INFORMATIVO Setor Florestal - CEPEA-Esalq/USP

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Setor Florestal INFORMATIVO Após 14 meses de quedas, preço médio em dólar da tonelada de celulose de fibra curta e seca apresenta ínfima elevação em fevereiro de 2017 nº 181 JANEIRO 2017

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Setor FlorestalINFORMATIVO

Após 14 meses de quedas, preço médio em dólar da tonelada de celulose de fibra curta e seca apresenta

ínfima elevação em fevereiro de 2017

nº 181JANEIRO

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2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano Bacha

PESQUISADORES COLABORADORESPedro Henrique de Abreu PaivaLeandro Vinícios Carvalho

APOIO TÉCNICOCaroline Ganéo Paulino dos SantosGabriel Valério Rodrigues SallesGiulia BonfattiHernan AnguloSarah Belen Guerreño Cespedes

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADAAvenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO

Apenas um dos produtos florestais ma-deireiros semi-processados oriundos de florestas plantadas na região de Bauru

apresentou variação de preço médio no mês de janeiro de 2017 em relação a sua cotação vigente em dezembro do ano anterior. Essa região apre-sentou queda no preço do metro cúbico da pran-cha de eucalipto de 4,91% no mês de janeiro de 2017 em relação ao mês antecessor. Os preços das pranchas oriundas de florestas nativas não apresentam alterações no período supracitado. O mercado interno do estado do Pará de pranchas e toras de essências florestais nativas, de janeiro de 2017 para dezembro do ano anterior, apresentou apenas variações nos preços médios das pranchas de Jatobá e de Maçaranduba. Em relação aos preços mé-dios do metro cúbico de pranchas Maçaran-

duba aconteceu aumento de 0,21%, enquan-to para o preço médio da prancha de Jatobá houve queda de 0,21% no período analisado. Com relação ao mercado domésti-co de celulose ocorreu aumento ínfimo nos preços médios em dólar da celulose fibra cur-ta, rompendo com o período de catorze me-ses consecutivos de queda nesse preço. A variação positiva no preço desse produto foi de 0,02% no mês de fevereiro de 2017 em relação ao mês de janeiro do mesmo ano. O valor das exportações totais bra-sileiras de produtos florestais apresentou queda de 0,55% no mês de janeiro de 2017 em comparação ao mês antecessor. Não obs-tante as flutuações mensais, houve bom de-sempenho exportador do setor em 2016.

EXPEDIENTE

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O Eucalipto Grandis pertencente à famí-lia Myrtaceae e é, na fase adulta, uma árvore muito alta (45 a 55 m) e grossa

(1,2 a 2 m DAP) sendo que excepcionalmen-te pode atingir 75 m de altura e 3 m de DAP. Essa espécie ocorre naturalmente na Austrália, ao norte do estado de New South Wales, ao sul de Queensland, próximo à região costeira e na parte central, e ao norte de Queensland, em áreas com altitude de 300 à 900 metros. A madeira de Eucalipto Grandis é leve e fácil de ser trabalhada. Ela é utilizada intensivamente na Austrália na construção civil, quando oriunda

de plantações de ciclo longo. A madeira produ-zida em ciclos curtos é utilizada para confecção de caixotaria. Normalmente, a madeira oriunda de árvores com rápido crescimento apresenta problemas de empenamento, contrações e ra-chaduras quando do desdobro. Plantações con-venientemente manejadas podem produzir ma-deira excelente para serraria e laminação. Essa espécie é a principal fonte de matéria prima para produzir celulose no Estado de São Paulo. Fonte: Instituto de Pesqui-sas e Estudos Florestais (IPEF).

Eucalyptus grandis ESPÉCIE

Fonte: Google

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O s preços dos produtos madeireiros na-tivos e semi-processados no estado de São Paulo apresentaram em janeiro de

2017, quando comparados ao mês de dezem-bro de 2016, uma relativa estabilidade em praticamente todos os produtos. Essa estabili-dade em quase todos os produtos vem ocor-rendo desde o mês de novembro de 2016. Para os preços de produtos in natura e semi-processados feitos com madeira de flo-resta plantada e para os feitos com madeiras de florestas nativas, nas cinco regiões avaliadas,

ou seja, Marília, Bauru, Sorocaba, Campinas e Itapeva, apenas a região de Bauru mostrou variação no preço de um dos produtos anali-sados. Nessa região, o preço médio do metro cúbico da prancha de eucalipto variou nega-tivamente, em 4,91%, em janeiro de 2017 frente a sua cotação em dezembro de 2016. Por fim, os preços das pranchas oriundos de florestas nativas no estado de São Paulo não apresentaram variações de dezembro de 2016 para janeiro de 2017.

Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

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Gráfico 1 - Preço médio do st da árvore de eucalipto em pé de SOROCABA

Fonte: CEPEA

Gráfico 2 - Preço médio do metro cúbico do sarrafo de pinus de MARÍLIA

Nota 1: (1) 30cm x 5cm; (2) 6cm x 12cm e 6cm x 16cm; (3) 2,5cm x 5cm, 2,5cm x 7,5cm, 2,5cm x 10cm e 2,5cm x 15cm. A primeira medida refere-se à largura e a segunda, à espessura. Nota 2: Para madeiras in natura, os infor-mantes continuam a divulgar preços em metro estéreo, apesar da resolução do INMETRO a qual abole essa medida a partir de 31 de dezembro de 2009. Para lenha e madeira para celulose, de modo geral, tem-se 1,5 st = 1 m³, o que equivale a 0,667 m³ = 1 st, e para madeira em toras tem-se 1,43s t = 1 m³, equivalente a 0,7 m³ = 1 st. Obs.: metro estéreo é um metro cúbico de madeira desuniforme empilhada, contando os vãos entre as peças.

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O mercado do estado do Pará de pran-chas e toras de essências florestais na-tivas da Amazônia, de Dezembro de

2016 para janeiro de 2017, também apre-sentou poucas alterações de preços que se restringiram a apenas alguns produtos. Os preços médios do metro cúbico de pranchas de Jatobá e de Maçaranduba apre-sentaram pequenas variações: a prancha de Maçaranduba apresentou alta de 0,21%; já o

preço médio do metro cúbico da prancha de Jatobá apresentou queda de 0,21%. Os pre-ços médios do metro cúbico das demais pran-chas não apresentaram variação (Tabela 3). A grande estabilidade nos preços tam-bém é observada para todas as toras de essên-cias nativas florestais no estado do Pará, onde todos os produtos não mostraram variações em seus preços pelo terceiro mês consecutivo.

Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

Fonte: CEPEA

Gráfico 3 - Preço médio do m³ da pranha de maçaranduba na região de PARAGOMINAS

Fonte: CEPEA

Gráfico 4 - Preço médio do m³ da tora de maçaranduba na região de PARAGOMINAS

1070

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ago/16 set/16 out/16

Reais

por m

³

Mês

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1223

1229

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ago/16 set/16 out/16

Reais

por m

³

Mês

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Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

Opreço médio em dólar sem desconto (cha-mado de preço lista) da tonelada de ce-lulose de fibra curta tipo seca apresentou

variação positiva no mês de fevereiro de 2017 em relação ao mês de janeiro de 2017 para as vendas feitas no estado de São Paulo (Tabela 5). Após catorze meses de quedas suces-sivas, o preço médio em dólar da tonelada de celulose de fibra curta e seca apresentou uma modesta alta. Para o mês de fevereiro de 2017, a valorização nesse preço foi de 0,02% em re-lação à cotação do mês antecessor, passando

de US$ 656,91 em janeiro de 2017 para US$ 657,01 por tonelada em fevereiro de 2017. Os preços médios em reais da tonelada do papel offset e do papel cut size ficaram está-veis pelo segundo mês consecutivo em fevereiro de 2017 em relação ao mês de janeiro de 2017. O preço médio em reais da tonelada do papel cut size em fevereiro de 2017 é de R$ 3.666,03 e o preço médio em reais do papel offset em fe-vereiro de 2017 é de R$ 3.742,30 por tonelada.

Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

Tabela 2 - Preços médios no atacado da tonelada de celulose e papel em São Paulo - Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$

POR TONELADA)

JAN/1

mínimo 652,80 3.209,18 2.886,60médio 656,91 3.742,30 3.666,03

máximo 661,64 4.511,95 4.888,66

FEV/17

mínimo 656,29 3.209,18 2.886,60médio 657,01 3.742,30 3.666,03

máximo 657,72 4.511,95 4.888,66

A B

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Em janeiro de 2017, as exportações totais de produtos florestais (madeiras, papel e celulose) totalizaram US$ 929,10 milhões.

Em relação ao mês de dezembro de 2016 (US$ 934,27 milhões) ocorreu uma pequena queda de 0,55% nessas exportações. Essa diminuição foi devida à queda nas exportações de madeira e painéis de madeira. Essas exportações apre-sentam uma expressiva queda de 16,83% no valor exportado no mês de janeiro de 2017 em relação a dezembro do ano anterior. Foram exportados US$ 220,93 milhões em dezem-bro de 2016, enquanto que essa quantia foi

de US$ 183,74 milhões no mês subsequente. Por outro lado, as exportações de pa-pel e celulose apresentaram aumento de 4,49% no mês de dezembro de 2017 em relação ao mês antecessor. Foram exportados US$ 745,36 milhões em papel e celulose no mês de janeiro de 2017. No mês de dezembro do ano ante-rior esse valor foi de US$ US$ 713,34 milhões. Apesar de algumas flutuações mensais desfa-voráveis nas exportações de celulose, papel e madeiras, o total anual exportado em 2016 su-perou o de 2015.

Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

Tabela 3 - Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de outubro de 2016 a dezembro de 2016.

Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

ÍTEM PRODUTOS OUT/16 NOV/16 DEZ/16

VALOR DAS EXPORTAÇÕES

(EM MILHÕES DE DÓLARES)

Celulose e outras pastas 456,90 463,79 548,35Papel 146,26 149,70 164,72

Madeiras compensadas ou contraplacadas 40,13 40,20 47,26Madeiras laminadas 1,28 2,54 2,76Madeiras serradas 40,56 47,88 53,00

Obras de marcenaria ou de carpintaria 22,91 21,05 25,45Painéis de fibras de madeiras 26,30 25,65 28,15

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 55,57 74,40 64,19

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 416,26 420,55 434,19Papel 897,56 899,17 864,77

Madeiras compensadas ou contraplacadas 505,89 504,65 498,79Madeiras laminadas 557,34 676,15 611,72Madeiras serradas 461,23 475,05 489,04

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1630,38 1610,97 1635,94Painéis de fibras de madeiras 331,49 309,12 303,64

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 421,20 233,34 539,14

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 1097,63 1102,80 1260,75Papel 162,95 166,48 190,48

Madeiras compensadas ou contraplacadas 79,32 79,66 94,76Madeiras laminadas 2,30 3,76 4,51Madeiras serradas 87,93 100,78 108,39

Obras de marcenaria ou de carpintaria 14,05 13,07 15,55Painéis de fibras de madeiras 79,33 82,96 92,71

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 131,94 318,85 119,06

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Fonte: Retirado do Portal do Centro de Inteligência em Florestas (17/01/2017).

O setor de florestas plantadas está en-tre os poucos que tiveram condições de atravessar, com menos impactos nega-

tivos, o ano de 2016. Com a queda do consu-mo no mercado doméstico, as empresas des-se setor têm buscado o mercado externo, que vem sendo conquistado, principalmente, pela qualidade do produto nacional, como é o caso da celulose, reconhecida por sua excelência. De janeiro a novembro de 2016, os vo-lumes exportados de celulose, painéis de madeira e papel apresentaram evolução positiva na com-paração com o mesmo período do ano passado, colaborando para o resultado positivo do saldo da balança comercial do setor, que superou US$ 6 bilhões (aumento de 2,3%) no período. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), a celulose contribuiu com US$ 4,8 bilhões deste saldo (varia-ção -0,1% em relação a idêntico período de 2015), o papel com US$ 1,0 bilhão (+9,7% em relação a idêntico período de 2015) e os painéis de madeira com US$ 220 milhões (+29,4%). Também de janei-ro a novembro do ano passado, foram embarcadas 11,7 milhões de toneladas de celulose (+11,6%), 1,9 milhão de toneladas de papel (+2,5%), 932 mil metros cúbicos de painéis de madeira, (+65,2%). No mercado interno, as vendas de pa-pel registraram 4,9 milhões de toneladas (-0,4%),

entre janeiro e novembro de 2016, enquanto as do segmento de painéis de madeira totalizaram mais de 5,7 milhões de metros cúbicos (-3,3%). Por sua vez, a produção brasileira de celulose totalizou 17,1 milhões de toneladas (+8,5%) e a de papel manteve-se estável, em 9,5 milhões de toneladas. Para 2017, a IBÁ espera que o Brasil apresente um desempenho melhor que o do ano passado. Nossa expectativa é positiva, com pers-pectivas de alcançarmos, logo no início do ano, o segundo lugar no ranking mundial em produção de celulose, ultrapassando grandes produtores como o Canadá e a China, o que deve aumentar a visi-bilidade do país no mercado internacional”, prevê Elizabeth Carvalhaes, Presidente-executiva da Ibá.

FLORESTAS PLANTADAS: QUALIDADE DO PRODUTO BRASILEIRO É AVAL

PARA EXPORTAR

NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTAL

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O Ministério do Meio Ambiente e os re-presentantes do grupo permanente de trabalho interministerial se reuni-

ram no dia 15 de dezembro de 2016, a fim de estabelecer medidas para a redução dos índices de desmatamento no Brasil. O intui-to foi a aprovação da versão final dos Pla-nos de Controle do Desmatamento na Ama-zônia (PPCDAm) e no Cerrado (PPCerrado). Os documentos fornecem um parâmetro da si-tuação desses biomas no pais e indicam ações capazes de reduzir seus respectivos índices de desmatamento até 2020. O objetivo desses planos é promover a regularização fundiária e o ordenamento territorial, fortalecer as áre-as protegidas, promover a responsabilização

pelos crimes ambientais, efetivar a gestão flo-restal compartilhada, prevenir e combater in-cêndios florestais, aprimorar o monitoramen-to da cobertura vegetal, promover o manejo florestal sustentável e a sustentabilidade dos sistemas produtivos agropecuários e imple-mentar instrumentos normativos e econômi-cos para controlar o desmatamento ilegal. Foi enfatizado que este plano, ao contrário de outros planos de controle de desmatamento, se mostra mais realista em relação as suas metas, favorecendo sua execução. Outro ponto favo-rável é a identificação mais clara em relação às responsabilidades do governo federal e dos estados quanto ao controle do desmatamento.

APROVADOS PLANOS DE CONTROLE DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA E

CERRADO ATÉ 2020

NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Fonte: Sistema Nacional de Informações Florestais (26/01/2017).