fundamentalmente mesmo, e nisso o Espiritismo nos alerta sempre, é a práti-ca da caridade, no seu profundo sentido cristão, sendo um conjunto de sentimentos de benevo-lência, indulgência e de perdão incondicional. Sob esse prisma, todo ser humano que assim proceda recebe sempre os recursos da Sua Bon-dade Infatigável, onde esteja.

CAPA

a de outros Espíritos Puros, sob o influxo direto do Criador de Todas as Coisas, para construir a Nossa Casa Planetária. Assim se expressa Emma-nuel, com relação a Jesus:

"A ciência do mundo não lhe viu as mãos au-gustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram--lhe a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e análises da exis-tência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, (...)." (Emmanuel – A Caminho da Luz, cap. I, item “O verbo na criação terrestre”)

Nesse contexto da revelação cristã contida no “Novo Testamento” bíblico, conjugada com as in-formações trazidas por Emmanuel através da me-diunidade de F. C. Xavier, passamos a entender Jesus com um novo significado, uma dimensão muito mais ampla do que até então conseguía-mos compreender.

Ele é, para todos os seres da Terra, quer encar-nados ou não, a fonte da vida, a luz imorredoura que nos conduz sempre.

É bom deixar claro que, com essas afirmativas, não há, nem de longe, a pretensão de considerar que somente os que se afirmam “cristãos”, estão sob o amparo de Jesus, e que por esse motivo todo aquele que não é “cristão” é fora de Jesus.

Jesus, conforme a Revelação Espírita, é aci-ma de todas as crenças humanas, e para o seu amor não há essa distinção tão caracte-rística das nossas imperfeições, que nos faz desprezar os que consideramos “diferentes”. Para Jesus, todas as pessoas são dignas de seu

Ele é, para todos os seres da Terra, quer

encarnados ou não, a fonte da vida, a luz imorredoura que nos conduz sempre.

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Nós diante d’EleJesus, nesse conceito mais elevado e dilatado, não

se trata apenas de um judeu, apesar de Ele ter nasci-do entre esse povo.

Tampouco é somente mais um que trouxe a mensagem de Amor, como outros já o haviam feito.

Também não estamos nos referenciando exclusi-vamente a Jesus e a pessoas e fatos ocorridos dois mil anos atrás, algo que pode nos parecer tão antiquado e longínquo quanto inaplicável à nossa realidade atual.

Nem se trata de um revolucionário político, um agitador do povo, como alguns ainda teimam em qualificá-lo ainda hoje.

Por fim, do mesmo modo Ele não é simplesmente um mártir de uma crença sectária e exclusivista, um símbolo a ser usado como amuleto que possa ser vis-to e seguido sem maiores discussões.

Se Jesus, para nós, ainda preenche uma dessas descrições que citamos acima, então o nosso com-portamento cristão corresponderá na mesma sinto-nia, no mesmo patamar. Nossa atitude poderá ser a de um seguidor que priorize aspectos exteriores, que induza outras pessoas a nos ver como uma referência útil para a propagação da fé. Poderemos, de outra for-ma, manter uma relação formal e convencional com uma das muitas crenças cristãs a que nos afeiçoemos, repetindo gestos, palavras, roteiros previamente de-finidos pelos que nos guiem. Será ainda possível que utilizemos as suas palavras e exemplos como referên-cia para as nossas elucubrações políticas partidárias, etc., sem o cuidado em trazê-lo para a nossa exempli-ficação individual.

Todavia, Ele é muito mais do que tudo isso que a nossa mente consegue conceber.

Nós sempre estivemos aos seus cuidados, des-de as nossas origens espirituais, que se perdem nos remotíssimos e insondáveis tempos primordiais de nossa criação.

E quando estávamos espiritualmente prontos, Ele veio pessoalmente ter conosco há dois milênios,

trazendo-nos o hino de humildade e de amor incon-dicional a todas as criaturas. Seu objetivo é o estabe-lecimento do Reino de Deus em nossos corações e mentes, e para isso trabalha incessantemente junto a todas as suas ovelhas, mesmo as mais desgarradas.

Apesar de termos demonstrado toda a nossa ignorância e brutalidade quando ele veio, tratando--o como um criminoso comum e condenando-o à morte de infame, Ele demonstrou que mesmo assim não nos abandona.

Rogou ao Pai o perdão para a nossa condição espiritual; perdão que significa o retorno às lides do corpo físico, tantas vezes quantas preciso for, a fim de depurarmos a nossa mente, ajustando-nos ao seu reinado de amor e de luz.

Sua atenção para com todos nós, sua dedicação ao nosso aprendizado e desenvolvimento espiritual não tem descanso.

E, num gesto de supremo devotamento à nossa Humanidade, prometeu o envio do Consolador, ao final dos tempos, para nos esclarecer e explicar todas as coisas.

Como se não bastassem tantas demonstrações de amor, cuidou de nos amparar a tal ponto que prometeu estar conosco para sempre, em seu reino eterno de amor.

Emmanuel nos informa que Jesus é o Governador Espiritual da Terra, o que é totalmente contrário ao conceito humano de governador, que temos aqui na nossa civilização.

Seu governo é baseado na premissa de que “o maior é o que mais serve”. Por isso Ele é o maior, por-que mais serve, diante de Deus.

CAPA

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Fé em Cristo . janeiro/fevereiro 2014 11

CAPA

O ÔmegaNaquela citação inicial de Emmanuel sobre Jesus,

na sua parte final há um período que merece nossa ob-servação, aquele parêntese propositalmente colocado:

" “(...) mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem fim."

Até agora, já entendemos que Jesus nos acompa-nha desde o “berço” espiritual, e que ainda está junto de nós.

Nessa pequena referência, Emmanuel nos direcio-na o entendimento para a conclusão de que sempre estaremos sob a tutela amorosa de Jesus. A alusão é di-reta, especificando claramente que nós estamos após

milênios, sob o seu amparo e dedicação sublimados, e permaneceremos nessa condição “pela imortalidade sem fim”.

Em nossas pobres palavras, nós estamos vincula-dos ao Mestre de uma maneira ainda inapreensível ao nosso entendimento.

Concluamos então com Emmanuel1:“Trabalhemos por Jesus, ainda que a nossa oficina esteja localizada no deserto das consciências.“Todos somos chamados ao grande labor e o nosso mais sublime dever é responder aos apelos do Escolhido.”“... não nos esqueçamos de Jesus, cuja misericórdia infinita, como sempre, será a claridade imortal da alvorada futura, feita de paz, de fraternidade e de redenção”

1 Livro “A caminho da Luz”, cap XXV, O Evangelho e o futuro, ditado por Emmanuel a F.C. Xavier.

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Fé em Cristo . janeiro/fevereiro 201412

Qualquer expressão de comércio tem sua base no poder aquisitivo. Para obter, é preciso possuir.

No intercâmbio dos dois mundos, terrestre e espiritual, o fenômeno obedece ao mesmo princípio.

Nas operações comerciais de César, requerem-se moedas ou expressões fiduci-árias com efígies e identificações que lhes digam respeito. Nas operações de per-muta espiritual requisitam-se valores individualíssimos, com os sinais do Cristo.

O dinheiro de Jesus é o amor. Sem ele, não é lícito aventurar-se alguém ao sagrado comércio das almas.

O versículo aqui nomeado constitui benéfica advertência a quantos, para o esclarecimento dos outros, invocam o Mestre, sem títulos vivos de sua escola sa-crificial.

Mormente no que se refere às relações com o plano invisível, mantendo cuida-do por evitar afirmativas a esmo.

Não vos aventureis ao movimento, sem o poder aquisitivo do amor de Jesus.O Mestre é igualmente conhecido de seus infelizes adversários. Os discípulos

sinceros do Senhor são observados por eles também. Os inimigos da luz reconhe-cem-lhes o sublime valor.

Quando vos dispuserdes, portanto, a esse gênero de trabalho, não olvideis vos-sa própria identificação, porque, provavelmente, sereis interpelados pelos repre-sentantes do mal, que vos perguntarão quem sois.

Psicografi a de Francisco Candido XavierDo livro Caminho, Verdade e Vida – Editora FEB

COM A PALAVRA

Quem sois?“Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (ATOS, capítulo 19, versículo 15.)

pelo espírito Emmanuel

Fé em Cristo . novembro/dezembro 201312

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Fé em Cristo . janeiro/fevereiro 2014 13

O CODIFICADOR

Publicada em abril de 1864, a primeira edi-ção da obra que inicialmente trazia o título de “Imitação de O Evangelho segundo o Espiri-tismo”, completará 150 anos em abril de 2014. Seu aniversário será comemorado durante todo este ano através de inúmeros eventos, palestras, seminários e durante o 4º Congresso Espírita Brasileiro que será realizado no período de 11 a 13 de abril/2014, simultaneamente, em 4 capitais: Manaus, João Pessoa, Campo Gran-de e Vitória.

A notícia do lançamento da referida obra, à venda, foi veiculada por Allan Kardec, através da “Revista Espírita”, volume 4, de abril/1864. No mesmo artigo, o codificador publicou a In-trodução da referida obra, itens I e II. Posterior-mente, ela foi revista, corrigida e modificada pelo autor na terceira edição, de 1866, confor-me informação do próprio Kardec na “Revista Espírita” de novembro de 1865, constante tam-bém do verso da folha de rosto do livro.

Ficou essa edição sendo a definitiva, consi-derando que Kardec após as publicações de “O Céu e o Inferno” e a “Gênese”, este último livro em 1868, desencarnou em março de 1869, sem poder realizar novas revisões. Por esse motivo, foi a terceira edição de “O Evangelho...” a esco-lhida para tradução para o português pela Fe-deração Espírita Brasileira que encarregou para a tarefa o engenheiro, jornalista e futuro presi-dente da FEB, Luís Olímpio Guillon Ribeiro.

No Prefácio, Allan Kardec teve o cuidado

de publicar uma instrução, belíssima, de au-toria de O ESPÍRITO DE VERDADE, “[...] trans-mitida por via mediúnica”1 que resume “[...] o verdadeiro caráter do Espiritismo e a finalidade desta obra; por isso foi colocada aqui como prefácio”1, segundo suas próprias palavras.

Na Introdução dessa obra de pura moral evangélico-cristã, o autor informa no item I, o objetivo da obra. Explica que os Evangelhos podem ser divididos em cinco partes, quais sejam: “os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral”2 e escolheu a última parte porquanto as demais têm sido motivo de controvérsias. No entanto, a moral do Cris-to prossegue imaculada e “[...] constitui aquele código uma regra de proceder que abrange to-das as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. [...] É finalmente e acima de tudo, o roteiro infa-lível para a felicidade vindoura, o levantamen-to de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura”2, por essa razão decidiu ele abordá-la como objeto exclusivo da obra.

A leitura de “O Evangelho segundo o Espi-ritismo”, consola, esclarece e ilumina! O leitor é tomado de intensa emoção pela compreensão dos ensinos de Jesus, explicados sob a ótica do Espiritismo, o Consolador Prometido pelo Cristo.

O Evangelho Segundo oEspiritismo

Fé em Cristo . novembro/dezembro 2013 13

¹KARDEC, Allan, in “O Evangelho segundo o Espiritismo”, Prefácio.2KARDEC, Allan, in “O Evangelho segundo o Espiritismo”, Introdução.

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Fé em Cristo . janeiro/fevereiro 201414

OUTRAS VOZES

Carlos Torres PastorinoNascido em 04 de novembro de 1910, no Rio de Janeiro, o ex-pa-

dre Carlos Juliano Torres Pastorino, dedicou-se ao estudo da Doutri-na Espírita e da mediunidade. Sua obra mais conhecida, considerada o maior “Best-seller” do país, muito lida até a atualidade, é o livro “Minutos de Sabedoria.”

Filho de José Pastorino e Eugênia Torres Pastorino, estudou no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Diplomou-se em Geografi a, Corografi a e Cosmografi a e algum tempo depois, obteve o bachare-lado em Português.

Objetivando cursar o Seminário, viajou para Roma onde se diplomou em 1929 pelo cardeal Basílio Pompili, tendo adentrado, em 1934, para a Ordem Menor de Tonsura.

Ao retornar ao Brasil, passou a lecionar o Latim, o Grego e o Espanhol. Ainda nesse período, iniciou atividades jornalísticas, como correspondente dos Diários Associados.

Interessou-se também pelo estudo do idioma universal, o Esperanto, associando-se a várias sociedades esperantistas no país e no exterior e desempenhando as funções de delegado especial (“Faka Delegito”) da Univer-sala Esperanto Asocio, sediada nos Países Baixos. Fundou a Sociedade Brasileira de Esperanto no Rio de Janeiro.

Um colega do Colégio Pedro II emprestou-lhe um exemplar de “O Livro dos Espíritos”. Ao concluir sua leitu-ra em 31 de maio de 1950, estava inteiramente abalado em suas convicções e nessa mesma data declarou-se espírita.

Começou a frequentar o Centro Espírita Júlio Cezar, no bairro Grajaú, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 8 de janeiro de 1951, com alguns amigos, fundou o “Grupo Espírita Boa Vontade” o qual, posterior-mente, passou a denominar-se “Grupo de Estudos Spiritus”. Com o apoio do coronel Jaime Rolemberg de Lima, criou o Lar Fabiano de Cristo, a CAPEMI e o boletim espírita SEI (Serviço Espírita de Informações). Além disso, fundou a Livraria e Editora Sabedoria e a revista com o mesmo nome. Como orador espírita apresentou-se em várias partes do país.

Em 1973, mudou-se para a capital do país. Ali, em Brasília, planejou a construção de uma Universidade Livre, não conseguindo, entretanto, realizar o projeto sonhado porquanto foi chamado de regresso à pátria espi-ritual, nessa mesma cidade, aos 13 de junho de 1980.

Além daquela citada neste texto, Pastorino publicou mais de 50 obras, muitas das quais ainda inéditas. Outra atividade que desenvolveu foi a de radialista onde divulgava as mensagens contidas no livro “Minutos de Sabedoria”. Não se resumiam a esses os amplos conhecimentos de que dispunha, tendo ainda composto 31 peças musicais para piano, orquestra, quarteto de cordas e polifonia, a três e quatro vozes.

GODOY, Paulo Alves; LUCENA, Antonio.

Personagens do Espiritismo, São Paulo. (via internet)

Carlos Torres Pastorino

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Aguardamos a sua colaboração mensal.

As cestas podem ser entregues ao

responsável pelo Departamento de

Assistência Social Espírita da CEC, sempre

na primeira semana de cada mês.

Você também está convidado a participar da programação de evangelização e entrega das cestas às famílias que fazem parte desse programa de orientação

aos assistidos cadastrados pela equipe do DASE da CEC.

Que a Casa Espírita Cristã colabora mensalmente com uma cesta básica para diversas famílias assistidas?

E de onde vêm esses recursos??

Você sabia...

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