IGA GONÇALVES_21725
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Universidade de Évora | Projecto Avançado III | Exercício I- Ligação Pedonal Centro Histórico-Malagueira | Discente:Iga Gonçalves
Memoria Descritiva e Explicativa
O projecto consiste na ligação pedonal entre o centroda cidade de Évora e o bairro da Malagueira, por percursocontíguo á avenida Túlio Espanca e a avenida de SãoSebastião. Nesta fase o projecto está desenvolvido na zonacompreendida entre A Porta do Raimundo e o TerminalRodoviário.
Em Évora tal como muitas outras cidades existe uma
separação entre os bairros periféricos e o centro da cidade, acidade não funciona como um contínuo, embora em certoscasos a distância física não seja muito grande, enquanto nocentro as pessoas circulam muito a pé, fora das muralhas acirculação é principalmente viária, isto acontece pois a cidadeintra-muralhas possui uma escala mais humana e menosadaptada aos carros, os espaços públicos são maisconfortáveis, mais contidos, as ruas são apertadas, existemuma série de elementos tais como os percursos cobertos dasarcadas, zonas apenas pedonais associadas a áreascomerciais, uma série de praças interligadas e espaçospúblicos que tornam agradável e rico os percursos. Osespaços extra muralhas têm um carácter oposto, a escala nãoé tão ajustada ao ser humano, a própria rede viária tem umaescala desajustada á da cidade, com rotundas e viasdesproporcionais, a cidade é toda amuralhada e contigua ámuralha existe a circular, o que resulta numa dupla barreira ácirculação pedonal.
Sendo Évora uma cidade pequena o mais natural seriahaver mais circulação pedonal. Tendo em conta estascondicionantes e nesta área da porta do Raimundo édiminuída a rotunda e é criado uma praça na zona da porta doRaimundo que é desenhada através de um pavimento quevem de dentro das muralhas e atravessa a estrada resolvendoa primeira zona de conflito.
A ideia consiste em ocupar toda faixa de terreno naárea de intervenção prolongando a cota do cemitério que émais elevada, prolongando a língua de terreno mais elevadaque engloba o cemitério e a mancha de terreno da mata desão Sebastião que antigamente formavam um contínuotopográfico, que a construção do Terminal Rodoviário e dasvias separou.
Uma vez que a topografia como intrínseca a qualquersítio é uma referência inerente a qualquer projecto e como taldefine a estrutura urbana de uma cidade. Esta operação topografica permite a resolução doprograma, uma vez que esta topografia artificial seria todaocupada e a cota reposta seria um coberto verde existindocirculção pedonal a essa cota . O percurso interior resulta daintersecção entre o pavimento que entra neste prolongamentotopográfico e cria um espaço público pedonal contido sendoeste o espaço de excelência do projecto, e que depois sobe eliga com a cota superior que continua no terminal rodoviáriocom um ambiente mais calmo separado dos carros, á volta doqual é distribuído o programa, pois que existe falta deespaços com este carácter fora das muralhas, um espaçopublico urbano associado aos equipamentos culturais deBiblioteca, Áreas Expositivas, e Auditórios multifunções, poisestes equipamentos precisam espaço publico exterior quesirva de apoio e sejam interdependentes, a ideia é as pessoasnão se deslocarem a estes equipamentos apenas paraassistirem um espectáculo ou para ler, mas que este espaçose transforme num espaço de estar da cidade onde possaocorrer os mesmos acontecimentos que se passam nosedifícios ao ar livre, concertos, exibição de uma peça deteatro, de um filme… uma vez que no espaço extra-muralhas épouco trabalhado este tema do espaço exterior publico, émuito aberto, não existindo momentos que a caracterizem
O programa está dividido em três núcleos o dabiblioteca está localizada no topo vizinho á muralha , estadesenvolve-se em torno de um pátio central , quepretende-se que seja como um pulmão verde em torno doqual está disposto o programa, a ideia é ter um ambienteanálogo ao da Biblioteca Nacional de França de DominiquePerault.a biblioteca está ligada aos por uma pequena zonacomercial. Os auditórios estão localizados mo extremo opostoao da biblioteca e como o programa é de carácter maisencerrado estão parcialmente enterrados o que permite quetenham menos impacto á superfície. As salas expositivas sãoparalelas á Avenida Túlio Espanca e pretende-se que tenhamum carácter semelhante algumas salas de exposição queexistem na cidade sendo elas próprias um percurso pelo qualpode-se optar, como um percurso coberto expositivo.
"A idéia é a de manipular a construção como se esta fizesse parte da topografia , atitude que Bruno Zevidesigna como integração do edificio na cidade território."Ana Tostões
Atrio
180m2
Sala Exposi«o200m2
Sala Exposi«o600m2
Foyer
Cais de Descarga
Recep«o
Atrio410m2
Audit·rio200 lug210m2
FOYER
562m2
-5.00
Audit·rio
500lug
560m2
Bar| Restaurante
Zona Infantil
460m2
Sala Exposi«o200m2
P§tio
330m2
Audit·rio
1100lug
560m2
Audit·rio200 lug210m2
Planta piso 0
Caf®
IS
Foyer
Dep·sito de A
rquivos
Audit·rio
500lug
560m2
Audit·rio200 lug210m2
Audit·rio
1100lug
560m2
Planta piso -1
Sala Multiusos
IS
Foyer
580m2
Ensaios
Audit·rio
500lug
560m 2
Corte auditório 1100lug
Planta piso -2
Impermeabiliza«oLaje Bet«o
Impermeabiliza«o
Bet«oRegulariza«o
sala exposição
depósito arquivos
bar
esplanada
Corte Biblioteca
Corte Transversal
Perspectiva Axonométrica
VISTA BIBLIOTECA INFANTIL