O Ômega da Apostasia

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    O mega da Apostasia - Louvor, adorao e espiritualidadeLouvor, Adorao e Espiritualidade. Peas do Quebra Cabea do mega daApostasia

    Pr. Joaquim Azevedo Neto, Ph.D.Professor de Lnguas Bblicas e Antigo Testamento do SALT-IAENE, BahiaEditor da revista HermenuticaCoordenador do Centro de Pesquisa de Literatura Bblica

    Para uma melhor compreenso do termo mega, o qual aparece nos escritos do Espritode Profecia, temos que considerar o tema do selamento. Quem que sela? E por quesela? Podemos entender, fundamentados em Efsios 1:13 e 4:30, que o Esprito Santo quem sela para a redeno. Em Ap 7:1-4 (veja tambm Ez 9:1-6) o anjo sai a selar o

    povo de Deus antes, durante e depois da sacudidura preparando-os para o alto clamor eo fechamento da porta da graa. Portanto, a funo do Esprito Santo fundamental nosltimos dias desta gerao.

    Assim podemos acertadamente dizer que o inimigo das almas tentar neutralizar a obrado Esprito Santo na vida do remanescente. Essa tentativa satnica a substituio doEsprito verdadeiro pelo falso. Desde a sua queda no Cu, Satans assim tem trabalhado,mas seus esforos sero mais intensos nos ltimos dias. Essa tentativa de substituio

    pode ser parte do mega. Apresentarei detalhes a seguir que corroboram com estaassero.

    Da mesma maneira como o alfa da apostasia no tempo do Dr. Kellogg era relacionadocom a natureza de Deus (pantesmo), anulando assim o trabalho de Deus na vida docrente, o qual a obra do Esprito Santo; assim de se esperar que o mega, contenha

    esse mesmo elemento de engano,[1] isto , a tentativa de anular a obra do Esprito Santopara que o remanescente no seja selado e preparado para enfrentar os ltimos eventosda histria desta terra.

    Conseqentemente, esse um estudo introdutrio ampla produo literria da IASD epor outros autores mencionados na bibliografia deste estudo. Portanto, diante daexpressiva quantidade de publicaes referentes ao tema proposto, a objetivao desteestudo permitir uma re-anlise das informaes obtidas at o momento por muitos.

    Reviso de Literatura

    O tema mega da apostasia assemelha-se a um quebra cabea que merece ter atenodevida antes que se torne uma bola de neve que cresce at tornar-se uma avalanchedescendo a ladeira. No passado, j tivemos muitos outros problemas teolgicos. OPastor Jos Carlos Ramos faz uma lista deles na sua obra que cito a seguir; hoje temosoutros problemas como os antitrinitarianos, testemunhas de Yoshua, os perfeccionistas,os que querem redefinir babilnia, os pentecostais, os legalistas, os ps-modernistas, osliberais e muitos outros que incomodam a igreja de forma geral. Dessa forma, as liesdo passado devem ser aprendidas hoje, pois no seguro ignorar problemas enquantoainda so embrionrios, pois podem gerar danos futuros igreja. Podemos ver quemuitos esto perguntando sobre o assunto, muito se tem publicado, mas na prtica

    poucos tem tomado o tempo necessrio para ler estas instrues. Assim, as opinies e

    cultura prevalecem como autoridade neste assunto. Portanto, devemos colocar de ladonossas pressuposies e opinies individuais e usando todas as ferramentas exegticas,

    http://ddpprofeticos.blogspot.com/2009/11/o-omega-da-apostasia-louvor-adoracao-e.htmlhttp://ddpprofeticos.blogspot.com/2009/11/o-omega-da-apostasia-louvor-adoracao-e.html
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    histricas, arqueolgicas e teolgicas, fundamentados na Palavra e no Esprito deProfecia achar solues plausveis para este dilema que se aproxima como umaavalanche mstico-religiosa e cultural. Toda soluo dever possuir caractersticasredentoras sem causar divises. A igreja Adventista do Stimo Dia , simbolicamente, ocorpo de cristo na Terra, a igreja remanescente, aquela que possui a ltima mensagem

    de advertncia ao mundo, portanto devemos nos manter unidos na verdade evitandoassim, que a igreja se secularize seguindo os moldes populares ps-modernos.

    Vrios estudiosos tm contribudo com este estudo. O Pr. Jos Carlos Ramos no seultimo livro[2] aponta acertadamente, fundamentado na Bblia e no Esprito de Profecia,que a oposio de um grupo de pessoas doutrina da Trindade, especialmente contra oEsprito Santo, uma pea do quebra cabea do mega. Se no aceitamos a existnciado Esprito Santo como que aceitaramos a Sua obra na nossa vida dentro do processoda santificao?

    Outro autor, Lewis R. Walton tambm apresenta uma anlise histrica do quepossivelmente poderia ser o mega adicionando outras peas ao quebra cabea. [3] Eleapresenta nove pontos a ser considerados. Nove caractersticas do Alfa da apostasia que

    poderiam ser repetidos no mega: (1) enganavam as pessoas. Aqueles que apoiavam oAlfa no falavam segundo a Bblia nem os Testemunhos; (2) traziam divises nasigrejas em vez de uni-las na mensagem presente; (3) atacavam os fundamentos da nossacrena como igreja remanescente, o Santurio, o Juzo, o Esprito de Profecia, anatureza de Deus, Justificao pela F, etc.; (4) atacavam a estrutura organizacional daIASD e seus lderes; (5) esforavam para alcanar os jovens at o ponto que E.G. Whiteteve que escrever, no caso do nosso colgio em Battle Creek, o seguinte Pais,mantenham os vossos filhos longe de Battle Creek. . . . Heresias sutis tem tomado amente. . .. Uma advertncia tenho recebido para dar aos pais, se teus filhos esto emBattle Creek, chamem nos de volta imediatamente.[4] (6) Atacavam o Esprito deProfecia, a validade dos Testemunhos e a inspirao de E. G. White; (7) Causavam umclima de ataques e crticas entre os membros da igreja; (8) atacavam os padres moraisdizendo que isto legalismo portanto deve ser mudado, assim neutralizando a obra doEsprito na vida do crente; (9) proclamavam uma reforma na mensagem e no de vida.

    No poderia deixar de mencionar a Joachin Braun, msico professor da Bar-IlanUniversity, com a sua obra sobre a msica na Palestina antiga. Este livro muitoesclarecedor especialmente com respeito influncia das culturas musicais do AntigoOriente Mdio sobre o povo de Israel. Esse autor declara fundamentado na histria e naarqueologia da Palestina que o uso dos membranofones (instrumentos feito demembrana de couro sobre uma estrutura oca de madeira) eram antagnicos religio de

    Israel e estes eram um smbolo do paganismo e idolatria.[5] A classificao dosinstrumentos bblicos recomendada por Braun est dividida em quatro grupos conformeos sons de cada um deles. Os aerofones so aqueles que usam o vento para produzir osom no importando o material, os quais podem ser de osso, madeira ou metal, ex.,flauta, trombeta; os cordofones possuem cordas e possivelmente uma caixa sonora para

    produzir o som, so eles: alade, lira, harpa; os idiofones, esses so os maisdiversificados. Estes no conseguem manter o som. Por isso, eram tocadosconstantemente nos rituais pagos junto com os membranofones marcando assim oritmo, por exemplo: chocalhos, reco-reco, castanholas, pau de faia, colar de ossos,cintos de pedras que ao danar causam barulhos. Esses podem ser chamados decausadores de barulho; e os membranofones que eram feitos com uma estrutura de

    madeira oca recoberta por uma membrana de couro de animal que ao receber um golpeemitiam um som de percusso: tambores, tamborim, pandeiro, adufes.[6] Esta a

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    classificao usada neste estudo.

    Outro estudo esclarecedor o artigo de Eric Werner, onde ele apresenta de forma lcidao conflito entre o helenismo e o judasmo e sua influencia com respeito msica eadorao sobre a igreja crist dos primeiros quatro sculos depois de Cristo.[7]

    Outra obra que tem sido muito til para este estudo o livro escrito por VanderleiDorneles. [8] Na sua obra, ele apresenta de forma contundente o surgimento deste tipo dolouvor pentecostal modelado pelo ps-modernismo com a sua nfase no msticosemelhante s religies primitivas. Nesse tipo de louvor e adorao podemos observaruma substituio do Esprito Santo por outro esprito.

    No poderia deixar de mencionar o pequeno livro publicado pela CPB fundamentadonos escritos de E.G.W. Aqui h uma seleo de citaes do Esprito de Profecia. Oslivros dos quais essas citaes foram tiradas so de fcil acesso, portanto podem serlidas no contexto em que a autora inspirada os escreveu. No final do livro encontramosum guia de estudo preparado pelo pastor Erton Khler. [9]

    Temos tambm um clssico da msica sacra: a obra de Wolfgang H. M. Stefani. A suaobra j tem sido estudada por anos nos nossos seminrios. Ele apresenta de forma lcidaque o nosso conceito e definio de msica e reverncia esto relacionados com o nossoconceito da natureza de Deus.[10] Na revista do Ancio, temos o artigo do pastorGonalves que aponta para os perigos dos estilos de msicas usados na igreja incluindoo uso dos instrumentos de percusso.[11]

    A ltima obra que proponho como leitura sobre este assunto a do pastor SamuelBacchiochi. Essa obra trata de forma histrica de como o estilo popular de msica temsido introduzida nas igrejas tradicionais e evanglicas. Mostrando assim o efeitonegativo desse novo estilo. Novamente apontando para a substituio do Espritoverdadeiro por outro, que o falso.[12]

    Portanto, no desenvolver desse assunto levaremos em considerao as EscriturasSagradas, o Esprito de Profecia e estes autores. Alm disto, deveramos deixar nossas

    pressuposies pessoais e observar as evidncias para termos a certeza de que aquiloque apoiamos bblico e no apenas uma crena popular ou gosto particular. Esteestudo no tem de forma alguma a pretenso de ser a ltima palavra nem mesmo altima pea do quebra cabea, mas apenas uma avaliao do que j foi encontradoanteriormente por outros estudiosos deste tema.

    Qual a Importncia de Reavaliar as Evidncias

    Colocarei de maneira resumida uma lista de razes do porqu da necessidade de seestudar e continuar aprendendo sobre o que realmente implica o ato de adorar atravs demsica na igreja. Esta lista no est completa, apenas uma amostra observada por mime outros estudiosos:

    1. Relaciona-se com o Futuro: Essas coisas que aconteceram no passado ho deocorrer no futuro. Satans far da msica um lao pela maneira por que dirigida,2ME, 38. Se a msica seria um lao no futuro, tendo como presente o tempo de E.G.W.,isto que dizer que hoje poderia ser o futuro que ela tinha em mente. Portanto devemos

    estar conscientes disto.

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    2. Relaciona-se com a Identidade Adventistas: Ns somos adventistas e deveramosabordar a adorao como adventistas. Uma adorao que preenche as necessidades dosmetodistas, episcopais ou presbiterianos no sria necessariamente satisfatria parans.[13] Hoje, eu incluiria aqui a adorao e louvor pentecostal como sendo no vlida

    para ns.

    3. Relaciona-se com o Sbado: O sbado fundamental na adorao a Deus, pois Ele o Criador, o Redentor e o Mantenedor pela eternidade. O sbado envolve assim acriao, recriao e a Nova Terra. Portanto o servio aos sbados na igreja amanifestao das Suas criaturas por esse grande amor criativo e redentor. Deus promovea adorao verdadeira, a qual fundamentada sobre a Sua palavra. Dessa maneira, otempo do sbado santo, sagrado e separado do secular para um propsito especial, oato de adorar a Deus. Esse tempo separado nos ajuda a diferenciar o sagrado do profanono somente em relao ao tempo, mas tambm com relao s nossas atitudes,motivos, roupas, comida, trabalhos, msica e muitas outras coisas. Por isso, deveramoster muito cuidado em empregar qualquer estilo de msica associado com estilosseculares como ojazz, blues, samba, rock, bossa nova, chorinho, country, hip-hop, etc.(veja Manual da Igreja, 180). O sbado no um dia de nos divertir, mas sim de re-criao, de adorao a Deus servindo-O (Isaas 1:13-14; ). O sbado o sinal de Deuscom o propsito de nos auxiliar no processo da nossa santificao, que a obra doEsprito na nossa vida (Ez 31:13). Portanto, se usarmos estilos de msicas secularesestaremos profanando o sbado.

    4. Relaciona-se com a adorao: O termo adorao aparece 58 vezes no N.T. Dessas23 vezes aparece no Apocalipse. Assim podemos ver que a msica que faz parte daadorao a Deus deve ser estudada e compreendida (veja as trs mensagens anglicas).

    5. Relaciona-se com a Imagem da Besta: A esttua que Nabucodonosor construiu paraser adorada em Daniel 3 representa de forma paralela um microcosmo do que ser nofuturo na adorao da imagem da besta (Ap 13). Em ambas as passagens a adorao fundamental. A msica teve um papel importante para a adorao da imagem na

    plancie de Dura. Essa msica no era o todo do problema, era apenas uma parte quemotivou ou levou o povo a aceitar de forma mais emotiva aquilo que racionalmente noaceitariam. Esse evento em Dura, sendo um paralelo com os eventos finais poderia seruma indicao do perigo da msica no tempo do fim como E.G.W. menciona no itemum desta lista (veja tambm Testimonies to the Church, 5, 453). Preparando ocristianismo para receber o anticristo. Doukhan escreve que este episdio do livro deDaniel nos adverte contra uma religio estritamente emocional. A emoo pode fazer

    parte da experincia religiosa unicamente quando vai unida a reflexo e ao raciocnio. A

    adorao deve incluir todo o ser e descuidar um desses aspectos poderia conduzir adorao de um dolo, (Jacques B. Doukhan, Secretos de Daniel: Sabidura y Suenhosde um Prncipe Hebreo em el Exilio [Casa Editora Sudamericana: Buenos Aires, 2007],49).

    6. Relaciona-se com uma das primeiras coisas que faremos no Cu: Uma dasprimeiras coisas ser o ato de cantar o cntico de Moiss e do Cordeiro sobre o mar devidro com as harpas de Deus. Nada indica que essa msica ser danante, psicodlica oumelodramtica. Ao contrrio disso, ser o cantar da nossa experincia vivida com Cristoaqui na terra cantando todos os feitos de Deus e de Seu Filho por ns com osinstrumentos de Deus.

    Tendo esta lista de razes e muitas outras que o prprio leitor poderia adicionar,

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    podemos compreender melhor do porqu reavaliar as evidncias do tipo de msica einstrumentos que poderiam ser usados no louvor a Deus na igreja. Comearei com oA.T. direcionando, como j mencionei acima, at chegarmos msica no Cu como aencontramos descrita no Apocalipse. Observe que essa pea, louvor e adorao, doquebra cabea do mega apenas sintomtico, e no a patologia em si. [14] Portanto este

    estudo tem como propsito o aporte de outra pea ao quadro geral j estabelecido poroutros autores adventistas incluindo E.G.White.

    Exemplos Bblicos Esclarecedores sobre o Louvor e Msica no A.T

    Nesta parte do estudo no serei exaustivo, pois o espao no nos permitiria. O propsitodeste estudo no o de exaurir todas as evidncias, mas apresentar um comeo reavaliao das evidncias. Comeo com uma narrativa bblica daquilo que Deus disse aSeu povo, neste caso Davi. Lembrem-se que Ele no muda. Observe que o espaodedicado pelo escritor ao preparo espiritual e musical do povo de Deus nesta ocasio foi

    pouco. Tudo parece ter sido feito no improviso fundamentado no sentimento, cultura,emoes, motivos e boas intenes, porm sem fundamento bblico.

    Davi Leva a Arca Para Jerusalm 1ra Vez (ca. 1000 a.C.)

    2 Samuel 6:1-7 Tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em nmero detrinta mil. 2 Disps-se e, com todo o povo que tinha consigo, partiu para Baal de

    Jud, para levarem de l para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o Nome, onome do SENHOR dos Exrcitos, que se assenta acima dos querubins. 3 Puseram aarca de Deus num carro novo e a levaram da casa de Abinadabe, que estava noouteiro; e Uz e Ai, filhos de Abinadabe, guiavam o carro novo. 4 Levaram-no com aarca de Deus, da casa de Abinadabe, que estava no outeiro; e Ai ia adiante da arca. 5

    Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o SENHOR, com toda sorte deinstrumentos de pau de faia, com harpas, com saltrios, com tamboris, com pandeirose com cmbalos. 6 Quando chegaram eira de Nacom, estendeu Uz a mo arca de

    Deus e a segurou, porque os bois tropearam. 7 Ento, a ira do SENHOR se acendeucontra Uz, e Deus o feriu alipor esta irreverncia; e morreu ali junto arca de

    Deus.

    Tudo deu errado nessa viajem. Apesar de Davi ter preparado um carro novo modados filisteus, apesar de terem os melhores motivos e intenes no corao, com umamultido de pessoas devotas, apesar de estarem cantando e se alegrando, e ainda quetodos estivessem se regozijando e achando que tudo isto era a melhor festa ao Senhor,tudo saiu errado antes do final da trajetria.

    Vejamos agora a segunda tentativa de trazer a arca para Jerusalm. Davi ficou sabendoque Deus abenoava a Obede-Edom, o geteu, onde a arca havia sido deixada nosltimos trs meses. Davi decide tentar trazer a arca novamente. Mas dessa, vez ele tomatodas as precaues devidas fundamentado nas Escrituras Sagradas. Perceba aquantidade de espao dedicada ao assunto da msica, louvor e preparo pessoal comorequisito na participao deste evento. Isso no apenas um capricho do escritor, masum sinal para ns da importncia que o autor quer transmitir para seus leitores comrespeito correta maneira de adorar a Deus[15]:

    Davi leva a Arca pela segunda vez (cerca de 1000 a.C)

    1 Cron 15:1-28 Fez tambm Davi casas para si mesmo, na Cidade de Davi; e

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    preparou um lugar para a arca de Deus e lhe armou uma tenda. 2 Ento, disse Davi:Ningum pode levar a arca de Deus, seno os levitas; porque o SENHOR os elegeu,para levarem a arca de Deus e o servirem para sempre. 3 Davi reuniu a todo o Israelem Jerusalm, para fazerem subir a arca do SENHOR ao seu lugar, que lhe tinha

    preparado. 4 Reuniu Davi os filhos de Aro e os levitas: 11 Chamou Davi os sacerdotes

    . . . 12 e lhes disse: Vs sois os cabeas das famlias dos levitas; santificai-vos, vs evossos irmos, para que faais subir a arca do SENHOR, Deus de Israel, ao lugarque lhe preparei. 13 Pois, visto que no a levastes na primeira vez, o SENHOR, nosso

    Deus, irrompeu contra ns, porque, ento, no o buscamos, segundo nos foraordenado. 14Santificaram-se, pois, os sacerdotes e levitas, para fazerem subir a arcado SENHOR, Deus de Israel. 15 Os filhos dos levitas trouxeram a arca de Deus aosombros pelas varas que nela estavam, como Moiss tinha ordenado, segundo a

    palavra do SENHOR. 16 Disse Davi aos chefes dos levitas que constitussem a seusirmos, os cantores,para que, com instrumentos msicos, com alades, harpas ecmbalos se fizessem ouvir e levantassem a voz com alegria. 19 Assim, os cantores

    Hem, Asafe e Et se faziam ouvir com cmbalos de bronze; 20 Zacarias, Aziel,Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maasias e Benaia, com alades, em voz de soprano;21 Matitias, Elifeleu, Micnias, Obede-Edom, Jeiel e Azazias, com harpas, em tom deoitava, para conduzir o canto. 22 Quenanias, chefe dos levitas msicos, tinha oencargo de dirigir o canto, porque era perito nisso. 23 Berequias e Elcana eram

    porteiros da arca. 24 Sebanias, Josaf, Natanael, Amasai, Zacarias, Benaia e Elizer,os sacerdotes, tocavam as trombetas perante a arca de Deus; Obede-Edom e Jeaseram porteiros da arca. 25 Foram Davi, e os ancios de Israel, e os capites demilhares, para fazerem subir, com alegria, a arca da Aliana do SENHOR, da casa deObede-Edom. 26 Tendo Deus ajudado os levitas que levavam a arca da Aliana doSENHOR, ofereceram em sacrifcio sete novilhos e sete carneiros. 27 Davi ia vestidode um manto de linho fino, como tambm todos os levitas que levavam a arca, e oscantores, e Quenanias, chefe dos que levavam a arca e dos cantores; Davi vestiatambm uma estola sacerdotal de linho. 28Assim, todo o Israel fez subir com jbilo aarca da Aliana do SENHOR, ao som de clarins, de trombetas e de cmbalos, fazendoressoar alades e harpas.

    Tudo deu certo nesta segunda tentativa de levar a arca. Qual foi a diferena na segundavez que agradou ao Senhor? Compare com a primeira tentativa:

    a. Santificaram-se, preparo espiritual.

    b. Designaram pessoas preparadas para o canto e a msica, os levitas, porque eles eramfiis e conheciam a palavra de Deus. Mesmo no passado durante a apostasia do deserto

    com o bezerro de ouro, os levitas foram fieis.

    c. Carregaram-na conforme o mandato divino.

    d. Usaram instrumentos apropriados para a ocasio escolhidos por Deus (veja 2 Cron7:6).

    e. Reavaliaram o ato de reverncia. Esse aspecto tem haver com obedincia vontadeDivina revelada nas Escrituras Sagradas.

    Salmos 150 (Perodo de Davi)

    No poderia deixar de mencionar o Salmo 150, pois este muito usado para apoiar o

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    uso de membranofones (percusso) na adorao e louvor. Recomendo para este estudo oartigo do professor Vanderlei Dorneles com o seguinte ttulo: Salmo 150. Seutrabalho preciso na questo da exegese e da anlise histrica. Portanto, o estudiosodesse assunto deveria ler esse artigo de Dorneles e tomar a sua prpria deciso.

    Salomo: Inaugurao do Templo (cerca de 960 a.C.)Vrias dcadas mais tarde Salomo recebe o reino do seu pai Davi e inaugura o temploque seu pai planejou construir, mas no foi permitido por Deus, pois havia derramadomuito sangue. Perceba que Salomo usa os mesmos instrumentos musicais que seu paiusava no louvor a Deus, mas no houve danas. Ento, o Senhor fez cair fogo do Cucomo sinal de aceitao do Templo. Tome em considerao a frase os instrumentosmsicos do SENHOR, 2 Cron. 7:6. Essa frase indica que eles conheciam a vontade deDeus a esse respeito, e assim se dispuseram a obedec-lo.

    2 Cron 7:6 Assim, o rei e todo o povo consagraram a Casa de Deus. Os sacerdotesestavam nos seus devidos lugares, como tambm os levitas com os instrumentosmsicos do SENHOR, que o rei Davi tinha feito para deles se utilizar nas aes de

    graas ao SENHOR, porque a sua misericrdia dura para sempre. Os sacerdotes quetocavam as trombetas estavam defronte deles, e todo o Israel se mantinha em p.

    Deus no permitiu o uso do tipo dos membranofones (aqueles instrumentos quepossuem membrana de couro sobre algo oco para produzir sons) no templo[16] paraevitar a relao com o paganismo e os efeitos de tais instrumentos sobre o carter e amente dos ouvintes, e o seu efeito entorpecente, excitando os sentidos e motivando adana. Ainda que fossem instrumentos populares na sua poca e muito usados peloscananeus que rodeavam os israelitas em Cana. Segundo Braun, com respeito aostambores, ele escreve que diferente dosshofar, este [membranofone] nunca mencionado em conexo com a msica do templo, (1 Cron 25:6). Esses instrumentoscomo o tamborim, tambor e pandeiros pertenciam a estrata mais antiga dos instrumentosem Israel, pois a iconografia desses instrumentos contradiz a f ortodoxa do A.T. [17]

    Lembrem-se que o santurio terrestre era um modelo e sombra da realidade celestial;uma rplica daquele que est no cu, assim o ritual, msica, tipo de instrumento,mensagem, construo, etc., eram ordenados por Deus, Hebreus 8:2-5:

    . . . como ministro do santurio e do verdadeiro tabernculo que o Senhor erigiu, noo homem. . . . sacerdotes 5 os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes,assim como foi Moiss divinamente instrudo, quando estava para construir o

    tabernculo; pois diz ele: V que faas todas as coisas de acordo com o modelo que tefoi mostrado no monte.

    Tempo do rei Ezequias (cerca de 715 a.C.)

    Ezequias repara o templo depois de uma longa era de apostasia, perceba queinstrumentos msicos do SENHOR eram estes usados pelo rei Ezequias mais de umsculo depois de Salomo? O rei Ezequias nos d esta resposta em 2 Cron 29:25-26:

    "Tambm estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com cmbalos, alades e harpas,segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Nat;porque este

    mandado veio do SENHOR, por intermdio de seus profetas. 26 Estavam, pois, oslevitas em p com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as trombetas.

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    Portanto, podemos ver que os instrumentos msicos do Senhor revelado a Davi pelosprofetas eram o cmbalos, alades e harpas e as trombetas de pratas ordenadas aMoiss no deserto (Num. 10). Esses eram para ser usados no louvor a Deus, ainda que

    j existissem os tambores, pandeiros, e muitos outros. Aqui se encontra no uma

    sugesto, mas uma ordem divina para o Seu louvor revelado a Seus profetas, pois otexto porque este mandado veio do SENHOR.

    Vejam que o mandato veio da parte do Senhor pelos profetas. Esses instrumentos eramo cmbalo, alades e harpas. Por isso, esses instrumentos so os mesmos usados porSalomo e anteriormente por Davi no louvor a Deus no templo ou em qualquer outraocasio de culto solene. Ainda que haja menes espordicas de tambores e pandeirosaqui e ali no texto do A.T., indica-se que no eram os melhores para louvar a Deus. Naverdade, foram tolerados, devido a ignorncia do povo, como o foi a poligamia e as

    bebidas fortes. No louvor dentro da Casa de Deus, porm, essas coisas nunca forampermitidas nem mesmo toleradas. Podemos ver, portanto, com Nadabe e Abi trazendofogo estranho para dentro do santurio, com Uz tocando a arca, e pelo fato de quenenhum dos sacerdotes entrou em unio de poligamia e pelo fato de nunca ter sido

    permitido o uso de membranofones dentro do templo ou para outra adorao solenededicada a Deus.

    O cmbalo, apesar de ser um idiofone, no era usado para marcar o ritmo, masunicamente o incio e as pausas, como oselah dos salmos. Seu formato era diferente dousado no paganismo onde se primava pelo ritmo marcado pelos membranofones. Veja adescrio, de ambos os tipos de cmbalos, na obra de Braun. Segundo Kleining o usodos cmbalos nos tempos bblicos do Antigo Testamento tinha a seguinte funo

    o cmbalo no era usado pelo maestro para conduzir o canto marcando o ritmo daestrofe ou refro por meio das batidas, pelo contrario, este era usado para indicar oincio ou a nova estrofe na msica. Pelo fato de que este instrumento era usado apenas

    para introduzir a msica, este era manuseado pelo condutor do coral de vozes emocasies comuns (1 Cron 16:5), ou por trs lideres do canto em ocasies especiais (1Cron 15:19). J que a trombeta e o cmbalo eram tocados juntos com o propsito deanunciar o incio da msica os instrumentistas que os tocavam eram chamados deressoadores (1 Cron 16:42).[18]

    Portanto este uso bblico dos cmbalos no deve ser usado como justificativa para us-los, como tm sido nos conjuntos de rock ou bandas de msicas populares. No temploeste instrumento no marcava o ritmo nem era usado como acompanhante do alade e

    da harpa. Esse mtodo musical do templo completamente oposto ao das msicaspopulares contemporneas dos nossos dias que usam os cmbalos precisamente noauxlio das baterias para marcar o ritmo da msica.

    O Profeta Ezequiel (Exlio Babilnico 605-530 a.C.) (Ezequiel 28:13)

    Ezequiel considerado o profeta do povo de Deus no exlio babilnico. Este profetaviveu na Babilnia. Assim, Ezequiel 28:13 (... a obra dos teus tambores e dos teus

    pfaros estava em ti...,Almeida Revista e Corrigida, 1969) tem sido considerado comouma possibilidade de que Deus tenha criado Satans com tambores nas mos. Isso,

    porm, iria no somente contra todas as narrativas bblicas sobre o uso dos instrumentos

    de percusso no templo, mas tambm seria um crime contra o prprio texto de Ezequiel.O contexto geral sobre a queda de Lcifer e o contexto especfico de como ele

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    estava paramentado para servir na presena de Deus antes da sua rebeldia.

    Dois Termos-Chave para Entendermos esse Texto (Necessrio fonte Hebraica paradeterminadas palavras abaixo)

    H dois termos (ou frases) hebraicos neste verso que esclarecem esta questo. Oprimeiro deles ^ypt (tupeyha), traduzida por algumas verses por teustambores/tamborins. Em nenhum outro lugar na Bblia Hebraica esse termo aparececom esta vocalizao, somente aqui ela ocorre. Portanto no h um paralelo bblico parauma exata traduo. Contudo, fundamentando-se no contexto e no estudo etimolgicodo dado vocbulo, suas cabveis tradues seriam: estrutura engaste, encrave,suporte, encaixe, ou beleza.

    As verses antigas testemunham sobre o texto Massortico (veja o aparato crtico daBblia Hebraica Stuttgartensia) traduzindo a frase ^ypt (tupeyha), supostamente teustambores, da seguinte maneira: a Septuaginta traduz [de ouro] os teus tesouros, averso Siraca por teu trax; a Vulgata latina de Jernimo traduz por teus adornos;quila e Teodsio, duas verses antigas que primavam pela literalidade do textotraduziram como tua beleza.

    Considerando-se o estudo semntico da lngua hebraica e de suas cognatas, vrioscomentaristas preferem traduzir este primeiro termo, ou frase, como sendo apenas umsuporte para as pedras preciosas e no como instrumento musical. O hebrasta H. J. vanDijk conclui que a melhor traduo para ^ypt (tupeyha) seria os trabalhos da tua

    beleza, tomando por base a vocalizao da palavra hebraica hpy (yaphah) belo. Oreconhecido lingista G. R. Driver (Uncertain Hebrew Words, JTS 45 [1944]: 14)interpreta esse termo como sendo um ornamento com o formato de um tamborim, ondeas pedras preciosas eram encaixadas. Assim conclui Driver ao analisar ypt (tupeyha)em smile com o texto de Jer 31:4. Semelhantemente G. A. Cook, autor de um dosmelhores comentrios crtico textual j publicado (The Book of Ezekiel, InternationalCritical Commentary [Edinburg, T &T Clark, 1936], 317) segue a mesma linha deinterpretao de Driver. Por sua vez, o lexicgrafo Jahnow Hedwig (Das Hebrische

    Leichenlied im Rahmen der Volkerdichtung, em Beihefter zur Zeitschrift fur dieAlttestamentliche Wissenchaft, 36 [Giessen: Alfredo Tpelmann, 1923], 222) sugeretua obra esculpida.

    O segundo termo hebraico encontrado no mesmo verso que apia a palavra engastecomo a mais provvel traduo para ^ypt (tupeyha) ^ybqnw (uneqaveyha) e os teussuportes (traduzido por alguns por adufes ou pfaros), isto , das pedras preciosas.

    Esse termo, na forma em que se encontra aqui, no ocorre em nenhum outro lugar dotexto hebraico; portanto, sem um paralelo exato no texto hebraico, o que torna suainterpretao ainda mais difcil.

    A Septuaginta traduz ybqnw (uneqaveyha) por os teus armazns, enquanto que aVulgata Latina apresenta o seguinte texto teu peito ou tua fronte. O assiriologistaSchiel (Fragments de la legende du dieu zu,Revue de Assyriologie et dArchologyeOrientale 35 [1938], 14-25), apoiado num estudo paralelo com a lngua dos caldeus,

    props que este segundo termo implique em um ornamento oco onde se encaixavamas pedras preciosas. Dijk (p. 119), por sua vez, prefere tomar essa palavra como umtermo expressando algo notvel. Ele conclui assim baseado em Ams onde um termo

    semelhante a este (^ybqnw [uneqaveyha]) aparece ... homens notveis [ybqn,nequevay] da principal das naes..., Ams 6:1. Desta maneira Dijk prope a traduo

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    e esplendor em ti, para este segundo termo e no teus adufes ou pfaros. Um doslxicos hebraicos mais populares no mundo acadmico (F. Brown, S.R. Driver e C.A.Brigg, eds.,A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament. Oxford: ClarendonPress, 1951) explica esta palavra (bqn, nequeva, cujo significado primrio orifcio,tnel, buraco) como termo tcnico para trabalhos de pedras preciosas, provavelmente

    contendo algum orifcio ou cavidade, e apresenta a seguinte traduo para ambos ostermos encontrados em Ez. 28:13 (^ybqnw ypt) thy sockets and thy grooves (teusengastes e cavidades) ou thy settings and thy sockets (teus lugares de receber as

    pedras e teus engastes). Esse termo esta no dicionrio de W. L. Holladay (A ConciseHebrew and Aramaic Lexicon of the Old Testament Grand Rapids, MI: Eerdmans,1988], 244) como significando uma mina, isto , onde se explora minrio ou pedras

    preciosas, clarificando ainda mais o contexto desta passagem onde Lcifer recebepedras preciosas e no instrumentos musicais.

    Perceba que as duas verses Bblicas publicadas pela Sociedade Judaica de Publicaes(JPS) traduzem parte deste verso como se segue, And gold beautifully wrought foryou, Mined for you (e ouro belamente trabalhado para ti, extrado para ti, [JPS-Tanakh, 1985]), e and gold; the workmanship of thy settings and of thy sockets was inthee, (o trabalho elaborado da tua estrutura e dos teus engastes estava em ti [JPS-1917). Semelhantemente a verso Almeida Revista e Atualizada de 1999 traduz deouro se te fizeram os engastes e os ornamentos. Assim podemos ver que as versesantigas e as modernas, que apresentam uma traduo prxima do texto hebraico, nousam as palavras tambores, tamborins, adufes, ou pfaros para traduzir ostermos hebraicos deste texto.

    Isto demonstra que a melhor traduo para ambos os termos no a de instrumentosmusicais, mas sim apenas os encaixes e suportes das pedras preciosas. Portanto estesdois termos descrevem apenas parte da vestimenta de Lcifer que recebiam as pedras

    preciosas, como por exemplo, as 12 pedras e o urim e o tumim que estavam encaixadosno peitoral do sumo sacerdote e este por sua vez servia de suporte para essas gemas

    preciosas.

    Conseqentemente, essa passagem em hebraico no uma evidncia apoiando ou no ouso de percusso na igreja, sendo apenas a descrio das vestes de Lcifer quando eleservia na presena de Deus.

    Como regra de interpretao bblica, no se deve fundamentar algo de sumaimportncia, como o tema de louvor e adorao na igreja, sobre um texto com termosambguos indo contra todos os outros textos bblicos que so claramente entendidos

    sobre o assunto. Isso no seria uma boa regra de hermenutica e demonstra apenas aparcialidade do suposto intrprete em favor de uma verso que apie sua prefernciamusical. Concluo que uma das verses portuguesas que reflete neste caso especfico otexto hebraico a Almeida Revista e Atualizada de 1999, de ouro se te fizeram osengastes e os ornamentos. A traduo literal do texto hebraico de ouro se te fizeramos teus engastes e os teus encaixes. Outras verses com tradues semelhantes a essastambm so aceitveis.

    Esdras e Neemias (5 sc. a.C.)

    Aps o exlio (quinto sculo a.C.) a adorao foi feita da mesma forma que no tempo de

    Salomo. A nfase no era apenas na letra, mas tambm na msica. Letras de salmos eatos salvficos de Deus transmitida atravs de um ritmo sbrio, no danante, sem

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    sensualidade ou balburdia e com instrumentos escolhidos por Deus. Observe que emEsdras 3:10 e Neemias 12:27 no h nenhuma meno de danas ou msicas danante

    pelo, pelo tio de instrumentos e pela linguagem que o autor se refere ao preparo musicaltudo indica que era semelhante ao tipo ordenado por Deus a Davi pelos profetas.

    Quando os edificadores lanaram os alicerces do templo do SENHOR, apresentaram-se os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, comcmbalos, para louvarem o SENHOR, segundo as determinaes de Davi, rei de Israel.11 Cantavam alternadamente, louvando e rendendo graas ao SENHOR, com estas

    palavras: Ele bom, porque a sua misericrdia dura para sempre sobre Israel. E todoo povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lanado osalicerces da sua casa (Esdras 3:10-11).

    Na dedicao dos muros de Jerusalm, procuraram aos levitas de todos os seuslugares, para faz-los vir a fim de que fizessem a dedicao com alegria, louvores,canto, cmbalos, alades e harpas. 28 Ajuntaram-se os filhos dos cantores, tanto dacampina dos arredores de Jerusalm como das aldeias dos netofatitas, 29 comotambm de Bete-Gilgal e dos campos de Geba e de Azmavete; porque os cantorestinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalm. 30Purificaram-se os

    sacerdotes e os levitas, que tambm purificaram o povo e as portas e o muro. 31 Ento,fiz subir os prncipes de Jud sobre o muro e formei dois grandes coros em procisso,sendo um mo direita sobre a muralha para o lado da Porta do Monturo (Neemias12:27-31).

    Concluso Parcial

    E o Antigo Testamento termina com Mal 3:6 Eu sou o Senhor e Eu no mudo... Deus o mesmo ontem, hoje e amanh. Se Ele escolheu assim, assim deveria ser at termosoutra ordens dEle para que pudssemos mudar. A cultura no deveria sobrepor aosmandatos divinos com respeito a adorao ou sobre qualquer outro estatutoexplicitamente dados por Deus na sua Palavra. Lembre-se que o santurio terrestre eraum modelo e sombra da realidade celestial; uma rplica daquele que est no cu, assimo ritual, msica, tipo de instrumento, mensagem, etc., eram ordenados por Deus (vernovamente Hebreus 8:2-5).

    O Modelo de Adorao da Sinagoga (5 sc a.C-19 sc. d.C.)

    A origem da sinagoga tem sido aceita como tomando lugar no tempo do exlio de Judem Babilnia. Essa instituio teria sido fortalecida na Palestina com a volta de Esdras.

    E nesta instituio que deveramos observar os vestgios da adorao do templo doA.T. e o da igreja primitiva apostlica at o quarto ou quinto sculo d.C. at a invasodo Imprio Romano pelos brbaros. Os intelectuais do judasmo no perodo helenista(330d.C.-330 d.C.) viam o caminho do helenismo com certo temor. Criam que ohelenismo poderia ser uma ameaa identidade da religio judaica. Rodeados pelohelenismo especialmente depois da destruio do templo (70 d.C.) os lderes do

    judasmo temiam que a msica helnica fosse uma tentao para abandonar o judasmo.O Talmude de Babilnia menciona que o Rabino Elisha bem Abuyah se apostatoudevido melodia grega que ele ouvia e pelos instrumentos musicais da cultura gregaque ele possua em sua casa.[19] Essa preocupao com os instrumentos, com a msica ecom estilo de louvor da parte desses intelectuais judeus tinha como fundamento erigir

    uma muralha de proteo ao redor da lei. Esta era o fundamento da sua religio.[20]Chegaram a proibir a participao em desfiles musicais gregos com o temor de

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    vinha de duas frentes ideolgicas, a latina e a grega, estes cristos optaram por cantaremsomente msica vocal, sem instrumentos, com letras dos salmos, imitando assim ocostume dos rabinos nas sinagogas. As evidncias mostram que a igreja crist primitivaempregara judeus convertidos como cantores e estes usaram o mesmo estilo que seusava na sinagoga.[26] Os dois tipos de msica usados na igreja eram o responsorium e o

    canto antifonal. Ambos eram de origem bblico-judaica, e esta ltima tendo sua origemno A.T., I Cron 30:20, Nee 12:27, Ps. 136, etc. Estes cantos era do tipo cantocho, isto, seguindo o modelo da sinagoga que por sua vez seguiam a acentuao dos textos

    bblicos como tonalidade e ferramenta sinttica. No conclio de Laodicia (360-381d.C.) se proibiu completamente qualquer canto que no usasse as Escrituras como letrados hinos no servio de culto na adorao na igreja. Essa deciso tinha o propsito deneutralizar o efeito da influncia gnstica que estava usando a msica sacra da pocacomo meio de propagar as suas idias teolgicas, isto msica sacra com letrascontendo uma teologia contrria da igreja.[27]

    Temos que levar em considerao que essa poca (1-5 sc. d.C.) era o auge dos escritosapcrifos, pseudo-epgrafos, seitas crists diversas, Marcio, rio e outras dentro do

    judasmo, mais o paganismo, a filosofia greco-romana e o domnio militar dos romanosjunto com a ameaa cultural e blica dos brbaros. Portanto essa poca era crtica naquesto da ameaa de uma nova como viso que avanava de forma progressivacolocando em risco a existncia da jovem igreja crist. Esta igreja devia tomar umadeciso entre se conformar com a nova viso de adorao ou crer que Deus supriria oque fosse necessrio para a sua sobrevivncia numa nova ordem ideolgica sem perdera sua identidade peculiar.

    A identidade da igreja primitiva j corria perigo de diluir-se em nome da justificativa demanter a sua existncia diante de tantos concorrentes e num mundo onde o paradigmade adorao havia sido mudado pelo sincretismo da nova cosmoviso greco-romana. Aigreja estava prestes a entrar na Idade Mdia.

    Somente depois da infiltrao da filosofia greco-romana dentro do cristianismo queeste perdeu seu temor ao sincretismo e viu isto como algo positivo para a converso econservao dos pagos.[28] Podemos aceitar, portanto, que a msica da igreja cristdesta poca, considerando esta como um todo e j influenciada pelo helenismo, era ocanto dos salmos (cantocho), hinos da igreja (de influncia helenstica), e cantosmerismticos que podiam levar ao xtase (de influncia pag). [29]

    A jovem igreja no quarto sculo d.C. teve que tomar uma deciso entre o no usarinstrumentos nenhum como a sinagoga e a igreja apostlica ou permitir certa abertura

    ao que o helenismo e ao que a cultura latina usavam nos seus cultos pagos, mudando,apenas, a letra como o fazia rio na converso dos brbaros e talvez amaciando o ritmodas mesmas. Essa aceitao sincrtica da parte de um grupo dentro da igreja foi

    posteriormente rejeitada na poca de Clvis o rei dos francos (508 d.C.). Esse rei, com aaprovao do bispo de Roma, imps o canto gregoriano vocal, cantocho, seminstrumento. Esse tipo de msica cantocho perdurou at 1290, claro que com as suasvariedades e modificaes sofridas pela influncia do meio cultural. Foi nesta poca(1290) que o uso do rgo foi permitido e posteriormente a reforma introduz outroselementos bons msica crist medieval como o coral e outros. A Reforma Protestanteno banalizou a msica sacra, apenas introduziu elementos que a tornou mais acessvela todos. Os elementos, porm, do sacro foram preservados. No temos espao aqui para

    comentar sobre a msica no perodo da reforma, consulte a obra de Samuel Bacchioccique menciono no incio sobre a msica na Reforma Protestante.

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    Segundo Werner, os pontos que enfraqueceram os princpios originalmente mantidospela igreja crist foram (a) a aceitao ainda que parcial do helenismo; (b) aceitao dosinstrumentos musicais associados com o culto pago, ainda que estes fossem

    posteriormente banidos no sexto sc. no tempo de Clovis o rei dos francos; (c) a sua

    flexibilidade com respeito ao canto de hinos que no fossem fundamentados no textobblico.[30]

    Novo Testamento

    No Novo Testamento, menciona-se o canto vocal como sendo o canto da igrejaapostlica. Alguns dos instrumentos so mencionados no N.T. as trombetas 20 vezes, aflauta 4, a harpa 3 vezes, mas tambores e pandeiros nunca so mencionados no N.T nemmesmo msica danante, com exceo da dana de Salom pedindo a cabea de JooBatista. Veja que os instrumentos nas vises do Apocalipse a respeito do Cu so asharpas:

    a. Sete selos = harpas Ap 5:8 tendo cada um deles uma harpa.

    b. 144.000 = harpas Ap 5:8

    c. Mar de vidro, o cntico do cordeiro no danante, tendo harpas de Deus, Ap 15:2

    d. E. G. White descreve o instrumento dos salvos e dos anjos como sendo as harpas deDeus, sempre cantando nunca danando.

    A Msica nos 3500 anos de Historia da Igreja Remanescente

    Podemos ver no grfico que atravs de todo o A.T. e N.T. at chegarmos ao cu, amsica de Deus , era, e ser do mesmo tipo e os instrumentos musicais seguindo omodelo celestial, e lembre-se que Deus no muda. Essa msica , era, e ser nodanante e tocada pelos instrumentos escolhidos por Deus. Como que podemos agorano tempo do fim, com as qualidades de Laodicia (Apoc. 3), dizer que sabemos maissobre louvor e adorao do que as Escrituras Sagradas, introduzindo coisas que foramrejeitadas, por instruo divina, ao longo da histria?

    Algum pode argumentar que as coisas eram diferentes naqueles dias do A.T. e N.T., eque no havia este tipo de msica. Isto um engano, a histria demonstra que havia oque eu chamaria de rock de baal no A.T., e no difcil de perceber isto no carnaval

    de Dionsio e Cibele no Imprio Romano no tempo do N.T.[31] Podemos ver que cadavez que Israel se apostata havia msica pag, e estas estavam sempre relacionadas coma adorao de espritos e deuses do paganismo. O bezerro de ouro um exemplo,xodos 32:17-21:

    Ouvindo Josu a voz do povo que gritava, disse a Moiss: H alarido de guerra noarraial. 18 Respondeu-lhe Moiss: No alarido dos vencedores nem alarido dosvencidos, mas alarido dos que cantam o que ouo. 19 Logo que se aproximou doarraial, viu ele o bezerro e as danas; ento, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mosas tbuas e quebrou-as ao p do monte; 20 e, pegando no bezerro que tinham feito,queimou-o, e o reduziu a p, que espalhou sobre a gua, e deu de beber aos filhos de

    Israel. 21 Depois, perguntou Moiss a Aro: Que te fez este povo, que trouxeste sobreele tamanho pecado?

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    Esse bezerro de ouro poderia ter sido o filho de Hator, a deusa com cabea de vaca. Estaera deusa da msica e do amor. Outro deus poderia ser boi Apis, ambos deuses

    pertencem religio egpcia. Portanto os israelitas estavam danando ao ritmo daquelavida que tinham tido no paganismo seguindo os modelos e estilos egpcios.

    Temos outro exemplo na Bblia: Balao em Moab: Numbers 25:1-3 Habitando Israelem Sitim, comeou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. 2 Estasconvidaram o povo aos sacrifcios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aosdeuses delas. 3 Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra

    Israel. E.G.W. diz que a msica os cativou, (verPP, 454).

    A palavra hebraica para tambor (bateria) toph, e batidas de tambores topheth. Essetipo de instrumento era usado para a adorao de demnios nos seus rituais e no foi

    permitido o seu uso no templo. Seu uso no foi permitido pela igreja remanescente parao louvor de Deus por mais de 3500 anos de histria da igreja remanescente, desdeMoiss at as narrativas sobre o Cu no Apocalipse. Em Jeremias 7:31-32 encontramosuma clara proibio sobre a adorao pag que era associada aos tambores Edificaramos altos de Tofete (dos tambores), que est no vale do filho de Hinom, para queimarema seus filhos e a suas filhas; o que nunca ordenei, nem me passou pela mente.

    Perceba que o nico meio que Satans encontrou para unir o mundo debaixo de uma sbandeira teolgica foi o espiritualismo, o mesmo das religies animistas pags. Este o mesmo engano no qual Ado e Eva caram, Certamente no morrereis, mas serscomo Deus. Por 3500 anos ele no pode fazer nada contra o povo de Deus, ele

    perseguiu, matou, foi fazer guerra contra os descendentes da mulher, aqueles queguardam os mandamentos de Deus e a f de Jesus Cristo.[32]

    Satans quer todos ns no ocultismo e espiritismo. H uma fora misteriosa no ps-modernismo guiando o mundo inteiro para a adorao de demnios. Explico: Desde1445 a.C. at 1798 d.C. todo o mundo bblico-cristo seguia o padro teocntrico, comsuas variadas formas, fundamentados na sntese teolgica faamos o homem a nossaImagem... O louvor tinha como centro a Deus. Com a chegada do humanismo, o focose tornou a razo humana, no h Deus, ningum criou nada. Esta cosmoviso foiapenas uma ponte para o ps-modernismo, faamos a Deus nossa imagem, com oseu foco nos sentimentos do ser humano, no eu, o qual , em outras palavras, paganismoe paganismo por sua vez, ocultismo. O pentecostalismo nos moldes da ps-modernidade possui o seu prprio estilo de msica e adorao centralizando o eu.Portanto com prerrogativas semelhantes ao ps-modernismo. Segundo Tsaltalbasidis

    . . . msica rock comunica o entendimento ps-moderno sobre a verdade. As palavraspodem estar comunicando as mais profundas verdades, mas a msica em si mesma estpregando outro evangelho. A msica ensina que no h verdade absoluta, no h padrode julgamento entre o certo e o errado. Esta a mensagem real pregada ao usar oconjunto de baterias.[33]

    Reverncia e Ps-modernismo

    Segundo Wolfgang,[34] o nosso conceito da natureza de Deus que afetar nossareverncia e o tipo de adorao que damos a Deus. Assim temos de acordo com este

    autor trs abordagens natureza divina. O primeiro Deus alm de mim. Este conceito encontra no Antigo e no Novo Testamento, na Sinagoga, atravs da Idade Mdia; o

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    segundo conceito sobre Deus Deus por mim: No protestantismo e reforma da Igreja;Deus dentro de mim: Teologia existencialista, Neo-pentecostalismo, espiritismomoderno, alfa da apostasia com o pantesmo, e o ps-modernismo e o mega.

    Quando centralizo o eu isto se torna paganismo. Os sentimentos e as emoes, a

    sensualidade, o mstico, o sobrenatural e o carnal so as bases do paganismo. Em suma,paganismo a adorao do eu. O que derrubou Satans do Cu? Foi o paganismo. Elequeria ser como Deus, ou seja, queria colocar a Deus no seu nvel. E isto que acontececom o mega, o engano da serpente no jardim sers como Deus.

    Isto um retorno ao paganismo primitivo das religies naturais msticas. Nas religiesmodeladas pelo ps-modernismo, o centro as emoes do ser humano, umantropocentrismo; a nfase est nos sentimentos, na experincia pessoal, sentir oimportante. O certo aquilo que funciona, motiva, toca as emoes e meche com o eu,independentemente do certo ou errado. As caractersticas do ps-modernismo so asseguintes[35]:

    a. No h verdade absoluta, tudo pode ser verdadeiro se for vlido til para umadeterminada cultura num determinado tempo da sua histria.

    b. No h verdade universal que deve ser encontrada, cada individuo a verdade para simesmo.

    c. Contra todo dogma, doutrinas, leis, tradies, hbitos, cultura, e metas-narrativas,incluindo a Bblia.

    d. Crena na imortalidade da alma, espiritismo, misticismo e o sobre natural.

    e. nfase na experincia, sentimentos e emoes e na participao corporal.

    f. Centralizao do eu e suas paixes como elemento de realizao pessoal.

    Podemos ver baseado no ps-modernismo, um interesse no ocultismo na TV, filmes,novelas, revistas moda, msica, desenhos infantis, poltica, cultura, religies e nacincia; o mundo est se tornando um covil de demnios.

    Ap 16:13-14 Ento, vi sair da boca do drago, da boca da besta e da boca do falsoprofeta trs espritos imundos semelhantes a rs; 14 porque eles so espritos dedemnios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de

    ajunt-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.

    O Perigo do Louvor Falso Segundo os Escritos do Esprito de Profecia

    Por volta de 1900, surge o neo-pentecostalismo nos EUA. Em uma carta que o pastorStephen Haskell escreveu a E.G.W. ele descreve o que ele viu e ouviu na nossa campalde evangelismo pblico em Indiana em Setembro 25, 1900:

    Est alm de qualquer descrio. . . H um grande poder que acompanha estemovimento que est se iniciando l. . .por causa da msica que se usava na cerimnia.Eles possuem um rgo, um violino baixo, trs violinos fiddles, duas flautas, trs

    tamborins, trs trombetas, e um tambor baixo enorme, e talvez outros instrumentos queporventura no mencionei. . .Quando eles alcanam um tone elevado na escala, no se

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    podia ouvir uma s palavra do canto da congregao, nem mesmo ouvir qualquer outracoisa, somente os gritos daqueles que estavam nesta demncia. Eu no acho que estouexagerando. Eu nunca vi tal confuso na minha vida. Eu tenho presenciado cenas defanatismos, mas nunca algo como isto. Ver E.G.W. Msica: Sua Influncia na Vida doCristo (Casa Publicadora Brasileira: Tatu, 2005), 36-37; MS 2, 31-39.

    E.G.White responde esta carta com as seguintes palavras. Percebam a urgncia destaspalavras: imediatamente antes do termino do tempo da graa. Para ns que vivemosmais prximos do fechar da porta da graa estas palavras so mais significativas.

    Naquela poca a sua mensagem foi to bem entendida que este tipo de adorao noprosperou na igreja, pelo contrario, desapareceu completamente. E.G.White viveu maisuma dcada depois deste evento e ela nunca menciona que os seus escritos, com relaoa este evento em Indiana, tivessem sido mal interpretados pela liderana da igrejaAdventista do Stimo Dia. Isto , ela concordou com o no uso de membranofones(percusso) e com o abandono do estilo pentecostal de louvor:

    As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me quehaviam de ocorrerimediatamente antes do terminao do tempo da graa. Demonstrar-se- tudo quanto estranho. Haver gritos com tambores, msica e dana. Ossentidos dos seres racionais ficaro to confundidos que no se pode confiar nelesquanto a decises retas. E isto ser chamado operao do Esprito Santo.

    O Esprito Santo nunca Se revela por tais mtodos, em tal balbrdia de rudo. Isso uma inveno de Satans para encobrir seus engenhosos mtodos para anular o efeitoda pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com msica do que usarinstrumentos msicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiroltimo, seria introduzida em nossas reunies campais. A verdade para este tempono necessita nada dessa espcie em sua obra de converter almas. Uma balbrdia de

    barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria umabno. As foras das instrumentalidades satnicas misturam-se com o alarido ebarulho, para ter um carnaval, e isto chamado de operao do Esprito Santo. ME, 2,p. 36.

    Ao findar a reunio campal, o bem que devia haver sido feito e poderia hav-lo sidopela apresentao da verdade sagrada, no se realiza. Os que participam do supostoreavivamento recebem impresses que os levam ao sabor do vento. No podem dizer oque sabiam anteriormente quanto aos princpios bblicos. Nenhuma animao deveser dada a tal espcie de culto, (ME, 2, p. 37).

    O Porqu da Situao Sintomtica do mega

    Todas as igrejas tradicionais (ex., batista, metodista, anglicana, luterana, etc.) queaceitaram este tipo de abordagem ao louvor e adorao tiveram que mudar a suateologia e perderam sua identidade tornando-se pentecostais nos moldes ps-modernos.Assim a nossa igreja no deveria ir pelo mesmo caminho sabendo que somos a igrejaremanescente, temos um objetivo de existir nos dias finais da histria deste mundo.Veja a seguir algumas das razes que levaram estas igrejas perda da identidade

    particular que possuam e que poderia causar o mesmo efeito sobre ns como povoremanescente.

    a) nfase somente na graa imputada em detrimento s doutrinas bblicas e graa

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    comunicada. Um povo sem doutrinas por mais graa que tenham, no saber discernirentre o certo e errado, pois esta abordagem leva a espiritualizao, sentimentalismo,emoo, e ao misticismo da religio. O que vale experimentar, sentir a Cristo e oSanto Esprito de Deus em detrimento da prtica da verdade.[36]

    b) nfase no crescimento da Igreja seguindo os moldes pentecostais ps-modernos efundamentados nas leis de marketing. nfase nos nmeros; os novos discpulos socolocados numa comunidade desnutrida pela falta do conhecimento doutrinrio, o qual o resultado do item anterior.[37]

    c) Aceitao do secularismo, agora nos moldes do ps-modernismo na vida diria, (TV,filmes, DVD, MP4, vdeo games, msica popular, moda, esportes, mdia, poltica,capitalismo, globalizao, internet, notcias, cultura popular, entretenimentos diversos,etc. Estes meios de transmitir informaes e de entreter so cheios de mensagensocultistas, ps-modernas e pags quase na sua totalidade).

    Caractersticas do Engano

    E.G.White disse que no seu tempo houve o Alfa da apostasia, o pantesmo pregado peloDr. Kellogg, que enfatizava Deus em tudo e em todos, religio centralizada no eu, Deusem mim. Isto , o espiritismo e o paganismo camuflado por uma interpretao distorcidada Palavra de Deus. No fim dos tempos E.G. White diz que o mega da apostasia seriasemelhante ao alfa, porm seria mais sutil do que o Alfa. Este, o mega, envolve oespiritismo, a adorao de demnios no lugar de Deus. Essa adorao ao inimigo podeocorrer de maneira inconsciente, s aceitar o erro como verdade e conformar-se comisto, que a armadilha j est pronta para pegar o despercebido.

    Chegaria o tempo em que as doutrinas bblicas poderiam ser confundidas na prtica dasmesmas. E. G. White disse o seguinte a respeito disto Antes dos ltimosdesenvolvimentos da apostasia haver uma confuso de f. No haver idias claras edefinidas a respeito do mistrio de Deus. Uma verdade aps a outra sero corrompidas,(Signs of the Time, 28, Maio 1894 em Donald E. Mansell, The Shape of the ComingCrisis [Nampa, ID: Pacific Press, 1998], 140). Portanto devemos estar alicerados naPalavra de Deus.

    No sejais enganados; muitos se apartaro da f, dando ouvidos a espritos sedutores edoutrinas de demnios. Temos diante de ns o alfa deste perigo. O mega ser denatureza assombradora, (7 Manuscripts Release, 188; Lt 263, 1904 em Donald E.Mansell, The Shape of the Coming Crisis [Nampa, ID: Pacific Press, 1998 ], 140).

    Devemos estar alertas e no nos separar da mensagem que Deus tem para este tempo.Satans no ignorante dos resultados que vem da tentativa de definir a Deus e JesusCristo de maneira espiritual que colocam a Deus e a Cristo como uma entidade noexistente. O tempo ocupado neste tipo de cincia, em lugar de estar ocupado preparandoo caminho do Senhor, prepara o caminho para Satans entrar e confundir as mentes como misticismo da sua prpria inveno. Ainda que eles estejam vestidos como anjos deluz, eles tem feito de Deus e de Cristo como se no existissem. Porque? PorqueSatans v que as mentes esto prontas para este trabalho. As pessoas tem perdido orumo das pegadas de Jesus e do Senhor Deus, e tem estado a obter umaexperincia que o mega de um dos mais perigosos enganos que j existiu com o

    propsito de levar cativo as mentes dos seres humanos, (11 Manuscripts Release211, em Donald E. Mansell, The Shape of the Coming Crisis [Nampa, ID: Pacific Press,

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    1998 ], 140).

    Se Deus, certamente, tem falado atravs de mim, vocs ouviro muito em breve deuma cincia deslumbrante -- uma cincia do demnio. O seu objetivo de anular a Deuse a Jesus Cristo quem Ele enviou. Alguns exaltaro esta cincia e trataro com a ajuda

    de Satans, de anular a lei de Deus. Grandes milagres sero feitos vista dos homens afavor desta cincia deslumbrante, (3SM 408; Lt 48, 1907, em Donald E. Mansell, TheShape of the Coming Crisis [Nampa, ID: Pacific Press, 1998 ], 140).

    Fundamentado nestes textos do Esprito de Profecia as caractersticas mais importantesdo mega dentre outras so as seguintes:

    a) Anular a Deus como Pessoa: Faamos a Deus a nossa imagem, isto , colocar oeu no lugar de Deus. Ter como cosmoviso o ps-modernismo, com a sua tendnciaao misticismo, sentimentalismo, antropocentrismo, sentidos e emoes, experincias,relacionamento, sem compromisso com verdade anulando assim a obra de Deus. Istono nada menos do que paganismo (pentecostalismo). A teologia existencialista seguea mesma vereda. Veja, por exemplo, o livro Vida com Propsito de Rick Warren queest cheio da filosofia esprita da Nova Era anulando a Deus como ser e rebaixando Suaexistncia apenas como um ser sobrenatural do tipo da Nova Era que existe dentro decada individuo.

    b) Anular a justificao pela f: nfase em um dos elementos da justificao pela fem detrimento do outro. Isto , aceitar a graa imputada, que a obra de Jesus por nsem detrimento a santificao que a obra do Esprito Santo em ns, transformando ocorao do pecador que aceitou os mritos do sacrifcio de Cristo, que a graacomunicada.

    c) Substituir o prprio Esprito Santo: Substitu-lo por outro esprito evitando assim oselamento que preparar o povo de Deus para os eventos finais. Esta a caracterstica

    principal desta pea do mega.

    Estas trs caractersticas do mega esto intimamente relacionadas com a obra doEsprito Santo na vida de um cristo. Ele, o Esprito Santo, revela a Deus para os sereshumanos, Ele comunica a Justificao pela f especialmente em se falando sobre asantificao, e por ltimo Ele o que sela a pessoa para a salvao mais tudo aquilo queest implicado neste processo. Assim, em sntese, uma das peas do mega a tentativasatnica de substituio do Esprito Santo por outro esprito, usando meios variados,evitando assim o selamento do remanescente. Por isto E.G.White disse que este tipo de

    adorao aconteceria antes do fechamento da porta da graa, pois o inimigo sabe se notemos o Esprito Santo no seremos selados para a salvao. A msica, dirigida demaneira errada, entraria neste processo de engano ao suprir o sentimento de posse, deum suposto esprito que no o de Deus, no adorador. Isto no quer dizer que todos que

    participem desta msica e louvor no esto sendo selados pelo Esprito Santo, masimplica no perigo de estarmos aventurando no terreno encantado do inimigo.

    E.G.White escreveu que este fenmeno de fanatismo pentecostal que aconteceu emIndiana por volta do ano 1900 se repetir no futuro antes do trmino do tempo de graa.

    Note que ela chama este tipo de adorao de fanatismo. Observe por onde entraria asteorias e os mtodos errneos, isto , o fanatismo, pelas nossas reunies campais.

    Satans quer destruir o meio que a igreja possui para levar a mensagens ou mundotrazendo este estilo de adorao e louvor para dentro da igreja neutralizando assim a

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    mensagem. Dando resultado em uma igreja cheia, inchada carecendo do poder doEsprito e da prtica da verdade.

    Com respeito msica ela disse que Satans far da msica um lao pela maneira porque dirigida, mas no fomos abandonados instrues claras e definidas tm sido

    dadas a fim de todos entenderem. A seguir apresento as citaes sobre este pargrafode acordo com o que est escrito no Esprito de Profecia perceba que ela frisa bem aspalavras o Senhor me mostrou, indicando a urgncia e a fidelidade da origem dainformao:

    No entrarei em toda a triste histria; demasiado. Mas em janeiro ltimo o Senhormostrou-me que seriam introduzidos em nossas reunies campais teorias e mtodoserrneos, e que a histria do passadoe repetiria. Senti-me grandemente aflita. Fui instruda a dizer que, nessasdemonstraes, acham-se presentes demnios em forma de homens, trabalhando comtodo o engenho que Satans pode empregar para tornar a verdade desagradvel s

    pessoas sensatas; que o inimigo estava procurando arranjar as coisas de maneira que asreunies campais, que tm sido o meio de levar a verdade da terceira mensagem anglica perante as multides, venha a perder sua fora einfluncia. . .

    O Esprito Santo nada tem que ver com tal confuso de rudo e multido de sons comome foram apresentados em janeiro ltimo. Satans opera entre a algazarra e aconfuso de tal msica, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glria paraDeus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilho da serpente. ME, 2, p. 37.

    Essas coisas que aconteceram no passado ho de ocorrer no futuro. Satans far damsica um lao pela maneira por que dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luzdiante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruesclaras e definidas tm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comicho do desejode dar origem a algo de novo d em resultado doutrinas estranhas, e destri largamentea influncia dos que seriam uma fora para o bem, caso mantivessem firme o princpiode sua confiana na verdade que o Senhor lhes dera. ME, 2, p. 3

    Concluso

    Com respeito ao termo mega, este a tentativa satnica de substituir o Esprito Santoquer seja teologicamente, quer seja pela m interpretao das doutrinas bblicas ou pelotipo de adorao, ou por qualquer outro meio. Por exemplo, a m interpretao da

    justificao pela f e a negao da existncia do Esprito Santo ou por qualquer outracoisa que simule emocional e sentimentalmente a obra transformadora do EspritoSanto, como o estilo de msica e adorao evanglico pentecostal e ps-moderna. Estasubstituio tem como objetivo evitar o selamento do povo remanescente evitandoassim o preparo do mesmo para passar pela sacudidura e receber as vestes da justia deCristo para participarem nas bodas do Cordeiro.

    Temos que, com a ajuda das Escrituras Sagradas e do Esprito Santo, terminar a obraque Deus nos incumbiu unidos. Todo esforo dever ser feito para no causar desunio.Devemos colocar nossas idias e preconceitos de lado e seguir os passos de Cristo naobedincia da verdade. A Igreja Adventista do Stimo Dia o ltimo movimento

    verdadeiro sobre a terra, no haver outro depois deste. Devemos advertir ao mundocom as trs mensagens anglicas e fazer o reavivamento do povo remanescente,

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    causando assim uma reforma de vida. Esta a mensagem presente para o mundo queperece sem o conhecimento da Palavra de Deus (Joo 1:1-18). No Grande Conflito estescrito,

    Vigiai, pois, ... para que, vindo de improviso, no vos ache dormindo." Mar. 13:35 e

    36. Perigosa a condio dos que, cansando-se de vigiar, volvem s atraes do mundo.Enquanto o homem de negcios est absorto em busca de lucros, enquanto o amante dosprazeres procura satisfazer aos mesmos, enquanto a escrava da moda est a arranjar osseus adornos - pode ser que naquela hora o Juiz de toda a Terra pronuncie a sentena:Pesado foste na balana, e foste achado em falta, GC495.

    Fonte - Alto Clamor

    [1] Jesus disse Eu sou o Alfa e o mega, o Primeiro e o ltimo... Os prprios ttulos Alfa e mega da apostasia podem ser umaindicao da imitao que o inimigo quer fazer da verdade, isto , tomar o lugar que s dado a Cristo. Satans sempre quis ser como Deus,tomando sobre si os Seus atributos de poder e deixando de lado os atributos relacionados como o amor. Satans dizia no seu corao . . .serei semelhante ao Altssimo, (Is 14:14).[2] Jos Carlos Ramos,A Igreja em perigo: O mega da apostasia predita por Ellen White (Tatu, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008).[3] Lewis R. Walton, mega (Washington: Review and Herald, 1981), cap. 7.

    [4] E.G.W. Manuscripts Release, 20, 1906.[5] Braun, Music in the Ancient Israel/Palestine, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2002).[6] Braun, 11-12.[7] Eric Werner, The Conflict Between Hellenism and Judaism in the Music of the Early Christian Church,Hebrew University Studies(1975): 407-470.[8] Vanderlei Dorneles, Cristos em Busca do xtase (Engenheiro Coelho, SP:Unaspress, 2008).[9] E.G.White, Msica: Sua influncia na vida do Cristo (Tatu, SP: CPB, 2005).[10] Wolgang Hans Martin Stefani, Msica Sacra, Cultura e Adorao, 2 ed. (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2002)[11]Otimar Gobalves, O Hinrio Adventista para Jovem,Revista do Ancio, abr-jun (2009): 26-28.[12] Samuel Bacchiochi, The Christian and Rock Music: a Study on Biblical Principles of Music (Berrien Springs, MI: Biblical Perspective,2000).[13] Norval Peace,And Worship Him (Nashville, TN: Publishing House, 1967), 8.[14]Temos vrias outras obras Helen G. Grauman,A Msica em Minha Bblia (Santo Andr, SP: CPB, 1968) e o segundo volume deMensagens Escolhidas pgs. 31-39, e outros.[15]Quando E. G. White comenta este texto no enfatiza o problema da msica na ocasio porque o texto j o faz. Portanto, seria redundanteou desnecessrio. Ela enfatiza mais a falta de reverncia e a presuno da parte Uz pelo fato de ter pecado acariciado.[16] Eric Werner, 416: Isto notvel o fato de que os trs instrumentos . . . eram considerado no propcios para o uso no servio do templo:o aulos (lylj), o tympanom (t), e o cmbalos (mylxlx) . . . os rabinos possuam uma estima muito baixa sobre estes instrumentos. Estes

    cmbalos eram os do tipo usados no paganismo.[17] Joachin Braun, Music in the Ancient Israel/Palestine, (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2002), 29, 30, 31.[18] John W. Kleining, The Lords Song: The Basis, Function and Significance of Choral Music in Chronicles (England: Sheffield, 1993),82-83.[19] b. Chagiga 15b.[20] Eric Werner, 410.[21] Ibid. 415. Veja o tratado b. Sukkah 50b sobre os instrumentos usados nos cultos pagos da sia Menor.[22] Oracula Sibyllina 8, 113 (J. Geffken, Die Oracula Sibyllina, Leipzig, Hinrichs, 1902.), 147; Werner, Tu,mpanon ouk hvcei. . ., p. 416.[23] Ibid. 411.[24] Clemente de Alexandria, Paedagogus II, 4.[25] Eric Werner, 420.[26]P. Wagner, Einfhrung in die Gregorianische Melodien ( Leipzig, 1911), I., p. 17. Eric Werner, 432. Uma lpide de um cristo cantordo quinto sc.: Hic levitarum primus in ordine vivens Davitici cantor carminis iste fuit. Esta descrio foi encontrada na lpide do diconochamado Deusdedit (Jnatas). Aqui temos certamente um cristo cantor que havia sido Judeu. Citado por De Rossi, Roma Sotteranea III(Rome; 1864-77), p. 239, 242; Veja tambm E. K. Kaufmann, Handbuch der altchristlichen Epigraphik, (Freiburg im Breisgau, 1917), 272.[27]P. Wagner, I., p. 43.[28] Podemos ver isto na converso de Constantino e suas tropas, na mudana do sbado para o domingo, e muitos outros elementossincrticos entre o cristianismo e o paganismo.[29]Eric Werner, 446.[30]Werner, 457.[31] Veja a obra j citada de Joachin Braun, e verifique como Israel tanto no A.T. como no N.T. estava rodeado de todo tipo de culturamusical e de uma influncia fortssima da cultura dos seus vizinhos e posteriormente dos seus dominadores polticos, os romanos, e seusdominadores filosfico-cultural, os gregos.[32] Veja o captulo O culto pentecostal Carismtico, em Vanderlei Dorneles, Cristos em Busca do xtase (Unaspress: 2008), 73-134.[33] Karl Tsatalbasidis, Drums, Rock, and Worship: Modern Music in Todays Church (Roseville, CA: Amazing Facts, 2003), 41.[34] Wolfgand, Stefani, Msica Sacra, Cultura e Adorao ( Unaspress: 2002 ).[35] James W. Sire, O Universo ao lado (United Press: So Paulo, 2001).[36] Esforos tem sido feito para no cairmos nesta armadilha como as publicaes das revistas Membro, Revista do Ancio, Ministrio, atraduo do livro Question on Doctrines ao portugus e a nfase doutrinria nos treinos de ancios e nos cursos de Capacitao Teolgicas deobreiros oferecido pelo SALT, os Simpsios Teolgicos da Amrica Latina, as publicaes da Unaspress, CPB e da CePLiB e muitos outrosmeios. A organizao est trabalhando arduamente neste sentido. Portanto todos os Adventistas, no importando sua posio dentro da igreja,deveriam contribuir apoiando estes esforos da organizao mantendo todas as caractersticas adventistas de povo remanescente.[37] H vrios artigos que enfocam este problema, veja o Ministrio Maro Abril (2009).

    http://altoclamor.blogspot.com/2009/11/louvor-adoracao-e-espiritualidade-omega.htmlhttp://altoclamor.blogspot.com/2009/11/louvor-adoracao-e-espiritualidade-omega.html