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Os jornalistas liberaes correndo o risco dc figumr ao lado de Mattcoti na lista macabra dos cri- mes dc Mussolini e seus sequazes? Pensei primeiramente num Smith and Wcsson, .13, com a respectiva cartuchetra. Eia, cia, alálá!... Vamos brincar dc sertão, nestes sertões bravios do llio dc Janeiro? E no coração bateu-ine ti marcha dc guerra á insolitez dos reaccionarios. Não direi peraoslicarnente que fosse a raça latina rufando cm meu peito o ódio dos libertadores italianos á tyrannia sobre que, muito breve, ha de triumphar o espirito daquelle povo in- domavel. "Nós, os latinos"... Isso é bom para os rehegadores da Mãe Trota, os "doutores" Diniz Junior c Jacarandã. Pre-, firo attribuir o impulso, muito honroso para mim, aos tres san- gues fundidos no brasileiro do "hinterland". Cantavam-me nas veias as tres grandes raças o hymno da revolta, que c o hymno da esperança. As raças dos tres continentes não plasmaram no brasileiro o idealista da confraternização universal? Não nos tornaram o patriota exaltado no amor ã immensa pátria do gênero humano? E cu senti-me tão italiano, tão commovido á lembrança do inartyrio daquelle pedaço dc minha pátria, sob o jugo da seita maldita, quando Garibaidi sc apaixonou pela politica brasileira, c aqui lutou ao nosso lado, e aqui se exer- HH ¦illiiiiiJi citou para o feito glorioso da península, aqui como inspirado no mesmo sentimento dc redempção que anima c animara sem- pre a verdadeira ilalianidu.de. Pensei mesmo tudo isso?•__»--í-í* •'__£¦¦'¦•« _, O rapaz informava-me... Fòra um incidcntó^-apldò!.. so\ ad- missivèl pelo imprevisto-. Entre a massa que lia, comfftdeVcos- (ume, o nosso cartaz, um individuo arrancara foesperQUOTfl&lte a taboieta, quebrando-a á calçada. Desequilíbrio? Pro^Opçao policial, no primeiro dia da "dictadura" cm vigor? VM .com- panheiro nosso agarrou-o á unha, para a neccssnria exemplifi- cação. então verificou tratar-se de um italiano rústico um desses homens simples que, distantes do scenario onde' se desenrola o drama pungente de seu povo opprhnido, confundem por ignorância as ambições do conde Volpi e de Mussolini-Com os interesses c os ideaes tão elevados de sua pátria. Nos seus olhos estampava-se o immediato arrependimento, e os seus lábios invocavam a memória dc. Dcl Prcte, o heroe c o .martyr cuja perda nós todos lamentámos, a paixão politica á parte. Apenas uns conselhos, c o desavisado agsressor, por signal um sexagenário, foi mandado cm paz. Qual o motivo da aggressão? O leitor, identificado corm o nosso programma, não nos fará a injustiça de suppôr, um 11111111111. instante siquer, a mais leve offensa á Italia. Julgará, talvez, oue exerciamos um direito de que não abrimos mão, empres- tando ioda a nossa solidariedade de homens livres aos que sa- bem honrar-se a si e ás tradições gloriosas da Italia, no com- bate áo regimen do oleo dc ricino e do "nmnganello". E ha de indignar-se com a attitude do "camisa preta" que sc teria atrevido a proscrever pelo terror a liberdade tle critica no Brasil... . Nada disso. O nosso cartaz desmentia boatos, registrados e desmentidos hontem e hoje por todos os jornaes, sobre atten- tados contra autoridades consulares c diplomáticas do nosso paiz em cidades italianas. O cartaz procurava desfazer a lm- pressão causada por uma noticia falsa, commentada com magua em alguns círculos. O cartaz servia á cordialidade das duas nações, fazendo justiça ao gráo tle cultura e á educação do povo da Iínlia. Si o fascista correspondeu com aquelle gesto desaforado á nossa intenção superior, si assim retribuiu, revê- lando as bellas virtudes de seu partido, á solidariedade da un- prensa brasileira, unanimo no respeito á dôr dessa recente desgraça, é porque, sem duvida, não sabe ler. Por essa vez, fica perdoado. Urge, entretanto, que advirta- mos atpii aos fanáticos dc seu credo negro. E' um spo>.t pen- gosissimo, mais perigoso do que a escalada dos Alpes, esse das incursões contra jornaes brasileiros. Dentro do Brasil, nos nao nos curvamos aos tyrannos nacionaes c inuito menos ás tyran- nias estrangeiras. Povo amigo dc todos os outros povos, não nos agachamos a nenhum. Temos bem á flor da pelle o senti- mento da dignidade. E a nossa historia encerra lições provei- tosissimas aos que não comprehciidem o sentimento dc cortha- lidade brasileira, movidos por um chauvinismo ás avessas, ad- venticios pretendendo desrespeitar os naturaes da terra que os acolheu... E mesmo que assim não fosse, nós, os d'A ESQUERDA, saberíamos defender a nossa casa. Nós tambem somos, como os fascistas, partidários da violência. Com a differença de que, si elles animam a violência de um tyranno contra as massas populares, nós applaudimos como o recurso extremo a violência das multidões contra os seus opprcssores. E si os fascistas gostam de empregar a violência contra os direitos alheios, nós náo hesitaremos ein responder-lhes com a violência para salva- guardar os direitos de que não abdicamos, cisitc o que nos custar. Abdicaríamos, sim, da nacionalidade brasileira, no dia cm que, esgotados os nossos recursos dc defesa pessoal, tivéssemos, na capital do Brasil, de pedir licença a Mussolini ou propostos seus para af fixar cm nossa porta um cartaz.g Doutra vez, passem dc largo... Pedro MOTTA LIMA A VICTORIA DO URU- GUAY NOS JOGOS OLYMPICOS DE AMSTERDAM MONTEVIDÉO, 21 (A. A.) Continuam as de- monstrações dc satisfação nacional pela victoria do Uruguay nos Jogos Olym- picos de Amsterdam. Hontem, o governo, co- mo mais uma demonstra- ção dc agradecimento do paiz. .íiutqriso^os diyfsgjos " ministérios " a "dàV prefe- rencia, para as vagas que se verificarem nos qua- dros do funccionalismo, aos footballers olympicos que ' iverem sem cm- pre__ j. i Maurieio de Lacerda éxecebido, iriumphatmenie, m -~1 A REPRESENTAÇÃO DO CORPO DISCEN- TE NAS CONGREGA- ÇÕES UNIVERSO TARIAS A grande reunião de hoje l^aíavirã ;; pela dó^Bran população car ¦*¦&¦¦ 1 .¦%'^am^^Xt^iC^!^'---' - -jr-fw- •¦--¦' ¦ -^"" ¦ Dm nbuno liberal a « » ii j tesa d 3' an- ** «iii É sia i da I no coni- roelado it colheu na npregado no Tenembaifli D, polonez c a Eepublica contundiu0 > corpo- soecorrer r.o sistencia. n papel ideaa Lti Ha tres annos passados, na manhã de hoje, um golpe ines- perado o cruel do destino arran- cou ao seio dos seus amigos e da familia uma individualidade ra- ra pelos attributos do coração, pela nobresa do caracter, desap- parecido que era, de entre os vivos, lrlneu Marinho. A morte, entretanto, condição objectiva, não conseguiu desfa- zer, por inteiro, as caracteristi- cas do homem, que na sua es- truetura mental, permaneceu, co- mo ainda permanece, subjectiva- monto ligado ao meio em que de- lineou e realisou a sua trajecto- ria, creando discípulos e fazendo amigos como elle próprio e cemo poucos o sabia fazer. As sementes fecundas de sua obra, medrando em terreno opu- lento, fruetificaram esplendida- menle. Poude, assim, o exito magnifi- co logo obtido pelo jornal que lançou no Rio de Janeiro, "O Globo", onde os seus amigos, os seus companheiros, os seus dis- cipulos continuaram, cem uma íidelidade puríssima e uma leal- dade dignificante, o seu pro- gramma de acção, as normas cue elle traçara de um jornal liberrimo, com um escopo único, cie servir o povo. e uma dire- ctriz, de acompanhar o povo. Esta. comprehendendo o alcan- ce do programma do novo ves- pertino, não deixou, um dia. tle prestigial-o e eis porque é hoje "O Globo" esse elemento victorioso, vibrante e imprescin- úivel na imprensa liberal do Bra- sil, tanto mais vigoroso e com- bativo e bem feito, porquanto obedece á orientação de um per- feito contlnuador da obra do seu fundador, dirigido como é por Euryclcs de Mattos e feito e re- dipido por lidadores hábeis. e completos da arte de fazer jor- nal. Cultuando, como tem feito at'' lioje, a memória do seu inesque- tivcl amigo e fundador, "O Gio- bo" commemorou o passamente dn morte de Irineu Marinho, in- tio, ás 9 horas, levar flores iv sou túmulo, o depois, ás 10 1 2 assistir uma missa em sua in- tenção, ua igreja de S. José r * ;'1É#^^IMÍ1©^ fÊt""~'X ~~^ ,'<,-<f^i ' _ o> -. ,4-»-^ ** -lÜ«''v'vA¦'r7x:....i:..i:....'....¦.-[-'.¦'A O Comitê Central Pró- Reforma Universitária, or- ganizado para tratar da representação do corpo di- scente nas congregações universitárias, reune-se, hoje, ás 4 horas da tarde, no salão nobre da Liga da Defesa Nacional XSyllo- geu Brasileiro)":*' O referido Comitê soli- cita. por intermédio da A ESQUERDA, o compa- recimento de todos os seus membros assim como dos universitários em geral a essa grande reunião da classe acadêmica. !$&* Aspec.os do desembarque do tribuno do povo, vendo-se ao centro Maurício dc Lacerda ladeado pelo sr. J. J. Seabra, presidente do Conselho Municipal. Conforme estava annunciado, chegou, hoje. pela manha, de rc- -resso dc sua excursão ao Norto, n vibrante c prestisioso tribuno Maurício dc Lacerda, que e, neste momento, uma figura fle larga projereão no scenario po- litico do paiz._ Possuindo a intuição exacta dos destinos do Brasil republica- no, o iiirisne lutador co!!ocou-se ao lado da corrente que encarna o pensamento revolucionário da nacionalidade e procura reatar nos prelios cívicos das urnas, na tribuna c na imprensa o idealis- mo redemptor daquelle punhado dc bravos que accenderam de Norte a Sul, no coração do povo brasileiro, a scenteiba da oren- ça nova, da indcsmentivcl na salvação da nossa democracia enxovalhada pelos aventureiros que a exploram. Maurício de Lacerda, com a antevisão dos acontecimentos, tem secundado na tribuna o ar- remesso heróico dos legionarios de Luiz Carlos Prestes. O povo carioca, numa tocante manifes- tação de protesto contra a ty- rannia. o elegeu seu represen- tanto no Conselho Municipal quando elle ainda expiava no í-arecre o crime de scr digno, de scr altivo c incorruptível. Aquella tribuna que o povo li- vre da metrópole brasileira lhe confiou, elie a transformou na barricada do liberalismo, dc onde liósliirr^. inccsraT! bl c cor?- Norte e por onde passou o «í- .iosamente a politicalha tyranni- ca que ahi está vendendo e avil- iando a Pátria e a Repub'.ica. Por isso Maurieio de Lacerda tornou-se o Ídolo do povo cario- ca e uin dos "leaders" deste grande movimento civico que sa- coilo o paiz dc Norte a Sul. Dcdoís de ir ao Sul. foi ao trepido bataihador da democra- cia deixou a semente do ideal li bertario que ha de germinar i frondejar nas livres terras d. Brasil redimido. Regressando, hoje, de sua cx cursão politica ao Norte, ond* pregou o seu credo liberal, o po vo carioca lhe rendeu uma signi- ficativa homenagem, saudando-o eomo um de seus mais legítimos interpretes. A recepção feita, ha pouco, a Maurício de Lacerda, ê uma pro- va dc que o civismo deste povo não amortece nem se intimida deante dos arreganhos da tyran- nia que se firma por meio de leis odiosas, votadas por um Congresso de lacaios do poder! A CHEGADA DE MAURÍCIO DE LACERDA Seriam 9 horas quando o "Ita- quicê" que o conduzia atracava no armazém 13 do Caes do Por- to. Compacta multidão enchia o pateo daquelle armazém aguar- dando a opportunidade de sau- dar o glorioso "leader" liberal. Viam-se ali desde os politicos mais graduados aos trabalhado- res mais humildes, todos irmã- nados pela mesma solidariedade. Entre outros notamos ali a presença do drs. J. J. Seabra, presidente do Conselho Munici- pal, Pinto Lima, vlcc-presiden- tc do mesmo Conselho, c vários intendentes, os deputados Adol- pho Bergamini e Nogueira Pe- nido, jornalistas, politicos, ope- rarios, estudantes c populares formando uma considerável mui- ticião vibrante de enthusiasmo. Pouco depois de haver atraca- do o navio, a multidão se con- centrou para o logar em que se arriara a escada; não demorou cm surgir a figura dc Maurício de Lacerda. Prorompeu nesse instante uma grande ovação e palmas e vivas estrugiram sau- dando o illustre intendente. Quando, por entre estrepito- sas acclamações, attingiu a terra, recrudesceu o enthusiasmo dos manifestantes. ..Todos procuravam abraçar o grande tribuno, que agradecia, commovido, aquella carinhosa recepção do povo carioca. Movimentou-se cm seguida a grande multidão até ao quadro do Armazém oní.e, subindo, fa- lou o deputado Adolpho Berga- mini, cm nome do eleitorado carioca, saudando a Maurício Lacerdü. O orador foi enérgico vibrante, referindo-se cm termo! candentes á politicalha que noi infelicita c aos poiiticoides qui deshouram o regimen. Concilou todas ás luetas, imi. tando o exemplo dc Maurici» de Lacerda, e terminou dizcndl que depois de abolida a escra- va-lura o Brasil não podia conti- auar a ser uma vasta senzala •ioliliea, porque o povo brasileir» áulica teve vocação para ser es> ravo! Acclamações e vivas coroaraw -; ultimas palavras do depu. -'Io Bergamini. O Sr. J. J. Seabra commovt Io, depois de abraçar a Mauri- ¦io, disse que o vinha saudar, ambem, em nome do Conselho íunicipal c do povo carioca qni ^He representa. Teve palavras lc estimulo e de enthusiasmo á i.cção do denodado bataihador. \ multidão prorompeu em a«- -iamações aos dois politicos. (Continua na 6* pagina) ...»'.(.-: -. ^,-Ar_-í..__»-..

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Quando, hontem á tarde, voltando dc affUzcres na rua, tivea communicação da oceorrencia, custei a acreditar. Como as-sim? Um fascista tivera a uudacia de arrancar o quebrar atabolcta dos cartazes d'A ESQUERDA? Incursões dc "camisas

pretas" na rua do Ouvidor? Os jornalistas liberaes correndo orisco dc figumr ao lado de Mattcoti na lista macabra dos cri-mes dc Mussolini e seus sequazes?

Pensei primeiramente num Smith and Wcsson, .13, com arespectiva cartuchetra. Eia, cia, alálá!... Vamos brincar dcsertão, nestes sertões bravios do llio dc Janeiro? E no coraçãobateu-ine ti marcha dc guerra á insolitez dos reaccionarios.Não direi peraoslicarnente que fosse a raça latina rufando cmmeu peito o ódio dos libertadores italianos á tyrannia sobreque, muito breve, ha de triumphar o espirito daquelle povo in-domavel. "Nós, os latinos"... Isso é bom para os rehegadoresda Mãe Trota, os "doutores" Diniz Junior c Jacarandã. Pre-,firo attribuir o impulso, muito honroso para mim, aos tres san-

gues fundidos no brasileiro do "hinterland". Cantavam-me nas

veias as tres grandes raças o hymno da revolta, que c o hymnoda esperança. As raças dos tres continentes não plasmaram nobrasileiro o idealista da confraternização universal? Não nostornaram o patriota exaltado no amor ã immensa pátria do

gênero humano? E cu senti-me tão italiano, tão commovido álembrança do inartyrio daquelle pedaço dc minha pátria, sobo jugo da seita maldita, quando Garibaidi sc apaixonou pelapolitica brasileira, c aqui lutou ao nosso lado, e aqui se exer-

HH¦illiiiiiJicitou para o feito glorioso da península, aqui como Vá inspiradono mesmo sentimento dc redempção que anima c animara sem-pre a verdadeira ilalianidu.de.

Pensei mesmo tudo isso? •__»--í-í* •'__£¦¦'¦•« _,O rapaz informava-me... Fòra um incidcntó^-apldò!.. so\ ad-

missivèl pelo imprevisto-. Entre a massa que lia, comfftdeVcos-(ume, o nosso cartaz, um individuo arrancara foesperQUOTfl&ltea taboieta, quebrando-a á calçada. Desequilíbrio? Pro^Opçaopolicial, no primeiro dia da "dictadura" cm vigor? VM .com-panheiro nosso agarrou-o á unha, para a neccssnria exemplifi-cação. Só então verificou tratar-se de um italiano rústico —um desses homens simples que, distantes do scenario onde' sedesenrola o drama pungente de seu povo opprhnido, confundempor ignorância as ambições do conde Volpi e de Mussolini-Comos interesses c os ideaes tão elevados de sua pátria. Nos seusolhos estampava-se o immediato arrependimento, e os seuslábios invocavam a memória dc. Dcl Prcte, o heroe c o .martyrcuja perda nós todos lamentámos, a paixão politica á parte.Apenas uns conselhos, c o desavisado agsressor, por signal umsexagenário, foi mandado cm paz.

Qual o motivo da aggressão? O leitor, identificado corm onosso programma, não nos fará a injustiça de suppôr, um

11111111111.instante siquer, a mais leve offensa á Italia. Julgará, talvez,oue exerciamos um direito de que não abrimos mão, empres-tando ioda a nossa solidariedade de homens livres aos que sa-bem honrar-se a si e ás tradições gloriosas da Italia, no com-bate áo regimen do oleo dc ricino e do "nmnganello". E hade indignar-se com a attitude do "camisa preta" que sc teriaatrevido a proscrever pelo terror a liberdade tle critica noBrasil... .

Nada disso. O nosso cartaz desmentia boatos, registradose desmentidos hontem e hoje por todos os jornaes, sobre atten-tados contra autoridades consulares c diplomáticas do nosso

paiz em cidades italianas. O cartaz procurava desfazer a lm-

pressão causada por uma noticia falsa, commentada com maguajá em alguns círculos. O cartaz servia á cordialidade das duasnações, fazendo justiça ao gráo tle cultura e á educação do

povo da Iínlia. Si o fascista correspondeu com aquelle gestodesaforado á nossa intenção superior, si assim retribuiu, revê-lando as bellas virtudes de seu partido, á solidariedade da un-

prensa brasileira, unanimo no respeito á dôr dessa recentedesgraça, é porque, sem duvida, não sabe ler.

Por essa vez, fica perdoado. Urge, entretanto, que advirta-mos atpii aos fanáticos dc seu credo negro. E' um spo>.t pen-

gosissimo, mais perigoso do que a escalada dos Alpes, esse dasincursões contra jornaes brasileiros. Dentro do Brasil, nos naonos curvamos aos tyrannos nacionaes c inuito menos ás tyran-nias estrangeiras. Povo amigo dc todos os outros povos, nãonos agachamos a nenhum. Temos bem á flor da pelle o senti-mento da dignidade. E a nossa historia encerra lições provei-tosissimas aos que não comprehciidem o sentimento dc cortha-lidade brasileira, movidos por um chauvinismo ás avessas, ad-venticios pretendendo desrespeitar os naturaes da terra queos acolheu...

E mesmo que assim não fosse, nós, os d'A ESQUERDA,saberíamos defender a nossa casa. Nós tambem somos, comoos fascistas, partidários da violência. Com a differença de que,si elles animam a violência de um tyranno contra as massas

populares, nós applaudimos como o recurso extremo a violênciadas multidões contra os seus opprcssores. E si os fascistasgostam de empregar a violência contra os direitos alheios, nósnáo hesitaremos ein responder-lhes com a violência para salva-

guardar os direitos de que não abdicamos, cisitc o que noscustar.

Abdicaríamos, sim, da nacionalidade brasileira, no dia cm

que, esgotados os nossos recursos dc defesa pessoal, tivéssemos,na capital do Brasil, de pedir licença a Mussolini ou propostosseus para af fixar cm nossa porta um cartaz. g

Doutra vez, passem dc largo...Pedro MOTTA LIMA

A VICTORIA DO URU-GUAY NOS JOGOS

OLYMPICOS DEAMSTERDAM

MONTEVIDÉO, 21 (A.A.) — Continuam as de-monstrações dc satisfaçãonacional pela victoria doUruguay nos Jogos Olym-picos de Amsterdam.

Hontem, o governo, co-mo mais uma demonstra-ção dc agradecimento dopaiz. .íiutqriso^os diyfsgjos" ministérios

" a "dàV prefe-rencia, para as vagas quese verificarem nos qua-dros do funccionalismo,aos footballers olympicosque

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Maurieio de Lacerda éxecebido, iriumphatmenie,m ?¦ -~ 1

A REPRESENTAÇÃODO CORPO DISCEN-TE NAS CONGREGA-

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Ha tres annos passados, namanhã de hoje, um golpe ines-perado o cruel do destino arran-cou ao seio dos seus amigos e dafamilia uma individualidade ra-ra pelos attributos do coração,pela nobresa do caracter, desap-parecido que era, de entre osvivos, lrlneu Marinho.

A morte, entretanto, condiçãoobjectiva, não conseguiu desfa-zer, por inteiro, as caracteristi-cas do homem, que na sua es-truetura mental, permaneceu, co-mo ainda permanece, subjectiva-monto ligado ao meio em que de-lineou e realisou a sua trajecto-ria, creando discípulos e fazendoamigos como só elle próprio — ecemo poucos — o sabia fazer.

As sementes fecundas de suaobra, medrando em terreno opu-lento, fruetificaram esplendida-menle.

Poude, assim, o exito magnifi-co logo obtido pelo jornal quelançou no Rio de Janeiro, "OGlobo", onde os seus amigos, osseus companheiros, os seus dis-cipulos continuaram, cem umaíidelidade puríssima e uma leal-dade dignificante, o seu pro-gramma de acção, as normascue elle traçara de um jornalliberrimo, com um escopo único,cie servir o povo. e uma só dire-ctriz, de acompanhar o povo.

Esta. comprehendendo o alcan-ce do programma do novo ves-pertino, não deixou, um só dia.tle prestigial-o e eis porque éhoje "O Globo" esse elementovictorioso, vibrante e imprescin-úivel na imprensa liberal do Bra-sil, tanto mais vigoroso e com-bativo e bem feito, porquantoobedece á orientação de um per-feito contlnuador da obra do seufundador, dirigido como é porEuryclcs de Mattos e feito e re-dipido por lidadores hábeis. ecompletos da arte de fazer jor-nal.

Cultuando, como tem feito at''lioje, a memória do seu inesque-tivcl amigo e fundador, "O Gio-bo" commemorou o passamentedn morte de Irineu Marinho, in-tio, ás 9 horas, levar flores ivsou túmulo, o depois, ás 10 1 2assistir uma missa em sua in-tenção, ua igreja de S. José

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O Comitê Central Pró-Reforma Universitária, or-ganizado para tratar darepresentação do corpo di-scente nas congregaçõesuniversitárias, reune-se,hoje, ás 4 horas da tarde,no salão nobre da Liga daDefesa Nacional XSyllo-geu Brasileiro)": *'

O referido Comitê soli-cita. por intermédio daA ESQUERDA, o compa-recimento de todos os seusmembros assim como dosuniversitários em geral aessa grande reunião daclasse acadêmica.

!$&*Aspec.os do desembarque do tribuno do povo, vendo-se ao centro Maurício dc Lacerda ladeado pelo sr. J. J. Seabra, presidente do Conselho Municipal.

Conforme estava annunciado,chegou, hoje. pela manha, de rc--resso dc sua excursão ao Norto,n vibrante c prestisioso tribunoMaurício dc Lacerda, que e, nestemomento, uma figura flelarga projereão no scenario po-litico do paiz. _

Possuindo a intuição exactados destinos do Brasil republica-

no, o iiirisne lutador co!!ocou-seao lado da corrente que encarnao pensamento revolucionário danacionalidade e procura reatarnos prelios cívicos das urnas, natribuna c na imprensa o idealis-mo redemptor daquelle punhadodc bravos que accenderam deNorte a Sul, no coração do povobrasileiro, a scenteiba da oren-

ça nova, da fé indcsmentivcl nasalvação da nossa democraciaenxovalhada pelos aventureirosque a exploram.

Maurício de Lacerda, com aantevisão dos acontecimentos,tem secundado na tribuna o ar-remesso heróico dos legionariosde Luiz Carlos Prestes. O povocarioca, numa tocante manifes-

tação de protesto contra a ty-rannia. o elegeu seu represen-tanto no Conselho Municipalquando elle ainda expiava noí-arecre o crime de scr digno, descr altivo c incorruptível.

Aquella tribuna que o povo li-vre da metrópole brasileira lheconfiou, elie a transformou nabarricada do liberalismo, dc onde

liósliirr^. inccsraT! bl c cor?- Norte e por onde passou o «í-.iosamente a politicalha tyranni-ca que ahi está vendendo e avil-iando a Pátria e a Repub'.ica.

Por isso Maurieio de Lacerdatornou-se o Ídolo do povo cario-ca e uin dos "leaders" destegrande movimento civico que sa-coilo o paiz dc Norte a Sul.

Dcdoís de ir ao Sul. foi ao

trepido bataihador da democra-cia deixou a semente do ideal libertario que ha de germinar ifrondejar nas livres terras d.Brasil redimido.

Regressando, hoje, de sua cxcursão politica ao Norte, ond*pregou o seu credo liberal, o povo carioca lhe rendeu uma signi-

ficativa homenagem, saudando-oeomo um de seus mais legítimosinterpretes.

A recepção feita, ha pouco, aMaurício de Lacerda, ê uma pro-va dc que o civismo deste povonão amortece nem se intimidadeante dos arreganhos da tyran-nia que se firma por meio deleis odiosas, votadas por umCongresso de lacaios do poder!A CHEGADA DE MAURÍCIO

DE LACERDASeriam 9 horas quando o "Ita-

quicê" que o conduzia atracavano armazém 13 do Caes do Por-to.

Compacta multidão enchia opateo daquelle armazém aguar-dando a opportunidade de sau-dar o glorioso "leader" liberal.

Viam-se ali desde os politicosmais graduados aos trabalhado-res mais humildes, todos irmã-nados pela mesma solidariedade.

Entre outros notamos ali apresença do drs. J. J. Seabra,presidente do Conselho Munici-pal, Pinto Lima, vlcc-presiden-tc do mesmo Conselho, c váriosintendentes, os deputados Adol-pho Bergamini e Nogueira Pe-nido, jornalistas, politicos, ope-rarios, estudantes c popularesformando uma considerável mui-ticião vibrante de enthusiasmo.

Pouco depois de haver atraca-do o navio, a multidão se con-centrou para o logar em que searriara a escada; não demoroucm surgir a figura dc Mauríciode Lacerda. Prorompeu nesseinstante uma grande ovação epalmas e vivas estrugiram sau-dando o illustre intendente.

Quando, por entre estrepito-sas acclamações, attingiu a terra,recrudesceu o enthusiasmo dosmanifestantes...Todos procuravam abraçar ogrande tribuno, que agradecia,commovido, aquella carinhosarecepção do povo carioca.Movimentou-se cm seguida agrande multidão até ao quadrodo Armazém oní.e, subindo, fa-lou o deputado Adolpho Berga-mini, cm nome do eleitoradocarioca, saudando a Maurício díLacerdü.

O orador foi enérgicovibrante, referindo-se cm termo!candentes á politicalha que noiinfelicita c aos poiiticoides quideshouram o regimen.

Concilou todas ás luetas, imi.tando o exemplo dc Maurici»de Lacerda, e terminou dizcndlque depois de abolida a escra-va-lura o Brasil não podia conti-auar a ser uma vasta senzala•ioliliea, porque o povo brasileir»áulica teve vocação para ser es>ravo!Acclamações e vivas coroaraw

-; ultimas palavras do depu.-'Io Bergamini.

O Sr. J. J. Seabra commovtIo, depois de abraçar a Mauri-¦io, disse que o vinha saudar,ambem, em nome do Conselhoíunicipal c do povo carioca qni^He representa. Teve palavras

lc estimulo e de enthusiasmo ái.cção do denodado bataihador.\ multidão prorompeu em a«--iamações aos dois politicos.

(Continua na 6* pagina)

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A ESQUERDA

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TERGA-FÉIEA, 21 - - 8 —' lj92& **" ........—.——-¦- — .,..",-,*¦¦¦*¦¦¦ M^jMn-TMiãni -¦'¦nrrt

-Xcdacção c administração Ou-*;.'.¦ lor, 187 — 180.Endereço lelegraphico — ES*.

QUERDA.Teiephoniis:Direcção — N. 5340Secretario — N. 5341Redacção — N. 5343Dlrector-thesoiiroiro eGerencia — N. ;!*<g;íPublicidade — N. .1709

ASSIGNATUEASPARA O BRASIL

Anno 3GS00OSemestre 205000

PAKA O ESTRANGEIROAnuo (iOSOOOSemestre 35Ç000

Numero avulso: Capilal, Ni-ctheroy, interior, 100 rs.

Toda a correspondência com-mercial deve ser endereçada áGerencia.

AO COMMERCIOA ESQUERDA tem como unico

cobrador nesta praça o sr. Car-los Bastos, que possue, além dascrcdcnciacs desta, folha, car-teira de identidade.

O chefe de publicidade da AESQUERDA, sr. Oswaldo Lou-reiro, está sempre á disposiçãodos annunciantes desta folha,pura quaesquer informações. Tel.N. 3700. '

E' nosso representante com-mercial nos Estados da Bahia aEspirito Santo o sr. Durval deOliveira Santos.

illl ÉS*

.HORÁRIOS DE PARTIDAS E.CHEGADAS DO RAMAL

DE S. PAULO..Manhã — 5.00 — G.30 — 7,30

Tarde — 10,00 — 20,00 —21,00, — -22.00.HORÁRIOS DE PARTIDAS ECHEGADAS DO RAMAL DE

MINAS..Manhã — 5,00 — 6,00.

Tarde — 16,16 — 18,30 —19,30.

Chegadas:Manhã — 9,40 — 8,30 — 11,33.Tarde — 21,00 — 22,00.BARCAS PARA AS ILHAS

Para a Ilha de PaquetáPartidas do Rio: dias uteis,

feriados o santificados: 7,5 —10,00 — 13,30 — 16,30 — 1B.35 —(aus sabbados haverá uma par-tida ás 9,30 horas)...Partida da Ilha: 5,45 -- 8,30

11,30 — 15,00 — 18,00 — 21.00.Aos domingos — partida do

Rio: 5,3— 9,30 — 12,00 — 14,0017,30 — 20,20.

Partidas da Ilha: 7,000 — 9,1511,00 — 11,00 — 16,00 — 19,00.

Partida da Ilha: 7,00 — 9,15

HORÁRIOS DE PARTIDASDOS TRENS DA LEOPOL-

DINA RAILWAYDe Nictheroy expresso para

Campos. Miracema, Itapcmirim,Porciuncula, e ramaes corres-pondentus, ás 6,30 diariamente:para Friburgo, Cantagallo, Ma-cacu' e Portella, expresso diário,á:i i,00; para Friburgo ha umtrem dn passeio, aos sabbadospartindo de Nictheroy ás T-,45.

O noeturno para Campos, Ita-peinirim e Victoria parte ás21,(10 áL« segundas, quartas csextas-feiras, indo o dc q«iar-•Teira somente até Campos.HORÁRIO DE PARTIDA DOS

TRENS DA E. F.CORCOVADO

Estação Cosme Velho paraPainciras — De manhã: G,15,8,00, 9,13 e 10,45; á tarde — 1,2, 4, 5,30 e 6,30; á noite — 7,000,8,000, S.30 e 10 horas. O tremdas 10,45 da manhã, vae ao Al-to, caso lenha passageiros eo de 2 horas da tarde, caso nãochova. Os trens di* 9,15 da ma-nhã, 4,00, 5,30 da tarde e 10 ho-ra:.: cia noite, :;ó correm de ja-neiro a março e os de 5 horasda tarde e 8 horas da noite sócir; abril a dezembro. Aos do-mingos ha trens de hora em ho-ra a partir cias S horas da ma-nhã ás lu horas da noite. Dns9 da manhã ás 5 da tarde, to-cies os trens vão ao Alto. Ostrens dc 9 e 10 horas da noitesão facultativos.HORÁRIO DE PARTIDA DOS

TRENS PARA PETRO-POLIS

Horário dc verão — Partidas:ás 6 horas, 8,35 e 12 horas; 1,30da tarde, 3,30, 4,30, 5,30 da tar-de; 8,10 da noite; «Feriados esantificados) — G horas, 7,30,8,35, 10,30 da manhã; 3,30 c 5,30da tarde c 3,30 da noite. Hora-rios de inverno — Partidas: 6horas, 8,35 e 12 horas; 1,30, 5,30da tarde e 8,10 da noite; (Fe-

.. riados o santificados) — 6 ho-ras, 7,30, 8,35 e 10,30 da manhã;3,30, 5,30 da tarde e ás 8,10 danoite. O trem de 12 horas cir-cuia as segundas, quartas esextas-feiras e o trem de 1,30da tarde, ás terças, quintas-fei-ras e sabbados.

HORÁRIO DE PARTIDADOS CARROS DO CAMINHO

AÉREOEstação da Praia Vermelha —

Carros de meia em meia hora,das 8 da manhã ás 10 horas danoite. Aos sabbados e domingos,até meia noite. Em noites fes-Uvas, as viagens se prolongarão,mediante aviso prévio, até de-pois da meia noite. Effectuar-se-ão viagens extraordinárias,todas as vezes que para as mes-mas houver lotação.

HORÁRIO DE PARTIDADOS TRENS DA E. F. THE-

REZOPOLISSubidas dc Barão de Mauá

(A 1) ás 0,30 da manhã; ás 5da tarde (A 3); ás 2 horas (A 5)só aos sabbados.

De Therezopolis: ás 6,35 damanhã (A 2); ás 4,55 da tardeIA 4).

O TEMPOPrevisões para o perindo dc 18horas de hoje ate 18 horas dc

amanhãDistricto Federal e Nictheroy

— Tempo: instável, sujeito achuvas. •

Temperatura — Estável.Ventos — De sul a leste, fres-

cos.Estado do Rio — Tempo: in-

stavcl, sujeito a chuvas.PAGAMENTOS

No ThesouroNa 1" Pagadoriit serão pagas

SONDANDO OTERRENODepois que o Sr. Washington

Luis subiu as escadas do Cattetec indicou para seu substituto ogênio que S. Ex. aí firmou ternascido, o dirige os destinos dcSão Paulo, não ha maná quenão se despenhe dos céos sobreo privilegiado torritorio paulis-tano ou riquezas que não bro-tem do seu abençoado terreno.

O caíé já foi decantado emprosa c verso, em quasi todas aslínguas do mundo.

Outras riquezas paulistas têmtido as suas epopéas.

Chegou a vez do petróleo.Um communicado da A. A.

affirma que o problema do pe-troleo terá ali próxima e felizsolução e que as sondagens rea-lixadas em Piracicaba attestama existência do maior lençol pe-trolifero do mundo.

Adianta o communicado quepara exploração do Pactoio pau-lista foi adquirida tuna sondaque pode attingir a 1.500 me-tros.

No fim hão de ver que a vi-ctima a uma sondagem tão pro-funda é outra.

Será preciso dizer o nome?

O AUGMENTO DE SER-VIÇO VEM A' FRENTEA animadversáo do sr. presi-

dente da Republica peio funcclo-nalismo publico é flagrante an-te todos os obstáculos creadospor s. ex., para a realizaçãodos mínimos desejos dos servido-res do Estndo.

O decantado augmento de ven-cimentos de quantos trabalhamnas repartições publicas fede-raes, visível necessidade de exe-cução inadiável, foi propositada-mente retardado. Agora volta-se íi falar nessa majoração deserenados, porém, acompanhadada dilatação do tempo de expe-diente, por conseqüência, deserviço.

A elevação dos vencimentosnão veio ainda, mais a de ser-viço, podemos garantir que sim,visto a ordem dada a certassecções do Ministério da Agri-cultura para que, a partir de Iode Setembro vindouro tenha elleinicio ás 8 horas da manhã.

ORÇAMENTO —PARA QUE?

Accentuavamos outro dia o pro-posito inabalável em que está oCongresso de, sem peias nem li-mites, entregar á discreção doExecutivos polpudas verbas orça-mentarias para que elle, -sem at-tender a incommodas discrimi-nações, dellas disponha ao sa-bor dos seus desejos ou interes-ses.

Hontem a vergonheira tevenova confirmação.

Os srs. Adolpho Bergamini eSá Filho clamaram contra oabuso, mas em vão: a Camararegeitou a emenda n. 4, á pro-posta orçamentaria, a qual exi-gia essa discriminação, confiai!-do, portanto, ao presidenta daRepublica verbas globaes.

Vae por essa forma o Con-gresso simplificando cada vezmais íus suas funcções, relegan-do-as única e exclusivamentepor servilismo, ao Executivo, ar-mando-o de todas as armas ne-cessarias a fazer vencer semcompetição a vontade soberanade César caricato.

Que mais faltará á dictadura?

AS NOSSASBIBLIOTHECASO destino das grandes biblio-

thecas nacionaes foi sempreo de fragmentar-se nas estan-tes anonymas.

Pelo menos, morto o persona-gem que a organizou livro a !i-vro, em longos annos de labor eestudo, o frueto dos seus esfor-ços pessoaes que devia mais tar-de ser uma fonte de illustraçàopopular, é posta á venda em has-ta publica. E assim aquillo quese (loveria tornar mais uma par-te do patrimônio intellectual dopaiz, fracciona-se, dissolvendo-sepalas estantes alheias e pelosfundos das gavetas.

E assim é que ha dias tivemosoccasifto de ver como se fra-Ementava a valiosa bibliothecado saudoso jurisconsulto Esme-raldino Bandeira, posta que foiá venda ao correr do martello.

Entre as antigas bibliothccasdos homens illustres do paiz, ade Ruy Barbosa, é, porém, umaexcepção para confirmar a regrageral. Ella resistiu â fúria des-traidora dos governos.

Mas esta — coitada! — parece-nos que terá um destinomais triste.

Dada a incúria governamen-tal, ella jaz esquecida entre asvelhas paredes empoeiradas dotradicional edificio que serviu detenda da trabalho ao saudosodiplomata e jurista, e assim en-tregue á acção destruidora dastraças que a vão devorandopouco a pouco.

Por isso é que o gesto actualdo ministério do Exterior, adqui-rindo a bibliotheca de JoaquimNabuco, posta á venda ao somtrágico do "quem dá mais?" éde todo feliz e digno de men-ção.

E a attitude do titular da pas-ta das relações exteriores, incor-porando ao archivo do seu mi-nisterio, agora em franca re-novação, aquella valiosa colle-cção de livros do nosso primeiroembaixador em Washington,além de ter o mérito de consti-tuir uma linda excepção, tem odc expressar a vontade minis-terial em nfto deixar que se fra-gniente no anonymato uma pre-ciosa fonte dc estudo e de medi-tação.

hoje as folhas de Pensões daViaçao (desastre), de A Z;Montepio civil da Viacão de Aa B.

Na PrefeituraPagam-se lioje as seguintes ío

iha-s de vencimentos: professo-ras adjuntas de 3" classe, dc J.a Z; pessoal titulado da Dire-ctoria de Obras de A a Z, e daLimpeza Publica e Particular, deA a I.

DELEGADO DE DIAEstá de serviço, hoje, na re-

partição central de policia o 1"delegado auxiliar.

TÍTULOS PROTESTADOSPrimeiro Cartório:Port., Pereira Carvalho &

Cia: r-ev., Reis Souza & Cia. —619$200 e 973$000.

Port.. Waiter Doederbn &Cia; dev., Antônio FerreiraGuerra. — 7íl4$600.

Port., Vasconcellos & Silva;

u tí •*-

Nós' não podemos descrer dos destinosdo Brasil, do raiar da democracia, annun-ciada já nesse horizonte rubro de palpita-ções. Nós não nos voltamos para um passadoque foi triste, que nos arrastou, senão deca-cientes, apathicos e retardatarios, no isola-mento de um mundo novo, de uma Americamodernista, lampejando num incessante evo-luir. Nós condemnamos o "saudosismo", por-que elle é a mentira em relação ao pretérito eé a injuria quanto ao presente, como é a infa-mia das infâmias, desencorajando os anseiospor um futuro mais digno. Preferimos o cultodas gerações moças. FreferimoíJ confiar najuventude liberta de preconceitos, norteadapor uma cultura realista, conscia dos deve-res sociaes a cumprir.

Ahi temos o signal inconf undivel na agi-tação que se opera a favor da mais que op-portuna reforma universitária. .0 estudantebrasileiro abre os olhos para as verdades davida, e, como os seus collegas dos paizes maisadeantados, reclama o direito de voto nacongregação. Renegando praxes obsoletas edogmas passadistas, reivindica a faculdade,sob todos os aspectos justa, de diaer comoquer e o que quer aprender. Se o cathedra-tico não é, no conceito moderno, senão o es-tudante mais antigo, muitas vezes o mais fa-tigado, o menos influído para as pesquizasem torno de concepções que abalam systemasphilosophicos e escolas scientificas, não secomprehende que só elle decida a respeito deprogrammas, e de horários, e de disciplinaem geral. Aos moços falam as suas tenden-cias próprias. Elles é que podem, já nos cur-sos superiores, no vestibulo, portanto, davida — elles é que melhor do que ninguémpodem sentir a utilidade ou inutilidade doselementos, quando os professores os revelamna theoria ou lhes dão applicaçâo pratica,nos misteres a que se inclinam. Mestres ediscípulos, perfeitamente entendidos, respei-tando-se reciprocamente, uns e outros colla-borando para o maior desenvolvimento doensino — eis o ideal de uma universidadeprogressista.

Opera-se, sem duvida, e operar-se-aainda por algum tempo, a resistência dos es-piritos retrógrados, fosseis de uma época re-mota. São os Mandarins inadaptaveis aotempo a que não conseguiram chegar, arras-tando-se como traças nas bibliothecas anti-quissimas, esperando loucamente viver mil-lenios para devorar, senipre em rigorosaordem chronologica, os alfarrábios hoje semsentido. São, rapazes, os Professores Rabi-cho E representam, ahi nos arraiaes doensino, a mesma corrente reaccionaria queopprimetodo o Brasil. Quanto maior for areacção delles, no desejo de conservar éter-namente o regimen Rocha Vaz, fechadas asescolas ás camadas pobres e tratado o estu-dante como um escravo sem prerpgativas,tanto mais forte e mais profunda deve ser aagitação acadêmica.

Não conquistarão a victoria hoje mesmoíConquistal-a-ão um dia. No dia, talvez, emque se quebrarem as cadeias do povo, e a na-cionalidade marchar democraticamente parao porvir.

E fez retirar da ordem do dia, oprojecto da reforma aduaneira

0 novo texto será elalicrado por um extraio, ileaccordo coin os magnatas...

emit Lydia Furtado de Men-donça — 500SOOO.

Port., Banco Francez, manda-tario dev., J. Pinto de olvel'í*a & Cia. - l:200S000.

Port Banco do Brasil; emitt.Manoel M. Alves; endos JoaoGutenberg Mendes. — 1-20W0-

Port., Banco Nacional Ultra-marino, mandatário; emitt. Vi-ctor Hugo Aranha; aval., Bar-bosa Lobato & Cia. Ltd. — . .1-.000S000.

Port., Aprigio Ferreira dosSantos; emitt., Luiz Campos Fi-a-es- aval., Alberto Moss de Bri-to.'— 28015000.

Port., Carlos Pareto & Cia.,mand,; emit., M. Netto & Cia._ l:0OOS000.

Setjunáo Cartório:Port., M. Calazans de Mo-

raes & Cia; dev., Augusto Por-to & Cia. — 721S600.

Port., Banco do Brasil; dev.,Gresti & Visconti. 792$800.

Port., Banco ítalo Belga, mandatario; dev., Raymundo Aze-vedo Serejo. — 400S00O.

Terceiro Cartório:Port., I«. Ruffier; dev., Ju-

lio da Silva Neves. 2:6285200, saldo cie 1:2615000.

Port.., Rodrigues Lourenço &Cia; dev., Rubens di Alves. —536Ç000.

Port., "A Mutuante' : emit.,Alves Faria; avais. Idalina Al-ves Faria, Rezende & Vasconcel-las. Jorge de Vasconcellos e Fer-nando

"Teixeira Guimarães. —l:500$8OO.

Port., Banco Germânico, mandatario; emitt., Z. Stein —5O0S00O.

Port., Banco Germânico, mandatario; dev., .Tose Bunnan;Endos. Pedro Stcrental. —1:1905000.SUMMARIOS E JULGAMEN-

TOãMas varas criminaes serão

summariados, hc-ta, os seguiu-tes accusados:

PRIMEIRA VARAArthur Silva.

SEGUNDA VARAEdmundo Cassiano do Lima.

Antônio de Mattos Paulo e JoséAntônio de Oliveira.

TERCEIRA VARAJosé Mercedes dc Souza, Ma-

noel João Caldas e BernardinoGomes Savedra.

QUARTA VARAFrancisco Ben.iamin, Francis-

co Magalhães, Cosme Jeremiasde Souza o Rubens Rodrigues.

QUINTA VARABenedicto Mello Santos, Ma-

noel Pereira, Luiz Gellin, OscarAugusto Machado e Antônio Cu-pertino cie Miranda.

SÉTIMA VARAAlfredo Pereira de Moraes.

OITAVA VARAÁlvaro Pereira da Costa.Julgamentos — Januário de

Souza e Hans Schiller.

Designações approvadaspelo ministro da Fa-

zendaForam approvados pelo minis-

tro da Fazenda, as designaçõespropostas pelo sr. Director daReceita Publica, do agente fis-cal Arlindo SoriaTiio Puppo paraexercer, em commissão, o logarde igspect.ov fiscal em Pernam-buco e do 1- escripturario cioThesouro, Manuel Rosendo deAndrade, para inspeccionar oimposto sobre vendas mercantisno Districto Federal.Passou a servir na 1.*

S. D. P.Tevo ordem de passar a servir na

1» Sub-Directarla da Despesa P«ibll-cn. o 3' Escripturario dn. Direcloriada mesma repartição, Cello SchmidtCaldeira.

Actos do director dosTelegraphos

O Director Geral dos Telegra-phos, assignou hontem os se-guinte*- actos: removendo o tele-graph":ta de 5" classe Nilo Ro-Iim, de Florianópolis para Blu-menau; o de -i« classe CelinoGuimarães Peixoto, da Centralpara Belío Horizonte; o de 5'classe Estenio Dantas, de Ayu-moca para a Central; o de 4"classo José Eloy da Silva Bastos.dc Alto Rio Doce para EntreRios e desta para aquella o de3" classe Heitor Magno Vieira,designando o telegraphista de5" clas-se César Peixoto Moreira,para dirigente dos apparelhos"Baudot", cia estação ãe SãoPaula

Vinha sendo anriuncJãda. comestardalhaço, a intensão morali-sadora do presidente Washin-gton Luis de proceder a reformaaduaneira, dando um golpe demorte nas isenções de direito,«íue tãó fundamente desfalcamas rendas daquella repartição.

A promessa causou certo alvo-roço, porque todo o mundo sa-be que o presidente exercita mui-to bem a sua politica de "braçoforte" apenas contra os pequena-nos, amparando dentro de suaspretenções os grandes interessa-dos pelos quaes o derriço presi-deliciai so expande, e, numa re-íorrna aduaneira o sr. Washin-gton Luis teria, por certo, quedefrontar formidáveis interessespessoaes e politicos...

Afinal, hontem. figurou na or-dem do dia do Senado o promet-tido projecto. Apenas figurou,porque de prompto o sr Vespu-cio de Abreu, num grito de alar-me, pediu a sua volta á Com-missão de Finanças, tudo issosubrepticianiente. sem alalás nemvotação. Mas, porque teria vol-tado o projecto aos bastidores?Teria o governo retrocedido? To-do o mundo sabe que o projectoretirado da ordem do dia é pro-jecto condemnado pelo governo,dahi a supposição do recuo...

Sabe-se, entretanto, que o pro-jecto voltará. Apenas o actualnao satisfaz todos os apettites,e o sr. Washington, confiandomenos no Senado do que em cx-tranhos, ao que se diz, entregoua sua elaboração a gente de fó-ra. Se factos nos faltassem paracaraoterisar a annullação achin-culhante e ostensiva do poder le-gislativo levada a effeito pelosr. Washington Luis, esse nosbastaria...

A revisfio aduaneira vae serfeita, desse modo, em concilia-bulos, secretamente, no sabor domeia dúzia dc interessados, e nãonos surprehenderà se depois deequilibradas todas as solicitaçõesque mereçam as graças do alto,o "braço forte" feche a questão,impondo discrecionariamente asua vontade férrea...

E' bom que se insista, entretan-to, na magnitude da reforma queee tem em vista.

Todos os industríaes, commer-ciantes, produetores, consumido-res, emfim todos os brasileirosprecisam conhecer esses accor-dos, precisam ouvir esses debates,e saber, sobretudo, a que inte-resse obedeceu a retirada intem-pestiva, hontem, do projecto jána ordem do dia...

MBBBWKUtfflri.lM*ag .*¦•»»» I'IU II ¦IWH HIIWI ¦*-!>«'»¦«mui [¦¦¦¦'¦¦«••¦"¦ii

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di tratado entre s Brasi e aSípÉi

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E' cliente i custeie li ferilbe iasfestas preparadas ei Biens ires

e a escassez ia nessa participação

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uma saudação aopo?© carioca

SR. OTTAVIOSCOTTO

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BS ''¦15'iÍHMl Éfeí: --tslã*. o'Sfe

Kl JÁ:

í' PÉ . wl ¦Passageiro tlo paquete "Mfissllla"

e p.conipauhatlo da ülustre soprnnoClnudla Muzlo o üo secretario daempresa, Sr. Gitinlnt Pellas. che-gou hontem ao Rio o conhecidoemprezario Sr. Ottavlo Scotto. con-cessionário tlo nosso Theatro Mu-nlclpal. tlo "Colon", de BuenosAires o do Theatro Beal da Opera,tte Roma.

O Sr. Scotto estft jft agora, liga-tlo fundamente no ambiente artls-tico nacional, porquanto a suaoctuacSo na feitura tias temporadaslvrlcas do Rio do Janeiro têm-seasslgnaludo por um espirito supe-rlor tle elegância e uma elevada ln-tuição artística, marcando prlncl-pnlmente uma nota de grande re-sonahala que foi a sua apresento-çfio entre nús, em 19.16, no Lyrico,quando nos deu algumas r.oltc3memoráveis de arte, com os espe-ctaoulOB tle estréa do "Nerone", tleirrigo Bolto e "Turandot", de Puc-cini, além do duas edlçOes magnlfl-cas do "Andréa Chenier" c do "Tro-vatlor" remoçado.

^ reapparição de sua companhiahontem. como asslgnalamos emoutra local, marcou um novo tri-¦umplio. . .

Nfto é para referir apenas o bri-lho tia sua acção peln nrte lyricano mundo que aqui registramos onome do Sr. Ottavlo Scotto. masprincipalmente para transmittir aopovo carioca a saudação que lhe tll-rlglu, tle par com os seus cumpri-mentos a esta vedação e no tele-gramma que abaixo transcrevemos,passado que foi logo após a suachegada ao Rio: _. "A' illustrada redação da A lib-QUERDA. .. , __

Checando de novo a capim des-te grande paiz, saudo com a maisviva sympathia essa Illustre redaç-cão a quem peço transmltv*i ao cui-to povo carioca os protestos domeu mais sincero enthusiasmo —Ottavlo Scotto".

0 PREENCHIMENTO DAEMBAIXADA PERUANA

NO CHILE

LIMA, 21 (A. A.) --O embaixador dos EstadosUnidos esteve hontem emlonga conferência com opresidente Leguia.

A conferência, ao que seannuncia, versou sobre ostrabalhos para o preenchi-mento da Embaixada cioPeru' em Santiago do Chi-le, tendo o presidente tro-cado idens com o embai-xador, na qualidade de re-presentante da Potênciaarbitro da questão dcTacna o Arica.

DECRETADA A RUÍNADO INSTITUTO DE PRE-

VIDENCIA!AINDA O AUQ-MEN-TO DO QUADRO DE

FUNCCIONARIOSParece, já agora, que onumero de contribuiu-tes não é de 30.000, mas

muito inferiorO n. 104 do "Diário Official"

de 14 de julho findo, em suaspaginas ns. 17.142 e subsequen-tes, até 17.148, trouxe a publicoa acta de 27 de junho, do Con-selho Administrativo do Insti-tuto de Previdência, em que éfeito o augmento dp quadro díseus funecionarios.

Temos analysado varias ve-zes o fracasso que vem sof fren-do aquella instituição, baseadosno parecer, do sr. FranciscoD'Auria', Contador Geral daRepublica e secretario daquelleConselho.

Fora de duvida, o sr. D'Auna.no assumpto de que vimos tra-tando, é um profundo conhece-dor.

Com a responsabilidade docargo que oecupa — ContadorGeral da Republica — elle des-ereveu clara c brilhantementea situação actual e próxima doInstituto.

Não se pode fugir das verda-des que elle vem dando á publi-cidade.

Di/, com grande acerto que,os funecionarios do Instituto nosdez primeiros mezes de exerci-cicio, em que o trabalho foi maisintonso, pelo faoto da organiza-ção e pelo serviço de inscripçãode 30.000 contribuintes, tiveramnecessidade de fazer serviço ex-traordinario, remunerado, o queelevou as folhas de pagamento,a menos de 10:000?000.

Entretanto, agora, com o au-gmento do quadro de funecio-narios, conseguido pelo Director-Presidente darjuella Instituição,a despeza mensal será necresci-da da quantia de 15:150$000.

E' de Lastimar que o sr. D'Au-ria, quando falou no serviçoprestado pelos primitivos fun-ccíonarios do Instituto, que tan-to trabalho tiveram para insere-ver aquelles 30.000 contribuin-tes, não se tivesse lembrado queforam elles mesmos os necessi-tados de horas extraordináriasdo expediente, para que fossefeito o cancellamento de inseri-pções num total tíe 40 %, no mi-nimo...

Isto eqüivale a dizer que, atrazdos membros do Conselho Ad-ministrativo, não estão os 30.000contribuintes proclamados peloparecer o tão somente 18.000 !!!...

Esta particularidade que nãofoi lembrada no brilhante pare-cer do Contador Geral da Repu-blica, é mais ama razão de nãohaver necessidade do augmentodo quadro de funecionarios.

Esse augmento ambicionadopelo Director-Presidcnte do In-stituto, e combatido pelos ou-tros dous Directores — Secre-tario e Thesoureiro — visa tãosomente a satisfação daquelle adiversos pedidos influentes.

O augmento do quadro trarácasos e assumptos novos e largosdebates, o que dará ensejo a dis-cutirmos com mais amplitudeesse caso excepcional que é navida actuei do funccionalismo oInstituto de Providencia.•• "^TDEFESA"Recebemos os números um edois d'"A Defesa", o órgão deimprensa que se edita todos osaomingos sob n. direcção do nou-so collega Soares de MagalhãesA edição de "A Deíesa" quefora interrompida ha quatroannos pela situação anormal quer.o momento atravessava o pai';:,apresenta-se agora novamente'

ao publico com detalhadas in-formações e escolhida coiiabo-ração."(Trio 'moderno"

ApparecBrá a 7 do Setembro estehebdomadário artístico, critico hu-morintico e sportlvo de proprlcdn-de de P. Laglneslra, tendo comodirectores o:i srs. J. j. Tri nas eJ. J. Seabra P:lho.

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio— Elevador, limpeza — Rua tloOuvidor n. 1S7, 2." andar — Tra-ta-sc na administração deste jor-nal.

A 27 do corrente, o continen-te sul-americano assiste o decur-so de uma data da mais signi-ficação, porquanto é a cia assi-gnatura do iratado de paz da Ar-gentina com o Brasil, feito haum século e com que se encer-rou o periodo de luetas reinanteentre os dois paizes.

Os fruetos desse acontecimen-to de alta importância são in-numeros e de subido valor, ovul-tando, porém, que dahi nasceua constituição definitiva em Re-publica independente da antigaProvincia Cisplatina ou Bnndr.Oriental do Uruguay, depois de umexemplo vigoroso de progresso,de grandeza social, politica emental no Continente e quiçáem todo o mundo, que é hoje oUruguay, remigio da democraciae do liberalismo.

Foi dahi que brotou a florpura de uma paz perfeita e de-íinitiva entre as nações compo-nentes desta parte da Americanova.

Ainda hontem A ESQUERDAassignalava, e náo è demais re-pisar, o contraste chocante no-tado entre a imponência dascommemorações que se preparamem Buenos Aires e a ausênciacompleta da nossa participaçãoem cerimonia que devera revés-tir-se, entre nós, de excepcionalgrundesa e brilhantismo.

Resaltc-se «íue, como nota desingular expressão, todas as es-colas publioas buonairense for-marão, no dia, na Praça do Con-gresso, cantando os seus alu-mnos, num total de 10.000 crean-ças, os lisminos nacionaes argen-tino e brasileiro, empunhando asbandeiras dos dois paizes.

Alérn disso, desde hoje come-

çam, nas mesmas escolas, prele-cções dos professores sobre o as-sumpto.

O governo tomará parte, ain-da, nas festividades, com umagrande parada militar.

Entre nós, todavia, que se hafeito, no intuito de assignalar apassagem de uma data tão aus-piciosa?

E' o que se vê.Apenas algumas instituições

particulares tomaram o cuidadode não deixar passar o dia semuma commemoração.

E o Conselho Municipal, o gro-tesco Conselho do Largo da Mãedo Bispo, entendeu de fazer umbonito, realizando sessão solemnenocturna, com grandes himi na-rias, isso por proposta do sr. Pin-to Lima, num ridiculo propósitodc cabotinismo.

Não é sem tempo, entretanto,que estamos advertindo o gover-no a sair da sua ineomprehensi-vel frieza e de seu retraimento,promovendo com a significação ugrandeza necessárias a nossacontribuição ás festas rio dia 27,

EM BUENOS AIRES CONTI-NUAM OS PREPARATIVOS

PARA AS GRANDES BOLEMNI-DADES DO DIA 27

DO CORENTEBUENOS AIRES, 21 — «A. A.)

— Continuam os preparativospara as solemnidade.'; do dia 27,data centenária do Tratac'0 dePaz entre o Brasil e a Argen-tinr.

Coincidindo com a hora do " l'eDcum", que será rezado naquelledia, é provável que seja transir-rido ou antecipado o almoço queo Rotary Club annuncia parncommemorar a data.

Passa hoje o natalicio doDr. J. J. Seabra «fli llll»

A data de hoje asslunala o nata-licio do Sr. J. J. Seabra.O velho político, constitue nesta

quadra em que o horror ao ostra-cismo tem força, para dobr"r todnsos caracteres, uma nota dtstoantee altamente consolndora para oBrasil.Não temendo os rigores da oppo-sição, nem se prevalecendo do fiis-tlylo das posições elevadas, que haattingido, varias vozes, para fell-cidade do paiz, o Sr. J. J. Seabra6 um nobre modGlo de seriedade obravura nn defesa do seu credo po-litlco, e um dos raros esamplaresdos nossos homens publico inac-

cesslvel ás louvaminhas ou aosapodos dos profissionaes da lison-Ja. ou dn maledlcer.cia.

A sua velhice destemerosa, a sun.pobroBn. honrada, o Inoomparavelstolcismo com que recebe :i.s inlu-rins do adversidade e ns inp-nif.t-doas dos homens. i?m cercado n ai-ta figura do eminente presidentedo Conselho de uma aurcola desympathia, Inconfundível, quo to-ca fundo, mesmo de seus mais en-trn nhados adversários.

Quando se pronunciou, nos hori-zontes dn Pátria, n borrasca doquadrtennlo fatídico, era de se veraquelle homem, jA alentado naedade, pôr ao serviço do Pala, emtroca de uma situação comrnodnque se lhe oííerecin, todas as suasencridns, nilo pactuando com oabastarda mento do regimen. de quesempre foi vigoroso defensor.

A cidade cio Rio do Jansiro, con-flando-lhe os seus votos e fazen-do-o, através dos seus mandatários.o presidente do seu Poder Legisla-tivo. attesta perante o paia o cui-to dc estima o respeito que lhe me-rece o nobre varão.

O Sr. J. J. Seabra receberá hoje,de todoa os pontos do palz ae ma-utícstaçõcs cia sua admiração.

«Aspectos e Intpressõesillm -livro- do perai- â(Sw

O general Adriano de Sá, flgura de relevo no scenario intellectual o social portuguezora nosso hospede destacado «eminente, conta, no seu acerv.de contribuições d producçãcmental rte sua pátria, uma obrsdc alto interesse: "Pela índia'— aspectos e impressões — quftem tido acceitação invulgar.

No Rio de Janeiro mesmo, es.se trabalho que é de enorme va-ler litterario e educativo tem re-cebido destacada sympathia.

De sua viagem ás longínqua:paragens asiáticas, nos dominio:de Portugal, colheu c general Sáfarto repositório de impressõeipessoaes c annoíou, com carinhee brilho, os aspectos mais curió-sos da vida, dos costumes dcpovo e o ambiente natural, queestampou no seu trabalho dfque ora tratamos.

Aqui fazemos apenas um ve-gistro breve e suscinto do livredo nosso hospede eminente.

De seu valor positivo e intrín-seco, como collaboração á his-toria da índia, dirá mais oppor-tunamento o nosso critico litte-rarlo'.

ili á -girai

Ura avultadissirao des-falflue m ArgentinaBUENOS AIRES, 1!1 — (A. A.)— Couflrmou-se qv.c o caixa daCompanhia Continental ("«realista,

de nome Jokc Roura. deu á em-preza avultadlsslmo desfalque.

Segundo apuraram ns nutorida-des, Jcsé nnurn, encarregado de de-posltar no Banco de Boston umcheque do Banco Francez, no va-lor do melo milhão de posos, aoenvez de fazer o deposite fez n co-branca do cheque, era nome daCompanhia, e, em seguida, desap-pareceu. Juntamente co*.*n n clacty-lographa Berta Bll.

As diligencias policiaes conti-nuam.- ¦¦ *J ***»-1Hn *) i - ¦ ¦-. ¦¦¦. -

Quanto arrecadou a Ee-cebedoria Federal

A Eecebedoria do Diatricto Pedernl,arrecadou hontem. 610:3203713 e,desde 1 do corrente, 13.0H6:020S493'mnls 768:983537.; do que em Igunl pe-rlodo do anno findo, cuja renda iolde 12.290:0155119.

Na sala do café da Camaraum grupo de deputados conver-sava, contando, cada nm, as suasproezas. O deputado AnnibaiFreire falava de varias. O sr,Joaquim Osório chega a fugir «laAvenida com medo que o r:«-ptem.

E assim cada um ia contandoas suas aventura-*. Apenas »deputado Aariío Reis sc conser-vava calado.

O seu collega Dorval Porto,que é bisbilhoteiro, que gosta ciesaber «ia vida dc todo o mundo,virou-se para elíe e indagou:

Como é Aarão, não tens na-da para contar?!

Tenho, s'< «la minha moci-dade. Porque não fazes essa per-gunta tamlieni ao Viriato Cer-rêa?

O Viriato que estava, ao ladoprocurou logo se defender:

Commigo, não! Eu não pos-so namorar que o Diniz Júniornão me larga e não admitte quocu ande distribuindo a ami-iii-dc...

O deputado Porio insistiu:Fala, Aarão!

K o deputado Aarão disse:No meu tompo eu fiz mal!

proezas, tive mais coi-.quistas «!«quo todos aqui reunidos. Hojeestou cançado. Sinto-me semforças. Doente. Apesar dos con-solhos que me deram para pro-curar o Voronoff, não quiz. Tu-do aborrece na vida. Não tenhoinveja de vocês, não! O que i*tão agora fazendo eu tambemjá fiz c avanta.iadamente. Nãotenho inveja, não!

O deputado Annibai Freire to-cou no braço do Dorval, dizer: -do-lhe:

Não aborrece o Aarão. Afelicidade, obedece ao principieda relatividade lambem. Ellc ífeliz como nós. Nós vivemos dopresente c elle vive «io pas-satlo...

MOTORNEIRO

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TERÇA-FEIRA, 21 — 8 — 1928 A ESQUERDA

i

t* ir© daUm despacho do minisFazenda que parece ter dente

coelho...deUM ASPECTO PARCIAL

OD "phieiDmm quer oCattete 0 * 0 *J

E o sr. Antônio Carlos, diz-seque vae ser o Vice--.

Mas o sr. Lacerda Francoestá empatando

(Da nossa sweçursfU esra S. Paulo)

M^^^^.^!^^MMri.)M-**""r*r-BlM*g*'^ ——

__. _.— =^== ——m

Mais 12 mil contos parao porto de SMictheroy

1i O PANAMÁ' FLUMINENSE

"•^ít**^'-*^^^'--;-;*---;^

«^^^bSéÍS^S^^S^SSSSIda Villa Orsina da Fonseca

io lador:ão pos-

.Tunloritte queamisa-

ssc:ri/ mal*isias tios. Hojene semlos cou-ira pro-ui/. Tu-io tenho

que es-tamlieni

ite. Nüo

i-eire to-i, dizen-

Varão. Aprincipioi. EHc élemos dodo pas-

No anno passado o go-verno poz cm concurrenciapara vencia aos funeciona-rios publicos da União os

prédios da Villa Orsina daFonseca, na Gávea .

Pelo modo de pagamentoas casas se tornavam de al-

guina forma vantajosas pa-ra os funecionarios que de-sejavam ter um tecto paraa sua familia.

Em vista disso, a con-currencia foi enormissi-ma e houve funecionarios

que adquiriram os prédiosantigos da actual praça Ar-thur Bernardes por mais de100:0005000, sujeitos aodesconto de 30 "|", comomarcava o edital ¦ da con-currencia .

Assim mesmo, era de-íais para os funecionariosue teriam de descontar emolha os alugueis e fazer osoncertos das casas, quasio d a s necessitando debras, orçadas mais ou me-

nos em '|2:000$000

paraada casa.

A concurrencia foi feitaom toda a regularidade e

os candidatos sairam dalisabendo quaes os solicitan-tes que iam ficar donos dascasas.

Passaram-se mezes e me-zes c um silencio profundopesava em tudo aquillo.

Começaram a fervilharboatos em torno das casasem questão. Ora, era queo governo resolvera entre-í-al-as a uma companhia

particular, ora era que oockey Club desejaria ad-¦uiril-as.

O funecionalismo con-cmplado com o presentele grego que lhe fizera o

;overno, já se tornava im-laciente. E o ministro da•azenda, moita. O silenciora profundo .

Alguns diziam que o go-erno desejava barrar al-

mns candidatos para favo-ccer a outros que não con-eguiram alcançar casa naopeurrencia.

E quando se esperavaue o Ministerio resolvesseefinitivamente o assump-

d, eis que s. ex. dá umlespacho protelatorio .

E tanto assim é que porm despacho de s. ex. es-io sendo convidados a fa-*r uma prova exigida osmecionarios Ernesto Joséas de Moura, Jayme Se-riano Ribeiro, Antonioamalho, Romualdo PiresMario Ferreira, prova es-

i que deverá ser feita den-o de 10 dias.Segundo se dizia no The-

jouro essa prova é a de ques vencimentos dos referi-os funecionarios compor-

Fim a consignação em fo-na.

Como se vê, esse despa-;iio não é senão protelato-

o, pois o Thesouro temlementos para dizer se o.s

referidos funecionarios po-dem ou não consignar aimportância exigida para acompra da casa.

Emfim, esses funeciona-rios devem ficar prevenidosporque o cutello pesa so-bre as suas cabeças .

Em torno das pretenções dosr. Julio Prestes á presidênciada Republica, conseguimos ou-vir uma illustre personalidade,muito chegada aos Campos Ely-seos, e que nos pô*"* ao correntede uma serie de íactos do maiorinteresse publico.

Encontrámo-nos, casualmente,no Largo do Palácio. S. s., que6 politico bem cotado nas rodasperrepistas, deixava a Secreta-ria de Agricultura quando to-pou comnosco.

Ola, doutor! Estava mesmoprecisando de um "cicerone"

politico da sua estatura e sabe-doria, para me informar umastantas coisas...

Vocês, jornalistas! Mas, va-mos lá, o que quer do mim?

Então, vamos ao café.No Café Brandão, o nosso sa-

bio "cicerone" revelou-nos isto:

Mas. o Julio, não se sabe por quecargas d'agua, resolveu, subre-pticiamente, fugir á entrevistacom o Arnolfo e o Lacerda Fran-co. Tomou o automóvel e se foipara o Rio, ao que parece, como mesmo fim.

Dc modo que...De modo que isso, certa-

mente, vae exasperar mais ain-da o Lacerda Franco. Se houvepromessa do uma conferênciaentre os tres, e, agora, um dosmaiores interessados na soluçãodo caso, foge, assim, intempes-tivamente...

E' grave a situação!Mas. v. não se impressio-

ne, meu amigo. Taes conflietossempre foram solucionados den-tro do P. R. P. Uma concessão,aqui; uma promessa, acolá, —sempre existe um meio de con-ciliar taes difficuldades. O Julio

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O SR. JULIO PRESTES

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Cyriosas informações ia expeilição W-tSf /¦ >¦. > • ' • jOyott sobre b deslino do arrojai WÊÊ ¦¦'-¦"• I Wy

ixpS«Èr nsrte-anerican \ A : _ /N*y

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que já enguliu para mais de 12 mil contos

Uma obra sumptuaria que está custando odesconforto do povo fluminense

Com a assignatura do contra-cto de arrendamento da explora-ção dos serviços dos portos deNictheroy e Angra dos Reis,

porto de Nictheroy. conforme pu-biicámos, ha dias, já consumiramquasi 33 mil contos e, entretan-to, ainda estão a menos da me-

cuja escriptura foi lavrada no I tade.

OS MEMBROS DA EXPEDIÇÃO DYOTTI

quando passaram pelo Rio, a bordo do " Vandyck

Volta a oecupar a attençãopublica o paradeiro tomado pelaexpedição Fawcett que ha annosdesapparecera após haver se in-ternado no "interland" brasi-leiro. . ,

Agora, segundo informa o"New York World", jornal new-yorkino. o sr. Vasco Abreu,amador de radio da nossa cuia-cie interceptou um despacho ex-pedido pelo explorador inglezDvott. cuja expedição se achanaquelle interior do Brasil, rom-municando que sc encontra cer-cado por indios no logar ondeacredita ter sido exterminada aexpedição Fawcett.

Um outro telegramma chega-do a Nova YorU, diz que de Be-lem no Pará, noticiam haverrecebido um radio do explora-dor Dyott, dizendo que sua ex-

pedição tem provas elucidantesdc que o coronel Fawcett pere-ceu eom seus companheiros tru-cidados pelos indios, no decorrerdo mez de julho de 19**5, a lestedo rio Kaluene, um affluente doXingu".

Nesse despacho o commandan-tè inglez diz haver um indio queacompanhara Fawcett. pretendi-do mostrar-lhe onde se encon-traiam os resto", mortaes dosmembros da expedição Fawcett.mas surgiram complicações eoma.s tribus locaes. o que impediuDyott de penetrar a selva afimde procural-os.

O telegramma adianta queDyott descia o rio Xingu*, emRio Propindo. quando expediuo radio, e que conta, com suaexpedição, alcançar Óbidos emcomeço dc outubro.

O que eu tenho de sensacio-nal a lhe communicar é o se-guinte. O vice-presidente será oAntonio Carlos._Foi esse o pre-ço de sua submissão ao Cattete.Por conseguinte, chapa garan-tida: Julio Prestes-Antonio Car-los...

!?...E' o que lhe digo. Foi o que

me affirmou agora mesmo, emseu gabinete, o secretario daAgricultura. E, mais o seguin-te: o futuro presidente de SãoPaulo está já assentado que se-rá. o Eurico Penteado, "persona

grata" do Washington. O Julioqueria que fosse o Rollim Tel-les; mas, como não poderia dei-xar de acontecer, o Washingtonbateu pé — seria o Eurico Pen-teado!

E, por que essa -fuga ines-perada do Julio Prestes ao Rio,justamente, agora, que s. ex.está tão em foco?

—Ah! isso é outro assumpto.No entretanto se relaciona tam-bem com a suecessão presiden-ciai. V. sabe a historia da re-nuncia do Lacerda Franco, nãoé? Pois bem: o Washington,contrariando a vontade do JulioPrestes nessa questão, determi-nou que o illustre e históricocoronel perrepista, não abando-nasse de modo algum a Commis-são Directora do P. R. P. Issoseria enfraquecer as fileiras dopartido governamental, em de-trimento dos adversários poli-ticos.

Por telephone não foi possivelum entendimento. O coronelLacerda Franco cede tudo emtroca da cabeça do actual se-cretario da Agricultura... Ora,isso, para o JuUo Prestes, é umacondição humilhante. Então,obrigar a renunciar o seu secre-tario da Agricultura, o homemque elle escolheu para dirigir tãoimportante serviço publico?! Nãopode ser... Para solucionar ocaso, o Washington enviou, pois,a S. Paulo, o Arnolfo Azevedo,seu amigo de maior confiança.

està-^eleiío! A nao ser que vocêsfaçam revolução... — concluiu onosso arguto "cicerone" poli-tico.

cartório do 3" officio, dotabellião Annanias Araújo,cm Nictheroy, contrahiu o Go-verno fluminense um outro em-prestimo para vir cada vez maisdifficultar a vida financeira doEstado, já de si precarissima.

Com essa operação de credito,firmada com a Companhia Bra-sileira de Exploração de Portos,em virtude de disposição conti-da numa das cláusulas do con-tracto de arrendamento, fica oEstado do Rio sobrecarregadonas suas finanças com 12.000contos de réis, pois a tanto mon-ta a quantia que a referida Com-panhia tem de emprestar ao Go-verno fluminense para esse po-der ultimar a construcção docáes, armazéns e todo o mais ap-parelhamento.

E não será só isso.As obras de construcção do

Razão dc sobra tínhamos nosquando extranhámos a não pu-blicação dos termos do contractodc alienação desses próprios pu-blicos fluminenses.

Alguma coisa ha que não con-venha divulgar.

O sr. Manuel Duarte, aliás, ocontinuador da obra nefasta dedelapidação systematica dequanto dinheiro produzirem asrendas do Estado, extorquidaspela crescente criação de impôs-tos e majoração dos existentes,aífirmara que entre o Governodo sr. Sodré e o seu não haveriasolução de continuidade. Issoestá cabalmente provado com asua actuaçâo politica e adminis-trativa, a mais desastrosa pos-sivel, como o fora a daquelle.

O processo mais commumcn-te empregado é o dc il-ludir o povo, fazendo-o suppôr.

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O caso do trafego de ve-hiculos em Buenos

AiresBUENOS AIRES. 21 — (A. A.)

— Devido ii. resistência dos chauf-feur.-"! dos "taxis" e tambem ã op-posição do próprio commercio. cConselho Municipal suspenderá ho-je a recente disposição sobre o tri*-fego. que tantos protestos tem des-pertado.

Teddy B

U M ASPECTO DE HOLLIWOC D

LOS ANGELES. Julho — (A. A.)— Todo o mundo pensa que. cmgeral, o temperamento artístico es-tá em completa anti these comqualquer inclinação ou disposiçãopara o dinheiro; a tradição, por suavez, faz crer quo os artistas, ossonhadores, os poetas e todos osque alimentam, com as snas crea-ções, a imaginação dos povos, seacham perdidos quando devem ba-lanccar as duas columnas das quaesresultam todos o-*; negócios, bonse maus: Deve e Haver.

Isso talvez fosse verdade em ou-tros tempos o em outras regiões,mas desde que lia um mundo no-vo. com arte nova e com artistasnovos que são tão bons artistascomo expertos "bussinessemen" e* Busslneswomen", o temperamentoirtlstlco não exclue o exercício dosnegócios, como um desporto utll eagradável.

Hollywood fornece a provn incon-testavel desta verdade moderna,pois lia 'divos'* c "cstrellas"' que,fora do campo artístico, dedicamos seus momentos livres aos cul-

dados dos seus negócios partícula-res com tino e sagacidade.

Ruth Rolland, por exemplo, sou-be collocar, admlravelmente. osdollares que ia ganhando nos "stu-dios" de filmagem, cm compra evenda de terrenos, ganhando emcinco annos cerca de doze milhõesde dollares.

Antônio Moreno tambem empre-gou as suas primeiras economiasna compra de vastas propriedades,que mandou dividir em lotes ven-didos a prestações. Ranhandoquantias fabulosas e ficando aindacom um magnífico ou teiro, ondemandou construir a sua rica vi-venda, rodeada de parques e jardinsadmiráveis. Mas a especulação ter-ritorial não é única base de nego-cios á qual sc dedicam os "divos"e as "cstrellas". Estas, com espe-cialidade. encaminhnm-se para dl-versos ramos especulativos. tantomais rendosos, quanto maior é asua "grandeza" nas constcllaçõesdc Hollywood.

Pola Negri. com poucos annos de

taria de .um arranha-céu. divididocm appartt*mentos. em cujo "roff"vae installar um pequeno aeropor-to. para "avionettes".

Margareth Mann. a famosa "mãe"do celebre film "Os quatro Filhos",posnue um pequeno restaurante, aoqual ella attende. pessoalmente, to-rio o lempo cm que folga das suas"poses" no "studio" da Pox.

Wallace Bei-ry é o "divo" que, fo-ra da s-.cena muda, c activo homemde negócios. E' sócio capitalista deuma companhia de transportes ae-reos entre Los Angeles e São Fran-cisco, ao passo que seu Irmão Noahse dedica, quasi por completo, ásua rendosa empreza de pesca, nar-costas da Califórnia.

Charlle Chapltn e Harry Ber-grnaiiu exploram, de sociedade, umgrande e luxuoso restaurante c"dancing-bar", cm Hollywood Bou-levard, famoso sob o nome dc Har-ry's, ponto frequentadirsimo dereuniões nocturnas da grande e dapequena colônia cíncmatographica,observatórios sem igual de todos os

brilho neste firmamento. 6 propric- astros cm ascensão recta ou cm dc-

pela exposição superficial dasobrigações contrahidas, que rea-lizaram um alto negocio, de be-neíicio collcctivo o interesses pu-blicos convenientemente resguar-ciados, quando, intrinsecamente,não operaram senão negocio aeincommensuravel monstruosida-de administrativa o lesivo ao pa-trimonio publico.

Alli estão para provar o quealludimos acima, o empréstimode 84 mil contos, completa-mente dissipado; o caso da luzde Campos, que, apesar do alar-de feito em torno á sua resolu-ção, essa não sc consummou sc-não depois de assumir o Estadodo Rio um encargo financeiro deE mil contos para poder rehavci*o material ponhorado, ficando,comtudo, na mesma situaçãoanterior á penhora. Foi a maisperfeita "blagtte" pregada ao po-vo fluminense e ao campista, cmparticular.

Com as obras construetoras doporto de Nictheroy, então, a dc-lapidação dos dinheiros publi-cos attingiu uma expressão nu-merica escandalosa.

Em que foram gastas quantiastantas para em seu computo al-cançar a totalidade de réis32,398:447$393, se o serviço saacha executado apenas na me-tade?

E as construcções de edifíciospúblicos, que tinham verba es-pecial, a serem feitos na espia-nada obtida eom o desmonte caterro, por que es';ão paralysa-cias?

Para onde foi o dinheiro acilas destinado?

Por que não vem o governo dosr. Manuel Duarte dar publicasexplicações disso tudo?

Certamente não convém trazera publico esses c outros negóciosapontados como excusos.

cllnlo ou cm eclypse; que fulguramem todas as telas de projecção domundo Inteiro.

Emll Jannlng é sócio capitalistade uma agencia de automóveis cmBeberly Hills; Kathleen Ollíord èproprietária da mais famosa casade flores em Los Angeles. PaulinaGaron. as escondidas, sob o nomode outra pessoa, sua associada, con-duz uma grande empreza de llm-peza e de desinfecção a domicilio.

Viola Daiinn. cujo nome verdn-deiro é Rachel Flugrath, é proprie-ti ria de um bem montado e acre-d? tido gabinete de Formosura:massagen s, penteados, cirurgia,plástica, e perfumarlas, compessoal escolhido de formosos bar-beiros e massagistas e de vistosasvendedoras e operadoras. Esse lo-cal é multo freqüentado pela me-lhor sociedade de Hollywood e deLos Angeles e possue um magníficosalão de espera, sempre cheio e queserve dc sala de reunião para pales-tias dos freqüentadores e das fre-quentadoras. Representa de pro-prietarla 'sua irmã Etlmée Flugrathè Viola 6 vista amiude no salão,nos gabinetes ou no salão de ven-das. procurando convencer as fre-euezaa da superioridade do banhoX, especial para a firmeza das car-nes, do cremo Y, insuperável paraa maciez e a frescura da cutis ouloção Z, que dã. resultados admira-veis, como podem verificar no seupróprio rosto, pois ella não usa deoutros.

Quem diria que, por detrás da 11-lusão scenlea dos grandes filmasensaclonacs de paixão, de dramaou de irresistível comlcidade, cosaspersonagens que fingem os mais ar-rebatados o poéticos sentimentos,são apenas homens e mulheres pre-oecupades com uma vida de nego-cios e de emprezas. multo dlfíeren-tes da que apresenta mao publico?

Ha tambem "divos" e "cstrellas*-que. desdenhando as preoccupaçãc;e os enfados rio commercio ou daindustria, procuram maiores sen-sarões no logo da Bolsa. Uma dei-las' é Evelyn Breth. Um dia, durai*.-te o ensaio de uma scena pathetlorvo sentimental, de um film grandio-so om preparação, a celebre artis-ta deu um grito formidável e umpulo como o melhor não daria, co-mo se tivesse sido mordida por umavíbora o desandou a correr desati-nadamente e a chorar arrancandoos cabellos, no .-iuge do desespero.O "studio" ficou numa balburdíae numa azaíama louca, em quoninguém mais se comprehendta.

Que teria acontecido?... Um col-lega dc arte achara modo de com-nunciar á estrella que o seu agentede Eolsa sc tinha safado, levando-lhe cem mil dollares...

E, naturalmente, a estrella estril-lou forte...

3JU^wi*JC~'-*-»:*'-gf|§£gígs«2&íÊ Sfé^ffiiífiSã

'^'¦'^^'^y^^^sm^&i^. VA ESQUERDA

>r^,CA-FEfel/21 -8 -^.1938

ANNIVERSARIOS

Fazem annos hoje:As senhorinhas:Etelvina Augusta da Costa.Abigail Cabral.Maria C. Mattos.Alice, filha do sr. Thomaz Cos-

ta.Rosa, íilha do sr. J. A. Ra-

mos.Djanira Hollanda Campos.As senhoras:D. Florinda da Cunha Noguei-

ra, esposa do sr. Álvaro Evange-lino Nogueira.

D. Guiomar Portocarrero Pei-xoto.

D. Elisa Movella Rlchezzo, es-posa do sr. José Richezzo.

D. Magdalena Azevedo.D. Iracema Cassiano de Oii-

veira Mattos.Os senhores:Senador Fernandes Lima.Dr. J. B. Salema Garção Ri-beiro. .

Dr. Adolpho Bruno de Ohvei-ra. '. ',

Marechal Osório de Palxa.Capitão-tenente Elpidlo César

Borges. „ ,Capitão Francisco Jaguaribe de

Mattos.Professor Cesinio Soares Pin-

to.Monsenhor José Francisco de

Moura Guimarães.João Marques Barreiro Filho.Renato Penna Barros.Machado Florence, nosso colle-

ga de imprensa.A menina:Villeda, íilha do sr. Waldemar

da Silva Faro. Passa, hoje, o anniversa-

rio natalicio de d. Alzira deAbreu Mattos, esposa do nossocollega de imprensa Pedro Mat-tos.NOIVADOS

Contractou casamento com asenhorinha Nair Martins Barbo-sa, filha do sr. Nicanor MartinsBarbosa, o sr. Arnaldo Barrosode Mello, do commercio de nos-sa praça.Contractou casamento coma senhorinha Irene Neri, neta dodr. João Neri Ferreira e d. Edel-vira de Lamare Neri, o sr. Octa-vio Mascarenhas Werneck, func-cionario do Banco do Brasil, íi-lho do dr. José Ignacio de Àvel-lar Werneck e d. Maria Magda-lena Mascarenhas Werneck.

Pelo Juizo da 4» PretoriaCivel estão se habilitando paracasar as seguintes pessoas:

Raymundo Cypriano de SallesLyra e Evangellna de Souza.

Júlio Queiroz da Motta e Gua-dalupe Sandim.

José Luiz e Marianna Martins.Paulo Cid Loureiro e Maria

Luiza do Roykiewiez.José Francisco de Carvalho e

Paschoal Pereira.João Garcia Rosa e Isabel da

Silva.Vasco Gomes de Nobrega e Al-

merinda Cunha.Alipio de Almeida e Maria do

Carmo de Almeida.Antonio Parreira Pimenta e

Theresa Martins Pereira.Nelson Moreira Borges de Frei-

tas e Alda Portella.João Baptista Pires e Catharl-

na de Assumpção Gonçalves.Dr. Roberto Mendes Gonçalves

e Elsa Gertsch.

CASAMENTOSRealizou-se, sabbado ultimo, o

matrimônio do sr. João do Sou-za com a senhorinha PedrinaTavares.DIPLOMACIA

Partiu, hontem, para a Euro-pa, a bordo do vapor "Florida",o secretario da Lagação da Po-lonia, sr. Estanisláu Gluski.

O distineto diplomata seguiupara o seu paiz, onde permanc-cera tres mezes, em goso de íé-rias regulamentares.

O seu embarque foi muito con-corrido, notando-se, entre os queforam trazer ao illustre diploma-ta boa viagem, vários diploma-tas, pessoas da sociedade cariocae amigos.

A senhora Octavio Man-gabeira não dará, amanhã, suahabitual recepção á noite, queficará transferida para o pro-ximo dia 27.HORA DE ARTE

O Arpoador Club realizará, a23 do corrente, ás 9 horas da noi-te, umá festa de arte, com o con-curso das senhorinhas Elisabethe Jesy Barbosa e do conjuntoTinoco Filho, composto dos ama-dores prof. A. Araujo, Ary Per-ner, Raul Soarez, Alberto Leveie Tinoco Filho. Haverá umaparte de musica original e outraargentina. Após a hora de ar-to, dansar-se-á até meia noite.A entrada será feita mediante aapresentação da carteira socialcom o recibo n. 8.CHA' DANSANTE

Nos salões do Club Militar re-alizar-se-á, depois de amanhã,ás 17 horas, um "Chá dansante"que será offerecido á Escola Na-vai, pela Escola Militar.

Para essa festa íoram distri-buidos convites ás autoridadesmilitares e ás altas patentes demar e terra. Tocarão durantea festa, além de uma das maisaf amadas orchestras, as jazz-bands da Escola Militar e do Ba-talhão Naval.FESTAS

A festa deste mez, no GáveaClub, terá Iogar no próximo do-mingo, 26 do corrente, e consta-tara de um chá dansante, das 4horas da tarde ás 8 da noite.

O salão do club estará orna-mentado e no jardim serão col-locadas as mesas para o chá. To-cará uma jazz-band para as dan-sas.

No sabbado próximo, ás 4horas da tarde, haverá no Insti-tuto Nacional de Musica um fes-tlval musico-literario em benefi-cio das obras parochiaes e esco-las da matriz de Santa Theresade Jesus, tomando parte artis-tas. Tocará piano d. VioletaCabral; violino, d. Gloria Fran-ça. O canto está confiado a do-na Elza Murtinho e a declama-ção a d. Edith Lorena. Os bi-lhetes estão á venda na matriz(pedidos por telephone, Central4268) e á porta do Instituto, nodia do festival.MISSAS

Realiza-se amanhã, ás 10 1J2horas, na igreja de S. Franciscode Paula, a missa de sétimo diapor alma do saudoso contra-al-mirante medico dr. Augusto Pe-reira da Silva Lima.

\uJ? 1 1 i V>ObBjJ. \3 j E POR FORA ^kt_^W ifcmJ!* ^te«^,,' i Ca3lll 1 %a»S^ 4*aã*P ^ta^ ' **jy " __

GENTE DE„ THEATRO

C. B. T. C.A ultime creaçfto cia empre:'.'*,

Fa'.'Choal Segreto. a CompanhiaBrasileira de Theatro Cômico, po-Ue se considerar absolutamente vl-ctorlosa. O publico reconheceu-acomo um presente reglQ, E nfio ópara menos: — espeetaculos bons,alegres, honestos, rápidos e a preçode cinema. Nfto pode haver maisattractivos.AS ULTIMAS DE CADÊ AS NOTAS?

Serão hoje. no Recreio, as ulti-mns representações ria revista CA-DÊ AS NOTAS ? no Recreio. A pe-<:a a seguir é AS MANHAS DO GA-LEÃO, de Freire Junior.

PROCOPIO FERREIRACom A TIA DA PROVÍNCIA, o

Trianon tem mantido, senão ex-cedido, a bella concurrencia que odistingue, dc ha multo. ProcopioFerreira faz as clcfeiros cômicas dapeça. trazendo a nlntêa em cons-tanto hilaridade. Hoje, repete-se.

PARA O ÍRIS

RUTH VIANNAGraciosa fisura do nosso theatro

dc dcclamação, Actualmente,no elenco da Companhia de Odu-

valdo Vianna, cm S. Paulo

A ORGIA DOURADAHoje, premlcre, no Palácio Thea-

tro. A Companliia Velasco apresen-tara a íeerle, de grande montagem.a ORGIA DOURADA, um de seusmaiores triumphos. A Julgar pelaprocura cie bilhetes, que já hon-tem se notava, deve ser enorme aconcurrencia.

UNIÃO DOS TRABALHADO-RES EM PADARIAS

Convidamos tocios os compa-nheiros que trabalham na in-dustria e commercio de pada-ria, á comparecerem na assem-bléa geral extraordinária, á rea-uzar-se hoje, lercja-ielra, dia21 do corrente ás 19 horas, cmponto, cm nesso sede Boeial.

Camaradas — Temos assum-ptos a tratar, como seja dafundação de um centro de collo-cação, em Madureira. '

Esperamos, pois, que dado amagnitude das resoluções á to-mar, nenhum camarada falte aessa assemblêa.

N. B. — Tém correspondênciana sede, os seguintes com-panhelros: Nilo de SanfAnna,José Theophilo de Oliveira e

I Manuel José do Nascimento.Aviso — O próximo festival,

em beneficio da escola dos Tra-„ , i „ -„ ,,. ,,™„ i balhadores em padarias, reali-organisação de um»'^^^ nQ ^'^ flc novembro

de 1928. — A Commissão Ex-ecutiva.

UNIÃO DOS O. DA I. DEBEBIDAS

Commissão do FestivalFicam convidados os srs.

membros a comparecer impre-terivelmente.hoje, terça-feira, 21do corrente, ás 19 horas, paraultima prestação de contas.

Directòria do SportFica convidada a comparecer

para urgente entendimento coma Commissão Executiva, terça-feira, 21 do corrente, ás 19 ho-ras.COMITÊ' ELEITORAL DOS

FERROVIÁRIOSA commissão organizadora do

festival que deveria realizar-seno dia 25 do corrente, faz scien-

Fala-se nanequena companhia nacional paratrabalhar no clne-theatro íris. Aonegocio, parece, não ser extrnnho

I os actores brasileiros Olavo Barrose Danlllo de Oliveira.

DEPOIS DA MEIA NOITEO espectaculo annunciado, para

depois da meia noito, em beneficioda C. dos Artistas, a realizar-se noRecreio, será effectuado sabbadopróximo. O programma esta sendoorganizado a capricho.

A NOVA COMPANHIA DOPIIENIX

Proseguem, actlvamente, os en-salos da rcvlsta-feerle SEMI-NUA,de Paulo Magalhães, para estréa nodia 1" do mez próximo, da novaCompanhia do Phenlx.

ODUVALDO VIANNAA Companhia Oduvaldo Vianna

que tanto suecesso está fazendo noTheatro Apollo, de São Paulo, on-de lançou o gênero de espeetaculoscto sainete, estreará, nesta capital,no Trianon, impreterivelmente, nodia 3 de outubro próximo.

te aos comitês eleitoraes, e as-sociações ós quaes foram envia-dos cartões e a quem possa m-fceressar que o mesmo, ficou transferido para o dia 15 de Setem-bro próximo, por motivo de for-ça maior.

A commissão pede a tocios, afineza do prestarem suas con-tas, até dois dias antes do mes-mo, e agradece a todos que seinteressarem nas passagens dasmesmos.

A commissão.COMITÊ' ELEITORAL DOS

FERROVIÁRIOSEm commemoração ao 1" an-

niversario da fundação do Co-mité Eleitoral dos Ferroviários,realizar-se-á no próximo dia lode Sotcmbro. na sede da Asso-elaç&O Protectora dos Operáriosda E. F. C. B., á Avenida Ama-ro Cavalcanti. 641, E. de Den-tro, um imponente festival,cujo resultado

"reverterá em be-neficio de um companheiro,ciuia situação econômica, comoé freqüente acontecer aos com-ponentes da classe operaria, seacha bastante precária.

Convém notar que nessa da-ta completa um anno o C. Elei-tora! do.-, Ferroviários, o primei-ro Comitê Eleitoral constituídoo adherente ao Bloco Operárioe Camponez. E' preciso, pois,quo tods os companheiros com-pareçam ao festival para enco-rajar e animar os componentesdo comitê, na sua campanhapela legitima representação ope-raria no Parlamento.

Aliás, o programma do festi-rvai é bastante attractlvo, ten-do como coníerenaista o sr.Azevedo Lima e o professor Cas-tro Rebello ,além de um actovariado e um baile.

Nenhum companheiro devefaltar a esse baile, cujos bilhe-

ALTO-FALANTERADIO SOCIEDADE DO RIO

DE JANEIROProgramma para hoje:12 horas — Hora certa — Jor-

nal do Meio Dia — Supplemen-to musical até 13 horas.

17 horas — Hora certa — Jor-nal da Tarde — Supplementoto de Hora Infantil, pela sta.musical.

17 horas e 45 minutos — Quar-Stella Velloso.

18 horas — Informações com-morciaes especialmente para ointerior do paiz.

19 horas — Hora certa —Jornal da Noite — Supplemen-to musical. Discos.

20 horas — Programma espe-ciai de discos Polydor.

20 horas e 30 m. — Program-ma especial de discos Brunswick.

21 horas e 5 minutos — Pro-gramma de musica no studio daRadio Sociedade do Rio de Ja-neiro.

NOTA:Continua aberta a inscripçao

para o curso gratuito de rndio-telegraphia, que a Radio Soeie-dade mantém em sua sede, árua da Carioca n. 45, 2" andar.Os candidatos poderão insere-ver-se na secretaria, das 12 ás18 lioras.

AGOSTO

i

SABBADO Mz

OIA OA ESTRÉA DO GIGANTESCO S

no RIO DE ^^ JANEIRO (Praça Mauá) |||

nn ronnn ímimíM) festival de arte aBH bsIbJ!' 1 S âPl M\ tina nn Mqvanhãn

(5 Volts>VÁLVULA UNIVERSAL

A' VENDA NAS CASAS DE RADIO

UM FOLHETO DE OP-FORTUNA E PU-

BLIO AUTILIDADEDistribue-o a "Sul

America"A Companliia Nacional de

Seguros Sul America mandouredigir e es!.á distribuindo pu-hlicamente um folheto de in-teressante e utilissima leitura,além de ser de incontestávelopportunidade.

Trata-se de um pequeno tra-balho, acccssivel da comprehen-são popular, destinado a propa-gar o combate á febre amarella,cuidando, em pequenos capítulos,desde a sua primeira phase coma evolução do mosquito Stego-mia até os meios prophylaticosde debellar e evitar o mal.

Não é necessário, pois, cuca-recer o valor e a alta intuiçãopatriótica dessa iniciativa daconhecida companhia de segu-ros de vida, digna, por todos osmotivos, de ser imitada e obtero apoio de quantos se interes-sam pela defeza do estado sa-nitario da nossa cidade.

Instituto Brasileiro deContabilidade

Acham-se funecionando, comtoda a regularidade, as aulas daEscola Technico - Commercial,mantida pelo Instituto Brasi-leiro de Contabilidade e que es-tá installada na sede desta so-ciedade, á rua da Assemblêan. 39.

O programma da Escola estáde accordo com o decreto queregulameniou o ensino commer-ciai, sendo a mesma íiscalisadapelo governo federal.

A Tia da11 Provincia

Protagonista: PROCOPIO

A Rainha dasLoterias

DEPOIS DI5 AMANHA50 CONTOS

INTEIRODECIMO

15S0001S.100

(es estão á venda em tocios osomites eleitoraes do BtoooOpe-

rario e Componez e na sede domesmo Bloco.Sub-Comitc Pró-Classe Ope-

rariaPrevine-se a todos os sócios

desta União que acha-se funda-do este sub-couiité, em prol doeügrandoctaènto desto baluar-tc, genuino operário; cmalqueicamarada que queira dirigir^ao meemo procure us seus rc-

presententes, nesta sede, as.

quartas-feiras, às 19 horas.Sub-Comilé Pró-Li:i dc Forma

Previne-se aos sócios inteies-sados pelas ferias, que este sub-comitê reune-se todas as quin-tas-íeiras, ás 19 horas.

Sccçjáo dc Coüocar.lt»Communicamos ao:-, sócios

quites desta União que acha-sefundado de accordo com o art.5". alinea e destes Estatutosesta secção, que tem por íuncollocar os sócios dMflmprega-dos; portanto, cumpre no-: ln-teressados virem a esta sedo, cs

quintas-feiras, ás 19 horas e di-í-igirem-se ao Director Tralia-lhista.

Departamento BeneficenteCommunicamos aos sócios in-

teressados e que se acham ne-cessltados do goso de bene liceu-cia, virem a esta sede, ás quin-tas-íeiras e diriglrem-se ao Di-rector Beneficente. — A Com-missão Executiva.A 2* CONFERÊNCIA PRÓ-"A

CLASSE OPERARIA"Trabalhadores conscientes,

compareçamos em massa é, se-

gunda conferência que realizaráeste comitê no dia 23 do corren-te, ás 19 horas, na rua GeneralCâmara n. 156, sobrado.

Este comitê, dando cumpri-mento ao seu programma, reali-zará a segunda conferência daserie que organizou no local ehora acima.

Companheiros. Não é novida-de o affirmarmos que não pos-suimos imprensa proletária, sal-vo pequenos jornaes de niteressede corporação.

Surge, no emtanto, na sua se-gunda phase, "A Classe Opera-ria", órgão unico dos interessesdo proletariado, com um pro-gramma definido de combateá classe capitalista, verdadeiropharol que illumina a estradaárida da nossa emancipação po-litica e econômica e nada temosfeito dipio de registro. Lutemoscom afinco até que a nossa "A

Classe Operaria" seja um dia-rio.

PROGRAMMA1* parte — "A Internacional",

pelo conjuneto musical do Cen-tro dos Operários em Calçados;ligeira palestra por um membroda Juventude Proletária.

2* parte — Conferência pelocamarada João J. da C. Pimen-ta.

¦w.do

cx.

3« parle — Conferênciacamarada Fernando Lacerda

A entrada ê franca e nenitrabalhador deve faltar.ASSOCIAÇÃO DE MARIN I

ROS E REMADORESEsla Associação reunido-se

Assemblêa Geral Extraordn-em segunda convocação, qu«feira, 22 tíe Agosto de 192!lü horas, convida tocios os ¦¦.

ciados a comparecerem poi>ta-se cie assumpto de mn>importância. —• O Secre-Geral.UNIÃO REGIONAL DOS C

RARIOS EM C. CIVILAssemblóa Geral

Participamos a todos os caradas q"e se realiza na pro;

ta-feira, 24 do cprrente_9 horas, a assemblêa geraltraordinarla.

Aprovei, mios a opportunidadepara convidar todos os trabalha-dores em construcção civil, so-eios ou não, a compareci rem aesta assemblêa

ORDEM DO DIA — Leiturada acta anterior:

Exnediente;Interesses collectlvos;Assumptos geraes.

AOS CAMARADAS DA ILUADA*S COBRAS

Convidamos todos as «una-radas que trabalham na Ilhadas Cobras a comparecerem sex-ta-feira nesta União, ás in ho-ras á rua General Câmara 156sob'., pois é de grande interes-se o comparecimento dos tnmos. — O Secretario.

Reunião de Directòria --dimos o comparecimento cie todos os directores, hoje, terea-feirá ás 18 horas, afim de tratar-mos de assumptos de muita importancia para esta União.

UNIÃO DOS O. DA I. DEBEBIDAS

E' injustificável a indefíerença da maioria dos trabalha, ioredas pequenas e grandes indu;trias de bebidas, perantegrandes privações e a mais ngra miséria porque estamos pa.sando devido a vossa indolênciae indefferença pela organização,Ainda não convencestes, medi-ante o grande progresso destaUnião com um anno e meio aptnas fundada já poz em praticaestes tão úteis departamentosA Beneficência, A Funerária,Sport, A Secção de ColocacaOrganisamos Recreativos, Comitá Eleitoral, Comitê Prã Ciasse Operaria, Sub Comitê Pro Ltde Férias e estando próxima ;.ser inaugurada a Caixa de Auxi-lios.

Mas para a solidez desta obré necessário o auxilio de todo;os operários que trabalham naHanseatica, Tells-bier, Polôniae todas as de alta fermentaçãogazosas, vinhos, álcool etc

Que nomeiem os seus representantes e enviem a esta Unia!para que possamos cohesos, ven™cer a luta em torno da Lei cLférias, do Inquilinato, 8 horas citrabalho etc.

Vinde assistir a reunião de rcpresentantes que se realiza;:quinta-feira, 23 de Agosto, á19 horas. — A Commissão Executiva.

CINELANDIAO cinema do carioca

NA PRAÇA FLORIANOODEON — "Cinco dias em

Paris".GLORIA — "A Grande Guer-

ra".CAPITÓLIO — "A dança da

vida".PATKTÉ PALACE — "Com a

dama de trumpho" e "Faz iscascom ellas".

IMPÉRIO — "Cartas na me-sa".

Na AvenidaPARISIENSE — "Rapa Nul".R1ALTO ¦— 'Filhinha quei-

da".CENTRAL — "Apuros de no-

breza".Na Carioca

ÍRIS — "Morta para o mun-do" e "O seu a seu dono".

amor", First National, com LoiWilson e "A ,«í ninho dara", Fox, core. ?e 0'Briet|

GUARANY - ivíodas dc Pi i

Caravana Democra- BURACOS POR TODA

H, GUIMARAFSCirurgi&o-Demista

ConsuUas: Run. Abolição 6,1

A noticia do apparccimento ciogigantesco Circo Carlos Hagenbeck,c de sua estréa no próximo sabba-do na Praça Mauá. foi cm nossaSebastlanonblis recebida com gran-de sympathla, provocando alegria aoscariocas.

Por te caber que Hagenbeck, nosofferecerá números fora do com-mum, é que SO aguarda com lm-paciência as suas funeções entrenós A sua estréa promette serum acontecimento de gra'nde3 pro-porções, nao só no ponto rte violaartistico, mau, tambem social. Nosserão ciados a apreciar o conjuntomais completo e proclucçoes clrccui-ses até agora nunca vitíos. II ume-ros cie amestramento:; cie mais altaperfeição, alternados com exhimçoesdc acrobacia Inegualaveis, o gracio-so bailar das formosas íllhns deTcrpsicl-.orc e seus exceUentes pa-ltiàços — provocaclores de estriden-tes risadas —. nos inlo deleitar.

O Circo Hagenbeck nao quer so-mente impressionar pelas suas lm-ponentes dimensões, mas sim — eisto cm primeiro lugar — pela pri-morosa qualidade de suas exhibi-ções. Tanto assim, que tambemapresentava cm nossa capital pro-grammas, — aue nas maiores cidn-cies do globo.' cntliuslasmaram amilhões —. eom que conseguirá dara seus espeetaculos um caixilhodonde reflecte o luxo e a dlstinc-cão De tudo isso resulta, que asrepresentações de Hagenbeck são oprototvpo cia seriedade artística cde moral elevada, pelo que se re-coinmendam ás familias e ás cre-ancas, e as suas oxhiblções encan-tam a adultos e a pettzada, Hagen-beck porá em movimento toda acidade do .Rio e seus arrabaldes; ede todas as boceas somente se ou-virá esta exclamação: "Vamos aoHagenbeck" !

Nomeações interinas no"D. N. E.

O ministro da Justiça por por-tarias de hontem. designou o 1"oifiüal do Departamento Na-cional do Ensino, José PauloFerreira, o 2' Bei Cir.isi.ianoRodrigues l?í'.rbosa o 3" Dr. Far-nando Guilherme ítauffman, eo cartographo Arthur jBomilcar,para substituírem, inlerinamen-.te. o cürer-tor da 2" secção. o 1"official, o 2" e o 3", respectiva-mentp

Em beneficio da infânciaescolar

Realiza-se hoje, no Cine Thea-tro Villa Isabel, um magníficofestival de arte cinematographi-ca e theatral, e cuja renda ré-verterá em beneficio da infan-cia escolar, pois se destinará aacquisição de uma bibliothecaliara a Escola Rio Grande.

Do programma constam duaspelliculas admiráveis e um actovariado no qual. por especialgentileza, tomarão parte a actrizAracy Cortes e o actor AlfredoSilva.

O elegante theatro do Bou1."-vard 28 de Setembro será hoje,per certo, pequeno para conteros apreciadores cios bons espe-ctaculos.

DR. MUKIXiLO BE MELLO

Moiestias dn nariz, Earsanta oouvidos. Medico cia Policllnica doRio de Janeiro. Pratica nos hos-pitaes da Europa. Rua da Assem-bléa. 47. Das 2 ás 5. diariamente.

MARANHÃO, 21 (A. B.) —O Directorio do Partido Demo-cratico, chefiado pelo sr. Mar-cellino Machado, conferencioudemoradamente com o sr. As-sis Brasil na residência do sr.Carlos Reis, não tendo até omomento sido dada nenhumacommunicação á imprensa arespeito dessa conferência. Sa-be-se, porém, que a reunião íoidas mais cordiaes, trocando-sebrindes amistosos.

O ministro da C4uerratarnsfere e nomeia

O Ministro da Gutrra, assignounetos, designando o Major EugênioNicoíl de Almeida, para chefe debccçüo cio Estado-Maior da 4» Re-gião Militar, Minas; e exonerando otenente-coronel João Ferreira John-son, de Sub-Directcr cie Remonta doExercito, por tvtr tido outra nomea-ção; e, a pedido, o Capitão Euripe-des Theophilo de Serpa. de auxiliartechnica da Cornrolssao Constru-ctora da Fabrica de Trotyl.

Foi classificado no 3.°R. I.

O Ministro da Guerra classificouno 3" Regimento de Infantaria, naPraia Vermelha, o 2- tenente JoséCaetano da Costa Lemos.

THEATRO S. JOSE'HOJE — A's 4,20 c S.ÜO tio

Vae representar o Bra-si no VI Congresso con-

tra a TuberculoseO ministro da Justiça, com-

municou ao seu collega das Re-lações Exteriores que fora desi-gnado o dr. Raphael Pardellaspara representar o Brasil no VICongresso contra a Tuberculose,a realizar-se em Roma, de 25 a27 de setembro próximo vin-douro.

PARTE

Nomeada interinamenteescrevente juramentada

O ministro da Justiça, porportaria de hontem, nomeou Ro-sita Fontoura Braga, para exer-cer, interinamente, o Iogar deescrevente juramentada do es-crivão do Juizo de Direito doAlistamento Eleitoral do Distri-cto Federal, durante o impedi-mento do effectivo.

JE PARISIENSE —:— HOJE0 fíürrc dos íilras que avançou uni século a cine-

Riatographia moderna"í> «uTi&

lW-'$ fêV.VE# W*!

Programma VRCASTRO

Nui

Tempos houve em que r.e de-nominava a nossa cidade de"Burocalanda", tal o estado deverdadeiro revolvimento do seusolo.

Entretanto, nunca tão bem lhecoube esse nome como actual-mente, tendo em vista a enormequantidade de buracos espalha-dos por todos as ruas, desde ocentro até as mais afastados re-conditos dos suburbios.

São vallas. boeiros abertos.calçamentos levantados, nunesinfinidade de altos e baixos fa-

| zendo a? viaturas dos saltos, su-; bindo e descendo, como se esti-i vessem numa "montanha rus-

sa". Os pobres pedestres, essesc.ntúo são as victimas mais tor-turadas dessa lastimável condi-ção em que se encontra a nossa"urbs"

Algumas ruas, pelos vredadei-ras torturas que inflingem aosseus moradores, merecem desta-que, tal se dá com a Dois deDezembro, onde a Prefeitura, sobo pretexto de substituir o calça-mento, fez levantar os meios-fose as parallelepipedos, collocando-os sobre o passeio, naquelle lo-gradouro publico reduzidíssimo,obrigando os seus moradores afazerem todo o percurso por ci-ma da linha dos bondes, sugei-tos a toda a sorte de Icommodosinclusive atropelamentos pelosautomóveis que por alli passam,geralmente, em excessiva velo-cidade. -—rz, "¦¦¦¦¦«¦¦ t"~j

Quando chove, então. i. -....-.-tar pela rua Dois de Dezembro éum esporte perigoso a que sóse arrisca quem fôr equilibristaou patinador eximio, em vistado enorme lamaçal que alli seforma.

Ha a acerescentar-se que, jásão passados mais de sessentadias, foi levantado o calçarnen-to. e as obras estão paralvsadascausando is?-.o wrios contratem-pos eos que •¦hn forçados a seservirem daquella ruá.

IDEAL — "7" ceo".Na Praça Tiradentes

S. JOSB—"Ama-me e o mun-do será meu" e "Lyrio de Gra-nada.

NOS BAIRROSODEON — "Paris em cinco

dias", Preg. Serrador, com Dolly Davis e Nicolás Remisky.ATHLANTICO — "Azas", Pa-

ramount, com Clara Bow e Charles Rogers.

PARISIENSE — "Rapa Nui"Prog. V. R. de Castro.

RIALTO — "Filhinha Queri-da", Metro Goldwyn, com Ma-rion Davis.

IDEAL — "Sétimo Céo", Foxcom Janet Gaynor e CharlesFarrcl) e "Espada e corações",Producors, com Lva de Putti.

IMPÉRIO — "Cartas na me-sa", Paramount, com GeorgeBancnpft, e Evelyn Brent.

ÍRIS — "Mcrta para o mun-do", Paramount, com Pola Ne-gri e "O seu ao seu dono", Fox,cem Buek Jones.AMERICANO — "Azas da lei",

Universal, com Al. Wilson.AMERICA — "Quem ama

aprende", Paramount, com Es-ther Ralston e "A' rédea solta",Paramount, com Fred Thom-pson.

APOLLO — "Lagrimas de ho-mem", United Artists, com H.B. Warner e "Galanteador evalente", com Tom Tyles.

BOULEVARD — "Quem amaaprende". Paramount, com Es-ther Ralston e "Ivan, o Terri-vel". Ufa.

BRASIL — "Viva a cançãoUniversal, com Laura La Plan-te e "Sob a águia imperial", M<tro Goldwyn, com Ralph Forbese Marcelline Day.FLUMINENSE — "Azas", Pa-ramount, com Clara Bow eCharles Rogers.

GUANABARA — "Tactica de

ris", Metro Goldwyn. com No: 1ma Shearer e "A bailarina ci:.boliea", United Artists, com G:da Gray.

GRAJAHU' — "A sereia ngra", Prog. V. R. de Ca..:com Jasephine Baker e "/ flrista de Paris", Prog. V. R.Castro, com Sandra Milowano;

HADDOCK LOBO — "Vivacanção", Universal, com LanLa Plante e "Tectica de amo-First National, com Lois Wison.

HÉLIO — "Cabellos de iogdParamount, com Clara"Rabo de saia", First Nationicom George Sidney.

LAPA — "Ladrão numzo", Prog. Serrador, com R|nald Colman e "O doutor daça", Producers, com RtidoljSchiUkrant.

MASCOTTE — "O Valiemorte", Romance, Metro Go|dwyn, com Ramon Novarro.

MATTOSO — "Dois pareci]na malandragem", Panuiioii|com Raymund Hatton e Walllce Beery e "Ruas de ShangalProg. Serrador, com KcnwfMarion o Paulino Sturkc.MEYER — "Quem ama .ipicj

de", Paramount, com êsíIIRalston e "A Deusa do Espaç|Paramount, com Betty Bron1':

s-lots

ADVOGADOS

Roberto Lyra eCarlos SUSSehind de MendonçaRun do Ouvidor n. 71 - 3." and.Salas 5 e 6 (elevador)-De 3 ás 5

MODELO — "A Viuva igre", Metro Goldwyn, coai IMurray e John Gilbert.PARQUE BRASIL — "O 91

faz c&sr-i. uma" e "O gigai.tímontanhas"-, com Macistc.

POPULAR — "O phnr.':«da Torre Eiffel", "Azas", V>mount, com Clara Bow '• 'tes Rogers e "Attracção dalda", Universal, com Lya cie ?ti.

PRIMOR — "A' rédea scseita", com Fred Tlwmps"Viva a canção", Universal.Laura aL Plante e "TumieHeeney.

OLYMPIA — "Escnamor", Paramount, comce Vidor e "Ou vae oucom George 0'Hara.

SMART — "CavalHplanícies'', Fox, com Tie "Napoleâo e Jesepiii!

TIJUCA — "Monte CFox, com John Gilber!vmiambuianeias", Fox •'¦•Mac Namara e Samm;

UNIVERSAL — "A¦¦roducers,

com H. B.a "Escudeiros da Lei"

al, com Neil HamiltonVELO — "Maitre ri'

First National, com L ¦¦nc e "O jardim dc Al ¦ .tro Goldwyn, com Air

VILLA ISABEL —¦ás avessas", First NatioiRichard Barthelmess.

TODAS AS VEDETTE DA OPERETA FRANCÊS

Ultimas recitas da notável CompanliiaHOJE — L U L U'AMANHÃ — PH! Hil

Quinta-feira — C0MTE 0ELÍGAD'Sexta-feira — UN BON GARÇO!

Sabbado — Trois Jeunes Filies Nues (cen rvos couplets)

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PERÇA-FEIEA, 21 — 8 — 1928

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A ESQUERDA

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5-gjBBgi^-BB BggggB Wàmmjfiimamm írarfflriTiiii iiiiiiiii. ¦nn r—* "*——i J^aBüB-J amuwia

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li ilacard: 1 unificação io spnrt paulista e a Coiederação -- Resultados És últimos encontros -- Foi

o sr. Guinle! -- Um gesto incomum!-- Os mateis k- Outros soorts e notas

NO PLACARDCogita-se novamente da tra-

balhosa unificação do football

paulista. Muitas foram as tenta-Uvas feitas nesse sentido c, em-bora parecessem por varias cir-cumstancias que surtiriam o de-sejado effcito, fracassaramtotalmente. E' innegavel a in-transigência das entidades ad-versarias, que não querem com-

prehendcr o alcance c o desin-teresse dessas intervenções, to-das visando, exclusivamente,o progresso c o desenvolvi-mento dos sports nacionaes.

Necessário se torna, é mesmoimprescindível, que as entidadeslitigantes, medindo bem assuas attitudes incomprchensi-veis, lembrem-se dc que todos

. desejam, apenas, que reinempaz c harmonia nos arraiacssportivos da Paulicéa, que não

pódc negar o seu apoio e o seuconcurso á obra que sc projecta,visando a união dos "s,'ports-

men" nacionaes, sem quaesquerrestricções.

E' agora a Confederação Bra-sileira de Desportos, a entidademáxima, que, por intermédio dcuma commissão, constituída porelementos de destaque no scena-rio sportivo nacional, cogita daimportante questão, que espera-mos tenha a solução desejada,sem quebra de dignidade daspartes interessadas, que deverãomedir a responsabilidade quelhes cabe se mais um insuecessofôr verificado. Não sabemosquaes tenham sido as razões,quaes os motivos, que hajam dc-terminado os repetidos fracassosverificados; confiamos na habi-lidade dos membros da novacommissão a que foi attribuidatão difficil tarefa, tanto mais

quanlo têm a prcstigial-os o dc-cidido o;, •*. da Confederação.

Ele. jsidente da entidademáxima, lançou o sr. Renato Pa-checo o programma a que obc-decerá, rigorosamente, a sua di-recção e, entre os pontos capi-taes, salienta-se o que se refereá projectada unificação dossports paulistas, que mereceráespeciaes attenções.

O sr. Renato Pacheco está sin-ccramcnle empenhado cm quesc effectivo a reconciliação c, as-sim pensando e agindo, concen-tra o sr. Renato Pacheco os de-sejos de todos os "sportsmeu",

que muito esperam da sua deci-siva c prestigiosa intervenção.

NILOÜM GESTO INCOMMUM

Para os que militam na im-prensa e são obrigados a regis-trar, como temos teito, ultima-mente, factos que tanto diminu-em e deprimem aos que nelle seenvolvem, c motivo de satisfa-ção annotar, o que fazemos, gostosamente, actos, como o deNilo no encontro de domingoultimo.

Nesta época que atravessa-mos cie absoluta fallencia mo-ral, de desmorali" ição. de no-jenta subserviência, cm que ca-racteres malleaveis se quebrame se baixam a nivel rasteiro, me-recém destaque, personalidadescomo a de Nilo, que é digno deapreço o consideração dos sport-men'carioca, que ainda não serenderam á prepotência dosmandões sem significação.

Nilo, no match dc seu club,contra o Flamengo, em que to-mou parte, tendo dario um pas*.se, para um seu companheiro,que bem o aproveitou, mandan-rio o balão ás redes cie Amado,interrogado pelo arbitro, sobre oimpedimento cm que se encon-trava, c allegaram os adversa-rios, quando fez a jogada, con-i'irmou-o, dizendo que a bola ha-via transposto a linha, quandoa centrou.

Assim procedendo, Nilo impe-dlu um confllcto, que já se an-nunciava, com os protestos datorcida exaltada, facilitou a ta-rcía do arbitro, correspondendoá altura a confiança que lhe me-receu e confirmou, mais umavez, ser o sportman leal e corre-cto, que todos admiramos.

Que taes exemplos sejam imi-tarios!

CAMPEONATOA OA-RIOCA '

Os matqhs de domingoFlamengo x S. Christovão.Bangú x Fluminense.Vasco x Brasii.Andarahy x Botafogo.Villa

FOI-SE O SR. GUINLE!Embarcou o sr. Guinle !E' grande o pesar que se nota

no meio sportivo com a viagemdo sr. Guinle, que vae a Europaem busca de melhoras para asua saude. • • No caes houve cho-ro, abraços apertados, foi umatragédia.

O secretario do sr. Guinle, coi-tado. corria como um louco, deum polo ao outro dQ cáes. vendoas malas tratando da bagagem,entendendo-se com os carrega-dores, emflm, numa actividadee interesse só naturaes no;_pro-tegldos reconhecidos a protecto-res, como o sr. Guinle, que éde uma llberalldade brasileira...dá até o que não ttem. Em-quanto isso outros amigos e ad-miradores... e, quantos os temo sr. Guinle, cercavam-n'o nu-ma solicitude que não se paga...é impossível ser retribuída...

Quando partiu o vapor — quescenas, indiscriptivel ! Não sa-bemos como o sr. Guinle ha depagar tanto interesse pela suasaude. tanta amizade !...

BOXOLANDIA - sobre o próximocampeonato de Amadores (porTed) Willie Pete não combateráentre nós? - Comentários dos

:: embates de sabbado ::

Como o boxeur praticaa cultura physica-Avisos - E' de grandeespectativa o próximoCampenato de Ama-

:: dores ::

(Por Ted)

TIROPoi a seguinte classificação

individual das provas de tiro docampeonato carioca, hontem re-alizado:

1" logar — Armando Braga doFluminense, 435 pontos team-peão).

2" logar — Harvey Villela, doFluminense, 403 pontos.

3" logar — Antonio MartinsGuimarães, do Fluminense, 383pontos.

4" logar — Capitão Tito La-mego, do São Christovão, 384poAtos.

5o logar — Álvaro LorenaMartins, do Flamengo, 346 pon-tos.

6" logar — Custodio Vasques,do Fluminense, 338 pontos.TORNEIO DOS TERCEIROS

QUADROSVilla Isabel x America — Ven-

ceu o America por 3 goals con-tra 2.

Vasco x Syrio — Venceu oVasco por 6x0.

Andarahy x Bomsuccesso —Venceu o Andarahy por 1x0.

São Christovão x River —Venceu o São Christovão, por 3goals contra 1.

Botafogo x Flamengo — Ven-ceu o Botafogo por 6x1.

Brasil x Fluminense — Ven-ceu o Fluminense por W. O.

Venceu o America Suburbano,por 2x1, tendo marcado osgoals os players Mario I e Tai-nha, os do vencedor, e Cicero odo vencido

O juiz foi o sr Antonio Gri-maldez Rhodas, do Modesto

Terra Nova x CentralPrimeiros teams: empate, 1 x

1; segundos quadros, Terra No-va, 4 x 1.

NA GRAPHICAOs resultados verificados nos

encontros, ante-hontem, foram osseguintes:

Santíssimo x Piraquara — Pri-melros quadros. Santíssimo, 3 x2. Segundos quadros, Piraqua-ra, 4x0.

Victoria x Triângulo Azul -—Esse encontro foi transferido.

NA ASS. SULForam rerificados nos encon-

tros de ante-hontem as resul-tados seguintes:

Mundo Novo x Real Grandeza—Primeiros quadros, Real Gran-deza, 5x3. Segundos quadros,empate, 2x2. Terceiros qua-dros, Real Grandeza, W. O.

Meridional x Decididos de Bo-tafogo — Primeiros quadros, ern-pate, 0x0. Terceiros quadro.*.,empate, lxl.

Argos x Vlan — Não tendo cArgos communicado o campo pa-ra o encontro, no praso regula-mentar, saiu victorioso W. O.,nos tres quadros, o Vlan.

TENNISFlamengo x Brasil — Foram

realisados somente cs primeirosteams: asco, 5 x 0, e segundosteams: asco, 4x1.

Botafogo x America — Primei-ros teams: Botafogo, 5 x 0, e se-gundos teams: Botafogo, porW. O.

VICTOR PERALTA, RAUL LAUDINI, VICTOBi AVENDANO ÍAB-TURO RODRTGUEZ JURADO DI SPUTARAM NO DIA. 11 P. P. O

— CAMPEONATO OLYMPICO EM AMSTERDAM

BOXOLANDIA...Ha dias chegou de S. Paulo o

sympathico pugilista ArmandoRegassi, o Armandinho.

Depois de ter estado em nos-sa redacção, onde concedeu-nosuma sensacional entreviste, con-vidnmol-o a lr ::o ponto de con-centração rio pugilismo carioca,que é actualmente o Café Tria-non. ,

No caminho passamos peloLargo da Carioca, detendo-seArmandinho a apreciar, umasrevistas num jornaleiro.

Não encontrando exposto oque desejava o pugilista paulis-ta, perguntou ao vendedor derevistas, com aquelle accentoestrangeiro:

Leéin "The Ring"? PoliceGazette?

O italiano, jornaleiro, toman-do por um inglez, pelo curadode suas faces, respondeu:

No, mister perla madonna!no parlatto niento.

O Armandinho quedou no-queiado...VICTOR AVENDANO, VENCEUO CAMPEONATO OLYMPICODOS MEIOS PESADOS E AR-TURO RODRIGUES JURADO,

O DOS PESOS PESADOSFoi disputado no dia 11 p. p.

as provas flnaes do campeonatoolymplco do box, no qual con-correram quatro representantessul americanos. Nessas provasconseguiram o titulo de cam-peão olympico, Rodrigues Jura-do e Vlotor Avendano.

JOCKEY CLUB0 programa U reunião ie iiisuo

prsxin

REMOForam os seguintes * os clubs

victoriosos na ultima regata rea-lizada, em que o valoroso gre-mio Cruzmaltíno levantou, bri-lhantemente, os campeonatosmáximos do Rio de Janeiro:

Vasco da Gama — 5 primeiros,2 segundos e 1 terceiro.

Boqueirão — 1 primeiro, 2 se-gundos e 2 terceiros.

Guanabara — 1 primeiro, 1segundo o 1 terceiro.

Internacional — 1 primeiro e1 terceiro.

Flamengo — 1 primeiro.Natação — 1 primeiro.Gragoata — 2 segundos.Botafogo — 1 segundo, e Ica-

rahy — 1 segundo.

Para a -reunião de domingopróximo, no Hippodromo Brasi-leiro, está organizado o seguinteprogramma:

Grande Premio CompanhiaHotels Palace — 2.400 metros —25:0005000 — Rolante, Crysan-themo, Maranguape, Gahypiô,Santarém, Rival, Queixume,Sing Sing, Sapho, Cônsul e Gu-ante. ¦ ¦

Premio F. V. de Paula Ma-chado -— 1.500 metros —* 8:000$

Frivolo, Tenebrense, Tinguá,Tucano, Pardal e Ortiga.

Premio Sapho — 1.600 metros4:0003000 — Guayau'na, Ra-

vissant, Rhodesia, e ltaquéra.(Neste premio só tomarão partejockeys aprendizes).

Premio Pequery — 1.600 me-tros — 4:0005000 — Tira Teima,Secretario, Bastilha, Apipucos,Parnameirim, Romeu, Estimo,Intrépido, Zig, Emboaba, Lagea-do, Trigo Roxo e Sonsa,

Premio Ophelia — 1.500 me-tros — 4:0005000 — Trunfo, Bi-du', Conde, Sultana. Pândego,Pelintra, Eclat, (ex-Porquc), Nl-le, Itamaratv, Hebreu, Tea, Ser-vice, Ariette", Marcador e Gen-tlemann.

Premio Ancora — 1.500 me-trás — 4:300500!) -— Tietê, Tró-ló-ló, Tucano, Calepino, Rebel-de, Danúbio, lbo, Saeeadura, ZigVallete e Saudosa.

Premio Rolante — 2.400 me-tros •— 10:0005000 — Redouta-ble, Bergamini, At Meidan, Tan-gupary, Saphis, Ciros e Cadum.

Premio Nubla — 1.600 me-tros _ 4:0005000 Gimone, LaPrincesa, Pachola, Carolino, Ma-licioso, Binkim, Prudente, Lugo,Macon e Patusco.

Premio Rafale — 1.600 me-tros — 4:0005000 — Dolly, Con-gou, Píitife, Wslsh, Guardeman,Batteur ri'Or e Gran Capitan.

>: byno........v-. *.; ;i-u->.¦!—

laja das .*; .*;¦-...'

E ABRIDOROE-COFRES BS'¦ pi/tm.-se e mcarai-se-

HUA LUIZ DE CAMCES.71TtUICjSTE-loià

wMTm,i-çâ

«Bl*

ESGRIMAO Flamengo, obtendo 6 lindas

victorias, levantou, brilhante-mente, o campeonato de esgri-ma, seguido pelo Guanabara eBoqueirão .

EQUIPESForam os seguintes os resulta-

dos das provas de equipes doCampeonato de tiro:

1" logar — Equipe do Flumi-nenso F. C, composta dos se-guintes atiradores: ArmandoBraga, Harvey Villela e Custo-dio Vasques, cem a contagem de1.172 pontos.

2o logar — Equipe do S. Christovão A C, composta dos ati-radores: Jullo Thiers Perissé,capitão Tito Lamego e AntonioFrancisco da Silva, com a con-tagem de 963 pontos.

3" logar — Equipe do S. Pau-lo o Rio, composta dos seguin-ta(s atiradores: Theobaldo Sil-veira de Azevedo, Annibal Joa-quim de Miranda e Belerophon-te de Andrade, com a contagemde 943 pontas.

4" logar — Equipe do C. R.do Flamengo, composta rios sc-guintes atiradores: HermanSchayé, Álvaro Lorena .Martinse Pedro Octaviano do Oliveira,com a contagem de 925 pontos.

5" logar — Equipe do C. R.Vasco ria Gama, composta dosseguintes atiradores: CláudioPa.uia Duarte, Agostinho Pauli-no rios Santos e Jo.-ó GuiomarSantos, com a contagem cie 829pontos.

ÚLTIMOS RESUL-TADOS

NA METROCampo Grande x Esperança

Esse encontro que deveria rea-li-^ar-se no campo da rua Augus-to Vasconcellos. em CampoGrande, deixou dc o ser, em vis-ta do Esperança não ter com-parecido. _

Ganhou, pois, W. O., em am-bor os quadros, o club local.Jornal do Çommeroio x

Fidalgo „., - „ „Primeiros teams, Fidalgo, 2 xo.

Segundos quadros. Jornal doCommercio. 5x3.Manno x America Suburbano

Esse prelio teve logar no cam-po" do Modesto, em QuintinoB<Nos"segundos

quadros venceuo Mamio por 3x1.

Os quadros principaes assim seaPMagnoar-

Euclydes: Pipic, eSrivte: Jorge, Heitor Goibá; Ctt-cèro, Camarão, Landanlet, Rati-nho c Kcrozene.

America Suburbano -- Luiz;Anesio e Mario I; Jonas, Nenée Pinheiro; Abclias, Mario '*

Tainha. Gastão e Rubens.

O Emplastro PlienixFALSIFICADO

UM ATENTADO CONTRA 08 PRINCÍPIOS

Aproveitando-se de um passadode 5o annos de curas maravilhosaspraticadas no Brazil, homens semvergonha, e verdadeiros criminosos)Falsificam o celebre " EMPLA-STRO PHENIX' -Prevenimos orespeitável publico aíim de não sedeixar ludibriar, que exija semprenas boas pharmacias, o afamado« EMPLASTRO PHENIX ", cujo•erigiria] abaixo reproduzimos?

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I CURA

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Charles KaniefskyUnico depositar o pnrs <c<íc B'«itt

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SERA' POSSÍVEL QUE WILLIPETERS NAO COMBATA

ENTRE NO'S?Segundo lemos em um jornal

paulista, está sendo annuncia-do para ainda este mez, estrearno palco do SanfAnna a troupede Mr. Plemming ou pugillstl-camente o "colt" "Willie Peters.

Será, possivel que o pugilistabarbadiano se traslade para acapital de S. Paulo sem ter pi-sado os nossos rings?

Virgolino de OUvelra, ManoelConceição, Gerbich, R. Brito,Di Lorenzo, Adão, Brickman eoutros nâo quererão cruzar lu-vas ao sympathico "íighter"barbadiano?

AVISOPedimos, aflm de darmos am-

pias informações aos nossos lei-tores, cs seguintes endereços:

Bezerra de Mello, Rio BoxingClub, E. Brasileira de Box, Vi-cente Marques, Geraldo CostaVelho, Athletic Boxing Club,Euzebio Máximo e todas as es-colas, professores, rnanagetirs eemprezarios.O CAMPEONATO OLYMPICO

DE BOX — QUATRO BO-XEADORES ARGENTINOSCLASSIFICADOS PARA A

DISPUTA MUNDIALDeve ter sido realizado no dia

11 p. p. os encontros íinaes doCampeonato Mundial de Ama-dores. Nestas provas concorre-ram quatro boxeadores sul-ame-ricanos. Foram as seguintes asprovas flnaes: Peso mosca, Ap-pel (francez) x Koolls (hun-garo) ; Peso gallo, Dalry(americano do norte) x Lan-zi (italiano); Peso meio leve,Peralta (argentino) x Klaunn(hollandez); Peso leve, Kolalko(americano) x Orlandl (italia-no); Peso meio medio, Landini(argentino) x Morgan (neo-zeelandez); Peso medio, Orlan-di (italiano) x Hermamek (tche-coeslovaco); Peso meio pesado,Amudano (argentino) x Plstula(allemão); Peso pesado, A. Ro-driguez Jurado (argentino) xRams, (sueco).CAMPEONATO CARIOCA DE

AMADORESSerá iniciada no dia 25, a

grande competição pusillstica —Diüputar-se-ão oito interessan-tes combates —- Cresce dia a diao interesse que vem despertandoem nossos meios sportivos oCampeonato Carioca dc Amado-res, a grande competição pugi-listica promovida pela Commis-são de Box.

Promette ser brilhantíssimo odecorrer do certamen, não sópelo numero elevado de concor-rentes, cerca

"5e 90, pelo valordos disputantes, que irão subirao ring em optimas condiçõesde treino, como pela organiza-ção perfeita que o mesmo terá.

Todas as providencias neces-sarias para uma organizaçãoperfeita e interessante já os to-mou a dirigente do pugilismoentre nós.

Para movimentar o amadons-mo, a Commissão de Box pro-moveu a realização de 4 bcllis-slmos espectaculos de amadoresque obtiveram extraordinárioexito. O publico que compareceuás alludidas reuniões saiu sa-tisfeitii-simo com as renhidas lu-tas effectuadas, com a valentiados combatentes. Dahi a ansie-dade de todos pelos espectaculosem disputa do Campeonato Ca-rioca. Esta ansiedade será sa-tisfeita no próximo dia 25 docorrente, quando será iniciado oCampeonato Carioca de Amado-fes de Box, o segundo promovi-do pela Commissão de Box.

OS DIAS DE DISPUTA DOCAMPEONATO CARIOCA

DE AMADORESIniclando-se sabbado, 25 do

corrente, o Campeonato prose-guirá na quinta-feira, 30, pas-passando, depois a ser disputadotodas as terças e quintas, noestadium da Commissão de Box,210 ring Werneck.

OITO SENSACIONAESCOMBATES

Iniciando o Campeonato Ca-rioca de Amadores, serão dispu-tados, no sabbado, 25 do corren-te, nada menos de 8 empolgan-tes lutas entre 16 bons amado-res. Já foram designadas as se-guintes lutas:

Peso mosca — Manuel Lopesx Anthero Rocha.

Peso gallo — Manuel Cardo-so x Syd Barreto.

Peso penna — Luiz França >:Lourival Corrêa Pereira.

Peso leve — José Pinto Guedes(portuguez) x Júlio de Andra-de.

Peso meio médio — Elias Jo-sé de Amorim x Luiz Maria deAlmeida.

Peso gallo — Francisco Bor-ges x Francisco Lourenço.

Peso leve — Christovão Limax Sebastião Mencies da Silva.

Peso médio — Paulo Spath(austríaco) x Manuel Cardoso(portuguez).

A DURAÇÃO DOS COM-BATES

Caria combate do CampeonatoCarioca de Amadores terá a du-ração' de cinco rounds de 2 mi-nutos, com um de descanço. Nocaso de empate será riado maisum round para desempate.WILLIE PETERS SERA APRE-

SENTADO AO PUBLICOWillie Peters, o famoso pugi-

lista, barbadiano que tantassympathias conquistou entre nós,encontra-se novamente no Rio.Por oceasião do 'inicio do Cam-peonato Carioca de Ama.dores,Willie Peters será apresentadoao nosso publico pelo sr. Bezer-ra de Mello, manager de Joe As-sobrab.

O STADIUM DA COMMISSÃODE BOX SERA' ORNAMEN-

TADOPara o desenvolvimento do

box entre nós, será de importan-cia extraordinária a realizaçãodo Campeonato Carioca de Amadores. Sem duvida alguma maisde 30 novos profissionaes sairãodesse certamen e todos já bas-tante conhecidos do publico.

Tomando em consideração aimportância do campeonato, aCommissão de Box, fará orna-mentar o seu stadium no sabba-do, 25 do corrente.

A CONFEDERAÇÃO BRASI-LEIRA DE DESPORTOS FOI

CONVIDADAO sr. Tenorlo de Albuquerque,

o organizador da grande compe-tição pugllistlca, convidou a di-rectoria da Confederação Brasi-lelra de Desportos para assistirao inicio do Campeonato Cai-lo-ca de Amad>. - s. O convite foifeito ao dr. Sylvio Wrlght) Net-to Machado, illustre 1" secreta-rio da dirigente dos sports noBrasil.

O gong dando inicio ao cam-peonato será batido por um dosdirectores da Confederação.

O PREÇO DAS ENTRADASNo seu desejo de concorrer o

mais que seja possivel para adif fusão do box entre nós, aCommisão de Box resolveu co-brar preços popularissimos paraos espectadores do CampeonatoCarioca de Amadores.

Serão os seguintes os preços:Camarotes, 20$; cadeiras, 5$ egeraes, 2$.UMA EXHIBIÇÃO DE .TOE

ASSOBRAD E VIRGOLINONo dia do inicio do campeo-

nato Carioca de Amadores, JoeAssobrad e Virgolino, candidatosaos titulo de campeão de pesoleve e medio, respectivamente,farão uma exhibição.

OS AMADORES ESTAO SEPREPARANDO COM EN-

THUSIASMOE' immenso o enthusiasmo dos

nossos amadores pelp grandecertamen. Todos estão se pre-parando intensamente, treinan-do com o maior cuidado possi-vel, cada qual mais desejoso debrilhar, de vencer, de tornar-secampeão.

No stadium da Commissão deBox, por exemplo, é intensa,diariamente, a actividade de al-gurnas dezenas de amadores, queali se estão preparando. Unssob a direcção de Roberto di Lo-renzo, outros entregues aos cui-dados de Villaça Guedes, todostrabalham com enthusiasmo.procurando aperfeiçoar-se. Opublico irá ter, pois, combatesinteressantíssimos.

A DIRECTORIA DA AMEAFOI CONVIDADA

O sr. Tenorio de Albuquerque,1» secretario da Commissão deBox, convidou, hontem, para as-sistlr ao Campeonato Cariocade Amadores, a directoria daAssociação Metropolitana do Es-portes Athleticos. Este convitefoi feito ao dr. Guilherme Pas-tor, o distineto secretario da di-rectoria dos sports terrestres noRio.

O 2" campeonato de Amado-res do Rio de Janeiro, a iniciar-se no porvindouro dia 25, cujasinseripções alcançaram grandeexito, promette ser um grandeacontecimento do nosso box, mastambem é Insophismavel que aC. M. B. coincide no mesmo er-ro que quando íoi disputada acompetição do anno pp.

E esse erro, permittam-me ossrs. membros da C. M. B., é ainexistência da programmaçãodos combates preliminares, ou aorganisação prévia, descrimina-damente por categorias, quaesos amadores que irão combaterna noitada inicial do torneioofficial do Rio de Janeiro.

E' usado em qualquer campeo-nato eliminatório ou não, de qual-quer sport, a confecção de tabel-las que indiquem quaes serãoos adversários que, na primei-ra velada combaterão.

Entretanto, só na nossa nobrearte é que os seus mentores nãocogitam de, quando organisamcampeonatos, tomar essa re-solução que só poderia trazerbenefícios não só aos amadorescomo ao próprio box carioca.

E' tudo uma questão do orga-nlsação, sem o que o exito dotorneio será empanado com lutasem que os adversários serão es-calados á ultima hora, e quemuitas vezes não estão promptospara combater.

Para demonstrar o que acimaexpuz, ha o facto do amador Or-lando Soares, que na competiçãodo anno passado foi o vunlco quesustentou quatro combates, em-

unicaBrito,

apenas combateram umavez, excepto Jaguaribe C.que disputou a final com o refe-rido amador e um outro comba-te anterior.

Por que, então, anormalidadesdessa ordem?

Por que sacrificar certos ama-dores, fazendo-os oombater maisvezes de que outros?

Fazer disputar campeonatosnão é somente conseguir gran-de numero de inseripções, e de-pois escalar os adversários nahora dos combates!

A C. M. B. deverá, si querconseguir pleno resultado para onesso box, organisar o pro-gramma. official dos cotejos doamadores, dando a conhecer amarcha eventual que será cum-prida no decorrer do campeona-to, quaes serão os adversáriosvencedores da Ia série que encon-trar-se-ão na 2" noitada, isto é,por exemplo, os vencedores deuns combates encontrar-se-ãocom os vencedores de outroscombates em que uns serão maisnado-se mutuamente até a provafinal.

Sem isso, não é possivel umcampeonato ter organisação.

E será apenas uma série decombates e mque uns serão maissacrificados que outros.

Todavia, o campeonato da C.M. B. está a cargo de Tenoriode Albuquerque, que de facto cum estimulador do nosso box,que naturalmente cogitará de or-ganisar as tabellas que marcarãoa marcha do torneio, pois essassão imprescindíveis, e sobretudo

quanto que os seus adversários cie fácil confecção.

ias í MercadosLISTA DOS PREÇOS A VIGORA-

REM DURANTE A SEMANACORRENTE

Assucar. Itllo, 1S-10Q: Arroz, kllo,1S000 n 1S500; Arroz agulha brilha-do, kllo. 18600; Batata, kllo, S500 n$800; Batata especial argentina,kllo, SflOO; Banha (lata de 2 lillo;»).lata, 5S300; Bacalhau, kilo, 2S400 n2S800: Café, kllo, 3SS00 a '.ISSOO; Car-ne secca, kilo, 2S600 a 2$800; Ce-bolai; nacionaes. kilo, $l!0O: Fari-nha do mandioca, kilo, S5O0; Farl-nha de trigo. kilo. 1S100; Feijãopreto, kllo, 1S000; Feijão preto deForto Alei,-re, kllo, 1S1U0: Feijãomanteiga, kllo, 18300; Feijão bran-CO grande, kilo, ls:i00;Feljüo do cores, kllo. S800 a 1S200; Fubá de ml-lho. kllo, S700; Lombo de porco,kllo 2S800; Milho, kilo, SC.IO; Tou-cinho mineiro eom sal. kllo, 25C00;Abóboras, uma, S800 a 1S200; Agriãoe bertailia. molho, «100; Aipim,tampa, S400: Vagens, tampa, SSOO;Bniiiina ouro, prata o maçã, duzla,S500 iv S700: Banana dágua, duzla,SG00; Banana dn tetra e S. Thomé,duzla, 2S000 a 3S000; Batata doce,Tlló e maxixe, tampa, S4Ü0; Toma-te, tampa, S500; Alface bracal, uma,S100* Alface ropolhuda, uma, S200;Brlngela frescn, dúzia. 1S500 a 2S500;Cenouras, molho, S200 a 8800; PI-mentão. duzla, S800 a 1SS0O; Ervl-lha e quiabo, tampa. S500; Couvoflor, uma, $800 a 1S800; Laranjaselecta, duzla, 1S500; Laranja daBahia, duzla, 28000; Leite fresco,litro, SSOO; Manteiga, kilo, 8SC00;Talharlm, kilo, 1S500; Massas, kllo,1S200 a 1S300: Queijo de Minas, kl-lõ 'ISSOO; Sabão fidalgo, typo rosa.kilo 1S-100*. Sabão especial, kilo,1S400; Sabão virgem, kllo, SSOO;Frangos grandes, um, 48500 a 5*5000;Gallinhas, uma, 58500 a 7S000; Ovos,duzla, 2S400; Camarão Errando, kllo,10SO00: Camarão mludo, kllo, C5000;Garoupa, kllo, 4t000; Garoupa pos-tejada, kilo, 5S500; Corvlna, pardo,cavalla o enxova, kilo, 2S500; Ver-melho kllo, 3S500; Pescada ama-rella kllo, 3S500; Pescada posteja-da kllo, 4$500; Arraia, basre c sar-dinha, kllo, 1S000.

COMMENTARIOS

PARA A CONSTRUO-CÃO DO ABRIGO DAS

CEGASA grandiosa festa phi-lantropica na Resisfcen-

cia dos CocheirosReina o maior enthusiasmo

para a grandiosa festa que serálevada a effeito, no saião-thea-tro da Resistência dos Cochei-ros, á rua Camerino n. 66, cujoobjectivo é intensificar a obracaridosa que tem por fim aconstrucçâo tle um abrigo des-tinaclo âs cegas desta eapilal.

Como não é ignorado, estas,depois de receberem alta do In-stituto ficam tio desamparo, epor isso o que distinetas clamasria sociedade carioca, estác^ em-penhadas em conseguir o aiaiorexito para esta festa.

Esta terá inicio ás 3 314 danoile, e rio programma organi-'zado capricho, constará a re-presentação ria chistosa comediaem 3 actos "Cão c gato", queterá a desompenhal-a as actri-zes Therezinha Costa e Desde-mona Pinto e os actores CarlosFonseca, Miguel de Oliveira,Moacyr Guimarães c João Pa-macias e Albino Marinho quoconseguirão trazer em constantehilaridade a platéa.

Haverá um bem organizadoacto variado, no qual tomarãoparte applaudidos actores e ama-riores.

Depois da parte theatral, se-guir-se-á um imponente baile oosom de uma excellente ja;:z—band. O salão receberá feéricailluminação e deslumbrante or-namentaçfio.

A commissão organizadora.ap-pclla para todas as pessoas ge-nerosas que auxiliem a festa, da-da a sua verdadeira finalidade.

O combate principal quo assisti-mos, sabbado ultimo, constituiuum assalto do box bnstante inte-ressante. dada a deslealdade c mo-notonia com qun combateram osprofissionaes Toblas Bianna c Sil-vano Costa.

Ambos não puzeram cm Jorouma variedade de recursos techni-cos, pois fizeram apenas um com-bate desoi-dcnndo e assis violento,onde sempre a technica c a ele-gancla de acções íoram ns maissacrificadas.

Toblas Bianna, que combateubravamente, mas som estylo, con-duziu-se bem melhor que da suaultima peleja, quando enfrentoua .João Alves.

Toblas mostrou-se bastante com-bativo e si bem que tenha abaladocompletamente o seu adversário no7" assalto, nfto soube nbrlr distan-cia para arrematar o combate deforma sensacional.

Comtudo, pareceu-nos que o cs-murrador nacional nio acondlclonaem seus punhos a mesma dynaml-te quo possuía no Inicio de suncarreira, quando rcvelando-se "colt"noquelava a San Roman Roméro,a Jcss Pratt, Osiéas e outros.

SUvono Costa, que fez a Bua "re-entre" em nossos rings, depois delonga estadia em sua pátria, nãonos pareceu vir melhorado, os seusconhecimentos ainda são os mes-mos que adquiriu cm nossos qua-dranfíuios.

A Silvano Costa falta o que de-vemos chamar de espirito de b-ita-lhndor. falta-lhe Ímpeto, como tnm-hem estylo para provocar a trocade golpes.

Seu modo de combater resente-s*'da feiti de tintas, esqulvas e sobre-tudo de "forang".

Nc transcorrer do combate vi-mol-o querer reagir, mas sem sabercomo entrar na guarda c!« Toblas, eDrlnclpaltnonte "tolegraphando" osgol-'!:-, que esboçava.

Entretanto íoi patente a resis-téncla demonstrada pelo pugilistaluso, pois que sendo duramentetocado desde o toque do gonp-. nãofraquejou uma sã vez e mormente*io 7" assalto quando foi abaladonor uma serie de golpes curtos dedireitas e esquerdas, demonstrandoassim grande capacidade em ab-sorpçSo de castigo.

Varias vezes no transcursa docombate esteve Silvano em cond:-cões criticas nos "corners" do ringonde Toblas desferia serie desorde-nadas de golpes sem todavia" ma-re!al-o" completamente.

Como encaixador de golpes Silva-no fea ampla demonstração.

Quanto a organisação a noitadapugllistlca deixou algo a desejar,pois verificamos que as luvn.s comque combateram os pugilista*; daspreilminnrcs eram usadas. Comotombem, estranhamos que CM B.tenha permlttldo, sl bem que hajavencido, que o peso leve MarioFrancisco enfrentasse ao peso me-dio Bernardino Santos (66 ko.).

Tambem urge uma remodelaçãona accommodação do publico, se-parando completamente os assís-tentes da geral, pois esta Invadiuo local reservado fts cadeiras derlng-slde c scml-ring|

E' digno de reparo tambem oíacto das cordas do rlng etsarem

O ouro existente naCaixa de Estabilização

Segundo o balancete semanalria Caixa de Estabilização exis-tiam ante-hontem, cm deposito,Libras esterlinas 6.844.337-0-0,no valor de 278.42S:579SG40; dol-lares americanos 47.509.602.50 novalor de 397.133.521S830; francosfrancezes 9.028.615.00 no valorde 14.562:2578160; outras moe-das 5.650:274S470. Total em ....695.774:6335100. Em barra, ourofino, no valor de 93.379:9705110.Total geral 789,154:6035210.

CASA VíEíRANUNESA PREFEHIDA DOS SPORTMEN

— Av. Hio Branco, 142 —

Uma aggressão estúpidaFORTALEZA, 20 (A. B.) —

engenheiro Borges Mello, an-cião respeitável, recentemente investido do cargo de Director deÁguas e Esgotos, foi estúpida-mente aggredido por FernandoPinto, agente da General Mc-tors acompanhado de dois ir-mãos. O motivo da aggressãofoi ter o sr. Borges Mello mui-tado uma iwssoa da familia dePinto que fornecia clandestina-mente agua a uma vizinha.

A victima foi conduzida á de-legacia de policia em estacio las-

imavel, ensangüentada.O Chefe de Policia deteve os

Irmãos Pinto para averiguaçõese já iniciou processo. Os tresculpados prestaram fiança. Ofacto encandallsou a cidade.

..... t -KtT

Vae servir na Delega-ção do T. C. em Sergipe

O Presidente do Tribunal rto Con->.' nomeou o 4" OHCrlpturario, Fran-cisco Belleaa Filho, paro exercer, <-mçemmissão. o lop-.r de m"mbro rtaDelegação do mesmo Tribunal cm•T-orgipe.

Foram naturalizadosbrasileiros

Por portarias de hontem do Minis-tro dn Justiça íor?m naturalizadosbrasileiro? Delftrn do F^pirlto SantoAraujo. Mftnocl ForrRChn Novo, no-t.urnes de Portugal; JSizabetb V/eU!ne M-irin Knplng, naturaes da Alie-manha, todos residentes nesto Capi-tal.

frouxas, como tnm*?«rn í necessário¦uma provlclcnoiR afim rio evitarque on segundos dos pugilistasdfm banhos no rlnc aos seus pu-gtlos, poli; a maioria, do R. T>verificados no sabbado íoram ocea-slonarios pslo excesso de agua nos"corners".

MAIS UMA "TAPEAÇÃO" DECRESPO

O pugilista Tavares Crespo con-seguiu abater por pontos mais umneophlto, vencendo no Ceará o na-vai José Cândido.

SANAGRYPE££nftCONSTIPAÇOES

Actos do director daInstrucção

O director Geral da Instru-cção Municipal designou: As en-fmermeirns escolares interinas:Fernandina Lopes da Costa parater exercicio no 21" Districto cMarina Resurreição Sobral parater exercicio no 23 Districto.

Os candidatos inscriptospara o concurso de Pre-

tor e Juiz de DireitoNos concursos para o preen-

chimento de vagas de Juiz deDireito e dc Pretor do DistrictoFederal, que realizarão na pri-meira quinzena de setembro vin-douro, inscreveram-se os seguin-tes candidatos:

Para Juiz de Direito — 1", Ba-charel Antonio Magarinos Tor-res; 2", Bacharel Eugênio Gon-çalves Pinheiro; 3", BacharelAntonio Gonçalves Leite; 4",Bacharel Paulino José Soares deSouza Neto; 5", Bacharel Caeta-no Ernesto da Fonseca Costa, G"Bacharel Jorge Dyott Fontenel-lc; 7", Bacharel Carlos Robillardde Marigny; 8", Bacharel HugoGutierrcz Simas: 9", BacharelJoão Baptista Ferreira Pedrei-ra; 10", Bacharel Joaquim doAmaral Castellões Júnior; 11°Bacharel Thomaz Scott New-lands Júnior; 12", Bacharel Is-mar Telies Peroira da Cunha;13". Bacharel Helvécio Carlos daSilva, Gusmão; 14", BacharelCarlos Américo Brasil; 15°, Ba-charol Leonardo Sonth de Lima;1G", Bacharel Raul Lins da Sil- .ca.

Para Pretor: 1", Bacharel Pe-dro de Oliveira Braga; 2°, Ba-charel. Antônio Gonçalves Leite;3", Bacharel Eugênio GonçalvesPinheiro: 4". Bacharel Mem deVasconcellos Reis; 5", BacharelLeonardo Smith de Lima; 6oBacharel I.-mar Telies Pereirada Cunha; 7", Bacharel Ray-mundo Rodrigues Moreira; 8",Bacharel Tancredo Motta deFaria Albuquerque; 9", Bacha-rei Frederico Muller; 10" Bacha-rcl Eurico Rodolpho Paixão; 11",Bacharel Francisco de Paula Al-varen-c Netto; 12". BacharelDurval Pery da Matta; 13". Ba-charel Joaquim do Amaral Cas-tellões Júnior: 14", BachnrelFrancisco Bruno Pereira: 16" Ba-charel Mario Zeferino Bamwo;17", Bachariii Antonio de Souza;lo", Bacharel Edfrr-.rd Limoeiro;IS**, Bacharel João Ba.ptistaFerreira Pedreira; 20", Bacha-rc-! Eurico cie Bcüens de Almei-da Costa: 21", Bacharel LincolnChasas de Almeida Costa; 22»Bacharel Hermogcnes Nogueirade Oliveira; 23", Bacharel MiltonBarctellos; 24°, Bacharel SadyCardoso á. Gusmão e 25", Ba«charel Guilherme Estellita.

asssMtsittWR'*^ í-*iw

2&nm£i_f.; íi j ¦--' eS:':,,.'».- ^í:8Sj^_g-asSSíi_SgS!SB_SSffiaS:í?,-3ÍSSSSSfejaSBSas»'¦ ; ..¦-.'%. ¦:.• "¦--'«•11W--V .¦.tUMV*!!-'*' »¦!«'¦ ¦'"¦¦l^l*^''r.'^V.>Wi<l.:,t»'^.." .•-..-•-.--tt.-.n—'¦•n'./^.. ',vi?.-vr:-**'.--'

'.y,:if'"r*'' ¦'-¦---'-— ?-f?TT.. -_,_""».;;,.:. -¦•"--.•. ¦ ¦"" v~*~?^!r;-.»•¦?,¦;____¦....Lj_^ _._.'--.~.^r.,-r__^.^^

j^iw^Iwiwwwi.»'"",•«*;*.(,-.i1,-:..v i^j™>sj^^|j^?j

' ¦¦• ¦' '<¦¦¦¦

.J-_. ¦¦ «fWT* -:¦:¦'_.-" *t, ¦- 3TI," r

NOS DOMÍNIOS DÜ SR.ZUMALÁ'

AB ATTITUDES DEÜM INSOLENTE INS-PECTOR DE VEHI-

CULOSE o sr. Attila Neves

solidário...O serviço dc transito do ve-

hiculos cm nossa cidade c uma

verdadeira calamidadeA T/»ispcctoria cie Vehiculos,

tendo a dirigil-a o sr Zumalá.Bonoso, não desempenha o sea

papel á devida altura.Ainda hoje chegou ao nosso

conhecimento mais uma graveirregularidade nesse serviço, bmdia da semana passada, o sr.Segadas, conceituado commei-ciante, tendo estacionado o seucarro particular que cllc mesmoconduzia, fia esquina da Ave-nida Gomes Freire com a cie

Visconde do Rio Branco, viu-seinopinadamente alvo de inso-lita aggressão por parte do ins-

pector de vehiculos n. 65. .O referido inspector dirigindo-

se ao commerciante Segadas,declarou-lhe em termos clescor-tezes estar multado em vista ciehaver estacionado cm local nao

permitticlo pelo Regulamento cinterrompido o transito.

O commerciante declarou quepagaria a multa, tendo porem,repellido a aggressão que lhe cli-rigira o irritante inspector, o

que bastou para que este o con-vidasse a comparecer a Inspe-ctoria, tendo subido no estnbodo carro, no que tambem foi re-

pellido.O sr. Segadas dirigiu-se en-

tão ao sub-inspector MontesVianna, afim dc queixar-se doseu auxiliar, que, depor; cie ou-vil-o, mandou que o mesmofosse entender-se com o 1" dele-

gado auxiliar. ,O sr. Attila Neves limitou-se

a obrigar o queixoso a pagar amulta, não tomando absoluta-mente em consideração a quei-xa apresentada contra o seu au-xiliar. .

Transferencias de se-gundos .tenentes

Por despachos do ministro daGuerra foram transferidos ossegundos tenentes Josc Fchx cieSouza e Jayme Ribeiro da Gra-ça, do 3" Regimento de Infanta-ria Praia Vermelha, para o 1'Regimento da mesma arma, naVilla Militar; Lúcio Felix cieSouza, do 3" Regimento de In-fantaria, para o 2" Batalhao deCaçadores, em Nictheroy; oÁlvaro Francisco de Souza e Jo-sé Leal Riboiro, do 1" Regimen-to de Infantaria para o 3" Regi-mento da mesma arma.

iu<j, ai — s 1Ü28 iULIMÂS ÍgIAÍ I INFORMAÇÕES1JJ x,x

íl-itt;

_..- 3'm*..^..*- xJ íi

^^i^^l^^^^^^^^i^^^^^^^^^^^ jg™* sffiaasasaaaEgfflBBSsasgsHafflSi^

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iaclos is<a

crer que, emjo commum, a jus-

tiça se" congregue numa >frente unica

C™1____¦£$

UMA PHOTOGRAP HIA PRECIOSA

MINISTRO

wmWvm.. ... .^rÀ^MWÊMtv... ...

.... .'• ' "

para furtarEstrella fei fiial

ib!i presa

KKhKll^^»ai® "' ' '¦':-'" '

MibieliPedroentrou,A dictadura policial

*»*#£ Policia o fa-eto não determinou nada ae

policia vae proceder ui pn-de anurehensão ile jóias

Antônio Mello, mais conheci-

rio pela alcunha de "Estrella",

certo dia'appareceu na casa do

senador Azeredo, pedindo um

emprego.Dizia-se hábil copeiro e como,

no momento, na casa fosse ne-

cessario um serviçal entrou o

mesmo para a casa do vice-pie-

sidente do Senado."Estrella", que não passava

de um refinado ladrão, espetou

um momento opportuno para

"feto dia, tendo a familia do

conhecido parceiro saido a pas

seio, Mello apoderou-se de uma

collecção de moedas, avaliada

cme3O:OO0S000, c ^pareceu-

Apresentada queixa a polioia,"Estrella" foi preso e, contes

sando o furto, as moedas c o se-

nador foram apprehendldas e

mandadas entregar no palacete

da Praia de Botafogo.O meliante não foi proces-

Mandaram-n'o em paz e elle íi-

cou habilitado para novas proa-

ZaEm janeiro do corrente anno,

Antonio Mello, usando do mesmo

expediente, applicado na casa do

senador Azeredo, conseguiu col-

locação na casa n 8 da rua Pay-

áandV residência do sr. Henrl-

que Pereira da Fonseca.1 r.„io riln. tendo a esposa doMme

mencionado cavalhenoNair Augusta da Fonseca saído

a passear, "Estrella" apoderou-

se das chaves do guarcla-vestidoe furtou roupas e jóias, estima-

das em G0:0O0SO0O, c clesappare-

"a policia teve conhecimento do

furto e prometteu capturar o

ladrão. s••Estrella". no entretanto, nao

sc intimidou com a promessa da

policia c continuou a "traba-

lhar" activamente.Assim, ingressou, como copei-

ro na casa n. 38 da rua Paunno

Fernandes, residência do nego-"iante de jóias Plinio Ferraz, e,

-'•erto dia, quando o negociante

sc apercebeu, tinha soffrido um

furto de jóias, avaliadas em reis

32:000$000.Nova queixa foi levada á poli-

' o 4" delegado auxiliar indi-

enou-se com a attitude de "3s-

H-ella" c ordenou a sua pnsao."Ha dois mezes oceorreu este

;urto e data dahi a perseguiçãouo meliante.

Hontem, só quando entrou em

vigor a dictadura policial, foi que

os° investigadores Horacio Coe-

lho, orlantino Gonçalves e Octa-

vio Bianchi prenderam o amigo

do alheio.Jantava elle num restaurante

chinez, quando íoi seguro e le-

vado para a 4a delegacia auxi-

liar. . .Ahi. Antonio Mello, foi inter-

legado e confessou uma serie de

furtos praticados.Deante da confissão dc Es-

trella", a policia vae agir, ap-

prehendendo as lindas jóias fur-

tadas por Antônio Mello e resti-

tuindo-as aos legiUmos donos.

mais. .A circular "do Chefe foi gro-

tesca" no seu laconismo gague-ifdo de quem diz por escripto

lm quatro palavras o que ja es

tá cançado rie dizer, de bocea,

em quatro mil. ¦ _Mas. íóra da policia, os acon-

tecimentos se incumbiram cie

proporcionar elementos seguro»

á previsão athmospher ca dos

temporãos quo o dccretmho vae

"^gSTfaotos. apparentemen-te isolados, distinetos, desconne -

xos prendem-se, entre si, poiuma significação unlca.

o primeiro íoi o julgamentodo "habeas-corpus" impetrado

para um expulsando ao Supre-

mo Tribunal Federal.A discussão deu margem a

dois aprtes curiosos.Tim do sr. Leoni Ramos, que

ê o vice-presidente da alta casa

cie Justiça. Tencio o ministro tao-

riano de Souza sustentado a

necessidade, em que se via o g -

verno de expulsar do tenitoiio

nacional todos os indivíduos quese mostrassem perigosos a or-

dem publica, o velho magistrado

P0Ü'U"pàra que existe, então,

uma policia organizada?Outro do sr. Pedro Mibielli,

manifestando-se a favor da or-

dem impetrada. .S ex teve esse período de

ouro, entre os seus fundamen-

_1 " Qualquer que seja a re-

forma por que tenha passado anolicia. ella não pôde prenderninguém sem pedir autorizaçãoao poder judiciário, a nao sei

cm flagrante delicto.O segundo íacto oceorreu no

Conselho Supremo da Corte de

Appellacão.Os empreiteiros da dictadura

policial, depois de conseguiremdo despudor legislativo a appro-

vação cias emendas que manieta-vam a magistratura, e, sobretu-

do, o ministério publico, deram

em proclamar ciue a permanen-cia cio dr. André de Faria Pe-

reira na Procuradoria Geral do

Districto tinha os seus dias con-

tados, pois o seu desprestigio se

accentuava de dia para dia, na

alta Corte em que exerce o seu

encargo de advogado da socie-

dade.Hontem, julgou-se justamente

um dos casos em que o procura-dor punha talvez o squ maior

empenho e que constituía, real-

mente, uma cartada decisiva

para o seu prestigio nos arraiaes

judiciários: a representação con-

tra o sr. Murillo Fontainha.

Muito embora o Conselho pos-súa entre os seus poucos mem-

bros um desaffecto declarado,notório, systematico, incondicio-nal, de sua actuação, notada-

mente nesses casos que se en-

tendem com a disciplina judi-ciaria — a victoria do sr. Andréde Faria Pereira íoi completa,definitiva, esmagadora.

O terceiro facto consistiu na

entrevista do professor Carva-lho Mourão. Toda gente conhe-

ce a ponderação, o equilíbrio, o

conservantismo mesmo que pre-side a todos os actos do illustre

mestre de direito. Ninguém pre-tenderá que s. s. seja, nem po-liticamente, nem juridicamente,um apaixonado. E a melhor

prova disso está nas próprias

palavras co mque elle começa

as suas declarações: "Não sou

dos que julgam que a, nova lei

seja um appaVelho de arrochonas mãos das autoridades".

Isso, entretanto, não o im-

pede de dizer, logo em seguida:— "Acho-a uma lei retrogra-

da, atrasadíssima, que vem res-tabclcccr o que dc ha muito estácondemnado por iodas as men-talidades jurídicas lib.el;ae.s doBrasil: o inquérito policial".

E concluido :"Quanto á efficiencia da lei,

julgo que cin nada virá melhorara repressão dos crimes, e, aocontrario, só poderá favorecer a

i sua impunidade pelo:< defeitosj iá apontados que encerra,i" Finalmente, o dispositivo quej responsabiliza, por crime de pre-i varicação, o juiz que concederi interdictos pessessorios contra

actos do chefe de policia é sim-plcsmcnte absurdo e innocuo.Será letra morta para o Judi-ciario. Aliás não constitue elleuma novidade, poisl ao tempodo prefeito Passos, o legislativointroduziu a mesma coisa erarelação aos actos do executivomunicipal. E nem por isso dei-xaram de ser concedidos inter-dictos possessorios contra actosdo prefeito, sempre que eram cl-les cabíveis, attenta a illcgalida-ile daquelles actos. E o inesmosuecederá agora. Os interdictosnão deixarão de ser dados; schouver procurador que denunciepor isso os juizes que os tenhamconcedido, os magistrados que osforem julgar os absolverão, ounem mesmo acceitarão a denun-cia: porque, acima das leis dcmomento, defeituosas c absur-das pela sua própria origem, hade pairar sempre, dominando-ase protengendo serenamente aJustiça contra as investidas deimpressões precárias e mudaveisa lei suprema da Constituição,á qual todas as outras tèm desc curvar. ,

Não se pode ser mais catego-rico, mais claro, mais positivo.

Mas ha, ainda, um quarto fa-eto. ,

Não era possivel — que diabo! que a policia tambem não ti-

vesse a sua manifestação de so-lidariedade. _

Esta, deu-a o escrivão Solfie-ri de Albuquerque, o "valonta-

ço" que o nosso publico ja co-rihece desde os ominosos tem-pos do general Pinheiro Macha-do, quando, de cravo na lapela erevolver em punho, affrontava a

pacata resignação do povo coma impunidade segura que a po-licia outorgava a todos os seusdesmandos — e que hoje se es-conde, vergonhosamente, da jus-tiça, que o condemnou em duasinstâncias, como um covardissi-mo calumniador.

Falando a um jornaleco clan-destino de Petropolis, onde afalta de escrúpulos do sr. Ma-noel Duarte o conserva ao abri-

go do accordam da Corte, aindasem execução, disse o fanfarro-neiro desmoralisado:

"O que o Congresso Nacionalestá fazendo é amparar o Po-der Executivo contra os golpessuccessivos de certos órgãos doPoder Judiciário, que ha muito

Vêm exercendo uma dictaduraasphyxiante em todo o paiz,principalmente na justiça localdo Districto Federal, oncle exis-tem juizes Íntegros e alheios áscontendas partidárias, mas ou-

tros ha, felizmente, em despre-sivel minoria, apaixonados e des-honestos, cujas sentenças sãoverdadeiros estcllionatos em setratando de bens e torpes vin-

ganças quando decidem da li-berdade individual" .

Ahi está.O sr. Coriolano deve estar

contente.A adhcsão do sr. Solfieri de

Albuquerque é dessas que digni-ficam uma administração.

E foi assim que decorreu o

primeiro dia da "dictadura po-licial".

» mttm***

^^^^àW^^^m^^^^MsÈ'^m^^^^^^^Í '¦""¦-*' t' ' " i'*' '"llll

oiicIgueEfóra da lei

Hoje, ficará assentadaattitude d aAllemanh^

LONDRES, 21 (A. A.)

_ os correspondentes dos

jornaes britannicos em

Nova York dizem que a

mensagem de Sir Austo

Chamberlain ao secreta-

rio Kellog íoi objecto de

elogiosos commentarios

por parte da imprensa

norte-americana e e opi-

nião geral que a troca de

mensagens entre os secre-

tarios da America do

Norte e da Inglaterra vem

crear uma atmosphera ai-

tamente favorável para a

assignatura dc tratado

que põe a guerra foi a da

leiBERLIM, 21 (A. A.) —

Está convocada para ama-

nhã a grande reunião do

Gabinete do Reich, paraassentar, em definitivo a

posição da-Allemanha cm

íace da assignatura do

Pacto contra a Guerra, a

realizar-se em Paris no

dia 27 e do qual o Reich

será participe.Como jã foi annunciado,

a Allemanha se fará re-

presentar na assignatura

pelo ministro dos NegóciosEstrangeiros, sr. Stress-

mann, o qual irá a Paris

munido de todos os pode-res, não somente para a

rubrica do documento co-

mo para tudo quanto se

fizer necessário na ocea-

sião.Stressmann, ao que se

diz, levará na sua baga-

gem de recommendações,o projecto d einteressar

. às Potências signatáriasna reinvidicação allemãda evacuação da Rhena-

nia. ,Tem-se como provável

que, si o caso, por ques-tão protocollar, não pu-der ser ventilado no mo-

mento da assignatura do

Pacto, a este seguir-se-auma conferência dos pai-zes representados, para

que o representante do

Reich possa expor deta-. lhadamente os seus pro-

positos e os desejos do seu

governo.

COLHIDO E MORTOPOR UM AUTO

OMNIBUS

IIRINEUMARINHO

0 OFFICIO RELIGI-OSO HOJE, PELA

MANHÃ, NA IGREJAS. JOSÉ'

Conformo noticiámos noutro lo-enr, realizou-se us 10 112 nu. IgrçjttIfio José. o soiemne olllclo religlo-ío em memória cio saudoso omn-n«t_T irlnou Marinho, mandado ce-librar pelo família e seus ex-com-panheiros da íundàç&o d-O Gl.o-BOfflctou o Conego Benedlcto Ma-rlnho no acto que tevo logar noaltar-mór do citado templo, e iolassistido por elevado numero ti,pessoas de todns as classes sociaes,representação de associações, gran-f umero cio redactores Ú'Q GLO-

H

de numero doB<Dcntre

ns pessoas presentes no-

fOdilon de Azevedo. Horacio RI.beiro da Silva, Povlna CavalcantiNestor Victor, Gabriel Osório ,,Almeida, Nurfjio cie Glugu. JosMotta. Alberico Couto. Antont.Carvalho, Major Baul Dowaley. Cabrol Flllio, Luis Sampaio de Gusmno. Associação Commorclal Suburbnna cio Bio de Janeiro, PlnlMachado, Pio Dutra, Baptlnta P,re^ra Ilòraclo Perrotn. Leonidas ,,Rezende César Leitão. DomingoMam"redi. Jozellno Pinto, Cl ,lPloSots cia Caverna Eduardo Nbre"a Terolo Machado, LucianoZISz' Agencia Americana. Holl

a Ávora. Escola cie Dlrello do Brie Janeiro, pelos professores Di-SJiáSdS Cn!., Amerlcr, Jambeiron Tosa Fonseca Pinto, 1 . canr.ii,OI' eirn Cabral Candldc, Cami•¦A Noticia", Vet-cre & Cia..choal Segreto Sobrinho Lul,Valle, João Louzada, Dr.òmi. Bricio Filho, Dr. Mozar

Augusto Pereira

Pi

Nor.:

go,Bego,

IRINEU MARINHOI- ->"~~"^rm^

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tWM?y?i&f^-'•¦;¦;>:¦?>':.-"...;' '•''-ii ¦:-:¦:'.'¦:'¦':¦', :¦.'.'¦''¦

L. __.

cítrarpiari Muzio e Gipli como ss apresentaram hontem na interpreta-

|S fmM Photographados pelo exímio artista Nicolas em poseespecM para ^Esquerda" Este facto é inédito nos annaes da imprensa

SS tó foi conseguido pelo optimo ^etomento ^ vo*Me d

Nicolas com o seu atelier de emergência installado em uma das salas ao- MUNICIPAL

Cobriram-se dc galas as salas eos corredores do Theatro Municipalpara a abertura da temporada ly-rica official do anno.

O acontecimente mundano quese repete periodicamente no iniciodas estações lyrlcas foi desta feitaverdadeiramente notável. A presen-ça das mais graduadas autoridadesdo palü, a nata de nossa alta so-cledade nll reunida ostentando umluxo phantastlco cie "toilettes" eloias num apuro de linhas elegan-tes e de gosto constituíram, nos

Lembramos ás socie-

dades sportivas do

Rio e do interior, que

o grande "rayon" de

artigos para sport da

Actos do director daInstrucção

O Director Oeral da Instru-cção, assignou, hontem, os se-

guintes actos:Designando substitutos eife-

ctivas- Lais Lisboa Vampré pa-ra ter exercicio na 4" escola mix-;ta do 1" Districto; Mana JoséDi Jorge, para a 5" escola mixtado IC" Districto; Anna ManaBamos, para a 4" escola mixtado 21" Districto; a adjunta deV classe Pelismina Maia Pache-co para servir no curso popularnocturno feminino do 10» Distn-eto; _. .

Transferindo a professora daescola nocturna Maria Magda-lena de Paria Gonçalves do 2"curso popular nocturno femininopara o 3" curso popular noctur-no do 14" Districto e o coadju-vante Roberto Barbosa da Silvapara o 1" curso popular noctur-no masculino do 26" Districto;

Tornado sem effeito a desi-gnação da substituta cffectivaAnna Maria Ramos para a Iaescola masculina do 22° Distri-eto.

está em liquidação,

sendo optima a ocea-

sião para adquirir ra-

quetes, shooteiras, bo-

Ias e meias para foot-

bali, sweaters etc. etc,

com enormes abati-

mentos. Os mesmos

artigos são vendidos

tambem a praso para

pagamento em 10

prestações, pelos mes-

mos preços baratissi-

mos marcados para li-

quidar

breves minutos dos intervallos, umcspectnculo devoras extasiante.

Depois desse, a abertura do "ve-

larium" nos deu outro com a re-presentação da riecantadn "Trav1"-

ta" cie Verdi posta no cartaz n ul-tima hora em substituição a "bo-

das do Figaro" com a qual estrela-ria a companhia segundo se annun-ciara. A mudança da peça e a ra-zão que a justificou pouco nos im-porta porquanto sâ tivemos a lu-crer ouvindo o grande trabalho^ cieconcertacflo que Tullto Seraflni lm-orlmlu ao velho "spartltto _e anão menos notável interpretação cieClaudia Muzio na protagonista daobra de Dumas.

S» a dlscroçno. o apuro de manei-ras. a Justeza, a segurança, o sen-io lntorprotatlvo dn Intelllgente ba-tuto do maestro Serafim nos em-poisaram, o Iavor que Claudia Mu-'"la nos apresentou cantando aquel-ias sentimentallsslmas paginas ia-rondo de sua garganta jorrar emcatadupas sonoras notas inspiradascio celebre Verdi ao par de um tem-peramento altamente emotivo, con-seguiu nos cnthusiasmar. Incontes-tovolmente a excellente sopranotem nessa opera a sua melhoi ln-terpretação e nos tempos actuaesnenhuma outra podem Inzer tia-balho dc maior mérito que; ello,, tola maneira pela qual se Identifica-om a personagem Imprlmindo-lneüm traço bem vivo do Beu talentoc arte scenlea.

E seria enfadonho determo-nosaqui na citação dos principaes tre-rhos de uma opera que o phono-arapho e o radio já divulgaram de-mais. restando-nos dizer somenteoue a protagonista trouxe sobre si,além de tudo. os olhares oa piatéanelas lindíssimas "toilettes" comuue se apresentou.'

Pnra uma "Violeta" de tal natr-reza íoi preciso um "Alfredo

mo o Sr. Gigli que nãoha tre;

mo nrtlsta de escol que é e sempre;ol se dirá que a piatéa o recebeucomo bem merecia, homenageando-o eom os seus applausos. ora nascena do encontro com "Violeta

no segundo acto, mais adeante na"romanza" de remlnlscenclas parao filho e por fim no magestoso con-certanto final do terceiro. Um"Germont" de nobre linhagem, bemposto, do traços physlonomlcos se-veros e de gestos commedldos.

"or fim, uns scenarios sumptuo-soi inaugurados nn ultima tempo-rada do "Real da Opera" de Romaklém de uma "mise-en-scene lu-xuosa- coros acertados, guarda-roupa optimo, orchestra "aflatta-

ta" » bailados apreciáveis com bal-larinas feitas por Olencwa e apura-dns por Nemnnoff, brnsileirtnhasinteligentes que não se pejaramcm mostrar as suas epiclermes pa-va darem assim uma llcçao deplástica á Sra. Anna Pawlova esuas bailarinas pudlcas — AmadorCyS,lCÍ,'°V-

OPERA DE HOJE"Bodas de/Ftgaro" volta hoje ao

cartaz para ser cantada em primei-como novidade para o Rio e ln-ra

terpretada pelo quadro allemão.

II

co-ouvimos

nnos e um ¦•Germont" co-»no o Br. Stracciari que desde 1309"u ...... levantar a pia-

Continua sem solução oconflicto entre as

duas facções governistasde São Gabriel

PORTO ALEGRE. 21 (A. B.)— Continua sem solução o con-flicto entre as duas facções go-vernistas de S. Gabriel, tendo osr Francisco Hermenegildo te-legraphado ao sr. Borges dc Mc-deiros neste sentido.

nno inais voltouU-n do Municipal nessa mesma ope-ra..

Do primeiro pela belleza rte suavoz quente e cheia de accen tos dra-maciços diremos que foi com agra-do'«ue a piatéa o recebeu mesmoSSroue louco teria que demonstrarna exlguldade daquelle papel sem

grandes responsabilidades.nervoso no primeiro enetos, nn "scena da bolsan.lro soube desforrar-sean-°i da tensão de nervos dc quesc achava possuído c executandoume das mais bellas scenas drama-tleas '.•ue tomos assistido.

Parecia mesmo ter concentrado- -iene ponto, ao Iniciar o "Alio-

-'.r./i _._._-_,! ,-ivn" toda a suafoi com ex-

rancor

LoteriaPróxima extracção

AMANHÃ2 prêmios maiores

de

Emborasegundo" do ter-

Ubertan-

agltato' assai vivo".toda, l.amma cie artista e

mlxta de desdém—rfeltamenten ii b pronunciou pcl! ¦ ¦• aquellas sylabas "Basta

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0 infeliz foi arrastadopreso á ferragem do

carroA condemnavel disparada em

que correm milhares de vehicu-los pelas ruas da cidade quernas do centro, quer nas dos pon-tos affastados, tem sido causa deconstantes accidentes, não raro,com perdas de vida, como aindahentem se deu, á noite, na ruaElias da Silva.

A mania é a de correr, haja oaue houver e no afan de cum-prirem o horário, como dizemmotoristas e recebedores, ou to-cados pela febre de passarem aírente uns dos outros, como seandassem em disputa de provas,o.s auto-omnibus, notamente vãoesmagando os transeuntes in-cautos que procuram atravessaras ruas publicas, como levandopara debaixo de suas rodas, pas-sageiros que, por ventura, nãose appressem, saltando para lon-ge, logo que b carro, ao signaldado, náo faça senão um simu-lacro de parada.

A victima do impressionantedesastre de hontem foi o typo-grapho Rubem de Azevedo, de29 annos de edade, solteiro, bra-sileiro e que residindo na cita-da rua Elias da Silva, n.- 225,servira-se de um auto-omnibusda linha "Cascadura" para con-duzir-se á casa.

Ao approximar-se a esquinada rua Barbalho, Azevedo deu osignal respectivo, para que ocarro parasse. Realmente, amarcha deste diminuiu um pou-co, mas, ainda o infeliz opera-rio, descendo pela portinholaque fica á frente, não tocara osolo com o pé, o auto-omnibusarrancou violentamente fazendoRubem cahir e tâo desastrada-mente que foi parar sob. as fer-ragens do vehiculo, que, com amarcha furiosa que levava, oarrastou por uma distancia re-guiar, até que o segundo jogo derodas passou-lhe sobre o corpo,arrebentancio-lhe o thorax e ocraneo. Poi horrivel a morte doinfeliz, a quem a Assistência doMeyer, que foi, chamada e com-pareceu ao local, nada mais pou-de fazer.

O cadáver de Azçvedo foi re-movido para o necrotério do In-stituto Medico Legal.

FOI AGGREDIDA ATAMANCO NA RE-

SIDENCIA

E a Assistência soe-corrreu-a

Em sua residência á rua Be-nedicto Hypollito n. 183, íoi vi-ctima de uma aggressão a ta-manco na madrugada de hoje, anacional Julia de Paria Guima-rães, de 21 annos de edade, sol-teira, de côr parda que, em con-seqüência do facto, ficou comcontusões nas regiões súperoilia-res.

Julia, que íoi receber soecor-ros no Posto Central de Asis-tencia, voltou, depois. Dará. suaresidência.

"A Manhã": Hugo Conte, peln AEsquerda": Aarão Reis, Vicente Per-rota, por si o por M. Lacerda; Orl.Lorcdo, Vicente Medina, Luis Pnl-meirim, Dr. Domingos Sepcto,Mendonça Halsemão, Bastos TigreFrancisco Gigante, Frederico For-reira Luca, por si c E. Remington;João Canabarro. Norlval Lima ler-rclra, Coronel João da Serpa Pinto,Camilo Gorja, Gastão cie Albuquer-que., Amador Bueno de AndradeHugo Mattos. Paulo Gasjoan Cor-re, Centro Político dos Çommlssa-rios do 2" Districto, Silva Porto.Armando Vieira, Coronel Pedro Go-mes;' Arthur Sanchez, Agenor Pr-reira da Silva, J. Cruz Junior. Je-ronymo Porto Cruz c sciihgrn; JoícBap'tlsta Gonçalves e íalrillta; nr.Heraclito do Rego Lopes e senhora;Pelos empregndos dos Hotels Avcnl-da, Rio Hotel e Vera Cruz, Ol.veiraCabral; Angelo Corba, Pelo Jornulde Barbacena, F. Cabral; CariesMarques Lisboa, Luis de Mon--Macedo, -Henrique. Braga c íamllin:União Beneficente dos Chauffeur.i,Dr. Arthur F. Ortein.

-

Depois de reavivar asenergias cívicas do Nor

deste... e após vibran-te apostolado era prol

das liberdades pu-blicas...

Continuação do. 1" pag.)

m ainda da palavra, sau-V erdan^j Mauricio de Lacerda,Sr. Silva Rélli. cm nome Uasclasses trabalhadoras; o br.Martiniano Alves de Araújo, pi-la Loja Maçonica Ganganelli. o

estudante Augusto Manzinho c

o Sr. Frota Aguiar, esto ultuiiodizendo que como filho do nor-te saudava o tribuno valorosoque fora despertar aquelle po\oda sua lcthargia.

Por ultimo respondeu a louoso Sr. Mauricio dc Lacerda, quiproduziu um vehemente discar-so dc ataque á politica nacional"Õ

nordeste '—

disse — vive ''l'"•—narji-

do

Norte c Ceará estão P™»"'''1 .do empréstimos, hypothecamioas suas rendas c o seu futuro.

Disse que é necessário •'•;"-!.^

que está empenhando o BrasilO nordeste — disse —vive o

empréstimos c favores. Fcrnariibuco, Bahia, I«io Grande <

mos. E' preciso que o oppnmw»reaja contra o oppressor, que °

explorado reaja contra o CM><°-rador c conquistem todo-; ai'"-a sua alforria definitiva.

Evocou a grandeza do exem-

pio civico de Carlos Prestes c

seus companheiros.Reajamos — terminou — '"'

a palavra, emquanto ella lo' »

vre, e pelas armas, quando iw»nos restar outro recurs».

Demoradas palmas aj>a.| „.as ultimas palavras do tnuun •

Depois, por entre vivas e .«

elamacões, a multidão acom. •

nhou Mauricio ate a rua, <¦>< l

tomou o landaulet do P|,('-!,";!,ntc do Conselho, acompaiu''"'"ile vários intendentes.

Ao movimentar-se o carro,multidão tomou a erguer u •¦¦

a Mauricio dc Lacerda, a oi'bra, Bergamini e Carlos Ites.PALAVRAS DE MAtTRICIO DE

LACERDA A.' "A ESQt»->'!>A

Ao desembarcar, MaurieiLacerda, cm rápida paic-'com um redactor da ' Aquerda" transmiltiu-lhe simpressões do norte, nestaslavras: ,' ...,.a

— O Norte me surprehcnjj^pelo seu civismo e pel» en -

siasmo c pela sua fé nasdemocráticas. , j[e

A formidável energia oan"povo 6 ainda uma força :• -

^nhecitla que ha tlc revelar-:modo surprehendente! .oi!..Or, idéacs que fizeram <*¦* '

5 de Julho repercutiram •'•*•'mente na alma viril '

dt

rio rr"!'

que hoje não mais admuK'tutclia do iirofissionalisiitico que nos degreda'.

;)0li'

vesso em pape!da Soe. Finlandesa Lt*