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Os mil e um segredos do Jardim BotânicoRoupas, livros, artigos para bebês, cineclube, arranjos de flores, docinhos e salgadinhos
para festas. O Jardim Botânico esconde tudo isso e muito mais. (Páginas 4 e 5)
Colônias de férias no bairro sO JB em Folhas indica algumas opções para ocupar as criançasneste verão. (Página 3)
s
Consumista do verde rO artista plástico Guilherme Secchin se apropria do verde
nas telas, nas panelas e na vida. (Página 7)
r
dezembro 2008/janeiro 2009 | ano 5 | nº28 distribuição gratuita
jb folhasem
o informativo do jardim botânico
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ExpedienteEditora Responsável: Christina Martins (Mtb 15185 -RJ)
Redação: Betina Dowsley
Projeto Gráfico: Paulo Pelá - www.bolaoito.com.br
Revisão: Carla Paes Leme
Publicidade: Célia Medeiros - 9311-9174
Impressão: CMYK Gráfica - 2581-8406
Secretária de Redação: Sheila Gomes
Fotos da Capa: Chris Martins
O JB em Folhas é uma publicação bimestral, editadapelo Armazém Comunicação Projetos Jornalísticos Ltda.
Tiragem: 5.000 exemplares
Telefone: 2294-4926
e-mail: [email protected]
site: www.jbemfolhas.inf.br
Editorial Jb em Folhas revela alguns dos segredos do bairro.
Caro Leitor,
O fim do ano chegou e para presentear você, que esteve interessado em tudo que escreve-
mos nessa humildes oito páginas, nossa equipe foi para as ruas desvendar segredos do bair-
ro, que você pode conferir na matéria de capa (páginas 4 e 5). São lugares secretos onde se
encontram uma ateliê que atende apenas noivas, uma confecção de biquinis sob medida, uma
massoterapeuta com mãos de fada. Descobrirmos também lugares que são pouco divulgados,
como o sebo literário, salas de cineclube e uma boleira que faz também doces e salgados, de
dar água na boca.
São esses segredos que tornam o Jardim Botânico ainda mais simpático e que levam os
moradores a resolver suas tarefas domésticas no próprio bairro, como o ilustre morador desta
edição, Guilherme Secchin. De lojas de ferragens – que ele adora freqüentar – a restaurantes, o
artista plástico clama por uma ciclovia, para facilitar seus passeios de bicicleta à procura de um
bom café, como você vai descobrir na página 8.
E a ciclovia é o tema da coluna Dedo de Prosa, na página 6, que fala justamente da falta de
prestígio do ciclista em sua própria via. Nessa época do ano, em que as atenções se voltam para
a Lagoa Rodrigo de Freitas por conta da árvore de Natal, dar uma pedalada pode se transformar
em um tormento, tamanho o número de barraquinhas, camelôs e visitantes de outros bairros.
Mas nada como um pôr do sol na Lagoa - como o flagrante da página 8, para a gente refle-
tir que, com todos os problemas, nossa cidade – e o nosso bairro – é muito especial. E nada como
um dia (ou ano) após o outro. Nós do JB em Folhas entramos de férias para refrescar as idéias
e trazer novidades em março do ano que vem.
Boas Festas e até 2009!
Christina Martins e Betina Dowsley
Distribuição:Bancas de jornais, galerias e prédios comerciais
do Jardim Botânico, Bibi Sucos, Cavídeo, Jardim
Botânico, Parque Lage. Displays: Galerias da
Rua Maria Angélica e dos Correios.
Telefones úteisBombeiros 193 / 3399-1234Cedae (água e esgoto) 195 / 2297-0195CEG 0800-240197CET-Rio 2507-1867 / 2252-4067Comlurb 2574-2000Defesa Civil 199 / 2576-5665Disque-Denúncia 2253-1177Disque-Luz (Iluminação urbana) 2507-5151Disque-Barulho 2503-2795Guarda Municipal 0800-211532Light 0800-210196Patrulha Ambiental 3874-100115ª DP 3399-7040/ 7043/ 7052Polícia Militar 190Subprefeitura da Zona Sul 2521-5540Tele-Dengue 2575-0007Vigilância Sanitária 2506-2215
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Rosa Araújo Geszti é uma flor diferente do
bairro. Durante o ano, ela floresce na praça Pio
XI, acompanhando a trupe do Sebinho nas Canelas, mas nas férias, ela brota somente no Jardim Botânico.
Moradora da região há 30 anos, a arte-educadora, comanda, a partir de 5 de janeiro, o projeto Dedo
Verde, do Ateliê da Floresta, no JBRJ. A colônia de férias acontece de segunda a sexta, das 14h às 17h30
e, durante esse período, Rosa, com a ajuda do seu boi Estrela Guia, convoca a criançada para lembrar das
brincadeiras de antigamente e soltar a imaginação. Mais informações pelo telefone 2239-9742.
Cara do JB Rosa Araújo Geszti
Escola para Empregadas Domésticas - Foi aberta na Paróquia da Divina
Providência, na rua Lopes Quintas, um curso para empregadas domésticas,
gratuito e com certificado. As aulas acontecem às segundas-feiras, das 18h às 19h e são divididas
em 13 módulos, sendo possível começar a qualquer época do ano. Entre as lições estão culinária,
arrumar a mesa (com posicionamento de pratos e talheres), lavar e passar roupa. Inscrições e
informações com Márcia, da secretaria da paróquia, ou com Padre Geraldo. Tel.: 2294-5348.
Cidadania
www.jbemfolhas.inf.brEntrando em seu quinto ano de atividade,
o JB em Folhas acaba de ganhar novo site
na internet. No novo endereço, o leitor
pode folhear a edição em circulação, bem
como as duas anteriores. Além das dicas
e notícias da redação, este é mais um
espaço onde os anunciantes terão suas
marcas e contatos junto a um público
seleto e antenado.
Cineclube no Jardim
gramação própria para crianças dos primeiros
passos até cinco anos. Como manda a idade,
a ordem é ouvir histórias, cantar, pintar, re-
presentar, se fantasiar, tomar banho de man-
gueira, construir castelos, pontes, brincar,
brincar e brincar! Os detalhes podem ser con-
feridos pelo telefone 2239-9085 ou pelo site
www.tabladinho.com.br.
No Lunático, a Colônia de Férias para crianças
e adolescentes conta com atividades de artes
cênicas e circenses, como acrobacia aérea e de
solo, malabares, teatro, canto e artes plásticas.
Os participantes podem se matricular em aulas
avulsas, por semana ou por todo o período de
três semanas, em um ou nos dois módulos
(Circo + Artes Cênicas). Em janeiro, haverá tam-
bém oficinas de culinária e moda para crianças
com seis aulas cada. Mais informações pelo site
www.lunaticocafeecultura.com ou pelo tele-
fone 3114-0098.
Parabéns para oAmbulatório Praia do PintoEm novembro, o Ambulatório Praia do Pinto
festejou com seus amigos e colaboradores
seus 54 anos de atividade. A festa foi organi-
zada da mesma maneira que a instituição se
mantém: com o apoio das 50 voluntárias que
integram a equipe do APP. Além de atendi-
mento médico, remédios e exames laborato-
riais, o Ambulatório fornece material para
confecção de tapetes a cerca de 80 artesãs,
sob a coordenação de Eleonora Dale (foto). A
venda dos mesmos – R$ 350 por m2 – con-
tribui para o pagamento de despesas admi-
nistrativas da instituição.
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JB com Lopes Quintas, que ficou meses fecha-
da, abrirá em dezembro com produtos e
serviços da Nextell. Para facilitar as compras
de Natal, a livraria Ponte de Tábuas, na
esquina com JJ Seabra, criou um cartão de
fidelidade. A cada R$ 50 em compras, o
cliente recebe um carimbo em seu cartão. Ao
somar R$ 400, ganha 10% de desconto do
valor acumulado. São consideradas as com-
pras de livros, CDs e DVDs, assim como as
despesas efetuadas no Maçã Café, situado
dentro da loja. Já o Armazém Colonial, na rua
Von Martius, está promovendo, aos sábados,
das 17h às 20h, uma roda de chorinho com
couvert artístico de R$ 5. Quando chove, o
evento é cancelado.
Férias no Jardim Botânico
Folhas do Jardim q
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O Jardim Botânico é agora também do cine-
ma. Em outubro, foi formado o Cineclube do
Jardim, que visa a promover a discussão da
sétima arte a partir da exibição de ciclos de
filmes nacionais e estrangeiros. A sala multi-
mídia do Centro de Visitantes do parque abri-
ga as sessões quinzenais do Cineclube, com
início às 20h, seguidas por debate conduzi-
dos pelo cineasta Walter Lima Jr. A sala de
exibição tem capacidade para apenas 35
lugares, com possibilidade de reserva no lo-
cal ou pelo telefone 3874-1808. O estaciona-
mento no local é gratuito para os associados
do Cineclube nas noites de exibição.
Cultura na praçaAlmirante CustódioA exemplo do que já acontece na praça Pio XI,
a praça Almirante Custódio, junto à igreja de
São José, será ocupada por um movimento
cultural neste final de ano. O evento Praça
Cultural reunirá artesanato, antigüidades, de-
coração e performances, entre outras manifes-
tações artísticas, no sábado, 13 de dezembro,
das 9h às 17h. Vamos fortalecer a iniciativa!
Fim de ano cheio de novidadesO final de ano está agitado no bairro. Em
novembro, foi inaugurada a creperia e pizza-
ria Le Brant’s, na Rua Maria Angélica. A Tati-
bitati, especializada em estimular o desen-
volvimento da linguagem, música e artes
para crianças e bebês a partir de seis meses,
mudou de endereço, mas continua pertinho,
agora na sobreloja do número 605 da rua
Jardim Botânico. A loja situada na esquina da
As colônias de férias são uma mão na roda
para os pais em período de recesso escolar. A
solução é ainda melhor se as atividades forem
no mesmo bairro, como as oficinas e colônias
de férias da Gato Mia e do Lunático. Em
dezembro, as opções são oficina de agenda,
que ensina técnicas de encadernação e scrap-
book, e de Natal, na qual as crianças apren-
dem a fazer minipanetone, porta-guardanapos
natalinos, enfeites para árvore e lindos
cartões. Em janeiro, a colônia da Gato Mia é
uma parceria com o Tabladinho e a progra-
mação vai do dia 5 ao dia 30, com atividades
de arte, culinária e teatro, entre outras, que
podem ser freqüentadas por mês, por semana
ou por dia, com 25 vagas diárias. Mais infor-
mações e fotos nos sites www.gatomia.com
ou pelos telefones 2239 9459 / 8111 9833.
O Tabladinho também tem, em janeiro, pro-
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Jardim SecretoFábrica de biquínis; ateliês de roupas, flores e
vestidos de noiva; projeto de decoração para
quartos de bebê; sebo de livros; costureiras e
alfaiates, cineclube e até um spa para a alma!
Estes são alguns dos serviços que pouca gente
conhece e que não fazem parte do Circuito das
Artes do Jardim Botânico, mas que emprestam
um charme especial a nosso bairro.
Nesses quatro anos de JB em Folhas, muitos
destes segredos já foram revelados em nossas
páginas, ou em matérias específicas ou
durante entrevistas com ilustres moradores do
nosso Jardim Botânico, uma galera antenada,
que costuma circular por aqui com olhos bem
abertos às novidades. Neste final de ano,
decidimos reunir num único lugar nossas me-
lhores dicas. Na maioria dos casos, os produ-
tos e serviços podem ser encontrados em
lugares escondidos e com os preços diferentes
dos praticados pelo comércio tradicional. Mas
lembrem-se: os locais não são lojas e, por
isso, recomenda-se telefonar antes daquela
passadinha para conferir as novidades.
É o caso da Família Ripinica, das sócias
Tatiana Pinho e Ana Clara Jourdan. Há quatro
anos funcionando na rua Caminhoá, as duas
desenvolvem projetos personalizados de
decoração de quarto de bebê e enxoval com
todos os mimos – fofos e únicos – que ele
precisa para dormir, tomar banho ou brincar.
As mais crescidinhas que não gostam de sair
como par de jarros precisam descobrir o ateliê de
Angèle Fróes. Ex-diretora de arte da TV Globo e
ex-proprietária do brechó Indumentária, Angèle
faz roupas para a loja Ruppe Ruppe, no Shopping
da Gávea, há cerca de seis anos e, há dois, abriu
seu próprio ateliê no Jardim Botânico, freqüenta-
do basicamente por amigas e amigas de amigas
de todas as idades. “Já vendi para meninas de 13
anos e senhoras de mais de 70”, destaca. O se-
gredo está na produção limitada, com produção
artesanal, a partir do aproveitamento de cortes e
sobras de tecidos, a preços que variam de R$ 120
a R$ 800. Os vestidos, segundo a estilista, são as
peças mais vendidas, mas na última temporada
as blusas fizeram grande sucesso.
Outra dica preciosa é a fábrica de biquínis e
de roupas de ginástica de Dona Margarida, que
trabalha com suas duas filhas. Ela já teve loja
em Ipanema e hoje costura para grifes como a
Osklen, para a qual chega a produzir 350 peças
em oito dias. As peças de sua própria con-
fecção ela vende em uma feira, em Botafogo,
mas aqui no bairro ela atende a pedidos de
biquínis e maiôs sob medida para adultos e cri-
anças. Os preços variam entre R$ 45 e R$ 52,
sendo que os infantis saem por R$ 25.
Ainda no quesito vestimenta, não faltam
costureiras e alfaiates no bairro para aqueles
ajustes essenciais. Há 14 anos costurando pa-
ra fora, Dona Maria Augusta recebe, em sua
casa, na rua Barão de Oliveira Castro, clientes
que encomendam vestidos, saias ou casacos.
A bainha de uma calça custa R$ 6 e para tro-
car um zíper o preço é R$ 10. Já no Alfaiate
Souto, que fica numa galeria na rua Jardim
Botânico, esses serviços custam, respectiva-
mente, R$ 12,00 e R$ 15,00.
Para renovar as energias do corpo para a
virada do ano, uma boa resolução é entregar-
se aos cuidados de Rosiane Venâncio, cujo
centro de beleza no Jardim Botânico ganhou
fama e lhe abriu as portas para os spas dos
hotéis Fasano, em Ipanema, e Santa Teresa. A
massoterapeuta, que tem entre seus clientes
artistas como Patrícia Pillar, Patrícya Travassos
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e Frejat, entre outros, continua atendendo
aqui no Jardim Botânico. Para esta época do
ano, ela sugere o spa da Alma Individual,
banho para limpeza da aura, limpeza energéti-
ca, reequilíbrio dos chacras, banho de ervas
desintoxicante, banho de ervas energizante e
carta para o Anjo, na qual se escreve o que
não se quer mais e as novas resoluções para o
novo ano. Os serviços são os mesmos nos três
endereços, mas aqui saem mais em conta.
E, se em 2009 você for casar ou for convi-
dado para um casamento importante ou bo-
das, nem precisará sair do bairro para comprar
seu vestido ou encomendar arranjos florais. A
estilista Carol Hungria, com passagens pela
British Colonny e Maria Bonita, instalou seu
ateliê há um ano no Jardim Botânico e já for-
mou sua própria clientela, com uma média de
cinco vestidos por mês, sendo 99% das
encomendas para modelos sob medida. Com
apenas 23 anos, ela já fez vestidos para a
Primeira Dama do Estado, Adriana Anselmo, e
para a atriz Thaís Araújo. Já Ana Paula Arósio
usou, no casamento da sua personagem na
novela “Páginas da Vida”, um vestido dese-
nhado por Carol, que, sempre que possível,
inclui flores em seus modelos.
Flores, aliás, são matéria-prima para Tissi
Valente, que faz arranjos naturais para festas
de casamento, bodas, batizados e até um jan-
tarzinho mais bacana em casa. As flores mais
utilizadas por ela são os lírios e as astromélias,
que florescem o ano inteiro e têm boa durabili-
dade. Dois arranjos pequenos custam a partir
de R$ 90 e os maiores a partir de R$ 120. As
orquídeas são as mais caras e as tulipas, as
mais pedidas nos meses de abril e maio, quan-
do o clima fica mais ameno no Rio de Janeiro.
O ateliê também faz manutenção em residên-
cias, lojas, hotéis e empresas, em geral, com
composições diferentes a cada semana.
Para completar, suas festas podem ficar mais
saborosas com bolo, docinhos e salgadinhos da
Dona Sílvia. Os preços são ótimos e tudo é
sempre elogiado pelos convidados. Ela aceita
encomendas com dois dias de antecedência e
seu único trabalho é passar para buscar!
A cultura também tem seus mistérios no
bairro. Além do Baukurs (em recesso até mar-
ço do ano que vem), a novidade é o Cine-
clube do Jardim, dentro do Jardim Botânico,
que visa a promover a discussão da sétima
arte a partir da exibição de ciclos de filmes
nacionais e estrangeiros. A sala multimídia do
Centro de Visitantes do parque abriga as ses-
sões quinzenais do Cineclube, com início às
20h, seguidas por debate conduzidos pelo
cineasta Walter Lima Jr. Dia 16/12, será
exibido “Falstaff”, de Orson Welles. Já o sebo
Buriti compra e vende livros usados de todos
os gêneros a preços acessíveis. Vale a visita.
Para quem busca informações sobre o Reino
Unido, é bom dar uma passada no British
Council. Lá é possível encontrar revistas e jor-
nais ingleses, folhetos de instituições britâni-
cas, informações sobre cursos e testes de
proficiência na língua inglesa.
Não dá para imaginar que esgotaríamos os
segredos do Jardim Botânico nesta edição. Eles
estão sempre se renovando e muitas vezes
precisam de tempo para crescer, como os pães
artesanais, produzidos com a tradição francesa
e sem aditivos químicos da La Bicyclette. Mas
isso só poderemos revelar em março.
CONTATOS:
CULTURA:Buriti Sebo LiterárioR. Jardim Botânico, 719 – Tel.: 3042-0267
Cineclube do Jardimreservas pelo telefone 3874-1808.Estacionamento no parque para os associados.
British Council Rio de Janeirosegunda a sexta, das 9h30 às 17h R. JardimBotânico, 518 - 1º andar – Tel.: 2105-7500 [email protected]
ROUPAS:Angèle FróesTel.:2274-6025 - [email protected]
Fábrica de biquínisD. Margarida Tel.: 2286-3396
CostureiraD. Maria Augusta 2274-0823
Alfaiate SoutoR. Jardim Botânico, 719 loja 24Tel.: 2259-5373
FESTAS:Ateliê Carol HungriaTel.: 3874-0067 - [email protected]
Ateliê Tissi ValenteTel.: 2259-1371 / [email protected]
Bolos, docinhos e salgadinhosDona Sílvia Tel.: 2294-3739
BEBÊS:Família RipinicaTel.: 2294-1628 – www.familiaripinica.com.br
BELEZA:Spa da AlmaRosiane Venâncio Tel.: 2529-8828
Angèle, Ana Clara e Tatiana, CarolHungria e Rosiane Venâncio revelamseus serviços para poucos no bairro.
O flagrante é para mostrar o
quanto a nossa cidade é bonita,
principalmente no horário de
verão, que termina no dia 15 de
fevereiro de 2009. Até lá, os cari-
ocas podem aproveitar melhor o
fim de tarde, com tempo até para
ver o pôr do sol na Lagoa Rodrigo
de Freitas. Voltar para casa com
esse cenário é outra coisa. A gen-
te até se esquece do trânsito.
FLAGRANTE s
AULAS DE FRANCÊS – professor francês diplo-
mado pela Sorbonne – Universidade de Paris.
Todos os níveis. Pascal: 2512-1940
AULAS DE PIANO – professora formada na
França, com mais de 10 anos de experiência,
especializada em aulas para crianças a partir
de 4 anos. Em domicílio ou na rua Pacheco
Leão. Béatrice: 2512-1940 ou 8149-0070
AULAS E OFICINAS DE DECOUPAGE – Ateliê
Marilia Iunes - Rua Lopes Quintas - telefones
8894-0357 e 9941-1974. Venha nos conhecer.
CLASSIFICADOS
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UM DEDO DE PROSApor Chris Martins
Pelo direito de pedalarO Rio de Janeiro possui a maior rede
cicloviária brasileira. São mais de 78,8km
divididos por 30 circuitos, espalhados princi-
palmente pela Zona Sul. Seria tudo muito
bom se houvesse respeito ao ciclista. Na La-
goa Rodrigo de Freitas, placas avisam: faixa
compartilhada, prioridade do pedestre.
Nada contra, mas fica a pergunta: não é
uma ciclovia? A prioridade, então, deveria
ser de quem anda de bicicleta, certo? Essa
comunhão de espaço não teria problema,
não fossem a falta de respeito com o ciclista
e a falta de educação do pedestre.
Sou usuária da ciclovia da Lagoa nas duas
categorias: ciclista e pedestre, portanto
tenho visão dos dois lados da situação e
posso assegurar que o ciclista sai em
desvantagem, justamente por essa “priori-
dade” dos que estão a passeio. Outro dia
mesmo, estava andando quando presenciei
três mulheres – uma do lado da outra - na
minha frente, conversando animadamente
e ocupando mais da metade da pista, tran-
qüilamente. Até um ciclista passar, cha-
mando a atenção de que estavam bloque-
ando a pista. As três começaram a xingar e
gritar “a prioridade é nossa!”. O pior é que
o exemplo acima é recorrente na ciclovia,
pois é comum ver grupos andando e cantando,
como se não houvesse gente ao lado, carrinho
passando etc e tal. E o ciclista não encontra paz
em nenhum lugar, pois mesmo em áreas de
lazer – liberadas no final de semana – ele tem
que disputar o espaço da ciclovia com o
pedestre – que conta com ruas inteiras para
suas caminhadas.
Nessa época do ano, com a árvore da Lagoa,
o problema piora, pois cresce o número de visi-
tantes ao local e qualquer transporte tem que
disputar espaço com camelôs, barraquinhas e
um número absurdo de pessoas que se abole-
tam em plena ciclovia para ver o acender e apa-
gar das lâmpadas, sem se importarem com o
direito de ir e vir do próximo.
O projeto Ciclovias Cariocas foi baseado no
modelo usado em Amsterdã, na Holanda, e
tem como objetivo dar ao carioca a oportu-
nidade de utilizar a bicicleta como meio de
transporte saudável, não poluente e econômi-
co. Por conta disso, já foram instalados mais
de 600 bicicletários (3.600 vagas), para incen-
tivar o uso de mais de três milhões de bicicle-
tas na cidade, o que provoca um movimento
de 80 mil pessoas nas ciclovias por dia. Mas
isso não é suficiente para dar tranqüilidade ao
ciclista. Tanto investimento para nada, pois
não adianta equipar se não educar. Se a idéia
é transformar a ciclovia em uma via que via-
bilize o transporte, tem de haver uma cam-
panha de conscientização de que aquele
espaço será usado intensamente por ciclistas –
que também devem respeitar o próximo. Na
verdade, o que deve ser incutido é que a
prioridade tem que ser o respeito ao próxi-
mo, independente se ele está de bicicleta,
de patins ou a pé.
Vale lembrar que, até meados dos anos
80, a Lagoa Rodrigo de Freitas era apenas
um belo cartão postal – cujas referências
eram o Tivoli Park, o drive-in e o estádio
de Remo - pouco ocupado. Foi com a cri-
ação da ciclovia – dentro do programa de
despoluição de suas águas, que a lagoa
começou a ser ocupada socialmente. Os
próprios moradores do entorno não se uti-
lizavam dela para praticar seus exercícios
físicos e nem o lazer. Foi de certa forma a
área para andar de bicicleta que promoveu
a ocupação do espaço. Mas hoje isso é
apenas um detalhe.
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Muita gente sonha viver de arte, mas poucos
conseguem tornar um sonho como esse reali-
dade. Poucos como Guilherme Secchin. Nas-
cido no Espírito Santo, ele consolidou sua car-
reira no Jardim Botânico, onde mora e trabalha
– em endereços distintos – desde 1981. Seu
ateliê fica no alto da rua Maria Angélica, ou
melhor, no ‘Quartier Lacan’, brinca ele, fazendo
trocadilho com o famoso bairro parisiense e
alusão à grande concentração de psicanalistas
na região. Lá ele encontra a tranqüilidade e a
luminosidade de que necessita para pintar
telas, ‘esculpir’ arames e decorar vassouras.
Guilherme se auto-define como ‘consumista
do verde’, tanto que chega a esquecer que o
Rio de Janeiro tem praia. Já freqüentou ca-
choeiras do bairro e faz questão de fazer tudo
a pé ou de bicicleta, daquelas com cestinha
para poder carregar utensílios de trabalho,
livros e tudo mais que compra em lojas de
construção, mercadinhos, feiras livres ou
livrarias. Os filhos nunca foram empecilho.
Primeiro iam de cadeirinha, agora o acompa-
nham em suas próprias bikes. Para ficar me-
lhor mesmo, só com mais ciclovias. Guilherme
confessa que tem medo de andar entre os car-
ros e segue pelas calçadas bem devagar,
parando sempre que necessário e pedindo
desculpas pelo incômodo.
Um dos programas favoritos de Guilherme é
fazer uma pausa para um bom café, sozinho ou
com amigos. Assim, descobriu o Espresso Italia,
que substitui a Empada Brasil na galeria dos
Correios. Além de café, a casa serve deliciosos
croissants e pastas especialmente preparadas
pelo dono. Outras paradas obrigatórias são a
livraria Ponte de Tábuas e o misto de padaria e
delicatessen Le Pain do Lapin, mais perto de
casa e do trabalho. Quando está com os filhos,
a sorveteria Itália é a melhor pedida.
A arte culinária é algo que Guilherme apre-
cia e na qual costuma se arriscar, tendo sido,
inclusive, chef convidado nos restaurantes
Guimas e 66 Bistrô. O artista plástico gosta de
cozinhar para os amigos e vai à feira da rua
Frei Leandro aos sábados: “Não é a mais bara-
ta, mas só lá encontro cogumelos especiais e
rúculas selvagens”, confessa. Como nem sem-
pre é possível se dedicar a mais esta arte, ele
freqüenta os restaurantes Gula Gula, Bráz e
Capricciosa, além do que pertence ao francês
Claude Troigros, de quem é amigo.
Em quase 30 anos de Jardim Botânico, ele
percebe mudanças importantes no bairro e
lamenta o fechamento de pequenos estabe-
lecimentos comerciais, como o sapateiro João
Xisto e o Bazar Velasquez. Guilherme sonha
em ver se tornar realidade a promessa do
empresário Eike Batista de despoluir a Lagoa
Rodrigo de Freitas e torná-la balneável. Sem
pretensões de advogar em causa própria, outra
coisa que gostaria de ter no bairro é uma gale-
GU
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ria de arte. Aliás, fica no Jardim Botânico, mais
especificamente no Parque Lage, a única loja
de materiais de pintura da cidade, a Condor,
que abastece os artistas com tintas, pincéis,
telas e até avental!
Os projetos de Guilherme para 2009 são
promissores: três exposições no Rio de Janeiro
(no CCBB, no Jardim Botânico e no Centro
Cultural da Justiça Federal), uma na França,
uma em Luxemburgo e outra nos Estados
Unidos. Sem falar do projeto de um livro. Pelo
visto, vai ser difícil cruzar com Guilherme
Secchin pelo bairro. Para ele, 2009 será um
ano de muitas saudades do verde e do bate-
papo com os jornaleiros e vendedores.
Ilustre Morador q
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Valeu!Neste final de ano, a Droga Raia lança o progra-
ma “De mãos dadas com a Raia” para a doação
de livros usados, em boas condições, para a cri-
ação ou manutenção de bibliotecas. Uma inicia-
tiva capaz abrir um mundo de conhecimentos e
possibilidades.
Para elogiar ou para reclamar, este aqui é o
seu espaço. Mande a sua opinião por e-mail
DE OLHO NO JBFoi mal!A atuação dos manobristas dos restau-
rantes do bairro, especialmente os da
rua Maria Angélica. A maioria estaciona
em qualquer lugar, proibido ou não, e
muitas vezes dirige na contramão com o
carro do freguês.
P R Ó X I M A E D I Ç Ã O : M A R Ç O / A B R I L 2 0 0 9 . R E S E R V E J Á O S E U E S PA Ç O : 2 2 9 4 - 4 9 2 6